Jornal O Vale - Número 89

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Vale S. Cosme Número 89 - Abril 2013 SARAU CULTURAL 2013 EX ALUNO FALA AO “O VALE” PAULO OLIVEIRA EM DISCURSO DIRETO MOMENTOS DE SEMPRE MOSTRA PEDAGÓGICA DIVERSAS INICIATIVAS EMPREENDEDORAS PROJETO FÉNIX PROFESSOR CATEDRÁTICO JOAQUIM AZEVEDO ENALTECEU DIDÁXIS... página 06 página 24 página 08 SEMANA DA LEITURA LER É SABER... PRAZER SEM LIMITES página 12 página 14

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Jornal O Vale - Número 89

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Vale S. Cosme Número 89 - Abril 2013

SARAU CULTURAL 2013

ex AluNo fAlA Ao “O Vale” PaulO OliVeira em discurso direto

MOMENTOS DE SEMPRE

MOstra PedagógicaDiversas iniciativas

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P R o j e T o f é n i xProfessor cAtedrático

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02 Editorial Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

Num ano em que um inverno rigoroso faz que passa e em que a austeridade, aqui, ali e além, por toda a parte, dramaticamente trespassa salários, reformas e o emprego, celebramos 25 anos de vida, ao longo dos quais a nossa Escola cresceu e se afirmou no meio, em termos educativos e culturais. Por isso, é bom recordar o que fomos, o passado que nos fica na memória e no coração; é bom refletir o presente, aprofundar o conhecimento do que somos; é bom saber o que queremos devir, face aos verdadeiros desafios do futuro, de uma sociedade do conhecimento, diversa, heterogénea, obviamente instável e competitiva, num mundo global.

Neste sentido e no âmbito das iniciativas culturais previstas no programa “Construir o amanhã”, destacamos a palestra “uma escola com projeto(s)”, um tema em que falámos do “Fénix”, um projeto de promoção do sucesso escolar e a realização do já tradicional Sarau Cultural, poesia da vida, forma estética de cultura, um laço com comunidade.

Um projeto que deu os primeiros passos neste segundo período letivo foi o “ Observatório da Melhoria e Eficácia da Escola” (O.M.E.E). Começou com o preenchimento de inquéritos, por parte dos alunos, e tem como principal objetivo “ promover intervenções, empiricamente validadas, ao nível dos fatores que têm

impacto no desempenho académico dos alunos, contribuindo para a promoção de uma maior eficácia da escola…” O sucesso deste projeto depende da colaboração séria, empenhada, de toda a comunidade educativa.

No panorama deste segundo período letivo, a psicologia foi particularmente visível, sobretudo para os alunos que se encontram num momento de transição de ciclo, os do 9º ano, pela dinâmica das ações de apoio à escolha de um, entre o vasto leque de cursos disponíveis. A opção por um curso implica olhar ao espelho as potencialidades, talentos e aptidões pessoais, perspetivar os “eus possíveis”, de forma que o curso escolhido corresponda a uma adequada qualificação profissional e posterior realização pessoal. Uma decisão que, hoje em dia, implica uma tomada de consciência precoce, intencional, ao longo da escolaridade, porque “ não é verdade que se possa ser qualquer coisa que se escolha”. Estas escolhas são facilitadas pelas mostras pedagógicas, como a que se realizou, na nossa Escola, nos dias que se seguiram ao carnaval.

Pequenina interrupção letiva, o carnaval divide sabiamente o período letivo a meio e constitui anualmente um abençoado lenitivo para a alma. O Carnaval é anualmente recriado, faz parte da tradição popular e da nossa matriz cultural. Vale também pelas atividades que envolvem imaginação, criatividade, trabalho de equipa, desenvolvimento da sensibilidade estética, o aprender – fazendo, que fazem motivado e produtivo o trabalhador de amanhã. O resultado foi uma excelente exposição

de máscaras, este ano, num inusitado estilo frente e verso. Nos seus contrastes, as máscaras exibiam-se, surfando como McNamara, numa grande onda de arame zincado, fino como filigrana. Pouco depois, inesperada e avidamente resgatadas, passearam-se, com grande entusiasmo, em imagináveis desfiles de folia, cultivando a poesia da vida, própria do bem viver.

Em termos de desporto, o corta mato escolar, sucessivamente adiado, à terceira foi de vez. O cenário escolhido foi o Parque da Devesa que, recentemente nascido, cresce paulatinamente, requisitado em todas as dimensões, como um “oásis para a alma”. A participação dos alunos foi grande, em número e entusiasmo. Uma atividade que serviu para desenvolver a sociabilidade e mostrar que a prática regular da atividade física e desportiva facilita a atenção e concentração, no estudo, e consequentemente, o sucesso escolar. O Xadrez, um desporto de interiores, é uma modalidade que continua na mó de cima, a revelar uma grande dinâmica e grandes sucessos.

Para terminar, não poderia deixar de sublinhar o seminário “Empreendedorismo: valorização social e competitividade do território”, uma iniciativa de “O Minho Empreende”, realizada ao cair do pano deste segundo período, dirigida, sobretudo, aos jovens que lutam pelo autoemprego e que, hoje, são o elo mais fraco, pelas dificuldades de inserção no mundo do trabalho. Sobre este seminário que contou com parte dos nossos alunos dos cursos profissionais, como ouvintes atentos, vale a pena referir a intervenção de Carlos Coelho,

ilustre mestre em Marketing, que num dos concelhos mais empreendedores, o nosso, nos falou de um “Portugal Genial”, um País com futuro, porque o futuro vem sempre do passado. Perante os presentes que procuram luz ao fundo do túnel, defendeu a ideia de “Mudar o País, a mudar de País” e do modo como transformar Portugal num País de Marcas. Sublinhou que não há cursos para a vida e que é preciso continuar a estudar e a fazer mais do que se nos pede, que o sucesso fica para lá da meta, numa realidade que está sempre a mudar. Lembrou que só as coisas inovadoras e, por vezes, absurdas, podem valer alguma coisa, que as marcas são sonhos do homem perpetuados na economia, e que a capacidade de sonhar é infinita, porque imaginar é de graça.

Alcino Faria

C o n S T R U i R o A M A n H Ã , H o j e …

EDITORIAL

Aprender sempre, nunca desistir, acreditar sempre, não contar com facilidades, são outras tantas ideias que nos ficaram e que de-vem fazer parte do nosso quotidiano, nesta “viagem de descobertas” que é o processo de ensinar e aprender.

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Opinião 03Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

ANDR

ADE

De cada vez que escrevo o título destas crónicas que teimo em partilhar convosco, sempre lembrada pelo Dr. Alcino, que não gosta de dar folga a ninguém, tento rever na minha cabeça os acontecimentos que marcam ou marcaram a atualidade do quotidiano dos portugueses e, mais especificamente, a vida daqueles que connosco constroem a vida: a nossa, a deles, de todos quantos nos estão confiados e de cuja vontade e empenho no estudo, nos colocam o epíteto de bons/maus professores. São esses mesmos. Os nossos alunos, a quem não abrimos mão de rotular como nossos, mesmo quando eles nos enfrentam do cimo das suas certezas tão incertas quanto a sua pouca experiência de vida. “ Olhe, setôra, para mim é tempo perdido. É dinheiro deitado ao lixo. Escola, regras, deveres e mais deveres. Eu queria era ver aqui os setôres, enfiados o dia inteiro, a somar aulas e mais aulas, matéria atrás de matéria… Eles não sabem, mas

quantas vezes fecho as “janelinhas”, que é como quem diz os olhinhos e confesso que passo pelas brasas… Sabe, eu bem sei que os setôres estão ali para aquilo… para nos ensinarem, nos ajudarem a ser bons cidadãos…Não se vai zangar, mas quando vejo aquela malta, lá das universidades a destratarem até o nosso Primeiro e o Presidente da República e eles a saírem de mansinho, sem levantarem ondas, aí sim, aí é que eu vejo que o país está pelas ruas da amargura… Lembra-se daquela revista que lemos no PNL, que dizia… Como é que era? Aquela do Kennedy?

- “Não perguntes ao teu país o que é que ele pode fazer por ti, antes questiona-te o que é que tu poderás fazer pelo teu país”- ajudei eu, numa de dar continuidade a uma conversa tão intimista, quão interessante… E saber o que é que Ele ainda tinha para me dizer-

“Mas é isso mesmo! Eu até entendo que neste momento todos têm de fazer sacrifícios… mas, olhe lá, mesmo aqueles que sempre viveram no meio das dificuldades? Aqueles que foram obrigados a emigrar para porem pão na mesa, aqueles que não viram os filhos crescer, pois saíam de casa , quando aqueles ainda dormiam? Não me venham para cá com o blá–blá do costume… Se o pessoal visse que tinha o futuro certo, aí até eu dava o braço a torcer e

lá ia empurrando os estudos, como diz o meu pai, e ano mais menos ano, até eu era capaz de vir a ser doutor, que agora isso até está mais facilitado. Agora ninguém sabe com o que é que pode contar e isso é do “caraças”. Olhe já sei que agora a setôra vai achar que não bato bem da bola, ou que não tenho os parafusos todos apertados, mas olhe que tenho, ando é farto! Pais desempregados, mães de lágrima no olho, e todos, mesmo todos a berrar por aí que já chega, que isto não é vida, que assim não… - Eu sei lá que mais.”

Apetecia-me escrever aqui o nome deste nosso, muito nosso aluno. Não o faço pois também acredito que esta conversa foi mais do que um desabafo fortuito, este veio mesmo lá do fundo, foi uma espécie de grito de revolta que ali ficou, em seu nome, em nome de toda uma geração desiludida, onde o desencanto se instalou por tempo indeterminado. E que, bem lá no fundo, todos corroboramos, com pesar, com muito pesar.

“HORIZONTES DE ESPERANÇA”- Esta foi a bandeira erguida pelo novo Papa eleito, Francisco I, que despojado de todas as mordomias que lhe são devidas, voltou o seu olhar para os mais fracos, os pobres, os mais assolados pela crise generalizada e, de homem para homem, “lançou as novas pedras da verdadeira igreja de Pedro.”

O Papa é, também ele, um chefe de Estado - o chefe de Estado do Vaticano. Ao receber os outros chefes de Estado foi notória a sua simplicidade e preocupação constante para com aqueles cujos países se encontravam em graves dificuldades. Deixem-me tirar a minha conclusão para este gesto. “Sigam o meu exemplo, não esqueçam os pobres”.

Os pobres, os sós, os fragilizados sociais, acrescentaria eu, na certeza de que ainda acredito que todos temos Horizontes de Esperança a construir e a ajudar a construir. Eles podem bem começar a ser construídos na Escola, para que os nossos alunos, os nossos colegas, as pessoas que connosco partilham os dias, não percam a esperança de que, juntos, seremos capazes de resistir e vencer a crise, através da nossa força, do nosso empenho, da nossa dedicação e da nossa solidariedade para com os outros. Esta Escola sempre se mostrou muito preocupada com aqueles que mais necessitavam dela. Em todos os aspetos. Que o ano do seu 25º aniversário nos traga a todos a paz de espírito de que necessitamos e que essa paz de espírito se traduza em estabilidade. Para que os sorrisos voltem, de novo, aos rostos de todos. Nós merecemos. Os nossos alunos merecem. A Escola merece.

Fátima Andrade

C R Ó n i C A D o S D i A S i n C e R T o S

Podia escrever sobre os 25 anos da Didáxis de S. Cosme, do Sarau Cultural que foi um digno espetáculo de uma Cooperativa de Ensino desta qualidade, das infraestruturas da Escola que continuam a ser melhoradas, do serviço de transportes que temos e que a muitos facilita a vida, numa altura de dificuldades. Podia escrever sobre tudo isto mas prefiro apenas escrever com a alma e o coração que me liga e sempre me ligará à Didáxis.

E por isso mesmo fui buscar um excerto escrito por Miguel Esteves Cardoso, no Jornal Público do dia 10 de Junho de 2011, que tinha como título “Amo-te Portugal. E assim escrevia o MEC “…Por muito que te custe ouvir (apesar de eu saber que não só não te custa nada como gostas de ouvir), digo-te: é tão grande o meu amor por ti que até consigo amar-te sem dar por isso.”

Se isso acontece com o autor com Portugal, a mim também me acontece com a Didáxis. Acontece pela ligações familiares que sempre terei a esta “casa”, acontece porque estudei cá, acontece porque continuo cá, acontece porque nunca deixei de cá estar.

Falar da Escola, para mim, é reviver as palavras do meu pai, é voltar a ouvir muitas das palavras ditas por professores, alguns que já não estão na escola e outros que agora são colegas. Falar da Escola é poder dizer bem e corrigir os erros do passado, alguns que até cometia como “ir até ao rio”! Divulgar a Escola é mais do que uma missão, é mais do que um “ter que ser”. É um privilégio e um prazer revelar o que os meus de sangue souberam erguer e que eu agora enalteço. E faço-o. Um dia melhor, noutro ainda melhor e noutro até, de uma forma menos boa. Mas faço-o.

E se vocês que me estão a ler o fizerem,

enaltecendo o bom e minimizando o menos bom, tudo seria como nos diz novamente o Miguel Esteves Cardoso, num outro texto escrito para o mesmo jornal Público, no dia 9 de Setembro de 2011 …“Para quem ama, amanhã, por muito improvável que seja, é melhor do que ontem. Mas hoje pode ser, quando se tem sorte, o dia perfeito.”

E esse, esse depende de nós. Sei que por mim, amarei sempre os meus e a Didáxis que faz parte de mim.

por PeDRo ReiS Sá

O aMOR vEM DE lONgE

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04 Iniciativas Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

G A L A L í R i C A / G A L A D e R e i SNo dia 4 de Janeiro, alguns alunos de 6ºano, acompa-

nhados pelas professoras de música, Carla Neves e Paula Pereira, foram participar num evento, denominado “Gala Lírica”, realizado na Casa das Artes e organizado pelos can-tores líricos Mónica Pais e Fernando Reis.

Os cinquenta alunos interpretaram o tema “Noite Feliz”, tocando flauta de bisel e de seguida cantando o refrão, sendo devidamente acompanhados pela soprano, o tenor e o Coral da Didáxis.

Todos se esforçaram imenso, tendo mais de um mês de ensaios nas aulas de Educação Musical!

A sala do espetáculo estava cheia e todos os presentes adoraram a nossa atuação.

No final, todos os alunos foram aplaudidos de pé, haven-do comentários muito positivos, que passo a citar;

-“Foram os 5€ mais bem gastos na minha vida!”-“Foi espantoso, gostei muito!”-“Foi um grande espétaculo, estão todos de parabéns!”-“Maravilhoso, a maneira como entraram as flautas no

meio dos instrumentos de orquestra. Foi fantástico!”

Helena Mendes, turma 6º3

E foi assim que a Escola Cooperativa de Vale S. Cosme foi surpreendida!

A nossa escola recebeu, no dia 8 de janeiro, aqueles que um dia serão os nossos alunos, os meninos do Jardim de Infância de Vale S. Cosme.

Vieram cantar Os Reis.Passaram pela secretaria, onde os esperavam os funcio-

nários e a Direção Pedagógica. De seguida, a sala dos pro-fessores foi encantada com as vozes dos nossos pequenos reis e a assistência ouvia-os com carinho.

Finalmente, incansáveis, passaram pela sala do aluno/bar, onde, mais uma vez, as vozes reais abrilhantaram o es-paço!

Para acabar, foi-lhes oferecido um lanche que degusta-ram com alegria!

Obrigada pela vossa presença!Esperamos a continuação para o próximo ano lectivo!“As mães babadas”

OS PEquENOS REiS Truz, Truz! Quem é?

Decorreu no passado dia 06 de fevereiro a 1º Fase do Torneio de Estudantil de Computação multiLinguagem de Aveiro (TECLA 2013).

O TECLA é um torneio promovido e organizado pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) da Universidade de Aveiro e pretende sensibilizar os alunos para a área da programação de computadores e constituir um ponto de encontro de âmbito Nacional para alunos e professores interessados no tema. Este torneio segue, de uma forma geral, as regras do International Collegiate Programming Contest (ICPC) e consiste numa

prova dividida em duas fases - uma primeira realizada nas escolas de origem e uma fase final que será disputada nas instalações da ESTGA.

A concurso estiveram 2 equipas da Didáxis V.S. Cosme, constituídas pelos alunos Alexandre Carvalho, Fábio Pereira, João Oliveira e Rafael Sousa da turma 2.TGPSI. Os alunos estão de parabéns pelo interesse e empenho demonstrado no concurso.

Os professores: Rui Cancelinha

Computação multilinguagem em Aveirodidáx i s pa r t i c ipa no to rne io tec la 2013

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Iniciativas 05Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

PARLAMenTo eURoPeU DoS jovenS inTeReSCoL AS:Uma ExpEriência rEnovadora

“Nos dias 11 e 12 de Janeiro, realizou-se a quarta sessão do PEJ Interescolas que teve lugar no Externato Delfim Ferreira (Riba D’Ave). Este evento contou com a presença das escolas: Externato Delfim Ferreira, Didávi, Externato Infante D. Henrique, Instituto Nuno Álvares e as duas escola Didáxis, Vale S. Cosme e Riba D’Ave. Este projeto consiste num debate numa língua estrangeira, inglês e/ou francês, entre alunos de diversas escolas sobre variados temas/problemas que afetam a União Europeia e sobre os quais os alunos de cada escola preparam, previamente, uma moção com medidas/soluções para esses mesmos problemas. O objetivo do debate resume-se em melhorar a facilidade de comunicação numa língua estrangeira e na discussão de ideias. A equipa vencedora deste encontro foi o grupo de alunos que representaram a Instituto Nuno Álvares, no entanto, apenas os oito alunos que mais se destacaram pela sua destreza em comunicar numa língua estrangeira puderam desfrutar do prémio:

uma visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas.

A equipa que representou a nossa escola foi constituída pelos alunos Ana Catarina Silva, Ana Carvalho, Marta Antunes, Carolina Cunha, Gabriela Sousa, Rúben Faria e Susana Ferreira (10.1) juntamente com João Alves (1º ano de cozinha). Apesar de serem os mais novos a debater, não ficaram atrás das outras equipas e acharam, em suma, a experiência muita gratificante e enriquecedora a nível de formação pessoal e profissional e, claro, também muito divertida.

Ana Silva 10.1

“Gostei de participar no PEJ. Diverti-me e ao mesmo tempo aprendi! Considero

que participar nesta iniciativa completou ainda mais o meu percurso como aluna e será sem dúvida, no futuro, uma parte importante da minha formação escolar.”

Ana Carvalho 10.1

“Na minha opinião gostei de ter participado no PEJ, apesar de não te ganho, melhorei o meu inglês, conheci pessoas novas, melhorei, também, as minhas capacidades em trabalhar em grupo.

Gostei muito de ter trabalhado com a minha delegação e com a Chair!

Carolina Cunha 10.1

“I really liked participating in PEJ Interescolas Project!

Besides improving our English skills we also learn how to work in group and we did a lot of new friendships!

It was an amazing experience and I wouldn’t mind participating again.

Gabriela Sousa 10.1

“I really enjoyed participating in PEJ Interescolas! We were an excellent team, we were very focused and committed whilst preparing for the speeches and measures, though we didn’t win, the experience we got…worthy it! Once the big came out I was fearful and reckless but…in the end those fears vanished and I never felt so well fighting for our ideas/ opinions along with my committee!

Marta Antunes 10.1

ArtistA Plástico JOsé Maia , “educa” AluNos dA didáxis VAle s. cosme, PArA A arte

O pintor José Maia, visitou no passado dia 7 de Fevereiro de 2013, a Escola Cooperativa Didaxis Vale S. Cosme.

O convite foi endereçado pela professora Otília Loureiro e o núcleo de estágio em Artes Visuais (Facfil/Univ. Católica de Braga), que desenvolvem trabalhos na mesma escola, sob orientação da professora Maria Otília Loureiro. Por momentos, o pintor trocou a plateia de alunos do Ensino Superior de Artes Plásticas, por alunos do 8º ano de escolaridade, cativando a pequena plateia. O tema: “O poder das imagens” foi mote para uma reflexão conjunta, entre o palestrante e os alunos. Para José Maia, as imagens são uma forma de linguagem imediata e universal, e, por isso, poderosas ao nível comunicacional. Ao invés das obras literárias que “...perdem parte do seu valor na tradução para outras línguas” uma imagem conserva a sua carga simbólica, onde quer que se encontre.

A pintura, como forma de expressão de eleição para o autor, permitiu elucidar os alunos relativamente a aspetos relacionados com o processo criativo. José Maia começou

por fazer um enquadramento de algumas formas de expressão artística relacionando-as com a percepção. A pintura, como forma de expressão artística foi destacada por traduzir em códigos visuais, aspetos do foro ambiental, cultural, sentimental, históricos ou mesmo metafísicos. Por este motivo é que a fotografia não substitui a pintura, assim como o cinema não ditou o fim do teatro, mas antes o libertou. A fotografia reproduz, enquanto que a pintura “...sublinha” a realidade, marcando uma era. José Maia referiu também que considera ser uma responsabilidade dos artistas, assimilar, melhorar e transmitir a arte às gerações futuras. Por vezes, atribuir um valor monetário a uma obra é um processo desprovido de sentido. José Maia referiu na sequência deste tema que a ditadura do capitalismo, veio distorcer valores, especialmente na arte.

O processo criativo também mereceu um apontamento, para José Maia, referindo que não se trata exclusivamente de inspiração. Um artista deve possuir um vasto conhecimento cultural, dependente de estudos prévios, para deste modo

interpretar e relacionar realidades, para depois as transmitir numa tela. O tema H2O, tem sido muito focado nos trabalhos do artista, pela importância que a água tem na vida, “...muito de nós, é água”.

Já na parte final, foram mostradas aos alunos duas obras. As mesmas, tipicamente pós-modernistas, retratam rostos. Entre o observador o os rostos, o autor colocou códigos de barras, que segundo ele simbolizam tanto as identidades dos retratados como a era atual.

Estagiário: Helder Machado

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06 Empreendedorismo Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

DIDÁXIS realIzou MoSTRA PeDAGÓGiCA naS DuaS eScolaS jornadas empreendedoras em S. Cosme

Nos dias 14 e 15 de fevereiro, realizaram-se as Jornadas Empreendedoras, na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme. Estas jornadas permitiram aos nossos alunos conhecerem os Cursos Profissionais existentes na nossa escola. No sentido de proporcionar situações de aprendizagens mais práticas, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas promoveu algumas atividades relacionadas com os Cursos Profissionais de Técnico de Comércio e Marketing. Mais uma vez, as empresas nossas parceiras estiveram presentes, para que os nossos alunos apreciassem os seus produtos/serviços.

A universidade Lusíada presenteou-nos com um Workshop sobre Marketing Sensorial, dinamizado pelos Professor Doutor Pedro Ferreira e Professora Doutora Elizabeth Real de Oliveira, onde demostraram como se pode aprender Marketing de forma divertida e prática.

“Empreender Porquê e para Quê”, foi o tema da palestra dinamizada pelo nosso antigo aluno, Mário Henrique Rios Alves, que partilhou connosco alguns dos seus projetos empreendedores, revelando que os jovens devem aproveitar a sua formação académica para criarem e iniciarem o seu próprio negócio, devendo aceitar desafios e assumir riscos.

No âmbito da Prova de Aptidão Profissional, esteve presente a designer, Sofia Maia, convidada pela professora Manuela Torrinha e pelo seu Núcleo “ Linha e Tesoura”. Nesta atividade “Empreender com Linha e Tesoura”, os alunos observaram e executaram tarefas relacionadas com criação de moldes e sua aplicação na prática.

A empresa New Talk Design esteve, mais uma vez, presente com um conjunto de produtos criados pela Dra. Andreia Rodrigues, (pins, canetas, convites, entre outras ofertas) onde os nossos alunos observaram o que pode ser criado por um profissional de Marketing.

A Câmara de V.N. de Famalicão esteve representada, através da Casa da Juventude, divulgando aos nossos alunos um conjunto de informações sobre os serviços prestados.

A empresa Vieira de Castro, presenteou os nossos alunos com provas de degustação dos seus produtos, oferecendo uma grande variedade de bolachas, onde se pode apreciar a qualidade destes produtos nacionais.

A empresa C&A, cedeu novamente roupas para o desfile de moda, onde os nossos alunos tiveram a oportunidade de organizar um evento e participar nele como verdadeiros profissionais.

A Perfumaria Carlita, forneceu um conjunto de amostras de perfumes e cartões promocionais, que foram cedidos à comunidade educativa, que muito os apreciaram.

Todas estas atividades demonstram a importância do Comércio e do Marketing nos dias de hoje.

Aos empresários, alunos, professores e colaboradores agradecemos a vossa participação e empenho nestas Jornadas Empreendedoras.

O departamento de Ciências Sociais e Humanas

Andrea Silva, Eva Barbosa, Francisco Carvalho, Manuel Jorge, Marina Fernandes e

Rui Barroso

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Empreendedorismo 07Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

D I v e r S a S iniCiATivAS eMPReenDeDoRAS n a eS c o l a “Se r eMPReenDeDoR Po r q u ê e Pa r a qu ê”

No dia 14 de fevereiro realizou-se, na nossa escola, uma palestra intitulada “Ser Empreendedor Porquê e para Quê?” realizada pelo Mário Henrique Rios Alves, estudante universitário e mentor de vários projetos empreendedores, no âmbito da gestão e do marketing.

Assistimos com agrado e satisfação a esta palestra, uma vez que foram utilizadas formas dinâmicas de nos passar a informação sobre empreendedorismo. Todos os que assistiram

a esta palestra aprenderam algo novo, o que fez com que saíssemos de lá mais completos a nível de aptidões profissionais. Toda a experiência profissional demonstrada fez com que ficássemos estupefactos com tanta sabedoria e força empreendedora de uma pessoa tão jovem.

A ideia que ele mais salientou foi que, quando trocamos bens materiais ficamos apenas com esses bens, mas quando trocamos ideias com outras pessoas, para

além da ideia que já tínhamos, ficamos também com a ideia da outra pessoa.

A partilha de ideias é fundamental no empreendedorismo.

Esta palestra fez-nos acreditar que o futuro está na nossa força criativa e empreendedora!

Ana Sá, Cláudia Barroso, Helena Ribeiro, Jéssica Simões e Juliana Marques

2ºTM

Nos dias 14 e 15 de fevereiro, decorreram as Jornadas Empreendedoras, na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme. Logo no primeiro dia tivemos a honra de receber a Designer Sofia Maia, que cria todo o vestuário que costumamos apreciar nos nossos Saraus.

Esta ideia de “ Empreender com Linha e Tesoura” surgiu no âmbito da nossa Prova de Aptidão Profissional (PAP) e no âmbito do Núcleo “ Linha e Tesoura”, dinamizado pela professora Manuela Torrinha. Esta atividade permitiu-nos criar moldes para túnicas, gravatas e golas onde aprendemos, também, a copiar para o tecido e a “dar alguns pontos” de costura.

Foi uma experiência muito enriquecedora

para ambas devido à nossa PAP, pois o nosso tema engloba a aprendizagem do “Corte e Costura”, o que implica aprender todo o processo para produzir uma peça de roupa.

Agradecemos o apoio das professoras Manuela Torrinha e Eva Barbosa, e da Designer Sofia Maia.

Sara Araújo e Alexandra Fernandes 3º Ano do Curso Profissional de Técnico de

Comércio

No passado dia 15 de Fevereiro, a

Universidade Lusíada esteve presente na Cooperativa de Ensino Didáxis. Entre outras atividades, a Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa dinamizou um workshop para os alunos dos cursos de Marketing, Comércio e Restauração. Este workshop centrou-se numa das áreas de ensino da Universidade Lusíada: o Marketing. A principal mensagem

transmitida foi a centralidade do consumidor para a atividade dos profissionais de marketing, e a importância dos cinco sentidos nos processos de consumo.

Com uma abordagem muito prática e experimental foi demonstrado de uma forma divertida como o paladar, o tato, a visão, a audição e o olfato influenciam a forma como os consumidores se relacionam com os produtos e com as marcas. Os alunos que participaram neste workshop foram desafiados a provar, cheirar e ouvir as marcas e a concluir que as atividades de marketing têm de se centrar nos cinco sentidos na relação com o consumidor.

Por outro lado, o nosso objetivo foi mostrar como ensinamos e preparamos os futuros profissionais que trabalham nas empresas: aprendizagem baseada na prática, no saber-fazer, e no contacto com a realidade empresarial. Aprender a ser um profissional competente em áreas como a gestão, o marketing ou a contabilidade não tem de ser aborrecido. Pode ser uma experiência marcante e inesquecível. É assim na Universidade Lusíada de Famalicão…

Dra. Elisabeth

No dia 15 de fevereiro, realizou-se, na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, um Workshop sobre o Marketing Sensorial, inserido nas Jornadas Empreendedoras, com a presença de dois professores de Marketing, Professor Doutor Pedro Ferreira e Professora Doutora Elizabeth Real de Oliveira, da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão.

Os alunos dos Cursos Profissionais de Técnico de Comércio, Marketing e Restauração, tiveram o privilégio de participar nesta atividade.

Para testar os nossos sentidos foram realizadas várias experiências que envolveram o tato, o paladar, o olfato, a audição e a visão. A primeira atividade, da qual nós participamos, foi posta à prova a visão e o paladar e chegamos à conclusão que muitos consumidores compram porque conhecem a marca e não pela qualidade do produto. Perante o mesmo copo com refrigerante e, sem conhecer as marcas, as escolhas foram diferentes. Após vermos a marca, optamos pela marca nossa preferida e não pelo paladar, ou seja, não escolhemos

o produto em si, mas sim a marca. Para testar o tato e o paladar, três alunos

do Curso Técnico de Restauração e de Técnico de Comércio foram convidados a escolher qual a melhor água, a do copo de vidro ou a do copo de plástico. A qualidade da água era a mesma, mas eles escolheram a água do copo de vidro porque sentiram mais firmeza na sua escolha.

Foi posta à prova a nossa audição e todos participaram. Escutamos sons alusivos a várias marcas conhecidas e descobrimos essas marcas.

Por fim, mais três alunos do Curso de Técnico de Marketing, puseram em prática o olfato, perante vários aromas conseguiram identificar cada um deles.

Foi uma palestra bastante interessante e enriquecedora para os nossos conhecimentos.

Foi muito bom aprender desta forma!Tânia Cunha, Sara Costa e Cátia

Fernandes1º Ano do Curso Profissional de Técnico de

Marketing

MaRkETiNg SENSORial

empreeender com linha e tesoura

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08 Cultura Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

As duas escolas Didáxis, de Riba de Ave e S. Cosme do Vale, realizaram a semana da leitura, proporcionando aos seus alunos uma interação maior e mais direta com os livros e os seus autores.

Em Riba de Ave, a Didáxis associou-se ao Agrupamento Vertical de Pedome e realizou um ateliê de ilustração com o ilustrador Sebastião Barros e com o núcleo de estágio de artes visuais da Universidade Católica, que em dois momentos diferentes proporcionaram aos alunos do 1º Ciclo do Agrupamento de Pedome dois momentos inesquecíveis. Também nesta escola realizou-se um teatro com a peça “Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco para além da apresentação do mais recente livro de Anabela Pinto, docente na Cooperativa, com o título “A vida é uma chávena de café”.

De realçar também a colaboração com o pólo da Biblioteca Camilo Castelo Branco de Riba de Ave, com a apresentação do livro de Julie Hodgson que contou com a presença da sua autora interagindo com os alunos.

Em S. Cosme do Vale, a Didáxis não deixou passar esta semana sem dois momentos marcantes para os seus alunos. A apresentação do livro de Anabela Pinto, professora na escola, explicando na primeira pessoa como o escreveu e de que forma foi buscar a inspiração para editar um livro mais, o terceiro, com o título “A vida é uma chávena de café”.

Também Helena Vilela interagiu com os alunos em dois momentos diferentes proporcionando aos alunos momentos de contato com os livros e com a palavra.

Se ler é saber… é prazer sem limites, a Didáxis não deixou passar esta semana reforçando a importância dos livros na aprendizagem escolar e cultural da sua comunidade.

seMana da leitura nas Duas escolas DiDáxis ler é saber… Prazer seM liMites!

No passado dia 6 de Março a Didáxis Escola Cooperativa de Vale São Cosme, incluído nas actividades da “Semana da leitura”, recebeu o projecto dos 21 Especiais, um grupo de 21 crianças, que se intitulam os 21 Especiais, especiais porque apesar de serem 17 ouvintes partilharam durante 4 anos a sala de aula com quatro colegas surdos desde o primeiro ano do primeiro ciclo. Como teriam que comunicar uns comos outros, resolveram com a ajuda das suas professoras aprender língua gestual. Passados 4 anos, passaram a utilizar a língua gestual com muita facilidade para assim conseguirem comunicar com os colegas. Já

publicaram vários trabalhos em língua gestual dois deles premiados a nível nacional.

Depois de muito trabalharem resolveram escrever um livro e traduzi-lo para língua gestual. Na verdade “O Jardim Secretos dos Sons” é o culminar de 4 anos de dedicação a esta causa que é a inclusão e fazer justiça ao lema “Todos diferentes, todos iguais”.

Infelizmente a nossa luta não foi o suficiente pois os 21 Especiais foram separados no 5º ano de escolaridade, porque as escolas para onde queriam ir juntos não tinham condições para dar apoio a crianças surdas.

Mas os 21 Especiais não baixam os braços e fazem questão de lembrar sempre, que esta é uma luta de todos e por todos para que a inclusão de crianças portadoras deste tipo de deficiência possa ser uma realidade.

À Escola Didáxis, o nosso sincero agradecimento pela forma carinhosa e interessada com que nos receberam. Que esta seja a primeira de muitas colaborações juntos.

Nós lutamos por esta causa mas todos somos poucos para fazer a mudança.

Marta Marques/António Salgado(Encarregados de Educação da turma 5.6)

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Cultura 09Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

Irmã em vIas De extInçãoDisseram-me que no dia 20 de julho

de 1997 ela nasceu. Antes de mais, podem achar o título estranho mas quer dizer que irmã como ela há só uma e mais nenhuma! Na verdade, não estava cá para ver, mas acredito firmemente no que me dizem.

Também já me chegou aos ouvidos que nasceu com muito cabelo, era pequena e gorda mas segundo a minha mãe era um bebé bastante bonito.

Quando eu nasci ela tinha 6 anos, acho que não gostou muito da minha chegada, se calhar porque é extremamente ciumenta.

Claro que apesar de sermos irmãos, eu sou muito mais bonito e inteligente mas acho que ela nunca vai admitir isso, não sei porquê, está à vista de todos. Prefiro chamar-lhe baby, ou baby match, nomes estranhos que ninguém percebe. Quando é querida comigo que é raramente, chamo-lhe biscoitinho ou maninha mas quando me irrita, que é quase sempre, chamo-lhe pelo nome próprio ou quando me tira do sério vai mesmo pelo apelido.

Desde que combinamos que eu vinha aqui ler que a nossa mãe resolveu azucrinar- me a cabeça porque segundo ela, a temática é o mar, e assim, deu mil e uma ideias... ‘’Marinho podes falar sobre a menina do mar’’; ‘’E se fosse sobre a beleza da praia e dos oceanos?’’ Eu primeiro ri-me e depois respondi: ‘’Mãe, achas mesmo? Falar sobre a baby é muito mais divertido.’’ Ela ainda tentou fazer-me mudar de opinião mas eu continuei com a minha ideia; mas sendo assim, posso dizer que a minha irmã gosta do mar, ou melhor, a minha irmã é o mar. Não tem ondas e muito menos peixes, mas tem um coração tão extenso como o oceano e deixa qualquer pessoa alegre como quando olhamos para o mar.

Mas ela não tem só qualidades, tal como o mar tem as marés vivas, ela, por sua vez também consegue enervar-se.

Eu gosto de futebol, aliás adoro futebol, já decidi que quero fazer o meu estágio, antes de ser o melhor jogador do mundo, no Manchester United mas ela nunca aprovou esta minha decisão.

Jantar eu como picanha ela come peixe pois a minha mãe está sempre a fazer comida à parte para mim tendo em conta que eu não

como nada. Eu gosto de pizza ela gosta de lasanha ,eu gosto de dourada e lulas

ela gosta de robalo e cherne. Estamos sempre a discutir, quando eu quero ir para o computador

ela está la e começa a discussão que imaginam. Quando quero ver televisão ela está no sofá a ver aqueles programas estranhos com legendas e eufico irritado porque quero ver Disney Channel .

Tivemos zangas e brincadeiras que não correram lá muito bem. Lembro-me daquela vez em que estava com o carregador do computador no ar e arrebentei o lábio da minha irmã, foi direitinha para o hospital. Outras vezes sou eu a vítima como daquela vez que no estava chão e ela a brincar deu-me um pontapé na barriga ,não senti praticamente nada, só um dorzita, depois fui jogar futebol e começou-me a doer muito e no final fui para casa de um amigo meu ,sentei-me no sofá cheio de dores , a mãe desse amigo era médica , ligou à minha mãe e era como fosse vidente disse logo que tinha apendicite fui para o hospital e não era de esperar o médico pronunciou as palavras exatamente da mesma forma da mãe do meu amigo.

“Babi, queres vir brincar comigo?” “Não posso, estou a estudar!” “Babi, vens ver televisão comigo?” “Não posso, estou a estudar.” “Babi, vens-me fazer o lanche?” “Não posso, estou a estudar.” A minha irmã estuda muito até demasiado para o meu gosto.

Parece um autêntico computador, aguenta muito tempo comigo e com as amigas mas depois acaba a bateria e cansa-se, como não sou eu que a chateio acho que são as amigas dela que lhe consomem a cabeça.

Bem, nós temos seis anos de diferença, mas acho que sinceramente somos inseparáveis.

Ela é muito estranha, Ás vezes é um mistério Outras vezes acorda de mau humor, Há dias em que entra num silêncio incrível, De vez em quando acho que nem a mereço por tudo o que faz por

mim, mas é sempre amiga, sincera, generosa, irmã, irmã que é irmã não se troca, não se vende nem se empresta! É irmã hoje, amanhã e sempre! Obrigado mana!

Mário Passos

o âmbito da disciplina de Psicologia B do 12º ano foi-nos proposta a criação de um projeto que, obviamente, fosse relacionado

com o programa da disciplina. Assim, o nosso grupo, constituído por Inês Pinheiro, Luís Silva e Márcia Araújo teve a ideia de abordar a temática da saúde mental, quer no contexto cliníco, quer no contexto escolar. O objetivo deste projeto é a elaboração de um estudo geograficamente localizado e inovador sobre o sono, bem como a realização de eventos de propensão ao relaxamento e de apresentações orientadas por pessoas qualificadas nesta área. Pretendemos mudar a concepção que vigora relativamente a esta questão, apresentando formas inovadoras de tratamento e de encarar esta problemática.

Para cumprir os objetivos traçados, o grupo já realizou duas palestras: “O Otimismo e a sua influência para o Bem-Estar Biopsicossocial - Comunicação e Atividade Interativa com o Público” ministrada pela Doutora Ana Santiago no dia 30 de Novembro de 2012 e “O Sono e a Vida Escolar- As Influências da vida moderna nesta temática” ministrada pelo Professor Doutor Pinto da Costa no dia 8 de Fevereiro de 2013. Ambas as palestras tiveram como público alvo, principalmente, o ensino secundário regular. Outra atividade realizada foi o “Equilibra-te” onde várias turmas experimentaram a prática de uma modalidade diferente, mais direcionado ao relaxamento e bem-estar (Yoga). Nós cremos que um bem-estar físico tem bastante influencia no bem-estar mental, e assim, a realização do “Equilibra-te” vai de

encontro com a ideologia do nosso projeto. Além de tudo isto, o grupo está a realizar um estudo sobre a influência dos hábitos de saúde, de tecnologias e da vontade própria no sono da comunidade estudantil da nossa escola. Para tal aplicou inquéritos a todas as turmas da escola no fim do 1º período.

No 3º período o projeto terá a sua conclusão e irá ser realizada uma apresentação final à comunidade escolar.

Em suma, o grupo está a cumprir amplamente os objetivos traçados, sendo que todo este trabalho se está a revelar bastante interessante para nós e, esperamos que também para aqueles que tiveram a oportunidade de contribuir/participarem em alguma das nossas atividades.

Inês Pinheiro, Luís Silva, Márcia AraújoTurma 12.2

PSiCOlOgia: DESCRiÇÃO Da aTiviDaDE DO gRuPO N

Na quinta da minha avóAnda tudo amalucadoO gato uiva à luaO cão mia no telhado!

A velha galinha dá leiteE a vaca os ovos chocaPara fazer o azeiteUsamos a mandioca.

A laranjeira dá perasA figueira dá romãsNa videira há batatasDa terra nascem maçãs.

O pato come cenourasO coelho anda a voarQuando chamamos o porcoOuvimo-lo a chilrear!

Com tamanha correria,Minha avó fica cansada.Se falarmos com o avôNão consegue explicar nada!

Descansem lá meus senhores,Esqueçam tal confusão!Essa história é só frutoDa minha imaginação!

Mónica Pinheiro (2006)Encarregada de Educação do aluno

João Filipe, da turma 6.2

A Q u i n t A d A m i n h A A v ó

No passado dia 12 de março, a turma do segundo ano de Técnico de Comércio assistiu ao seminário: “Empreendedorismo: valorização social e competitividade do território”, na Universidade Lusíada, e teve como principal objetivo, entre outros, apresentar o projeto Minho Empreende que

será desenvolvido nos próximos meses na região do Minho, nomeadamente no concelho de Vila Nova de Famalicão; pretendeu, por outro lado, informa-nos sobre o tema do Empreendedorismo e a valorização do território e os vários instrumentos existentes no desenvolvimento da ideia e da criação de

negócio, bem como o marketing territorial. Assistimos à apresentação de um caso

real de empreendedorismo no concelho, apresentado por José Carvalho, “Projeto mais Inovador da Europa” (2012) - Produção de Morangos em hidroponia.

O Dr. Carlos Coelho com a sua intervenção sobre o tema “Empreendedorismo e Valorização do território: Como transformar Portugal num País de Marcas”, expôs

conceitos importantes sobre a construção e gestão de marcas, em Portugal.

A participação neste tipo de ações veio enriquecer a nossa formação académica e despertarmos para a necessidade de sermos empreendedores.

Professor Rui Barroso e alunos da turma 2 TCOM

seminário Minho empreende em Vila Nova de famalicão

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10 Visitas de Estudo Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

O carnaval não me fascina particularmente, mas desde sempre, o mistério das fantasias de Veneza me atraíam particularmente e, ao contrário dos meus amigos, que ficavam deslumbrados com as imagens calorosas e alegres do carnaval no Rio de Janeiro, eu tinha que me contentar com alguns minutos de imagens do carnaval de Veneza e pensava: ”um dia vou lá…”.

A viagem de que vos vou falar tem a ver com este desejo de adolescente de fazer parte desta misteriosa festa que os venezianos tanto apreciam.

Surgiu essa oportunidade através do convite de uma amiga, a Maria, a que logo se juntaram mais três Marias, eu incluída. Confesso que a minha primeira reação foi de incredulidade – como é que, em menos de um mês eu ia concretizar um sonho que me perseguia há tanto tempo?

Tomada a decisão, chegou o tão esperado dia. Naquela manhã de sexta-feira não foi muito fácil concentrar-me no trabalho, ao final do dia estaria em Veneza e nos quatro dias seguintes nada mais seria tão importante como aproveitar ao máximo tudo o que esta cidade misteriosa tem para oferecer.

Chegamos ao aeroporto Marco Polo e rumamos para a velha cidade. Lá teríamos que apanhar um táxi, neste caso um barco, ou então o autocarro, neste caso seria um vaporetti – autocarro flutuante característico desta cidade com cerca de 177 canais. Optamos pelo segundo. Iriamos ter oportunidade de nos misturarmos com os nativos e iniciarmos a nossa viagem já imbuídas do espírito de festa que é característico desta época em Veneza.

A opção de chegarmos à praça de S. Marcos de vaporetti não podia ter sido mais acertada…à medida que o barco avançava pelos canais, e em cada paragem que fazia, ficávamos extasiadas com as personagens que iam entrando e digo personagens porque, de facto, as pessoas fantasiadas assumem uma personalidade diferente e como que esquecem as suas verdadeiras personalidades. Nos quatro dias que por lá passamos pudemos confirmar isso mesmo. Nesta época as pessoas como que encarnam outras vidas e, nem por um momento, esquecem esse novo papel que representam. Aos olhos dos turistas não há momentos de pausa, de tirar a mascara para repousar, para conversar com um amigo ou com um turista. Tudo é feito com um “profissionalismo” que me impressionou particularmente. E o que dizer da postura e pose de todas estas personagens que, não se fazendo rogadas para posar para as fotografias com os milhares de turistas que visitam Veneza nesta altura, fazem-no à sua maneira – como que a dizer-nos “aproveitem porque somos únicos…”

Veneza é também um conjunto de sítios históricos, como a praça de S. Marcos que alguém dizia ser “ o salão mais belo da europa”, monumentos únicos, como a imponente basílica de S. Marcos, o palácio de Dodjes, a ponte de Rialto, o café Florian - o mais antigo da Europa onde poetas e escritores famosos se inspiraram ou simplesmente descansaram e alimentaram a sua genialidade. Até o simples hotel acolhedor e familiar que nos alberga tem, também, uma história para contar.

Não posso dizer que esta foi a viagem da minha vida. Como alguém dizia, a viagem da nossa vida é sempre a que está para vir, mas reconheço que esta me marcou profundamente- porque foi inesperada, porque foi o concretizar de um sonho, porque viver estes momentos de cumplicidade com quatro amigas é algo que recordamos sempre.

Isabel Matos

Viagens... CrÓNICAS DE uM VIAJANTE

No dia 8 de março, os alunos com Necessidades Educativas Especiais visitaram o Jornal de Notícias, no Porto, com a Professora Ana Isabel Carvalho e o Professor Vítor Machado.

O início da visita ficou marcada por uma fotografia de grupo realizada nos estúdios da MEDIA LAB do Jornal de Notícias. Posteriormente os alunos visualizaram um filme sobre a história do jornal e conheceram a redação. Por fim, criaram em conjunto, o “Jornal dos Alunos Especiais”, com notícias sobre as atividades desenvolvidas na escola.

Este foi sem dúvida um dia em que a diferença não se fez sentir, mas sim a igualdade, a partilha e a responsabilidade.

A Coordenadora do Apoio EducativoAna Isabel Carvalho

visita de estudo ao jornal de notícias

viSiTa aO MuSEu D. DiOgO – BRaga uma visita que causou sucesso entre os alunos

No passado dia 25 de janeiro, as turmas 7º7, 7º4 e 7º2 participaram numa visita de estudo ao Museu de Arqueologia D. Diogo, em Braga, acompanhadas pelas professoras Gabriela Faria, Judite Fernandes e Noémia Pena, no âmbito da disciplina de História.

O Museu de Arqueologia dispõe de várias actividades e vestígios sobre o Mundo Romano. A visita foi iniciada com a visualização de um filme sobre as formas de conservação de material e reconstituição de alguns materiais. Os que se encontravam expostos no Museu eram trabalhados com muita precisão e cuidado dando uma ideia de como eram os materiais, isto poderá parecer fácil mas requer muito trabalho e minúcia.

Os alunos, na visita, passaram por várias salas, com peças de cerâmica e peças de artesanato deixadas, pelos romanos, no nosso território. Aprendemos sobre os costumes, usos e o quotidiano dos romanos.

O guia da visita mencionou vários elementos de interesse e saberes que nós desconhecíamos, mostrando interesse em nos ensinar.

A visita foi um enorme sucesso pois aprendemos coisas novas e interessantes. As professoras que nos acompanharam também contribuíram para este sucesso, uma vez que nos motivaram para esta visita.

Os alunos da turma 7º7:André Medeiros, André Carmo,

Mariana Brandão, Paulo Brandão

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Visitas de Estudo11Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

viSiTa DE ESTuDO gEOgRaFia - gERÊS

O grupo disciplinar de Geografia realizou, no passado dia 15 de Março, uma caminhada por dois dos muitos trilhos do Parque Nacional da Peneda Gerês, mais concretamente no Lindoso, com o objetivo de proporcionar aos alunos o contacto direto com a natureza, a observação de diferentes formas de relevo e o conhecimento da fauna e flora da região.

A atividade decorreu em parceria com os técnicos da Porta do Lindoso.As Portas do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG) são equipamentos devidamente preparados para a receção, recreio e lazer dos visitantes do Parque. Estes espaços estão enquadrados por um sistema de informação e sensibilização ambiental e patrimonial, que prepara o visitante para a exploração do território envolvente. Fazem igualmente parte da oferta, as exposições temáticas e os trilhos interpretados que integram cada um destes equipamentos.

Participaram na caminhada 140 alunos que no final se juntaram no Castelo do Lindoso para um picnic e um agradável momento de lazer e convívio.

Os testemunhos de alguns alunos comprovam o sucesso da atividade.

Professoras de Geografia

“Acho que foi uma visita muito agradável e enriquecedora para a disciplina de geografia.Gostei muito.

Filipe Rego 7/8

“No âmbito da disciplina de geografia, a nossa escola organizou no dia 15 de Março, mais uma visita de estudo, desta vez ao Parque Nacional da Peneda do Gerês. Todas as turmas do 7º ano participaram naquela que seria uma das mais divertidas visitas.Chegamos por volta das 10h e fizemos um pequeno lanche para ganharmos forças para a caminhada que iriamos fazer. Entre poças de água, subidas agrestes e pequenos presentes que os animais nos deixaram pelo caminho, conseguimos observar como a fauna e flora daquele local é simplesmente maravilhosa e interessante. No final desta pequena aventura fomos almoçar aproveitando para descansar e partilhar experiências.Fomos todos unanimes, em considerar a visita simplesmente espetacular.

Duarte Vale 7.9

visita de estudo à CorunhaAlunos visitam museu do Homem

A Escola Cooperativa de Vale S.Cosme levou alguns alunos à Corunha, no dia 12 de janeiro. Foi um sábado dedicado à Ciência e a colocar em prática todos os conhecimentos desta língua estrangeira: o espanhol!

Aqui fica o testemunho de um aluno de espanhol, do décimo ano. “Impressionante, magnífica e adorável”… entre as demais impressões que a Corunha me deixou, estas são talvez as mais relevantes, e mais verdadeiras. E o melhor de tudo é que praticamente todos os alunos que partilharam da mesma experiência são desta opinião.

Fazer um esforço e acordar às seis da manhã não parece algo muito tentador, principalmente sabendo que, à nossa frente, se estendem aproximadamente quatro longas horas de viagem de autocarro. No entanto, percorrer todo o caminho desde a Escola Cooperativa V.S.Cosme – Didáxis até ao norte da Península Ibérica é bastante recompensador.

De todas as coisas que devem fazer-se na Corunha, é de notar que uma visita ao famoso Museu do Homem deve estar na lista das prioridades. Um local especial é este, onde

os visitantes se podem maravilhar com impressionantes factos acerca da história, do corpo humano, da ciência e da vida. O objetivo será comportar-se como uma criança, e mexer em tudo – isto claro, para explorar a fundo este magnífico museu.

De seguida, uma ida ao aquário não é tempo perdido, muito antes pelo contrário. A biodiversidade está patente em todos os cantos deste edifício, onde se pode viajar desde polvos, tubarões, até estrelas-do-mar e focas. Estranhas criaturas são apresentadas aos visitantes, e novas formas de vidas são vistas ao vivo e a cores, por aqueles menos atentos aos oceanos.

Todo o percurso na Corunha é acompanhado por paisagens formidáveis e um cheiro intenso a maresia que maravilha qualquer pessoa que por ali passe. A juntar a tudo isto, está o facto de todos os visitantes estrangeiros, como nós portugueses, falarmos (ou pelo menos tentarmos praticar) espanhol .

Pedro Amaro 10.2

visita de estudo ao museu ferroViárioNos mês de março, a nossa escola levou-nos a conhecer

o Museu Ferroviário, em Lousado, é um museu interessante e tem como objectivo dar a conhecer o património histórico, cultural e tecnológico ferroviário.

No museu passamos a conhecer mais sobre as locomotivas, os impulsionadores dos projectos férreos, entre outras maravilhas que, até aquele dia, eram imaginárias para nós.

Foi uma visita de estudo de grande sucesso para os alunos da nossa escola.

Simão MartinsTurma :6.4

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12 Primeiro Plano Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

S A R A U C U L T U R A L 2 0 1 3 O grande Auditório da Casa das Artes recebeu o

Sarau Cultural dos 25 anos da Didáxis de Vale S. Cosme. Sempre com o glamour e a qualidade que nos tem habituado nos últimos anos, este espectáculo não deixou nada a desejar quanto aos anteriores.

Com o empenho de professores e alunos e ex alunos intervenientes, o Sarau teve “momentos de Sempre” bem explícitos e que ficarão na memória de todos os que tiveram oportunidade de assistir.

Em cena, estiveram representados os quadros teatrais: “ A Castro”, “ Peter Pan “, “ Robin dos Bosques “, “ Falar Verdade a Mentir “, “ O Grande Ditador “ para além de um momento em que a Escola e as pessoas que dela fazem parte foram revisitadas. Dentro deste espectáculo houve ainda tempo para momentos de magia, cor e música.

Sem dúvida 25 anos comemorados da melhor forma na mítica sala de espectáculos de Vila Nova de Famalicão.

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Primeiro Plano 13Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

M o M e n T o S D e S e M P R e

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14 Grande Reportagem Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

e l e P a s s O u P O r a q u i … . PaulO OliVeira brilha no vitória sc

Atualmente alinha pela equipa Sénior do Vitória de Guimarães, clube com 26 mil associados e com uma massa adepta fervorosa.

Nascido e criado em Vila Nova de Famalicão, mais concretamente na freguesia de Portela, Paulo Oliveira cedo despontou no mundo futebolístico. A passagem para as camadas jovens do Vitória de Guimarães foi o primeiro indício que estava ali um jogador de futuro.

Cumprida a sua formação no Vitória de Guimarães, sempre sem descurar os estudos, concluindo o 12º ano de escolaridade com média de 17 valores, na Didáxis de S. Cosme, escola onde estudou desde do 5º ano.

Questionado sobre a importância da Escola no seu percurso como homem e jogador profissional de Futebol, Paulo Oliveira realçou o facto da Didáxis “ter tido um papel fundamental para conseguir sempre conciliar os seus treinos sem nunca descurar o papel de estudante.”

Dos primeiros tempos na escola, o jogador do Vitória enaltece os colegas de turma que sempre o apoiaram no

seu percurso (até colocaram uma célebre tarja de apoio num jogo entre o Trofense e o Penafiel) e que sempre o incentivaram, até nos momentos em que custava mais conciliar os estudos com o futebol. Do 5º ano de escolaridade, Paulo lembra-se de “dar uns pontapés na bola no campo alcatroado da escola e de chegar a casa com as sapatilhas “com a língua de fora” para desespero dos pais.”

Sobre os professores, o ex aluno da Didáxis evidencia “o profissionalismo dos professores que sempre me apoiaram e lembro-me com especial carinho do Professor Paulo Lago, seu primeiro professor de matemática e que o marcou pela sua serenidade na sala de aula.”

Mesmo tendo atingido o patamar de profissional de futebol, Paulo Oliveira ingressou na Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto, no curso de fisioterapia, onde está matriculado mas sem, neste momento, possibilidade de conciliar os estudos com a sua vida profissional.

A nível futebolístico, depois da sua formação no Vitória, Paulo Oliveira

rumou a Penafiel para alinhar pelo clube local, na IIª Liga Portuguesa onde se evidenciou voltando à casa Mãe.

Todo o percurso ao longo do tempo teve sempre uma premissa, as seleções Nacionais dos diversos escalões jovens, uma constante tendo já atingido a seleção sub-21.

A passagem da equipa B dos vimaranenses para a equipa A “foi um processo gradual tendo conseguido aproveitar a oportunidade que Rui Vitória me deu. Embora o “futuro a Deus pertença”, gostava de me afirmar como titular na equipa vitoriana, algo só possível com trabalho diário e sem lesões. Quanto a outros voôs deixo isso com o meu empresário mas nunca descurando os interesses do Vitória, clube que me deu praticamente toda a visibilidade que tenho hoje. Há campeonatos mais apelativos que outros e é claro que o campeonato inglês é fascinante mas para já apenas me concentro em atingir os objetivos do Vitória”.

5 Perguntas ráPidas:

gosto musicais: fun e linking Park (mas ouço de tudo um pouco) desporto para além do futebol: Voleibol Jogador preferido: ricardo carvalhosonho por concretizar: seleção AAuma palavra para a didáxis: obrigado a todos os que contribuíram para a minha formação como Homem.

nome : Paulo André rodrigues de oliveiranacionalidade: Portugalnascimento: 1992-01-08 (21 anos)naturalidade: Vi la Nova de famalicão Posição: defesa (defesa central)Pé preferencial: direitoaltura: 187 cmPeso: 79 kgclubes representados: futebol clube famalicão; Vitória sport clube e Penafiel (emprestado pelo Vitória sc.)

rui Vitória dixit – Mais futebol 12 de Março Paulo Oliveira«Não vejo muitos jogadores do futebol português com a eficácia defensiva que ele tem, a concentração, a maturidade e o equilíbrio emocional. Joga em qualquer ambiente com naturalidade. Sabe muito bem as suas limitações e aquilo que tem de bom. Precisa de ser um pouco mais «assassino», de se impor, para os avançados saberem que ali atrás está o Paulo. Às vezes impor-se é deixar cair um cotovelo, dar por trás a um jogador, um central tem de ser assim. Falta essa agressividade pontual.»

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Desporto 15Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

Depois de realizado na passada semana, com enorme sucesso, o Corta-Mato Escolar da Didáxis Cooperativa de Ensino de S. Cosme e Riba d’ Ave, em conjunto com o Agrupamento Vertical de Pedome e com a colaboração da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, os apurados

para o Corta-Mato Distrital tiveram no dia 6 de Fevereiro, a sua prestação em Guimarães.

Com a presença de 91 alunos, das duas escolas Didáxis (Riba d’ Ave e S. Cosme), os alunos conseguiram boas prestações.

Assim sendo, a nível coletivo, a Didáxis de Riba d’ Ave conseguiu o primeiro lugar no Escalão de Infantis B Masculino, os Juvenis da Didáxis de S. Cosme conseguiram o segundo lugar em equipas, ao passo que a nível feminino o destaque vai para as Infantis B de S. Cosme que conseguiram a quarta posição coletiva enquanto as Iniciadas conseguiram o terceiro lugar coletivo.

A nível individual destaque para o lugar mais alto do pódio para João Sampaio, da Didáxis de Riba d’ Ave, em Infantis A Masculinos, sagrando-se assim campeão distrital. Igualmente campeã Distrital foi a atleta da Didáxis de S. Cosme Susana Malheiro. Realce também para o terceiro lugar alcançado por João Borges, no Escalão Juvenis Masculinos. Susana Malheiro e João Campos vão participar

no Corta-Mato Nacional que se vai realizar na Cidade de Coimbra.

Destaque também para o quarto lugar alcançado por Domingos Almeida (Didáxis Riba d’ Ave),, no Escalão Infantil B Masculino, o quinto lugar de Rita Passos (Didáxis Riba d’ Ave),no Escalão Infantil A Feminino e o nono lugar de Vera Martins (Didáxis Riba d’ Ave), no mesmo escalão e ainda para a boa prestação de Helena Rodrigues (Didáxis Riba d’ Ave), no Escalão Júnior tendo alcançado a sétima posição.

Da escola de S. Cosme Didáxis, realce ainda para as boas prestações de Clara Sousa em Infantis A femininas, em Infantis A Masculinos João Pereira no sexto lugar e Francisco Oliveira no oitavo lugar.

O desporto Escolar continua a ser uma das grandes apostas da Didáxis, comprovando-se nos resultados alcançados e no número de alunos que estiveram presentes no Distrital de Corta-Mato.

A Escolinha de Futsal contribui para a consecução do Projeto Educativo de Escola através da formação de hábitos, atitudes e conhecimentos dos alunos na prática lúdica e desportiva. Pretende promover também comportamentos promotores de saúde, de hábitos de vida saudáveis e de uma regular prática de atividade física desportiva. Afirma-se

como uma atividade privilegiada para o desenvolvimento da consciência crítica, dos conhecimentos cientifico-pedagógicos e da responsabilidade individual e coletiva. Tem por fim o propósito de oferecer à população discente, prática desportiva de cariz competitivo que alargue os conhecimentos técnicos, táticos e regulamentares, bem

como habilidades motoras, nomeadamente nos desportos coletivos.

A escolinha de Futsal tem nesta altura cerca de 30 praticantes nos diferentes escalões.

Treinos:idade Horário dia do Treino

nascidos no ano 2002 das 16H aTé 17H sexTa-feira

nascidos anTes de 2002 das 15H aTé 16H sexTa-feira

feminino das 17 às 18H Terça-feira

Decorreu, a 11 de Março de 2013, em Ponte de Lima, mais concretamente no parque de E x p o s i ç õ e s Expolima, a XVI edição dos troféus

desportivos “O Minhoto”. Este troféu tem por objetivo louvar e reconhecer publicamente o mérito de atletas, treinadores, árbitros, dirigentes, clubes, associações e eventos desportivos da região do Minho que obtiveram resultados de relevo a nível nacional e/ou internacional.

Eu (Luís Silva), praticante de Xadrez do NXVSC-Didáxis, fui um dos três atletas nomeados pelo júri (media de destaque da região e do país) para a categoria “Modalidades Diversas”, conjuntamente com João Sousa (Ténis), atualmente o melhor português no ranking ATP, e Pedro Mendes (jovem promessa do Triatlo português). Assim, pelo vastíssimo curriculum e profissionalismo com que trata a modalidade, João Sousa partia como favorito à conquista do troféu. Apesar deste facto se ter consumado, tal nunca aconteceu sem que houvesse uma luta bastante aguerrida entre os três candidatos, isto pelo que foi dado a entender pela organização.

Outro prémio em que eu estava envolvido, apesar de indiretamente, era o prémio de Associação de Clubes. A Associação de Xadrez do Distrito de Braga (AXDB), representada por Carlos Dias, que para além de ser seu presidente é também membro ativo do clube NXVSC-Didáxis, venceu esta categoria. Prémio mais do que merecido que se deveu aos resultados dos atletas, aos clubes e seus dirigentes, aos encarregados de educação e à direção da associação, direção esta que tem vindo a desenvolver um excelente trabalho no fomento e na consolidação do xadrez no distrito de Braga e em Portugal.

Quanto aos restantes acontecimentos da gala, é de salientar a atribuição do grande prémio do júri a Emanuel Silva - atleta olímpico vencedor da medalha de prata na prova de K2 1000 metros de canoagem dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Uma ação louvável foi a distinção de mérito feita aos atletas olímpicos e paralímpicos minhotos.

Em suma, foi uma noite de consagração e de louvor ao desporto no Minho, onde foram devidamente homenageados aqueles que fazem tudo para honrar a região e o país, estando particularmente de parabéns a AXDB e a organização do “Minhoto”.

1º Tabuleiro do NXVSC-Didáxis:Luís Silva (Turma 12.2)

D i D á x i S susana malheiro e João sampaio destacaram-sec o m b o a s p r e s t a ç õ e s n o C o r t a M a t o

eSCoLinHA De fUTSAL DA DiDáxiSdidáXis de s. cOsMe APostA No futsAl

troféu “o minhoto”

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16 Desporto Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

Decorreu no passado sábado, dia 19 de janeiro, a Final da Taça de Braga no Centro Comercial Bragashopping junto às Salas de Cinema CINEMAX, com in-ício às 15h00m, numa organização con-junta do Clube de Xadrez de Braga e As-sociação de Xadrez do Distrito de Braga.

Este evento constituiu mais um mar-co histórico na vida do jovem clube Nú-cleo de Xadrez Vale S. Cosme-Didáxis que revalidou o título conquistado a época passada tendo por adversário, mais uma vez, o Clube de Xadrez da Es-

cola João de Meira, cabeça de serie nº1 e, desta forma, favoritos à conquista da Taça.No entanto a jovem equipa famalicense mostrou a sua superioridade, após 3 horas de

jogo, com vitória no 1º tabuleiro de Luís Silva perante o iraniano Orphe Bolhari. De se-guida, Ivo Dias, no 3º tabuleiro de brancas, na sua estreia pela equipa A levou de vencida

Luís Gonçalves justificando à chamada à equipa prin-cipal! Com vantagem de 2-0 e com vitória no tabuleiro superior (1º tabuleiro) a revalidação do título estava conseguida e o palmarés do NXVSC-Didáxis soma as-sim o 2º título na Taça de Braga de Xadrez. No 2º e 4º tabuleiros Bruno Gomes e Mário Oliveira não resistiram à tenacidade dos seus adversários: o russo Anatoli Khodorov e Alexandre Belsley, respetivamente. Desta forma, o resultado final fixou-se em 2-2 e esta vitória representa mais um marco nos nove anos de história deste clube famalicense que mantém a supremacia no distrito de Braga desde o início da época 2012/2013: Títulos Individual e Coletivo no Distrital Absoluto de Semi-Rápidas, Vice-Título Distrital Feminino e Taça de Braga!

Os atletas Luís Silva, Bruno Gomes, Inês Machado Oliveira, Ivo Dias, Mário Oliveira e Luís Fernandes fizeram parte da equipa A do NXVSC-Didáxis nas 4 eliminatórias que foram disputadas.

Professor responsável NXVSC-DIDÁXIS:

Mário Oliveira

taÇa de braga nXVsc - didáxis reValida tÍtulo

01 NEGRAS

PRO

BLEM

AS

TÁTI

CO

S

02 BRANCAS

03 BRANCAS

04 BRANCAS

05 NEGRAS 06 BRANCAS

XADREZ

Campeonato Distrital por equipas 2012/2013nXVsC - DiDáxis sonha com o título

O Campeonato Distrital Absoluto por Equipas (jogos a 4 tabuleiros com partidas de 90 minutos + 30 segundos de acréscimo por lance) teve início no passado dia 16 de mar-ço. Este Torneio é organizado pela Associação de Xadrez do Distrito de Braga e vai decorrer em 5 sessões juntando 6 equipas que lutarão nas próximas semanas pelo cetro Dis-trital Coletivo!

Na 1ª sessão, as duas equipas do NXVSC-Didáxis de-frontaram-se e a vitória sorriu à equipa A! No 1º, 2º e 3º tabuleiros, Mário Oliveira, António José Ribeiro e Carlos Azevedo venceram os seus colegas de clube, Bruno Silva, Jorge Bezerra e Luís Carvalho, respetivamente. No 4º tab-

uleiro João Guedes contrariou o favoritismo inicial de Jorge Monteiro numa partida bem conseguida, fixando o resultado final em 3-1.

No mais importante Campeonato por Equipas a nível Distrital, o NXVSC-Didáxis mantém aceso o sonho da con-quista do título coletivo pela terceira vez depois de já o ter conquistado nas épocas 2009/2010 e 2006/2007.

Mais informações: http://xadrez64.com/evento/1364

http://xadrez64.com/resultados/1364/1http://axbraga.weebly.com/

Professor responsável NXVSC-Didáxis:

Mário Oliveira.

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Desporto 17Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

nÚCLeo De xADReZ vALe S. CoSMeXADREZ

A Federação Portuguesa de Xadrez (FPX) organizou o 43º Campeonato Nacional Absoluto na vertente Rápidas (5 minu-tos para cada jogador completar a partida) com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), do Agru-pamento de Escolas D. Maria II e do Grupo de Xadrez de S. Marcos.

Este Torneio decorreu no dia 5 janeiro nas instalações da Escola Secundária Gama Barros-Cacém. Com arbitragem a cargo de António Coimbra e direção de prova da responsabi-lidade de Altino Costa, este evento contou com a participação de 128 atletas provenientes de todo o país (incluindo 24 joga-dores titulados).

A delegação do NXVSC-Didáxis, chefiada pela professora Mariana Faria, fez-se representar na competição coletiva por duas equipas (únicas representantes do Distrito de Braga) e por sete atletas na competição individual.

Da parte da manhã teve lugar a competição coletiva que contou com 32 equipas participantes. O Futebol Clube Bar-reirense voltou a ganhar o título (soma já 4 títulos nacionais coletivos nesta vertente) no confronto direto com a equipa, cabeça de série número 1, Grupo Desportivo Diana de Évo-ra. Em 2011/2012 o GD Diana ganhou o título, depois de em 2010/2011 o FC Barreirense ter ganho. O Clube EDP fechou o pódio constituindo uma agradável surpresa já que à partida era a 11ª equipa designada. De destacar, também, as jovens equi-pas, A e B, do Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme-Didáxis que se posicionaram em 13º (3 vitórias, 2 empates e 2 derrotas) e 24º (2 vitórias, 1 empate e 4 derrotas) lugares, respetivamente. O NXVSC-Didáxis A foi formado por Luís Silva, Bruno Gomes, Inês Machado Oliveira e António Silva. O NXVSC-Didáxis

B foi formado por Ivo Dias, Mariana Silva, João Romano e Carlos Dias.

Da parte da tarde decorreu a competição individual onde o Mestre Internacional (MI) Sérgio Rocha (FC Barreirense), terceiro cabeça de série, impôs a sua superioridade ao ceder apenas 2 pontos, em 13 possíveis, totalizando 11 pontos (10 vitórias, 1 derrota perante Luís Silva e dois empates). O jovem famalicense Luís Silva (NXVSC-Didáxis), recém-coroado Campeão Nacional Individual de Partidas Semi-Rápidas, sagrou-se Vice-Campeão Nacional Absoluto, a escasso meio ponto da liderança (10 vitórias, 2 derrotas e 1 empate), afir-mando-se desde já como uma certeza no panorama escaquís-tico nacional absoluto! O último lugar do pódio foi alcançado pelo MI António Fróis (Academia de Xadrez de Gaia) que obteve 10 pontos (9 vitórias, 2 derrotas e 2 empates). Neste evento, a delegação do NXVSC-Didáxis foi composta por mais 6 atletas: Bruno Gomes (18º lugar; 8,5 pontos), Ivo Dias (30º lugar; 8 pontos), Inês Machado Oliveira (41º lugar; 2º lugar feminino; 7,5 pontos), António Silva (66º lugar; 6,5 pon-tos), Mariana Silva (79º lugar; 6 pontos) e João Romano (103º lugar; 5 pontos).

Mais informações:http://www.chess-results.com/tnr89043.aspx?art=0&lan=10&wi=821http://www.chess-results.com/tnr88989.aspx?art=1&lan=10&fed=POR&wi=821http://www.fpx.pt/web/nacional/campeonatos-nacionais/rapidas-por-equipashttp://www.fpx.pt/web/nacional/campeonatos-nacionais/individual-rapidas

Professor responsável NXVSC-Didáxis:Mário Oliveira

O Núcleo de Xadrez de Vale S. Cosme – Didáxis participou no passado dia 9 de março no Campeonato Nacional Semi-Rápidas por Equipas que decorreu em Lisboa e teve lugar no Regimento de Lanceiros n.º 2. A organização esteve a cargo da Federação Portuguesa de Xadrez com o apoio do Instituto Português da Ju-ventude e do Regimento de Lanceiros nº2.

Com 31 equipas em prova, esta continua a ser uma das provas mais participadas de sempre, com uma grande tradição, em que cada jogo é disputado a qua-tro tabuleiros.

O NXVSC – Didáxis alcançou um surpreendente 8º lugar com 16 pontos em 28 possíveis. O chefe da delegação foi Mário Oliveira e o NXVSC-Didáxis foi representado por 5 atletas: Luís Silva (1º Tabuleiro; 6 pontos em 7 jogos), Bruno Gomes (2º Tabuleiro; 4,5 pontos em 7 jogos), Luís Romano (3º Tabuleiro; 0,5 pontos em 5 jogos), Mariana Silva (4º tabuleiro, 2 pontos em 4 jogos) e António Silva (5º tabuleiro, 3 pontos em 5 jogos). De salientar que a nível distri-tal o Clube vimaranense de Xadrez da Escola João de Meira, também, esteve em grande plano alcançando o 6º lugar. Desta forma, dois clubes da Associação do Xadrez do Distrito de Braga conseguiram pela primeira vez classificar-se em simultâneo no TOP-10 Nacional de uma competição coletiva nesta vertente o que é motivo de regozijo para o Xadrez Distrital!

A equipa do FC Barreirense levou a melhor sobre a concorrência, garantindo o título quando ainda faltava uma ronda por disputar e, desta forma, juntou ao tí-tulo nacional coletivo na vertente Rápidas (5 minutos para cada jogador disputar uma partida de Xadrez), o título coletivo nacional na vertente Semi-Rápidas (20 minutos para cada jogador disputar uma partida de Xadrez)! O pódio ficou completo com as equipas do GD Dias de Ferreira “A” - Matosinhos (19 pontos) e GD Diana de Évora (18 pontos) a classificarem-se em 2º e 3º lugares, respetivamente.

Mais informações: http://www.chess-results.com/tnr92725.aspx?art=0&rd=7&lan=10&turd

et=YES&flag=30&wi=984http://www.fpx.pt/web/nacional/campeonatos-nacionais/semi-rapidas-

por-equipasO professor responsável pelo

NXVSC - Didáxis:Mário Oliveira.

XXiV Campeonato naCional semi-rápiDas por equipas

nxvsc - DiDáxis top ten naCional

Campeonato naCional De rÁpiDas De XaDreZ

nxvsc-DiDÁXis top-ten nacional

luis silVa conquista vice-título absolutoinÊs maChaDo oliVeira 2º luGar Feminino

1º FC BARREIRENSE - 24,52º GD DIAS FERREIRA_A - 19,03º G D DIANA - 18,04º ACADEMIA XADREZ GAIA - 18,05º AX MAMEDE DIOGO - 17,06º CX ESCOLA JOÃO MEIRA - 17,07º ADRC MATA DE BENFICA_A - 17,08º NX VALE S COSME - DIDÁXIS - 16,09º CLUPE PEÕES CAPARICA - 16,010º GX ALEKHINE_A - 15,5

Classificação Final

Decorreu no passado dia 23 de fevereiro a 3ª ronda (1/32 avos de final) da Taça de Portugal de Xadrez. O NXVSC-Didáxis está rep-resentado com 2 equipas: NXVSC-Didáxis A e NX-VSC-Didáxis B.

Esta eliminatória contou com a participação de 52 equipas, tendo 6 equipas, que disputam a I Divisão Nacional, ficado isentas: GD Dias Ferreira A, AX Gaia, AA Coimbra, Mata de Benfica, FC Barreirense e CPND Albufeira.

A XXXV Taça de Portugal é uma das provas mais sim-bólicas do calendário oficial da FPX, dada a democraticidade que a caracteriza: o emparceiramento é efectuado por sorteio, com restrições, só nas primeiras eliminatórias, limitados à área geográfica, de maneira que uma equipa com pouca experiên-cia escaquística pode ter, aqui, a oportunidade quase única de jogar contra os mais fortes jogadores nacionais, e, em alguns casos, internacionais, já que os clubes com objetivos na área da competição contam nas suas equipas com Grandes Mestres, Mestres Internacionais, Mestres FIDE e Mestres Nacionais.

Num dos jogos grandes do dia, dos trinta e dois avos de final, a jovem equipa famalicense visitou a cidade do Porto e voltou a fazer história depois de levar por vencida a equipa A do histórico clube GX Porto por 3-1. Desta forma, apenas

Luís Silva (NXVSC-Didáxis) não contrariou o favoritismo inicial do MN António Silva (GX Porto), tendo Bruno Gomes, a WCM Inês Machado Oliveira e António Silva (NXVSC-Didáxis) vencido os seus adversários de forma categórica: a WFM Ariana Pintor, Sandro Fernandes e André Sousa (GX Porto), respetivamente. Também, outra das surpresas desta ronda foi a vitória por 3-1 da equipa B do NXVSC-Didáxis face ao, também, histórico clube matosinhense, Grupo De-sportivo Dias Ferreira B. Após duas vitórias no 2º e 4º tab-uleiros pelos jovens atletas Luís Romano e Afonso Fernandes (NXVSC-Didáxis) perante Guilherme Silva e Susana Ferreira s (GD Dias Ferreira), respetivamente, Ivo Dias (NXVSC-Didáxis) assegurou o empate no 1º tabuleiro perante Simão Pintor s (GD Dias Ferreira). Com a vitória já assegurada para o NXVSC-Didáxis B, na 3ª mesa, Mariana Silva (NXVSC-Didáxis) não resistiu à tenacidade evidenciada no final da partida por Pedro Mendes (GD Dias Ferreira), fixando-se o resultado final em 2,5-1,5.

Os 1/16 avos de final da XXXV Taça de Portugal realizam-se no próximo dia 6 de abril e já contarão com a participação das melhores equipas que militam atualmente na 1ª Divisão Nacional.

Mais informações:http://www.fpx.pt/web/comunicacao/noticias/72-destaques/209-taca-de-portugal-

20122013-resultadoshttp://www.chess-results.com/tnr88616.aspx?art=3&rd=1&lan=10&turdet=YES&fl

ag=30&wi=984http://xadrez64.com/resultados/1249/3http://www.fpx.pt/web/nacional/campeonatos-nacionais/taca-de-portugal

Professor responsável NXVSC-Didáxis:

Mário Oliveira.

taÇa De portuGal 2012/2013nxvsc - DiDÁXis nos 1/16 aVos De Final

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18 Matemática Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

xxxi olimpíadas Portuguesas de MatemáticaorGaniza uma Das Finais

Mais de 1700 estudantes de 350 escolas de todo o país par-ticiparam no passado dia 1 de março na 9.ª edição do Campe-onato Nacional de Jogos Matemáticos na Arena d’Évora.

Este é um dos maiores eventos de Matemática recreativa organizados no nosso país que põe à prova, de forma lúdica, o raciocínio abstracto dos alunos participantes. A organização desta iniciativa envolveu o Departamento de Matemática da Universidade da Universidade de Évora, Câmara Municipal de Évora, a Associação de Professores de Matemática (APM), a Associação Ludus, o Programa Ciência Viva e a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM).

Para se apurarem os melhores entre os melhores, os es-tudantes disputaram doze torneios simultâneos de diversos jogos matemáticos distribuídos por ciclos de ensino: Semáforo (1º ciclo), Gatos e Cães (1º e 2º ciclos) e Rastros (1º, 2º e 3º ciclos), Hex (2º, 3º ciclos e Secundário), Avanço (3º ciclo e Secundário) e Produto (Secundário), que envolvem raciocínio matemático sem a componente da sorte ou do azar.

Cada escola podia apresentar até um aluno por ciclo e por jogo, sendo que, na Fase Preliminar, de manhã, os competi-dores estavam agrupados em grupos de 12. Os alunos iam sen-do eliminados até que, para a Fase Final, de tarde, eram apu-

rados o primeiro de cada grupo… A Didáxis-Vale S. Cosme fez-se representar com uma comitiva de 7 alunos (Luís Silva-Avanço; Nuno Marques-Produto; Tiago Messias-Hex; Andreia Mendes-Avanço; Miguel Machado-Hex; André Barbosa-Gatos e Cães; e Cristiana Rodrigues-Rastros) acompanhados pela professora responsável Mariana Faria.

Na Fase Final o grande destaque foi para o vice-título nacional obtido por Luís Miguel Silva (Avanço-Ensino Se-cundário) e o 10º lugar conquistado por Andreia Mendes (Avanço-3º Ciclo).

A grande mais valia desta competição nacional é, de uma forma lúdica, contribuir para a divulgação da matemática, aju-dando a desmistificar e estimulando o gosto dos alunos para esta ciência exacta. Desta forma, os jogos podem criar moti-vação para o pensamento e a investigação matemática, onde os alunos podem, através daqueles, desenvolver a destreza motora, rapidez de decisão, velocidade e de raciocínio, soli-dariedade, imaginação, criatividade e a capacidade de criar estratégias.

O Coordenador de Departamento:Mário Oliveira

D I D Á X I S v a l e S . c o S m e

i x C A M P e o n AT o n A C i o n A L D e j o G o S M AT e M áT i C o S

l u I S S I lva v I c e - c a m P e à o

n a c I o n a l

A Final Regional das XXXI Olimpía-das Portuguesas de Matemática realizou-se no passado dia 9 de janeiro e subdividiu-se por quatro Escolas Anfitriãs do Concelho de Vila Nova de Famalicão: Externato Delfim Ferreira, Didáxis Cooperativa de Ensino - Riba de Ave e Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, reunindo um total de 27 alunos apurados.

As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), organizadas anu-almente pela Sociedade Portuguesa de Matemática, são um concurso de proble-mas de Matemática, dirigido aos estudantes dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e também aos que frequentam o ensino se-cundário, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática.

Os problemas propostos neste concur-so fazem sobretudo apelo à qualidade do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes. São factores importantes na determinação das classificações o rigor lógico, a clareza da exposição e a elegância da resolução. As OPM não têm como ob-jectivo fundamental testar a quantidade de conhecimentos acumulados. No entanto, o desenvolvimento mental inerente à idade dos participantes e a própria maturidade matemática que decorre do aprofundamen-

to das matérias escolares faz com que seja necessária a separação dos participantes em três níveis: Categoria Júnior, Categoria A e Categoria B. A Categoria Júnior destina-se a alunos que frequentam o 6.º ou o 7.º ano de escolaridade, a Categoria A a alunos que frequentam o 8º ou o 9º anos de escolari-dade e a categoria B destina-se a alunos de qualquer ano de escolaridade do ensino se-cundário.

Integrado no Plano Anual de Atividades da Didáxis-Vale S. Cosme, organizado pelo Departamento de Matemática, realizaram a prova dois alunos da Escola BI de Ar-noso Santa Maria, um aluno da Escola EB 2,3 Bernardino Machado e seis alunos da Didáxis-Vale S.Cosme subdividos em três categorias: Júnior (6º e 7º anos); A (8º e 9º anos) e B (10º,11º e 12º anos).

Os alunos que obtenham o melhor de-sempenho nesta Fase Regional disputarão entre os dias 14 a 17 de março a Final Na-cional que decorrerá na Escola Básica e Se-cundária de Albufeira.

Num país onde a Matemática costuma ser associada às más notas, as Olimpíadas são um sinal constante do progresso que se faz na educação nesta área. O número de participantes, que nas primeiras edições era de 151 escolas e 6028 estudantes, atingiu no

ano corrente aproximadamente 1100 esco-las e 40000 alunos!

Coordenador de Departamento de Matemática:

Mário Oliveira

PARTIC

IPANTES didáXis-Vale s. cOsMe

escOla eb 2,3 bernardinO MachadO (JOane)

Paulo Brandão Categoria: JUNIORAna Filipa Pereira Ferreira Categoria: ALuís Miguel Neves da Silva Categoria: BAna Catarina Silva Martins Categoria: BAna Catarina Pereira Torres Categoria: BManuel Marques Categoria: B

David Machado Categoria: JUNIOR

Ricardo Miguel Ferreira Fernandes Categoria: ACarlos Miguel Ferreira Categoria: JUNIOR

escOla básica integrada de arnOsO santa Maria

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Matemática 19Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

ConCURSo ii - eSCoL A viRTUAL [email protected] uMa iniciatiVa cOMPrOMetida cOM O sucessO!

A Didáxis definiu como Missão, no seu Projeto Educativo “promover a educação e formação escolar (…), desenvolvendo um ensino de excelência e de qualidade”.

Foi neste âmbito que a Cooperativa de Ensino Didáxis abraçou o projeto Escola Virtual no ano letivo 2001/2012 e o tem implementado com grande sucesso na instituição. Para isto, têm contribuído alunos e professores, que aderiram com empenho e entusiasmo a esta nova experiência de aprendizagem.

Uma das iniciativas integradas neste projeto, é o concurso Didá[email protected] dirigida aos alunos das Escolas Didáxis-Riba de Ave e Didáxis-Vale S. Cosme. Depois da primeira edição ter decorrido no final do 1º período em Riba de Ave, desta vez a segunda edição teve lugar em Vale S. Cosme no passado dia 15 de março. Este

evento foi o culminar de todo o trabalho desenvolvido pelos professores e alunos da Cooperativa de Ensino Didáxis e contou com a participação de cerca de uma centena de alunos dos 5.º ,8.º e 10.º anos, que durante uma manhã colocaram em prática os conhecimentos de Matemática e Português adquiridos, realizando uma prova com recurso às tecnologias, mais precisamente, na Plataforma da Escola Virtual (Porto Editora).

Nas palavras do Presidente da Direção Pedagógica da Didáxis-Vale S. Cosme, Alcino Faria, “estas iniciativas são um contributo fundamental para a melhoria dos resultados escolares e também da aproximação das duas Escolas da Didáxis: Vale S. Cosme e Riba de Ave…”.

Os Coordenadores de Departamento de Língua Portuguesa e Matemática

enfatizaram no seu discurso “o apoio a 100% à promoção de iniciativas que agregam a parte lúdica ao conhecimento”.

Coordenador do Departamento de Matemática:

Mário Oliveira

No dia 14 de março celebrou-se o dia Mundial do π. A celebração comemorou-se neste dia pois o número π tem um valor aproximado de 3,14, daí realizar-se anualmente a 14/03.

Na Didáxis- Escola Cooperativa de Vale S.Cosme, foi criada pelo Departamento de Matemática uma actividade de comemoração deste dia. Aos alunos foi proposto participar num concurso chamado “π Palavras” cujo objectivo era escrever uma frase, com sentido, em que a primeira palavra tivesse 3 letras, a segunda 1 letra, a terceira 4 letras, e assim sucessivamente, com quantas palavras quisessem, mas sempre usando os algarismos que compõem o número π pela respectiva ordem.

Participou, com grande entusiasmo, um elevado número de alunos.

Todos os alunos receberam um diploma

de participação e os vencedores foram premiados com um jogo matemático, como recompensa pela criatividade.

As frases foram expostas numa sala de exposições com a colaboração de professores e alunos dedicados na decoração do espaço.

A actividade foi um sucesso!

As professoras: Ângela Leite e Alexandra Catarino

FRASES VENCEDORAS

“Olá, e como é Euler divertido? Da cabeça deste que coisa apareceu. Perímetro, números, isometria, não?!

Pedro Ferreira, 6.8

“Mas a vida é muita filosofia,As opções, porém São meras decisões. Acreditar, aceitar sensações, Ser um mar infinito Algo bonito.

Na emoção ágil,Ver uma criadora dum “Pi”,Escrito, soletrado.

Carla Mesquita, 8.7

“Sou o medo e pavor constante do menino vadio, bem vadio…

André Silva, Bruno Ferreira, João Susano, João Bastos,

João Pereira, Manuel Couto, Orlando Bastos, Pedro Oliveira e

Rui Vilaça 3TM

DIA MUNDIAL DO π “π PAlAVrAs” cAusA furor NA didáxis!ALGUNS COMENTÁRIOS:São iniciativas como esta que ajudam à

compreensão daquela que é a disciplina mais temida – a Matemática.

A exposição está apelativa e sobretudo há, ali, um misto de conhecimento e bom gosto.

Parabéns, continuem.Professora Fátima Andrade

Eu achei que foi uma actividade muito interessante pois fez-nos puxar pela imaginação e juntar a Matemática ao lazer. Foi uma iniciativa em que eu gostei de participar e gostaria de repetir.

Inês Sousa - Turma 8.8

Foi uma grande iniciativa proporcionada pela Escola.

Inês Martins – Turma 9.7

Acho que foi uma ideia diferente e divertida.Ana Ramalho – Turma 8.8

É de louvar estas iniciativas e dar a conhecer à comunidade escolar o esforço, responsabilidade e empenho pela parte dos professores e alunos. Adorei a decoração na sala de exposição. Gostei da interacção da Matemática com a Língua Portuguesa.

Professora Quitéria Campos

Mundialmente celebrado, o π tem esta vantagem de ser importante e totalmente indiscreto. No mundo das contas, é impossível passar por ele sem o ver. No mundo das letras, é impossível não o compreender. Por isso, a nossa Escola o celebra. Todos os Matemáticos o sabem: o π é muito importante para mim e para ti.

Professora Anabela Pinto

Acho a ideia muito interessante, pois relaciona a Língua Portuguesa com a Matemática. Obriga-nos a desenvolver o nosso vocabulário e as nossas ideias.

Sofia Costa – Turma 8.8

Foi muito divertido, que se repita muitas vezes!Catarina Azevedo – Turma 6.2

Parabéns ao Departamento de Matemática e, sobretudo, aos professores envolvidos na actividade, pela organização do espaço e envolvimento dos alunos.

São iniciativas como esta que contribuem para aproximar a Matemática de mais alunos e tornam a Escola um espaço mais dinâmico.

Professora Maria Emília Cardoso

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20 Línguas Estrangeiras Jornal ‘o Vale’

escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

dePartaMentO de línguas estrangeiras promove várias ativiDaDes, ao lonGo Do mês De Fevereiro

Apesar do frio que se fez sentir ao longo do mês de fevereiro, este foi o eleito, pelo Departamento de Línguas Estrangeiras, para desenvolver várias atividades relacionadas com as línguas estudadas na Escola de Vale de S. Cosme: Inglês, Francês e Espanhol.

O Francês abriu o certame no dia 4, com a comemoração do dia da “Chandeleur”. Com o objetivo principal de dar a conhecer algumas das tradições francesas, o dia foi assinalado com o convite à comunidade escolar para degustarem os tradicionais crepes, no Restaurante Pedagógico da Escola, confecionados e/ou servidos pelos alunos das turmas 1ºSM, 2ºSM, 1º TR e 2º TR, dos cursos de Hotelaria e Restauração, a funcionarem na Escola. Para o sucesso desta atividade, muito contribuíram os formadores Carla Diana Ferreira e António Igreja.

Alunos da turma 2ºSMesa servem os crepes aos alunos

Nos dias 6, 7 e 8 do mesmo mês, decorreu, como já vem sendo habitual, a Semana das Línguas Estrangeiras.

No dia 6, 4ª feira, Direção Pedagógica, professores e duas turmas foram convidados a tomar o pequeno almoço típico francês e inglês, na Sala de Eventos. O sumo de laranja, os croissants, o chá simples ou com leite, associados aos famosos scones e bolachas foram, uma vez mais, servidos com todo o requinte pelos alunos dos CEFs da turma 2º Serviço de Mesa.

Professores e alunos saboreiam o pequeno almoço

Uma outra nota de cultura foi dada por alunas, das turmas 8ª8 e 10º2, com a declamação de poemas em Francês, Inglês e Espanhol, com acompanhamento musical de duas alunas da turma 8º8. Foi, sem dúvida, um pequeno almoço diferente para todos os participantes.

Alunas que declamaram os poemas e tocaram um instrumento musical

Ainda no mesmo dia, foi servido um almoço tipicamente francês na cantina da escola. O “Cordon Bleu” confecionado pelas cozinheiras da nossa escola e que fez as delícias dos comensais.

Pelas 14.15 deu-se início às atividades relativas ao Espanhol. Foi projetado um filme, em espanhol, seguindo-se um magnífico lanche, onde as indispensáveis tapas fizeram honras à cozinha tradicional espanhola.

As deliciosas TAPAS

No dia 7, o dia escolar começou com o concurso de Francês subordinado ao tema “ La Langue et la Culture Française”.O referido concurso, que tinha por objetivo pôr à prova os conhecimentos sobre a língua e a cultura francesa dos alunos dos 7º e 8ºanos, foi muito participado, dando a vitória aos alunos da turma 7.2

Alunos participantes e Professoras responsáveis pelo Concurso de Francês

Ao almoço, foi a vez dos ” Hamburgers and chips” darem um tom muito “English” às atividades decorrentes. As filas, na cantina, eram intermináveis.

No último dia da Semana das Línguas Estrangeiras, coube aos alunos do núcleo de Inglês e aos alunos do 9ºano, em conjunto com as professoras da língua, desenvolverem as atividades correspondentes. A apresentação de uma Canção/Dança “Bingo”, seguindo-se o Concurso “The Weakest Link”, no Auditório, foram pontos altos da supracitada semana.

Equipa vencedora (9.5) e equipa finalista (9.3) do Concurso de Inglês e professoras responsáveis

O almoço desse mesmo dia, fez lembrar as iguarias típicas de “Nuestros Hermanos” com uma saborosa “Paella”, mais uma vez, confecionada pelas nossas cozinheiras, a qual deu o mote que faltava, para que fossem saboreadas iguarias dos três países em destaque: França, Inglaterra e Espanha, motivando os alunos a conhecerem e participarem, cada vez mais, nas atividades culturais desenvolvidas na Escola e, ao mesmo tempo, apreciarem a gastronomia misturada com a língua e a cultura dos países em destaque.

A Coordenadora do Departamento, Odília Silva, agradece ao Sr. Alberto e às cozinheiras a colaboração dispensada, ao longo desta semana cultural e linguística.

Passadas que estavam as atividades relacionadas com a “SEMANA DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS”, todas elas revestidas de grande sucesso, pela total aceitação e colaboração por parte dos nossos alunos, faltava cumprir-se a III Edição do PEGIA (PROJECT FOR EXCELLENCE IN GETTING IDEAS ACROSS).

Com os objetivos de proporcionar experiências de aprendizagem, aplicando conhecimentos adquiridos e potenciando capacidades de iniciativa e autonomia e, sobretudo, valorizar o trabalho em grupo no uso da língua inglesa e francesa, esta iniciativa teve lugar no dia 15 de fevereiro, na Escola de Vale de S. Cosme, na Sala de Eventos, contando com a dinamização dos Departamentos de Línguas Estrangeiras das Escolas da Didáxis de Riba de Ave e de S. Cosme.

Alunos assistem ao debate

A meio da manhã, para descansar e recarregar energias, foi servido um Coffee Break, pelos alunos da turma 2TR (Curso Profissional de Restauração), a todos os professores e alunos participantes na atividade.

Coffee Break

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A iniciativa foi enriquecida com dois momentos musicais, uma canção francesa, interpretada pela aluna Sofia Costa da turma 8º8 da Escola de V.S. Cosme e uma canção inglesa, interpretada pela aluna Ana Rita Machado, com acompanhamento musical do aluno João Maurício, ambos da turma 8º1 da Escola de Riba de Ave.

Canção Francesa

Canção Inglesa

Após os debates, o júri reuniu-se para deliberar e encontrar o grupo vencedor.

O júri muito atento

Passado algum tempo o júri apresentou os resultados e o grupo vencedor foi o dos alunos da Escola de V.S. Cosme, que preparou o tema:” School Life”, coordenado pelas professoras Eduarda Garcia de Inglês e Fátima Andrade de Francês, a saber: Rafael Gomes da 7.4; Margarida Mellot e Sofia Costa da turma 8.8, Miguel Mendes e Leonardo Esteves da turma 9.5.

Grupo vencedor durante a apresentação do trabalho

Grupo vencedor com os Certificados e Prémios

No final, foi servido um almoço muito especial a todos os participantes, na cantina da Escola de V.S. Cosme.

Alunos saboreiam o almoço

Professoras deliciam-se com o almoço

A coordenação geral das atividades foi da responsabilidade da Coordenadora do Departamento de Línguas Estrangeiras, Odília Silva, que se mostrou muito satisfeita pela forma como aquelas decorreram e que aqui quer deixar um agradecimento a todos quantos tornaram possível estas iniciativas, Direção Pedagógica, professores do departamento, coordenadora do Departamento de Expressões e Tecnologias, Otília Loureiro, alunos e muito especialmente os alunos dos cursos Técnico de Restauração e CEFs Serviço de Mesa, Diretor do Curso de Restauração, Filipe Martins, Diretora do Curso CEFs-S.Mesa, Carla Diana Ferreira, e os formadores António Igreja e Lígia Santos, que revelaram todo o seu profissionalismo na capacidade de receber e servir.

Línguas Estrangeiras 21Jornal ‘o Vale’ escola cooperativa de Vale s. cosme Ano xxV nº 89 Abril 2013

dePartaMentO de línguas estrangeiras

O processo de escrita, no ensino de línguas, não é, nem nunca foi, uma competência vista como prioritária. A competência oral e leitora continuam a ser privilegiadas nas aulas de língua, em detrimento da escrita. Isto é algo que acaba por ser surpreendente, e até estranho se assim lhe quisermos chamar, uma vez que nos momentos de avaliação,

sejam eles teste ou exames, estes são quase sempre provas escritas. Além disso num qualquer teste, sendo a cotação total dividida pelas várias questões, aquela que detém maior percentagem da cotação do teste acaba por ser sempre a questão onde se pede ao aluno a criação de um qualquer texto, independentemente do estilo do mesmo.

Pois bem, foi por estas e outras razões que propus, como tema do projeto de estágio, trabalhar o desenvolvimento da escrita tanto na disciplina de Inglês como na de Espanhol. O meu nome é Fábio Pinheiro, sou licenciado em Línguas e Literaturas Europeias e estou neste momento a realizar o meu estágio na Didáxis – Vale S. Cosme, no âmbito do Mestrado em Ensino do Inglês e do Espanhol da Universidade do Minho.

Ao longo de meu percurso escolar, que leva já vários anos como aluno, é com surpresa que me fui dando conta desta realidade. É exigido aos alunos que escrevam bem, por vezes páginas a fio sob a pressão do tempo, no entanto são raras as vezes em que esses alunos recebem algum tipo de preparação ou ensinamentos que lhes permita faze-lo de forma correta. Desta forma e já do meu ponto enquanto professor, decidi, no âmbito deste mestrado, levar a cabo a tarefa de estudar ferramentas e tentar pôr em prática métodos sobre como escrever melhor e como preparar os alunos para tarefas de escrita. E não falo apenas da questão do erro, seja ele ortográfico ou sintático, mas sobretudo da forma, da estrutura. Quantas vezes não leram textos cuja pontuação é praticamente inexistente tornando o texto numa leitura penosa? E quantas vezes não encontram textos sem um único parágrafo, ou um cujas ideias não têm qualquer relação e não fazem qualquer sentido? Provavelmente, tudo isto se deve à falta de hábitos de escrita, sobretudo porque os alunos não sabem como planificar um texto, nem têm por norma rever os seus textos depois de os terminarem.

Assim, desde Setembro e até ao final deste ano letivo, este projeto tem vindo a ser implementado nas aulas de inglês da turma 7.9 e nas aulas de espanhol da turma 11.1. O objetivo é desenvolver o processo de escrita e mostrar que esta é importante, não mais que as outras competências, mas que todas devem estar relacionadas, porque certamente alguém que escreve bem, falará melhor e será com certeza melhor leitor. Tudo isto feito em conjunto com os alunos, é claro, porque é deles o maior papel no modelo de ensino atual. Aproveitando o facto de querermos um ensino mais autónomo e mais centralizado nos alunos, estas estratégias terão de ser construídas em conjunto com os alunos, podendo assim ser adaptadas mais tarde por cada um deles de forma a adaptá-las aos seus métodos de estudo.

De qualquer forma, creio que até agora a experiência tem sido bastante positiva e espero que os resultados finais sejam satisfatórios para ambas as partes, pois, como disse John Cotton Dana, “Aquele que ensina nunca pode deixar de aprender.”. Ou seja, não só espero que os alunos adquiram conhecimentos úteis, mas espero também aprender bastante com esta experiência. É sem dúvida uma tarefa ambiciosa, mas que acredito que será também proveitosa.

E aproveitando também o mote do dia 14 de Março, dia da poesia, leiam bastante e escrevam ainda mais.

Fábio Pinheiro

A E s c r i t A n o E n s i n o d A s L í n g u A s

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22 Passatempos Jornal ‘o Vale’

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trOuVe les cinq différences:

A Prof(a): Odília SilvaFRANÇAIS

A Prof(a): Carina SoaresESPANHOL

¡¡Ah!! ¿Pero es que hay chistes no graciosos? Estos chistes son los que sencillamente hacen gracia. No espere alaridos de risa, ni carca-jadas... Simplemente “le harán gracia”. Suelen ser divertidos, suave-mente impertinentes y tratan de la vida...

Un ladrón, entró de noche en una casa y despierta a Lucio que dormía. El ladrón dijo: - ¡Busco dinero!Y Lucio respondió: - ¡Que buena idea, espera a que encienda la luz y buscamos los dos!

Dice un ciego: ¡Veo sombras! Dice un sordo: ¡Oigo pasos! Dice un cojo: ¡Sea quien sea, lo agarramos a patadas!

Un señor le dice a otro: -¿A aprendido tu niña ha andar ya? -Si. Lleva tres meses andando. -Pues si que estará lejos.

chistes graciOsOs ObserVa y cOMPleta

izquierda derecha encimadebajo dentro fuera

• A la __________ de la mesa hay un taburete.• Hay una pecera______________de la mesa.• La lámpara está a la____________de la mesa.• Los peces están______________de la pecera.• La alfombra está______________de la mesa.• El pájaro está_______________de la pecera.

Propriedade: escola cooperativa de Vale s. cosme, Avenida de tibães, nº1199, Vale s. cosme - V.N. de famalicão, t. 252910100

direção: Alcino faria

assessor de imprensa: Pedro reis sá

Paginação e arranjo gráfico: Prof.ª Ana filipa braga.

impressão: Naveprinter

agradecimentos: José Azevedo, João costa e a todos os núcleos e departamentos envolvidos, federação Portuguesa de xadrez, Associação Yupi.

redação: Ana merelim, Joana Antunes, João rebelo e Juliana silva

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24 Ultima Jornal ‘o Vale’

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Professor Catedrático da Universidade CatólicaJOaquiM azeVedO falou do projeto fénix

A comemorar 25 anos de existência, a Didáxis Cooperativa de Ensino de S. Cosme, realizou uma palestra com Joaquim Azevedo, Professor Catedrático da Universidade Católica e um dos grandes impulsionadores de projetos como a formação profissional de dupla certificação, projeto Aves e o projeto Fénix, tendo ainda a presença de Leonel Rocha, vereador da Educação na Câmara Municipal de Famalicão, José Fernandes, Presidente da Direcção Administrativa da Didáxis para além dos presidentes das direções pedagógicas das duas escolas.

Aliás, o projeto Fénix está a ser implementado na Didáxis e, por isso, nada melhor que se ouvir alguém associado, tal e qual as escolas Didáxis, a projetos de excelência, como referiu Alcino Faria, diretor pedagógico de S. Cosme e anfitrião da palestra.

A atividade do dia 7 de Fevereiro veio demonstrar que a escola continua a construir o amanhã, “numa escola que se compromete com o futuro e dirigida a cada um dos alunos”, como disse Joaquim Azevedo.

Na sua intervenção, o ex secretário de estado do Ensino Básico e Secundário referiu-se ao projeto Fénix como algo “inovador, criando respostas para todos os alunos e condições para que cada aluno aprenda ainda melhor.” Os “ninhos” criados fora da turma fazem com que os alunos

possuam uma aprendizagem mais direcionada depois de uma primeiro sinal dado pelos professores da disciplina sobre a aprendizagem do aluno. Encaminhados para os “ninhos, os alunos recuperam a matéria dada nas aulas e reformulam, reforçando a sua aprendizagem.

Joaquim Azevedo ainda alertou para o facto do “Estado pensar que sabe tudo” e por isso devem ser as Escolas a inovarem, tal e qual a Didáxis fez com a inclusão do projeto Fénix”.

Também ousaram da palavra o Presidente da direcção Administrativa, José Fernandes realçando o facto da Didáxis continuar a ser uma escola com projetos e o Vereador Leonel Rocha que não deixou de evidenciar que a Didáxis continua a ser um exemplo ao receber este projeto de braços abertos, projeto que a Câmara Municipal está atenta desde do primeiro momento em que foi criado, realçando “que é possível fazer mais e esta escola faz.”

Esta atividade incorporada nas comemorações dos 25 anos da Didáxis de S. Cosme teve ainda dois momentos culturais com o hino da Escola e um momento de dança com as alunas Patrícia e Catarina.

As comemorações dos 25 anos da Didáxis de S. Cosme vão continuar já no dia 12 de Abril com mais uma iniciativa de uma escola que continua “a construir o amanhã”.

“O sentido não está onde eu estou, mas para onde eu vou; não está só naquilo que nós somos, mas também naquilo que nós fazemos...” (A. Comte Sponville).

É neste espírito que surge o Fénix, um projeto que se destina a promover o sucesso escolar. Um projeto implementado depois de uma reflexão crítica dos resultados académicos e baseado na ideia de que é possível recuperar atrasos, evitar ficar irremediavelmente para trás, a partir de trabalho mais individualizado, com pequenos grupos de alunos com ritmos de aprendizagem diferentes. Os alunos saem da turma temporariamente e, sem sobrecarregar o horário, logo que recuperam das dificuldades, regressam dos “ninhos” á turma base que, por sua vez, mais pequena e homogénea, tem outras condições para alcançar a excelência. Este projeto implica a melhoria dos resultados, não apenas nas disciplinas estruturantes que são o Português e Matemática, mas de todas as outras. Um projeto que não cria desigualdade, como está provado, levanta as expetativas e a esperança dos pais e exige a revisão das conceções

teóricas em que as práticas assentam, no pressuposto de que a perfeição é possível.

O Fénix é um projeto contra “a ideia de desenvolvimento infantil, amiga da porcelana, que considera que as crianças têm de andar atreladas umas às outras e se partem, quando se confrontam com as transformações com que a vida as desafia a crescer (…). Assim, é recomendável que, chegados ao fim de um ano, um grupo se parta em

três ou quatro e, depois de se baralhar, se construam novas turmas, com alguns velhos amigos e com muitos conhecidos do recreio, e que, depois de um friozinho inicial na barriga, um novo grupo obrigue cada criança a fazer pela vida e a crescer, tornando-a mais plural, mais aberta, sobretudo, mais competente para a mudança” (Eduardo Sá, psicólogo).

Fénix é um projeto que não se reduz apenas a subir as taxas de sucesso e muito menos a uma “assimilação repetitiva e retenção mnésica” dos conhecimentos que, após o exame, rapidamente caducam. Se bem que a aquisição do conhecimento e a compreensão dos conteúdos continuem a ser uma prioridade, pois permitem enfrentar a vida e os seus problemas, enquanto indivíduos e cidadãos, a finalidade principal da Escola, o autêntico sucesso escolar, continua a ser formação global da personalidade dos alunos, a formação de homens completos, com um projeto de vida pessoal e um projeto de vida social.

Alcino Faria

P R o j e T o f é n i xu M P R O j E T O D E

i N O v a Ç Ã O P E D a g ó g i C aA criatividade é um meioQue podemos procurarLá bem no fundoHavêremos de a encontarA ciência é a respostaA alguns dos nossos problemasVamos conseguir resolvê-losNem que parecam dilemas.Fizemos um trabalhoQue exigiu muita concentraçãoMas a que não faltouMuita diversão.A professora de ciênciasSempre nos ajudouE cada um A criatividade encontrou.Mas por qual meio?Será que foi pelos livros?Não, não foiFoi por alguns dos nossos amigos.E se não perceberam bemEu vou explicarA criatividade e ciênciaA nínguém pode faltar.

Lúcia Martins 7.5

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