Jornal "O Lábaro" - Fevereiro/2015

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Quando a autora escreveu o seu texto, talvez não imaginasse que ele se adaptaria ao século XXI, como um referencial da realidade que norteia o “Gigante pela própria natureza”. Realidade que se impõe todos os dias e aprisiona os cidadãos de bem nas grades invisíveis da insegurança, fazendo-os reféns do medo e da criminalidade. Editorial Combate à dengue: época de chuva exige atenção redobrada Página 11 Confira a programação para 2015 da Fundação Casa de Cultura de Paracatu Página 4 Descaso político: Paracatu vai ficar sem água Página 14 Página 2 Chacrinha é que sabia das coisas: “Quem não se comunica, se trumbica”! Entendeu? PENSAMENTO GLOBAL, AÇÃO LOCAL PARACATU - MINAS GERAIS - FEVEREIRO DE 2015 - ANO 7 - EDIÇÃO 85 - TIRAGEM 5000 EXEMPLARES WWW.JORNALOLABARO.COM.BR/WEB/

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Pensamento Global, Ação Local

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Quando a autora escreveu o seu texto, talvez não imaginasse que ele se adaptaria ao século XXI, como um referencial da realidade que norteia o “Gigante pela própria natureza”. Realidade que se impõe todos os dias e aprisiona os cidadãos de bem nas grades invisíveis da insegurança, fazendo-os reféns do medo e da criminalidade.

Editorial

Combate à dengue: época de chuva exige atenção redobrada

Página 11

Confira a programação para 2015 da Fundação Casa de Cultura de Paracatu

Página 4

Descaso político: Paracatu vai ficar sem água

Página 14

Página 2

Chacrinha é que sabia das coisas: “Quem não

se comunica, se trumbica”!

Entendeu?

“O LABARO”“O LABARO”“O LABARO”P E n S A m E n T O g L O B A L , A Ç Ã O L O C A L

P A R A C A T U - m I n A S g E R A I S - F E V E R E I R O d E 2 0 1 5 - A n O 7 - E d I Ç Ã O 8 5 - T I R A g E m 5 0 0 0 E X E m P L A R E S

W W W . J O R n A L O L A B A R O . C O m . B R / W E B /

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PÁgInA 2 PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 “O LÁBARO”

Editora: Uldicéia RiguettiContato: Fone: (38) 9915-4652E-mail: [email protected]ção: MS Artes Grá[email protected]

Impressão:ImprimaConselho Editorial:Sérgio LaboissiereMax Ulhoa

Júnia Santana

Jornalista Responsável:

Waldemar Gadelha Neto

Registro Profissional: DF 2611JP

Os textos devidamente assinados são de responsabilidade de seus autores e não correspondem necessariamente à opinião do jornal.Ligue e denuncie

EXPEdIEnTE

Depois do Carnaval

Cecília Meireles

Terminado o Carnaval, eis que nos en-contramos com os seus melancólicos des-pojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar far-rapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo ven-to, enrodilhados em suas cordas; torres co-loridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta--se à realidade.

À chamada realidade. Pois, por detrás disto que aparentamos ser, leva cada um de nós a preocupação de um desejo oculto, de uma vocação ou de um capricho que apenas o Carnaval permite que se mani-festem com toda a sua força, por um ano inteiro contida.

Somos um povo muito variado e mes-mo contraditório: o que para alguns pare-cerá defeito é, para outros, encanto. Quem diria que tantas pessoas bem comportadas, e aparentemente elegantes e fi nas, ali-mentam, durante trezentos dias do ano, o modesto sonho de serem ursos, macacos, onças, gatos e outros bichos? Quem diria que há tantas vocações para índios e es-cravas gregas, neste país de letrados e de liberdade?

Por outro lado, neste chamado país subdesenvolvido, quem poderia imaginar que há tantos reis e imperadores, princesas das Mil e Uma Noites, soberanos fantásti-cos, banhados em esplendores que, se não são propriamente das minas de Golconda, resultam, afi nal, mais caros: pois se as ge-mas verdadeiras têm valor por toda a vida, estas, de preço não desprezível, se desti-nam a durar somente algumas horas.

Neste país tão avançado e liberal — se-gundo dizem — há milhares de corações imperiais, milhares de sonhos profunda-mente comprimidos mas que explodem, no Carnaval, com suas anquinhas e casacas, cartolas e coroas, mantos roçagantes (espa-

nejemos o adjetivo), cetros, luvas e outros acessórios.

Aliás, em matéria de reinados, vamos do Rei do Chumbo ao da Voz, passando pelo dos Cabritos e dos Parafusos: como se pode ver no catálogo telefônico. Temos im-périos vários, príncipes, imperatrizes, prin-cesas, em etiquetas de roupa e em rótulos de bebidas. É o nosso sonho de grandeza, a nossa compensação, a valorização que da-mos aos nossos próprios méritos...

Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, som-brinhas...?

“Ved de quán poco valor Son las cosas tras que andamos Y corremos...”

dizia Jorge Manrique. E no século XV! E falando de coisas de verdade! Mas os ho-mens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval...Texto extraído do livro “Quatro Vozes”, Edi-

tora Record - Rio de Janeiro, 1998, pág. 93.

“Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade”

A poetisa escreveu sobre dois pontos relevantes: a ilusão e a realidade. Confor-me as palavras da autora, poderíamos dizer da nossa atualidade: “Terminado o Carna-val, eis que nos encontramos com a violên-cia e o caos na saúde pública: pelas ruas há mendigos que pedem por dinheiro para alimentar-se, pois já dura há dias, e os jo-vens ‘fumando crack’ para fi carem “malu-cões”. Acabaram-se os argumentos, caiu--se a máscara, volta-se à dura realidade de um país chamado Brasil”. Quando a autora escreveu o texto, não imaginava o quanto ele é real e que se adaptou tão bem ao sécu-lo XXI, como um referencial da realidade que norteia o “Gigante pela própria nature-za”. Realidade que se impõe todos os dias e aprisiona os cidadãos de bem nas grades invisíveis da insegurança, fazendo-os re-féns do medo e da criminalidade. Cidadãos que pagam os seus (muitos!) impostos, sem qualquer garantia de vê-los bem adminis-trados na saúde, na educação, no esporte, no social e, principalmente, na segurança pública do País – atualmente um dos maio-res desafi os do governo. Esses cidadãos pagadores de impostos não desfrutam de nenhum benéfi co advindo do pagamen-to de tantos tributos. A nação, como uma enorme fi la do INSS, sempre jogados ao relento, espera conseguir receber o retorno por esses tributos. Mas parece que todos os dias alguém lhes diz: “Acabaram-se as se-nhas. Voltem amanhã”. Quem sabe, depois do próximo carnaval! “Depois do Carna-val”, o número de violência, de desordem, de decepções, de engravidadas, dos que se contaminaram com Aids, dos mortos, dos roubos, dos etc.. etc... sempre surpreende. E, diga-se de passagem, que nem todos os casos vão parar nos jornais. Nessa época do

ano, mais que em qualquer outra, o cora-ção do homem fi ca totalmente desprovido do temor de Deus, sequer se lembram que Deus existe.

Depois desses quatro dias de festa, o brasileiro se vê às voltas com as preocu-pações rotineiras e com as contradições estabelecidas pela “Pátria amada”. Porém, mesmo “Depois do Carnaval”, às voltas com a dura realidade, o brasileiro não perde o seu senso de humor. Aliás, essa tal “es-portividade” é que bem caracteriza o bra-sileiro, mas que também o torna dúbio em suas emoções – sonhador, mas ao mesmo tempo cético. Ele acredita no País, mas es-morece quando a realidade “bate à sua por-ta”. “Depois do Carnaval” ressurge a triste pergunta que não quer se calar: “Por que os mesmos investimentos destinados para este evento não são aplicados com tanto

empenho nas questões sociais do Brasil? Alguém dirá que são... Mas, então, por que não vemos os resultados desses inves-timentos?” Essas são contradições de um país chamado Brasil... De um povo heroi-co... Segurança, saúde, social... Certamente não encontraremos respostas convincentes para essas velhas questões. Porém... “De-pois do Carnaval” vêm outros carnavais, por isso, cabe aqui, a frase fi nal do texto de Cecília Meireles. Esta frase, por si só, nos dá uma noção da realidade vivida e contes-tada pelos menos favorecidos: “Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...? Mas os homens gostam da ilusão. E já vão pre-parar o próximo Carnaval...”

A Editora

A poetiza, professora, pedagoga e jornalista Cecília Meireles escreveu um texto que aborda bem os tempos atuais -

“DEPOIS DO CARNAVAL”, que citamos abaixo.

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 PÁgInA 3

A Secretaria de Desenvolvimento e Ação Social, através do CRAS Novo Horizon-te realizou uma caminhada pelo DIA NACIONAL DA NÃO VIOLÊNCIA, saindo do Bairro Novo Horizonte até a quadra do Bairro N. Sra. de Fátima, com diversas brinca-deiras, palestras e várias outras atividades.

Prefeitura Municipal de Paracatu realiza mais ações que

beneficiam a comunidadeConstrução Ponte sobre o Rio Escuro

A Prefeitura Municipal de Paracatu através da Secretaria de Transporte entregará até no final do mês de Fevereiro a Ponte sobre Rio Escuro, que liga a região da Santa Bárbara.

Prefeitura realiza operação tapa-buracos

A Prefeitura de Paracatu está realizando a operação tapa-buracos. Todo o maqui-nário da secretaria de obras – está sendo utilizado, atendendo diversos bairros e comu-nidades. Trabalhos de roçagem e alargamento de estradas também estão sendo feitos. Todas as localidades que apresentam necessidade contarão com os serviços.

Bairro Vila Mariana

Cras novo horizonte realiza caminhada pela paz

O vice-governador Antônio Andra-de esteve, nesta sexta-feira (13/2), na em Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais. Na ocasião, Andrade participou da Assembleia Geral da Associação dos Municípios da Microrregião do Noroeste de Minas (Am-nor). A entidade, que é composta por 19 cidades, entregou ao representante do Go-verno do Estado, por meio de sua presi-dente, a prefeita de Uruana de Minas, Tâ-nia Menezes, um documento contendo as prioridades da região. Além de prefeitos, compareceram vice-prefeitos, vereadores e lideranças locais.

Em seu discurso, Antônio Andrade res-saltou o compromisso do Governo de Minas Gerais com o Noroeste mineiro. “Sabemos que cada região tem as suas necessidades,

por isso queremos estar presentes em todas elas. Não poderia deixar de comparecer a este encontro da Amnor e de ressaltar o meu compromisso com a região”, declarou.

O vice-governador falou, ainda, sobre a lista de prioridades apresentada pela As-sociação. “Entendemos que todas as reivin-dicações são justas. Todas serão pautadas e trataremos algumas como prioritárias. A instalação do hospital regional no Noro-este, do SAMU regional e a construção da ponte do rio São Francisco entre as cidades de Pintópolis e São Francisco são projetos essenciais para a região que terão todo o apoio do Governo”, destacou.

O evento também contou com a pre-sença do deputado estadual Bosco, do prefeito de Paracatu, Olavo Condé, do superintendente da Companhia de Desen-volvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba de Minas Gerais (Codevasf), Aldimar Dimas Rodrigues, do presidente da Associação das Câmaras Municipais do Noroeste de Minas (Acanor), Charles Queiroz Ulhoa, além de diversos prefeitos da região, vice-prefeitos, vereadores e lide-ranças políticas.

Vice-governador visita Paracatu e reafirma compromisso com o

Noroeste de Minas

Fotos do evento:

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PÁgInA 4 PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 “O LÁBARO”

JANEIROExpô Memórias Históricas de Paracatu - fotos (Paracatu antiga), poemas alu-sivos à Paracatu, curiosidades sobre a cidade.Local :Casa de CulturaData: 09/01

FEVEREIROCarnaval de rua e Carnaval de OutroraCasa de Cultura: Eleição REI Momo e Rainha do CarnavalLocal: Palco central em frente à Prefei-turaData: 13/02 as 21 h

MARÇOII Mulheres de Excelência 2015 - fo-tos, breve biografia, dois adjetivos que mostram o perfil/personalidade de 10 mulheres que desempenham trabalhos de destaque(relevância) em Paracatu.Local :Casa de CulturaData provável: 06/03

ABRILII ARTE CATU - ARTERSANATO DE TRADIÇÃO - vários artesões que retratam Paracatu através de seu arte-sanato.Data provável: 24/04

JUNHOEXPÔ ARTE SACRA DE HUGO MARTINS E CARMEMLocal: Museu HistóricoData provável: 03/06EXPÔ COLONIA JAPONESA EM PARACATU - fotos, curiosidades, ves-timentas, hábitos alimentares, cursos de arte japonesa, palestras.Participação de Nanahira (Doutoran-da em Cooperação Internacional e Desenvolvimento)Local :Casa de CulturaData provável: 01 e 02/06SERESTA DOS NAMORADOSLocal: Largo da Jaqueira - com apre-sentação de artistas local e decoração do ambiente.Data provável:12/06

JULHOFESTIVAL GASTRONÔMICOLocal e data a definir (Depto Turismo)VESPERATALocal: 11 Janelas Da Casa De CulturaBISCOITÓDROMOLocal: Largo da Jaqueira - Premiação para o maior pão de queijo ou biscoito

de Paracatu (depende da data do FES-TIVAL)EXPÔ PATRIMÔMIO CULINÁRIO DE PARACATU - fotos, receitas, curiosidades, quitandeiras tradicionais e/ou mais conhecidas.Local :Galeria de Artes da Casa de Cul-turaData provável: 10/07

AGOSTOFESTIVAL CULTURALLocal: Largo da JaqueiraData provável: 14 E 15Expô Flores e Frutos do Cerrado - Geraldo EvandroLocal: Casa de CulturaData provável: 07/08EXPÔ Lendas BordadasLocal: Casa de CulturaData provável: 21/08Semana da Cultura Crista - A definir com Marcos Oliveira ( Autor do Pro-jeto)

SETEMBROEXPÔ Primavera das Artes - Plantas exóticas e OrquídeasLocal: Casa de CulturaData provável: 11/09

OUTUBROEXPÔ Paracatu Histórica - Por artistas locais - Data: 02/10Expô Personalidades Folclóricas de Paracatu - Lucas Foto - Data: 02/10SALÃO DE FOTOGRAFIASLocal: Casa de CulturaData provável: 09/10ALMOÇO DAS BORDADEIRAS: Data - 16/10

NOVEMBROEXPÔ Singularidades - Santana Ru-bingerLocal: Casa de Cultura Data provável: 06/11

DEZEMBROExpô Art’ Natalina - por artesãos de ParacatuLocal: Casa de CulturaData provável: 04/12Bazar da Casa do Artesão - Data prová-vel: 12 e 13/12

OBS: O Calendário é flexível, por-tanto sujeito a alterações dependen-do da demanda e da necessidade da Casa.

Confira a programação para 2015 da Fundação Casa de

Cultura de ParacatuAs Oficinas de Arte da Casa de Cultura

- bordado, profª Neusa, desenho e pintura profª Marlene e prof. Flávio, instrumentos musicais (violão - prof. Rubens, flauta, sax, violino - Prof. Jose Augusto, piano - prof. Johnatas, acordeom - prof. João do Forró,) dança - profª Adelaide, capoeira - prof. Leonardo, teatro - prof. Gueuber e canto coral - profª Ana, começam a todo vapor, a Casa recebe alunos das 8:00h da manhã às 21:00h.Fotos:

A arte é uma das mais belas formas de expressão, é uma forma de unir a criatividade com a realidade e os sonhos...!

Pode entrar, a casa é nossa

O uruguaiano, compositor Jorge Drexler canta “Nada se pierde, todo se transforma”, em sua canção “Todo Se Transforma”. O conceito, na verdade, é velho conhecido nosso: foi Lavoisier, o pai da Química, que estudando a conser-vação da matéria, cunhou: “Na nature-za nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A frase é ótima para tam-bém os fãs de leitura: pensar desta forma pode ser libertador, pois abre um leque de possibilidades para livros que enve-lheceram tanto que não podem nem mais ser doados, por exemplo. Jogar fora? Que nada, à Casa de Cultura tem feito uma bela transformação, capas de livros que se transformaram em porta vasos e vários objetos de decorativos de grande utilidade.

O que imprimiu a Casa mais graça e requinte na decoração, transformando-se em mais um atrativo para o registro dos turistas.

“A Arte de Transformar-se”Na Fundação Municipal Casa de Cultura, tudo se transforma

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 PÁgInA 5

Francisco Liberato Póvoa e Marise Nancy de Alencar *

Seria tão bom se todas as mulheres deste mundo – mães de hoje ou de amanhã, mães de fato ou em sonhos – descobrissem e provassem os benefícios de aprender a pen-sar, a sentir e a fazer o bem... Como tantas mães exemplares souberam fazer! Aprender a mostrar-se com discrição, com gentileza, com o agradável perfume de palavras dig-nas. Nos modos ou na linguagem, que tudo nelas fosse observado por todos como algo digno de admiração e de respeito. Respeito que mereceriam na justa proporção do res-peito que saberiam tributar aos demais. Ele-variam todos os ambientes, selecionariam o que no lar pudesse entrar, temperariam com sua força e seu amor tudo e todos, cuidando da condição de mãe a ponto de influir positi-vamente na condição de filha, na de neta, na de mãe das outras futuras mamães...

Ser esta mulher não é tarefa fácil. É preciso estar muito atenta aos pensamen-tos que habitam a sua mente, observar-se e observar tudo. Enfim, seria necessário um verdadeiro cultivo mental. Cultivar o que de melhor existe em seu ser interno, como se fosse uma plantinha que necessita de água para crescer forte e com a perspectiva de tornar-se árvore. Árvore que, quando o tempo certo chegar, dará frutos e renovará o ciclo da vida.

Certamente, não deve haver prêmio maior para uma mãe do que ser recordada pelos filhos como alguém que mereça ser exemplo de conduta, de inteligência e de amor verdadeiro. Que nasçam muitas mães! Que surjam verdadeiras mulheres!

De várias fontes nos chega, com algu-ma freqüência, a declaração de que a família se encontra em decadência. De nossa parte, seguimos indagando se, de fato, a universal

e milenar instituição da família estaria nesta condição. Ou se decadentes estariam, mais propriamente, os valores da cultura atual – do Ocidente ao Oriente –, que já se mostram incapazes de manter de pé a família que os terráqueos puderam um dia conceber, insti-tuir e amar. Em outras palavras, não seria a propalada decadência um reflexo da deso-rientação em que mergulharam homens e mulheres da atual civilização, ensejando pro-blemas de contornos colossais para a manu-tenção dos seus valores não-materiais?

A exemplo de tudo o que acontece na Criação, também a instituição familiar guar-da aspectos transcendentes e significados evolutivos que ainda precisamos estudar e compreender. Não vamos reduzi-la à idéia – defendida por uns, contestada por outros – de uma simples união de dois seres sob o mesmo teto. Tampouco nos esqueceremos de que o que é normal para uma época nem sempre é normal para a vida.

Ainda que a cultura desmorone, ain-da que os valores dessa cultura deixem de existir, a família continuará existindo em seu arquétipo universal e eterno. “A família é o templo sagrado onde cada ser humano aprende, no amor a seus pais e irmãos, a amar a Deus e a seus semelhantes, e é, ao mesmo tempo, a oficina insubstituível onde se forjam as bases da unidade humana” (Pedagogia Logosófica - Carlos Bernardo Gonzáles Pecotche.)

Mãe! Qual deve ser o seu papel na família?

Mãos de Mulher

Por Joana IgídioMãos macias, mãos delicadas,Mãos grossas, mãos calejadas,Desgastadas pelo tempo e o peso da dura jornada.Mas, são também mãos santas e abençoadas.São essas mãos que passam, que lavam, cozinham pratos gostosos, pratos quentinhos...Que só de olhar, da água na boca... Ah que delícia...São mãos que trabalham sem preguiça,Mãos que às vezes castigam, quando é preciso corrigir.Mas também são mãos que afagam, quando se faz dormir. Mãos que acariciam; mãos que zelam...São tantas mãos dessas grandes mulheres;Mãos que tricotam, fazem bordados e crochê, que costuram, que pintam e que ensinam.Mãos que arrumam o cabelo, que fazem as unhas das mãos e dos pés.Mãos que ajudam, mãos que estendem aos pequeninos;E apoiam quando aprendem a dar os primeiros passinhos,Mãos carinhosas, mãos caridosas...Se eu pudesse colocaria em cada uma, uma rosa.Nessas mãos que trabalham pelo bem, e pela fé, mãos de meninas, mãos de donzelas, mãos de mulher...Mãos que digitam e escrevem coisas bonitas,Em qualquer profissão seja ela qual for,Que Deus abençoe suas mãos,Dando saúde, força e vigor.

Na noite do dia 6 de fevereiro no Salão de Atos da rei-toria da Universidade de Brasília, campus Darcy Ribeiro foi lançado o livro “Hanseníase: avanços e desafios”.

Projeto e organizaçãoA Organização do livro fez parte do projeto de pós-

-doutorado realizado pelos doutores Telma Leonel Fer-reira e Isaias Nery Ferreira junto ao Núcleo de Estudos em Educação e Promoção à Saúde (Nesprom/UnB), ini-ciado em 2012.

Estavam presentes os pesquisadores responsáveis pela obra (Dr. Isaias Nery Ferreira, Dr. Elioenai Dornel-les Alves, Drª Telma Leonel) o reitor da UnB Dr. Ivam Marques Camargo, diversos professores, profissionais de

saúde, etc. Os autores esclareceram que a obra é fruto de um pós-doutorado (PhD) do Núcleo de Estudos em Edu-cação e Promoção da Saúde e Projetos Inclusivos CEAM/NESPROM da Universidade de Brasília. A importância da obra é que o livro não será vendido, com distribuição a profissionais de saúde, bibliotecas, etc. O arquivo do livro em PDF está disponível na internet para ser baixado por qualquer profissional ou interessado no tema.

“O livro foi um projeto que teve finalidade a coor-denação de uma obra coletiva onde profissionais expe-rientes corroboraram, em suas áreas de conhecimento, sua experiência em assuntos relacionados à doença. A compilação da obra visou informar, atualizar, levantar questionamentos e sugerir ações com uma visão huma-

nista da doença. A proposta foi trazer à tona e promover a discussão das várias facetas da hanseníase realizada por profissionais renomados de forma a contribuir para a formação de acadêmicos, graduados e pós-graduados no assunto, bem como para outros setores que contri-buem na atuação e controle da endemia. Esta iniciativa, de reunir a contribuição de técnicos e parceiros na luta contra a endemia, auxiliará na melhoria da formação profissional e nos serviços prestados pela equipe de saú-de, garantindo a qualidade dos atendimentos prestados à população.” Comentou Dr. Isaias Nery

Exemplares do trabalho foram distribuídos aos par-ticipantes durante a solenidade.

Site do Jornal O Lábaro: www.jornalolabaro.com.br/web

Lançamento do livro “Hanseníase: avanços e desafios”

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PÁgInA 6 PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 “O LÁBARO”

“Transformar idéias em projetos e estes em ações é para pessoas empreendedoras. Se não o fi zer, alguém o fará e você passará a ser um mero expectador do sucesso.”

Roberto Rabello

Ananda Spagnuolo Souza

Nessa vida passageira e imprevisível sem-pre estipulamos metas para nós. Não existe nenhuma pessoa que fale que não tem nenhum propósito, seja ele a felicidade, um bom em-prego, ser rico, ser fi nanceiramente ou emocio-nalmente estável ou até mesmo ter um compa-nheiro (a). Metas e mais metas, desejos e mais desejos, todo mundo está nesse processo.

O tempo vai passando, você nasce, apren-de a andar, a falar, a escrever, passa em um ves-tibular, consegue um emprego, aposenta e vai envelhecendo e morre. Um ciclo, para quem acredita em reencarnação, no entanto, não es-tou aqui para te explicar por que eu acredito ou não em vida após a morte ou sei lá o que mais.

Estou aqui simplesmente para fazer al-

gumas perguntas e tentar, pelo menos plantar uma semente de questionamento em seu cora-ção. Nascer, crescer e morrer, pronto este é o ciclo, se você conseguiu neste espaço de tempo realizar todos os seus desejos, suas loucuras. Falar eu te amo várias vezes e sim, para várias pessoas. Chorar e rir ao mesmo tempo, sendo de felicidade, nervosismo, paixão ou qualquer outro sentimento, te dou o meu sincero para-béns! Parabéns por viver, por aproveitar, por estudar, sentir preguiça ou apenas por sentir.

Poucos conseguem deixar de lado suas inseguranças e colocar em sua rotina maçante e cansativa alguns minutos para simplesmente ser você. Erros, meu Deus que palavra é essa, que todo mundo tem medo e tenta evitar. Não importa a maneira que você está fazendo de-terminada coisa, o que importa é que você não

erre. Sinceramente não sei por que. Algumas vezes você tem sim que errar, quebrar a cara, pois são com essas pancadas que você aprende que o dia que você sofreu tanto por algo ou alguém também chega ao fi m.

Muitos devem estar se perguntando o que Ananda está tentando dizer com esse texto clichê. Simples, estou tentando (só tentando viu?) te dizer que qual seria o sentido da vida se não pudéssemos nem sofrer por amor? Nem chorar por aquela coisa besta? Nem se desca-belar por um problema que nem chega a ser difícil de resolver?

Não estou te dizendo para largar tudo, jo-gar tudo para o alto e falar para todos a sua volta “Vou ser feliz!” se bem que, se seu cora-ção mandar você pode fazer isso. Estou apenas te dizendo para não ser tão sério (a) ou levar

tudo tão a sério talvez. Não temos 1440 minu-tos por dia apenas para sermos perfeitos, mo-ralistas, certinhos, talvez devemos ter o tempo para dançar, cantar, falar, sapatear, sermos nós mesmo sem nenhuma máscara, ou seja sermos felizes!

Sem amarras

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 PÁgInA 7

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

Prazo para entregar a declaração co-meça em 2 de março e termina em 30 de abril Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Secretaria da Receita Federal do Brasil publicou hoje (4) instrução nor-mativa no Diário Oficial da União, infor-mando as regras para a declaração do Im-posto de Renda Pessoa Física em 2015. A Receita informou que o prazo para entre-gar o documento começa em 2 de março e termina em 30 de abril.

O órgão havia anunciado, no ano passado, que os contribuintes poderão fazer rascunho da declaração até 28 de

fevereiro. Depois, os dados poderão ser transferidos ao formulário definitivo.

A entrega da declaração de 2015 poderá ser feita por meio do programa de transmissão Receitanet, disponibili-zado no site da Receita Federal, online, para quem possui certificado digital ou por meio do serviço Fazer Declaração, para tablet e smartphone.

Está obrigado a apresentar declara-ção quem recebeu, em 2014, rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 ou rendimentos isentos – não tributáveis ou tributados somente na fonte – cuja soma seja superior a R$ 40 mil. Ainda, quem obteve, em qualquer mês, ganho de capi-tal na alienação de bens ou direitos, su-jeito à incidência de imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mer-cadorias e futuros. Por fim, quem auferiu ganhos ou tem bens ou propriedade rurais de acordo com os valores estabelecidos pela Receita.

Fale com a OuvidoriaFonte: Agência Brasil

Endereço:Praça Senhor Bom Jesus, n° 35, Paraca-tuzinho – Telefone: (38) 3671-1222.

Comunicado:Inscrições abertas para o Projeto Social Guarda Mirim/2015. De 06 de fevereiro a 27 de fevereiro de 2015 Idade: 12 a 16 anos Local: Praça Senhor Bom Jesus, nº 35, Bairro Paracatuzinho Horário: 8:30 às 11:00 e de 14:30 às 17:00 Data da prova: 14/03/2015 – Sábado – 9:00 (o local será divulgado no ato da inscri-ção)

Vagas: 120 (meninos e meninas) 60 vagas para o turno matutino 60 vagas para o turno vespertino

Observações:1) Para a inscrição deverão ser apresen-tados os seguintes documentos: a) Declaração de matrícula b) Certidão de Nascimento ou RG do aluno; c) Declaração de renda; d) RG ou CPF do responsável; e) Comprovante de residência; 2) Prova objetiva com questões de co-nhecimentos gerais e noções básicas de Matemática e Português.

Inscrições abertas para o projeto Social Guarda Mirim/2015

Receita divulga regras para declaração do IR em 2015

“Depois do Carnaval a gente fala sobre isso”

Pr. Atilano Muradas

Passadas as festas do Natal e do Ano Novo, chegamos, enfim, a um novo ano. Já deu para perceber que ficou tudo na mesma e que a vida segue com seus de-safios. Mas muitas pessoas, infelizmente, pretendem continuar de folga até a pró-xima festa nacional que será o Carnaval. Nossa cultura brasileira tem um olhar es-pecial para essa festa. Ela, literalmente, marca o início do ano e não o dia 1º de ja-neiro, acredite. Muitos insistem na ideia de que o Brasil só começará a funcionar depois do Carnaval. Já estamos com isso tão incrustado na mente que só com mui-ta força de vontade, mudança de menta-lidade e oração conseguimos nos libertar.

Aliás, Chico Buarque compôs uma canção intitulada “Quando o carnaval chegar” e faz interessantes colocações que revelam a alma do brasileiro no pe-ríodo compreendido entre o Natal e o Carnaval. A letra parece vinda do interior do inconsciente popular e encerra a ver-dade incrustada na alma do brasileiro de que o mundo para durante esse período. No Natal e na virada do ano se pode e se deve ser religioso, afinal, todo mundo aceita que Deus nos deu a vida e tudo o que temos, mas no Carnaval será permi-tido desabafar ao máximo e todos os de-mônios poderão ser soltos. E a repetição da frase “Tou me guardando pra quando

o carnaval chegar” soa como um mantra cuja melodia expressa perfeitamente um desejo ansioso, mas que tem paciência de esperar pelo dia.

“Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar. Há quanto tempo desejo seu beijo molhado de ma-racujá. Tou me guardando pra quando o carnaval chegar.” Essa intenção desca-rada de conquistar mulheres parece ser a mola propulsora do Carnaval. Tudo gira em torno da mulher brasileira bonita e formosa, que desfila nua a ponto de atrair interesses internacionais. As autoridades escondem informações, mas nos dias do Carnaval, a prostituição aumenta, mi-lhões de meninas ficam grávidas – então, abortos ocorrerão, em breve –, famílias são destruídas, e por aí vai. Que beijo caro o dessa mulher!

“E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar, e quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar. Tou me guardando pra quando o carnaval chegar.” Com tanto ódio armazenado é evidente que esse ci-dadão irá fazer bobagem. Lúcido ou bê-bado ele irá assassinar alguém. A polícia não revela claramente, mas qualquer um sabe que milhares de pessoas morrem durante o Carnaval decorrente de extra-vagâncias. As drogas e a bebida causam brigas e assassinatos, mortes no trânsito, violência familiar, e, cada vez mais, vidas são ceifadas desnecessariamente. Será que o investimento público nessa festa vale a pena?

“Eu tenho tanta alegria, adiada, aba-fada, quem dera gritar. Tou me guardan-do pra quando o carnaval chegar.” Tantos meses guardando essa ansiedade não é de admirar que alguém tenha disposição para varar quatro dias e noites seguidos se acabando fisicamente atrás de um trio elétrico. Depois disso, a desilusão da vol-ta à realidade. Quantos suicídios, quantas depressões, problemas familiares, ressen-timentos, quantos jovens introduzidos na prostituição, nas drogas, na bebida, no crime, na malandragem. Apesar de esse tema ser óbvio, o curioso é que ele se re-pete ano após ano, e parece piorar quanto mais somos conscientes dele. Enquan-to o compositor sabe exatamente o que o povo deseja, a Igreja, por sua vez, não segue a mesma tendência, então, segue adormecida. Infelizmente, entre o Natal e o Carnaval muitas igrejas praticamente fecham suas portas. Enquanto os ansiosos por extravasarem os seus desejos carnais continuam cantando os versos dessa can-ção, muitos ministérios trabalham “meia boca” – quando trabalham –, as ações missionárias diminuem, a secretaria faz meio expediente e muitos pastores tiram férias. Nesse ínterim, milhões de pesso-as morrem sem Jesus, outros perdem a oportunidade de conhecê-lo, e os mem-bros das igrejas deixam de ser edificados.

Os cristãos brasileiros precisam, ur-gentemente, se desvencilhar dessa he-rança maligna de se guiarem pelo Carna-val porque, enquanto isso, o Diabo, que trabalha duro todo o ano, faz hora extra para roubar, matar e destruir o máximo de gente possível, inclusive, os cristãos distraídos e despreparados. Todos sabem disso, mas cadê a atitude de mudar? Por favor, não venha me dizer que só irá pen-sar neste assunto depois do Carnaval!

Analista Técnico I – Regional Noroeste – Paracatu (Consultor/Instrutor de Finanças): Superior Completo; Experiência em instrutoria e/ou consultoria; Domínio do tema finanças; Conhecimento da realidade das micro e pequenas empresas; Habilidade na condução de grupo; Capacidade de articulação e negociação; Domínio em Informática; Disponibilidade para viagens constantes; Disponibilidade para residir em Paracatu; Carteira de Habilitação Cat B permanente; Salário: R$ 3.892,13/ Carga Horária: 8 horas diárias / 40 horas semanais; Local de trabalho: Paracatu; Código: v1120926.

Etapas do Processo: Análise Curricular; Prova de Conhecimentos Específicos; Avaliação de Habilidades e Perfil; Avaliação Didática; Entrevista; Exame Admissional.

Benefícios: Plano de saúde/odontológico Vale Alimentação, Seguro de Vida, Previdência Privada, possibilidade de Bolsa de estudos, Universidade Corporativa SEBRAE e Auxílio Educação ou Material Escolar para filhos até o ensino médio.

Os interessados deverão se candidatar à vaga pelo site. Acesse www.sebrae.com.br e na guia Estados clique em MG. Ao entrar na página Sebrae MG clique na aba Sobre e, em seguida, Trabalhe Conosco ou acesse http://www.vagas.com.br conforme código da vaga até o dia 27/02/2015.

SEBRAE MINASSELECIONA

Page 8: Jornal "O Lábaro" - Fevereiro/2015

PÁgInA 8 PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 “O LÁBARO”

Em medicamentos para controle de

infecções.

Semicondutores de circuitos integrados,

laser e LED.

Pigmentos, descolorante na indústria de vidros.

DIFERENTES USOS DO ARSÊNIOVOCÊ SABIA?

A KINROSS E O ARSÊNIO

SEGURANÇA PARA O MEIO AMBIENTE E A COMUNIDADE

GESTÃO AMBIENTAL SUSTENTÁVEL E TRANSPARENTE.Cuidar para que a comunidade seja bem informada sobre aspectos relevantes de sua atividade também faz parte do Jeito de Ser Kinross. Por isso, vamos falar de um assunto que sempre despertou interesse em Paracatu: o arsênio.

OS REJEITOS DECORRENTES DA MINERAÇÃO SÃO TRATADOS E DISPOSTOS, COM TOTAL SEGURANÇA, EM TANQUES ESPECÍFICOS COM FUNDO SELADO POR UMA MANTA PLÁSTICA IMPERMEÁVEL (PEAD) E UMA CAMADA DE ARGILA FÉRRICA.

TODO O PROCESSO DE MINERAÇÃO É CONTROLADO E MONITORADO, EM CONFORMIDADE COM A LEI, ASSEGURANDO A QUALIDADE DA ÁGUA, DO SOLO E DO AR.

SOLO E ÁGUA SUBTERRÂNEA PROTEGIDOS

entre eles o arsênio. Juntos,

eles formam diversos minerais como o quartzo,

a arsenopirita e a sericita.MORRO DO OURO

As atividades da Kinross não expõem

a população a riscos relacionados

ao arsênio. Estudos independentes

conduzidos pelo Centro de Tecnologia

Mineral - CETEM comprovam que os

níveis de arsênio em Paracatu estão de

acordo com os padrões de segurança

estabelecidos pela legislação brasileira

e padrões internacionais.*

A empresa

usa produtos químicos

contendo arsênio ou metais pesados como mercúrio

em seu processo produtivo.

A quantidade média de arsênio nas águas subterrâneas de Paracatu é

inferior ao limite de 10 µg/L (milionésimo de grama por litro), definido pela

Organização Mundial de Saúde.

A análise da poeira sedimentável demonstra baixa disponibilidade

do arsênio em Paracatu, onde ocorre predominantemente na forma de minerais

estáveis.

O arsênio faz parte da

composição natural de minerais encontrados

no solo e rochas de algumas regiões

de Paracatu.NÃO

ARSENOPIRITA

O ARSÊNIO EM PARACATUNo Morro do Ouro, são encontrados

37 elementos químicos,

O QUE É ARSÊNIO?

elemento mais abundante na Terra.

ELEMENTO QUÍMICO SEMIMETÁLICO TÓXICO, DE COR CINZENTA, DESCOBERTO NA ALEMANHA, EM 1250. Sua toxidade

depende da quantidade, da forma que se apresenta e do tempo de exposição.

20ºSímbolo químico As

AMPLAMENTE DISTRIBUÍDO NA NATUREZA EM CONCENTRAÇÕES MUITO BAIXAS.

EM PEQUENAS QUANTIDADES, O ARSÊNIO

ESTÁ PRESENTE EM ALIMENTOS PRODUZIDOS EM TODO O MUNDO, COMO

FRANGO, PEIXE, ARROZ E FEIJÃO.

ARSÊ

NIO

SEM

RIS

CO

*Fonte: INCT Aqua, Instituto Nacional de Recursos Minerais, Água e Biodiversidade, Centro de Tecnologia Mineral.

jota

cam

pel

o

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 PÁgInA 9

Em medicamentos para controle de

infecções.

Semicondutores de circuitos integrados,

laser e LED.

Pigmentos, descolorante na indústria de vidros.

DIFERENTES USOS DO ARSÊNIOVOCÊ SABIA?

A KINROSS E O ARSÊNIO

SEGURANÇA PARA O MEIO AMBIENTE E A COMUNIDADE

GESTÃO AMBIENTAL SUSTENTÁVEL E TRANSPARENTE.Cuidar para que a comunidade seja bem informada sobre aspectos relevantes de sua atividade também faz parte do Jeito de Ser Kinross. Por isso, vamos falar de um assunto que sempre despertou interesse em Paracatu: o arsênio.

OS REJEITOS DECORRENTES DA MINERAÇÃO SÃO TRATADOS E DISPOSTOS, COM TOTAL SEGURANÇA, EM TANQUES ESPECÍFICOS COM FUNDO SELADO POR UMA MANTA PLÁSTICA IMPERMEÁVEL (PEAD) E UMA CAMADA DE ARGILA FÉRRICA.

TODO O PROCESSO DE MINERAÇÃO É CONTROLADO E MONITORADO, EM CONFORMIDADE COM A LEI, ASSEGURANDO A QUALIDADE DA ÁGUA, DO SOLO E DO AR.

SOLO E ÁGUA SUBTERRÂNEA PROTEGIDOS

entre eles o arsênio. Juntos,

eles formam diversos minerais como o quartzo,

a arsenopirita e a sericita.MORRO DO OURO

As atividades da Kinross não expõem

a população a riscos relacionados

ao arsênio. Estudos independentes

conduzidos pelo Centro de Tecnologia

Mineral - CETEM comprovam que os

níveis de arsênio em Paracatu estão de

acordo com os padrões de segurança

estabelecidos pela legislação brasileira

e padrões internacionais.*

A empresa

usa produtos químicos

contendo arsênio ou metais pesados como mercúrio

em seu processo produtivo.

A quantidade média de arsênio nas águas subterrâneas de Paracatu é

inferior ao limite de 10 µg/L (milionésimo de grama por litro), definido pela

Organização Mundial de Saúde.

A análise da poeira sedimentável demonstra baixa disponibilidade

do arsênio em Paracatu, onde ocorre predominantemente na forma de minerais

estáveis.

O arsênio faz parte da

composição natural de minerais encontrados

no solo e rochas de algumas regiões

de Paracatu.NÃO

ARSENOPIRITA

O ARSÊNIO EM PARACATUNo Morro do Ouro, são encontrados

37 elementos químicos,

O QUE É ARSÊNIO?

elemento mais abundante na Terra.

ELEMENTO QUÍMICO SEMIMETÁLICO TÓXICO, DE COR CINZENTA, DESCOBERTO NA ALEMANHA, EM 1250. Sua toxidade

depende da quantidade, da forma que se apresenta e do tempo de exposição.

20ºSímbolo químico As

AMPLAMENTE DISTRIBUÍDO NA NATUREZA EM CONCENTRAÇÕES MUITO BAIXAS.

EM PEQUENAS QUANTIDADES, O ARSÊNIO

ESTÁ PRESENTE EM ALIMENTOS PRODUZIDOS EM TODO O MUNDO, COMO

FRANGO, PEIXE, ARROZ E FEIJÃO.

ARSÊ

NIO

SEM

RIS

CO

*Fonte: INCT Aqua, Instituto Nacional de Recursos Minerais, Água e Biodiversidade, Centro de Tecnologia Mineral.

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PÁgInA 10 PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 “O LÁBARO”

Editais

Page 11: Jornal "O Lábaro" - Fevereiro/2015

“O LÁBARO” PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 PÁgInA 11

BrasilCasos de dengue

cresceram quase 60% no começo do ano em todo

BrasilAcre, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins são os estados com

maior incidência da doença

Larvas do mosquito transmissor da dengue

Os casos de dengue cresceram quase 60% no mês de janeiro em todo o Brasil na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 26 mil casos em ja-neiro de 2014 contra quase 41 mil neste ano. Os dados são do Ministério da Saú-de. Ao todo, 14 estados tiveram aumento no número de casos. Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins são os estados com maior incidência da doença. Por outro lado, os casos graves e as mortes diminuíram no mês passado. No estado de São Paulo, já foram feitas 17.612 notificações, número oito vezes maior que no mesmo período do ano pas-sado, quando foram registrados 2.134 ca-sos da doença. Fonte: Rádio Globo

ParacatuVamos todos trabalhar em prol da

saúde, no verão, com a volta do período de chuvas, o risco de dengue é potenciali-zado com o aumento do número de focos do transmissor Aedes aegypti. A melhor tática para evitar epidemia é eliminar o mosquito com atitudes que começam dentro de casa, como manter a caixa d’água fechada, colocar areia nos pratos dos vasos e limpar as calhas e lajes.

No ano de 2014 publicou-se matéria (texto abaixo) onde mostra o registro de vários casos da doença. Se todos unirem e cada um cuidar do seu espaço fica mais fácil de combater este mal.

Endemia pede ajuda após mais de 10% de LIRAa em

Paracatu, MGDengue já é considerada surto na cidade;

mais de 1 mil casos confirmados. Nos três meses de 2014 índice de infestação

teve aumento de 1.737 %.

Do G1 Triângulo Mineiro

A maioria dos focos de dengue estão nas casas (Foto: Reprodução/ TV Integração)No último Levantamento do Índice

Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) divul-gado pelo Ministério da Saúde, o municí-pio de Paracatu, na região Noroeste do estado, chegou a 10,6% - o maior dentre as cidades que realizaram o levantamen-to em Minas Gerais. Para o Ministério, o dado acima de 3,9% já é considerado de alto risco. Em janeiro de 2013, o LIRAa de Paracatu era 7,4%.

Na cidade, a dengue já é considerada um surto. O número de casos confirmados nos primeiros três meses de 2014 aumen-tou 1.737% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o coor-denador municipal de Endemias, Cleiton Jorge dos Santos. Além disso, uma pessoa já morreu este ano por causa da doença.

Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, dos mais de dois mil casos suspeitos de dengue notificados de janeiro até agora, 1.084 deram positivo para a doença. Ainda conforme a secreta-ria, o número de pessoas que foram con-taminadas pela picada do mosquito trans-missor pode ser ainda maior. “Nós do mu-nicípio reconhecemos que há mais casos de dengue e que o Ministério da Saúde já orienta que para cada caso registrado po-de-se considerar mais dez outros, que são referentes à subnotificações”, explicou.

Cleiton Jorge também comentou que nos três primeiros meses de 2013 foram confirmados apenas 59 casos e que o maior problema não são os lotes vagos, pois os focos do mosquito estão nas casas. “Precisamos muito do apoio da população tendo em vista a questão desses focos. As estatísticas nos apontam que 92% desses focos são domiciliares”, disse.

Para enfrentar a situação, os agen-tes passam de casa em casa vistoriando e orientado os moradores. Um carro de som também ajuda, alertando sobre a aplicação de inseticida. O carro com o ‘fumacê’ passa de três em três dias nos bairros com os maiores índices de infes-tação do Aedes aegypti.

Danilo Ulhoa, bioquímico, disse que com essas ações a procura por exames para saber da doença baixou. “Diminuiu bastan-te com relação a janeiro deste ano e dezem-bro do ano passado. Mas os números são altos ainda, em média de 25 pessoas por dia solicitam esses exames”, contou.

Na certidão de óbito da aposenta-da Antônia Tavares de Araujo, a dengue consta como uma das causas da morte, ocorrida no fim de janeiro deste ano. Se-gundo o filho da vítima, Jamires de Araú-jo, Antônia teve poucos dias de vida após ter contraído a doença.

Atitudes conjuntas do Governo e da população contribuem com a prevenção e evitam epidemia.

Combate à dengue: época de chuva exige atenção redobrada Robson Stigar

[email protected] Ruthes

[email protected]

O que é a felicidade? Para a maior parte dos homens é o prazer, ou a riqueza; para alguns é, ao invés, a honra e o su-cesso. Mas estes presumidos “bens” têm todos um defeito, isto é, põem o homem em dependência daquilo de que depen-dem (os bens materiais, o público etc), e, portanto, a felicidade ligada a tais coisas é totalmente precária e aleatória.

O homem, enquanto ser racional, tem como fim a realização desta sua nature-za especifica, e exatamente na realização na realização desta sua natureza de ser racional consiste sua felicidade.No ho-mem tem notável importância alem da razão, os apetites e os instintos ligados à alma sensitiva. Tais apetites e instintos se opõem em si à razão, mas podem ser re-gulados e dominados pela própria razão.

Com efeito, escreve Aristóteles, po-demos dizer que feliz e florescente é a Cidade Virtuosa. É impossível que te-nha êxitos felizes quem não cumpre boas ações e nenhuma boa ação, nem de um indivíduo, nem de uma Cidade, pode rea-lizar-se sem virtude e bom senso.

O valor, a justiça e o bom senso de uma Cidade têm a mesma potência e for-ma cuja presença em um cidadão privado faz com que ele seja considerado justo, ajuizado e sábio. Os cidadãos (que, como sabemos, são aqueles que governam dire-tamente) serão guerreiros quando jovens, depois conselheiros e, quando velhos sa-cerdotes.

Desse modo, serão adequadamente desfrutados, na justa medida, a força que há nos jovens e o bom senso que há nos velhos Por fim, como a felicidade da Ci-dade depende da felicidade dos cidadãos singulares, seria necessário tornar cada cidadão o mais possível virtuoso, me-diante adequada educação.

Aristóteles confirma, para ser cida-dão é preciso participar da administração da coisa pública, ou seja, fazer parte das Assembléias que legislam e governa a Ci-dade e administram a justiça.

Conseqüentemente, nem o colono nem o membro de uma Cidade conquistada podiam ser “cidadãos”. E nem mesmo os operários, embora livres, ou seja, mesmo não sendo cativos ou es-trangeiros poderiam ser cidadãos, porque falta lhes o “tempo livre” necessário para participar da administração da coisa pú-blica.

Desse modo, os cidadãos revelam-se de numero muito limitado, ao passo que todos os outros acabam, de alguma forma, sendo meios que servem para satisfazer as necessidades dos primeiros. Para ele, o escravo é como que “um instrumento que precede e condiciona os outros ins-trumentos”, servindo para a produção de objetos e bens de uso, alem dos serviços.

Aristóteles considera o homem não só como um “animal racional”, mas tam-bém como “animal político” (um ser vivo não político pode ser apenas um animal ou então um deus).

Por homem “político” Aristóteles en-tende não todos os homens sem distinção, mas (ligado ao estado político-social da sua época) aquele que goza plenamente dos direitos políticos e exerce em parte maior ou menor a administração da cida-de.

Por conseguinte, os co-lonos que não gozam de tais privilégios e os operários e camponeses não são con-siderados homens cidadãos propriamen-te ditos. Os escravos, que não gozam de qualquer direito, em certo sentido, não são considerados homens propriamente dito, mas apenas instrumentos animados.

A tão sonhada felicidade

Page 12: Jornal "O Lábaro" - Fevereiro/2015

PÁgInA 12 PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 “O LÁBARO”

Com segurança o público curtiu as marchinhas antigas e as rodas de samba. Nesse primeiro dia de Carnaval de Ou-trora. Na abertura contou com a presença

do prefeito Olavo Condé, secretário de cultura Isac Costa e a participação do rei e rainha do carnaval, ressaltando ainda mais a cultura popular.

No setor policial, não foi registrado nenhuma ocorrência. Os organizadores avaliaram como bastante positiva a re-ceptividade do público durante todo o

evento.“Admiráveis os gestos que acolhem,

os olhares que acalmam e os sorrisos que enriquecem a alma.”

Com segurança o público curtiu as do prefeito Olavo Condé, secretário de No setor policial, não foi registrado evento.

Carnaval de Outrora em Paracatu , só alegria

Na noite de sexta (13/02), o blo-co carnavalesco “Turma do Beco”, saiu às ruas de Paracatu trazendo anima-ção e alegria!

O bloco existe há 9 anos e foi cria-do para atrair jovens, abrindo um novo horizonte... Esses jovens só queriam brin-car o carnaval, desejavam simplesmente vestir uma camiseta, ou uma fantasia e festejar livremente pelas ruas da cidade.

Até que, em uma ensolarada tarde, às vésperas da festa, os amigos Jeferson

Cruz, Ailton, Agnaldo e outros se encon-traram e um diálogo mais ou menos mu-dou a história do Carnaval desses jovens de Paracatu.

História

Pesquisadores apontam que o Car-naval no Brasil começou lá pelo século 18, por meio de uma prática dos portu-gueses conhecida como entrudo. Uma corrida meio desordenada pelas ruas, na qual as pessoas atiravam coisas umas nas

outras – bisnagas, seringas e até fezes. Com o tempo, essa bagunça ganhou o acompanhamento dos ritmos dos africa-nos. Eram os primórdios do Carnaval de rua nas cidades brasileiras em que havia negros e açorianos.

Entre as camadas mais pobres da so-ciedade surgiram os batuques, danças e cantorias embaladas pelos tambores dos negros. O samba nasceu daí e combinou perfeitamente com as manifestações po-pulares, na época do Carnaval. Para com-

preender a essência dos blocos em todo o país, é preciso lembrar do sapateiro português Zé Pereira, que introduziu na folia carioca os instrumentos de percus-são, criando, assim, os chamados blocos de sujos. A partir da segunda metade do século 19, os negros, mestiços e os mais humildes, sem acesso aos bailes que já le-vavam o Carnaval à alta sociedade bran-ca, criaram os cordões carnavalescos, que divertiam-se nas ruas, sob o som da percussão.

Jovens resgatam magia da festa de Carnaval

Page 13: Jornal "O Lábaro" - Fevereiro/2015

“O LÁBARO” PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 PÁgInA 13

Vestindo a camisa do esporte a verea-dora Marli Ribeiro e o Jornal O Movimen-to promoveram mais uma ação de apoio ao futsal feminino em Paracatu. Nesta ter-ça-feira (03/03) a vereadora Marli Ribeiro e o Jornal realizaram a entrega de quites esportivos a atletas do projeto Paracatu Futsal Feminino. A vereadora Marli Ri-beiro e o Jornal O Movimento foram os patrocinadores dos novos uniformes que vão possibilitar mais conforto e motivação ao time de futsal feminino do bairro Nos-sa Senhora de Fátima. Cada atleta recebeu uma camisa para treino, uma camisa para jogo oficial, um short para treino, um short para jogo e um colete. O time formado por mulheres de vários bairros da cidade é co-ordenado pelo voluntário Sérgio Luiz que toda terça-feira treina as meninas na qua-dra de esporte do bairro Nossa Senhora de Fátima.

Durante a cerimônia de entrega de uniformes a presidente da associação de moradores do bairro Nossa Senhora de Fátima destacou a importância de inicia-tivas como essa para o incentivo da prá-tica esportiva.

“Eu fico extremamente agradecida à vereadora Marli Ribeiro pelo empenho dela em apoiar este projeto aqui no bairro e por lutar desde o ano passado pela re-forma desta quadra. Estive no gabinete dela e ela me mostrou que já apresentou um requerimento no ano passado pedin-do a reforma da quadra do nosso bairro e esteve em Brasília e conseguiu um recur-so com o deputado Lincoln Portela para a realização da obra. A vereadora tem se reunido com o prefeito e com os secretá-

rios para pedir o início das obras. É disso que precisamos de gente que ajuda proje-tos sociais e esportivos e caminha junto com a comunidade. Afirmou Ana Maria, presidente da Associação de Moradores do Nossa Senhora de Fátima.

O treinador do time também ressaltou a necessidade de apoio para que projetos como o Paracatu Futsal Feminino cresça em Paracatu.

“Há muito tempo eu buscava parcei-ros que me ajudassem a levar esse projeto à frente, é difícil lutar sozinho. Quando procurei a Vereadora Marli Ribeiro e ex-pliquei a ela como funcionava o projeto, ela logo nos abraçou como uma madri-nha do time. Agradeço em nome de cada atleta essa força que ele sempre nos dá. Agradeço também o Jornal O Movimen-to que hoje é também um grande parceiro do esporte em Paracatu, é um jornal sério e comprometido com a nossa cidade.”

Representando o Jornal O Movimen-to, o repórter Renato Lopes afirmou que se comprometer com projetos assim é um dever de órgãos sérios que se preocupam com o desenvolvimento de Paracatu.

“Para nós do Jornal O Movimento é uma honra fazer parte da história deste time, ajudar um projeto que ajuda a tirar meninas das ruas e incentivar a prática esportiva é uma forma de semear boas notícias.”

A vereadora Marli Ribeiro durante a entrega dos uniformes salientou a impor-tância desse projeto e esclareceu o anda-mento da obra de reforma da quadra do bairro Nossa Senhora de Fátima.

“Eu me sinto feliz em chegar nesta quadra e ver mulheres e meninas deter-minadas e comprometidas com o espor-te. Projetos assim ajudam em todos os aspectos, com a prática do esporte co-lhemos uma sociedade mais saudável e longe da violência e das drogas. Quando jovens escolhem o caminho do bem o que temos a fazer é apoiar. Os uniformes novos e a reforma da quadra vão fortale-cer ainda mais este projeto. Eu conversei com o secretário municipal de esporte e ele me garantiu que o projeto já está pronto e o início das obras de reforma da quadra do bairro Nossa Senhora de Fáti-ma está entre as prioridades da prefeitura para este início de ano.” Destacou a vere-adora Marli Ribeiro.

Vereadora Marli Ribeiro vestindo a camisa do esporte local(Doação de uniformes para o time de futsal feminino)

A comemoração desta quarta-feira (11) contou com a presença de autori-dades, profissionais de comunicação, parceiros, leitores e colaboradores do Jornal O Lábaro. Durante o evento, foram anunciados o lançamento e as ações que o Portal Jornal O Lábaro ofe-recerá aos nossos leitores.

Temos muito orgulho dos vínculos que construímos com Paracatu e com a região por meio do jornal O Lábaro, um veículo que se transformou com a comunidade, um exercício feito por 8 anos. O jornal tem reiterado o compro-misso com o jornalismo sério e com o serviço ao público, uma responsa-bilidade que construiu essa relação de confiança com milhares de pessoas e leitores da região.

O lançamento foi um momen-to descontraído, com muita alegria. Para marcar a data histórica desse grande momento, a amiga Júnia Santa-na homenageou, em texto, o Jornal O Lábaro.

“Não há o que dizer sobre o jornal O Lábaro sem lembrar da alma que lhe deu vida.

Uldicéia, mineira de Martinho Campos, que também morou em Pom-péu, veio com a família residir em Para-catu no início de sua adolescência, em 1976. E esta cidade ela adotou como sua e consegue amá-la como poucos paracatuenses. Sete anos mais tarde, após sua mudança para cá, iniciaria os trabalhos jornalísticos no Jornal de Pa-racatu, também no Mensageiro do Cer-rado, Jornal do Poste, Rádio Boa Vista FM, programa do Ed Guimarães, Jornal de João Pinheiro. Lançou, em parceria com o empresário Cesarion, o jornal O Movimento. Anos mais tarde, residente em Pedro Afonso, estado do Tocantins, lançou o jornal Tribuna do PA.

De volta a Paracatu, lança, em 2007, O Lábaro.

Sua proposta jornalística marcou--se, desde o início, por um posiciona-mento firme quanto à defesa de aspec-tos educacionais, sócio-ambientais e políticos, que norteiam os rumos não apenas de Paracatu, mas do planeta, temas contemporâneos de cuja respon-sabilidade não podemos nos furtar, mas

poucos tratam com veemência e insis-tentemente tanto quanto a editora de O Lábaro.

A primeira edição desse jornal trouxe como matéria de capa o discur-so/poema de Rui Barbosa: “Sinto ver-gonha de mim”, escrito em 1914, mas que retrata a mesma realidade de crise ética vivida desde sempre. Da mesma forma, a cada edição aborda temas de interesse da comunidade local, num estilo descontraído, acessível e interes-sante, numa busca incessante de apro-ximar a notícia ao máximo da realidade local.

Mas o mundo gira... e tem girado aparentemente muito rápido, e a inter-net veio pra ficar. Eis que, assim, surge a feliz iniciativa de criação do site de O Lábaro, que busca apresentar a notí-cia com mais agilidade a seus leitores, sem, contudo, abolir o jornal escrito, cujo alcance é inegável. Deixamos de ficar apenas com a tiragem de 5.000 exemplares para abrir as janelas para o mundo. O Lábaro torna-se globalizado.

O que podemos desejar a você, Uldicéia, nessa nova empreitada, é que aquele pensamento de Gandhi que você tanto aprecia e que começa dizen-do “Eu creio em mim mesmo.” seja um suporte para o sucesso que fatalmente essa página alcançará. Que a notícia permaneça veiculada de forma impar-cial, justa e verdadeira, como costuma ser você, e que as sementes transforma-doras lançadas pelo seu ânimo de ver um mundo melhor caiam em terra fér-til, em cabeças sãs, abertas para o bem.

Que haja mais pessoas engajadas na sua causa de fazer acontecer a par-tir de pequenas coisas, pessoas capazes de crer nas coisas possíveis e na trans-formação do impossível. Pessoas que extraiam das árvores não plantadas, um insulto à ordem das coisas. Que vejam nos eventos infantis, algo de extrema importância. Que encontrem num ban-co de praça, um canto vip do mundo. Que colham da chuva que cai uma lin-da notícia de jornal.

Pois assim é a pessoa que venho cumprimentar, de estilo próprio, à ma-neira de seus ideais e à sombra de seu chapéu. Parabéns, Uldicéia!”

Lançamento do Portal Jornal O Lábaro

Se eu soubesse(Márcio Armada)

Ah! ... se eu soubesse da solidão do meu amorDe seus devaneios e de seu sofrerTeria eu mil canções entregues ao trovadorTeria eu mil poemas dedicados ao seu viver

Agora, sou eu que sofro por não te encontrarPara te dar o conforto do meu abraço,

envolvendo-a em meus braços,e beijá-la ternamente

Assim, te resgatarei dessa prisão do tempoColocaremos um short, aquele tênis velhoUma camiseta e correremos de felicidadeAgradecendo a Deus por não estarmos mais sozinhos!

Page 14: Jornal "O Lábaro" - Fevereiro/2015

PÁgInA 14 PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 “O LÁBARO”

Marcos Spagnuolo Souza

No Seminário Municipal de Desen-volvimento Sustentável de Paracatu, re-alizado em março de 2005, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Ge-rais (Emater-MG) local, e apoiado pela Prefeitura Municipal, ADESP e Coopera-tiva de Agropecuária do Vale do Paraca-tu (COOPERVAP) indicaram os maiores problemas no município que entre eles destacamos: redução das matas ciliares e de topo, perda da flora e da fauna e a redução da quantidade e da qualidade da água dos mananciais.

Para minimizar os problemas os téc-nicos sugeriram ao governo municipal a implantação de várias medidas, princi-palmente as relacionadas com a preser-vação dos mananciais.

No mês de junho de 2011 foi elabo-rado outro plano, denominado “Plano Bi Decenal de Desenvolvimento Sustentá-vel do Município de Paracatu” elaborado pela Fundação João Pinheiro traçando metas até 2030, considerando os compo-nentes biótico e abióticos. O relatório da Fundação João Pinheiro inicia salientan-do que depois de cinco anos decorridos do Seminário Municipal de Desenvolvi-mento Sustentável de Paracatu verificou--se que a preocupante situação do meio natural de Paracatu agravou-se. A maio-ria das propostas não foram implantadas, e tampouco houve acompanhamento dos itens indicados.

Diante dessa ocorrência ocorreu a de-gradação do meio natural, isso em 2011, tornando-se imprescindível e oportuno a integração de diversos setores sociais e econômicos locais com vistas a garantir a sustentabilidade ambiental.

O plano elaborado pela Fundação João Pinheiro em 2011, devido a situação caótica do município, indicou os seguin-tes problemas:

1) Existência de conflitos na utilização dos solos e da água e que em curto espaço de tempo pode reduzir a qua-lidade de vida local.

2) As bacias hidrográficas do município já estão comprometidas pelo uso ex-cessivo da água em atividades agro-pecuárias. Paracatu tem hoje (2011) cerca de 800 pivôs central, irrigando uma área próxima de 40 mil hectares, sendo que o volume de água outorga-do é inferior ao volume efetivamente consumido; consome-se mais do que as outorgas.

3) Em 2011, já existia um comprometi-mento total da água superficial dispo-nível em todo o espaço territorial do município. Esse quadro atual de usu-ários de água superficial sinaliza para a existência de conflitos pelo uso da água, caracterizando um grande de-safio na gestão dos recursos hídricos, sobretudo por se tratar de região com elevada taxa de crescimento econô-mico, o que exerce pressão pelo au-mento da demanda por água, sobretu-do para irrigação.

4) Observa-se um nível sério de com-prometimento da água subterrânea, produzida, sobretudo, pelo abaste-cimento de sistemas de irrigação na região.

5) Setores econômicos, certamente por desconhecerem a realidade atual, ainda acreditam que há grande dis-ponibilidade de águas, superficiais e subterrâneas, para irrigação. Este

fato tem provocado uma forte pres-são pela ampliação do uso da água na irrigação de culturas agrícolas.

6) O conflito da água tende a se agravar, pois o volume de água é, cada vez mais, reduzido pelo assoreamento dos cursos d’água, decorrente de prá-ticas agrícolas inadequadas.

7) As técnicas inadequadas de constru-ção e conservação da malha viária em torno de 10.000km também con-tribuíram para a ampliação de proces-sos erosivos do solo e carreamento de sedimentos para os corpos d’água.

8) Priorizar a gestão sustentável das águas a fim de não se comprometer ainda mais as fontes, em grande parte já empenhadas, de água, tanto as su-perficiais quanto as subterrâneas.

9) A situação torna-se mais preocupante porque ainda é elevada a ocorrência de agressões à vegetação, com quei-madas e a ação intensiva do gado.

10)O uso excessivo de agrotóxicos é um dos pontos mais críticos da contami-nação das águas e dos solos no muni-cípio da Paracatu, cerca de 8,7 Kg/há, volume bem acima do desejável que é 1,5Kg/ha.

11)Nos últimos onze anos, de acordo com dados do Instituto Estadual de Florestas, o município de Paracatu possui a maior média de ocorrências de focos de calor, 133/ano, (impor-tante indicador de incêndio florestal) entre os 853 municípios mineiros.A respeito da mineradora de ouro

observo que, a empresa capta diariamen-te nos córregos e ribeirões de Paracatu, principalmente do Ribeirão São Pedro correspondendo a mais do dobro do con-sumo diário total de água da cidade. O Ribeirão São Pedro deságua no Ribeirão Entre Ribeiros cujas águas são utilizadas para irrigação agrícola preferencialmente na época da seca. Com o novo projeto de expansão a mineradora aumentou o con-

sumo de água absorvendo maior quanti-dade de água do São Pedro, diminuindo a evasão do Entre Ribeiros.

Não podemos esquecer que a re-gião onde está instalada a mineradora era a nascente do córrego Rico que foi transformada numa imensa cratera ácida e morta. O morro do ouro era cheio de grutas e nascentes e tinha uma lagoa com água pura, que ficava perto onde hoje é o portão da mineração. Atualmente, não mais existe o Morro do Ouro, desapare-ceu o morro, as nascentes e a lagoa. Hoje somente podemos ver uma enorme crate-ra, caminhões e tratores retirando a rocha para ser moída nos gigantescos moinhos. As novas barragens da mineradora so-terrou o vale do Machadinho, localizado entre a Serra Boa Vista e Serra Morro do Ouro, e na vertente da Serra da Boa Vista foi soterrado inúmeras nascentes, inclu-sive foi soterrado o córrego Bandeirinha que percorria todo o vale.

Diante de todas essas problemáticas o relatório elaborado em 2007, indicou a necessidade do governo municipal esta-belecer objetivos e metas, pois, naquela época o município já requeria cuidados especiais com o meio natural, tanto nos aspectos bióticos e abióticos. Infelizmen-te os representantes do povo não toma-ram nenhuma providência, continuam sentados em suas cadeiras totalmente bestializados sem nada fazerem para re-solverem o principal problema do muni-cípio que é a água. Vamos ficar sem água e os nossos representantes em seus gabi-netes perderam a vergonha de não traba-lharem para o povo do município. Pro-vavelmente perderam a vergonha porque nunca tiveram, pois se tivessem estariam barrando a mineradora em usar as nossas águas para lavar minério, e estariam re-gulamentando os megaagricultores em molharem suas sojas de exportação que somente enriquecem um pequeno grupo de pessoas.

Descaso político: Paracatu vai ficar sem água

*Mauro Ianhez

Os fatos nos mostram que o clima já não caminha conforme os passos da humanidade. Números demonstram o quanto já machucamos a natureza e sua resposta vem a cada ano, mais forte e violenta, que sentimos na pele e, recente-mente, no bolso. O tema ambiental agora é econômico e social, mas antes era coisa inatingível, de “gente à toa”. E neste ba-laio cabem o desmatamento, a erosão dos solos, a poluição atmosférica - temas até então acadêmicos ou de visionários mar-ginais.

Estamos vivendo uma nova era de extremos climáticos, mas não aprende-mos ainda a conviver com a nova face da natureza, que, nos últimos três anos des-carrega sua resposta em menos chuvas e períodos maiores de “veranico”. Não fo-mos suficientemente espertos para ler es-tas respostas, seja por interesses político--eleitoreiros ou por burocracia – entraves criados por um sistema falido, egoísta e onde o que vale é o imediatismo. O que nos resta é o racionamento de água, de

energia elétrica e outros mais. Sem pla-nejamento realmente é o que nos resta: Racionamento.

Com planejamento e diálogo com a comunidade, as esferas governamentais poderão ter uma sobrevida quando pro-puserem planos de ação que contemplem um uso racional dos solos rurais e urba-nos. Neste ano de 2015, a ONU propôs o Ano Internacional dos Solos, quando toda a sociedade poderá debater sobre a importância deste bem finito e essencial à vida. Toda existência humana é baseada nos solos, que dão estrutura, abrigo e ali-mento. Além disso, produz a água, hoje tão necessária. Sim, pois a água da chuva infiltra no solo, que abastece os manan-ciais e assim, teremos os reservatórios cheios para as atividades humanas. Não há outra maneira de guardar a água que desce do céu. Temos a obrigação gigan-tesca de preservá-la nos solos ou ficare-mos reféns do clima eternamente. Solos e água são irmãos siameses – aqueles que nascem grudados. E assim, indisso-ciáveis com solo e água, poderemos fazer frente às mudanças climáticas, pois um

ajuda o outro. Quando há água em quan-tidade e qualidade temos o solo manejado corretamente e quando encontramos um solo bem cuidado (e com cobertura vege-tal importantíssima), certamente teremos fontes hídricas preservadas.

Neste sentido, recuperar solos degra-dados, melhorando suas condições físicas e químicas para a produção agropecuária, indiretamente estaremos otimizando a infiltração de água da chuva com os ter-raços em nível e as bacias de captação. Assim se produz água. Assim se garan-te um futuro mais promissor, sem novos desmatamentos.

Diz-se que para resolver os mesmos problemas temos que usar de estratégias diferentes. A falta d’água, os baixos vo-lumes dos reservatórios para o abasteci-mento humano e/ou geração de energia elétrica – todos estes problemas sócio--econômicos só serão minimizados se houver competência em executar progra-mas de conservação de solo e água, prin-cipalmente nas áreas rurais, não se esque-cendo também do xodó da mídia, que é o meio urbano.

É urgente mudar a forma de pensar e agir. Se nos últimos anos enfrentamos esta crise de maneira errada, ainda temos meios técnicos eficientes para conviver com as mudanças climáticas e até melho-rar a qualidade de vida da população, sem drama, sem fantasma, mas com ações executáveis para a produção de água. Fa-çamos um esforço político para isto.

*Mauro Ianhez – Engenheiro Agrônomo (UFV, 1993).

EMATER-MG Paracatu Janeiro/feverei-ro de 2015.

O racionamento, o solo e água

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - FEVEREIRO dE 2015 PÁgInA 15

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DE MINAS GERAIS

Cartório de Registro Civil das Pessoas NaturaisOficial Titular: Wilma Melo Franco Dias

Faz saber que pretendem casar-se:

Por Ramon Martins

Acabou a fábula da cam-panha da Dilma, agora a presiden-te se vê cercada por escândalos e mais escândalos; não obstante a isso, os próprios apologistas co-

meçam a cobrar alguma reação. Segundo o Datafolha, a impopularidade do gover-no chega ao pior nível em doze anos. Em reunião com o seu staff, a presidente exibiu disposição para mudar o quadro. Falta-lhe, porém, um bom álibi. Forçada a trocar o

devaneio da campanha pela cartilha de Jo-aquim Levy, Dilma está sem temática. De acusadores do governo do PSDB, por en-tregar a Petrobrás, agora são investigados e, coercitivamente, os seus agentes tem sido obrigados a explicar acusações de propinas entregues ao caixa de campanhas do PT por empreiteiras que tiveram contratos com a própria Petrobrás. A ruína energética e eco-nômica é parte do legado que Dilma deixou para si mesma. No ano passado, sob a in-fluência de João Santana, Dilma estimulou o consumo de energia, prometeu conta de luz barata e energia eterna. Nessa época, ao invés de incentivar o uso irresponsável, de-veria ter feito campanha de racionamento de energia. O assalto à Petrobrás começou sob Lula e caiu sobre a cabeça de Dilma.

A presidente tem quase nada a dizer sobre a saia justa que passa o seu governo; ela não pode falar sério sobre corrupção sob a penalidade de romper os laços de cumplici-dade com Lula. No dia seguinte ao discur-so da presidente na comemoração dos 35 anos do partido, o Datafolha informou que a sua popularidade despencou dezenove por cento. 54% da população a consideram falsa, 50% indecisa, e 47% desonesta. Dil-ma fala em fazer um pronunciamento em rede nacional após o carnaval – resta saber para o quê. A presidente encara agora o fantasma do golpismo dos tucanos e afins. Além disso, percebe-se uma Rede Globo de Televisão dedicada a destacar blocos e mais blocos dos seus telejornais que come-ça às 5h da manhã e tem a sua última edi-

ção à meia noite para mostrar as mazelas da rede pública de saúde. São links entre repórteres entrando ao vivo em postos de saúde e hospitais do norte ao sul do País, mostrando grávidas tendo seus filhos em corredores das unidades. Idosos morrendo sem atendimento, até a falta de equipamen-tos elementares para instrumentação – e os profissionais da saúde reclamando das con-dições de trabalho. Qualquer rumor de or-ganizações por impeachment não deve ser subestimado. A independência e autonomia da Câmara dos Deputados já foram decre-tadas na voz de Eduardo Cunha do PMDB, novo presidente da casa. Acredita-se que a autonomia que Dilma quer aumentar para os órgãos governamentais e autarquias pú-blicas possa ser um tiro no pé do governo.

Acabou o delírio da campanha e a ficha do PT começa a cair

012557 - 06/02/2015, ANTONIO ALDIR AL-VES DA SILVA, solteiro, maior, Mecânico, natural de Buriti-MA, filho de ALDIR JOSÉ DA SILVA e MARIA RAIMUNDA ALVES DA SILVA; e SHARLEANE MARIA DOS SAN-TOS, solteira, maior, Auxiliar de Serviços Gerais, natural de Esperantina-PI, filha de e ANTONIA MARIA DOS SANTOS;

012558 - 09/02/2015, JUSCILEI GOMES DE SOUZA, viúvo, maior, Pintor, natural de Pa-racatu-MG, filho de e ANTONIA MARTINS GOMES CAMPOS; e FRANCIELLE DE SOUSA LIMA, solteira, maior, Confeiteira, natural de Aparecida de Goiânia-GO, filha de ACIMAR DE SOUSA LIMA e MARIA ANTO-NIA SOUSA VIANA;

012545 - 26/01/2015, MILTON ALVES MA-CHADO, solteiro, maior, Operador de Má-quinas, natural de Vazante-MG, filho de MANOEL MACHADO PACHECO e MARIA FLORIPES ALVES; e ROSÂNGELA TEIXEI-RA DOS SANTOS, solteira, maior, Do Lar, natural de Marabá-PA, filha de MANOEL MESSIAS VENÂNCIO e MARIA DOMINGA TEIXEIRA DOS SANTOS;

012553 - 02/02/2015, ELSON AUGUSTO DA SILVA, solteiro, maior, Operador de Máqui-nas, natural de Uruaçu-GO, filho de AGOS-TINHO AUGUSTO DA SILVA e ANTONIA BRASILINA SIMÕES DA SILVA; e ALINE DA SILVA MESQUITA, solteira, maior, Vendedo-ra, natural de Paracatu-MG, filha de ALTA-MIR ROQUE MESQUITA e MARILENE DA SILVA;

012549 - 29/01/2015, ESLEY DANTAS NETO, solteiro, maior, Mecânico e Solda-dor, natural de Paracatu-MG, filho de TOMÉ DANTAS NETO e ELZA OLIVEIRA NETO; e KARINA LOPES SOUZA, solteira, maior, Do Lar, natural de Paracatu-MG, filha de ROME-RO BISPO DE SOUZA BARBOSA e RITA SI-MÕES LOPES;

012556 - 03/02/2015, AFRÂNIO EVANGE-LISTA DE SOUZA FILHO, solteiro, maior, mecânico, natural de Paracatu-MG, filho de AFRÂNIO EVANGELISTA DE SOUZA e MA-RIA JOSÉ PEREIRA DE SOUZA; e CLAU-DIA VIEIRA DA COSTA, solteira, maior, es-tudante, natural de Paracatu-MG, filha de BENEDITO VIEIRA DA COSTA e MARIA APARECIDA XAVIER DA COSTA;

012526 - 07/01/2015, CARLOS HENRIQUE DA SILVA CONCEIÇÃO, solteiro, maior, au-xiliar de escritório, natural de Paracatu-MG, filho de JEOVÂNIO JOAQUIM DA CONCEI-ÇÃO e MARIA HELENA CAETANO DA SIL-VA; e FABÍOLA GOMES PEREIRA, solteira, maior, do lar, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ MARIA PEREIRA ROSA e ANA LÚ-CIA MARTINS GOMES ROSA;

012550 - 29/01/2015, DIEGO TADEU CO-ELHO CARVALHO, solteiro, maior, Auxiliar de Almoxerifado, natural de Paracatu-MG, filho de ROGERIO COELHO CARVALHO e TERESINHA DE FÁTIMA RODRIGUES DE LIMA; e EDMÉA SANTOS NEIVA, solteira, nascida em 23 de dezembro de 1997, Do Lar, natural de Paracatu-MG, filha de SAN-ZIO REDELVIN NEIVA DOS SANTOS e KÁ-TIA APARECIDA SANTOS NEIVA;

012525 - 07/01/2015, MARCO TÚLIO FER-REIRA LOPES, solteiro, maior, Coordenador de Planejamento, natural de Belo Horizonte--MG, filho de IRACY MARCOS LOPES e JANE DA CONCEIÇÃO FERREIRA LOPES; e ISABELA VARGAS ROMAGNA, solteira, maior, Nutricionista, natural de Paracatu--MG, filha de GLACIR ROMAGNA e IRENE VARGAS ROMAGNA;

012555 - 03/02/2015, ÍTALO LIMA ALVES, solteiro, maior, Auxiliar de Laboratório, na-tural de Paracatu-MG, filho de RANDES AL-VES DOS SANTOS e LUCIENE BELCHIOR DE LIMA ALVES; e TAINARA BARROS VIEIRA, solteira, maior, Operadora de Cai-xa, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ JOAQUIM VIEIRA e MARIA APARECIDA ANTONIO DE BARROS VIEIRA;

012535 - 13/01/2015, ERASMO ANDRA-DE DINIZ, solteiro, maior, caldeireiro, na-tural de Vazante-MG, filho de UBIRAJARA CALDEIRA DINIZ e ILDA DE ANDRADE DINIZ; e PRISCILA AURELINA DOS SAN-TOS, solteira, maior, professora, natural de Paracatu-MG, filha de ROSALVO PAULINO DOS SANTOS e AURELINA DAS FLORES SANTOS;

012518 - 26/12/2014, ANDERSON PINHEI-RO NEIVA, divorciado, maior, Analista de Sistema, natural de Brasília-DF, filho de JO-AQUIM TADEU TAVEIRA NEIVA e TEREZI-NHA DE JESUS PINHEIRO NEIVA; e MÁR-

CIA FERNANDES RIBEIRO, solteira, maior, Jornalista, natural de Brasília-DF, filha de JOSÉ DO AMPARO MARCICO RIBEIRO e GILDA MARIA FERNANDES MAIA;

012522 - 05/01/2015, SÉRGIO ANTÔNIO DE FREITAS, solteiro, maior, serviços ge-rais, natural de João Pinheiro-MG, filho de ANTONIO BATISTA DE FREITAS e MARIA APARECIDA BATISTA DE FREITAS; e SI-MONE ABREU TAVARES, solteira, maior, auxiliar administrativo, natural de Paracatu--MG, filha de JOSÉ VERÍSSIMO PEREIRA TAVARES e MARIA BENEDITA ABREU TA-VARES;

012548 - 28/01/2015, ADENILSON TEIXEI-RA DE ARAÚJO, divorciado, maior, Líder de Transporte, natural de Paracatu-MG, filho de GASPARINO TEIXEIRA DE ARAÚJO e MARIA DA PIEDADE BISPO CORREIA ARAÚJO; e SÂMARA NAIARA CALDEIRA GOMES, solteira, maior, Do Lar, natural de Paracatu-MG, filha de e SANDRA CALDEI-RA GOMES;

012562 - 12/02/2015, ADILSON INÁCIO DOS SANTOS, divorciado, maior, Microem-preendedor, natural de Distrito de Paracatu--MG, filho de JUVENIL INÁCIO DOS SAN-TOS e ELY GAMA DOS SANTOS; e PAULA ROSA BARROS, solteira, maior, Microem-preendedora, natural de Paracatu-MG, filha de JAIR PEREIRA DE BARROS e TERESA ROSA ALMEIDA BARROS;

012559 - 10/02/2015, MARCELO PEREIRA CAMARGOS, solteiro, maior, pecuarista, natural de Paracatu-MG, filho de JOÃO BA-TISTA PEREIRA e MARIA ERCI PEREIRA; e LÍVIA PERES CARNEIRO DE MENDONÇA, solteira, maior, engenheira agrônoma, natu-ral de Paracatu-MG, filha de DÉCIO ADJUTO CARNEIRO e KENYA PERES CARNEIRO;

012544 - 21/01/2015, URGILTON MARTINS DE OLIVEIRA, solteiro, maior, Advogado, natural de Unaí-MG, filho de LAERCIO LE-MOS DE OLIVEIRA e VALDENICE LEMOS MARTINS; e LAYS FERNANDA DE JESUS, solteira, maior, Estudante, natural de Unaí--MG, filha de ROSÁRIO TEREZO DE JE-SUS e TERESINHA DE FÁTIMA DE JESUS;

012554 - 03/02/2015, FABIANO SILVA PE-RES, solteiro, maior, administrador, natural de Paracatu-MG, filho de JARBAS PERES DE QUINTA e MARIA ZILÁ GONÇALVES DA SILVA; e MEILENE LUISE DE OLIVEI-RA, solteira, maior, secretária, natural de Vazante-MG, filha de ISRAEL DOS REIS OLIVEIRA e MARILIA DE FÁTIMA MARTINS OLIVEIRA;

012560 - 11/02/2015, BRUNO SOARES FERREIRA, solteiro, maior, empresário, na-tural de Paracatu-MG, filho de e ALAIDE SOARES FERREIRA; e KARLA NAYANE GOMES OLIVEIRA, solteira, maior, mentora de segurança, natural de Paracatu-MG, filha de CARLOS ALBERTO GOMES DE OLIVEI-RA e VERA DA SILVA COUTO;

012546 - 26/01/2015, RUI JOSÉ LOPES DIAS, divorciado, maior, Contabilista, natural de Vila Nova de Tazem - Gouveia - Portugal--ET, filho de RUI ALBERTO MARTINS DIAS e MARIA EUGÉNIA LOPES FIGUEIREDO DIAS; e JOSELEIDA DOS REIS APARE-CIDA CORRÊA, solteira, maior, Enfermei-ra, natural de Lagamar-MG, filha de JOSÉ CORRÊA SOBRINHO e ELEIDA CORRÊA DE JESUS;

FORA - 09/02/2015, GILCÉLIO COSTA BRA-GA, solteiro, maior, filósofo, natural de Para-catu-MG, filho de ELI DE OLIVEIRA BRAGA e MARIA DAS MERCEIS COSTA; e MÁRCIA APARECIDA SOUZA PEREIRA, solteira, maior, vendedora, natural de Bocaiúva-MG, filha de LUCIANO DE JESUS PEREIRA e MARIA DOS REIS SOUZA PEREIRA;

FORA - 13/02/2015, OCTAVIANO AUGUS-TO LEOPOLDO PEREIRA, solteiro, maior, agropecuarista, natural de Londrina-PR, filho de HARLEY LEOPOLDO PEREIRA e ONDI-NA MARCIA BUENO LEOPOLDO PEREI-RA; e DANIELA DA SILVEIRA GUIMARÃES, solteira, maior, natural de Goiás-GO, filha de JOSÉ ILÍDIO GUIMARÃES e NEUZA DA SILVEIRA GUIMARÃES;

Os contraentes apresentaram os documen-tos exigidos pelo art.1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impe-dimento, que os impeçam de se casar, que o faça na forma da Lei:

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