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Edição Regional | www.jornalnoroeste.com Sexta-feira, 05 de abril de 2019 Edição 1066 - Ano 24 “Deus seja louvado” E-mail: [email protected] JORNAL NOROESTE ELEIÇÕES ARTIGO TSE diz que 2,6 milhões de títulos de eleitores estão irregulares Cancelamento e atraso de vôos - conheça seus direitos VIAGEM NO TEMPO: Alto Paraná realiza neste domingo seu 4º Encontro de Reliqueiros com mais de 200 ex- positores. PÁG. 4 OPINIÃO PÁG. 2 Dinheiro minguado para as pesquisas científicas PINGOS E RESPINGOS A voz que faltava na Câmara Federal! PÁG. 3 ARTIGO O mercado da fé PÁG. 2 Acine vai comemorar 60 anos de fundação com homenagens a ex- presidentes Noite festiva acontecerá em 26 de abril no Lions Club de Nova Esperança. Objetivo é resgatar a história da entidade, cuja fundação ocorreu em 31 de maio de 1959. PÁG. 5 Fotos: Divulgação Foto: Hauney C. Malacrida Fotos: Alex Fernandes França Polícia prende suspeitos do caso em que homem foi esfaqueado no Conjunto Novo Horizonte Aniversário de 47 anos ressalta a força política da Amusep PÁG. 7 PÁG. 10 REGIÃO POLÍTICA PÁG. 3 Homem é preso em Pres. Castelo Branco suspeito de tráfico de drogas e roubo Prefeitos do Paraná fecham pauta de reivindicações para a XXII Marcha a Brasília PÁG. 7 PÁG. 6 PÁG. 2

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Sexta-feira, 05 de abril de 2019 Edição 1066 - Ano 24“Deus seja louvado”

E-mail: [email protected]

JORNAL NOROESTE

ELEIÇÕES

ARTIGO

TSE diz que 2,6 milhões

de títulos de eleitores

estão irregulares

Cancelamento e atraso de

vôos - conheça seus direitosVIAGEM NO TEMPO: Alto Paraná realiza neste domingo seu 4º Encontro de Reliqueiros com mais de 200 ex-

positores. PÁG. 4

OPINIÃO

PÁG. 2

Dinheiro minguado para as pesquisas científicas

PINGOS E RESPINGOS

A voz que faltava na Câmara Federal!PÁG. 3

ARTIGO

O mercado da féPÁG. 2

Acine vai comemorar 60 anos de

fundação com homenagens

a ex-presidentes

Noite festiva acontecerá em 26 de abril no Lions Club de Nova

Esperança. Objetivo é resgatar a história da entidade, cuja fundação

ocorreu em 31 de maio de 1959.PÁG. 5

Fotos: Divulgação

Foto: Hauney C. Malacrida

Fotos: Alex Fernandes França

Polícia prende suspeitos do caso em que homem foi esfaqueado

no Conjunto Novo Horizonte

Aniversário de 47 anos ressalta a força política da Amusep

PÁG. 7PÁG. 10

REGIÃO

POLÍTICA

PÁG. 3

Homem é preso em Pres. Castelo Branco suspeito de

tráfico de drogas e roubo

Prefeitos do Paraná fecham pauta de

reivindicações para a XXII Marcha a Brasília

PÁG. 7

PÁG. 6

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DESDE MAIO DE 1995

PENSAMENTO DA SEMANA

Sugestão enviada pelo leitor Tio Pedrão

"Se tens um coração de ferro, bom proveito, o meu fizeram-no de carne, sangra todo dia". (José Saramago).

Na semana passada o governo de Jair Bolsonaro anun-ciou um novo corte no já reduzido orçamento do Minis-tério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A medida ameaça o pagamento de bolsas de estudo e, por extensão, a produção científica brasileira.

Nas últimas duas décadas, a produção científica brasi-leira cresceu de forma expressiva. Em 1998, nossos cien-tistas publicaram 11.839 artigos, número que colocava o país em 20º lugar no ranking dos que mais publicam. Pou-co mais de vinte anos depois, com uma produção anual sete vezes maior, saltamos para o 13º. Tal levantamento foi feito pelo biólogo da UnB (Universidade de Brasília), Marcelo Hermes-Lima a partir da base de dados aberta Scimago, que mostra o salto da produção brasileira.

Algumas das principais entidades científicas do país estimam que com a redução de verbas destinadas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), só será possível cobrir auxílios a alunos e pesquisadores até julho. Para o resto do ano não há verba.

“Se essas restrições orçamentárias não forem corri-gidas a tempo, serão necessárias muitas outras décadas para reconstruir a capacidade científica e de inovação do país”, afirmou o texto assinado por Academia Brasileira de Ciências, Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia e Sociedade Brasi-leira para o Progresso da Ciência, entre outras.

O governo anunciou que congelaria R$ 29,582 bilhões das despesas previstas para esse ano em razão da revisão do cenário econômico, com menos crescimento e, por consequência, menor arrecadação.

Você pode estar se perguntando, qual a importância da pesquisa para o país? A preocupação das entidades científicas é que áreas importantes como o enfrentamen-to de epidemias emergentes, a busca por novas fontes de energia e as pesquisas em segurança alimentar podem ser duramente afetadas.

Quase a totalidade da pesquisa brasileira é desenvol-vida por alunos de pós-graduação. Um bolsista de mes-trado ganha R$ 1.500,00. Os alunos de doutorado, R$ 2.200,00, sem contar os atrasos no pagamento. Cabe sa-lientar também que uma minoria de estudantes recebem bolsas. A imensa maioria acaba custeando os estudos com recursos próprios, produzindo “conhecimento para o país”.

A importância da pesquisa científica para o país está relacionada ao desenvolvimento econômico de forma di-reta. Justifico a afirmação com um trecho do artigo do Professor Ernane Xavier da Costa, que é livre docente da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP – Pirassununga, publicado em setembro passado.

“Os nossos gestores da política científica parecem não entender que a economia mundial depende fortemente do conhecimento e este, por sua vez, move-se para além das fronteiras espaciais ficando à mercê inclusive de in-fluências externas. E, nesse ponto, não gerar emprego para cientistas implica na geração de pobreza. E o futuro da pobreza, meus queridos, não poderá ser compreen-dida até que os gestores da política científica deste país levem em conta as implicações desse fato.

Olhem para o que aconteceu na Coreia do Sul. Lá, a política científica exigiu investimentos de curto prazo que geraram uma reação em cadeia que, a longo prazo (falo de 20 anos apenas), ajudou a população a ultrapas-sar a linha da pobreza. Os gestores do espaço do lado de lá vislumbraram um sistema de riqueza baseado em conhecimento. Essa visão evoca a imagem de uma políti-ca científica onipresente em todas as necessidades sociais de interesse público e (principalmente) privado capaz de gerar mudanças necessárias para um crescimento econô-mico real”.

Torço para que o governo entenda a pesquisa brasilei-ra não como gasto, mas sim, investimento no desenvolvi-mento do país.

Dinheiro minguado para as pesquisas científicas

“Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se

sintam humildes”. Leonardo da Vinci (1452 – 1519), cientista,

matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.

***

Recentemente um amigo acadêmico da área da química me disse que meus textos estavam pendendo muito para lado religioso deixando de ser filosóficos. Eu disse que apesar de me arriscar a escrever sobre filosofia, também não posso ignorar minha formação em teologia e também tem o fato de que sou um cristão integrante de uma igreja. Sendo assim, assuntos do meio religioso também entram na pauta dessa coluna. Hoje va-mos falar sobre como a fé se tornou mais um produto ofertado no “mercado”.

Desde que o capitalismo se firmou como sistema econômico vigente no mundo, e esse foi um processo que se inicio a pelo menos 500 anos, ao longo de todos esses anos diferentes fases se constituíram. Essas fases consequentemente desencadearam grandes transformações no espaço geográfico das sociedades.

Basicamente podemos falar de três fases: Capitalismo Co-mercial, Capitalismo Industrial e Capitalismo Financeiro.

Já na fase Industrial, que é marcada pela Revolução Indus-trial do século XVIII, surge a maquina a vapor e a capacidade de produção aumenta, com isso também vem à necessidade de se esvaziar os estoques, haja vista que a produção aumentou, tra-zendo consigo o aumento dos lucros.

O lado bom desse modelo de sociedade foi à abolição da es-cravidão, para que isso desse certo era interessante que os tra-balhadores fossem assalariados e não escravos, pois, quem iria comprar os bens produzidos? A Inglaterra, que foi pioneira em industrializar seus meios de produção, também o foi ao libertar seus escravos.

Uma coisa essencial dentro do capitalismo é o chamado bem de consumo ou serviço. Bens e serviços podem ser definidos como tudo aquilo capaz de atender uma necessidade humana. Lembrando que as necessidades humanas são ilimitadas e cada pessoa tem a sua necessidade.

De acordo com Adam Smith (1723-1790), o mais famoso teórico do capitalismo, o que regularia a economia seria a “mão invisível” do mercado, ou seja, a lei da oferta e demanda, quan-to maior for à demanda por um determinado bem ou serviço, sua oferta aumentaria fazendo com que seu preço aumentasse também.

E foi assim que a fé passou a ser mais um bem de consumo ofertado no mercado, porém, quanto maior a demanda por fé, mais desvalorizada ela fica, pois, perde sua essência. Nessa úl-tima etapa do capitalismo que vivenciamos que é denominado “capitalismo tardio”, produção, lucro e dinheiro reinam como valores supremos. E esses ideais chegaram até as Igrejas. Hoje muitas igrejas são dirigidas por modelos do mundo empresarial, tornaram-se padronizadas, e produzidas em séries deixando de serem “local de adoração” com suas personalidades distintas, histórias e memórias, e se tornaram “balcão de negócios”.

Nesse processo a mídia teve um papel muito importante, principalmente a televisão. Paul G. Hiebert em seu livro Trans-formando Cosmovisões diz que “a igreja pos-moderna é pressio-nada a se tornar entretenimento. Na televisão, a religião, como tudo o mais é apresentada de maneira simples e sem desculpas como entretenimento. Tudo o que torna a religião uma atividade sagrada, histórica e profunda é eliminado: não há ritual, dogma, tradição, teologia, e, acima de tudo, percepção de transcendência espiritual. Nessas apresentações, o pregador é a estrela. Deus fica em segundo lugar”.

O tipo de pregador citado acima é o “triunfalista”, seu produ-to é o bem estar dos ouvintes, ele vende a ideia de que por meio da frequência regular na sua igreja, pagamento dos dízimos e ofertas e o principal, a fé do ouvinte em uma mensagem pregada por ele onde o centro do sermão é homem e não Deus, ou seja, é Deus que está a serviço do homem para satisfazer seus desejos e atender todas as suas necessidades. Se o ouvinte não tiver fé o su-ficiente para crer nisso, o problema está com ele e não com o pre-gador, ou seja, o produto é bom, é o usuário que não sabe usá-lo.

No que diz respeito ao Brasil, a fé entrou no mercado por meio da “Teologia da Prosperidade”, essa que pode se dizer que é um “braço” do capitalismo ou produto do mesmo. Em um país como o nosso, onde falta infraestrutura, saúde, segurança e o principal que é a educação, as pessoas se deixam levar por qual-quer vento de doutrina.

Em suma a Teologia da Prosperidade ganha espaço no ce-nário nacional no final da década de 60 e inicio dos anos 70, e marca o inicio do chamado movimento “Neopentecostal”, ou seja, eles eram os “novos pentecostais” que de pentecostais mes-mo não tinham nada. Basicamente a ideia é que se você é filho de Deus e frequenta uma igreja, você deve desfrutar do melhor dessa terra. Tudo o que o “mercado” tem de bom para oferecer é seu por direito, a fé lhe garante isso. Por isso digo que a “T. P.” é um braço do capitalismo, pois trabalha a favor dele.

Reconheço que não estou sentado no trono da infalibilida-de, mas de uma coisa tenho plena convicção, tudo o que citei acima nada tem haver com o Evangelho de Jesus Cristo. Temos que rever muitas coisas caso queiramos ser a verdadeira Igreja de Cristo na terra.

Quem costuma viajar de avião sabe o problema que um atraso ou cancelamento de vôo pode causar e isso tem ocorrido com frequência nos aeroportos.

A relação entre as partes neste caso, é de con-sumo, incidindo o artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor e artigo 373, inciso II do Código de Processo Civil.

Os consumidores, diante do atraso ou cance-lamento tem seus compromissos de trabalho ou viagem de lazer frustrados, pois acabam perdendo seus compromissos e isto pode acarretar um prejuí-zo financeiro devido à falha na prestação do ser-viço.

Os atrasos de vôo geram responsabilização da companhia aérea, ocasionando o dever de indeni-zar o consumidor pelos danos sofridos.

A Resolução 400 da ANAC , traz as hipóteses de cancelamento ou atraso superior a quatro ho-ras, contados a partir do horário discriminado na passagem, trazendo algumas opções, quais sejam, reembolso, reacomodação ou execução do serviço por outro meio de transporte.

O art. 27, I, II e III, da resolução 400 da ANAC, dispõe assim:

Art. 27. A assistência material consiste em satis-fazer as necessidades do passageiro e deverá ser ofe-recida gratuitamente pelo transportador, conforme o tempo de espera, ainda que os passageiros estejam a bordo da aeronave com portas abertas, nos seguintes termos:

I - superior a 1 (uma) hora: facilidades de comu-nicação;

II - superior a 2 (duas) horas: alimentação, de acordo com o horário, por meio do fornecimento de refeição ou de voucher individual; e

III - superior a 4 (quatro) horas: serviço de hospe-dagem, em caso de pernoite, e traslado de ida e volta.

A companhia aérea pode deixar de oferecer as-sistência material quando o passageiro optar pela reacomodação em vôo do Companhia, em dia e hora que melhor lhe convier ou ainda optar pelo reembolso integral da passagem.

A despeito de todas as garantias ao consumidor pela ANAC, essas não afastam o dever de indenizar da Empresa Aérea sobre eventuais danos morais ou materiais ocorridos.

Caberá ao juiz analisará o caso concreto, se hou-ve ou não culpa exclusiva do consumidor, se houve perda de conexão para outro local e perda de com-promissos agendados, para então arbitrar o valor do dano moral, cabendo a análise de sua extensão.

Ainda, segundo entendimento dos tribunais, o caso fortuito e a força maior não se aplicam neste caso, pois contratempos como de falha técnica, tro-ca de aeronave, naturalmente fazem parte do tra-balho desempenhado pelas companhias aéreas que podem e devem evitar tais ocorrências.

O mercado da féCancelamento e atraso de vôos -

conheça seus Direitos

Alison Henrique Moretti é Teólogo, acadêmico do curso de Licenciatura em Filosofia da Unipar e está se especializando em Filosofia Contemporânea pela Faculdade Estácio de Curitiba.

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www.jornalnoroeste.com Sexta-feira, 05 de abril de 2019

GERAL - 3JORNAL NOROESTE

Opinião do BlogDeputada Federal Tabata

Amaral (PDT-SP), 25 anos: é a voz que faltava na Câmara Fede-ral!

Tabata Amaral, estreante na política brasileira e a 6ª deputada federal mais bem votada por São Paulo, com mais de 264 mil votos, já está se tornando o grande nome da renovação da política brasilei-ra. De uma locução firme e forte e com argumentos interessantes e que convencem, Tabata, que quer melhorar a gestão pública e a edu-cação no país já conquistou o seu espaço na atual Câmara, e toda a vez que sobe a tribuna, sua voz é ouvida por um plenário bastante heterogêneo. Com a visita do mi-nistro da Educação, Rodrigo Vélez Rodriguez à Câmara, Tabata, que faz parte da Comissão de Educa-ção da Câmara, passou um sabão no ministro por cobrar do mesmo "suas propostas, projetos, metas e ideias e não desejos" para a educa-ção do Brasil. Ao tentar responder, Velez Rodrigues não conseguia responder nada, tentava balbu-ciar algumas palavras, mas não conseguia. Tabata disse: "mude de atitude ou deixe o ministério." A serenidade com que Tabata fala-va, sem gritar, com muita classe, esculachando o ministro, deixou a platéia perplexa. Muitos depu-tados, principalmente os aliados e centrão, não gostaram da atitude da jovem deputada, que mostrou a importância de cobrar medidas firmes de nossas autoridades, lutar pelos interesses de nosso povo e do Brasil, exercendo corretamen-te a sua função fiscalizadora. Mas igual a Tabata, teremos muitos no início de cada legislatura, mas que vão se perdendo pela convivência com as velhas raposas de nosso Parlamento, com os abutres de nossa política, que preferem mais cargos e mais dinheiro público, do que defender os interesses de nos-sa gente. Por onde anda o deputa-do federal mais votado do Paraná?

Mudar a Embaixada? Que nada, apenas um Escritório de

Representação!Quando candidato a presi-

dente, Bolsonaro prometeu aos evangélicos em troca de votos, que mudaria a Embaixada do Brasil, de Tel-Aviv para Jerusalém. Eleitores evangélicos trabalharam dia e noi-te para Bolsonaro por entenderem que Jerusalém é a cidade milenar como capital de Israel. "Seria o retorno dos judeus à Terra Santa, ou seja, o estabelecimento de Israel é necessário para a volta de Cris-to". Bolsonaro se elegeu, o tempo passou e aí entrou em cena, o fator econômico do agronegócio. Os nú-meros referentes ao comércio exte-rior brasileiro explicam a preocu-pação do setor exportador do país. Em janeiro passado, as vendas de produtos brasileiros para os mer-cados árabes alcançaram US$ 1,2 bilhão de dólares, o que representa um aumento de 18% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O setor ainda emprega milhares de brasileiros. Foi a maior venda em janeiro dos últimos 10 anos da Câ-mara do Comércio Árabe Brasilei-ra. Eis a razão o porque Bolsonaro preferiu ficar com o agronegócio e virar as costas para os evangé-licos. Para agradar os evangélicos e o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu, Bolsonaro criou o Escritório de Representa-ção do Brasil, em Jerusalém, que funciona quase como uma embai-xada e é chefiada por um Embaixa-dor, ou seja, um diplomata de car-reira. O referido escritório evitaria um constrangimento político. Por causa da Embaixada do Brasil em Tel-Aviv, esse tipo de escritório é apenas uma atitude política do governo brasileiro para evitar uma tensão, caso acontecesse a mudan-ça da embaixada. Só que os Pales-tinos já mandaram chamar o seu Embaixador do Brasil não aceitan-do a decisão do governo brasileiro. Aliás, embaixadores árabes pedem uma reunião com Bolsonaro assim que ele voltar de Israel. Boicote dos produtos brasileiros a vista. "A co-bra ainda vai fumar"!

Coisas do Cotidiano

• Que vergonha! Uma pistola é furtada em uma Feira Interna-cional de Segurança no Rio de Ja-neiro, com a presença das maiores autoridades do país;

• Bolsonaro posa com uma metralhadora em Israel e defende uma população armada. Ridículo presidente!

• 2 de Abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo. O objetivo da data é informar a po-pulação sobre esta síndrome neu-ropsiquiátrica, limitando o pre-conceito que ainda se tem sobre estes pacientes. Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) englobam uma série de diferen-tes apresentações (em maior ou menor grau) do quadro que tem em comum: 1) Maior ou me-nor limitação na comunicação, seja linguagem verbal e / ou não verbal; 2) Na interação social; 3) Comportamentos caracteristica-mente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses. A doença não tem cura, mas com medicamentos, terapias e muito amor por profissionais multidis-ciplinares, podem proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pacientes e familiares. O diagnóstico do autismo poderá ser feito nos primeiros anos de vida pois o autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade. Não gosta de barulho;

• Deltan Dallagnol diz que se-guiu exigência dos Estados Unidos ao criar a fundação Lava Jato. Que absurdo! Até um Procurador da República do país é um subser-viente aos americanos;

• A atriz Bruna Marquezine fazendo elogios rasgados a Lula e Dilma Rousseff. A também atriz Lucélia Santos disse que Lula está melhor na cadeia do que nós, que estamos passando momentos difí-ceis com um presidente tão ruim como Bolsonaro;

• Que absurdo: Bolsonaro con-decora soldados israelenses que não encontraram nenhum cor-po em Brumadinho, no acidente com a Vale. Enquanto isso, nossos bombeiros usando equipamentos rudimentares, já localizaram mais de 200 corpos e não receberam ne-nhum obrigado;

• Paris terá um espaço público dedicado a Marielle Franco;

• Grupo Hamas de guerrilhei-ros condena visita de Bolsonaro e diz que ele viola leis internacio-nais. Hamas, é um movimento de resistência islâmica e fundamen-

ENTRELINHAS***"O presidente Bolsonaro combate o desemprego de mais de 13 milhões de brasileiros demitindo sumariamente a estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)". As declarações são do jornalista Fernando de Brito que acha que "Bolsonaro tem problemas cognitivos (dificuldade de aprendizagem, sem memória, sem conhecimento, sem percepção, sem raciocínio) sérios". "O presidente ao invés de encarar a realidade brasileira, adotar políticas para resolver a questão do desemprego, fica criticando a metodologia do IBGE para calcular o desemprego no país", disse o jornalista Fernando de Brito.***"As declarações e atitudes de Jair Bolsonaro e de seu filho, senador Flavio Bolsonaro, em viagem a Israel, acabaram provocando protestos dos Palestinos e do grupo guerrilheiro Hamas".

talista da Palestina, fundado em 1987, que atua na Faixa de Gaza, promovendo lutas armadas contra Israel em defesa do povo Palesti-no. O Hamas não está nada satis-feito com as atitudes de Bolsonaro. Mas o senador Flávio Bolsonaro que ao que parece não sabe nada sobre o Hamas, disse que "o grupo que se exploda"!

• Depois de comemorar o gol-pe de 64, só falta Bolsonaro que-rer celebrar a escravidão;

• No próximo domingo, 7 de abril, o ex presidente Lula com-pleta um ano como preso político. Como se sabe, Lula foi julgado e condenado sem provas pelo então juiz e ex-cabo eleitoral (Bolsona-ro cansou de dizer que Moro foi o seu melhor cabo eleitoral) Sérgio Moro, que depois de prendê-lo e a eleição de Bolsonaro, abandonou o cargo para ser Ministro da Justi-ça e futuro candidato a presidente. Lula livre, seria o atual presidente do Brasil, conforme citações por todos os cantos deste país e do mundo.

Brasil é apenas um especta-dor no avanço dos biocombustí-veis para aviões

O uso de combustíveis susten-táveis na aviação comercial brasi-leira está longe de se tornar reali-dade. Sobre este tema, o jornalista Gustavo Ribeiro (de Curitiba) es-creveu para o jornal Gazeta do Povo dizendo que "nem mesmo voos experimentais realizados pe-las principais companhias aéreas locais nos últimos anos foram su-ficientes para tirar o país de uma posição de espectador. Enquanto aeronaves de empresas dos Esta-dos Unidos e da Europa já voam parcialmente por bioquerosene, o Brasil aguarda os movimentos da indústria, das organizações inter-nacionais que regulam o setor e das produtoras de combustíveis para tomar uma atitude." "O pri-meiro teste com um biocombustí-vel no país foi feito em 2010, em

um voo da TAM (hoje LATAM). As empresas Azul e Gol também já realizaram experimentos com combustíveis sustentáveis. A Gol, de forma mais sistemática, fez mais de 300 voos durante a Copa do Mundo de 2014 com uma mis-tura de 4% de querosene produ-zido com óleo de milho junto ao combustível convencional. "De lá para cá, a questão não evoluiu", afirma Gustavo Ribeiro, que apon-ta o principal empecilho pelo setor como sendo o preço. "Hoje, o que-rosene da aviação responde por 28,8% dos custos das companhias, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear)". "E abastecer os tanques das aeronaves com biocombustí-vel atualmente significaria inchar essa conta. A questão é que não há produção nem fornecimento con-tínuos do querosene sustentável no Brasil, por isso o preço mais alto", concluiu o jornalista Gusta-vo Ribeiro.

Desde a redemocratização do país em 1985, jamais 31 de março foi comemorado!

Com a eleição de um militar no poder, foi a primeira vez que a data de 31 de março foi come-morada e que um presidente da República nega testemunhos e provas sobre tortura ocorrida du-rante o período de ditadura mili-tar. Para Bolsonaro foi apenas um "probleminha", nada de golpe ou ditadura. E graças aos militares, diz o presidente, o Brasil não foi "comunizado". Aliás, Bolsonaro, o Brasil nunca teve perfil para ser uma nova Cuba, muito temido pelos militares. Já estudei muito sobre o golpe de 31 de março de 1964, e também vivi aquele mo-mento negro da história do Brasil. Foi exatamente no ano em que passei no vestibular de medicina, vários colegas líderes da faculdade que lutavam por melhor qualida-de no ensino, desapareceram. Até hoje não sabemos o que aconteceu

com eles. Só sei que mais de 400 mortos e desaparecidos, além de ocultação de cadáveres, foram vítimas da ditadura militar. Tudo começou pelo fato do ex-presiden-te Janio Quadros ter renunciado o mandato e João Goulart (PTB), o vice, iniciou uma política seme-lhante a do ex-presidente Getúlio Vargas, de favorecimento aos po-bres. Os militares conservadores e os ricos e líderes civis desta nação, que sempre odiaram os pobres, deram o golpe. A empregadinha voltaria a dizer "sim senhor" Sol-dados armados, tanques nas ruas, toque de recolher, Congresso, es-colas, faculdades tudo fechado. Milhares de pessoas, camponeses, lideres sindicais, professores, inte-lectuais, alunos, velhos enrugados, foram presos. Funcionários públi-cos perderam os seus empregos. Políticos de oposição perderam os seus mandatos. A ordem era calar a boca da oposição. Nenhum rico, empresário, choques elétri-cos, afogamentos, pau de arara, geladeiras, mangueira de água no ânus, foram usados pelos milita-res para conseguirem confissões sobre aqueles que eram contra os militares. Paulo Coelho, Fer-nando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Frei Tito, Jornalista Herzog, Geraldo Vandré e tantos outros, que foram tortu-rados ou exilados poderiam con-tar esta história para todos nós. Durante os seus 28 anos de depu-tado, Bolsonaro sempre defendeu a comemoração de 31 de março, e o que não aconteceu porque não tivemos nenhum militar no poder pós redemocratização do Brasil. Os Atos Institucionais eram as leis do país e serviam mais para fiscalizar os atos dos brasileiros no seu dia-a-dia. Nós demos aqui apenas uma pincelada sobre o as-sunto, mas podemos afirmar com segurança que democracia e golpe (ou ditadura como queiram), não combinam!.

Homem é preso em Pres. Castelo Branco suspeito de tráfico de drogas e rouboO caso tem ligação uma ocorrência criminal, ocorrida em Alto Paraná no mês de

outubro de 2018. Na oportunidade três homens encapuzados roubaram a vítima, levando seu aparelho celular e objetos de uso pessoal, carteira e certa quantia em dinheiro.

COM APOIO DA PC DE NOVA ESPERANÇA

A Polícia Civil de Alto Paraná, após se va-ler de métodos de

investigação que levaram ao paradeiro de um aparelho celular furtado no município em 2018, passou a apurar si-tuação, pois havia a suspeita

Alex Fernandes Franç[email protected]

de quem estava com aparelho havia participado da ocorrên-cia de outubro do ano passa-do no município, onde três homens, encapuzados, leva-ram pertences da vítima, den-tre os quais o celular, objetos de uso pessoal, carteira e certa quantia em dinheiro.

Ao checar com quem es-tava o referido celular e par-tindo da suspeita de que o

paradeiro do aparelho levasse à autoria do crime, a polícia passou a empreender buscas e chegou até uma mulher, re-sidente em Presidente Castelo Branco, de posse do celular, que por sua vez disse que seu marido a havia presenteado e o aparelho fora adquirido de um vizinho. Por sua vez, des-confiados, os investigadores procuraram pela pessoa indi-cada, que acabou desmentin-do a informação. Como a pri-meira estória apresentada não prosperou, o suspeito, de 32 anos, falou então aos investi-gadores que havia comprado o celular de uma senhora que “estava passando na rua”, ver-são esta que também não con-venceu a Polícia.

Na casa do suspeito foram encontrados um revolver ca-libre 32, munições e certa quantidade de drogas. Tanto o celular dele quanto da es-posa foram apreendidos para perícia no sentido de iden-tificar possíveis negociações de repasses de entorpecentes, listas de eventuais clientes ou outros apontamentos impor-tantes no curso do Inquérito Policial que possam robus-

tecer a ideia de seu eventual envolvimento com o tráfico. Como Presidente Castelo Branco pertence à Comarca de Nova Esperança, mesmo o crime original tendo ocor-rido em Alto Paraná, o ho-

mem, preso em flagrante na tarde de quarta-feira (03) está na carceragem da delegacia local.

“A comunicação está sen-do feita ao Poder Judiciário que poderá decretar a prisão

preventiva do suspeito. Caso isso ocorra, teremos 30 dias para a conclusão do Inquérito Policial”, disse o delegado de Nova Esperança, Dr. Vagner dos Santos Malaquias, res-ponsável pelo caso.

Revolver calibre 32, munições, certa quantidade de drogas e outros objetos foram localizados na casa de um morador de Presidente Castelo Branco. O homem tem 32 anos e passagens pela Polícia

O homem foi preso em flagrante, suspeito de posse ilegal de ar-mas e tráfico de drogas. Ele está encarcerado na Cadeia Pública de Nova Esperança

Foto: Divulgação

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www.jornalnoroeste.comSexta-feira, 05 de abril de 2019

4 - GERAL JORNAL NOROESTE

Alto Paraná realiza neste domingo seu 4º Encontro de Reliqueiros

com mais de 200 expositoresO evento acontecerá das 09h. às 16h na Praça Rui Barbosa, ponto central de Alto Paraná. Expositores de diversas localidades já estão confirmados

e cerca de 3 mil visitantes são esperados. A entrada é franca!

A paixão e a nostalgia por carros que mar-caram épocas são

compartilhadas por muitos brasileiros. Os eventos para reunir pessoas que adoram este hobby crescem a cada ano. Mais um exemplo dis-so vem de Alto Paraná que sedia, no próximo domingo (07) , seu 4º Encontro de Re-liqueiros. O evento, organiza-do pelo Clube dos Possantes, já se tornou tradição na cida-de, tanto que são esperados cerca de 200 expositores. A entrada para o público visi-tante é franca, porém as ins-crições para os expositores custam R$10,00 ou 02 quilos de alimentos não perecíveis que serão doados a uma en-tidade beneficente do mu-nicípio. “Esta é uma forma que nosso Clube encontrou de realizar um evento, movi-mentando a economia local e ajudando o nosso próximo. Quem vem para cá são sim-plesmente amantes dos veí-culos antigos que procuram expandir o gosto por estes carros e ajudando a promo-ver ainda mais o nome da nossa cidade”, disse o Presi-dente do Clube dos Possan-tes, Gian Martelozo.

Verdadeiras relíquias, car-ros de marcas nacionais e im-portadas, motos e jipes, que fascinam pelo excelente esta-do de conservação e por toda uma imponência e nostalgia que envolve naturalmente os veículos antigos, prometem encantar os visitantes. “Ge-ralmente, quem mantém um carro antigo, além de ser um hobby, é uma volta ao pas-sado, a realização de um so-nho de adquirir um carro de determinado modelo e que marcou sua infância ou ado-lescência”, ressalta Gian.

ATRAÇÕESO encontro terá o Merca-

do de Pulgas, oportunidade visitantes e expositores en-contrarem peças para veí-culos antigos, Show com a Banda Tennessee, sorteio de brindes para os expositores, troféus para as equipes parti-cipantes, venda de camisetas e bonés alusivos ao evento

Alex Fernandes Franç[email protected]

A incrível geração de fotos sorridentes e

travesseiros encharcados

A insatisfação com a realidade e a competitividade têm produzido uma geração frustrada e descontente consigo mesma. Antigamente era comum se espelhar em um artista de cinema e tentar reproduzir modis-mo e trejeitos de um modelo global. Porém, era fácil distinguir o mundo real daquele glamoroso pelo ro-teiro, fundo musical e figurino. Hoje, a representação do “teatro da existência’’, invadiu a realidade, e se não tivermos maturidade para separar o que é fantasia do que é possível e alcançável, corremos o risco de nos cobrar objetivos que fatalmente nos levarão a uma vida de mentiras ou dor.

Viver uma vida de mentiras é não querer entrar em contato com as próprias emoções; com o medo; com a solidão; com o tédio; com o anseio desenfreado somado á dificuldade de sermos populares ou ante-nados. É querer parecer o que não é para impressio-nar quem não importa, é maquiar a realidade para ser aceito e amado, e copiar o que não gosta para se sentir incluído, é chorar escondido por não se sentir com-preendido.

Não é constrangimento nenhum ter uma vida co-mum, simples, pé no chão, temperada com cebola e alho num fundo de panela sem sofisticação, mas mui-to singelo.

É ilusão acreditar que a felicidade é constante e certa para aqueles com o feed de notícias mais farto de viagens, convites ou popularidade. É engano ima-ginar que o carisma, a importância ou o valor de al-guém pode ser medida pelo termômetro das curtidas ou descurtidas. Temos distanciados de nossos filhos á medida que permitimos que eles acreditem que as histórias que seguem pela tela do celular ou compu-tador têm mais veracidade ou são mais autênticas que a própria realidade que vivenciamos aqui fora. Temos nos desligados dos nossos filhos ao permitir que eles passem mais tempo seguindo essas histórias do que construindo sua própria história.

Ninguém é cem por cento bem resolvido. Em um momento ou outro, cada um de nós enfrentamos suas próprias dificuldades, seus próprios monstros e fantasmas. Acreditar que é possível viver sem tédio, aborrecimento e insatisfação produz ainda mais des-contentamento, e gera indivíduos ressentidos com a realidade e incapazes de enfrentar suas frustrações.

Estamos diante de uma incrível ‘’ geração de fo-tos sorridentes e travesseiros encharcados’’. O que é publicado nas redes sociais nem sempre condiz com a realidade. Por isso devemos ser cuidadosos. Não co-lecionar expectativas, comparações nem exigências a respeito da felicidade. Temos que prepara nossos fi-lhos para os sustos, quedas, frustrações. Temos que ajuda-los a entender que a vida é um presente precio-so, frágil. Que possamos entender que viver é com-plicado sim, que nada cai do céu, e que é preciso de muita luta para ser realizado e feliz. Para isso, preci-sam de mães e pais verdadeiros, que olhem nos olhos e não finjam. Que compartilhem suas alegrias, mas também suas dificuldades. E que assim nossos filhos possam compreender que crescer é um processo, em que temos que aprender a conviver com as limitações, imperfeições, tentando fazer o melhor que pudermos com o pouco que tivermos.

VIAGEM NO TEMPO

além de cama elástica para as crianças se divertirem. A expectativa é de que cerca de 3 mil pessoas passem pelo local. “A exemplo de edi-ções anteriores, o empenho da diretoria e o apoio de im-portantes parceiros são im-prescindíveis, para o sucesso deste evento que já se tornou tradição”, explica Sandra Do-laval, esposa do Presidente do Clube e uma das responsáveis pela organização.

“Entendo que é uma for-ma de contarmos um pouco da nossa história e desenvol-vimento econômico através dos automóveis. Alto Paraná está de portas abertas para re-ceber a todos, pois são muito bem vindos”, finalizou Gian Martelozo.

Veículos antigos e mercado de pulgas estarão entre os

atrativos durante o 4º Encontro de Reliqueiros de Alto Paraná

Verdadeiras relíquias, as bicicletas “Monareta” cujo

sucesso de vendas teve início em 1970, estarão em

exposição, para a apre-ciação dos visitantes. Em

1989, a Monareta já não tinha mais a vitalidade

de antes, ao passo que o mercado já oferecia novas

tendências (Mountain bi-kes e bicicross) que agra-davam mais ao público e

neste ano teve o fim a sua fabricação. No entanto,

até os dias de hoje ainda é possível serem vistos

rodando muitos modelos, devido a sua destacada

qualidade estrutural

Encontro de ReliqueirosONDE: Praça Rui Barbosa em Alto ParanáQUANDO: Domingo próximo, a partir das 9hINGRESSO: Entrada franca

Valor das inscrições para os expositores: 02 quilos de alimentos não perecíveis ou R$10,00

Quem se beneficiará com os donativos: Entidade Assistencial do Município

Fotos: Divulgação

Foto: Hauney C. Malacrida

Organizadores do evento, Sandra Dolaval, Gian

Martelozo e Jairo Fernandes estiveram

na redação do JN: “expectativa

otimista”

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GERAL - 5JORNAL NOROESTE

Terreiro que não tem galo, quem canta é

frango e franguinha...A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma,

envergonha a sua mãe. Provérbios 29:15

O título desta coluna é ba-seado numa música de Tião Carreiro e Pardinho, a qual critica a falta de respeito por parte das crianças nos dias atuais. Graças a Deus temos exceções, mas tem sido de-safiador ensinar o caminho certo para as nossas crianças.

Temos ouvido o clamor dos professores e professo-ras, que suportam com muita paciência o desrespeito e, às vezes, também apanham de alunos. É triste ler isso, mas, se fizermos nosso dever em casa, a carga dos professores fica mais leve ao ensinar a parte acadêmica para os nos-

sos filhos.O texto bíblico que lemos

acima fala de algo muito sé-rio. A falta de disciplina na educação. Não é correto dei-xar as crianças decidirem o que querem. Um clamor muito recorrente entre as famílias, é que os pais traba-lham o dia todo e não que-rem ser autoritários com os filhos à noite, o único horá-rio que têm com eles. Então, as crianças demonstram falta de respeito e ninguém re-preende. Dizem palavrões e ninguém corrige. Às vezes, batem nos pais e, ninguém diz nada.

Temos acompanhado ca-sos de pais que nunca foram às reuniões de pais e mestres da escola onde os filhos es-tudam. Eles fazem isso sem pensar nas consequências. É o momento de acompanhar o desempenho das crianças.

O sofrimento fica agudo na adolescência dos filhos. Ali, onde não houve auto-ridade em casa, os filhos são os donos da situação. É quando alguns deles come-çam a fumar, beber, ter vida sexual ativa e sair com ami-gos e amigas. Nesse tempo, alguns pais percebem que é tarde para exigir obediência.

Os adolescentes são pessoas carentes de direção. Eles sa-bem que não devem mandar em casa.

Os pais devem crer no poder que Deus lhes deu para ensinar, cobrar, exigir, prestar contas com os filhos, repreender, corrigir e, se pre-ciso, castigar os filhos que se recusam a aprender aos prin-cípios que são transmitidos em casa.

Deus, o mesmo que orienta os conselhos do texto bíblico acima, há de lhe for-talecer no exercício de edu-car seus filhos.

Um abraço!

Associação Comercial vai comemorar 60 anos de

fundação com homenagens a ex-presidentes

Não jogue lixo nas vias públicas –

exerça sua cidadania

Noite festiva acontecerá em 26 de abril no Lions Club de Nova Esperança. Objetivo é resgatar a história da

entidade, cuja fundação ocorreu em 31 de maio de 1959

Para comemorar seus 60 anos de fundação, a Associação Comercial

e Empresarial de Nova Espe-rança (ACINE) realizará, na sexta-feira, 26 de abril, um jantar dançante com a du-pla Wilson Nunes e Rafael e que terá seu ápice com uma série de homenagens aos ex--presidentes que ajudaram a compor essa rica trajetória. A entidade surgiu em 31 de maio de 1959 com o objetivo de fortalecer o associativis-mo e contribuir para o de-senvolvimento da economia do município, papel que vem desempenhando por meio das diversas ações que de-senvolve. A sua tão sonhada sede própria, localizada no centro da cidade foi inaugu-rada em 12 de julho de 1996, umas das mais importantes conquistas para os associa-dos que, ao longo dos anos, desfrutam de vantagens como convênios, treinamen-tos e uma série de benefícios para o seu negócio.

O presidente da entidade, empresário Paulo Oliveira, esteve na redação do Jor-nal Noroeste na manhã de quarta-feira (03) para anun-

Alex Fernandes Franç[email protected]

Alex Fernandes Franç[email protected]

ciar a iniciativa: “mérito da nossa atuante diretoria que pensou em uma forma de ho-menagear aqueles que estive-ram à frente da entidade e se hoje nos tornamos fortes, foi graças à bravura e empreen-dedorismo daqueles que nos antecederam. Será uma noi-te agradável de confraterni-zação, reunindo associados, familiares, ex-presidentes e também representantes da-queles que já partiram. O le-gado que estas pessoas nos deixaram é digno de ser reve-renciado. Através do trabalho que cada um desempenhou

temos referenciais consisten-tes para construir o presente e planejar o futuro. É descobrir valores e renovar os vínculos. É refletir sobre o nosso papel no fortalecimento do comér-cio e da nossa cidade”, enfati-zou.

Paulo Oliveira comentou que o espírito de associativis-mo era presente desde a inau-guração da entidade, com a necessidade de transformar as atividades comerciais e in-dustriais cada vez mais fortes, buscando o desenvolvimento da região. “Até a data de hoje, dezenove homens, assumiram

a responsabilidade de condu-zir a associação com dedica-ção, renúncias e desafios que fizeram parte de toda essa trajetória e, certamente, só se transformaram em lições possíveis e de sucesso, por contar com a contribuição de suas diretorias e de todos os colaboradores, que somaram os seus esforços no decorrer desses anos”, finalizou Paulo Oliveira. Durante o evento será feito o lançamento oficial da Campanha “Acine Presen-te o ano todo”, cuja premiação será uma das maiores de to-dos os tempos.

Além de sujar a cidade e o entorno, quem despeja lixo ou entu-

lho em via pública, demons-tra falta de educação, e in-corre em contravenção penal prevista no artigo 54 da Lei 9.605/98 que aplica pena de reclusão de 1 a 4 anos e mul-

“Preservar a história da entidade é manter a instituição viva e uma forma de fortalecer suas bases”, ressaltou o Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança, Paulo Oliveira

Foto: Hauney C. Malacrida

Galeria dos Presidentes da Associação Comercial:

JOAQUIM COSTA MONTEIRO(1959- 1961)

JOSIAS TOMÉ CANDIDO

(1984 – 1985)

ANTÔNIO SILVA (1990 – 1994)

MOACIR OLIVATTI (1998 - 2000 e 2000

-2002)

JEAN FLÁVIO ZANCHETTI

(2008-2010 e 2010-2012)

ALCIDES MANZOTTI (1986 - 1990)

EURIDES FERNANDES (1997 -1998)

FRANCISCO DONIZETTI RAZENTE

(2006 – 2008)

LUIZ CARLOS AOKI (2014- 2016)

BENEDITO SILVEIRA (1961 – 1963 /

1968-1970)

ANTÔNIO ANÉZIO ARANEGA (1970)

JOÃO RAVANEDA (1985 – 1986)

LUIZ ERISMAR PEREIRA

(1994 - 1996 e 1997)

MAX BAPTISTA (2002- 2004 e 2004 - 2006)

MAURO CEREZUELA (2012- 2014)

RODRIGO PICOLI (2016- 2018)

PAULO OLIVEIRA(2018 - 2020)

ALFREDO DAMACENO PÁDUA (1963 - 1968)

ta. O deplorável hábito de jo-

gar lixo nas vias públicas, in-cluindo margens de estradas e em terrenos baldios, acontece com frequência, basta que al-guém inicie para que em pou-co tempo o volume de lixo e entulho aumente cada vez mais. Na grande maioria das vezes não são as pessoas do local que jogam, mas princi-palmente outros, vindos de

outros locais e que tentam en-contrar um “jeitinho” prático de se livrar do lixo sem ter que arcar com suas responsabili-dades ambientais.

TEMPO DE DECOMPO-SIÇÃO DE RESÍDUOS

Papel: 3 a 6 meses Palito de madeira: 6 meses Ponta de cigarro: 20 meses Nylon: mais de 30 anos Chicletes: 5 anos

Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano

Fralda descartável biode-gradável: 1 ano

Fralda descartável co-

mum: 450 anos Copos de plástico: 50 anos Lata de aço: 10 anos Tampas de garrafa: 150

anos

Isopor: 8 anos Plástico: 100 anos Garrafa plástica: 400 anos Pneus: 600 anos Vidro: 4.000 anos

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6 - GERAL JORNAL NOROESTE

Um escritório de contabilidade vem trazen-do uma sala de reuniões clássica, com peças de decoração nas cores tendencias bronze. O qua-dro de mandala com arabesco traz o charme na parede e o bronze das peças traz a exuberância do clássico. Temos que trazer o aconchego para o trabalho.

Criando um ambiente produtivo no trabalho e facilitando a troca de ideias.

*Ambiente decorado por Decor Day

TSE diz que 2,6 milhões de títulos de eleitores estão irregulares

Os eleitores que não votaram nem justifi-caram a ausência às

urnas nas últimas três eleições têm até o próximo dia 6  de maio para regularizar a situa-ção. Segundo o Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE), em todo

o país, mais de 2,6 milhões de pessoas estão em situação irre-gular.

De acordo com o Tribunal, quem não acertar contas com a Justiça Eleitoral pode ter o tí-tulo cancelado. O TSE informa que são incluídas eleições re-

gulares e suplementares e que cada turno é considerado uma eleição.

O título de eleitor, confor-me o TSE, é necessário para obter passaporte ou carteira de identidade e para receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárqui-co ou paraestatal, bem como de fundações governamentais, empresas, institutos e socie-dades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, cor-respondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição.

O documento é exigindo para participar de concorrên-

cia pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Fede-ral, dos municípios ou das res-pectivas autarquias, para obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos insti-tutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo e com essas entidades celebrar con-tratos.

CONCURSOPara inscrição em concurso

ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado, renovação de

matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e prática de ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda igualmente é cobrado o título de eleitor. Sem título, o eleitor não consegue certidão de  quitação eleitoral  nem do-cumentos em repartições di-plomáticas.

O eleitor pode consultar sua situação no portal do TSE, na opção “situação eleitoral”, no canto superior esquerdo da página principal. Após preen-cher o nome completo e a data de nascimento, o serviço indi-cará se o título está regular ou irregular.

Quem estiver em situação

irregular terá de pagar uma multa no valor de R$ 3,50. De-pois precisa ir ao cartório elei-toral e apresentar documento oficial com foto, comprovante de residência e título de eleitor, se ainda o possuir.

Também é possível fazer o processo pela internet, no por-tal do TSE, na opção quitação de multas. Ainda assim, é pre-ciso levar a documentação ao cartório eleitoral.

Resolução do TSE estabe-lece o prazo para a atualiza-ção do cadastro eleitoral, bem como os procedimentos relati-vos ao cancelamento dos títu-los eleitorais e à regularização da situação dos eleitores.

Agência Brasil

O TSE informa que são incluídas eleições regulares e suplementares e que cada turno é considerado uma

eleição.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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GERAL - 7JORNAL NOROESTE

Foto: Divulgação

Aniversário de 47 anos ressalta a força política da Amusep

Prefeitos do Paraná fecham pauta de reivindicações para a XXII Marcha a Brasília

As presenças do gover-nador do Paraná, de dois secretários de

Estado, três deputados fede-rais, oito deputados estaduais, do candidato à Presidência da Associação dos Municípios do Estado (AMP), de mais de três dezenas de prefeitos, e de convidados que lotaram a sala de reuniões da Associa-ção dos Municípios do Seten-trião Paranaense para come-morar os 47 anos de fundação da entidade ressalta a força e a capacidade de articulação política da Amusep. “Pela pri-meira vez na história, tivemos uma reunião na data do ani-versário, com a presença de um governador e da maioria dos nossos representantes no Poder Legislativo, Estadual e Federal”, afirmou o presiden-te, prefeito de Atalaia, Fábio Fumagalli Vilhena de Paiva.

O governador, Carlos Roberto Massa Júnior, o Ra-tinho Júnior, destacou que a Amusep desempenha um importante papel na organi-zação das questões regionais. Acrescentou que, durante a gestão dele, associações de municípios serão o ponto de referência para agilizar as ações do Estado nas prefei-turas das respectivas áreas de abrangência. O presiden-te Fábio Vilhena citou o viés municipalista do atual go-verno e comentou que essa característica será decisiva para melhorar a vida dos pa-ranaenses, principalmente, a população das cidades pe-quenas.

Candidato à Presidência da AMP, o prefeito de Pérola, Darlan Scalco, também pres-tigiou a reunião em comemo-

ração aos 47 anos de fundação da Amusep. Ele declarou que a linha mestra de trabalho dele será a de congregar, ainda mais, as associações regionais. “Vamos continuar ao lado dos municípios, com apoio da nossa equipe técnica, es-pecialmente, nas questões re-lacionadas à capacitação e ao desenvolvimento profissional dos gestores e dos servidores públicos”, adiantou. A eleição da nova Diretoria da AMP está marcada para o próximo

dia 22 de abril, em Curitiba.Os deputados federais e

estaduais também falaram so-bre a importância da Amusep para as conquistas e o progres-so regionais. Os deputados Federais Ênio Verri, Ricardo Barros e Gilson Cardoso Fa-hur, o Sargento Fahur, fize-ram referências ao espírito de pioneirismo da entidade, fun-dada em 1972. Os deputados estaduais Adriano José da Sil-va, Soldado Adriano, Arilson Maroldi Chiorato, Evandro

José da Cruz Araújo, Evan-dro Araújo, Homero Figuei-redo Lima e Marchese, José Aparecido Jacovós, Delegado Jacovós, José Tiago Camar-go do Amaral, Tiago Amaral, Manoel Batista da Silva Jú-nior, Doutor Batista, e Paulo Rogério do Carmo expressa-ram a satisfação de participar do evento e se colocaram à disposição dos prefeitos para defenderem as bandeiras da Amusep.

João Carlos Ortega, secre-

tário de Estado do Desenvolvi-mento Urbano, afirmou que o Estado é o braço de apoio dos municípios. Que as associa-ções, semelhante à Amusep, podem auxiliar os prefeitos na elaboração de projetos. Há 18 anos, a entidade, com sede em Maringá, mantém uma Departamento de Engenha-ria e Arquitetura, que presta serviços para as prefeituras. O secretário de Estado da Agri-cultura e do Abastecimento, Norberto Anacleto Ortigara,

lembrou da força agrícola da região e comentou ter planos para incentivar, ainda mais, a produção. O prefeito de Ma-ringá, Ulisses Maia, citou o lado simbólico da reunião e espera que os desdobramen-tos se revertam em programas para melhorar a qualidade do serviço público e proporcio-nar mais bem-estar à popula-ção.

Fonte: Assessoria de Co-municação da Amusep

No dia dois de abril, prefeitos e dirigen-tes de associações

regionais de municípios do Paraná fecharam a pauta de reivindicações a ser apresen-tada durante a realização da XXII Marcha a Brasília. As propostas foram entregues à Associação dos Municípios do Estado (AMP), em um encontro estadual promovi-do no Plenarinho da Assem-bleia Legislativa (Alep), em Curitiba. Uma iniciativa da Confederação Nacional dos Municípios, a Marcha ocor-rerá entre oito e 11 de abril, no Distrito Federal.

A Associação dos Municí-pios do Setentrião Paranaen-se (Amusep) foi representada pelo presidente da entidade, prefeito de Atalaia, Fábio Fu-magalli Vilhena de Paiva. Ele afirma que a pauta de reivin-dicações do Estado resume o anseio dos líderes do mo-vimento municipalista pela “urgente reformulação do pacto federativo”. De acordo com ele, as prefeituras estão cada vez mais sobrecarrega-das, sem a devida transfe-rência de recursos, principal-mente, por parte da União. “É preciso rever as disparida-des existentes”, frisa.

O presidente da AMP, prefeito de Coronel Vivida, Frank Ariel Schiavini, desta-ca que a XXII Marcha será a maior da história em número de prefeituras participantes. Do Paraná, mais da metade dos municípios estará repre-sentada no evento de Brasí-lia. Para o representante da CNM na reunião de Curitiba, Alcides Mantovani, prefeito de Zortéa, em Santa Catari-na, o recorde de inscritos de-monstra o fortalecimento do movimento municipalista. “Nós, gestores, enfrentamos dificuldades semelhantes e temos que caminhar unidos

para que nossas reivindica-ções sejam atendidas”, avalia.

Presente ao encontro, o presidente da Alep, Ademar Traiano, voltou a manifestar apoio à causa municipalis-ta. Ele lamentou o fato de as prefeituras investirem mais do que recebem. Os deputa-dos estaduais Marcel Miche-letto, presidente da AMP por dois mandatos, Luiz Fernan-do Guerra, Emerson Bacil, Arilson Chiorato e Antônio Anibelli Neto também parti-ciparam da reunião.

PRIORIDADESEntre as sugestões apre-

sentadas pelos prefeitos estão: flexibilização na utilização dos recursos provenientes de emendas parlamentares, pos-sibilidade de que as emendas dos senadores ao Orçamento sejam destinadas a consór-cios de Saúde, alteração da Lei de Licitações para que as prefeituras tenham mais flexibilidade na dispensa dos certames em situações de emergência, a construção de uma nova relação com o Congresso Nacional e a libe-ração de recursos destinados pelos programas federais à assistência social.

O programa Mais Médi-

cos; o novo Fundo de Manu-tenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valo-rização dos Profissionais da Educação (Fundeb); as novas regras de licitações, previstas no projeto de lei 6.814/17; a reforma tributária; as normas de consórcios, projetos de lei 2542/15 e 2543/15; o teto de gastos públicos; a ampliação do Fundo de Participação dos Municípios (PM); a re-gulamentação da Lei Kandir; e a atualização de programas federais são outros assuntos a serem debatidos em Brasília.

Fonte: Assessoria de Comunicação da AMP

O governador, Carlos Roberto Massa Júnior, o Ratinho Júnior, destacou que a Amusep desempenha um importante papel na organização das questões regionais. O presidente Fábio Vilhena citou o viés municipalista do atual governo e comentou que essa característica será decisiva para melhorar a vida dos paranaenses, principalmente, a população das cidades pequenas.

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8 - GERAL JORNAL NOROESTE

PUBLICIDADE LEGALATAS, AVISOS, BALANÇOS, EDITAIS, LEILÕES E OUTRAS PUBLICAÇÕES DE ORDEM LEGAL

Os arquivos foram enviados pelo município e publicados da sua maneira original, sem qualquer alteração ou redução no tamanho da fonte.

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GERAL - 9JORNAL NOROESTE

Escola de Trânsito do DER-PR chega a 2,3 milhões de

pessoas atendidasSó a unidade de Curitiba, mais antiga,

com 44 anos, recebeu 1 milhão de pessoas - a maioria estudantes, de 10 e 11 anos. A escola forma pedestres e

ciclistas mais conscientes no trânsito.

A Escola de Trânsito do Departamen-to de Estradas de Rodagem do Para-ná (DER-PR) já recebeu mais de 2,3

milhões de crianças, desde a fundação de sua primeira unidade, a de Curitiba, que completa 44 anos. Só na capital, neste período, são mais de 1 milhão de crianças atendidas. As demais passaram pela formação nas cinco unidades do interior, surgidas a partir de 1989.

A escola, que se dedica à educação e for-mação de pedestres e ciclistas mais cons-cientes no trânsito, está presente também em Cascavel, Maringá, Francisco Beltrão, Ponta Grossa e Londrina. O público prioritário é formado por estudantes do 5º ano do ensino fundamental, entre 10 e 11 anos.

Fez parte da história da primeira unidade de Escola de Trânsito, o diretor-geral do DER, João Alfredo Zampieri. “Fui formado em 1977 nessa escola, como pedestre. Me lembro do dia que eu fui à escola e depois passei a cobrar do meu pai que dirigisse conscientemente”, re-corda Zampieri.

Ele enfatiza a importância do trabalho pre-ventivo desenvolvido pela Escola de Trânsito de Curitiba e nas outras cinco unidades do Estado. “As crianças passam a ser não só bons pedestres, mas fiscais dos pais. Além disso, no futuro, tendem a ser melhores motoristas”, afirma.

Com objetivo de melhorar o serviço pres-tado pelas escolas de trânsito do Paraná, o diretor do DER-PR planeja discutir com a Secretaria de Estado de Segurança Pública o chamamento de policiais militares da reserva para que reforcem o quadro de pessoal.

Técnico administrativo há 20 anos na uni-dade de Curitiba, Silmar Barbosa organiza o atendimento a estabelecimentos de ensino públicos e privados interessados em levar os alunos para realizar o curso Aprendendo e Vivendo, que existe há 44 anos. Silmar pas-sou pela Escola de Trânsito quando criança. “Nunca imaginei que voltaria tempos depois para vir trabalhar num local onde recebi tão importantes aprendizados na infância”, diz ele

INVESTIMENTO SOCIAL - A coorde-nadora das escolas de trânsito do DER, Maria Lucia Alvis Kutianski, afirma que a formação é um investimento social. Ela destaca a idade dos meninos e meninas, entre 10 e 11 anos, que formam a maioria das pessoas atendidas.

“É nessa faixa etária que as crianças come-çam a sair sozinhas para a escola. Tem situa-ções em que elas ainda levam os irmãos me-nores”, observa Maria Lucia. O curso tem duas fases, a primeira é realizada na escola onde o aluno é matriculado e a última aula acontece na Escola de Trânsito.

O material didático produzidos pelo DER é encaminhado às escolas para que os pro-fessores ministrem 10 horas de atividades. A aula final é a conclusão do curso, em que os estudantes têm acesso à aula teórica com pro-fissionais do DER, prática com um policial rodoviário estadual, sessão de teatro. Também

recebem lanche e, ao final do dia, um certifica-do e carteira de pedestre. A coordenadora do curso explica que o material considera a crian-ça como pedestre e ciclista no trânsito e como passageira dentro do veículo. Porém, o con-teúdo se adapta ao contexto local da escola.

“Em Curitiba utilizamos muito a canale-ta do expresso e precisamos explicar para as crianças que em uma via passa carro, na outra o expresso nos dois sentidos e na outra pode passar o carro no outro sentido. Em Maringá tem muita rotatória, então trabalhamos essa questão de acordo com a realidade da criança”, diz Maria.

RECONHECIMENTO - Cerca de 40 mil crianças são atendidas por ano em todas as unidades do Estado. As escolas de trânsito cobrem 73% (218) dos 399 municípios para-naenses. O curso Aprendendo e Vivendo é realizado em parceria do DER com as secreta-rias municipais de educação, a Secretaria Esta-dual de Educação, escolas privadas e a Polícia Rodoviária Estadual.

O curso de formação de pedestres já rece-beu diversos prêmios. Um deles foi a medalha de ouro no Concurso Internacional na Suí-ça, que teve a participação de 130 países e o reconhecimento na área de fatores humanos no 13º Prêmio Internacional Road Federation (IRF) World Meeting, em Toronto, no Cana-dá.

A Escola de Trânsito também oferece cur-sos para outros públicos como pessoas com deficiência e idosos em datas comemorativas.

TAREFA DE CASA - Arthur Rodrigues Gerhard, 9 anos, estudante do Colégio Es-tadual Dom Orioni, de Curitiba, levará para casa não apenas conhecimento sobre as nor-mas de trânsito, mas também valores de vida.

Respeito e gentileza são comportamentos destacados durante as aulas e representados por meio de um teatro com uma personagem desastrada, que comete erros no papel de pe-destre. “Ela estava distraída no celular. Pelo fato de ela estar com fone de ouvido ela não podia escutar buzinas. Ela não olhou para os dois lados e nem se estava na faixa de travessia. Fez praticamente tudo errado”, avaliou Arthur.

Com base no que aprendeu no curso e na minimalha viária, Arthur ensina a forma mais adequada de transitar nas vias públicas. “Atra-vessar na faixa olhando para os dois lados, quantas vezes for preciso, atravessar sempre quando o sinal de pedestre estiver verde”.

A professora do colégio Dom Orioni, Fer-nanda Rizzi Galerani, avalia como os resulta-dos são percebidos na prática. “À medida que vamos desenvolvendo o conteúdo eles come-çam a se envolver e pensar nas questões da segurança. Depois, quando saímos em outras oportunidades, percebemos que eles acabam chamando a atenção dos outros sobre a faixa de pedestre. Eles assimilam e levam para a vida toda e começam até a cobrar dos pais”.

AEN

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www.jornalnoroeste.comSexta-feira, 05 de abril de 2019

10 - GERAL JORNAL NOROESTE

Municípios apostam em produtos regionais para atrair turistas

A Rota do Café, em Londrina e região, por exemplo, inclui

pousadas, visitas a fazendas desativadas ou ainda em pro-dução e labirintos formados por pés de café. Atrações re-gionais do Estado incluem ainda trilhas ecológicas, ba-nhos de cachoeira e observa-ção de pássaros.

Pinhão com café. A com-binação pode não ser comum, mas é das melhores, assim como as forças somadas de Curitiba, a capital, e Londri-na, a maior cidade do interior do Paraná, importante centro econômico, especialmente na produção agrícola. Cada uma desenvolveu uma rota turísti-ca aproveitando o mote da culinária local.

A Rota do Café foi cria-da com apoio do Sebrae há 10 anos para ampliar o le-que de atrativos da região Norte do Paraná, até então centralizados nos eventos e nos negócios. “Investimos no turismo de experiência”, con-ta a diretora de Turismo da Prefeitura de Londrina, Mai-tê Uhlmann. O que significa apropriar-se do tema do café em vários aspectos, desde a degustação e passeios por fazendas produtoras, até o viés científico e tecnológico. O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), por exemplo, desenvolve importantes pes-quisas no setor, assim como a Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária (Embra-pa).

O aroma do café especial vem das fazendas dedicadas ao resgate da tradição e da cultura cafeeira do Norte do Paraná, que viveu tempos áureos até 1975, quando as plantações foram dizimadas pela chamada geada negra. Na década de 60, quando o

Brasil já era o maior produ-tor de café do mundo, inter-namente era o Paraná que ga-rantia o título. Hoje, o Estado de Minas Gerais é responsá-vel por 53% da produção na-cional.

A soja e o trigo substituí-ram a maior parte das planta-ções de café, mas a região deu a volta por cima optando pela qualidade em produções me-nores e mais especiais. Hoje é uma alternativa importante para a agricultura familiar. E está se revelando uma fonte de renda para antigas fazen-das desativadas ou ainda em produção, restaurantes ru-rais, labirintos formados por pés de café, pousadas e ou-tros equipamentos desenvol-vidos para encantar o turista.

ATRATIVOS - As fazen-das que recebem visitantes se espalham por nove muni-cípios num raio de 200 qui-lômetros a partir de Londri-na. São mais de 30 atrações. Entre elas estão a Monte Bello, em Ribeirão Claro, e a Palmeira, onde se desco-bre como o café é cultivado e pode-se aprender como fazer e usufruir de diferentes tipos da bebida. A experiên-cia é única, e não se resume ao café – inclui trilhas ecoló-gicas, banhos de cachoeira e observação de pássaros. Para os mais envolvidos é possível até participar da colheita.

Nas cidades, museus re-velam o passado enquanto cafeterias gourmet rendem homenagem ao ouro verde, como já foi chamado o café em Londrina, conhecida em tempos áureos como a capital mundial do café. De surpresa em surpresa, a Rota do Café trabalha na recuperação de importante período da his-tória econômica do Paraná

e do Brasil, sem descuidar da preservação do meio am-biente. Afinal, é a base que a sustenta.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL  – No Es-tado, o turismo é uma prio-ridade da atual gestão, por ser um importante pilar de desenvolvimento econômico. “Conheça, viva, surpreenda--se” é o mote da campanha publicitária criada pelo Go-verno do Paraná para incen-tivar o crescimento do setor e fomentar a economia local. Os atrativos e informações turísticas de municípios pa-ranaenses estão disponí-veis em um portal exclusivo (http://www.viajeparana.com).

“O turismo, nesta gestão, é trabalhado como uma estra-tégia para o desenvolvimento econômico do Paraná, para torná-lo mais competitivo e mais justo para a população”, explica o presidente da Para-ná Turismo, João Jacob Mehl.

GRANDE CURITIBA  - No caso de Curitiba, o pro-grama de incentivo ao turis-mo informa que “a influência dos imigrantes europeus, que ainda hoje mantêm suas raízes aqui e que deram de presente para a metrópole uma bela diversidade cultu-ral e gastronômica, pode ser notada em todos os cantos da cidade, com restaurantes típicos, casas de artesanato, bosques, praças e parques”.

Mas é na Rota do Pinhão que florescem passeios en-cantadores, que misturam aventura, história, artesana-to, atividades rurais, cavalga-das e pesque e pague, além de muita gastronomia, da me-lhor qualidade. Há sempre o que fazer em um dos municí-

pios da Região Metropolitana de Curitiba. E se o passeio for no inverno, um pinhão, as-sado ou cozido, sempre atrai uma boa roda de conversa recheada de histórias locais.

Colombo e São José dos Pinhais, por exemplo, ofere-cem roteiros do vinho, nos quais é possível acompanhar o antigo processo de fabri-cação da bebida, sem esque-cer da degustação tanto do saboroso líquido como de frios, queijos e embutidos feitos na região de coloni-zação italiana. Em Campina Grande do Sul, os passeios incluem o Parque Ari Cou-tinho Bandeira, onde está a única represa da região em que é possível pescar e fazer passeios náuticos – a Represa Capivari.

A natureza, com suas gru-tas e paisagens deslumbran-tes, está no centro do turismo rural e de aventura em quase todos os municípios da Re-gião Metropolitana de Curi-tiba, com inúmeras opções

de hospedagem em hotéis fazenda e chácaras de lazer. Em Quatro Barras, Piraqua-ra, Araucária e Rio Branco do Sul, os roteiros de turismo rural sempre se completam com fartos cafés coloniais, quase sempre em proprieda-des rurais familiares, onde pode-se provar e comprar todo tipo de produtos casei-ros.

Em Campo Magro, o destaque é o Observatório Astronômico do Paraná, a uma altitude de 1.062 metros acima do nível do mar, área escolhida pela localização e baixa poluição. Já em Cerro Azul, o ecoturismo garante muita adrenalina nas desci-das de rafting no Rio Ribei-ra, em caminhadas rurais e banhos de cachoeira. E nada como baixar a adrenalina em Campo do Tenente, visitan-do o Mosteiro Trapista, que além de muita paz e retiro es-piritual oferece biscoitos de-liciosos feitos pelos próprios monges.

Mas é na Lapa que histó-ria e turismo se encontram em harmonia, no centro his-tórico com 14 quarteirões tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-nal. Ali os roteiros rurais e cavalgadas se somam à his-tória do Estado contada pelo casario do século 18, cortado ainda por ruas de pedras por onde passaram os tropeiros que seguiam a rota Sorocaba--Viamão.

A Lapa foi decisiva na Re-volução Federalista, quando resistiu durante quase um mês no chamado Cerco da Lapa, impedindo que as tro-pas que pretendiam derrubar a República continuassem seu caminho rumo à capital brasileira. A região também foi palco da Guerra do Con-testado, que opôs os caboclos liderados pelo monge João Maria e as tropas do gover-no. O “Monge da Lapa” ainda é reverenciado na gruta que leva seu nome, cuja água é considerada milagrosa.

O aroma do café especial vem das fazendas dedicadas ao resgate da tradição e da cultura ca-feeira do Norte do Paraná

Polícia prende suspeitos do caso em que homem foi esfaqueado no Conjunto Novo Horizonte

A vítima, Deivid Soares de Oliveira, 31 anos, recebeu várias facadas não resistiu aos ferimentos.

O homem chegou a ser socorrido pela equipe do suporte básico do SAMU em Nova Esperança e

levado a Maringá, aonde veio a falecer.

A Polícia Civil de Nova Esperança prendeu, na última

quarta-feira (03), três sus-peitos de participação na morte de Deivid Soares de Oliveira. Segundo o Dele-gado Dr. Vagner dos Santos Malaquias, uma desavença ocorrida próxima a um bar no Conjunto Novo Hori-zonte (Portelinha) culmi-nou com o trágico desfe-cho. O caso ocorreu no dia 16 de março deste ano.

“Apuramos que houve uma pequena discussão. A vítima, no momento que antecedeu o crime, esta-va fazendo uso de drogas e bebidas alcoólicas com outros dois indivíduos e houve uma desavença entre

Alex Fernandes Franç[email protected]

Deivid e a esposa de um dos autores que estava no local. Em razão disso, a mulher bateu na vítima que por sua vez revidou culminando em uma confusão generaliza-da envolvendo a esposa do autor do crime, o autor do crime e mais algumas pes-soas que estavam na rua no momento. Os dois rapazes que estavam usando drogas com a vítima também aju-daram na execução do cri-me. Ocorreu um verdadeiro linchamento. Depois da vi-tima ter apanhado e sofrido ferimentos com paus e la-jotas, o autor então sacra-mentou a morte da vítima desferindo facadas”, relatou Malaquias.

Deivid Soares de Oli-veira residia na Espanha e estava passando uma tem-porada em Nova Esperan-ça, onde possuía vários fa-

miliares. “Algumas pessoas foram ouvidas, os depoi-mentos foram gravados e chegou-se a autoria de pelo menos cinco pessoas, sendo três delas os presos de on-tem (03), porém restam dois ainda foragidos, dentre es-tes quem efetivamente des-feriu as facadas” , explicou o Delegado. Os três suspeitos de envolvimento foram pre-sos temporariamente (30 dias) podendo a prisão ser prorrogada por mais trinta. “Podemos solicitar a prisão preventiva que não possui tempo determinado”, com-plementou Dr. Vagner.

As investigações ainda não foram concluídas e se-gundo a PC informou, ou-tras pessoas serão ouvidas. “Temos a informação da participação de menores de idade também. Faremos a apuração de cada um com

Três pessoas foram presas, suspeitas

de participação no esfaqueamento do

jovem Deivid Soares de Oliveira, 31 anos. Quem efetivamente desferiu as facadas

segue foragido

Imagens do momento em

que o homem foi socorrido. A vítima

teria recebido 20 facadas e

não resistiu aos ferimentos

Foto: Alex Fernandes França

Foto: Plantão Maringá

cautela, e se for comprova-do entraremos com o pedi-do de internação desses me-nores”, finalizou Dr. Vagner Malaquias.

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GERAL - 11JORNAL NOROESTE

A Warner e a DC Comics estrearam seu mais novo fil-me ontem. Num mês em que todas as atenções estão volta-das para Vingadores: Ultima-to, a principal concorrente da Marvel aposta numa estreia leve e nostálgica, bem dife-rente do que já produziu em seu Universo Cinematográfi-co até agora. Sobre Shazam a Coluna Sétima Arte indica o que você deve saber antes de ver o filme.

Antes de comentar sobre Shazam é interessante fazer um pequeno balanço sobre as notícias relacionadas ao cinema dessa última semana. Parece que a Disney esta pres-tes a sentir pela primeira vez o gosto amargo da derrota. Isso porque após iniciar sua fase de remakes em live-action de seus clássicos essa é a primei-ra vez que não emplaca uma grande estreia. Contrariando todas as expectativas, o in-teressante Dumbo, dirigido por Tim Burton, que estreou na semana passada não deco-lou (piada infame – risos). Ao que tudo indica ele não teve o mesmo resultado de estreia

de seus antecessores – A Bela e a Fera, O Livro das Selvas, Cinderela, Malévola e Alice no País das Maravilhas – e emplacou uma arrecadação muito menor do que o espe-rado para seu primeiro fim de semana. Seus 45 milhões de dólares na estreia até parecem muito, mas os estúdios espe-ravam pelo menos o dobro, já que o orçamento do filme gi-rou em torno de 170 milhões. Se continuar nesse ritmo infe-lizmente ele irá gerar prejuízo à todo-poderosa Disney.

Esse fato é interessante, pois demonstra que a crítica já não é mais tão influente so-bre o público, pois a maioria dos críticos especializados fa-lou bem do filme, com peque-nas ressalvas sobre roteiro ou outras questões, mas mesmo assim o público não comprou a ideia. Talvez isso seja resul-tado do efeito Vingadores: Ultimato que vem monopo-lizando tudo em torno do cinema por esses dias, tanto que ao abrir sua pré-venda de ingressos, congestionou sites famosos de venda online no Brasil e no mundo devido à

grande procura. Parece que tudo o que for lançado por esses dias corre o risco de ser ofuscado pela avalanche que é Vingadores. Vamos ver se o despretensioso Shazam, da DC Comics, consegue rever-ter essa situação.

Falando em Shazam, é preciso ressaltar que ele é completamente diferente do que foi apresentado quando o Universo Cinematográfico da DC teve início. Marcado pela influência e pelo sucesso da trilogia Batman de Chris-topher Nolan, Zack Snyder procurou construir os filmes e os personagens da Liga da Justiça segundo o Batman, todos sombrios, marcados pelo drama e com uma pega-da realista exagerada. É obvio que isso não colou e a DC/Warner iniciou uma lenta e gradual transição desse clima sombrio para algo mais pró-

ximo dos filmes da Marvel e essa iniciativa foi muito bem recebida pelo público. Tan-to que ela colheu bons frutos de seus Mulher-Maravilha e Aquaman, ambos com muito mais liberdade criativa e artís-tica para contar de forma leve suas histórias.

Agora, essa transição chega ao fim por meio de Shazam, que traz um retorno comple-to ao clima quadrinesco dos heróis. Fundamentado na his-tória do Capitão Marvel (que perdeu esse nome devido a brigas judiciais com a rival da DC de mesmo nome, a Mar-vel, ao longo do tempo), agora chamado apenas de Shazam. Criado em 1939 pela dupla C. C. Beck e Bill Parker, esse herói personifica o sonho da maio-ria das crianças que desejam ser super-heróis. Na história Billy Batson, que é um adoles-cente comum, ganha poderes extraordinários ao ser esco-lhido pelo mago cujo nome é um acrônimo de personagens famosos por suas característi-cas (Salomão, Hércules, Atlas, Zeus, Aquiles e Mercúrio).

Dirigido por David F. Sandberg, um diretor conhe-cido por seus trabalhos no gênero terror, o filme caminha para um misto de drama e co-média, tornando uma histó-ria aparentemente impossível algo agradável para todos os públicos. Virou praxe nos úl-timos dias comparar esse tra-

balho de Sandberg ao clássico, de 1988, Quero Ser Grande, em que Tom Hanks, ao fazer um pedido numa máquina de parque de diversões deixa de ser criança e se torna um adul-to, e essa comparação aconte-ce porque o próprio diretor insere um easter egg (segredo escondido no filme) que ho-menageia a esse clássico.

Quando consideramos isso, que a grande inspiração para Shazam é um filme típico do estilo “Sessão da Tarde”, já sabemos o que devemos espe-rar. Shazam é leve, empolgan-te, emocionante, com ação e diversão na medida certa. Até o roteiro escrito por Henry Gayden parece ter sido escrito entre os anos de 1980 e 1990, o que torna o longa ainda mais interessante. Nele temos desde a linguagem exagerada, a ân-gulos pouco explorados nesse gênero, como por exemplo os planos holandeses (aque-las cenas em que a câmera dá uma viradinha deixando as imagens tortas).

O elenco faz um bom tra-balho, com destaque para o trabalho das crianças, Asher Angel, Jack Dylan Grazer, Grace Fulton, Ian Chen, Fai-the Herman, Jovan Armand, que dão um ar meio Goonies ao filme, mas quem rouba a cena são a dupla principal, Zachary Levi, que interpreta o herói Shazam adulto e Mark Strong, com seu peculiar Dr.

Silvana. Levi, com certeza é quem mais incorpora o clima do filme, se firmando no ce-nário atual como um grande ator de comédias, seu papel é leve e ele mesmo fala que mais do que trabalho, atuar nesse longa foi pura diversão, no bom sentido.

Vamos a trama! Billy Bat-son (Asher Angel) tem ape-nas 14 anos de idade, mas recebeu de um antigo mago o dom de se transformar num super-herói adulto chamado Shazam (Zachary Levi). Ao gritar a palavra SHAZAM!, o adolescente se transforma nessa sua poderosa versão adulta para se divertir e testar suas habilidades. Contudo, ele precisa aprender a contro-lar seus poderes para enfren-tar o malvado Dr. Thaddeus Silvana (Mark Strong).

Por que ver esse filme? Porque é um filme irreveren-te e empolgante. Não foi feito para ser um filme marcante ou histórico, mas sim para di-vertir no sentido mais origi-nal da palavra. Eu diria que se você é fã de Vingadores, deve-ria ir ver Shazam para quebrar um pouco o clima depressivo que a história da Marvel tem infringido ao seu público. Dessa forma, você poderá ir um pouco mais leve para en-frentar os acontecimentos du-ros que Vingadores: Ultimato promete entregar no final do mês. Boa sessão!

CONHECER PARA EMPREENDER

Resta evidente que o ati-vismo social tem sido instru-mento de mudança na forma de proceder dos nossos re-presentantes políticos, pois estão mais vulneráveis à opi-nião pública e também mais temerosos da repercussão dos seus atos.

Por isso a importância de exigirmos transparência nos atos da Administração Pública, em todas as suas esferas, permeando os três

Poderes da República. E para isso temos um instru-mento legal, sendo ele a Lei Complementar nº 131/2009, também chamada de Lei da Transparência, que obriga a União, Estados e Municípios a divulgar de forma por-menorizada, pela internet e em tempo real, a execução orçamentária e financeira. O meio virtual mais utili-zado para isso é o Portal da Transparência, porém outros

também existem e podem ser utilizados.

Progredindo nesse senti-do, no ano de 2011 foi pro-mulgada a Lei de Acesso à Informação nº 12.527, que entrou em vigor em maio de 2012, a qual criou meca-nismos que possibilitam ao cidadão, seja ele quem for, pedir e receber informações públicas dos órgãos e enti-dades públicas, sem sequer haver a necessidade de apre-sentar motivação.

Vivemos em um país de-mocrático, onde temos em nossas mãos o direito de eleger nossos representan-tes políticos e também de exercer nossa cidadania de maneira mais participativa, através do controle externo. O art. 74, §2º, da Constitui-ção Federal já estabelece que: “Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindi-cato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irre-

gularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União”, portanto, a nossa Lei Maior nos dá permissão legal para atuar no controle externo.

Porém, o que temos visto é uma inobservância siste-mática das leis por parte de diversos órgãos públicos, que se apegam em burocracia e desculpas vazias para des-cumprir a lei e evitar dar real transparência aos seus atos e, quando isso acontece, é por-que algo tem a esconder. Por outro lado, vemos uma to-tal ignorância dos cidadãos quanto ao seu direito à in-formação e a fazer o controle externo.

Estamos avançando tanto na qualidade das nossas leis, como na compreensão de que temos que ter conheci-mento para utilizar as ferra-mentas que estão à nossa dis-posição e exigir que outras sejam implementadas. Nossa

democracia é jovem e nossa educação é deficitária, por isso, a importância de buscar conhecimento e se atualizar quanto às questões políticas e econômicas e exigir mu-danças, pois muitos privi-légios devem ser cortados e a mentalidade dos agentes públicos deve se voltar para o bem comum e não para a defesa de interesses próprios.

Porém, o descumpri-mento de leis e regras não é exclusivo do poder público, mas também das pessoas fí-sicas e jurídicas e isso traz grandes prejuízos de ordem econômica e social. E o as-sunto é de tamanha rele-vância que o Observatório Social do Brasil está esti-mulando a participação de cursos sobre o tema “com-pliance”, que explicando de maneira simples, significa agir em conformidade com as leis e regulamentos.

É fundamental para o

crescimento econômico e social do país, que todos aqueles, do setor público e privado, ajam conforme a lei, de maneira transparente e controlada, com domínio das leis gerais e internas, pois isso gera maior con-fiança e diminui a margem para erros e para a prática de corrupção que, por sua vez, leva ao caos econômi-co e social, criando cada vez mais desigualdade social.

É fácil concluir que a mudança que queremos e necessitamos passa por cada um de nós, na esfera privada e no exercício de uma cida-dania de qualidade. O Ob-servatório Social do Brasil está atento a essa realidade e trabalhando arduamente para que possamos progre-dir, com o intuito de tornar o Brasil uma nação de pri-meiro mundo, com qualida-de de vida para todos. Faça parte desse time.

Mesmo com queda na atividade da indústria nacional, produção no Paraná cresceu

O Brasil apresentou queda de 0,8% em sua atividade indus-

trial na passagem de dezem-bro para janeiro, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), divulgado em março. Mesmo com ce-nário nacional de queda, 9 dos 15 Estados pesquisados apresentaram alta. Entre eles o Paraná, que cresceu 0,7%, principalmente devido ao se-tor automotivo geral.

"O fato de algumas uni-

dades da federação terem se destacado fortalece o concei-to prático de que a indústria necessita de apoio, benefícios e investimentos em infraes-trutura por parte do poder público", avalia Cleverson Pereira, professor de Cená-rios Econômicos do Centro Universitário Internacional Uninter.

O professor aponta que também houve a sobreposi-ção de determinados setores industriais em relação aos outros. "Na balança final, os

segmentos que mais cresce-ram compensaram as perdas daqueles que retroagiram", diz.

PERFORMANCE PARA O ANO CONTINUA OTI-MISTA

O professor explica que a queda no início do ano já era esperada, pois o setor industrial sofreu algumas oscilações em 2018, além de influências da sazonalidade em determinados segmentos industriais. "É um compor-

tamento natural dos indus-triários e investidores iniciar o ano com certas precauções. As expectativas de cresci-mento continuarão sendo atrativas para 2019, mas ja-neiro foi um mês de adapta-ção e compreensão do novo modelo econômico implan-tado pela presidência", pon-tua.

Pereira acredita que ha-verá uma injeção de ânimo e investimentos quando o novo governo aprovar a Reforma da Previdência, que é uma de

Segundo o IBGE, o Estado registrou alta de 0,7% no mês de janeiro contra queda de 0,8% no cenário nacional

suas principais promessas de campanha. "Para deixar para trás a performance negativa, o setor industrial precisa de um acúmulo de vários ciclos

produtivos. Logo, devemos nos manter otimistas para 2019", diz.

P+G Comunicação

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12 - GERAL JORNAL NOROESTE

SocialOsvaldo Vidual

Dr. Raul Marconi, com seus pais Cacilda e Dionísio e sua esposa Dra. Liziane Araújo Marconi durante

concorrida sessão de posse na OAB – Paranavaí, acontecida na sexta-feira, 29 de março na sede da entidade. A eles, os

cumprimentos de familiares, amigos e deste colunista.

O presidente da Amusep, prefeito de Atalaia, Fábio Fumagalli Vilhena de Paiva, convidou pessoalmente o governador do Paraná, Carlos Roberto

Massa Júnior, o Ratinho Júnior para a reunião comemorativa aos 47 anos de fundação da Amusep - Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense.

Convite aceito e o governador do Paraná esteve na sexta-feira, 29 de março juntamente com dois secretários de Estado, três deputados federais, oito

deputados estaduais, candidato à Presidência da Associação dos Municípios do Estado (AMP), mais de três dezenas de prefeitos, além de convidados que

lotaram a sala de reuniões da Associação. "Pela primeira vez na história, tivemos uma reunião na data do aniversário, com a presença de um governador e da maioria dos nossos representantes no Poder Legislativo, Estadual e Federal”,

comentou o presidente da Amusep, prefeito de Atalaia, Fabio Vilhena

As amigas e cunhadas Vanessa

e Andreia durante concorrido

Jantar promovido pela Acine Mulher.

O evento reuniu a sociedade de

Nova Esperança nos dominios do Amazon Eventos

Colação de Grau do Curso de Serviço Social da Unopar – Ao centro da foto a formanda Sandra

Regina Parra, juntamente com sua mãe Aparecida Parra, filha Maria Eloisa Parra e

esposo Ari Cunha. A cerimônia aconteceu no dia 30, no Centro de Eventos de Paranavaí.

Fotos: Divulgação