Jornal informativo a terceira hora

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Segundo Encontro Conselho Diocesano de Leigos e Leigas Página 4 Página 2 Página 5 Celebração para o Dia do Leigo e da Leiga Colegiado deliberativo do CNLB realizou encontro em São Paulo Página 8 Breve Histórico da Organização do Laicato Página 3 Creio na Vida Eterna Página 6 e 7 inFormação Página 9 Encontro de Formação para Leigos e Leigas nos Regionais Conversão Pastoral – Encontro Formação do CNLB O1 Página 10 “Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas Apresentação

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Page 1: Jornal informativo a terceira hora

Segundo EncontroConselho Diocesano de

Leigos e LeigasPágina 4

Página 2

Página 5

Celebração para oDia do Leigo e da Leiga

Colegiado deliberativodo CNLB realizou

encontro em São Paulo

Página 8

Breve Histórico daOrganização do Laicato

Página 3

Creio na Vida EternaPágina 6 e 7

inFormação

Página 9

Encontro de Formação paraLeigos e Leigas nos Regionais

Conversão Pastoral –Encontro Formação do

CNLB O1Página 10

“Cristo Rei eDia Nacional dos

Cristãos Leigos e LeigasApresentação

Page 2: Jornal informativo a terceira hora

02 Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

Terceira HoraÓrgão Informativo doConselho Nacional do

Laicato do Brasil- Comissão de Comunicação CNLB e Colaboradores -

Marilza Schuina - Laudelino A. S. Azevedo - Luis A. Ferreira -Sonia Oliveira - Silvestre S. Lima - Carlos Signorelli -

César Rocha - Pedro Caldeira - Reinaldo Oliveira,Cristiano Signorelli, Cristiane Pichinin - Adelino Alexandre -

Tiragem :- 1000 Exemplares.

Apresentação

este ano de 2013 vivenciamos o Ano da Fé em meio

Cristo Rei, Dia Nacional dosCristãos Leigos e Leigas!

N

www.cnlb.org.br

ao cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II. Como faz em todos os anos, o Conselho Nacional doLaicato do Brasil – CNLB preparou um subsídio de estu-do para os dias que antecede à festa, para que os cristãosleigos e leigas possam refletir sua identidade, vocação emissão, a fim de que seja presença atuante nos espaçossociais, políticos, econômicos e culturais do país. Você acaba de receber um conjunto de dois encontros euma sugestão para a celebração do dia do leigo e da leiga. O primeiro encontro apresenta um breve relato, para quenão se perca a memória do processo histórico do Organis-mo do laicato, que tem sua raiz na história da Ação Cató-lica como espaço concreto e significativo da organizaçãodos leigos católicos no Brasil. O segundo encontro apresenta a prioridade estabelecidana XXXII Assembleia Geral Ordinária do CNLB realiza-da em Cuiabá neste ano, que é fortalecer os conselhosdiocesanos aprofundando a necessidade da articulação dosConselhos Diocesanos de Leigos e Leigas como espaçode vivência da vocação laical e sinal de comunhão e uni-dade”, “espaço de serviço”, espaço de representação dosleigos e leigas dos movimentos, das pastorais, das maisdiversas entidades laicais... Lembramos assim o que nosdiz o documento da V Conferência do CELAM emAparecida, 2007: “devem ser reconhecidos o valor e aeficiência dos conselhos paroquiais, dos conselhosdiocesanos e nacionais de fiéis leigos e leigas porqueincentivam a comunhão e participação na Igreja e napresença ativa no mundo”. Como sujeitos eclesiais, possamos participar ativamen-te da vida da Igreja, como testemunhas fiéis de Cristo Rei,cumprindo nossa missão no MUNDO, como homens emulheres construtores do REINO.Marilza José Lopes Schuina - Presidente do CNLB

Em 1925, o então Papa Pio XI, num momento difícilda história da Humanidade, instituiu a Festa de CristoRei, para revalorizar o conteúdo da realeza de Cristo queé Rei para criar um povo real, livre de qualquer servidão,que viva em harmonia entre si e com o universo criado. Estabeleceu o último domingo de outubro de cada anocomo o Dia de Cristo Rei.(Encíclica “Quas Primas” -11/12/1925). Em 1969, no Moto Proprio “MysteriiPaschalis”, Paulo VI aprovou o “Novo CalendárioLitúrgico Romano”, que entrou em vigor em 1970. ACelebração de Cristo Rei passou a ser a “Solenidade deNosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo” e foitransferida para o último domingo do Ano Litúrgico,como conclusão do mesmo, com ênfase no caráter cós-mico e escatológico : “O Cristo que virá no fim dos tem-pos e seu Reino não terá fim”. Durante muitos anos, a Ação Católica promoveu, nestedia, a festa dos leigos, com promoções, conferências,celebrações, renovação das promessas batismais, confra-ternizações e outras atividades. Seguindo esta tradição,em sintonia com o espírito da solenidade, o ConselhoNacional do Laicato do Brasil-CNLB, desde 1991, pro-põe a Celebração, nesta data, do DIA DOS CRISTÃOSLEIGOS E LEIGAS. “Nasceu a Igreja com a missão de expandir o Reinode Cristo por sobre a terra ...” (Vat II, AA 2). “Para istoexiste a Igreja: para o Reino de Deus, que o Cristo glo-rificado, na força do Espírito, continua a realizar nahistória humana...” (CNBB 62, 76). Os cristãos leigos e leigas, “homens e mulheres domundo no coração da Igreja e homens e mulheres daIgreja no coração do mundo” (cf. P 786 e DAp 209),“participantes da realeza de Cristo, devem trabalhar pelapromoção da pessoa humana e para santificar as reali-dades temporais, testemunhando que Cristo Rei é Li-bertador e Salvador do homem todo e de todos oshomens”(AA 2). Oferecemos, a seguir, dois encontrosde reflexão e propostas de acréscimos à Celebração (Missa ou Celebração da Palavra ) na Solenidade de Cris-to Rei, que é o Dia dos Cristãos Leigos e Leigas e que,neste ano, é também o encerramento do Ano da Fé.

Introdução

( por:- Laudelino Augusto dos Santos Azevedo)

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03Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

No mês de junho, houve no Brasil, de ponta a ponta, grandesmanifestações populares. Excluindo o vandalismo que ocor-reu em algumas e a reação violenta das forças de segurança,foram ações muito legítimas de cidadania e de indignação éti-ca., exigindo direitos e denunciando a corrupção. Em umalocalidade, durante a caminhada que reuniu milhares de pes-soas, foi aberta a palavra. Um membro da presidência doCNLB, ali presente, deu uma mensagem com algumas consi-derações, apoio e incentivo. Após a manifestação, quando jáestava saindo, foi abordado por um casal que disse: ¬ “Vocêfoi apresentado como sendo do Conselho Nacional de Lei-gos. Nós gostamos de sua mensagem, também somos católi-cos e participamos da paróquia. Você pode nos explicar me-lhor sobre o que é o Conselho de Leigos?” Conversaram porum tempo, trocaram e-mails e, agora, o casal está participan-do da organização em sua diocese.

Breve Histórico da Organização do Laicato(Importante: Acolhida, canto, oração inicial e abertura -

Preparar com antecedência)

UM FATO DA VIDA01

ENTRANDO NO DEBATE:

A PALAVRA DE DEUS ILUMINA A VIDA:

UM APOIO PARA O GRUPO:

1) E você, já ouviu falar do Conselho Nacional do Laicato doBrasil? O que sabe do CNLB?2) O que você conhece da história da organização dos Cris-tãos Leigos? Partilhe com o grupo.

1) Acolher a Bíblia com um canto;2) Ler, pausadamente, Mt 5, 13-16;3) Interiorização;4) Partilha – comentários vivenciais relacionados com o tema.

História recente da Organização dos Cristãos Leigose Leigas no Brasil (bem resumido) Em 1953, na 1ª Assembleia Geral Ordinária da CNBB, játratou do tema “Apostolado dos Leigos” e a Ação Católicaera a expressão do laicato no Brasil. De 1962 a 1965, realizou-se o Concílio Ecumênico VaticanoII que explicitou a eclesiologia do “Corpo Místico de Cristo”,presente e atuante na história como “Povo de Deus”, peregri-no, com ênfase na teologia do laicato. (cf. LG 31 e 32). Na 10ª AGO da CNBB, em 1970, com a extinção da AçãoCatólica no período militar, foi constatada a necessidade dacriação de um organismo que articulasse e representasse olaicato. Em 1975, numa Assembleia que reuniu cristãos lei-gos e Leigas de movimentos apostólicos, associações e enti-dades laicais, foi criado o CNL, então Conselho Nacional deLeigos, com a aprovação dos Estatutos e eleição da direção. Apresidência ficou a cargo de Hélio Amorim, representante doMovimento Familiar Cristão. Em 1987, em preparação para o Sínodo Mundial dos Bis-pos sobre os Leigos, foi realizado o I Encontro Nacional deLeigos – ENAL, em Mariápolis, SP. A Exortação Apostólica“Christifideles Laici – Vocação e Missão dos Leigos na Igrejae no Mundo”, de João Paulo II, fruto do Sínodo, foi um gran-de estímulo para a organização. Daí para a frente, começarama se organizar os Conselhos Regionais, Arquidiocesanos eDiocesanos, com aumento de participação de comunidades,movimentos e entidades laicais. Fundamental para a consciência da identidade, vocação,espiritualidade e missão dos cristãos leigos, bem como dosdemais membros do Corpo de Cristo, foi a realização, em 1991,

em Itaici, da Primeira Assembleia Nacional dos Or-ganismos do Povo de Deus, reunindo cristãos bispos,presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, consa-grados e consagradas, leigos e leigas, representantesdos Organismos de Comunhão. (CNBB, CNP, CND,CRB, CNIS e CNL). Em 1992, a IV Conferência Geral do CELAM, emSanto Domingo, deu grande incentivo, destacando avocação e missão dos leigos e assumindo o compro-misso de “promover os conselhos de leigos, em plenacomunhão com os pastores e adequada autonomia...”(DSD 98). Outro impulso foi a elaboração, com participaçãodas bases, em 1998 e 1999, do Documento 62 daCNBB : “Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos eLeigas”. Com o crescimento do Organismo, um novo estatu-to foi aprovado, dinamizando as ações e mudando onome para Conselho Nacional do Laicato do Brasil –CNLB. Vale lembrar que, por um curto espaço de tem-po, o nome foi “Conselho Nacional de leigos eleigas católicos do Brasil (CNL)”, como consta noDocumento 62, 192. Já foram realizados 5 EncontrosNacionais, outros tantos nos Regionais e nasArquidioceses e Dioceses. Estamos preparando o VIENAL que será realizado em 2015, em Mariápolis,SP. A XXXII Assembléia Geral Ordinária do CNLB,realizada em junho de 2013, em Cuiabá, deliberouque uma prioridade será a criação e/ou fortalecimen-to dos CNLBs Diocesanos. Nos últimos anos, em par-ceria com a Comissão Episcopal para o Laicato, te-mos realizado reuniões e encontros com cristãos lei-gos e leigas de movimentos, associações laicais nas-cidas de carismas de congregações e ordens religio-sas e de comunidades novas, tão florescentes no Bra-sil e no mundo. Uma grande expectativa, também, é a52ª AGO da CNBB em 2014, que terá o laicato comotema prioritário.

TESTEMUNHANDO VIDA NOVA:1) Aprofundar no conhecimento da identidade, voca-ção, espiritualidade e missão dos cristãos leigos e lei-gas Documentos do Concílio, Christifideles Laici,CNBB 62 , site do CNLB (www.cnlb.org.br);2) Preparar o próximo encontro.

ORAÇÃO CONCLUSIVA

Primeiro Encontro

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Elaboração e Sugestões dos Encontros e Celebração -Laudelino Augusto dos Santos Azevedo

Page 4: Jornal informativo a terceira hora

04 Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013Segundo Encontro

Na Semana Missionária em preparação para a JornadaMundial da Juventude, um grupo de jovens, inclusive al-guns estrangeiros, foram acolhidos numa Paróquia onde,além das atividades pastorais e litúrgicas, participaram dereuniões de Conselhos Municipais de Políticas Públicas,Associações de Moradores e até de um mutirão de limpezaem um bairro de periferia. Alguns foram também acompa-nhar uma reunião da Câmara de Vereadores.Na avaliação, alguns demonstraram surpresa com a pro-gramação realizada, argumentando que pensavam que se-riam só “atividades religiosas”.Os animadores da Semana justificaram afirmando que estaé a autêntica identidade, vocação, espiritualidade e missãodos cristãos leigos e leigas e apresentaram o CNLB daDiocese. De coração aberto e motivados pela Jornada queparticipariam, todos entenderam e alguns assumiram o com-promisso de, em suas dioceses de origem, aprofundar aquestão e ajudar a criar o Conselho.

Conselhos Diocesanos (Importante: Acolhida, canto, oração inicial e aberturaPreparar com antecedência)

sagrados nos Institutos Seculares) e faltava o organismorepresentante dos cristãos leigos e leigas, que foi criadoem 1975, o CNLB. São os chamados “Organismos deComunhão”. Para esta consciência de Igreja, muitotêm contribuído as Assembleias Nacionais dos Organis-mos do Povo de Deus, das quais já foram realizadas oito,desde 1991. A Conferência de Santo Domingo assumiu: “Promoveros conselhos de leigos, em plena comunhão com os pas-tores e adequada autonomia, como lugares de encontro,diálogo e serviço, que contribuam para o fortalecimentoda unidade, da espiritualidade e da organização dolaicato”(DSD 98). O Documento 62 enfatiza: “É desejá-vel que em sua missão os cristãos leigos, superando even-tuais divisões e preconceitos, busquem valorizar suasdiversas formas de organização, em especial os conse-lhos de leigos, em todos os níveis”(62, 191). Na recenteConferência de Aparecida, nossos pastores reafirmam:“Reconhecemos o valor e a eficácia dos Conselhos paro-quiais, Conselhos diocesanos e nacionais de fiéis leigos,porque incentivam a comunhão e a participação na Igre-ja e sua presença ativa no mundo. A construção da cida-dania, no sentido mais amplo, e a construção daeclesialidade nos leigos, é um só e únicomovimento”(DAp 215).O Papa Francisco, em suas alocuções e homilias, teminsistido numa presença mais qualificada e atuante daIgreja nas realidades do mundo. Isto será cada vez maispossível e eficaz na medida em que, organizados e emcomunhão, formos fiéis ao Evangelho.

UM FATO DA VIDA01

ENTRANDO NO DEBATE:02

1) Que conclusões podemos tirar deste “fato da vida” ?2) Em sua Arquidiocese ou Diocese, existe o Conselho deLeigos? Como funciona?3) Se ainda não existe, o que fazer para criar o CNLB naArquidiocese ou Diocese ?

A PALAVRA DE DEUS ILUMINA A VIDA:03

1) Acolher a Bíblia com um canto;2) Ler, pausadamente, I Cor 12, 4-7. 12-14;3) Interiorização;4) Partilha – comentários vivenciais relacionados com otema.

UM APOIO PARA O GRUPO:04

O Concílio Ecumênico Vaticano II, na ConstituiçãoDogmática “Lumen Gentium”, sobre a Igreja, ensina queos cristãos leigos “pelo Batismo foram incorporados a Cris-to, constituídos no Povo de Deus e a seu modo feitospartícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo,pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cris-tão na Igreja e no mundo”. (LG 31).O Documento 62 da CNBB – Missão e Ministérios dosCristãos Leigos e Leigas, explicita um pouco mais afirman-do que “a missão evangelizadora da Igreja é realizada portodo o povo de Deus, com sua variedade de vocações eministérios - ministros ordenados, consagrados e consagra-das, leigos e leigas - que se harmonizam, sem confundir-se,na realização da tarefa comum”.(62, 62).Para que se harmonizem, sem confundir-se, os membrosdo Povo de Deus devem ter consciência clara, cada qualsegundo sua vocação, carisma e ministério, de sua identi-dade e missão no Corpo que é a Igreja, cuja Cabeça é Cris-to, e no mundo. Daí, aimportância dos Organismos que articulam, organizam erepresentam os membros do Corpo de Cristo segundo oseu estado de vida.Já vimos no 1º Encontro, que, em 1970, em sua 10ª AGO, aCNBB propôs a criação de um Organismo que representas-se o laicato. Já havia a CNBB, que reúne os cristãos bispos,a CRB (cristãos religiosos e religiosas), CNP (cristãospresbíteros), CND (cristãos diáconos), CNIS (cristãos con-

TESTEMUNHANDO VIDA NOVA:051) Decidir com o grupo um projeto para criar ou fortale-cer o CNLB em sua Arquidiocese ou Diocese;2) Preparar a Celebração para o Dia dos Cristãos Leigose leigas;

ORAÇÃO CONCLUSIVA06 (Canto e abraço da paz)

Elaboração e Sugestões dos Encontros e Celebração -Laudelino Augusto dos Santos Azevedo

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05Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

A Celebração da Solenidade de Cristo Rei e do Dia dosCristãos Leigos e Leigas conjuntamente é uma celebra-ção da Igreja como um todo e não apenas do laicato. Porisso, devem procurar com bastante antecedência as Equi-pes de Celebração que normalmente preparam e animama Liturgia nos Domingos. Neste ano, também se celebra o encerramento do “Anoda Fé” proclamado por Bento XVI : “À luz de tudo isso,decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 deoutubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Con-cílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de NossoSenhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de novembrode 2013". (Porta Fidei 4). O que segue, portanto, são propostas que podem serassumidas no todo ou em parte, tanto para as Missas comopara as Celebrações da Palavra.

Proposta

Celebração para o Dia do Leigo e da LeigaOrientações01

Motivação Inicial021) Além da motivação da Solenidade Litúrgica, acrescen-tar o encerramento do Ano da Fé e do Dia dos CristãosLeigos e Leigas;2) Na Procissão de Entrada, alguns leigos e leigas levandoa Bíblia, o Círio Pascal (Anoda Fé), o Compêndio do Vaticano II, o Catecismo da Igre-ja Católica (20 anos), o Documento Catequese Renovada(CNBB 26 – 30 anos), O Documento 62 (CNBB), a CartaApostólica “Porta Fidei” e flores.

Incluir pedidos de perdão relacionados à falta de conheci-mento e vivência da fé e à falta de consciência e formaçãodos cristãos leigos e leigas e também perdão pelo “clerica-lismo” ainda forte na Igreja.

Ato Penitencial03

Pedidos da Comunidade04

Profissão de Fé

Sugestão para Homilia Além dos textos bíblicos proclamados e das motivaçõesdo dia, sugerimos os itens 75 e 76 do Documento 62 daCNBB, que falam do Reino de Deus.

Acrescentar pedidos referentes a cada motivo da Cele-bração.

Sendo o encerramento do Ano da Fé, propomos que sefaça a renovação das promessas batismais utilizando o tex-to da Vigília Pascal com as devidas adaptações e acrésci-mos.

Apresentação das Oferendas05Junto com o pão e o vinho, uma família e representantesdas pastorais, ministérios leigos, movimentos, comunida-des novas, trabalhadores e trabalhadoras com símbolosdos trabalhos que executam na comunidade.

Depoimentos06Antes da Benção final, se for o caso, alguns breves depo-imentos de cristãos leigos e leigas.

Benção Final071) Preparar uma Oração de Envio dirigida aos cristãos lei-gos e leigas presentes, enfocando sua identidade, voca-ção, espiritualidade e missão na Igreja e no mundo;2) Benção solene própria do dia.

1 – Este subsídio é uma proposta de reflexão sobre osConselhos Diocesanos de leigos (CNLBs Diocesanos), que sãouma prioridade tendo em vista a organização do laicato e apreparação para a Assembleia da CNBB para o próximo ano.São dois encontros com um “fato da vida”, perguntas paradebate, “Palavra de Deus”, um texto de “apoio para o grupo”e propostas de compromissos. Duas páginas estão em abertopara que sejam preenchidas localmente, com notícias,informações, textos, fotos e motivações de acordo com arealidade. Para um melhor aproveitamento, sugerimos:· É importante que os encontros e a Celebração sejampreparados com antecedência;· A Oração Inicial e conclusiva, bem como os cantos, devemser preparados de acordo com a realidade local;· Será oportuno fazer uma ampla divulgação através decartazes, faixas, convites a grupos e nas Celebrações da semanaanterior ao dia;

Orientações para os Grupos 2 – A Celebração do Dia dos Cristãos Leigos e leigas setornará uma realidade nacional na medida em que nós opromovermos nas comunidades, paróquias e dioceses, comparticipação das pastorais, movimentos, comunidades novase associações laicais. No entanto, precisamos ocupar também,cada vez mais, os espaços nos meios de comunicação: rádios,jornais, televisão etc.3 – No 3º Domingo do Advento, será realizada em todo opaís a “Coleta para a Evangelização” de cujo montantearrecadado um percentual serárepassado para a organização dolaicato nos níveis diocesano,regional e nacional, para amanutenção dos Conselhos e paraprojetos de formação e outrasatividades relacionadas. Desde já,vamos nos preparar para que estacoleta seja suficiente para atenderàs demandas da Igreja no Brasil.

por:- Laudelino Augusto dos Santos Azevedo

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Creio na Vida Eterna

O que nos acontecerá quando morrermos?

Na morte, separaram-se o corpo e a alma. O corpo de-compõe-se, enquanto a alma vai ao encontro de Deus eespera que no juízo final, seja unida ao seu corpo ressusci-tado (CIC 992-1004, 1016-1018)O ‘como’ da ressurreição do nosso corpo é um mistério.Pode ajudar-nos a entendê-lo a seguinte metáfora: obser-vando um bulbo de tulipa, podemos não reconhecer paraquão belíssima flor ele se desenvolverá na terra escura. Domesmo modo, não sabemos de nada sobre o aspecto futurodo nosso corpo novo. São Paulo está, contudo, seguro: “se-meado desprezível, ressuscita glorioso” (1Cor 15,43ª)

Por que cremos na ressurreição dos mortos?Cremos na ressurreição dos mortos, porque Cristo ressus-citou dos mortos, vive para sempre e faz-nos participantesdessa vida eterna. [CIC. 988-991]Quando uma pessoa morre, o seu corpo é sepultado ou cre-mado. Contudo, cremos que existe, para essa pessoa, umavida depois da morte. Jesus revelou-se, na sua ressurreiçãocomo Senhor da morte; a sua palavra é fidedigna: “Eu soua ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, ainda quetenha morrido, viverá” (Jo 11,25)

O que é a vida eterna?

A vida eterna começa no Batismo. Atravessa a morte e nãotem fim. [CIC 1020]Quando estamos apaixonados, não queremos que isso ter-mine. “Deus é amor”, diz-nos a primeira carta se São João(1 Jo 4,16). “O amor” como diz a primeira carta de SãoPaulo aos Coríntios, “nunca termina” (1 Cor 13,8) Deus éeterno porque Ele é amor; e o amor é eterno, porque é divi-no. Quando estamos no amor, entramos na infinda presen-ça de Deus.

O que é o Juízo Universal e o Pessoal?

O chamado Juízo Especial ou Pessoal sucede à mortedo indivíduo. O Juízo Universal, também chamadoúltimo ou final, sucede no Último dia, ou seja, no fimdo mundo, quando do regresso do Senhor. [CIC. 1021-1022]Na morte, cada pessoa chega ao momento da Verda-de. Nessa altura, nada mais pode ser reprimido ouocultado, nada mais pode ser alterado. Deus vê-nostal como somos. Comparecemos perante o seu julga-mento ‘justificador’, por que na proximidade santade Deus somos ou ‘justos’, como Deus queria quan-do nos criou, ou ‘injustos’.Talvez tenhamos de passar por um processo de puri-ficação, talvez possamos cair logo nos braços de Deus.Talvez, porém, estejamos t5ão cheios de maldade, deódio, de um profundo ‘não’ a tudo, que apartemos anossa face do amor de Deus para sempre. Uma vidasem amor é nada mais que o inferno.

O que é o Paraíso?

Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deuse com todos os que estão em Cristo supera toda com-preensão e toda imaginação. A Escritura fala-nos deleem imagens: vida, luz, paz, festim de casamento, vi-nho do Reino, casa do Pai, Jerusalém celeste, Paraí-so. “O que os olhos não viram os ouvidos não ouvi-ram e o coração do homem não percebeu, isso Deuspreparou para aqueles que o amam” (1 Cor 2,9). (CIC1027).

“Eu sou a ressurreição e a vida”

Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

Fonte - Evangelho/CIC

Page 7: Jornal informativo a terceira hora

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“No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor”. (São João da Cruz)

O que é purgatório?

O purgatório frequentemente imaginado como umlugar é antes um estado. Quem morre na graça de Deus(isto é, em paz com Deus e com os outros), mas aindanecessita de purificação para poder estar face a facediante de Deus, passa por um purgatório [CIC. 10-30-1031].Quando São Pedro traiu Jesus, o Senhor voltou se eolhou para ele “e, saindo Pedro para fora chorou amar-gamente” (cf. Lc 22,6 1ss) Trata-se aqui de um senti-mento “como no purgatório”.Provavelmente a maioria de nós espera, no momentoda morte, um purgatório como este: o Senhor olha-nos cheio de amor e nós sentimos uma ardente vergo-nha e um doloroso arrependimento pelo nosso com-portamento mau ou ‘simplesmente’ insensível. Só apósesta dor purificada seremos capazes de nos encontrarcom o seu olhar amoroso numa pura alegria celestial.

O que é o inferno?

O inferno é o estado da eterna separação de Deus, aabsoluta ausência do amor [CIC 1033-1037].Quem morre em pecado grave, pleno de consciênciae vontade e sem disso se arrepender, rejeitando o amorde Deus, que perdoa com misericórdia, exclui-se parasempre da comunhão com Deus e com os Santos. Nãosabemos, é certo, se alguém, no momento da morte,contemplando o amor absoluto, lhe pode realmentedizer ‘não’. A nossa liberdade, porém, possibilita taldecisão. Jesus adverte constantemente para o fato denos poder separar dele, fechando-nos às carências dosnossos irmãos e irmãs: “Afastai-vos de Mim, maldi-tos! [...] Quantas vezes o deixastes de fazer a um dosMeus irmãos mais pequeninos, também a Mim o dei-xaste de fazer” (Mt 25,41-45).

Podemos ajudar os falecidos que se encontramno estado do purgatório?

Sim, visto que todos os batizados constituem uma co-munhão em Cristo e estão mutuamente ligados, os vi-vos também podem ajudar as almas dos falecidos quese encontram no Purgatório. [CIC 1032].Quando uma pessoa morre, não pode fazer mais nadapor si. O tempo da prova expirou. Mas nós podemosfazer algo pelos falecidos que estão no Purgatório. Onosso amor estende-se até o Além. Através do nossojejum, da nossa oração, das nossas boas obras e, aci-ma de tudo, da celebração da Santa eucaristia pode-mos togar graça para os falecidos.

O que é a Indulgência?

“A indulgência é a remissão, diante de Deus, da penatemporal devida pelos pecados já perdoados quanto àculpa, (remissão) que o fiel bem-disposto obtém, emcondições determinadas, pela intervenção da Igrejaque, como dispensadora da redenção, distribui e apli-ca por sua autoridade o tesouro das satisfações (istoé, dos méritos) de Cristo e dos santos”. “A indulgên-cia é parcial ou plenária, conforme liberar parcial to-talmente da pena devida pelos pecados”. Todos os fi-éis podem adquirir indulgência (...) para si mesmosou aplicá-las aos defuntos.

Quais as condições para receber a Indulgência?

No dia de Finados – 2 de Novembro:Visita ao cemitério ou a uma igreja, oração pelos finados,Profissão de Fé (Creio). Confissão (do mês) e comunhãosacramental, oração pelo Papa (pode ser Pai Nosso, AveMaria, Glória, ou outra oração).Do dia 1º até o dia 8 de Novembro.Visita a um cemitério, oração pelos falecidos, oração peloPapa, confissão (do mês) e comunhão sacramental.

Profissão de Fé(Símbolo Niceno – Constantinopolitano)

Creio em um só Deus. Pai todo-poderoso, Criador do céue da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito deDeus, nascido do Pai antes de todos os séculos:

Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verda-deiro, gerado e não criado, consubstancial ao Pai.

Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, epara a nossa salvação, desceu dos céus:

e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da VirgemMaria, e se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; esubiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.

E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos eos mortos; e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procededo Pai;

e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele quefalou pelos profetas.

Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.Professo um só batismo para remissão dos pecados.

E espero a ressurreição dos mortos;E a vida do mundo que há de vir.

Amém

Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

Page 8: Jornal informativo a terceira hora

08 Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013Colegiado CNLB

Colegiado deliberativo do CNLB realizou encontro em São Paulo* Comissão de Comunicação

Agentes leigos/as do colegiado deliberativo do Conse-lho Nacional do Laicato do Brasil, realizaram um encon-tro, nos dias 19 e 20 de outubro, na Casa do ApostoladoSalvatoriano, no Jabaquara/SP. Após chegada e recepção dos/as participantes no dia 19,com um momento de oração seguido das boas vindas pelapresidente do CNLB – Marilza José Lopes Schuina tive-ram início os trabalhos. Carlos Sgnorelli – da Comissão de AcompanhamentoPermanente (CAP), fez uma exposição sobre a Conjuntu-ra Eclesial, onde abordou aspectos históricos,contextualizados com o momento atual, e depois abrindopara perguntas e acréscimos. Em seguida o Laudelino Augusto dos Santos Azevedo –vice presidente do CNLB, falou sobre a Carta de Princí-pios, explicando que a fala não tinha o objetivo de rees-crever/emendar o texto atual, mas para uma reflexão poisa mesma foi escrita em 1991. Durante sua fala, com inter-venções dos participantes foram elencadas algumas su-gestões que mostraram ao Colegiado a necessidade de umaatualização para a Carta de Princípios do CNLB. Aqui tam-bém no final da fala, houve espaço para idéiascolaborativas sobre o assunto. Após o almoço, no retorno a presidente Marilza fez al-guns informes e falou da solenidade acontecida em Pelotas/RS, quando ali foi celebrado os 40 anos do CNLB Regio-nal Sul III. Em seguida, após reunião das comissões, foiaberto para cada uma – CAP, Formação, Fé e Política,Comunicação e Juventude, fizessem uma exposição dosseus trabalhos e atividades programadas para 2014. Norelato das comissões alguns assuntos pontuais foram co-locados com mais detalhes para os participantes doColegiado. Também foi apresentada a boa novidade daformação da Comissão Nacional de Juventude, que emsua formação é composta por Edilene Benedita de Souza,Patrícia Teixeira Moschen, Nelson Gonçalves e ElsonJufra. Na seqüência o Antonio Geraldo Aguiar – do SetorLeigos da CNBB e do CEFEP fez a exposição de assuntosligados ao Setor Leigos, bem como uma grande progra-mação de eventos – publicação de livros, encontros,simpósios e seminários nos mais diversos Estados, e doscursos programados no CEFEP para 2014. Logo após esta exposição, o encontro prosseguiu comuma grande contribuição do CNLB, com sugestões para oCaderno de Estudos 104 – Paróquia: Comunidade de Co-munidades, aprovado pelo Colegiado e que será encami-nhado para a CNBB. O dia foi encerrado com mais infor-mes seguido de jantar e a tradicional confraternização. Odia 20 teve início com a bela e participativa celebraçãoeucarística presidida pelo padre Paulo Floriani, onde nahomilia, com apoio das Palavras e Evangelho proclama-dos, falou direto aos/as leigos/as e da missão no mundo.Falou um pouco do seu trabalho na África, pedindo ora-ção para os cristãos daquele país. Co-presidiram a cele-bração o padre Raul Gomes e o diácono Rafael Santos –todos da Ordem dos Salvatorianos. Em seguida todos par-ticiparam do café da manhã, seguido dos trabalhos do diaque constou de encaminhamentos, informes e oração fi-nal. Encerrando a presidente Marilza agradeceu a presen-ça de todos, e dirigiu uma palavra de incentivo e fé paraque todos continuem firmes na missão de levar aevangelização aos seus Regionais.

(*Comissão de Comunicação: Reinaldo Oliveira - texto,e fotos de Adelino Alexandre - Cristiano Signorelli

e Cristiane Pichinin)

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09inFormação

Os cristãos Representantes das dioceses deNavirai, Dourados e Coxim participaram, em Cam-po Grande-MS, de 16 a 18 de agosto de 2013, noRegional Oeste 1 da CNBB de um Encontro de For-mação do Conselho Nacional do Laicato do BrasilCNLB 01. O encontro contou com a assessoria de MarilzaSchuina, presidente do CNLB, que apresentou odocumento de estudo “Os Sinais dos Tempos e oAgir Cristão” - para o VI Encontro Nacional que iráacontecer em 2015 – em São Paulo, por ocasião dascomemorações dos 50 anos do Concílio VaticanoII. O CNLB Regional Oeste 1, atendendo os desafi-

Encontro de Formação para Leigos e Leigas do Regional Oeste 1

Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

os saídos da XXXII AGO do CNLB, maio de 2013 em Cuiabá-MT., dá os primeiros passos para sua rearticulaçãono sentido de organização do laicato no Mato Grosso do Sul.

De 31/08 a 01/09, aconteceu em Porto Alegre, RioGrande do SUL- Regional Sul III, o encontro deformação dos leigos e leigas e a assembléia geralque elegeu a nova presidência do regional.Representantes leigos das Dioceses e das institui-ções leigas filiadas (pastorais, movimentos, novascomunidades) do Estado refletiram o tema “Leigose leigas construtores do Reino: sua organizaçãopara uma ação política comprometida com os valo-res evangélicos” à partir do Concílio Vaticano II eda retomada histórica da constituição do ConselhoNacional de Leigos do Brasil e do Conselho Regio-nal de Leigos do Rio Grande do Sul.A assessoria foi de Marilza Lopes Schuina - presi-dente do Conselho Nacional dos Leigos do Brasil eAntonio Geraldo Aguiar, assessor do Setor Leigosda Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato daCNBB.A nova presidência do regional ficou assim consti-tuída: Mosart Longhi - Comunidade Oásis - presi-dente, Simonne Pegoraro - Diocese de Caxias doSul - secretária e Jorge Eduardo Carvalho - Diocesede Cachoeira - tesoureiro; mais Edi Pradier - Diocesede Pelotas - Vice Presidente, Maria Beatriz Ferreira- Diocese de Pelotas - suplente secretaria e VanderleiAndreolla - Diocese de Caxias do Sul - suplente te-souraria. O encontro contou com a participação deDom Remidio Jose Bohn, bispo referencial dolaicato no Rio Grande Do Sul.Fonte - Informativo CNLB Outubro 2013

Encontro de Formação e Assembleia CNLB Regional Sul III

O CNLB - Diocese de Tianguá/CE realizou no dia 24/08/2013 - (Dia do Catequista e da vocação laical), no CentroMissionário São José, a sua III Assembleia Diocesana, refle-tindo sobre o tema: “O Protagonismo dos leigos e leigas apartir do Concílio Vaticano II”. O evento contou com apresença de 40 representações de todos os movimentos, pas-torais e organismos da diocese, bem como das expressõeslaicais do mundo específico: escolas, sindicatos, ONGs den-tre outros... A assembléia contou com a assessoria de JoãoFacundo da arquidiocese de Fortaleza/CE, estudante de teo-logia, que refletiu o tema central da assembleia, salientandoa importância da vocação e missão dos leigos e leigas tendocomo referência a constituição dogmática “Lumen Gentium”do Concílio Vaticano II e de Pedro Cadeira, membro doCNLB/NE I, que resgatou a história da organização do laicatodesde a Ação Católica até os dias de hoje, mostrando comoestão os organismos do Povo de Deus, destacando o CNLB.A III Assembleia Diocesana do CNLB foi encerrada com aescolha da nova presidência e conselho fiscal para o triênio2013-2016. Eis o resultado da eleição: Presidente: João Ba-tista de Morais – CEBs; Vice-Presidente: Maria IracemaMedeiros - Pastoral Catequética; Secretário: Carlos Jardeldos Santos – CEBs; Vice-Secretário: Leandro de Jesus Ara-újo – COMIDI; Tesoureiro: Antônio Pinheiro do Nascimen-to - Sindicato do Trabalhadores Rurais; Vice-Tesoureiro:João Batista - Pastoral da Criança.

Eleita a nova presidência doCNLB - Diocese de Tianguá- NE I

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(Texto e Foto Adelino Alexandre Lopes)

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10 Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

A convite de Pe. Israel, da Paróquia São João Batista, Anaurilândia-MS., e do leigo Ronaldo, o Coordenador da Equipe de Articulação doCNLB (Conselho Nacional do Laicato do Brasil) Regional Oeste 1,Adelino Alexandre Lopes (da Diocese de Coxim) esteve nos dias 04 a 06de outubro, num encontro de formação para os leigos.

inFormação

Conversão Pastoral – Encontro Formação Leigose Leigas do CNLB Oeste 1 – Anaurilândia-MS

“Aparecida evoca a conversão pastoral, em relação ao modelo de evangelização:A conversão pastoral de nossas comunidades exige ir mais além de uma pastoral demera conservação; passar para uma pastoral decididamente missionária” (n. 370).

“Nossa vivência pastoral e religiosa é como um papel em branco –à medida em que vamos recebendo conhecimento, amadurecemos

e devemos colocar este aprendizado a serviço dos irmãos”

Em sua apresentação, Alexandre, após ter solicitado para que osparticipantes expressassem, por escrito, quais eram as expectativas comrelação ao encontro de formação, falou sobre a importância e a necessidadede uma Conversão Pastoral e do desafio em assumir uma atitudepermanente de “conversão pastoral” e de “renovação eclesial e tambémda necessidade de sermos uma Igreja em estado permanente de missão. Como sacramento do Reino, na precariedade da história, a Igreja precisaestar em contínuo processo de renovação, tanto em seu “ser” como emseu “fazer”. “A Igreja precisa mudar, constantemente, para ser semprea mesma” (Dom Hélder Câmara). A conversão na consciência concerne a cada batizado no seio da Igreja,inserida no mundo, pois uma comunidade é mais que a mera soma deseus membros. A Igreja também é sujeito e, portanto, igualmente objetode conversão. Conversão pastoral é essencialmente mudança no âmbito das práticas,da ação eclesial, para que as respostas dadas pela Igreja, a partir da fé,correspondam a perguntas reais e façam da Palavra de Deus “palavra desalvação para nós hoje”. Uma renovada pastoral urbana - Para uma conversão pastoral, se faznecessário:- “um estilo de ação adequado à realidade urbana, em sua linguagem,estruturas, práticas e horários”;- um plano pastoral “orgânico e articulado, que incida sobre o conjuntoda cidade”; estratégias para chegar aos “condomínios fechados, edifíciosresidenciais e favelas”;- uma maior presença nos “centros de decisão da cidade, tanto nasestruturas administrativas como nas organizações comunitárias” (n. 518). Um consistente programa de formação - Para uma conversão pastoral,se faz necessária uma “decidida opção pela formação dos membros denossas comunidades” (n. 276). Não antes ou depois, mas “na missão” (n.278c). Especialmente “bíblica e nos conteúdos da fé” (n. 226), para que,através de uma “formação crítica” (n. 486f) e uma “consciência crítica”(n. 499), colaborem para a transformação do mundo (n. 280d). Os planos de pastoral devem “favorecer a formação de um laicato capazde atuar como verdadeiro sujeito eclesial e competente inter-locutor entrea Igreja e a sociedade” (n. 497). A co-responsabilidade dos batizados, em uma Igreja toda ela ministerialsegundo o Vaticano II, todo o Povo de Deus é um povo profético,sacerdotal e régio, que tem o batismo como fundamento de todos os

demais ministérios. Por isso, urgem processosde tomada de decisões relativas à pastoral,que contemplem a participação de todos, naco-responsabilidade de todos os batizados naobra da evangelização. Destaca Aparecida anecessidade de promover “o protagonismodas mulheres”, com ministérios e sua“efetiva presencia nas esferas deplanejamento e decisão” (n. 458). “Vinhonovo, em odres novos”. Ver até que ponto o“ser” da Igreja (organização, estruturas) ésuporte ao seu “fazer” no contexto atual.Renovar a paróquia - A paróquia é célulaviva da Igreja, mas necessita uma vigorosarenovação, para que seja:* espaço de iniciação cristã;* educação e celebração da fé, aberta àdiversidade dos carismas, serviços eministérios;* organizada de maneira comunitária eresponsável;* integradora dos movimentos;* aberta à diversidade cultural e a projetospastorais supra-paroquiais e das realidadescircundantes (n. 170). A conversão pastoralexige também mudança de atitudes,desprendimento, entendimento e partilha. Nesse sentido Alexandre realizou adinâmica do Balão/Bombom.“Não devemos deixar que a forma pontiagudado nosso autoritarismo (palito), a falta dediálogo (entendimento) estoure os balões denossas boas obras (ações)” O conhecimento adquirido ao longo dotempo (representado pelas rugas do papelamassado) torna-nos mais conscientes eengajados na realização de nossas tarefascotidianas. (Adelino Alexandre Lopes-Membro Equipe Articulação CNLB Oeste I)

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11Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013Fé e PolíticaCurso de Formação Política para

Cristãos Leigos e LeigasO Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara” (CEFEP) é umainiciativa da CNBB – um serviço à Formação Política dos cristãos leigos eleigas, sob a presidência da Comissão Episcopal para o Laicato.

Tem três eixos:Curso Nacional de Formação Política;Rede de Assessores;Articulação das Escolas Locais de Fé e Política.OBJETIVOSO Curso tem como objetivo: * Formar cristãos leigos e leigas para a missão política, favorecendo-lhesa aquisição de competência e habilitação para agir como cristãos nocomplexo campo da política. * Fomentar em nosso país um pensamento social cristão à luz do EnsinoSocial da Igreja e dos valores evangélicos;DESTINATÁRIOS * Lideranças das comunidades eclesiais, pastorais sociais, movimentos,conselhos de leigos e organismos; * Participantes de organizações e movimentos sociais; pretendentes acargos em instâncias políticas. * Militância política: sindical, popular, partidária, conselhos municipaisparitários e outras áreas;

Inscrições para o Curso 2014 - 2015Do dia 01/08 a 31/10/2013, através da secretaria do CEFEP, pode fazer ainscrição para a primeira parte presencial, colhendo a ficha no site:www.cefep.org.br.* Primeira etapa presencial (19/01 a 01/02/2014);* Educação a distância;* Segunda etapa presencial em janeiro de 2015.Taxas de inscrição e do curso (há possibilidades de conseguir bolsa deestudo); colher informações na secretaria - telefone e endereço eletrônicono rodapé desta página

Critérios de Participação1. Identidade cristã de vivência e participação;2. Compromisso de participar das etapas previstas pelo curso e de realizaros trabalhos solicitados;3. Conclusão do ensino médio (exceções serão analisadas);4. Compromisso de ser agente multiplicador;5. Carta de apresentação da entidade que o envia;6. Conhecimento e acesso à internet para o curso a distância.

Elementos OrganizativosDuração: 360 horas em um ano e meio - 180h de curso presencial e 180h àdistância, em parceria com a PUC - Rio/CCEAD.Local da parte presencial : Centro Cultural Missionário(CCM) Brasília -DF - Vagas: 50 participantes - Certificados: de especialização ou de extensãouniversitária pela PUC-Rio.

ProgramaçãoPrimeira etapa 15 dias (90 horas) * Leitura da relação Fé e Política na Bí-blia e nos Padres da Igreja Primitiva; * Ensino Social da Igreja: princípios bá-sicos; * História da Política e da Economia, eas grandes etapas do capitalismo; * História da formação social, econô-mica, política e cultural do Brasil; * A Legislação Eleitoral do Brasil; No-ções de Bioética e sua atualização; * Projetos para o Brasil: Os Projetos dospartidos políticos e dos movimentos so-ciais; * Metodologia do trabalho científico.Segunda Etapa 15 dias (90 horas) * Cidadania e direitos humanos, nos úl-timos 50 anos, e a contribuição da Igrejaneste processo; * Leitura da relação Fé e Política: noVaticano II, nos documentos da Igreja naAmérica Latina e no Brasil; * Alternativas e protagonistas – experi-ências educativas: Orçamento partici-pativo e controle social; Conselhos Mu-nicipais de Direitos ou paritários; O tra-balho e a economia solidária;Agroecologia e a economia sustentável;Agricultura familiar; Cultura de paz con-tra a Violência. * Relatos e análise de experiências deEscolas locais de Fé e Política

Integra o curso uma Monografia,

com orientação específica

Informações

- Centro Nacional de Fé e Política

“Dom Helder Câmara” - CEFEP* Francileudo Lacerda (Secretário) das 13h30 às 17h30

SGAN Quadra 905 Lote “C” 70.790-050 Fone/Fax: (61) 3349 46 23e-mail: [email protected] - Site: www.cefep.org.br* Pe. José Ernanne Pinheiro (Secretário Executivo)

Fone: (61) 2103 8300 Fax: (61) 2103 8303e-mail: [email protected]

“Se a política é fazer que os direitoshumanos fundamentais sejam

reconhecidos por todos, esta políticanão é somente um direito, mas um

dever para a Igreja.”Dom Helder Câmara

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12 Terceira Hora - Informativo do CNLB - Edição Especial - Novembro de 2013

Mural Fotográfico Eventos do CNLBColegiado Deliberativo CNLB outubro/2013

Encontro Formação Leigos no Regional Oeste 1 - em agosto de 2013 - Campo Grande-MS

Encontro de Foranias em Nova Andradina com Dom Ettore Dotti e Leigos em Anaurilândia/MS- CNLB Oeste 1

Celebração Eucarísticacomunidade Sta. Helena

Dom Ettore Dotti - Bispo Referencial Oeste 1

Leigos no Encontroem Anaurilândia

Pe. Israel e