JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1874_00346.pdf · No...

4
ANNO^V. Aiisignaturas. CãCitaí.: Semeslre. . 8$ÓQ0 Trimestre... í$l)l)0 iNTiilllOlt' Sri.ieslre. . U$Q:0{} NUMERO 346 Publica se Todos os dias de- miuiliii excoploiissc- giiiidas-leirtis r dia seguinte a sanlilica- do ou feriado JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA. Propriedade d'uma EMPRESA Maranhão -Torça-fóira, 29 do Sétembrô do 1874. Redacção e typ. r. da Palma C. SKCCiO GERAI, FOLHETIM DO l,n ANDAR. Maranliilo 27,1,1 sn.cmlirn .1,» 1871. Vamos lii com Deus entrar nesta barafun ija! Estamos na epocha das dissidências. Se vamos ao escabroso e malcreado ter- fniío da politica—dissidência. Para os trihunaes—'dissidência; Para a religião—dissidência. Alé entro os casados é constante a dissi- delicia, apesar da cousa ser sacramento. O marido pelo direito de mais forte, n porque lom a responsabilidade, quer gover- liar só. A mulher, apesar de fraca, mas fortissi- ma na lirminit, quer o governo para si, o ilesembaiiiba a espada, que é um Deus nos acuda, em cima do pobre diabo; deixa o mesmo as estonteadolas. Mesmo entre o.s carolas reina a dissi- dencia. numa escala larguissima; não ba trona que a meça de um jacto ! Vem líahi a irmandade do S. Antônio do IÇgyptd da União, e fa/ uma festa. Vem após os dissidentes, que se chamam dc S. Antônio do Egypto da União dos Ver- iladeiros Irmãos e fazem outra. Santa Severa faz a sua festança fradesca, ihiiii dia c na sua igreja! No mesmo dia, porem n'oulra igreja, os dissidentes, que são aquelles hons paisinbos, pulos dos Dorolbeos, dizem a sua missa. E Ioda esta gente são irmãos, mas irmãos dissidentes. E não é so por aqui, quo o gato vai aos lilhoses ! Ila muito dissidente e com razão ! Pois pode-se concordar com uma policia que não deixa a gonte jogar um pacausinho ainda qne seja muito pequenino ? Não so pode, forma-se um partido e faz- se opposição. Tem sido com anciã esperados os pais da pátria; ecomo quem espera desespera, a de- mora do vapor era mesmo uma desesperarão ! Na sexta-feira, quando eslava luzque- fusque, a fortaleza fez —pum ! E* vapor, ó vapor! Passou nm espaço e, mais dois—pum ! E' vapor, é vapor ! ! Uli !.. ul.!.. uh !.. que de gente a cor- rer para a rampa. Homens, senhoras, meninos, meninas, pre tos o pretas, moleques o molecas. ludo cor- ria! Chegou snr. senador fulano ? Chegou snr. deputado sicrano ? Veio meu primo? Vem la meu compadre? Era o qne cada um perguntava pelo cami- nho o ao chegar á llampa ! Um dos rampeiros que ali estava, sorrindo do assodamento d'aquella gente, depois de ler saboreado aquella alflição disse: —Não se enganem, olhem que não ê o do sul mas o Adoriço Mendes que vem do Ceará. Tudo licou de queixo comprido e derrea- do, amoíinados com a festa. Voltaram para casa do bandeiras abatidas, mas em boa ordem. Nesla conjunetura um hregeiro, que sem- pre os ha em Ioda a parto, pondo as mãos na bocea, formando com ellas busina, gri- lou: -Carão ! ' E o éco respondeu pelos cantos da cida- dfi— carão!! carão !! Não aconteceu o inesinojm sabbado, não. D vapor chegou bem carregadinho. Veio o nosso povo lodo enleirinlio! Paes, avós, tios e até primos da palria, ludo está ahi. contentes e satisfeitos, cheios de esperanças, descortinando largos hosison- les. (piem não veio fui a eleição directa ! Um sugéito nosso conhecido e muito che- «ado agente que entende da poda, disse-nos inuito á puridade. que a causa delia não vir, a directa. é achar-se no seu estado interes- santa ! ! Ora, embarcar nestas circumslancias é po- rigo ! Mesmo assim talvez não evite algum par- to laborioso. Se morre a arvore o o frueto c uma ca lamidade ! ! A sanla Severa tem tido na sua festa um movimento de gente espantoso !! Nem a bella lua, nem tantos altractivos, lautos engodos, tantos lacinhos, mais ou mo- nos subtilmentc armados, que ha por lá, lem allrabido o respeitável. Verdadeira pasmaceira! Os homens das vendas não fazem para o aluguel das bodegas. Hoje é qno havemos vèr como a cousa vai. Motive por ali seu rufo. Certos lios da ribeira, calafectadores ou cousa que o valha, acostumados a calafectar tomaram os pileques e ficaram assim a meia náu. Deu lhes o diabo, o quererem calafetar as ventas de uns rapazes socadores, que não são para graças. Qual, Pedro, não estamos pelos autos, dis- seram estes últimos, e: zas, Iras, humba, zumba, fizeram do costado dos meliantes tambor e tocaram nelles a recolher! Mas a cousa não passou disto. Como vos disse, no sabbado a Philar- monicu fez ouvir os sons maviosos de sua instrumentaria. Itente na frescala, fomos como promel- temos, chique como da outra vez, levando apenas mais o chapeo—fabrica Bluhm ! Não precisa dizer-vos, (pie fomos recebi- do com o mesmo agrado, admiração e en- tbusiasmo do costume ! E' que somos um rapaz ás direitas, lira- do ilas cunellus e de um todo elegante! Dançamos os farrapos. D. Zu/.ii. que nos tocou por par, tinha uma gafurina tão caprichosa, tanto em liber- dade. que fazia uma roda, debaixo da qual quasi desapparecia uma linda cabeça, e um rostinho de anjo ! O diabo é que a lal melena ao ar livre esvoejava, agitava-se e dava-nos pelo nariz, pelos olhos obrigando-nos a continuamente assoprar e passar a mão pelo rosto, para desviarmos os sympalbicos imporluuos. São muilo caprichosas as cabeças das se- nhoras ! As cabeças não, os penteados! Quem mela com estes caprichos é o Õry! Vivo. espe.to o azougailo; artista de gos- lo aprimorado, apanhando nas mãos uma daquellas eabecinhas, faz o diabo ! Penteadela para aqui, alisadella para aco- lá, pomada, ganchos, pregos eque sei mais! surde um lufo, um canudo, um cacho, aqui um riçado, ali uma trança, no meio uma torre e etcelera e cousas I No lim desla lida sai uma cabeça, duvido- sa de saber-se a que espécie pertence. A dona da cabeça vai ao espelho, c, lam- be-se de contente com o seu louliço. E o rapaz morde o cobre e vai contente cui- dar em pôr douda outra cabeça, que aquella não rende mais nada. E viva a moda! Também se não fosse ella, o que seria das artes. Como iamos dizendo, dançamos os farra- pos e cada um dos nossos pares primava em luxo, que cada vez deita mais as man- guinhas de fora. E dizem que a nossa terra não tem co- bre I Ora qual, não pensem nisso. Correu a musicata papaíina, cousa mesmo optimo mor candêa ! Gostamos muito de musica, como sabeis. Mas, que cousinha para a gente dar nm cavacão damnado! No melhor da festa, quando se é todo ou- vidos, quando nem o zumbido de mosca se suportaria, é que vem pela escada acima um ou mais machacases com uma arrasta- delia de pés, como se fosse uma companhia de senhores soldados ! Estes sêniores, os paisanos, entram ifuma casa dc baile quando so toca ou canta, como se entra ii'umholel, ou n'um masque. Tenham un pouco de piedade e me- Ihor... etcetca. 15' um folg.iedo, que encanta; o o velho, o lal nosso cothecido, o timoneiro d/aquella barca, com i sua tripulação esgotam-se em delicadeza para agradar a Iodos. E consegjem o seu fim, pois sai-se d'ali sempre salsfeilo ! Desta vez não ha mais duvidar, behe-se, behe-sc, e bebe-se!! Isto é agua do Anil, a dos futuros e passa- dos canos! 15' verdade que um pouco desproporcio- halmento! O sr. presidente sosinho bobe HO cano cos! Os 100 cujos doentes e sãos da misericor dia 110 canecos lambem ! Parece que aqui ha erro de cifra, deve ser no primeiro 10 c no segundo 50; não será ? Olhem hem I ? Até beber definitivamente, porem, ainda lem seus quês. U*uma parle amolam se as armas, que são de corte, escorvam-se as escopetas, agir çam-se os paos, raspam-se e alisam-se os ca- cetes, ensaiam-se os punhos e amaciam-se as línguas. Mas, para que ludo isto ? Para dar pura traz nas águas, afim de que não venham innundar a cidade o continuem a perder-se nos tijucaes do Anil. Progressistas de todos os lompos!!! Ha de ser cousa bonita. Figuremos: vem as águas. A ellas! a ellas! fogo! chega à forma rapasiadaü 15 da-lhe. que da-lbe, toma que te darei! Tiros, pauladas, cacetadas, chuçadellas e descompusturas da nossa morte. A agua espadana-se um pouco com os gol- pes. mas vai sempre correndo. 15 os inimigos para não molhar os pés, vão recuando e afrouxando do seu bellico ar- reganbo! Chegou, corre nas bicas, e até no palácio por conla dos 30. Venceu a agua o os vencidos cançados e resequidos, bebem delia, o são os primeiros a grilar: Viva, viva a agua! Da outra parte trabalha-se com aflinco para obter este resultado—que a agua corra. Esles são os do regresso! 15 os que, crentes do íueturo, o não espe ram que os benefícios caiam das telha, vão lomar uma acçãosinba. são pahirdios talvez!? Avante, homens das águas, coragem, não desanimem e contem comnosco, que não somos um qualquer cousa! A bexiga é que é o diabo, está fazendo um reboliço espantoso A bichinha porem encontra seus óbices. Cada dia la está no poslo um lilho de Es- culapio, de faca em punho a esfaquear bra- ços para matar as bexigas. O bom é que o povo por fim se conven- ceu e corre aos bandos em procura da lal cousa, de vacca I Amanhã tem chamariz em Sam Thiago! Osbarraqueiros por devoção queimam ura foguinho (na segunda feira) e o nosso bom povo lambem por devoção ha de ir vel-o queimar. A Limitada, nos umhraes dos seus limites, vai dar uma partida no dia 3 do vindouro mez, que está para vir, e que a folhinha chama—outubro. Palavra de honra que estamos muilo ahor- recido ! Pela razão supra e outras que constam não da exposição oral como de documentos de toda a e imporlancia, pomos aqui ponto em signal de que acabou se. Souado, DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO DK 28 DF. ACOSTO DE 1874, l'EÍ.0 EXM. SU. SENÀOOH VIEIIIA DA SILVA. .0 sr. Vieira da Silva.—O nobre sena- dor pelo Maranhão offereceu á consideração do senado vários requerimentos, pedindo ao governo diversas informações. Entre elles ha um que se refere a uma bulla, publicada em ltonia polo papa solire a questão masonico- religiosa. Peço licença agora ao soiia»'.. -wa apre- sentar um additamento a um d.u,,.elles reque- rimenlos: «Se a bulla publicada em lloma pelo papa sobre a questão maçonico-religiosa, a que se refere o requerimento do sr. Mendes de Al- meida, foi recebida pelo governo imperial, e se sobre ella interpóz parecer a secção do conselho de Estado; Lamento, sr. presidente, que nesta ocea- sião so não acho pres ile o sr. ministro dos negócios estrangeiros; que de ordinário as- siste aos debalos desta casa; mas, como o ministério está representado, vou por dianle nas considerações quo entendo dever addu- zir para justificar o meu requerimento. Como o senado sabe, o u.ramoritanismo e o gallicanismu dividem o mundo calho- lico.. . Osr. Mendes de Almeida:—Dividiram. O sr. Vieira da Silva:—Dividem. Isto dala do séculos. O ultramontanismo assusta as nações, é incompatível com as sociedades mo- dernas e constitue mesmo um perigo para a religião. O sr. Mendes de Almeida:—Não apoiado. O sr. Vieira da Silva:—O gallícanismo, pelo contrario, respeita a independência das nações, acoila as conquistas da liberdade, com a qual se alia... O sr. Mendes de Almeida:—15' o sacrilicio da liberdade. O sr. Vieira da Silva:—.. .tranquillisa as nações, ao menos pelo que diz respeito ás relações enlre a Igreja e o Estado, e é uma condição de salvação para o chrislianismo. Não se persuada ninguém que o gallica- nismo seja uma doutrina peculiar á França. Ou se diga regalismo, statolatria, tudo na doutrina gallicana. O gallícanismo, por- lauto, eslá como que identificado com as doutrinas dorog.lismo.como uns o denomi- nam, do stal-o-lalria, como o denominam oulros. Por occasiao do schisma do Occidente. motivado pela ambição dos papas, abando- nada a causa da chrislandade trahida mes- pelos chefes da Igreja... O Sr. Mendes de Almeida:—Não apoiado. O Sr. Vieira da Silva:—Pôde V. Ex. negar o schisma, deixar de reconhecer os papas de Avinhão e os papas de lloma ? O Sr. Mendes de Almeida:--Os do Avi- nhão depois da volta á lloma não eram pa- pas. O Sr. Vieira da Silva: foi a realeza que tomou a iniciativa para o restabeleciinen- to unidade christã, promovendo a paz da Igreja. Eoi a universidade de Paris que, em- quanto os dous pontífices se exconimunga- vam reciprocamente, ergueu a voz o invocou a intervenção dos reis, para que se restabe- lecesse a paz na Igreja. Era o corpo que Ira- tava de salvar a alma! Desaparecendo o schis- ma, foi restabelecida a unidade calholica pelo concilio de Constança, cujas decisões foram confirmadas em outro seguinte. Eoi uma ro- volução de 89 no seio da Igreja, porque a chrislandade proclamou-se soberana. Em vão os papas repudiaram os decretos .ie Cons- tança, o novo concilio os confirmou e nelle teve origem a Igreja gallicana. Ao governo absoluto, que pretendem os papas, subsli- tuiu-se um governo constitucional e repre- sentativo; a sua carta é o Evangelho; o seu chefe monarchico; o papa; o seu poder le- gislativo, os concilios ecumênicos. Mas a luta que se travou entro o ultra- montanisrao e o gallícanismo, tendo poslo em duvida a soberania da Igreja, o direito

Transcript of JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1874_00346.pdf · No...

Page 1: JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1874_00346.pdf · No mesmo dia, porem n'oulra igreja, os dissidentes, que são aquelles hons paisinbos,

ANNO^V.Aiisignaturas.

CãCitaí.:Semeslre. . 8$ÓQ0Trimestre... í$l)l)0

iNTiilllOlt'Sri.ieslre. . U$Q:0{}

NUMERO 346

Publica seTodos os dias de-

miuiliii excoploiissc-giiiidas-leirtis r diaseguinte a sanlilica-do ou feriado

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA.Propriedade d'uma EMPRESA Maranhão -Torça-fóira, 29 do Sétembrô do 1874. Redacção e typ. r. da Palma C.

SKCCiO GERAI,

FOLHETIM DO l,n ANDAR.Maranliilo 27,1,1 sn.cmlirn .1,» 1871.

Vamos lii com Deus entrar nesta barafunija!

Estamos na epocha das dissidências.Se vamos ao escabroso e malcreado ter-

fniío da politica—dissidência.Para os trihunaes—'dissidência;Para a religião—dissidência.Alé entro os casados é constante a dissi-

delicia, apesar da cousa ser sacramento.O marido pelo direito de mais forte, n

porque lom a responsabilidade, quer gover-liar só.

A mulher, apesar de fraca, mas fortissi-ma na lirminit, quer o governo para si, oilesembaiiiba a espada, que é um Deus nosacuda, em cima do pobre diabo; deixa omesmo as estonteadolas.

Mesmo entre o.s carolas reina a dissi-dencia. numa escala larguissima; não batrona que a meça de um jacto !

Vem líahi a irmandade do S. Antônio doIÇgyptd da União, e fa/ uma festa.

Vem após os dissidentes, que se chamamdc S. Antônio do Egypto da União dos Ver-iladeiros Irmãos e fazem outra.

Santa Severa faz a sua festança fradesca,ihiiii dia c na sua igreja!

No mesmo dia, porem n'oulra igreja, osdissidentes, que são aquelles hons paisinbos,pulos dos Dorolbeos, dizem a sua missa.

E Ioda esta gente são irmãos, mas irmãosdissidentes.

E não é so por aqui, quo o gato vai aoslilhoses !

Ila muito dissidente e com razão !Pois pode-se concordar com uma policia

que não deixa a gonte jogar um pacausinhoainda qne seja muito pequenino ?

Não so pode, forma-se um partido e faz-se opposição.

Tem sido com anciã esperados os pais dapátria; ecomo quem espera desespera, a de-mora do vapor era mesmo uma desesperarão !

Na sexta-feira, quando já eslava luzque-fusque, a fortaleza fez —pum !

E* vapor, ó vapor!Passou nm espaço e, mais dois—pum !E' vapor, é vapor ! !Uli !.. ul.!.. uh !.. que de gente a cor-

rer para a rampa.Homens, senhoras, meninos, meninas, pre

tos o pretas, moleques o molecas. ludo cor-ria!

Chegou snr. senador fulano ?Chegou snr. deputado sicrano ?Veio meu primo?Vem la meu compadre?Era o qne cada um perguntava pelo cami-

nho o ao chegar á llampa !Um dos rampeiros que ali estava, sorrindo

do assodamento d'aquella gente, depois deler saboreado aquella alflição disse:

—Não se enganem, olhem que não ê odo sul mas o Adoriço Mendes que vem doCeará.

Tudo licou de queixo comprido e derrea-do, amoíinados com a festa.

Voltaram para casa do bandeiras abatidas,mas em boa ordem.

Nesla conjunetura um hregeiro, que sem-pre os ha em Ioda a parto, pondo as mãosna bocea, formando com ellas busina, gri-lou:

-Carão ! 'E o éco respondeu pelos cantos da cida-

dfi— carão!! carão !!Não aconteceu o inesinojm sabbado, não.D vapor chegou bem carregadinho.Veio o nosso povo lodo enleirinlio!Paes, avós, tios e até primos da palria,

ludo está ahi. contentes e satisfeitos, cheiosde esperanças, descortinando largos hosison-les.

Só (piem não veio fui a eleição directa !Um sugéito nosso conhecido e muito che-

«ado agente que entende da poda, disse-nosinuito á puridade. que a causa delia não vir,

a directa. é achar-se no seu estado interes-santa ! !

Ora, embarcar nestas circumslancias é po-rigo !

Mesmo assim talvez não evite algum par-to laborioso.

Se morre a arvore o o frueto c uma calamidade ! !

A sanla Severa tem tido na sua festa ummovimento de gente espantoso !!

Nem a bella lua, nem tantos altractivos,lautos engodos, tantos lacinhos, mais ou mo-nos subtilmentc armados, que ha por lá,lem allrabido o respeitável.

Verdadeira pasmaceira!Os homens das vendas não fazem para o

aluguel das bodegas.Hoje é qno havemos vèr como a cousa

vai.Motive por ali seu rufo.Certos lios da ribeira, calafectadores ou

cousa que o valha, acostumados a calafectartomaram os pileques e ficaram assim a meianáu.

Deu lhes o diabo, o quererem calafetaras ventas de uns rapazes socadores, que nãosão para graças.

Qual, Pedro, não estamos pelos autos, dis-seram estes últimos, e: zas, Iras, humba,zumba, fizeram do costado dos meliantestambor e tocaram nelles a recolher!

Mas a cousa não passou disto.Como já vos disse, no sabbado a Philar-

monicu fez ouvir os sons maviosos de suainstrumentaria.

Itente na frescala, lá fomos como promel-temos, chique como da outra vez, levandoapenas mais o chapeo—fabrica Bluhm !

Não precisa dizer-vos, (pie fomos recebi-do com o mesmo agrado, admiração e en-tbusiasmo do costume !

E' que somos um rapaz ás direitas, lira-do ilas cunellus e de um todo elegante!

Dançamos os farrapos.D. Zu/.ii. que nos tocou por par, tinha

uma gafurina tão caprichosa, tanto em liber-dade. que fazia uma roda, debaixo da qualquasi desapparecia uma linda cabeça, e umrostinho de anjo !

O diabo é que a lal melena ao ar livreesvoejava, agitava-se e dava-nos pelo nariz,pelos olhos obrigando-nos a continuamenteassoprar e passar a mão pelo rosto, paradesviarmos os sympalbicos imporluuos.

São muilo caprichosas as cabeças das se-nhoras !

As cabeças não, os penteados!Quem mela com estes caprichos é o Õry!Vivo. espe.to o azougailo; artista de gos-

lo aprimorado, apanhando nas mãos umadaquellas eabecinhas, faz o diabo !

Penteadela para aqui, alisadella para aco-lá, pomada, ganchos, pregos eque sei mais!

Lá surde um lufo, um canudo, um cacho,aqui um riçado, ali uma trança, no meiouma torre e etcelera e cousas I

No lim desla lida sai uma cabeça, duvido-sa de saber-se a que espécie pertence.

A dona da cabeça vai ao espelho, c, lam-be-se de contente com o seu louliço.

E o rapaz morde o cobre e vai contente cui-dar em pôr douda outra cabeça, que aquellanão rende mais nada.

E viva a moda!Também se não fosse ella, o que seria

das artes.Como iamos dizendo, dançamos os farra-

pos e cada um dos nossos pares primavaem luxo, que cada vez deita mais as man-guinhas de fora.

E dizem que a nossa terra não tem co-bre I

Ora qual, não pensem nisso.Correu a musicata papaíina, cousa mesmo

optimo mor candêa !Gostamos muito de musica, como sabeis.Mas, que cousinha para a gente dar nm

cavacão damnado!No melhor da festa, quando se é todo ou-

vidos, quando nem o zumbido de mosca sesuportaria, é que lá vem pela escada acimaum ou mais machacases com uma arrasta-

delia de pés, como se fosse uma companhiade senhores soldados !

Estes sêniores, os paisanos, entram ifumacasa dc baile quando so toca ou canta, comose entra ii'umholel, ou n'um masque.

Tenham un pouco de piedade e me-Ihor... etcetca.

15' um folg.iedo, que encanta; o o velho, olal nosso cothecido, o timoneiro d/aquellabarca, com i sua tripulação esgotam-se emdelicadeza para agradar a Iodos.

E consegjem o seu fim, pois sai-se d'alisempre salsfeilo !

Desta vez não ha mais duvidar, behe-se,behe-sc, e bebe-se!!

Isto é agua do Anil, a dos futuros e passa-dos canos!

15' verdade que um pouco desproporcio-halmento!

O sr. presidente sosinho bobe HO canocos!

Os 100 cujos doentes e sãos da misericordia 110 canecos lambem !

Parece que aqui ha erro de cifra, deveser no primeiro 10 c no segundo 50; nãoserá ?

Olhem hem I ?Até beber definitivamente, porem, ainda

lem seus quês.U*uma parle amolam se as armas, que são

de corte, escorvam-se as escopetas, agirçam-se os paos, raspam-se e alisam-se os ca-cetes, ensaiam-se os punhos e amaciam-seas línguas.

Mas, para que ludo isto ?Para dar pura traz nas águas, afim de que

não venham innundar a cidade o continuema perder-se nos tijucaes do Anil.

Progressistas de todos os lompos!!!Ha de ser cousa bonita. Figuremos:Lá vem as águas. A ellas! a ellas! fogo!

chega à forma rapasiadaü15 da-lhe. que da-lbe, toma que te darei!Tiros, pauladas, cacetadas, chuçadellas e

descompusturas da nossa morte.A agua espadana-se um pouco com os gol-

pes. mas vai sempre correndo.15 os inimigos para não molhar os pés,

vão recuando e afrouxando do seu bellico ar-reganbo!

Chegou, corre nas bicas, e até no paláciopor conla dos 30.

Venceu a agua o os vencidos cançados eresequidos, bebem delia, o são os primeirosa grilar:

— Viva, viva a agua!Da outra parte trabalha-se com aflinco

para obter este resultado—que a agua corra.Esles são os do regresso!15 os que, crentes do íueturo, o não espe

ram que os benefícios caiam das telha, vãolomar uma acçãosinba. são pahirdios talvez!?

Avante, homens das águas, coragem, nãodesanimem e contem comnosco, que nãosomos um qualquer cousa!

A bexiga é que é o diabo, está fazendoum reboliço espantoso

A bichinha porem encontra seus óbices.Cada dia la está no poslo um lilho de Es-

culapio, de faca em punho a esfaquear bra-ços para matar as bexigas.

O bom é que o povo por fim se conven-ceu e corre aos bandos em procura da lalcousa, de vacca I

Amanhã tem chamariz em Sam Thiago!

Osbarraqueiros por devoção queimam urafoguinho (na segunda feira) e o nosso bompovo lambem por devoção ha de ir vel-o

queimar.A Limitada, nos umhraes dos seus limites,

vai dar uma partida no dia 3 do vindouromez, que está para vir, e que a folhinhachama—outubro.

Palavra de honra que estamos muilo ahor-recido !

Pela razão supra e outras que constamnão só da exposição oral como de documentosde toda a fé e imporlancia, pomos aqui pontoem signal de que acabou se.

Souado,DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO DK 28 DF.

ACOSTO DE 1874, l'EÍ.0 EXM. SU. SENÀOOHVIEIIIA DA SILVA.

.0 sr. Vieira da Silva.—O nobre sena-dor pelo Maranhão offereceu á consideraçãodo senado vários requerimentos, pedindo aogoverno diversas informações. Entre elles haum que se refere a uma bulla, publicada emltonia polo papa solire a questão masonico-religiosa.

Peço licença agora ao soiia»'.. -wa apre-sentar um additamento a um d.u,,.elles reque-rimenlos:

«Se a bulla publicada em lloma pelo papasobre a questão maçonico-religiosa, a que serefere o requerimento do sr. Mendes de Al-meida, já foi recebida pelo governo imperial,e se sobre ella já interpóz parecer a secçãodo conselho de Estado;

Lamento, sr. presidente, que nesta ocea-sião so não acho pres ile o sr. ministro dosnegócios estrangeiros; que de ordinário as-siste aos debalos desta casa; mas, como oministério está representado, vou por dianlenas considerações quo entendo dever addu-zir para justificar o meu requerimento.

Como o senado sabe, o u.ramoritanismoe o gallicanismu dividem o mundo calho-lico.. .

Osr. Mendes de Almeida:—Dividiram.O sr. Vieira da Silva:—Dividem. Isto dala

do séculos. O ultramontanismo assusta asnações, é incompatível com as sociedades mo-dernas e constitue mesmo um perigo para areligião.

O sr. Mendes de Almeida:—Não apoiado.O sr. Vieira da Silva:—O gallícanismo,

pelo contrario, respeita a independência dasnações, acoila as conquistas da liberdade, coma qual se alia...

O sr. Mendes de Almeida:—15' o sacrilicioda liberdade.

O sr. Vieira da Silva:—.. .tranquillisa asnações, ao menos pelo que diz respeito ásrelações enlre a Igreja e o Estado, e é umacondição de salvação para o chrislianismo.

Não se persuada ninguém que o gallica-nismo seja uma doutrina peculiar á França.Ou se diga regalismo, statolatria, tudodá na doutrina gallicana. O gallícanismo, por-lauto, eslá como que identificado com asdoutrinas dorog.lismo.como uns o denomi-nam, do stal-o-lalria, como o denominamoulros.

Por occasiao do schisma do Occidente.motivado pela ambição dos papas, abando-nada a causa da chrislandade trahida mes-pelos chefes da Igreja...

O Sr. Mendes de Almeida:—Não apoiado.O Sr. Vieira da Silva:—Pôde V. Ex. negar

o schisma, deixar de reconhecer os papasde Avinhão e os papas de lloma ?

O Sr. Mendes de Almeida:--Os do Avi-nhão depois da volta á lloma não eram pa-pas.

O Sr. Vieira da Silva: foi a realezaque tomou a iniciativa para o restabeleciinen-to unidade christã, promovendo a paz daIgreja. Eoi a universidade de Paris que, em-quanto os dous pontífices se exconimunga-vam reciprocamente, ergueu a voz o invocoua intervenção dos reis, para que se restabe-lecesse a paz na Igreja. Era o corpo que Ira-tava de salvar a alma! Desaparecendo o schis-ma, foi restabelecida a unidade calholica peloconcilio de Constança, cujas decisões foramconfirmadas em outro seguinte. Eoi uma ro-volução de 89 no seio da Igreja, porque achrislandade proclamou-se soberana. Em vãoos papas repudiaram os decretos .ie Cons-tança, o novo concilio os confirmou e nelleteve origem a Igreja gallicana. Ao governoabsoluto, que pretendem os papas, subsli-tuiu-se um governo constitucional e repre-sentativo; a sua carta é o Evangelho; o seuchefe monarchico; o papa; o seu poder le-gislativo, os concilios ecumênicos.

Mas a luta que se travou entro o ultra-montanisrao e o gallícanismo, tendo posloem duvida a soberania da Igreja, o direito

Page 2: JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1874_00346.pdf · No mesmo dia, porem n'oulra igreja, os dissidentes, que são aquelles hons paisinbos,

DIÁRIO DO iWLAIrlAI^iHLA.O

publico moderno chegou n seguinte concln-são : que a verdade nem está com os galli-canos, nem com os ullramonlanos; a suhe-ran ia nem reside nos popas, nem nos con-cilios, mas nas nações.

Ora, do accôrdo com eslas doutrinas seacha o nobre minislro de estrangeiros. Poroccasião de responder ao protesto, que lhedirigiu o inlornimcio apostólico nesta Corte,o nobre minislro sustentou em sun nota estadoutrina.

O Sr. Mendes de Almeida:-Que a Igrejacondoinna.

O Sr. Vieira da Silvn:—Condeuma. por-que quer dominar sobre o Eslado.

O nobre ministro ile estrangeiros, répel-lindo o pintesto que lhe foi dirigido pelo iu-leriuiiicio, declarou na sun nota o seguinte :«Os próprios termos essenciaes .Io protestoilidic:iin qual piide e deve ser a resposta dogoverno imperial; Formulo-a em poucas pn-lavras, não ,'p'prquo seja dillicil ao mesmogoverno sustentar ò que S. Ex. negn, masporque não devo aceitar a discussão daquil-h>. que só poder ser discutido por quem te-iibao direito de fazel-o. O tribunal que julgouii reverendo bispo de Olinda o que ha de jul-gar o tio Pará, é o supremo tribunal de jus-fica do Império, por nossas leis competenlo; e esla competência não depende do juizode nenhuma autoridade estrangeira, seja ellaqual fôr. O protesto do Sr. internuncio após-tolic.i), permita S. Ex. que o diga, 6, portan-to. impertinente e nullo, e como tnl não pôdeproduVir elleito algum.»

O Sr. Mendes de Almeida:-E' contra alei dn Igreja o contra á constituição.

O Sr! Vieira da Silva:—0 que é conlra aconstituição ? A Iheoria do nobre ministro éa verdadeira.

OSr. Mendes de Almeida:—Não apoiado.O Sr. Vieira da Silva:—A constituição não

reconhece duas sobernnins; ou lhe chamemtemporal ou espiritual, é uma sô; ou é oEslndo o soberano mi a Igreja.

O Sr. Mendes de Almeida: — lí' oulra quês-tão o que se resolve conforme a maneira por-què se encara.

O Sr. Vieira da Silva:—Sò pôde haver umnsoberania e esta, pela nossa contituição, resitie na nação.

O Sr. Jobim:—Está visto.O Sr. Vieira da Silva:—Foi em sustenta-

ção desta opinião que o nobre ministro dosnegócios estrangeiros dirigiu aquella nota aointernuncio apostólico, repelindo as prelen-çfies da cm ia romana.

Depois disto, tendo-se feilo silencio sobrea questão religiosa no parlamento...

O Sr. Mendes de Almeida: —Não apoiado.O Sr. Vieira da Silva: — .. .parecendo mes-

mo ipie os contendores se tinham recolhidoás siiaslendns...

O Sr Mendes de Almeida.-—Não apoiado.O Sr. Vieira da Silva:—Pelo menos aqui

no senado, apenas o nobre senador é quemultimamente se oecupou com esta questão,quando justificou os seus requerimentos,parecendo que o nobre senador teve anlesem mira responder ao discurso que proferino volo de graças do que lalvez exigir do go-verno essas informações.

O Sr. Mendes de Almeida:— Ainda nãoso discutiram esses requerimentos.

O Sr. Vieira da Silva:—O ministério mes-mo parece ter estimado que se não tenhailiscuiido mnis a questão religiosn...

O Sr. Mendes de Almeida; — Isto é verda-de.

O Sr. Vieira da Silva: — , .mas. como fa-cio muito notável, anniinciou-se a ida de umdiplomata, o Sr. visconde de Araguaya, paraMoina. Não posso combinar a nota do nobreminislro dos negócios estrangeiros, dirigidaao internuncio, com a missão á boina do Sr.visconde de Araguaya. .

O sr. Mendes de Almeida:—Por abi vae viexc. muilo bem.

O sr. Vieira da Silva:—., .missão que pa-rece incubar tpie se pretendem eslabolár ne-gocinções a respeito da questão religiosa.

Assim. Sr. presidenle, vamos para Canos-sa I li' a reprodueção das humilhações deHenrique IV, no castello da condessa Malhil-ile, esperando Ires dias debaixo du neve aabsolvição do papa. Mas, se nessa occasião("Jregorio VII levantou a excommunbão doimperador da Allemanha, não acredite o go-verno do Brazil que possa com vantagementrai- em negociações com com a Santa Sé.A troco de algumas concessões insignifican-tes, teremos de humilhar-nos e de aceitar esliprilaçõos incompatíveis com a nossa cons-tiluição, olfensivas da nossa soberania.

0 Sr. Jobim:—Apoiado.O Sr. Mendes de Almeida:—Não apoiado.0 Sr. Vieira da Silva:—Haja vista o que

se deu com a concordata de Baden; alli, ocorpo legislativo declarou não poder aceitara concordata por conter eslipulações contrarias á soberania da nação. Haja vista o que

soestá passando na Áustria, que foi o paiz quemais concessões fez á cúria romana pela concordata de I8;ia e que boje tem sido obri-gada a fazer leis especiaes regulando as re-Iações do Estado e da Igreja.

A época é a mais inbfipiii tuna jiara so tra-tar com boina. O papa nã.) fará concessões,lique disto convencido o governo; se as fezòulr'0ra fui isto devido ás ciri.iiinsiuncins dolempo.

Sr. piesiilente, eu não creio tpie a missãocoiilin.la ao visconde de Araguaya lenha re-sultado algum.

0 novo ouvindo bn de naufragar; comonaufragou o barão de Penedo, e prepare-seo governo para curtir novos dissabores;como os que lem curtido por causa da pri-meira missão.

0 Sr. Mendes do Almeida:—Mandar umgrão 33 a lloiua, é uno querei ajusto algum;

O Sr. Vieira da Silvn:—O que lem a mn-çoniirin com os nossas negociações-.' Ataca-sea maçonaria, poi que atraz deliu esln a nação,o Estado, a nossn soberania*. Nãotem a ma-çonaria nada que vér com islo. A guerraque se Ibe move. é uma Irica ullrnniontaiin.

0 sr. Figueira de .Mello:—0 brasil náo éum povo ile mnçons.

O sr. Vieira da Silva:—Em ipie o cordei-ro turva a agua desses lobos ?!

(Trocam se dicersos apartes).O sr. Vieira da Silva:*-Nãocr^ioque ago-

ra, quando o partido ullramoiilano irala de(íiZgiinisní-se em todos os paizes onde ha cn-fbolicos. a cúria romana possa ceder de suaspretenções.

Lu lembrarei ao nobre presidente do con-selhn o testamento de Frederico II dn Priis-sin. Dizia elle aos seus desceudenles: «-Trntnebem us vossos stibditos calholicos; não vosocctipeis. porom. com o papa e sobretudo,não negocieis com elle.»

listou convencido de que, se o nobre pre-sidente do conselho, seguisse este conselho,dar-se liia bem. Sr. presidente, não possoadmittir que se vá pedir a unia potência estrangeira que interveiiha. para,resolverquês-toes que podem o só devem ser resolvidaspelo corpo legislativo. O que se pretende deItoma não virá senão como um paliativo; aquestão só pôde ser resolvida por nós.

0 sr. Mendes de Almeida:—Não apoiado.0 sr. Vieira da Silva:—Sr. presidenle, eu

não lenho o fôlego do nobre senador pelaminha provincia; não lenho o talento de de-morar-me ua tribuna, fazendo desses discur-sos-brochurns. como faz o nobre senador, oque assim foram qualificados no parlamentoallemão pelo ministro dos cultos o dr. Palie.

0 sr. Mendes de Almeida:—V. exc. Iam-bem os tem feito.

O sr. Vieira da Silva:—Não tenho os re-cursos de s. exc. para prolongar a discussãoe noto. sr. presidente, tpie esses discursosnão são ouvidos só nn brasil, mas por todaa parle em que se trata da questão religiosa;só parece que lia um plano geral. Os dis-cursos-brochuras foram adoplados lambemno parlamento da Allemanha e em algunsEstados da America.

Ouçamoso minislro dos cultos da Prússia-o dr. Falle, a respeito dos taes discursos,brochuras, proferidos pelos ullramonlanosdo lá:

«Não posso deixar de dizer que lemos aquiouvido discursos—brochuras...A maior parledos argumentos du nobre preopinanle nãopertenciam á questão; eram considerações deuma natureza inteiramente abslractn e gorai;repetições do que muitas já vezes lemos ouvi-do. Comprcheinlo,muito bem.que estes senhores do partido a que me refiro, empreguemem seus discursos uma tactica deste gênero.li' um fado muito notável que em todos oslogares os amigos deslo partido adoptem omesmo methodo no exame destas queslões,não sú ii,) Europa como tambem na America.Iln dias li o relalorio do encarregado de ne-gocios da Allemanha em Sanlhiago, republicado Cbili, e delle se vé que, na discussão deprojectos de lei análogos, os membros dopartido centro daquelle pniz esforçam se prin-cipahnente em protelar os debutes com (lis-cursos exteiisissimos o fora da questão.»

liu sinto o inconveniente de laes discus-soes. a perturbação que resiilla para nossosIrabalhoseem prejuízo deoulros assumptos,que exigem tambem a nossa attenção. Aindaquando quizesse acompanhar o nobre senadorpela minha provincia, não o poderia fazer,falta-me o fôlego.

(lia um aparte.)O sr; Vieira d,i Silva:—O nobre senador

proferiu na sessão passada um discurso so-bre a questão religiosa, que levei mais dedous mezes para lei-o e é de lal ordem queainda não o estudei,

0 sr. Mendes do Almeida;—Se y; exc.eslu.lar esla matéria, creio que doará do meuIndo.

O sr. Vieira da Silva:—Não duvido, umnvez qoe estude o que v. exc, ensina.

O nnbre senador pelo Maranhão, comodisse, apresentou ires requerimentos de in-formações; creio, porém, que s. exc. o queteve em mira foi responder, repilo, ao dis-curso que aqui proferi no voto de graças.

Oueixoíi-se s. exc, do que eu o aceusasseiiijiisinmeul.) ile attribiiir-nie pro posições queuno arriscara, mas sem acompanhai-as deprova; do ler violado o sacrariu da vida privailapeío fácto de ler examinado afonle ou ori-gem düjmuihneilucüç.üo; de denunciar a minhaignorância, especialmente em relação no pnizuni que estudei; o, linnlrnonle, de aggressõesá Alleiiiniihn por ser um pniz de sciencia ede progresso. ,

Não sei, sr. presidente, su poderei ncom-panliai o nobre senador no desenvolvimento(pie deu a estes dilíerentes hípicos da suni-ofiliação ao meu discurso, oi-ctipando suaexc. a alteuçfio do senado com os tres ro-ipieriin.iiios, em que tratou exclusivamentetio assumpto, que mais o preoccupnvn doque dns informações que exigia do governo.Procurarei, pois, acompanhar os discursosdo nobre senador até ipio lindo a hora des-finada para os requerimentos.

(Contesta o nobre senador Vieira dn Silvano resto do seu discurso que omillimos, oserros que o sr. Cândido Mendes lho alliihue,e oceupa se largamente sblira a influencialilteraria entre a França e Allemanha o quédeixamos de transcrever por faltar espaço.)

A instrucçãO.-lterebo.Mos ,. .,,,„.,mos o primeiro munem ,|eViini poinioim i, ilitlernrio puhlicndi, nesta cidadeifS í"1"1titulo o desln noticia. ' l(iln,P0r

A instruirão, |)uhlica..se nos doJ))ii,g0s e ê „,,propnet a ie ilo sr. Miguel Marques, moro ciliesmerado dns lei iras. " U|P

Desejamos ii nova piiblii-iii-ão vida I,,,,,,,, se nã.» alasle da sonda que lhe indica „ lmi|(1adoptou. 'I111'FranceetBresiL-Cninesteiiiul,,,,,,;,,,..

de subira luz nu capital do imp.-rii, „,„ !„„,.,'que recebemos os dois primeiros nunieroii 7cripto nn língua frnnrezii o dedicado nos' jj'resses dn colônia dessn nação no brasil

Saudámos o novo collega e lhe de.sujiuijnsiiiliitada vida pnra que. possa satisfazer a,,, |l0lir'sos hns a que se destina,

li' com o seguiu! ¦ artigo quo abre o sen M\nioiro numero, c,eiu;(|ue;oslabeléçe;opro«r!iiil

NOTICIÁRIO.Sociedade Maranhense Promotora

da Colonisação.—O decreto n. íálll ron-cede a esta sociedade iiutorisáção para funceio-nar e approva os respectivos estntulos.

Fallecimento.—Na Bahia olcnle da Fa-culdnde de Medicina dr. José Góes Sequeira.

Administração da provincia. — Oexm. sr. dr. Augusto Olympio Comes de. Castro,reassumiu honlem a administração tlu provincin,de tpie esteve afastado por ter ido loniar assentona câmara temporária como deputado por estaprovincia.

Ao largar o exm. sr. dr. José Francisco de Vi-veiros o governo, (pie exercei) como vice-presi-(lente, pede a justiça se diga, (pie sua exc. seexforçou por bem desempenhar a tarefa árdua deque se incumbira.

Nno foi estéril a sun administração, sendo aprovincia (lotada de alguns melhoramentos sobre-subindo enlre elles o conlraclo ultimamente assi-gnado para a canalisação das águas do Anil.

Comprimenlnmos no sr. dr. Viveiros pelu sunfeliz administração.

Vaccina.—Quinta-feira das 0 ás!) horns dnmanhã vaccina o dr. Saulnier no consistorio daegreja de S. Panlaleão.

Licença.—Foi concedida a de um anuo aotenente aggregndo no batalhão n. I dn guardanacional dn capital Domingos José (1'OliveiraSantos para tralar de seus negócios, fora daprovincia.

Pastos Bons -Ao sr. Antônio José deOliveira Bastos, foi concedida a exoneração quepedio do cargo de I." supplenle do subdelegadode policia do 2". dislricto desta villa.

S, Francisco de Assis.—Começaramna egreja de S. Anlonio no dia 2i> as novenas doSerapliico S. Francisco, nesla egreja de sua or-dem.

Desordens.—No sabhádò á noite para oslados do matadouro publico houve um Imite, dnsociedade P, ÍL, que terminou por muita pança-da, de que resultou, segundo nos informa», fe-ri mentos econluzões.

Infelisincnte quando a patrulha chegou no lu-gar tinham-se já retirado todos os convidados aos inlrusos que foram de propósito para a ca barcom o divertimento, aliás muilo innocente.

Festa de S. Severa.-Este anno fez-secom alguma pompa n festividade da gloriosamnrlyr S. Severa, devido a esforços do snr. ca-pitão Moscoso Salgado. Tivemos pois umn re-cordnçáo do que foi essa fesla ha annos, no lios-picio de S. Thiago.

A igreja esteve ornada com muita arte, luxo,e bom gosto; a musica do nuveiiario, do pnrti-tura do nosso sempre lembrado Sérgio Marinho;foi bem executada; na véspera assim como naoccasião do evangelho, pregou brilhantes ser-niões o intelligente frei celestino, que, mais deuma vez, nos deu prova de seu incontestável ta-lento: á noite houve um Te-beiim; e terminou odomingo com uni bem combinado fogo de vista,e de corda, que fez reunir bastantes pessoas no

a scgini- : rniiiina

1'ltANCi; UT IlHESII.

largo.Montem leve alli ainda reunião e queimou-sefogo de vista mandado collocar por alguns barra

qüéiros.—Na igreja do Bosario, alguns devotos deslasanta, porem dissidentes (é moda) mandaramcantar uma missa ás 8 e meia horas da manhã.

Folhetim.—-Damos hoje o nosso folhetimde Damingo porque não ponde sahir n-aqliellédia para dar lugar as noticias do sul trazidas peloPará.

«L iijipiu-ition il un noiiveaii jõlirnhl urodniiloiijouis une certame sensntion (Iniis Ic mon,polltique, hlleraire ét commerciale, si iim(|N(,que soienl, les nuspiees sons losquels il hnharniiDepius long lemps In colonie IVnncaise de liio a,.Janeiro élnit privée dlun jõiiriiiil

"-poiir-délGnifrases mlerèts bien souvent leses, |cs nutres uutiònspossédent leilrs joiirnaux, l'Aiiglelei'i'eii Hmjlillrèsilian-Times, l'Alleinngno sim AllnenieineDeiilsehe-y.eiluiig, le Portugal a • ,|é|eilseil,tons les jimrilüUX qui se piiblienl n Itio dn Ja:neiro datis ridiòme iiiitióiiiil qui esl coinnuin atixdeux liiilions. Ln Franco seule se Irruivo conluieisolée de celle grande confriilcrnité des petiplc^Qiiellescn est In enuse ? Seruil-ee parecTijiii!noiis soninies descendes de noire prisiíi.òinliiGrande nalion coiunio nous appello In tktimkAlleinttgue ! Sernil-ce parco qui) lesnng se scriiilgele diins nos veines ? Serail-ce enliu pt|rivè quenous somuios deveniis iudillérenis aux ôvéjiê-inents qui se passenl sous nos yeiix ? Fn deli'-miiiei- les causes nous esl pr esq ti e i n i possi íil c. bpuhlicniion que nous cntrcprenoiis niijniiririiíijsans nniionces ponipeuses a pour l.ul relevei1 no-Ire monde abattii, rappeler á tiotro níCnepaítieque de loin existenl encore des lils qui |'oíi| desvmux pour sa prospérité ei qucíoiisiioiisdêsi-rons Ia voir reprendre ceito position n laijiielji!elle n droit luit pnr sa civilisalioii, srieiicc, in-diislrie et coninieree, non cctte positinn plian-Mslique que Iui nvnit crée, le dernier Hotioporteet ses sicnires, et les cominiiiinrds de danlèii-reuse mémoire, mnis celle position qui lü, ii|ij)iii-.lient, coninie nalion civilisée, amie du progrèset de lordie.

Aidé par d'liabiles collaborateurs nous espérons alteindre le btil que nous nous proposoiis sinos coinpralriotes daignent Ia iro un hienveillniilnccueil á noire idéc; noire inlciition est dn jiii-blier en principe noire fuiiille, lu veille, des dí1-paris des vnpeurs franeais de chaque móis, ilnii-iiiint une revue coniniercinle puisée nux nicillçii-res sources. lii si còinmo nous I esperons, noirealtento n'est point trompée noire publicnlioii seráfaite aiissi la veille des déjiarls des vapeurs mi-glnis tle Soiithninpton ou du Pacifique. Pour Iapuhlicniion de ce premiei- numero nous ne nousconlions qu'á nos propres forces. Suivniit 1'ac-ciieil ipii Iui será fait nous aiinonceroiis ilnns bprincipniix jouriiaux sa premiére nppnrilioii fê-guliére acceptant les ahonnemenls nieiisiiels nuprix de 2$0(I0, et nous ouvrons nos cnloniiesaux nniionces au prix modique de SO rs. Inligue.

Notre but élanlde láireconnaitre en EnròjiçleBrésil sous sou veritable point de vue nous pns-serons en revue la publique au brésil, ses prin-cipaiix honimes d'étal, sou comniecce, industrie,colonisalion, inslruçtioii, voies de comniiinicá-liou, justice, religion, etc.

Ce premiei' numero eoiiipreiiilfa uue ilescrip-tion du Brésil, Ia politupto, fails divers ile Inqiiinzuine, vnrietés, partio (Oininercinle, un leu-iíléton; une revue llientrnle.»

A Hespanha e o carlismo.—Lé-se n»Novo Mundo:

«Que os monarclias dn Europa que tra-cliím os povos como bestas ferozes, comogado ou. quando por muilo luvor, como pu-pi Uns que precisam de sua divina lulellagfini.não se dessem pressa em reconhecei' o at;.-tuni governo dn Hespanha, por ser repiibli-cano, é bem explicável o claro. Mas que aFrança, a quem a Hespanha só fez emilar,que lambem tem umn o republica» a but" oa direilo, que é do tal raça latina de qun iilj.!tanto se falia, que é visinha dn Ilospnnha.que fez a ullima guerra, insultada pela inter-ferência dos Teutouios nos negócios tle |"'i-drid; que a França tivesse agora consentidoque o tyranno do Bismarck fosse o prinieii"a reconhecer aquelle governo o se contou-lasse com seguir humildemente, ou antes lm-milhantemeiite o chanceller allemão. e ve-

ja-se obrigado a dar um horror de satistaçnespelo auxilio que indevidamente tom dado anscarlislas, é o que só se explica pula niyopif»da iiilelligencia do pesado e grosseiro Mac-Mahon e da louca >vaidade de seu gcvemn-A Hespanha, como limitrophe, é amisade quea França, com um governo illuslrado iioneídevera desprezar. Entretanto os l3ourboni>-ias do Sul não só a desprezaram como a tu-sultaram, dando guarida illegal a don ban|o seus asseclas. Não admira, pois, qne >aagora muilo descoiileiitnuienlo em Mmii|U

*<*,.- -j,..

:.*<*•*¦:< .<...•'. A

Page 3: JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1874_00346.pdf · No mesmo dia, porem n'oulra igreja, os dissidentes, que são aquelles hons paisinbos,

idiario r> o a* a ha. rw mi Aos francezes: uj;ilan,|, a d,,,. Carlos

Ss t$'n prociiniilo iii.il.i.r u governo hes-

l,a!'' j)i)rjs tem lamlieiit vogado muiios boa,rcixa dos disignios «iilíillos de Bisinar-

¦2 os jornaos da cidado que em golíil nfio, .ln',, viver som i'i'iistiinles assaltos íi

IINlt'11'1'" .''¦'íj^jc dos aconlocimentos o som invenções

h"i'(itis;i.-i (lllü nnnca *Mf,,--*»<i*-e!*í*.*-*-'. disseram!!-1(llii'i'|tisinarcl< esteve negociando com a

! Mjiáijiin põra á posse do um forte na bahia,'lli'^aiii, em paga df> rocdnlieeimento do

JLrifp do Madrid- li' escusado ançrescqn-fir (uio ao monos neste ponlo, a Alleinanha'

\.,Mmi do paga para cumprir osto siin-L .|,*to «Io cortesia á Hespanha, ti vista dos

íC(i„lt|imentos quo alli so passam,"

EDITAES-

mos quizer lançar compareça na casa ondoera o estabelecimento do fallido a rua doTrapiche dosia cidado, no dia e hora acimadesignado, li paru que chegue ao conheci-mento tio iodos manda parsar o presenteem duplicata quo so aflixará nos lugares docostumo o será publicado pela imprensa—Maranhão 28 do setembro dn 1874. liu JoãoCapislrano d'Agiiiar Mdnlarróyls escrivão oescrevi, Joaquim do Paula Pessoa do l.acer-«Ia. lista conforme.

O escrivão do commereio,João Capislrano de Aqui ar Montarroyos.

D ,|,., Joaquim de Paula Pessoa do Lacerdajui'/, de direilo da vara especial do com-l|U.i',.,i(i da capital do Maianhão por S. M.o Imperador etc.

(tu sabor aos quo o prosonlo edital vi-,,,„,', que. tendo sido <|tialilieadu a fallenciados Wgoi.iíintes Ribeiro da Silva & Irmão ,1ociisiialjlom «Io proceder-se no dia vinie. solo,1o próximo mez «le novembro ao meio dianosiifiioda casa da praça tio coinmqreioilõslii capital, a reunião «bis crodoros tio suainiissa fiillida para tratarem da concordata sep^iíjij,, a propozor, o quando a não pro-,)Ii;i|i;i mi soja rogoitada. tratar-se do conlra-'i,, ii,. união o oloiçãn dos administratlorosn:i forma da ü- IH» quu convoco us credo-,,.- aos mesmos falliilos para no «lia o hora•icima referidos, comparecerem no lugar «lo-Mimado sol) pena de sei cm considerados nsvolos uos auzentes como adherontes a con-cordata se delia so tratar. Outro sim advir-«o t|ii(! nem um credor será admitlido porprocurador, so este não tiver poderes espe-naes para o acto; que não podo um mesmoprocurador representar por dois diversoscredores, nem a procuração pode ser dadaa pessoa «pie seja devedora ao fallido, ludona conformidade do arligo oitocentos e(|iiartinlii o dois do código commercial. lipara conslar manda lavrar o presenle em du-plicata que se aflixará nos lugares do coslu-me o será publicado pola imprensa. Mara-nhão 22 de setembro do 1874. liu João Ca-pistriiho ipAgiiiàr Montarroyos escrivão o es-cròvi—Joaquim do Paula Pessoa de Lacerda.Kslá conformo, lira ut supra.

O escrivão do commereio,João C. iPAtiuiur Monlarroijos.

3-1

O dr. Torqualo Mendes Vianna, juiz snhsli-luto dlrphãos desta capital etc. etc.

Paço saber aos que o presente edital vi-rem que no dia O de outubro, pelas II 1|2horas «Ia manhã se hade vender, no leilão«lo agonie Costa Rastos: Uma meia agoa, si-Ia na rua da Madre de Dous, fazendo cantopara a rua da Cotovia, construída do mudei-ra, coberta de telha, bastante arruinada edi-ficada om terreno forciro ao commondudorIlil Josó Joaquim Rodrigues Lopes, sob nu*mero 133 com O melros o 82 centímetrosdn frenle ao poenle e 33 metros e 44 con-tii.ielros de fundo ao nascente avaliado pm'200si0(,O. Tres quartinhos «le poria c jnnel-laçada um, na rua das Cnjazéiras, sob nu-morns 4, f>. 8, construídos de madeira, co-hortos de telha com 10 melros e .1) ceoti-melros de frenle ao Norto, o 00 melros e8í centímetros do fundo ao Sul, avaliadospor 24O#00O. Um relógio do ouro (antigo),«! wronlão avaliado pola quanlia do 50#()00,pertencentes a herança do Frederico Gomes«Ia Silva, li para que chegue a noticia de to;tios mandei passar o presente edital que seráafüixado no lugar tio costumo e piiblicnlopela imprensa. Maranhão 24 tio setembro de1874. liu o bacharel João Climaco Lobato,escrivão escrevi. Torquato Mondes Vianna.listava sellado com uma eslampilba de 200reis. lista conforme.

O escrivão,João Climiico Lobato.

3-1

O escripturario servindo do lançador per-correrá na semana do 28 deste mez a 2 doonlubro vindouro, para o lançamento do im-poslo sobre industrias o profissões, as ruasdo SaiiCAnninlia, Remédios, Violas. Hortas,Alecrim. Passeio. Nazareth, Sol, Paz e Cam*po iCOurique. Alfândega do Maranhão 20 deselembro do 1874.

Fernando de. líarros e Vasconcèllos, es*eripturario servindo do lançador.

O doutor Torqualo Mondes Vianna. juiz su-listittilo do do direito o «le orphãos destachiado do Maranhão etc.

Mço saber aos que o presente edilal viremquo uo dia 12 do vindouro mez de ouluhrose hão «lo arrematar no leilão do agente Cos-Ia Rasto pelas II horas do dia uma moradade casas térreas na rua tio SaiitWnna com 4braças do frenle ao sul o 14 do fundo aonorto fazendo canto para a rua da Cruz.avaliada por 2:100/5000; uma morada doca-sas térreas sita na rna «Io Sol desla cidade,com quatro braças do fienle ao norto e liide fundo ao sul avaliada por 3:400#Ó00 per-louconles aos herdeiios dos finados José Fer*reira do Valle e sua mulher o para que che-gue a noticia do todos mandei passar o pre-sente edilal o qual depois de publicado pelaimprensa será affixadu no lugar mais publi-co do costume. Maranhão Ki do setembrode 1874. liu o bachrel João Climaco Lobatoescrivão subscrevi—Torquato Mondes Vian-na—lista conformo.

O escrivão,João Climaco Lobato.

8-4

Alfândega.

lUmilinienlotle I a 2(5 de selembro ll(l:!)(i8570lThesouro provincial.

Ilmidiineiilo de I ti 26 de setembro 30:052^808

Importação.Manifesto dovtipor—Parà—de 1090 lon. comm.

Carlos A, Gomes, trip. 02 pessoas, vindo dosportos do Sul, com 12 dias, entrado em 26,consig. u José Moreira da Silvu.Do Rio—A Francisco da Coslu Comes & C",

3 caixas com salsa parrilba.A Pedro Antônio Carneiro Junqueira, 8 caixas

com rapé.A José Antônio Macieira & (!,, 5 ditas com fu-

nm.A Agostinho Coelho llagoso, 10 barris com

sebo.Da Bahia.— Cisara Moreira de Souza A Pi-

Ibo, 4 burris com azeite de palma.Jorge & Santos, 12 fardos com fumo.Pernambuco.-A Custodio Gonçalves Bei-

chior, 20 barricas com bacalhau.A Cândido C. da Silva Itosu, 35 burricas com

bacalhau.A José. Antônio Macieira, 10 fardos com carne.Do Ceará.—A Vinhaes & Coulo, 25 sacciís

com café.

Firmeza e Uniito 2.aTorça-feira 20 de selembro correnle, haverá

sessão can. •.Fa.Sa.

Cr.'. secret. •.

Companhia B. de Navegação à vapor,

-n»™™*—— 0 vapor Pará eonimaiiilanle o.." tenente Curtos Comes, é esperado do Paráem 1." do corrente e seguirá para o sul depois dademora do coslume.

Ü expediente ua agencia fecha-se 1 horas anlesda sabida e bilhetes paru carga dá-se até a vésperada entrada,

Agencia em Maranhão, 20 do setembro de1874.

José Moreira da Silva,agenle.

SlíCIjÃO (MARCIAL.Pauta semanal.

(Semana dc 28 « 3 de outubro).

Algodão I.11 «lualidaile kilogDito 2,a « Azeite «le gergelim, lit,Cachaça « Genebra « Rostilhi « Destilada ou 3(5 grãosArroz com casca kilogDito pila-lo graudo >< Dito traçado, ou miúdoRages de inamona....Azeile de carrapalo litro..'.Tapioca do Pará o outras kiloAssucar branco, kilog.Mascavo ou mascavado kiloRapaduraRanlia on unlo de porco kilogCaffé bom « Chi) « Farinha digna « Dita secca « Couros verde do boi.. « Ditos de veado « Ditos salgados seccos.. « Couros espichados umFumo em folha, bomGoma elástica ou borracha (bruta) k.Oleo de cupaiba litroPonlasou chifres, centoRapé kilogMilho, kilogPolvilljó tapioca do sol, litroGergelim em grão, « Sola. kilog

0 doutor Joatiuim de Paula Pessoa de La-ifirdii, juiz de direito da vara especial docommereio da capilal th» Maranhão etc.Paz saber aos quo o presenle edital vi-

rem, que no dia trinia «lo corrento mez, asonze horas, estará a pulilieo pregão tle vou-da e arrematação, a quem maior lanço oilo-reçtir sobro os preços «Ia avaliação poloagenle Joaquim Tbomaz da Cosia Bastos., osgênero „ ulencilios da quilanda «Io jallidpJoaquim Anlonio Carneiro, li «piem nos mos-

525moco108280300(500021801808035010028010(5127300000

25Í1050022701000400

500011702000180020002600

4495120800

Manifesto tio hyate americano— D. II. Bisbcc—,de 141 tons., comm. li. Anderson, Irip. 4pessoas, vindo de New-York, com 40 dias, en-Irado em 21,consig. a Custodio G. Belchior.Ao mesmo, Ifi volumes com curros de utterro,

20 caixas com machados, l dita com veneno puracouros, 20 ditas com aguu florida, 4 ditas comtônico, 0 dilas com aniioubuitu, 1 dita com pas-lilhas o pilulas, 4 ditas com drogas, 1 dita comdiversas mercadorias, 20 ditas com salsa parri-Um, 18 ditas com oleo de bacalhao. I dita comquina o agalias, 2 dilas cotn azeito, 3 ditas comauil, 9 ditas com relógios e pertences, 0 ditascom evaporadores, 10 ditas com ugua-raz, 1 bar*rica com cauella om pó, 339 ditas com farinhado trigo, 2 fardos com papel, 020 taboas de pi-nho.

A José tornai!dos bima Pereira A C.\ 100 bar-ricas com farinha de trigo.

A José Moreira da Silva, 100 ditas com ditadita, 35 barris com banha do porco, 25 ditas e100 caixas com kerozene, 25 ditas com agua Ilo-rida, 10 barricas com bolachas, 40 volumes commachados.

A viuva Ennes & Belchior, 14 caixas com fou-ces, 12 ditas com terçados, 6 ditus com graxa,6 ditas com enxoes, 5 ditas com bicos para sapa-teiro, 16 rolos do esteiras, 17 volumes e 1 caixacom machados.

A Ferreira & C.A 3 ditus com objeçtos para an-núncios.

A Cândido Cosar da Silva llosa, 25 barris comkerozene.

A Antônio Gonçalves Pontes, 15 ditas com dilo.• A Vidal «VjMarques 40 caixas com agua-raz, fiditas com cauella, 3 ditas com tônico, 33 ditascom salsa parrilba, 10 ditas com oleo de baca-Iháo, 2 caixas com anaeahuita, I dita com pilu-lus, 3 ditas com drogas, 1 dila com oleo du li-ubaça, I dita com dita do madeira, 1 dita compastilhas, 1 volume com vigor de cabello, I ditocom vermifugo, 1 barrica com quina, 8 barriscom banha de porco, G burricas com tinta.

II),

Antônia tle Cnslro lieis Muiu, Do-WÊ mingos José Muiu, e Custodio Pereira

Botelho, cincerainente agradecem aosamigos que tiveram a bondade «le

acompanhai á ultima morada seu nunca esqui-cido irmão, cunhado! amigo José de Castio lieis,pedindo-lhes novamente o caridoso obséquio deassistir ásjmissiis do 7." dia que por alma do fal-Incido lem «le mandar celebrar no diu 30 as 7horas da manhã na igreja de S. Josè do Desterropelo que lhes serão sempre reconhecidos. Nofim das missas dão-se aos pobres, cegos o aloja-dos, a esmola tle 500 por alma do fallecido.

Maranhão 20 de setembro de 1874.

POPELINAS.Grande sortimento dn cortes de popelinas de

lindas cores, para vestidos.Chapeos da ultima moda para senhoras e me-

ninas.Rondas de seda «le cores o franjas.Flores para bailes, e hóquei.Granadina o gase, de soda tio cores paru vos-

lidos.Gravatas, e golas paru senhora, ullima moda.Receberam pelo—Cearense—

FEIMKIHA, SEABRA A- C.13-1

Sao mui saborosas!Bocelinhus bem enfeitadinhas com fruclas crys-

tulisadas, próprias para mimos.Surprezas !

A mais rica o variada collecção de objeçtos mi-mosas o gallanles com surpresas.

Novo systema do machinisino.Empregados em uma importante o rica col ler-

ção de brinquedos para criança, apresentando oque de melhor liu produsido as principaes fabri-cas de Paris.

Nova collecção de. miudezas.Vende-se tudo barato na Livraria Popular de

Magalhães Sf C."LABGODE PALÁCIO.

3-1

Banco do Maranhão.

OlltKCTOllKS dk siímana:

Franklim Jansen Serra Lima.Manoel Ferreira Campos.

Banco Commercial.lilUKOTOltKS DK SKMANA:

Jeronymo José Tavares Sobrinho.Custodio Gonçalves Belchior.

- «njumiM-»—

Vapores esperados.De Liverpool—Augustine—em 11 de outubro.De Liverpool e Lislioa—Brunswick—em 1."Do Pará—Pará—-em I.° de culuhro.Dos portos do sul—Bahia—em 3 de outubro.

Navios esperados.De Curdiff—Cite—á José Moreira da Silva... Liverpool—Daisy-à C. Gonçalves Belchior.ii No-vv-york—Anni— á líibeiro ,V lloyer.Do Pará—Formosa—á Luiz Serra Pinto.De Santos—Jüditli a Francisco A. de Lima A- OAüe Curdilf—Barou vou llaarlman— a José M. da

Silva.Lisboa—Angélica- a Clemente du Silva Nunes

& C."Navios á carga.

Porto—Maria Carolina.Navios á descarga.

Porto—Saudade—a Moreira da Silva Irmão & C.Now-york-D. II. Bishoo a lluslodio G. Belchior.

Navios surtos no porto.Hiato nacional de guerra.... Hio de Conlas.

,, americano D. II. Bisbee.Vapor brazileiro Guaxenduba.

Maranhão.,( (( 0. Mendes.

i, Pindaré.(, Caxias.

Alcântara.Barca portugueza Maria Carolina.

Saudade.

Queijo GruyéreDespacharam .1. M. Barciclla Martins & 0'

Bua Formosa ri. 2.—Largo do Carmo3-1

LEITE-CONDENSADOVERDADEIRO,

Despacharam .1. M. Barciellu Martins & C."Itua Formosa n. 2—Largo do Carmo.

Attenção.José Antônio Coelho, mudou seu estabeleci-

menlo de ourivezuria da ruada Paz n. 13 paraa mesma rua ... 19, onde continua a ter umcompleto sortimento de todas as qualidades deobras de ouro e prata, fabricados em scu eslübl-lecimento que promete vender sem reserva dePi^o- 3_,

Irmandade de S, Sebastião.Deseja-se saber onde está hoje eslu irmandade

e o que bl feito dos dinheiros cobrados aos ir-mãos.

Desejão saberAlquns irmãos desonerados.

3-1

SliCÇAO DE ÁNNUNCIOS.

Para o Pará e escala.

á-rlTTortis da noite olapor ..Maranhão».Becebe. cargas até o dia 28 ás 4 horas du tarde

e fecha-se o expediente ua gerencia no diu 03ús 3.

-JTjJiTfJ*.

Escravos.José Moreira du Silva precisa comprar officiaes

de pedreiros e carpinas e mesmo sem ollicio, po-rem gente nova e boa. Paga bem agradando.

Dividendo.Os administradores da massa fallida de Auto-

nio Moreira Dias convidam á iodos os crodoros damesma massa a virem receber o segundo e ulli-mo dividendo, ua razão de 4 '/2 % í)o valoi; deseus créditos,

Page 4: JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1874_00346.pdf · No mesmo dia, porem n'oulra igreja, os dissidentes, que são aquelles hons paisinbos,

DIÁRIO DO AHANHÀO

Briguei Aniiic.liste navio que é esperado de New-York alé o

lim do corrente mez,seguirá para o mesmo porto,depois da demora do costume, fuscndòescala pelodo Pará. Desde já engaja-se carga para ambos osporlos, á tratar com os consignatarios Ribeiro &lloyer.

Maranhão, 21 de Setembro de 1874.

Declaração.o

Joaquim Anlonio da Silva Azevedo mora-dor a rua do lígypto ri. 50; declara que nãose responsahelisa por compra alguma feitaem seu nome, seja por quem for, visto quenunca autorisou semelhante procedimento.

.Maranhão 23 de setembro de 1874.Joaquim Anlonio da Situa Azeredo.

3 - 3

MAQUINASDE

111.™ „„„„,CHEVANCE-UNICO DEPOSITÁRIO

Pelo módico preço de 50;il000 reis,vende-se machinas ile mão com a

base de mármore e com as seguintes peças:

I emhainhador es- j I guia de costura,truilo. I azeitador.

I dito de gradua-l I garrafa de azeile.ção. 3 canellas.

I acolchoador. 12 agulhas sorti-I hordador. das.I marcador.I franzidor.I chave de parafú-

I carrinho de li-nha.

I folheto de dire-zos. cção.

Por TOíOOO reisas de pé, com os mesmos accessoriós das

de mão.listas machinas são affiançadas, e dão-se

as explicações e lições gratuitas, assim comosendo para fora, se encaixola gratuitamente.

Leilão de um Predio.Quarta feira 1^1 do Outu-

brode 1874.0 agente Costa llaslo.

Fará leilão do predio de sobrado sito á rua deNazaréth pertencente aos herdeiros do finado Ma-noel José Teixeira; construido de pedra e cál, lon-do de frente ao norte oito metros e trinta e cincocenlimolros, e trinta e trez metros e oitenta cen-timeiros de fundo ao sul, místico pelo nascente aosobrado dos herdeiros do Barão do Tury-assú.

Maranhão, 15 de Setembro de 1874.

Macacheira.Na rua da Paz n. 8, defronte do sr. Coelho, ou-

riveis, recebem-se enconimendas para qualquerporção ile macacheira, sempre fresca e de muitoboa qualidade, a preço regular. 8—5

Attenção.No estabelecimento commercial de Antônio

Marques Dias, continua a ter constantemente ser-veja fria superior, e botinas para homem a pre-ços cômodos, bem assim cbinelões, e chinelaspara mulber, sapatinhos para meninos.

3-_2Saníniixuffiis.O

Pedro Alexandrino Cardoso, pimecipa aos.seusbons freguezes que acaba de receber pelo va-por ««Cearense» novo sorlimento destas sangue-xugas, sendo desnecessário declarar a bondadedellas, visto que está sabido: quanto aos chama-dos continuão a ser feiles na botica dos Srs.Vidal & Marques.

3-2Escravos para alugar.

No largo do carmo n". 2 tem escravas paraalugar. 3—3

Na casa ii, 22 no largo dePalácio precisa-se de algumas raparigas, escra-vas ou livres, para vender miudezas, a que sequiser a lugar para esle fim procure na mesmacasa com quem tratar.

3-2Antônio Marques Dias, faz

publico que no dia 18 deste corrente mez desol-veoa sociedade commercial que tinha nesta ci-dade sob a lirma de Aulonio Marques Dias & Ca.licando todo o activo e passivo a cargo do annun-ciaute que continua com o mesmo giro de nego-cio sua única responsabelidade, j

3-2,

'fr^s? 9í^v? 9í^\J\ '7/^v1 ^S/?"^ 1/>^\a1 W^a W^ vifr^$

CLINICAiiiii msficftê |r. §eiprc afina

De volta cto sua viagem ú. Europa, onde estudou nosmelhores hospiíaes de Pariz, c nas clinicas mais importantes

d'aquella cidade, pode ser procurado em sua casa, ruada Palma, n, 8, em írente à livraria do sr. Ramos d'Almcida.

espéíalímdes.Partos, moléstia» e operações dos

ollios e vias urinarias.CONSULTAS

Clratis para os pobres das 6 o meiaás 8 e meia da manhã.

PARTICULARESdo meio dia ás 3 lioras da tarde.

%

V

PASTILIlllll «OLHE

MS ANTELMITICAS—PREPARADAS PULO NMIWKHTICII

SÔHZA MARTINSPARÁ

-<^^^^^^T5^^^i^>-

A ellicacia «restas pastilhas para debelhir o flagello commum a todas as crianças, osvermes intestiiiaes; a facilidade com que são tomadas, por causa do sa-hor agraíhvel e nenhum cheiro, tem feito d'ellas o remédio por excellencia de que usamos médicos e paes de famílias para combater lão terrivel mal.

Sendo, como são, bem conhecidos por todos.os bons eíleilos, sempre produzidos poreste poderoso e benéfico medicamento, desnecessário se torna fazer-lhe elogios, apenasse descreve a maneira por que deve ser applicado para obter-se bons resultados.

A\s crianças de um a seis annos se darão tantas pastilhas por dia quantos forem osannos de edade. isto por Ires dias seguidos, pela manhã, em jejum; appbcando-se noquarto dia um purgante de oloo de ricinos.

A dose de seis pastilhas não será augmentada até ;i edade de doze annos. Os adul-tos poderão tomar até doze pastilhas por dia, da mesma fúrma e acompanhadas do com-pelente purgante.

A' VENDA NAS PHARMACIASSouza Martins & C—Para.Augusto Gaors—Pernambuco.Joaquim Luiz Ferreira & C—Maranhão.

mmDE

MAQHJIAS UR GISTIIRAÜE

SIAcaba de chegar um grande

sortimento destas maquinas.UNICO DEPOSITO:

M. 1RUA 2S K JIILUO N. 1.Adriano Archer da Silva.

Casaiti.Aluga-se uma casa de morada inteira sita á

rua da Paz n.°74 com excellentes commodos parafamilia á tratar com Antônio llodrigués Bavina &C.aá rua Grande nü 13.

3-3

Castanhas do Pará.Chegou nova remesa em meias barricas.Vendem Fragoso A 11."

3-3Vende-se ua rua deS. Ilila uma morada de casa

edificada dc madeira e coburla de telha repar-tida em quatro quartos n. 03 a (lil ntràlar na ruade S Armiiiha n. CC, 3_3

Yendade Sitio no Homfim.0 abaixo, assignado vende o seo silio ao Hom-

lim, fronteiro a esta capital, com casa de pedra ecal morada enteira, cOnslrucção á moderna; tendo quatro quartos corredor c

"varanda interior &

faltando muito pouco para à concluir. Tem trezpoços, seudo um (1'ellcs de muilo bôa agua pu-tavel; o que antigamente ali não linha; faltandolambem a esle poço muito pouco por empe«lrar.Também vende um bom pesqueiro solidainonteconstruido de pedra, nos recifes de fora do riacho,próximo ao Bomlim, o qual da com certeza o ren-d i men to diário de mil e seiscentos a dous milreis. Emfim', é um lugar muito fresco, com mui-to bom banho salgado, e algum arvoredo früiife-ro; é muilo bom para criação de qualquer espécieassim como para plantações. A pessoa qm; o pre-Jeuder, tendo alguma gente sua pode fazer alguminteresse, vislo que encontra tudo que é mister ávida quasi que promplo e perto.A traclar no mesmo sitio com o abaixo assigna-do. Maranlião, II) de Setembro de 1874.

Joaquim Xavier Coelho.3-3

Canna capimVende-se na quitanda de Costa & Guimarães

rua de S. João canto da de SanfAnna.10-7

 dinheiro., Chapeos para padres a 10$000—Ao Largo doCarmo—Loja do branco & Irmão.

3-3

Acções.Manoel da Silva bodrigues, á rua 28 de Julhon. !). compra ações do banco no Maranhão.

Maranhão, 19 de Setembro de 1874.3-3

Attancâo«Concja Hiai-aifhonito

N. 23—Deposito á rua 28 de Jull10_N 2Redução do preços.

Visto a arcoitacào que |Cm mL\ncerveja, quede dia para dia melhor I "\m ? ip<> «i" riyüiiw s :rdo estrangeiro; os osíbrços quir enyiflalv

! qüataf'ii!

fabricante parn o abastecimento iUi,,deposito; e a circumsianciii urinrimi *cessidatl,, de dar-se ii>mmmÊ\a nossa decadente iudusl, iu»,o^'Txo assignados fiiiüiorisailòs n hm % Jç^odeioo nupreçoporquoa 10, Jvendido a dinheiro cada dúzia deli?Milia vez que o pedido seja Òqnl«gnma ou mais barricas. ou a „inis (|(.duzias do garrafas, e de sois ditas%garrafas. '

'Poslo que sejão como lem sido atéÍmsente duvidosos os lucros proVonioriles I •

te gênero de industria entre n,',s ümidesejii .Io sustenlal-an-esti. provin^ n',,;"nada desmerece de outras' aonde ella li,,desenvolvido e aperfeiçoado consulè»mente, laz que se reduza assim n preço',!,ta cerveja, ;i lim do lor nal -íi geni I muhlo anrecuida e conhecida (['aquelles quo ainda Lram as suas propriedades saudáveis' faque não entra na sua composição pãriioíljalguma nociva a ecoiioihia humana, iioníi»feições ile qualquer naliiroza!

Tal é pois a dilíerença qne gerâ(mfinic'sanota. tomando alguns copos (Posta reivci.vNão causa a menor

Dor de cabeça;Dor de estômago;Nem vertigens etc ,etc.

Até os nossos médicos a tem reconimen-dado com grande vantagem em cerfês casos,

lístá ao alcance de todos que, a cervejapura é uma bebida inolícnsiva, áfraiíavel,salutar, nutriente, lonica, que excita os or-gãos digerlivòs etc. etc, e que é a maisconveniente de uzar-se em nosso clima, ilepreferencia á outras que em vez de nus re-frigerar e fortalecer, tira-nos iiisensivelinen.te as forças e nos arruina a saúde!

O deposilo eslá bem supprido.O preço convida.O gênero é o melhor possível.Resta pois se convencerem da realidA;

e para isto o melhor moio é espèrímentar.CÁ os esperamos no—Deposilo á run 28

de Julho n. 23.Maranhão 23 de setembro de I87í.

Silva Junior A- Assis.

Para liquidar á dinheiro.Chitas largas 68,0 ni. ou covado a 280.Chapeos de palha de Itália enfeitados a áâOOi).Ditos de velludo gosto moderno a 4$400.Botinas de beserro para homem par a fiâOÍW.Ditas de polimento enfeitadas u 33000,Burseguins para crianças par 23500.Lenços de liló para buplisado I3000.Bolças para viagem J$600.Bengallas para homem j$0.ÜÓ.Botões de punho pnr 200.Cortes de brim para calça 13500.Lans de cores covado 400.Lenços do cambraia de linho duzia 53000.Peças de renda de seda de cores 23000.Anagoas bordadas já feitas paru senhoras 115-Possas de tiras bordados a 800.Phachas de gòrgurão modernas 65000..Sapatos de pelica com salto para senhorasi3$.Pessas de cambraia transparentes 43500.A traças para criança 200Vende-se no Basar Caxiense rua du So!

n. 25.—Cumo do Ribeirão, de José Luiz toreiraSobrinho. "A-

Bons CabedaesSilva Junior & Assis.Vendem sem rezerva de preço os seguintes a

bedaes. os quaes são de bòa qualidade:Polimcntos, couros de cabra.Peles brancas de bezerro.Fio, linhas, sedas, etc. etc. ,.Kua 28 de Julho h.° 23. *7

Na rua da Paz, casa n. 31,que foi dc Zeferino Ferreira Martins, prçciMalugar uma mulher para o serviço 'Joni_q.sti.co.preferindo-se escrava, morigerada e de bons ro;tumes, paga-se bem agradando.

Presuntos inglezes, e queijoslondrinos.

Vendem João Francisco Monteiro 4 Ç.a (!l" Sljarmazém rua 28 de Julho sob n. 34, derroiiMBanco do Maranhão. ____-3=jr^-

Typ. do FitiAs-Imp. por A, .1. de Burros U'"3'

¦:!;-¦>-:¦ '¦•;