Jornal do Ave nº5

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Avós de Santo Tirso e Famalicão em festa Bimensal 30 de julho de 2014 Nº 5 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub Parque desporvo da Rabada pronto em outubro //PÁG.7 //PÁGs. 6 e 7 //PÁG.11 //PÁG.4 //PÁG.18 //PÁG.23 Criança nasceu em ambulância dos Bombeiros das Aves //PÁG. 18 //PÁGs. 20 e 22 Centro Hospitalar do Médio Ave perde obstetrícia Famalicão tem recordista nacional de natação FC Famalicão apresentou plantel e CD Lousado inaugurou relvado e bancada Atleta do Bougadense venceu Taça de Portugal 2ª Feira há Volta a Portugal em Santo Tirso

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Edição de 30 de julho do Jornal do Ave

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Avós de Santo Tirso e Famalicão em festa

Bimensal 30 de julho de 2014 Nº 5 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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Parque desportivo da Rabada pronto em outubro

//PÁG.7

//PÁGs. 6 e 7

//PÁG.11 //PÁG.4

//PÁG.18

//PÁG.23

Criança nasceu em ambulância dos

Bombeiros das Aves//PÁG. 18

//PÁGs. 20 e 22

Centro Hospitalar do Médio Ave

perde obstetrícia

Famalicão tem recordista nacional de natação

FC Famalicão apresentou plantel e CD Lousado

inaugurou relvado e bancada

Atleta do Bougadense venceu Taça de Portugal

2ª Feira há Volta a Portugal em Santo Tirso

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2 JORNAL DO AVE 30 JULHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Depois de as obras de requalifica-ção da Escola Secundária da Trofa te-rem sido suspensas em novembro de 2011, pela Parque Escolar, a empreita-da recomeçou quase três anos depois, julho de 2014. PATRÍCIA PEREIRA

Com o reinício das obras de requali-ficação, vai haver alterações nas salas de aula durante o ano letivo 2014/2015. As

“aulas vão decorrer de forma normal” no pavilhão A, que “foi recuperado”, e nos

“monoblocos”. Já as aulas de educação fí-sica vão decorrer “no Aquaplace – Acade-mia Municipal da Trofa e no Centro Recre-ativo de Bougado”. “A elaboração dos ho-rários é da nossa responsabilidade, tudo o que tenha a ver com contratação dos espa-ços e deslocação dos alunos é com a Par-que Escolar”, explicou Mário Pinto, adjun-to do diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa - Paulino Macedo - e responsável pelas obras.

Sobre o “processo, que começou há bas-tante tempo”, Mário Pinto declarou que “a Parque Escolar avisou no primeiro trimes-tre que havia grandes possibilidades de a obra arrancar no mês de julho”, tendo a es-cola iniciado “a partir de maio, um conjun-to de contactos com instituições” a quem iam recorrer, por exemplo, para “as aulas de educação física”.

Segundo o responsável, as obras vão in-cidir sobre “os dois pavilhões (B e C) que vão ser totalmente recuperados e, entre eles, vai haver uma ligação”, ficando os antigos pavilhões A, B e C “num só edifico”. Apesar de ter surgido “a possibilidade de o pavilhão desportivo ser requalificado e ter bancadas”, ficando disponível para “a comunidade”, devido “às dificuldades eco-nómicas” este apenas será “requalificado e ao lado desse vai surgiu um novo edifício só para ginástica e com uma polivalência para dar resposta a várias necessidades da escola”, que terá “quatro balneários e

uma sala de ginástica”. “Não terá banca-das, há que cortar despesas. Mas não quer dizer que a escola não esteja sempre aber-ta à comunidade. A escola esteve sempre aberta à comunidade, não só para os jo-vens e instituições”, garantiu.

Com a “obra concluída” - em princípio “em junho de 2015” -, a Secundária vai dis-por de “cerca de 80 salas, 54 salas normais e as restantes serão laboratórios (quatro de química e quatro de física), de informá-tica, de eletrónica, de desenho, de geome-tria, oficina estética, salas tecnológicas, oficinas de artes, de expressão dramática, uma para departamento, de reuniões, um museu, um arquivo e rádio-escola”. “Tere-mos uma escola totalmente recuperada e requalificada e com espaços novos, o que vai tornar a Secundária da Trofa um pon-to de referência não só a nível do concelho,

Recomeçaram obras de requalificação SecundáriaAtualidade

A Polícia de Segurança Pública (PSP) do Comando Metropolitano do Porto, atra-vés do efetivo da Divisão de Investigação Criminal, deteve “um homem de 30 anos e uma mulher de 29, ambos desempregados e residentes na Maia”, por serem “suspei-tos da prática de diversos ilícitos criminais, nomeadamente da tentativa de roubo com utilização de reprodução de arma de fogo, junto de duas ourivesarias localizadas na cidade de Santo Tirso, no dia 8 de julho”.

No decurso de diligências policiais de-senvolvidas no âmbito da investigação da prática do crime de tentativa de roubo em ourivesarias, a Polícia “logrou a recupera-ção do veículo ligeiro de passageiros utili-zado pelos suspeitos e que constava para apreender por ter sido furtado do interior de uma garagem na cidade de Vila do Con-de, assim como, matrículas falsas, gorros e uma reprodução de arma de fogo”.

Segundo o comunicado emitido pela PSP, os detidos foram presentes junto das Autoridades Judiciárias, no dia 25 de julho. P.P.

Uma caixa registadora, um cofre e alguns artigos. Este foi o resultado do assalto que ocorreu no Lidl de Vila das Aves, em Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

Apenas alguns minutos duraram entre a chegada dos assaltantes e a sua fuga em direção a Roriz. Eram cerca das 12 horas de segunda-feira, 18 de julho, quando dois assaltantes, encapuzados, entraram no supermercado e, de caçadeira em punho, ameaçaram os clientes e funcionários, exi-gindo, aos berros, pelo dinheiro.

Enquanto dois estavam no supermer-cado, outros dois aguardavam no exte-rior, dentro de duas viaturas, sendo que uma delas já se sabe que foi furtada em Vila Nova de Famalicão.

As autoridades suspeitam de que se tra-te do mesmo grupo que já tem assaltado vários supermercados na região, uma vez que o modus operandi é muito semelhante.

Recorde-se que no início do mês de ju-lho, dois lojas da Lidl, em Pousada de Sa-ramagos e Ribeirão (Famalicão) foram as-saltadas numa hora, tendo os indivíduos entrado de caçadeiras em punho e rouba-do as caixas registadoras. O mesmo gru-po poderá ser o responsável pelos assal-tos a um supermercado em Famalicão, no dia 9 de junho, e, uma semana depois, ao Minipreço de Viatodos, Barcelos e do Água Longa, em Santo Tirso.

Inglaterra foi o destino de “26 estu-dantes, acompanhados de dois pro-fessores”, que participaram no Curso de verão, que o Instituto de Línguas da Trofa organizou, tal como tem sido habitual “há já 15 anos”.

Além do curso no Colégio de Ardingly, no West Sussex, “local tipicamente britânico”, os alunos conviveram com “jovens de todo o mundo”, criaram “amizades, cresceram, conheceram, outras culturas e, o mais im-portante, conseguiram atingir o principal objetivo de aprender e aperfeiçoar a língua inglesa de uma forma mais fácil e natural”.

Para além das aulas de Língua e das ati-vidades desportivas, o programa consis-tiu ainda em “várias visitas culturais, que permitiram conhecer cidades, monumen-

// Trofa

mas mesmo a nível da região. Vai ficar um escola muito bonita, com uma grande ca-pacidade para dar resposta aos problemas do concelho”, referiu.

Mário Pinto denotou que “nos últimos tempos houve um significativo investi-mento por parte do município no par-que escolar”, em que as escolas básicas do Agrupamento de Escolas da Trofa es-tão “quase todas recuperadas ou constru-ídas quase de raiz”, assim como “na EB 2/3 por parte do Ministério com a retirada do amianto dos passeios exteriores”. “Com estas obras na Secundária, o Agrupamen-to da Trofa fica bem em termos de insta-lações, porque em termos de recursos hu-manos já estava bem apetrechada. No fu-turo só falta um investimento, que come-ça a urgir, na EB 2/3, que foi construída há 32 anos”, completou.

Instituto de Línguas leva alunos a Inglaterratos e lugares importantes da cultura ingle-sa”. Assim, os alunos passaram pela “cida-de universitária de Oxford, a cidade litoral e a praia de Brighton e a capital, Londres”.

“Todos ficaram entusiasmados com o que apreenderam, sendo de destacar a visita a Londres. Um dos pontos altos destas vi-sitas foi o percurso a pé por Londres, com paragem obrigatória no Palácio de Bu-ckingham, o saborear um gelado em Saint James’s Park e o descanso em Covent Gar-den, assistindo a inúmeros espetáculos ao ar livre”, avançou Alex Azevedo, dire-tor do Instituto.

As visitas ao Museu de Cera Madame Tus-saud, onde “os alunos puderam tirar foto-grafias com o famoso José Mourinho”, ao London Eye, onde “admiraram a espeta-cular vista panorâmica de Londres”, e à fa-

mosa Oxford Street, com “toda a azáfama de compras”, também foram “divertidas”.

Segundo o diretor, os alunos “melhora-ram significativamente o seu nível de In-glês e demonstraram grande empenho nas aulas e nas atividades culturais e despor-tivas”, tendo sido “elogiados não só pelo seu nível de língua, como também pela sua simpatia e empatia com os colegas de ou-tras nacionalidades”. “A convivência com jovens de todo o mundo é fundamental para prevenir sentimentos de intolerân-cia e racismo e contribui para uma melhor integração num mundo cada vez mais glo-balizado. Os alunos do Instituto, longe dos pais e acompanhados pelos professores Alex Azevedo e Manny Silva, transmitiram desta forma uma imagem muito positiva de Portugal”, referiu.

Obras recomeçaram três anos depois da suspensão

Detidos suspeitospor tentativa de assaltoa ourivesarias

// Santo Tirso

Encapuzados e com caçadeiras, atacam Lidlda Vila das Aves

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3 30 JULHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Famalicão está no 56.º lugar no ranking da transparência

Famalicão tem menor dívida e é mais cumpridor

Atualidade

Se cada habitante da Trofa, Santo Tirso ou Vila Nova de Famalicão tives-se de contribuir para amortizar a dívi-da do seu município, saiba que era ao famalicense que cabia a menor quan-tia: 262 euros. CÁTIA VELOSO

V ila Nova de Famalicão é, dos três concelhos, o que apresenta menor dívida – 35,12 milhões de euros – e menor grau de endividamento (59,37%), ou seja, é o mu-nicípio cujo peso da dívida é o que menos se faz sentir nas receitas efetivas. Segue-

-se Santo Tirso com uma dívida de 37,68 milhões de euros (531 euros por habitan-te) e grau de envidamento de 117 por cento e, por fim, a Trofa que, mesmo sendo mais pequeno do ponto de vista territorial, apre-senta uma dívida de 41,32 milhões e euros (1063 euros por habitante), que perfaz um grau de endividamento de 203 por cento.

Estes resultados, relativos ao ano de 2013, foram revelados pelo Portal da Transpa-rência Municipal, um estudo encomenda-do pelo Governo e disponibilizado num site que divulga mais de uma centena de indi-cadores por cada um dos 308 municípios portugueses.

Sobre os pagamentos em atraso, a se-

Entre Vila Nova de Famalicão, Trofa e Santo Tirso

quência repete-se. Vila Nova de Famalicão continua a liderar, com um prazo médio de 19 dias para pagar a fornecedores e nenhum pagamento por cumprir a mais de 90 dias. Santo Tirso demora, em média, 123 dias a li-quidar dívidas com fornecedores – em 2012 era de 212 dias – e apesar de ter diminuído o volume de pagamentos a mais 90 dias, face a 2012, o ano passado ainda tinha a regula-rizar 2,5 milhões de euros.

Na Trofa, os pagamentos em atraso cifra-vam-se nos 9,48 milhões de euros, um valor muito abaixo do verificado em 2012, que era de 21,47 milhões de euros. Para esta desci-da drástica contribuíram as verbas decor-rentes do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), uma espécie de empréstimo do Estado ao município, que permitiu à Câ-mara da Trofa pagar grande parte das dí-vidas a fornecedores. Também resultante do PAEL estará a diminuição do prazo mé-dio de pagamentos feitos pela autarquia, que desceu de 758 dias, em 2012, para 363 dias, em 2013.

Do ponto de vista orçamental, e no que respeita a investimentos, Vila Nova de Fa-malicão aplicou 12,5 milhões de euros, em 2013. A maior fatia foi para as acessibilida-des (5,17 milhões de euros), seguindo-se os edifícios públicos. Um pouco abaixo surge

Santo Tirso com 11,5 milhões de euros em investimentos, 4,7 milhões aplicados em edifícios públicos e 3,9 milhões em aces-sibilidades. A Trofa gastou 9,91 milhões de euros em investimentos, sendo que 2,8 mi-lhões foram destinados a edifícios públicos e 2,1 milhões em infraestruturas básicas.

No que respeita à transparência muni-cipal, Vila Nova de Famalicão é o concelho que está mais bem posicionado no ranking, no 56.º lugar, seguindo-se a Trofa, no 95.º lu-gar, e Santo Tirso, no 142.º.

Em 2013, o concelho tirsense fez 54 con-tratos públicos (menos 82 que em 2012), e

gastos 3,58 milhões de euros. No que res-peita aos contratos feitos por ajuste dire-to, a percentagem foi de 96,3 por cento, o que representa 54,96 por cento da despe-sa efetuada.

Na Trofa foram feitos 13 contratos públi-cos (em 2012 foram 53), que se saldaram em 872 mil euros. A percentagem de contra-tos por ajuste direto foi de 92,31 por cento, o que representou 34,86 por cento da des-pesa realizada pelo município.

No portal, estes dados não estão discri-minados no concelho de Vila Nova de Fa-malicão.

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A portaria prevê que se pos-sam vir a encerrar valências no Centro Hospitalar do Médio Ave - que serve os concelhos da Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Fama-licão -, em Matosinhos, em Vila do Conde e Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia, Espinho, Tâmega e Sousa.

De acordo com a análise efetu-ada pela AMP, os autarcas con-sideram “inaceitável esta reor-ganização hospitalar já que vai prejudicar o acesso das popula-ções ao cuidados de saúde. As classes mais desfavorecidas vão ser as mais afetadas, pois não têm recursos económicos nem acesso a uma rede de transpor-tes que lhes permita deslocar-se a outros hospitais”.

O assunto foi debatido esta sexta-feira em reunião do Con-selho Metropolitano, mas an-tes a AMP fez saber, através de Joaquim Couto, que vão soli-citar agendamento de reunião

com Administração Regional de Saúde do Norte.Caso não ob-tenha resposta os autarcas vão insistir junto de outros respon-sáveis. “Queremos iniciar um diálogo que já devia ter existido. Queremos ajudar, salvaguardan-do os interesses das populações que representamos”, concluiu Joaquim Couto.

O também autarca de San-to Tirso afiança que “esta reor-ganização compromete a Lei de Bases no acesso dos cidadãos à saúde e na equidade de dis-tribuição de recursos e que ao mesmo tempo demonstra um desconhecimento da realidade”.

Couto reconhece que “é ne-cessária a reorganização do Ser-viço Nacional de Saúde, mas pa-ra conduzir à racionalização dos meios e otimização de recursos e não para desmantelar o atu-al sistema de organização hos-pitalar”.

O vice-presidente do Conse-lho Metropolitano da AMP lançou

“um apelo ao Governo para travar o problema na origem com a suspensão da Portaria e a re-alização de uma reunião com ARS Norte para se perceber qual o ponto de situação e se poder contribuir para a construção de planos estratégicos das unidades hospitalares”.

Joaquim Couto adiantou ainda

Unidade de Famalicão do Centro Hospitalar perde obstetrícia

que o Governo fez aprovar a Por-taria, mas “garante que a mesma não é para aplicar, ora se não é para aplicar então que seja revo-gada”, frisou, acrescentando ain-da que a não revogação contribui para “aniquilar o SNS”.

Na sexta-feira, 25 de julho, os autarcas reunidos em Conse-lho Metropolitano voltaram a in-

sistir na revogação da portaria. “As consequências serão muito graves. Fica posta em causa o serviço público do Serviço Nacio-nal de Saúde”, afirmou Joaquim Couto, que afirmou que esta é a conclusão à análise da aplicação daquela portaria.

CHMA pode perder obstetrícia

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Atualidade

Foi pela boca do autarca de Santo Tirso, Joaquim Couto, que os autarcas da Área Metropolitana do Porto fizeram saber da sua indignação quanto à reorganização dos serviços hospita-lares que o Governo pretende implementar ao abrigo da Por-taria 82/2014 de 10 de abril.

AMP exige suspensão da reorganização de serviços nos hospitais

Um ninho de vespas asiáticas foi exterminado a 17 de julho, na Lama , no concelho de Santo Tirso por um apicultor de S. Tomé de Negrelos com o apoio de cinco homens e dois veículos da corporação dos Bom-beiros Voluntários Tirsenses. A queima do ninho ocorreu entre as 22.30 e as 23.30 horas de 24 de julho, com recurso a fogo que destruiu o ni-nho de um predador que ataca as colmeias, matando todas as abelhas. As vespas asiáticas atacam as abelhas junto às colmeias quando che-gam carregadas de pólen. Capturam-nas, cortam-lhes a cabeça, as patas,o ferrão e transportam-nas para os seus próprios ninhos, cons-truído no topo das árvores.

No seguimento do ciclo de visi-tas que a Santa Casa da Misericór-dia de Santo Tirso tem vindo a or-ganizar nos últimos meses, a ins-tituição recebeu, no dia 10 de ju-lho, os parceiros da Comissão So-cial de Freguesia de Santo Tirso.

Foi no lar José Luiz d’Andrade que o encontro começou com um almoço de boas-vindas, seguido de uma visita guiada às diferen-tes instalações e serviços.

O objetivo destes encontros é dar a conhecer aos diferentes agentes do concelho, as valências da Misericórdia de Santo Tirso. “O envolvimento destes parceiros so-ciais no conhecimento da dinâmi-ca institucional da Misericórdia é de extrema importância, median-te a lógica de conjugação de esfor-ços para minimizar a exclusão so-cial nos grupos sociais mais vulne-ráveis, coincidentes com a própria missão da Misericórdia de Santo Tirso”, afirmou o provedor José dos Santos Pinto.

Misericórdia recebe parceirosBreveNinho de vespas destruído na Lama

Estiveram presentes na iniciati-va representantes da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, da delega-ção de Santo Tirso da Cruz Verme-lha Portuguesa, do Agrupamento dos Centros de Saúde de Santo Tir-so e Trofa, da Associação de Soli-dariedade e Acção Social de Santo Tirso (ASAS), do Centro Hospitalar Médio Ave, do Centro de Emprego Baixo Ave e União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina

e S. Miguel) e Burgães, numa tar-de marcada por um “ambiente de descontração e de troca de expe-riências”. Segundo o provedor, a Misericórdia dará “continuidade a este tipo de atividades que pre-tende aproximar os diferentes pú-blicos, num ambiente de partilha de ideias e, ao mesmo tempo, dar a conhecer melhor a realidade di-ária da instituição, a favor da co-munidade”.

Misericórdia de Santo Tirso reuniu com parceiros

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Atualidade// Trofa

“É uma ajudinha para não passar fome”Daniela Esteves, Presidente da Cruz Vermelha da Trofa

“Três quilos de arroz para três pessoas durante um ano não é a realidade na barriga das pessoas”.

No momento da recolha do cabaz, Albina Moreira salientou que a “ajuda é pouca”, mencio-nando que lhe foi entregue um ca-baz que apenas deve durar “mês e meio”, quando deveria dar para um ano. Como exemplo, declarou que recebeu “2 a 3 pacotes de ar-roz para um ano inteiro”. “É uma ajudinha para não passar fome, mas uma pessoa come dia a dia e não uma vez por mês, nem por ano”, completou.

Daniela Esteves, presidente da delegação da Trofa da CVP, expli-cou que o FEAC é “um apoio co-munitário a agregados que fize-ram a sua candidatura”, tendo sido apenas contemplados “191 agregados – 569 pessoas” -, o que corresponde a “uma diminuição bastante grande daquilo que era anteriormente a taxa de pessoas abrangidas pelo programa seme-lhante (PCAAC - Programa Comu-

No dia 23 de julho, Albina Moreira dirigiu-se até à sede da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) para receber o seu cabaz do Fundo Europeu de Auxílio a Carencia-dos (FEAC). A trofense é uma das “569 pessoas” a beneficiar de um apoio dado pela “comunidade europeia”. PATRÍCIA PEREIRA

nitário de Ajuda Alimentar a Ca-renciados)”, assim como “uma re-dução das próprias quantidades que são atribuídas”. “O anterior programa era dividido em duas parcelas, este vem só numa par-cela, mas as quantidades não vêm na mesma proporção. As pessoas tinham uma expectativa de que este programa pudesse ao lon-go do ano ajudar um pouco mais, mas não é a realidade, as neces-sidades são cada vez maiores, as pessoas têm cada vez mais neces-sidades, mas este apoio verificou-

-se ainda menor”, explicou. A presidente acrescentou ain-

da que, “daquilo que veio”, esta-va disponível “um quilo de arroz por pessoa para um ano”, o que

“fere quem precisa” pois “um qui-lo de arroz para o ano inteiro não é a realidade”, tendo a delegação da Trofa decidido “complementar estes cabazes com outros géne-

ros” que dispunham fruto de “an-gariações anteriores”. “Somos só meros mediadores, mas somos nós que levamos com a tristeza das pessoas por ser insuficien-te. Três quilos de arroz para três pessoas durante um ano não é a realidade na barriga das pessoas. Entre pouco e nada é sempre me-lhor isto, só que tem que se tratar com dignidade estas pessoas que precisam de ajuda e esta não é a forma mais digna de se tratar de-las”, salientou.

Em relação aos últimos apoios do PCAAC, este fundo comunitá-rio apoiou “menos de 16 por cen-to das pessoas” e os que foram apoiados tiveram um “corte em 40 por cento no cabaz”. Daniela Esteves salientou que a “diminui-ção é bastante significativa” as-sim como “o aumento da necessi-dade das pessoas”, cabendo à de-legação da Trofa da CVP “ser mais eficazes na criação de outras res-postas”. “Em termos de apoio de emergência, que seriam alternati-vos a esta ajuda, no primeiro se-mestre deste ano já fizemos 198 apoios, 654 pessoas”, enumerou.Apoios alimentares diminuiram significativamente

Durante uma semana, a sede do Clube Slotcar da Trofa rece-beu “cerca de meia centena de alunos” do Colégio A Torre dos Pequeninos, que participaram em “atividades lúdicas de final de ano letivo”.

As pistas de Slotcar, que servi-ram de palco ao último campeo-nato de Rally Slot, foram “devida-mente adornadas com cevada, a imitar os pisos de terra, e com fa-rinha a reproduzir a neve”, para ser “utilizada de uma forma bem divertida”, potenciando “novos amantes da modalidade”.

A parceria entre o Clube Slotcar e o Colégio A Torre dos Pequeni-

Para contrariar a quebra de vendas que se tem registado gradual-mente no centro da cidade da Trofa, os comerciantes das principais artérias comerciais decidiram pôr mãos à obra. O resultado do traba-lho em busca de revitalizar o comércio tradicional dá pelo nome “Sex-tas Com Vida”, uma iniciativa que combina compras com festa, com as lojas a prolongarem o horário de serviço até às 23 horas.

A ideia é dinamizar as ruas Ruas Conde S. Bento, Camilo Castelo Branco e Dr. Adriano Fernandes Azevedo - assim como ao Centro Co-mercial da Vinha, Galerias Catulo e Praceta S. Bento – na última sex-ta-feira do mês. Montras vivas, DJ, desfiles de moda, bares, esplana-das no meio da rua, palhaços e cenários para sessões de fotografia fa-zem parte do cocktail que tem recebido um retorno muito positivo do público. Na sexta-feira, 25 de julho, a Rua Conde S. Bento esteva re-pleta de pessoas. C.V.

Clube Slotcar colabora em atividades escolares

nos - com Creche, Jardim de In-fância e 1.º Ciclo sediada em San-to Tirso - acontece pelo “terceiro

ano consecutivo” e foi aberto aos alunos com idades compreendi-das “entre os sete e os dez anos, com frequência do 1.º Ciclo”.

Segundo João Pedro Costa, presidente do Slotcar, é “impor-tante este tipo de parcerias”, por-que “permite ao Clube cumprir a sua obrigação social, ao mesmo tempo que deixa raízes para pos-síveis futuros praticantes e quem sabe associados”. “Receber uma escola tão prestigiada e ver a for-ma carinhosa como as crianças são tratados, por quem as acom-panha, é para nós um motivo de grande satisfação”, concluiu.

P.P.

Sextas com Vida para dinamizar comércio

Crianças divertiram-se na pista

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Santuário em Lemenhe encheu para festa dos avós

De forma a assinalar o Dia Mundial dos Avós, a autarquia decidiu proporcionar um dia de festa, como forma de “reconhe-cimento pelo importante pa-pel que desempenham na so-ciedade”.

“Largas centenas de idosos fa-malicenses, acompanhados por filhos e netos” participaram na festa, que decorreu na segun-da-feira, 28 de julho, que come-çou com uma missa campal pre-sidida pelo Arcipreste de Fama-licão, padre Paulino Carvalho, e concelebrada pelo pároco de Le-

Avós, pais e netos reuni-ram-se em convívio e parti-ciparam na festa que decor-reu no recinto do Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, Vila Nova de Fa-malicão. PATRÍCIA PEREIRA

menhe, padre António Lopes. Na homilia, animada pelo grupo co-ral daquela paróquia e participa-da por todos os presentes, o ce-lebrante destacou o “elo de liga-ção entre toda a família” que os avós representam. Após a cele-bração da eucaristia houve um lanche oferecido pela autarquia com animação musical.

“Esta é uma justa e merecida homenagem aos avós famali-censes que muito trabalharam e contribuíram para uma socie-dade qualificada como a atual e que nos tempos difíceis que o país atravessa são a âncora de muitas famílias”, assinalou Paulo Cunha, salientando que “os avós são também o ‘porto seguro’ de muitos netos quando estes pre-cisam de um conselho”.

Os seniores famalicenses valo-rizam não só o facto de estarem ocupados, mas também as rela-

ções que mantêm com os netos do ponto de vista emocional. “É uma enorme alegria poder parti-cipar na educação dos meus dois netos e transmitir-lhes ensina-

mentos, conselhos e histórias”, disse Gracinda Silva, 69 anos, da paróquia de Santo Adrião. Sen-tada à sombra de uma das árvo-res que refrescam o bonito recin-

Centenas de idosos assistiram à homilia

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

“Cerca de 70 crianças, jovens e adultos” exploraram o Parque da Devesa, em Vila Nova de Famali-cão, responderam a questões rela-cionadas com o parque, questões de cultura geral e conhecimento, e durante o percurso realizaram di-versas atividades dinamizadas por CEAB, Associação Gerações, YUPI – Youth Union Of People With Initia-tive, Associação para o Desenvolvi-mento Social e Comunitário de Vila Nova de Famalicão, Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Vila Nova de Famalicão, PSP de Famalicão, RESINORTE, Acadé-mico Voleibol Clube – AVC e ACAPO

– Delegação de Braga”.

Cerca de 620 pessoas deslocaram-se a Monção, no dia 13 de julho, no passeio anual promovido pela Junta da União de Freguesias de Cam-po (S. Martinho), São Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede). Este foi o primeiro depois da eleição do atual executivo e depois da agrega-ção das freguesias.

O parque de merendas da praia fluvial de Monção foi o principal lo-cal do convívio, num dia marcado pela animação e festa, com a atua-ção da Banda Lusosom.

Além da “diversão no parque”, os visitantes da vila tiveram ainda opor-tunidade de “percorrer o centro histórico e, durante todo o dia, convi-ver com os amigos e conhecidos”, espírito realçado pelo presidente da Junta, Marco Cunha. Também na sua intervenção, o autarca salientou a “importância de ultrapassar da melhor forma os constrangimentos que a reforma administrativa veio colocar com a união de freguesias”.

Com a “alegria espelhada nos rostos das pessoas”, Marco Cunha, ao lado dos seus parceiros de executivo e do vereador do município de Mon-ção, deixou uma novidade que se tornou no momento da tarde: ainda este ano, arrancará a primeira fase de requalificação da Avenida Manuel Dias Machado. A obra servirá todas as populações, já que é local de pas-sagem de todos os moradores das três localidades.

O executivo salientou, ainda, as dificuldades face “à situação da dívi-da herdada de S. Martinho do Campo”, mostrando “apreço” pelo povo de Salvador e S. Mamede por essa “contigência”.

to do santuário estava também uma amiga de longa data, Maria Rosa de Freitas, 90 anos, bisavó de duas meninas e dois meninos, que se fez acompanhar pela filha.

Associações Moradores das Lameirase Gerações com “Caça ao Tesouro”

“Caça ao Tesouro 2014” foi o tema da iniciativa realizada, no dia 14 de julho, pela Associação de Morado-res das Lameiras (AML) e Associa-

ção Gerações com o apoio do Cen-tro de Estudos e Atividades Am-bientais (CEAB) do Parque da De-vesa. A iniciativa promoveu “o in-tercâmbio de crianças e jovens en-tre as diferentes instituições de vá-rios concelhos, a responsabilidade ambiental, a participação social e cívica, a assertividade, a resiliência e o respeito pelo próximo”.

A “Caça ao Tesouro 2014” desen-volveu-se no âmbito do grupo de trabalho Interconcelhio Infância e Juventude da Rede Europeia Anti--Pobreza – EAPN Braga. “A organi-zação mostrou-se muito satisfeita, pois foram alcançados todos os ob-jetivos, sendo visível a satisfação de todos os que participaram. Esta iniciativa já tinha sido dinamizada em 2013 e dado o sucesso da mes-ma, voltou a realizar-se em 2014”, referiu Ricardo Ribeiro, represen-tante da AML na EAPN. P.P.

// Santo Tirso

Junta de Freguesialeva 620 pessoas a Monção

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Atualidade// Santo Tirso

Durante a visita às obras do par-que desportivo, que se realizou na manhã de 29 de julho, Joaquim Couto, presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, anunciou que um dos objetivos da autar-quia com “os novos equipamen-tos passa, não só, por promover o acesso da população à prática desportiva, mas também trazer para o concelho grandes even-tos, usufruindo do facto dos cam-

pos de basquetebol, ténis, futsal e voleibol de praia estarem prepa-rados para receber competições oficiais”. “Com este investimento, que ronda 1,7 milhões de euros, podemos projetar Santo Tirso no campo desportivo e já estamos a trabalhar no sentido de captar parceiros, capazes de criar as si-nergias para a realização de gran-des eventos nacionais”, revelou.O autarca recordou que um dos ei-xos de intervenção em prol da co-

Parque Desportivo da Rabadapronto em outubro

A população vai poder usufruir da nova área desportiva do Parque Urbano da Rabada, a partir de novembro. PATRÍCIA PEREIRA

Culto religioso, música e teatro foram os condimentos que adoci-caram o dia a centenas de senio-res que participaram no Dia dos Avós, promovido pela autarquia de Santo Tirso, no Parque da Ra-bada, no sábado.

Em parceria com o Café do Rio, a Câmara Municipal preparou um programa recheado para os par-ticipantes nesta atividade que,

além de promover a confraterni-zação, estava carregada de “afe-tividade”, uma vez que famílias inteiras se juntaram para o pi-quenique.

Neste dia, houve uma missa campal, seguindo-se a atuação musical de Mano Belmonte e Cos-tinha e do musical “Ui!!!Naquele Tempo…”.

“Além de ser uma comemora-

ção com uma afetividade muito intensa, é também um motivo de confraternização, para que os mais velhos se encontrem, por-que não têm muitos momentos assim, não obstante os progra-mas que vamos desenvolvendo”, referiu o presidente Joaquim Couto, que esteve na festa acom-panhado do vereador da Coesão Social, Alberto Costa. C.V.

Missa campal juntou famílias

Joaquim Couto, presidente da CM Santo Tirso

esão social e territorial é “a pro-moção do associativismo, através de instalações desportivas, com o mote de melhorar o acesso dos munícipes à prática de diversas modalidades”, sendo esta “uma forma de contribuir para o bem-

-estar da população”. Joaquim Couto adiantou ainda que está a ser feito um levantamento de to-das as infraestruturas desporti-vas no concelho, de forma a criar um plano de utilização que melhor sirva as associações e instituições do Município. “Se ao objetivo de criar condições para o movimen-

to associativo do concelho, para a população escolar e para a comu-nidade municipal pudermos aliar uma dinâmica desportiva de ca-riz nacional, estamos a projetar o município”, acrescentou.

A nova área desportiva do Par-que Urbano da Rabada é compos-ta por “um campo de futebol, que ocupará a maior parte do terreno, tendo o pavimento em relva sin-tética certificada pela FIFA”, com marcações para “competições de nível nacional em futebol de onze e futebol de sete”. Será ain-da equipado com iluminação ar-

tificial, que permitirá a realização de treinos e jogos oficiais à noite. Este espaço desportivo contará também com uma bancada com capacidade para “cerca de 500 es-pectadores”.

Já o polidesportivo será com-posto por “três espaços delimita-dos, com valências para a prática de futsal, andebol, basquetebol, ténis e voleibol de praia”. O espa-ço de basquetebol terá pavimen-to sintético com marcação de um campo de basquetebol oficial, permitindo a prática recreativa formal e informal, dado tratar-se de um equipamento em confor-midade com a normativa euro-peia UNE-EN 1270. O espaço des-tinado para o ténis e futsal terá pavimento sintético com marca-ções para dois campos de ténis (oficiais) mais um campo de an-debol e futsal (oficial). O espaço de voleibol de praia será dotado com um plano de areia, com mar-cações para dois campos de volei-bol de praia, com equipamentos homologados para competição, que servirão para treino ou com-petição regional, ou um campo de voleibol de praia oficial para com-petição nacional. A nova área des-portiva tem, ainda, um balneário de apoio, composto por quatro vestiários, que possibilita a reali-zação de jogos oficiais sequencia-dos, WC público e instalações téc-nicas de apoio ao funcionamento da área desportiva.

Famílias divertem-seno Dia dos Avós no Parque da Rabada

Acupuntura, Aromaterapia, Naturopatia, Reflexologia, Reiki, Shiat-su e Massagens Terapêuticas e de Relaxamento são apenas algumas das terapias de que os participantes podem usufruir na iniciativa “Fa-malicão Zen”, que alia “uma componente mais prática com a realiza-ção de atividades como Lu Jong, Meditação, Tai-Chi, Tog Chod e Yoga para crianças”. Está ainda “previsto um concerto meditativo com ta-ças tibetanas, dança do ventre e dança oriental”.

“Famalicão Zen” é o nome do evento dedicado à saúde e ao bem-es-tar que decorre este domingo, entre as 9 e as 21 horas, no Parque da Devesa, com “demonstrações gratuitas de terapias e atividades prá-ticas para todas as idades”. P.P.

BreveParque da Devesa vai ficar zen

“Com este investimento, que ronda 1,7 milhões de euros, podemos projetar SantoTirso no campo desportivo e já estamos a trabalhar no sentido de captar parceiros”

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“Muito surpreendidos por-que a concorrência era muito forte”. Ainda a “tremer” e a “dige-rir” o gosto da vitória, os quatro elementos da ideia “Topame Pes-ca” estavam satisfeitos por terem vencido o Concurso e recebido

“um prémio de mentoria, serviços de incubação e um tablet, no val-or global de 15 mil euros”.

Representados por Filipa Do-mingues e Tiago Sá, o grupo, da Póvoa de Varzim, contou que es-tava “a precisar deste empurrão-zinho”, de “motivação extra” e do apoio de “grandes pessoas” para os “ajudar a conseguir ter mais sucesso” com o projeto de Trans-formação e Otimização através de uma Plataforma de Análise e Mod-elação Ecológica.

Filipa Domingues explicou que o projeto consiste na “utilização de correntes, quer de superfície, quer

de profundidade, de modo a con-seguir estabelecer dois serviços inovadores para a comunidade pesqueira, sendo eles otimiza-ção de rotas pesqueiras e estabi-lização de redes, ou seja conseguir traçar projetos mais económicos e mais rápidos na pesca e tam-bém conseguir que não se per-cam ou não se danifiquem redes de pesca”.

A iniciativa distinguiu ainda a ideia DIAPOTEK – Gestão Terapêu-tica e a ideia WelcomeHOME, que conquistaram, respetivamente, o 2.º e 3.º lugares, em que um recebe serviços de incubação e mento-ria e o outro serviços de mentoria.

A sessão final, a terceira e derra-deira, ficou marcada por um Pitch das 10 ideias finalistas. O concur-so, no âmbito do CIS-M (Centro de Inovação Social Metropolitano), teve como principal objetivo

“apoiar a criatividade e o espírito

empreendedor de modo a que ide-ias com potencial de resolução de problemas sociais da região pos-sam ser transformadas em em-presas sociais”. As ideias finalis-tas foram sujeitas à apreciação de um painel de júri composto por Eurico Neves (CEO INOVA+), Miguel Sousa (COO INOVA+), Novais Bar-bosa (Presidente da UPTEC e Por-tus Park) e Luís Calado (Technical Evangelist na Microsoft).

O vice-presidente do Conse-lho Metropolitano do Porto (CMP), Joaquim Couto, afirmou que é

“muito importante” apoiar este tipo de iniciativas, porque se tra-ta de “um programa para jovens, de inovação e de empregabilidade dos jovens qualificados”. “Quan-do estamos a tratar de inovação

“Topame Pesca”quer ajudarcomunidade pesqueira

“Topame Pesca” foi a ideia vencedora do Concurso de Ideias de Inovação Social – Todos a Pensar Social, que a Área Metro-politana do Porto (AMP) dinamizou em parceria com a INOVA+. A entrega dos prémios decorreu na Fábrica de Santo Thyrso, no dia 24 de julho. PATRÍCIA PEREIRA

na área social para transformar ideias em negócios, essa é uma questão prioritária para absor-ver uma massa imensa de qua-dros qualificados que existem for-mados e que no atual contexto de crise e de economia não têm em-prego”, explicou.

Mas antes, Joaquim Couto refe-riu que é preciso “verificar se as ideias e os negócios que querem desenvolver são sustentáveis e têm viabilidade económica e social e avaliar os meios financeiros disponíveis, não” podendo se

“criar empresas nas mais variadas áreas sem ter em conta a sua utilidade social e económica”. O vice-presidente denotou que

“seria interessante” que surgisse “mais iniciativas destas” a “nível

nacional”, podendo ser este “um amortecedor da empregabilidade do país”.

Convidado pela AMP para ser “o agente e o dinamizador de toda esta iniciativa na área da inova-ção social”, Eurico Neves, CEO da INOVA+, mencionou que é com

“grande satisfação” que vê “ganhar peso esta economia social mais do que uma responsabilidade, uma necessidade de promover em-prego e preencher aquele buraco que há entre a economia normal e os apoios do estado”. “Não nos podíamos deixar de associar e de colocar ao serviço desta nova eco-nomia social alguns dos mecanis-mos de inovação que temos vindo a usar na economia mais tradicio-nal”, concluiu.

Concorrentes apresentaram ideias inovadoras

Atualidade// Santo Tirso

Produz “12 toneladas por hora de pellets” e em apenas

“um ano de vida faturou 12 mi-lhões de euros”. A Tec Pellets

- Produção e Comercialização de Pellets, Lda recebeu, na manhã de 21 de julho, a visita do presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Fama-licão, Paulo Cunha, no âmbi-to do ciclo “Famalicão Made IN”. PATRÍCIA PEREIRA

Os pesados e grandes toros de madeira dão lugar aos pel-lets com “poucos milímetros de espessura e comprimento”, que são “uma fonte de energia mais eficiente” e “cada vez mais procu-rados pela indústria”. Perceben-do isso e uma vez que tinha uma empresa transportadora, Aveli-no Reis decidiu criar a Tec Pellets.

A cada 15 dias, 150 camiões da Transfradelos, empresa transpor-tadora de Avelino Reis, partem para o Porto de Leixões para en-viar a quase totalidade da produ-ção para o Reino Unido, onde é utilizada como combustível para

A decisão foi aprovada por unanimidade pelo executivo famalicense, no dia 24 de ju-lho, na reunião pública ordiná-ria. Foi declarado interesse pú-blico a ampliação da unidade industrial da S. Roque, empre-sa de máquinas e tecnologia a laser para as indústrias de es-tamparia têxtil.

A área de ampliação em cau-sa está classificada como “Es-paço Não Urbanizável”, no Pla-no Diretor Municipal, mas, ape-sar disso, foi declarado como um “investimento de relevan-te interesse público municipal”.

Trata-se de um novo edifício de apoio à atividade industrial da empresa, próximo das re-centes instalações, com uma extensão de 2700 metros qua-drados. O objetivo será respon-der de forma mais eficaz às ne-

// Vila Nova de Famalicão

Empresa Tec Pellets é reflexo da força da energiaas termoelétricas.

Durante a visita, Paulo Cunha teceu elogios a Avelino Reis pela

“força e dinâmica que lhes está associada, diretamente ligada à visão e empreendedorismo”. Para além da capacidade produ-tiva, Paulo Cunha destacou o ca-ráter ambiental da empresa que produz uma energia limpa, que se impõe como uma alternativa aos produtos petrolíferos, e que absorve na sua laboração os re-síduos resultantes das limpezas florestais.

Igualmente realçado pelo pre-sidente da Câmara é o facto de Avelino Reis ser, desde 2005, pre-sidente da Junta de Freguesia de Fradelos. “É um exemplo de ape-go à terra que importa enaltecer e assinalar, porque traduzido numa entrega desinteressada ao servi-ço público, apesar das responsa-bilidades pessoais enquanto em-presário”, adiantou.

Os pellets são “um combustí-vel orgânico de forma cilíndrica, produzido através de biomassa densificada, proveniente de ser-

rim e resíduos de madeira”. Com um “poder calorífico elevado”, os pellets de madeira têm “teo-res de humidade e cinzas muito baixos, características que per-mitem uma combustão eficiente, de alto valor energético e prati-camente limpa”. Por outro lado, a sua “elevada densidade, facilita e otimiza as operações de trans-porte e armazenamento”.

Localizada no lugar da Corga, freguesia de Fradelos, no espa-ço da Transfradelos, a empresa teve uma entrada vigorosa no mercado e tem-se destacado no panorama económico nacional. O empresário que criou a Transfra-delos, uma transportadora com

“uma frota de 93 camiões”, apli-cou “todo o know-how empresa-rial na criação da Tec Pallets, in-vestindo num produto novo e de enorme potencial”. São os cami-ões da Transfradelos que assegu-ram o transporte da matéria-pri-ma até à empresa, assim como o transporte do produto final até ao Porto de Leixões.

Declarado interesse público para ampliaçãoda empresa S. Roque

cessidades de mercado, tor-nando o processo “mais rápi-do e rentável”, revelou fonte da autarquia.

A aprovação da obra enqua-dra-se numa “política ativa de promoção do desenvolvimento económico do concelho” segui-da pelo município de Vila Nova de Famalicão, baseada nos ar-gumentos apresentados pela empresa: “Criação de novos postos de trabalho e um novo contributo para o crescimento da economia local”.

Situada em Oliveira de S. Ma-teus, concelho de Vila Nova de Famalicão, a S. Roque é uma empresa de referência na zona, que iniciou a sua atividade em 1979 e emprega 190 pessoas. No contexto atual, encontra-

-se em expansão no mercado nacional e internacional.

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Foi perante uma sala reple-ta que o executivo camarário de Santo Tirso realizou a ter-ceira reunião descentralizada do mandato. Vila das Aves foi a freguesia escolhida, depois da União de Freguesias do Campo (S. Martinho), e S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mame-de) e da União de Freguesias da Carreira e Refojos. CÁTIA VELOSO

Joaquim Couto, presidente do executivo, anunciou a ação cama-rária na freguesia para o futuro, sa-lientando a requalificação da Rua Silva Araújo e a conclusão da pon-te pedonal de Caniços. Sobre a ati-vidade já realizada, o autarca enun-ciou “a transferência de cerca de 330 mil euros” desde o início da le-gislatura e de outras medidas inte-gradas em “diversas áreas”, como educação e cultura. A “orientação” para “alargar a área de atuação para as freguesias envolventes” do Centro Cultural de Vila das Aves foi uma delas, com o objetivo de obter

“maior massa crítica” e, assim, “me-lhorar o rácio de audiências” das atividades programadas.

As medidas com vista à coesão social, com impacto concelhio,

Avenses pedem requalificação da rede viáriae construção de infraestruturas básicas

afirmou, sem deixar de assina-lar a necessidade de “certificar” a “água termal comprovadamen-te benéfica para a saúde”, que os recursos hídricos da Vila das Aves oferecem.

Mas o estado das vias e passeios foi o que mais se ouviu nas inter-venções dos populares. Maria Cor-deiro mostrou, inclusive, as ma-zelas de uma queda na Rua Santo Honorato, e solicitou uma inter-venção rápida do executivo.

Já Manuel Almeida e Rosário Ma-tos consideram que a população da Rua da Barca “está esquecida”, apelando à resolução de dois pro-blemas: a construção de passeios –

“algumas pessoas foram atropela-das mais do que uma vez”, dizem

- e a garantia de transporte escolar para aquela zona.

Houve ainda quem assinalasse a ausência de saneamento e abaste-cimento de água, como Maria Hen-riqueta Alves e Felicidade Almeida. A primeira, moradora na Rua da Paz, referiu que “é impossível vi-ver nessas circunstâncias”.

Joaquim Carneiro solicitou ao executivo camarário o cumpri-mento de um protocolo de “ou-tubro de 2007”, referente ao ce-mitério de Vila das Aves, para a

“criação de infraestruturas sanitá-rias e elétricas”.

Carlos Valente, além de ape-lar à reconstrução de passeios na zona das Fontainhas, também su-geriu a aquisição e requalificação do CineAves.

Em resposta, Joaquim Couto afirmou que, relativamente, à Rua

da Barca “os vereadores estão a trabalhar no assunto para resol-ver os dois problemas (passeios e transporte) em conjunto ou então aquilo que for mais rápido”.

Sobre a intervenção nos pas-seios em vários pontos da fregue-sia, “será objeto de diálogo” com a Junta de Freguesia, garantiu o autarca, que se disse adepto da

“planificação” e sugeriu que os as-suntos sejam levados a “reuniões parcelares” no sentido de “calen-darizar e aproximar a decisão de um horizonte temporal realístico”.

Quanto ao CineAves, Joaquim Couto considerou a proposta “in-teressante” e que poderá figurar no projeto de requalificação ur-bana, salvaguardando que “é caso de estudar se há interesse públi-co ou não”.

O edil tirsense tomou a “devida nota” das intervenções, no entan-to admitiu que “há dificuldade em resolver” algumas questões, devi-do à nova lei que torna “mais com-plicada” a “burocracia” para a dis-tribuição de “competências” pelas juntas de freguesia e pelo corte de 6,5 milhões de euros que o or-çamento autárquico sofreu este ano. “Temos dez meses de man-dato, acredito que algumas coi-sas podíamos ter feito, mas esta-mos a trabalhar 24 horas por dia para ganhar tempo. Não espero que adiem as vossas reivindica-ções, mas espero que tenham al-guma compreensão para as nos-sas dificuldades”, apelou.

Carlos Pacheco, vereador sem pelouro eleito pela coligação PSD/

Executivo camarário reuniu-se na Vila das Aves

PPM, não ficou convencido com a justificação do presidente da Câ-mara, afirmando que “uma lei de 2013 não pode justificar uma espe-ra de 30 anos por passeios”. “Não consigo perceber como é que há pessoas não têm o básico para vi-ver”, frisou, deixando o desafio:

“Daqui para o ano voltamos a reu-nir aqui para fazer o ponto de situ-ação do que foi feito”.

Elisabete Faria, presidente da Junta de Freguesia da Vila das Aves, elogiou a realização da reunião descentralizada e apelou ao exe-cutivo camarário que protagoni-ze a “verdadeira mudança que os avenses anseiam”. “A abertura e a colaboração da câmara são essen-ciais para que os avenses voltem a confiar nos políticos, nomeada-mente no executivo da Câmara”, salientou, concluindo que “pala-vras e projetos só têm significado se forem concretizadas as obras”.

Vereadores da oposiçãocriticam gastos em publicidade

Na reunião de câmara, Alírio Canceles, em nome dos vereado-res do PSD/PPM, interveio para as-sinalar “o quinto reforço” na ru-brica referente a publicidade nas modificações às grandes opções do plano e orçamento para 2014.

“Esta rúbrica já atinge 274 mil eu-ros. Face à dotação inicial que era de 199 mil euros, há um aumento de 75 mil euros”, afirmou. O vere-ador acusou o executivo socialis-ta de “despesismo” e de “inverter” as prioridades na gestão autárqui-ca, que “contrasta com aquilo que tem sido repetidamente invocado pelo senhor presidente sobre a re-dução no orçamento da receita da câmara, argumento que tem sido utilizado para reduzir um conjun-to de apoios às freguesias, nome-adamente no que respeita a des-pesas de capital, às comissões de festas das freguesias (exceto para a comissão de festas de São Ben-to), às associações de pais, etc.”. Com o reforço financeiro na publi-cidade, sublinhou Alírio Canceles, o presidente da Câmara “confun-de as prioridades e almeja um re-torno mediático muito discutível”.

Joaquim Couto não respondeu, preferindo dar destaque à realiza-ção da reunião descentralizada e de “ser a primeira vez que o exe-cutivo municipal se reúne no edi-fício da Junta de Freguesia da Vila das Aves”.

Atualidade// Santo Tirso

como a “redução da participação da autarquia do IRS”, a “redução do Imposto Municipal sobre Imó-veis”, a “redução tarifário da água em cerca de 6,18 por cento”, o re-forço, “para o dobro, da verba atri-buída apoio ao arrendamento” e a

“criação do fundo de emergência municipal com o valor de 150 mil euros” foram outras das medidas enunciadas.

O presidente da Câmara respon-deu ainda ao vereador, sem pe-louro, do PSD/PPM, José Manuel Machado, que tomou “em devi-da nota” o conjunto “necessida-des” indicadas por este no início da reunião. O vereador da oposi-ção quis “recordar” que “é notório o mau estado de conservação” de ruas e passeios e que estes “preci-sam, urgentemente, de uma repa-ração geral, que transcende larga-mente a capacidade da Junta de Freguesia”.

“É recorrente ouvirmos dizer, por exemplo, que a baixa está deser-ta, para isso muito tem contribu-ído os projetos sucessivamente adiados para a Quinta do Verdeal e para a zona envolvente. O aba-te sem alternativa das árvores da Avenida Conde Vizela ainda mais decadente deixou aquela zona”,

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Foi inaugurada a nova avenida que liga Paradela a Cense, na Vila das Aves. Antigo presidente da Junta de Fregue-sia, Aníbal Magalhães Moreira, dá o nome à nova artéria. CÁTIA VELOSO

“Onde quer que esteja, ele está muito feliz com este reconhecimento”. Estas foram as palavras de Margarida Moreira, viúva de Aníbal Magalhães Moreira, depois da inau-guração da avenida que liga Paradela a Cen-se, na Vila das Aves, e que ganhou o nome do antigo presidente da Junta de Freguesia.

A homenagem foi feita aquando da inau-guração da nova rua que liga a população de Cense ao centro da vila, obra há “muitos anos” ansiada pelos avenses e reivindicada por Aníbal Magalhães Moreira, quando exer-ceu o cargo autárquico entre 1990 e 2001. A atual presidente da Junta de Freguesia, Eli-sabete Faria, refere mesmo que o antigo au-tarca foi “o grande impulsionador” para que a nova avenida “fosse uma realidade”. Mar-garida Moreira recorda uma das caracterís-ticas intrincadas da personalidade do mari-do: a persistência. “Quando ele considerava que era de grande importância para a fre-

Atualidade// Santo Tirso

Aníbal Magalhães Moreira homenageado na Vila das Aves

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guesia, não desistia”, afirmou, sem esconder o sentimento “de gratidão” e “grande felici-dade” pelo “reconhecimento do trabalho” desenvolvido por Aníbal Magalhães Moreira.

Autarquia e Junta de Freguesia juntaram--se para a homenagem póstuma a um ho-mem que figurará nas páginas da história de Vila das Aves pela “luta” em defesa do

“bem-estar da população avense”.“O engenheiro Aníbal deu seguimento a

projetos e lutou afincadamente pela sua conclusão, bem como deu início a outras obras essenciais para a Vila, tendo sido bem sucedido numas e noutras nem tanto. Es-tamos agora algumas a recolher os frutos daquilo que ele lutou na altura. Não por-que tivesse baixado os braços, mas porque como todos sabemos, o poder autárquico de uma freguesia está muitíssimo depen-dente da boa vontade do poder camarário. Muitas vezes, o vimos deveras aborrecido com as respostas que vinham quer da Câ-mara, quer de outros organismos oficiais”, contou Elisabete Faria.

Também Joaquim Couto, presidente da autarquia tirsense, recorda um “presidente muito reivindicativo”, com quem tinha “uma relação muito cordial e amigável”. “A verda-de é que a maioria dos projetos e das concre-tizações que se fizeram nos últimos 30 anos na Vila das Aves devem-se ao período de planeamento e projeção, em que ele este-ve envolvido, quer como vogal do executivo liderado pelo professor Pacheco, como nos mandatos que cumpriu, tendo dado conti-nuidade no apoio ao anterior presidente da Junta, Carlos Valente”, sublinhou.

Aníbal Magalhães Moreira nasceu a 10 de julho de 1950, na freguesia da Lama, em Santo Tirso, e faleceu a 15 de março de 2012, na Vila das Aves. Antes de cumprir um período de três mandatos que iniciou em 1990, cumpriu a função de vogal do execu-tivo avense, de 1982 a 1985, no mandato de José Pacheco.

Obra custou “um milhão de euros”Com uma extensão de 810 metros, uma

faixa de rodagem em cada sentido e pas-seios de ambos os lados, a nova Avenida Aníbal Magalhães Moreira custou “cerca de um milhão de euros” aos cofres da Câma-ra Municipal, revelou Joaquim Couto. Com esta artéria, além de estar ligada ao centro da Vila, a população de Cense já “não pre-cisa de ir por Pinguela para se dirigir para Santo Tirso ou Guimarães”, explicou Elisa-bete Faria.

Segundo Joaquim Couto, a empreitada foi feita em “duas fases”: a primeira envolveu terraplanagens e a construção de muros e a segunda consistiu na construção de infra-estruturas como as redes de drenagem de águas residuais pluviais e de saneamento, telecomunicações e rede de abastecimen-to de água e gás.

“Esta avenida dá acesso a um loteamento onde vivem cerca de mil pessoas, que não tinham uma via de comunicação condigna até ao centro da vila e para sair daqui para outras partes do concelho. Estes habitan-tes acabaram por ter uma melhoria dupla, uma vez que, muito brevemente, terão uma passagem pedonal para a freguesia do ou-tro lado do rio, pertencente ao concelho de Famalicão”, adiantou o edil tirsense.

Elisabete Faria, por sua vez, congratulou--se com a concretização de um anseio de “20 anos”, prazo “médio” para a execução de obras na Vila. “Esperamos que a espera comece a diminuir”, afiançou, referindo já a próxima empreitada que pretende ver reali-zada: a requalificação da Rua Silva Araújo. Joaquim Couto revelou que o projeto está a ser “objeto de diálogo” entre autarquia e Junta de Freguesia.

Câmara, Junta e família unidas na homenagem

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// Santo Tirso

Depois de ter sido tesoureira da Junta de Freguesia de Vila das Aves nos últimos três mandatos, Elisabete Roque Faria tomou posse como presidente da Junta de Freguesia no dia 10 de outubro de 2013. PATRÍCIA PEREIRA

“É-nos impossível não reivindicarcertos meios e infraestruturasa que os avenses não têm acesso”

Jornal do Ave (JA): Qual o ba-lanço que faz dos primeiros me-ses de mandato?

Elisabete Faria (EF): Os primei-ros meses do mandato passaram muito rápido. A nova lei impõe às Juntas de Freguesia procedimen-tos que exigem adaptações e ne-gociações entre as entidades e isto requer algum tempo.

As pequenas obras de repara-ção são uma constante tal como as limpezas das ruas, do merca-do e do cemitério.

A estreita e aberta relação com a Câmara Municipal e os seus téc-nicos tem-nos permitido avançar para projetos de algumas “pe-quenas” obras que a seu tempo se irão manifestar.

JA: Quais os projetos que tem para a freguesia? E que peque-nas obras e intervenções pre-tende fazer?

EF: Projetos já temos alguns e até muito concretos, no entan-to condicionados com a parte financeira. Como é do conheci-mento, as Juntas de Freguesia estão dependentes da “boa” von-tade camarária – a nossa não é exceção, por isso estamos, em boa verdade, em comunicação com o executivo camarário para vermos com o que poderemos avançar.

JA: Sendo uma das maiores freguesias do concelho, quais as principais dificuldades que tem encontrado? Na reunião de Câmara descentralizada em Vila das Aves, que decorreu no dia 22 de julho, houve população que se queixou de não infraestrutu-ras básicas, como água, luz e sa-neamento. O que a Junta de Fre-guesia tem feito para colmatar estas lacunas? Espera alguma ação da Câmara Municipal nes-se sentido?

EF: As maiores dificuldades são com os meios mais básicos da freguesia: instalação do sanea-mento básico em algumas zonas, bem como a rede de água, gás e

de luz. Precisamos com urgência de execução de passeios, sendo que o estado geral dos existen-tes requer uma intervenção tam-bém urgente, e o mesmo se pas-sa com a pintura de passadeiras para peões. Como exemplo con-creto e como se falou na reunião pública da Câmara Municipal de 22 de julho, a Rua padre Joaquim Carlos Lemos e EM511 (a que vai para a Barca) tem várias lacunas passando pela pintura de pas-sadeiras e mesmo a necessida-de urgentíssima da execução de passeios.

Todas estas necessidades são da responsabilidade da Câmara Municipal, neste sentido temos quer informado quer solicitado

a sua resolução.JA: O que tem previsto fazer

nas áreas da Ação Social, Cultu-ra/Desporto e Educação?

EF: As áreas da Ação Social, Cul-tura, Desporto e Educação são fundamentais para o desenvol-vimento da freguesia porque en-globam todo um funcionamento dos avenses.

No entanto e nestas áreas espe-cificas a função de uma Junta de Freguesia é apoiar, de variadíssi-mas maneiras, e principalmente fazer a ponte entre os vários or-ganismos que já funcionam na Vila das Aves.

Porque temos entidades já em todas estas áreas é necessário colocá-las em contacto e a aju-

dar-se mutuamente porque es-tão todas ligadas e embora com finalidades distintas o princípio é o mesmo.

JA: O que é preciso ser feito para a conclusão do cemitério?

EF: Vila das Aves tem dois Cemi-térios – o Novo e o Velho.

Do Cemitério Novo só está inau-gurada a primeira fase. A segunda fase prevê a colocação de pontos de luz e eletricidade no recinto bem como a execução de WC; do que conhecemos ainda não está previsto o inicio desta fase.

Vila das Aves fará no próximo ano – 2015 - 60 anos de eleva-ção a Vila.

Neste sentido é-nos impossí-vel não reivindicar certos meios e certas infraestruturas a que os avenses ainda não têm acesso.

É uma Vila banhada por dois rios em que tudo convida mo-rar cá ou então a uma visita. Por isso temos de reparar, preservar e melhorar o que já de riquíssi-mo temos.

Desde “muito jovem” que Elisabete Roque Faria, 37 anos, está “sem-pre presente nas coletividades juvenis da freguesia”.

Licenciada em Economia, Elisabete Faria foi tesoureira da Junta de Freguesia de Vila das Aves nos últimos três mandatos de Carlos Va-lente, tendo a 10 de outubro de 2013, tomado posse como presiden-te da Junta de Freguesia.

Perfil Biográfico

O alerta soou na Corporação dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves às 5.24 horas, de 27 de junho. Uma mulher, de 27 anos, a residir em Vilarinho estava a en-trar em trabalho de parto. Vendo que o nascimento estaria próxi-mo a ambulância parou em Guar-dizela, em plena Via Inter Munici-pal (VIM) para receber o apoio da VMER de Guimarães que apoiou o nascimento da menina que ape-sar das condições nasceu bem e com 3,600 Kg de peso. A menina e a mãe foram depois levadas para o Hospital de Guimarães e ambas estão bem de saúde.

Mas para esta corporação de Bombeiros o nascimento de crian-ças a caminho do hospital e ainda dentro da ambulância não é uma novidade.

De acordo com os bombeiros Abílio Ferreira e Letícia Araújo, que assistiram ao parto, “tudo estava bem com a mãe e a bebé, apesar de ser uma situação que causou algum desconforto na mãe”. Mas como se tratava do ter-ceiro filho da mulher tudo correu bem”, afiançaram.

Multiplicidades VI. Este é o nome dado à exposição que o cur-so de Artes Plásticas e Intermédia da ESAP – Escola Superior Artísti-ca do Porto está a promover na Galeria da Escola. Patente até ao dia 30 de setembro, a exposição reúne “uma seleção de trabalhos dos alunos na área da impressão”.

A ESAP está situada no Largo de S. Domingos, no Porto. Para mais informações pode consultar o sí-tio oficial, em www.esap.pt. P.P.

BreveBombeiros de Viladas Aves fizeram parto dentro de ambulância

ESAP expõetrabalhos de alunos

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Entrevista

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Atualidade

João Pedro Costa, Técnico Oficial de Contas e adminis-trador da JPC-Contabilida-des, tece comentários acerca do atual sistema fiscal em Portugal e aponta alguns caminhos.

JA - Atualmente em Portugal vive-se um clima de alarmismo em torno da qualidade de vida dos portugueses, em grande parte por consequência dos elevados impostos, essa é mes-mo uma das grandes causas?

JP - Não creio que o nível médio de vida dos portugueses seja assim tão mau como se es-pecula diariamente, afirmá-lo é desconhecer o contexto em que se vive noutros países, mesmo no seio da Europa. De facto, e no meu caso, nasci precisa-mente em 1974, basta recorrer a algumas leituras ou recuar às memórias dos mais velhos, para perceber que esses sim viveram com péssimas condições de vida: o acesso ao ensino não era para todos, facto que causava desde logo um grande desnível entre a população e era fator diferenciador de oportunidades durante toda a vida, agora exis-te o conceito de escolaridade mínima obrigatória até ao 12º ano; as habitações eram fracas e sem mordomias, carenciadas de eletrodomésticos que hoje são básicos, como o frigorífico ou a TV; os hospitais não estavam de-vidamente apetrechados, quer com equipamentos de diagnós-tico, quer com os medicamentos para os tratamentos, em casos mais complexos era necessário recorrer ao estrangeiro; as vias de comunicação eram fracas, não existia tão pouco a auto-estrada Por to -Lisboa, entre muitos outros exemplos. Tudo mudou em pouco mais de 20, 30 anos a um ritmo alucinante e com muito dinheiro “empres-tado” a suportar estas transfor-mações. Agora temos de pagar, e o problema não é o que foi investido, mas o que foi gasto, relembremos as obras públicas que foram sendo feitas e refeitas para servir interesses corporati-vos, os estádios que serviram o Euro 2004 e que, além dos cus-tos de obra, ficaram os custos de manutenção. Mas de tudo o pior, a abertura de inúmeros cursos universitários, injetando--se formação e informação nos nossos jovens, sem que fossem garantidas saídas para a sua

“Atualmente não há conceito de Estado sem impostos…mas também não há pessoas felizes com impostos elevados!”

vida profissional, típico de um país que cresceu rápido e sem visão estratégica e sustentada. Nunca houve a vontade de ver uma década à frente, só interes-sava o barómetro das sondagens e agora temos os resultados!

JA - Com tantos erros do passado, aqui elencados, qual é a realidade que vivemos em concreto atualmente, visto por alguém que trabalha com nú-meros e impostos diariamente?

JP - Em primeiro lugar, deve-mos ser realistas, é preciso que as pessoas tenham em mente que os impostos são necessários e até diria mesmo imprescindí-veis. Atualmente, não há con-ceito de Estado sem impostos, a Função Pública, pilar do fun-cionamento do Estado, depende dos impostos para receber os seus ordenados: hospitais, esco-las, as forças de segurança, as forças ar-madas, os de-putados etc., são pagos pe-los impostos, é preciso que o comum cidadão pense nisso! Recorrendo um pouco ao ensinamento da His-tória, percebemos que quando a soberania está em causa, o povo é chamado a defendê-la. Em Portugal, o primeiro imposto

apareceu após a Restauração do domínio espanhol, pelo ano de 1641, para fazer face aos esforços de guerra e já na altura foi imposto que cada cidadão tivesse de contribuir com 10% de todos os seus bens, para se levantar a defesa do país, por-tanto o problema é velho! Claro que agora estamos a viver um autêntico terrorismo fiscal, está a ser cobrado mais imposto do que no tempo em que Portugal estava em guerra no Ultramar, a carga já ultrapassa os 50% dos rendimentos em muitos casos e não há pessoas felizes com impostos elevados!

JA - Fala-se muito do défice em Portugal e, a “austeridade” tinha como fundamento contro-lar esse défice, os portugueses podem estar mais descansados?

JP - Claro que não! Ou melhor, se ouvirmos os políticos f ica-mos mais tran-quilos, uma es-pécie de anal-gésico que tira a dor, mas que

só dura umas horas, se pergun-tarmos a um analista todos são perentórios: pelo lado da receita, confiscando as pessoas e as em-presas com impostos, chegamos ao limite, a alternativa é cortar na despesa. Essa é a parte mais

difícil, uma por inconstitucio-nalidades na perda de direitos adquir idos e outra porque mexe com as mordomias de quem chega ao poder. O facto de termos já em 2015 eleições legislativas, não ajuda em nada ao problema, pois se dentro do mesmo partido, com ideias si-milares esgrimem argumentos para chegar ao poder, que fará quando for a luta por diferentes ideologias. Só um pacto de regi-me entre os principais partidos, com políticas convergentes, e de carácter duradouro, poderá salvar o que a linha do défice indica, dentro de dois ou três anos: ou o regresso da Troika, ou a bancarrota, ambas com consequente perda de mais soberania. Há sempre uma ter-ceira alternativa, ou descobrir ouro ou petróleo, mas é pouco espectável!

JA - Mas o que tem sido fei-to, ou mal feito, que impede a descida dos impostos?

JP - Temos ouvido falar inú-meras vezes em investimento, a palavra até se gasta na boca dos políticos, e esse até era um caminho, mas é preciso que o investimento seja nos setores corretos e efetuado de uma forma assertiva com o contexto mundial. O que é que Portugal tem de melhor?

O clima, uma excelente locali-zação, a segurança, a simpatia dos portugueses, ora devíamos apostar no turismo, parece lógi-co. Mas aumentaram a taxa de IVA na restauração de 13% para 23%, aí está um bom exemplo de terrorismo fiscal, receita a todo o custo; se pensarmos que comer é uma das necessidades elemen-tares que o Homem tem, como pode o legislador achar que fazer uma refeição não é um consumo de primeira necessidade?

Depois no IRS, há uma grande injustiça, um casal sem filhos e outro com quatro filhos que são um total de seis no agregado familiar, passou a ser sensivel-mente a mesma coisa depois admiram-se que pelo quar to ano consecutivo haja baixa de natalidade, que coloca em causa o sistema de previdência. Está claro que quem tem maiores agregados deveria ser beneficia-do, se levarmos à letra a Consti-tuição Portuguesa, está mesmo a violar o princípio da igualdade, este tipo de tratamento fiscal.

Já no IRC, a taxa geral está situada nos 23%, diria que é acei-tável, até por comparação com os restantes estados europeus, mas depois o legislador portu-guês, por esperteza provinciana, criou as tributações autónomas. Isto é o cúmulo! Não se tributa

“Em Portugal, o primeiro imposto

apareceu após a Restauração

do domínio espanhol, pelo ano de 1641”

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// Vila Nova de Famalicão

receita, mas sim despesa. Uma empresa que tenha veículos de passageiros, que necessite de recorrer a despesas de repre-sentação ou que pague ajudas de custo a um f u n c i o ná r i o, tem uma taxa s o b r e e s s a despesa o que torna, em al-guns casos, a taxa efetiva superior a 40%. Mais uma vez, este princípio de taxar despesas e não receitas fere princípios de constitucio-nalidade.

Em suma, devíamos ter re-gras simples e claras, que ao mesmo tempo fossem estáveis e duradouras, para que o em-presário as percebesse (até como intuição de justiça), pois atualmente aquele que preze pelo cumprimento de todos os preceitos legais e procure tirar o máximo partido da economia de imposto, tem que falar diaria-mente com o seu contabilista.

JA - Os empresário portu-gueses estão preparados para a crescente globalização dos negócios?

JP - Também aqui o Estado poderia ser mais proativo, era importante no momento de um empresário iniciar uma ativida-de empresarial, ser convidado a

tirar uma licença para esse exer-cício, mediante a frequência de uma formação em que fossem explicados determinados con-ceitos de contabilidade, f is-

calidade e até m e s m o e co -nomia. Penso que não sairia assim tão caro à Administra-ção Tributária

e era muito benéfico. Atual-mente, a formação está entre-gue à boa relação que possa existir entre o empresário e o seu Técnico Oficial de Contas e normalmente aqui procura-se um profissional e não se pede uma segunda opinião, o que a meu ver está mal. Para um pro-blema médico procura-se uma segunda opinião e porque não na dinâmica de funcionamento empresarial? Quantas vezes vejo empresários com largos anos de atividade e que não sabem o que é o capital próprio das suas empresas, sabem o que foi o seu capital social ini-cial, mas desconhecem o valor atual contabilístico das suas empresas.

JA - Falando um pouco em causa própria, qual a opinião sobre o papel dos TOC nas empresas, neste período de grande tempestade fiscal?

JP - A meu ver os Técnicos Oficiais de Contas desempe-nham um papel de relevo nas empresas e são mesmo uma peça fundamental na engrena-gem empresarial que deve ser sempre tida em conta nas toma-

Entre muita modernidade e tecnologia informática de últi-ma linha, é possível encontrar na JPC, memórias do passado. João Pedro Costa relembrou que tudo começou com a oferta de um Diário da República origi-nal de 1912, em excelente esta-do de conservação e que serviu para decoração interior. Depois, seguiu-se uma máquina de escrever, data de 1930, em per-feito estado de funcionamento e que tem a particularidade de ser da marca Mercedes, que também teve uma incursão pe-los equipamentos de escritório. “Por ser a primeira, tenho uma estima especial”, afirmou João Pedro Costa, que acrescentou “o meu avô era também con-tabilista, chamava-se na época guarda-livros e pensar que trabalhou em equipamentos idênticos a estes que coleciono faz-me relembrar um pouco as

das de decisão estratégicas dos empresários. Existem mais de 100.000 profissionais inscritos na Ordem e também aqui há “trigo e joio”. Particularmente na zona do Vale Ave, onde há um grande tecido empresarial, e

mais especificamente na Trofa, existem bons profissionais, e boas estruturas de contabilida-de capazes de prestar um bom auxílio às empresas.

“JPC” aposta em preservar o passado!

minhas origens”, concluiu. Além desta bela réplica, podemos ver máquinas de calcular, telefones, entre outros objetos de uso no escritório, onde os mais antigos remontam ao final do século XIX

(1880). “Temos a obrigação de preservar o nosso passado, para entendermos o presente e saber-mos que no futuro temos de nos adaptar a novas realidades que ainda irão ser inventadas”.

“Atualmente não há conceito de Estado sem impostos…mas também não há pessoas felizes com impostos elevados!”

“Se ouvirmos os políticos ficamos mais

tranquilos, uma espécie de analgésico que tira a dor, mas que só dura

umas horas”

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BE visita corporações de bombeirosEm período de “maior exigência para os soldados da paz, com os fogos flo-

restais”, o Bloco de Esquerda (BE) de Vila Nova de Famalicão visitou as três cor-porações do concelho, cumprindo o “compromisso de voltar a visitá-las fora da campanha eleitoral”. PATRÍCIA PEREIRA

Segundo a Coordena-dora Concelhia, durante a visita, que decorreu entre os dias 14 e 18 de julho, co-nheceram “o projeto do cen-tro de formação a construir em Outiz e que será o maior na região” por parte dos Vo-luntários Famalicenses, as-sim como “o novo coman-do que recentemente assu-miu funções”.

Nos Voluntários de Riba d’Ave, a comitiva visitou as

“novas instalações onde a corporação está já instala-da e que representa melho-res condições para o auxí-lio às populações”, tendo registado “a vontade desta corporação de ter uma am-bulância INEM, pedido esse já efetuado, mas que conti-nua sem qualquer decisão por parte do INEM”.

“Transversal às três cor-porações é a dificuldade de gestão financeira que re-sulta dos enormes atrasos

nos pagamentos por parte do Ministério da Saúde re-ferente aos serviços pres-tados aos hospitais, nome-adamente ao Hospital de Famalicão. Também é pre-ocupação das corporações a falta de apoios para equi-pamentos por parte do Es-tado, nomeadamente com os equipamentos de pro-

teção individual para fogos florestais prometidos des-de o ano passado mas que, por questões burocráticas, ainda não chegaram às cor-porações”, contou fonte da Coordenação Concelhia.

Outra “preocupação” ma-nifestada pelas corpora-ções foi “a necessidade de revisão do Estatuto Social

BE nos Bombeiros Famalicenses

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

do Bombeiro, de forma a estimular a população a in-tegrar os corpos de bom-beiros, mas também como forma de reconhecimen-to pela disponibilidade de tantos homens e mulheres, que, de uma forma voluntá-ria, desempenham esta exi-gente missão que merece ser mais dignificada”.

A campanha de medições antropométricas da popu-lação nacional, que vai per-mitir às empresas desenvol-ver vestuário à medida dos portugueses, aposta agora nos seniores de Vila Nova de Famalicão, depois de ter passado pela Póvoa de Var-zim, Portimão e Porto.

Levada a cabo pelo CITE-VE - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestu-ário e pela ATP - Associação

Seniores famalicenses contribuempara estudo que está a medir os portugueses

Têxtil e Vestuário de Portu-gal, a campanha “Vamos ti-rar as medidas aos portu-gueses” conta já com “cer-ca de 1500 portugueses me-didos” e pretende cumprir em Vila Nova de Famalicão o objetivo de “medir um total de 2000 cidadãos (1000 ho-mens e 1000 mulheres), re-colhendo assim uma amos-tra significativa da popula-ção portuguesa”.

A iniciativa tem medi-

do “diariamente cerca de 70 seniores, habituais fre-quentadores das piscinas, através de um Body Scan-ner (tecnologia de digitali-zação 3D), num espaço pre-parado especialmente para a campanha”.

O contributo dos parti-cipantes nesta campanha vai permitir às empresas do setor têxtil “desenvol-ver tamanhos de vestuário mais ajustados à realida-

de”. “Tamanhos desadequa-dos e desproporcionais são, de resto, uma das principais razões que levam as pesso-as a não comprar e, no caso do comércio eletrónico, o principal motivo para de-voluções. Com estas medi-ções e posterior estudo an-tropométrico da popula-ção portuguesa, este pro-blema poderá ser ultrapas-sado”, avançou fonte da au-tarquia. P.P.

Joel Oliveira, de Landim, tomou posse como pre-sidente da Comissão Po-lítica do Distrito de Bra-ga da Juventude Socialis-ta (JS), após a última con-venção distrital. Na sexta-

-feira, 25 de julho, o jovem famalicense foi empossa-do em Braga, assim como

Joel Oliveira é o novo presidente da Distrital da JSo presidente da Federação, João Sousa.

Outros jovens de Famali-cão mereceram “confiança na nova equipa de lideran-ça” da Federação do dis-trito, tendo sido “bastan-tes” incluídos no Secreta-riado, assim como “cer-ca de uma dezena de mili-

tantes na Comissão Políti-ca”, com “destaque” para Márcia Nunes, eleita para o Conselho de Jurisdição desta Federação.

“Nota-se que a Juventu-de Socialista tem quadros preparados para o futuro e o trabalho do grupo lidera-do por Hugo Sampaio, em

Famalicão, tem sido reco-nhecido com este ‘Recru-tamento distrital’ a jovens famalicenses, que muito se orgulham de poder le-var o nome de Famalicão a outros locais”, avançou em nota de imprensa o Se-cretariado da JS Famalicão.

P.P.

BreveNoites de verãona Casa do Povo de Lousado

Desde julho que o Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, tem sido palco de várias atividades para as várias crianças e jovens que estão de férias.

Exemplo disso é a “Visita às Estrelas”, no dia 29 de agosto, entre as 22 e as 24 horas. Promovida em par-ceria com o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, será feita uma “visita guiada ao céu, percorren-do as estrelas e constelações mais brilhantes”, com di-reito a “observação astronómica com telescópio” e, de-pendendo da noite, podem “ver a Lua, Saturno, Marte e alguns enxames de estrelas”. Destinada a crianças “a partir dos 12 anos”, a atividade é limitada a “15” parti-cipantes, devendo inscrever-se até ao dia 28 de agosto, enviando “nome, data de nascimento e contacto telefó-nico para o [email protected]”.

Por marcação, há outras atividades como “Caça ao tesouro”, “Aromas da Devesa”, “Da semente para a ter-ra”, “À descoberta da biodiversidade”, “A minha horta é uma lagarta” e “Percurso Interpretativo Parque Devesa”.

Os vários trabalhos que forem desenvolvidos nesta ini-ciativa vão ser expostos, em setembro, na Feira de Arte-sanato e Gastronomia, que decorre de 29 de agosto a 7 de setembro, no centro da cidade famalicense.

Para informações e inscrições, deve consultar o sí-tio oficial do município em www.vilanovadefamalicao.org. P.P.

Antes das “merecidas férias”, a Casa do Povo de Lou-sado está a dinamizar os Convívios de Esplanada com as “sempre animadas” Noites de Verão.

Além do Campeonato de Sueca, entre os dias 29 de ju-lho e 1 de agosto, a Casa do Povo será palco, no dia 2 de agosto, de uma Noite Dançante, pelas 21.30 horas, com a participação do grupo de danças de salão da coletivi-dade, de uma mega aula de zumba (22.30 horas) e atu-ação do Moveloudance (23 horas).

Em setembro, a “rentrée” será no dia 6, com o 8º Con-curso de Pesca de Rio. A concentração é junto à sede do Além Rio, pelas 12.30 horas, havendo o sorteio dos pes-queiros e de seguida o início da prova.

As inscrições são “limitadas” e estão abertas até ao dia 5 de setembro. O individual não sócio paga 15 euros, enquanto o associado paga dez euros, o mesmo custo para a inscrição de uma equipa. Em individuais há pré-mios do 1.º ao 15.º classificado, enquanto que por equi-pas há do 1.º ao 5.º. No final, há um convívio na Casa do Povo de Lousado, com jantar e entrega de prémios pe-las 19.30 horas.

Para mais informações pode contactar Manuel Cam-pos (916 057 133), Manuel Mota (917 298 599) ou através do email [email protected]. P.P.

Atividades para crianças e jovens no Parque da Devesa

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15 30 JULHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

Câmara Municipal e Associa-ção Comercial e Industrial de Famalicão apresentaram, na manhã desta segunda-feira, 28 de julho, a Feira de Artesanato e Gastronomia, que decorre en-tre os dias 29 de agosto e 7 de setembro. PATRÍCIA PEREIRA

Um programa repleto de novi-dades e alterações substanciais em relação aos anos anteriores. É des-ta forma que se caracteriza a edi-ção 2014 da Feira de Artesanato e Gastronomia, que promete dez dias de grande animação para recordar tradições populares e descobrir no-vas artes e sabores, sendo possível, entre mais de cem expositores, as-sistir ao trabalho ao vivo de muitos artesãos e saborear as melhores iguarias da gastronomia tradicional.

Na conferência de imprensa, que decorreu no átrio do Paços do Concelho, Paulo Cunha, presiden-te da Câmara Municipal de Fama-licão, enumerou cinco inovações, que pretendem contribuir para o sucesso do evento, tanto em ter-mos de participação de público

como da qualidade do certame. “A Feira de Artesanato e Gastronomia é ela própria uma marca de Fama-licão, que queremos que seja cada vez mais notada no contexto nacio-nal e internacional”, frisou.

A primeira “grande novidade” é que, este ano, “em dez dias de fes-ta, oito terão entrada totalmente gratuita”, à exceção dos dois dias de concertos, 29 de agosto e 5 de setembro. “A dimensão social da fei-ra é um aspeto muito importante. Com esta medida queremos per-mitir que famílias inteiras visitem a feira, sem qualquer tipo de condi-cionante, quantas vezes quiserem”, assinalou.

Outra novidade é a “adesão dos empresários famalicenses ao even-to”, que resulta “numa participação efetiva e numa comparticipação fi-nanceira visual” dos empresários famalicenses. Com a introdução da entrada gratuita gera-se uma quebra de receita, que a autar-quia decidiu colmatar com o apoio dos empresários. Além disso, Pau-lo Cunha assumiu que quer, cada vez mais, ver “envolvidos todos os agentes ativos de Famalicão nes-

Feira de Artesanato e Gastronomia “cheia de novidades”

tes eventos”. A emissão em direto do programa

da SIC, “Portugal em Festa” com João Baião, foi outra das novidades apresentadas, que promete atrair “milhares de visitantes ao certame” na tarde de 31 de agosto.

Este ano, há também alterações na disposição dos expositores, con-vidando assim os visitantes a fazer-em “um percurso diferente a visi-tar todo recinto, contribuindo para o conjunto do artesanato e da gas-tronomia”.

A última grande novidade da edição deste ano é a redução do orçamento e respetiva compartici-pação municipal. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, em 2013 a autarquia comparticipou o evento com “123 mil euros”, enquanto este ano, a comparticipação “não ultrapassa os 115 mil euros”. Em continuidade com aquilo que tem sido a tónica do evento nas últimas edições é a “aposta na prata da casa”, contando com as atuações dos Ranchos

Folclóricos do concelho, das aca-demias de dança e dos grupos “Rosamate” e Tuna Académica da Universidade Lusíada, para além, de Magina Pedro e de Sara Sousa, entre outros.

Por sua vez, António Peixoto da Associação Comercial e Industri-al de Famalicão salientou a “con-gregação de esforços e o envolvi-mento das várias instituições no evento”, felicitando os empresári-os e o tecido empresarial.

Organização apresentou iniciativa

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16 JORNAL DO AVE 30 JULHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Vai longínquo o ano em que a Ponte Velha es-teve em festa pelo Sangui-nhedo. Corria o ano de 1955, quando através de um car-taz simples, condizente da tecnologia da altura e orna-mentado com quadras po-pulares, anunciava “lindas ornamentações do consa-grado Godinho” e “violas e violões” que prometiam to-car “sem medo” dia e noite

“para o Sanguinhedo e para o Zé Povinho”.

Desde aí muitas histó-rias há para contar em tor-no desta festa realizada no

“recanto mais pitoresco da risonha vila de Santo Tirso”, como referia o cartaz inau-gural. Desde logo o longo período em que as festas es-tiveram suspensas. No en-tanto, quando regressaram em meados de 1990, recu-peraram a fama e mantive-ram-na até aos dias de hoje.

Multidão invade Ponte Velha nas festas de Sanguinhedo

No passado fim de sema-na, a Ponte Velha encheu-se de romeiros para mais um ano, numa edição que es-teve quase para não se rea-lizar. António Ventura, pre-sidente da Associação Ami-gos de Sanguinhedo, expli-cou que a hipótese esteve em cima da mesa pela ne-cessidade de canalizar as verbas gastas na iniciati-va para as obras “urgentes” que a sede da coletivida-de necessita. “É um gasto enorme e a nossa fonte de receitas é, essencialmente, o bar. Os subsídios são mui-to pequenos e gastamos o dinheiro praticamente todo nas festas. Reconsideramos, mas este ano, a festa não está a ter a dimensão que teve noutros anos, essen-cialmente no que respeita a fogo de artifício, que reduzi-mos para metade”, explicou.

O corte orçamental foi uma tentativa de poupar

para “acelerar” as obras. “Há uma parte que não tem teto e as paredes estão a cair. Só para as deitar abai-xo e reconstrui-las pediram-

-nos 20 mil euros”, afirmou.

Cascata é marca distintiva da festa

A cascata, sob a Ponte Ve-lha, é o ex-libris desta fes-ta e a marca distintiva que a faz ser conhecida fora do concelho. Este ano, voltou a ser construída, muito gra-ças “à contribuição de Ma-

nuel Carneiro”, revelou An-tónio Ventura. “O volunta-riado está a perder-se, mas temos a felicidade de ter na direção este senhor, que faz tudo e não se zanga se não quiserem ajudar. A cascata foi, praticamente, feita por ele e por mais duas pesso-as”, contou.

O musgo, foi recolhido com 15 dias de antece-dência e o passo seguin-te foi proceder à monta-gem do esqueleto da casca-ta. Quando concluída, nela

Associação Amigos de Sanguinhedo equacionou não realizar as festas este ano, para canalizar ver-bas para as obras de requalificação da sede. No en-tanto, reconsiderou e preferiu cortar no orçamento para o fogo de artifício. CÁTIA VELOSO

pode ver-se vários pontos de referência , como o Mu-seu Abade Pedrosa, em San-to Tirso, e o funicular do Sa-meiro, de Braga, e figuras que retratam a tradição desta região.

A secção de clássicos tam-bém realizou um arraial na-cional de bicicletas antigas, que contou com mais de 140 participantes.

Seniores refugiam-sena sede da AssociaçãoAlém de dinamizar ativi-

Centenas assistiram ao espetáculo

Rancho Típico da Reguenga

Cultura// Santo Tirso

dades como a visita pascal, o enterro do Judas, a festa de S. João e de ter uma sec-ção de clássicos que “é mui-to ativa”, a Associação Ami-gos de Sanguinhedo tem uma função social muito vincada, ao ser refúgio de muitos seniores. “Há muita gente reformada que pas-sa aqui os dias. Jogam do-minó, sueca, vêm futebol, a Volta a França em bicicleta e passam tardes a ver o ca-nal Hollywood”, referiu An-tónio Ventura.

Foi com um piquenique no jardim da Rua Visconde Can-tim Carvalhal, no domingo, que terminou a 1.ª edição da Semana Cultural da Reguenga, em Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

A iniciativa, que se realizou de 20 a 27 de julho, tinha como objetivos a “união da freguesia, o convívio e amizade”, sendo um momento para “as pessoas poderem confra-ternizar”, e a “promoção dos gru-pos e pessoas particulares da fre-guesia”, desde “música, poesia e

“Muita gente” passou pela Semana Cultural da Reguengapintura”, segundo contou Paulo Leal, presidente da Junta de Fre-guesia da Reguenga.

Ao longo da semana cultural, houve a exposição de pintura

“Olhar, Ver e não só” de Clemente Bessa e Susana Ribeiro, os concer-to dos Licor de Sésamo, no café da sede do Rancho Típico, dos “Ama-durecer”, no Café Santa Maria, e dos Geração Dominó, no Café Cas-tro, respetivamente, assim como uma Arruada com o Grupo de Bombos e Tocata da Reguenga, as atuações da Rusga da Reguenga,

Tuna Tina Vestígios, Rancho Típi-co de Santa e Maria da Reguenga. A semana ficou completa com jo-gos desportivos e tradicionais no Parque Desportivo da Mouteira e espetáculos de “As Bombas da Re-guenga”, “Os Clave”, “Licor de Sé-samo” e “Geração Dominó”.

Segundo Paulo Leal o balanço é “muito positivo”, pois, desde da sessão de abertura até ao fim,

“todas as iniciativas tiveram muita

gente a participar e a ajudar na or-ganização”, tendo existido “uma envolvência quer das pessoas que organizaram, como das pessoas que visitaram”. Com os “três con-certos em diferentes cafés da fre-guesia”, a Junta pretendia “dina-mizar o comércio local, ajudando-

-o no aspeto financeiro”. “Estive-ram sempre cheios”, acrescentou.

O presidente da Junta já está a pensar na segunda edição, assim

como “em formas diferentes de envolver as pessoas”. “Gostava que no próximo ano, além da en-volvência das pessoas da fregue-sia, que fosse possível que pesso-as de outra freguesia e concelho pudessem visitar a nossa fregue-sia, como forma de mostrar e de-monstrar o que a Reguenga tem de bom, uma freguesia cheia de cultura”, concluiu.

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17 30 JULHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Santa Maria recebe feira

Cultura// Vila Nova de Famalicão

Breves

Rita Martins marca aberturado Ciclo de Jazz em Santo Tirso

O Anfiteatro do Parque da Devesa, em Vila Nova de Fama-licão, foi palco da final do Concurso de Fado Amador, que a Câmara Municipal promoveu nos dias 18 e 19 de Julho.

Entre cinco concorrentes, Sara Sousa, de 23 anos e resi-dente em Gondifelos, foi eleita a grande vencedora, tendo a oportunidade de atuar na Feira de Artesanato e Gastrono-mia, que se realiza de 29 de agosto a 7 de setembro.

O Concurso de Fado Amador contou ainda com a atuação da fadista famalicense Maria do Sameiro e era uma das ini-ciativas do Festival de Fado, que terminou no sábado com uma gala com as vozes famalicenses do fado. A Casa do Ter-ritório “lotou” para ouvir Toni Castro, Pedro Marão, Joaquim Macedo e Patrícia Margarida num espetáculo que abriu com a atuação do projeto famalicense “Guitarras à Parte”.

Já na manhã do dia 18, a Casa do Território recebeu uma tertúlia de fado e de uma mostra de construção de guitar-ra portuguesa. P.P.

As influências da soul, do funk e do R&B com a sofistica-ção harmónica do jazz foram os ingredientes do concer-to de Rita Martins, que, acompanhada pelos músicos Luís Figueiredo (piano e teclados) e Mané Fernandes (guitarra elétrica), marcou o arranque do 7.º Ciclo de Jazz, que se re-alizou na noite de 18 de julho, na Fábrica de Santo Thyrso.

O Ciclo de Jazz, que vai percorrer o concelho de Santo Tirso até janeiro, é uma organização da Câmara Municipal de Santo Tirso, que tem como objetivo “promover o gosto pelo jazz através da promoção de concertos com os mais destacados músicos do panorama nacional e internacio-nal, apostando igualmente na formação de novos públicos”.

Seguem-se os concertos do Trio Bode Wilson (dia 12 de setembro, Centro Cultural de Vila das Aves), do Johan Hör-len Quartet (dia 10 de outubro, Centro Cultural de Vila das Aves), de João Mortágua (dia 28 de novembro, Biblioteca Municipal) e do Ensemble Super Moderne (dia 9 de janeiro, Centro Cultural de Vila das Aves). As atuações, com “entra-da livre”, serão sempre pelas 21.30 horas.

Algumas atuações das serão assinaladas ainda com a realização de duas oficinas de Jazz dirigidas, em particu-lar, aos estudantes de música do município. A componen-te formativa será ainda reforçada com a palestra sobre Jazz agendada para 4 de outubro, em Vila das Aves, com a presença do compositor e pedagogo Paulo Perfeito. P.P.

O CineClube da Trofa é a concretização de um sonho de Joaquim da Costa Azevedo, o maior impulsionador da séti-ma arte no concelho. Fi-lho do cinéfilo levantou associação para promo-ver o cinema na comuni-dade trofense. CÁTIA VELOSO

Devolver o cinema aos trofenses é a principal mis-são do CineClube da Trofa. A nova associação sem fins lucrativos fez a apresenta-ção do projeto na sexta-fei-

A freguesia de Oliveira Santa Maria, em Vila Nova de Famalicão, acolhe uma feira com “características muito próprias, que irá per-mitir uma dinamização cul-tural e económica invulgares naquela zona do concelho”.

Trata-se da iniciativa “Bu-lir em Terra de Santa Maria”, onde, durante os dias 1 e 3 de agosto, mercadores vão disponibilizar “um misto de produtos e artigos que só nestas feiras se podem en-contrar”. “Mas não se trata apenas de um mercado para trocas comerciais. Oliveira Santa Maria é uma terra pe-jada de história, é uma locali-dade que ajuda Vila Nova de Famalicão a ter uma identi-dade própria, por isso, o as-

Na obra “Cansaço, Té-dio, Desassossego”, José Gil questiona a atitude de Fernando Pessoa em relação ao seu heteróni-mo Alberto Caiero. O li-vro garantiu ao autor o Prémio de Ensaio Edu-ardo Prado Coelho, pela

“unanimidade do júri”.PATRÍCIA PEREIRA

Porque é que Fernando Pessoa faz morrer Caeiro e mais nenhum heterónimo? Ou como caracterizar o cor-po de Caeiro a que o poeta neo-pagão se refere cons-tantemente? Porque é que Álvaro de Campos interfere

CineClube quer devolver sétima arte à Trofara à noite, no auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave, com a exibição do filme francês “Gravidez de Alto Risco”.

Há muitos anos sem ci-nema, o concelho volta a usufruir de um projeto que concretiza uma “ideia anti-ga” do maior impulsiona-dor da sétima arte por ter-ras trofenses, Joaquim da Costa Azevedo. O filho, Joa-quim Azevedo, garantiu que

“o CineClube vai primar por trazer o cinema de qualida-de à Trofa” e desenvolver

“ciclos, festivais, concursos de curtas e sessões ao ar li-vre, no verão”.

Já foram garantidos al-guns protocolos, com o

“ISLA” (Instituto Politécni-co de Gestão e Tecnologia), a “Fundação do Gil”, o “Ci-neClube de Avanca” e ou-tros estão em cima da mesa, como a AEBA, para a cedên-cia de espaço.

Joaquim Azevedo lamen-tou a falta de apoio públicos, como da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Se esta “não respondeu em

tempo útil ao pedido de ce-dência de espaço”, a autar-quia alegou que “este ano, os apoios estão todos con-cedidos”, referiu.

No seio de uma comuni-dade desligada das ativida-des culturais, o responsá-vel do CineClube anota que

“se conseguir 30 sócios, já é satisfatório”. “A Trofa per-deu o seu vício do cinema, já não o tem há muitos anos e de três salas de espetácu-los, só resta esta (na AEBA)”, acrescentou.

Famalicão vai “Bulir em Terra de Santa Mariapeto cultural não foi omiti-do. À feira é indissociável a realidade dos sons dos ins-trumentos tradicionais, dos pregões, das coscuvilhices e das brincadeiras”, avançou fonte da autarquia.

Ainda no domingo, decor-re a 2ª edição do Concurso de Licores Tradicionais Fa-malicenses, que “pretende ser uma forma de motivar os produtores para continua-rem a respeitar as receitas e o uso dos ingredientes genu-ínos que permitem manter a qualidade, a genuinidade e a diferença dos licores tradi-cionais e ao mesmo tempo divulgar os genuínos licores tradicionais famalicenses”.

A feira abre esta sexta-fei-ra, pelas 19 horas, e ao lon-

go da noite há Arruada e es-petáculo de música tradicio-nal e a atuação do Grupo de Dança Estela Novais. Já no sábado, a feira está aberta desde as 10 horas, com Can-tares ao Desafio, Folk in San-

ta Maria e Desfile de moda e Los Bandidos. No domingo, além do Concurso de Lico-res de Famalicão, realiza-se o espetáculo da Banda Mun-do Latino (Cuba).

P.P.

José Gil é o vencedordo Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

na relação amorosa de Fer-nando Pessoa e de Ofélia? Porque é que o patrão Vas-ques se destaca no deserto da paisagem humana do Li-vro do Desassossego?

Num “profundo ensaio”, o filosofo José Gil questiona a atitude de Fernando Pessoa em relação ao seu heteróni-mo Alberto Caeiro. A obra

“Cansaço, Tédio, Desassos-sego”, valeu-lhe o Grande Prémio de Ensaio “Eduardo Prado Coelho” 2013, promo-vido em parceria pela Asso-ciação Portuguesa de Escri-tores e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

O prémio de Ensaio “Edu-

ardo Prado Coelho” foi ins-tituído em 2010 e distingue, anualmente, uma obra de ensaio literário, publica-da em livro, com “o valor monetário de 7.500 euros”.

“Trata-se de uma homena-gem que pretende perpe-tuar o grande ensaísta Edu-ardo Prado Coelho, falecido em 2007, que doou ao nosso município o seu espólio bi-bliográfico de 12.500 títulos, disponível para consulta na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco”, explica o presidente da Câmara Mu-nicipal, Paulo Cunha.

O filósofo, ensaísta e pro-fessor publicou, em 2004,

“Portugal, Hoje. O Medo de Existir”, a sua primeira obra escrita diretamente em por-tuguês, que rapidamente se tornou um sucesso de ven-das. O livro fala do quoti-diano de uma forma sim-ples e acessível. Antes dis-so, já tinha publicado diver-sas obras, sobre temas tão diversos como Salazar, Fer-nando Pessoa, a Córsega, o corpo ou O Principezinho, de Saint-Exupéry. Em janei-ro de 2005, a conceituada revista francesa Le Nouvel Observateur integrou José Gil no grupo dos 25 gran-des pensadores do mundo.Sara Sousa

vence Concurso de Fado

// Vila Nova de Famalicão

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18 JORNAL DO AVE 30 JULHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

“O balanço é bastante positivo, uma vez que o número de envolvi-dos e a receita gerada superaram o sucedido em edições anteriores”. Este foi o balanço do Ginásio Clu-be Santo Tirso (GCST) acerca da atividade “12 horas a nadar para uma Instituição ajudar”.

O beneficiário das receitas da 7.ª edição desta iniciativa, que se rea-lizou no dia 19 de julho, foi a Casa Abrigo D. Maria Magalhães. Para ajudar, cada pessoa pagava dois

“12 horas a nadar” superam receita esperada

euros e podia participar numa va-riedade de atividades dentro de água, como jogos, mega aula de hi-droginástica, mega aula step aquá-tico e aulas de aprendizagem. “Um agradecimento a todas as pessoas que compareceram e contribuíram para esta causa, ajudando-nos a ajudar”, agradeceu.

Dentro da “componente social”, a coordenadora da Escola de Nata-ção do GCST, Sandra Barbara, ex-plicou que o objetivo era que “as

receitas revertessem a favor da instituição”, aproveitando o mo-mento para falar sobre “a insti-tuição e as pessoas acabam por dar um donativo”. “Além da ver-tente do apoio financeiro, é tam-bém objetivo destas iniciativas dar a conhecer as causas apoia-das, ajudando assim a uma maior sensibilização das pessoas para as mesmas, potenciando também apoios futuros em função de tal”, concluiu. P.P.

Desporto// Santo Tirso

Manuel Barbosa e Hugo Meire-les vão manter-se no comando das equipas seniores de voleibol, para a época 2014/2015.

A equipa feminina vai continuar a ser liderada por Manuel Barbosa, que tem como “principal objetivo alcançar a manutenção na 1.ª Divi-são Nacional”, prosseguindo “a for-

Breves

Luís Santos é o novo treina-dor de andebol da equipa sénior do Ginásio Clube de Santo Tirso, que na época 2014/2015 vai dis-putar o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.

O dirigente, que substitui Adeli-no Passadiço, tem no seu currícu-lo com um título de Campeão Na-cional da 2ª Divisão na AA Avanca, tendo na época seguinte garanti-do a manutenção da equipa na 1ª Divisão Nacional. Na passada épo-ca conseguiu também a manuten-ção na 1ª Divisão Nacional da ADA Maia - ISMAI. Esteve também vá-rios anos ligados ao Futebol Clube do Porto, nos escalões de forma-ção e depois como adjunto de Car-los Resende na equipa principal.

Na apresentação, que se reali-zou no dia 18 de julho, Luís San-

A atleta do Bougadense, Deolin-da Oliveira, foi a grande vencedo-ra da Taça de Portugal de monta-nha, cuja prova decorreu no fim de semana passado, na Senhora da Graça, em Mondim de Basto.

Deolinda Oliveira que defende as cores do Atlético Clube Bouga-dense, da Trofa, sagrou-se tam-bém campeã regional nos 5 mil metros, em veteranos femininos.

Do seu vasto curriculum na mo-dalidade de Atletismo Deolinda

Equipa de andebol do Ginásiode Santo Tirso tem novo treinador

tos mostrou-se “motivado para o difícil desafio” que lhe foi lançado, apontando como objetivos princi-pais “a manutenção da equipa na 1ª Divisão e o fortalecimento do Clube através do seu contributo, em termos de partilha de experi-ência e conhecimentos, também junto dos escalões de formação”. Recorde-se que tanto os Juniores como os Juvenis do Ginásio dispu-tam também as respetivas 1.ªs Di-visões Nacionais.

Questionado acerca da compo-sição do plantel, Luís Santos afir-mou que “conhece o valor do mes-mo”, que culminou com a subida à 1ª Divisão Nacional, pretenden-do “apostar nos jogadores da for-mação do Clube, não fechando as portas a algum reforço” que possa juntar-se à equipa, desde

que se constitua como “um efe-tivo aumento de qualidade para o plantel”.

Já no dia 27 de julho, a comuni-dade “O Pai Já Vai”, do Ok Bar, ho-menageou com o Prémio Herrera 2014 a equipa sénior de Andebol do Ginásio, devido à “sua histórica subida à 1.ª Divisão Nacional”. P.P.

Equipas seniores de voleibol mantêm treinadoreste aposta nas atletas da formação do Clube”. Também Hugo Meireles vai manter-se à frente da equipa masculina, continuando “a conso-lidação do grupo”, com o objetivo de “melhorar a posição alcançada na época passada no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão”.

Já foi efetuado o sorteio para o

Campeonato Nacional da 1.ª Divi-são Feminina, em que o primeiro jogo será em Lisboa, frente ao Be-lenenses, a 19 de outubro. Na se-mana seguinte, o Ginásio recebe ou o Boavista ou Câmara de Lobos, que vão disputar em setembro o úl-timo lugar disponível nesta divisão.

P.P.

Atletismo

A nadadora do Ginásio Clube Santo Tirso, Catarina Branco, es-teve presente nos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos

– Open de Portugal, que decorre-ram de 22 a 27 de julho no Comple-xo Olímpico de Piscinas do Jamor, onde marcaram presença “mais de 800 nadadores”.

Nos cem metros bruços, Catari-na obteve um novo Recorde Pes-soal e nos 200 metros bruços pul-verizou o Recorde Absoluto do

Catarina Branco com “excelentepresença” nos Nacionais de juvenis

Clube nas eliminatórias, conse-guindo apurar-se para a final da prova na qual voltou a bater esse recorde, terminando num 8.º lugar.

“O rescaldo da participação da Catarina Branco, nesta que foi a última prova da época, é mui-to positivo. Em três provas nada-das, três novos Recordes Pessoais, dois deles novos Recordes Abso-lutos do Clube, num desempenho médio de 105 por cento”, avançou fonte do clube. P.P.

Natação

Natação

Atleta do Bougadense venceu Taça de Portugal

Oliveira conta já com inúmeros campeonatos e taças ganhos.

Luís Santos é o novo técnico

Luís Vaz, nadador de Vila Nova de Famalicão, do Grupo Despor-tivo de Natação, estabeleceu na sexta-feira, um novo recorde na-cional absoluto sénior nos 200m livres, durante a sessão da tar-de dos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos – Open de Portugal, que terminaram domin-go no Complexo Desportivo do Ja-mor, em Oeiras.

O nadador famalicense conquis-tou o título nacional nos 200m li-vres com a marca de 1.48,98 e provocou uma grande explosão de alegria entre o público pre-sente, superando o anterior má-ximo nacional de 1.49,02 que es-

Nadador de Famalicão estabeleceunovo recorde e está apurado para o Europeu

tava na posse de Tiago Venâncio desde 2007.

Luís Vaz “cresceu” até atingir o novo recorde nacional dos 200m livres “há muito desejado”, segun-do o nadador do Grupo Desporti-vo de Natação de Vila Nova de Fa-malicão. “Agora sinto que tenho dois metros de altura”, adiantou, assegurando estar “feliz por cum-prir a distância em 1.48,98”, su-perando os 1.49,02 que estava na posse do atleta olímpico Tiago Ve-nâncio, desde 2007. O famalicense confirmou que estava “confiante que ia ser um bom tempo, depois de me sentir muito bem nas elimi-natórias”, concluiu.

Luís Vaz estabelceu recorde nacional

Atleta somou mais um título

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19 30 JULHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

O Street Workout está a ganhar cada vez mais adep-tos em Portugal. Guimarães é uma das cidades mais bem equipada para a prática des-ta modalidade, graças à as-sociação Pull Up Portugal. CÁ-

TIA VELOSO

“Redescobrir outra capaci-dade em ti e perceber que o teu corpo é capaz de coisas que jul-gas inimagináveis”. Esta pode ser uma das melhores frases que defi-nem o Street Workout (SW), assim como o slogan da Pull Up Portu-gal: “O teu corpo é o teu ginásio”. A associação, oriunda de Guima-rães, foi fundada com o objetivo de promover esta modalidade e toda a prática de atividade física que faz uso do peso corporal.

O fundador, Bruno Matos, foi um dos impulsionadores para a divul-gação desta “filosofia”, cuja pai-xão se explica pelo “desafio” que proporciona. “Não há um limite, e isso faz com que não haja um ponto a partir do qual seja sem-pre o mesmo. Há sempre movi-mentos novos e, consequente-mente, a ambição de fazer mais repetições ou segundos num de-terminado exercício ou conseguir combinar mais movimentos num set de freestyle. A aprendizagem é constante”, descreveu, em en-trevista ao JA.

Além disso, o SW é encarado como uma modalidade que pro-move a integração social, uma vez que privilegia a atividade física em ambiente urbano. É esta uma das vantagens desta modalidade.

“As pessoas sentem-se mais moti-vadas para a prática e assumem-

-na como uma responsabilidade, já que estabelecem laços com ou-

Street Workout: O corpo é o ginásiono parque e quando chega alguém novo é integrado no ‘grupo’ qua-se de forma imediata”, explicou.

Por outro lado, “tendo em conta a situação atual de grande parte dos portugueses”, acrescentou, “é uma atividade sem custos e pode ser praticada a qualquer hora”.

E quanto aos benefícios que traz para o corpo? “Permite desenvol-ver todas as capacidades condi-cionais e proporciona um exce-lente equilíbrio entre ambas, fa-zendo com que as pessoas se sin-tam mais aptas para as funções do quotidiano, graças à funciona-lidade que os exercícios simulam”.

A Pull Up Portugal existe desde 2011 e desde então a modalidade começou a crescer “significativa-mente” em Portugal. A ativida-de da associação tem sido “mui-to positiva, pois as pessoas estão cada vez mais recetivas a métodos de treinos alternativos, outdoor e sem custos”, explicou. “Como não há nada mais contagiante que um bom exemplo, o gosto e os resul-tados obtidos refletem-se no cír-culo de influências dessas pesso-as, o que resulta num crescimento muito acentuado da prática des-portiva”, argumentou. Nota-se também a adesão de pessoas que, com um passado ligado à muscu-lação, encontram no SW uma for-ma de voltarem à atividade física.

Municípios pouco apetrechados com parques para prática desportiva

Sendo uma modalidade que valoriza o espaço público, o SW está dependente das infraestru-turas existentes. Bruno Matos re-feriu que, neste capítulo, os con-celhos estão “fracos” e que é pre-ciso “mudança de mentalidade”

junto dos responsáveis políticos, até porque se trata de um “inves-timento muito baixo”. “Portugal é um País de campeões em qua-se tudo o que são modalidades amadoras mas isso não é suficien-te para que consigam ter a noto-riedade e o respeito que lhes é de-vido”, frisou.

No entanto, a comunidade de SW tem conseguido alguns pro-gressos. Segundo Bruno Matos,

“há já cinco ou seis parques espe-cíficos para a modalidade” no país, três dos quais estão em Guima-rães e “estão sempre cheios”, por-que podem ser utilizados por to-dos, mesmo que tenham “objeti-vos diferentes” do SW. “Isto é ser-viço público, proporcionar condi-ções para que as pessoas possam satisfazer as suas necessidades fí-sicas, psicológicas, lúdicas ou des-portivas”, afiançou.

Guimarães recebe encontro nacional de Street Workout

Está marcado para o dia 13 de setembro, no Parque da Cidade de Guimarães, o 2º Encontro Na-cional de Street Workout. “Convi-damos todos aqueles que tenham interesse em saber mais sobre nós, sobre a modalidade e sobre a prá-tica de atividade física em contex-to urbano. Vamos ter a presença dos melhores atletas nacionais, demonstrações de street wotkout, slackline e outras modalidades ur-banas”, afirmou Bruno Matos.

Os interessados podem saber mais sobre a Pull Up Portugal atra-vés do site www.pullupportugal.com ou na página do Facebook www.facebook.com/PullUpPor-tugal , onde periodicamente são publicados vários planos de treino.

tros que não quererão desiludir. Como é feito num parque, em es-paço aberto, onde passam muitas

pessoas, faz com que a interação seja quase obrigatória. As pessoas não são indiferentes a quem está

O Street Workout surgiu como uma prática desportiva que fazia uso do mobiliário urbano para a execução de exercícios de força, que com o passar dos tempos e com o crescimento a nível global se tornou numa modalidade oficial, regulamentada pela Federação Mundial de Street Workout e Calisténicos. Após se ter tornado uma modalidade e ter so-frido um crescimento e impacto ainda maior a nível mundial, deixou de ser uma prática que visava tanto a força mas, principalmente, a com-binação de movimentos de força com movimentos de freestyle, que são mais atrativos para o público em geral. Atualmente, considera-se a influência de dois grandes estilos: o americano (a origem do Street Workout) e o soviético (onde existe uma grande influência da ginástica).

Street Workout:a origem

Bruno Matos é responsável pela Pull Up Portugal

Estruturas para prática da modalidade

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20 JORNAL DO AVE 30 JULHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Treze anos depois, João Pedro está de regresso ao Futebol Clube de Famalicão (FCF). A forma como foi abordado e apresentado o pro-jeto, assim como “a vontade em ca-tapultar o FCF para um nível e pata-mar superior” e “o bichinho de po-der ajudar o clube” da sua cidade foram as razões apresentadas por João Pedro para regressar ao clu-be, onde já tinha jogado na época 2001/2002. O jogador, natural de Vila Nova de Famalicão, contou que encontrou o clube “completamen-

te diferente” e “para melhor”, quer “a nível de estrutura, como das pes-soas que cá trabalham”.

Com 33 anos, o famalicense quer utilizar a experiência adquirida em

“outros clubes e cidades com algum êxito” por onde passou nestes “mui-tos anos” para ajudar o Famalicão. Para si, era “um grande sonho” su-bir com o Famalicão tal como na época passada subiu com o Pena-fiel, mas adiantou que agora é pre-ciso serem “conscientes e começar de uma forma realista a ganhar com consistência”. Mas “primeiro” é pre-

ciso “criar um bom grupo”, sendo da opinião que “estão reunidas todas as condições para uma boa época”.

Este foi um dos muitos reforços apresentados pelo Futebol Clu-be de Famalicão, na manhã de 16 de julho, para a época 2014/15 do Campeonato Nacional de Seniores, que tem início marcado para o dia 24 de agosto.

Durante a conferência de impren-sa, o presidente do Clube, José Pina Ferreira, afirmou que o “plantel foi preparado com muito rigor” e com

“qualidade necessária” para conse-guir “atingir objetivos, conquista de pontos e de melhoramento de funcionamento”. Tendo consciên-cia que a época passada foi “muito turbulenta” devido à “mudança de treinador, rutura de direção e elei-ções”, José Pina Ferreira denotou que a presente época foi “prepa-rada de forma muito mais segura, com muito mais estabilidade”, ten-do a equipa técnica sido “contrata-da para dois anos” e a direção as-sumido o clube por “quatro anos” para que “haja garantia de estabi-lidade”. “Com todo este trabalho de rigor e profissionalismo vamos conseguir fazer um trabalho mui-to melhor do que na época passa-da. Um dos grandes objetivos é pas-sar à fase seguinte. Queremos que seja projeto com solidez e estável”, asseverou, mencionando que o or-çamento para esta época “passa os 300 mil euros”.

O treinador Daniel Ramos referiu que o plantel está a ser “construído com critério e com cautela”, tendo existido “exigências” da sua parte relacionadas com “características importantes por parte dos jogado-res” que são “requisitos importan-tes que o plantel necessita”. “Plan-tel não está a ser orientado por no-mes, mas sim por qualidades. Que-ro um plantel que tenha empenho,

atitude, que consiga aliar à qualida-de técnica muita determinação e en-trega ao jogo, porque acredito que essa é a orientação que o clube terá para conseguir sucesso”, completou.

O técnico adiantou que um plan-tel a rondar os 25 jogadores é “mais do que suficiente” para competir o Campeonato Nacional de Seniores, que, na sua opinião, “é atípico” uma vez que “não é” premiado o 1.º clas-sificado depois de jogarem todos contra todos, sendo, por isso, “im-portante ficar nos dois primeiros lu-gares” da primeira fase, pois “dão a possibilidade” de jogar numa “com-petição diferente”. “A nossa orienta-ção está para os pontos, para as vi-tórias, para a necessidade de con-seguirmos entrar nesses primei-ros dois lugares nesta que é a sé-rie mais competitiva. Esperamos um campeonato difícil, competiti-vo, mas também estamos crentes nas nossas qualidades e capacida-des e com grande empenho vamos procurar fazê-lo”, concluiu.

Já o diretor desportivo, Rui Bor-ges, contou que o início desta época desportiva “começou em fevereiro”, quando a direção tomou posse com

“grande coragem e decidiu apostar na profissionalização do futebol”. Rui Borges frisou que a assinatura de um contrato por dois anos com o treinador, com “competência pro-vada e currículo de 2.ª Liga”, dá “es-tabilidade e segurança” à equipa.

Sendo este um Campeonato “es-tranho”, o diretor desportivo atirou que o “objetivo imediato é chegar à fase de manutenção de subida e a partir daí conquistar o maior núme-ro de pontos e lutar pela vitória em todos os jogos”. “Estamos a cons-truir uma equipa com essa capaci-dade de trabalho e de exigência. A massa associativa é muito agressi-va e exigente. Tivemos em atenção em contratar jogadores com perso-

Desporto// Vila Nova de Famalicão

nalidade, com capacidade de acei-tar esta envolvência”, salientou.

O clube criou ainda o departa-mento de scouting, que vai ficar

“responsável pela observação dos adversários e de potenciais talen-tos para o FCF”.

O Famalicão apresenta-se aos as-sociados e adeptos no dia 9 de agos-to, pelas 19.45 horas, frente ao Fu-tebol Clube de Penafiel, que vai dis-putar a Primeira Liga 2014/15. A en-trada é livre.

Estádio Municipal alvode remodelações

A apresentação do plantel come-çou com uma visita ao balneário do Estádio Municipal, para mostrar as remodelações que estão a ser fei-tas. O presidente do clube enume-rou que foram feitas pinturas, colo-cado “azulejos na casa de banho” e repavimentado o chão, que “estava irregular”. Na altura, faltava “traba-lhos de carpintaria”, com o intuito de criar “armários para os jogado-res guardarem os seus pertences”.

Também foi pintada a sala de im-prensa, o “relvado sofreu melho-ramentos” e o próximo objetivo é colocar “cadeiras nas bancadas para esta época”. “Nós temos tido por parte da Câmara Municipal um apoio efetivo, uma disponibilidade quase total. No estádio municipal as obras têm sido custeadas pela Câmara, que também está a apoiar em parte em Gondifelos”, adiantou, referindo que alguns treinos estão a ser no campo de Gondifelos, de forma a “aliviar a cargo do relvado, para que o plantel tenha condições para fazer um melhor trabalho”.

Futebol Clube de Famalicãoapresentou plantel e equipa técnica

O Futebol Clube de Famalicão apresentou o plantel provisó-rio e a equipa técnica para a época 2014/2015, que vai dispu-tar o Campeonato Nacional de Seniores, em conferência de im-prensa realizada a 16 de julho. PATRÍCIA PEREIRA

Guarda-redes: Murta (ex-AD Oliveirense) e Júlio

Defesas: Palheiras, Vilaça, Da-niel (ex-Ribeirão), Luiz Alber-to (ex-Trofense), Jorge Miguel, Joel (ex-Salgueiros 08) e João Pedro Santos (ex-Penafiel).

Médios: João Pedro, Mér-cio, Pedro Navas (ex-Boavis-ta), Mauro Alonso (ex-FC Lyu-bimets), Diego, Vítor Lima ( ex-

-Iraklis, Grécia) e Ibraima (ex--Académico de Viseu)

Avançados: Diogo Torres (ex--Tirsense), Chico, Diego (ex-San-ta Clara), Correia (ex-AD Olivei-rense), Moreira (ex-Castelen-se), Luís (ex-júnior) e Feliz (ex-

-Rio Ave)Equipa técnica: Daniel Ra-

mos (treinador principal), Re-nato Pontes (treinador adjun-to), Tiago Silva (treinador ad-junto), Ricardo Ribeiro (prepa-rador físico) e Vítor Alcino (trei-nador guarda-redes).

Plantel para 2014/15

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21 30 JULHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Sandro Eusébio é um dos principais dinamizadores do powerlifting em Portugal. Tem o título de homem mais forte de Portugal, mas pre-fere dar destaque à modali-dade, na qual quer ver a sua equipa representada no Cam-peonato do Mundo. CÁTIA VELOSO

É o homem mais forte de Por-tugal, mas dispensa o título por considerar que tem muito “show off”. Recentemente, Sandro Eusé-bio andou nas bocas do país por ter puxado, à mão, o camião com mais de dez toneladas da piloto Elisabete Jacinto, em direto para um programa de televisão, mas há muitos anos que este powerlif-ter é respeito no mundo dos pesos.

Eusébio é um dos principais di-namizadores da modalidade de powerlifting em Portugal e enca-beça a federação que realiza cam-peonatos nacionais para ditar as equipas ou os atletas que melhor se preparam nas categorias de su-pino, agachamento ou peso mor-to. No domingo, promoveu, num dos ginásios que gere, em Alvare-lhos, concelho da Trofa, o Cam-peonato Nacional por Equipas. A Academia Corpos, anfitriã, aca-bou por levar o 1º prémio, à fren-te da Associação Académica de Coimbra e de uma equipa lisboe-ta, respetivamente.

“Cada ginásio ou associação for-ma equipas de quatro elementos

e encontra-se neste campeona-to. Defrontam-se e vão somando pontos, até chegarmos ao vence-dor”, explicou Carla Carneiro, es-posa de Sandro Eusébio, também muito habituada a estas andan-ças e a vencer campeonatos na-cionais e internacionais.

O ano passado, “quase mês sim, mês não”, a Academia Corpos re-cebeu provas nacionais, mas este ano os responsáveis optaram por descentralizar as provas para que não sejam feitas sempre no Norte de Portugal. “Assim ajudamos as outras equipas, com a inscrição simbólica e com a aquisição dos equipamentos. Ao mesmo tempo, também não somos sempre nós a organizar”, afiançou a atleta.

Powerlifters sonham marcar presença

no Campeonato do Mundo Um dos sonhos da equipa é con-

seguir marcar presença no Cam-peonato do Mundo, que se realiza de 10 a 16 de novembro, na Flori-da, Estudos Unidos da América.

“Este ano, a equipa de Alvare-lhos é pequena - são só quatro - e a principal preocupação é anga-riar fundos para competir lá fora. Queríamos ir a este Mundial por-que o próximo é organizado em Portugal, por nós”, contou San-dro Eusébio.

Com duas campeãs do mundo – uma parou de treinar e compe-tir porque está grávida -, um vice-

-campeão do mundo e um 4.º clas-sificado, o atleta, que no último campeonato não participou por se ter lesionado, gostaria de mar-car presença nesta edição “nem que fosse para uma das atletas tentar revalidar o título”.

Os apoios estatais são nulos, mas não desistem: “O ano passa-do pedimos à Junta de Freguesia e não obivemos resposta. Este ano vamos voltar a mandar um ofício para lá e para a Câmara. A Acadé-mica de Coimbra vai para lá e têm tudo pago. Nós só pedimos a des-locação, porque a estadia e a ali-mentação pagamos nós”, revelou Carla Carneiro.

Desporto// Trofa

O Rally Sprint Bombeiros Voluntários de Famalicão, que se disputou nos dias 19 e 20 de julho, teve, como se diz na gíria do poker, um “full house”. Mais de 120 pilotos marcaram presença na prova do Clube Automóvel de Gui-marães e do Team Baia, que apadrinhou a estreia ibérica do novíssimo Citröen DS3 R5 de Miguel Barbosa, que aca-bou por vencer prova. MIGUEL

MASCARENHAS E MARCO MONTEIRO

Muito público, bom tempo, car-ros para todos os gostos e feitios, muitos acidentes e consequen-tes atrasos no decorrer da pro-va, marcaram mais uma edição do Rally de Famalicão, agora de-nominado Rally Sprint Bombei-ros Voluntários Famalicão.

O destaque da prova vai para a estreia do novo Citröen DS3 R5

do famalicense Miguel Barbosa, que será sem duvida uma mais-

-valia para o Campeonato Nacio-nal de Ralis. Foi uma estreia aus-piciosa de Barbosa que venceu a prova, apesar da enorme pres-são de João Barros que apenas deitou a toalha ao chão na últi-ma especial quando um furo no Ford Fiesta R5 o atirou para 4º lu-gar final.

Luís Silva, num belo BMW M3, terminou a prova num excelen-te 2.º lugar, enquanto Joaquim Al-ves, num Clio R3, fechou o pódio.

Destaque ainda para Tiago Reis, do Team Transfadelos, que disputou a prova no Ford Fiesta RS com que habitualmente dis-puta o Nacional de Montanha. Li-teralmente o carro é uma autên-tica bomba com mais de 600 ca-valos e com um visual fantástico que não deixou ninguém indife-rente à sua passagem.

“Casa Cheia”

Na primeira jornada da Fase 1 da Taça da Liga, no Grupo D, Atlético e Desportivo das Aves anularam-se em jogo do Gru-po D, que decorreu no dia 27 de julho. PATRÍCIA PEREIRA C/LUSA

Condicionada por ter apenas dois jogadores no banco de su-plentes, a equipa do Atlético teve em Silas o elemento mais deter-minante do jogo, com o jogador de 37 anos a participar em todas as ações da equipa da casa, ten-tando lançar através de contra-

-ataques os avançados Ouatta-ra e Parreira, enquanto o Aves as-sumiu a primeira parte, com uma equipa muito mais organizada, com a bola a passar por todos os setores até chegar à zona de fina-lização. Por duas vezes o guarda-

-redes do Atlético viu-se obrigado a intervir, primeiro aos 10 minu-

Taça da Liga: Atlético e Desp. Aves empatam

tos, após remate de José Valente, e perto dos 25 minutos, quando Ruben Neves rematou já dentro da grande área obrigando Igors a uma defesa difícil.

No início do segundo tempo os “alcantarenses” beneficiaram de uma excelente oportunidade para marcar, quando Silas aos 55 minu-tos surgiu na grande área, solto de marcação, mas cabeceou ao lado, após cruzamento de Ouattara.

Com o cansaço a apoderar-se dos jogadores de ambas as for-mações, o Aves apenas criou peri-go aos 72 minutos, através de um lance de bola parada, em que Jor-ge Ribeiro, em posição frontal, re-matou forte com a bola a passar perto da baliza do Atlético.

Pouco depois, Luís Cortez sur-giu na grande área e cruzou para Ouattara que de cabeça atirou às malhas laterais.

Em cima do apito final, Silas tes-tou os reflexos de Quim, após tirar um adversário do caminho.

Com o empate, Atlético e Des-portivo das Aves juntam-se a Fei-rense e Beira-Mar, com um ponto.

Taça da Liga - Grupo DFase 1 – Jornada 2

30 de julho – 16 horasBeira-Mar-Trofense

Fase 1 – Jornada 33 de agosto – 16 horasDesp. Aves-Beira-Mar

Trofense-Feirense

Fase 1 – Jornada 413 de agosto – 16 horas

Trofense-AtléticoFeirense-Desp. Aves

Fase 1 – Jornada 520 de agosto – 16 horas

Aves-Trofense

Crónica: Rally Sprint de Famalicão Homem mais forte de Portugal é da Trofa

Rúben Costa foi semi-finalista em Sub-16, na competição orga-nizada, no dia 26 de julho, no Clu-be Ténis do Porto. O tenista do Gi-násio Clube Santo Tirso (GCST) per-deu “em três sets frente a Tiago Al-meida do Nun’Álvares, que viria a vencer a prova”.

Já em Viana do Castelo, no mes-mo dia, João Barbosa foi elimina-do por Gonçalo Ferreira do CT Bra-ga por 6/7 e 4/6. No escalão de Sub-12, Margarida Pereira foi a grande vencedora do Torneio realizado, vencendo na final Ana Castanhei-ros (JIC) por 4/2 e 4/2. Afonso Costa, apesar do “excelente torneio” que realizou, foi finalista vencido, ten-do sido derrotado por João Mar-tins (ET Maia). João Guimarães e Telmo Gonçalves não ultrapassa-ram a fase de grupos.

Nos dias 19 e 20 de julho, os te-nistas do Ginásio Clube de Santo

Ténis

Atletas do Ginásio de Santo Tirso em competiçãoTirso (GCST) estiveram em com-petição de Sub-18 em Vila Real e no Torneio Sub-12.

De “uma forma surpreenden-te”, Margarida Lopes (Sub-14) sa-grou-se vencedora da competi-ção sub-18. Já Francisco Marques eliminou em três partidas João Barbosa (GCST) e, nas meias fi-nais, também em três sets, João Lopes (GCST), vindo a perder na fi-nal frente a João Martins (ETM). No Torneio Sub-12, disputado nas ins-talações do GCST, Afonso Costa e Margarida Pereira foram os vence-dores em singulares, enquanto que na variante de pares, Tomás Rodri-gues e Afonso Costa foram finalis-tas vencidos. “De salientar o exce-lente comportamento de todos os jogadores e respetivos acompa-nhantes. Os resultados dos nos-sos jogadores foram muito positi-vos”, adiantou fonte do clube. P.P.

Sandro Eusébio quer marcar presença no Mundial

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22 JORNAL DO AVE 30 JULHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto // Vila Nova de Famalicão

Perante os atletas, sócios, simpa-tizantes e entidades oficiais, o Clu-be Desportivo Lousado inaugurou,

CD Lousado inaugura relvado sintético e bancada coberta

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no dia 19 de julho, o relvado sintéti-co e a bancada coberta. PATRÍCIA PEREIRA

“Quem sabe onde quer chegar, desco-bre o caminho e o jeito de caminhar”. A frase figura na placa inaugurativa do relvado sintético e bancada coberta do Clube Desportivo Lousado (CDL), que foram benzidos pelo padre Gil, que foi jogador da coletividade.

“Neste momento de alegria e de festa”, o presidente do CDL, Carlos Cruz, quis deixar “uma palavra de reconhecimento e agradecimento ao grupo de lousadenses que fundaram o clube em 1976”. Carlos Cruz contou que “desenhos do ano 70 mostraram um campo muito parecido” ao que tem diante dos olhos, sendo, para os membros da direção, “uma honra ter conseguido pegar no sonho desses homens” e dele terem “feito obra, dando continuidade a um projeto de gerações”.

“Reconhecer o trabalho e o empenho de todos os presidentes que passaram pelo clube e a todos os diretores, atletas

que representaram, sócios e amigos. Acredito que estarão tão satisfeitos e felizes como estamos hoje e como tal, como nós, olham para o clube com muito orgulho e satisfação”, asseverou.

O presidente referiu que estes “dois projetos começaram há alguns anos com muito trabalho, engenho e muita per-sistência” da parte da direção, uma vez que “com estas condições o Clube está a crescer e cada vez há mais atletas”.

Apesar de estas duas infraestrutu-ras terem sido inauguradas, Carlos Cruz salientou que “as obras ainda não acabaram, mas chegaram ao intervalo” e que “vão voltar para a segunda par-te com mais força e determinação rumo aos objetivos”.

Segundo fonte da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, “as obras da bancada coberta e do relvado sintético representam um investimento municipal global de 250 mil euros mediante a atri-buição faseada de financiamento”. Para a construção da bancada coberta e a re-

alização de outras intervenções, o finan-ciamento municipal, “no valor de 100 mil euros, teve início em 2011 e só terminou em 2013, contemplando ainda a criação de acessos, o alargamento do campo de jogos, a pintura e a vedação do complexo desportivo e a reposição da iluminação”. Também para o relvado sintético o finan-ciamento municipal abrange um período de três anos, entre 2013 e 2015, no “valor global de 150 mil euros”.

Para o presidente da Câmara Munici-pal, Paulo Cunha, foi “um privilégio estar associado a um dia em que se concreti-za um sonho que é o resultado de uma ambição da comunidade da freguesia de Lousado”. “O que fazemos em Lousa-do é um símbolo daquilo que queremos fazer em todo o concelho. Se em Lousa-do o sonho foi concretizado foi fruto do envolvimento de todos, porque houve esta convergência e esta concertação es-tratégica entre diferentes agentes, esta coabitação entre diferentes entidades. Porque se não fosse isso dificilmente

conseguiríamos atingir estes resul-tados”, denotou.

Já Manuel Martins, presidente da Junta de Freguesia de Lousado, ex-pressou a sua “alegria e satisfação em estar presente neste ato ofi-cial de grande importância” para o clube e para a freguesia. “Espe-ro que o CDL não seja só um espa-ço pelos seus belos equipamentos, mas onde o desporto acrescente à formação dos jovens valores como sociabilização, a firmeza de caráct-er e autoconfiança dos jovens, com-plementando o papel da escola com normas de boa educação e re-speito ao próximo”, apontou. Além da bênção e do descerramento da placa inaugurativa, a cerimónia contou com o desfile das modali-dades que compõem o Clube Des-portivo de Lousado, que tem “cerca de 200 atletas, e da recém reativada claque “Red Guns”. A coletividade conta com equipas de futebol de 7 nos escalões de petizes, traquinas, benjamins e infantis, futebol de 11 em iniciados, juvenis, juniores e se-niores – futebol de 11 -, BTT, Mon-tanhismo e Atletismo.

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23 30 JULHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de AraújoSub-directora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira

(9687)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, LdaAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Nib: 0038 0000 39909808771 50Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269ERC: 126524Exemplares: 5000

Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 30 - Farmácia VilalvaDia 31 - Farmácia CentralDia 01 - Farmácia F. MachadoDia 02 - Farmácia SalutarDia 03 - Farmácia FariaDia 04 - Farmácia VilalvaDia 05 - Farmácia CentralDia 06 - Farmácia F. MachadoDia 07 - Farmácia SalutarDia 08 - Farmácia FariaDia 09 - Farmácia VilalvaDia 10 - Farmácia CentralDia 11 - Farmácia F. MachadoDia 12 - Farmácia SalutarDia 13 - Farmácia Faria

Dia 30 - Farmácia BarbosaDia 31 - Farmácia CameiraDia 01 - Farmácia de CalendárioDia 02 - Farmácia NogueiraDia 03 - Farmácia ValongoDia 04 - Farmácia GaviãoDia 05 - Farmácia BarbosaDia 06 - Farmácia CameiraDia 07 - Farmácia CentralDia 08 - Farmácia NogueiraDia 09 - Farmácia ValongoDia 10 - Farmácia GaviãoDia 11 - Farmácia BarbosaDia 12 - Farmácia CameiraDia 13 - Farmácia Central

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsenses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Ser viço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

SUDOKU

Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave

Difícil

Soluções da edição anterior

Dia 30 - Farmácia NovaDia 31 - Farmácia Moreira PadrãoDia 01 - Farmácia de RibeirãoDia 02 - Farmácia TrofenseDia 03 - Farmácia BarretoDia 04 - Farmácia NovaDia 05 - Farmácia Moreira PadrãoDia 06 - Farmácia de RibeirãoDia 07 - Farmácia TrofenseDia 08 - Farmácia BarretoDia 09 - Farmácia NovaDia 10 - Farmácia Moreira PadrãoDia 11 - Farmácia de RibeirãoDia 12 - Farmácia TrofenseDia 13 - Farmácia Barreto

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 G u a r d a N a c i o n a l R e p u b l i c a -na - Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Policia Municipal da Trofa252 428 109/10

O prólogo de 6,8 quilóme-tros que inaugura esta quar-ta-feira a 76.ª Volta a Por-tugal em bicicleta, em Fafe, vai começar às 15.03 horas. Santo Tirso recebe segunda-

-feira, 4 de agosto, no Monte da Senhora da Assunção, a chegada da 5ª etapa da pro-va rainha do ciclismo portu-guês. MMA

É já na próxima segunda fei-ra que Santo Tirso assiste, mais uma vez, à chegada da Volta a

Volta a Portugal chega a Santo Tirsoum meio por excelência para dar visibilidade e projeção ao conce-lho, por chegar a todo o país mas, acima de tudo, por ter repercus-sões internacionais, nomeada-mente nas comunidades portu-guesas espalhadas por todo o Mundo”, referiu, certo de que “é uma aposta ganha” trazer a pro-va no dia 4 de agosto.

Já o diretor da prova, Joaquim Gomes, agradeceu ao município de Santo Tirso o facto de a Volta a Portugal “ter conseguido recu-perar uma das mais interessan-tes etapas”, com a emblemáti-ca chegada à Nossa Senhora da Assunção. O antigo vencedor da Volta a Portugal sublinhou tam-bém que a passagem do pelotão pelo concelho coincide com “um ciclo de quatro dias muito difíceis para os ciclistas”, depois de eta-pas com chegada de coeficiente elevado em Braga, Montalegre, Senhora da Graça e Santo Tir-so. “Os índices de cansaço esta-rão, por esta altura, muito altos, pelo que os ciclistas vão queimar, com toda a certeza, os últimos cartuchos na etapa que termina em Santo Tirso”, concluiu o res-ponsável da prova.

Portugal em Bicicleta no Monte de Nossa Senhora da Assunção. Formalizado o acordo entre o mu-nicípio de Santo Tirso e a empre-sa PODIUM, organizadora da Vol-ta, o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, mostrou-se “satis-feito” por “um desporto tão aca-rinhado pela população portu-guesa, em geral, e de Santo Tir-so, em particular, voltar a passar pelo concelho”. A autarquia vai investir “cerca de 60 mil euros” para acolher a 5.ª etapa da Volta a Portugal, mas Joaquim Couto não tem dúvidas de que “o retor-no, para a economia local, é inco-mensuravelmente maior do que o investimento” feito este ano na chegada da caravana à Nossa Se-nhora da Assunção.

O presidente da Câmara defen-deu que, quando decidiu fazer re-gressar ao concelho a prova velo-cipédica nacional, “estava a inter-pretar o sentimento generaliza-do da população de Santo Tirso”, um município com tradições no ciclismo, de onde é, aliás, natu-ral um dos vencedores da Volta a Portugal, em 1962: José Pacheco.

“Santo Tirso não podia deixar de participar na Volta a Portugal. É

Últimas

A doação ao Banco de Livros Escolares “aumentou 64 por cen-

to entre 2013 e 2014”, tendo passado de “1300 para 2023” manu-ais escolares. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão adian-tou ainda que, além da “gratuitidade de manuais escolares a todas as crianças do 1.º ciclo do ensino básico”, tem vindo a “apostar no Banco de Livros Escolares para o 2.º e 3.º ciclos e ensino secundá-rio, lançando uma campanha de sensibilização às famílias do con-celho para que doem livros ao Banco”.

Após ter sido divulgada no sítio da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco (www.bibliotecacamilocastelobranco.org) a lista com os manuais angariados para empréstimo, tem decorrido des-de sexta-feira, 25 de julho, a primeira fase do empréstimo, que se destina “prioritariamente aos alunos do escalão B da ação social es-colar e também às famílias que cederam manuais ao banco”. A se-gunda fase destina-se aos restantes interessados e decorre a par-tir de 8 de agosto.

Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, mos-trou-se “muito satisfeito com a adesão da população a este proje-to municipal”, referindo que “os números são muito gratificantes e demonstram bem o espírito solidário dos famalicenses”. O autar-ca destacou ainda que “se os manuais disponíveis no banco não fo-rem suficientes para suprir as necessidades das famílias com maio-res carências, há ainda a possibilidade de a Câmara Municipal com-prar livros para o Banco de forma a assegurar o empréstimo a quem mais precisa”. P.P.

Doações ao Banco de LivrosEscolares aumentaram 64 por cento

// Vila Nova de Famalicão

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24 JORNAL DO AVE 30 JULHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Ao pôr de sol e num “verdadei-ro clima de magia” realizou-se a

“Magic Run (Corrida Mágica)” sob o tema “Os elementos da Natu-reza”, em que as etapas da pro-va foram caraterizadas por “zo-nas de água, fogo, terra e ar”. O lema da iniciativa era “quanto mais rápido fores menos tempo te divertes”.

Assim, durante o percurso de sete quilómetros, “mais de dois milhares de participantes” vi-veram “momentos únicos” com

Mais de 2000 pessoasna corrida mágica

“várias sensações advindas de de-rivados de água, fogo, terra e ar”, envolvidos no “espírito de festa”. Cada participante recebeu um kit oficial, que continha “uma t-

-shirt, um par de óculos lumino-sos, duas pulseiras luminosas e um stick luminoso”.

O Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, serviu, no dia 26 de julho, como local de parti-da e chegada dos participantes, assim como de “uma mega fes-ta, tendo em vista a participação

e retenção de todos aqueles que se deslocaram até ao Parque”.

Segundo a organização foram “momentos mágicos e alegres que ficaram na memória de to-dos como um dia inesquecível”, tendo sido correspondidas “to-das as expectativas”, em que a

“palavra mais consensual para ca-racterizar o evento foi arrepian-te”. “Uma experiência a repetir. Festa, Magia e muita alegria fez vibrar e brilhar a cidade de Fa-malicão”, denotou. P.P.

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Desporto// Vila Nova de Famalicão

“Porque os sonhos chegam devagar e se vão embora muito rápi-do”. A letra da música “Let Her Go” do Passenger, bem podia se ade-quar ao ciclista Tiago Machado (à direita na foto), que foi o português mais bem classificado na Tour de France, ao terminar em 72.º lugar, com o tempo de 3:05.03 horas.

Na sua página do Facebook, o famalicense afirmou que “o sonho de chegar a Paris, mais concretamente ao final do Tour de France, chegou devagar mas chegou”, sendo que “depois passou bem rápi-do tal foi a velocidade que ia nas etapas”. “Embora não pareça, fiz o mais fácil que foi pedalar. O difícil foi fazer com que chegasse aqui e isso foram os meus pais e irmãos que se ‘sacrificaram’ por mim. Não é fácil singrar neste desporto quando não se tem apoio. Todos sa-bemos que o ciclismo é um desporto caro e lembro-me tão bem do esforço que os meus pais fizeram em me dar a minha primeira bici-cleta e isso mudou a minha vida”, contou Tiago Machado, que pela primeira vez participou na Tour de France.

O facto de os familiares terem acreditado em si faz com que “nun-ca desista” e vá “até ao limite das capacidades”, pois leva “um ape-lido às costas, mas, acima de tudo, a bandeira”. P.P.

Tiago Machado foi o melhorportuguês no Tour de França