Jornal do Ave nº 46

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Quinzenal 13 de abril de 2016 Nº 46 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub PUB PUB //PÁG. 10 //PÁG. 12 //PÁG. 11 //PÁG. 6 Rio Ave Criado Gabinete ao Desempregado //PÁG. 13 Famalicão e Arteixo unidos para fortalecer indústria têxtil Alfa vai parar em Santo Tirso e na Trofa Santo Tirso a Rir encheu Fábrica Escola D. Dinis está pronta Aves e Roriz celebraram elevações a vila //PÁG. 10 Água do Rio Ave preocupa Santo Tirso e Famalicão Manuel Veloso Seja solidário no IRS sem gastar dinheiro //PÁG. 16 //PÁG. 3 //PÁG. 8 //PÁG. 4

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Edição de 13 de abril de 2016

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1 13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 13 de abril de 2016 Nº 46 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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Rio Ave

Criado Gabinete de Apoio

ao Desempregado

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Famalicão e Arteixo

unidos para fortalecer indústria

têxtil

Alfa vai parar em

Santo tirso e na trofa

Santo tirso a Rir encheu Fábrica

Escola D. Dinisestá pronta

Aves e Roriz celebraram elevações a vila

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Água do Rio Ave preocupaSanto Tirso e Famalicão

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Seja solidário no IRSsem gastar dinheiro

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Atualidade

No mesmo relatório, a UNICEF apresenta ainda medidas que po-dem ajudar a reduzir a violência contra as crianças, como por exem-plo “reforçar os sistemas judiciários, penais e de serviços sociais e reco-lher elementos de prova relativos à violência e aos custos humanos e socioeconómicos que acarreta, a fim de mudar mentalidades e nor-mas sociais”. “ A violência contra as crianças ocorre a cada dia que passa, em toda a parte. E, embo-ra prejudique sobretudo as crian-ças, também afeta todo o tecido da sociedade ameaçando a estabi-lidade e o progresso. Mas a violên-cia contra as crianças não é inevitá-

Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância

Nas crianças só o coração deve bater

vel. Podemos preveni-la se não dei-xarmos que permaneça na sombra”. Esta é uma citação de Anthony Lake que elucida bem a questão e que se pode ler no estudo“Hidden in Plain Sight”, da UNICEF.

A Organização Mundial de Saú-de define abuso ou maus-tratos às crianças como sendo “todas as for-mas de lesão física ou psicológica, abuso sexual, negligência ou trata-mento negligente, exploração co-mercial ou outro tipo de explora-ção, resultando em danos atuais ou potenciais para a saúde da criança, sua sobrevivência, desenvolvimen-to ou dignidade num contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder”. A mesma en-

Uma em cada dez raparigas no mundo, com idade inferior a 20 anos, foi sujeita a relações sexuais forçadas, isto diz respeito a cerca de 120 milhões de meni-nas. Um quinto das vítimas de homicídio a nível mundial são crianças e adolescentes com menos de 20 anos, o que corresponde a 95 mil mortes em 2012. Apro-ximadamente um em cada três estudantes, a nível global, com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos são regularmente vítimas de bullying. Estes são números do relatório “Hidden in Plain Sight” (Escondido à vista de todos), da UNICEF, que é uma das maiores compilações de dados elaborada sobre violência contra crianças. São números que falam por si. Assustam.LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

tidade já assumiu a violência como um dos mais graves problemas de saúde pública pela sua dimensão e consequências. Por isso, a me-lhor forma de solucionar a ques-tão é preveni-la. Neste sentido, o mês de abril é, desde 1989, a nível mundial, considerado o Mês de Pre-venção dos Maus-Tratos na Infân-cia. Mas a data não foi escolhida ao acaso. Tudo começou quando uma avó, Bonnie Finney, em 1989, nos Es-tados Unidos da América, prendeu uma fita azul à antena do carro para suscitar a curiosidade das pessoas. E a história desta fita azul não era de todo uma história feliz. Os seus netos eram vítimas de maus-tra-tos e um deles viria mesmo a fale-

cer devido a agressões a que foi su-jeito. Bonnie Finney também não escolheu a cor azul ao acaso. Esta avó não esqueceu as marcas e as nódoas negras dos seus dois netos, por isso o azul serviu, a partir daí, para assinalar a luta na proteção das crianças contra os maus-tra-tos. Mais tarde, Portugal começou a celebrá-la também e, desde en-tão, são várias as autarquias que se juntam à causa e desenvolvem

diferentes atividades com o intuito de “consciencializar a comunidade para o seu papel na prevenção do abuso infantil, bem como promo-ver nas famílias o exercício de uma parentalidade positiva, sem recur-so à violência”. Os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa não são exceção e já prepa-raram o Mês Internacional da Pre-venção dos Maus-Tratos na Infância com diferentes iniciativas.

Desde o início de 2016, 122 crianças e jovens estão em risco. Até ao momento, estão ativos 276 processos, sendo que 262 transi-tam do ano anterior, 96 casos fo-ram arquivados e 12 foram reme-tidos para o Tribunal de Família e Menores. Destes números, 39 ca-sos foram sinalizados devido à vio-lência doméstica, 27 ao absentis-mo escolar, 15 dizem respeito aos jovens que assumem comporta-mentos desviantes e 11 a negligên-cia, mas há ainda casos ligados ao abandono escolar, de criança en-

Um laço humano. É desta forma que o município tirsense vai assina-lar o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. A iniciativa da Câ-mara Municipal em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) está agendada para as 9.30 horas do dia 17 de abril, na Praça 25 de Abril. O objetivo é “envolver e alertar a comunidade para uma realidade ainda existente nos dias de hoje: a da violência exerci-da sobre crianças e jovens”. Para a concretização do Laço Humano gi-gante serão distribuídas t-shirts. Durante a manhã haverá ainda tem-po para a “Caminhada dos Afetos”, até ao Parque Urbano da Rabada, e, posteriormente, realiza-se uma aula de atividade física. “A infância passa...mas as marcas ficam” é o mote para uma ação que pretende

“apelar à participação de todos e consciencializar a comunidade sobre a importância da prevenção dos maus tratos na infância, bem como do fortalecimento das famílias no sentido de uma parentalidade po-sitiva”. A atividade é gratuita mas a inscrição é obrigatória, uma vez que é limitada a mil participantes. Por isso, poderá inscrever-se atra-vés do site www.santotirso.pt/lacohumano/index.php ou do número 252 860 344. Além disso, a Câmara Municipal tirsense terá ainda na fa-chada principal dos Paços do Concelho um laço azul, que “visa sim-bolizar o impacto das marcas deixadas pelos maus tratos na infância”.

Na Trofa, ao longo do mês de abril, vão ser realizadas algumas ativida-des no âmbito do Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, nomeadamente esta quar-ta-feira, dia 13 de abril, entre as 10 e as 11.30 horas, no Estádio do CD Trofense, com uma operação STOP com a Secção de Programas Espe-ciais do Destacamento da GNR de Santo Tirso. A atividade repete-se no dia 20 de abril, às 10 horas, na Estação Ferroviária de S. Romão do Coronado. No dia 28 de abril, pe-las 15 horas, na praça junto à EB 2/3 Napoleão Sousa Marques, tem lu-gar a sessão de encerramento com a inauguração do mural “Diz não à violência. Pensa com o coração” e o descerramento da placa toponími-ca da Praça dos Direitos da Criança.

“páre! Mude Vidas” e “Operação Stop maus-tratos” norteiam atividades em Famalicãotregues a si próprias, ao mau tra-to físico e/ou psicológico e dois casos de abuso sexual. Estes são números da Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Nova de Famalicão e um dos motivos que leva a autarquia a associar-se ao Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância com a campanha “Páre! Mude Vidas”. Uma iniciativa da autarquia fama-license em parceria com a CPCJ de Famalicão que estará nas ruas do concelho através de outdoors e muppies, acompanhadas do slo-

gan “Agir hoje para salvar ama-nhã”, até ao final do ano. Em Fa-malicão será ainda lançado um calendário de afetos, com conse-lhos para todos os dias, fomentan-do assim a parentalidade positiva. O município tenta chamar a aten-ção para a importância de gestos parentais como “elogiar uma ta-refa desempenhada, brincar ao jogo preferido, atribuir uma tare-fa de responsabilidade, abraçar e verbalizar o seu amor”. Ao lon-go do mês de abril, outras ativi-dades vão ser desenvolvidas, en-

tre elas a “Operação Stop maus tratos”, nos dias 21 , 22, 27 e 28 de abril, com a participação das crianças fardadas que, em parce-ria com a PSP e a GNR, vão fazer parar os automobilistas para lhes entregar meios de sensibilização. O presidente da Câmara Munici-pal de Famalicão, Paulo Cunha, ex-plica que “a autarquia decidiu as-sumir esta campanha como uma responsabilidade cívica, procu-rando despertar consciências e contribuir para a prevenção dos maus-tratos na infância”. As esco-

las e as autoridades policiais são, na maior parte das vezes, as fon-tes sinalizadoras, mas, em alguns casos, também anónimos e fami-liares denunciam o caso. “Qual-quer pessoa que tenha conheci-mento de situações que ponham em perigo a segurança, a saúde, a educação ou o desenvolvimen-to de uma criança devem comu-nicá-las às entidades competen-tes, seja as comissões de prote-ção de crianças ou autoridades policiais”, apela a presidente da CPCJ, Elsa Rocha.

Mural “Diz não à violência” na trofaO mural é composto por “18 painéis realizados pelos jardins de infância e escolas básicas do concelho, no âmbito do projeto CLDS Trofa 3G Motor de Oportunidades, coorde-nado pela Cruz Vermelha Portugue-sa- Delegação da Trofa, e tem como objetivo sensibilizar toda a comuni-dade para a problemática dos maus tratos pela ‘voz’ e expressão artís-tica das crianças”. O CLDS Trofa 3G, a CPCJ da Trofa e os agrupamentos escolares acharam pertinente “que fossem as crianças e os jovens a dar voz à mensagem de prevenção dos maus tratos na infância” e, a par do mural, foi lançado a outras turmas

“o repto de criar uma música e um vídeo para sensibilizar para esta te-mática”, explicou Carla Lima, coor-denadora do projeto Trofa 3G – Mo-

tor de Oportunidades. Os mais jo-vens aceitaram o desafio e coloca-ram-no em prática nas mais diver-sas formas de arte. A turma 906 da Escola Secundária da Trofa criou um hino para a campanha, já a tur-ma 1211 realizou um vídeo de sensi-bilização e o 5.ºA encenou a peça de teatro “As escolhas da Carochinha”, sensibilizando para a não violência. Os alunos da Escola Napoleão Sou-sa Marques dedicaram-se à música, com o tema “Ser Criança”, que es-peram que “dê uma visão positiva da vivência das crianças”, explica Carla Lima. Esta foi a forma que o concelho da Trofa encontrou para

“sensibilizar para esta causa, perpe-tuando peças/painéis com diferen-tes formas de abordagem desta te-mática tão sensível”.

Santo tirso com Laço Gigante

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Atualidade// Região

paulo Martins Costa, um dos membros da investigação desen-volvida em parceria entre o Insti-tuto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Faculdade de Ci-ências da Universidade do Porto e a Universidade de Friburgo na Su-íça, afirmou ainda, à Agência Lusa, que os genes responsáveis pelas resistências das bactérias desco-bertas “são idênticos aos identi-ficados em bactérias isoladas em hospitais, como, por exemplo, a

‘Klebsiella pneumoniae’, no Hos-pital de Gaia”. “As estirpes eram resistentes a todos os 20 antimi-crobianos testados, incluindo o imipenem, um antibiótico de úl-tima linha que se usa com muita contenção e apenas quando o tra-tamento com outros antibióticos de primeira e segunda linha não seja eficaz”, explicou Paulo Mar-tins Costa, médico veterinário e professor no ICBAS.

A recolha de amostras de água foi feita em seis pontos do rio Ave, desde a nascente até um troço abaixo de Santo Tirso, onde já em 2010 a mesma equipa tinha isola-do uma outra estirpe (também re-sistente ao imipenem), portadora do mesmo gene identificado na

Conhece problemas que gostaria de ver resolvidos ou situações caricatas que aconteceram ou se man-têm nos concelhos de Santo tirso, trofa e Vila Nova de Famalicão? Conhece pessoas, naturais ou residentes nestes municípios, com histórias de vida inspiradoras? Envie as suas fotos e chamadas de atenção. A partici-pação popular é fundamental. pode enviar email para geral @jornaldoave.pt, mandar mensagem de Face-book para a página do Jornal do Ave (www.facebook.com/jornaldoave) ou contactar o número 925 496 905.

Envie-nos as suas sugestões

Rio Ave com bactériasresistentes a antibióticos

O cientista Paulo Martins Costa alerta para a descoberta de quatro estirpes de bactérias na água do Rio Ave, todas ‘Esche-richia coli’, com grande capacidade de resistência aos antibió-ticos, incluindo aqueles que se usam exclusivamente nos hos-pitais para tratamento de infeções graves (carbapenemos).PATRÍCIA PEREIRA

bactéria responsável por um gra-ve surto de infeção no Hospital de Vila Nova de Gaia em agosto 2015.

Os investigadores ficaram im-pressionados pelo “isolamento si-multâneo de diversas estirpes mul-tirresistentes num pequeno volu-me de água (200 mililitros), reco-lhido num açude em Azenha Velha (Riba D’Ave), sendo legítimo extra-polar que estas perigosas bactérias estivessem presentes em grande número no caudal do rio, devido às chuvas de inverno”.

E admitindo que os exemplares encontrados no Ave possam ter origem em pessoas que estiveram em países em que estas bactérias têm vindo a ser encontradas (EUA, Colômbia ou França), fica por ex-plicar a “abundância” num cau-dal de inverno, segundo o espe-cialista. Outra hipótese remete para a possibilidade de aquelas bactérias poderem ser enriqueci-das por algum poluente químico existente no rio.

Segundo Paulo Martins Costa, o objetivo da investigação passa por traçar “a contaminação fecal” do rio Ave e “qual era o paralelismo entre essa contaminação orgâni-ca e a presença de macro-inver-tebrados, pequenos animais que

são indicadores da qualidade da água”. O estudo conclui que à me-dida que as recolhas de água no rio Ave se vão aproximando da foz daquele curso de água, há “mais presença de contaminação fecal”.

O presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, mostrou “grande preocupação” desta descoberta para “a saúde pública”, uma vez que “a existên-cia de bactérias resistentes, cau-sada por fatores que ainda se des-conhecem, pode estar relaciona-das com efluentes hospitalares e com poluição química do rio Ave”. Enquanto presidente da Associa-ção de Municípios do Vale do Ave (Amave), Joaquim Couto referiu que “as estações de tratamento que compõe o Sistema de Despo-luição do Ave são das poucas do país com capacidade para o tra-tamento químico e bacteriológi-co”, fazendo seguir para a Águas do Norte, para a entidade gestora

do sistema de despoluição do rio Ave e para o Ministério do Ambien-te, um ofício sobre este problema.

“Por informação da Águas do Norte, a empresa já está a desen-volver um processo com vista a contra-análises que confirmem ou desmintam o estudo realiza-do”, adiantou.

Já fonte da Câmara de Vila Nova de Famalicão referiu que está “na-turalmente preocupada” com esta situação, estando a ser desenvol-vido um conjunto de diligências junto das entidades competen-tes para obter mais informação, nomeadamente junto da Agência Portuguesa do Ambiente.

Existem quatro estirpes de bactérias na água do Rio Ave

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Atualidade// Trofa e Santo Tirso

// Região

Em reunião ordinária do Con-selho Metropolitano do Porto, os restantes municípios mostraram-

-se indignados pela forma como a CCDR-N, presidida por Emídio Go-mes, conduziu o processo de atri-buição das verbas comunitárias. Este é um instrumento de progra-mação que os municípios foram obrigados a elaborar caso pre-tendessem obter fundos comuni-tários para executar projetos re-lativos a mobilidade urbana sus-tentável, regeneração urbana e inclusão de comunidades desfa-vorecidas.

Joaquim Couto, vice-presiden-te do Conselho Metropolitano e autarca de Santo Tirso, afirmou que os restantes municípios “re-cusaram assinar” ou estavam ain-da “em negociações” com a CCDR-

-N para receber os 211 milhões de euros alocados à AMP.

Santo Tirso, Valongo, Gaia, San-ta Maria da Feira, Oliveira de Aze-méis, Vila do Conde, Gondomar, Matosinhos e Paredes foram os municípios que, segundo Joaquim Couto, aprovaram uma proposta solicitando a intervenção do Go-

Aos dois Intercidades, que fazem “atualmente a ligação di-ária entre Guimarães e Lisboa (um em cada sentido)”, juntam-

-se mais dois comboios Alfa Pen-dular, num “total de quatro liga-ções diárias entre aquela cidade e Lisboa”, adiantou fonte da CP.

As novas ligações têm “um tempo de viagem entre as duas cidades de cerca de três horas e 50 minutos e potenciam o au-mento das ligações de longo cur-so aos restantes destinos servi-dos pela CP a nível nacional”. O comboio que sai de Lisboa às 8 horas e chega a Campanhã às 10.52 horas, passa a seguir para Guimarães onde chegará uma hora depois. No sentido contrá-rio, o Alfa sairá de Guimarães às

Municípios criticam postura da CCDR-N na atribuição de fundos comunitáriosSó cinco municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) aceitaram assinar o contrato com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Nor-

te (CCDR-N) relativo aos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Regional (PEDU). CÁTIA VELOSO

verno no assunto. Os autarcas ale-gam que a CCDR-N é protagonista num processo “impositivo”, atra-vés do qual apresentou “uma pro-posta definitiva sem apresenta-ção dos critérios usados” e esta-beleceu “regulamentos mais res-tritivos do que o regulamento na-cional”. “O processo de diálogo com cada um dos municípios de-via ter sido oficializado com o me-canismo de audiência prévia, mas isso não foi feito”, acrescentou.

Joaquim Couto argumentou ain-da que “não é permitida nenhu-ma transversalidade entre as três áreas (regeneração urbana, mobi-lidade e inclusão) dos PEDU”, as-sim como “não há flexibilidade e parece que, em vez de critérios e transparência, foram definidos os valores, pondo em causa a lógica metropolitana e dos municípios”.

Outros autarcas também se ma-nifestaram contra a postura da CCDR-N. Elisa Ferraz, edil de Vila do Conde, alegou que o municí-pio “se sente defraudado” e Mar-co Martins, de Gondomar, consi-derou o processo “vergonhoso e escandaloso”.

Maia, São João da Madeira, Tro-fa, Vale de Cambra e Valongo fo-ram os municípios que assinaram contrato com a CCDR-N, que se ex-plicou, mais tarde, em comunica-do, referindo que “a atribuição do valor situado entre os 205 e os 208 milhões de euros para os 17 con-celhos foi previamente acordado com a direção da AMP, em reunião com os senhores presidentes dos municípios de Oliveira de Azeméis, Maia e Santo Tirso”. A CCDR-N de-fendeu ainda que os critérios apli-cados “tiveram em conta a apre-ciação das necessidades previs-tas para cada uma das priorida-des inscritas nos PEDU respetivos”.

A Federação Distrital do Parti-do Socialista do Porto, liderada por Manuel Pizarro, tomou posi-ção relativamente a este assun-to, acusando a CCDR-N de “algu-ma inércia em relação a esse de-bate (sobre a distribuição dos fun-dos) que tinha que ser feito na al-tura própria”. O socialista consi-dera que, agora, resta aos muni-cípios executar os PEDU, uma vez que “o mal já está feito, tem remé-dio, mas o remédio não pode ser

parar o processo, tem de se alocar de forma mais inteligente as ver-

bas que venham a ser obtidas em função da reprogramação”.

Comboio Alfa com paragem na Trofa e Santo TirsoA partir do dia 1 de maio, o Alfa Pendular vai ter paragem nos concelhos de Santo Tirso e Tro-

fa. A CP – Comboios de Portugal decidiu alargar o serviço Alfa Pendular à Linha de Guimarães, tendo em conta o “aumento do número de passageiros”. PATRÍCIA PEREIRA

16.50 horas para chegar a Santa Apolónia às 20.40 horas. A via-gem dura 3 horas e 40 minutos e custará 46,50 euros em clas-se conforto e 32,80 em turísti-ca, os mesmos preços pratica-dos no Alfa Lisboa-Braga. En-tre o Porto e Guimarães o novo comboio fará paragem na Trofa e Santo Tirso.

Em comunicado, a CP diz que “só nos três concelhos (Guima-rães, Santo Tirso e Trofa), que agora veem duplicada a oferta de comboios, vivem aproxima-damente 270 mil habitantes que passarão a dispor de uma ofer-ta de longo curso (AP e IC) mais equilibrada, com novas opções de mobilidade, nos dois senti-dos, de manhã e a meio da tar-de, o que irá fomentar a atrativi-

dade do comboio”.Para Joaquim Couto, presiden-

te da Câmara Municipal de San-to Tirso, esta medida vai, não só,

“melhorar a mobilidade da po-pulação”, mas também “ter im-portantes impactos na econo-mia local”. “Santo Tirso passa a ter uma ligação a Lisboa mais rápida e direta, beneficiando o tecido empresarial sedeado no concelho, nas suas deslocações de negócios. Para além das au-toestradas que servem o Muni-cípio, da proximidade ao aero-porto do Porto e ao porto de Leixões, Santo Tirso passa a ter uma ligação ferroviária direta a Lisboa”, indicou.

Outra das mais-valias da pas-sagem do Alfa Pendular por San-to Tirso é o facto de beneficiar o

setor do turismo, uma vez que é “mais fácil vender ‘um pacote tu-rístico’ a concelhos do norte do

país quando se tem uma ligação direta a Lisboa”.

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Viagem entre Guimarães e Lisboa dura três horas e 40 minutos

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Atualidade// Santo Tirso

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“Experiência, dinamismo, solidariedade e a ambição de transformar a ACIST, cada vez mais, numa associação forte”. Este bem que poderia ser o lema da recandidatura de João Moreira à presidência da ACIST, que, pela primeira vez em “dez anos”, tem duas listas a concorrer às eleições.

No dia 5 de abril, foram apre-sentados alguns dos membros que compõem a Lista A, lidera-da por João Moreira, que decidiu recandidatar-se com o propósito de “concluir” os “vários projetos que não conseguiu terminar nes-te mandato”. Uma situação que se deveu ao atraso da aprovação do Orçamento de Estado. “Com esta situação do Governo, não vamos concluir os projetos antes de ter-minarmos o mandato. Pensamos, refletimos e achamos por bem continuar mais um mandato para

João Moreira recandidata-se à ACISTOs associados da Associação Comercial e Industrial de San-

to Tirso (ACIST) vão a votos a 28 de abril, entre as 16 e as 21 ho-ras. Há seis anos na presidência da ACIST, João Moreira recan-didata-se para o seu quarto mandato, com a duração de dois anos. PATRÍCIA PEREIRA

terminar os projetos”, justificou.Um dos projetos “já aprova-

do” passa pela implementação de “dois quiosques interativos no concelho de Santo Tirso”, que es-tão dependentes das “verbas que ainda não estão disponíveis”. Há ainda “outros projetos” que estão a decorrer “em parcerias”, como é o caso “do Instituto de Empre-go e Formação Profissional e de empresas”. “O nosso objetivo passa por fazer uma associação mais forte, mais unida e não dei-xar estes projetos a meio, pois o nosso intuito sempre foi terminar os projetos que começássemos”, mencionou.

O facto de estar há três manda-tos na ACIST, faz, segundo João Moreira, com que tenha “a experi-ência de saber como isto funciona e como trabalham as instituições com quem a ACIST tem ligações”. Contudo, o candidato tem noção

de que os associados podem pen-sar que o facto de “já estar há mui-tos anos na ACIST já não tenha a força para fazer algo”. Uma cir-cunstância que desvaloriza, uma vez que a trabalhar consigo tem

“uma equipa vasta de pessoas que estão com força para trabalhar em prol da associação”. A lista conta com “duas ou três pessoas” novas que entram para “substituir ou-tras” e também para “ajudar com novas ideias” e a fazer “melhor o que já fazem”.

Independentemente de existi-rem duas listas, João Moreira afir-mou que, “quer ganhe ou perca”,

quer “sempre o bem da ACIST, por-que moram aqui, querem o conce-lho melhor, sabem que esta é uma associação importante do municí-pio e querem que assim continue”.

Em jeito de balanço do seu man-dato à frente da ACIST, João Mo-reira realçou que, tendo em con-ta “a crise global, nacional e local”, estes “não são anos fáceis”, mas mesmo assim “não perderam as-sociados, tentaram sempre aju-dar com os protocolos que fazem, com parcerias, com outras em-presas e mesmo com o IEFP, que é muito importante para a ACIST e para o desenvolvimento do co-

mércio e da indústria”.Quanto ao número de asso-

ciados, João Moreira declarou que, nos “últimos meses”, fize-ram “uma campanha muito forte para tentar angariar novos”, com o intuito de tornar a “ACIST “mais forte para trabalhar pelo bem co-mum dos comerciantes e indus-triais”.

“Existe uma margem grande do concelho que não é associada da ACIST. Ao longo destes anos fo-mos tentando que não fossem as pessoas a procurarem o que a ACIST oferece, mas o contrário”, terminou.

João Moreira recandidata-se à direção da ACIST

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Atualidade// Santo Tirso

No momento da inauguração do espaço, que decorreu no dia 5 de abril, o presidente da autarquia tirsense, Joaquim Couto, expli-cou que “a obra resulta da neces-sidade de dar resposta a um pare-cer da CP (Comboios de Portugal) que impunha o derrube de todas as árvores” que se encontravam naquele local e, simultaneamen-te, reformular a avenida. A retira-da das árvores implica a ausência de sombra num local onde mui-tos avenses passam parte do seu tempo. Esta situação não agrada

Há 61 anos atrás Vila das Aves era elevada à categoria de vila. Para comemorar o feito, a Junta de Freguesia proporcionou aos avenses quatro dias de festa. Esta é também a oportunidade das as-sociações da terra ganharem mais visibilidade, uma vez que “têm as barraquinhas onde fazem o seu pequeno negócio, alguns comer-ciantes divulgam as suas ativida-des e todas as participações no palco são de avenses”, afirma a presidente da Junta, Elisabete Fa-ria. Este ano a Festa da Vila reali-zou-se pela primeira vez no Lar-go da Tojela, um local escolhido estrategicamente por ser pon-to de passagem de muitos aven-

O “ponto alto” das comemora-ções foi mesmo a manhã de do-mingo, 10 de abril, com a cerimó-nia de homenagens aos três ex-

-presidentes de Junta, acompa-nhada da atuação de Alma Lusa. Para o presidente da Junta de Fre-guesia de Roriz, Moisés Andrade, esta foi “uma cerimónia muito bo-nita” e a “parte mais importante da festa”. “O ex-presidente Jorge Leal, que faleceu, esteve na Jun-ta durante 27 anos e, como tal, era muito importante fazermos esta homenagem que era merecida”, acrescentou.

Quanto à realização da festa,

Vila de Roriz em festaS. Pedro não ajudou, mas a festa da comemoração do 5.º aniversário de elevação da freguesia de Roriz, em Santo Tirso, à categoria de Vila cumpriu-se. PATRÍCIA PEREIRA

Moisés Andrade afirmou que de-correu “dentro do possível” com a “ajuda das associações”, que ti-

nham “uma barraquinha para ex-por e vender as suas coisas”. “Foi um momento muito bonito e im-

portante, mas não tivemos a aju-da do tempo”, mencionou.

Do programa das festas fez ain-

da parte uma caminhada e aula de zumba, que “correu muito bem”, a atuação de José Luís Coelho, do grupo Ráphia, da Fanfarra do Agrupamento 502 S. Pedro de Ro-riz e de Zédicó, e uma demonstra-ção do Núcleo de Karaté e de Atle-tismo de Roriz.

A Assembleia da República de-cretou a elevação da freguesia de Roriz à categoria de Vila, a 6 de abril de 2011. Um acontecimento que o autarca considera “impor-tante”, pois dá “mais garantias”, uma vez que há “uma atenção maior por parte da Câmara, por-que há muita coisa a fazer”.

Vila das Aves é vila há 61 anos ses. “A intenção é que as pesso-as deixem o carro em casa e ve-nham a pé às festas, ou então ir buscar o pão e passar pelas festas, e foi exatamente isso que aconte-ceu”, explica Elisabete Faria. “No-venta e nove por cento das pes-soas que me abordaram foi a dar os parabéns pelo espaço que es-colhemos este ano”, acrescenta a presidente da Junta. A animação de rua, os concertos e Dj's, o cor-tejo com as associações e o fogo de artifício marcaram as festas de Vila das Aves em 2016. Terminadas as festividades para Elisabete Fa-ria o balanço “não podia ter sido melhor”. “Só quem viu a partici-pação de todos, de quem estava

em cima do palco e de quem es-tava a assistir, pode dizer que foi

excelente”, disse a presidente da Junta. Os festejos dos 61 anos fo-

Avenida Conde de Vizela em Vila das Aves requalificada A Avenida Conde de Vizela, em Vila das Aves, foi requalificada. A intervenção nos passeios, a

criação de espaços ajardinados e as zonas de estadia custaram à Câmara Municipal de Santo Tirso cerca de 71 mil de euros. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

à presidente da Junta de Fregue-sia, Elisabete Faria, que disse no momento da inauguração que a Assembleia de Freguesia aprovou

“um documento enviado à Câma-ra para a colocação de trepadei-ras”, tendo em conta a impossi-bilidade de plantação de árvo-res. Depois da obra de requalifi-cação, o resultado final agradou a Joaquim Couto. “O projeto está bem conseguido”, afirma o autar-ca. Ainda assim, Elisabete Faria faz alguns reparos à obra. “Os aven-ses preferem isto àquilo que esta-va”, mas “havendo um bocadinho

mais de dinheiro” o passeio deve-ria ter sido colocado do outro lado da rua, onde se encontram “os ne-gócios e as habitações”, defende a presidenta da Junta de Fregue-sia de Vila das Aves. Durante a ses-são, e perante alguns avenses que se juntaram na Avenida Conde de Vizela, Joaquim Couto mencionou outros projetos que estão previs-tos para Vila das Aves, nomeada-mente a intervenção na Rua Silva Araújo, o alargamento da ponte de Negrelos e a remodelação do complexo de Ringe.

ram um sucesso, agora as Festas da Vila voltam para o ano. L.O./C.V.

Elisabete Faria e Joaquim Couto assinalaram inauguração

Festas ficaram marcadas pela homenagem aos ex-presidentes de Junta

Boa disposição apesar da chuva que caiu

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Uns falam de finanças muni-cipais com “saúde de ferro” e su-blinham a “forte independência da autarquia”, outros criticam “o travão no investimento, o aumen-to do passivo e a diminuição dos fundos próprios”. A análise às con-tas de 2015 da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão é feita de maneira diferente pelo execu-tivo e pela oposição.

Mas vamos por partes. A Câma-ra Municipal defende que o rela-tório de contas revela uma “auto-nomia financeira acima dos 70 por cento”, tal como “em 2014”, o que representa “uma forte indepen-dência da autarquia face a capi-tais alheios e uma robusta capaci-dade para fazer face aos seus com-promissos financeiros através dos capitais próprios”. O “baixo recur-so à capacidade de endividamen-to”, que se cifrou nos 38,3 por cen-to daquilo que lhe é conferido por lei, é outra das provas da “saúde de ferro” das finanças municipais.

E nem o aumento da dívida do município a terceiros, de 33,3 para

Na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, os ve-readores eleitos pelo Partido So-cialista (PS) votaram contra a pro-posta para a concessão de “apoio financeiro para manutenção de campos de futebol relvados sinté-ticos” a diversas associações. Em nota de imprensa, enviada a 4 de abril, o PS justifica a sua votação, pelo facto de consideraram que as propostas demonstram “uma ati-tude abusiva da Câmara (e duvida-mos da sua legalidade)”.

Segundo os vereadores do PS, a proposta incluía um “contrato-pro-grama” que as associações benefi-ciadas terão de assinar, segundo o qual, “o pagamento poderá ser efe-tuado, mediante solicitação do Se-gundo Outorgante, diretamente à entidade executante da obra”. “A Câmara pode pagar diretamen-te ao fornecedor, sem passar pela associação beneficiária. No nosso entender, trata-se de uma cláusu-

A primeira reunião da Comissão Política Distrital do PS Braga, li-derada por Joaquim Barreto, foi aproveitada para a eleição da es-trutura federativa, tendo sido eleita, com “78 por cento dos votos”, a militante Patrícia Pereira, da Póvoa de Lanhoso, para a vice-pre-sidência da Federação.

Com os mesmos votos foram eleitos Domingos Pereira (presiden-te), Dinis Costa (Vizela) e José Pereira (Famalicão) para a Mesa da Comissão Política. Já com “81 por cento dos 68 votos expressos”, foi eleito o novo Secretariado da Federação composto por Patrí-cia Pereira (vice-presidente da Federação, Póvoa de Lanhoso); Al-berto Nídio da Silva (Vila Verde), Carlos Cunha (Fafe), João Polery (Vizela), Lucinda Fonseca (Barcelos), Nuno Barreto (Cabeceiras de Basto), Palmira Maciel (Braga), Paulo Folhadela (Famalicão) e Só-nia Fertuzinhos (Guimarães).

Para Joaquim Barreto, “o grande desafio” desta estrutura par-tidária é a preparação das próximas eleições autárquicas, a rea-lizar em 2017.

O presidente anunciou que o próximo sufrágio autárquico assu-me particular destaque no “plano de ação política” que ele próprio apresentará em breve a este colégio partidário. P.P.

José pereira e paulo Folhadela na estrutura federativa do pS Braga

pS com “dúvidas” nos apoiosà manutenção dos relvados sintéticos

la abusiva e desrespeitadora da au-tonomia das associações. A Câma-ra deve entregar o subsídio às as-sociações e devem ser estas a pa-gar diretamente aos seus fornece-dores”, esclareceram.

No documento pode ler-se que “não está em causa o direito ao sub-sídio, que é justo”, mas “a transpa-rência, o respeito pelas associa-ções e talvez até a legalidade”.

Os subsídios destinavam-se ao Grupo Desportivo de Joane (738 euros), Ruivanense AC (3.976,59 euros), Desportivo S. Cosme (2.337 euros), Operário FC (2.337 euros), Grupo Desportivo do Louro (2.337 euros), SC Cabeçudense (492 eu-ros), ao CD Lousado (3.649,41 eu-ros), AD Ninense (3.976,59 euros), GR Vale S. Martinho (492 euros) e GD Cavalões (2.337 euros). P.P.

Executivo e oposiçãocom análises diferentes das contas de 2015

O Relatório de Gestão 2015 da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão foi aprovado, em reunião de câmara, com os votos favoráveis da maioria sustentada pelo PSD/CDS-PP. Os vere-adores sem pelouro, do PS, votaram contra. CÁTIA VELOSO

36,7 milhões de euros, abala o oti-mismo do executivo. Estes núme-ros explicam-se pelos acordos ju-diciais que a autarquia selou com proprietários de terrenos que fo-ram integrados no Parque da De-vesa e da urbanização do Talvai e que obrigará a autarquia “a exigir mais do presente, mas a aliviar o futuro”, sublinhou Paulo Cunha.

“Para além da eliminação des-te risco de indemnização, os ter-renos passaram definitivamente para o domínio público ficando salvaguardado um parque verde que já é um ex-líbris do concelho e da região no caso da Devesa. Já no processo de Talvai, os terrenos adquiridos vão permitir a cons-trução de um importante equipa-mento para os famalicenses, que será anunciado muito brevemen-te”, acrescentou.

E para atestar que “as contas municipais estão equilibradas”, o autarca acenou com “a redução das taxas de abastecimento de água, saneamento e recolha de resíduos”, a “nova frente de obras na ampliação das redes de água

e saneamento no valor de 5,5 mi-lhões de euros a custas próprias”, uma “nova intervenção no parque escolar” e “as obras que prosse-guem em mais de 20 quilómetros de rede viária do concelho”.

O grau de execução orçamen-tal “foi de 91,1 por cento na parte da receita e de 84,2 por cento na parte da despesa”. “Com a gestão que estamos a fazer, sabemos que a saúde financeira do município é boa e que terá todas as condições para continuar a respirar saúde no futuro”, conclui Paulo Cunha.

Oposição fala em “documento revelador de uma má gestão”Já os vereadores sem pelouro

do Partido Socialista não subs-creveram este Relatório, alegando que este revela “o travão no inves-timento, o aumento do passivo e a diminuição dos fundos próprios”.

E em vez da sustentabilidade fi-nanceira do município, os socialis-tas preferem falar “do crescente aumento da despesa fixa, só sus-tentada pela elevada cobrança de impostos que o município teima

em manter, retirando assim às fa-mílias maior capacidade de con-sumo ou poupança”, assim como

“da redução de 20 por cento dos apoios às freguesias e de 150 por cento do investimento previsto para o abastecimento e distribui-ção de água”. “No Plano Plurianu-al de Investimentos (PPI), as taxas de execução das obras de grande dimensão previstas para abas-tecimento de água variam entre zero e os 15 por cento”, analisam os vereadores do PS, que consi-deram ainda que a autarquia de-via diminuir “a despesa improdu-tiva” como “despesas com pesso-al avençado” e diminuir os impos-

tos às famílias. “Há margem para incluir as famílias com um filho no grupo das que beneficiam da re-dução da taxa de IMI (Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis)”, sublinham.

Na declaração de voto, os socia-listas chamaram a atenção pelo facto de “Famalicão ainda conti-nuar com necessidades básicas em termos de água, saneamen-to e acessibilidades” e de a autar-quia “assumir, de forma inexplica-da e muito duvidosa, compromis-sos avultadíssimos com indem-nizações que ninguém percebe, como com os negócios da Deve-sa e de Talvai”.

Relatório de Contas da Câmara foi aprovado por maioria

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Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Apesar de já se assumirem como “capitais da moda e do têxtil”, os municípios de Vila Nova de Famalicão e Artei-xo (Espanha) querem crescer mais no setor e, por isso, uni-ram-se num acordo de gemi-nação que foi assinado na au-tarquia famalicense, no dia 8 de abril. CÁTIA VELOSO

De um lado está o avanço tec-nológico sustentado pelo CITE-VE (Centro Tecnológico das Indús-trias Têxtil e do Vestuário de Portu-gal) e CeNTI (Centro de Nanotecno-logia e Materiais Técnicos, Funcio-nais e Inteligentes) e a força de 807 empresas que em 2013 consegui-ram um volume de negócios de 693 milhões de euros. Do outro está a sede do Grupo Inditex, dono de marcas como Zara, Massimo Dutti e Pull&Bear, que emprega mais de 120 mil pessoas em todo o mundo. E este é o principal trunfo de Artei-xo e através do qual o alcaide deste

A assinatura do protocolo de ce-dência do espaço decorreu no dia 5 de abril e assinala um compro-misso entre a Câmara e as asso-ciações. Para o presidente Paulo Cunha, “o município está a cum-prir a sua quota parte nesse com-promisso, que é dar condições in-

Câmara cede novo espaço a nove associações As salas das antigas instalações da APPACDM, na Rua da Estação, em Vila Nova de Famalicão,

vão acolher nove instituições do concelho. A incubadora social, como lhe chamou Paulo Cunha, abriga a partir de agora a Associação de Xadrez, a Federação Concelhia das Associações de Pais de Vila Nova de Famalicão, a Vento Norte - Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação de Tempos Livres, a Refood, a TUSEFA – Associação Recreativa e Cultural; a Associação Despor-tiva Sport Kratchabal Clube, a Free Hugs – Abraços Grátis, o Núcleo de Árbitros de Futebol de Vila Nova de Famalicão e ainda a PSI-ON - Associação para a Educação, Desenvolvimento e In-tervenção nas Comunidades. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

fraestruturais”, e as coletividades “o compromisso com a Câmara Mu-nicipal e com a comunidade famali-cense” de “desenvolver atividade”. Assim, “a partir de agora, as pesso-as sabem que as associações que já existiam estarão muito mais ativas e muito mais capazes”, acrescenta.

Este apoio do município famali-cense surge no sentido de tornar as “associações dinâmicas, vivas e ativas, que reúnam condições para cativar a participação dos cidadãos”, afirmou o presidente Paulo Cunha. A Free Hugs- Abra-ços Grátis é uma associação de cariz social que distribui abraços e cujos voluntários dedicam parte do seu tempo àqueles que se sen-tem mais sozinhos. Agora, têm uma nova 'casa', na Rua da Estação, que

“é muito importante” para a Asso-ciação. A Free Hugs existe em Vila Nova de Famalicão há cinco anos, mas sempre teve “alguma dificul-dade em ter um espaço para reu-nir, dar formações internas e reu-nir com outras associações e com outras entidades”, explicou o vi-ce-presidente da Free Hugs, Duar-te Nuno. O espaço cedido ao Nú-

cleo de Árbitros de Futebol de Vila Nova de Famalicão é para Bruno Moreira, representante da associa-ção, algo que já ambicionavam “há muito tempo”. “Desde há um tem-po para cá, a Câmara tem feito um esforço, porque também tem au-mentado o número de árbitros” e por isso são precisas “condições mesmo fixas para não andar com a

'casa' às costas”, refere Bruno Mo-reira. Assim sendo, para o Núcleo de Árbitros de Vila Nova de Fama-licão “este espaço é importantíssi-mo”, uma vez que agora vão poder reunir mais vezes. Esta iniciativa da autarquia não é um caso isolado.

“Praticamente todas as terças-fei-ras”, o edil está “em cada fregue-sia com as associações e grupos informais”, revela Paulo Cunha. O presidente explica que no conce-lho há “uma dinâmica de apoio às associações” que lhes permite “di-zer que vão ter cada vez mais con-dições para fazer o seu trabalho”.

As condições agora criadas para estas nove associações são “um sinal de confiança para a dinâmi-ca associativa”, ao mesmo tem-po que estão a dotá-las de “con-dições para que possam chegar mais longe”, assume o presidente famalicense.

Avanço tecnológico famalicense na indústria elogiado pelos espanhóis

Famalicão e Arteixo unidospara fortalecer indústria têxtil

município da Galiza, Carlos Calve-lo, defende que a geminação pode beneficiar Vila Nova de Famalicão.

“Há que analisar como é a ativida-de da Inditex, que produz muito em Portugal, e perceber que esta pode aumentar a sua produção em Famalicão, onde as empresas po-dem oferecer oportunidades para que isso aconteça”, referiu.

Carlos Calvelo considera que o município de Famalicão “está mui-to mais avançado” que Arteixo “em muitos aspetos”, também graças aos contributos dos centros tec-nológicos e dos estabelecimentos de ensino. “Não há escolas do se-tor têxtil na Galiza, pelo que, com este acordo, poderemos aprender melhor as experiências desenvol-vidas em Famalicão”, acrescentou.

Para Paulo Cunha, presidente da autarquia famalicense, desta “con-vergência fácil e intuitiva” com o congénere espanhol” podem sur-gir “outras aproximações”, como

“a formação dos recursos humanos e as competências dos centros tec-

nológicos”. O processo, conduzido pelo

Agrupamento Europeu de Coo-peração Territorial Galicia-Norte de Portugal que foi fundado pela Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Nor-te (CCDR-N), Junta da Galiza e As-sociação Têxtil e Vestuário de Por-tugal (ATP), será “muito mais” que um plano de intenções, dizem os autarcas. Por isso, a ATP e a Confe-deração das Indústrias Têxteis da Galiza, entidades que cooperam no processo, estão a trabalhar no desenvolvimento de projetos co-muns, aproveitando os diferentes elos da cadeia de valor do cluster têxtil transfronteiriço.

Famalicão, “uma cidadeà escala europeia”

Para Paulo Cunha, esta gemina-ção com Arteixo é o primeiro pas-so para uma estratégia para fazer de Famalicão “uma cidade à esca-la europeia”. “Arteixo é o princípio e nós quisemos começar pela nos-

sa vizinha Espanha. Não tivemos receio de começar pela proximida-de que nos une entre a indústria e o têxtil. Famalicão não tem receio de ser conhecido como um concelho marcadamente industrial, cuja di-mensão é o maior estandarte que erguemos. A partir daqui, vamos à procura de outras parcerias, na cultura e no desporto, porque es-pera-nos uma Europa a 28 países, onde estou certo, vamos encontrar com outras cidades muitas opor-

tunidades para estabelecer siner-gias”, frisou.

Vila Nova de Famalicão é o ter-ceiro município mais exporta-dor de portugal e o setor têxtil e do vestuário assume-se como a força motriz do seu desenvolvi-mento, “com 807 empresas e 11 mil trabalhadores, tendo regis-tado em 2013 um volume de ne-gócios de 693 milhões de euros”.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Paulo Cunha e Carlos Calvelo oficializaram geminação

Nova “incubadora social” acolhe nove coletividades

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Atualidade// Santo Tirso

// Santo Tirso

// Vila Nova de Fanalicão

Ferespe, Reis & Silva e Artur Manuel Ferreira são as empresas que lideram a execução de novos projetos no concelho de Vila Nova de Famalicão, cujo valor global ascende a dois milhões de euros, e que estão contemplados com benefícios fiscais previstos no Regulamen-to de Projetos de Investimento de Interesse Municipal e que passam pelo IMI, IMT e taxas de licenciamento.

A Ferespe corporiza o projeto mais elevado, de 1,9 milhões de euros.Com estas novas iniciativas empresariais, são já 19 desde que os

benefícios fiscais do Regulamento entraram em vigor, em 2015, re-presentando “34 milhões de euros de investimento e 629 novos pos-tos de trabalho”, salientou a autarquia, que faz um “esforço finan-ceiro estimado em cerca de 700 mil euros”.

“Estes novos investimentos têm um efeito determinante na dinami-zação e no crescimento da economia, fatores indissociáveis da ge-ração de riqueza e criação de emprego, e são fundamentais para a afirmação de Vila Nova de Famalicão como um dos principais cen-tros industriais de Portugal e o robustecimento da economia por-tuguesa”, afiançou Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão.

E uma vez que o Gabinete de Apoio ao Empreendedor, criado no âmbito do projeto Famalicão Made IN, “continua a receber candi-daturas”, é expectável “o crescimento do número de empresas no concelho”. C.V.

A preocupação com o am-biente mas também a redução do valor da fatura energética do município tirsense em cerca de 50 por cento levaram a autarquia a substituir, numa primeira fase, 2.400 lâmpadas tradicionais por tecnologia LED. A iniciativa abran-ge, na primeira fase, 12 freguesias do concelho e o investimento ron-da os 500 mil euros, uma quantia que o presidente da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, considera que “em três anos está ressarcida”. Na fase seguin-te estender-se-á a todo o municí-pio, com a substituição de 19 mil luminárias. Esta segunda fase não envolve apenas a substituição das lâmpadas existentes mas também a colocação “de outras em alguns pontos das freguesias que ainda necessitam de iluminação públi-

Desde 2014 que Santo Tirso con-ta a participação, opinião e contri-buto dos jovens para o concelho. Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Santo Tirso e preten-de adequar as políticas públicas municipais às necessidades dos mais novos. O Orçamento Partici-pativo Jovem (OPJ) conta com a co-laboração de jovens, entre os 12 e os 30 anos, que residam no conce-lho. As propostas não devem ultra-

Orçamento Participativo Jovem 2016 já arrancou

Santo Tirso procura contributo e opinião dos jovens passar os 120 mil euros e devem fo-car-se em áreas como o urbanismo, os espaços públicos, a proteção ambiental, o trânsito, a mobilida-de, o turismo ou o comércio. A ini-ciativa conta com várias sessões de esclarecimento, de 7 a 19 de abril, em vários pontos do concelho. De-pois de passar por várias escolas, as sessões decorrem esta quarta-

-feira, 13 de abril, às 10.15 horas, na Escola Profissional Agrícola Conde

S.Bento, e às 14.30 horas na Esco-la Secundária D.Afonso Henriques. Nos dias 14 e 15, às 10.15 horas, to-das as informações sobre o OPJ são dadas a conhecer na Escola Profis-sional de Serviços Cidenai e no Ins-tituto Nun'Álvres. Depois, no dia 19, a sessão segue para o Colégio Santa Teresa de Jesus, às 10.15, e para o bar “Praça Santo Thyrso”, às 21.30 horas.

A apresentação das propostas

é exclusiva à participação nas as-sembleias participativas e, poste-riormente, nas sessões de partici-pação pública irão ser debatidas e sujeitas a votação. Os formulários de apresentação serão disponibili-zados nas assembleias participati-vas, na secretaria da Câmara e das juntas de freguesia e no site do mu-nicípio. Nas duas edições anterio-res, os projetos vencedores foram, em 2014, o projeto “Hortas Urba-

nas” de Cristiana Gonçalves, Joa-na de Castro e Marta Ferreira e, em 2015, venceram os de Vânia Cunha e Beatriz Carneiro, “(Vi)ver os sen-tidos”, e o de Helena Silveira, “Des-porto Adaptado”. Para mais infor-mações sobre a iniciativa pode re-correr ao e-mail [email protected], ao telefone 252 830 406 ou à página do facebook da inicitiva (facebook.com/opjSan-toTirso). L.O./C.V.

Benefícios fiscais atraíram investimento empresarial

Santo Tirso substitui iluminaçãotradicional por tecnologia LED

ca”, afirmou o presidente tirsen-se. O valor do investimento para esta segunda fase sobe para cer-ca de 4,5 milhões de euros.

A fatura energética da autarquia tirsense sofre, assim, um decrés-cimo na ordem dos 50 por cento. Dos dois milhões de euros pagos pela energia, um milhão e 250 mil euros dizem respeito à iluminação

pública. Com a substituição por tecnologia LED, os números des-cem consideravelmente. No que diz respeito ao universo destas 2.400 luminárias, os 260 mil eu-ros da fatura da luz pública des-cem para 70 mil, uma poupança na ordem dos 70 por cento, que representa uma redução de cerca de 190 mil euros. L.O./C.V.

Lâmpadas LED começaram a ser colocadas em Vila das Aves

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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Atualidade// Santo Tirso

Criada em 1986, a LAHST as-sume-se como uma associação

“autónoma”, sem estar provida nem mandatada de direitos so-bre o Hospital, e “formada por um conjunto de pessoas que se dispõe a trocar o bem-estar dos seus lares junto dos seus, por tem-pos de acompanhamento aos do-entes do Hospital, oferecendo-

-lhes o prazer da sua companhia”. José Luís Martins foi o mentor des-te projeto há três décadas, que para a sua execução contou com o apoio de “ilustres tirsenses”. E ao longo dos anos, o cuidado pelo bem-estar dos doentes do Hospi-tal foi-se tornando a pedra-de-to-que desta associação e hoje não passa despercebida pela popula-ção. E a postura altruísta que pos-sibilitou a criação da LAHST e de outras coletividades “nas déca-das de 80 e 90” floresceu e permi-tiu que, ainda hoje, estas sejam

“uma referência na atividade cívi-ca e social do concelho”, eviden-ciou Joaquim Couto, presiden-te da Câmara Municipal de San-to Tirso, que, no jantar, fez ques-tão de homenagear, não só os vo-luntários da LASHT, mas “todas as pessoas que participam em ativi-dades voluntariamente” e que fa-zem de Santo Tirso “um concelho digno”. E às empresas patrocina-doras da atividade da coletividade, Joaquim Couto gabou “a respon-sabilidade social” que revelam.

O autarca, que já em 1986 era

O processo de construção do Centro de Saúde de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, “é previsível” que se inicie no “iní-cio do segundo semestre de 2016”. Quem o garantiu foi Fernando Araújo, secretário de Estado de Estado da Saúde, quando ques-tionado pela deputada socialis-ta trofense, Joana Lima, em sede de audição ao ministro da Saúde.

A deputada trofense lembrou “o grande esforço da Câmara Muni-cipal, em 2010, na aquisição, por 250 mil euros, do terreno para a construção do Centro de Saúde”

Construção do Centro de Saúde de Bougadono “início do segundo semestre de 2016”

e de o processo ter parado. “Em 2014, em visita à Trofa, os deputa-dos do PSD disseram que estavam reunidas as condições para lançar o concurso internacional para a construção, mas um ano e meio depois, mesmo durante o governo PSD/CDS-PP, nada foi feito a esse respeito”, frisou, sublinhando que

“o Centro de Saúde de S. Martinho de Bougado acolhe 24.500 utentes e não tem condições físicas para prestar um bom serviço de saúde”.

A socialista quis saber para quando o avanço do processo e o secretário de Estado avançou com

o início do segundo semestre des-te ano. “Está a ser selecionado o empreiteiro, cujo contrato vai ser submetido a Tribunal de Contas”, frisou Fernando Araújo, sem dei-xar de lembrar que, no início do processo, era presidente da Ad-ministração Regional de Saúde do Norte e testemunhou “o apoio da autarquia (na altura presidida por Joana Lima) na cedência do terreno, colaborando com o Es-tado”, considerando que a obra

“faz falta”.

P.P.

30 anos de Liga dos Amigos do Hospital

// Trofa

Trinta anos depois, a atividade da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso (LAHST) continua a ser valorizada pela comunidade como uma das mais nobres formas de ajudar o próximo. E isso mesmo ficou provado no jantar comemorativo do 30.º aniversário da associação, que se realizou na noite de 9 de abril, na Fábrica de Santo Thyrso. CÁTIA VELOSO

presidente da Câmara de San-to Tirso, lembrou a “azáfama” de José Luís Martins para constituir

“a associação”, que hoje é valoriza-da pela importância que a LAHST tem na salvaguarda do bem-estar e conforto dos utentes da unida-de hospitalar.

Num jantar onde se falou do passado – com direito a homena-gem ao médico e autarca Bernar-dino Vasconcelos, antigo Diretor do Hospital, que faleceu em se-tembro de 2015 -, o presidente da associação, Nuno Carvalho, tam-bém fez questão de ressalvar o fu-turo, através da referência a três jovens voluntários – “a Diana, o Zé Diogo e o Zé Miguel” -, que “muitas vezes se levantam às sete da ma-nhã para vir ajudar na LAHST”. “Fa-zem aquilo que, nós adultos, deví-amos fazer, mas às vezes nos es-quecemos”, sublinhou, sem deixar de também exaltar o papel do fun-dador José Luís Martins e sucessor Fernando Marques.

Otimismo quantoao futuro do Hospital

E apesar de ser um dia de fes-ta, a atual situação do Hospital de Santo Tirso – que com o de Fama-licão constitui o Centro Hospitalar do Médio Ave - não passou incólu-me. Nuno Carvalho mostrou “con-fiança no futuro do Hospital” e Jo-aquim Couto aproveitou a deixa e referiu que “houve alguma deses-tabilização” na unidade hospita-lar, que “criou alguma desconfian-

ça na população em geral”, referin-do-se ao processo de transferência de gestão para a Misericórdia ini-ciada pelo anterior Governo de Pe-dro Passos Coelho e anulada pelo atual liderado por António Costa.

“O Centro Hospitalar do Médio Ave presta serviços a uma popu-lação de cerca de 250 mil habitan-tes da Trofa, Santo Tirso e Fama-licão e é uma instituição que me-rece, da parte da Câmara Munici-pal todo o respeito e preocupação, para que a população tenha servi-ços médicos de qualidade no Ser-viço Nacional de Saúde e as con-dições de acesso igualitárias a to-dos”, evidenciou o autarca.

Já António Barbosa, recente-mente nomeado presidente do

conselho de administração do Centro Hospitalar, mostrou-se

“otimista” e deixou “o compromis-so” de “rapidamente, procurar fa-zer esquecer esse período contur-bado e restabelecer e adquirir fun-ções que havia entre as duas uni-dades hospitalares”.

“Admirei muito que, apesar de todo o cenário de dificuldades, sempre esteve assegurado o aten-dimento aos utentes por parte da LAHST, que soube qual o seu pa-pel, que é absolutamente insubs-tituível”, sustentou.

Plano Municipal de SaúdeJoaquim Couto aproveitou a

ocasião para anunciar que o Pla-no Municipal de Saúde (PMS) “está

praticamente concluído e será apresentado brevemente”. “Tra-ta-se de uma organização hori-zontal, com a participação de de-zenas de instituições do município, como a Misericórdia, o Hospital, o Agrupamento de Centros de Saú-de e as farmácias, para que seja executado um plano que permita a otimização máxima de recursos públicos e permita aos mais desfa-vorecidos um conjunto de cuida-dos que, de outro modo, não se-ria possível, como cheque dentis-ta, vacinas, medicamentos e con-sultas de especialidade”, explicou. O autarca ainda equaciona esten-der o PMS “ao concelho da Trofa”, mas, “para já”, limita-se ao muni-cípio tirsense.

Joana Lima questionou o ministro

Jantar assinalou 30 anos da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso

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11 13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

Depois de a empresa de fis-calização ter dado o sinal verde, a empreitada da requalificação da Escola Básica e Secundária D. Dinis foi entregue à empresa Par-que Escolar. Contudo, o estabele-cimento de ensino “não está to-talmente funcional”, uma vez que ainda decorrem “limpezas, mu-danças, pequenos arranjos e ma-nutenções” e ainda “alguns testes” na parte técnica e tecnológica. Em declarações ao Jornal do Ave, Mi-guel dos Santos, adjunto da dire-ção do Agrupamento de Escolas D. Dinis, afirmou que, “a nível de ser-viços gerais, salas de aula e giná-sios, os serviços para o aluno es-tão quase a 100 por cento”, faltan-do “a parte final da obra”, que pas-

Este é um projeto piloto que tem como objetivo “potenciar e apoiar as escolas na implemen-tação de projetos de boas práti-cas na área do acompanhamen-to e inclusão inteligente dos alu-nos em especial situação de risco”, ou seja, pretende-se “dar uma res-posta menos curricular, saindo da-quelas ações mais voltadas para o estudo acompanhado e aulas de apoio, para se conseguir cativar os alunos para a escola e potenciar o seu sucesso”, explicou o verea-dor da Educação da Câmara Mu-nicipal de Famalicão, Leonel Ro-cha. Depois de conhecida “a rea-lidade de cada escola”, desenvol-veu-se “a metodologia mais ade-quada” a cada uma. Atualmente, cerca de 300 jovens e 16 institui-ções estão envolvidos no progra-ma “Acompanhar” em todas as es-colas famalicenses, algo que, para Leonel Rocha, “ilustra bem a efi-cácia deste programa”, uma vez que “os resultados estão efetiva-mente à vista”.

O “Acompanhar” envolve a par-

Está pronta a Escola Básica e Secundária D. DinisQuase seis anos depois do início das obras de requalifica-

ção da Escola Básica e Secundária D. Dinis, a empreitada está pronta e foi entregue à empresa Parque Escolar no dia 1 de abril. PATRÍCIA PEREIRA

sa pela parte “tecnológica de ser-viços técnicos”.

Contudo, Miguel dos Santos re-feriu que tem “ouvido coisas boas” por parte da comunidade educati-va sobre a escola, das quais desta-ca “a cantina”, que teve “um gran-de fluxo nas refeições”, que volta-ram a ser confecionadas no esta-belecimento de ensino. Com esta requalificação, a Escola ficou a

“ganhar bastante” e passou a dis-por de “melhores condições” para a comunidade educativa. O adjun-to recordou que, nos “últimos três anos”, as aulas foram dadas em monoblocos, onde as “condições não eram as melhores”. “As pri-meiras palavras da comunidade educativa são que a Escola está espetacular e bastante bonita”,

frisou, acrescentando que estas instalações proporcionam “con-forto para os alunos” e todo o es-paço envolvente tem “muito ver-de e muita paisagem”.

Recorde-se que a empreitada na Escola Básica e Secundária D. Di-nis começou no “início de 2010”, tendo sido “reestruturado o pa-vilhão desportivo” e transforma-

do “o antigo bloco C no edifício, feito de raiz, mais pequeno para desporto”. O bloco B também

“foi reestruturado”, mas acabou por ficar “incompleto”. A obra pa-rou “em 2011”, quando a empresa

“abriu insolvência”.Só a “27 de abril de 2015” foram

oficialmente reiniciadas as obras de requalificação, agora entre-

gues à empresa Construções Ga-briel Couto, que “terminou o bloco B e restruturou os blocos em falta”. O bloco D está “dividido em dois pisos” e passa a dispor de “labora-tórios de química, física e biologia”.

O contrato para a conclusão da obra de modernização da Es-cola teve um valor “4.838.545,59 euros”.

Programa ‘acompanha’ alunos em situação de riscoOs clubes das escolas, como o de teatro ou o de ciência, bem como outras atividades passam

a servir também para cativar os alunos famalicenses, como uma espécie de contaminação po-sitiva para fomentar o gosto pelo estudo e pela formação. É esta a base do programa “Acom-panhar”, apresentado no dia 11 de abril, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, mas que já foi implementado nas escolas do concelho de Vila Nova de Famalicão desde o final de 2015. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

ticipação em cada estabelecimen-to de ensino do “Comissário” e do “Mentor”. Assim, cada escola nomeia o seu “Comissário”, que tem a responsabilidade de imple-mentar e supervisionar o progra-ma, mas envolve também a par-ticipação de um “Mentor/ Tutor”, que trabalha em articulação com o diretor de turma e faz a ponte com os encarregados de educa-ção. Estes “Tutores de pares” são, geralmente, “jovens com perfil de liderança e mediação, que ser-vem de facilitadores do processo pedagógico de inclusão e capa-citação, e com especiais compe-tências ao nível da comunicação, gestão de conflitos e ao nível da concertação e gestão de dinâmi-cas grupais”. O objetivo é que os alunos “se ajudem mutuamente e que utilizem metodologias como o teatro ou como a filosofia gru-pal para poder ajudar os colegas”.

“Não é um programa que incide es-sencialmente no estudo mas, aci-ma de tudo, em cativar os colegas para a escola, para que essa moti-

vação desperte também a vonta-de de aprofundar os seus conhe-cimentos”, explicou Leonel Rocha.

O programa “Acompanhar” en-volve assim quatro fases: a da

“contaminação”, onde se tenta “perceber e diagnosticar o que ‘contamina’ positiva e negativa-mente” os alunos; a segunda fase diz respeito aos “poderes”, onde se tenta “perceber os talentos mas também que competências e ‘poderes’ importa adquirir e po-tenciar”; o redirecionamento dos poderes, a terceira fase do proces-so, procura “reorganizar o modo de funcionamento, a capacitação ao nível das competências que mais falta fazem, e redesenhar o projeto de vida individual”. A quar-ta e última fase, a do “compromis-so”, passa por determinar “um pla-no de ação com base no trabalho das fases anteriores” e executá-lo

“de forma integrada”.Desde que o programa foi imple-

mentado, juntou-se um conjunto de alunos com “problemas na es-cola”, nomeadamente ligados ao

insucesso escolar, à integração e ao comportamento, que muitas vezes advêm “do contexto fami-liar e social em que eles vivem”. Os resultados estão à vista e “no-ta-se uma melhoria e um interes-se na escola e o consequente su-cesso desses alunos no contexto dos cursos que frequentam, as melhorias ao nível da integração e do comportamento dos alunos em contexto de sala de aula e de escola é também claramente no-tória” , assumiu o vereador.

O programa está implementa-

do desde o final de 2015 e, embo-ra seja cedo para falar de resulta-dos, Leonel Rocha afirmou que não havia “uma expectativa tão alta”, nomeadamente no que diz respeito ao “número significativo de alunos que estão envolvidos no programa”. Por agora, o proje-to “está a ser monitorizado e ava-liado continuamente para poder apresentar resultados e, ao mes-mo tempo, para ser validado em-piricamente. Para já, pode garan-tir-se que “efetivamente é um pro-grama que apresenta resultados”.

Obras começaram há seis anos

Projeto tem como objetivo “a implementação de projetos de boas práticas

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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12 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

O medo de andar de avião, a política, o sexo e até a versatilida-de da letra da música do “Atirei o Pau ao Gato” serviram para dar

“condimento” a mais uma “caldei-rada” humorística do “Santo Tir-so a Rir”, este ano cozinhada por António Raminhos, Pedro Neves e Joel Ricardo Santos. E com o anfi-teatro da Fábrica de Santo Thyrso cheio, ficou confirmado o sucesso da iniciativa organizada pela Câ-mara Municipal pela terceira vez, e que desta vez foi mais especial pela causa solidária que abraçou. A entrada para o espetáculo era gratuita, mas o público era con-vidado a dar uma contribuição à Cooperativa de Apoio à Integra-

A resposta social da Cooperati-va de Apoio e Integração à Defici-

CAID amplia resposta social com espaço em S. Salvador do Campo

ência (CAID) foi ampliada com um novo espaço em S. Salvador do

Campo. O edifício da antiga Jun-ta de Freguesia foi cedido pela Câ-mara Municipal à instituição, per-mitindo-lhe dar “um passo fun-damental para o alargamento da resposta à problemática da defi-ciência na zona nascente do con-celho”. A decisão mereceu a una-nimidade na reunião de Câmara de 31 de março.

O edifício estava inativo des-de a reforma administrativa que agregou S. Salvador do Campo a S. Martinho do Campo e S. Ma-mede de Negrelos. Agora, ganha uma nova funcionalidade, colma-tando uma “necessidade imedia-ta em matéria de lista de espera na valência de Centro de Ativida-des Ocupacionais”, explicou a au-tarquia.

“Assumimos esta promessa des-de o início do mandato e conside-ramos que é uma das mais impor-tantes deliberações tomadas pela Câmara Municipal desde 2013. A Câmara orgulha-se de ter no Mu-nicípio uma instituição que pres-ta um verdadeiro serviço públi-co, apoiando uma população ain-da marginalizada e esquecida a integrar-se na comunidade, com respostas estruturadas nas áre-

as da ocupação, reabilitação e in-serção socioprofissional”, defen-deu o presidente, Joaquim Couto.

A CAID foi criada em meados dos anos 90, por iniciativa do Municí-pio de Santo Tirso, para ajudar a colmatar uma lacuna para a qual havia pouca resposta na zona Nor-

te do país. Com a cedência das ins-talações do antigo edifício da Jun-ta de S. Salvador do Campo, a ins-tituição reúne agora condições para obter financiamento para a criação de mais um projeto na área da deficiência.

A Rede Europeia Anti Pobreza organizou a “Semana da Intercul-turalidade”, no Porto, e a CAID foi uma das instituições participan-tes, levando “A-MAR-CAID”, um espetáculo de teatro e dança, alusi-vo aos Descobrimentos Marítimos Portugueses e à colonização dos vários continentes, que “permitiu a sensibilização através da arte para a temática da deficiência”. C.V.

CAID participa na Semanada Interculturalidade

Fábrica de Santo thyrso encheupara rir com Raminhos e companhia

António Raminhos, Pedro Neves e Joel Ricardo Santos foram os comediantes da terceira edição do “Santo Tirso a Rir”. Fá-brica de Santo Thyrso encheu para ver o espetáculo. CÁTIA VELOSO

ção do Deficiente (CAID).“É bom juntar todas estas pes-

soas e fomentar que adotem uma atitude solidária para com a CAID”, sublinhou Joaquim Couto, presi-dente da autarquia, que não dei-xou de assinalar que o evento mar-ca “um novo sinal” do concelho, que “em vez de levar as pessoas de Santo Tirso a sair, consegue atrair de pessoas de fora, princi-palmente jovens”.

Este foi o primeiro de uma sé-rie de eventos às quais a CAID se vai associar para a angariação de fundos para sustentar a atividade diária da instituição. Alberto Cos-ta, presidente da instituição, quis agradecer à Câmara Municipal e a Joaquim Couto, a quem elogiou “a

dinâmica que imprimiu” à volta da CAID, causa que, considera, “es-teve esquecida por alguns anos”.

“Quero também agradecer a to-das as pessoas que aqui estive-

ram e foram solidários, cada um à sua maneira, nem que seja a co-nhecer esta causa para que, a par-tir de agora, estejam connosco na defesa dos interesses destes jo-

vens que a CAID apoia”, sublinhou.Uma das próximas iniciativas é

a 20 de maio, com um jantar que se realiza também na Fábrica de Santo Thyrso.

António Raminhos, Pedro Neves e Joel Ricardo Santos foram os comediantes da terceira edição do Santo Tirso a Rir

Antigo edifício da Junta vai receber valências da CAID

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// Santo TirsoAtualidade

O desafio foi lançado pela ASAS – Associação de Solidarie-dade e Ação Social de Santo Tirso

- e a resposta não podia ter sido melhor. “Tínhamos um limite de cem inscrições, depois surgiram 120 e nós acabamos por aceitar 150. As pessoas mobilizaram-se com muito carinho”, contou He-lena Oliveira, presidente da ASAS.

Ao chá de vários sabores que estava à disposição, juntaram-se à mesa as bolachas, os canapés e os bolos, valorizando o convívio que os participantes, maiorita-riamente do sexo feminino, pro-tagonizaram.

E para que a iniciativa tives-se ainda mais sucesso do ponto de vista solidário, a ASAS contou com o apoio do Hotel Cidnay, que

Chá solidário da ASASexcede expectativas

Aproveitando os “caprichos” de S. Pedro, que tem regado bem a Primavera, cerca de 150 pessoas juntaram-se no Hotel Cidnay, em Santo Tirso, na tarde de 9 de abril, para um convívio onde o chá foi o rei e a solidariedade a grande causa. CÁTIA VELOSO

não cobrou nenhum serviço e as-sim o valor das inscrições (cada uma custava 25 euros) reverteu na totalidade para a associação.

A administradora do hotel, Ana-bela Ferreira, já fez parte da di-reção da ASAS e nela vê uma ins-tituição “muito válida”. Por isso, decidiu ajudar, aproveitando o Hotel. “É uma forma diferente de contribuir e estamos muito satis-feitos pela adesão. Se tivéssemos mais espaço, certamente, mais pessoas viriam. A ASAS merece, pelo que tem feito pelas crianças e pela ação social em Santo Tir-so”, destacou.

E o respeito que a ASAS aco-lhe na comunidade ficou paten-te nesta iniciativa. Ana Teixeira foi uma das participantes e con-sidera que a ASAS, que tem “pes-

soas muito dedicadas”, está a fa-zer “um bom trabalho”.

Por sua vez, Alice Pinto “sem-pre” que pode, adere às iniciati-vas da ASAS, porque reconhece

que a associação dá um contri-buto “importante” para “as crian-ças desprotegidas o maior con-forto possível”.

Esta foi mais uma das iniciati-

vas que a ASAS inclui no plano de atividades para fazer cobrir os 25 por cento de financiamento que não são contemplados no apoio dado pela Administração Central.

150 pessoas participaram no chá solidário

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Atualidade// Santo Tirso

O início do projeto“(Re)Cons-truindo Percursos” foi marcado com uma sessão no auditório da Escola Agrícola Conde de S. Ben-to, em Santo Tirso, a 1 de abril, onde foram entregues os tablet’s às “13 famílias”, com “crianças e jovens entre os sete e os 17 anos”, que aderiram ao projeto. Nele, as famílias devem criar um Diário de Família Digital e serem acom-panhadas pelo Gabinete de Ação Social da ASAS.

As famílias foram divididas em dois grupos, que têm “sessões quinzenais”, a decorrer numa sala cedida pelos Bombeiros Voluntá-rios Tirsenses. Além de aprende-rem “técnicas de informática”, as famílias têm conhecimento de

“técnicas de atitude e de relacio-namento entre pais e filhos, atra-vés de metodologias”, para que entendam que “podem comunicar mesmo estando afastados”, expli-cou a presidente da ASAS, Helena

Na reunião com a direção desta escola, as deputadas Andreia Neto e Emília Santos quiseram saber o que pensam da decisão do Governo de acabar com o ensino vocacional.

Recorde-se que a 26 de janeiro, o secretário de Estado da Educação, João Costa, deu a entender que os cursos vocacionais, em particu-lar do ensino básico e frequenta-dos por alunos a partir dos 13 anos, são para acabar. “Não foram um programa maravilhoso de promo-ção de sucesso escolar, mas de se-gregação precoce. Os cursos servi-ram para martelar os números do sucesso, ao reduzirem o número de anos de formação e o tempo neces-sário para concluir o 2.º ciclo (em 1 ano em vez de 2) e o 3.º ciclo (em dois anos em vez de três)”, referiu.

Através do Roteiro de Educação levado a cabo pelo Grupo Parla-mentar do PSD, a deputada Andreia Neto, que integra a Comissão Parla-mentar de Educação e Ciência, quer

“recolher alguns contributos e aus-cultar aqueles que são os interve-nientes mais diretos da educação”, ao mesmo tempo que “centra” as

ASAS quer “criar laços entre pais e filhos” através das novas tecnologias“Promover uma dinâmica entre pais e filhos” é o objetivo primordial da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso) ao implementar o

projeto “(Re)Construindo Percursos”, que recebeu, da SIC Esperança, uma menção honrosa, no âmbito da 6.ª edição do Prémio SIC Esperança Rock In Rio Es-cola Solar. PATRÍCIA PEREIRA

Oliveira. Já com o Diário de Famí-lia Digital, espera-se que os agre-gados familiares escrevam sobre o seu dia a dia e sobre “os seus sen-timentos e emoções”, de forma a que a família saiba o que se pas-sa, ao mesmo tempo que “criam laços”. A escolha do Tablet não foi ao acaso, pois pretendia-se “cati-var” as crianças e jovens com algo de que “eles gostam”.

A família das irmãs Catarina e Ana Neto, de Vila das Aves, faz parte deste projeto, que acredi-tam vai “juntar mais as famílias”. Catarina Neto é da opinião que há “falta de comunicação” entre pais e filhos e que “a hora de jan-tar” já não é aproveitada para “de-sabafarem”, como acontecia “an-tigamente”. A causa, acredita, são

“as tecnologias” e daí ter sido dado “um Tablet a cada família”, para que os elementos o utilizem para escrever “as suas memórias” ou até mesmo “um diário”. Além de ajudar dentro da família, Catari-

na acredita que pode servir como “exemplo” para as famílias que es-tão envolvidas no projeto, pois com “a partilha do seu problema” familiar, pode “sempre conseguir ajudar a outra”.

As irmãs deram como exemplo a boa comunicação existente na sua família, em que “estão a par de tudo” e sabem das “dificulda-des da mãe”. Por essa razão, deci-diram “dar ideias” para este pro-jeto. Helena Oliveira, referiu mes-mo que estas irmãs foram as que

“mais se envolveram” no proje-

to, por considerarem “muito in-teressante a ideia de levarem os pais a entrarem no mundo em que os jovens andam”. “Notou-se o entusiasmo delas de pedirem aos outros para não terem vergo-nha e falarem durante as sessões. Ao ouvirem um problema idên-tico, podem ajudar a resolvê-lo”, asseverou.

Jornadas Positivas no Parque Senhora das Dores

De forma a “prevenir o consumo

de substâncias aditivas na adoles-cência”, uma comissão organiza-dora constituída por “17 jovens” está a preparar um dia “repleto de atividades voltadas para os jo-vens”, a decorrer este sábado, 16 de abril, no Parque Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carneiro, na cidade da Trofa. Jornadas Po-sitivas é o nome da iniciativa que decorre entre as 10 e as 17 horas e que conta com “jogos de equipa com prémios aliciantes e aulas de Zumba e de BodyCombat”. João Correia, atleta de desporto adap-tado, vai “dar voz à resiliência que tem pautado a sua postura peran-te a vida e a socióloga Sónia Fer-nandes vai falar sobre o volunta-riado na missão da Pista Mágica.

Esta iniciativa surge no âmbi-to do projeto Trofa 3G – Motor de Oportunidades, promovido en-tre a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, a ASAS e a Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA).

Deputadas do PSD visitaram Escola Conde S. BentoA Escola Agrícola Conde S. Bento, em Santo Tirso, foi “a primeira” do distrito do Porto a inte-grar o Roteiro de Educação, que o Grupo Parlamentar do PSD está a levar a cabo.

reuniões na “decisão deste Gover-no de extinguir o ensino vocacio-nal”. “O PSD implementou no ensi-no esta ferramenta e este Governo entendeu, de um momento para o outro, revogar esta medida. E nós vimos junto das escolas e das di-reções procurar perceber qual é o impacto que a extinção do ensi-no profissional pode ter no futuro”, referiu, adiantando que as escolas

“tiveram conhecimento” desta de-cisão através da comunicação so-cial, o que “não é a melhor forma de tratar a comunidade educativa”.

No final da visita, que decorreu na segunda-feira, 11 de abril, Carlos Frutuosa, diretor da Escola Agríco-la Conde S. Bento, diz ter sido “apa-nhado um bocadinho de surpresa” com esta decisão, mas que, “infeliz-mente na educação, as coisas mu-dam quase de ano para ano”. “Es-tamos sempre numa adaptação e transformação constante o que não é nada favorável para os alu-nos”, frisou

Pelo “segundo ano consecutivo”, a Escola Agrícola tem a funcionar o Curso Vocacional na Área Agrí-

cola nas vertentes de tratamento de animais em cativeiro, jardina-gem e podador. O diretor acredita que a extinção do ensino vocacio-nal “não terá grandes implicações”, uma vez que só “muda um bocadi-nho a maneira de funcionar” deste ensino com o dos Cursos de Educa-ção e Formação (CEF). “Estávamos mais habituados a trabalhar com o CEF, porque funcionavam durante todos os anos. São cursos um bo-cadinho diferentes, embora a fina-lidade seja praticamente a mesma. Não é fácil trabalhar com os voca-cionais, porque temos alunos que estão desde o 6.º ano até ao 9.º ano a funcionar na mesma turma. Na mesma sala de aula temos alunos que estão no 7.º, que já passaram para o 8.º e que já estão há dois anos no 9.º ano. Não é fácil conjugar todas estas questões”, mencionou.

Projeto de resoluçãoO PSD apresentou um projeto

de resolução em que recomenda ao Governo um conjunto de medi-das para a melhoria da qualifica-ção dos portugueses e onde é sa-

lientado o papel do ensino voca-cional. “O alargamento da escola-ridade obrigatória foi traduzido por melhorias nas taxas de escolariza-ção do ensino secundário nos jo-vens entre os 15 e os 17 anos, e foi, sobretudo, acompanhada por uma evolução muito positiva na taxa de conclusão do ensino secundário, a que não foi alheio o claro reforço do ensino profissionalizante e vo-cacional, desde sempre uma apos-ta do PSD”, pode ler-se no projeto de resolução. 

Em comunicado, a Comissão Po-litica Concelhia do PSD de Santo Tirso adiantou que “uma das carac-terísticas” que distingue os Cursos Vocacionais, que em “2014/2015 já envolviam 18 mil alunos e 9720 em-presas, de outras ofertas já exis-

tentes, como por exemplo os Cur-sos de Educação e Formação (CEF), é a obrigatoriedade da existência de parcerias formalizadas em pro-tocolos entre a escola que promo-ve o curso e as empresas que irão acolher os alunos, para que estes cumpram as horas previstas de Prática Simulada (no ensino bási-co) e de Estágio (no ensino secun-dário)”. No caso dos cursos voca-cionais do secundário, há “uma es-treita articulação entre o setor em-presarial e as instituições de ensino superior no desenho dos currícu-los, por forma a criar novos cursos em áreas relevantes, introduzindo atividades formativas e conteúdos considerados mais adequados, de modo a corresponder às necessi-dades dos alunos”.

13 famílias participaram no projeto

Escola Conde S. Bento foi o primeiro ponto de paragem do Roteiro

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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// Santo TirsoPolítica

para o presidente da Junta de Fregue-sia de Vila Nova do Campo, Marco Cunha, este tipo de iniciativas são “extremamente importantes”, não só pela “troca de conhe-cimentos”, mas também para “trazer cada vez mais gente para o interesse da políti-ca local”. Além disso, é uma forma de tra-zer pessoas de fora da freguesia para “a co-nhecer melhor”.

Na sessão, que decorreu no auditório da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo, Marco Cunha abordou a temática da refor-ma administrativa, que, na sua opinião, foi

“decidida contra a vontade do Poder Local e das populações”. Contudo, assegura que na sua freguesia a agregação “está mais que consolidada”, através da alteração do nome, votado pela população, e da “criação de um brasão”. O autarca sossega a sua população, afirmando que tem noção de que “o investi-mento não pode ser centralizado na sede”, em S. Martinho do Campo, tendo tido “esse cuidado”. E mesmo com a agregação das freguesias, Marco Cunha quer “manter as tradições” e, ainda “durante este ano”, vai

“criar placas de início de freguesia no seu todo, mantendo as que indica onde começa e acaba S. Martinho, S. Salvador e S. Mame-de”. “Administrativamente, julgo que, como o serviço está agora, temos todos a ganhar com esta agregação”, declarou, completan-do que “se a população entender que deve ser tudo votado à forma como estava ini-cialmente”, Marco Cunha “está de acordo”.

Já o deputado João Torres enalteceu a ini-ciativa levada a cabo pelo partido no conce-lho de Santo Tirso, pois, além de “descentra-lizar a ação política”, também “dá voz aos militantes e simpatizantes, jovens e popu-lação em geral”. João Torres abordou a sua experiência como parlamentar e assumiu ser um deputado ativo e ciente da necessi-dade de reforma do Estado, nomeadamen-te no que diz respeito ao “aprofundamento das medidas de descentralização e delega-

Vila Nova do Campo recebe roteiro de proximidade Fazendo cumprir o lema “PS para todos”, a Secção do PS de Santo Tirso e a

JS iniciaram um ciclo de visitas às freguesias do concelho, com o intuito de “dar corpo às políticas de proximidade e de auscultação dos autarcas, jovens e da população”. A freguesia de Vila Nova do Campo foi a escolhida para dar início a este roteiro, na manhã de 2 de abril. PATRÍCIA PEREIRA

ção de competências nos municípios, com a respetiva mochila financeira.

No final, o secretário-coordenador da secção do PS/Santo Tirso, Nuno Linhares, adiantou que com estas visitas espera “co-nhecer quais as maiores preocupações” da população e mostrar-lhe que “precisam dela todos os dias do ano”. “Muitas vezes as pessoas desacreditam da política, por-que só aparecemos na altura de fazer listas. Nesse âmbito iniciamos este ciclo de visitas pelas freguesias do concelho, para mostrar às pessoas que precisamos delas todos os dias do ano”, terminou.

Visita também se realizouna União de Freguesias

Já no sábado, 9 de abril, foi a vez da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (San-ta Cristina e São Miguel) e Burgães receber esta “visita de proximidade”, que teve lugar na Casa de Chá, no Parque D. Maria II.

Nuno Linhares sublinhou a importância da iniciativa para “mobilizar os militantes e simpatizantes do PS em torno de um proje-to concelhio e nacional, envolvendo-os nas tomadas de decisão e ouvindo-os sobre te-mas que dizem respeito a todos, à escala nacional e municipal”.

Já Joaquim Couto, presidente da Comis-são Política do PS/Santo Tirso, considerou ser “importante que os partidos, nomeada-mente o PS, promovam ações que visem au-mentar a participação cívica, porque, des-te modo, estão a dar um contributo decisi-vo para a qualificação da Democracia”. Por isso, o líder enalteceu a iniciativa da secção do PS/Santo Tirso, em linha com os objeti-vos estabelecidos pelo partido a nível con-celhio, e reconheceu que, em Santo Tirso, o PS “é um exemplo de abertura à socieda-de e um exemplo de pluralismo democráti-co, em que todos têm o direito de expressar a sua opinião”.

Por sua vez, o deputado Tiago Barbosa

Ribeiro deixou elogios aos debates e visi-tas realizados pela secção do PS/Santo Tir-so, por considerar que “os partidos têm a responsabilidade de prestar esclarecimen-tos às populações”.

Líder da JS Distrital, Hugo Carvalho reco-nheceu que iniciativas como aquelas que a secção do PS/Santo Tirso está a desenvolver por todo o concelho, no sentido de aproxi-mar os atores políticos dos cidadãos, fazem

“parte da matriz do partido, o que deve ser

preservado e reforçado”.Por fim, Jorge Gomes, presidente da Jun-

ta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Bur-gães, também destacou a importância do contacto direto com os militantes, simpati-zantes e cidadãos, com o objetivo de “con-solidar o projeto político do partido a nível concelhio, tendo em vista os combates po-líticos que se avizinham, nomeadamente as Eleições Autárquicas de 2017”.

Socialistas também estiveram na União de Freguesias de Santo Tirso

Roteiro é uma iniciativa da secção do PS de Santo Tirso e da JS

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16 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão // Região

tROfA504898710 - Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Trofa504646877 - APPACDM da Trofa - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental501424229 – Assoc. Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários da Trofa507208803 - Muro de Abrigo - As-sociação de Solidariedade Social do Muro 510774415 - ASCOR - Associação de Solidariedade Social do Coronado506684040 - Centro Social e Paro-quial de S. Martinho de Bougado504542354 - Centro Social e Paro-quial de São Mamede do Coronado

SANtO tiRSO

506005429 - Centro Social e Paro-quial de Vilarinho502802685 – ASAS - Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso504788078 – CAID - Cooperativa de Apoio a Integração do Deficiente 501621300 - Centro de Ocupação de Tempos Livres de Santo Tirso500852502 - Irmandade e San-ta Casa da Misericórdia de San-to Tirso501762353 - Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso501450157 - Associação do Infan-tário de Vila das Aves501870296 - Associação de Mora-dores do Complexo Habitacional de Ringe504660306 - Centro de Acção So-cial de Acolhimento à Terceira Ida-de de Roriz505822253 – AS - Associação de So-lidariedade Social502113685 – Assoc. do Infantário de São Tome de Negrelos504836293 - Associação de Soli-dariedade Social S. Tiago de Re-bordões503241903 - Centro Social e Paro-quial de Santa Cristina do Couto504840312 - CASL - Casa de Acolhi-mento Sol Nascente

Aproxima-se a hora de entre-gar a declaração de IRS e, desde 2002, a lei permite aos contribuin-tes consignarem uma pequena par-cela dos impostos pagos (0,5 por cento) para uma Instituição Parti-cular de Solidariedade Social (IPSS), Pessoas Coletivas de Utilidade Pú-blica ou Instituições religiosas. Des-ta forma, os seus impostos em vez de irem para os cofres do Estado podem ajudar uma instituição à

500794286 - União Desportiva e So-cial de Roriz

ViLA NOVA DE fAmALicãO

501455752 - AML - Assoc. de Mora-dores das Lameiras503758183 - ACB- Assoc. Cultu-ral Beneficente e Desportiva dos Trabalhadores do Município de V. N.Famalicão503497487 – Assoc. Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários de Riba D'Ave501748997 – Assoc. Social, Cultu-ral, Recreativa e Desportiva de Fradelos501290834 – Assoc. Teatro Cons-trução513190627 - Associação Bem Me Quer - Solidariedade em Delães506028470 - Associação para o De-senvolvimento Local Mais Vida 501276157 – CSC - Centro Social de Calendário501064559 - Casa do Povo de Nine501621580 - Casa Pessoal Hospital Distrital Vila Nova Famalicão504492900 - Centro Social da Fre-guesia de Famalicão502632860 - Centro Social da Paró-quia de Carreira501193995 - Centro Social da Paró-quia de Castelões502602376 - Centro Social da Paró-quia de Esmeriz502293349 - Centro Social da Paró-quia de Joane502388943 - Centro Social da Paró-quia de Landim503968668 - Centro Social de Edu-cação Sol Nascente (Ribeirão)501812067 - Centro Social e Cultu-ral de Riba D'Ave501474870 - Centro Social e Cultu-ral de S.Pedro de Bairro503671665 - Centro Social Paro-quial de Avidos503949710 - Centro Social Paro-quial de Requião501743197 - Centro Social Paro-quial de Ribeirão505285541 - Centro Social Paro-quial de S.Miguel de Ceide504888480 - Centro Social Paro-

quial de Sezures501160256 - Creche Mãe e Patro-nato da Sagrada Família - Centro Social Paroquial de Santo Adrião503666920 - Dar as Mãos – Assoc. de Solidariedade de Vila Nova de Famalicão503412589 - Engenho- Assoc. de Desenvolvimento Local do Vale do Este501158600 - Fundação Narciso Fer-reira (Riba D'Ave)501391878 - Infantário Escola Pre-paratória V.N. Famalicão501572120 - Instituto de São José (Oliveira São Mateus)500746656 - Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Riba D Ave501453962 - Mundos de Vida - As-sociação para a Educação e Soli-dariedade504976184 – Nascer do Sol de Mo-gege 500849013 - Santa Casa da Mise-ricórdia de Vila Nova de Famalicão506169049 - Voluntariado Hospita-lar - Hospital S. João de Deus502914432 - Associação Famalicen-se de Prevenção e Apoio à Deficiên-cia (Calendário)504634208 - Associação Gerações

- Associação de Educação, Solida-riedade e Serviços (Antas)504668587 - Associação Social Cul-tural e Recreativa de São Cristóvão de Cabeçudos504426290 – AVE - Cooperativa de Intervenção Psico-Social CRL (Jo-ane)501607943 - Centro Social da Paró-quia de Ruivães504989553 - Centro Social Paro-quial de São Martinho de Brufe502396997 - Centro Social Paro-quial de São Pedro de Castelões505419963 - Centro Social Paro-quial de Vale de S.Cosme501828591 - Creche Jardim Infan-til D.Elzira Cupertino de Miranda502511702 - Fundação Castro Alves507342232 - Mais Plural- Coope-rativa de Solidariedade Social de Apoio a Crianças, Jovens e Ido-sos CRL

De forma a assinalar o Dia In-ternacional da Família, a 15 de maio, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a ArtEduca

– Conservatório de Música de Fa-malicão prepararam uma surpre-sa para “o ponto alto de um pro-grama vasto e diversificado”. O Hino da Família já anda a ser en-saiado pelos famalicenses, que, a 15 de maio, apresentam-se num

“grande concerto” a decorrer no anfiteatro do Parque da Devesa.

Além do concerto, estão a ser preparadas outras iniciativas, como os concursos “Dá a cara pela tua família!”; “As famílias têm talento!” e ainda uma cam-panha de solidariedade, a decor-rer nos dias 6, 7 e 8 de maio, com a recolha de bens alimentares e de higiene, no Hipermercado Jumbo de Famalicão. “Por cada

O Arciprestado de Vila Nova de Famalicão organiza nos pró-ximos dias 17 e 24 de abril, às 17.30 horas, na Igreja Matriz de Famalicão, duas Conferências Pascais que têm como tema cen-tral os “Anunciadores da Mise-ricórdia”. O objetivo da inicia-tiva passa por “promover uma melhor e mais profunda vivên-cia do tempo festivo da Páscoa”, uma vez que este é “o tempo do anúncio da alegria da Ressurei-ção, isto é, o tempo, por excelên-

Câmara Municipalcria Hino da Família

alimento ou produto de higiene que contribuir, habilita-se a ga-nhar um cheque vale em compras no valor de 100 euros, na mesma superfície comercial, a ser reve-lado o número vencedor sortea-do, no dia 15 de maio, no decor-rer do evento na Concha Acústi-ca no Parque da Devesa”, adian-tou fonte camarária.

Para já foi criado um site em w w w.f amil iaf amalic ao.com, onde as famílias podem acom-panhar o evoluir das iniciativas. Para a vereadora responsável pelo pelouro da Família da Câma-ra Municipal, Sofia Fernandes, o objetivo principal do programa é

“sensibilizar a população para as questões da família e para a pro-teção dos valores da união, do amor, do respeito e da solidarie-dade”. P.P.

“Anunciadoresda Misericórdia”nas Conferências Pascais

cia, em que o Espírito Santo in-terpela toda a Igreja a anunciar a Fé”. Assim, o Arciprestado de Vila Nova de Famalicão consi-dera que esta iniciativa “ajuda-rá a viver com maior profundida-de e com verdadeira alegria pas-cal este Jubileu da Misericórdia, para que cada um possa, com Fé e entusiasmo, servir os irmãos e anunciar Jesus Cristo, colocan-do os seus pés nos maravilho-sos caminhos da evangelização”.

L.O./C.V.

A Biblioteca Municipal Cami-lo Castelo Branco abre portas para receber o guitarrista Miguel Amaral, dia 16 de abril, das 10 às 22 horas, para uma Master Class de Guitarra Portuguesa. Limita-das a 15 pessoas, as inscrições são gratuitas e feitas obrigato-riamente através do site anima-caocultural@vilanovadefama-

Master Classde Guitarra Portuguesa

licao.org.Todos os meses, a autarquia

promove iniciativas como esta, variando nos instrumentos musi-cais e nas “atividades culturais”, ao dispor do público há mais de um ano, inserindo-se no âmbi-to das “Oficinas de Experimen-tação”.

Seja solidário no IRS sem gastar dinheirosua escolha. Esta doação não tem qualquer tipo de custo para os con-tribuintes, ou seja, não vai pagar mais impostos nem vai receber me-nos reembolso por tomar esta op-ção. Para tal, deve apenas preen-cher na declaração de IRS o campo 1101, do quadro 11, da folha de ros-to do Modelo 3 e indicar o número de identificação fiscal (NIF) da ins-tituição de solidariedade social es-colhida. Pode ainda doar 15% do IVA suportado, ao assinalar a op-

ção IVA no mesmo local. No entan-to, neste caso já existe custos para o contribuinte, uma vez que o di-nheiro não é desviado dos cofres do Estado, como na consignação, mas retirado da possível dedução de IVA a receber no IRS. Com ape-nas um número pode fazer a dife-rença e sem gastar um único euro. Deixamos a lista das instituições que pode ajudar em Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.

L.O./C.V.

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17 13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão// Santo Tirso

O Centro Social de Esmeriz celebrou o seu 15.º aniversário. Para assinalar a data a paróquia de Esmeriz e o Arciprestado de-Famalicão celebraram, na manhã do dia 3 de abril, com as crianças e os idosos, que são utentes da ins-tituição, os seus familiares, forne-cedores, colaboradores e a dire-ção do Centro Social, com a pre-sença do atual presidente, padre Nuno Vilas Boas. Para além destes, a festa de aniversário da institui-ção contou ainda com a presen-ça de alguns convidados oficiais, como é o caso de D. Nuno Almei-da, Bispo Auxiliar de Braga, o vice-

-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Ricar-do Mendes, e o presidente da Jun-ta de Freguesia de Esmeriz, Armin-do Mourão. O presidente do Cen-tro Social também é o pároco de Esmeriz e foi ele quem presidiu a celebração da Eucaristia, consi-derada um dos momentos altos. Sobre os 15 anos do Centro So-cial de Esmeriz, o padre Nuno Vi-las Boas afirmou que o espaço

“nasceu enquadrado num projec-to sólido que promove a criativida-de, a inovação e a qualidade, sen-

O Rotaract Club Vila Nova de Famalicão tem “o objetivo e am-bição” de ajudar o atleta paralím-pico Luís Silva, campeão nacional de Boccia, oferecendo uma cadei-ra de banho adaptada.

Segundo nota de imprensa, a “necessidade” da cadeira de rodas adaptada para o banho “subsiste há muitos anos”, mas o atleta fa-malicense “não dispõe de fundos económicos suficientes para ad-quirir o equipamento”. “Luís Silva apresenta uma distrofia muscular grave, dependendo do elevado es-forço físico da esposa, e parceira de equipa, para a realização da hi-giene diária. A tarefa de tomar ba-nho, uma atividade rotineira para a maioria das pessoas, é para o atleta uma dificuldade imensa e de enorme desgaste físico e emo-cional”, referiu o Rotaract.

Tendo em conta “o elevado custo da cadeira” que Luís Silva

“Cerca de três mil euros” é o va-lor total dos “donativos” entregue pelo executivo da Junta a “cerca de 30 associações” da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Bur-gães, numa sessão que decorreu a 5 de abril.

O presidente da Junta da União de Freguesias, Jorge Gomes, afir-mou que este é um “pequeno mimo” para com as associações que participam nas iniciativas Liga Toupeira, Nós de Dança e Encontro de Coros. “É a chamada troca dire-

Luís paulo Rodrigues lança livro sobre Aco Shoes

// Vila Nova de Famalicão

União de Freguesias apoia associações

ta de prestação de serviços. Nós pedimos a colaboração das asso-ciações, que precisam da nossa ajuda em termos financeiros e lo-gísticos”, completou.

O contacto com as associações é, para Jorge Gomes, “o pilar” do seu mandato, sendo este “meio cami-nho andado para contactar com as crianças, jovens e adultos e com aquelas pessoas que estão ativas na sociedade”. “Este tipo de dona-tivos ajuda a que as suas associa-ções possam sobreviver o mais au-tónomas possível”, terminou. P.P.

Rotaract quer oferecercadeira de banho a Luís Silva

“necessita”, o Rotaract Club Vila Nova de Famalicão está a desen-volver uma campanha de anga-riação de fundos, através da do-ação para o IBAN PT50 0045 1211 40223540294 69. “Todo o valor an-gariado terá como objetivo a com-pra da cadeira de banho”, garante.

Já no início do mês de abril, o Rotaract entregou “um cabaz composto por bens essenciais

no valor de cerca de 130 euros” a uma “família desfavorecida” a re-sidir em Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão. A estrutura acedeu ao apelo da mãe de uma família, que se encontra numa “si-tuação financeira demasiado frá-gil”, devido à “doença do pai, que se encontra de baixa e com um rendimento muito baixo”.

P.P.

Centro Social de Esmeriz celebra 15.º aniversário com a comunidade

do direcionado para o reforço de várias competências nas verten-tes educativas, sociais, culturais, desportivas, empreendedoras, humanas e cristãs”. “O sucesso até hoje alcançado dependeu da grande dedicação de todas as di-reções e conselhos fiscais envolvi-dos, do profissionalismo das cola-boradoras, do suporte dado pelos fornecedores e da fidelidade dos utentes”, por isso, para Nuno Vilas Boas, estes “são 15 anos de gran-de tenacidade, do aproveitamen-to das várias oportunidades que foram surgindo, do enfoque nos vários desafios que foram apare-cendo e de uma gestão eficiente

e de qualidade”.Depois da Eucaristia, as instala-ções do Centro Social de Esmeriz foram o local escolhido para se ouvir o hino da instituição, toca-do e cantado pela Escola Música do Centro Social, seguiram-se os discursos das entidades religiosas e civis presentes na celebração do aniversário e o descerrar da placa comemorativa. Mas aniversário sem bolo nem espumante não é aniversário, por isso cantaram-se os parabéns e, com a colaboração do cursos de restauração da Esco-la Didáxis, serviu-se o bolo dos 15 anos de serviço à comunidade do Centro Social de Esmeriz.

“Aco Shoes – Uma História de Es-tratégia, Inovação e Sucesso” é o nome do livro que conta a histó-ria de 40 anos da empresa do an-tigo presidente da Câmara Muni-cipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa. A obra é assina-da por Luís Paulo Rodrigues, que foi diretor de comunicação no mu-nicípio no mandato de Armindo Costa, e está disponível para ven-da em Vila Nova de Famalicão, no-meadamente na Famalivro, espa-ço livreiro no Centro Comercial E. Leclerc, e no quiosque Pipes Ba-zar, na Avenida 25 de Abril, nº 124.

“Hoje, as empresas comunicam diretamente com os seus clien-tes através dos conteúdos. Ten-do um livro relatando a sua histó-ria, uma empresa coloca-se à dis-posição dos clientes como se fos-se um livro aberto, inspirando a maior confiança nos negócios que venham a ser feitos. A história de uma empresa é o seu grande car-

tão de visita para clientes e parcei-ros de negócios. E uma boa histó-ria merece ser contada em livro”, explicou o autor.

A Aco Shoes nasceu em 1975, num pequeno armazém de Mo-gege e hoje é composta por três empresas, em Famalicão, Ponte de Lima e Cabo Verde, empregan-do 800 pessoas e produzindo 1,6 milhões de pares de sapatos por ano. Em 2015, faturou cerca de 35 milhões de euros.

Com experiência no jornalismo, depois de passar pelo “Público” e pelo “O Comércio do Porto”, Luís Paulo Rodrigues dirige, atualmen-te, a LPR Comunicação, que presta serviços de consultoria de comu-nicação, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais e comuni-cação empresarial. Tem ainda um blogue “Comunicação Integrada” e já está a preparar o lançamen-to de outro livro, sobre as novas tendências do setor. C.V.

Rotaract quer ajudar atleta Luís Silva

Cerimónia contou com presença do vice-presidente da autarquia famalicense

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18 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Nas paredes da Casa da Ter-ritório, no Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, pode ler-

-se, até ao mês de setembro, a his-tória da indústria famalicense. A iniciativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Agên-cia de Desenvolvimento Regional (ADRAVE) e da Casa do Território pretende “fazer uma viagem pela história”, porque ainda que se te-nha “que projetar o futuro, é indis-cutível que o temos que alicerçar na memória, na história e nas ra-ízes para que haja coerência e su-cesso”, explica o presidente Paulo Cunha. O passado relembra uma indústria como sendo “a parte menos boa da força empresarial, no sentido de que a indústria es-tava associada à poluição, a algu-ma exploração da mão de obra, a baixos salários e a más condições de trabalho. Hoje isso não aconte-ce”, defende o presidente da Câ-mara famalicense. Agora, “as in-dústrias tecnicizaram-se, têm pro-porcionado um fortíssimo aumen-to da massa salarial, estão asso-ciadas a excelentes condições de trabalho e a enormes contributos para o progresso da comunidade”, acrescentou. Para Paulo Cunha “é preciso criar condições para que a comunidade perceba que hoje um emprego na indústria é uma aposta num emprego tão qualifi-cado ou mais do que a aposta nou-tros setores, nomeadamente nos serviços”. Quanto ao futuro, para Paulo Cunha, a indústria será ali-cerçada “na tecnologia, na com-

O verão ainda está longe, mas os incêndios já começaram a dar os primeiros sinais. Na sexta-fei-ra, dia 8 de abril, cerca das 14.42 horas, os Bombeiros Voluntários Famalicenses foram alertados para um incêndio rural na fregue-sia de Arnoso Sta. Eulália. Duran-te duas horas o fogo não deu tré-guas e acabou por devastar uma área de cerca de 5000 metros quadrados. Dois dias depois, no domingo, dia 10 de abril, duran-te a madrugada, ocorreu um in-cêndio numa habitação localiza-

Pela primeira vez em Portugal, os Bombeiros Voluntários de Fa-malicão promovem, durante 24 horas, exercícios de busca e sal-vamento em estruturas colapsa-das num cenário de catástrofe, nos dias 23 e 24 de abril, nas ins-talações da antiga unidade fabril ATMA, em Avidos. A iniciativa de-nomina-se “Simulacro 24h USAR (Urban Search and Rescue)” e tem como objetivo “cimentar e colocar

A Associação Humanitária dos Bombeiros Famalicenses apre-senta no próximo dia 23 de abril, sábado, às 21 horas, no quartel dos B. V. Famalicenses, o concer-to do artista Zé Amaro. Um con-certo de cariz solidário que tem como objetivo a angariação fun-dos para a aquisição de equipa-mentos operacionais. O espetácu-lo conta também com a presença de Sara Monteiro. Os bilhetes têm um custo de cinco euros e estão à

Os rojões, os jesuítas e o licor de Singeverga foram os protago-nistas dos “Fins de Semana Gas-tronómicos” que decorreram de 1 a 3 de abril, em Santo Tirso. No total foram 21 os restaurantes e três os hotéis do concelho que se associaram à iniciativa promovi-da pela Câmara Municipal de San-to Tirso e inserida na programa-ção do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

L.O./C.V.

Exposição “Des(a)fiar o tempo da indústria” até setembro na Casa do Território

petência, nas universidades e na criação de condições para que as pessoas que lá trabalham e as que vivem no contexto da presença da indústria não sejam pessoas que vivem em contextos menos favo-recidos”. Paula Peixoto Andrade, da ADRAVE, vê nesta exposição a possibilidade de dar a conhe-cer, “além de uma visão histórica, uma visão sociológica e de inter-relação entre os fenómenos políti-cos, económicos e sociais”. “Aque-le barulho custa um bocadinho e é um bocadinho difícil. Com aque-le barulho, a gente vinha cá para fora e parece que trazia zoadas do tear nos ouvidos”, recordou Elisa-bete, de 52 anos, que integra um dos testemunhos escritos nas pa-redes da Casa do Território. Além disso, no espaço encontram-se ainda vídeos, fotografias e muitas peças em exposição de indústrias do concelho.

Em 2013 eram cerca de 12.500

as empresas do concelho e qua-tro mil milhões de euros de volu-me de negócios. Um ano depois, Vila Nova de Famalicão foi consi-derado o município mais exporta-dor da região norte e o terceiro do país. Estes são números do passa-do, mas que, segundo o presiden-te Paulo Cunha, são essenciais para projetar o futuro. Por isso, a autarquia famalicense criou “o Fa-malicão Made In, que está exclu-sivamente direcionado para apoio aos empreendedores e aos proje-tos empresariais, e que nota uma relação especial entre as institui-ções públicas e o tecido empresa-rial que é hoje uma referência in-contornável do dia a dia da autar-quia municipal”, assumiu o pre-sidente.

Esta é uma exposição que pode visitar até ao mês de setembro, com entrada gratuita, e que mos-tra o passado, o presente e o futuro da indústria famalicense. L.O./C.V.

Jesuítas e Licor de Singeverga em destaque nos Fins de Semana Gastronómicos

Zé Amaro em concerto solidário nos Bombeiros

venda no quartel dos Bombeiros Famalicenses, Bombeiros de Riba D’Ave, Viatodos, Barcelinhos, Tai-pas, Bombeiros Tirsenses e Bom-beiros da Trofa. Além disso, pode adquirir também o ingresso no In-termarché de Calendário, na Casa do Benfica de V.N.Famalicão, no café Koppus, na loja dos 300 em Joane, no café Veiga e na Clilamas em Braga. Para mais informações contacte o 252 330 201 ou [email protected] . L.O./C.V.

Simulacro emcenário de catástrofe

em prática todo o conhecimento”, uma vez que “uma das imagens de marca dos operacionais que com-põe os Bombeiros Voluntários de Famalicão” é a formação. Mas nes-ta iniciativa vão participar tam-bém os elementos do Grupo Es-pecial de Buscas e Salvamento e outras equipas cinotécnicas e de resgate em estruturas colapsadas, não só de Portugal como também de Espanha. L.O./C.V.

Incêndio consomemeio hectare

da na Rua do Sol Nascente, em Requião, que obrigou à mobili-zação de três veículos e 10 bom-beiros. No mesmo dia mas ao fi-nal da tarde, os Bombeiros Vo-luntários Famalicenses voltaram a ser chamados para um incên-dio que decorreu em outra habi-tação, na Rua João Pinto Azeve-do, em Talvai. A ocorrência envol-veu 12 bombeiros e três veículos de apoio. Em nenhuma das situa-ções resultaram feridos, havendo apenas danos materiais a registar.

L.O./C.V.

Exposição está patente até setembro

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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19 13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Atualmente a funcionar no Palácio da Justiça, o Tribunal do Comércio vai ser transferido para o antigo edifício das Finanças, na Rua Ângelo Andrade, em Santo Tirso. Quem o garante é a secretá-ria de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, que es-teve reunida com o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto.

O autarca tirsense revelou que “o acordo de transferência está no Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça, para que se inicie o processo de concurso de obras naquele edifício”. A emprei-tada deverá estar concluída no fi-nal de 2017, início de 2018.

Além da mudança de instalações,

O Museu Internacional de Es-cultura Contemporânea (MIEC) esteve entre os 60 candidatos ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana. A 4.ª edição do concur-so promovido pela Vida Imobiliá-ria e da Promevi decorreu no dia 7 de abril, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, e premiou as melhores intervenções de reabi-litação urbana concluídas entre 2014 e 2015.

Sequin protagoniza o terceiro de quatro concertos do “Sonoridades Emergentes”, promovido pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso, que decorre, sábado, dia 16 de abril, às 21.30 horas, no Centro Cultural Mu-nicipal de Vila das Aves. Os bilhetes têm um valor de cinco euros e podem ser adquiridos no Centro Cul-tural Municipal de Vila das Aves ou na Loja Interati-va de Turismo de Santo Tirso.

O projeto de Ana Miró, Sequin, nasceu em 2013 e ficou conhecido com o lançamento de “Beijing”, um tema que foi bem recebido pelas rádios nacionais. A musicalidade eletro-pop, os ritmos quentes e as am-biências antagónicas foram criando um “misto de fes-ta e nostalgia”. “Penelope”, produzido por Moullinex, foi o primeiro álbum, lançado em abril de 2014 pela editora “Lovers & Lollipops”. Nesse mesmo ano, em novembro, foi nomeada para o prémio de Artista Re-velação 2014 nos Portugal Festival Awards, e recebeu, em Cáceres, o prémio Artista Revelação Europeia 2014 dos Prémios PopEye. Agora, vai a Vila das Aves apresentar a sua música e animar a noite de sábado.

L.O./C.V.

Sequin atua no Sonoridades Emergentes

Museu Internacional de Escultura Contemporâneanos nomeados do Prémio de Reabilitação Urbana

Apesar de não ter conseguido o galardão, o MIEC é considerado pela autarquia tirsense um ex-lí-bris cultural e turístico do conce-lho e a sua sede será inaugurada a 21 de maio, ao lado do Mosteiro de S. Bento. “Único museu de es-cultura ao ar livre em Portugal, o MIEC reúne um espólio de 54 es-culturas espalhadas por toda a cidade de Santo Tirso, revelando a contemporaneidade do municí-

pio, também através da arte públi-ca. Entre praças e jardins estão es-culturas de artistas como Miguel Navarro ou Arghira Calinescu, re-sultantes de um projeto iniciado há 26 anos”, sublinhou o executi-vo camarário. O MIEC estava no-meado na categoria de “Melhor In-tervenção De Uso Impacto Social”, cujo galardão foi para a Reconver-são do Palácio do Bolhão (Teatro do Bolhão). C.V.

Tribunal do Comércio vai para o antigo edifício das Finançasa secretária de Estado Adjunta e da Justiça mostrou disponibilidade em reforçar os recursos humanos do Tribunal do Comércio.

Com esta transferência, é ex-pectável que também no início de 2018 o Tribunal Cível de Santo Tir-so seja deslocado das atuais insta-lações, na Rua Dr. José Cardoso de Miranda, para o Palácio da Justiça do Município.

Outro dos assuntos abordados durante a reunião foi a alteração ao mapa judiciário. Joaquim Cou-to adiantou que “ficou consensua-lizado que, no que diz respeito ao Município, não irá haver alterações no mapa judiciário”. “As valências estão fixadas, não se prevendo al-teração das valências judiciais de

que o concelho atualmente dis-põe”, assegurou.

A 1 de setembro de 2014, o Tri-bunal de Santo Tirso passou a in-tegrar as instâncias Comércio e Fa-mília, no âmbito do mapa judiciá-rio implementado na altura. O pa-pel da Câmara Municipal de Santo Tirso foi fundamental para a deci-são de instalar uma secção de Co-mércio, abrangendo os concelhos de Santo Tirso, Gondomar, Valon-go, Maia, Matosinhos, Vila do Con-de, Póvoa de Varzim e Trofa.

Outro dos assuntos que esteve em cima da mesa foi o arranque de um projeto-piloto em Santo Tirso, relacionado com a inclusão social de ex-reclusos. O presiden-te sugeriu que fosse o “Município

a liderar as instituições que inter-vêm no processo de reintegração dos reclusos”. “Muitas vezes, os ex-

-reclusos até conseguem trabalho, mas tarda o acesso à habitação. Ou, em alternativa, estão assegu-radas estas duas valências, mas fa-lha a reintegração social e familiar. Bastaria que o Ministério da Justi-ça nomeasse uma entidade tuto-ra, que na nossa opinião pode ser

a Câmara, com a missão de articu-lar os diversos organismos (Institu-to de Emprego e Formação Profis-sional, Segurança Social, Estabele-cimentos prisionais), para que ne-nhum dos processos de reintegra-ção falhe”, explicou Joaquim Cou-to, adiantando que a secretária de Estado irá levar a proposta à Minis-tra da Justiça. P.P.

PUB

Joaquim Couto com a secretária de Estado da Justiça

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20 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

// Atletismo

// Voleibol

O ginasta tirsense Ricardo Santos ajudou Portugal a vencer a medalha de bronze no Campeona-to Europeu de Ginástica em Tram-polins, que decorreu em Vallado-lid, Espanha.

A equipa, composta ainda por Diogo Ganchinho, Pedro Ferrei-ra e Diogo Abreu, somou 169,065 pontos e ficou atrás de Bielorrús-sia (173,820) e da Rússia (177,855).

Ainda a debelar uma lesão, Ri-cardo Santos conseguiu o 20.º lu-gar na prova individual e foi o quarto da equipa portuguesa, en-quanto Diogo Ganchinho foi o me-lhor ginasta luso (7.º). Diogo Abreu e Pedro Ferreira ficaram em 11.º e 13.º lugar, respetivamente.

Ricardo Santos mostrou-se “muito feliz” com a prestação e evidenciou o segundo Europeu

O pavilhão do Colégio de Erme-sinde foi palco do segundo jogo do play-off da 1.ª Divisão de Elite Se-niores Femininos do Campeonato Nacional de voleibol, que pôs fren-te a frente o Porto Vólei e o Famali-cão Vólei – Atlético Voleibol Clube (AVC), a 10 de abril.

Depois de ter vencido o 1.º jogo, disputado em Vila Nova de Famali-cão, por 3-0, o Famalicão Vólei AVC acabou por perder, por 3-0, adian-do a atribuição do título da Divi-são de Elite. No domingo, o Porto Vólei venceu com os parciais 25-21, 28-26 e 25-16, repondo a igualdade

A delegação do Clube Escolar de Xadrez da Associação Académica da Didáxis (CX A2D), de Vila Nova de Famalicão, classificou-se em 1º lugar nacional ex-aqueo por clu-bes (absoluto) e a equipa femini-na em 3.º lugar. Estes resultados foram possíveis graças ao desem-penho dos atletas na 4.ª edição do Campeonato Nacional de Jovens na vertente Rápidas, que decor-reu a 9 de abril, no pavilhão gim-nodesportivo do Externato Coo-perativo da Benedita, promovido pela Federação Portuguesa de Xa-drez (FPX), com o apoio do Insti-tuto Português do Desporto e Ju-ventude (IPDJ), Externato Coope-rativo Benedita e Associação Peão Cavalgante.

A CX A2D foi chefiada por Car-los Dias e fez-se representar por duas equipas na competição co-letiva Juvenil (Sub14/Sub20) e por

“oito atletas na competição indivi-dual”. Na competição coletiva, a equipa A do CX A2D conquistou o 1.º lugar, com “performance 100

O famalicense Óscar Mendes, atleta do Liberdade Futebol Clu-be, terminou em 2.º lugar o per-curso de dez quilómetros da Mini Maratona de Barcelos, que se re-alizou no domingo, 10 de abril. “O Liberdade FC continua a marcar presença em todas as provas de destaque do atletismo português, conseguindo excelentes presta-ções que refletem o bom traba-lho na preparação dos seus atle-tas”, adiantou fonte do clube. P.P.

A Escola de Atletismo Rosa Oli-veira conquistou “sete medalhas” no Torneio Atleta Completo e Qui-lómetro Jovem da Aabraga, que decorreu, a 9 e 10 de abril, na pis-ta do Estádio 1.º de Maio, em Braga.

Na prova dos mil metros classifi-caram-se no pódio a benjamim Ana Faria (1.º lugar), o infantil João Sil-va (2.º), os iniciados Rui Filipe (2.º), Bruno Oliveira (1.º), Bruna Ortiga (1.ª) e Lara Oliveira (2.ª) e o juvenil Diogo Faria (1.º). Já nos 1500 me-tros, Rafael Silva venceu a sua sé-rie, seguido dos seus colegas Mi-guel Torres, ainda juvenil, Leandro Martins, Nuno Fernandes, Rui Fer-

Ricardo Santos de “bronze”no Europeu de Trampolins

consecutivo com Portugal a con-quistar medalhas. Mas para che-gar mais longe, faltam condições de treino, evidenciou: “Nós salta-mos contra atletas que fazem dis-to profissão e contam com muito melhores condições”.

O próximo objetivo do ginas-ta tirsense é recuperar a lesão e preparar-se para as competições

do próximo ano. Uma vez que fa-lhou a presença nos Jogos Olímpi-cos do Rio de Janeiro, que se reali-zam este verão, Ricardo Santos já pensa nas próximas Olimpíadas, em 2020, no Japão.

No Europeu, em Valladolid, Por-tugal conseguiu um total de seis medalhas, cinco de bronze e uma de prata. C.V.

Famalicenses campeões nacionais de Rápidasde Jovens de Xadrez

por cento vitoriosa, de sete vitó-rias em sete jogos”, e a equipa B em 4.º lugar, com “quatro vitó-rias, um empate e duas derrotas”. A equipa A do CX A2D foi forma-da por MN Ivo Dias (Sub18), Bru-no Ribeiro (sub18), João Romano (Sub20) e Mariana Silva (Sub18) e a equipa B foi constituída por An-dreia Mendes (Sub18), Inês Silva (Sub16), José Santos (Sub14) e Si-mão Barroso (Sub16).

Já na competição individual, Ivo Dias e Mariana Silva conquis-taram o título nacional Sub18 ab-soluto e Sub18 feminino, respeti-vamente, João Romano foi vice-

-campeão Nacional Sub20 e Simão Barroso ficou em 3.º lugar. Inês Sil-va sagrou-se vice-campeã Nacio-nal Sub14, Bruno Ribeiro foi 4.º lu-gar Sub18, José Santos foi 8º lugar Sub14, Andreia Mendes em 4.º lu-gar foi Sub18 feminino.

O famalicense Ivo Dias recebeu o diploma oficial “Mestre Nacional de Xadrez Federado”.

P.P.

AVC perde 2.º jogo do play-off

entre as duas equipas. Recorde-se que no primeiro jogo de play-off, a equipa famalicense venceu por 3-0, com os parciais 25-14, 27-25 e 25-12.

As duas equipas vão defrontar--se novamente este domingo, 17 de abril, pelas 17 horas, no pavi-lhão do Colégio de Ermesinde. P.P.

Óscar Mendesno pódio de Barcelos

Escola Rosa Oliveira conquista sete medalhas

nandes, Bruno Sampaio, João Pe-dro Silva, Bruno Abreu, José Arau-

jo, Joaquim Coelho, Raquel Oli-veira (2.ª) e Adriana Costa (3.ª). P.P.

Ricardo Santos subiu ao pódio

Play-off está empatado

DR

EARO em bom plano no Torneio Atleta Completo

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21 13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

Ao perder por 3-2 com o Benfica B, na 40.ª jornada da 2.ª Liga, o Futebol Clube Famalicão desceu ao 5.º lugar, mas ainda está tudo em aberto no topo da classificação, uma vez que o líder, FC Porto B não pode subir, e o Desportivo de Chaves e Portimo-nense, que se seguem na classifica-ção, estão a apenas cinco e um pon-to de distância dos famalicenses.

Na receção ao Benfica B, o Fama-licão até começou melhor, com um golo madrugador de Feliz, aos seis minutos, que, após recuperação de bola de Mércio, rematou à entrada da grande área e beneficiou de um ressalto, fazendo um “chapéu” ao guarda-redes Miguel Santos.

A primeira parte teve, pratica-mente, um sentido, com o Fama-licão a protagonizar os lances de maior perigo. Por isso, o golo do Benfica B, aos 47 minutos, por Hil-deberto Pereira, apanhou os fama-licenses desprevenidos, que logo se abisparam em procurar o segundo golo. Apesar das oportunidades, a falta de eficácia acabou por pena-lizar a equipa da casa, já que, aos 61 minutos, o Benfica B consumou

O Desportivo das Aves foi o “carrasco” da Oliveirense, ao im-por-lhe uma derrota por 4-2, que consuma a descida de divisão da equipa de Oliveira de Azeméis.

A formação avense entrou me-lhor no jogo e a superioridade va-leu-lhe um golo aos 16 minutos, quando um cruzamento de Théo Mendy serviu Pedró que, ao se-gundo poste, rematou forte para o fundo da baliza. A reação foi qua-se imediata, mas o guarda-redes Quim esteve em bom plano ao de-fender o remate de Serginho.

Ao apostar no ataque para evi-tar a derrota, a Oliveirense permi-tiu que o Aves explorasse o con-tra-ataque e aos 19 minutos Pe-

A Associação Desportiva Oli-veirense venceu o Varzim B por 1-2, na 9.ª jornada da série B da Fase de Manutenção do Campeo-nato de Portugal e lidera a tabe-la classificativa, com cinco pon-tos de avanço sobre a 2.ª classifi-cada, a Associação Recreativa S. Martinho. Os famalicenses esca-lam para uma posição confortá-vel na competição, assim como a formação tirsense que empatou com o Arões a uma bola, mas se-gue abaixo do líder, com 29 pon-tos, mais três que o Torcatense. O Trofense que, em caso de vitória, podia ter ganhado fôlego na luta pela manutenção, não fez melhor

Aves dita descidade divisão da Oliveirense

dró só não bisou porque João Pi-nho respondeu com uma boa de-fesa. Mas o jogador do Desporti-vo das Aves foi sempre muito ir-requieto e acabou por retribuir a assistência de Théo Mendy, numa jogada em que tirou vários adver-sários do caminho e serviu o cole-ga, que rematou forte para o 0-2, aos 44 minutos.

Mesmo assim, a Oliveirense não se deu por vencida. Surgiu na eta-pa complementar determinada a inverter o marcador e aos 60 mi-nutos chegou ao golo, por Thomp-son, que aproveitou uma recarga ao remate de Serginho.

Dez minutos volvidos, quando a Oliveirense já estava balanceada no ataque, o Desportivo das Aves

desferiu um duro golpe na estraté-gia do adversário. Guedes fez o 1-3 e pouco tempo depois Théo Men-dy marcou o quarto golo, numa al-tura em que a formação de Olivei-ra de Azeméis estava fragilizada.

Em cima dos 90 minutos, a Oli-veirense fechou a contagem em 2-4, em nova recarga de Thomp-son.

Enquanto a Oliveirense confir-mou, matematicamente, a des-cida de divisão, o Desportivo das Aves garantiu a manutenção, ocu-pando o 8.º lugar, com 59 pontos. Esta quarta-feira, 13 de abril, pe-las 16 horas, os avenses defron-tam, em casa, o 2.º classificado, Desportivo de Chaves.

C.V.

Famalicão perdea reviravolta no marcador, com um golo de livre de Diogo Gonçalves.

Quatro minutos volvidos, o Fama-licão conseguiu chegar ao empate, por intermédio de Mércio, com um remate no coração da área, após as-sistência de Feliz.

A igualdade não atemorizou as “águias” que, aos 76 minutos, voltou a calar o Estádio Municipal de Fama-licão com o grande golo de Pedro Rodrigues, a vários metros de dis-tância da baliza de Emanuel Novo.

A partida não ficou isenta de ca-sos, já que aos 80 minutos, os fama-licenses reclamaram grande penali-dade por mão na bola de Pedro Ro-drigues, mas o árbitro Tiago Antu-nes nada assinalou.

Com este desaire, o Famalicão desceu ao 5.º lugar, com 67 pontos, e viu o Portimonense e o Freamun-de subirem na classificação, soman-do 68 e 67 pontos, respetivamente. Já ao Benfica B, os três pontos per-mitiram-lhe sair da zona de despro-moção. Esta quarta-feira, o Famali-cão viaja ao reduto do Braga B, 12.º classificado. O jogo está marcado para as 16 horas. C.V.

Escalada para a manutençãoque um empate a duas bolas com o “lanterna vermelha” Mondinen-se, ocupando o 5.º lugar, com 21 pontos, mais dois que o Varzim B, que ocupa o lugar do play-off de despromoção. O outro lugar de despromoção é ocupado pelo Arões, que soma 17 pontos, mais um que o Mondinense.

Na próxima jornada, a Oliveiren-se defronta, fora de portas, o Tor-catense, enquanto o S. Martinho recebe o Felgueiras 1932, 4.º clas-sificado, com 23 pontos. O Trofen-se recebe o Arões e o Mondinense defronta o Varzim B.

Na série C da Fase de Manuten-ção, o Tirsense não foi além de um

// CNS

empate a um golo com o Amaran-te, perdendo a oportunidade de sair da zona perigosa da tabela classificativa. Com 21 pontos, os

“jesuítas” estão em lugar de play--off de manutenção, com menos

um ponto que o Amarante e me-nos três que o Vila Real, que per-deu com o Sousense, próximo ad-versário do Tirsense, por 3-2. Este ocupa agora o 3.º lugar, com 25 pontos, atrás de Cinfães, que tem

26, graças ao empate (1-1) com o penúltimo classificado, Coim-brões, que soma 19 pontos. O So-brado, que perdeu 2-1 com o líder Salgueiros, é cada vez mais último nesta série e soma 16 pontos. C.V.

Oliveirense venceu o Varzim B e lidera a tabela classificativa da série B da Fase de Manutenção

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Avenses impuseram derrota a Oliveirense

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22 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades Hóquei em patins

A secção de karaté da Asso-ciação Recreativa de Rebordões aliou-se ao movimento “Vencer o Autismo” e, no dia 5 de abril, rea-lizou uma “aula de karaté espe-cial”, com o propósito de assina-lar o Dia Mundial da Conscienciali-zação para o Espectro do Autismo. Esta iniciativa insere-se no âmbito do PNED, através do seu eixo “Des-porto Inclusão”, tendo por obje-tivo “a sensibilização da popula-ção para a problemática do autis-mo onde esta inclusão é promovi-da através da prática desportiva”.

A aula contou com a presença de Margarida, uma menina “muito especial”, que tem contribuído de

O Parque das Tílias em Riba de Ave recebeu, a 2 de abril, a 2.ª volta do derby famalicense, em jogo a contar para a 21.ª jorna-da do Campeonato Nacional da II Divisão - Zona Norte. O Riba d’Ave Hóquei Patins (RAHC) ven-ceu o Famalicense Atlético Clube (FAC), por 4-2, subindo ao 1.º lu-gar da tabela classificativa, com 47 pontos, os mesmos que a equi-

A Rampa da Penha é a primeira de oito provas do calendário do Campeonato Nacional de Mon-tanha, a decorrer este sábado, 16 de abril, em Guimarães, onde vão participar os famalicenses Edgar Reis, ao volante do Pors-che 997 GT3 Cup, e Luís Silva, do BMW M3 E30.

Depois de, em 2015, se ter sa-grado campeão nacional de Mon-tanha na Categoria 2, Edgar Reis espera “revalidar o título da Ca-tegoria” e andar “mais próximo dos lugares da frente à geral”. “A época passada foi sobretudo de

Secção de karaté de Rebordões alerta para o autismo

“uma forma excecional para des-mistificar o conceito do Autismo”.

As estatísticas apontam para que cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos sejam autistas, sen-do quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no femini-no, razão pela qual a cor Azul es-teja associada ao Autismo. No to-tal, acredita-se que cerca de 70 mi-lhões de pessoas em todo o mun-do sofram de Autismo, afetando

“dezenas de crianças no Município de Santo Tirso”, segundo adiantou fonte da associação. Atualmente, ainda não há certezas sobre as razões do seu aparecimento nem existe cura. P.P.

Riba d’ Ave HCvence dérbiconcelhio

pa de Espinho.Pelo RACH marcaram Tiago Pi-

menta (2) e Micolli (2), enquanto pelo FAC foram Gabi Silva e Tia-go Azevedo.

Este sábado, 16 de abril, o RAHC desloca-se ao reduto da Académi-ca de Espinho. Já o FAC, que des-ceu para o 8.º lugar, joga a 23 de abril na Póvoa de Varzim e, a 25, recebe a Juventude Pacense. P.P.

O sucesso da internaciona-lização do futebol português é o mote para a conferência que se vai realizar no dia 19 de abril, às 21.30 horas, na Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário (CESPU). O presi-dente da Liga Portuguesa de Fu-tebol, Pedro Proença, os jornalis-tas Carlos Daniel e Bruno Prata, e o mestre em gestão desportiva e doutorado em ciências empre-

Famalicão debate Internacionalização do Futebol

sariais, Daniel Sá, vão abordar a questão e debater as razões que justificam este sucesso. Quem garantiu o sucesso na interna-cionalização do futebol portu-guês? A formação, a qualidade tá-tica, a gestão de clubes ou a Liga Portuguesa de Futebol profissio-nal? Estas são algumas questões que poderá ver respondidas nes-te debate.

A iniciativa integra o projeto da Câmara Municipal de Famalicão,

Empresariato, nomeadamente a preparação do Fórum Final do primeiro ano deste projeto, que se afirmou na área da internacio-nalização: o Vinho do Porto, o Fu-tebol e o Fado.

A participação na conferência “O Sucesso da Internacionaliza-ção do Futebol Português” é gra-tuita, mas carece de inscrição até ao dia 16 de abril através do e-

-mail [email protected]. L.O./C.V.

Famalicenses disputama Rampa da penha

aprendizagem porque nunca ti-nha guiado um carro como o Porsche e foi preciso uma certa adaptação. Mas agora já me sin-to mais confiante e espero con-seguir outro tipo de resultados à geral”, afirmou.

Já Luís Silva, que foi “um dos protagonistas da Categoria 3 em 2015” ao vencer a Rampa de Cer-veira, pretende “melhorar os seus tempos em cada uma das provas do Campeonato Nacional”, dispu-tar “todo o campeonato” e “ten-tar terminar o mais à frente pos-sível na categoria”. P.P.

Iniciativa visava “a sensibilização da população para a problemática do autismo

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23 13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022) Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | e-mail: [email protected]; [email protected] | Redação: Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774) | Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403) | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho | Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € | Nib: 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 | Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Próxima edição do Ja é Publicada a 27 de abrilFicha Técnica

O famalicense João Aguiar vai continuar a navegar o piloto Pedro Lago Vieira. A dupla da PLV Racing, de Ponte de Lima, vai dis-putar o Campeonato Nacional de Ralis – Iniciados, ao volante do Renault Twingo R2. A dupla apre-sentou o seu programa desporti-vo, na Quinta de S. Sebastião, em

A Casa da Eira, em Paços de Fer-reira, serviu de palco para a apre-sentação oficial da Maxi Rally Team, a 9 de abril. Esta época, a equipa vai disputar o Campeona-to Regional Norte/Cin, que tem

“uma calendarização muito ativa”, que começa este domingo, 17 de abril, no Rali das Fisgas do Erme-lo. “Será, sem dúvida, um motivo para que a equipa desempenhe o seu trabalho com o máximo em-penho e dedicação tendo em vis-ta cumprir os objetivos traçados”, adiantou fonte da equipa.

À semelhança do ano transato,

Famalicense João Aguiarnavega piloto Pedro Lago Vieira

Ponte de Lima, onde o limiano Pe-dro Lago Vieira afirmou que “espe-ra conseguir lutar pelos primeiros lugares da competição”. “A expe-riência adquirida e o conhecimen-to das provas conseguido ao lon-go de 2015 serão um importante trunfo para a dupla que está ago-ra melhor preparada para a com-petição que se avizinha”, adiantou

fonte da equipa.O campeonato arranca dentro

de duas semanas e até lá a du-pla pretende realizar uma sessão de testes para readquirir ritmo e preparar convenientemente o rali com o Renault Twingo. O Campe-onato Nacional de Ralis - Inicia-dos tem o seu arranque em Cas-telo Branco, seguindo-se depois o Rali de Monchique, o Rali Vidrei-ro (junho), o Rali de Aguiar da Bei-ra/Sernancelhe, o Rali de Viana do Castelo e a encerrar o ano o Rali Casinos do Algarve. P.P.

Maxi Rally Teamapresentou equipas

Mulher desaparecida desde domingo

as duplas tirsenses Bruno Leão/Daniel Meireles e Carlos Leão/Fer-nando Leão apostam novamente nas habituais viaturas, um BMW E30 e um Renault Clio Maxi, res-

petivamente, enquanto a dupla fa-malicense, Victor Azevedo e João Aguiar, vai disputar o campeona-to na nova viatura, um Peugeot 206 s1600. P.P.

Desapareceu sem deixar rasto a septuage-nária Júlia Sousa, residente na Rua das Fon-tainhas, em Santiago de Bougado, no conce-lho da Trofa.

O filho foi quem a viu no domingo de manhã pela última vez , na casa que partilham, e des-de aí a mulher, de 72 anos, nunca mais deu no-tícias nem foi vista pela vizinhança.

O filho alertou esta terça-feira a Guarda Na-cional Republicana da Trofa para o desapare-cimento da mãe.

Nas operações de busca para encontrar Jú-lia Sousa participam a Brigada Cinotécnica da GNR, militares do posto da Trofa da GNR e cinco elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

// Última hora

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