Jornal de Esposende nº648

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PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE DESPORTO Vasconcelos conquista título Regional de Downhill PÁGINA 27 SOCIEDADE Litoral Norte em debate PÁGINA 5 Exposição em Marinhas deu a conhecer artistas locais PÁGINA 6 Quinzenário informativo e regionalistas Director:Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 19 de Novembro de 2010 / nº 648 PÁGINAS 2 e 3 www.maisvalia.com.pt Passagem ilegal de pesados na ponte de Fão preocupa autarca local

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Jornal de Esposende nº648

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DESPORTOVasconcelosconquista títuloRegional de DownhillPÁGINA 27

SOCIEDADELitoral Norte em debatePÁGINA 5

Exposição emMarinhas deu a conhecer artistaslocaisPÁGINA 6

Quinzenário informativo e regionalistasDirector:Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras

Gratuito / 19 de Novembro de 2010 / nº 648

PÁGINAS 2 e 3

www.maisvalia.com.pt

Passagem ilegal de pesadosna ponte de Fão preocupaautarca local

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2SEXTA-FEIRA19 DE NOVEMBRO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.pt

Com a entrada das portagens na A28, Fão voltou a ter mais movimento aten-dendo a que muitas pessoas utilizarem a estrada nacional 13, que comentário da sua parte a esta realidade?Luís Peixoto:Duas são as perspectivas com que devemos analisar os reflexos resultantes da implantação das portagens na A28. A primeira tem a ver com o facto de quem por ela circulava, por outra alternativa não ter, ser agora obrigado a pagar o percurso diariamente. E esta leva-nos a questões económicas que podem ser bastantes lesi-vas para o utilizador e para indústria e ser-viços instalados no concelho cuja activi-dade depende da circulação de pessoas e bens pela A28.A segunda tem a ver com o movimento suplementar de veículos na N13 que atra-vessa Fão na sequência da entrada em vigor das portagens. Não devemos esque-cer que muitas vilas e aldeias do nosso país definharam comercialmente, no inicio, e depois em população quando a estrada Nacional ou Secundária que as servia dei-xou de fazer parte do itinerário principal de

ligação entre dois pontos vizinhos – normal-mente cidades –. Há muitos exemplos claros desta crua realidade que o desenvolvimento à base da cultura do betão trouxe ao nosso país. Basta percorrer a N2 entre Chaves e Faro ou a N1 entre Porto e Lisboa e aper-cebemo-nos do que definharam algumas Aldeias e Vilas do nosso país pelo facto de passarem a ter a passar ao lado uma via-rápida sem portagens.Nas vias de comunicação de tráfego não funciona a teoria dos vasos comunicantes da hidráulica, em que quando se ligam dois vasos de diferente conteúdo de líquido, e estando estes à mesma altura, no imediato ficam com igual conteúdo de liquido. A teoria no tráfego automóvel é diferente e beneficia claramente o vaso com mais conteúdo que no caso da minha analogia é a Cidade. Por outras palavras, estando Fão e o Porto ligados por via-rápida, sem portagem, o que acontece é que os habi-tantes de Fão vão com mais apetência ao Porto fazer compras do que os do Porto vêm a Fão, creio que ninguém tem dúvidas sobre isto, uma vez que se trata da reali-dade crua e nua.Quero com isto dizer que as portagens na A28 podem beneficiar Fão? Sim podem

beneficiar Fão, mas prejudicar Fanguei-ros. A resposta pode parecer sem sentido mas tem explicação. Beneficiará Fão porque ao aumento de tráfego associa-se claramente o aumento do número de pessoas e ocor-rência derivados de tal facto e assim todos os negócios de ocasião e passagem bene-ficiarão: Bombas de Gasolina, Reparação automóvel, Restauração e Confeitaria, Jor-nais, Frutas e Legumes, e a própria locali-dade se possuir um visual atraente em todo o percurso da N13.Mas Fão só beneficiará integralmente se os seus habitantes, sobretudo como peões, não perderem qualidade de vida e não virem a sua segurança afectada. Para tal, o por nós reclamado Estudo do Reperfi-lamento da N13 entre o Lidl e a Ponte de Fão, é essencial para dar segurança aos peões nos passeios, bermas e atraves-samentos, assim como para assegurar luga-res convenientes de estacionamento aos visitantes ocasionais.Será prejudicial para os Fangueiros que uti-lizam diariamente a A28 para ir para os seus empregos no Grande Porto ou Viana. Será prejudicial para os Fangueiros que habitam junto à N13 que assim passarão a ter muito

ENTREVISTA

Com a entrada das portagens na A28 o trânsito aumentouem Fão

Paulo Gonç[email protected]

Editorial

PAULO GONÇALVESDirector do Jornal

Numa altura em que a crise é geral e a conti-nuar a dar enormes dores de cabeça a muita boa gente, no concelho de Esposende, encon-tramos a Solidal-Grupo Quintas e Quintas, empresa de condutores eléctricos (cabos nús e isolados), que em tempo de crise, deu mais um grande passo a pensar no futuro.A Solidal investiu alguns milhões de euros em equipamentos que vão permitir manter-se no top do sector em que está inserida, a empresa quer também desta forma continuar a merecer a confiança dos diversos clientes espalhados pelos quatro cantos do mundo.Muito recentemente saíram das instalações fabris da Solidal, cerca de 180 quilómetros de cabos eléctricos de média tensão, para a construção do mais poderoso telescópio do mundo o “Alma” situado no planalto Chajnan-tor no Chile.A laborar 24 horas por dia, e todos os dias, a Solidal orgulha-se de cumprir com os orde-nados aos seus funcionários, algo de muito importante nos dias de hoje, e que só engran-dece esta empresa localizada na entrada da cidade de Esposende.Com tudo isto a Solidal continua a garantir mui-tos postos de trabalho e a dar a mão a muitos jovens que durante o período de férias, arre-gaçam as mangas e encontram na empresa uma porta aberta, para trabalhar e angaria-rem uns preciosos euros para as suas des-pesas diárias e quem sabe para a entrada na universidade.Certo é que a empresa cresceu a olhos vistos nos últimos anos, por lá já passaram e con-tinuam a passar várias gerações, entre eles falo de dois homens com uma vida dedicada à Solidal.António Neves, natural de Palmeira de Faro e Carlos Cardoso, natural de Perelhal-Barcelos, ambos conhecem toda a história da fábrica, a sua segunda casa, a sua segunda família, no entanto já perderam os dias e turnos em que estiveram de serviço.Ambos sentem orgulho de pertencerem à Soli-dal, António Neves já conta com 40 anos de serviço, sendo o funcionário mais antigo da empresa, enquanto Carlos Cardoso já chegou aos 37 anos a laborar.No rosto destes dois homens, noto o orgulho de pertencerem a uma equipa que todos os dias têm como objectivo dar o seu melhor ao longo das 8 horas de trabalho.Outros já gozam a merecida reforma, porém dedicaram parte da sua vida à Solidal, entre outros, todos se recordam ainda do Queirós, Sá, Manuel Vale, Azurara, Serafim, Faria, Cepa, Cruz, Jerónimo, Portela, Dourado, Lima, Vitó-ria, Nogueira, Santamarinha e (Maia e Silva Vale já falecidos).Os anos passam mas a “alta tensão” de quali-dade vai ser fabricada na Solidal, uma empresa que já piscou o olho ao futuro.

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Luís Peixoto o presidente da Junta de Freguesia em entrevista ao Jornal de Esposende, deixa o alerta que Fão poderá sofrer mais com a passagem ilegal de veículos pesados com mais de 20 toneladas na ponte. O autarca fangueiro lança também o repto à população local para saber viver com as alterações adaptando-se às mesmas, e tentando sacar o melhor proveito delas, mas nunca cedendo.

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3SEXTA-FEIRA

19 DE NOVEMBRO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende ENTREVISTA

mais ruído e movimento às suas portas.É nossa opinião que o aumento de tráfego não será exageradamente elevado. Fão encontra-se entre dois nós de acesso à A28 (o de Apúlia e o de Esposende) entre os quais o percurso é gratuito. Quem venha de sul, da Póvoa, se inicia o seu percurso logo na A28 continua em direcção a norte sem-pre pela A28 e não passará em Fão. Caso inicie o percurso na N13 e não tenha por finalidade passar por Fão toma a A28 na Estela e vai gratuitamente até Esposende onde poderá retomar a N13 até Antas caso seja sua intenção prosseguir para Viana do Castelo, fugindo assim aos pórticos.Onde Fão poderá sofrer mais será até com

a passagem, ilegal, de pesados com mais de 20 toneladas, na Ponte. Como o trajecto da A28 no concelho de Esposende é dema-siadamente inclinado torna-se um suplício para os pesados, seja para subir ou para descer, obrigando-os a velocidades perigo-samente baixas para uma auto-estrada. O percurso entre a Póvoa de Varzim e Viana do Castelo pode chegar a custar mais de 7,00€ (ida) a um pesado o que poderá levar o condutor a arriscar a passagem pela N13 e sobretudo pela Ponte de Fão, onde o per-curso é mais plano e onde o tempo não conta. Para estes casos temos que estar atentos e informar as autoridades sempre que esta infracção ocorra.

Como autarca já pensou em alguma solu-ção para evitar as filas de trânsito na nacional 13, durante o fim-de-semana, no acesso a Fão?Na sequência do pensamento explanado na resposta à questão anterior devo dizer que as portagens são também um filtro ao modo de condução. Anteriormente, em modelo SCUT, com frequência nos cruzá-vamos com veículos que circulavam a bai-xas velocidades, algumas vezes inferiores a 50Km/h, normalmente ao fim-de-semana. Tratavam-se geralmente de “domingueiros” em passeio pela A28 o que na realidade representava um perigo à circulação auto-móvel numa via rápida. Seguramente que estes já não farão o passeio de Domingo na A28 e passarão para a N13, no entanto estas filas de trânsito ao fim-de-semana não me incomodarão pelas razões que apon-tarei de seguida e desde que as seguran-

ças dos peões estejam convenientemente asseguradas:1.Um fangueiro consciente num fim-de-semana de filas na N13 não se mete à estrada para circular entre locais de Fão, e caso deseje sair em viagem para fora de Fão consegue seguramente escapatórias que o colocarão por ruas interiores num dos extremos da Vila.2.Quem está em fila, num fim-de-semana, já saiu de casa com o pensamento de que a tal pode estar sujeito estando consciente do martírio que vai encontrar. Como Fangueiros devemos dar a estes solu-ções alternativas vantajosas para ambos, como por exemplo sinalizar conveniente-mente alternativas de percurso pela zona Histórica da freguesia, sinalizar convenien-temente parques de estacionamento, sina-lizar convenientemente zonas de lazer e descanso, sinalizar convenientemente os Museus, sinalizar convenientemente os acessos possíveis ao Rio.

Fão poderá vir a ser penalizado durante a época balnear, principalmente nos aces-sos à localidade, A28 (portagens) e N13 (Trânsito intenso)?Esta questão leva-me novamente à teoria dos vasos comunicantes e torna-se de res-posta simples se pensarmos porque razão há uns bons 20 a 25 anos atrás ainda se alugavam casas na época balnear a famí-lias de Braga, Guimarães, Porto, …. Seria porque naquele tempo os alugueres eram baratos e agora são caros? Não.O problema é que naquela altura uma via-gem ao Porto, ou a Braga demorava quase

uma hora. Era uma hora de suplício, can-saço e consumo de combustível. As famílias que desejavam descanso e sos-sego vinham de armas e bagagens passar um ou dois meses a Fão e assim alugavam casas, assim consumiam no comércio local, assim animavam Fão de dia e de noite.Claro que não vamos voltar a esses tem-pos, sobretudo porque o conceito de famí-lia alterou, porque existem outros desti-nos, estrangeiros, onde se podem deslocar durante uma semana pelo mesmo preço do aluguer da casa durante um mês, porque Fão tem hoje um parque habitacional 3 a 4 vezes superior ao daqueles tempos, grande parte dele 2ª habitação de descendentes destas famílias.Felizmente para nós, Fão é uma zona bal-near e de lazer por excelência com as três componentes como poucas outras zonas se podem orgulhar: Rio, Mar e Pinhal! Com estas três componentes devidamente prote-gidas, preservadas e cuidadas e com a res-pectiva biodiversidade, Fão não tem nada a temer pelo pela N13 poder vir a ter um trân-sito intenso e por conseguinte este facto vir a ser factor de afastamento de visitantes.Temos, isso sim, que cuidar muito bem da qualidade de vida dos que cá moram todo o ano não permitindo que sofram um degradar dessa qualidade pelo previsível aumento de viaturas na N13. Temos que saber viver com as alterações adaptando-nos às mesmas, e tentando sacar o melhor proveito delas, mas nunca cedendo quando a nossa qualidade de vida se veja afectada..

Dj Sr. Ni

FrozzenCaffeeCubano

Mockaccino

NoiteExpressoPerfeito

Sábado 20Novembro

Cappuccino

Presençaespecialdo baristaLuísVilhalva

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4SEXTA-FEIRA19 DE NOVEMBRO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptPUBLICIDADE

Supermercado e Talho da PraiaCafé Snack Bar da Praia

Av. Padre Sá Pereira Telefone - 253 963 293

Fax - 253 963 852

Talho Super Mercado de CepãesPastelaria Pão Quente

Av. da PraiaLugar de Cepães

Telefone - 253 966 295

4740 - 206 - Marinhas • Esposende

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5SEXTA-FEIRA

19 DE NOVEMBRO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende SOCIEDADE

Especialistas de várias áreas vão participar no 2º Encontro do Litoral, este ano sobre o tema “Litoral Norte – Galiza”. Promovido pela sociedade Polis Litoral Norte tem como objectivo procurar reunir capacidades para a acção concreta e imediata neste território, de forma a seguir o caminho da sustentabi-lidade traçado na Visão Norte 2011.Em discussão nos dias 24 e 25 deste mês em Viana do Castelo, vão estar temas tão

diversos como as zonas costeiras: poten-cialidades e desafios; o mar e os estuários: gerir, preservar e explorar; e um território para a sustentabilidade.Os temas vão ser debatidos por especia-listas oriundos dos mais importantes cen-tros de investigação nacionais, por empre-sários e técnicos.A abrangência dos temas e a diversidade das abordagens permitirão uma nova forma

de olhar para o litoral, numa perspectiva integradora e multidisciplinar que capacitará mais todos os actores do Litoral Norte.O Polis Litoral Norte intervém numa área de litoral de 50 quilómetros, entre o limite Sul do concelho de Esposende e a Foz do Rio Coura, em Caminha, promovendo a requa-lificação e valorização da orla costeira.É uma sociedade de capitais públicos cons-tituída pelo Ministério do Ambiente e Orde-

namento do Território e as Câmaras Muni-cipais de Viana do Castelo, Esposende e Caminha.O Encontro do Litoral vai decorrer no audi-tório de Santiago da Barra, tendo participa-ção gratuita mediante inscrição prévia pelo telefone 258 098 415 ou pelo correio elec-trónico [email protected].

Polis em debate

Director: Paulo Gonçalves - E-Mail: [email protected] Redacção: Paulo Gonçalves e EsposendeTv Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Dra. Carla Gomes, Dra. Diana Vale, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa, Margarida F., Catarina Portela, M. Morim Paginação/Design: Luís Costa Proprietária e Editor: Info Média Emissões Lda. - NIF N.º 509 173 128 Sede e Redacção: Rua Dr. Henrique Barros Lima, nº5 - 4740 - 323 Fão - Esposende - Telefone: 253 048 985 - Internet: www.esposendetv.com.pt - E-mail: [email protected] Sócios com mais de 10%: Sabores de Verão Impressão: Oficinia de S. José - Apartado 4711 - 914 Braga

Ano 30 - Nº 648Tiragem 1500No. Reg. I.C.S. - 106125Depósito legal no. 204498/03

Pagamentos de salários a professores no concelho de Esposendelevam deputados do Bloco de Esquerda a questionar o governo O Grupo Par lamentar do Bloco de Esquerda quer que o Ministério da Edu-cação esclareça se tem conhecimento dos atrasos no pagamento dos salá-rios aos professores do primeiro ciclo do ensino básico, que leccionam nas actividades de enriquecimento curri-cular (AEC) das escolas do Concelho de Esposende.Numa pergunta dir igida ao Governo, os deputados Ana Drago e Pedro Soa-res recordam as notícias que vieram a público denunciando o facto dos pro-fessores que asseguram as AEC de Esposende não terem ainda recebido nenhum salário desde o início do ano lectivo.E estranham que a Câmara de Espo-sende tenha afirmado que a responsa-bilidade é da empresa a quem a pró-pria Câmara adjudicou a contratação dos docentes. Assim como estranham que a empresa

também tenha alegado atrasos no pagamento das verbas por par te da Câmara.Os deputados bloquistas querem ainda saber qual o valor total das verbas que o Ministério da Educação transfere para os municípios, destinado às activida-des de enriquecimento curricular, e que medidas pretende a Tutela tomar para “impedir que outros docentes venham a passar por tamanhas dif iculdades”No entanto na última semana, f icou-se a saber através da Zendensino, a quem a autarquia de Esposende adjudicou a contratação de professores, que a situação de pagamento está regulari-zada com praticamente todos os pro-fessores.Segundo a Zendensino, o atraso do res-pectivo pagamento deveu-se ao facto de vários professores não terem regu-larizado a sua situação..

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6SEXTA-FEIRA19 DE NOVEMBRO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptACTUALIDADE

Ao longo de uma semana, muitas foram as pessoas que apreciaram a exposição “Mari-nhas terra de artistas” que esteve patente no salão paroquial da freguesia de Marinhas.Na iniciativa promovida pelo Clube Jovem

das Marinhas, participaram muitos artis-tas desconhecidos do grande público, com trabalhos de excelente qualidade: pintura, escultura, artesanato e bordados.Ao todo eram mais de meia centena de obras que também foram visitadas, pelos alunos e professores das 5 escolas da freguesia de Marinhas, realçando deste modo o efeito

pedagógico junto das crianças marinhen-ses.Esta exposição serviu para constatar que efectivamente a freguesia de Marinhas é uma terra amante da arte.Como registo ficam também os nomes dos artistas presentes neste evento “Marinhas terra de artistas”: Mário Martins (Rio de Moi-

nhos), Liliane Abreu (Outeiro), Nelly Ribeiro (Outeiro), António Barbosa (Monte), Edu-ardo Ribeiro (Igreja), José Augusto Ribeiro (Monte), Lourenço Pilar (Abelheira), Elodie Ribeiro (Outeiro), António Pereira (Igreja), Cristiana Moreira (Cepães), Alfredo Ribeiro (Outeiro), Jorge Santos (Pinhote) e Valentim Ribeiro (Rio de Moinhos)..

Exposição

Paulo Gonçalves [email protected]

António MorgadoPresidente do ClubeJovem das Marinhas“O Clube jovem das Marinhas congratula-se pelo sucesso da exposição “Marinhas Terra de Artistas”, lançando desde já o repto a estes e outros artistas da freguesia para exporem os seus trabalhos na próxima edição deste evento.O clube jovem agradece a todos aqueles que visitaram a exposição e a todos os Artistas e

familiares daqueles que já não se encontram entre nós, pela participação nesta exposi-ção e pela enorme disponibilidade que demonstraram na organização do evento. Agra-dece ainda à Junta de freguesia das Marinhas pelo apoio logístico que deu e ao pároco das Marinhas, sua excelência Padre Avelino Peres Marques Filipe, pela disponibilização do salão paroquial, sem o qual nada seria possível.”

Jorge SantosArtesão“Fui incentivado pelo meu pai que era carpinteiro e comecei a fazer estes trabalhos agora aqui expostos nesta exposição na minha terra.Aos 6 anos de idade, surgiu o gosto por esta arte, e dos trabalhos já executados destaco o São Bento, trabalho que foi executado em três meses. Nunca vendi os meus traba-lhos, e só agora é que entro numa exposição a sério, os restantes tra-balhos ofereço à minha família.Cada trabalho demora sempre algum tempo, porque só os faço nos tempos livres, quando estou em casa. ”

Eduardo RibeiroPintor“O gosto pela pintura sur-giu à algum tempo, tenho várias pessoas na famí-lia que gostam de arte, e a arte sempre fez parte da minha vida.Nos meus tempos livres, passo muito tempo a pin-tar quadros.A minha pintura específica é a africana, talvez devido às minhas origens.

Esta exposição acaba por ser uma iniciativa muito importante, para dar a conhecer às pessoas, os artistas que existem na freguesia de Marinhas .”

Maria da Conceição(filha de AntónioBarbosa)“É com muita felicidade que vejo expostos nesta exposição, diver-sos trabalhos do meu falecido pai.Era um homem muito inteligente, e só nos seus tempos de refor-mado é que começou a executar os trabalhos.O meu pai gostava de trabalhar, tanto na madeira, como na pedra.Antes desenhava tudo no papel, depois executava, e nós os filhos ficamos cheios de orgulho de ter tido um pai assim.Nem eu, nem nenhum dos meus irmãos seguimos a tradição do pai.”

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Carina Azevedo faz estágiocom o criador Tommy Hilfiger

Esposende entrou para as bocas do mundo da moda. A responsável por esta promo-ção foi a jovem finalista de Design e Moda, Carina Azevedo, natural de S. Bartolomeu do Mar, ao vencer o concurso de criatividade que o criador Tommy Hilfiger lançou para comemorar os 25 anos da sua marca, em colaboração com a Faculdade de Arquitec-tura da Universidade de Lisboa. O próprio criador de moda fez parte do júri e anun-ciou o vencedor durante a conferência que deu naquele estabelecimento de ensino, na passada segunda-feira, tendo entregue o prémio à vencedora. Segundo o criador norte-americano, que aproveitou a estadia em Portugal também para abrir uma nova loja em Lisboa, e visi-tar o Museu de Design e de Moda (MUDE), a quem ofereceu uma peça da sua colec-ção, “os trabalhos apresentados foram muito bons”. Tommy Hilfiger que está a fazer uma “tourné” por diversas Universidades da Europa liga-

das à moda, não regateou elogios à própria Faculdade, referindo que “a nível internacio-nal, esta Faculdade está no topo”.Dirigindo-se à vencedora do concurso salien-tou que o projecto apresentado por Carina Azevedo “representa bem a minha marca e a ideia que tenho para ela, o que é bom. A pessoa (Carina Azevedo) adivinhou o que eu queria e soube transmitir a ideia de futuro das minhas criações”, destacou o famoso criador de moda.Já a Carina Azevedo, a frequentar o último ano de Mestrado do Curso de Design e Moda, referiu que “não estava à espera de vencer porque os concorrentes eram mui-tos e bons. Sinto-me muito feliz pois é uma porta aberta para o futuro. E, para início de carreira, é muito bom, pois é um prémio muito importante”.O prémio consiste em fazer um estágio, com a duração de três meses, no Departamento Criativo da marca, na nova sede da empresa, em Amesterdão, na Holanda..

“Games’ Day” e “Free DJ” vão animarCasa da Juventude de Esposende

A Casa da Juventude de Esposende está a promover actividades de anima-ção regular para os jovens do conce-lho, designadamente o “Games’ Day” e o “Free DJ”.Assim, às quartas-feiras, entre as 15h00 e as 18h00, os jovens poderão usufruir das novas tecnologias e entretenimento, através da realização de torneios de PlayStation3 e de jogos em rede, na ini-ciativa “Games’ Day”.Às sextas-feiras, no mesmo horário, os jovens são desafiados a promoverem eles próprios a dinamização do espaço do BiblioCafé, através da animação como DJ. O “Free Dj” tem como objectivo prin-cipal potenciar o surgimento de novos talentos na área da música.A participação e inscrição nestas acti-vidades são gratuitas, devendo os inte-ressados contactar a Casa da Juven-tude, através do telefone 253 960 162 ou e-mail [email protected] o desenvolvimento da criativi-dade e da iniciativa individual e colectiva, através da ocupação saudável dos tem-pos livres, tendo sempre como grandes objectivos o desenvolvimento educativo e cultural dos jovens, são objectivos da Autarquia, através da promoção destas actividades na Casa da Juventude..

A esposendense Carina Azevedo venceu o concurso de criatividade promovido pelo designer norte-americano Tommy Hilfiger, em colaboração com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL).

EPE Assinala Dia do Não Fumador

Apesar das previsões climatéricas adver-sas, nada impediu a escola de realizar um percurso de Cicloturismo e uma marcha até à Câmara Municipal de Esposende para marcar este dia.A Escola Profissional de Esposende, con-cretamente a turma do 1º ano do Curso de Protecção Civil, celebrou o “Dia do Não Fumador”, na passada quarta-feira, com um passeio de bicicleta e um per-curso pedestre. Assim, por volta das 9 horas, a turma pro-motora desta iniciativa entrou em acção e orientou os dois grupos: os que parti-ciparam no Cicloturismo e aqueles que efectuaram a marcha, partindo da Ala-meda do Bom Jesus e contemplou as artérias da Vila de Fão e a cidade de Esposende, com a participação de toda

a comunidade escolar.Os promotores deste evento acompa-nharam os participantes e deram indica-ções constantes durante todo o percurso, tendo o grupo chegado em segurança ao edifício da Câmara Municipal de Espo-sende. De referir a colaboração de algu-mas instituições que quiseram marcar presença nesta actividade, designada-mente a GNR e o Departamento da Pro-tecção Civil da CME.Toda a comunidade escolar foi recebida pela vereadora da Cultura e da Educa-ção, Jaqueline Areias, que cumprimentou os presentes e deu os parabéns pela ini-ciativa, pois é importante que os alunos reflictam sobre os malefícios do tabaco e evitem o seu consumo..

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12SEXTA-FEIRA19 DE NOVEMBRO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptLOCAL

Espogama A Auto Peças Espogama, no âmbito da acti-vidade transversal que desenvolve em parce-ria com o centro de formação Grup Eina-AD, e com o objectivo de apoiar os profissionais da reparação automóvel, promoveu um curso de formação para os seus clientes.Esta oferta formativa visou actualizar o mecânico para a evolução dos novos moto-res, testar potenciais avarias e respectivos diagnósticos.Na execução deste curso foi utilizado um BMW serie 1 versão 116i, em uma formação teórica prática do sistema injecção directa gasolina FSI. Todos os sistemas do veiculo foram abor-

dados e válidos para os veículos homólo-gos a diesel. Os cursos ministrados por esta parceria, para além de favorecer o cumprimento legal da obrigatoriedade de formação estabele-cida por lei, permite igualmente fornecer fer-ramentas às oficinas para melhor servir os seus clientes, investir na continuidade da sua actividade de uma forma sustentável.. Esta iniciativa tem tido uma boa adesão, que estreita as ligações comerciais da empresa fornecedora de acessórios Auto Peças Espogama e os profissionais da repa-ração do concelho de Esposende..

Esposende Ambiente estabelece parceriasem busca da eficiência energética

A Esposende Ambiente (EAmb) celebrou um Acordo de Colaboração no Quadro da Promoção da Eficiência Energética e do Investimento em Energias Renováveis no Município de Esposende, ao qual se associa também, já nesta primeira fase, a celebra-ção de um protocolo de cooperação para a realização de diagnósticos energéticos em edifícios municipais.A parceria com a MORE R – Energias Reno-váveis, Lda. e a RENOVENERGY – Ener-gias Renováveis, Lda. visa a realização de diagnósticos energéticos no edifício sede da Esposende Ambiente, em Esposende, no armazém da empresa municipal e no Cen-tro de Educação Ambiental, ambos localiza-dos na freguesia de Marinhas, bem como na Escola EB1/JI de São Fins, em Belinho.Mais ainda, a colaboração tem em vista, com base nos resultados destes diagnós-ticos, a busca e desenvolvimento de solu-ções de sustentabilidade e de racionaliza-ção dos consumos de energia nos edifícios em estudo, bem assim como a definição de

estratégias visando a substituição de fontes energéticas recorrendo a energias renová-veis, nomeadamente através da implemen-tação de casos de estudo.Como complemento a estes projectos, está ainda previsto o desenvolvimento de pro-jectos, campanhas e eventos na área da promoção da sensibilização e educação ambiental. A gestão sustentada dos recursos energé-ticos é um dos principais desafios que a sociedade moderna enfrenta, a nível mun-dial, e que se traduz numa mudança de rumo no paradigma energético, garantindo o progresso social, o equilíbrio ambiental e o sucesso económico da sociedade. A Estratégia Nacional para a Energia pre-tende, entre outros objectivos, reunir as con-dições favoráveis à promoção da eficiência energética, tornando o consumo energético em Portugal mais racional e eficiente, prin-cipalmente no que se refere ao consumo directo dos derivados de petróleo, conso-lidando o objectivo de redução de 20% do

consumo de energia final em 2020.A forma como é utilizada a energia dispo-nível é uma questão chave neste processo e, por isso, o aumento da eficiência energé-tica das operações nas empresas é impres-cindível para se atingirem os objectivos do novo modelo de desenvolvimento, tanto pela diminuição da intensidade energética global, como pelo aumento dos respectivos resul-tados económicos. Neste sentido, a Esposende Ambiente pre-tende reunir as condições necessárias à caracterização energética de edifícios pró-prios e municipais, passo que irá permitir a promoção da melhoria da sua eficiência energética e a utilização racional de energia a nível municipal, bem assim como a redefi-nição das fontes energéticas a utilizar. Estes projectos inserem-se no âmbito do Plano Municipal de Sustentabilidade Ener-gética, um documento de carácter estraté-gico e que contempla vários eixos de inter-venção e medidas concretas neste domínio da gestão energética..

Alunos vivemS. Martinho no PénoRio

Assinalou-se no dia 11 de Novembro, o dia de São Martinho.Na manhã de quinta-feira o bar Pé no Rio, na marginal de Esposende, encheu-se com uma turma de alunos da Escola António Correia de Oliveira. Com o objec-tivo de não deixar cair em esquecimento a tradição do Magusto a turma do 6º ano organizou um convívio onde não faltaram as tradicionais castanhas assadas, bolos, sumos e muita animação.Alunos, professores e alguns encarregados de

educação juntaram-se para viver esta qua-dra, que todos classificaram como sendo uma iniciativa importante para incutir nos mais novos tradições que por vezes ficam esquecidas. Aos alunos foi atribuída a mis-são de pedirem aos pais uma porção de cas-tanhas e de irem vestidos com as suas cami-solas alusivas ao Magusto, aos professores coube assar as ditas castanhas e distribuir pelos vários alunos e encarregados de edu-cação. Uma manhã diferente para os jovens

alunos, que ensaiaram ainda uma coreo-grafia e que sublinharam a importância de assinalar este tipo de tradições ao mesmo tempo que convivem com os colegas e com os seus professores. Num ambiente de festa comemoraram assim o São Martinho, que certamente ao longo das suas vidas nunca mais vão deixar de assinalar..Marta Costa [email protected]

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19 DE NOVEMBRO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende OPINIÃO

OPINIÃOCARLA GOMES

Com atrasos estruturais profundos, problemas económicos e sociais para resolver, baixa produtividade e fraca competitividade. Assim era o retrato de Portugal, em 1986, quando aderiu à CEE, hoje, União Europeia.Mais de duas décadas passaram e o cenário português pouco ou nada mudou. Portugal beneficiou de aju-das “chorudas” da UE para resolver os problemas estruturais da econo-

mia e sociedade portuguesa, mas tais verbas foram, maioritariamente, aplicadas no consumo, pouco foi investido e utilizado na recuperação do atraso estrutural. Portugal habi-tuou-se a viver como um país rico. O nível de vida dos portugueses melhorou, mas o país continuou a ter uma baixa produtividade. E, país que não produz, não cria valor e não gera riqueza. Com esta postura, os fundos comunitários depressa se

revelaram insuficientes para finan-ciar uma economia estagnada. O consumo foi incentivado de forma feroz e Portugal não teve outro remé-dio senão endividar-se. Se a Econo-mia Portuguesa já estava no limite do termómetro, com o surgimento da crise económica, um pouco por todo o mundo, a escala foi ultrapas-sada e a bola de mercúrio está pres-tes a rebentar.Desde 1986, já tivemos vários gover-

nantes: Cavaco, Guterres, Durão, Santana. Os problemas estruturais de Portugal passaram de uns para os outros, sem que nada ou pouco fizessem, pois as medidas a tomar para os corrigir teriam de ser duras. Tomá-las significaria perder eleições e os partidos querem ganhar elei-ções.Em 2005, José Sócrates já era pri-meiro-ministro e entre 2005-2007 ini-cia uma série de reformas, ousando mexer com os lobbies instalados na Economia Portuguesa, mas os efei-tos ficaram longe do pretendido e, sobretudo, do que era necessário fazer, tal era a dimensão do novelo. Nos anos que se seguiram, Sócrates perde-se no caminho, desviando-se por trilhos de eleitoralismo, tal como fizeram Cavaco e Guterres, enquanto a Economia seguia rumos de insus-tentabilidade, sendo disso reflexo o Orçamento de Estado para 2011.O referido Orçamento é deveras duro e até castrante para os agen-tes económicos (famílias, empresas e estado) e é preciso coragem não só para apresentar medidas que não soam bem no ouvido de ninguém, mas, sobretudo, para implementá-las. Algumas das medidas já deviam

ter sido tomadas, de forma faseada, ao longo dos anos. Mas, como não o foram são tomadas agora em cata-dupa, tal é a situação económica do país.O acordo entre PS e PSD que viabi-lizou o Orçamento de Estado para 2011 custou cerca de 500 milhões de euros e estes vão ter que ser compensados de alguma forma. Para bem de todos que seja com cortes na despesa do Estado.O Orçamento de Estado definiu as linhas de partida para reequilibrar as contas públicas. Mas, o que importa são as metas cortadas, pois não adianta aprovar um Orçamento de Estado que não possa ser executado ou dure poucos meses.Todos os agentes económicos e não apenas os partidos têm responsa-bilidade na situação da Economia Portuguesa. Mas, está na hora de os partidos políticos, no Governo e na Oposição, deixarem o teatro político e trabalharem em prol da saúde da nossa Economia, pois o progresso económico e social de Portugal não pode ser mais adiado ou posto em causa

A Realidade Portuguesae o Orçamento de Estado para 2011

OPINIÃO

PAULO CAMPOS

Temos que fazer mais, muito mais pela nossa terra. Já estamos no Outono, época na qual, tudo se torna mais calmo, devido em grande parte aos factores clima-téricos. As cidades, aldeias e vilas, ficam mais despidas e vemos menos pes-soas nas ruas. Como se não fosse suficiente tudo isto, para agravar a crise no comér-cio, nos serviços e empresas, deparamo-nos agora com o pro-blema das scuts. Ainda mais com-

plicada fica esta situação, devido à alteração do percurso que os nossos amigos espanhóis fazem desde que as portagens nas scuts entraram em vigor, pois em vez de transitarem pela A28 transitam pela A3. Apesar de ser uma auto-estrada portajada, não necessita de tantas burocracias e fica mais barata. Não quero com isto culpar nin-guém, mas sim sensibilizar as pes-soas para um concelho frágil e sem atracções, durante nove meses e

que arrasta todo o comércio, que com uma economia altamente dependente de quem nos visita, cai num buraco que dificilmente recuperará. Também não se pense que qualquer um de nós sozinho resolverá o problema. É impossível! É necessário e urgente debater o nosso futuro, todos juntos, associa-ções comerciais, industriais, autar-quia, empresários. É necessário unirmo-nos e arranjarmos soluções que não serão fáceis de obter mas terão de ser discutidas.

De que estamos à espera?De uma agonia longa?De um futuro incerto ou de uma morte anunciada!Desculpem-me os responsáveis mas têm de fazer mais por nós, têm de sair dos gabinetes e falar com todos, têm de promover um debate de ideias, entre muitas outras coi-sas. É um momento em que é pre-ciso muita união.A época natalícia está a chegar e temos de nos ajudar mutuamente, comprar no comércio local sempre

que possível e deixar no concelho o nosso dinheiro. É importante, mas insuficiente.Deixo aqui esta mensagem para que não caia em saco roto.A todos os que têm responsabilida-des, ouçam-nos, juntem-se a nós e partilhem connosco os nossos problemas.

MAIS, MUITO MAIS

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18SEXTA-FEIRA19 DE NOVEMBRO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptOPINIÃO

Chamo - me M ar ia de Po r tuga l . Já tenho uma idade avanç ada que dá para te r a lgum juízo e v i vo “por aí ” c o m o a g o r a s e d i z . E s t o u r e f o r -mada . Tenho uma g rande asp i ra -ção para o f im da v ida : - mor re r de repente e a t raba lhar. Não sou bem uma c idadã do Mundo, não me con -s ide ro “g loba l i zada” ; mas sou, na medida do que sou capaz e a minha pouc a ins t r uç ão me pe r mi te , uma c idadã por tuguesa, mais ou menos a tenta ao que se passa comigo e à m inha vo l t a . Quero “ te r cu lpa” no que ac ontec e.Es tou p reocupada c om a s i tuaç ão do País , não só de ago ra mas de há mui tos anos .Nasc i e v iv i a maior par te da minha v ida , no tempo em que o “p roduz i r e o poupar ” e ra o l ema e a gente a té ac red i tava n isso. Era , t ambém, o tempo do “corporat iv ismo”. Depois ve io o tempo que ve io e o ve r bo é só o de “gas ta r ”…Não é i sso que es tá a pensar : - Eu não es tou nada saudosa do “antes” nem, defendo a “ l onga no i te…” Eu só acho é que o 25 de A br i l , j un -t amente c om mu i t as c o i sas b oas e quer idas , t ambém poss ib i l i tou o “c a ldo de cu l tu ra” que p ropo rc io -nou que ou t ras “c o rporaç ões” nas -c essem e c resc essem e se f i xas -sem, como cogumelos. É aí, no meu entender, na força dessas “corpora -ç ões”. (na fo rç a de las e na que se pensa que e las têm) que res ide a c ausa de mui tos dos nossos males p resentes .

I s to não tem nada de ideo log ia . É só o que eu le io e ouço e, às vezes, t ambém ve jo…E não sou só eu, po is não?Então, meus caros Amigos e Amigas que me lêem (que têm a pac iênc ia e a bondade de me le r a té aqu i ) se também têm l ido e têm ouv ido e têm v is to que há para aí e por aí , mui to “c o r po ra t i v i smo” ma is ou menos à v is t a ou enc apotado, o que enten -dem que deve se r fe i to , po r m im, po r s i , e po r todos nós , pa ra que ha ja , e fec t i vamente, Jus t i ça e Jus -t i ç a Soc ia l ; I gua ldade de Opor tu -n idades (que o “ So l quando nasc e é para todos” ) ; Paz e Paz Soc ia l ; I gua ldade de Obr igações e So l ida -r i edade au tên t i c a ; só “ pos tos de t r a b a lh o ”, e m vez d e “ p o s to s d e emprego” ; responsáve is a todos os níve is e em todos os sent idos , em vez de “ch icos esper tos”, “meninos a r re gu i l as ” e “c hu los ” ( p e rdo em -me a dureza do te r mo, mas eu sou mui to te r ra - a - te r ra) do es fo rç o, da honest idade, e do sent ido do dever (a todos os n íve i s e em to dos os sent idos) de a lguns?Por mim, lembro - me daque les tem -pos “ún icos” em que os componen -tes das d iversas “corporações” gr i -t avam e v i v iam c onv ic tos de o que “o povo un ido jamais será venc ido” e acho que nos devemos un i r para que não nos t ramem mais ; nem con-t inuem a u t i l i zar-nos mais , nem nos enganem ma is , nem nos p re jud i -quem ma is ; nem gas tem ma is do que devem e do que podem, e tc .

Os meus Amigos le i to res sabem do que es tou a fa la r, não sabem? Mas i sso só, não chega.Eu entendo que nós os que sabe -mos, e sent imos, e pagamos (é isso: nós pagamos o que nos es tá acon -tec e r) – temos de en tender duma vez po r todas que devemos ac tuar a sé r io , c ada um pe lo seu lado, e t ambém un idos , pa ra mod i f i c a r a s i tuaç ão a que, po r cu lpa de c ada um de nós ( reparem bem, por cu lpa de c ada um de nós ; não é só nem sob re tudo, po r c u lpa dos ou t ros) chegamos todos .Também me parece que não va le rá mu i to a pena andar mos , ago ra , a saber qua l o grau de cu lpa de cada um (pessoa ou g r upo) no passado ma is remoto, no passado p róx imo ou no p resente.De ixamos, po r mui tas razões e em múl t ip las s i tuações, que “ is to” acon-tec esse. Agora temos que “ v i ra r o b i c o ao p rego” metendo a mão na c onsc iênc ia a a judando a reso lve r a s i tuação o mais rap idamente pos -síve l que “ i s to” não i rá c om de lon -gas ; nem com “pensos ráp idos” que t apam a fe r i da mas não a cu ram ; nem com “meias medidas” ; nem com o poder de Deus (que E le não se m e te n i s t o ) o u o d o t e m p o ; n e m com o “ i r fazendo” em vez de fazer, e tc . , e tc .Então, qua l é a m inha ide ia?É a que proponho à sua cons idera -ção suger indo - lhe que se empenhe na c ons t i t u i ç ão de um ó rgão v i vo des ignado por os “ Mex i lhões”.

N ã o l h e c ha m o “ p a r t i d o ” p o r qu e me parec e que “ I sso” já não a t ra i n inguém ; nem “c on f ra r i a ” po rque o te r mo lembra i r mãos e esses a gente não pode esc o lhê - l os ; nem “assoc iações” porque pode at ra i r a imagem de mal fe i to res ; nem “grupo un i do” p o r que p o de da r i de i a de p o u c a c o nv i c ç ã o n a un i ã o , e t c . , e tc .Pref i ro só “mex i lhões” porque toda a gente sabe que são os que pagam, quando o mar encape lado da c r ise, ba te na rocha da iné rc ia , do ind i -v idua l i smo, do egoísmo e do opor-tun ismo.E e n t ã o o q u e f a r ã o o s “ M e x i -lhões” ?É o que d i re i a segu i r.A té lá , mu i to ob r i gada po r me te r l i do a té aqu i , que é um bom s ina l d e q u e p o d e r á e s t a r c o n s c i e n te de que é um “mex i lhão” au tên t i c o e c omo t a l , es t a r d i spos to a pa r-t i c i pa r na revo l t a c on t ra o “de i xa – c o r re r ” ; o “ não f a ze r ondas” ; o “aguardar que a lguém faça” ; o medo de perder as p róx imas e le i ç ões , o “a t rás – de – tempo / tempo – vem” ; o “desperdíc io” ; a “cu lpa so l te i ra” ; “os ou t ros é que sabem” ; “um país nunc a va i à f a lênc ia ” ; “quem v ie r a t rás que feche a po r t a” ; “ B r uxe -las que tome c on t a d i s to po r dez anos” ; e tc . , e tc .A té amanhã.

Mar ia de Por tuga l.

CORREIO DOS LEITORES

A MINHA OPINIÃO SOBRE A CRISE - ISER MEXILHÃO

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Boas Festas...!

Aproveitamos para desejarum Bom Natal e um próspero Ano Novo

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Berto Silva, Fernando Pires e Pedro Pereira dão lugar a Filipe Casa-nova, Zé Miguel e Bé Palheiras, que entram todos a vencer

3ª Divisão NacionalAD Esposende rouba invencibilidade ao líder Mirandela

AD ESPOSENDE, 1 SC MIRANDELA, 0 Estádio Padre Sá Pereira, 14 de Novembro 2010 Árbitro: Pedro Meireles (AF Porto) Amarelos: Carioca, Mário, Né, Costinha, Dally e Nana K ADE: Costinha; Emanuel, Alexandre, Rúben Moreira, Orlando © e Renato; Hugo (Jardel 65m), Carlos Viana e Mosca (Joel 73m); Carioca e Mário Mendonça (Mikael 80m). Suplentes: Tozé, Miquelino, Né e Paulo Nibra. Treinador: Filipe Casanova MIRANDELA: Armando; Jonas(Julinho 76m), Nana K, Rondinelle e Nelo; Rui Borges ©, Renato e Vaz Tê (Maktar 63m); Paulo Roberto, Kuka e Dally. Suplentes: Teixeira, Carlão, Rui Lopes, Vicente e Carlos Borges Treinador: Luís Guerreiro Golos: Mário Mendonça (20m)

Jogo de algum equilíbrio, em que a equipa esposen-dense, que estreou no banco o novo trei-nador Filipe Casa-nova, soube de forma inteligente e concentrada, anular o perigoso e corpu-lento ataque trans-montano, aprovei-

tando muito bem uma desatenção da defensiva do Mirandela.

7ª JornadaCCTaipas, 1 CF Fão, 0 M. Fonte, 1 AD Esposende, 1 (Pedro Marques)8ª JornadaCF Fão, 0 Santa Maria, 0AD Esposende, 1 Mirandela, 09ª Jornada (28 Novembro): Taipas-Esposende e Vianense-Fão

1º Mirandela, 17 2º CF Fão, 14 pontos,3º Melgacense, 144º Vianense, 13 5º Limianos, 136º AD Esposende, 11 7º CC Taipas, 118º FC Amares, 79º Santa Maria, 910º Maria da Fonte, 9 11º Vieira SC, 812º Valenciano,

Divisão de HonraPrimeira derrota do Marinhase vitória do Forjães em casa

Depois de uma primeira derrota num jogo de gran-des queixas da arbitragem, o Marinhas regressou ás vitórias e mantém a liderança com 4 pontos de avanço, enquanto o Forjães comemorou a 1ª vitória em casa no novo reinado de Zé Miguel.7ª JornadaPevidém,2 Forjães, 1 (Mouzinho)Torcatense, 2 Marinhas, 1 (autogolo)

8ª JornadaFC Marinhas, 3 Celoricense, 1 (Fial, P.Nóvoa e Rodrigo)Forjães SC, 2 Polvoreira, 1 (Mouzinho e César) 1º Marinhas, 22 pontos; 12º Forjães, 99ª Jornada (21 Novembro): Ninense-Marinhas e Martim-Forjães

1ª DivisãoVila Chã rouba primeiros pontos ao líder e Gandra foge da cauda7ª JornadaÁguias da Graça, 0 Vila Chã, 0 Leões Enguardas, 3 Gandra, 0 8ª Jornada Vila Chã, 2 Panioense, 1 GandraFC , 1 Gerês, 0 2º Vila Chã, 17 pontos, 11º Gandra, 7

9ª Jornada (21 Novembro):Vila Chã-Celeirós e Dumiense-Gandra

2ª DivisãoAntas empata, mas mantém-se no topo7ª JornadaGondifelos, 0 Antas FC, 18ª JornadaAntas FC, 1 Delães, 1 1º Antas FC, 17 pontos

9ª Jornada (21 Novembro):Cabreiros-Antas FC

Nacional de IniciadosFC Marinhas volta a sairda “linha vermelha”

11ª Jornada: Limianos, 2 Marinhas, 112ª Jornada: Marinhas, 1 Gil Vicente, 0 9º FC Marinhas, 11 pontos13ª Jornada (21 Novembro): Guimarães-Mari-nhas

José Belo

Esposende e Fão recebem 2 jogosda Taça Regiões da UEFA

Esta Fase Intermédia de Apuramento para a Fase Final desta prova internacional para amadores e que poderá contar com Abílio (Fão) e Emanuel (ADE), nos eleitos pela selecção da AF Braga.

Calendários dos jogos 1 de Dezembro

no Estádio Padre Sá Pereira, em Esposende às 15h00: Centre (Bélgica) - Ticino (Suiça)

No Estádio Cidade de Barcelos às 17h30: Portugal (Braga)

Escócia (East, West & Central)

3 de DezembroNo Centro Desportivo do CF Fão

às 15h00: Escócia - Suiça No Estádio Cidade de Barcelos

às 17h30: Portugal - Bélgica

5 de Dezembro no Estádio Padre Sá Pereira, em Esposende

às 15h30:Bélgica - Escócia No Centro Desportivo do CF Fão

às 15h30: Portugal - Suiça

José Belo

Hóquei em PatinsBruno Fernandes rende João Portela, mas perde na estreiaDesentendimento com alguém da direcção no final do jogo em que o HC Fão venceu pela 1ª vez, fez demitir o treinador João Portela, que foi substituído pelo jogador Bruno Fernandes, que acumula as funções de treinador.Resultados - Seniores: 5ª Jornada: HC Fão, 14 Académico, 9 6ª Jornada: Sobreira, 7 HC Fão, 4HC Fão está no 9º lugar com 5 pontos7ª Jornada – (20 Novembro, às 18h00): HC Fão-Pess.Vouga

AndebolJuventude de Mar vira a 1ª volta num sensacional 2º lugarNotável prestação da equipa da Juv. Mar que terminou a 1ª volta no 2º lugar isolado, apenas superado pelo Colégio de Gaia, que penas cedeu pontos com a equipa de Paulo Martins.Resultados - Seniores12ª Jornada: Juv. Mar, 29 Académico, 2813ª Jornada: CALE, 22 Juv.Mar, 3414ª Jornada: Juv. Mar folgaA Juv. Mar é o 2º com 31 pontosIniciados - 6ª Jornada: Juv. Mar, 31 Valongo do Vouga, 29

BodyboardEsposendense Filipe Ferreira tenta o “tri” no Circuito da FigueiraNatural de Esposende e a residir há vários anos em Fão, Filipe Fer-reira é um jovem atleta de Bodyboard, que já conseguiu o título de vice-Campeão Nacional de Esperanças em 2008, 5º no Grande Pré-mio de Carcavelos, 16º no Campeonato Europeu e tri-Campeão do grande Circuito da Figueira da Foz, onde vai tentar o “tetra” já nos próximos dias 20 e 21 de Novembro.O Filipe representa a AD Esposende, que tem como um dos seus treinadores e atleta de grande referência a nível nacional e interna-cional Daniel Ferreira.

CulturismoMário Lima, conquistou 3º lugar do pódio no Campeonato Nacional.O atleta esposendense, apesar de alguns problemas físicos, conse-guiu obter um excelente 3º lugar no Campeonato Nacional, na sua categoria de “super pesados”.Mário Lima, confessa que não esta-ria nas suas melhores condições, devido a problemas de saúde que o vinha afectando, mas após este campeonato que se disputou no Porto, vai descansar durante um período de cerca 3 a 4 meses, após o que espera regressar na melhor forma, para continuar a conquistar mais troféus.

Município prossegue apostana formação de agentesdesportivos do concelho

“Estratégias Motivacionais para Treinado-res de Jovens Atletas” é como se intitula a próxima acção de formação que a Câmara Municipal de Esposende e a Esposende 2000 vão promover, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Despor-tivo (PEDDE).Agendada para esta sexta feira, às 21h00, na Casa da Juventude, esta acção estará a cargo do Prof. Américo Magalhães, licen-ciado em Educação Física, com especia-

lização em actividades Ar Livre/Exploração Natureza e Mestrado em Preparação Física em Futebol. Entre outros aspectos, serão abor-dadas questões como a motivação, a auto-confiança, a tomada de decisão e o controlo, factores fulcrais para a formação de jovens des-portistas. Trata-se de uma iniciativa direccionada para técnicos de desporto, dirigentes desportivos e pais de atletas.

José Belo

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Atribuição de prémios aos árbitros do campeonato concelhio infantil contestada pelos vereadores do PS e CDS

30 euros é o valor que cada árbitro vai rece-ber no próximo ano por cada jornada do cam-peonato concelhio de futebol infantil promo-vido pela autarquia de Esposende.A proposta foi aprovada recentemente em reunião de câmara por parte da maioria PSD, no entanto a oposição lançou fortes críticas atendendo não concordar com esta decisão.O PS através do vereador Tiago Saleiro

votou contra, enquanto o CDS através da vereadora Hersília Brás Marques, absteve-se na aprovação da referida proposta.Rui Pereira, o vereador do pelouro de des-porto da Câmara Municipal de Esposende não quer alimentar polémicas a propósito da atribuição de uma verba aos jovens árbitros por sinal naturais do concelho, defendendo apenas que o importante é falar do desenvol-vimento do desporto concelhio, que envolve novas apostas, novas preocupações e alte-rações de prioridades..

Paulo Gonçalves [email protected]

Hersília Brás Marques Vereadora CDS

“Numa altura em que a austeridade está na ordem do dia, estou certa que os esposendenses defendem uma utilização mais racional dos dinhei-ros públicos. Na actual situação eco-nómica que o nosso país atravessa o essencial para o CDS-PP é garantir os bens básicos aos mais carenciados que são cada vez em maior número.Daí que, reconhecendo a importân-cia da prática do desporto, não pode-mos deixar de entender que valores mais altos se levantam e que conse-quentemente nos obrigam a reduzir as despesas que não se considerem absolutamente prioritárias.”

Tiago SaleiroVereador PS

“Fui o único vereador que votou contra essa proposta.Fi-lo por duas razões. Em primeiro lugar porque considero que, no estado a que o PSD deixou chegar as finanças da Câmara Municipal de Esposende, qual-quer despesa, por mais pequena que seja, deve ter uma justificação inaba-lável. Ora, não é este o caso. Do meu ponto de vista, não estamos perante uma despesa essencial e a Câmara Municipal não deve pagar a árbitros, nem de futebol, nem de outras moda-lidades.Em segundo lugar, porque entendo que a remuneração de árbitros de um campeonato de formação é pedagogi-camente errada, transmitindo aos mais jovens a ideia de que a participação associativa e comunitária deverá ser paga; e incentiva a subsidio -depen-dência que, a meu ver, vem tolhendo o espaço próprio da sociedade civil espo-sendense e eliminando a sua indepen-dência face ao poder daqueles que vão distribuindo o que é de todos.”

Oposição está contra os subsídios aos jovens árbitros

AndebolUm mar de bons resultados

Juventude de Mar continua a ser uma refe-rência do andebol feminino português, com-petindo no principal campeonato nacional, a equipa orientada por Paulo Martins faz de cada jogo uma alegria, procurando sempre o melhor resultado.O plantel é formado por muita juventude, oriunda das escolas de formação da colec-tividade sedeada em São Bartolomeu do Mar, e que ao longos dos anos não pára de somar títulos nacionais e regionais nos escalões mais jovens.Em mais uma presença no campeonato nacional da 1ª divisão, séniores femininos, a equipa da Juventude de Mar formada por

jogadoras amadoras, quer lograr a manu-tenção o mais rápido possível. Na época de 2010-2011 o plantel é formado pelas seguintes atletas:Guarda-redes - Vanessa Carvalho, Sara Monteiro e Susana Vilas BoasSandra Peixoto (1ª Linha), Andreia Escri-vães (1ª Linha), Adriana Peixoto (1ª Linha), Andreia Martins ( Pivot), Helena Pereira (Pivot), Sara Silva (Pivot)Lúcia Santos (1ª Linha / Pivot), Teresa San-tos (Universal), Carla Sá (Universal), Ana Couto (Ponta Esquerda), Inês Santos (Ponta Esquerda), Sara Martins ( Ponta Esquerda) e Joana Cepa (Ponta Direita).Completam o elenco, o treinador Paulo Mar-tins e a fisioterapeuta Ana Lopes..

Paulo Gonçalves [email protected]

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HospitaisHospital V. Ribeiro (Esposende)Telf. 253 969 480Hospital de S. João de Deus (Fão)Telf. 253 989 300

Centros de Saúdede EsposendeTelf. 253 989 750

Extensão de ApúliaTelf. 253 981 338

Extensão de FãoTelf. 253 981 705

Extensão de ForjãesTelf. 253 879 242

Farmácias

ApúliaTelf. 253 981 141BelinhoTelf. 253 871 311FãoTelf. 253 986 013MarinhasTelf. 253 961 694EsposendeTelf. 253 961 258(Monteiro)Telf. 253 961 237(Gomes)

Cruz VermelhaDelegação de Esposende Telf. 253 963 113

Núcleo de Marinhas Telf. 253 964 720

Extensão da Cruz Vermelhade Esposende - ApúliaTelf. 253 968 595

BombeirosVoluntáriosEsposendeTelf. 253 969 110FãoTelf. 253 981 189 / 203

TáxisEsposendeTelf. 253 964 455

CTTEsposendeTelf. 253 960 080ApúliaTelf. 253 987 461

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27SEXTA-FEIRA

19 DE NOVEMBRO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende DESPORTO

DownhillJosé Vasconcelos sagra-se campeão regional

Há quantos anos se iniciou na prática da modalidade?José Vasconcelos: Comecei pelo cross country na equipa da JUM há 4 anos, em 2007, e fui vice-campeão Regional do Porto de cross country em 2008. Na época de 2009 passei para o downhill, modalidade que sempre foi a minha paixão, correndo

como individual tendo conseguido alguns bons resultados, nomeadamente no dow-nhill nocturno de Esposende, onde fiquei em 3º lugar da geral.Que balanço faz da época desportiva? Na época de 2010 entrei para a equipa de Vizela, Grupo desportivo Fundação Jorge Antunes, a melhor equipa de downhill nacio-nal. Tratou-se de uma época excepcional, tendo participado pela 1ª vez na taça de Por-tugal, que comecei da melhor forma conse-

guindo logo o 1º lugar de cadetes na prova de Sernancelhe. Terminei a taça de Portu-gal em 2º lugar de cadetes (ao fim de cinco provas), falhando o 1º lugar por ter quedas nas duas mangas da prova de Ribeira de Pena onde fiquei em 7º lugar. No campe-onato Nacional que se realiza numa única prova e que este ano foi no Algarve em São Brás de Alportel, fui medalha de bronze em cadetes, tendo tido o azar de uma avaria mecânica que me deixou a ideia de poder

ter tido melhor classificação. Ao nível do campeonato regional de ciclismo do Minho, ganhei 6 das 7 provas do campeonato, sagrando-me campeão regional do Minho. Estes bons resultados foram possíveis com todo o apoio que tive da minha famí-lia, da minha equipa, e da KTM, atra-vés loja da Bikeseven de Esposende, na pessoa do Paulo Calheiros que me prepara a bicicleta para as provas. Objectivos traçados a curto prazo na modalidade?Gostaria de poder continuar numa boa equipa e manter bons resultados, mas tudo vai depender do êxito dos estudos aten-dendo que estou no 11º e tenho estudar bem mais que no ano anterior para poder entrar na faculdade o que me poderá limitar nos treinos e provas do downhill. Qual é a sensação na prática do Dow-nhill?A sensação de fazer downhill é espectacular, onde se sente a aventura e a liberdade de desafiar cada obstáculo elevando ao máximo a adrenalina. Também é um desporto muito exigente onde temos de dar o máximo em provas muito pequenas (entre 2 a 3 minutos) onde não podemos cometer qualquer erro. Para se ter sucesso, para além de muito treino e boa técnica, é também necessário saber dominar o estado psicológico para saber dominar a alta pressão nas provas. Para saber mais sobre mim podem visitar www.vascovasconcelos.com..

Paulo Gonçalves [email protected]

BTT-Fão Pela primeira vez aconteceu em Fão uma Prova de BTT e logo inédita do ponto de vista da peculiaridade de um percurso para BTT. Foram cerca de 60 os ciclistas que par-ticiparam neste 1º BTT Urbano com 3,5 Km de extensão, repartidos entre vielas e con-gostas calcetadas, e o leito do rio e a terra batida do estuário do Cávado.Apesar de a tarde se apresentar invernosa a afluência do púbico foi em bastante número sobretudo nas zonas de maior espectacu-laridade como a descida na Cangosta dos Godos ou na Rampa de acesso ao Rio na zona da Pedra Alta, ou ainda no próprio leito do rio. O despique em velocidade, na lama, entre os ciclistas e a destreza com que alguns abordavam os obstáculos mais difíceis, sobretudo fazendo “cavalo”, foram motivos mais que óbvios para que o público ficasse agradado pelas cerca de três exce-lentes horas de divertimento passadas no Centro Histórico de Fão. Mais de duas dezenas de voluntários orien-tados e coordenados primorosamente pelos responsáveis da Cooperativa Cultural de Fão elevaram grandemente o nível de controlo,

segurança e rigor com que a prova, em sis-tema de contra-relógio, decorreu.A Junta de Freguesia de Fão nas pessoas dos membros do executivo, nos seus dili-gentes funcionários e colaboradores, cui-dou de toda logística inerente a uma prova deste género, desde angariação de patro-cinadores, passando pela necessidade de correcta sinalização e segurança do per-curso – por sinal bastante elogiadas pelos concorrentes -. O Professor Luís Campos foi um dos ciclis-tas a participar na prova e merece aqui o destaque como padrinho da mesma. Foi na sequência de um seu artigo no Jornal de Esposende, há cerca de 2 anos, em que referia o bonito que seria uma prova de bici-cletas a descer a Cangosta dos Godos, que o actual executivo se comprometeu a rea-lizar a mesma caso um dia a oportunidade surgisse.Esta primeira edição foi a prova de fogo e toda a organização passou com distinção, daqui em diante o BTT Urbano de Fão só terá que crescer e ganhar nome no pano-rama do BTT em Portugal..

Eurico Cunha (XP Criaz) venceu 1º BTT Urbano de Fão Classificação: 1º Eurico Cunha (XP Criaz), 7m00; 2º Diogo Figueiredo (JUM) 7m20;3º Rúben Nunes, 7m23; 4º João Araújo (JUM), 7m28; 5º Ricardo Santos, 7m30

Prémio Jovem: 1º João Cachada (JUM)

O atleta esposendense que representa o Grupo Desportivo Jorge Antunes, arrebatou o título regional de downhill na derradeira prova realizada em Guimarães. José Vasconcelos de 16 anos termina assim uma temporada de sucesso onde foi também vice-campeão da Taça de Portugal e terceiro classificado nos nacionais.

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28SEXTA-FEIRA19 DE NOVEMBRO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptOPINIÃO

OPINIÃO

MARGARIDA F.

Não é preciso viver durante muito tempo em Esposende para perceber que esta cidade é formada por várias pequenas famílias. Não falo daquelas que são ligadas por laços de sangue, mas sim daquelas unidas por acasos do dia-a-dia. Basta dar um pequeno passeio pelas ruas e arredores de Esposende para vê-las por aí espalhadas em conversas animadas e desabafos segredados.Começo por falar de uma “pequena família” que para mim já se tornou parte das muitas memórias que guardo da minha cidade. Ora por norma, se o tempo sorrir, é habitual encon-trar algumas mulheres de Esposende encosta-das à Igreja Matriz a conversar calmamente e a ver o povo passar. Elas reúnem-se a seguir à hora da janta e é reconfortante, pelos menos para mim, vê-las juntas. Não sei que tipo de conversa ou fofoquice têm, nem que tipo de agasalho trazem para suportar o frio da nor-tada que muitas vezes se faz sentir ao final do dia; mas sei que algo as une e as impele

para se encontrarem regularmente naquele cantinho à sombra de Deus. E quando não é esta família de mulheres experientes nos dissabores da vida, a sentarem-se nos ban-cos de pedra da igreja; então são grupos de jovens que depois de uma noite a vaguear pelas ruas desertas de Esposende, aprovei-tam para descansar e soltar risos sonoros que cortam o silêncio.Considero famílias aquelas pessoas que se tornam indispensáveis umas às outras, ou porque partilham um passado; ou porque uma chávena de café fumegante não teria o mesmo gosto sem aqueles amigos chegados; ou então porque só há animação verdadeira em ir para os copos com aqueles cinco com-pinchas. Sentimento de família é o que não falta na nossa cidade. Eu vejo nos diferentes cafés, bares e outros espaços espalhados por Esposende o mesmo que acontece com as senhoras sentadas ao pé da Igreja. Vejo o hábito de, no final de um dia longo de trabalho

e afazeres, encontrarem-se naquele sitiozinho já familiar e saberem que aí vão encontrar os companheiros. E o mais engraçado é a forma como se distribuem. Porque eu já sei que se for ao café “X” vou encontrar o grupinho de amigos amantes da música; e no bar “Y”, está o bando que já está junto desde a escola primária; e não esquecer que é na taberna “F” onde se encontram os homens atacados pelos sintomas da febre futebolística! Mas a verdadeira alegria é ver todas estas famílias a interagir entre si, dando risadas e saltando de mesa em mesa para cumprimentar alguém conhecido que tenha acabado de chegar. Isto é uma coisa rara e saudável nos tempos de hoje, onde a tendência é ser-se cada vez mais individualista e solitário involuntariamente. Por esta razão, dou muito valor ao amigo que se oferece para tomar um café comigo nos dias que me descubro menos bem. Porque é um gesto de fraternidade e altruísmo tentar ani-mar o próximo.

Desde sempre, o ser humano tem a necessi-dade de pertencer a uma tribo onde se par-tilhe os mesmos pensamentos ou que pelos menos dê para passar momentos de risota. É verdade que em Portugal não existe muito esta tradição de arejar a cabeça logo a seguir ao trabalho terminar, mas não nos faria nenhum mal de repensar a ideia. Em países como o Reino Unido ou os Estados Unidos da Amé-rica, as pessoas escapam à rotina “casa-tra-balho” ao frequentar pubs e bares amigáveis onde reencontram amigos ou expandem o cír-culo de amizades. Contudo, eu sei que a vida não é apenas folia e que nem todos têm uma carteira que aguenta com as idas regulares ao café. Portanto já me considero satisfeita com a atitudeque as pessoas de Esposende tomam para corroer a monotonia. Desta forma, diminuem-se os serões passados em frente do televi-sor e mais importante ainda, espanta-se a solidão.

Familiaridades e Camaradagem

Os pequeninos são vivacidade, terra de sonhos, ambição do mundo. Os pequeninos são os Homens de amanha, as soluções para os pro-blemas de hoje. Os pequeninos alegram-nos com a sua incoerência que caminha para a inte-ligência. Vivem rodeados do “mundo dos Gran-des” que os envolve de forma terna e suave, mantendo-os protegidos. Mas durante a nossa vida, várias são as etapas, e a infância é sem dúvida a mais efémera de todas elas.Eis que a terceira idade chega, e depressa somos criança outra vez. De cérebro can-sado, rugas vincadas e personalidade forte. No entanto, se à criança todos fazem o jeito de cuidar, a um idoso não é bem assim.As famílias entram em dilemas absurdos, nor-malmente apenas um dos filhos se sacrifica, que no fim a única medalha que leva é a consciência que fez tudo o que deveria ser feito.A vida corre apressada, a família é cada vez menos numerosa, e muitos não tem possibili-dade de abandonar o seu emprego para cui-dar dos pais. A única solução passa a ser os centros de dia / lares de idosos.Se perguntarem a qualquer membro da nossa comunidade, qual seria o destino que, gostaria de ter se dependesse de alguém, eles apon-

tariam a família como primeira opção, e raras são as pessoas que dirão o contrário. A qualidade de vida que o idoso retira do local onde passou toda a sua vida, é vital para que o optimismo e a felicidade permaneça, e são bem mais importantes que qualquer vitamina. A maioria já não deseja mudanças, nem ros-tos novos, nem sequer tem paciência para se adaptar a outra gente.Muitos tem dificuldade em pagar os próprios medicamentos, e contam dinheiro para comprar o pão. Outros são activos e dinâmicos, porque a saúde assim o permite, e tem ainda muito para dar à comunidade. Manter o idoso em acti-vidade física e mental activas é importante até para prolongar a sua longevidade. Quer seja a participar em actividades que deveriam ser criadas pela junta de freguesia /Câmara, não de longe a longe, mas sim sistematicamente; quer seja pequenas actividades no local onde se encontrem os idosos, desta vez por quem olha por eles. Para terminar, gostaria de relembrar a minha Família. A família Portela, com epicentro em S.Paio de Antas, cuidou 11 anos. E não é erro tipográfico, foram 11 anos da sua mãe, minha avó. Acamada, sem poder comer pela própria

mão, e nem sequer falava… Em ciclos rotativos todos cuidavam dela. Mulher de força e vontade de viver, um exemplo de que a família é Saúde.Após o meu pai, Rogério Rolo Portela falecer a 1 de Abril de 2007, foi-me pedido que cuidasse da minha avó na vez do meu Pai. E assim foi. Cuidei dela cerca de 3 anos, assim como ela cuidou de mim, na minha infância. Se me perguntarem se o faria de novo, diria certamente que sim. Aproximar-me da minha avó significou aproximar-me da família, e mais que isso, a minha avó, permitiu manter unida a família. Conheci melhor cada um dos meus tios, conheci melhor a minha avó, e conheci até melhor o meu próprio Pai. Maria Alves Rolo faleceu a 2 de Novembro de 2010, e deixou bem mais que filhos e netos. Deixou uma lição de vida enorme, para este concelho. A união, mais que força, dá anos e anos de existência.Estar vivo, é permanecer no coração e na memória. E assim sendo a minha avó e o meu pai viverão eternamente.Vamos esperar para que realmente, valha a pena…

OPINIÃOCATARINA PORTELA

Os Idosos

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29SEXTA-FEIRA

19 DE NOVEMBRO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende PUBLICIDADE

Sr. Empresário Sr. Comerciante aproveite para desejar um Bom Natal e um próspero Ano Novo

ContactosTelm. 925 662 404

Email. [email protected]

Peça três desejos a S. Judas Tadeu durante nove dias com uma vela acesa, e rezando 12 Avé Marias.

No último dia deixe arder o resto da vela e publique.

Jornal de Esposende

ContactosTelf. 253 048 985Telm. 925 662 404

Email:[email protected] comercial@esposendetv.

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30SEXTA-FEIRA19 DE NOVEMBRO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptPUBLICIDADE

Bem Estar I

Especialidades: Churrasqueira. Catering, Confraternizações, Baptizados, Aniversários, Casamentos, Comunhões e Serviço à Lista. Tel. 253 961 059 / 968 042 353Marinhas - Esposende

Bem Estar II

Pizzaria, Cervejaria, Cafetaria , Gelataria , Take away serviço à Lista .Morada: Av. da Igreja - Ed. Central .Telf. 253 963 391 Tel. 968 042 353

Video Telefone 300 302 353

Pizzaria Di Pappi

Tipo de Restaurante: ItalianoEspecialidades: Pizzas de massa fina e estaladiça, confecionadas em forno a lenha várias entradas como os cogumelos Portobello recheados com alheira e queijo gratinado, Tagliatelle de Gambas com tomate cherry e rucula, lasanha à bolonhesa e vegetariana, bife de Lombo e muito mais. Ambiente e Decoração: Espaço rústico com um toque acolhedor situado em plena zona histórica, com esplanada. Horário: 12h às 15h e das 19h às 23h Folga: Terça-feira (excepto mês de Agosto). Morada: Largo Dr. Fonseca Lima nº 5 e 6, Esposende (em frente à Caixa Geral de Depósitos) Tel. 253 968 069 E-mail: [email protected] - Fazemos entregas ao domicílio e Serviço Take Away - temos Sport tvProibido Fumar

Adega RegionalO BarroteEspecialidades: Petíscos, Pataniscas de Bacalhau, Chouriço Assado, Moelas e Outros.Almoços e Jantares, Vinho da Casa (zona Celorico de Bastos. Sobremesas: Todo o tipo de sobremesas caseiras. Folga: Terça-feira à noite Morada: Largo Dr. Fonseca Lima, 4740 Esposende. Telf. 253 963 884 Serviço de Esplanada • Durante a hora de Inverno encerra ao domingo •Proibido Fumar

ROTA DE SABORESA página quinzenal da Rota de Sabores é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região, convidando os leitores a descobrirem

sabores e iguarias em ambientes variados. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, pode contactar o tel. 253 048 985

Restaurantes Bom Fim Churrascarias

Especialidades: Frango assado, Costelinha, bacalhau ; Serviço Take Away e Serviço de Catering. Horário: Das 10h às 23h. Folga: Segunda-feira Morada: Rua António Pascoal,14 - r/c - 4740 - 233 Esposende Tlm. 253 962 047, Fax 253 962 409 Email:[email protected] | www.bomfim.ptProibido Fumar

Santo António Restaurante

Especialidades:Bacalhau com Broa, Misto de Polvo. Carnes: Bifinhos de Porco Preto, Costelinha de Cabrito, Bife de Lombo de Vitela Barrosã. Sobremesas: Tarte de Maçã e Pudim de Pão. Morada: Lugar de Faro Palmeira - Esposende Telf. 253 961 166 Telm: 935 011 345

Rita FangueiraRestaurante

Especialidades:Filetes de Polvo, Costeleta recheada com creme de camarão, Peixe sempre fresco, Serviço à lista, cozinha caseira. Sobremesas: Doçaria caseira e Regional (Travesseiros de ovos, Pasteis de chila). Horário: 10h às 16h e das 18h às 23h. Folga: Quarta-feira Morada: Rua Azevedo Coutinho nº23, 4740 - 339 Fão Telf. 253 981 442.

Rita Fangueira IIPastelaria, Pasteis de Chila , Travesseiros de Ovos, Pateis de Nata. Outras Variedades.Venha visitar - nos e ficará nosso cliente

Cantinho dos Lírios

Especialidades: Costeletão de Novilho na Brasa, Secretos de Porco Preto, Bacalhau à Casa, Arroz de Marisco, Espetada de Lulas com gambas e Todo o tipo de Peixe Fresco.Serviços: Prato do Dia de Segunda a Sexta Feira ao Almoço 6€. Sobremesas: Todo Tipo de Sobremesas Caseiras.Folga: Segundas ao Jantar com excepção em Agosto.Morada: Rua dos Lírios, 4740 - 368 Fão Telf. 253 982 381 Tel. 964 051 414Sala para 250 LugaresServiço de Esplanada

PénoRio - RestauranteA cozinha privilegia pratos simples e deliciosos numa fusão t ipicamente por tuguesa. Momentos inesquecíveis esperam por si.Depois de um dia de trabalho, usufrua de um jantar a dois. Uma pausa romântica como só o restaurante PénoRio lhe sabe oferecer.Especialidades: peixe grelhado, mariscos diversos, cataplana de marisco, arroz de lavaganteMorada: Marginal de EsposendeTelem: 935 010 010

www.penoriorbar.com

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19 DE NOVEMBRO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende PUBLICIDADE

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Jornal de Esposende - nº 648 - 19/11/2010

Associação Humanitária de BombeirosVoluntários de Esposende

Fundada em 1891 Oficial da Ordem de Benemerência

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL

No uso da competência que me é conferida pela alínea b) do Artigo 44º e para os fins previs-tos nas alíneas h) do nº 2 do Artigo 43°. dos Estatutos da Associação Humanitária de Bom-beiros Voluntários de Esposende, convoco a Assembleia Geral desta Associação para uma reunião ordinária a ter lugar pelas 18,00 horas do dia 18 de Dezernbro de 2010 (Sábado), para dar cumprimento à seguinte.

ORDEM DE TRABALHOS

1 - Leitura, discussão e aprovação da acta da Assembleia anterior; 2 - Meia hora para discussão de quaisquer assuntos de interesse para a Associação; 3 - Apresentação e aprovação do Orçarnento e do Plano de Actividades para 2011; 4 - Outros Assuntos.

NOTA: Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos Asso-ciados a reunião iniciar-se-á 30 minutos mais tarde, em segunda con-vocação com, pelo menos. 3 associados efectivos (nº 1 do Artigo 49º.)

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (Dr. José Francisco Brás Marques)

Esposende, 16 de Novembro de 2010

Rua dos Bombeiros 4740 - 230 Esposende | TIf: 253 969 110 - Fax: 253 965 144

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Locais de DistribuiçãoGratuita

EsposendeBazar SerraSerra da SorteConfeitaria PrimorosaNéliaLoja KéliPapelaria CávadoPénoRio BarCafé MacielMarisita 4Pizzaria Siamo in DuePapelaria SolmarQuioskPapelaria BelinhaKanimamboBar dos BombeirosFãoCafé TodaviaPã - PãPapelaria GalácticaPadaria - Pastelaria 3º GeraçãoPão Quente FangueiroPastelaria ClarinhaLivraria Pôr do SolS. Bartolomeudo MarCafé MaranhãoBelinhoCafé AvenidaServilimaMarinhasBem Estar 2BelmarQuiosque das MarinhasApúliaCafé RafaelPizzaria UrbanusFonte BoaCafé Tá-se BemCafé Boa FontePosto de AbastecimentoRio TintoCafé PimentaGandraCafé do PaçoS. Paio de AntasCafé Nova EraForjãesCafé NovoVila - ChãCafé PrincipalPalmeira de FaroTropical CafféGemesesCafé Stop 5Café CaseiroCafé CruzCurvosCafé JuventudePóvoa de VarzimLivraria ModernaMeu CaféBonzai CaféKioske Press Póvoa

O fadista Albano Silva foi o grande vencedor do concurso “Luta contra a Pobreza” que teve lugar em Barcelos e no qual esti-veram representados artistas de vários municípios banhados pelo Rio Cávado.A carreira de Albano Silva con-tinua assim recheada de êxi-tos, e aos 59 anos de idade diz que ainda tem muito para dar ao mundo da música.Ao longo das décadas dedicadas de corpo e alma ao fado, e ter integrado várias bandas, Albano Silva sente muito orgulho nas suas actuações em vários locais do mundo, entre elas a sua pas-sagem pela EXPO 98 em Lisboa, recordando também com muita nostalgia a digressão que fez ao Brasil e ter representado Portu-gal em Manchester (Inglaterra) no início da sua carreira. Também em França deixou mar-cas da sua entrega ao cantar o fado, um estilo musical de iden-tificação nacional que segundo Albano Silva, conta várias face-tas da vida de cada um “O fado representa a vida, da criança, do idoso, da pessoa e do trabalha-dor. O fado para mim é a melhor música do mundo, porque até por incrível que pareça, estilo musi-cal de raiz só Portugal, Espanha, Grécia e Argentina se podem orgulhar desse facto.” Entre as músicas que mais gosta

de cantar, e de quem foi um dos grandes impulsionadores, fala com certa emoção do hino da Associação Desportiva de Espo-sende, tens a glória cor da vitó-ria branca e encarnada, tens a força da cidade e a lealdade de um povo honrado “Eu na altura a fazer o hino, conclui que devia unir o poema, ao futebol, ao povo e à cidade. Foi uma música muito bem feita, e muitas vezes nos espectáculos em que participo, não resisto a cantar o hino da ADE.”Nascido e criado em Esposende, Albano Silva deu pouco valor aos estudos, por isso concluiu ape-nas a 4ª classe, e foi logo tra-balhar, o primeiro emprego que agarrou o de alfaiate, foi passa-geiro, durou apenas dois anos.De seguida envergou pela car-reira de fotógrafo onde se man-teve anos a fio, a que seguiram passagens pela hotelaria-restau-ração onde continua a exercer sempre que solicitado.Um dos grandes sonhos de Albano Silva passa mesmo por abrir uma casa, onde se possa cantar o fado em Esposende, quem sabe a curto prazo, por-que o sonho continua a coman-dar a vida..Paulo Gonçalves [email protected]

Albano Silva O gosto de cantaro fado de uma vida