Jornal Câmara Notícias

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Câmara Notícias Veículo de Divulgação da Câmara Municipal de Novo Hamburgo Ano III/Edição 28 Jornal Mensal Setembro - Outubro de 2012 Distribuição gratuita Editorial Medalha: Legislativo recebe reconhe- cimento por participar do Gespública Página: 3 Plenário: Câmara aprova 40 matérias de julho a setembro Página: 6 Trensurb: Mais de 300 mil acessos na Estação Santo Afonso Página: 8 T omar decisões com base em dados é sem- pre melhor. Por isso, nos últimos anos, sur- giram diversos índices que buscam traduzir em números a realidade do País, dos estados e dos municípios. Alguns deles con- sideram vários aspectos da realida- de de um local, como o Índice de Desenvolvimento Socioeconômi- co (Idese); outros são específicos, como o Ideb, que trata da educa- ção básica. As “notas” que uma cidade al- cança nos diferentes índices au- xiliam os governantes a formular políticas públicas – e também aju- dam os cidadãos a entender a sua própria realidade. A saúde, aqui onde moro, está dentro do espe- rado? E a educação? O quanto já melhoramos e o quanto ainda te- mos que melhorar? E no que diz respeito a emprego e renda, em que posição nos encontramos em relação aos outros municípios e em relação a anos anteriores? A história dos índices começa na década de 1930, quando o eco- nomista Simon Kuznets desenvol- veu um sistema para medir a pro- dutividade dos Estados Unidos, chamado Produto Interno Bruto (PIB), para o Congresso norte- -americano. Sua ideia era capturar toda produção de indivíduos, em- presas e governo em um único número. Em 1944, com a insta- lação do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacio- nal, o PIB tornou-se a principal ferramenta para se medir a eco- nomia dos países. Na década de 1990, a Organi- zação das Nações Unidas (ONU) lançou o Índice de Desenvolvi- mento Humano (IDH), que tam- bém considera aspectos como educação e saúde. Essa forma de se avaliar o desenvolvimento de um lugar foi criada pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, com apoio do indiano Amartya Sen. O objetivo era compor um quadro mais completo do que o propor- cionado pelo PIB. Novos índices – englobando diferentes aspectos da vida da população – devem surgir no fu- turo. Já há alguns estudos para se medir a felicidade das pessoas. Ao mesmo tempo, os países vêm criando suas próprias formas de avaliar suas condições. O Brasil, por exemplo, tem várias. Nessa edição, vamos conhecer algumas delas e como elas se aplicam a Novo Hamburgo. Esses núme- ros certamente serão muito im- portantes para as próximas ad- ministração e legislatura. Passadas as eleições, o jornal Câ- mara Notícias retorna trazendo importantes informações sobre as atividades parlamentares. Engana- -se quem pensa que os últimos meses foram dedicados apenas à campanha eleitoral. Nesse perío- do foram muitos os projetos apre- ciados em plenário e diversos pe- didos de providências e indicações encaminhados à Prefeitura, além do trabalho realizado pelas comis- sões especiais e permanentes. O trem também é pauta desta edição. Para verificar as condições oferecidas aos novos usuários do trensurb, a reportagem do CN fez uma viagem de Canoas a Novo Hamburgo, que pode ser conferida na contracapa. A Câmara orgulha- -se de ter participado ativamente da conquista do trem para Novo Hamburgo, mas o trabalho não acabou. Os parlamentares seguem acompanhando as obras de exten- são dos trilhos no Município. Ações para a melhoria dos servi- ços prestados à sociedade também estão nas páginas deste informa- tivo. A Mesa Diretora 2012 tem investido na qualificação dos ser- vidores, fundamentais ao desenvol- vimento da atividade parlamentar. A atual administração, presidida por Gilberto Koch, atuou de for- ma a manter a harmonia entre as bancadas, priorizando projetos de interesse da comunidade. Outro grande desafio desta ges- tão, a reforma do Palácio 5 de Abril, foi concluído com sucesso. A partir deste mês, a população hamburguense poderá acompa- nhar as sessões em um novo ple- nário, mais confortável e acessí- vel a todos. As mudanças, para melhor, serão percebidas também nas transmissões da TV Câmara e via internet, no site do Legis- lativo. Independentemente do seu candidato, se ele elegeu-se ou não, a Casa do Povo está e sem- pre permanecerá de portas aber- tas para a população. Conheça o desempenho de Novo Hamburgo a partir dos principais índices nas áreas de saúde, educação básica, emprego e renda Números que norteiam o trabalho do L egislativo Douglas Cypriano e Maíra Kiefer

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28ª edição do jornal institucional na Câmara Municipal de Novo Hamburgo, RS: Jornal Câmara Notícias.

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Page 1: Jornal Câmara Notícias

Câmara NotíciasVeículo de Divulgação da Câmara Municipal de Novo Hamburgo

Ano III/Edição 28 Jornal Mensal Setembro - Outubro de 2012 Distribuição gratuita

Editorial

Medalha: Legislativo recebe reconhe-cimento por participar do Gespública

Página: 3

Plenário: Câmara aprova 40 matérias de julho a setembro

Página: 6

Trensurb: Mais de 300 mil acessos na Estação Santo Afonso

Página: 8

Tomar decisões com base em dados é sem-pre melhor. Por isso, nos últimos anos, sur-giram diversos índices

que buscam traduzir em números a realidade do País, dos estados e dos municípios. Alguns deles con-sideram vários aspectos da realida-de de um local, como o Índice de Desenvolvimento Socioeconômi-co (Idese); outros são específicos, como o Ideb, que trata da educa-ção básica.

As “notas” que uma cidade al-cança nos diferentes índices au-xiliam os governantes a formular políticas públicas – e também aju-dam os cidadãos a entender a sua própria realidade. A saúde, aqui onde moro, está dentro do espe-rado? E a educação? O quanto já melhoramos e o quanto ainda te-mos que melhorar? E no que diz

respeito a emprego e renda, em que posição nos encontramos em relação aos outros municípios e em relação a anos anteriores?

A história dos índices começa na década de 1930, quando o eco-nomista Simon Kuznets desenvol-veu um sistema para medir a pro-dutividade dos Estados Unidos, chamado Produto Interno Bruto (PIB), para o Congresso norte--americano. Sua ideia era capturar toda produção de indivíduos, em-presas e governo em um único número. Em 1944, com a insta-lação do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacio-nal, o PIB tornou-se a principal ferramenta para se medir a eco-nomia dos países.

Na década de 1990, a Organi-zação das Nações Unidas (ONU) lançou o Índice de Desenvolvi-mento Humano (IDH), que tam-

bém considera aspectos como educação e saúde. Essa forma de se avaliar o desenvolvimento de um lugar foi criada pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, com apoio do indiano Amartya Sen. O objetivo era compor um quadro mais completo do que o propor-cionado pelo PIB.

Novos índices – englobando diferentes aspectos da vida da população – devem surgir no fu-turo. Já há alguns estudos para se medir a felicidade das pessoas. Ao mesmo tempo, os países vêm criando suas próprias formas de avaliar suas condições. O Brasil, por exemplo, tem várias. Nessa edição, vamos conhecer algumas delas e como elas se aplicam a Novo Hamburgo. Esses núme-ros certamente serão muito im-portantes para as próximas ad-ministração e legislatura.

Passadas as eleições, o jornal Câ-mara Notícias retorna trazendo importantes informações sobre as atividades parlamentares. Engana--se quem pensa que os últimos meses foram dedicados apenas à campanha eleitoral. Nesse perío-do foram muitos os projetos apre-ciados em plenário e diversos pe-didos de providências e indicações encaminhados à Prefeitura, além do trabalho realizado pelas comis-sões especiais e permanentes.

O trem também é pauta desta edição. Para verificar as condições oferecidas aos novos usuários do trensurb, a reportagem do CN fez uma viagem de Canoas a Novo Hamburgo, que pode ser conferida na contracapa. A Câmara orgulha--se de ter participado ativamente da conquista do trem para Novo Hamburgo, mas o trabalho não acabou. Os parlamentares seguem acompanhando as obras de exten-são dos trilhos no Município.

Ações para a melhoria dos servi-ços prestados à sociedade também estão nas páginas deste informa-tivo. A Mesa Diretora 2012 tem investido na qualificação dos ser-vidores, fundamentais ao desenvol-vimento da atividade parlamentar. A atual administração, presidida por Gilberto Koch, atuou de for-ma a manter a harmonia entre as bancadas, priorizando projetos de interesse da comunidade.

Outro grande desafio desta ges-tão, a reforma do Palácio 5 de Abril, foi concluído com sucesso. A partir deste mês, a população hamburguense poderá acompa-nhar as sessões em um novo ple-nário, mais confortável e acessí-vel a todos. As mudanças, para melhor, serão percebidas também nas transmissões da TV Câmara e via internet, no site do Legis-lativo. Independentemente do seu candidato, se ele elegeu-se ou não, a Casa do Povo está e sem-pre permanecerá de portas aber-tas para a população.

Conheça o desempenho de Novo Hamburgo a partir dos principais índices nas áreas de saúde, educação básica, emprego e renda

Números que norteiam o trabalho do Legislativo

Douglas C

yprian

o e M

aíra Kiefer

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Jornal da Câmara Municipal de NH/Setembro - Outubro de 2012

O povo quer saber

Textos e fotografias: jornalistas Daniele Souza (Mtb: 12.797), Maíra Kiefer (Mtb: 11.235), Melissa Barbosa (Mtb: 10.652 ) e Tatiane Lopes de Souza (Mtb:12.272) Estagiários em jornalismo: Douglas Cypriano e Manoela MachadoDiagramação: Maíra KieferJornalista Responsável: Daniele SouzaCoordenadora de Comunicação: Daniele SouzaImpressão: Grupo Sinos Siga-nos no Twitter:

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LDO e Lei Orçamentária: qual a diferença?

Mesa Diretora 2012Gilberto Koch: presidenteRicardo Ritter: vice-presidenteVolnei Campagnoni: 1ª secretárioAntonio Lucas: 2ª secretário

Ouvidoria: 0800-643-0555 ou 3594-0571

A Lei de Diretrizes Orçamentárias serve de guia para a elaboração do or-çamento. Como o nome esclarece, traz as diretrizes, ou seja, a destinação dos gastos e investimentos públicos. Por isso, o projeto da LDO deve ser vo-tado, todos os anos, antes do projeto do orçamento. Em ambos os casos, a

iniciativa deve ser do Poder Executivo.

A LDO aprovada este ano pelos vereadores, nas sessões dos dias 18 e 25 de setembro, estima a receita de 2013 em R$ 748.426.135,96. A verba destinada à Câmara será de R$ 13,7 milhões. Os vereadores apresentaram 54 emendas, que foram rejeitadas (e podem ser lidas no site). De acor-

do com a base governista, diversas su-gestões estão contempladas em projetos em andamento.

Já a Lei Orçamentária Anual é mais minuciosa. É nela que estão fixadas as receitas e despesas para o ano seguinte. Tudo deve estar descrito neste docu-mento, até o último centavo. Por isso, quando o Município recebe uma verba federal não prevista deve ser aprovada pela Câmara a chamada abertura de “crédito adicional especial”. Para 2012, a receita e despesa foram estimadas, cada uma, em R$ 707.158.000,00.

E x p e d i e n t eCâmara NotíciasJornal da Câmara Municipal de Novo Hamburgo28ª Edição - setembro e outubro de 2012

Tiragem: 34 mil exemplaresPeriodicidade: mensalDistribuição gratuitaValor da impressão: R$ 5.436,00

A Câmara foi representada na 44º Fei-ra Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal) pelos vereado-res Antonio Lucas, atual presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista, e Ito Luciano. A edição ocor-reu de 26 a 29 de junho, em São Paulo.

Para Lucas, a feira surpreende todos os anos, tanto na organização quanto nas inovações de acessórios e calçados. Ito elogiou a estrutura do estande de

Vladi e Carlinhos (E) conferiram as denúncias

Novo Hamburgo volta a ser cogitada para abrigar um centro de treinamento durante a Copa do Mundo de 2014. A afirmação foi feita pelo secretário esta-dual do Esporte e do Lazer e coordena-dor-geral do Comitê Gestor da Copa do Mundo de 2014, Kalil Sehbe. Ele reve-lou que foi aberta uma nova janela de avaliação, e a lista final será divulgada até dezembro de 2013.

Sete centros de treinamento no Estado foram oficializados, e o Município ficou

fora dessa triagem. Segundo o secretá-rio, a cidade havia sido descartada não por causa do estádio, mas pela questão hoteleira. Otimista com a inclusão de Novo Hamburgo, Seh-be afirmou que o problema na área de hospedagem já foi resolvido. Durante visita ao

Município, ocorrida em setembro, o in-tegrante do governo estadual foi acom-panhado pelo vereador Antonio Lucas. Os vereadores Ricardo Ritter - Ica e Ito Luciano integram a Frente de Acompa-nhamento à Copa do Mundo.

Sehbe lembrou que, durante a com-petição, o acesso ao Município será facilitado pelo trensurb e aeromóvel, não havendo necessidade de uso da BR-116 para se deslocar de Novo Ham-burgo até Porto Alegre.

Município poderá abrigar treinamentos na Copa

Lucas, Ito Luciano e Ica estudam exigências da Fifa

A Comissão de Educação, integra-da por Luiz Carlos Schenlrte e Vladi Lourenço, fez uma série de visitas a instituições de ensino. As vistorias fo-ram motivadas por denúncias da co-munidade. No bairro Rondônia, os parlamentares estiveram na Escola de Educação Infantil João de Barro, que atende 113 crianças de 0 a 5 anos, onde havia um vazamento de esgoto próxi-mo ao portão.

Carlinhos e Vladi estiveram também na escola Pica-Pau Amarelo, em Canu-dos, onde apenas um muro separa a instituição e o arroio Wiesenthal. A dire-

tora Audrei Staudt explica que a limpeza feita no arroio já reduziu os alagamen-tos. Segundo ela, em 2013 será construí-do um novo local para o colégio.

Os parlamentares visitaram a Esco-la Estadual de Educação Especial Keli Meise Machado, no bairro São José. A coordenadora pedagógica Ana Paula Jung falou sobre a falta de uma polí-tica educacional voltada aos surdos no Estado. Ela enfatizou que é preciso unir forças, pois existem alunos preci-sando de vagas, mas eles não são encami-nhados pelo Município. A escola atende estudantes a partir dos 4 anos até a 8º série do ensino fundamental.

Os problemas foram encaminha-dos à Prefeitura por meio de pedidos de providências. A vereadora Carmen Ries também integra a Comissão de Educação da Câmara Municipal de de Novo Hamburgo.

Comissão faz vistorias em escolas municipais

Legislativo participa da 44ª edição da Francal

Novo Hamburgo, que reúne empresas locais. Ao longo dos anos, o Legislativo tem apoiado o setor, através da apro-vação de projetos de lei que concedem recursos para os empresários da cidade.

Em 15 de março deste ano, os verea-dores aprovaram o projeto que autori-zou a concessão de auxílio financeiro de R$ 1,3 milhão para a participação de expositores locais em eventos do setor coureiro-calçadista, entre eles, a Francal.

Carmen Ries integra o grupo

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Jornal Câmara Notícias

Câmara é destaque no Gespública RS Conheça os eleitos para a

próxima Legislatura

Comitiva do Legislativo busca apoio no Senado

A g e n d a

23 de outubro

Às 19h30min, o título de Cidadão de

Novo Hamburgo será entregue para

Bertilo Schneider. A homenagem, iniciati-va do vereador Volnei

Campagnoni, vai ocorrer no Plenário.

Acompanhe a agenda em www.camaranh.rs.gov.br

Câmara

Em visita ao Senado, no dia 21 de agosto, o presidente Gilberto Koch apresentou ao Interlegis um estudo para Modernização Tecnológica do Sistema Administrativo da Câmara. O objetivo foi pedir o apoio do órgão para implantação do programa aber-to, pois sistemas com código fechado são onerosos, contrários à proposta da

União de adesão ao software livre. A comitiva, inte-grada pela dire-tora, Cléa Caber-lon, pelo então c o o r d e n a d o r administrativo, Nilo da Gama

Lobo, e pelo coordenador do depar-tamento de Tecnologia da Informação, Carlos Gerling, apresentou ainda o pro-jeto para implantação do Sistema Ele-trônico de Votação. A tecnologia deverá ser integrada ao Sistema de Apoio ao Processo Legislativo, que disponibiliza todos os projetos que tramitam na Casa e também a Legislação municipal.

A Câmara de Novo Hamburgo ob-teve o reconhecimento pelo trabalho realizado no Núcleo Estadual do Pro-grama Nacional de Gestão Pública e

Desburocratização – Gespública em 2011. Na solenidade de posse da nova direção do comitê, que ocorreu em 26 de julho na sede do Tribunal Regio-nal Eleitoral, a diretora-geral do Le-gislativo Cléa Caberlon recebeu uma medalha em nome da coordenadora administrativa Maria Carolina Hagen, que estava licenciada por motivos de saúde. A homenagem foi destinada aos profissionais que atuam no programa de forma voluntária.

A Câmara integra o Gespública e o PGQP por meio do Comitê de Gestão da Qualidade. O grupo reúne-se des-de 2010, e em agosto do ano passado tornou-se política oficial da Casa. Entre suas atribuições estão a formulação de diretrizes para melhoria da gestão, além da implementação de projetos para for-talecer a imagem institucional.

Maria Carolina Hagen recebeu a medalha

No dia 7 de outubro, 151.411 pes-soas, ou seja, 85,20% dos 177.706 eleitores de Novo Hamburgo saíram de casa para escolher seus represen-tantes nos poderes Executivo e Le-gislativo municipais. A eleição para prefeito, por enquanto, está sub ju-dice, mas já conhecemos a composi-ção das bancadas para a 16º Legisla-tura (2013-2016). As maiores bancadas serão a do PT e a do PMDB, com três cadei-ras cada. Antonio Lucas fez a maior votação entre todos os candidatos: 3.853. Dos 132.866 votos válidos para vereadores, 122.504 foram no-minais e 10.362 nas legendas. Foram contabilizados 12.292 votos brancos (8,12%) e 6.253 nulos (4,13%). Jesus Maciel e Ito Luciano não se can-didataram neste pleito. Leonardo Hoff, eleito em 2008 e licenciado, também não concorreu. Quem ocu-

pa hoje seu lugar é Vladi Lourenço. As vagas na Câmara são distribu-

ídas de acordo com a proporção de votos que cada partido ou coli-gação alcançou. Primeiro, calcula--se o quociente eleitoral, que é o número de votos válidos dividido pelo número de vagas.

Em Novo Hamburgo, como fo-ram 132.866 votos válidos e há 14 vagas na Câmara, o quociente elei-toral foi 9.490. Ou seja: só terão representantes partidos ou coliga-ções que tiveram no mínimo esse número de votos. Depois, divide--se o total de votos de cada parti-do ou coligação apta pelo próprio quociente eleitoral, para se saber a quantas vagas cada um terá direito. Por isso, nem sempre entram os can-didatos mais votados – às vezes, al-guém que teve menos eleitores con-segue a vaga por causa dessas contas.

Confira a nova composição da Câmara

Raul CasselSergio Hanich Inspetor Luz

Fufa AzevedoNaasom Luciano

Ênio Brizola

Antonio LucasCristiano Coller

Roger Corrêa

Issur Koch

Gerson Peteffi

Patrícia Beck

Jorge Tatsch

Enfermeiro Vilmar

O anúncio foi feito no dia 25 de ju-nho durante assinatura de protocolo de intenções entre os governos esta-dual e municipal no colégio Senador Alberto Pasqualini. O presidente da Casa, Gilberto Koch, promoveu abai-xo-assinado para concretizar a iniciati-va. A obra é uma parceria entre Prefei-tura de Novo Hamburgo e governo do Rio Grande do Sul, por intermédio das secretarias de Estado da Educação e da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico. O terreno, cedido pelo Executivo, localiza-se na esquina das ruas Rudolfo Terra e José Corrêa Filho.

“É uma alegria receber a notícia de que será construída a primeira escola de ensi-no médio e técnico em Novo Hambur-

go, no Santo Afon-so”, disse. Betinho afirmou que, quan-do a escola ficar pronta, os jovens não vão mais pre-cisar sair do bairro para estudar.

A escola na Vila Kroeff vai seguir o projeto desenvol-vido pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação. A instituição será composta por 12 salas de aula, oito laboratórios, auditório, biblioteca, teatro de arena, refeitório, área de vivência, quadra poliesporti-va coberta e estacionamento.

Novo Hamburgo terá escola técnica no bairro Santo Afonso

Capacidade: 1,2 mil alunosInvestimento: R$ 10 milhõesÁrea: terreno de 12,3 hectares

Grupo esteve ainda no 5ª° Encontro de Informática e Tecnologia

25 de outubro

A reinauguração do Plenário Luiz Oswaldo Bender se realizará na sessão

ordinária, a partir das 14h30min.

Alberto Carabajal, José Thadeu de Almeida, Betinho e Cleber Prodanov

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estatísticas ajudam a elaborar políticas públicas

nova tabela deve ser lançada no ano que vem. A gaúcha Fundação de Economia e Estatística (FEE) faz a classificação de acordo com o Idese, inspirado no IDH. Os núme-ros mais atuais são de 2009, quando Novo Hamburgo ficou com 0,748 – em 109ª lugar no Rio Grande do Sul. Também existem índices para áreas específicas. O Ministé-rio da Saúde avalia os municípios de acordo com o IDSUS, que vai de 1 a 10. Em 2011, o Município ficou com 5,35.

Para verificar a qualidade da educa-ção básica, existe o Ideb, que também varia de 0 a 10. Em 2011, o Ideb da 4º série/5ª ano da rede pública de

Como medir a qualidade de um município? Por um lado, isso é bastante subje-

tivo – as pessoas gostam das suas cidades por razões bastante distintas. Por outro, há índices que buscam de-terminar de forma objetiva como é viver em um local.

Nesta edição, apresentamos alguns deles, para traduzir em números a realidade de Novo Hamburgo.

Alguns índices incorporam di-versos aspectos, como o IDH, da ONU, que considera renda, educa-ção e saúde. Em 2003, o IDH de Novo Hamburgo era 0,809 (o mí-nimo é 0 e o máximo, 1). Esse é o dado mais recente que temos – uma

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007, vai de 0 a 10 e é calculado com base no desempenho dos estudantes em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e em taxas de aprovação. É medido a cada dois anos e, de acordo com o Ministério da Edu-cação, o objetivo é que o Brasil alcan-ce a nota 6 em 2022, correspondente

Novo Hamburgo foi 5,4. Parece um número baixo, mas está acima da meta para o ano. No caso da 8º série/9ª ano, porém, foi 3,9 – 0,1 abaixo da meta. E em 2009, o Índi-ce Firjan de Emprego & Renda (de 0 a 1) para nossa cidade foi 0,66, considerado moderado.

Lívio Luiz de Oliveira, economis-ta e pesquisador da FEE, explica que o Idese tem o objetivo de medir o desenvolvimento socioeconômico dos gaúchos. O propósito desse e de outros índices, apontou, é fornecer aos governos um instrumento para elaboração de políticas públicas. Ou seja: são grandes aliados do Executi-vo e do Legislativo.

O Ministério da Saú-de avalia as cidades de acordo com o Índice de Desempenho do SUS (ID-SUS), que vai de 1 a 10. São levados em conta o acesso e a efetividade da atenção básica e dos aten-dimentos ambulatorial e Sa

úd

e

Entre as cidades próximas daqui, São Leopoldo tem o índice de 5,67 e Campo Bom, 6,52. Novo Hambur-go faz parte do grupo 3, que engloba municípios com pouca estrutura de atenção de média e alta complexidade.

hospitalar e das urgências e emergên-cias. Em 2011, Novo Hamburgo fi-cou com 5,35. Isso significa estar um pouco abaixo do País como um todo, que tem IDSUS de 5,47.

Os integrantes da Região Sul ob-tiveram a maior pontuação entre os estados: Santa Catarina (6,29), Para-ná (6,23) e Rio Grande do Sul (5,90).

Novo hamburgo está abaixo da média nacional

à qualidade do ensino em países de-senvolvidos.

Em 2011, o Ideb da 4º série/5ª ano da rede pública de Novo Hamburgo foi 5,4 – resultado superior à meta projetada, 5,3. É um salto em relação a 2009, quando foi 4,9 (valor igual ao da meta projetada). Porém, no caso da 8º série/9ª ano da rede pública, o Ideb de 2011 foi 3,9 – um pouco menor do que a média projetada, 4,0. Em 2009,

a nota foi 3,7, igual à meta projetada pela administração.

Novo Hamburgo tem desempenho melhor do que a vizinha São Leo-poldo, onde o Ideb para a 4º série/5ª ano da rede pública foi 4,9 e para a 8º série/9ª ano, 3,7. Porto Alegre também ficou para trás: lá, as notas para essas categorias foram, respectivamente, 4,5 e 3,5. Os valores alcançados pelo Bra-sil foram 4,7 e 3,9.

EDUCAÇÃO - DESEMPENHO MELHORA NA ÚLTIMA AVALIAÇÃO

5,4 - 4ª série/5º ano

20113,9 - 8ª série/9º ano

www.saude.gov.br/idsus

Índice de Desempenho

do SUS

5,35

Rede Pública

2011

www.ideb.inep.gov.br

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ÍNDICE NH0,809

O Índice Firjan de Desenvolvimen-to Municipal (IFDM) é um estudo do Sistema da Federação das Indús-trias do Estado do Rio de Janeiro que acompanha o desen-volvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áre-as: emprego e renda, educação e saúde. É feito com base em es-tatísticas públicas ofi-ciais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Varia de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.

A edição mais recente é de 2009 – quando Novo Hamburgo obteve 0,7394 como nota geral. O que indi-

O Índice de Desenvolvimento Hu-mano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo que leva em consideração renda, educação e saúde. O objetivo é oferecer um con-traponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-mento irá lançar, no próximo ano, um

A Fundação de Economia e Estatís-tica Siegfried Emanuel Heuser, com sede aqui no Rio Grande do Sul, classifica os municípios de acordo com o Idese, um índice inspirado no IDH, composto por 12 indicadores divididos em quatro blocos temáti-cos: Educação, Renda, Saneamento e Domicílios, e Saúde. O Idese varia de 0 a 1 e, assim como o IDH, permite que se classifique o Estado, os mu-nicípios ou os Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento) em

três níveis de desenvolvimento: bai-xo (índices até 0,499), médio (entre 0,500 e 0,799) ou alto (maiores ou iguais a 0,800).

Os índices mais recentes são de 2009, quando Novo Hamburgo ficou em 109ª lugar entre os municípios gaúchos, com 0,748 – ou seja, Idese médio. Naquele ano, Caxias do Sul liderou o ranking, com um Idese de 0,858. A lista é seguida, na ordem, por Esteio (0,846), Canoas (0,840) e Porto Alegre (0,838).

NH no 109° lugar no Estado

Saiba mais em www.fee.tche.br

atlas atualizado com o IDH de todos os municípios brasileiros. Os dados a que temos acesso hoje, entretanto, são de 2003, ou seja, quase dez anos atrás.

O índice é de 0 a 1 e, quanto mais próximo de 1, melhor. Em 2003, o IDH de Novo Hamburgo era 0,809 (em 1991, era 0,758). Isso o coloca em 394ª lugar entre os mais de 5.500 mu-nicípios brasileiros. Para se ter uma

ideia do que representa esse número, o país com maior IDH em 2011 era a Noruega, com 0,943, considerado um índice muito alto.

O Brasil ficou na 84ª posição, com 0,718, considerado alto. Em último está a República Democrática do Con-go, com 0,286. De acordo com essa ta-bela, Novo Hamburgo estaria na lista entre os países com IDH muito elevado.

Município tem IDH considerado muito alto

ÍNDICE BR

ca desenvolvimento moderado (entre 0,6 e 0,8 pontos), patamar em que es-tão 45,8% dos municípios gaúchos e 22,6% dos municípios brasileiros. O

resultado máximo foi de Barueri, em São Paulo, que chegou a 0,9303. O IFDM Emprego & Ren-da acompanha o merca-do formal de trabalho. Considera postos de trabalho gerados e a re-muneração média men-

sal do trabalhador formal, sendo que ambos têm o mesmo peso. Em 2009, a nota de Novo Hamburgo foi 0,66, também considerado moderado. No RS, 5,1% dos municípios estão nesse nível: a maioria (42,9%) teve uma nota bem mais baixa, entre 0,4 e 0,5.

Emprego e renda: DESENVOLVIMENTO MODERADO

Informações: www.firjan.org.br/ifdm

0,718

IDESE 0,748CONFIRA OUTRAS EDIÇÕES

DO CÂMARA NOTÍCIASjornalcamaranoticias.blogspot.com.br

2009

2003 2011

0,66

IFDM Emprego & Renda

2009

www.pnud.org.br/idh

PIB de Novo Hamburgo De acordo com a FEE, em 2009 foi de R$ 4,5 bilhões. O PIB per capita, naquele ano, foi de R$ 17.457,00.

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Jornal da Câmara Municipal de NH/Setembro - Outubro de 2012

Câmara aprecia 40 projetos de julho a setembro

Durante o período eleitoral as atividades parlamentares não foram interrompidas. Confira algumas propostas apreciadas pelos vereadores.

A rua 7 do Loteamento Jardim da Figueira, em Lomba Grande, deverá se chamar Paulino Hart-mann. A homenagem ao comer-ciante é de autoria de Jesus Maciel.

Foi aprovado o projeto de Luiz Carlos Schenlrte que acrescenta à Lei Municipal nª 148/1992 a proi-bição de ruídos de equipamentos instalados em veículos que ultra-passem 104 decibéis. A proposta de Carlinhos segue o previsto na Re-solução nª 204 do Denatran, que regulamenta o volume e estabelece metodologia para medição. A ini-ciativa do vereador agora é lei.

Som em carros

O Lions Clube Novo Hamburgo Terceiro Milênio agora é uma enti-dade de utilidade pública. A inicia-tiva é de Jesus Maciel, Sergio Hani-ch, Raul Cassel e Gerson Peteffi. O Lions é uma associação sem fins lucrativos que desenvolve várias atividades sociais.

Lions Club é reconhecido

A compra e venda de cobre e alumínio será regulamentada. A proposta de Raul Cassel proíbe a comercialização de fios ou cabos usados por concessionárias de ener-gia e de hidrômetros sem procedên-cia comprovada. O projeto tornou-se a Lei Municipal nª 2469/2012.

Cobre e alumínio

Os vereadores aprovaram projeto de resolução que trata da entrega de 89 metros quadrados de basalto resultantes da substituição do piso do andar térreo do Palácio 5 de Abril, devido à reforma do prédio.

Rua Paulino Hartmann

Basalto doado ao Executivo

O projeto que autoriza o Exe-cutivo a parcelar o pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – ITBI é de autoria de Jesus Maciel e Raul Cassel. O valor poderá ser dividido em até 10 pagamentos, de no mínimo R$ 100. A iniciativa tornou-se lei.

Parcelamento ITBI

Liga de Combate ao Câncer

A Liga Feminina de Comba-te ao Câncer festejou a aprova-ção do projeto que reconheceu de utilidade pública a entidade A iniciativa do suplente Daniel Schokal recebeu a assinatura de todos os vereadores.

Proposta de Antonio Lucas dá o nome de Severiano Gomes para uma rua na Vila Diehl. Os morado-res queriam regularizar a transmissão de energia.

O nome do padeiro português Joaquim Marques Pereira será eter-nizado em uma rua da Vila Diehl. O projeto é de Ricardo Ritter – Ica.

O líder comunitário Flávio da Silveira será o nome de uma via pública situada no Loteamento Jar-dim da Figueira, em Lomba Gran-de. O projeto é de Gerson Peteffi.

Rua Flávio da Silveira

Rua Joaquim Pereira

Rua Severiano GomesRua Júlio da Conceição

O Plano Diretor Urbanístico Ambiental deverá incluir a moda-lidade condomínios horizontais. A iniciativa de Raul Cassel ajustou a legislação às regras da Caixa Eco-nômica Federal para financiamen-tos. A proposta já é lei.

Condomínios horizontais

Foi aprovado projeto de reso-lução da Mesa Diretora (Gilber-to Koch, Ricardo Ritter, Volnei Campagnoni e Antonio Lucas) que trata da entrega de bens inser-víveis ao Executivo. São 507 itens, entre mesas, cadeiras e computado-res. A devolução de materiais defa-sados é feita periodicamente.

Moradia

Utilidade Pública

Doações

Em Novo Hamburgo, 23 mil pontos de luz devem ser substitu-ídos através do Projeto Reluz. Raul Cassel e Ricardo Ritter sugeriram doação de materiais usados a enti-dades sociais em NH e para Presi-dente Lucena.

Reluz: repasse de lâmpadas

Endereços de empresas

Uma proposta do suplente Daniel Schokal obrigava empresas de telefo-nia fixa, móvel e de TV por assinatu-ra a fornecer um endereço, em Novo Hamburgo, para os usuários fazerem reclamações e cancelar contratos. O projeto foi vetado pelo Executivo.

Ruas

Uma via do Loteamento Popular Nações Unidas, no Santo Afonso, será denominada rua Júlio Fernan-des da Conceição. Isso está previsto em proposta de Raul Cassel.

A rua 6 do Loteamento Jardim Figueira, em Lomba Grande, irá se chamar José Rude Walzburger. O projeto é de Raul Cassel. A placa denominativa deverá conter os di-zeres “Rua José Rude Walzburger – Pastor Rude”.

Rua José Rude Walzburger

A rua 1 do Loteamento Parque Residencial Novo Hamburgo, no Boa Saúde, irá se chamar Edmun-do von Berg. A proposta é de Jesus Maciel. O homenageado teve sua luta pela extensão do trem reconhe-cida pelo presidente da Trensurb.

Rua Edmundo von Berg

A rua 49 do Loteamento São Rafael, no Boa Saúde, receberá o nome de Crescêncio de Oliveira – Líder Comunitário por sugestão de Luiz Carlos Schenlrte.

Rua Crescêncio de Oliveira

Jesus Maciel propôs que as agên-cias bancárias tivessem isolamento visual para operações nos balcões de atendimento e nos caixas eletrôni-cos. A proposta visava a aumentar a segurança. A distância mínima entre os caixas e o local onde as pessoas esperam seria de dois metros. O pro-jeto foi vetado pelo Executivo.

Isolamento visualUma compilação das leis munici-

pais que tratam do tempo de espe-ra em filas de banco foi feita pelo suplente Daniel Schokal. O PL es-tabelece que os clientes devem ser atendidos em até 25 minutos após sua entrada no estabelecimento – ou 35 minutos nos dias 1, 2, 5, 10 e 15, no último dia de cada mês e antes e após feriados. Essa proposta é a Lei nª 2.461/2012.

Espera em filasBancos

Regramento

Serviços

507 bens para o Executivo

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Jornal Câmara Notícias

CDL completa 50 anos Cooperativismo e patrimô-nio fgvtgthyhA Câmara de Dirigentes

Lojistas de Novo Hamburgo – CDL completou 50 anos e recebeu homenagem da Câ-mara no dia 24 de julho. O requerimento foi feito por Raul Cassel, que lembrou a aprovação unânime dos vereadores. Estiveram pre-sentes também o presidente da Câmara, Gilberto Koch, o vice, Ricardo Ritter – Ica, Anita Lucas de Oliveira, Gerson Peteffi e Jesus Maciel. Foi entregue uma pla-

ca comemorativa ao presidente Remi Carasai. Ele citou as conquistas da entidade.

Em sessão comunitá-ria, moradores do bairro São Jorge reuniram-se dia 4 de julho para reivindi-car aos vereadores mais linhas de ônibus, ilumi-nação e policiamento. O debate ocorreu na Esco-la Municipal de Ensino Fundamental Presidente Floriano Peixoto.

Acompanharam a atividade o presi-dente do Legislativo, Gilberto Koch, Volnei Campagnoni, 1ª Secretário da

Comunitária do São Jorge

Mesa Diretora, Jesus Maciel, Sergio Ha-nich – Serjão, Raul Cassel e Anita Lucas de Oliveira.

Mérito

Na noite de 13 de setembro, atletas receberam a Medalha

Mérito Esportivo, cujo objetivo é homenagear esportistas hambur-guenses por nascimento ou inscritos em algum clube que tenha partici-pação efetiva na cidade. Receberam reconhecimento pessoas que con-quistaram um dos seguintes títulos: campeão brasileiro, campeão sul-

-americano, campeão pan-ameri-cano, campeão mundial, campeão de Olimpíadas promovida pelo Comitê Olímpico Internacional. O autor da homenagem foi Raul Cassel. As categorias premiadas foram: bolão, patinação artística, punhobol, atletismo, taekwondo, natação e vôlei. As conquistas aconteceram entre 2010 e 2012.

Quatro profissionais receberam o prêmio Mérito de Seguran-

ça Pública em sessão solene realiza-da no dia 3 de setembro. Os agracia-dos foram Gildo Machado (Corpo de Bombeiros), sargento Lorivaldino João Ferreira Dado (Brigada Mili-tar), Everaldo Rosa de Souza (Guar-

da Municipal) e delegada Míriam Luciana Freitas Elias (Polícia Civil). O reconhecimento é destinado a pessoas que se destacaram pelo ótimo desempenho e atos de bra-vura no exercício de suas funções durante o ano. A iniciativa foi da Mesa Diretora.

Segurança

Esportivo Sessão solene no dia 4 de setem-

bro marcou os 180 anos da Institui-ção Evangélica de Novo Hamburgo

(IENH). O autor da ho-menagem foi o vereador Raul Cassel, que destacou os princípios religiosos e educacionais da entidade. “A IENH vem formando as principais lideranças de nosso Município. Vida longa a essa que é a primei-ra instituição de ensino de NH.” No dia 18 de setem-bro, foi a vez da Comuni-dade Evangélica de Ham-

burgo Velho ser homenageada por seus 180 anos de história. O autor do requerimento foi Raul Cassel.

180 anos IENH

A Escola Municipal de Ensino Funda-mental Caldas Júnior, localizada no bairro Santo Afonso, foi ho-menageada em agosto pelo seus 60 anos. O autor é o presidente Gilberto Koch. Ele lembrou que lá deu seus primeiros pas-sos na busca pelo conhecimento. A diretora Eliane Barth agradeceu a inicia-

tiva e comemorou a melhora no Ideb, de 4,6 a 5,3.

60 anos da Caldas Júnior

A EMEF Presidente Tancredo Neves foi homenageada no dia 23 de agosto

pelos seus 25 anos. A iniciativa foi do vereador Ricardo Ritter – Ica. Ele des-tacou que esse estabelecimento de en-sino do bairro Canudos foi pioneiro na implantação do turno integral, em 2008. A diretora Jeane Schuch Mar-tins disse que a comunidade escolar ficou muito feliz com o reconheci-mento. Ela também salientou a me-lhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que pas-sou de 4,3 para 4,9. “Ainda não é bom, mas vai melhorar.”

25 anos da Tancredo Neves

Mérito

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Após quatro meses do iní-cio das operações do trensurb no Município,

a reportagem do Jornal Câmara Notícias fez uma viagem de Cano-as a Novo Hamburgo para verificar as condições oferecidas aos usuários. Desde o início da operação comer-cial até o final de setembro, mais de 300 mil usuários já utilizaram a nova opção de transporte em Novo Ham-burgo. O total mostra os acessos ao sistema a partir da estação Santo Afonso.

Fora dos horários de pico, o tempo de espera é de 10 minutos. Quando

pegamos o trem, ele estava relativa-mente cheio, sem lugares para sen-tar, mas foi esvaziando ao longo do percurso. Da estação Niterói à Santo Afonso o trajeto dura aproximada-mente 30 minutos.

A empresária Neusa Richter vai eventualmente a Porto Alegre e já adotou o trem como meio de trans-porte. Ela mora no bairro Rondônia e conta que prefere deixar o carro estacionado próximo à estação a en-frentar o trânsito movimentado da BR-116. Tatiane Roso, que trabalha em uma lancheria na estação Santo Afonso, afirma que o movimento

tem sido intenso nos horários de pico. “Os clientes nos falam o quanto o trem melhorou as suas vidas”, disse.

Cinco quilômetros separam o Cen-tro da primeira parada do trem em Novo Hamburgo. Para quem mora nos bairros mais distantes, não é fácil chegar lá. O mototaxista José Luis Trindade trabalha há um mês atendendo os usuários do trensurb. “Como não há ônibus para o Boa Saúde, por exemplo, as pessoas pre-ferem ir de moto”, avaliou. Entre as corridas que faz, as mais caras são para Canudos e Boa Saúde, que cus-tam R$ 10,00. Ele e os colegas moto-

ciclistas apontaram a falta de lixeiras nos arredores do terminal e reivin-dicaram um ponto coberto, assim como têm os taxistas. Alex Saidler, que mora no Santo Afonso, revelou que suas viagens até a Capital fica-ram muito mais rápidas. “Mas falta uma parada coberta para quem preci-sar pegar outra condução.”

Seguimos de ônibus até o Palácio 5 de Abril, sede do Legislativo. Conos-co embarcou o pedreiro Francisco Costa, que vai de duas a três vezes por semana a Porto Alegre. “O trem é muito bom e barato, mas demoro menos tempo me deslocando nele do que da estação até em casa”, comen-tou ele que, por morar na vila Mari-sol, precisa pegar dois ônibus.

Por sorte, pegamos a linha Canu-dos/BR-116, a mais rápida, porém, de hora em hora. O percurso até a Câmara foi finalizado em 70 minu-tos, a um custo de R$ 4,40 (R$ 1,70 do trem + R$ 2,50 ônibus), 15 a mais do que o tempo estimado da estação Mercado, em Porto Alegre, à estação Novo Hamburgo, último ponto na cidade, previsto para ser inaugurado no primeiro semestre de 2013.

Com o trânsito livre, certo que po-deríamos fazer o trajeto de carro em um período menor. Mas de trem você economiza, contribui para reduzir os congestionamentos na rodovia, além de aproveitar o tempo para por suas leituras em dia.

As pessoas com as quais conversamos mostraram-se ansiosas pela chegada do trem ao Centro. A previsão era de que isso ocorreria ainda este ano, mas a Trensurb aditou o contrato com o con-sórcio Nova Via, prorrogando o prazo de entrega. De acordo com a empresa, o início das operações nas estações In-dustrial, Fenac e Novo Hamburgo está programado para o segundo trimestre de 2013 – entre abril e junho.

Mais de 300 mil acessos na estação Santo Afonso

Compensa andar de trem?

Usuário aguarda integração

O diretor de transportes de Novo Hamburgo, Álvaro Silva, afirmou que há 172 horários de linhas que fazem a integração do trem com o bairro Canudos e 173 que fazem o sentido inver-so. Ele explicou que o processo

foi feito aproveitando itinerários já existentes e que faltam ligações com alguns bairros. “Além do Boa Saúde, não há linhas muni-cipais que atendam a Feevale ou o Liberato,

por exemplo. Esses dois percursos estão sendo feitos pela empresa Central. Também não temos ne-nhuma linha da Futura que passe pela estação”, afirmou ele, garan-tindo que o problema deverá ser solucionado até o final do ano.

Quanto à passagem integrada, que ainda não é realidade, avaliou que o novo processo licitatório do transporte público deverá ser fina-lizado em março.

Silva disse que, sempre que a secretaria percebe que um deter-minado horário está muito lota-do, um outro coletivo é colocado para atender os usuários. Suges-tões e reclamações podem ser fei-tas através do telefone 3594-9976 ou pelo email [email protected], informando o horário e prefixo do ônibus.

Em setembro, o vice-presidente Ricardo Ritter encaminhou indi-cação à Prefeitura solicitando am-pliação do número de ônibus nos horários de pico das linhas Vila Marte e 1ª de Março, até a con-clusão das estações restantes da Trensurb. Já Gerson Peteffi suge-riu a instalação de cobertura e um muro de proteção junto à parada da estação Santo Afonso.

Pedidos dos vereadores