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- 1 - Leia aqui sobre: “O resgate da: NOIVA DA ESTRADA”

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Preview do Livro Johnny Ghost. Neste Capitulo ele e seus amigos recebem como missão, resgatar almas atormentadas no meio da Rodovia Fernão Dias. O Encontro com a Noiva da Estrada, é impressionante. o Livro está a venda na Amazon Books.

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Leia aqui sobre:

“O resgate da:

NOIVA DA

ESTRADA”

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Johnny GhostDo outro lado da vida

C.R.Moraes

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Book PreviewCapitulo 10

Quando nosso grupo encontra a Noiva da Estrada, uma das personagens mais comuns que encontrei por minhas viagens pela Rodovia Fernão Dias.

Essas almas que desencarnaram por esta Rodovia e por tantas outras, precisam de orações para encontrarem o caminho certo de sua jornada espiritual.

Espero que curtam

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Índice1

Chegando pag 5

2Johnny Ghost – O João Fantasma pag 9

3O Umbral ou Purgatório pag 16

4O esquadrão Johnny Ghost pag 22

5A Preparação pag 25

6Prontos pag 31

7Nossa missão: Resgate de um suicida pag 39

8Minha primeira ronda sozinho pag 48

9A Loira do Banheiro pag 55

10A noiva da estrada pag 63

11Momentos de separação pag 77

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Prólogo

O objetivo do autor é trazer aos leitores, em forma de narrativa, a vida do outro lado, vista por um garoto de 15 anos que já fez sua pas-sagem pelo planeta Terra.Como todo adolescente, Johnny vai conhecer outros jovens e abordar assuntos sérios, como umbral, purgatório, drogas, depressão, reen-carnação, lendas urbanas, com uma narrativa muito simples e divertida.O mais importante aqui, não foi se prender a dogmas ou preceitos religiosos, mas sim narrar de forma intensa, como os pensamentos nega-tivos influenciam na vida terrena e depois dela.Johnny Ghost é o garoto curioso que vive em todos nós, que quer saber, quer perguntar sobre assuntos que poucas pessoas falam com clareza, quer buscar sua evolução como ser humano, quer ajudar, mesmo com seus medos, indecisões, defeitos e qualidades como qualquer um de nós.Com a visão do mundo como de um garoto co-mum, Johnny Ghost e seu grupo vão encontrar as tão faladas lendas urbanas como a LOIRA DO BANHEIRO e A NOIVA DA ESTRADA e viver outras aventuras no mundo espiritual.Uma viagem fascinante pelo desconhecido.

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10- A noiva da estrada

Pela manhã, ainda estávamos todos reu-nidos em nossas aulas matinais, ouvindo sobre a imortalidade da alma. Nosso

professor explicava lindamente, por quantas e tantas vezes um espírito escolhe reencarnar para evoluir.

Evolução, é um tema que escutamos por aqui toda hora, é tanto que se fala em evolução, que outro dia, na aula eu estava pensando nos di-nossauros e nos homens das cavernas.

- “Eles não co habitaram a terra ao mesmo tem-po Johnny” – meu professor dirigindo a palavra a mim me dizia.

Eu havia esquecido, que nossos professores, podem ouvir nossos pensamentos e questiona-mentos mentais.

Dando um pulo, levantei, me ajeitando de novo na poltrona.- Como professor? – uma pergunta de quem é

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pego desprevenido, meio sem lenço, sem docu-mento.

-“Sua observação foi muito interessante John-ny, o homem só começou a falar em espiritismo muito recentemente, quando o Prof. Hyppolité, começou a investigar fenômenos sobrenaturais e codificar a doutrina espírita.”- Mas, antes disso, continuava – a reencar-nação era um fato aceito normalmente, consta-va na bíblia, mas foi retirada após o 2º Concílio de Constantinopla, atual Istambul, Turquia em 556 dC, por ordem do Imperador de Roma Oriental Justiniano, a pedido de Teodora, sua esposa.

- Teodora – continuava – era atormentada pelo pensamento de um dia voltar a terra como uma escrava igual às suas.

- Mas na época das cavernas, o homem não era atormentado por virar comida de Dinossauro, eles existiram no planeta em épocas muito dis-tantes.

- Mas era atormentado sim, por seus próprios pensamentos, Quem Eu sou? De Onde vim? Para onde vou?-Mesmo nesta angústia, -continuava- o homem sempre buscou a Deus sem conhecê-lo, primei-

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ro na natureza, depois pelos fenômenos da natureza.

Mesmo sem conhecer a jornada da evolução do espírito, muitas tribos quando matavam seu adversários queriam se encher do espírito deles, e o espírito de um guerreiro sempre foi respei-tado pelos adversários.”

- Lembre-se Johnny- dizia meu professor- que os Índios da Sibéria, muito antes de conhecer a civilização, já tinham conhecimentos espir-ituais sobre os antepassados, e essas pessoas que tinham esse contato com os espíritos eram especiai, os Xamãs.

Voiron completou – No Brasil isto também ac-ontecia com nossos índios, usavam o espírito para curar.

-Mas isso Voiron – continuava o Mestre – acon-tece até nos dias de hoje, os índios brasileiros se transformaram nos poderosos Caboclos da Umbanda, e continuam sua maravilhosa obra espiritual e, nunca leram em vida as obras do Prof. Hyppolité, também conhecido como Allan Kardec.

A discussão se mantinha muito animada, mas era chegada à hora de nossas outras atividades,

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o professor terminou a aula, prometendo voltar ao tema em breve.

Mais tarde fomos chamados ao centro de comando das operações de resgate, uma nova Mega Blitz estava sendo planejada, e o esquad-rão Johnny Ghost estava escalado.

Desta vez a missão seria resgatar almas sim, mas não no Umbral, seria na Terra, era uma Blitz em uma estrada brasileira.

- Mas não somos policiais rodoviários – protes-tava Antenor – que vamos fazer em uma estra-da?

-” Existem lugares no Planeta Terra, Antenor – explicava nosso comandante da operação – que são assolados por muita energia negativa vinda do subsolo, uma energia telúrica, devido a uma infinidade de fatores que não vale a pena abordar agora, nesse caso específico, todas as nossas equipes de Socorro, em conjunto com outras de outras colônias, iremos percorrer os 1.181km da rodovia Fernão Dias, aquela es-trada que começa no estado do Espírito Santo, atravessa Minas Gerais e chega à cidade de São Paulo.Essa rodovia é conhecida como estrada da Morte, muitos irmãos e irmãs desencarnaram

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em acidentes lá, e continuam sem aceitar que fizeram sua passagem, causando novos aci-dentes, numa espiral sem fim.

Muitos ficam por lá, no acostamento chorando, e quando o desespero é muito grande, sua ma-téria fica mais densa e acabam sendo vistos por outros motoristas.

Principalmente caminhoneiros, que insistem em dirigir com sono ou tomando anfetaminas, mergulham em ondas mentais que atingem o subconsciente, um estado de vigília, ou quase sono, neste estado podem sim ver energias mais sutis como o corpo mais denso de alguns sofredores desencarnados.

Daí, para ver um vulto, se assustar e provocar mais acidentes e mais irmãos mortos e feridos, amaldiçoando ainda mais aquele trecho da rodovia em local de sofrimento, é apenas uma consequência esperada.

Por isso, vamos em blitz, cada equipe ficará com um determinado trecho e fará o possível para resgatar almas que sofrem. Todos enten-deram? Então mãos à obra, e que Deus acom-panhe a todos.”Logo que atravessamos os portões da colônia, já caímos direto em nosso trecho da estrada,

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estava muito escuro, eu, Lauro e Voiron nos vimos juntos, mas Antenor tinha ficado um pouco atrás.

Foi quando, vimos aqueles dois faróis, de um caminhão enorme buzinando e passando por cima do Antenor.

O menino foi transpassado pelo caminhão, mas como nosso corpo é etéreo, só sentimos o susto do repentino.

- Ufa, Ufa, - gemia Antenor enquanto nós ría-mos.E ai Antenor, quase que você morreu de novo?

- Eu não estava esperando, pô. -respondeu o menino.

Depois do episódio engraçado, começamos a andar dois de cada lado no acostamento da estrada, em silêncio, quando começamos a ver uma luz estranha que vinha da próxima curva.

A lua cheia iluminava aquela parte da estrada, refletindo no chão.

No acostamento nós quatro vimos uma mulher vestida de branco que pedia carona aos camin-honeiros, alguns buzinavam, outros se ben-

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ziam.

Nos posicionamos, nos juntando as costas da mulher, pudemos perceber algo em suas mãos, sem conseguir definir o que era.

Nós aproximamos mais, e ela se virou, com certeza ela era tão espírito quanto nós, usava um vestido de noiva plasmado, sujo de sangue.

Em suas mãos havia um maço de rosas bran-cas.

- Quem são vocês?- Ela perguntou- Se vieram para o casamento, esqueçam. A festa acabou.

A cena era de por medo em qualquer mortal, mas, para nós quatro, despertava um senti-mento de compaixão profunda.

-“Nós somos seus amigos, viemos te ajudar – respondeu Lauro”

- Não preciso de ajuda, de um bando de moleques, estou à procura de um noivo, e vocês são crianças de mais para mim- ela dizia.

- Irmã - disse Voiron- não estamos aqui para o seu casamento, nem para te arrumar um noivo, viemos para conversar.

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Ela, mostrando um ar de desconfiança forte, sentou-se em um tronco ao lado da estrada e nos disse;

“Vá lá, mas sejam breves, meu casamento é sábado e eu ainda não arrumei um noivo”.

Nós posicionamos de novo de forma estratégica, com Voiron à frente prendendo a atenção dela, enquanto eu e Antenor formávamos uma cor-rente energética. Lauro por sua vez esperava para projetar seus pensamentos conforme eles fossem brotando.

- Moça, qual seu nome – perguntou Voiron.

- Meu nome é Katherine

- Bonito nome, diferente aqui para o Brasil

- Minha mãe sempre foi muito fã de Katherine Hepburn, aquela atriz de Hollywood, conhece daquele filme bonequinha de luxo... ela era linda..

Ela falava muito, quase não dava tempo de con-versar, Voiron tinha que cortar seu discurso, várias vezes.-... o filme, bom, eu não achei tanto assim...

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- Katherine –Falando com poder interrompeu Voiron- Preste atenção em mim, você não acha estranho uma noiva com casamento marcado, ficar pedindo carona na estrada a essas horas da madrugada?

A moça emudeceu, percebemos que sua ener-gia havia mudado, seus olhos procuraram o chão, como querendo que ele se abrisse em um grande buraco para ela sumir.

- Katherine- continuou nossa amiga- me ouve, você não pertence mais a este mundo, tanto quanto nós, só que estamos aqui para ajudá-la, nos conte sua história.

Novamente o silêncio, agora somente cortado pelo som dos caminhões em sua jornada, que não viam mais o vulto da moça, sua vibração havia mudado.

-Está bem, concordou ela, com uma voz choro-sa, afinal de contas, nunca ninguém quis saber minha história.

“Eu estava cursando faculdade e tinha uma vida absolutamente normal, trabalho, escola, amigas e ainda arrumava tempo para me dedi-car a meu namorado.”

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Agora sim, enquanto a jovem falava, Lauro ia projetando em sua frente as cenas de sua história.

- Quando estava terminando de cursar meu último semestre, - Continuou Katherine - decidi ficar noiva e marcar a data do meu casamento para o ano seguinte.

O semestre terminou, e eu me dedicava somente ao trabalho e aos preparativos de meu casamen-to que se aproximava.Eu queria casar na Igreja de Santo Antônio, em um sábado.Faltavam apenas alguns meses para realizar meu grande sonho.

Naquele dia, que não gosto de lembrar, tirei folga do trabalho, pois precisava ver os últimos detalhes para a cerimônia.

Passei na casa de minhas amigas para que fos-sem comigo fazer as provas do vestido de noiva.

A casa da costureira ficava na cidade vizinha, maior que a cidade onde eu morava, mas para chegarmos até lá, tinhamos que passar pela ro-dovia Fernão Dias.Por isso decidi, levaria as amigas para ajudá-la

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escolher os detalhes do modelo do vestido, e de-pois combinei com elas para tomarmos sorvete no shopping, que na nossa cidade não tinha, assistir um filme e depois voltarmos para casa.Minhas amigas estavam muito contentes com meu casamento, no próximo final de semana já faríamos o meu chá de panela.

- Chá de Panela?- interrompeu Voiron.

- E como chamamos aqui em Minas, quando uma moça se casa, as amigas se reúnem, brin-cam e cada uma leva um presente para compor a cozinha.

- Continua Katherine, desculpe interrompe-la.

-“Eu coloquei minha música preferida no som do carro e fomos direto para a casa da costurei-ra, experimentei os modelos, escolhi os detalhes que eu queria, e para que ficasse perfeito em meu corpo precisaria ainda de alguns ajustes, que seriam feitos dentro de mais alguns dias.

Saímos todas sorridentes, felizes e de bem com a vida e fomos ao Shopping, primeiro no cin-ema, e depois resolvemos passar na lanchonete para comer alguma coisa.Mas nós demoramos mais que o previsto, e no retorno, com medo de tomar bronca do meu

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pai, acelerei mais do que devia, quando tentei fazer uma curva dei de frente com um camin-hão que deixou meu carro completamente destroçado.

Depois disso, “não me lembro de mais nada, ela disse”

- Mas você precisa ver o que aconteceu depois disso Katherine, olha para a tela mental que está em sua frente, dizia com a voz muito doce minha amiga Voiron, que continuou a narração da história, para a moça ouvir agora.

Voiron narrava, não porque conhecia a história, mas porque nossa corrente energética desperta-va as lembranças que a moça havia apagado, e estas eram projetadas na tela mental que Lauro projetava à sua frente.

“Na hora da colisão, com o choque sua amiga que estava no banco da frente, sem cinto foi arremessada para longe do carro. Logo depois, cerca de alguns minutos depois do acidente chega o resgate, para socorrer suas amigas, que, mesmo muito machucadas sobrevivem ao acidente.Mas infelizmente você, Katherine não sobreviveu ao impacto, e faz sua passagem ali

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mesmo no local do acidente, aliás, este local, é logo ali, está vendo aquela cruz enterrada na curva? Tem o seu nome.

Você ficou tão machucada, que no velório seu caixão teve que ser lacrado.

Mas seus familiares em respeito a seus senti-mentos, correram até a costureira e lhe enter-raram com o vestido de noiva, que sempre foi o seu grande sonho.

Apenas uma foto sua foi exposta na tampa do caixão para que os amigos e parentes pu-dessem dar seu último adeus.E você Katherine enquanto acontecia seu velório, chegava às portas de nossa colônia, quando os portões abriram para você entrar, você não aceitou sua passagem e saiu corren-do, mentalizando novamente essa curva onde tudo aconteceu e imaginando que só não se casou, porque seu noivo não quis mais.

Então você, insistentemente pede carona aos caminhoneiros e por quem passa na estrada, aqueles que são mais sensíveis, ou estão em um grau maior de sensibilidade pelo sono ou por causa de alguma droga, vêem seu vulto e se assustam, agora olhe para aquele outro lado

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Katherine e veja quantas cruzes, indicando out-ros locais de acidente com mortos existem.”

- Eu não queria – balbuciou a moça.- Nós sabemos disso, por isso queremos que você venha conosco- complementei.

- Mas e o meu Casamento? – vai ter docinhos......

Com todas as dificuldades, ainda assim ela nos acompanhou, deixando para trás os caminho-neiros assustados que a chamavam de Noiva da Estrada.

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