JM Rural 30.10.2012

8
Jornal da Manhã Ijuí, 30 de outubro de 2012 Saiba mais sobre nutrição vegetal Inicia período recomendado para plantio da soja Pag 6 • Pag 3 Pag 6 Pag 7 Hidroponia no cultivo de tomates: opção para as pequenas propriedades Fatores climáticos afetam colheita de trigo pag1.indd 1 30/10/2012 09:04:28

description

Edição do caderno JM Rural

Transcript of JM Rural 30.10.2012

Page 1: JM Rural 30.10.2012

Jornal da Manhã Ijuí, 30 de outubro de 2012

Saiba mais sobre nutrição vegetal

Inicia período recomendado para

plantio da sojaPag 6

• Pag 3

Pag 6Pag 7

Hidroponia no cultivo de tomates: opção para as pequenas propriedades

Fatores climáticos afetam colheita de trigo

pag1.indd 1 30/10/2012 09:04:28

Page 2: JM Rural 30.10.2012

A rentabilidade já está ao alcance de todos

Inicio esta mensagem afir-mando que é muito pouco ou quase nada o que os pequenos agricultores brasileiros podem esperar dos seus governos. Esta asseveração é conse-quência da clara e reiterada constatação da ineficácia das políticas públicas em prol do desenvolvimento rural. Assim o tem demonstrado, durante mais de cinco décadas, os fracassos dos seus, muitos e muito dispendiosos, pro-gramas assistencialistas que não foram capazes de reduzir e muito menos de erradicar a pobreza rural. Em virtude des-ta ineficácia lhes proponho, concreta e objetivamente, que não continuem perdendo mais tempo com pseudosoluções que os mantêm eternamente dependentes do humilhante paternalismo governamental. Será muito mais construtivo que o tempo que dedicavam àquelas utopias paternalistas, a partir de agora, utilizem-no:

- assessorar-se com um bom extensionista que lhes oriente a ser mais eficientes;

- visitar os produtores rurais economicamente bem sucedi-dos da sua comunidade;

- participar de eventos de difusão de tecnologias;

- estudar textos que re-comendam como ser mais eficientes na produção, na administração da propriedade e na comercialização agrícola;

- aumentar a quantidade e melhorar a qualidade da produção;

- reduzir os custos por kg

A troca de rainhas nas colmeias (anual ou bianual), é uma prática ainda pouco utilizada pelos apicultores devido a vários fatores tais como custo, mão-de-obra, pou-co conhecimento técnico e infraestrutura montada para produzir as rainhas. Além disso há poucos produtores comerciais de rainha e a maioria está fora do Estado, o que di-ficulta e encarece ainda mais a sua aquisição.

Há mais de um ano vem sendo pesquisado o método de troca de rainhas através da im-plantação de embriões (rainhas prestes a nascer, ainda em seus alvéolos reais , que são trans-portados neles para o melhoramento genético e a fecundação será fei-ta no Centro de Estudo localizado no Irder) nas colmeias orfanadas . Os embriões são retirados das colmeias criadeiras com 10 dias de vida e são colocados dentro de uma maleta especial que mantém a mesma temperatura da colmeia

com mais precisão, e esta é ligada ao veículo que fará o transporte até o apiário de destino onde serão implantados os embriões.

Este método mostrou excelentes resultados em estudo realizado no últi-mo ano nos índices de fe-cundação das princesas nascidas dos embriões que foram implantados nas colmeias, além de diminuir o custo para substituição das rainhas velhas. Esta tecnologia se desenvolveu por meio de parceiros que a apoia-ram e é pioneira no Rio Grande do Sul, sendo que estará disponível para a próxima temporada aos apicultores interessados em fazer a substituição de suas rainhas e melho-rar com isso a produtivi-dade de seus enxames.

Este trabalho está sen-do desenvolvido por api-cultores da Associação de Apicultores de Ijui (AAI) e colaboradores. Maiores informações junto à Associação de apicultores / Cossetin -5591045008 .

José Annes Marinho, Engenheiro Agrônomo e Gerente de Educação

da Associação Nacional de Defesa Vegetal – Andef.

2

produzido;- incorporar valor às colhei-

tas;- comprar insumos e vender

o que produzem com menor intermediação.

E, como consequência da correta adoção destas medi-das "eficientizadoras", sim-

plesmente emancipar-se das retóricas "ajudas" governa-mentais. Observem que atual-mente, graças à Internet, vocês têm à sua disposição, de forma quase gratuita, os melhores agrônomos e veterinários, dentro dos computadores instalados nos seus sindi-catos e, de forma crescente, até nas suas residências. Se vocês desejarem analisar a conveniência de trilhar este novo caminho (da esperança, do resgate da dignidade e da autoestima) sugiro que iniciem este processo de emancipação adotando de forma gradual as medidas descritas a seguir.

Com a finalidade de que todos os agricultores, espe-cialmente os mais pobres, possam tornar-se mais eficien-tes, a introdução de novas tec-nologias deverá ser realizada de forma gradual, começando com as de menor custo e fácil adoção. Através desta “gradu-alidade” obterão/extrairão das suas propriedades - e não do banco - o dinheiro necessário para adquirir os insumos de maior custo que necessitarão utilizar nas etapas mais avan-çadas de tecnificação.

Estas práticas, "eficienti-zadoras" da produção pro-priamente dita e "redutoras" de seus custos, são cada vez mais imprescindíveis para sobreviver economicamente na agricultura e na pecuária.

ARTIGO

Observem que atualmente,

graças à Internet, vocês têm à

sua disposição, os melhores agrônomos e veterinários, dentro dos

computadores instalados no

seu sindicato ou residência

Troca de rainhas através do uso de

embriões

Os embriões são tirados das colmeias criadeiras com 10 dias de vida e são colocados dentro de uma maleta especial

pag2.indd 1 30/10/2012 09:05:34

Page 3: JM Rural 30.10.2012

As vantagens do sistema hidropônico no cultivo do tomate

O cultivo do tomate requer a preparação de canteiros e a diminuição do uso de agroquímicos

Na Expo-Ijuí Fenadi deste ano, a Hortisul mostrou ao público

visitante o cultivo hidropônico de frutos, tais como pepino, pimentão, morango e tomate, o que acabou despertando o interesse por vários produto-res da nossa região. Estes pro-dutores viram nestas culturas uma excelente opção para cultivo em pequenas pro-priedades, com o intuito de diversificar os seus negócios, visando melhorar a renda.

A cultura que mais chamou atenção foi o tomate, pelo alto valor agregado e pela enorme aceitação no merca-do local e regional, uma vez que tradicionalmente não há histórico de produtores de tomate com grande expres-são na região e pela grande procura do produto pelos supermercados.

O cultivo de tomate no sis-tema hidropônico tem várias vantagens, tais como: não há necessidade de preparação de canteiros, trabalho leve e

a diminuição considerável do uso de agroquímicos. Uma planta bem nutrida adoece menos, não tem problema com a murchadeira do to-mate, alta produtividade, com peso de 30% a mais do fruto em relação ao cultivo convencional, sanidade de plantas, facilidade no uso de armadilhas para capturar os insetos, e, o mais importante, que tem a venda garantida, em função da alta qualidade do fruto e sabor diferenciado. Além disso, tem a opção de cultivo de inúmeras varieda-des, como tomate gaúcho, tomate cereja, tomate salada, entre outros tipos. E para completar existe a possibili-dade de produção por mais de um ano contínuo.

Na Hortisul Produtos Agrí-colas você encontra o me-lhor em estufas agrícolas e sistemas hidropônicos. Rua Jorge Leopoldo Weber, 617. Telefone: 55 3333 8039/9919 5692/ 9919 5691. Site: www.hortisulrs.com.

O crescimento das exportações agropecuárias do Brasil tem sido, em grande parte, devido a inves-timentos nacionais e estrangeiros, que permitiram, em todo o sistema de produção agropecuária, que o setor forneça alimentos de alta qualidade a custos mais baixos, tor-nando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado mundial.

A utilização de métodos mo-dernos e eficientes, bem como a aplicação da genética, faz com que as carnes brasileiras sejam mun-dialmente competitivas, estando, assim, entre os principais produtos brasileiros exportados, com impor-tante participação no agronegócio brasileiro.

As medidas sanitárias, predomi-nantemente aquelas relacionadas às doenças como a febre aftosa, impedem o Brasil de exportar para os mercados que remuneram me-lhor pela carne suína, como Japão,

México e Canadá.A abertura de novos mercados,

especialmente os que remuneram melhor poderia ser mais um estí-mulo aos suinocultores que vêm se recuperando da crise da alta dos preços dos insumos.

A avicultura brasileira é uma das mais desenvolvidas do mundo, com rápida absorção dos avanços tecno-lógicos, que foram acompanhados por notáveis reestruturações dentro de seu sistema produtivo, sendo a mais relevante aquela represen-tada pela produção integrada, via contratos.

No Brasil, o agronegócio de car-nes de aves teve extensa consoli-dação nos últimos anos. Este fato permitiu colher os benefícios das economias de escala. Os exemplos incluem grandes negócios como a fusão de grandes empresas.

O sistema agroindustrial se de-senvolveu como um produto da

estratégia industrial da genética animal , de implementação de pesquisas, desenvolvimento da tecnologia e da visão empresarial.

O principal fator que afeta a com-petitividade da produção de aves e suínos é o custo de produção, pois engloba os gastos com alimenta-ção e compra de animais, além de assistência técnica e transporte até as plantas de processamento.

Os efeitos de tal alteração cli-mática afetaram diretamente os preços das principais commodities do setor, milho e soja, base da ali-mentação dos animais.

O custo de produção aumentou, pois esses insumos ficaram mais ca-ros. Mesmo o Brasil tendo registra-do uma safra recorde de milho, com o dólar mais alto, se tornou mais vantajoso ao produtor exportar do que vender no mercado nacional, o que acarretou num menor volume do produto disponível no país.

O rebanho bovino brasileiro é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas da Índia. É também o segundo maior produtor de carne bovina, depois dos Estados Unidos, e é o maior exportador do produto.

O tamanho do rebanho brasileiro, juntamente com esforços para melho-rar a genética, pastagens e práticas de gestão sugerem que o Brasil tem potencial para aumentar significati-vamente sua produção de carne.

Com a abertura de novos mer-cados, o Brasil imprimiu um novo cenário para as exportações destes produtos. Com relação ao setor bo-vino, o país ainda mantém a maior parte da produção para consumo interno. Apesar de o país possuir um dos maiores rebanhos do mun-do, o fator sanidade ainda é visto como um dos principais gargalos para maior expansão das exporta-ções, principalmente com relação à febra aftosa.

O agronegócio brasileiro na cadeia de alimentos

pag3.indd 3 30/10/2012 09:05:59

Page 4: JM Rural 30.10.2012

São muitas as barreiras que dificultam a incorpora-ção de tecnologia pelo setor primário brasileiro e, parece haver consenso, que uma das principais é o baixo nível de escolaridade da população rural. Na condição de ins-trutor de pecuária leiteira em cursos ministrados para produtores, tenho observa-do, ao longo dos anos, que as deficiências na educação básica, fazem com que essas pessoas, na medida em que têm sua capacidade de per-cepção limitada a horizontes muito estreitos, refugiem-se numa espécie de mundo particular. Neste ambiente peculiar se sentem seguras e, consciente ou subjetivamen-te, assumem uma postura de resistência frente ao novo, ou seja, a tudo aquilo que não foi gerado dentro desse mundo particular. Esse com-portamento se manifesta de várias formas.

soluções imediatas sob a forma de subsídios ou finan-ciamentos. Procedimentos desta natureza servem, na maioria das vezes, para con-solidar a forte dependência do produtor aos fatores ex-ternos à propriedade, bem como para dar sustentação a sistemas de produção ine-ficientes.

Essa baixa escolaridade se deve sobretudo ao elevado grau de evasão escolar que ocorre entre a população jo-vem do meio rural. Após 3 ou 4 anos de frequência à escola, o jovem se desencanta por-que não vê utilidade prática e imediata para os ensina-mentos que está recebendo. Neste contexto, os pais, que já passaram por experiência semelhante, apoiam a deci-são de abandonar a escola porque entendem que o tem-po dispendido em sala de aula para obter conhecimentos aparentemente inúteis, será aproveitado de forma mais produtiva na propriedade.

Tudo isso acontece porque na realidade não temos escolas rurais, mas sim escolas urba-nas inseridas no meio rural obedecendo um curriculum elaborado em gabinetes ofi-ciais e distantes da realidade do campo. O sistema de en-sino aplicado não contempla

Onde estão as escolas rurais?

Otaliz Montardoas experiências e os valores cultivados pelas populações rurais. É absolutamente es-tranho a esse meio e, de fato, dispende um tempo enorme repassando conteúdos sem nenhum valor prático ou que despertem o interesse dos jo-vens rurais. O grande número de escolas rurais fechadas por falta de alunos é o testemunho fiel dessa realidade. Para piorar a situação, em vez de buscar a reforma do sistema de ensino básico, as prefeituras municipais passaram a prover transporte escolar das zonas rurais para as cidades. Ouvi de uma produtora de leite e mãe de adolescente a seguin-te observação: a escola está transformando o meu filho de produtor rural em consumidor urbano. É lamentável, mas a observação dessa senhora é pertinente. Nesta ótica, o próprio sistema de ensino está colaborando para o incremen-to do êxodo rural.

Estou convencido de que uma profunda transformação no sistema de educação ru-ral brasileiro, provocará um impacto positivo no desem-penho da nossa agropecuária, muitas vezes superior a qual-quer das medidas paliativas e criadoras de dependência comumente tomadas pelos governos, como subsídios e financiamentos. O conheci-mento é hoje o insumo mais importante e necessário para o homem do campo. E, note o leitor, não há necessidade de se investir vultosos recursos financeiros para reverter o quadro caótico da educação rural brasileira. Pelo con-trário, basta que se promova uma reforma na metodologia do ensino de modo que a elaseja menos centralizada e centralizadora. Que os pro-gramas educacionais sejam estabelecidos de baixo para cima, respeitando e contem-plando as peculiaridades regionais e ajustando-se aos anseios mais prementes das comunidades. O que está sendo proposto não é nenhu-ma novidade. Tivessem as autoridades de então implan-tado pelo menos metade das propostas deste genial edu-cador, hoje a agropecuária brasileira seria muito mais forte e competitiva.

INSCRIÇÕES - O prazo para inscrições de agriculto-res que pretendam receber crédito emergencial de R$ 10.000,00 do governo fede-ral para minimizar as perdas com a seca da safra de verão prolonga-se até janeiro do próximo ano.

Dados divulgados pela Secretaria de Agricultura de Ajuricaba, indicam que até agora já se habilitaram nas duas comunidades cerca de 220 produtores rurais.

Os pedidos passam por crivo do Sindicato dos Tra-balhadores Rurais de Aju-ricaba para autorização e envio da documentação aos agricultores para a execução do projeto com apoio do Es-critório Municipal da Emater.

INTERCÂMBIO - Os in-teressados em real i zar intercâmbio por meio do Programa de Aperfeiço-amento Profissional em Agropecuária na Alemanha, da Deula-Brasil, têm até o dia 24 de novembro para inscrever-se. O prazo foi prolongado pela diretoria da Deula-Brasil, considerando que a seleção foi marcada para o dia 1º de dezembro.

Os candidatos podem inscrever-se via o email [email protected], ou pessoalmente na Associação Comercial e Industrial de Ijuí (ACI), na Solantur Turismo, também de Ijuí, e em algumas

mantenedoras da entidade. A maneira mais simples, contudo, é via email. O can-didato pode encaminhar as informações apresentadas no blog www.deulabrasil.blogspot.com.br, ou solicitar uma ficha de inscrição a ser preenchida. A inscrição será efetivada pela secretaria da Deula-Brasil.

Os jovens inscritos pas-sarão por um processo de avaliação, que ocorre no dia 1º de dezembro de 2012, tendo por local o Sindicato Rural de Ijuí. Esta avaliação se constitui de uma prova de alemão básico; um teste psicológico e uma entrevista por uma banca avaliadora.

MERENDA - Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4195/12, do deputado Afon-so Hamm (PP-RS), que tor-na a carne suína obrigatória nos cardápios das refeições fornecidas pelo programa de alimentação escolar nas escolas públicas, pelo menos uma vez na semana. A proposta altera a Medida Provisória 2.178-36/01, que dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Nacional de Ali-mentação Escolar.

O deputado afirma que a intenção é propiciar me-lhor qualidade de vida aos estudantes e oferecer aos produtores garantia de es-coamento da produção.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

CADASTRO - A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) lançou a etapa sa-frinha do Programa Troca-troca de Sementes de Milho. As entidades interessadas poderão cadastrar a reserva do pedido pelo site www.feaper.rs.gov.br, até o dia 19 de novembro.

Cada agricultor poderá fazer reserva de até três sacas, benefício que a SDR implantou a contar da Safra 2012/2013. A expec-tativa da Coordenadoria do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimen-tos Rurais (Feaper) é que a demanda fique em torno de 60 mil sacas de 20 kg de sementes e que estas sejam distribuídas no início de dezembro.

O produtor pagará pela saca de 20kg de sementes de milho híbrido R$ 64,02, e a SDR cobrirá a diferença aos fornecedores habilita-dos pelo mesmo valor da Safra 2012/2013, ou seja, R$ 90,00 a saca. atinge 28,86% do valor final.

Agricultores que pretendem receber crédito emergencial devem se inscrever até janeiro do próximo ano

pag4.indd 1 30/10/2012 09:06:15

Page 5: JM Rural 30.10.2012

Ceriluz entrega prêmios da campanha Participação Premiada 2012

A Ceriluz realizou na quinta-feira (25.10) a entrega dos prêmios

da 6ª Campanha Participa-

ção Premiada 2012, cujo sorteio havia acontecido no dia 14 de setembro. Paralelamente foi feita a

A abertura foi feita pelo presidente Iloir de Pauli, que parabenizou os contemplados com os prêmios

divulgação dos índices de aprovação alcançados por meio da pesquisa de opi-nião realizada.

O evento contou com a participação dos associa-dos contemplados, dos conselheiros, colaborado-res e diretores da Ceriluz. A abertura foi feita pelo presidente Iloir de Pauli, que apresentou os índices de aprovação alcançados, agradeceu a todos os as-sociados que aderiram à campanha e parabenizou aqueles que foram os con-templados com os prêmios. Segundo ele, a participação do quadro social ajuda a cooperativa a se consolidar com um serviço de quali-dade, ao fazer a avaliação e deixando sugestões ou críticas. Além de avaliar o trabalho, os associados participantes da campanha elencaram as prioridades que a Cooperativa deve ter ao fazer seus investimen-tos. São elas: geração de energia (25%); provedor de internet (22%); manutenção

e modernização de redes (19%); benefícios sociais (18%) e educação ambien-tal (16%).

A Campanha se caracte-rizou por uma pesquisa de opinião onde o cooperado respondia as questões de acordo com sua percepção dos serviços prestados e, após, entregava a cartela nas urnas existentes nos pontos de pagamento de energia. O período para aderir à campanha esten-deu-se do dia 1 de junho, quando os leituristas inicia-ram a entrega da cartela, até o dia 24 de agosto, quando as urnas foram re-colhidas e se iniciou a com-pilação dos dados. No total foram encaminhadas 10 mil cartelas para os associados (pessoa física), sendo que destas 5.191 retornaram, superando assim a adesão registrada nas outras cinco edições.

Prêmios Principais5º - LAVA JATO: Evaldo Schulz – Ijuí4º - CLIMATIZADOR: Genésio Bauzewein – São Valério do Sul3º - TV LED 32”: Moisés Minetto – Inhacorá2º - NOTEBOOK: Jurandir Cortes Bueno – Ajuricaba1º - REFRIGERADOR DUPLEX: Alceu Reinoldo Uecker – Coronel Barros.

Evento contou com a participação dos associados contemplados, dos conselheiros, colaboradores e diretores da Ceriluz

Índices de aprovaçãodos serviços prestados:

Atendimento das Equipes Técnicas: 97% de apro-vação;

Atendimento nos escritórios: 95,7% de aprovação;Atendimento telefônico: 93% de aprovação;Serviço de leitura: 98% de aprovação;Trabalho da direção: 96% de aprovação;Qualidade de energia fornecida: 95% de aprovação;Atendimento e prestação de serviços geral: 93,6%

de aprovação.Programa além da energia: 64% de aprovação;Auxílio funeral: 64% de aprovação;Encontros de comunidade: 71% de aprovação;Seguro residencial: 30% de aprovação;Plano de Saúde: 65% de aprovação;Projeto Atitude Limpa (ações ambientais): 69% de

aprovação.

Ganhadores dos prêmios Notebooks por município:

Ajuricaba: Marcus SippertAugusto Pestana: Maria Odila JantschBoa Vista do Cadeado: Sidnei Francisco Goi FagundesBozano: Nelcindo FilippinCatuípe: Janira Parcianello RibeiroChiapetta: Dirceu Jose RovaniCoronel Barros: Edio Luiz FeldenIjuí: Rosalia ZacharkoInhacorá: Simone Eichkoff dos SantosJóia: Pedro Ribeiro da CruzNova Ramada: Onofre Cortes BuenoSanto Augusto: Leandro Vargas de OliveiraSão Valério do Sul: Zeferino Paradzinski

pag5.indd 1 30/10/2012 09:07:15

Page 6: JM Rural 30.10.2012

Nutrição vegetal garante resultados para ciclo de plantas

Para completarem o seu ciclo, as plantas necessitam de ele-

mentos indispensáveis para seu metabolismo. Quando elas crescem, aumentam em tamanho e energia, que juntamente com o carbono são obtidos a partir da fo-tossíntese, e os nutrientes minerais absorvidos através da solução do solo.

Um elemento para ser considerado essencial deve satisfazer alguns critérios, como estar diretamente envolvido no metabolismo da planta como consti-tuinte de um composto essencial, ou ser necessário para a ação de um sistema enzimático.

Uma nutrição vegetal equilibrada garante gran-des resultados para que o ciclo das plantas seja

satisfatório. A Microquími-ca Tecnologia em Nutrição Vegetal atua, há mais de 35 anos de forma expansiva no mercado brasileiro, na pro-dução e comercialização de fertilizantes, inoculantes, adjuvantes e reguladores de crescimento vegetal, com destaque no desenvol-vimento de formulações de alta tecnologia, colaboran-do com o produtor rural na obtenção de sucesso em seus cultivos.

Pela sua tradição, funda-mentada na qualidade e segurança, seus produtos apresentam excelente de-sempenho e versatilida-de, destacando-se como referência de sucesso na agricultura.

Microquímica Indústrias Químicas LTDA – www.mi-croquimica.com.

Começou nos últimos dias o período recomendado para o plantio da soja em Ijuí e região, que se esten-de até o dia 20 de dezem-bro. Estima-se que sejam plantados 45 mil hectares de soja no município de Ijuí durante este período.

Segundo o gerente da Emater RS/Ascar, Edwin Bernich, há um aumento de 500 a 1000 hectares em re-lação ao ano passado. “Vai depender um pouco do que o agricultor vai fazer com a área que está sendo ocu-pada com o milho na safra. Mas a expectativa é que tenha um aumento de área cultivada com soja”, explica.

A chuva acima da média tem impactado na colheita do trigo e no plantio da soja, que ainda não começou na região. Nas áreas que os produtores ainda não começaram a semear a soja, segue em andamen-to o preparo do solo com

dessecação da cobertu-ra verde utilizada duran-te o período de inverno.

“O solo está em condi-ções favoráveis para ser feito o plantio, mas onde ainda não está adequado, é preciso aguardar o que vai acontecer nos meses de novembro e dezem-bro, que são os meses em que mais se concentra o plantio”, completa Edwin.

No momento, os pro-dutores tratam de acele-rar a limpeza das áreas para poderem entrar com condições favoráveis e executar o processo de plantio a contento. O per-centual de área semeada chega nesta semana a 6%, com 4% já germinados.

De acordo com a Compa-nhia Nacional de Abasteci-mento (Conab), a área culti-vada com soja no Rio Grande do Sul deve chegar a quase 5 milhões de hectares, 10% a mais que a última safra.

Chuva atrasa plantio de soja na região

Uma nutrição vegetal garante grandes resultados para que o ciclo das plantas seja satisfatório

A chuva acima da média tem impactado na colheita do trigo, e a soja ainda não começou a ser plantada na região

pag6.indd 1 30/10/2012 09:07:29

Page 7: JM Rural 30.10.2012

Trigo é afetado por fenômenos climáticos

Conforme informati-vo divulgado pela Emater/RS-Ascar, em

algumas áreas os triticul-tores não farão a colheita devido à qualidade do grão não atingir um núme-ro aceitável, não compen-sando os custos de retirada do produto.

Nas áreas onde a co-lheita do trigo está sendo realizada, os rendimentos obtidos estão abaixo do desejado, não agradando o produtor. Com 22% da área semeada no Esta-do já colhida, é possível que as atuais projeções tenham que ser revistas. Em relação aos preços, a saca de 60 kg de trigo está cotada em R$ 29,92 para o produtor.

Apesar da ocorrência de alguns dias de chuva no último período, o plantio da safra de arroz evoluiu de forma satisfatória duran-te a semana, alcançando 25% do total projetado, o que representa um ligeiro atraso em relação às safras anteriores. Com a umidade em níveis satisfatórios, a germinação ocorre sem problemas, proporcionan-do um bom padrão para as lavouras.

Para escapar de uma possível falta de umidade prevista pela meteorolo-gia para janeiro e fevereiro, os produtores de milho estão adiantando a seme-adura das lavouras. Nesta semana, o percentual de área plantada alcançou os

Com 22% da área semeada no Estado já colhida, é possível que as atuais projeções tenham que ser revistas

62% do total a ser planta-do nesta safra, ficando à frente de anos anteriores. Quando o tempo permite, os produtores intensificam a aplicação de adubos em cobertura, objetivando dar uma melhor condição de desenvolvimento às plan-tas, principalmente naque-las lavouras que sofreram algum dano provocado pelo frio e pelas intensas chuvas ocorridas semanas atrás.

Outra cultura cujo plantio começa a tomar impulso é a da soja. No momento, os produtores tratam de

acelerar a limpeza das áreas para poderem entrar com condiçõeas favoráveis e executar o processo de plantio a contento. O per-centual de área semeada chega nesta semana a 6%, com 4% já germinados.

As primeiras lavouras de feijão implantadas no Norte do Rio Grande do Sul entraram, nesta se-mana, na fase de floração, permanecendo atrasadas em relação ao histórico da cultura. As fases ma-joritárias ainda são de plantio e desenvolvimento vegetativo. Os produtores continuam realizando os tratos culturais como o controle de invasoras, o combate às pragas e a fertilização.

Em tradicionais regiões produtoras de feijão, a área plantada vem diminuindo a cada ano. As principais causas dessa progressiva redução, conforme infor-mações obtidas junto às localidades de produção, são a oscilação de preços e a falta de garantia de um bom retorno econômico. Aliada a esses dois fatores está a pouca disponibilidade de mão de obra para a colheita.

Em relação aos negócios, após várias semanas em alta, o preço médio do feijão-preto teve queda no Estado, caindo 1,83% na semana, com a saca de 60 kg ficando cotada em R$ 102,73. Mesmo com essa redução, o valor ainda é considerado muito bom.

Nas áreas onde a colheita do trigo está sendo realizada, os rendimentos obtidos estão abaixo do desejado

pag7.indd 1 30/10/2012 09:07:47

Page 8: JM Rural 30.10.2012

Jornal da Manhã Ijuí, 30 de outubro de 2012

Fórum discute políticas no setor de agronegócios

O Fórum discutiu as perspectivas de mercado e as possibilidades projetadas para diversas culturas

F oi realizado o 1º Fó-rum do Agronegócio do Noroeste: Cená-

rio atual e perspectivas futuras, durante a Expo-Ijuí/Fenadi 2012. O evento foi promovido pela Asso-ciação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Ijuí – BPW e realizado no dia 13 de outubro, na Casa do Produtor.

O Fórum, que tinha por objetivo fortalecer políti-cas no setor do agrone-gócio, foi presidido pelo reitor da Unijuí, Professor Doutor Martinho Luis Kelm, que prestigiou a iniciativa da BPW Ijuí/RS e classifi-cou o evento como sendo de alto nível. O ato foi um importante momento para falar sobre as perspectivas de mercado e as possibi-lidades projetadas para diversas culturas, sejam de inverno ou de verão.

A mesa de debate foi composta pelo profes-sor da Unijuí, Argemiro Brum, que falou sobre as perspectivas de mer-cado e as possibilidades projetadas para diversas culturas, seja de inverno ou de verão. E também pela professora da Unijuí,

Sandra Fernandes, que falou sobre a agricultura e produção de comodities, com o painel “Produção de alimentos naturais/saudáveis”.

A mesa foi composta ainda por um represen-tante da Embrapa de Passo Fundo, Adão da Silva Acosta, que abor-dou o tema “Cereais de inverno”, por represen-tantes da Secretaria de Agricultura e da Emater. O Fórum também contou

com as presenças da Doutora Catia Valente, de Porto Alegre, com o tema “Climatologia” e da Professora Doutora da UFRGS Pedro Fernando Piva Lobato, com o painel “Agropecuária”.

Estiveram presentes no evento o deputado fede-ral Jerônimo Göergen, o deputado estadual Ernani Polo e o prefeito munici-pal Fioravante Balin.

O Fórum do Agronegó-cio do Noroeste foi orga-

nizado pela presidente do conselho da BPW Ijuí/RS, Anelise Baldwin Erig; pela coordenadora das políticas para mulheres e da comissão de agricultu-ra, Julieta Sandri; e pela presidente da BPW Ijuí/RS, Eliana Muccari Chia-ppetta. O evento também contou com a colaboração de todas as associadas de Ijuí e de Porto Alegre que integram a associação.

O evento teve o apoio do Sindicato Rural de Ijuí, da ACI, da Embrapa, da Ema-ter, do Jornal da Manhã, da Unijuí e do Departamento de Assuntos Agrários da Unijuí.

O evento foi presidido pelo Reitor da Unijuí, Martinho Kelm, que prestigiou a iniciativa da BPW

121 mil famílias gaúchas trabalham com produção leiteira

O Rio Grande do Sul possui 121 mil famílias que tra-balham com produção de leite. Destas, uma minoria, estimada em 10%, conseguiu ascender a um padrão qualifi-cado e rentável de produção, que gere ganhos de escala.

Com o objetivo de orga-nizar e dar sustentação à cadeia produtiva do leite, o Programa de Desenvolvi-mento “Mais Leite” está em fase final de discussão na Câmara Setorial da Secreta-ria da Agricultura, Pecuária

e Agronegócio.O programa se originou

na necessidade que existe de desenvolver a cadeia e também pelo alto número de produtores rurais que ainda se dedicam à ativida-de, uma vez que o leite é um instrumento que estimula a permanência desses pro-dutores no meio rural, que ajuda a manter jovens no campo. A atividade também auxilia no desenvolvimento de regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Huma-

no (IDH) e funciona como opção de diversif icação frente à atividade fuma-geira.

Deste modo, segundo ele, caso ocorra uma ação orga-nizada apoiada pelo Estado, os produtores em boa parte ficarão fragilizados em um mercado cada vez mais seletivo, com restrições crescentes à aceitação do leite que produzem.

De acordo com dados do Sindilat, a cadeia do leite movimentou 5,93 bilhões,

representando 2,13% do PIB gaúcho, sem considerar o efeito econômico do giro do dinheiro na economia que o produtor recebe.

O programa será alicerça-do em seis pilares básicos; políticas públicas; alimen-tação; manejo; sanidade; genética e mercado. Cada um desses pilares terá ações que serão trabalhadas simultaneamente com o in-tuito de demandar projetos como, por exemplo, o “Mais leite de Qualidade”, que

está sendo viabilizado pelo governo do Estado.

Em maio deste ano foi realizado o Alinhamento Estratégico da Cadeia Pro-dutiva do Leite, onde foi referendado o Programa de Desenvolvimento da cadeia, juntamente com mais 16 projetos de ações, entre eles, o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), o Mais Leite de Qualidade, Projeto de Assis-tência Técnica de Extensão Rural e Sucessão Familiar Rural, entre outros.

pag8.indd 1 30/10/2012 09:07:02