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  • A Prefeitura de

    Paulista e a

    Secretaria de

    Cultura autorizaram

    o TRE a ocupar

    todas as salas do

    Teatro Paulo Freire.

    Vincius Coutinho

    k pgina 19

    DOMINGO

    Seleo, de Lucarelli, fez 3x1 na

    Bulgria e joga a final diante dos

    russos, que eliminaram a Itlia

    pelo mesmo placar. k pgina 17

    q caderno C

    k voz do leitor

    k arrecifes 1, 4 e 5

    kFrancisco ser recebido amanh pelos brasileiros

    Maior evento

    cientfico do

    Pas tem incio

    Reunio Anual da SBPC

    comea hoje no Recife e deve

    receber 25 mil pessoas por dia.

    ltima vez do encontro na cidade

    ocorreu h dez anos.k cidades 8

    Gosto de quero

    mais encerra a

    Campus Party

    Campuseiros voltam para casa

    com a certeza de retorno em

    2014, porm com a Copa fica

    difcil prever a data. k capa dois

    Vlei do Brasil

    decide a Liga

    contra a Rssia

    Jos Augusto (foto) e

    outras estrelas estaro no

    palco Guadalajara. k 2

    k 2 edio

    Programa de entrevistas dos

    sites do Sistema JC vai discutir

    propostas para o municpio nos

    prximos 25 anos. k cidades 6

    Timbu volta a

    perder. Hoje,

    joga o Santa

    exemplardoassinante

    Noite romntica

    emGaranhuns

    Arqueologia

    atrai visitantes

    para o Peru

    TizianaFabi/AFP

    Papa faz primeira viagem internacional desde que assumiu e participa da JornadaMundial da Juventude.

    Ontem, ele surpreendeu fiis ao entrar em uma baslica de Roma pela lateral para rezar pelos participantes

    do evento. Siga tudo da visita no hotsite do JC. k pginas 14 a 16 e jconline.com.br/fe-e-juventude

    O JC foi ao Rio conhecer a experincia com controladores de trnsito, que o Recife adotar ainda

    este ano. Sem direito amultar, arma dos agentes ser dilogo para orientarmotoristas. k cidades 4 e 5

    Deputados no paramnaCasa

    Divulgao/CBV

    WashingtonPossato/Divulgao

    Roberta Soares/Especial para o JC

    AO NO RIO Sem poder repressivo, os controladores tmmais acesso aos motoristas, evitando infraes que afetam a fluidez do trfego

    Trnsitomais livre

    na base da conversa

    O futuro do

    Recife no

    Cidade Viva

    Mesa da Assembleia abonou quasemil misses autorizadas para parlamentares em apenas 5meses.k pginas 8 e 9

    Nutico foi derrotado por 2x0

    pelo Botafogo, ontem, no Rio.

    Tricolor encara o guia, no

    Par, time que o eliminou em

    2012. k pgina 17 e esportes 1

    k Recife, 21 de julho de 2013 www.jconline.com.br -ano 95 - nmero 202 - R$ 3,00

  • Diretor SuperintendenteRodolfo Pereira Tourinho

    DiretorEduardo Amorim de Lemos

    Diretor de RedaoIvanildo SampaioDiretor Adjunto deRedaoLaurindo FerreiraEditora-ExecutivaMaria Luza Borges

    Diretora ComercialRoseane GonalvesDiretora Administrativo FinanceiroLuciane SallasDiretor IndustrialSatyro GilDiretora de Mercado LeitorVernica Barros

    DIRETORIA EXECUTIVA

    D oze edificaes, en-tre muros e casasinacabadas, ergui-das irregularmente em ter-reno de mangue, foram des-trudas ontem, no bairro doJiqui, Zona Oeste do Reci-fe. As construes estavamemrea de Proteo Perma-nente (APP), resguardadapela Lei Federal n16.176/96. Um trator ajudouna derrubada e seis cami-nhes do tipo caamba reco-lheram os entulhos. Umapessoa foi notificada.De acordo com a chefe da

    fiscalizao da SecretariadeMeio Ambiente e Susten-tabilidade (Semas), JananaMacedo, a Prefeitura do Re-cife constatou recentemen-te aterros e construes irre-gulares no bairro. O traba-lho de ontem comeou pe-las Ruas Jaguaruana, VoltaAlegre, Vista Nova e OtvioLobo.Amara Ferreira, que cons-

    trua imvel de um cmodoem rea proibida, acabousendo notificada. Segundo ochefe de fiscalizao da 5Regional da Secretaria deControle Urbano (Secon),ser aberto um processo ad-ministrativo e ela dever pa-gar multa de aproximada-mente R$ 670.A prefeitura diz que omu-

    nicpio tem realizado visto-rias na rea e derrubado bar-racos e muros construdossem autorizao. Fiscaliza-es anteriores j resulta-ram em autos de infraoencaminhados Delegaciade Meio Ambiente e ao Mi-nistrio Pblico de Pernam-buco. H inquritos civispblicos em andamento re-lativos aos aterros e constru-es irregulares no manguedo Jiqui. O problema re-corrente, afirma JananaMacedo.Alm das inspees, se-

    gundo Janana Macedo, aprefeitura tem desenvolvi-do aes de educao am-biental. A gente procurasensibilizar a populao pa-ra a importncia de prote-ger o manguezal.Pelo menos 60 profissio-

    nais das Secretarias deMeio Ambiente e Sustenta-bilidade, Controle Urbano,alm de agentes da Emlurb,Brigada Ambiental e poli-ciais militares participaramda operao de ontem. A fis-calizao acabou no fim datarde.

    capa dois k 2 edio

    Cinthya [email protected]

    O clima de quero maisreinou ontem no Che-vrolet Hall e no Cen-tro de Convenes de Pernam-buco, durante o encerramentoda 2 edio da Campus PartyRecife, considerada um grandepolo de inovao e de comparti-lhamento de conhecimento porpessoas de diversas faixasetrias e de vrios segmentos. Eno ritmo de despedida, os cam-puseiros seguem para casa com(quase) toda certeza de que aedio de 2014 do evento serrealizada. o que disse o presi-dente do Instituto Campus Par-ty, Bruno Souza. Ele, que tam-bm fundador da Sociedadede Usurios da Tecnologia Java(SouJava), circulou ontem tar-de pela festa geek com a masco-te Javali a tiracolo. O boneco fezmuita graa para os campusei-ros e descontraiu quem estavatenso com os resultados doscampeonatos.J estamos em sintonia com

    os patrocinadores, a Prefeiturado Recife e o governo de Per-

    nambuco para repetir a mesmainfraestrutura e as rodadas decontedo no prximo ano. A da-ta a nossa incgnita, especial-mente por causa da Copa doMundo. Precisamos definir bemo perodo para no chocar como grande evento futebolstico."Para Bruno, o carter interdis-

    ciplinar do evento conquistou opblico recifense. A gentemes-clou cultura digital, tpicos deempreendedorismo, msica, di-verso, sade, educao, cidada-nia e sustentabilidade. Por isso,conseguimos atingir pessoas dediversas reas, frisou. "Atquem no veio ao evento, masacompanhou as notcias pelam-dia, percebeu que tudo o que

    acontece no nosso dia a dia tem,comopano de fundo, a conectivi-dade proporcionada pela inter-net.Participantes confirmaram o

    tom especial da festa geek. "Oevento no funciona apenas pa-ra trocarmos informaes. ummomento de diverso e de co-nhecer pessoas que s tm aacrescentar nossa vida", garan-tiu o analista de sistemas SedirMorais, 22 anos, que mora emNatal.

    MERCADONACIONALEngenho de Mdia Recife(81) 3126.8181So Paulo (11) 3854.9030Braslia (61) 3328.5683Rio de Janeiro (21) 2213.0904www.engenhodemidia.com.br

    PROPRIEDADE DA EDITORA JORNAL DO COMMERCIO

    VENDA AVULSA

    PE..........Outros Estados

    Dias teis..........R$ 1,50 ....R$ 4,00Domingos R$ 3,00 R$ 6,00ExemplaresAtrasados R$ 6,00 R$ 6,00

    q jc tv

    Os exemplares do Jornal do Commercio de venda avulsa no socomercializados diretamente ao pblico.Neste caso, a venda feita por bancas de terceiros devidamente autorizadospelas prefeituras, agentes autnomos e representantes comerciaiscredenciados (pessoas jurdicas), que adquirem o jornal para revenda aopblico. As assinaturas, comentrega domiciliar, so vendidaspor representantes autnomos,empresas prestadoras de servio efuncionrios da Editora Jornal doCommercio.

    Editores de Arte e Infografia:Bruno Falcone Stamford [email protected] Martins [email protected] Tenrio [email protected] conosco: (81) 3413.6482

    Editor da Capa:Otvio [email protected] conosco: (81)3413-6408

    Campus Party de olho em 2014

    Noticirio nacionalAgncia Estado (AE), Agncia Globo(AG), FolhapressNoticirio internacionalAgncia France Presse (AFP)Central de atendimento ao leitorGrande Recife: 3413.6100Interior e outros Estados:0800-081-5100Horrios6h30 s 18h30 - 2 a 6 feira6h30 s 11h30 - Sbados, domingose feriadose-mail: [email protected]

    EndereoRua da Fundio, 257 - Santo AmaroRecife - PE CEP: 50.040.100Pabx: 3413.6110

    Redao: 3413.6174 Fax: 3413.6430

    IgoBione

    /JCIm

    agem

    Domingo, 21/7/13

    qMais na web

    Casas demolidas parapreservar o ambiente

    k rpida

    kHoje no jconline

    O Santa Cruz enfrenta o guia, em Marab, pela Srie Cdo Campeonato Brasileiro, e a pgina do JC na internet(www.jconline.com.br) mostra tudo do jogo.

    Recursos Humanos em alta

    kExpediente jornal do commercioPRESIDENTE

    Joo Carlos Paes Mendona

    Cobertura completa no canalTecnologia do jconline.com.br

    ASSINATURASGrande Recife .............Interior ............Outros estados

    s/classificados........s/classificados

    Diria anual R$ 624,00..................R$ 598,00.................R$ 1.560,00Diria semestral R$ 312,00....................R$ 299,00...................R$ 780,00Fins de semanaanual R$ 234,00...................R$ 225,00...................R$ 520,00

    Miche

    leSo

    uza/JC

    Imag

    em

    CUIDADOSMuros e residncias inacabadas estavam construdos no bairro do Jiqui,na Zona Oeste do Recife, em rea de proteo permanente, resguardada por lei federal

    RETIRADA Trator derrubou construes em rea irregular

    A segunda vtima de umgrave acidente na BR-101Norte, no trecho que corta acidade de Paulista, na RegioMetropolitana, faleceu nasexta-feira noite. GrciaFrancisca Santana, 32 anos,estava internada no HospitalMiguel Arraes, mas noresistiu aos ferimentos. Elaficou ferida, sexta-feira tarde, quando voltava dacidade de Natal (RN) para oRecife com as duas filhas, de3 e 7 anos, e o marido.Erasmo Pereira dos Santos,36, dirigia o veculo quandotentou desviar de um buraco.Ele perdeu o controle dadireo, invadiu a pistacontrria e bateu de frente emuma carreta. Erasmomorreuno local. Equipes do Corpo deBombeiros precisaramarrancar a parte de cima doveculo para resgatar asvtimas. As filhas do casaltambm ficaram feridas eforam encaminhadas aoHospital da Restaurao, reacentral do Recife. De acordocom o hospital, as crianasesto fora de perigo, mas noh previso de alta.

    Morre segundavtima de acidentena BR emPaulista

    q cidades

    Grupo Viva Rachid, referncia no apoio a crianas comaids h 20 anos, nos Coelhos, tenta sobreviver sem ajudade voluntrios e o repasse de R$ 80 mil anuais. k 1

    q arrecifes

    Missa do Vaqueiro, de Serrita, deve atrair cerca de 60mil pessoas cidade sertaneja, de quarta-feira a domingo,com shows, vaquejada e muita religiosidade. k 3

    Na pele da dissimuladaAline, na novela Amor vida, da Globo, a atrizVanessa Gicomo (foto)acha que a personagemtem algum segredo portrs de tanta seduo eartimanhas. Ela defendea cria com carinho eno aceita o rtulo devil da trama. k 4

    Tricampeo estadual em campo

    kAmanh no JC

    Na pgina Emprego e Concurso, veja que de dois anospara c, gestores comearam a olhar diferente para area de RH, como uma pea fundamental da empresa.

    DESPEDIDA Bruno Souza circulou com a mascote Javali

    kwww.jconline.com.br

    Descartadocativeirode jacarsDenncias de que trs jaca-

    rs de porte mdio, possivel-mente da espcie papo amare-lo, estavam sendo criados emcativeiro levaram agentes daBrigada Ambiental do Recife Rua Otvio Lobo, no bairro doJiqui, Zona Oeste, na manhde ontem.Funcionrios da Brigada en-

    contraram um lago e viram osanimais encalhados em umarea de difcil acesso, com issodescartaram a hiptese de cati-veiro. Semequipamentos neces-srios para um possvel resgate,os agentes decidiram voltar aolocal tarde.De acordo com a assessoria

    de imprensa da Secretaria Mu-nicipal deMeioAmbiente e Sus-tentabilidade, quando a equiperetornou ao Jiqui, os animaishaviamdeixado a rea, possivel-mente retornado ao Rio Teji-pi, de onde os agentes acredi-tam que eles tenham sado.Denncias sobre criao de

    animais silvestres em cativeiropodem ser feitas Brigada Am-biental do Recife pelos telefo-nes: 3355-4602 ou 3355-4603.

    Luta paramanter portas abertas

    ArnaldoCarvalho/JCIm

    agem

    Sol escaldante emuita f

    Carinho pelapersonagem

    Fale conosco:(81)3413.6174www.jconline.com.br

    02h21 2,4m08h47 0,1m14h56 2,3m21h06 0,2m

    03h11 2,5m09h38 0,0m15h45 2,4m21h54 0,2m

    jc emminutos

    2 jornal do commercio Recife I 21 de julho de 2013 I domingo

  • Bruna Serra

    [email protected]

    A

    polmica sobre a rea-

    lizao de um plebis-

    cito para a reforma

    poltica - que terminou derru-

    bado pelo Congresso, sob o ar-

    gumento de que haveria pou-

    co tempo para a populao

    opinar sobre tema to comple-

    xo - suscitou um debate liga-

    do s manifestaes de junho

    que segue em zona nebulosa:

    o da participao popular dire-

    ta nas gestes pblicas. Na se-

    mana passada, a questo vol-

    tou baila no Recife, com as

    mudanas anunciadas pela

    prefeitura nomodelo doOra-

    mento Participativo, progra-

    ma que, apesar de suas incon-

    sistncias, trouxe as comuni-

    dades carentes para dentro do

    poder decisrio da esfera mu-

    nicipal.

    Criado em 2001 pelo ento

    prefeito Joo Paulo, o OP tem

    como viga mestra a participa-

    o direta da populao, que

    elege representantes - os dele-

    gados - e define suas priorida-

    des. As cerca de 417 mil pes-

    soas envolvidas no programa

    ainda no entenderam o novo

    modelo apresentado pela ges-

    to do PSB,mas amaioria sen-

    te que seu poder de influncia

    nas decises est ameaado. A

    nova proposta tira o protago-

    nismo dos delegados do OP,

    uma vez que estende as con-

    sultas a outros segmentos

    sindicatos, associaes de mo-

    radores e entidades de classe.

    Pelos novosmoldes, no se-

    r apenas dos envolvidos no

    OP grupo formadomajorita-

    riamente por moradores da

    periferia da cidade - o poder

    de escolher uma prioridade

    no apertado oramentomuni-

    cipal. Eleitos representantes

    das comunidades, os delega-

    dos sero colocados a duelar

    em debates com mdicos, ad-

    vogados e empresrios, cate-

    gorias historicamentemais be-

    neficiadas com as decises do

    poder pblico, como ressalta

    o professor da Universidade

    Federal de Minas Gerais

    (UFMG) Leonardo Avritzer

    no trabalhoOOramento Par-

    ticipativo e Seus Efeitos Distri-

    butivos Sobre a Excluso Terri-

    torial.

    As cidades, principalmen-

    te as de maior porte, apresen-

    tam um contraste muito claro

    entre uma parte da cidade

    que possui alguma condio

    de urbanidade - pavimenta-

    o, saneamento, transporte,

    isto , infraestrutura bsica - e

    outra, normalmente muito

    mais volumosa, cuja infraes-

    trutura incompleta e a urba-

    nizao, inexistente, aponta.

    ponto comum entre estu-

    diosos de todo o Brasil que a

    proposta encabeada pelo Or-

    amento Participativo, apesar

    de pioneira, carece de atuali-

    zao. Isso porque o mtodo

    de eleger prioridades, eterni-

    zado pelo programa, trata de

    questes pontuais, obras prin-

    cipalmente de pedra e cal que

    atendem queles que a esco-

    lhem como importante para

    determinado bairro ou comu-

    nidade. Entretanto, uma ver-

    so 2.0 do OP j vem sendo

    implementada em cidades co-

    mo So Paulo e BeloHorizon-

    te, sob a definio de Planeja-

    mento Participativo. Neste

    modelo, a populao levada

    a pensar projetos para gran-

    des reas da cidade, planeja-

    das respeitando as especifici-

    dades territoriais em ambien-

    tais de cada comunidade. Em

    2011, o programa recebeu o

    prmio Reinhard Mohn con-

    cedido pela fundao alem

    Bertelsmann. poca, o OP

    contava com 8.788 delegados.

    A prefeitura contesta a ver-

    so de que o OP ser sepulta-

    do e que os delegados perde-

    ro poder. Responsvel por le-

    var as mudanas ao conheci-

    mento dos envolvidos no pro-

    grama, o secretrio de Gover-

    no e Participao Social, Sile-

    no Guedes, argumenta que as

    votaes continuaro a existir

    nomodelo a ser anunciado pe-

    la PCR no prximo dia 26.

    Diz que o OP ser incorpora-

    do a um programa mais am-

    plo, uma vez que a gesto en-

    tende que preciso dar voz a

    outros setores da sociedade.

    Quantomais gente puder opi-

    nar, colocar suas necessida-

    des, mais a prefeitura se apro-

    ximar das necessidades reais

    da populao. Nosso progra-

    ma vai ampliar a escuta popu-

    lar e no restringir.

    O secretrio garante que os

    delegados continuaro a re-

    presentar suas comunidades

    e lembra que a gesto est

    priorizando a execuo do

    passivo de obras deixada pela

    gesto do PT - levantamento

    aponta 1.045 pendncias. Pa-

    ra asseverar as boas intenes

    do prefeitoGeraldo Julio, o se-

    cretrio lembra que alguns

    itens do passivo sero encami-

    nhados ao Plano Plurianual

    (PPA). Destinar em lei recur-

    sos para executar essas obras

    a maior demonstrao que

    um gestor pode dar de com-

    promisso com o povo, diz.

    Fernanda Teodora, 20 anos,

    assistente social e delegada

    doOP desde os 16. Atua na Re-

    gio Poltico Administrativa

    3.1, que engloba 15 bairros da

    Zona Norte. Trata-se da

    maior microrregio da cidade,

    commais de 90 delegados. Ao

    JC, ela disse que, apesar de es-

    tar receosa com o novo mode-

    lo - ainda no apresentado -,

    comemorou a retomada das

    reunies. Pelo menos esto

    nos dando alguma informao

    agora. Se tiver um novomode-

    lo, quero participar, porque

    acredito que o melhor cami-

    nho a participao. Ns sabe-

    mos o que nossa rea precisa,

    estamos l todos os dias vendo

    as necessidades, ponderou

    Fernanda, cuja bandeira a

    reorganizao do Centro So-

    cial Urbano Nilo Coelho, em

    Casa Amarela.

    Novomodelo

    do programa

    ser conhecido

    na prxima

    sexta-feira

    poltica

    OPsocialista, uma interrogao

    Editores:

    Ciro Carlos Rocha [email protected]

    Mrcio Didier [email protected]

    Jos Accioly (interino) [email protected]

    Fale conosco: (81) 3413-6182

    Twitter:@jc_politica

    ClemilsonCampos/JCImagem

    www.jconline.com.br

    FALA Sileno Guedes discursa em reunio com delegados do OP: secretrio garante que o programa no ser sepultado

    NA RUA Delegada h 4 anos, Fernanda (E) admite apreenso

    PREFEITURA Delegados eleitos pelas comunidades perdero poder de deciso e debatero prioridades com outras categorias

    k

    Recife I 21 de julho de 2013 I domingo jornal do commercio

    3

  • kBuscando agenda positiva

    Especialista v riscos

    em alteraes noOP

    Recife sedia a partir de hoje o maior evento da cincia do

    Pas, promovido anualmente pela Sociedade Brasileira para o

    Progresso da Cincia (SBPC). Com o sugestivo tema Cincia

    para o novo Brasil, a entidade sinaliza que est sintonizada

    com as manifestaes ocorridas nesses ltimos 30 dias, que

    mobilizaram nas ruas e nas redes sociais cidados de todas as

    idades, classes, profisses e ideologias por mudanas na

    poltica e na gesto pblica.

    A presidente da SBPC, Helena Nader, adiantou que

    pesquisadores de todas as reas, das cincias naturais s

    humanas, vo debater os problemas que esto motivando a

    sociedade a se posicionar, incluindo at temas mais abstratos,

    mas to importantes como qualquer outro, como a tica. Isso

    porque a cincia est no cotidiano e as pesquisas acadmicas

    esto se preocupando em se aproximar cada vez mais do

    mundo real. A distncia est na ignorncia.

    O olhar do pesquisador sempre nos ajuda a refletir sobre os

    temas, tratados geralmente de forma urgente pelo jornalismo.

    Por isso, importante que essa ligao entre a academia e as

    ruas seja dialgica e permanente. A expectativa que mais de

    20 mil pessoas participem das atividades da SBPC que so

    abertas ao pblico em geral. Eventos como este nos mostra

    que investir em educao uma prioridade. A troca do

    conhecimento contribui para reduzir as desigualdades, que

    esto para alm dos programas sociais de renda mnima.

    kComa bno da bispa Sonia

    kComa palavra, o leitor

    entrevista k Denlson Bandeira

    As ruas e a academia

    Olinda: MPPE

    entra com

    ao contra...

    O congresso no poderia, sob nenhum argumento

    entrar em recesso sem aprovar a LDO. Ekel Pires

    Vo empurrando com a barriga. No acredito em

    mudana.Wedja Gouveia

    AlexandreGondim/JCImagem

    J

    ORNAL DO COM-

    MERCIO - O que re-

    presenta o Oramen-

    to Participativo em termos

    de participao popular no

    Brasil?

    DENLSON BANDEIRA -

    Ele considerado, juntamente

    com outras polticas, junto

    com o Programa Sade da Fa-

    mlia e o antigo o Bolsa Esco-

    la, polticas sociais inovado-

    ras, surgidas nos anos 80, 90.

    Um movimento dos atores lo-

    cais. Todos essesmodelos ino-

    vadores de educao, sade e

    assistncia social surgiram a

    partir da viso de atores lo-

    cais. No obra do governo fe-

    deral. O caso do OP suscitou

    muito interesse acadmico,

    quando ele surgiu em Porto

    Alegre. Ali ele sofreu um pro-

    cesso de difuso, uma

    replicao domodelo para ou-

    tros municpios. A primeira

    onda de expanso era explica-

    da por um padro partidrio,

    ligado diretamente ao PT.

    Quando voc estuda a segun-

    da onda entre 1993/96 vis-

    vel que o PT comea a perder

    espao, porque no tinha tan-

    ta prefeitura e outros partidos

    de diferentes posies come-

    am a aderir. um programa

    inovador por tratar-se da

    ideia de controle, participa-

    o, quando a boa deciso est

    muito prxima do prefeito e

    no tem tanto custo poltico

    administrativo em executar.

    JC - No caso do Recife, o

    que representa?

    BANDEIRA - No caso do

    Recife, de Porto Alegre e de

    Belo Horizonte temos exem-

    plos de onde ele funcionou

    melhor. Por isso existe o cus-

    to poltico de semodificar um

    projeto to consolidado que

    atravessa gestes. No Recife

    muito visvel a construo ins-

    titucional competitiva, outro

    partido que assume fica impe-

    dido de desmantelar, se ele

    faz isso tem grande presso

    social. Porque a cidade tem

    como caracterstica um ativis-

    mo cvico muito maior do

    que emoutras cidades do Bra-

    sil. Recife tem outras polti-

    cas anteriores que sempre fo-

    ram palco de participao.

    Mas essa poltica ficou muito

    mais consolidada nas gestes

    do PT. A mudana no dese-

    nho institucional do progra-

    ma um caso raro. H enten-

    dimentos por parte da trajet-

    ria da poltica que impedem a

    alterao dessa poltica. De-

    pendendo de como sero es-

    sas mudanas pode gerar um

    grande prejuzo para o atual

    prefeito.

    JC - A deciso de inserir o

    OPemoutromodelo inviabi-

    liza o programa?

    BANDEIRA - Certamente

    descaracteriza. Existe um con-

    ceito chamado dependncia

    de trajetria, o fato de se fa-

    zer uma poltica no tempo ge-

    ra o aprendizado dos atores so-

    ciais e da burocracia. E isso -

    ao contrrio do que pode pare-

    cer - positivo porque tem a

    manuteno das regras do jo-

    go, as pessoas acabam se acos-

    tumando, no precisam estar

    mudando seu comportamento

    de acordo com a gesto vigen-

    te. Tem que ser uma poltica

    de estado. Mudanas so bem

    vindas quando incrementam.

    Por isso elas precisam sermui-

    to bem analisadas, porque isso

    pode gerar uma certa reao

    das lideranas, que j esto

    acostumadas com determina-

    do formato de deliberao.

    Me surpreende que a ideia de

    mudana tenha sido feita des-

    sa forma. A deciso poltica po-

    de gerar uma certa crise no

    modelo, porque a burocracia

    que entra, muda. Como vai ser

    a relao? Essa burocracia

    que chega est oferecendo um

    novo caminho? Est reconhe-

    cendo um aprendizado? Me

    surpreende que seja efetuada

    num momento to inicial do

    governo. Pode ser prejudicial.

    AS mudanas precisam ser

    muito negociadas. Qualquer

    mudana. O OP no Recife

    muito sensvel. Fiz bastante

    pesquisa e, embora houvesse

    atraso na construo das

    obras, era algomuito controla-

    do por quem participa do pro-

    cesso. Isso cria uma legitimida-

    de entre o poder e a socieda-

    de, e amudana pode sim des-

    configurar o atual modelo.

    JC - Qual seria o modelo

    ideal de participao popu-

    lar a ser implementado no

    Pas?

    BANDEIRA - Acho que o

    ideal tem que ser feito com o

    mximo de representao.

    completamente invivel voc

    imaginar que a presena de

    muita gente o que legitima.

    A presena de liderana comu-

    nitria representando pessoas

    de seu bairros o ideal. Mas

    para que essa representao

    seja real e fiel faz-se necess-

    rio organizar um sem fim de

    reunies e plenrias menores,

    tem que ter uma agenda mais

    constante no tempo, uma ple-

    nria a cada ms, por exem-

    plo, mas com reunies meno-

    res com aquele grupo da mi-

    crorregio. Do contrrio, fica

    impensvel. Por isso vivemos

    essa crise de representao.

    importante ter em mente que

    no a sociedade que vai fa-

    zer sozinha, precisa de ummo-

    delo de gesto de polticas p-

    blicas que d base, algum da

    prefeitura fazendo as atas, co-

    lhendo assinaturas e as delibe-

    raes. Para aumentar o grau

    de representao preciso ter

    um poltica estabelecida. Um

    governo que queira aumentar

    a representao tem que dar

    prioridade a esse tipo de pro-

    grama.

    pinga-fogo

    A Jornada

    Mundial da

    Juventude

    Sheila Borges

    [email protected]

    twitter:@borges_sheila

    telefone: (81) 3413.6340

    At o final de agosto,

    Geraldo Julio prioriza as

    aes da rea de

    segurana. J anunciou

    a construo de dois

    Compaz. Um terceiro

    comea a ser executado

    at o fim do ano.

    Promete ainda destravar

    obras iniciadas nas

    gestes do PT, como as

    do Parque do Santana,

    do Casaro do Barbalho

    e do Canal de Guarulhos.

    Decidiu patrocinar o

    futebol participativo,

    campeonato dos times

    de vrzea que deveria

    ter comeado em abril.

    www.jconline.com.br

    Bruna Serra

    [email protected]

    Professor de Cincia Poltica da

    Universidade de Braslia (UnB), Denlson

    Bandeira, estuda as reas de governo e

    polticas pblicas com foco nas relaes

    intergovernamentais. Para o especialista,

    alteraes no modo de gerir o processo de

    participao popular no Recife podem

    incorrer em erro. H entendimentos por

    parte da trajetria da poltica que impedem

    a alterao desse programa.

    Mapeamento Bateu, levou

    ...a Cmara, pedindo a realizao

    de concurso. Solicita Justia que

    estabelea multa diria de R$ 100

    mil em caso de descumprimento.

    A presena do papa Francisco e

    de equipes da mdia internacional

    devemmotivar a realizao de

    novas manifestaes em todo Pas.

    Opolmico recesso do Congresso

    poltica

    O edital do concurso da

    Assembleia no sai em

    agosto. Antes, os deputados

    devem aprovar uma

    reestruturao na mquina

    para avaliar as necessidades

    do Poder. S depois, eles

    definem o nmero de vagas.

    Em resposta a Terezinha

    Nunes, Waldemar Borges

    falou que os governistas

    no esto em recesso. Se a

    oposio trabalhasse como

    diz, teria feito muita coisa.

    O PSDB apoiava Jarbas que

    hoje est com Eduardo. Eita!

    4

    jornal do commercio Recife I 21 de julho de 2013 I domingo

  • BRASLIA Em carta

    de quatro pginas en-

    caminhada ontem ao

    PT, a presidenteDilma Rousse-

    ff defende a realizao de ple-

    biscito para a reforma poltica

    e diz que, ao lado do ex-presi-

    dente Lula, est ouvindo a voz

    das ruas para dar respostas

    sociedade. Dilma enviou o do-

    cumento para justificar sua au-

    sncia na reunio do diretrio

    nacional do PT, em Braslia,

    em que seria convidada de

    honra. A deciso de no com-

    parecer irritou parte dos petis-

    tas, em especial o ex-ministro

    Jos Dirceu, condenado pelo

    Supremo Tribunal Federal pe-

    lo mensalo. Dirceu partici-

    pou do encontro.

    (Os brasileiros) querem um

    novo sistema poltico, mais

    transparente, mais oxigenado

    e mais aberto participao

    popular que s a reforma pol-

    tica balizada pela opinio das

    ruas, por meio de um plebisci-

    to, poderia criar, afirmou a

    presidente Dilma, na carta.

    Dilma justificou a ausncia

    ao dizer que, com a vinda do

    papa Francisco ao Brasil, preci-

    sa cumprir deveres aos quais

    no pode faltar a demanda

    pela organizao e segurana.

    Na carta, a presidente faz

    um afago sigla ao afirmar

    que no haver umBrasil efeti-

    vamente novo sem o PT. Dil-

    ma citou o ex-presidente Lula

    duas vezes na carta. Em uma

    das passagens, ela disse que es-

    t ao lado do ex-presidente ou-

    vindo as ruas para construir

    um Pas cada vez melhor.

    Dilma avisou somente an-

    teontem que no participaria

    da reunio do PT. Reunido

    com petistas em encontro pre-

    paratrio, Dirceu incitou inte-

    grantes da corrente CNB, a

    maior do PT, a protestar con-

    tra a ausncia da presidente.

    Ontem, o diretrio do PT in-

    sistiu que h tempo para o

    Congresso aprovar o plebisci-

    to para as mudanas estarem

    em vigor nas eleies de 2014.

    CRTICAS

    O diretrio nacional do PT

    endossou ontem as crticas ao

    deputado Cndido Vaccarezza

    (PT-SP) feitas pela bancada da

    sigla na Cmara. Rachado, o

    grupo chegou a ensaiar a apro-

    vao de moo contra a per-

    manncia de Vaccarezza na

    coordenao do colegiado que

    vai discutir a reforma poltica

    na Casa, mas por 43 votos a 27

    optou por manter a posio do

    lder Jos Guimares (PT-

    CE). Em nota, Guimares dis-

    se que Vaccarezza no expres-

    sa o pensamento da bancada,

    nem do PT, mas sim o deputa-

    do Ricardo Berzoini (PT-SP).

    Vaccarezza foi escalado pe-

    lo presidente da Cmara, Hen-

    rique Alves (PMDB-RN), para

    coordenar o grupo de traba-

    lho. A nomeao irritou a pre-

    sidente Dilma e a cpula do

    PT depois que ele se manifes-

    tou contra o plebiscito. O depu-

    tado no quis comentar a deci-

    so do diretrio, mas disse re-

    portagem que vai ajudar a via-

    bilizar a aprovao do plebisci-

    to na Cmara.

    No Twitter, o lder do

    PMDB, Eduardo Cunha (RJ),

    disse que se Henrique Fonta-

    na for coordenador da comis-

    so, o partido e outras siglas

    no participariam do grupo.

    Dilma insiste no plebiscito

    www.jconline.com.br

    OlicioPelosi/EstadoContedo

    ElzaFiza/ABr

    polticak 2 edio

    AUSNCIA Sem ir reunio do diretrio nacional, presidente afaga a legenda ao afirmar que no haver um Brasil novo sem o PT

    CRISE NO PT Em carta entregue ao partido, presidente reafirma a importncia de se fazer a consulta popular para reforma poltica

    Recife I 21 de julho de 2013 I domingo jornal do commercio

    5

  • Eduardo e o peloto

    dos sem-mandatos

    Carolina Albuquerque

    [email protected]

    D

    efensor de uma ges-

    to moderna, que va-

    loriza a meritocracia

    no lugar da indicao poltica,

    o governador de Pernambuco,

    Eduardo Campos (PSB), no

    para de nomear ex-prefeitos e

    ex-deputados para cargos de

    confiana no governo do Esta-

    do. Nesses ltimos meses, uma

    leva de ex-gestores munici-

    pais, que ficaram semmandato

    no incio deste ano, esto ocu-

    pando cargos estratgicos e de

    alta patente. S para citar os

    mais recentes, atenderam ao

    chamado do governador Adel-

    moMoura (Itapetim), Lula Ca-

    bral (Cabo de Santo Agosti-

    nho), AlbericoMessias (Iguara-

    ci) e Yves Ribeiro (Paulista). O

    gabinete poltico do governa-

    dor rene, segundo levanta-

    mento do JC, pelo menos ou-

    tros sete ex-prefeitos e trs ex-

    deputados (veja quadro).

    A grande maioria deles ocu-

    pa o segundo e o terceiro esca-

    lo do governo do Estado e es-

    t lotada em secretarias como

    a da Casa Civil, de Cidades e o

    Gabinete do governador. Ou-

    tros assumiram funes estra-

    tgicas. O ex-prefeito de So

    Jos do Belmonte Rogrio

    Leo (PR), por exemplo, o no-

    vo diretor do Porto do Recife e

    Lula Cabral (PSC), que fez o

    seu sucessor nas eleies passa-

    das no Cabo de Santo Agosti-

    nho o prefeito Vado da Far-

    mcia (PSB) est frente da

    Junta Comercial de Pernambu-

    co (Jucepe). Ao todo, o gover-

    no possui 3.553 cargos em co-

    misso, omaior patamar at en-

    to j alcanado na mquina

    pblica estadual. De acordo

    com informao disponvel no

    Portal da Transparncia, as re-

    muneraes entre os 14 polti-

    cos comissionados variam de

    R$ 4.648,10, para a funo de

    assessor especial do governa-

    dor, a R$ 9.966,62 para ser se-

    cretrio-executivo. O peso

    mensal folha salarial dessa as-

    sessoria poltica gira em torno

    de R$ 76 mil por ms.

    Depois de deixar a Prefeitu-

    ra de Itapetim, Adelmo Moura

    aceitou prontamente a misso

    proposta pelo governador

    frente de uma gerncia regio-

    nal dentro da Casa Civil. Fui

    chamado pelo prprio governa-

    dor. Farei a articulao com os

    prefeitos, vereadores e associa-

    es na regio do Paje, com

    17 cidades. Serei o elo da Casa

    Civil. Assim como Yves Ribei-

    ro vai cuidar da RegioMetro-

    politana, explicou ele, nomea-

    do no ltimo 11 de junho. So-

    bre a nova funo, como secre-

    trio-executivo na mesma pas-

    ta, Yves ressalta a sua baga-

    gem frente de trs prefeitu-

    ras. Graas a Deus, j tenho

    experincia. J fui diretor da

    coordenao dos municpios.

    Farei agora articulao com os

    prefeitos, presidentes de cma-

    ras, talvez atinja tambm a re-

    gio da Zona da Mata, expli-

    ca.

    Procurado pelo JC por meio

    de sua assessoria de imprensa,

    o secretrio da Casa Civil Ta-

    deu Alencar preferiu se pro-

    nunciar por nota. Gostaria de

    destacar que as pessoas que fo-

    ram convidadas a integrar o go-

    verno do Estado so gestores

    com larga experincia na vida

    pblica, em suas reas profis-

    sionais de atuao, e que pode-

    ro contribuir comoEstado pe-

    lo acmulo de conhecimento

    adquirido, seja na rea poltica

    como tcnica, justificou, no

    texto.

    www.jconline.com.br

    GOVERNO Nos ltimos meses, Palcio nomeou 14 ex-deputados e ex-prefeitos para

    cargos de confiana, ao custo de R$ 76 mil/ms. Estado alega experincia dos convidados

    poltica

    6

    jornal do commercio Recife I 21 de julho de 2013 I domingo

  • Prazo de validade vai at 2014

    qMais na web

    TCE rejeitou contas

    de ex-prefeitos

    Confira o histrico de

    julgamentos do TCE dos

    ex-prefeitos no:

    www.jconline.com.br/politica

    www.jconline.com.br

    EdmarMelo/JCImagem

    poltica

    2014 Lula Cabral, que comanda Jucepe, planeja candidatura

    GOVERNO Sem-mandatos abrigados no governo estadual j articulam nos bastidores suas candidaturas para s prximas eleies

    O

    bedecendo lgica

    da acomodao pol-

    tica, curto o tempo

    de espera na plancie to lo-

    go os gestores deixem o co-

    mando das prefeituras eman-

    datos polticos. Passam a ocu-

    par cargos de confiana no go-

    verno estadual, mas no fi-

    campormuito tempo. A vali-

    dade de alguns deles termi-

    na em junho de 2014, quando

    comea a corrida eleitoral

    por vagas na Cmara Federal

    e no Senado. Pelomenos qua-

    tro desses ex-prefeitos tm

    suas candidaturas cogitadas e

    em processo de articulao

    nos bastidores.

    O ex-prefeito do Cabo de

    Santo Agostinho, Lula Cabral

    (PSC), tambmpresidente es-

    tadual da sigla, est semean-

    do a sua candidatura a deputa-

    do federal, percorrendo o Es-

    tado para montar seu palan-

    que. J declarou que colocar

    o partido a servio de uma

    possvel candidatura do go-

    vernador Eduardo Campos

    (PSB) a presidente da Rep-

    blica em 2014. Ocupa, por en-

    quanto, a diretoria da Junta

    Comercial de Pernambuco

    (Jucepe). Depois de 20 anos

    seguidos sentado na cadeira

    de prefeito em trs munic-

    pios diferentes, Yves Ribeiro

    avalia sua candidatura tam-

    bm Cmara federal. Estou

    pensando ainda, minha afini-

    dade prefeitura. Tem que

    pensar legislatura.Muita gen-

    te fala sobreminha candidatu-

    ra, mas no tenho definio,

    pondera.

    O secretrio-executivo de

    Cidades e ex-prefeito de Car-

    naba, Anchieta Patriota

    (PSB), dever tentar uma va-

    ga na Assembleia Legislativa.

    A sua candidatura a deputado

    estadual depender dosmovi-

    mentos do prefeito de Afoga-

    dos da Ingazeira e presidente

    da Associao Municipalistas

    de Pernambuco (Amupe), Jo-

    s Patriota (PSB), tambm

    um potencial candidato, com

    boa influncia na regio do

    Paje. Outro que j veio com

    data de validade Rogrio

    Leo, ex-prefeito de So Jos

    do Belmonte, que hoje est

    frente do Porto do Recife. O

    engenheiro e administrador

    de empresas j cogitado pa-

    ra deputado estadual em

    2014. (C.A.)

    Embora o governo estadual

    ressalte critrios como acmulo

    de conhecimento poltico e tc-

    nico e potencial contribuio

    gesto, alguns desses quadros

    no passaram inclumes pelas

    auditorias do Tribunal de Con-

    tas do Estado (TCE). Os ex-pre-

    feitos AdelmoMoura (Itapetim)

    e Rogrio Leo (So Jos do Bel-

    monte) tiveram suas contas jul-

    gadas irregulares pela Corte. O

    ex-gestor Lula Cabral (Cabo de

    Santo Agostinho) entra como

    mais um exemplo porque mes-

    mo tendo nome livrado no julga-

    mento das contas de 2011 a

    sua ento secretria de Educa-

    o, Gildineide Severina Fialho,

    foi apontada como responsvel

    pelo superfaturamento na com-

    pra de colees de livros, sendo

    obrigada a devolver aos cofres

    pblicos mais de R$ 3 milhes.

    O ex-gestor de So Jos do

    Belmonte e atual diretor do Por-

    to do Recife, Rogrio Leo, teve

    recomendao pela rejeio

    atestada pelos pareceres prvios

    das contas relativas a 2010 e

    2011. Na primeira data, a princi-

    pal irregularidade foi o excesso

    de gastos com pessoas (64,72%),

    ultrapassando o limite 54%, im-

    posto pela lei. No parecer, o

    TCE recomendou trs aes ao

    gestor afim de sanar a situao.

    No julgamento das contas de

    2011, novos problemas. Aplica-

    o namanuteno e desenvolvi-

    mento do ensino (14,85%) bem

    abaixo do mnimo exigido por

    lei e o descumprimento do limi-

    te de repasse do duodcimo

    Cmara de Vereadores. E novas

    recomendaes.

    A situao das contas de 2009

    de Itapetim, de responsabilida-

    de do ento prefeito Adelmo

    Moura, tambm no boa. No

    parecer pela rejeio, constam

    oito consideraes referentes a

    irregularidades. A ele, chegou a

    ser imputada multa de R$ 5 mil.

    Os questionamentos vo desde

    falhas no controle interno nas

    despesas com combustveis a in-

    consistncias nas informaes

    contbeis, alm do no recolhi-

    mento de parte das contribui-

    es previdencirias dos servido-

    res e patronal ao Regime Geral

    de Previdncia Social, somando

    R$ 204.975,37, o que caracteriza

    infrao Lei Federal. Caso as

    Cmaras Municipais acatem o

    parecer pela rejeio do TCE, o

    ex-gestor fica inelegvel. (C.A.)

    Recife I 21 de julho de 2013 I domingo jornal do commercio

    7

  • E uma tal demisso...

    www.jconline.com.br

    LEGISLATIVO Em cinco meses, a mesa diretora da Alepe abonou quase mil misses para que os deputados se ausentassem da Casa

    Jos Accioly

    [email protected]

    E

    m cinco dos seis primeiros

    meses deste ano, a mesa dire-

    tora da Assembleia Legislati-

    va de Pernambuco abonou quase mil

    misses autorizadas aos deputados es-

    taduais. Esta prerrogativa, prevista

    no Regimento Interno da Casa, dele-

    ga aos parlamentares justificativa pa-

    ra ausncias nas reunies ordinrias -

    aquelas onde so votados projetos no

    Plenrio , sem que haja desconto sa-

    larial. O total 986misses em 74 ses-

    ses foi contabilizado pelo JC, se-

    gundo a lista de frequncia disponibi-

    lizada no site do Legislativo. O volu-

    me equivale a pouco mais de 13 fal-

    tas de deputados para cada dia de

    sesso ordinria.

    Em contraponto ao volume de mis-

    ses autorizadas, a Assembleia Legis-

    lativa registrou apenas 20 faltas no

    justificadas dos deputados no mesmo

    perodo. Neste caso, para cada ausn-

    cia descontado um valor no salrio

    dos deputados, que, atualmente, de

    pouco mais de R$ 20 mil. Alm dos

    quatro deputados cedidos para ocu-

    par funes no governo Eduardo

    Campos (PSB) Alberto Feitosa

    (PR), Alusio Lessa (PSB), Isaltino

    Nascimento (PT) e Laura Gomes

    (PSB) , a Casa de Joaquim Nabuco

    tambm concedeu 62 licenas no pri-

    meiro semestre.

    Os deputados estaduais com maior

    nmero de misses autorizadas fo-

    ram, respectivamente, Botafogo Filho

    (PDT), 46; Odacy Amorim (PT), 39;

    Isabel Cristina (PT), 39; Clodoaldo

    Magalhes (PTB), 38; e Vincius La-

    banca (PSB), 35. Em contrapartida, os

    parlamentares mais frequentes no

    mesmo perodo foramSebastio Rufi-

    no (PSB), 69; Ramos (PMN), 68; Eri-

    berto Medeiros (PTC), 66; Terezinha

    Nunes (PSDB), 65; e Osssio Silva

    (PRB), 64.

    Segundo o levantamento, os parla-

    mentares com maior nmero de fal-

    tas no perodo foram Leonardo Dias

    (PSB), 7; Julio Cavalcanti (PTB), 4;

    DiogoMoraes (PSB), 3; JosHumber-

    to Cavalcanti (PTB), 2; ClodoaldoMa-

    galhes, 2; Betinho Gomes (PSDB), 1;

    e Tony Gel (DEM), 1.

    PRODUO

    Alm de grande volume de pedidos

    de misses autorizadas, o deputado

    campeo em solicitaes, Botafogo

    Filho, no apresentou produo legis-

    lativa. No primeiro semestre, o pede-

    tista, eleito pela primeira vez em

    2010, com 38.110 votos, chegou a pro-

    tocolar dois projetos de lei entre

    eles para divulgao de informaes

    de crianas desaparecidas em outbus

    e nas faturas de conta de gua , po-

    rm as matrias foram rejeitadas na

    Comisso de Constituio e Justia

    por vcios inconstitucionais. As pro-

    postas foram retiradas do colegiado.

    Ele apresentou apenas um nico re-

    querimento no perodo o de n

    2338/2013 - um voto de pesar ao pa-

    dre Manoel Amaro Gomes, falecido

    em 18 demaio , segundo o site da As-

    sembleia. No consta informao de

    registro de projetos de lei pelo parla-

    mentar no primeiro semestre.

    Assim como o deputado Botafogo

    Filho, a produo no Legislativo da

    deputada Isabel Cristina que presi-

    dente da Comisso da Mulher tam-

    bm no diferente. Segundo os re-

    gistros do site da Assembleia Legisla-

    tiva, no h informaes de projetos

    de lei protocolados pela petista, neste

    ano. No entanto, Isabel remeteu 22 in-

    dicaes e encaminhou mesa direto-

    ra quatro requerimentos. J Odacy

    Amorim, que vice-lder do partido e

    integra as comisses deNegciosMu-

    nicipais e de Agricultura, Pecuria e

    Poltica Rural, protocolou cinco pro-

    posies de Lei, entre elas o pedido

    de emancipao do distrito de Cava-

    leiro, em Jaboato dos Guararapes. O

    petista tambm apresentou nove indi-

    caes e trs requerimentos.

    No perodo, foram aprovados 98

    projetos de lei, 30 de resoluo e

    duas Propostas de Emenda Consti-

    tuio, alm de 1.063 indicaes e 511

    requerimentos. O Executivo apresen-

    tou 62 propostas, das quais apenas

    cinco ainda no foram votadas. Elas

    foram protocoladas na ltima sema-

    na de atividade.

    poltica

    8

    jornal do commercio Recife I 21 de julho de 2013 I domingo

  • kFrase

    kBolsa commais gasto que Sade

    Emmeio crise instaurada no Parlamento, somada queda de sua popularidade, a presidente Dilma est empnico com os rumos que poder tomar a votao do novoCdigo de Minerao, que j recebeu 500 emendas nacomisso especial. O ministro Edison Lobo (Minas eEnergia) foi delegado a monitorar os trabalhos e tentarevitar repetio do balco de negcios que tomou oCongresso na MP dos Portos. O Planalto teme aquantidade de mineiros na comisso, presidida por GabrielGuimares (PT) e relatada por Leonardo Quinto (PMDB).Empresrios de Minas esto de olho no projeto, que dnovos poderes ao governo, altera o sistema de controle eprev licitao em blocos.

    Lderes dasmissesalegammorar longe

    Dilma tem razo quando atribui aos protestos o desejo dopovo de querer mais: dados do Portal da Transparnciarevelam que o governo federal gastou at agora R$ 12,1bilhes com o Bolsa Famlia enquanto a Sade recebeu R$9,8 bilhes. O ministrio das Cidades recebeu ainda menos R$ 897 milhes, sendo R$ 6,4 milhes para abastecimento eesgoto em pequenos municpios. O programa detransferncia de renda consumiu R$ 20,2 bilhes em 2012.

    Cdigo gera pnico

    Senta a pa...

    Ainda cedo para essas especulaes,deixa para ano que vemJos Serra, sobre sua possvel sada doPSDB para disputar a Presidncia em 2014

    cludiohumberto

    Preciso estarperto do povo,diz deputado

    Botafogo Filho

    Regimento normatiza ausnciasApesar da concesso de 986

    misses autorizadas pela mesadiretora somente nos seis pri-meiros meses de 2013, ausn-cias deste tipo esto previstasno Regimento Interno da As-sembleia Legislativa de Per-nambuco. Esto no captuloIII as regras que normatizamas justificativas para o no com-parecimento s sesses ordin-rias aquelas nas quais so ne-cessrias as presenas dos de-putados para votao de proje-tos de lei, requerimentos e indi-caes.Os pedidos de misses ca-

    bem em situaes em que osdeputados estaduais vo exer-cer o mandato e representar oPoder Legislativo em solenida-des ou eventos pblicos exter-nos, exemplo de reunies comsindicatos, despachos com se-cretrios estaduais, entre ou-tros. Porm, h excessos.As solicitaes so feitas

    atravs de ofcio, que encami-nhado mesa diretora. Embo-

    ra formalmente seja solicitadoum resumo da justificativa pa-ra ausncia, a rigor os deputa-dos no discriminam as razesdos pedidos no documento, so-licitando apenas a dispensa e

    informando o perodo de au-sncia. A Comisso Executivaanalisa o pleito e pode abonarou indeferir. Em caso de deferi-mento, a solicitao publica-da noDirio Oficial do Legisla-

    tivo.O artifcio das misses auto-

    rizadas serve para abonar even-tuais faltas de deputados nassesses plenrias, evitando, as-sim, descontos nos salrios eat, em casos de excessos, per-da demandato. Em contrapon-to, as misses autorizadas nogeram nus Assembleia Le-gislativa, sejam com despesaspara custeio do parlamentar,como o pagamento de passa-gens areas para eventos forado Estado, com exceo de al-guns casos, quando os parla-mentares representam o Poderem determinadas agendas.Esse tipo de ausncia soli-

    citada quando o deputado vairepresentar o partido, a Assem-bleia ou a comisso da qual fazparte em algum ato ou soleni-dade. um artifcio para justifi-car a ausncia nas sesses ple-nrias, resumiu o deputadoAndr Campos (PT), segundovice-presidente da Casa de Joa-quim Nabuco. (J.A.)

    www.jconline.com.br

    Cludio Humberto, TeresaBarros e Ana Paula [email protected]:@colunaCH

    AntnioCruz/ABr

    Esse era o lema dospilotos da ForaExpedicionria Brasileiradurante a II Guerra Mundialao estabelecer recordedestruindo 1,3 mil veculos,250 composies de trem,25 pontes e 85% damunio alem.

    ... senta a peia!

    Na redeMais 450 mil famlias

    entraram para o programaeste ano, sendo a Bahia,governada pelo petistaJacques Wagner, eternalder do ranking.

    Sem redeEm fevereiro, cerca de

    1,69 milho dos 50,3 milhesde dependentesdispensaram o BolsaFamlia, diz ministrio doDesenvolvimento Social

    Gafe da vezConhecida por trocar as

    bolas, Dilma provocourisadas em Fortaleza aochamar o lder do PT naCmara de senador JosGuimares (CE).

    AiatoladoO massacre do Leblon,

    diante da casa dogovernador Srgio Cabral(PMDB-RJ) foi notcia no Ir,onde corruptos costumamser enforcados.

    NegcioO clima de insatisfao no

    PMDB chegou a tal pontoque deputados j falam atem convidar oex-governador Jos Serra(PSDB) para se filiar aopartido e sair candidatocontra a reeleio de Dilmaem 2014.

    D ois dos trs deputa-dos estaduais commaior quantidade demisses autorizadas no pri-meiro semestre na Assem-bleia Legislativa BotafogoFilho (PDT) e Odacy Amorim(PT) justificaram o alto vo-lume de solicitaes ao fatode morarem longe da RegioMetropolitana e no terem re-sidncia no Recife, municpiosede do Poder Legislativo es-tadual.O pedetista, por exemplo,

    possui bases eleitorais na Zo-na da Mata Norte e mora emCarpina. Botafogo Filho reve-lou que participa apenas deduas das quatro reunies ordi-nrias previstas a cada sema-na. As sesses ocorrem de se-gunda quinta-feira. O princi-pal empecilho, segundo ele,

    a distncia. Omunicpio ondeo parlamentar reside fica a 45quilmetros do Recife.Moro na Zona da Mata e

    vou e volto do Recife duas ve-zes na semana. No tenhoapartamento na capital paraficar indo s sesses todos osdias. Tenho que descer todavez que vou para a Assem-bleia, me arriscando na rodo-via, afirmou Botafogo Filho.Mais de 90% dos votos que

    recebi foram na minha re-gio. Ento, tenho que visitaras bases. O eleitor votou nagente. Preciso estar perto dopovo, acrescentou.Assim como Botafogo Fi-

    lho, o deputado Odacy Amo-rim possui residncia longedo Recife em Petrolina, noSerto do So Francisco , oque, segundo ele, dificulta apresena nas sesses ordin-rias.O petista afirmou que, por

    possuir bases 100% no inte-rior pernambucano, muitodemandado pelas comunida-des e municpios para partici-par de solenidades, debates ediscusses de problemas daslocalidades.Sou contra o fato de o de-

    putado ficar engessado no ga-binete e s ir s reunies ordi-

    nrias. s vezes, deixo de par-ticipar de um debate, visitaruma base, conhecer um pro-blema da comunidade, que mais interessante, para estarna sesso, contraps Odacy.Se tem problema no inte-

    rior e preciso ir, normalmen-te isso choca com as sesses.Por isso, fao os pedidos dejustificativa (misso autoriza-da), completou Odacy Amo-rim, citando as viagens quefez a Braslia, no semestre pas-sado, para acompanhar o tr-mite do projeto de emancipa-o de municpios na Cmarados Deputados, como exem-plo.O JC tentou contato com a

    deputada estadual Isabel Cris-tina (PT), mas at o fecha-mento desta edio no obte-ve retorno. (J.A.)

    Flora

    Pim

    entel/JC

    Imag

    em

    LEGISLATIVO Deputados com maior quantidade de solicitaes dizem que a distnciade suas bases o principal empecilho para que se ausentem do trabalho na Assembleia

    ClemilsonCam

    pos/JC

    Imag

    em

    MESA Andr cita misses para o deputado representar o Poder

    poltica

    o que merecempolticos desavergonhadosque utilizam avies dasForas Armadas Brasileiras(FAB), que conquistourespeito mundial, para ir ajogos de futebol,casamentos ou parapassear com ces.

    ArbitrrioO advogado Antnio

    de Almeida Castro, oKakay, procurou o BMG, oempresrio n 1 da Fifa,Juan Figer, e o presidentedo Atltico de Madrid,Miguel ngel, paradenunciar aarbitrariedade dainterveno no EsporteClube Bahia: Vai abrirum precedentecomplicado, alerta.

    Namira do crimeA violncia entre

    jovens de 15 a 29 anoscresceu 414%, comomostra o Mapa daViolncia 2013, divulgadosexta (19). Entre 2000 e2010, o Maranhoregistrou aumento de398,5% em vtimas dearma de fogo.

    Enquanto isso...... para reforar a

    segurana, a Cmara dosDeputados comprou, comdispensa de licitao, umaparelho detector demetais avaliado em R$ 7,5mil. Nada de armas defogo por l.

    Pensando bem......os cariocas

    finalmente aprenderamque no devem aceitarbalas de borracha deestranhos.

    CENA O plenrio da Assembleia, em sesso com pouca presena parlamentar: misses autorizam ausncia sem corte no salrio

    Recife I 21 de julho de 2013 I domingo jornal do commercio 9

  • www.jconline.com.br

    poltica

    Juliane Menezes

    [email protected]

    Q

    uem viveu no Recife

    nas dcadas de 1970 e

    1980 deve se lembrar

    do ex-vereador Braz

    Batista, figura poltica que saa

    pelas ruas empurrando uma

    carrocinha pelo Centro da cida-

    de pedindo votos. Apesar de

    ter exercido apenas dois man-

    datos, que totalizaram 16 anos

    na Cmara, ele foi uma figura

    folclrica no cenrio poltico

    pernambucano. Negro, pobre,

    camel e sem ter sequer o pri-

    meiro grau (hoje, o ensino fun-

    damental) completo, Braz che-

    gou ao poder como um voto de

    protesto e pela necessidade de

    representar os excludos. Cos-

    tumava desfilar nas ruas em ci-

    ma de caminhes com letreiros

    gigantes pedindo donativos pa-

    ra os pobres, pois levantava a

    bandeira da defesa das mino-

    rias. Na histria, ficoumarcado

    por ser dono de uma ambuln-

    cia e um caminho de mudan-

    as que colocava a servio do

    povo. Alm disso, todos os me-

    ses, doava 20% de salrio ao

    Hospital do Cncer.

    Braz Batista era o tpico pol-

    tico do povo. Tanto em sua ca-

    sa quanto na Cmara, as pes-

    soas recorriam a ele quando

    passavam por alguma privao.

    Misericrdia! Era uma roma-

    ria! Ele j saa doido do gabine-

    te. Era gente no plenrio, no ga-

    binete, no ptio da Cmara, na

    casa... Fruto do trabalho dele,

    porque era muito popular, re-

    lembra o ex-vereador Liberato

    Costa Jnior (PMDB), amigo e

    colega de vereana. A filha

    mais nova dele, Paula Santos,

    lembra que assim que chegava

    da escola havia uma fila de cer-

    ca de 20 a 25 pessoas sua por-

    ta para pedir ajuda ao pai. Na

    realidade, a gente no tinha pri-

    vacidade. Mas ele sempre lem-

    brava o seguinte: que tudo o

    que ele conseguiu na vida, tudo

    o que a gente tinha e ele no te-

    ve na vida, escola, curso de in-

    gls, ele agradecia a Deus, a

    Nossa Senhora e ao povo. En-

    to, tinha que devolver ao po-

    vo, lembra.

    Segundo Paula, havia at

    um restaurante em que as pes-

    soas podiam fazer refeies e

    colocar na conta do ento ve-

    reador. No toa, at hoje al-

    guns dos seus eleitores ainda

    batem na porta onde hoje vi-

    vem a viva, Joana Braz Batis-

    ta, e seu neto, Darlan Batista.

    No tinha o carrinho que ele

    empurrava pelo Recife? Eu fi-

    cava entre o carrinho e ele,

    lembra Darlan, que acompa-

    nhou o av em suas andanas

    em campanha poltica. Muita

    gente bate aqui hoje. A Dona

    Marta, o Seu Biu do Ibura. As

    pessoas pedem gs, por exem-

    plo, quando falta na casa deles.

    Acabam fazendo companhia a

    vov, conta ele.

    Braz Batista conquistou seu

    primeiromandato em 1972, pe-

    la Arena (partido dos militares

    na poca da ditadura), e o se-

    gundo em 1982, j pelo PDS. A

    primeira eleio foi acidental.

    Foi a vontade de botar um ca-

    mel (na Cmara). J na segun-

    da eleio, alm desse pessoal

    da classe dele, do populismo,

    do camel, da pobreza, outras

    pessoas de outras camadas vo-

    taram porque gostavam dele.

    Na segunda tinha o voto da

    classe mdia. Ele era muito

    atuante, conta Liberato. Fo-

    ram votos que depositaram ne-

    le, a credibilidade por ser uma

    pessoa do povo, que dizia que

    ia trabalhar para o povo. E foi o

    que ele fez, afirma o neto Dar-

    lan. Entre os seus slogans, esta-

    va o Ruim por ruim, vote em

    mim.

    Braz disputou a reeleio em

    1988 e uma vaga na Assemblia

    Legislativa em 1990, mas sem

    sucesso. Faleceu aos 57 anos,

    com cncer nos pulmes, devi-

    do ao excesso de fumo, noHos-

    pital do Ipsep em 16 de julho

    de 1993, dia da padroeira doRe-

    cife, Nossa Senhora do Carmo.

    O lendrio vereador hoje d

    nome a uma rua no bairro de

    Passarinho. Um ano aps sua

    morte, a Cmara aprovou um

    projeto de lei que determinou

    que a prxima creche inaugu-

    rada no Recife deveria se cha-

    mar Braz Batista. Entretanto,

    at hoje nenhuma unidade re-

    cebeu este nome.

    As cenas de Braz,

    o vereador-camel

    qMais na web

    AluizioArruda/ArquivoJC

    PERSONAGEM Lembrana de Braz Batista, eleito no Recife atravs do voto de protesto

    nos anos 70 e 80 e que faleceu h vinte anos, atrai at hoje populao porta de familiares

    JosAlves/ArquivoJC

    LuizLuna/ArquivoJC

    AluizioArruda/ArquivoJC

    Vdeos com a filha e o neto de

    Braz no

    www.jconline.com.br/politica

    CENAS Braz na campanha de 1988 (foto maior); em cena

    de protesto em 1985; apurando votos da eleio de 1982;

    e pedindo ajuda para o Natal de crianas pobres, em 1991

    10

    Recife I 21 de julho de 2013 I domingo

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    Joo Carvalho

    [email protected]

    R

    IO Cmera de

    gs, bombas, incur-

    so em morros com

    supostos traficantes e tiros,

    muitos tiros. Durante uma

    semana essa foi a realidade

    para 38 jornalistas de todo

    o Brasil, participantes de

    um treinamento especial

    promovido pelas Foras Ar-

    madas no Centro Conjunto

    de Operaes de Paz do

    Brasil (Ccopab), no Rio de

    Janeiro. O curso, que acon-

    tece uma vez por ano, foi

    batizado comoEstgio Pre-

    paratrio para Jornalistas

    em reas de Conflito.

    Desde 2008 o Ccopab

    vem preparando reprte-

    res para a cobertura em

    reas de conflitos armados,

    principalmente onde o pas

    mantm tropas de paz,

    num trabalho com a Orga-

    nizao das Naes Unidas

    (ONU). O Jornal do Com-

    mercio fez parte da turma

    deste ano e acompanhou to-

    do o curso.

    A estrutura foi criada pa-

    ra que jornalistas fiquem in-

    ternados num centro de

    formao onde vivem o co-

    tidiano dos militares. Du-

    rante o perodo eles rece-

    bem orientaes em aulas

    tericas e prticas.

    As regras de engajamen-

    to, comunicao e negocia-

    o, armas no letais, arte-

    fatos explosivos improvisa-

    dos, mdia em conflitos ar-

    mados e progresso em

    rea de risco foram algu-

    mas das disciplinas.

    Nosso objetivo prepa-

    rar os profissionais da m-

    dia para exercer cobertu-

    ras emzonas perigosas, ten-

    sas, com nfase nos proce-

    dimentos de segurana pes-

    soal e relacionamento com

    as foras militares, expli-

    cou o comandante Adler

    Ferreira, do Corpo de Fuzi-

    leiros Navais, coordenador

    do curso.

    Depois de dois dias com

    diversas aulas, o grupo pas-

    sou para a parte prtica.

    a hora de vocs aprende-

    rem como se portar no

    campo, citou o tenente-co-

    ronel Luiz Negreiros, dire-

    tor de ensino do Centro de

    Operaes. O treino pesa-

    do.

    Depois de receberem o

    capacete azul (os mesmos

    usados pelas tropas de paz

    da ONU) e colete prova

    de balas, os reprteres fo-

    ram submetidos a treina-

    mento num morro e numa

    favela fictcios. Durante

    uma intensa troca de tiros

    aprenderam como se por-

    tar em momentos onde o

    risco de vida e imediato e

    constante.

    muito importante es-

    se treinamento. Principal-

    mente hoje em dia, com

    tantos protestos espalha-

    dos pelo Brasil, citou

    Eduardo Matos, reprter

    de uma rdio do Rio Gran-

    de do Sul.

    O comandante do Cco-

    pab, coronel Fernando Ba-

    ganha, do Exrcito, concor-

    da. A nossa idia aumen-

    tar cada vez mais essa

    integrao com o jornalis-

    ta. Trocamos experincias

    e aprendemos uns com os

    outros, registrou.

    k

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    qMais na web

    CAMPO Reprteres aprenderam a acompanhar os

    militares e usaram equipamentos das tropas de paz

    Vdeo sobre o treinamento no

    www.jconline.com.br/brasil

    JooCarvalho/JC

    Fotos:ArissonMarinho/Cortesia

    www.jconline.com.br

    JORNALISMO Profissionais se capacitam para coberturas em reas de conflitos e para acompanhamento de tropas de paz da ONU

    Recife I 21 de julho de 2013 I domingo jornal do commercio

    11

  • Na noite de quarta-feira oconsrcio de empresas quecuida da manuteno e dofuncionamento das 500 milurnas eletrnicas do Pasentrou com um pedido deprorrogao do seucontrato, vencido navspera. Entre os muitosargumentos apresentados,mencionou a voz do povoque clama por mudanas.Coisa interessante, o povo

    clama por mudanas e osempresrios do consrcioquerem prorrogao porcinco anos, de um contratode um ano que caducou.Coisa de R$ 120 milhes, omaior na rea do TribunalSuperior Eleitoral.Um dia antes do

    vencimento do contrato aministra Crmem Lcia, presidente do TSE,recebeu o grupo de empresrios e seuadvogado. Mostrou-lhes um gravador einformou que a audincia seriaformalmente gravada.O consrcio, liderado pela empresa

    Engetec, sucedeu a outra, que faliu. Eleprestou Justia Eleitoral dois servios.Um, regular, de manuteno das urnas,pelo qual seus tcnicos verificavam asbaterias e o funcionamento elementar dosequipamentos. Essa parte valia R$ 5milhes. Na outra, de R$ 115 milhes svsperas das eleies suas equipesconectavam as urnas, testavam o sistema esuas transmisses.O advogado das empresas, Toshio

    Mukay, fez uma exposio demonstrandoque, pela lei, um contrato que pode serprorrogado, prorrogado deve ser. Valeu-sede 22 citaes de 16 autores, inclusive eleprprio.O consrcio no quer que o Tribunal abra

    uma nova concorrncia. Ia muito bem aconversa, sobretudo porque pretendia-seprorrogar um servio de manuteno dasurnas que parecia contnuo. Crmen Lciaouviu a exposio, elogiou os autorescitados e bateu de frente: A Constituiomanda licitar. (...) O prprio consrcio podeganhar outra licitao. (...) A administraono quer e nem deixa de querer. (...)[ELA]tem dever jurdico. Neste caso umdever constitucional de licitar. (...) Quandotem um contrato por prazo determinado,assim que acabar o contrato, tenho quefazer licitao.Mais: o contrato est sob investigao do

    Ministrio Pblico.O empresrio Helon Machado, da

    Engetec, informou: Renovar o contratopara ns hoje, pensando pelo lado doconsrcio, no ... para ns o contrato ode 2014, que ns vamos brigar, que maisuma eleio.No decorrer da conversa ficou

    demonstrado pela ministra que havia doisservios e que, a prevalecer o argumento(com o qual ela no concorda) segundo oqual deveria ser prorrogado o mais barato,o outro, com o fil, era episdico. L pelotero final da audincia, veio a surpresa,trazida pelo advogado Mukay: O outrono contnuo? Ento, no prorrogaramoso no contnuo e prorrogaramos ocontnuo. Porque se contnuo, est dentrodo que eu falei aqui, agora se uma parteno contnuo, e isso foi contestado peloMinistrio Pblico e pelo Tribunal deContas da Unio, ento no pode conter noaditivo, retira essa parte, essa parte noprorroga, prorroga a outra parte. (...) Naverdade, estou voltando atrs no meupensamento.Largar o fil e ficar com o osso?

    Passaram mais uns minutos e Machadodisse ao advogado: Eu posso at teexplicar isso depois.E assim terminou a audincia. Se Crmen

    Lcia no tivesse gravado o encontro elepoderia ter perdido sua natureza coloquiale o povo que clama nas ruas pormudanas, talvez tivesse dificuldade paraentender o juridiqus de uma versoformal. Com a gravao, s no entendequem no quer.

    Estudo apontadesperdcio emverba escolar

    Texto dizque os recursosdisponveis so

    mais do quesuficientes parao cumprimento

    dasmetasdo Ideb

    Crmen Lcia e o clamordas ruas

    RECURSOS Levantamento do governo mostra que at 40% dodinheiro do ensino fundamental se perde por m gesto e corrupo

    Est na agenda de negociaes da doutoraDilma com o companheiro Obama o tema daparticipao americana na base de lanamen-to de foguetes de Alcntara. At 2000 os Esta-dos Unidos mostraram interesse em operarna privilegiada localizao da base, pela suaproximidade da linha do Equador. A FAB nogostava da ideia de criao de reas restritasem seu territrio. poca, o PT foi um ferozadversrio da iniciativa. Eleito, Lula matou aconversa.O projeto de Alcntara de 1983, j consu-

    miu R$ 400 milhes, matou 21 cientistas eno serviu para lanamento relevante. Atual-mente, patina numa parceria com a Ucrnia.(O programa espacial americano foi Lua e aMarte, mas s matou 24 pessoas e um maca-co.)Pode ser boa ideia, mas vale lembrar que

    nos anos 50, quando JK permitiu que os Esta-dos Unidos montassem uma base de rastrea-mento de msseis em Fernando de Noronha,a charanga nacionalista assegurava que a ope-rao resguardaria a soberania nacional nailha.Por baixo do pano, aceitaram umdocumen-

    to americano pelo qual alguns equipamentosficariam fora da rea de acesso dos brasilei-ros.Com isso, um oficial brasileiro foi barrado

    ao tentar entrar numa sala. Quando o minis-tro da Guerra, Henrique Lott, quis empunharuma causa nacionalista em torno da proibi-o, o caso foi ao Estado-Maior do Exrcito eo coronel encarregado do assunto respondeu:Tais restries foram aceitas por Vossa Ex-

    celncia.Ele se chamava Ernesto Geisel.

    www.jconline.com.br

    BobbyFa

    bisak/JCIm

    agem

    /2-7-2013elio gaspari

    AbasedeAlcntara voltoupara a agenda

    ObvioNa discusso em torno da

    eventual candidatura de Lula Presidncia h dois fatos bvios:1) Ele ficar no banco, vendo

    o seu time seguir para o cadafal-so?2) Se ele resolver entrar em

    campo, quantos minutos DilmaRousseff demorar para ir aovestirio? Cinco? Dez?No imaginrio petista est a fi-

    nal do Brasil x Rssia de vleimasculino da Olimpada de Lon-dres. No fimdo terceiro set o tc-nico russo botouDmitriyMuser-skiy na quadra. Perdera doissets e o Brasil precisava de ums ponto para liquidar a fatura.Nada feito.

    Haddad e a VivaO prefeito Fernando Ha-

    ddad esclarece que o di-nheiro da reforma do aut-dromo de Interlagos virdo PAC Turismo, vale di-zer, recursos federais. (Aobra sair por R$ 161 mi-lhes Viva. O custoanual da reduo da tarifade transportes pblicos,contra a qual Haddad lu-tou como um gladiadorvndalo, ser de R$ 175mi-lhes.)O comissrio deve achar

    que os recursos federaisdo PAC Turismo saem dabolsa de Farah Diba, vivado x do Ir.

    Pista limpaA sucesso do Rio de Ja-

    neiro pode embaralhar devez. O grande eleitor Sr-gio Cabral voava com aimponncia do ZeppelinHindenburg chegando aNova Iorque em 1937. (Car-bonizou-se ao pousar.) Can-didato oficial, o vice-gover-nador Pezo no conseguedecolar.J o petista Lindbergh

    Farias ser submetido auma barragem de denn-cias relacionadas sua ad-ministrao na Prefeiturade Nova Iguau. Arrisca fi-car preso na malha da Leida Ficha Limpa.

    brasil

    PREJUZO Entre 2007 a 2009, R$ 54 bilhes foram destinados por ano ao ensino fundamental

    DemetrioWeberAgncia o Globo

    B RASLIA Um estudoelaborado por analis-tas de finanas e con-trole da Secretaria do TesouroNacional, do Ministrio da Fa-zenda, estima que pelo menos40% dos recursos gastos pelasprefeituras no ensino funda-mental so desperdiados, sejapor corrupo ou ineficinciada mquina pblica. Publicadona pgina do Tesouro na inter-net, com a ressalva de que ex-pressa a opinio dos autores eno necessariamente a do r-go, o texto diz que os recur-sos disponveis so mais doque suficientes para o cumpri-mento das metas do ndice deDesenvolvimento da EducaoBsica (Ideb). Logo, o proble-ma dos municpios seria a mgesto e no a falta de dinhei-ro.De acordo com o levanta-

    mento, 4,9 mil municpios des-tinaram R$ 54 bilhes por anoao ensino fundamental, no pe-rodo de 2007 a 2009, sendoque R$ 21,9 bilhes teriam sidodesperdiados, na estimativamais modesta. A concluso ati-a o debate sobre a necessida-de de maiores investimentosno ensino. O Senado est para

    votar projeto de lei do novoPlano Nacional de Educao(PNE) que prope aumentar ogasto pblico com ensino para10%do Produto Interno Bruto,ao longo dos prximos dezanos. Em2011, esse patamar es-tava em 5,3%. A briga em tornodo aumento trava o projeto,que chegou Cmara em de-zembro de 2010.As 4,9 mil prefeituras anali-

    sadas correspondem a 88% dototal de cidades no pas. De umlado, o estudo olhou o Idebmu-nicipal, indicador do Minist-rio da Educao que sintetizao nvel de aprendizagem eaprovao dos estudantes. De

    outro, verificou o tamanho dogasto de cada prefeitura com oensino fundamental. Ao com-parar as duas colunas, os auto-res identificaram cidades queconseguem fazermais comme-nos, isto , onde Ideb atinge n-veis proporcionalmente altosem relao ao montante inves-tido.Esses municpios serviram

    de referncia. Assim, prefeitu-ras que gastaramproporcional-mente mais para cada pontodo Ideb receberam o carimbode ineficientes. E a parcela degasto a mais de cada prefeitu-ra, na comparao com os mu-nicpios mais eficientes, foiclassificada como desperdciode dinheiro.Valendo-se de frmulas eco-

    nomtricas, os autores conclu-ram que pelo menos 40,1% dosrecursos foram desperdiados,percentual que pode chegar a47,3%, conforme a metodolo-gia. O Tesouro se posicionousobre o tema, criticando o estu-do: A STN discorda dos resul-tados obtidos que apontam ex-cesso de recursos. A polticado governo, focada na amplia-o e namelhoria da qualidadedo ensino bsico, e leva emconsiderao um complexo sis-tema de variveis que o estudoapresentado no considera.

    12 jornal do commercio Recife I 21 de julho de 2013 I domingo

  • www.jconline.com.br

    Segundo os

    mdicos,

    problema a

    falta de carreira

    estruturada na

    sade pblica

    Estrutura

    evolui, mas

    faltamdico

    Odilon Rios

    Agncia O Globo

    A

    RAPIRACA H uma

    semana, Camila, de

    trs anos, est com

    diarreia. As dores e o sangue fi-

    zeram ame procurar oHospi-

    tal Regional de Arapiraca, a 125

    km de Macei. Doa demais.

    A a gente procurou, ela rece-

    beu o remdio e vai melhorar,

    disse a dona de casa Luzinira

    Maria da Conceio, me de

    Camila. A preocupao temmo-

    tivos: a diarreia j matou, em

    Alagoas, 47 pessoas. Em 27 ci-

    dades alagoanas, tratada co-

    mo epidemia pela Secretaria

    Estadual de Sade. Outros 40

    municpios esto em alerta.

    Segundo o Ministrio Pbli-

    co Estadual, a maioria dos ca-

    sos acontece em cidades no en-

    torno de Arapiraca. O pico da

    doena foi entre 15 de maio e o

    final do ms de junho. NoHos-

    pital Regional,metade dos aten-

    dimentos dirios era por causa

    da doena. Agora, est tudo

    tranquilo porque as pessoas re-

    cebem orientao. As pessoas

    chegavam aqui agoniadas com

    os sintomas e pelo que viam na

    TV tinham medo, disse o m-

    dico Ulisses Pereira.

    Promotores do interior de

    Alagoas se reuniram na quinta-

    feira em Arapiraca para discu-

    tir o que o Ministrio Pblico

    Estadual pode fazer nos casos.

    Os promotores vo agir em con-

    junto com os secretrios muni-

    cipais de sade, fiscalizando o

    uso dos recursos pblicos.

    No existe ainda uma causa

    da diarreia. Acreditamos em al-

    guns fatores, como a gua dis-

    tribuda em caminhes-pipa.

    Esta gua distribuda sem an-

    lise, explicou a promotora do

    Ncleo da Sade do MP, Mi-

    cheline Tenrio. Para ela, a se-

    ca pode ajudar a explicar o

    grande nmero de mortes. Se-

    gundo o Governo Federal, esta

    a pior seca no serto nordesti-

    no nos ltimos 50 anos.

    O calor forte evapora ainda

    mais rpido a gua em audes e

    barreiros, onde o lquido mis-

    turado na lama. As cisternas

    tambmpodem ser foco de dis-

    seminao da diarreia. E a falta

    de gua constante no s no

    serto. Arapiraca uma cidade

    do agreste e na sede doMP, on-

    de acontecia a reunio, as tor-

    neiras estavam secas.

    Em Alagoas, as autoridades

    descartam um surto de clera,

    doena erradicada no Brasil

    desde a dcada de 90. Nossa

    preocupao orientar. Alguns

    casos da diarreia esto entre

    crianas de um a dez anos de

    idade ou pessoas mais velhas.

    Acreditamos que aes mais

    pragmticas traromais confor-

    to para a populao, disse o pro-

    curador de Justia, Geraldo

    Majella.

    AntnioCruz/ABr

    brasil

    GARGALO Para Padilha h a necessidade de mais mdicos para que unidades funcionem

    DATASUS De acordo com o sistema, a oferta de profissionais

    no acompanhou a melhoria estrutural da sade em todo o Pas

    Bruno Deiro e

    Rodrigo Burgarelli

    Agncia Estado

    S

    O PAULO Nos lti-

    mos cinco anos, a in-

    fraestrutura de sade

    no Brasil cresceu em ritmo

    mais acelerado do que o n-

    mero de mdicos que aten-

    dem a populao. No perodo,

    o total de equipamentos de

    sade registrados pelo gover-

    no federal teve alta de 72,3%.

    O nmero de leitos hospitala-

    res subiu 44,5% e o de estabe-

    lecimentos de sade, 17,3% no

    Brasil. A oferta de mdicos,

    porm, cresceu apenas 13,4%,

    ou seja, menos do que os prin-

    cipais ndices de infraestrutu-

    ra de sade.

    Os dados dizem respeito s

    redes pblica e privada e fo-

    ram compilados pela reporta-

    gem com base no sistema Da-

    taSUS, banco de dados oficial

    do Ministrio da Sade que

    contm as informaes de to-

    dos os estabelecimentos regis-

    trados no rgo, como hospi-

    tais, consultrios, clnicas e

    postos de sade. Entre os equi-

    pamentos relacionados no le-

    vantamento, constam qual-

    quer tipo de aparelho de sa-

    de existente nos locais, como

    raio-X e endoscpio.

    Para o ministro da Sade,

    Alexandre Padilha, os nme-

    rosmostram que a falta dem-

    dicos hoje o principal garga-

    lo para que vrias novas uni-

    dades de sade comecem a

    funcionar. No comeo do

    ano, fizemos uma chamada na-

    cional para mdicos brasilei-

    ros irem para a periferia das

    grandes cidades e para o inte-

    rior. Havia 13 mil vagas em

    unidades de sade j estrutu-

    radas, mas faltavam mdicos

    para abrir. E foram obtidos

    apenas 4 mil profissionais,

    afirmou Padilha.

    Os nmeros do DataSUS

    mostram que, de fato, os equi-

    pamentos de sade conti-

    nuam concentrados nos Esta-

    dos mais ricos - So Paulo,

    por exemplo, tem trs vezes

    mais equipamentos por habi-

    tante do que oMaranho. En-

    tretanto, os locais onde houve

    omaior crescimento nos equi-

    pamentos de sade registra-

    dos pelo DataSUS foram os

    Estados do Norte - Roraima,

    Rondnia, Acre e Par mais

    do que dobraram a quantida-

    de de aparelhos desde 2008.

    Como esses so os locais

    em que hoje h ummenor n-

    mero de mdicos, na Regio

    Norte que hmais equipamen-

    tos por profissional. Isso, en-

    tretanto, no significa que no

    falte infraestrutura nesses lo-

    cais. Ns precisamos conti-

    nuar investindo e melhoran-

    do a infraestrutura. O progra-

    maMaisMdicos prev R$ 12

    bilhes em investimentos,

    disse Padilha.

    CRTICAS

    As entidades mdicas, no

    entanto, defendem que no

    h falta de profissionais. O

    principal problema, segundo

    os representantes de classe,

    a falta de uma carreira estrutu-

    rada para os mdicos na rede

    pblica, alm da necessidade

    de melhoria nas condies de

    trabalho nos locaismais remo-

    tos.

    Cid Clio Jayme Carva-

    lhaes, presidente do Sindicato

    dos Mdicos de So Paulo,

    afirmou que o aumento num-

    rico verificado no significa

    uma infraestrutura mais de-

    senvolvida nessas regies.

    Um dos principais proble-

    mas, que vale tanto para o n-

    mero de mdicos quanto para

    a estrutura, a distribuio

    desigual, disse. Os hospitais

    na regio da Avenida Paulista

    e proximidades tm mais

    tomgrafos do que a Frana

    inteira. Enquanto isso, em al-

    guns bairros na zona leste da

    cidade no h nenhum, afir-

    mou.

    O dirigente paulista, um

    dos lderes do protesto realiza-

    do por associaes mdicas

    que reuniu cerca de 5 mil em

    So Paulo no dia 3, manteve a

    posio da entidade de que o

    problema no a carncia de

    mdicos. Quase um tero

    dos mdicos do Pas est em

    So Paulo, e isso no garante

    a qualidade de atendimento

    no Estado, afirmou Carva-

    lhaes.

    Surto de diarreia

    assusta Alagoas

    Recife I 21 de julho de 2013 I domingo jornal do commercio

    13

  • Renato Mota

    [email protected]

    C

    om a promessa de reunir en-

    tre 1,5 milho e 2 milhes de

    pessoas, os Atos Centrais so

    o corao da JornadaMundial da Ju-

    ventude (JMJ). No toa, quatro dos

    cinco eventos principais contaro

    com a presena do papa Francisco,

    em sua primeira viagem internacio-

    nal. S a primeira grande cerimnia,

    a Missa de Abertura, ser presidida

    pelo arcebispo do Rio de Janeiro,

    Dom Orani Joo Tempesta, na aber-

    tura da JMJ, no dia 23. Mas entre os

    dias 25 e 28, so as celebraes de

    boas-vindas ao papa, a Via Sacra a

    ser realizada emCopacabana e a Vig-

    lia e a Missa de Envio ambas em

    Guaratiba que prometem trazer

    mais emoo aos jovens domundo in-

    teiro que estaro presentes.

    O tamanho da JMJ preocupa, in-

    clusive, os governantes. Tudo preo-

    cupante. Fazer um evento desses,

    imaginar que Copacabana ter um

    evento equivalente a um showdeNa-

    tal (missa de abertura, dia 23) e a

    dois rveillons (chegada do papa e

    Via Crucis) e, na mesma semana,

    quando voc acha que pode descan-

    sar, tem outro rveillon em Guarati-

    ba. Isso exige um esforo enorme,

    disse o prefeito Eduardo Paes. Na

    Missa de Abertura, os smbolos da

    JMJ sero recebidos por 100 canto-

    res que pertencem a diferentes par-

    quias da cidade. O grupo forma o Co-

    ral Carioca JMJ, e tm idade mdia

    de 28 anos, iro cantar cerca de 30

    msicas.

    Porm, os peregrinos da Jornada

    tero que esperar mais um dia para

    ver o Santo Padre. Mas a espera no

    ser em vo, j que na quinta-feira

    (25), o pontfice vai a Copacabana pa-

    ra a Cerimnia de Acolhida ao papa,

    um evento que comea j s 14h,

    com DJs catlicos e atraes musi-

    cais como a bandaRosa de Saron e Zi-

    za Fernandes (que tambm direto-

    ramusical da JMJ). Tambm se apre-

    sentaro artistas internacionais, co-

    mo Matt Mahher, Judy Bailey e Rex

    Band. s 17h, o papa Francisco chega

    de helicptero no Forte de Copacaba-

    na e far todo o percurso pela Aveni-

    da Atlntica at o altar em no

    papamvel.

    A Via Sacra, que ser realizada em

    Copacabana e considerada o maior

    evento da Jornada pela prpria orga-

    nizao. Um quilmetro da Avenida

    Atlntica entre o Forte de Copaca-

    bana e o palco principal da JMJ se-

    ro ocupados por 14 estaes, sendo

    13 delas encenadas. A ideia fazer

    um paralelo entre o trajeto percorri-

    do por Jesus na cidade de Jerusalm

    (que ser retratado em cenrios cario-

    cas, como a Pedra do Arpoador e Es-

    cadaria Selarn, na Lapa) e temas re-

    lacionados s questes da juventude

    no mundo contemporneo. Iremos

    chamar o esprito dos jovens ao

    solidria e crist, afirmou o diretor

    artstico, Ravel Cabral. O elenco ser

    composto por cerca de 300 pessoas.

    A atriz Cssia Kiss interpretar Ma-

    ria e os tambm atoresMurilo Rosa e

    Eriberto Leo lero pequenos depoi-

    mentos que antecedem a meditao

    de trechos bblicos.

    Os ltimos dois grandes eventos

    acontecem no mesmo lugar e signifi-

    cam o comeo do fim da JMJ no Rio

    de Janeiro. O Campus Fidei, emGua-

    ratiba, recebe no dia 27 de julho, uma

    festa que comea cedo, s 10h30, e se-

    gue com 13 shows com cerca de 50

    atraes atmeia-noite. Acontece en-

    to um intervalo para a Viglia com o

    papa Francisco. No palco, jovens que

    passaram por situaes difceis na vi-

    da mostraro suas histrias em um

    ato artstico. A apresentao o tem o

    objetivo de renovar foras e criar um

    sentimento de ao, um sentimento

    que de que ns podemos realizar,

    ns podemos mudar. O jovem preci-

    sa vivenciar essa experincia, estar

    dentro dela e no apenas ser um es-

    pectador. importante que a viglia

    seja com os jovens e no apenas para

    os jovens, destacou o diretor geral,

    Ulysses Cruz.

    O encerramento da JMJ acontece

    no domingo (28) com a Missa de En-

    vio. Os jovens, que passaram a noite

    em viglia, sero despertados s 7h

    comos primeiros shows e s 9h30 re-

    cebero novamente o papa Francisco

    comum flashmob que est sendo or-

    ganizado para a ocasio. s 10h o

    Pontfice d incio missa e anuncia

    o prximo local que acolher a Jorna-

    daMundial da Juventude.

    www.jconline.com.br

    brasil brasil

    Tamanho do

    evento e

    quantidade de

    participantes

    preocupa

    governo do Rio

    espera de

    Francisco

    JORNADA Cariocas fazem ltimos ajustes antes

    da chegada do papa. Eventos com a presena

    do pontfice devem arrastar multides

    FabianoRocha/Extra/AG

    PALCO Local onde o

    papa celebrar missa

    em Copacabana

    recebe ltimos

    detalhes

    14

    jornal do commercio Recife I 21 de julho de 2013 I domingo Recife I 21 de julho de 2013 I domingo jornal do commercio

    15

  • brasil brasil

    qMais na web

    Gente que fez de

    tudo para ir ao Rio

    Confira hotsite e vdeos no

    jconline.com.br/fe-e-juventude

    www.jconline.com.br

    GugaMatos/JCImagem

    COBERTURA Renato e Edmar estaro no Rio para acompanhar a JMJ

    CelsoPupo/FotoArena/AE

    JC seguir os passos

    do papa na Jornada

    O Jornal do Commercio estar

    acompanhando de perto a peregrina-

    o dos pernambucanos durante a

    JornadaMundial da Juventude. O re-

    prter Renato Mota, da editoria de

    Brasil/Internacional, e o fotgrafo

    Edmar Melo embarcam amanh pa-

    ra o Rio de Janeiro para acompa-

    nhar os passos do papa Francisco e

    dos fiis do Estado que viajaram pa-

    ra v-lo de perto.

    Esse um grande momento no

    s para os catlicos, mas tambm pa-

    ra a conjuntura domundo atualmen-

    te. Um papa latino-americano como

    Francisco, tendo o Brasil como o pri-

    meiro local de visita um fato de

    grande importncia, do qual o JC

    no poderia deixar de no s acom-

    panhar de perto, mas tambm trazer

    o olhar pernambucano para a cober-

    tura, afirma a editora-executiva do

    JC, Maria Luiza Borges.

    O acompanhamento das notcias

    da JMJ ser feito tanto no jornal im-

    presso quanto no portal JC Online.

    No hotsite F e juventude (jconli-

    ne.com.br/fe-e-juventude) o leitor

    poder acompanhar em tempo real,

    atravs do Twitter do JC (@jc_pe) e

    da publicao de notcias, os ltimos

    acontecimentos da JornadaMunidal

    da Juventude e da visita do papa ao

    Brasil. A pgina ter ainda a

    restransmisso dos vdeos oficiais da

    JMJ, pormeio dos quais os internau-

    tas podero acompanhar vrias par-

    tes da programao ao vivo. As fotos

    feitas pelos fiis que estaro no Rio

    de Janeiro tambm aparecero no

    mapa interativo da pgina, atravs

    da hashtag #JMJ2013.

    Diariamente, o caderno de Brasil

    do JC trar um apanhado dos fatos

    mais importantes do dia e acompa-

    nhar a rotina dos peregrinos per-

    nambucanos da Jornada. Quais so

    os sacrifcios, as dificuldades e as ale-

    grias de participar de um evento co-

    mo esse? Vamos vivenciar tudo isso

    ao lado dos nossos conterrneos em

    todos os dias da Jornada, completa

    Maria Luiza.

    Alm da cobertura do JC, o Siste-

    ma Jornal do Commercio de Co-

    municao estar na Jornada atra-

    vs do portalNE10, que contar com

    a reprter Mellyna Reis trazendo os

    bastidores do evento. A Rdio Jor