JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

23
âIXO XVI RIO OE JANEIRO, QOABTâ-FEIt», 3 OE I60ST0 OE 1021 0. 028 ^UCA"SEASQUARTA^EIRAS * REDACÇAÜE ADMINISTRAÇÃO J^^ R\JApoOUU>DOR,164-.C/^ i ^"\ M\ IV ^| Sü/jA / a ^\ NUMERO AVULSO.300R? NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE CHIQUINHO A. LUXA E>K BO** A luta de box começou violen- ta. Chiquinho applicou um formi- davel murro que fez o Benjamin vêr estrellas de todas as cores... Recobrando o animo, Benjamin... com energia;" avançou "voando" para o~ Chiquinho. que, muito ágil, soube desviar-se gaihardamen- te. Dahi por deante... •^r>.iéWÊk :^T\ ?P l A luta acabou pela victoria incontestarvel do Chiquinho.que tirou da cabeça de. Benjamin a fama de Mki- aste de segunda classe. Benjamin, todo esmurrado, foi tomarum banho de arnica, emquanto ' Chiquinho recebia felicitações dos companheiros ..e pensava nas palmadas que comcert.za iria receber, quando mamãe soubesse do que houve.

Transcript of JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

Page 1: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

âIXO XVI RIO OE JANEIRO, QOABTâ-FEIt», 3 OE I60ST0 OE 1021 0. 028

^UCA"SEASQUARTA^EIRAS*

REDACÇAÜE ADMINISTRAÇÃO J^^R\JApoOUU>DOR,164-.C/^

i ^"\ M\ IV ^| Sü/jA / a ^\

NUMERO AVULSO.300R?NUMERO ATRAZAD0.50O R?

ENTURAS DE CHIQUINHOA. LUXA E>K BO**

A luta de box começou violen-ta. Chiquinho applicou um formi-davel murro que fez o Benjaminvêr estrellas de todas as cores...Recobrando o animo, Benjamin...

com energia;"avançou "voando" para o~Chiquinho. que, muito ágil,soube desviar-se gaihardamen-te. Dahi por deante...

•^r>. iéWÊk ^T \ P l

A luta acabou pela victoria incontestarvel do Chiquinho. que tirou da cabeça de. Benjamin a fama de Mki-aste de segunda classe. Benjamin, todo esmurrado, foi tomar um banho de arnica, emquanto ' Chiquinho recebiafelicitações dos companheiros ..e pensava nas palmadas que com cert.za iria receber, quando mamãe soubesse doque houve.

Page 2: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

O TICO-TICO O offtsrtiggo andLa... a vapor

O major Simão tinha umas contas a ajustar com a Cotia e, cncontrando-a só na estrada, aproveitou o momentopara lhe metter o cacete. A Cotia, entretanto,' avistou a sua salivação.

ii- ¦ ""':—— ———i :—: ¦

¦ ' '•—"' ——— _____

Um trens expresso ia passar por ali e, naturalmente, espantaria o mono; mas, (parece que'nesse trem vinha ocastigo) o expresso não só espantou o major, como cortpu-lhe...

*___ 3_-•¦ i-

¦^.'¦»:.-«.-- .

...a cauda e o bicho pôz a bocca no mundo e ainda teve que pedir os favores da Cotia, que de bom gradofingiu rio cirurgião.

Page 3: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

•:-<>-*-<^-'-<>*<>:-o-*-ov<-x-0':-o-*-o*^^ O TICO-TICO •><>'-<>-i-ol-.¦•."."-¦.*^.-.-^.-.-.-.---^.' ,-.-.-.-.¦.-.-.-.-.-.-.-."--.-.-.-.----¦.-«'¦.---¦,

ÁLBUM CINEMATOGRAPHICODO

PARA TODOS...PA RA 19 2 2

Nas proximidades do Natal entrará o P^lIÍA TO-DOS... em seu 4o anno de existência. Para commemoraresse acontecimento a sua direcção resolveu confeccionaruma publicação QUE SERÁ A MAIS LUXUOSA E PIOR-FEITA DE QUANTAS TÊ.M SAHIDO DAS OFFICINASGRAPHICAS BRASILEIRAS.

E' o Álbum Cinematographico do "Para todos...",repositório de retratos, ABSOLUTAMENTE INÉDITOS,dos artistas mais em evidencia da scena muda em todos

os padadosnoticiosos, sobre a industria do fil

¦:

izes, notas biographicas sobre os mesmos, com os ',i os mais completos, detalhes quer technicos, quer \

osos, sobre a Industria do film, narrativas, anecdo- '¦tas, etc, etc. tudo emfim quanto possa deleitar o espirito J»publico e fazel-o sabedor d'aquillo que se relaciona com j*seu divertimento favorito. ,'

Í Tratando-se de uma publicação que terá a sua edição ¦'

esgotada rapidamente, aconselhamos aos leitores que fa- »J( çam immediatamente seus pedidos á empreza. •,

ÍjS

Preço S$000 — Pelo corre Io, registrado : mala $500. £», i;«rroi-r à Sociedade Anonyma O MALHO — Rn:i 'E

ilo Ouvidor n. 104 — Rio tlc Janeiro \5»•^.---.-^.-^.•^.-.-^.-.-.-.--¦.•."-^•-¦.--"-".¦J".-.--'-"J-.'.---.-.''."-". •

0>b

0*0o

odoutora"... Isso 6 ime não ! Se o fosse, teria muita honra •>nisso. 2"—O melhor remédio para a queda do cabello é o Pe- ()troleo OUvier. 3o — A sua letra significa pertencer a uma .;.Individualidade forte de espirito e de vontade, nâo obstante Áa tendência que tem para o mysterio. Isso quer dizer queapezar do idealismo sonhador em que ás vozes se engolfa nãotem força para a desviar da rota que se traçou no caminhoda realidade, e é neste caminho que se exerce o seu espiritoeconômico e a sua ambição de fortuna. Dispõe de muito po-d-er dissimulatorio, c não desdenha de recorrer 6. inverdade.Mas possue também um coração generoso paia com os quesoffrem. 4" — O horóscopo de 5 de Julho assevera que a mu-lher nascida sob o signo Câncer será activa. expansiva comos seus, um tanto caprichosa e, ás vezes, falsa. Casar-se-ácedo e se ficar viuva contrahira segundo casamento. B o nrazão do sou espirito de ondom a sua casa será prospera e feli;:.

1— Quanto ao horóscopo masculino, faltou o dia do nie^de Outubro.

LULIIZINIIO (Rio) — Que idade tem ? Seria convenienteesclarecer esse ponto. Na verdade é cousa desagradável essa"• ncabulação" tão caracterisada. O conselho que lhe dou ómetter-se em exercícios sportivos, de tennis, football e remo.Não ha outros remédios.

SANTINHA (Rio) — Io — Revolucionário gaúcho qr,çchefiou a guerra dos Farrapos. 2" — Filha de José GarlbaUli,que tomou parte no movimento republicano do Rio Grande doSul. 3° — Comiposltor brasileiro de musica sacra. 4o — Grandeorador sagrado brasileiro. 5» •— Pintor brasileiro de grandenomeada. 8° — Compositor brasileiro notável. 7o — Jornalistae orador popular. S° — A mulher nascida em 31 de Dezem-bro será leviana e tímida emquanto solteira; mas, depois decasada, tornar-se-á desembaraçada, intrigante, ciumenta, pro-curando, porém, dissimular o olume. Será amiga de viajar edada a discussões políticas, julgando-se um espirito superior, eprocurará honrarias para seu marido. Se for bella terá gtaiidJnumero de adoradores. Morrerá muito velha.

A

t£09.

DIt. SABETUDO

0

!oo<$

0 flimanaclipara

d'0 MALHO._. *_r,^^r^to<

I o

i oÍ4

a sahir cm Dep.wabro deste anno, será a mais útil e" Y.interessante publicarão no gênero, contendo o seu tex- S. ()•*- to, de cerca de 400 paginas, todos os assumptos nacio-*J*

.£ naes e estrangeiros, bem como a collaboração dos nos-X v

í i•b sos mais eminentes escriptores.1 Esta grande publicação conterá, em resumo

j. Sclenclas, artes, literatura, siiorts, (inanças, Industria,.;,com more io, curiosidades, variedade*.

Quaesquer informações deverão ser pedidas ft SO- •}*ICIBDADH ANONYMA "O MALHO", Ouvidor, 164—Rio. í

I"I"I- 'II I^^I^^^^X-^¦I¦a^a~I^¦^*I^<-^^^-I-^^^^•I-^¦I~^^•^^<^^^•I^<^~I~^^~I~I^^^-l^^^^'

ELIN VIANNA (B. Horizonte) — 1" — O traje do noivn.em casamento modesto, mas decente, deve ser frack preto *calça de côr sobre o escuro. Isso de noivo, de branco, é cousa.muito yankee, ou muito... orchata. . . 2o — O traje da noivadeve ser o clássico: vestido branco, de filo ou setim, compoucos enfeites (flores). A cauda agora usada é nruito pcquena e pôde sir feita de modo a servir sô para o momentodo acto religioso. O \vu também é curto. 3o — O horóscopo'de 11 de Julho é este: O Homem nascido nossa data gosarásaúde, será brigador, dotado de espirito de contrariedade, dc-mandista e eheo de caprichos. Por esse motivo, nâo juntar'.fortuna e não t râ muita nceeitação na sociedade. Terá poucosamigos e esses mesmos pouco dedicados. Não será fc-liz, ¦

asando, pois andará sempre preoecupado e it< sconfiado con,a sorte dos filhos. í>) O horóscopo de 30 de Julho sialtiva, de gênio indomável, caprichosa e muito volúvel d«cabeça. Casará muito nova e terá poucos filhos. Será viu-gatlva, mas muito amante de seu esposo, r) O horóscopode 23 de Outubro, assim se declara: A mulher será de geni*alegre e mui variável. Será honrada, modesta e amiga d<-trabalhar. Gostará de andar bem trajada e será elegante. TerAalguns namoros e amará, finalmente, um homem que multo aestimará. Seu amor soffrer— bastantes difficuldades, mas os

•j- dois viverão felizes atê avançada idade.<) VASO DE LAGRIMAS (Rio) — 1» — A côr mais útil»•. par aesse eífeito t* o tom venda claro, neutralizado com umA pouco de cinzento. "" — O remédio é o que indiquei a Flor

de Llz. 3o—O horóscopo de 2G de Junho diz que a mulherT «erâ diligente, cuidadosa e prompta a mostrar eonsumtçõís

que lhe passarão rapidamente. Casará com um procurador iT padecerft alguns desgostos com seus filhos, que serão em 1y de numero. Achará alguns objectos escondidos, ainda que det pouco va'.or. Gostará de trajar bem. Gosarft saúde e viveraô miuito. 4o — o prognostico para os que nascem a 12 de Sc-•!• tembro é o seguinte: O signo Virgo denota para o homem —A honradez, castidade e nobreza de coração. Quem nascer so_4. sua influencia será também solicito e cuidadoso em todos os

2 seus negócios. Exercerá algum cargo publico, ainda que nãoseja senão o de cabo policial. 1 instará de variar de naono-

A ros. Cahir- em pobreza, por ser muito honrado. Viverá multo,muitíssimo.ASTRÊA DOS SANTOS (?) — A pergunta que me faz

tem sido feita milhares de vezes 10 a resposta que se dâ ê*T sempre a mesma: Chiquinho fi iinnortal, em carne e osso e\/ vestuário. Por isso. não cresce nem muila de roupa...>*• ZEQUINHA (Minas; — Pela sua letra, percebe-se uma() natureza delicada, mas muito vibrante e sonhadora. Seu es-.;. plrlto é liberal, rj orgulhoso. Sua vontade é muitoA discreta, nias tenaz. Quando Isolada, reflecte muito sobre 0X futuro, e çntrega-se a francos idealismo?, Quando entre os e nsÀ é multo expansiva ê esqüécê-se de pensar na vida. Seu oo-

ração não tem a bondade çaritativa, o que não deixa de serX uma surpresa temperamento tão doce e tão vibrante,y — O horóscopo de 31 de Outubro diz assim: A hiülhOTT Tia erâ dissimulada, pérfida, mentirosa e n a-ô nhosa. Terá 1 Ilesa e muita garridice. Estará si mpra•}• «llsposta a julgar mal dos outros. O seu coração será poucoA inclinado á bondade, apezar de seus modos adocicados. Com a.j. idado e o casamento se tornará melancólica o melhorar-A caracter.

WANPA SANTIAGO (R'o) — 1» — Que ihe Importa sa-X l>er se sou moço ou vi 11 ulto ou feio. Em todo o

Imagine-me con,o entender — mesmo velho e feio — mas peloamor de Deu* não cuide que o "Dr. Sabetudo" é... 'uma

X <>H>^o*o^<>-ho-K>4-o^o-:-o^o-:-o-:-o-:-<>!< ^o-h^o^o^o^c^^^o-!^ *

Assado e curadoem 24 horas

O Sr. Affonso Vargas, muito sympathlco gerente do'I'onto Chie", escreve :Amigo e senhor — Maravilhado pelo bom resultado

colhido em Jl horas com o uso do PO'PELOTENSE, venho trazer a expies-.são de minha sincera gratidão oelo ai- |jlivio rápido e cura que esse preparado 'me fez.

Atacado de hespanhola, com bas-tanto febre, fiquei todo assado em di-versas partes do corpo, assaduras essascom fortes eonrchões, etc. lrsei o PO'PELOTENSE e em 24 horas todo o sof-frimen.to havia cessado. Muito co-nhecido e relacionado em Pelotas,posso dar as melhores informações arespeito desse pd nas assaduras.

Tor ser verdade firmo o presente.as, 21 de Dezembro de 191S.

Affonso Vargas

É_H_M

O preço do PO' PELOTENSE â muito módico. Ven-dc-se em todas as pharmacias e drogarias, 110 lio, J. M.Pacheco, rua dos Andradas, 43-47.

FABRICA E DEPOSITO GERAL :

Drogaria - EDUARDO C. SEQUEIRA - Pelotas

Page 4: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

¦ o-xx<->*o TICO-TÍC0'-kx-oío+oo-:-^o*o*<>*<>*o*;-<>•: 0*0,?*©*-k>4<>--k>-*k>*^^

I Clhíiífà Médica d'«0 Tico-Tico» ¦ ™"CI1 mm m' "™"0E fiom'"'"

04.

í|

fi

<:•

REMATEM. ASM

(Conclusão)A hem.itemése conseqüente á ruptura de aneurisma não

pôde receber tratamento elie espécie alguma, porquanto aap-parjçáo cio vomito sangüíneo immediatamente é acompa-nhada pela morte do enfermo.

N;-.s hiemateméses produzida* pn.r um brusco resfria-ménto, por um susto muito furte ou por uma emoção degrande- intensiida.de, convém metter 03 pés nii.111 banhoquente prolongado, applh-ar sinaplsmos nas .pernas e nascoxas e fazer unia injecçâo de chlorliydralo ele adrenalina.

Se ha ulcera ou canoro loealisados no estômago Injecta-se c medicamento acima referitlm e. uma ve* debellada acrise da hematemése, prosegue-se r.o tratamento peculiar& espécie mórbida.

Dependendo a hematemése de uma epistaxis violenta,deve-se Immediatamente deter o fluxo nasal, obriganelo-seo enferm.o a ter os braços levantados, comprimindo-se-lhaas cairotielas e a artéria facial, a,pplicando-se-lhe compres-eas frias sribre a fronte e obstruíndo-se-Ihe as narinas pormeio de tampões embebidos nagua hemostatlea de P&gliasiou num solulo de per-cMoreto de ferro.

A todes .os qu.e soffrem de hypeitensão arterial nãoconvém absolutamente, nos casos de ht-nvatemése, o empreg-ode substancias vaso-construetoraa. .— ergolina, chlorliydra-tos de- adrenalina e de emetina — medicamentos que aindamaior hypertensão produziriam, Incrementando a hemorrha-g-ia, em logar de subjugal-a.

Para taes e-mergencias, é adoptado o emprego do sorogelatinadc e do chloreto ele cálcio, em doses proporcir-naes.CONSULTAS n.V SEMANA

M. J. CUNHA (10. d'» Itio) — Use os "Comprimidos deglândula mammaria", do Laboratório Paulista de Biologia,um comprimido piela manhã e outro á noite. I>epois decada refeição, tome uma colher deste reconstituinte ¦ xaropede proto-iodu.reto de ferro 350 grs.. Iacto-phosphato de cal-cio 15 grs., arrlienal 60 centigrs., glycerina 30 grs.R O. M. (Vassouras) — Use: magnesia fluida 1 vidro,cilralo de sódio 10 grs., tintura de condurango 4 grs tíntu-ra de genciana 3 grs., xarope de aniz 30 grs., — meio ca-lice de 4 em 4 horas. Trinta minutos após as refeições usemeia colherinha do "Carvfto Naplilolado Tisaot".F. P. (Rio) — Use : quinato de leth-na 25 centigrs ,santhéose 25 centigrs., — em uma cápsula, vindo 10 Iguaespara tomar 2 por dia.G. ri. R. (Nictheroy) — Basta usar: thioeol 10 grsxarope de cascas de laranjas amargas 100 grs., água fer-vida 100 grs., — uma colher de 4 em 4 horas.M. ].. A. (Juiz de Feira) — Deve usar: sulfato de hor-dénisia 25 centigrs., água de-stillada 1 gr., álcool 1 gr xa-rope de cascas de laranjas amargas 30 grs., — uma colhe-rmna pela manha e outra A noite.E. S. (Rio> — De á creança: aristoe-ulna 20 centigrssalophtVno 20 centigrs., — c-ni 1 papel, vindo 10 iguaes paraempregar 2 por dia. 'HILDA (Kio) — A creança deve usar: benzoato de so-d 10 .1 grs., tintura de aconito 10 gottas. tintura de euca-lypto 1 gr., terpina 10 centigrs., xarope de tolu' 150 irrs11:11a colherinha de 3 em 3 horas. '"Z. O. (S. Taulo) — A oarta não chegou ao seu desti-no. Queira escrever novamente.L. B (Petropolis Applique na região Indicada- bro-nrotana 5 grs., talco de Veneza 20 grs., oxydo de uinco 20

DU. DUIiVAl, l.i|.; PitiTO

^rJ•~•

\

LACTIFERO0 .SPECIFICO IDEAL DAS MÃES — Preciosa des-coberta da pharmaceutica Joanna Stamato Bergamo.

O LEITE MATERNO é o nnieoe verdadeiro alimento da creança,

Iquer outra alimentação traz pe-1 igos alarmantes, ás vezes fataes..Se a Senhora NAO TEM LEITE outem LEITE FRACO ou de MA'QUALIDADE, use o LACTIFERO,porque, além de estimular a secre-ção das glândulas mammarias, pro-duzindo um leite sadio e abundau-te, exerce tambem um effeito sur-

ndente, quer na saúde dasmães, quer na dos filhos. Poderosofortificante, restabelece a circula-ção e produz uma nova energia vi-tal. Muito útil durante a gravi-dez, depois do parto e contra o ra-chitismo das creanças.

A' venda em todas as pharma-cias e drogarja* e no labora-TORIO CHIMICO PHARMACEU-riCO BERGAMO, rua Conselheiroturtadrj, 147 — S. Paulo — Teleph.Central, 1108.Depositários no Rio de Janeiro : RODOLPHO HESS— Rua Sete de Setembro n. 61. e ARAUIO

FREITAS & Cia.

MARCA REG 13-TRADA

J^S-J-mVJV,

O menino Fernando, curado com o Kllvlr de Nogueira... meu filho FERNANDO, que soffria de grandes espi-nhas, as quf.es apresentavam feio aspecto, depois de usarvários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-XI11 DE NOGUEIRA do rharmaceutlco Chimico João daSilva Silveira.

(A) MANOEL LOrESRua de SanfAnna 61 (X. Capital)Os documentos, narrando minuciosamente todas as eu-ras obtidas com o ELIXIlt DE NOGUEIRA do PharmaceutlcoJoão da Silva Silveira, eslão em poder dos únicos fabrl-cantes — VIUVA SILVEI HA & FILHO, rua da Gloria 11. 62,com as firmas devidamente reconhecidas.

BI0T0NIC0 FONTOURAO mais completo fortificanle

TORNA OS HOMENS VIRIS,AS MULHERES FORMOSAS

E AS CREANÇAS ROBUSTAS.A1 VENDA EM TODAS AS PHARMA-

CIAS E DROGARIAS.Depositário:PLINIO CAVALCANTIRUA SENADOR DANTAS, 45—Rio de Janeiro.

CITHARA IDEALO MELHOR PRESENTE PARA MOÇAS

E CREANÇASQualquer pessoa executa sem saber musica, bas-

tando uma explicação ou dez minutos de exercício 1Até creanças de cinco e seis annos podem exe-

cutar beHissimos trechos de operas, operetas, valsas,tangos, fados, etc.Uma Cithara Ideal, acompanhada de doze peçasdifferentes o escolhidas, chave para afinação, pa-lheta, e inslrucções precisas, custa apenas SO$000.Peças em separado 5$000, cada coliecção de doze.

Rt-inettcmos a Cithara para qualquer parte dopaiz em optimas condições de embalagem, aceresci-do de 5$ooo para porte.Escreva hoje mesmo a HUMBERTO ATHAYDE,

Rua Acre, 47—Rio ele Janeiro, pedindoprospectos descriptivos.

GKATIS .1 juTodas as pessoas que enviarem ò seu endereço ãHUMBERTO ATHAYDE, rua Acre 47, Rio de Ja-tieiro, receberá três bellos postacs para correspon-

dencia.

v

: o-:•o•^<>K>•^<>^-rx^

Page 5: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

TÇ>-PÇ»1 >-;-<>:-C>i-C>»'<>Kj>-;-Oi-W^tOv<«V^^rO-K>-í<>l<^

Cl/L/Í

A

Òte

sV

oSEMANÁRIO DAS CRIANÇAS

Propriedade da "Soe. Anonyma O MALHO" Publica-se as Quartas-feirasdirector-gerente: A. Sérgio da Silva Júnior

*?" TELEPHONESO GcntNCi» NORTE 8402

ReoacçÂO " 6032Annuncios ¦• 6818

te0

Anno

a Mezes.

ASSIGNATURAS ISfOOO

.___ ejooo

Numero avulso... ____ 900 R»" NO INTERIOR DOS ESTA0O3 400 RS.

ATRAZADO 500 RS.164. RUI DO OUVIDOR - RIO DE JANEIRO

As assignaturas começam sempre no dia 1." do mtz em que forem tomadas, e sô serão acceitas annual ou semestralmente

i

O CULTO SAGRADO PELOS ANI-MÃES

Meus -netinhos:

José Mendes, um dos meus muitos nc-tinhos, perguntava-me outro dia por queem muitos logares se adoram certos ani-mães, como s>: fossem deuses. E, antes queo Vovô pudesse responder á pcrgtmta fei-ta, o José continuou :

— Ha tempos. Vovô, quando viajeipelo interior do paiz, vi que o loiiva-Deus,o estranho insecto tão verde e interessan-te, era considerado por muita gente comotuna entidade divina. Talvez influencia doiKiine — respondi eu; não obstante recor-dar-me de que ainda hoje, cm algumascidades do velho mundo, que é o centroda civilisação, ainda se conservam tradi-ções antigas de povos atrazados, que vêemem certos animaes uma entidade divina.

Na antigüidade, meus netinhos, quasitodos os povos adoravam um animal. Etu! faziam por ignorância ou por gratidãoa algum beneficio recebido do animal aqu-in veneravam.

lira comrmim no antigo Egypto dizer-se que Deus se disfarçava ás vezes em va-rios. animaes e andava pelo mundo paramelhor conhecer a bondade dos homens.E Iodos os egypcios adoravam os íbis, osgatos e cães, sempre julgando que em al-guns delles estivesse Deus. Puras super-stições nascidas da ignorância.

Quando se descobriram as ruina- [a¦cidade de Menrphis encotitraram-se tem-pkis cheios de imagens daquelles ani-mães.

Nessa mesma cidade adoravam um tou-ri, a que chamavam Apis, muito con-vencidos de «Jue era Deus disfarçado.Quando morria esse touro, queimavam-lhe o corpo c escolhiam outro boi bembonito, a que davam o mesmo nome e ado-ravam também.

Ainda no Egypto, nas margens do Nilo,adoravam crocodilos. Quem matasse umdesses animaes era condemnado á mm -,

c havia fanáticos que se atiravam ao rio-c se deixavam devorar pelos crocodilos,muito convencidos de que, comidos porum Deus, iam para o céo. Essa adoraçãochegou a tal ponto que até havia na beirado rio uma cidade chamada Crocodilopo-lis e ahi existia um teiwplo onde o di-nheiro das esmolas angariadas era exclu-si vãmente para dar o que comer aos croco-dillos.

Em Carthago, uma cidade rica e im-portante que existiu no norte da Africa,pátria do famoso guerreiro Annibal, ha-via um templo cheio de leões, cavallos cuma cobra gigantesca. Todos esses' bichoseram muito bem tratados, porque o povo.estava convencido de que elles eram dedi-cados á lua, c nesse tempo pensavam quea lua era uma deusa.

Em França, em Bcziers, os habitantessustentaram por muitos annos um camcl-Io, em recorJação de Santa Aphrodisia,que, diz a legenda, entrou naquella cidademontada em um desses animaes. Desde oanno 250, depois de Christo, até 1789, acidade de Bcziers manteve um camcllovivo; dessa época para cá, tem apenas umcamello de papelão; mas este figura todos os annos, solemnemcrtte, cm uma pro-oissão a que concorre qua.-i toda a popu-lação..

Na Alsacia, cm Strasburgo, ha aindahoje grande quantidade de cegonhas que

o povo trata com carinho e o próprio go-verno da cidade protege, cm recordaçãode um facto passado ha mais de 900 an-nos. Foi no anno de 1007. Nessa épocaa egreja construida pelo rei Clovis foidestrtiida por um raio e trataram de re-construil-a. Mas, á proporção que o mo-numento se elevava, os dez mil operáriosque trabalhavam na obra tinham maiorterror; todos receavam, que, tornando-sea egreja tão alta, desabasse de repente. Eestavam já dispostos a abandonar o tra-balho, quando appareceu um bando de ce-gonhas, que vciu pousar nas muralhas co-meçadas. Isso fez com que os operários,confiando no instineto daquelles' animaes,se convencessem de que a construcção es-tava solida c continuassem a trabalhar.Sem o apparecimento das cegonhas nãose terminaria nunca a Cathedral de Stras-burgo, cuja magnificência é o orgulhoda cidade.

Veneza também sustenta uma quantiia-de colossal de ponVbos, aos quaes toda agente dá alimento, recordando o aconte-cimento do século XIII. O almirante Ye-neziano estava sitiando a ilha de Cretadurante sete mezes, e todos os dias tinhaconimimicação de sua pátria, por meio depombos correios.

Ha ainda, meus netinhos, um sem nu-mero de cidades da Europa e da Asia,onde o culto pelos animaes é usado. Emalgtms paizes, mesmo, o deus do povo éum bezerro de ouro, um cordeiro, umelephante branco, etc.

No Brasil, meus netinhos, ha muitopoucas dessas adorações. No interior, co-mo observo-u o meu netinho José, o lou-va-Dcus, não é adorado como um deus.K' apenas considerado com respeito, pelasua attttude commum, de mãos postas,como se estivesse a orar.

YOVO 5___ *

"ILUSTRAÇÃO MMZILEIKA" — O MAIS LUXUOSO MENSAKIO NACIONAL +*<^+<->*<>K>4..0>-!-<>*0*<>r4-<X

Page 6: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

?,.o:-o*k>*o TICO-TICO*<>K>*c>*o<>r<>*:-<>-K>*<^^O

i Mar"./AUNDANO

ix

AXKIVERSARI03Ciauco Borges, nosso lntelligonte leitor,

completa hoje seus sete annos. Olauco, queô um bom menino, vae ser muito cumpri-mentado.

Esteve em festa no dia 1 do correntea residenc'a da nossa assídua leitora e coi-laboradora, senhorita Clementina de Oli-veira Leão, por motivo de seu anrtiiversa-rio natalicio.

¦— Festejou hontem a sua data natallciaa linda Ruth, filhinha do Dr. Diogo deMattos, advogado nesta capital.

Aimanhã completará seis annos o ga-lante Rolando, filhlnho do Sr. tenente JoséLourenço da Cruz.

Está hoje em festas o lar do Sr. An-tonio Peixoto da .Silva, por motivo do anni-Versar lo natalicio da sua interessante filhi-nha Eugenia.

,Y KA BERLINDA . . .'b() Estão na berlinda as segMintes meninaspjp de S. João de Merity e Pavuna:Q Mariazinha, por ser a mais bella; Syl-X via, por ser a mais elegante; Juracy, porA ser a mais boasinha; Esther, por ser a

mais palltda; Marina, por ser a mais en-'}. graç.t-ia; Izaura, por ser a mais quieta;Helena, por ser a mais querida; Dyone, por

0r ser a mais bonita; Ruth, por ser a mais

J

alegre; Olga, por ser a mais gorda ; Anita,por ser a mais risonha; Quita, por ser amais sincera; Elsa por ser a mais loura;•I- Adelia, por ser a maiis delicada; e eu por

X) ser a mai3 — APAIXONADA.A — Bsíao na berlinda as senhorltas fre-Â quentadoras da bella praia de Icarahy :X Nair Magalhães, por ser a mais chie;À Stella Campofiorito, por ser uma remado-

ra ; Elza Lopes, por ser a mais attrahente ;T Gilda Ribeiro, por ser a mais "sportsman'';y Isabel Marques, por ser a mas triste; Edith

10. de Almeida, por ser a mais seria: VeraO B. de Almeida por ser a mais brincalhona;* Lilia B. de Faria, por ser a mais bonita;

Ruth Landim, por ser a mais elegante;e eu por ser o — MYSTERIOSO DE ICA-RA1IY.

-— Estão na berlinda os seguintes alu-mnos do quarto anno da Escola Basllio daGama :'b Annila, por ter muito geito para repre-

() sentar; Carrmen, por ser muito gorda ; Elza.•;• por ter bom genlo ; Eunice, por ser engra-

Íçadinlia; Eulina, por ser querida; Edith,

por ser simples; Helena, por gostar de ari-/v thmeüca; Leticia, por .ser muito carinhosa;

Maria Julia, por ser a mais delicada; MariaT da Gloria, por ser risonha; Maria do Car-

mo, por ser a mais sympathica e estúdio-*j" s.i ; Sylvia por ser boa collega; Thereza, porO ser bella; Olga, por se dedicar aos estudos;•b José. por ser enyraçado ; Pa-.ilo Azevedo,A por ser bello; Paulo Moutinho, por ter ca-4. prlcho; Dyonisio, por ser estudioso; Celso,A por ser querido; Araken, por ser sympa-X Üiico ; Jonh, por ser levado e eu por ser aA monos querida pelas collegas ? — QUEMX sou ?T — Berlinda das aiumnas da Escola Mar-

tins Júnior :"«" Maria J. Bandera, por ser risonha; Stei-Q ia Oliveira, por ser a mais genlil ; Atmir-I- Cosia, por ser apreciadora de Pina Miniche-A le ; lilta Martins, por ser brincalhona; Lords•f. Nunes, por ser engraçadinha; Octavia B.

Moreira, por ser mimosa ; Leonor Freitas,por ser elegante; Irene Zilda, por ser tor-cedora de Bangú; Magdalena IVentre, porser magrinha ; Georgina Hermida. por sergordinha ; Iara Neves, por ter lindos ca-chos; Nair Gomes, por ser a mais amiga;Julieta Moreira, por ser a mais quieta; Re-gina Salino, por ser a mais estudiosa ; AlimPedro, por ser o mais bonito; .Irão Ce-res, por ser mais lntelligente; Joio Mo-reira por ser o mais AvelinoVillar, por ser o mas apreciador de CBoia; Humberto Gaze, por gostar de Rol-leaux ; Waldir Franco, por ser o mais beilo ;Heitor B. Pinto, pelos seus lindos olhos;Püry Figueiredo, por ser o mais gentil;

Trindade Alvares, por ser a mais bella;Stella Pereira, por ser a mais graciosa;Hilda Pereira, por ser a mais gentil, eeu por b^í' collega de todas — UMA ROSA.

Estão na berlinda as seguintes alu-mnas do Collegio Rampi Williams :

Analia M. por ser boa amiguinha; Dul-ce M., por dansar bem; Edith B., por gos-tar muito do Leme; Regina P., por sera mais querida; Iracema B., por ser a mi-nha queridiuha; Dinah B., por ser muitociumenta; Leonor M. por gostar da Aile-manha; Uka A. por ser a mais prestativa;Maria Carolina R. por ser sympathica; Ni-sia S., por ser a mais sincera: emfim, eupor ser a mais — MYSTERIOSA.

Estão na berlinda os seguintes alu-mnos da Escoia Basllio da (Jlama — 4°anno :

Eynira, por ser a mais querida; Lu-cinda, por ser a mais estudiosa ; Maria daGloria, por ser a mais meiga; Luiza Lee-cio, por ser a mais mirmosa; Olinda, porser a mais desembaraçada; Maria de Lour-des, por ser a mais dada; Waldemar Cor-reia, por ser o mais espirltuoso ; Humberto,por ser o mais estudioso; Jorge, por ser omais querido; Nelson por ser o mais tra-

O MODELO l)i SEM ASA

o=?7vt -try y

. .<r~

sy

mG^S£mmmimmmm*>

Gracioso modelo para beb^s até cincoamios. A "culoie" é direita, recta e ailusa, simples, pôde ser ornamentada

com motivos a ponto de cadeia.

vesso; Cyro, por ser o mais alegre; Hyl-da, por ser a mais bonita; Uva, por sera mais boazinha ; Dulce, por ser a maisquieta; Elza, por ser a mais rizonha; Yo-landa, por ser a mais morena ; Juracy, porser a mais sympathica; e eu por ser amais misteriosa — DOROTUY DALTON.EM LEILÃO. ..

Leilão da3 aiumnas do Collegio SantosAnjos :

Quanto dão pelo bonito cabello de GloriaAranha ? pelo bello nariz de Gemida Si-mões ? pela bondade de Maria Luiza Cala-zans ? pelas meiguices de Zulmira Ottoni '.'pelas risadas de Maria José Garcia ? pelaboquinha de Marina Silveira ? pela graciu-Ba Marta Rezende? pelos sorrisos de José-pliina Rezende ? pela sinceridade de AugMS-Unha Joaquim? pelo tamanho de NininhaRocco ? pela gentileza da Beatriz Sarmen-to ? pela symipathia de Ruth Rego ? peloslindos cabelllnhos de Inali Lisboa ? pelabondade de Ipliigenia Glenad'1 ? pelos sor-risos de Cordelia Dutra ? pela mimosa Vi-etorla Câmara ? pela arnabilidade de Bea-triz Martins ? peio bom comportamento de¦ ;• Mon ira '.' pela voz a.

Luiza Mesquita? pela bondade deMaria Lourdes Zngallo ? pela eleganata deMaria Dyia Cruz ? pila applicàçâo deLaurila Zagallo 1 pelo garbo pi • Dulce Si-moes ? pelas graças de Mlralda Cabo ?

— Leilão das senhorltas do Gymnasio

"Frederico Maillo", da turma de terças e '¦sextas-feiras '

Quanto dão pelo modo de vestir da Ruth ¦Araújo ? pelo falar de Odette CDulart ? pe- 1Ia alegria de Maria F. Guimarães? pelo ,modo de nervoso de Virgínia Goulart ? pela ,delicadeza de Tharcilla de Figueiredo ? pe- ,los olhos de Alice Cunha ? pela estatura de ,Etnma Ilamman ? pelo riso de RobertinaReis? pelas mãos de Cora Cotta? pelos lou- 'ros cabellos de Beatriz Bastos ? pelo tocar 'de Carlos Teixeira ? emfim quanto dão peia 'minha — INDISCREPÇAO 7

— Estão em leilão as senhorltas e rapa- 1zes de Cachoeiras de Macacu', Estado' do 1Rio :

Quanto dão pelos olhos seduetores do .Egbertc? pela belleza da Virgina S. ? pelo ,sorriso do Leonclo C.7 pela linda Jandyra ,S. 1!.? pela bocea da Sylvlnha? pela ele-gan-cia da Coracy? pelo porte do Ino C.7 pela 'tristeza da Julia S. 7 pela calma do Hugo 'M.7 pelo silencio da Regina? pelo dansar 'do Mario M.? pela voz da Leonor S.? peia'sympathla do Valladares? pela santidade 1da Eiza? pelo chie do Chiquito? pela jo- .vialidade da Talinha? pela elegância da <minha linguinha? — ZINHA.VARIAS NOTICIAS <

• * O boletim colleg'al de Humberto '

Cruz chegou hontCTn ás mãos de seu papá. 'As nolas de comportamento e applicação 'foram optlmas, razão por que Humberto te- 'râ assegurado por seu papae um Almanach 'd'0 Tico-Tico a sahir em Dezembro. '* * Lulzinha Peçanha é agora multo -obediente e estudiosa. Tambem a 16 do .corrente, dia de seu anniversario. mamãe ,vae lhe enttregar uma rica e artistica caixa ,de costura.« • Zaiy Almeida candidatou-se á

'posso de um lindo bébé de celluloide em 'exposição na vitrine de uma casa de brin- 'quedos. '

Zaly terá o bébé se não chorar mais 'quando vae ao dentista. ** • Castor Salles recebeu hontem uma 'linda bengala com castão de ouro. E se se ,porta bem durante a semana terá o bello ,terno de roupa com calcinhas compridas. ,* * Marina Sampaio falou hontem pe-Ia primeira vez no telephone. Pediu novasde saúde o fez votos de felicidade a seupadrinho, que acaba cie chegar do VelhoMundo,* • Constancinha Pinheiro vae apren-der a bordar, afim de offerecer â sua ma-drinha um panninho de mesa.* * Estão bem adeantados os prepara-tlvos para o baptisado de LM, uma linda 'boneca que ê o encanto da nossa leitora -Aristéa de Andrade. Llli Já tem prompto 1um lindo vestido azul bordado por sua .mama. ,-YO JARDIM

Foi achado um lindo ramo de flores no ''." anno da Escola Modelo Benjamin Con- 'stant. As flores que o formavam eram as 'seguintes :

Edith Trigo Macedo, por ser uma rosa, 1Ieddina Juracy Chouin Pinheiro, por ser um ,cravo; Judith Stor'no, por ser um mal-quer, Clotilde Roman, por ser um amor per- ,feito, Ber-tha Silva, por ser um lyrio, Ourl-corydes Tavares de Souza, por ser um myo-sotls, Maria Cândida Amorim, por ser uma 'açucena. Hilda Ramos, por ser um narciso 'e eu por seu uma — DAHLIA. 'SALÃO DA COSTUREIRA...

Aconselho ás leitoras deste querido ,jornalzintio que ({liando quizerem fazer ,um rico e lindo vestido peçam :

O setim mimoso da face de Eneyda Ma-xlmo; a linda cor dos lábios de CleliaBevllacqua; a finíssima r-nda do espiri-to de Elisabeth Preu, e as pérolas dosdentes da Mariazinha Ferreira Guima-rães. Toma-se o comprimento dos cabel-los de Olga Preu; embaijiha-se a pacien-cia de Elisa Pigato; alcochetea-se com osestudos de Isabel Santos; não se esque-cendo de lho dar a elegância de IlerciliaCardoso; ajustando na cintura de vellu-tina faixa dos olhos de Enedina FerreiraGuimarães.

Para ver se está perfeito mostrem a—MA i:i A WALCAMP.

•>:-o*<^o-K>-:-o*<>*o*0!-o-r^^

Page 7: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

¦ >-:o*o-:-o-;-c>-:-o*o-:*<>:-<>*o-*-o-:-<>*^ O TICO-TICO •¦•o-'-os-o-j

. ^/jf&hpíaõ eyefídxi%J PROSERPINA, DEUSA DOS INFERNOS V

v

RosKRriNA, filha de Cércs, divertia-^/ se, com outras rapariga?, nos campos

dc Enna, na Sicilia. Era muito bella. Todosa amavam por ser meiga e alegre. Céres,sua mãe, que possuía uma grande bondade,tambem vivia na adoração de toda agente.

Proserpina e pequenas amigas entreti-nham-sc, colhendo flores, entrelaçando-asem guirlandas e formando coroas. Dc re-pente, Proserpina avistou uma flor quelhe pareceu mais linda do que ás rosas cos jacintos que a rodeavam. E, sem nadadizer, correu ligeira, para colhel-a.

Era um narciso. Mil flores desabrocha-vam numa só haste; o perfume que dellasse desprendia chegava até ao céo e cm-balsamava o mar c a terra das redonde-zas. Proserpina sentia-se orgulhosa comtão bella descoberta. Estendeu, vivamente,a mão para apanhar o narciso; mas, nomomento em que os seus dedos iam que-brar-lhe a haste, a terra abriu-se diantedelia. Proserpina, horrorisada, viu, a seuspés, um abysmo profundo, de onde surgiaum carro puxado por quatro immensoscavallos negros. No carro, um homem derosto tristonho, que parecia nunca ha-ver sorrido. Proserpina olhava-o assnísta-da. Não ousava fugir e tinha muito medo.

Sem uma palavra, súbito, o homem in-

O desgosto dc Céres foi horrivel; ves-titt-se com uma iroupa escura e, pegandonuma tocha accesa, pôz-se a percorrer to-da á terra, á procura de sua filha. Cami-nhava dia c noite e perguntava a todasas pessoas que encontrava :

Sabe dizer-me onde está minha fi-lha, Proserpin;, que desaipparoceu quandocolhia um narciso ?

Todos lhe respondiam, saecudindo a ca-beca :

Nós não sabemos onde está Proser-pina e

que ella soffria. E, como tinham muito.bom coração, approximaram-se delia e in-dagaram a causa dc tanta tristeza.

Choro, porque perdi Proserpina, mi- \.nha filha, respondeu-lhes. Era mais ou £¦menos da tua idade, continuou, olhando pa-

'ra a fiiha mais velha do rei Ccleus, e bcl-.Ia como tu. Plutão raptou-a c levou-a ipara aos Infernos.

Venha comnosco, disseram-lhe comdoçura as raparigas. Nós te levaremos pa-

'ra a casa dos nossos paes, onde serás muito',

não podemos informar-te, pobre bem acolhida. Faremos com que esqueçasmae. a tua infelicidade. Tocaremos musica, can-

Cércs errou dez dias, assim, lamentan- taremos canções suaves e lindas. Serás •do-se e chorando. Desesperava já, quasi, nossa companheira nos passeios. Partilha-

lhe appareceu Hécate, deusa da rás da nossa vida, como se fosses a nossairmã mais velha. Vem.

E assim falaram, longamente, insistiram '.

com tanta gentileza, que Cércs cedeu e foicom ellas para a casa do rei Celeus.

Lá viveu um anno inteiro, cercada daáí/ffeição mais verdadeira. A3 princezas esforçavam-se por distrahil-a, o rei e a rai-

quandoNoite :

Hécate, sabes onde está Proserpina,minha filha ? Ella desappareceu, myste-riosamente, nua* lindo dia de estio c, cmvão eu a procuro. Pódcs dizer-me ondeella está ?

Bem que eu ouvi a voz de uma rapaiga que pedia soecorro ha alguns dias, nha estimavam-na e re-peitavam. Entre-

disse Hécate. Com certeza cra ProserpinaMas, eu não a vi e não sei dizer-te paraonde foi.

Então, a desgraçada mãe, seguiu, parair falar com Apollo, que, no seu paláciode crystal, dc diamantes e de pedras *n.c-ciosas, resplandecia de luz.

Estava sentado num tronco magnifico.que a

clinou-se, segurou-a pela cintura, e, sentando-a junto delle, chicoteou os cavai- Céres perguntou-lhe com uma vozlos ique partiram a galope, entrando o car- emoção fazia tremer :ro no abysmo. E a terra fechou-se sobreelles.

As amigas dc Pr.iserpina logo notaramo seu dcsapparecimento.— Eu a vi correr para aquelle narciso,lá em baixo, disse uma dellas.

Vamos procural-a, propoz uma ou-tra. Sem duvida ella se escondeu para nósnos assustarmos.

E todas, rindo, correram até ao logardo narciso. Más não a encontraram. E co-meçaram a gritar :

Proserpina ! Proserpina I Onde es-tás ? Responde-nos !

Nenhuma resposta. Então, as rapari

tanto, cila não cessava dc chorar por Pro-serpina; chamava, sem cessar, a filha.Sua tristeza era tão grande que, duranteesse anno, não a viram sorrir nein umavez: o que affligia muito os reis c a corte.

A terra e todos os planetas da terra par-ticipavam da desolação de Céres. As ar-vores não davam mais frutos, o trigo não 'mais amadurecia, as flores não desabrocha-vam mais nos jardins. Tudo estava estéril, ]— Oh ! Apollo 1 dc dentro do sol, que tudo murchava. Approximava-se o momen-!

tudo illumina, nada se passa na terra que to em que os homens não teriam mais o quenão vejas. Tem piedade de mim ! Olha comer.para a minha dôr e dize-me onde está mi-riha filha, Proserpina ?

O Sol respondeu-lhe :1— Sim, Céres, tenho pena dc ti.

Foi Plutão, o rei dos Infernos, que levou

Do alto do monte Olympo, Júpiter olha- 'va a terra; via planicics áridas e reseccadás,'vergeis cujas arvores não tinham frutos,'vinhas torradas. Comprchcndeu que á vi-da se extinguiria ,cc a dor de Céres não

gas ficaram sobrcsaltadas. Procuraram á palacaio de Juipiter, situado no alto_ do

Proserpina para fazer delia sua mulher, acalmasse. Então, enviou Mercúrio, seuAgora, tua filha é rainha do sombrio rei-no subterrâneo.

E Apollo desappareceu encoberto poruma grande nuvem. Céres, então, ficou pre-sa de uma cólera quasi maior do que asua dor. Recusou-se continuar a viver no

amiga por toda parte c não a acharamDepois de uma ou duas horas de trabalhoinútil, o crepúsculo cahia, as raparigas de-cidiram ir ao encontro de Céres. Comodizer-lhe a verdade ? Mas, Céres adivi-nhou, pelas physionomias desoladas, quehavia acontecido alguma desgraça :

— Porque trazem cm ar tão triste ? per-guntou-lhes. Onde está minha filha ? Porque não veiu ?

Uma das raparigas, mais destemida doque as outras, informou :

monte Olympo, por haver elle permittido aPlutão levar Proserpina. Antes de dei-xar o Olympo fez sentir a sua indignaçãoa todos os deuses reunidos; c partiu, a pas-sos largos. Chegou a Eleusis,_ quando osol descia com os seus raios douradospara traz das collinas azues. Estava fati-gada por tão numerosas af/licções e, pararepousar, sentou-se perto de uma fonte quejorrava da relva verde, e tombava, dentro 0 carro a0s Infernos.de uma grande vasca de mármore branco, q so* cahia, Proserpina achou-se só na .á sombra de algumas oliveiras. Neste mo-

mensageiro ágil e vigilante, a Plutão, o'sombrio rei dos Infernos, com ordem de'libertar Proserpina. Plutão não desobede- ]ecu a Júpiter; mas serviu-se de uma astu-,cia para se assegurar da volta de sua mu- .lher. Antes de deixal-a partir oífereceu- ¦lhe uma romã. Sabia que, se ella comesse,'nos Infernos, mesmo que fosse apenas umasó semente da fruta, seria obrigada a vol-tar. Diante do palácio de Plutão, esperava \o grande carro puxado pelos quatro ca-vallos negros. Mercúrio e Proserpina subi-Ãram para elle. Ouviu-se um barulho de *chicotes e os cavallos partiram a galope.Em pouco tempo, chegaram a Éleusis.Mercúrio desceu Proserpina e reconduziu '

— Proserpina brincava comnosco quan- mento as filhas de Ccleus, rei de Eleusis,do viu uma flor, muito bonita, á poucos chegaram á fonte cm busca de água; cadapassos do logar cm que estávamos. Correu qual trazia sobre o hombro uma amphora,para eolhc!-a e foi nessa oceasião que des- sustentando-a com os braços levantados,appareceu. Caminhavam lentamente, uma atraz da

Dito isto, as raparigas se afastaram, outra.oom medo do desespero dc Cércs.

-f^Jp t,_' p

%

Logo que viram Cércs comprehcnderain

2*'-_ ¦*'^ll^^At^^^iXA^.^l^i^^l^.^,^^96Éft

- 0*<>-r<>-:-<>H>*<C>-K>rf^

Page 8: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

r o:-o-:-o:- o i I C

''' W*!W<K.t _—"lha

O - TI C O *x>-:<>*o*oo-:-o-:-^-r<>*:-^ -f<>

Quem pesca

sao ei o-r fim.ti

Margarida c Fausto eram dois irmãosque muito sc estimavam e raras vezes sedesavínham. Um dia, Fausto xecabeu depresente um canniço e um baldezinho depcspa e convidou Margarida para umapescaria á margem de uma rio que pas-sáva perto da casa onde moravam.

Margarida acceitou o convite para nãocontrariar o irmão; mas julgava que apesca de linha era um bom estimulantepara o... somno. Sentados á margem dorio, Fausto esperava .pacientemente; que opeixe mordesse a linha, não permittindoquc Margarida, sentada a seu lad), como balde na mão, proferisse unia palavrase-quer, afim de que us peixes não fugis-sem da isca.

Fausto tinha muito boa vontade de serpescador, mas não tinha paciência de fi-car horas e horas a esperar pelo peixe.E, por isso, pouco depois encostou á ca-beça a uma moita e adormeceu.

Margarida, a quem não agradava talgênero de sfiort, pensou então em pregaruma peça ao irmão dorminhoco. E, subtil-mente, amarrou á ponta da linha o ba'-de de guardar peixe. Atirou-o depois áágua. Com o puxão dado á linha, Faustoacordou, dizendo muito contente : — De-ve ser um tubarão I E alçou o canniço.Em vez do peixe sonhadu, o menino viupreso ao anzol o seu baldezinho e logocomprchcndcu que fòrá victima de umabrincadeira de Margarida), que no mo-mento ria a bom rir. E, enfurecendo-se,Fausto atirou toda a água contida no bal-de sejibre Margarida. Resultado: Faustonão pesca mais e ainda foi reprehendidopor ter sido desattencioso para com suamaninha.

estrada. Dirigia-se para a .-idade, com rc- me lastimes. Plutão não sorri, nunca, ée-eio de que a noite a surprehendesse ali. verdaele, mas é tão bem para mim e creioFoi seguindo. Perto de uma fonte estava que desde que sou sua mulher elle é qua-

_ gfegj ' '''''' **' **^ *^msaWsa***WÊ^W*a*ãããâmm *]*

si feliz. Vamos ! mãe, não chores mais.Plutão prometteu deixar-me passar seismezes, todos os annos, comtigo. Não cho-res mais I

Céres satisfez-se com este acordo, tãofeliz estava de rever a filha. E porque ella

uma muKher sentada, vestida com um lon-•{• go manto escuro, chorando, de cabeça bai-

xa. Proserpina parou, adivinhando quc erasua mãe.

Encaminhou-se para ella; a areia da es-trada rangeu sob seus pés. Céres levantou

X a cabeça, despertada pelo leve rumor e viu,^ deante delia, a filha, sorrindo-lhe."*• Fsíreitaixlo-a nos braços, a sua alegria

ÍV

foi ainda maior do que havia sido o seusoffrimento. Beijou Proserpina com lou-

. cura. Não sabia se elevia chorar ou rir.A — Oh ! minha filha ! exclamou. Con--£ ta-me o que te aconteceu ! Como sou fe-

liz por te rever ! Imaginava que te havia Vm"*.-perdido para sempre. Agora, que te tenho nutii0 ^ue, chegavam. Mercúrio, sobre ode novo, não te perderei mais. Tu não vol- eaLro- conduzia-os.

taras viva ao reino infernal do sombrio froserpma beijou Ceres e procurou con-

v,. .- solal-a..*. Plutão !A A estas palavras Proserpina mostrou-se — -hao chores assim, disse ella. Já sabes¦f inquieta. Entristeceu e ficou alguns in- <Jue Plutão é muito bom para mim e que

OS DOIS VELHOS

V[RA uma vez um velho muito pobre.Naquelle dia só tinha ganho um tos-

tão. Ia í^ira casa muito triste quando, nocaminho, encontrou outro velho ainda maispobre, que nem casa tinha, que lhe pediuuma esmola.

— Sinto muito não poder soccorrel-o;esHava contente, todas as arvores, todas as mas, se quizer, pôde vir commigo e co-plantas, começaram a florir, carregando-se meremos o pão que eu vem comprar parade frutos. A terra ficou feliz e felizes to- nós; e, se fôr também do seu agrado, po-das as crtamras quc a habitavam. deremos morar juntos — disse elle.

Ah ! os seis mezes passaram depres- O velho acceitou com muita alegria. E, asa 1 Um dia, quando Proserpina passeava quando elles acordaram no dia seguinte,com Céres, ouviu um barulho de galope viram tudo mudado: a caliana, agora, erapela lestrada: eram os taciturnos curseis de uma casa toda branca no meio de arvores

stantes sem falar. Acostumàra-se a amarmuito Plutão, seu marido; amava tambémsua mãe e desejava poder contentar asduas creaturas que lhe eram tão caras.

Por ,fim, disse, acariciando docemente orosto de sua mãe :

— Oh ! mãe ! penso que é preciso que

eu não sou absolutamente infeliz junto dei-le. E eu voltarei, para te ver, daqui a seismezes...

Desprendeu-se dos braços de sua mãe esaltou, ligeira, para o carro. Mercúrio chi-coteou os cavallos e, como o carro se afãs-tasse, Proserpina voltou-se e, com as

fruetíferas; os moveis eram muito boni-tos; emfim, tudo muito bom.

Os velhos ficaram muito contentes, vi-veram muito felizes e não precisaram maisesníeilar.

Lúcia ha Cunha Rirkiro

ta renuncies a esta esperança; não poderei duas mãos, enviou beijos á sua mãe.ficar sempre perto de ti. Amo muito Plu- Céres fez por sorrir, esforçou-se para re-

SORTEIO DA Cl TH AR A IDEAL

14* sorteio — N. 1.661, pertencente aEeatriz Dias, residente á Praia das Sau- .

- n. 70.15o sorleio — N. 2.054, pertencente aA IJCclJ 2--CÍ1 _

X tão, tairjbem. E, além disto, é meu marido, primir as lagrimas e ficou a lastimar, Dylla Ros Siqueira, rua das Laranje

$ Depois, antes de deixar-me partir, para te amargamente, que Proserpina não fosse n. 64.ver, deu-me a comer a metade de uma mais a creança alegre e descuidada cujo 16" sorteie) — N. 1.047, pertencente aromã. Sou. portanto, obrigada a voltar único prazer era ce,lhcr flores e eutrela-para junto delle, ao fim de seis mezes. Não çal-as em' coroas...

Maria Meróla, resiilcnti*tto n. 94.

á rua do Li-. £'<*• <* J IAIH.*J Ule«V| MU »..-- — 1» - • - . .- fU> V*U *MU V.W» «**¦¦#¦« 11 Olí-V i I LVJ Li, ^/-f J_

Page 9: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

t0*0*0*0-r0*}<r!r0r<>*0*0*0*0* q TICO-TICO *0+0-K> *

=1—:•

OS SERÕES DO CASTKIv-f-yOTERCEIRO SERÃO

CONTINUAÇÃO DE DELPHINA OU A CURA FELIZ

por Mme. de Genlis (N. 3)Mme. de Genlis foi uma literata fran-

ceza, professora dos filhos do duque deOrléans e creadora de um systema de edu-cação originai e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADERIA E TIIEODORO OS SERÕESDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.

(Traducção especial para O TICO-TICO)

Vl

eij'Hina, sô com Caíau no seu esta-bulo e nao tendo brinquedos, lem-

brou-se de procurar no .4»ii£m dasCreanças uni remédio contra o enfado Abriuo livro com extraordinária indolência ecomeçou a ler. Logo essa oeeupação ainteressou, prende-ndo-a ; comprfchendeu»com surpresa, que a leitura podia fazeras vezes de muitas outras distracções.Quando reOectia sobre essa descoberta,ouviu bater na porta do estabulo. Catauabriu-a e Delphina viu apparecer umavelha camponeza conduzida por uma ra-paripa de quinze ou dezeeels annos,<iue lhe perguntou se era tlla a meninaSteinhausse.Nao, respondeu Delphina; mas, da-qul a pouco ella deve chegar.

A boa mulher pediu «jue lhe permit-tisse esperar Henrlqueta.Pois, continuou ella, é absoluta-mente necessário «nie eu lhe fale.

Foi então que Delphina nercebeu quea velha camponeza era cega, e pergun-tou-lhe se vinha com a intenção de con-sultar o Dr. Steinhausse.Ahi na verdade, respondeu ella, eunâo tomaria por mim essa Iniciativa, foia menina Henrlqueta que me mandouchamar...Como assim ?.. .

E a boa mulher contou que habitavaFranoonTlBet que estava cega ha iresannos, o que a morMficava mais ainda,por ser a sua neta Agatha (que a con-dúzia) amada por um rico vinhateiro daaldeia de Henrlqueta; mas que Agatharecusava, de-sposal-o, dizendo que, estan-do casada e encarregada dos pormenoresde uma gratide casa não poderia cuidarda sua avó cega, fa_er«lhe companhia,w rvil-a, eondusil-a por toda a parte onão queria confial-a aos cuidados deuma criada.

Agatha tomou a palavra e disse queera bem natural que assim pensasse,pois tendo perdido pae e mãe mullocreança ainda, fora educada ptla avó.-— Também, disse a velha camponeza,esta querida creança não quer me al.an-donar, A menina Henriqueta soube todaa nossa historia e mandou busear-menuma «-aleça, para que a consulte Btubom pa'-, que já fez voltar a vista a nãosei quantas pessoas que nada viam.

A boa mulher acabava festas palavras,quando chegou Henriqueta. Abraçou avelha e a neta com a mais terna uffei-ção; íez-lhe muitas perguntas num tomcheio de interesse e escutou as reepos-tas com enternecimento.

Em seguida, tomando a mão da velhamulher :

Venha, disso ella, vou eonduzü-aao gabinete de meu pae, «iue chegou n«-s-te instante de Paris. Venha eonsultal-o.

E assim falando, He rlqui ta forçou aboa mulher a se apoiar no seu braço e•lando a outra mão a rapariga sahiu doesta bulo.

Esta scena, produziu forte impressão«m Delphina: nunca HenrUiueta. parece-ra, aos seus olhos, tão gentil e tão boa;lembrava com arrebatamento as palavrasque ella dissf-ra ás duas campontzas e,sobretudo, a expressão da sua physit.no-mia nesses momentos. Essa lembrança,mostrando-lhe Henriqueta sob os maisencantadores traços, augmentava a suaKym-path_\ por ella e inspirava-lhe o de-sejo de imital-a.

Ao fim de um quarto de hera II :.:i-quita voltou inundada de felicidade.

Como sou feliz. «l;>-se ."Siri a Di 1-phina. pr.r ter tido a idéa de mandar

vir essa boa mulher I Meu pae tem cer-tez» de lhe f&iier voltar a vista : ellevae operar-lhe a catarata dentro deoito dias e, a meu pedido, consente emaiojal-a aqui, até que ella fique Intei-raminte curada. Comprehende a minhafelicidade ? continuou Henriqueta. Quan-do essa mulher nâo fór mais cega, asua neta poderá desposar o rico vinha-teiro que a pediu, pois a velha mulhernão terá mais necessidade, de guia; as-sim a affeição de Agatha por sua avónão custará o sacrifício de um casamen-to vantajoso.

Ah! minha querida Henriqueta, ex-clamou Delphina, commovida, vejo comeffeito como você é feliz e como merecesel-o !...

A chegada do doutor e da Sra. Steín-hausse Interrompeu essa palestra. O dou-tor, como sempre fazia, inquerlu a pe-quena doente sobre o seu estado.

Já estou muito melhor, disse-lheella. Sinto-me hoje um pouco fatigadapor ter corrido; mas esta lassidão nãome entristece como a que me abatia emParis, quando eu vinha do baile ou dffijOpera.

Isto não me surprehende, disse odoutor sorrindo; o cansaço produzido pelavida de Paris traz febre; o que nos dáa vida do campo, longe de ser perigoso,traz _ o appetite, o somno e estas vivascores que a menina vê nas faces de Hen-riqueta,

O doutor, em seguida, tomou o pulsode Delphina e ordenou-lhe que seguisseo mtsmo regimen, até novo exame.

Nesse dia Delphina recebeu uma car-ta de sua mãe; mostrou-a a Henrique-ta. que, instantes depois, sahiu e voltoutrazendo o necessário para escrever.

—Eis aqui, disse ella a Delphina, pararesponder à senhora sua mãe.

Delphina ficou muito vermelha e bai-xou os olhos, dizendo :

Eu não sei escrever.Como ? I inquiriu Henriqueta — nada,

absolutamente ?...Faço algumas letras grosseiras, e étudo.

Henriqueta, vendo Delphina humilha-da, compadeceu-se e disse-lhe :Não ê de espantar que a sua edu-cação tenha sido uni pouco retardadapor sua má saúde; mas agora, que vocêjá está iiK-lhor, póde recuperar o tempoperdido...Oh! Como o desejol — interrompeuDelphina. Por exemplo, se alguém aquiquizísse me ensinar a escrever...

A minha letra não ê má, respon-deu Henriqueta; se permitte eu serei asua mestra.

Como resposta Delphina abriu os bra-ços, estreitando nelles Henriqueta, e fl-OOU combinado que a primeira iiçào Be-ria no dia seguinte.

Delphina (miin.-iiva a se envergonharda sua excessiva ignorância. Ella esti-mava e admirava Henriqueta; esla ser-via-se de toda a ascendência que tinhasobre ella para lutroduzil-a a s° oecupar.

instruir, e offerocia-lhe tão bonsexemplos e ao mesmo tempo parecia tãoperfeitamente feliz que Delphina não

ia resistir ao desejo de Imital-a.

estabelecimentos utels e curiosos deVienna, das soberbas collecções de c;ua-dros de Dresde e de Dusseldorf, de mui-tos Jardins, lindos, entre os quaes o de-Neuwaldeck ou de Oruback, na Áustria;o de Svvetslngue, a quatro léguas deManheim, com uma casa de banhos de-liciosa, uma explendida ruina de castel-lo dágua, um bello templo de Apoilo,uma mesquita magnífica e grande quan-tidade de arvores raras. Fazia-lhe adescripção dos encantadores jardins deReinsberg, na Prússia; e do bello temploda Amizade, construído nos jardin3 deSans-Souci, interessante monumento emmármore, depositário do mausoleo da prin-ceza de Kareith, irmã do rei, sustentadopor magníficas columnas, com os nomes,gravados, dos mais celebres amigos da an-tiguidade ; Teseu e Plrilhous, Oreste e Py-lade, Epaminondas e Pélopidas, Cicero eAtticus, heróes verdadeiramente dignos deviverem para sempre, na memória dos ho-mens, pois foram, ao mesmo tempo, gran-des e sensíveis e só á virtude e aos en-cintos da amizade dsvem a felicidade, aL'l.,iia e a reputação. Delphina escutavaffssas narrativas com extrema attenção. In-sensivelmente tomava-se de verdadeiroaffecto pela Sra. Steinhausse; começava asentir o valor dos seus conselhos; pedia-lhe mesmo que lhe desse alguns; obedecia-lhe sem esforço e tinha enorme desejo dea.e,vadal-a. Experimentava o mais vivo pia-zer quando recebia qualquer demonstraçãode applauso.

Henriqueta e, por conseguinte, Delphina,viam approximar-se com grande alegria odia em que se deveria operar a velhacamponeza. O rico vinhateiro, chamadoSimão, mais captivo do que nunca de Aga-tha, fora pedir a Henriqueta e a Sra. Stein-hausse para secundarem os seus projectos.A recusa de Agatha, que provava tão bema grande affeujão que tinha por sua av6.tornára-a ainda mais interessante e dignaaos olhos de Simão. A Sra. Steinhaussefalou a Agatha, e esta respondeu-lhe queestimava muito o Sr. Simão.¦— Alas, espero, interrompeu Pulcheria,que ella não o tenha desposado caso a avónão haja recuperado a vista...Você espera, disse a Sra. de Clémi-re; julga-a pelo seu coração?...Oh I não, mamãe, respondeu Fulehe-ria; pois eu disse : Estou certa.

A estas palavras, a baroneza de Elbyestendeu a mão a Pulcheria, que se levan-tou e correu para beijar a avó, e depois amãe.

Ao fim de um momento de silencio, aSra. de Cléroire continuou :Agatha, disse el!a, prometteu positiva-mente desposar Simão, se o doutor fizessevoltar a vista de sua avó. com a condiçãodo vinhateiro consentir da velha campo-neza habitar com elles. Simão acceitou comprazer o compromisso, e, cheio de carinhospela rapariga, agitava-se entre a espe-rança e o temor, na expectativa do dia fl-xado liara a operação, com tanta emoçãoe inquietude como impaciência.

O dia tão esperado chegou emfim; Deiphi-na pediu e obteve permissão para assistir.>!'. ração. Ao meio dia Henriqueta foi

Além disso, encontrava na conversação bustíar a boa mulher e conduziu-a ao gabi-de Henriqueta e na da Sra. Steinhausseum attractivo que cada dia ella mais

va: f.s vezes, a Sra. Steinhausseentretinha-a oom botânica e mineralo-

i atras ve-ei contava-lhe alguma. i m Interessante da historia, e

também falava-lhe da Allemanha, dos

.-.¦ te do doutor. A velha cnmponeza, reco-i in iia k sua joven protectora, agradecia-lhe com os termos mais tocantes; e.tando-lhe affectuosamente a mão, disse-lheque se Deus lhe dés?e de novo a vista( prazer «me el!a sentiria ao vtl-a seriaquasi tão grande quanto o que experimen-

SEXS.-WIONAES — " MEMÓRIAS DE ÜM MEDICO " — NA " EEí'11'RA PARA TODOS "

l- Ovo-j-o-2<>*o-2-OvOvO-:-o ^0':-o-rO->o^-o->o-;-o-»-o-:-o-i-o-:-o-í«<> o•^o•I-o-!<>•^o•^o•I<>-^o4-o-^o•^<>-x>•í¦<>: o

Page 10: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

* O .-O-.O. O TICO-TICO *04^^*rOW-0.<>-!<>í-<>+<>.-<>4-Oí->:<>.-^ .-_>

to

taria ao rever Ag-tha. O doutor ordenousilencio; a boa mulher sentou-se numaIKiltrona; qulz que a neta o Henrique ta fi-cassem .tinto delia. Simão, o joven vinha-teiro, pallldo o tremulo, encostou-se numapequena mesa. Agatha, escondendo o rostocom o avental, para não ver a operação,segurava uma das mãos da avó, banhai!-do-a de lagrimas. A Sra. Steinhausse eDelphina, sentadas a alguns passos dedistancia vis-á-vis da camponeza. con-templavam esso quadro com entei-nccimen-to. O doutor começou a operação; a boamulher supportou-a com coragem... De re-pente, o doutor disse :Está prompto !

N. mesmo Instante a camponeza excla-mou :

—' Bom Deus ! Nâo sou mais eeg"a ....Agatha ! minha filha, vejo-te ! 13 a me-nina Henrlqueta, onde esta ella ?

Agatha, desfeita em pranto, atirou-senos braços da avó. Henriqueta, transpor-tada, correu para abraçal-a; o vinhateirocahiu de joelhos junto da Agatha, dizendo:Klla é minha !

Com esse commovente espectaculo, Del-ph _ia, fora de si, levantou-se e precipitou-se para Henriqueta, não podendo exprimirsenão pelas lagrimas os doces sentimen-to3 de ternura que lhe enchiam a alma...Ah I Estou certo, interrompeu Simão,choranido, que desta vez Delphina tornou-se tão boa quanto Henriqueta.Você não se engana, respondeu a Sra.do Clêmire: Dalphina reconheceu, omfim,que. o nascimento, os brilhantes, a3 jóias nãoconseguem nos tornar venturosos e que sóa bondade pôde asseg-irar uma vida feliz.

TesU-munha da alegria tão pura da Hen-rkjueta e do vivo reconhecimento qua lheexprimiam a velha camponeza, Agatha oSlrnão; lendo nos olhos do doutor o da Sra.Steinliatisse como elles gosavam a felici-dn,-ie de terem uma filha digna do carinho,Delphina Invejava a sorte de Henriqueta e.ao mesmo tempo, sentia no fundo do seucoração firmar-se e augmentar ainda aamizade que tinha por ella. DepoÍ3 dos pri-metros momentos de perturbação e de en-terneclmento, o doutor pediu á velha cam-poneza para determinar o dia do casamentoda neta, e ficou decidido qua Simão des-posaria Agatha dahi a tres semanas. Odoutor e a Sra. Steinhausse encarregaram-se do enxoval de Agatha e Henriqueta po-diu permissão para lhe offerecer uma bellapeça de percale qua sua mãe lhe dera navéspera. Delphina, todo o resto do dia, ou-Viu repetir o elogio de Henriqueta; a ve-lha camponeza chamava-a sua boa prole-ctora. Agradecendo ao doutor, ella ju_-tava sempre :

Mas, 6 â menina Henriqueta que eudevo a minha felicidade; foi alia quem mefez vir; foi ella quem fez com eiue eu fos-so. recebida nesta casa : ella sa Informasobro 03 que soffrein. descobre-os, mandaprocural-os torna-os felizes...

Agatha, emquanto a sua avó assim fala-va, beijava as mãos da Henriqueta. Simãonão ousava dizer nada, mas levantava 03olhos para o céo; seu olhar exprimia umvivo reconhecimento: todos os emprestado*da casa do casal Steinhausse abençoavama patroazinha e contavam mil outros actosde tienemerencia por ella praticados. A Sr^,Steinhausse e o doutor felicitavam-sa mu-Uiamente por terem uma filha tão encan-tadora. Henriqueta recebia esses ternoslouvores com tanta' modéstia quanto enter-necimento e com elles cobria a mãe debeijos, dizendo-lhe :Sem a senhora, sem 03 seus carinho-sos desvelo., eu não desfrutaria a felici-dada que experimento! Ah! mamãe, acabeda me corrigir de todos os defeitos quime restam para que eu wja mais digna dasua aífelçâo e para que eu possa .tornai-;*ainda mais feliz !.. .

Delphina não escutava sem proveito oque se dizia o, 4 noite, quando se achouno estabulo, só com a Sra. Steinhausse,sentou-se sobre os joelhos desta e, olhan-do-a meigamente, disse :Ah! minha senhora, como poudeportar .ria até agora, a mim, tão difíerentade Henriqueta 1 Como me deveria achar de-testavel !

Já 6 muito conhecer as suai faltas,resporídeu a Sra. Steinhausse; aliás, de ai-gurn tempo para cá. a menina se eondujinfinitamente melhor; todos notam-lhe umatransformação digna d» elogios.

Entretanto, interrompeu Delphina.como f-u estou longa de me parecer com aboa Henriqueta! Hontem ainda; não me!i_I_iciei)tol duas ou tres vezes, de. ma-neira a lhe fazer dar de hombros'.' Hojeli '•:• ..no, não tratei com grosseria á Ma-rianr.a e r.ão quis reprehender Catau? A

j de Catau, pensei em lha pedir

perdão ela bofetada que tive a maldadade lhe dar, quando aqui cheguei. PobreCatau 1 E' pos3ivel que a tenha esbofetea-do a ella, qtn é tão boa !... Ahi minhasenhora, chame-a, peço-lhe: quero que ellasaiba quanto eu me arrependo.

A Sra. Steinhausse chamou Catau, quenão se fez esperar. Delphina, approximan-do-se delia, mãos postas, pediu a Sra.Stein-hausse que lhe servisse de interprete e fezas mais francas e tocantes excusas, quea mulher do doutor foi repetindo em ai-lemão. Delphina terminou dizendo, com umagraça cheia de encanto :

Emfim, minha boa Catau, se voe? meperdoa, perm.itta-.ne beijar a face qua eutive a indignidade de bater.

Catau, commovida, respeitosa, não ou-sava avançar; mas Delphina atirou-se-lheao pescoço e beijou-a de toda a sua almae com grande prazer, pois sentia que e3teacto reparava um bem máo.

Catau sahiu enrugando os olhos, que es-tavaon oheloa de lagrimas e dizendo emallemão que Delphina era uma encantadoramenina

Depois da partida da empregada, Del-phlna abriu um armário e tirou uma lindapeça de musselina.

Eis, disse ella, um presente quedestino a Catau.E por que, perguntou a Sra. Stein-hausse, não lh'o deu agora?

re- •}•lhe <>

— Ah! eu não teria defesa, respondeuDelphina: ella imaginaria que eu queria,com eUe, pagar-lhe da bofetaia quaceibeu. Este presente, então, em vez dedar prazer, offendel-a-ia. Não ê, creio, ...com o dinheiro que se pôde reparar um Amáo tratamento; Catau me perdoaria de"bom coração, se eu tivesse um ar de querercomprar o meu perdão ?

¦— A menina tem bastante razã_>, dissea Sra. Steinhausse: eis a delicadeza; con-serve esses sentimentos ; elles tornarão asua generosidade mais nobre, darão a lo-dos os seus actos um attractlvo Inexpri-mivel.

Quando a Sra. Steinhausse acabou estaspalavras, vieram annunciar um portador daparte da Sra. Melite. Elle trazia uma car- ,ta para Delphina, na qual sua mãe a In- **"dúzia a pedir-lhe livremente tudo o que 'desejasse e que lhe mandasse dizer quaeseram os brinquedos que receberia com maisagrado. Depois de ter lido a carta, Del-phina suspirou e, pedindo ã Sra. Stein-hausse para escrever por ella á Sra. Mo-lite, ditem a carta seguinte :"Eu lhe agradeço, minha querida ma- Ymãe, todas as suas bondades; mas eu já "ínão gosto de brinquedos: vou dizer-lhe, yuma ves que a senhora me ordena, o que Vme fará prazer agora. Ò

(Continua no próximo numero) Á

Tesourai ca_.to_i.__-_. e gj*o____ima ___*albàc_-... <>

íx! ^^rt^^Ss- í J !X1 - - _ u< |

Jfil!< |!'i ii ih ?

. U L_ LU LUyuerein vocês um divan e uma cadeira

para a boneca ?Querem, sim, e para isso vão já pe-

dir a mamãe um pedaço de cartolina, umatesoura e o pote de gomma arábica. Se

a mamãe lhes der e;_e3 apetrechos, po-dem vocês com facilidade armar o diváne a cadeirinha para a boneca. Depois depromp tos, podem cobril-os a lápis ougouache.

¦ .O .-O.-O.O-.-O.-<-4-0.-0.-0-K> .-O.-0-í-O-S-C _-04<H-0-í-O4-O-KM-0^K_^0-rO--<>-i-0 .-O .-0-.-0-I-O-l-O-i-O-t-O-:•<"*- •

Page 11: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

*0-r<>*<>K>'K>*0-K>^<^ O TICO-TICO *o+o*o+o+

PELAS ESCOLAS fi

fMÊl /5v" " flp flü #¦ £5, ' «"s r\ ¦ A ««»,' cjíiAT Si \jòi

' '** ^w ^^fck' ™ ? ••-! .->-(¦ •- TB Siw^ll

i>rv\. » í ti ——& &i* \%\\NvilX ./ / \0^LJ, z0 -- 'JTlMí, :'.^AwA\mWk '^**&¦'¦'i&^Ê ikWvSrJ))X 4^^ dr^t' ""^ iaaaam C-^* 1^1* * 1»^^ •*•¦ f^»**,' ijJ/Jy// 1 I , <aaLa*>,u*m ' aWt-i.á MaWVt I^aiT ;¦* Ir Mimt//yy ' ¦. * !•¦'•» £^ <-^- (â/Êà

VSV HÉk. a li to» wLWL-ÍÉgf' í , f1lLiÍ& — ™ -^ 4^iK&'-- «ÉS '^mmmmmWÊLmW &êL. \! I I^i A i BK ¦«•Saa ¦ ^VácâBBBBBBaK^Kr mwJS*. ^Ar \ ^mr ' LaH : /1 I J i*^*l\l .. .y "iQFiP*' "rS3| HKffiffV,. ? »'" W^ »:M / // J

ai .1 ¦; .... ¦ "' " ¦ -i—- -¦ .i i — ¦¦ i I ., , ..'.'.'. -

i) Scnhoritas Iracema, Carmen, Aurora, Adelia. Jitiia, Ida, Maria e Flora e Manoel,. filhos dos nossos amigos e industriaesSrs. M. Quesada e L. de Souto. 2) Grupo Escolar de Caratinga — Director, professor, alumnos e 'a fachada da Escola. 3)

2° anno do mesmo grupo. 4) 4° anuo do referido grupo.

Page 12: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

O TICO-TICO -«¦,~2\C~~~ ~~ ^^ A ESTATUA DE CAXIAS r—

L __ ^^j^Jj^^SÊalS» N°SSa PaK'ia de armar de hoje é a estatua do inclyto [_

*a »¦ -**^ "*" I, i I

IIlIIii»»iII

vi

Page 13: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

*0*0+OK>+ O TICO-TICO *0*0^rO-i<>*O*O**0*<>*<>*O*<>*O,i^^

NOSSO ÁLBUM o

\i ^» s ,_¦*¦_¦¦¦¦_-;' 3PÍ_V ^^*^ ^x /J i _£_\ ^^^^ V¦ || -^ MB' ¦ «"*jar ¦'¦ -»,« _B_B_^ ^^"" -—*^ -|rf_l ^WL ¦ BBBBB—tN- ^***~ .

—_fl ij ^k^^^yr- a,_aJ»J»J»J»J»J»J_aJ_a«J«jJ__aajl r~~__i_a___ ¦ _ t_, .)__>»>•_ ^T_^ -i

i e 2) As graciosas senhoritas Laura e Lucinda Lavrador, filhas do Sr. Francisco Lavrador; 3 e 5) Lafayette e Lamar-tine de Souza Faria; 4) Cândida Pardal, de Sto. Antônio do Carangola; 6) Menina Odila Gomes de Castro; 7) Guúhermi-

na, filha do Sr. Vicente Coutinho, conceituado negociante nesta praça. Guilhermina fez annos a 11 do mez ultimo.

^<>K>-^C>-'-<>^<>K>•K>•^<>'^ 0*0*<>*0*04<>'i<>*0'i<>4<>'i'<>'l-<>l«>*

Page 14: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

t^ioioi^+o^-^-:^!-^-;-^:^*:^:^:^^:*^^ %<>-:<>^<>><>-:-<x<>-!-<>k>4^>k>-:- o TICO-TICO *o-ho-:c +

0 URSINHO E 0 FAVO DE MELConto de O. MANIIaES

; eJjl URSA era uma boa senhora que gando mesmo ás vezes uns huns ! huns I

)iS tinha dois interessantes menino?, que a bondade materna considerava comoisto c, dois fclpudinhos ursos, um macho um integral protesto de obediência. Purooutro femea. engano. Novo dia, nova transgressão, no-

Muito zelosa de seus deveres maternaes, vá lamúria, novos conselho

D. Ursa hoje fala muito pouco, não dá Ymais conselhos ao filho. y

Ursinho, o guloso de hontem, não gosta Ade mel e tem horror ás colmeias; mas de Xquem mais se aterrorisa é do Castigo, esse Qvelho que conhece todos os meninos e todos "tos bichinhos desattentos aos conselhos pa- yternos. A

desde os primeiros mezes D. Ursa deu a Ora, um dia o Castigo, um senhor que

Ai"' •'•_-" " 'p f&r .: -\ - > '\\--

.

,•_, * - ' ~£z2--~^-T~^^ - "^ ^.-___- ~ -____-i^'":

0L

PLANTAS QUE SE ALIMENTAMCOM ANIMALCULOS

Alguns dos leitores terão visto certos car-dos altos que crescem á beira das estradas.Quem experimentou colher alguns, pelo pra-zer «le possuir as suas lindas flores de côr

conhece todos os meninos e todos os ur- violeta, se lembra com certeza de que ellessinhos desobedientes, chamou as abelhas, offendem a epiderme.-^^ „.,„.„ „™f.,V.i,1r,ii r>nr Inmrn temnn O canlo commum ê irmão de outro maiscom quem confabulou por longo_ tempo .

^^ aue. 6 plantado e cultivado em gran-O velho Castigo tomara a si a tareta (lQ egca.a, todo o anno, para uso das f.ibrl-

de corrigir o ursinho desobediente. As abe- cas de tecidos. Os cardos são presos a uns-,lhas obreiras cuidadas, cm breve construi- engenhos metallicos semelhantes a enormes ^1,ls' . cyllndros, e estes são feitos para girar de V

maneira que os aguilhões dos caídos toquem +o tecido e raspem a lanugem. Isso dã a quei- QIa maciez de tacto â fazenda da vossa rou- *.pa, a qual seria áspera ao tacto e de appa- Qrencia exqulslta, se não tivesse sido sübmet- +tida a esse processo. A

Quando as flores dos cardos estão seccas, Xas caibeças são colhidas, seccadas e manda- X

ram duas grandes colmeias num recanto demato, bem perto da cazinha onde moravao ursinho guloso e mal ouvido.

Numa bella manhã de sol o ursinho, malsahira das colchas, passeava, focinho aoar, 'farejando. E' que o mel da3 colmeiasvizinhas perfumava o ar, aguçando a gu-lo-dice sem pcias do animalito.

E busca daqui, fuça alli, olha além, fa-reja lá, o ursinho descobriu as lindas col-meias.

Oh ! riqueza ! Oli 1 thesouro I E num

das ao moinho de apisoar.As cabeças maio- yres são chamadas — rei —e as pequenas — T

<_>•_><_>*•

Muito fácil de armar c mui-

seus filhinho- uma educação exemplar.A A ursinha, logo que deixou dc niammar, foi•!- aprender a bordar, a costurar, a ler e 3(} escrever e a desempenhar todos os arran-j* jos dc casa, tudo com uma perfeição ad-y m' ivel. O ursinho, o filho mais velho de D. Ursa, não tcvte educação difíerente. to bonita é a nossa pagaina du-•>. Quando começou a andar já falava bem j,_a de hoje. Deve ser toda col-A ; mezes depois escrevia, lia e contava, lada em cartolina recortada cui-•fi além de ser perito

"footballer" eximio cy- dadosamente e armada coma

y clista, hábil nadador c optimo comedor de mostra o modelo junto a esta»A caramellos. linhas.í?. D. Ursa orgulhava-se por ver que seus O Duque de Caxias, Luiz AI-<) esforços cm prol da educação dos fi- Ves de Lima e Silva, foi um-!¦ lhos foram coroados da melhor sorte. Mas brioso marechal do ExercitoA o orgulho e a vaidade natural da cuidadosa Brasileiro, que nasceu cm 1803

senhora não eram completos. O ursinho, tão na então província do Rio de,y educado, tinha um defeito. Um defeito ta!- Janeiro. Tomou parte brilhanteA vez herdado do avô. Era o mais ávido co- nas lutas que agitaram o paizX medor de mel de abelhas que o sol illumi- durante os primeiros tempos do0 nava. Pof um favo dc mel, o ursinho era império, conseguindo pacificarjr capaz de saltar cercas dc espinhos, puia: as províncias de S. Paulo, Mi-

sobre brazas e até dar a metade de uma nas e Rio Grande do Sul. EmA orelha a um gato. 1866 foi nomeado commandant.

y I). Ursa corria as feiras da cidade cm chefe do exercito em o_>e-A cata de favos de mel, comprava-os e ar- rações no Paraguay, onde exe-

Smazenava-os cm casa, saciando desse mo- cutou a celebre marcha sobre

do a gulodicc do filho. O que ella, a boa llumaytá. Eorçada_ a passagemí senhora, não podia admittir era que o fi- dc Humaytá, Caxias perseguiuy lho fosse invadir pomares alheios paraA apanhar favos dos vizinhos..5. — Isto era muito feio pára um ursinho0 educado. Que o fizessem os peraltas, o;j_ outroí bichinhos creados ao leo da sorte,

sem educação, sem um guia no mundo.

?E a todo momento propicio lá escutava recompensa de seus serviços.

ursinho os conselhos maternos. Político dos mais notáveis, foi<) Duas, tres vc.es por dia, no entanto, Caxias senador, ministro _ da* piscando os olhinhes, lambelambendo o to- Guerra varias vezes e presiden-Ç cinho ainda bezuntado de mel, apparecia te do Conselho de Ministro-,-

fi o ursinho aos olhares cuidadosos da boa gosando até o fim da sua longa

X mãe, resabiado, timido, calado. Era a dc- c brilhante existência de grandeA nuncia. era a confissão de um delicto. popularid.•j- transgressão dc uma ordem materna. E O povo, agradecido ao illus-ò re-prehensão, 'longa catilinaria, ora doce, tre brasileiro, que falleceu em

ora severa, mas sempre maternal, explodia. 1880, erigiu-lhe uma estatua, na9 escorrendo dos lábios, mas sahindo do bon- praça que liojc tem o seu nome.X doso coração de D. Ursa. Essa estatua é que a nossa pa--. Ursinho ouvia calado, submisso regou- gina dupla reproduz hoje.

rainhas. VObservae como as folhas crescem, duas Y

por duas e dispostas de imaneira a formar <)um recipiente oval em torno da haste. -I-

Um grande naturalista ficou surproben- Ainstante esquecidas todas as palavras de dido ao constatar que a água desso recipl- yri _¦_.*.« ,, ..r-lnlin enfiava a« unhas ente tinha um aspecto assáz escuro; mas.re- AÜ. Ursa, 10 ursiniio tntma as unnas tiran<l0.a

para um exame, descobriu que os ynuma colmeia. i'Oi rápido o arrependi- corpo3 <jos msectos afogados faziam uma fimento Milhares de abelhas, zumbindo, espécie ide caldo, que os cardos absorviam, yzangadas cahiram sobre o ursinho, alfine- distendendo alguns fios finíssimos até ízang-uos, -aimcw água: Assim ipóde dizer-se quo os cardos Vtando-lhc O corpo. vivem em parto de uma infusão de Insectos, Yi

Ursiinho correu para casa, onde a mac uraa espécie de extracto de formigas e ou- <Jpoz entre pannos de arnica por tres dias. tros animalculos. ~fi>

. <^-i<<?>®<Z>§><^'i <_^ $><_».><_><_><_-.NOSSA PAGINA DE ARMAR $.

0

A estatua do Duque de Caxias

o inimigo através do Chaco, ba-tendo-o em Itoròró, Avahy, Lo-mas, Yalcntinas, Angu-tura eAssumpção. Enfermand. gr.-vemente, resignou o commandi,recebendo o titulo dc duque em

____c ¦"'*

i^T*1'-^^. y(Q&rr "íM^S^^\—^ í¦k-—¦^àiry/rWyAü -., xyyy\ <>

»v W ^V M W 9r\\ ?Li ü) W Li *5-

•J^- — *")' |

JilllilllllMiilMillfaiii.^iiiMiiiiiillimilifiiHHilliiiiili.^iiliWY à"

<y»iiiinii'»iiiiiuiiiM'miininMiirnii'i'iiHiniiiii)ii»ii//;/4 Y \]lm_k

+o~:<>-:-<>*<>i<>;r<>''r<rt-^<rt<>-c^

Page 15: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

*0*0+0*o TICO-TICO*0*o+0+oo*o^K>*o+o+o+0+o c~;=o=;•f* «¦< -» — SS ¦ ¦¦- - --sir

»*0-hOí-C>*0->0*0-K>*0* j.

s5.rPRENDA FEMI-

NINA COMO SE TÀZ UMA BOLSA li Y—;;— — ==:•.= ;; —-.i==í;___^:;——=r_ ;.— -i; *

.» " " * *« __ •>

v-.Fig. 1.

Olhem os nossos graciosos leitores

para esta linda bolsa' de fitas. Muito bo-nita, não acham ? Tois qualquer uniade nossas leitoras pôde coníeccional-a, ,desde que possua dois pedaços de sedade forma rectangular, um fecho de boi-sa e fita de um eentimetro e meio de '

largura. Sua confecção, muito fácil, re- 1sume-se no seguinte : arredondem os \dois rectangulos de seda do modo indi-cado na figura 1 e, depois de unil-osaté certo ponto, costurem-n'os no fe-cho de metal. Estará, assim, proemptauma bolsa de seda.

Vão então adornal-a. Tomem a fita,

Animaes nadadoresQuasi todos os ani-

maies nadam melhor doque o homem e vão áágua naturalmente, aopasso que elle tem queaprender os movimen-

tos se não quer ir para o fundo.O rhinoceronte e o hippopotamo são ex-

traordinarios nadadores, e o elephante daÍndia atravessa grandes rios, carregandopesos.

O clk e a remia são nadadores de pri-•nciva ordem.O elk conserva a cabeça acima da água

e atravessa directamente de margem amargem para evitar virar. A rcnna, aorontrario, vira quantas vezes quer, tend>apenas á cabeça fora da superfície d'a-gua.

Mas de tndos os nadadores o melhor,apezar de não ser o mais rápido, é o ursopolar, que passa grande parte da vida na-iüiino e mergulhando na água. O seu po-

der de natação é extraordinário, visto sersempre gelada a água nas regiões que ellehabita, e que o frio é um impecilho paraa boa natação. Ha ursos que podem na-dar quarenta ou cincoenta kilometros semgrande esforço. Um dos animaes que na-dam mais rapidan 1 nti é o esquilo.

Um caçador creou em casa um esquilo,que nunca viu água; quiz ver se elle sabianadar e levou-o num bete ao centro deum lago. O esquilo pôz-se a nadar para

Fig. 2.

Fig. a-

% II >»ÂLàn

a margem, a cabeça c as patas acima, acausa e as costas abaixo da água.

Nadou tão rapidamente, que n homemalcançou-o com a maior difficuldade,quan-do elle já se appro-ximava da terra.

Dizem que, mesmoas aves não aquat:;:a-,nadam como patos,quando se tenta afo-gal-as. ¦ n__ m•»<•"

Fig. 3.

cortcm-n'a cm pedaços de cerca de 10centimetros de comprimento e franzam-n'os como indica a figura 2, afim deobterem pequenas rosaceas, tal como sevè na figura 3, tendo o cuidado de cos-ttirar as duas extremidades da fita.

Ao centro de cada ro.=acea colloqucmuma conta de vidro ou botão de setim cpreguem depois todas as rosas na boi-sa, de modo a cobrir com ellas toda áseda.

Podem ainda guarnecer a extremidadeda bolsa com franjas de missangas oupequeno bordado de seda crespa. E terãoa bolsa prompta, fig. 4.

Costa, proprietário do "Cinema Boule-vara* nesta capital, torna hoje a publi-car um "coupon", que dará entrada auma creança até 10 annos nas sessõesde hoje ou de depois de amanhã, sexta-feira, do "Cinema Boulevard".O "Cinema Boulevard" exhibe hoje edepois de amanha esplendidos "fims".Eis o "coupon" :

CiriE7í\A BOULEVARDBOI I.EVAHD 28 DE SETEMBRO !«'!Este "coupon" d» direito ú entrmln<!e «mo oreançn até 10 minou, aauNemaocN de hoje ou de depois rtViimanlifi •[ .j ¦_, |"O TICO-TICO» OFFEREfE AOS SEUS

LEITORES ENTRADAS DE CINEMAOs nossos innumeros leitores da tona

suburbana desta capital estão de pura-bens. Bor uma feliz combinação com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Cine Meyer" — primo-roso e confortável cinematographo daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-taçâo do Meyer — esta redacção publicaabaixo um "coupon" que dará entrada auma creança até 8 annos, na elegante"matlnée ", de domingo próximo, 7 deAiyosto. Na "matlnée", que terá inicioãs 14 horas e terminará ás 17 1|2, serãoexhibidas peças de enredo infantil e in-teressantes iilaB nunca vistas nesta ca-pitai. Eis o "coupon":

CiriE 7(\Eyr3RAvenida Anuir» Cavalcanti 23-Meyer

Este "coupon" dá direito á entra-da de uma creança, n(é 8 uiii.uk. nn"matlnée" de domingo, 7 de AkomIo.

No intuito de proporcionar aos seusleitores attractivoa e momentos d ale-Bi-ia. "O Tico-Tico", accedendo ¦offcrecimeulo do Sr.

Por que se adormece?A creança que adormece é um aspe-

ctaculo muito comrnum, mas quem sabeexplicar por que o somno é provocado como balançar do berço ?

Primeiramente, é preciso lembrar que acreança receie através da vista muitas dassuas impressões mentaes externas. E omexer de um objecto deante dòs seusolhos cansa-a muito. O eííeito do movi-mento do berço é, cm relação á sua vista,o mesmo de um objecío que se agite, e asensação produzida é assás desagradável,porque o pequeno procura witai-o, feclian-do os olhos. Desta maneira anmilla a sua

ei .•¦", e então é prompto cm dormir.De mais a mais, o berço produz, com oseu movimento, um afastamento momen-taneo do sangue no cérebro, causando as--sim uma debilidade que c a razão princi-pai do somno.

O MAIS U1_L E INTKUKS.SAXTE 1>E XODÓS OS MAGAZINES É A — "LKITLKA PARA ÍODOS" •

Page 16: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

o*o*o*o*o*o*^o*o*o*o*o*o*oo*o*o-^^ 0 TI C 0 - TI C 0 *o*o*o*-

Quando so tralballia nâo so Tbi-iixoa

D. Coelha estava sem criada e seu filibo, Coelhinho, équem ia ás compras. Coelhinho, porém, era um bichinho quer.ão dava ouvidos á verdade dos conselhos de sua mãe.Quando se trabalha não se brinca ! — dizia a senhora. MasCoelhinho era desattento. Ao sabir...

\ ...para as compras levava comsigo o arco e muitas vezes

esquecia-se do que ia comprar. Uma vez, Coelhinho foimandado a comprar cenouras. O quitandeiro encheu o ces-tinho do freguez dos mais tenros legumes. Coelhinho par-tiu, a,..

Qs animaes e o tempo que fará

y

...correr, rodando o arco e não se apercebeu de que ascenouras ianv cahindo pelo caminho para gáudio dos garoti-ühos da rua. Ao chegar á casa, D. Coelha viu com surpresa *que no cestinbo só havia uma cenoura. Coelhinho não sa-Lia como...

...explicar sua falta; mas sua mãe ensinou-lhe de umavez para sempre que ás creanças quando trabalham não de-vem se distrahir em brincadeiras e diversões.

Como castigo, Coelhinho não rodou arco durante uma

•Fma razão de que quando a atmosphera éleve os insectos se mantêm mais alto. Hamuitos séculos tem sido observado que a

odo aquelle que observar os hábitos chuva é certa quando os pássaros agitamdos pássaros pôde ter indícios quasi muitas vezes as "

pó.Algumas tribus indianas têm observado

que quando as andorinhas voam descre-vendo círculos e emittem o canto em som

^-^'í/^^-^-iri^^-cxí,'

sempre muito cxactos sobre o tempo quevae fazer. Os pássaros representam uminteressante barometro da natureza, noqual todos podem ler sem difificuldade.Se os pássaros que geralmente voam alto gutftftài, a chuva tardará poucas horas.e a longas distancias, as andorinhas

todos os reflexos de luz forte. Ntincadevemos olhar fixamente para as super-ficies brancas cuja reverberação produzdebilidade na vista. Contemplar por mui-mintas vezes as pennas e se tspojam no to tempo a lua, como olhar ainda que porum instante o sol, offende gravemente avista.

Aconselham os oculistas que devemos 'cerrar de vez em quando os olhos du-

as andorinhas e asvarias espécies de an-dorinhas, voam quasiao nivel da terra e seapproximam muitodas casas, podeis es-tar certo de que virá^'^ZC^T^ uma tempestade comchuva abundante.

| O por que desse facto é muito simples., Os pássaros agora citados, emquanto, voam, dão caça aos insectos, e estes se, mantém baixos quando se approxima o' máo tempo, porque a atmosphera é assás' pesada. Durante o bom tempo a atmosphe-' ra é mais leve e os insectos podem se, cíc-var mais alto. Por conseqüência os pas-, saros são constrangidos a voar a maior

altura, em busca do alimento de que senutrem. Tem sido notado que entre mui-tos pássaros sobrevém unr silencio estra-nho pouco tempo ante= de se desencadearuma tempestade com vento e trovão.

Os morcegos que voam alto noite cer-bom tempo, sempre pela mes-

Os mesmos indianos asseguram quequando o gallo da montanha canta durantea noite é certo estar próxima uma quedade neve.

Quando os corvos voamaos pares e a grandes ai-turas, póde-se garantir queo tempo se conservarábom; entretanto se ellesvoam baixo, descrevendograndes circulos e enchendorumor estranho, a chuva está próxima.Um corvo que vôa só é indicio seguro deum per iodo de chuvas. Quando os corvosgrasnam com grande violência e durante

y/ "7"í_\

rante o dia e tel-os assim por espaço deaipins minutos.Os trabalhos delicados, como os bor-dados, nunca devem ser feitos á noite '

bem como nunca devemos ler á cama. ' 'Protejamos os nossos olhos !

o ar de um (Um*Os dois irmãos

menino, a quem a Natureza do-tara com grande formosura, disse

uma vez á irmãzinha, que era muito feia:— Tens uns olhos de pulga; de cachor-ro é bem o teu nariz; a tua bocca é bemigual á demuito tempo; geralmente isso" quer^dlzer 3SL* f -Um *#°- Por iss0' ái vezes>

que estão empenhados em grande batalha '"'

men na" iKn-Z"ffi! „"¦'/\ menina, justamente indignada com o j-_ c.«.*.j^ t.ta.i.a.iiia.je essas lutas são um signal seguro de quese dará uma brusca mudança de tempo

irmão, foi queixar-se, chorando, ao pae.— Meus fdhos — disse o pae, após ou-vir as razões dos filhos — a formosurainsolente é como o diamante encastoadonum metal vil, ao passo que a virtude ea honestidade são talisnums poderosos

Hjgiene dos olhosA luz muito intensa é tnrr perigo paraos olhos. Devemos evitar olhar para as C0Ilfra as injurias do rosto,

paredes brancas, illuminadas pelo sol, (£)t, Esopo}- o-^*o*o*<vi.o*<^o*o:k>^^

Page 17: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

o-ioi-o-:- oO TELEPHONE PARA O NARIZ

V3/ telepiione que nós conhecemos nãoé imparcial Transmito 03 sons da

bocca e deixa de lado, embora sem queisso represente um desastre, os sons enrcuja emissão concorre de um modo parti-cular o nariz. Algumas conáoatV.es devema sua emissão ao ar expellido pelo nariz.Nestas condições se adiam o m e o n,que são pronunciados com a bocca fecha-da: o tn por meio dos lábios, e o 1/ como auxilio da lingua.

Com esse farto nunca se preoecuparamOi' ciue trabalham pelo aperfeiçoamento do

Os ursos castigados

L*m dia o Elephante levou dois ursinhos

TICO-TICO ^o^-o^^^-ioo-i-o-io-í-OvO-i-o-t-o-i-o *0-:<>-:<>><>:-<^<>v<>i<^-<>:-<X'0*0-:-<>*

Ás chamadas tossesseccas

O illustrado r?dactor-chefa do Carázín-ho,o Sr. Grcjiorlo Mendes, espontaneamente dl-rigiu ao depositário geral a seguinte carta:

Carázinho, 4 de Agosto de 1919 — IVImo.Sr. Eduardo C. Sequeira. Pelotas —Tem a presente por fim Informar-vos demais uma importante cura feita pelo pode-roso PEITORAL DE ANGICO PHLOTEN-SE. Eis o caso: Minha flhlnha Celisa, com5 annos de Idade, de constituição inurtodabtl, soffria de uma tosse pertinaz, das Qchamadas tosses seccas, que me fazia oon- 'Iretanteinenta pensar na terrível tuberculosa ypulmonar. a

Depois de experimentar diversos medica- .£mentos que por alii Bão annunciados comoespecíficos para taes moléstias, já quas!sem esjperanças do salvar minha filhinha,em hora feliz, lancei mão do vosso prepa-rado poderoso a tenho a satisfação de dl-zer bem alto que com um só vidro ílcouminha filhinha curada radicalmente. Sirvaesto facto da esperança a outros na3 mes-jnas condições. Sendo esta fiel expressãoda verdade, podeis fazer desta o uso quavos convier. 1— Do amigo obr. — Gregorioilenclcs (redactor-chefa do Carásinho).

O PEITORAL DE ANGICO PELOTBN- VSIÍ não exige resguardo. Â

telepiione, cujo receptor — segundo af- muito traqulnas para passear junto "dafirma o Dr. Juícs Gíover, de Paris — mal ™ lago onde nadavam formosos cysnes.recolhe os sons puramente nasaes. Paraestabelecer quaes sej'am os sons emittidospela bocca e os produzidos pelo ar, pas-sando através do nariz, o Dr. Glover ser-

Junto do lago havia um ninho com va-rios ovos dos cysnes. Os urslnhos não tre-pidaram : apoderaram-se dos ovos e. ..

" - ". . .fugiram. Mas toda má acção tem um

castigo. Os cysnes viram tão máos ursi-nhos a levarem-lhes os ovos do ninho aperseguiram os peraltas.

Como c constituído e como funeciona o te-lephone duplo do Dr. Clover

. ve-se de dois espelhos unidos em angulorecto, que depois são collocados um con-tra a bocca e outro á pouca distancia donariz. O systtema era engenhoso e deuoptimos resultados: os sons nasaes revê-lavam a sua natureza embaçando o espe-lho superior, e os emittidos pela bocca fa-zendo outro tanto com relação ao inferior.Depois dessas experiências o Dr. Gloverse convenceu de que o m e o n, que sãoas consoantes mais usadas, não são trans-miütidas pelo tekphone ou apenas o sãoindirectamente. Em muitos casos, quandoo 111 e o n se unem a vogaes, acontece quea sua transmissão é imperfeita porque osom da consoante se perde.

Depois dessas constatações, o Dr. Glo-ver começou a trabalhar e acabou por con-struir um telepiione de receptor duplo —um para a bocca e outro para o nariz — Correndo sempre atraz dos ursinhos, 03apparelho e;se que tanto recolhe os sons rJ'saes agarraram-nos finalmente e deram-mittidos nelo telenhnnc nn arv-m-i- n «r. "í93 flultas -bicadas. Os ninhos das avesjiiKi.uos pcio telepiione ou apena, o sao £ão thesouros onde ninguém deve tocar,pelo nariz.

Cada receptor contém um microphono, " '—mas os dois microphonos são de sensibi- O arroz é o principal artigo alimentíciolidade differente. O conjuneto dos dois de cerca de uma terça parte das raças hu-receptores produz uma tão grande sensi- manas.biüdatie por parte do apparelho, qr.e já -:• os scientistas prevêm não estar longe o Q mund ou antC3 a yid é fdt dea cm que se possa telephonar de um compensações

Este poderoso PEITORAX. acha-se á ven-da em todas as pharmacias e drogaria» daMinas, Rio, S. Paulo, Bahia, Recife • ou-tros Estados.

DEPOSITO GERAL

Drogaria EDUARDO C. SEQUEIRAPELOTAS

„ e de equilibrios. U/is e££nT„ .VE x

Cm favor desse pro- tro3 parecem prat03 de líma baíiind, a d

' P,l'°nf a «rande d,ita!:cia ha sobem ou descem altcrnadadamenlc reve-ainda a descoberta de um scieiitista in-glez, o qual demonstrou que 03 appare-lhos telephonicos adquirem uma sensibili-

IOWELHPR /í^2s ~ \\tAL1/AENT0 (|OL f

sando-se.

dade muito maior do que a normal, quan-do aquecidos.A felicidade é como os relógios: quanto

mais simples, melhor andam. — Chamfort.

Pedidos a

F. Matarazzo & C.RUA DIREITA, 15

S. Paulo

\ -r.-.-.vav.n

\

"•íww^j'^j«.v.".v.".vjwvy^^r«w^wirtv.v«wj'jv.|extingue os pannos, sardas, cravos, espinhas, etc, Usado para irritações na pel- i

le, etc. Depositários: ARAUJO FREITAS & C, rua dos Ourives n. 88 í

x<>-k>*<>^-<>:.o^<>*<^^\ CUTISOL-REIS.-VWWWJW.-.-..-.'

Page 18: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

.o*v*o*o:o*o*0*o*o*o*o*o*o*0.0*0*050*0*0*0*0*0*0* o TICO-TICO +0*0*0*

2 Como Lulú arranjou umacapa

<^<^^<^'^-->.<->S.'<->i<_>^<->-í-^->'®<^>-- Este renunciou a querer provar verbal-

l

LEIA7W

5Cy Lulú sahiu a passeio, de bicycleta, e»I- cm caminho, foi apanhada por forte chu-õ va. Pedalava corajosamente, quando...

as9•\- <•>

v^Sp^y I nioiiiui ídibo•:-* .. .numa esquina, esbarra-se com Dr.9 Sabenada, que, distrahidamente, vinha len-'k do um jornal. O velhote cahiu por ter-y. ra, enfiando...ò

4>O<í>

O

*

QBm

...o jornal na cabeça de Lula', que ar-O ranjou, desse modo, unia b_a capa que o'k

resguardou da chuva impertinente.

$ • .+ ¦

5o

medicoHotavel sangue frio NA

Ao celebre «entrai russo Ignateff, quedeixou altíssima reputação militar e quefoi embaixador da Rússia em Constanti-nopla, haverá pouco mais de trinta annos,aconteceu o seguinte caso, que elle pro-

A prio contou nas suas Memórias :ò " Era durante uma exp.dição contra as"í* tribus rc.oltosas do Caucaso.Y Uma cohimna inimiga ameaçava envol-

ver o contingente russo; tornava-se precisoí- uestruil-a.

Esta missão foi confiada a um moço,tenent* d. artilharia, chamado Sergueieff.

Era alguns minutos uma bateria de obu-collocada numa eminência, vomitou

1 torrente de ferro sobre a colurana.O Mas cm breve se percebeu que as bom-'k

bas não rebentavam e produziam simples-9. mente o «.feito dc balas massiças.ò O general Ignatieíf correu a toda a

X brida para a bateria e dirigiu ao tenenteviolentas.

mente ao seu chefe que os estopins eu apólvora das bombas estavam avariados oumolhados.

O general ordenou que se atirassem Omais alguns projectis _ um destes, por Tacaso, rebentou. .*.

Mas ou outros, meu general, disse Qeniáo o official... -I-

E dizendo isto, pegou com a mão es- ôquerda mima bomba, com a direita no mor- +rão acceso e approximando-o do estopim Vdo projectil, este crepitou.

Os outros, meu general, continuou o .]tenente, não rebentam, como vê \

O general, impressionado com esteacio de bravura, tirou o chapéo e esperouimpassível o desfecho da experiência.

Bravo, dissla ella por fira, bravo,meu rapaz, E' mais valente rio que eu

VE.5PERCE.2A B C0L1CE5 $

ò -'cs,s unir

LEITURAPARA TODOS

O'Oc->Q

lèQ

IlO'O

Q$O...oo\

Q

99<$

íçço99'§o

(MONÓLOGO)

Nós vivemos aqui neste mundd,(E digo isto com toda a certeza)Ou fazendo tolices sem conta,Ou ao contrario, qualquer esperteza.

Ri duvidam tio que lhes affirmo,K suppfiem que minto ou que intrigo,Certos factos irei relatando,Que lhes provam aquillo que digo :'Si um sujeito garante uma cousa,E_, dopois, não sustenta o que disse,Quando p6de tirar bom partidoDo que passa a negar... é tolice.

F.ntretanto, si uni outro promettePouca cousa e, depois, com surpresaMais do que prometteu, dá, sorrindoPara ter sympathia... e esp.rteza.

Si a um pequeno offereèem um doce,E elle faz cara feia, momice,Com vergonha, talvez de acceitar, (O Que é dado por bem. . . é tolice.

Mas si um outro, finório, sabido,— Antes mesmo, de se ir para a mesa, ¦Oame os doces que viu na de3pensa, <B inda chora por mais... é esperteza. •

<Si um rapaz quer tempoCom a priminha Riíóca ou Alice, ((Que não leva de dote um tostão)Sô por ser bonitinha... é tolice.

Entretanto si nutro procuraUma noiva que tenha riqueza,Muito embora já seja velhota, 'Desdentfula, corcunda, 6 esperteza. '

SI um menino não pe;ja nos livros 1IO acredita, 1— por exquisitice, —Que por ser desenvolto e fallantelia de ser approvado... é tolice.

Mas si um outro que estuda, com gostoO anno inteiro; quando a madureta1'ate á porta, elle vae, de mansinho,E consegue passar... é esperteza.

Na polifca vemos o mesmo :Tanta gente a morrer por ser... vice...A deitar fallação. gastar cobres,Quando tudo, afinal... é tolice !...

O mais certo é querer ser o chefe, VO primeiro, o mandão; com franqueza, ySe gastar qualquer cousa com isto, ''Sim senhor... muito bem... é esperteza!... Ç

Recife — VI

f_rS_

1921.

E. WAXDEI7LEY

"~,M?5V.

v aigumas expressões

2o-'0*0*0*0-.0*0*OK>*0-ÍK>*0*0*0*<0*0*0*0*

5_

¦X.

Page 19: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

,-<>.o.o:-o TICO-TICO*o-to*o*oo*o*o*o*o*oj.-o*o>*o*o*oio*o*.o*o*o*o^

/J?twt&. *^<M% <***<*) l\l/ /•*% r_r _r a ..-V +*r- -I • fi • II Oli * I • , I _r • 1^ f _r •

RL.5UL.CADO DOconcuf.50 n. 1615

Xolucionistas : — Luizetta G. da Silva,Alberto Saldanha Júnior, Florixa Bastos,liebei- R. Affonso d? Carvalho, S iverinade Almeida, Celina Sampaio liamos, Zu-leika Nair de Castro, João Souto Soares,ArtliurzInJio Xavier Vilüamll. Amélia A.Wliitaker, Mario de Segadas, Zilah PinheiroChagas, Álvaro Pinto dos Santos, Sabinode Almeida, Maria do Carmo* Pias Leal,ISly Osório, Z'!da Alves de Mello. ErnanlM. Moreira, Helena Pamasio, Plínio deCr>?s Valeriani Celeste A. Galvão, MariaVirgínia de Siqueira, Gertrudes Welckei-t,Vera Furtado Costa. Irene Carvalho Mat-tos, Cellina Campbell de Barros, EglanUneReis, Maria da Conceição de Si, JoãoScabbla, Sylvio Corrêa de Sá, Yedda deSouza e Silva, Celso Anesi, José Maria Ri-

- -allah Zemu, Renato Alves, Newton VI-• ctor do Espirito Santo, Use Zulchner, Ade-, l'a Ferreira da Silva, .Gracinda da R. Soa-, res, Ely-dlO Augusto da Silva, Goiabina

Santana, Isaura de Góes Cavalcanti, R?.gl-na Resurrelção, José da Costa Pinto, Ne-netle Humbert, Francisco Camilll Corrêade Paula, Antonietta Clement, Álvaro JoséTeixeira-, Xadir Moraes Agenor TeixeiraMagalhães. Rita Brandão da Silva, Adher-bal Splnola Pias, Ahnée Sã, Erna Bunting*,Con.stancinha P. Pereira Silva, Celio daMoita Rezende, Francisco Pereira de Mel-Io, Carolina Nascimento Le-es, MarlC' JoséPinto. Yolanda Seeloso de SI, Luiz I.yraFilho, Fernando Abbot Torres, Jullo Mo-nezes da Rocha, Oswaldo Carvalhal. JoséSoares da Costa Amazonas.Eduardo de Car-valho. Violantina Torres Capella, DjalmaCorrêa Danilo da Silva. Rosara Pascare.1-li. Helena Paiva, Nayldo Q. Mendes Vel-toso, Neíson de Abreu. Homero Baptistade ISarros, Fernando Oliveira Galvão, An-tonieta Raso, Nilda Araújo Sylvestre de

Faria, Jeannette Castro. FUvio da Aquino.Hélio Freire Braga, Bolívar Faria, ZoéQuadros de Sá, Diogo F. Garcez, ZinabMartins Vinhas, Joso da Morae3 Silva.Deusdedit Lopes dos Santos, Maria da Glo-ria Marques, Altos Pinto, Joaé FerreiraFernandes, Alcina Pereira Lima, Mario Vi-eira Jesus Carvalho. Carlos Peixoto, AdairNelva Faíller, Cláudio Nack. Idyllio LealPaula, Hylraa Pereira Paz, Darcy M. Gar-dei, Ivo Padilha. Geny Leal Paula, Bra-slleiro de Carvalho, Ery Furtado Bandeir i.Antônio R. Rego, Augusto Barroso Netto.Jullo Ernesto Deite Chauvet, G:zonita Cou-Unho, J-efferaon Luiz Barroso, Heraclío Cos-ta Amorim, Renato Dias da Silva, Hugul-nho Campello, Arthur Meira Filho, MariaAvelina Portella, Lourdes Werneck, IsauraComes da Cruz, Hylza Bhering. DarcyFausto de Souza. Mario Affonso da Cunha.Carlos Vaildozende, Adeliiia S. Fernandes.Lucilia Figueiredo, Myrtila Oliveira Santos.Jadyr Vogel, Cleopatra Dias, Nilza F. Li-ma. Conceição VUilas, Hrmette MartinsVeiga, Decio Moy«ês. José Domingos Nu-nes. Manoel de Azevedo, Marina PereiraFrony, Livio G. Moreira Júnior, HelvidioRipper Braga, Jusl Cftltoer*' Plácido e Sil-va. Neva Pinto Andrade, Marina Beneve-nuto de Lima, Tasso Cosia Machado, Ro-sa Maria Fernandes, Newton GlJ-nabarinoMattoso. Hamilton Ripper Braga, OscarAugusto Diniz Chaves, Loonlir.a Collart.Ruth liara da Silva. Cyro Campea'o l\i-lhares, Edwaldo Moreira Vasconcellos, Mi-ria José de Queiroz, Simão Paulo Fernan-des Filho, Sigismundo Trotta. Wellingtondo Moura, João Augusto Lop-s da Silva.Diva Gravina, Hitdebrando Dantas de Frei-tas, Firmino Teixeira, Galeno Monteiro,Yvonne Barroso Conde, Gentil Leite Mar-Uns, Maria de Lourdes Braz, José Monte-negro, Catharina Facheco Alves, LeonorCanero. Iruim SarafAnna, Oswaldo Cardoso,Ce-nlra Leal, Gannino Kaiser, Mucio de

Lima, Milton Barbosa. Glina Ave Procht,Anitonio César, Achilles Archero Júnior,Elza Abrantes, Orlando dos Prazeres Cha-vn>3, Milton F-rJs.3 Ar_t,'jo Coutinho, RuthrlMxiílro. Gildo Horta Agulrre. BenedictoLeal, Oswaldo Ferreira Porto, José Be- 'nedícto da Silva. Iri3 Castro. Luiz Jorge 'Moraito, Luiz Parreira. Ignez Rodrigues de 'Miranda, Lucilia Barreto, José Maria Fal- icão, Idal'!iia Gonçalves Vieira, Oscar Pe- ,reira Braga, José Maria Xavier Madurei- ,ra, Luiz de Carvalho, Francisco Soares, ,Wilton Granthon. Aida Miranda, Tercio ,Coutinho, Zenaíde Camargo, Raul BelfortJúnior. Humberto Cruz, Júlio Bartholo- 'meu Junqueira, Agenor D. Barbosa, CarlosR. Trovão. Idalina Peixolo, Mario C. B.Monteiro, Renato de Padua, Sophia Blon-det, Júlio Clement, Mario Fonseca, GerardoMagerla Oliveira Pires. Mario da AvellarDrummon.1. José Caldas, Kmüio PcdrosoLaneuvilie, Elvira Guimarães, Paulo Pri-mo Groas. Raymundo d.- Mello Gualberto.Zulmira Maria de Souza. Ayrton MarquesPires, Zilda Gonçalves Pereira de Sá, Bero- ]ni.-e R. S queira, Zilda Vianna de Souza.'Alvino Franklln d.' Souza. Dinah Pastohoal, 'Walt.ir Diogo de Almeida, Ziilta P.ra.M dos 'Santos. Maria d- Lourdes Bueno, Iracema 'Ferraz, Maria Dalila Fróes. Bernardina ,

da Silva. Clarice Ferreira dos Santos, Ar- ,mando José Ribas. Olympio Fernandes ,da Mello, Jayme do Rego Macedo, Ma- ¦noel Fellppe Costa Bello, Dalva Fróes daCruz, Mynlhes Macliado, Hamilton Paulode Souza, Hélio Roc.ha Werneck. OrlandoNazareth, Humberto Werdine, Alice Bas-tos, Kléa Regina Nobrega. Teophilo Aguiar.Torquato Saldajiha. Ataualpa Mondaryno.Antônio Lorenzottl, Alce R. da Vega, II-mar Viviani Mattoso, ítalo Viviani Mat-toso, Clementina Marques Leão, HermarDuarte Almeida, Lygia Guimarães Bar-bosa, Mara Rodrigues. Eunice Penna, Co-

ksdk o apparecimento do pri-melro molar permanente de-

vemos cuidar atteutamente dosdentes dos nossos filhos, esco-lhendo-lhes um bom dentifricio eensinando llies a praticar conve-íiivsntcmentu escovagens diai-ias,pelo menos ao levantarem-se dacama o ao deitarem-se,

Como se sabe, muito freqüenteé os molaies apresentarem sul-cos o falhas do esmalte, por ou-de muito facilmente a cai ie somanifesta.

Para evital-a os profissionaescompetentes aconselham o denti-fricio por evi ellencia — o ODOIj— quo pela s:;ti fôrma liquidapenetra em todos os Interstícios,fendas o recantos do apparelhodentário, produzindo effeitos deuma nniisepcia rigorosa, perfu-mando o hálito e revestindo osdentes de uma tenuissima cama-da laclesccnto, quo os resguardado qualquer affecção de carie ouinTI<s''0 *ie tartaro.

Já o mesmo não acontece comos sabões, pós o pastas, quo nãose podem insinuar nos mesmospontos escondidos, além do nãoterem acção profícua e persisten-te como o ODOL.

í-!*<>ô0

_*

*

<>;-o*-H>*-r<>*-v<>^+o*K>-r<^

Page 20: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

4"<?4<>404<54<>-f<>4<>^-<>4<X<>4<>-r-<>4<>I- <^^<>K^<>K>K>4<>4<>'-<>4<>-:<>-!- flV

TICO-TICO 404040)

IODOLIUO DEOUHContém, de uma fôrma perfeita e assimilável, todos os agentes medicinaes que ven-

cem e curam a anemia. O tônico mais completo, depurativo anti-escrofuloso.Receitado diariamente pelos médicos mais eminentes, que attestam o seu

alto valor therapeutico naAnemia da divervos typos : Escrofulas—Rachitisma - Pallidez — Fiares bran-cas — Tuberculose chronica — Falta de fama — Magreza - Falia de energia

Cansaço cerebral.Píll*«l íiK /*ríinPfl*í ^ indispensável no período do crescimento. Fortifica e desenvolve noniialmen-A UiU U.C3 lãlUU^aa te. Kvita as doenças da infâmia, facilitadas pela Anemia. Corrige a nutriçãodeficiente. Augmenta o appetite, engorda e desenvolve as cores.

I (II ti U3 11 li Hillli-S uo período da puberdade. é garantia contra desarran/os futuros.

I ti 1 ti Cio III tt l_ ?> ,lo período da gestação e da amammentação, é prodigioso.

])»nn /-wo linrtlClIV ,u> l;e,''0<,° f'a vi,'a Intensa, augnienta o vigor e as forças. Kvita a perda ae,1 (II li Uo lIUIULIlo energia. Conserva e activa as funceoes cercbraes.

illSUDSl 1 l 11 IA Cl i,as convalescenças.Os resultados colhidos são sempre superiores em todas as edacles. Fortifica, desenvolve e evita a Invasão

de moléstias causadas pelo enfraquecimento do organismo.

Em todas as drogarias e pharmacias ¦— Agentes: Hcrmano Barcellos & C'.-llio de Janeiro

Roa 1" de Março, 100

ryndon Euricio Álvaro Filho, Mercê* Bor-ba, Lucy Barbosa Lima. Jayme Dantas,Antonicbta Kocha Azevedo. Arnaud Borg?aPinto, Thomaz Ribeiro Cerqueira Lima,

z j:.'bé Pere.ra da Süva, Josophna Daltroy liamos, Aiitta Bastos. Dario Mattos Abran-y cihes, Dinorah Braga Campos, Ayres C.

FOI O SEGUINTE O RESULTABQ Carlberg de Plácido e Silva. laabal Ribei- ,PIV.U T\(\ rTlMPTTR1*!! -ro> Alz ra Gonçalves de Souza, Nabor Pi-,IIAALUUUJ.ULWU. - nheiro Fernandes, íris Castro, Francisco

r prêmio :UBIRAJARA ANTUNES

de 12 annos de idade e morador em Sãode Andrade, José Augusto Braga Sontolro José do Ubá, Estado do Rio de Janeiro.N. da Gama, Jayme Ramos da Fonseca " „ nrtM11.;,.Lessa, Ollvio de Araujo, Fernando Henrt- 1 • •' •quês da Costa. Ruy César Santos. Maria THOMAZ RIBEIRO DE CERQUEIRAde Lourdes Coda, Joio Matto? da Graça, I IMAHeitor Dantas da Silva Couto, Lula do , ¦ ,' ,le li annos de idade cCastro Pinheiro, Celso Freire Alencar Ara-ripe, João Luiz dj Castro 8 Silva, Fennau-do Assis Carvalho, José Joaquim O. Porto,Paulo lieis, Jefferson C. de Alencar Oso-rio, Waller Santos Duque listrada Bastos,Álvaro da Conceição, Rosendo i;-n-. !.-sSoares, Maria Auxiliadora Coutinho, CecilHayward, Eurico Veiga ae Castro, AlbertoMussi, Fernando de Almeida. Eugênio To-nini, Sebastião China, Ibirajara Antunes,Antônio José de Figueiredo. Oscar Mala.Ayrine G. Accioll Lobato, Jacob Slcsu', RuyRibeiro Saraiva, José Medeiros. Maria daConceição V. Magalhães, Haydée A. Ba-rata, Raul H. Vieira, Joaquim Sabino Ri-beiro, Waldemar Ita.nios, Sarah Roslta de

i Linhares, João Guedes Filho, Al-fredo Guimarães, Nelson B. Bs

aBertrardmo de Campos n.nas, Estado de S. Paula

RE.5ULCAD0 DD C0HCUR5D 1024RESPOSTAS CERTAS :

1» — Therezlna-Therezinha2» — Baltar-Altar:;> — Serra4' — Do lado de fora5» — Saia-Aia.

Francisco Soares, Cyro Campello Palhares,José Riss Santos, Luiz. de Carvalho, Car-men Pedrosa Leneuvilie, llylma de Medol-ros, Iracy Ferreira Marques, Heraclio

>i im, Geny L ial Paula, Sylvio Ri-beiro da Silva, Ottacy Pereira Paz, Jusil

iMonte Vianna Pires, Leonor Couto, Josephina Daltro Ramos, Alayde Souza Rego, ElzaMagalhães, Iza Requião, Humberto Cruz,Adelia Ferreira, Zilda Silva, Edwardo Mo-reira Vasconcellos. Myrtila Oliveira San-tos, Maria José Barretto, Armycléa Var-gas de Souza, Milton Barbosa, Conluia No-brega Duarte, íris Castro, Lauricy Barro-so, Eklgand Caldas Barbosa, Ismenia Pe-

r<»c;,l „i. ¦¦ ,- ,, reira. Maria de Lourdes Teixeira, José Ai-,, • nwda Martins, Geraldo Bernardes, Car-

eis, em Campi- men Pular, Lucrecia Ribeiro da Costa,Sylvina Carvalho, Alice Machado, MarioNobrega, Maria Auxiliadora Coutinho, El-vira Guimarães, Maria do Carmo Dias Leal,Raul Belíort Junior, Waiter Diogo AlmeidaCampos, Alda de Almeida Moutinho, Ge-ralda Maria da Gloria, Zilda Braga Tei-xelra Campos, Marina Bentes Leitão, Di-norah Braga Teixeira Campos, SylvioFrança, Serallm José do Patrocinlo, NorahAndrade, Hamilton Itipper Braga, HelvidioRtpper Braga, Júlio Clement, Levy Faustode Souza, Alfredo Lima, Gerardo Pires,Cüorge Coimbra da Silva, Roberto Pinho,Heitor Dantas da Silva Couto, Murillo As-sis Mattos. Jorge Ivan Hasslooher, LucyMario de Moraes Bandeira, Heitor Vogel,

'.-.-^«-.-.-.-."..-.-.-.-.¦^-.-.-.-.-•-«•W-.-.-.-.-W,-.->-J-.-.-.-.-.-V.--'V"."'.-V'»,V-0,-, mwuww .-.-.-¦-^.-.-.-«-.¦v-.-.-.-.-»-,

CASA GUIOMARWVrVWV

CALÇADO DADO J120- Avenida Passos -120 íí J A CASA GLIO.M.VIt lança no mercado mal» duns tins suas creaçttes a preços que iienlmma casa pode compelir

•MC1 l3--££?**

i

—<•" r -* sMODELO WAN IIA

30*1100Finíssimos e chies sapatos em

pelllca envernizada, em buffalobrainco e em kãngurú, côr de vi-nho, salto a L. XV, artigo que ascasas do centro cobram 10$000.Pelo correio mais 2?500 por par.-_-^, ^l& —«-*¦*•-¦'&&&

Já se acham promptos os novos catálogos illustrados, os quaesK citar, rogando-se toda a clareua nos endereços, pura evitar extravios. OsJ portancla na mesma carta registrada com valor declarado, em ordensj «lc Sonsa. — Avenida 1'iiksob, VtO — Ulo

~áfc-MODELO RUTH M1LLER

301000Finíssimos e chies sapatos ert

kangurú côr de vinho, em bui'-falo branco e em pellica enver-mtzada, salto a L. XV, artigos quias casas do cenlro cobram 40$000Telo correio mais 2J500 por par•^u^ -*

se remetlem, inteiramente grátis, a quem os soli-,pedidos de calçados podem vir juntos com a im-i

. ou em vales do Correio, dirigidos ã firma Jullo'.-.-.-.-.-.---.' ,.".V-VAW.».VA\V.Wfti-.\vj1AW.WAV.V.^WI.-.%\1W.V.%V

I

Page 21: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

*o*o-K>* o TICO-TICO *"<>*<>*<>"-<>-K^<>*-0-*^^FOI PREMIADA A MENINA 2Edgard da Costa Bello. Filippo Borgonovo,

Hernandinlio Maia, Eiza Baptista Perel-ra, Neva Pinto de Andrade, Maria Auxi-liadora Brandão Paranhos, Bunice Fariae irmãos, Eloah Gonçalves Penna, Luciliade Queiroz Mattosn, Carmen Pedrosa, AldoSchramm, Deusdedit Lopes dos Santos,

Oiannlno Kaiser, Solomy D'Iístillac Leal,Haydée A. Barata, Célia de Faria Bra-(ra, Yolanda Sá Pinto Coutinho, IrunSanfAnna, Alda de Almeida Moutlnho,Elisa Moreira Cruz, Isaura Gomes daCruz, Guetavo de Araujo Maia, B. Santos, ria eugenia n. 71, Lango dos Le«5es, nestaBarbosa Lima, Julieta Corrêa dos Santos, capital.

LYGINHA COSTA LIMAde 5 annos de idade, c residente á rua Ma-

CONCCRSfi N. 1C31

Q Bem fácil, caros amiguinhos, é o nosso.r. concurso de armar de hoje. Para solucio-A nal-o tém os nossos leitores de juntar osX fragmentos do "clichê" acima, de modo a/v formar a familia dos Capatinhos. uma fa-y milia interessante

TARA. OS LEITORES DESTA CAPITAL E DE TODOS OS ESTADOS

campo.que vae a passeio ao

A - soluções devem ser enviadas a estaredacção, colladas em papel onde não po-dera vir outro qualquer concurso, acom-panhadas das declarações de idade e re-sidencia, .issignatura do próprio punho doconcorrente e ainda do vale que vae pu-blieado a seguir, sob o n. 1.631.

Para o presente concurso, que será en-cerrado no dia 8 de Outubro vindouro,offerecemos como prêmios de Io e 2° lo-tares primorosos livros de historias in-fantis.

i_^^^^íll^i_Ml

^viiTÍ&zo 1631

S

AVISO

redimo* noa «troa soluclonlstas, parafacilitar o nosso trabalho de selecçõo decorrespondência, escrever sempre porfora do enveloppe onde enviarem «un»soluções a palavra CONCURSO. Melhor«ora ter o endcreeot Rcdacçno d"-0Tico-Tico"—Rua «lo Ouvidor, 104—Rio—CONCLUSOS.

CONCURSO 1.632

TARA OS LEITOttES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :1* — Ella está nos chapéos

Elle € uima vasilha.(2 syllabas)

Antônio Mattos Gt-aea2a — Qual o utensílio doméstico forma-

do por uma nota musical e um advérbiode logar ?

(2 syllabas)Seralim José do Patrocínio

.1» — Qual a arma cujo nome é com-posto do unia nota musical e de um verbo.

(1 syilaba»)Alfredo Baptista

'" — Qual a capital de um Estado doBrasil que tambem é vehiculo ?

(4 syllabas)Etelvina Barros

5» — Qual a flor que tambem é nomede mulher ?

w

m

Para as criançasdoentes do estômago e

intestinos.

Digestivo InfantilSILVA ARAUJO

s_*A

m(' syllabas)

Dadlnha

)¦'.' . ste o novo concurso da perguntas,todas fáceis. As soluções devem ser en-vindas a esta redacção escriptas em papelonde não podem vir «maesquer outras so-luçÕCS <le outros concursos e devem seracompanhadas da declaração de idade e re-südencia, assignalura do próprio punho doconcorrente e ainda do vale quo vae pu-blieado a seguir <> li-.n o n. 1.632.

Para o presente concurso, que si-rá en-cerrado no dia 30 de Agosto, daremoscomo premio. por sorte, uma linda sur-presa.

V1x^yÊsfâM

ALE partyN'**"** 1032

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelligentes, que mostrarem este aanuncio á mamãe e nos escre-

verem dizendo o que ella disse :

GOOUELÜCHE-TOSSES-CATÁRRHOS DA INFAHCÍÁCuram-se unicamente com o celebre

Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro»duetos Chiinicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

%

0-*<^04-0-K>-*<>*<>K>*<>-K>^

Page 22: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

O cavallo poiioíal OTICO-TICO

Mutt e Jeff brigaram na rua e, para escapar á acçãoda Justiça, mit-ieram-se em casa e estavam muito á vontadequando, pela janella, foram intimados pelo cotnmisario.

— Como escapar ?Havia um cavallo pastando na rua e ali estava a salva-

ção cios dois.

""^^^^^^^ ^^^^^ M Vfc-^Jr^ ^L-^Sr^1 Policial l im -wj

\mJ>os montaram a alimaria e deixaram-n'a correr á rédea' solta. Mas, qual não foi a admiração dos marrecos,

quando viram que se approximavam do Posto Policial — justamente de que elles fugiam!...

Mutt e Jeff quizeram saltar do cavallo e fugir; mas o hucephalo, que não «ra outra cousa senão um cavallo-policial!, os cntreiíou ao commissario.

^mm.

Page 23: JApoOUU>DOR,164-.C/^ NUMERO ATRAZAD0.50O R? ENTURAS DE ...

CARE^tOlOe seu Mio OU JUBAnra - UM HOMEM ?Vu -

»u\^^Í°\\kT^tJ^^T Jlra^r^^ N? Ca^"h°' •,>0^ém, encontrou ° í«#"» um Já lá ia para meia hora que o Serafim contava uma historia muito comprida sobre crea-sujerto rmuto pao, que quando da para conversa, nao para ma,s. çào dc gaIlinha«. }ujuba jatava perdendo a paciência e.. i~í^-^^

/^i II llílrt [2c<^^:^^,co^^^ li

quando a palestra ia mais animada, o pequeno traqumas passou para a reotaguarda eamarrando^ ao larrepeão as abas do frack de " seu " Serafim. 'Depois vieram as despedidas. C arrapicho tomou a abraçar o amigo e deu o fora e Juiubaradiante, lá ia dizendo com os seus botões: Agora elle não nos amola mais