j^aA ff i ¦ Hí, anta~se mais uma ponfa do myshzr|p|c|íl m ...

6
»••»'<" ,j,Vywr"^~yv'^'*-^¥''; •»»•• '-tsgftf fmimfWíF*™1?'. "«"""^ ,T'"'r~^-.?»^*'**<T',?"r^*»m.T) ¦¦.•TE ¦ 8. VOÍ anta~se mais uma ponfa do myshzr|p|c|íl ^j^aA li ve a nacionalidade do sr.Rdolpho BeEgafnrnl se sabe o nome "do padrinho que figura no documento de Comacchio g a data do mesmo, que é de março de 1926, quando o sr. Vianna do Castello St IiLICO, A "REVJÉMÇaO" DB QUE O DOCUMENTO EXISTIA, PORQUANTO O TINHA VISTO EM MXOS DO SR. ARANHA, NAO SE ADM1TTE QUE O DESASSOM- BRADO HOMEM DE GOVERNO SE MANTENHA ATE' HOJE CA- LADO, A DESPEITO DOS SUC. CESSIVOS REPTOS QUE TEM RECEBIDO PARA CONFIRMAR OU DESMENTIR A AFFIRMÁÇaO DO EX-DEPUTADO CARIOCA. E' VERDADE QUE O SR. MAU. RICIO DE LACERDA NAO VOL. TOU MAIS AO ASSUMPTO. ainda não estava no poder - ARANHA PARA DIVULGAR, LOGO, ESSE EM COMPENSAÇÃO, DEVIDO AO SEU ALARMA NÓS TIVEMOS ENSEJO PROPORCIONAR AO PUBLICO OUTROS ELEMENTOS SUBSIDIÁRIOS QUE SE NAO RE FORÇARAM DIRECTAMENTE A CONVICÇÃO DE QUE O CERTIFI- CADO DE COMACCHIO EXISTE, ROBUSTECERAM PELO MENOS A DUVIDA DA RRASIL1DADE DO PREI-MilTO.INTERYENTOR DE- ANTE »AS PRÓPRIAS HESITA. ÇÕES COM QUE S. S. CAMBA. LEIA, ORA EVITANDO DIZER ONDE NASCEU, ORA DIZENDO- SE NASCIDO AQUI E EM CATA- GUAZES. HOJE, PORE'M, NÓS LEVAN- POR QUE ESPERA, POR- TANTO, 0 SR. OSWALDO DOCUMENTO " TAMOS MAIS UMA PONTA DO MYSTERIO. O PUBLICO AINDA TEM AS SUAS DUVIDAS DE QUE O DO. CUMENTO EXISTA MESMO. POR OUTRO LADO, DESCONFIA QUE ELLE TENHA SIDO, COMO JA* SE DISSE, "ENCOMMENDADO" PELO ÓDIO DO SR. VIANNA DO CASTELLO, PREVALECEN DO-SE DO FACTO DE SER MINISTRO DA JUSTIÇA E DE DISPOR,'CO. MO DISPÕE AGORA O SR. OS. WALDO ARANHA, DA "LEADE- RANÇA" POLÍTICA DO PAIZ. POIS BEM, PARA QUE O PU- BLICO SINTA QUE NAO INVEN. TAMOS, LANÇAMOS, HOJE, UM NOVO REPTO AO SR. BERGAMt- NI, AO SR. OSWALDO ARANHA E A QUEM QUER QUE OS DESE- JE A UM E OUTRO DEFENDER: E' OU NÃO E' VERDADE QUE NO CERTIFICADO DOS BAPTISTE- j&oT '"•'¦'¦ ASwflniÉ^H ás;?hHI Oswaldo Aranha RIO, 2 3 1931 0 SR. OSWALDO ARANHA VE ni-cipPARECER, DE DIA PARA íu AS RAZÕES QUE AINDA PODIAM JUSTIFICAR O SEU SI- lENCIO NESSE CASO, QUE AFI. va JA' VAE TORNANDO ES- eiNDALOSO, DA DUPLA NACIO- VALIDADE DO SR. BERGAMINI. ru RE TRATANDO DE UM COL- lÁBORADOR, POSTO QUE FOR- CADO, DO GOVERNO REVOLU- CIONARIO, COMPREHENDE-SE OUE 0 HONRADO MINISTRO DA [USTIÇA NÃO QUIZESSE SPON- TE SUA DESMORALIZAL-O COM \ INICIATIVA DA DIVULGAÇÃO DO CERTIFICADO DE COMAC- CHIO. SERIA DESELEGANTE E MES- HO IMPRÓPRIO. MAS DESDE QUE O SR. MAU. MCIO DE LACERDA FEZ, DE PU- —~®SmSSmSSSSSmLi m,u,.m.„« ÜSUSSm A volta ao regime constitucional t) sr. Piores da Cunha, entrevistado, hontem, pelo correspondente de um matutino desta capital, sobre vários aspectos da actualidade politica brasileira, disse, entre outras muitas coisas interessantes, esta deveras interessantíssima: " Devo dizer-lhe, com toda a fran- qüeza, que a dictadura não deverá prolongar-se por mais de um anno e meio. E' tempo mais do que sufficiente para realisar as reformas administrativas e o sanea- mento da administração, melhorando os serviços e pu- nindo os prevaricadores. Quanto ás modificações de caracter constitucional, que affectem o regimen, nos seus órgãos essenciaes, entendo que somente os dele- gados do povo na Constituinte têm direito de emprehen- cíél-as. Tizemos a Revolução afim de dar ao povo o direito de governar-se pelos seus legítimos represen- tantes. Como pretender, agora, sobrepôí-nos ao povo brasileiro, legislando discricionariamente em matéria de tanta relevância ?" O interventor do Rio Grande não é homem que graceje. Em sua longa vida publica, onde pululam os gestos trágicos, não ha logar para a pilhéria. Suas affir- mações podem, portanto, ser levadas a sério. E devem, mesmo, sêl-o. Ora, si elle, declarando-se contrario á tendência que visa sobrepor os detentores provisórios do governo a vontade soberana do povo, acha que a dictadura deve prolongar se "por um anno e meio", o que não pensarão os que se inscrevem nas fileiras contrarias, os que acham que o governo revolucionário deve permanecer na, boléa do Estado por quanto tempo entenda, sem que lhe constituam empecilhos quaesquer limitações de or- dem jurídica, politica ou social ? Nós não temos a menor duvida em concordar que a dictadura seja uma necessidade para o Brasil na hora em que vivemos. O paiz atravessa uma quadra em que ou progride, ou ciesapparece. Convalescente de uma intoxicação de muitos annos, submettem-lhe o organismo a um regime v de ex- cepção, que lhe permitta a reaquisição definitiva de sau- de, ou o predispõem a toda sorte de moléstias, cada qual mais grave e todas em condições de o carregarem, den- tro cie mais ou menos tempo, para a morte. Be nada lhe adeantam pannos quentes nem pallia- Uvos. Seu mal reclama, preliminarmente, um drástico Violento, Depois, ferros. Intervenções certeiras.: Cirur- gia de urgência, que uma dictadura, discricionária, independente, absolutamente livre de quaesquer peias çonãtitücionàès e preconceitos democráticos, pôde mi- listrar. Nós não desconhecemos, por outro lado, que muitos *os que clamam pela volta immediata do Brasil ao re- gimen legal não vêem na Constituinte senão um arranjo, uma manobra eleitoral. Q.uerem-n'a, não porque ella represente a reinte- gração do paiz no domínio da ordem e da lei, mas tão emente porque vem remunerar os peiores "sem-tra- talho" que a Revolução creou os politiqueiros inca- Pazes de ganharem a vida honestamente por outro qual- 1«er meio que não seja a sinecura parlamentar. De tudo isso nós sabemos. Com tudo isso concor- damos. Mas o que também sabemos, e com o que do mesmo foodo concordamos, é que a dictadura não pôde ser, aPenas, isso que ahi está. A-té hoje, o Governo Provisório se mostrou, de (Continua na ultima pagina) Director- CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA; X^êmBn^^^^smB 90 8íC^k ANNO V N. 963 —" j ~~"~?\"tíoi3*tf. tiI*Sãtf3^^^^ Knn^^HQmmE* hHH^^^ ^^^^^^^H^^m ^^E^B I PROPRIEDADE DA SOCÍEÓAÜE ANONYMA."A ESQUERDA RED.7 ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 Sr. Adolpho Bergamini RTOS DE COMACCHIO FIGURA' COMO PADRINHO DO "BAMBU NO" ADOLPHO O SR. CAVALLA- RI ANTÔNIO? SERÁ' ESSE NOME UMA IN. VENCXO OU UMA REALIDADE? VAMOS RESPONDAM-NOS! AGORA, UM DETALHE DECISI. VO PARA O ESPIRITO PUBLICO., O DOCUMENTO DE COMAC- CHIO, QUE SE ACHA EM PODER DO MINISTRO OSWALDO ARA. NHA, TEM A DATA DE MARÇO DE 1020. A ESSE TEMPO, O SR. VIANNA DO CASTELLO AINDA NÃO ES- TAVA-NO GOVERNO. O MINISTRO DA JUSTIÇA ERA O SR. AFFONSO PENNA JÚNIOR. QUE, COMO ROM MINEIRO, NAO HAVERIA DE QUERER PRIVAR A SUA TERRA DE MAIS UM GRANDE HOMEM... i®- 0 incidente entre "A Batalha" e os srs. Djalia e Carlos Pinieíro Chaéas -o®- Para que b publico conheça tudo quanto se passou em torno desse caso "O Jornal" publicou, hontem, na f*a 10* pagina, a propósito do in- cidonte havido entre "A Batalha" e os srs. Djalma e Carlos Pinheiro Chagas, uma noticia que náo habili- ta o publico a julgar devidamente o caso. Logo, para começar diz, no seu ti- talo, que "pela direeção d'"A Bata- lha" foram dadas explicações satis- fatorias, declarando o seu director, nessa qualidade, ser o injuriado um homem de caracter e de honestida- de", o que está em desaccordo con. o seu próprio texto, onde se que quem, fez essas declarações não foi o director d'"A Batalha", mas o srr, Romeu N. Carvalho'Bastos,-autor do artigo qne deu causa ao incidente. For outro lado, omittem-sc,, nos commentarios que precedem á publi- cação da carta dirigida pelos srs. Carlos e Djalma Pinheiro Cha- gas á redacção d'"A Batalha" em 27 de fevereiro p. p. e por ella divul- gada a 28 do mesmo mez, bem como a da acta lavrada em data dc ante- hontem, circunstancias que o publi- co não pôde deixar de conhecer jara formar um juizo seguro e honesto acerca do incidente. Como a direeção d'"A Batalha" seja hoje exercida pela mesma pes- soa que se acha á frente da direeção d' A ESQUERDA, apressamo-nos em proporcionar, aqui, todos os elemen- tos 'pelos quaes esse juizo possa logo ser feito. ,,<J artigo intitulado "As chagas da Aepublica" appareceu n'"A Batalha" de 26 de fevereiro p.p. com a assigna- tura de "Sargento Pangloss", pseudo- nymo que encobria a identidade do sr. Romeu N. Carvalho Bastos, que é um dos directores da agencia de pu- blicidade "Veritas", em cujos papeis, devidamente timbrados, estava escri- pto o original, que tinha assim, tanto pela menção expressa de uma agencia legalmente autorizada a funecionar, como pela identidade previamente de- clarada do seu r.utor, apenas encober- ta, para os efieitos exteriores, pelo pseudonymo, a assigna tura legal. Pondesre-so, rAiis, para a devida elu- cidação do cas4> que essa mesma agen- eia, digna em ffdo e por tudo da con- sideração de c ,J desfrueta, serve, des- de a sua funaação, aos jornaes per- tencentes á si A. "A ESQUERDA", tendo no meámo dia em que saiu o artigo "As chagas da Republica" n"A BATALHA,,, iornecido a esse mesmo matutino uroH entrevista com o secre- tario geral dO Estado do Espirito San- to, que se publicada em sua 5* pa- gina, 6" e 7A columnas. No dia 27 de fevereiro p. p., sexta- feira, ás 11 1|2 horas da manhã, esta- va o dr. Carlos Sussekind de Men- donça, director dos jornaes "A BATA- LHA" e "A ESQUERDA" e presiden- te da Sociedade Anonyma "A ES- QUERDA", a que ambos pertencem, conversando justamente com o sr. Ro- meu Carvalho Bastas, quando, pelo telephone, o dr. Pedro Ernesto o con- vida a comparecer até a Casa de Sau- de de seu nome, "afim de se entende- rem a respeito do artigo, que "A BA- TALHA" publicara na véspera contra o sr. Pinheiro Chagas". Como estivesse presente, no momen- to, o autor do mesmo, dirigiram-se, ambos, o dr, Sussekind do Mendonça e o sr. Romeu N. Carvalho Bastos, á Casa de Saude Fedro Ernesto, onde se achava, além do seu director, o capitão Heitor Bianco de Almeida Pe- droso. Logo que se sentaram todos, o dr. Pedro Ernesto dirigindo-se ao sr. Carlos Sussekind de Mendonça disse- lhe: "Dr., eu e o sr. capitão Heitor Bianco de Almeida Pedroso, fomos, hoje, incumbidos pelo dr. Djalma Pi- nheiro Chargas de sermos suas tes- temunhas no duelo em que se quer bater com o sr., em virtude do artigo publicado hontem n'"A Batalha" jornal de que o sr. é director, arti- go esse em que se contêm aceusações que o dr. Djalma considera altatnen- te injuriosas á sua pessoa". Retrucou-lhe o dr. Sussekind de Mendonça que se sorprehendia do que lhe era communicado pois se lhe affigurava incrível que alguém ainda se valesse de um expediente tão me- dieval para dirimir questões de im- prensa. Reaffirmados, entretanto, pelo dr. Pedro Ernesto, os propósitos em que estava o ministro Pinheiro Chargas de exffiir pelas armas a reparação que lfi^ era devida, o sr. Romeu N. Carvàpío Bastos atalhou-o dizendo: "Si"* assim, dr., é commigo e não com oidr. Sussekind que elle tem de se bater, pois sou eu o autor do ar- tigo publicado hontem pela "A Bata- lha". A' vista desta declaração, ponde- rou o capitão Pedroso que "o caso mudava de figura", nada se podendo resolver sem ouvir antes o dr. Djal- *ma, pois'Os poderes que este havia i outorgadcfi|éram junto ao dr. Susse- kind deT.IMendonça unicamente, e, desde qué, desapparecia a sua res- pcmsabilidáde po caso, mediante outra outorga poderiam proseguir. Ficou, então, combinado que o dr. Sussekind e o sr. Romeu Bastes vol- tassem á Casa de Saude ás 18 horas, afim de se resolver definitivamente o assumpto. Ao despedir-se do dr. Sussekind de Mendonça, avisou-lhe, mais, o dr. Pedro Ernesto de que á redacção d'"A Batalha" iriam ter, também, os drs. Adalberto Corrêa e Aleixo de O ministro Djalma Pinheiro Cha. gas, que lambem quiz se bater em ducllo Vasconcellos, que eram testemunhas do dr. Carlos Pinheiro Chagas, para idêntico fim. A's 16 1|2 horas desse mesmo dia, realmente, chegaram á reda-cção d? "A Batalha" os drs. Adalberto Cor- rêa e Aleixo de Vasconcellos, que, de- pois de dizerem ao que iam e ouvi- rem do dr. Sussekind de Mendonça o que se passara pela manhã na Casa de Saude Pedro Ernesto, declararam que a circumstancia de não ser res- ponsavel pelo artigo o director d'A Batalha" e sim 0 sr. "Romeu Bastos não os impedia de agir, porquanto o sr. Carlos Pinheiro Chagas lhe dele- gara poderes contra "quem quer que fesse". Não se achando presente então, o sr. Bastos, ficou assentado que tudo se resolvarla ás 18 horas na reunião marcada para a Casa de Saude Pedro Ernesto. Seriam 17 1|2 horas, mais ou me- nos, quando o sr. Affonso Várzea que é o representante d'A ESQUER- DA e d'"A Batalha" junto ao Tri- bunal Especial, chegando á redacção, declarou que o ministro Djalma Pi- nheiro Chagas, antes de ter inicio a sessão do Tribunal, se referira de pu- blico ao artigo d'"A Batalha", lendo cópia da carta que, em resposta ao mesmo, elle e seu irmão Carlos, lhe haviam dirigido. Nessa carta, acerescentava o sr. Var. zea, os srs. Pinheiro Chagas decla- ravam haver constituído advogado para promover a í-espoasabilidade cri- minai do autor do artigo. A's 18 horas, reunidos na Casa de Saude Pedro Ernesto os srs. Carlos Sussekind de Mendonça, dr. Pedro Ernesto, capitão Heitor Bianco de Al- meida Pedroso, dr. Adalberto Cor- rêa, dr, Aleixo de Vasconcellos, e mais o dr. Mario Lessaj, este como ad- vogado dos drs. Carlos e Djalma Pinheiro Chagas, leu' o dr. Susse- kind de Mendonça a seguinte carta do sr. Romeu de Carvalho Bastos: Rio de Janeiro. 27 de fevereiro de 1931. Meu car0 confrade e amigo dr. Carlos Sussekind Mendonça. Em seu numero de hontem, "A Batalhfa," publicou um artigo assl- gnado "Sargento Pangloss", em que eram feitas diversas apreciações so- bre a».conducta pessoal o política dosi srT^Tn-sr Carlos e' Djalma Pinheiro'' Chagas, respectivamente, tabelllão de notas nesta capital e ministro do Tribunal Especial. . Hoje. pela ma- nhã, informado peln meu illustre e presado amigo, soube das provlden- cias que aquelles cidadãos teriam to- mado para um encontro pelas armas com o responsável pela publicação, tfto depressa esse a endossasse. Como director principal da SIA A ESQUER- DA e "A Batalha" fOra o meu dile- cto amigo procurado por amigos dos srs. drs. Djalma e Carlos Pinheiro Chagas, os quaes, agindo desde logo na qualidade de testemunhas auto- rlzados, collocaram o desaggravo na contingência extrema de uma repara- çao pelas armas. A' autura desses acontecimentos, venho quebrar a modéstia dafiuellè pseudonymo para assumir, como de facto assumo, a integral responsabi- lidade da accusa<;ao e do escrinto. Sou eu n humilde "Sargento Pan- gloss, essa figura anonyma, mas sempre responsável, do revoluciona- rio que espia a que vela pela sorte da revolução. Quando o adoptei tive o cuidado de n3o envaidecer-me com os bordados de general. Ja outro jorna- lista emérito, guia e professor de ou- tros jornalistas, escolhera a patente obscura de tenente. Eu fiquei com divizas mais singelas, recrutando-as na classe abnegada dos ordenanças da Victoria. posto que desempenhei na árdua e arriscada refrega que salvou o Brasil do despotismn e da anarchia, e com o qual encerrei mi- nhas aspiraçOfis na escala das pro- moçOes revolucionárias. Mas voltemos á dramatlcidade dos faotos, provocados pelo grito da mi- nha desconfiança rebellada. Os lllus- tres cavalheiros alvejados pela impe- nitencia dos meus reparos e das ml. nhas advertências, julgam-se injuria- dos por mim. E dizendo-se duramen- te offendidos Impõem ou n duello ou a retratação. Em relação á primeira hypothese do desaggravo, não preci- so recorrer is razões psychologicas de religião ou de crença para Impu- gnal-o. Veto-o eu próprio pela sua barbárie, incompatível com a civili- zação do tempn que atravessamos. Resta a retratação. Comn concilial-a com os imperativos da minha dlgnl- dade e da minha honra, únicos patri- monios que me ficaram do uma moci- dade trabalhosa, servida por duas de- cadas de desenganos e de amarguras? Nãn seria possível essa retratação, dignamente, virilmente, bravamente Mas como os suppostos injuriados af- firmam a inanidade das minhas ac- cusações, embora não se houvesse guiado pela devassa pura e simples nos actos que fundamentaram o meu indigitado aleive, me cabe decla- rar-lhe, como uma honrosa satisfa- ção As testemunhas que, desgraçada- mente, pela impossibilidade do addu- zir provrts. retiro honestamente as expressões julgadaK offenslvas á di- gnidade e ao brio dos Illustres cava- lheiros em apreço. Mas uma compen- saqao eu tive nesse agitadn eplso- dio Jornalístico: a de verificar que os políticos de agora, quando aceu- sadoü pela revolta sincera e despre- venida da opinião publica, não guar- dam a epiderme dos dominadores das situações políticas passadas. com isto verifico que. tendo argumentado com as provas julgadas peln meu es- plrito como "clrcumstancias", sem o propósito de faltar á verdade, nem p de denegrir Injustamente, posso fe- licitar-me por haver inspiradn aos srs. drs. Djalma Pinheiro Chagas e Carlos Pinheirn Chagas a onportuni- dade para uma defesa cabal das suas attitudes e da sua sinceridade revo- lucionaria. Sendo este o meu pensamento, não tendo porque arrepender-me de haver levado para a imprensa as aceusa- ções que, não tendo sido exclusiva- mente minhas, por que forajn antes de tudo, do animo publico, agora se reduzem e se inutilizam ante o iresto de altiva dignidade com que as vêm de enfrentar as pessoas visadas. Apresentando ao illusrte amigo os protestos de meu mais alto apreço, sou como sempre, o confrade a ad- mirador, (a.) Konicn N. Carvnlho Mastns". (Continua m 2" pagina) Os casos escandalosos verificados nos Correios -:o: O DR. ALMACHIO DINIZ, EM ENTREVISTA A "A ES- QUERDA", EXPLICA OS MOTIVOS DO SEU AFASTA- MENTO DA COMMISSÃO DE SYNDICANCIA E RELA- TA TUDO O QUE VIU E OBSERVOU NAQUELLA RE- æPARTIÇÃO ¦Jfe-*** O EDIFÍCIO BOS CORíREIOS O dr. Almachio Diniz era um dos membros da commissão de syndican. cia que opera nos Correios, tendo tomado parte nos primeiros traba. lhos da referida commissão. Soube, mos, agora, que o dr. Almachio Di. niz se afastou das funecões para as quaes havia sido indicado pelo go. verno. Panreceu.noG interessante ou. vil.o sobre os motivos do seu afasta, mento, e elle promptamente nos attendeu, começando, assim, a pa. lesfera : ²"Fui nomeado com verdadeira surpresa, para mim, em dia de de. zembro do anno passado, para fazer parte da Commissão de Syndicancia junto á Directoria Geral dos Cor. reios. Suiiprehendido, estive decidi, do a recusar, e não o fiz porque, tornando.se publico que a referida Commissão não seria remunerada, não quiz que se suppuzesse que os meus serviços eram recusados por que foram pedidos gratuitamente. Assim, com mais tres companheiros, havendo um quinto que nunca com. pareceu, entrámos em exercício e funecionámos, com muita dedica, ção, até dias de fevereiro ultimo" E proseguindo : ²"Tivemos muitos casos. As de. nuncias reproduziam.se diariamente, por meio de petições, cartas assigna. das e anonymas, telephonemas e de. poimentos que nos iam sendo pres tados por diversos funccionarios. De. ante do que nos appareceu, ficou exuberantemente provado o acerto da nomeação da Commissão para syn. dicar sobre a vida administrativa e funccional dos Correios. Melhor re. solução não podia ter tomado o sr. ministro. Os factos cresciam em nu. mero e em vulto. Toda a difficul. dade era a de escolher por onde se começar o trabalho. Alguns appa recoram de maior tomo. E sobre elles. especialmente eu, lançamos as nossas vistas. Nunca me deixei ah. sorver pelas denuncias de pequenos furtos de gazolina. ou pelos aspectos fallazes de realidades graves. Mas. orientado pelo espirito revoluciona. rio, que é, justamente, como dizia o sr. ministro em um telegramma que me passou, o de apurar responsabili. dades e sanear o ambiente das re. partições publicas, houve casos que mais me interessaram do que ou. tres." A MA' VONTADE DOS COMPA- NHEIKOS DA COMMISSÃO O dr. Almachio Diniz exemplifica: —- Um delles: o das múltiplas per- seguições feitas, de 1924, para est» data, á agente do Largo da Lapa. Durante seis annos consecutivos a funecionaria respondeu a processos 8 inquéritos repetidos. Nada se apurou nem contra ella, nem a seu favor. Das syndicancias a que procedi, des- de o começo contando com a von- tade de companheiros da Commissão, foi que havia alguém errado na- quillo tudo: ou a agente, quando praticava os actos disciplinares, dentro da agencia de que era chefe, ou os seus superiores hierarchicos, quando, limitando-se a desfazer taes actos disciplinares, não puniam, nem com uma simples advertência, á agente, cujos actos er.am aystemiaticamente annullados pelo sub-director do Tra- lego. Para chegar a uma conclusão verdadeira, havendo um. ejitronca- mento de irnátos íscíos, cheguei a presidir a inquirição de mais de trin- ta funccionarios, devendo.se inquirir, até final, outro tanto de funccionarios, Mas, a conclusão que trouxe foi a de que a agente da Lapa é uma perse- guida por seus superiores hierarchi- cos, que, não podendo punll-a pov falta apurada verdadeiramente, a atormentavam com inquéritos sobre inquéritos, que nunca chegaram fft termo. Este é um caso sobre o qual a Commissão de Syndicancia, nem poderá encerrar os seus trabalhos sem ouvir a infinidade de referidos, nem concluir que não houve um responsa- vel pela agitação constante em que vive a agencia do Largo da Lapa.. E eu creio que o responsável único será, o sub-director do Trafego, porque nunca encontrei em um acto seu de annullação de acto da agente Ma-, ria do Gloria Whately de Assumpção um fundamento legal. Denuncio este caso ao publico.multo propositadamen- te, que é para elle não perder de vis- tar a Imparcialidade com que se porte a Commissão de aqui por deante... Comprehende-se que não está fora do espirito revolucionário de sanea- rem-se as repartições publicas, a pu- nição dos superiores que abusam de suas posições para trazerem em ver- dadeiro pelourinho funccionarios ho- nestes... íCotinua na ultima pagina) i ¦ Hí, ff m m 1 i :-lf ¦b ¦ ¦ h IHf li* % mu; ¦ yH . i uai "1 : ,'iSM ' p ;| '. '• ffl 'a 1 i il ¦¦ê'j í i HII illll ;•& I .1 ,-'à ¦y i I i

Transcript of j^aA ff i ¦ Hí, anta~se mais uma ponfa do myshzr|p|c|íl m ...

»••»'<" ,j,Vywr"^~yv'^'*-^¥''; •»»•• '-tsgftf fmimfWíF*™1?'. "«"""^ ,T'"'r~^-.?»^*'**<T',?"r^*»m.T) ¦¦.•TE ¦

8.

VOÍ

anta~se mais uma ponfa do myshzr|p|c|íl^j^aA

li

ve a nacionalidade do sr.Rdolpho BeEgafnrnlJá se sabe o nome

"do padrinho que figura no documento de Comacchio g a

data do mesmo, que é de março de 1926, quando o sr. Vianna do Castello

St

IiLICO, A "REVJÉMÇaO" DBQUE O DOCUMENTO EXISTIA,PORQUANTO O TINHA VISTOEM MXOS DO SR. ARANHA, NAOSE ADM1TTE QUE O DESASSOM-BRADO HOMEM DE GOVERNOSE MANTENHA ATE' HOJE CA-LADO, A DESPEITO DOS SUC.CESSIVOS REPTOS QUE TEMRECEBIDO PARA CONFIRMAROU DESMENTIR A AFFIRMÁÇaODO EX-DEPUTADO CARIOCA.

E' VERDADE QUE O SR. MAU.RICIO DE LACERDA NAO VOL.TOU MAIS AO ASSUMPTO.

ainda não estava no poder -ARANHA PARA DIVULGAR, LOGO, ESSE

EM COMPENSAÇÃO, DEVIDOAO SEU ALARMA NÓS TIVEMOSENSEJO DÈ PROPORCIONAR AOPUBLICO OUTROS ELEMENTOSSUBSIDIÁRIOS QUE SE NAO REFORÇARAM DIRECTAMENTE ACONVICÇÃO DE QUE O CERTIFI-CADO DE COMACCHIO EXISTE,ROBUSTECERAM PELO MENOS

A DUVIDA DA RRASIL1DADE DOPREI-MilTO.INTERYENTOR DE-ANTE »AS PRÓPRIAS HESITA.ÇÕES COM QUE S. S. CAMBA.LEIA, ORA EVITANDO DIZERONDE NASCEU, ORA DIZENDO-SE NASCIDO AQUI E EM CATA-GUAZES.

HOJE, PORE'M, NÓS LEVAN-

POR QUE ESPERA, POR-TANTO, 0 SR. OSWALDODOCUMENTO

TAMOS MAIS UMA PONTA DOMYSTERIO.

O PUBLICO AINDA TEM ASSUAS DUVIDAS DE QUE O DO.CUMENTO EXISTA MESMO. POROUTRO LADO, DESCONFIA QUEELLE TENHA SIDO, COMO JA*SE DISSE, "ENCOMMENDADO"PELO ÓDIO DO SR. VIANNA DO

CASTELLO, PREVALECEN DO-SEDO FACTO DE SER MINISTRODA JUSTIÇA E DE DISPOR,'CO.MO DISPÕE AGORA O SR. OS.WALDO ARANHA, DA "LEADE-RANÇA" POLÍTICA DO PAIZ.

POIS BEM, PARA QUE O PU-BLICO SINTA QUE NAO INVEN.TAMOS, LANÇAMOS, HOJE, UMNOVO REPTO AO SR. BERGAMt-NI, AO SR. OSWALDO ARANHAE A QUEM QUER QUE OS DESE-JE A UM E OUTRO DEFENDER:E' OU NÃO E' VERDADE QUE NOCERTIFICADO DOS BAPTISTE-

j&oT '"• '¦'¦

ASwflniÉ ^Hás ;?hHI

Oswaldo Aranha

RIO, 2 — 3 — 19310 SR. OSWALDO ARANHA VEni-cipPARECER, DE DIA PARAíu AS RAZÕES QUE AINDAPODIAM JUSTIFICAR O SEU SI-lENCIO NESSE CASO, QUE AFI.va JA' SÉ VAE TORNANDO ES-eiNDALOSO, DA DUPLA NACIO-VALIDADE DO SR. BERGAMINI.ru RE TRATANDO DE UM COL-lÁBORADOR, POSTO QUE FOR-CADO, DO GOVERNO REVOLU-CIONARIO, COMPREHENDE-SEOUE 0 HONRADO MINISTRO DA[USTIÇA NÃO QUIZESSE SPON-TE SUA DESMORALIZAL-O COM\ INICIATIVA DA DIVULGAÇÃODO CERTIFICADO DE COMAC-CHIO.

SERIA DESELEGANTE E MES-HO IMPRÓPRIO.

MAS DESDE QUE O SR. MAU.MCIO DE LACERDA FEZ, DE PU-

—~ ®SmSSmSSSSSm i m,u,.m.„« ÜSUSSm

A volta ao regimeconstitucional

t) sr. Piores da Cunha, entrevistado, hontem, pelocorrespondente de um matutino desta capital, sobrevários aspectos da actualidade politica brasileira, disse,entre outras muitas coisas interessantes, esta deverasinteressantíssima: " — Devo dizer-lhe, com toda a fran-qüeza, que a dictadura não deverá prolongar-se por maisde um anno e meio. E' tempo mais do que sufficientepara realisar as reformas administrativas e o sanea-mento da administração, melhorando os serviços e pu-nindo os prevaricadores. Quanto ás modificações decaracter constitucional, que affectem o regimen, nosseus órgãos essenciaes, entendo que somente os dele-gados do povo na Constituinte têm direito de emprehen-cíél-as. Tizemos a Revolução afim de dar ao povo odireito de governar-se pelos seus legítimos represen-tantes. Como pretender, agora, sobrepôí-nos ao povobrasileiro, legislando discricionariamente em matériade tanta relevância ?"

O interventor do Rio Grande não é homem quegraceje. Em sua longa vida publica, onde pululam osgestos trágicos, não ha logar para a pilhéria. Suas affir-mações podem, portanto, ser levadas a sério. E devem,mesmo, sêl-o.

Ora, si elle, declarando-se contrario á tendênciaque visa sobrepor os detentores provisórios do governoa vontade soberana do povo, acha que a dictadura deveprolongar se "por um anno e meio", o que não pensarãoos que se inscrevem nas fileiras contrarias, os queacham que o governo revolucionário deve permanecerna, boléa do Estado por quanto tempo entenda, sem quelhe constituam empecilhos quaesquer limitações de or-dem jurídica, politica ou social ?

Nós não temos a menor duvida em concordar que adictadura seja uma necessidade para o Brasil na horaem que vivemos.

O paiz atravessa uma quadra em que ou progride,ou ciesapparece.Convalescente de uma intoxicação de muitos annos,

o» submettem-lhe o organismo a um regime v de ex-cepção, que lhe permitta a reaquisição definitiva de sau-de, ou o predispõem a toda sorte de moléstias, cada qualmais grave e todas em condições de o carregarem, den-tro cie mais ou menos tempo, para a morte.

Be nada lhe adeantam pannos quentes nem pallia-Uvos.

Seu mal reclama, preliminarmente, um drásticoViolento, Depois, ferros. Intervenções certeiras.: Cirur-gia de urgência, que só uma dictadura, discricionária,independente, absolutamente livre de quaesquer peiasçonãtitücionàès e preconceitos democráticos, pôde mi-listrar.

Nós não desconhecemos, por outro lado, que muitos*os que clamam pela volta immediata do Brasil ao re-gimen legal não vêem na Constituinte senão um arranjo,uma manobra eleitoral.

Q.uerem-n'a, não porque ella represente a reinte-gração do paiz no domínio da ordem e da lei, mas tãoemente porque vem remunerar os peiores "sem-tra-talho" que a Revolução creou — os politiqueiros inca-Pazes de ganharem a vida honestamente por outro qual-1«er meio que não seja a sinecura parlamentar.

De tudo isso nós sabemos. Com tudo isso concor-damos.

Mas o que também sabemos, e com o que do mesmofoodo concordamos, é que a dictadura não pôde ser,aPenas, isso que ahi está.

A-té hoje, o Governo Provisório só se mostrou, de(Continua na ultima pagina)

Director- CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA;

X^êm Bn ^^^^smB

90 8íC^k ANNO V — N. 963—" j~~" ~?\"tíoi3*tf.

tiI*Sãtf3 ^^^^

Knn^^HQm mE* hH H^^^ ^^^^^^^H^ ^m ^^E ^B

IPROPRIEDADE DA SOCÍEÓAÜE ANONYMA."A ESQUERDARED.7 ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

Sr. Adolpho Bergamini

RTOS DE COMACCHIO FIGURA'COMO PADRINHO DO "BAMBUNO" ADOLPHO O SR. CAVALLA-RI ANTÔNIO?

SERÁ' ESSE NOME UMA IN.VENCXO OU UMA REALIDADE?

VAMOS — RESPONDAM-NOS!AGORA, UM DETALHE DECISI.

VO PARA O ESPIRITO PUBLICO.,O DOCUMENTO DE COMAC-

CHIO, QUE SE ACHA EM PODERDO MINISTRO OSWALDO ARA.NHA, TEM A DATA DE MARÇODE 1020.

A ESSE TEMPO, O SR. VIANNADO CASTELLO AINDA NÃO ES-TAVA-NO GOVERNO.

O MINISTRO DA JUSTIÇA ERAO SR. AFFONSO PENNA JÚNIOR.QUE, COMO ROM MINEIRO, NAOHAVERIA DE QUERER PRIVARA SUA TERRA DE MAIS UMGRANDE HOMEM...

i®-

0 incidente entre "A Batalha" e ossrs. Djalia e Carlos Pinieíro Chaéas

-o®-

Para que b publico conheça tudo quantose passou em torno desse caso

"O Jornal" publicou, hontem, naf*a 10* pagina, a propósito do in-cidonte havido entre "A Batalha" eos srs. Djalma e Carlos PinheiroChagas, uma noticia que náo habili-ta o publico a julgar devidamente ocaso.

Logo, para começar diz, no seu ti-talo, que "pela direeção d'"A Bata-lha" foram dadas explicações satis-fatorias, declarando o seu director,nessa qualidade, ser o injuriado umhomem de caracter e de honestida-de", o que está em desaccordo con. oseu próprio texto, onde se vê quequem, fez essas declarações não foio director d'"A Batalha", mas o srr,Romeu N. Carvalho'Bastos,-autor doartigo qne deu causa ao incidente.

For outro lado, omittem-sc,, noscommentarios que precedem á publi-cação da carta dirigida pelos srs.Carlos e Djalma Pinheiro Cha-gas á redacção d'"A Batalha" em27 de fevereiro p. p. e por ella divul-gada a 28 do mesmo mez, bem comoa da acta lavrada em data dc ante-hontem, circunstancias que o publi-co não pôde deixar de conhecer jaraformar um juizo seguro e honestoacerca do incidente.

Como a direeção d'"A Batalha"seja hoje exercida pela mesma pes-soa que se acha á frente da direeçãod' A ESQUERDA, apressamo-nos emproporcionar, aqui, todos os elemen-tos 'pelos quaes esse juizo possa logoser feito.,,<J artigo intitulado "As chagas daAepublica" appareceu n'"A Batalha"de 26 de fevereiro p.p. com a assigna-tura de "Sargento Pangloss", pseudo-nymo que encobria a identidade dosr. Romeu N. Carvalho Bastos, queé um dos directores da agencia de pu-blicidade "Veritas", em cujos papeis,devidamente timbrados, estava escri-pto o original, que tinha assim, tantopela menção expressa de uma agencialegalmente autorizada a funecionar,como pela identidade previamente de-clarada do seu r.utor, apenas encober-ta, para os efieitos exteriores, pelopseudonymo, a assigna tura legal.

Pondesre-so, rAiis, para a devida elu-cidação do cas4> que essa mesma agen-eia, digna em ffdo e por tudo da con-sideração de c ,J desfrueta, serve, des-de a sua funaação, aos jornaes per-tencentes á si A. "A ESQUERDA",tendo no meámo dia em que saiu oartigo "As chagas da Republica" n"ABATALHA,,, iornecido a esse mesmomatutino uroH entrevista com o secre-tario geral dO Estado do Espirito San-to, que se vÈ publicada em sua 5* pa-gina, 6" e 7A columnas.

No dia 27 de fevereiro p. p., sexta-feira, ás 11 1|2 horas da manhã, esta-va o dr. Carlos Sussekind de Men-donça, director dos jornaes "A BATA-LHA" e "A ESQUERDA" e presiden-te da Sociedade Anonyma "A ES-QUERDA", a que ambos pertencem,conversando justamente com o sr. Ro-meu Carvalho Bastas, quando, pelotelephone, o dr. Pedro Ernesto o con-vida a comparecer até a Casa de Sau-de de seu nome, "afim de se entende-rem a respeito do artigo, que "A BA-TALHA" publicara na véspera contrao sr. Pinheiro Chagas".

Como estivesse presente, no momen-to, o autor do mesmo, dirigiram-se,ambos, o dr, Sussekind do Mendonça eo sr. Romeu N. Carvalho Bastos, áCasa de Saude Fedro Ernesto, ondese achava, além do seu director, ocapitão Heitor Bianco de Almeida Pe-droso.

Logo que se sentaram todos, o dr.Pedro Ernesto dirigindo-se ao sr.Carlos Sussekind de Mendonça disse-lhe: "Dr., eu e o sr. capitão HeitorBianco de Almeida Pedroso, fomos,hoje, incumbidos pelo dr. Djalma Pi-nheiro Chargas de sermos suas tes-temunhas no duelo em que se querbater com o sr., em virtude do artigopublicado hontem n'"A Batalha"jornal de que o sr. é director, arti-go esse em que se contêm aceusaçõesque o dr. Djalma considera altatnen-te injuriosas á sua pessoa".

Retrucou-lhe o dr. Sussekind deMendonça que se sorprehendia doque lhe era communicado pois se lheaffigurava incrível que alguém aindase valesse de um expediente tão me-dieval para dirimir questões de im-prensa.

Reaffirmados, entretanto, pelo dr.Pedro Ernesto, os propósitos em queestava o ministro Pinheiro Chargas

de exffiir pelas armas a reparaçãoque lfi^ era devida, o sr. Romeu N.Carvàpío Bastos atalhou-o dizendo:"Si"* assim, dr., é commigo e nãocom oidr. Sussekind que elle tem dese bater, pois sou eu o autor do ar-tigo publicado hontem pela "A Bata-lha".

A' vista desta declaração, ponde-rou o capitão Pedroso que "o casomudava de figura", nada se podendoresolver sem ouvir antes o dr. Djal-*ma, pois'Os poderes que este havia ioutorgadcfi|éram junto ao dr. Susse-kind deT.IMendonça unicamente, e,desde qué, desapparecia a sua res-pcmsabilidáde po caso, só medianteoutra outorga poderiam proseguir.

Ficou, então, combinado que o dr.Sussekind e o sr. Romeu Bastes vol-tassem á Casa de Saude ás 18 horas,afim de se resolver definitivamenteo assumpto.

Ao despedir-se do dr. Sussekind deMendonça, avisou-lhe, mais, o dr.Pedro Ernesto de que á redacçãod'"A Batalha" iriam ter, também, osdrs. Adalberto Corrêa e Aleixo de

O ministro Djalma Pinheiro Cha.gas, que lambem quiz se bater

em ducllo

Vasconcellos, que eram testemunhasdo dr. Carlos Pinheiro Chagas, paraidêntico fim.

A's 16 1|2 horas desse mesmo dia,realmente, chegaram á reda-cção d?"A Batalha" os drs. Adalberto Cor-rêa e Aleixo de Vasconcellos, que, de-pois de dizerem ao que iam e ouvi-rem do dr. Sussekind de Mendonça oque se passara pela manhã na Casade Saude Pedro Ernesto, declararamque a circumstancia de não ser res-ponsavel pelo artigo o director d'ABatalha" e sim 0 sr. "Romeu Bastosnão os impedia de agir, porquanto osr. Carlos Pinheiro Chagas lhe dele-gara poderes contra "quem quer quefesse".

Não se achando presente então, osr. Bastos, ficou assentado que tudose resolvarla ás 18 horas na reuniãojá marcada para a Casa de SaudePedro Ernesto.

Seriam 17 1|2 horas, mais ou me-nos, quando o sr. Affonso Várzeaque é o representante d'A ESQUER-DA e d'"A Batalha" junto ao Tri-bunal Especial, chegando á redacção,declarou que o ministro Djalma Pi-nheiro Chagas, antes de ter inicio asessão do Tribunal, se referira de pu-blico ao artigo d'"A Batalha", lendocópia da carta que, em resposta aomesmo, elle e seu irmão Carlos, lhehaviam dirigido.

Nessa carta, acerescentava o sr. Var.zea, os srs. Pinheiro Chagas decla-ravam já haver constituído advogadopara promover a í-espoasabilidade cri-minai do autor do artigo.

A's 18 horas, reunidos na Casa deSaude Pedro Ernesto os srs. Carlos

Sussekind de Mendonça, dr. PedroErnesto, capitão Heitor Bianco de Al-meida Pedroso, dr. Adalberto Cor-rêa, dr, Aleixo de Vasconcellos, emais o dr. Mario Lessaj, este como ad-vogado dos drs. Carlos e DjalmaPinheiro Chagas, leu' o dr. Susse-kind de Mendonça a seguinte cartado sr. Romeu de Carvalho Bastos:

Rio de Janeiro. 27 de fevereiro de1931.

Meu car0 confrade e amigo dr.Carlos Sussekind Mendonça.

Em seu numero de hontem, "ABatalhfa," publicou um artigo assl-gnado "Sargento Pangloss", em queeram feitas diversas apreciações so-bre a».conducta pessoal o política dosisrT^Tn-sr Carlos e' Djalma Pinheiro''Chagas, respectivamente, tabelllão denotas nesta capital e ministro doTribunal Especial. . Hoje. pela ma-nhã, informado peln meu illustre epresado amigo, soube das provlden-cias que aquelles cidadãos teriam to-mado para um encontro pelas armascom o responsável pela publicação,tfto depressa esse a endossasse. Comodirector principal da SIA A ESQUER-DA e "A Batalha" fOra o meu dile-cto amigo procurado por amigos dossrs. drs. Djalma e Carlos PinheiroChagas, os quaes, agindo desde logona qualidade de testemunhas auto-rlzados, collocaram o desaggravo nacontingência extrema de uma repara-çao pelas armas.

A' autura desses acontecimentos,venho quebrar a modéstia dafiuellèpseudonymo para assumir, como defacto assumo, a integral responsabi-lidade da accusa<;ao e do escrinto.Sou eu n humilde "Sargento Pan-gloss, essa figura anonyma, massempre responsável, do revoluciona-rio que espia a que vela pela sorte darevolução. Quando o adoptei tive ocuidado de n3o envaidecer-me com osbordados de general. Ja outro jorna-lista emérito, guia e professor de ou-tros jornalistas, escolhera a patenteobscura de tenente. Eu fiquei comdivizas mais singelas, recrutando-asna classe abnegada dos ordenançasda Victoria. posto que desempenheina árdua e arriscada refrega quesalvou o Brasil do despotismn e daanarchia, e com o qual encerrei mi-nhas aspiraçOfis na escala das pro-moçOes revolucionárias.

Mas voltemos á dramatlcidade dosfaotos, provocados pelo grito da mi-nha desconfiança rebellada. Os lllus-tres cavalheiros alvejados pela impe-nitencia dos meus reparos e das ml.nhas advertências, julgam-se injuria-dos por mim. E dizendo-se duramen-te offendidos Impõem ou n duello oua retratação. Em relação á primeirahypothese do desaggravo, não preci-so recorrer is razões psychologicasde religião ou de crença para Impu-gnal-o. Veto-o eu próprio pela suabarbárie, incompatível com a civili-zação do tempn que atravessamos.Resta a retratação. Comn concilial-acom os imperativos da minha dlgnl-dade e da minha honra, únicos patri-monios que me ficaram do uma moci-dade trabalhosa, servida por duas de-cadas de desenganos e de amarguras?

Nãn seria possível essa retratação,dignamente, virilmente, bravamenteMas como os suppostos injuriados af-firmam a inanidade das minhas ac-cusações, embora não se houvesseguiado pela devassa pura e simplesnos actos que fundamentaram o meuindigitado aleive, sô me cabe decla-rar-lhe, como uma honrosa satisfa-ção As testemunhas que, desgraçada-mente, pela impossibilidade do addu-zir provrts. retiro honestamente asexpressões julgadaK offenslvas á di-gnidade e ao brio dos Illustres cava-lheiros em apreço. Mas uma compen-saqao eu já tive nesse agitadn eplso-dio Jornalístico: a de verificar queos políticos de agora, quando aceu-sadoü pela revolta sincera e despre-venida da opinião publica, não guar-dam a epiderme dos dominadores dassituações políticas passadas. Sô comisto verifico que. tendo argumentadocom as provas julgadas peln meu es-plrito como "clrcumstancias", semo propósito de faltar á verdade, nemp de denegrir Injustamente, posso fe-licitar-me por haver inspiradn aossrs. drs. Djalma Pinheiro Chagas eCarlos Pinheirn Chagas a onportuni-dade para uma defesa cabal das suasattitudes e da sua sinceridade revo-lucionaria.

Sendo este o meu pensamento, nãotendo porque arrepender-me de haverlevado para a imprensa as aceusa-ções que, não tendo sido exclusiva-mente minhas, por que forajn antesde tudo, do animo publico, agora sereduzem e se inutilizam ante o irestode altiva dignidade com que as vêmde enfrentar as pessoas visadas.

Apresentando ao illusrte amigo osprotestos de meu mais alto apreço,sou como sempre, o confrade a ad-mirador, (a.) Konicn N. CarvnlhoMastns".

(Continua m 2" pagina)

Os casos escandalososverificados nos Correios

-:o:

O DR. ALMACHIO DINIZ, EM ENTREVISTA A "A ES-QUERDA", EXPLICA OS MOTIVOS DO SEU AFASTA-MENTO DA COMMISSÃO DE SYNDICANCIA E RELA-TA TUDO O QUE VIU E OBSERVOU NAQUELLA RE-

PARTIÇÃO

¦Jfe-***

O EDIFÍCIO BOS CORíREIOS

O dr. Almachio Diniz era um dosmembros da commissão de syndican.cia que opera nos Correios, tendotomado parte nos primeiros traba.lhos da referida commissão. Soube,mos, agora, que o dr. Almachio Di.niz se afastou das funecões para asquaes havia sido indicado pelo go.verno. Panreceu.noG interessante ou.vil.o sobre os motivos do seu afasta,mento, e elle promptamente nosattendeu, começando, assim, a pa.lesfera :

"Fui nomeado com verdadeirasurpresa, para mim, em dia de de.zembro do anno passado, para fazerparte da Commissão de Syndicanciajunto á Directoria Geral dos Cor.reios. Suiiprehendido, estive decidi,do a recusar, e só não o fiz porque,tornando.se publico que a referidaCommissão não seria remunerada,não quiz que se suppuzesse que osmeus serviços eram recusados porque foram pedidos gratuitamente.Assim, com mais tres companheiros,havendo um quinto que nunca com.pareceu, entrámos em exercício efunecionámos, com muita dedica,ção, até dias de fevereiro ultimo"

E proseguindo :"Tivemos muitos casos. As de.

nuncias reproduziam.se diariamente,por meio de petições, cartas assigna.das e anonymas, telephonemas e de.poimentos que nos iam sendo prestados por diversos funccionarios. De.ante do que nos appareceu, ficouexuberantemente provado o acerto danomeação da Commissão para syn.dicar sobre a vida administrativa efunccional dos Correios. Melhor re.solução não podia ter tomado o sr.ministro. Os factos cresciam em nu.mero e em vulto. Toda a difficul.dade era a de escolher por onde secomeçar o trabalho. Alguns apparecoram de maior tomo. E sobreelles. especialmente eu, lançamos asnossas vistas. Nunca me deixei ah.sorver pelas denuncias de pequenosfurtos de gazolina. ou pelos aspectosfallazes de realidades graves. Mas.orientado pelo espirito revoluciona.rio, que é, justamente, como dizia osr. ministro em um telegramma queme passou, o de apurar responsabili.dades e sanear o ambiente das re.partições publicas, houve casos quemais me interessaram do que ou.tres."

A MA' VONTADE DOS COMPA-NHEIKOS DA COMMISSÃO

O dr. Almachio Diniz exemplifica:—- Um delles: o das múltiplas per-seguições feitas, de 1924, para est»data, á agente do Largo da Lapa.Durante seis annos consecutivos afunecionaria respondeu a processos 8inquéritos repetidos. Nada se apurounem contra ella, nem a seu favor.Das syndicancias a que procedi, des-de o começo contando com a má von-tade de companheiros da Commissão,foi que havia alguém errado na-quillo tudo: ou a agente, quandopraticava os actos disciplinares, dentroda agencia de que era chefe, ou osseus superiores hierarchicos, quando,limitando-se a desfazer taes actosdisciplinares, não puniam, nem comuma simples advertência, á agente,cujos actos er.am aystemiaticamenteannullados pelo sub-director do Tra-lego. Para chegar a uma conclusãoverdadeira, havendo um. ejitronca-mento de irnátos íscíos, cheguei apresidir a inquirição de mais de trin-ta funccionarios, devendo.se inquirir,até final, outro tanto de funccionarios,Mas, a conclusão que trouxe foi a deque a agente da Lapa é uma perse-guida por seus superiores hierarchi-cos, que, não podendo punll-a povfalta apurada verdadeiramente, aatormentavam com inquéritos sobreinquéritos, que nunca chegaram ffttermo. Este é um caso sobre o quala Commissão de Syndicancia, nempoderá encerrar os seus trabalhos semouvir a infinidade de referidos, nemconcluir que não houve um responsa-vel pela agitação constante em quevive a agencia do Largo da Lapa.. Eeu creio que o responsável único será,o sub-director do Trafego, porquenunca encontrei em um só acto seude annullação de acto da agente Ma-,ria do Gloria Whately de Assumpçãoum fundamento legal. Denuncio estecaso ao publico.multo propositadamen-te, que é para elle não perder de vis-tar a Imparcialidade com que se portea Commissão de aqui por deante...Comprehende-se que não está forado espirito revolucionário de sanea-rem-se as repartições publicas, a pu-nição dos superiores que abusam desuas posições para trazerem em ver-dadeiro pelourinho funccionarios ho-nestes...

íCotinua na ultima pagina)

i ¦ Hí,ffmm

1

i

:-lf¦b ¦¦ h

IHf

li*

%

mu;¦ yH

. -¦ i uai

"1: ,'iSM

'

p

• ;|

'.

'• ffl'a

1

i il¦¦ê'j í iHIIillll

;•&

I.1

,-'à

¦y

i

Ii

WtÈ AS ACCUMULAÇOES ®© <? ry^ooooocOCCOCTO-'«8 REMUNERADAS 1 _ JLt» ' <---^~^~^--^~-^-J^-^-^-r^^l

S

fc. •

¦•?¦«.¦

¦i»

AS ACCUMULAÇOESREMUNERADAS .E AS CAIXAS DBAPOSENTADORIA

EstA-so verificando uni facto inte.ressantlsslmo na desaccumulaçõo deíuncções puWicas com as exercidasnas Caixas do Aposentadoria.

Trata~so da situação criada parnos módicos, pelo decreto que veda nsreferidas nccumulações.

Oomo não fosse bem claro, que osCalxns fossem incluídas, na incom.patlbllldade do decreto, porque náorecebem subvcnç6es, o Interventor doDistricto Federal pediu esclarcclmen.tos ao dr. Levl Carneiro, consultorgeral da Republica.

Na resposta enviada, o consultorentendia poder admlttlr.se, em favordos médicos, a hypothese do serviçode natureza especial com remunera.çfto ou gratificação determinada,previsto num paragrnpho da respe.otiva lei.

O Interventor dcu.se por satisfeitocom a resposta e decidiu não incom.modar os médicos da Prefeitura queporventura accumulnssem, dessa íór.ma. ,

O Conselho Nacional do Trabalho,-porém, offlclando ás Caixas, intimouas a demittir os médicos, que se en.contrnssem em accumulação, mesmonas referidas condições toleradaspela Prefeitura de accordo com opensamento do consultor geral daRepublica.

Não se precisa de mais nada paraevidenciar o quanto essa divergênciade opinião sobre um mesmo assumi,pto pode acarretar prejuízos paracs serviços das Caixas de naturezatão delicada. ,

Impoe.se, certamente, uma medidae dos beneficiados pelas Caixas, am.Ibos dignos de todo o respeito.

Essa a nosso ver será a permissãoque o Conselho Nacional do Traba.lho deve dar ás Caixas para resolve,rem essa questão de sua economiaprevista, e mais ainda de confiançade seus associados, de accordo como parecer do consultor geral da Re.publica.

Que ccnceda o Conselho Nacionaldo Trabalho autorização ás Caixaspara remunerar os serviços de seusmédicos, que são realmente de natu.reza especial, de accordo com a exce.pção prevista na lei.

As necessidades dos associados dasCaixas merecem essa attenção doConselho Nacional do Trabalho, numgesto de equidade e justiça, que nãopermittlrá pma solução de continui.dade em sua acção orientadorados applicações das leis de defesasccial.

CHEGOU, HONTEM, DEMINAS, O DR. ARTHUR

BERNARDES

A Sorocabana com o trafegodesimpedido

A E. de F. Sorocabana coramii-nicou á administração da E. deF. Central do Brasi!, que está des-émpcdido o seu trafego em geral,podendo ser acceilos despachospara-todas as suas linhas.

Ministro Francisco CamposPelo trem N 2, chegou hoje, a

esla capital, o dr. Francisco Campos, ministro da Educação e Sau-de Publica.

. .- .,-,-¦• •^¦."T.r'yrii^:ffT»l"r1"-"--.'' '^•;wj

Para que o publico conheça tudo quantose passou em torno desse caso

Sr. dr. Arthur Bernardes, ex.prc.sidente da Republica e presidentedo Partido Republicano Mineiro

Chegou hontem a esta capital, vindodo Minas, o dr, Arthur Bernardes, ex-presidento da Republica e cheio do

prestigioso Partido Republicano Mi.nein

0 dr.- Arthur Eornardes doscmbnr-cou Aa 10 horas Ati manhã, na "garo'

D. Podro II.O illustre politico mineiro foi reco-

bido pelos representantes dns altas au-toridadeg da Republica e por grandonumoro de amigos o admiradores.

Ao dr. Arthur Bernardes tèm sidotributadas desdo a sua chegada, ex.pressivas manifestações por parte dosseus correligionários e » sua residênciatom recebido inmmieras visitas.

in a coníerenola Isirare poiiios dolio Inf! Is Sei

(Continuação da 1* pupina)Concordando o sr. dr. Pedro Er.

nesto e o capitão Heitor Bianco deAlmeida Pedroso estar, por essa íór.ma. resolvido o Incidente entre o dr.Djalma Pinheiro Ohagns e "A Bata.lha, foi, immediatamente, lavrada aseguinte acta:"Aos vinte e seto dias do mez flefevereiro do mil novecentos e trln-ta e um, reunidos nu Casa de Saude1'cdro Ernesto, no gabinete de seudirector, os srs, dr. Pedro Ernesto eCBPltílõ Heitor Diancn de AlmeidaPedroso por piirte do dr. Djalma PI-nheiro CliiiKns e o sr. dr. Carlos Sus-selclnd do Mendonça, por parte doJornal "A Batalha" na dualidade deseu director. resolveram quo se la-vrasse a sejíulnto neta.

Tendo o Jornal "A Batalha" publi-cado, na sua edlqflo do hontem, 26 docorrente um artlpro intitulado "AschaRas da Republica" eom outrossubtítulos, asslunado "Sarerento Pan.Briosa;1, artipn no qual se contíim In-Jurlas e calumnias A. pessoa do dr.Djalma Pinheiro Chasas, resolveueste Incumbir as pessoas acima men-clonadas de pedir expllcacõe» ao dl-rector do relerid,, jornal, e. si nflofossem estas satisfatórias, convldal-oá. reparaçilo pelas armas. Pedidas asoxplIcaçOes o dr. Carlos Susseklnd doMendonça Informou que o alludidoartlKO era de autoria do sr. RomeuN. Carvalho Bastos, conforme carta,que, no momento exhlbla, carta naqual o dito senhor declarava assu-mir "a InteKral responsabilidade daaccusacflo e do escripto". Adeanta,ainda, que. em faço da confissão fel-ta na mesma carta pelo seu slpnata-rio autor da publicação, de que nao

GRUPO DO BODOQUE

Vae reunir-se, hoje, maisama vez, esta notável insti-

traça© de classeEstá marcada para hoje, ás 17 ho.

vas, mais uma reunião do Grupo doBcdoque.

Terá logar a mesma no Club Na.cional, antiga sede dos Bandeirantes.

Sacos numeíroscs, são diversos os assumptos a serem debatidos nessa no.tavel instituição de classe e todos osseus associados estão dede já convi.dados, por nosso intermédio.

Tudo indica uma tarde de intensaagitação...

Quiz matar a ex-noivaA joven Piedade Veiga Teixeira,

portugueza, de 19.annos e residente árua" do Rezende, n. 129, ha tempos,foi noiva de seu patrício, Joaquim Al.ves Carneiro, residente à rua Rosalina Fernandes, n. 148.

Hontem, o ex.noivo, na impossibllidade de reatar relações com Pieda.de, resolveu matal-a.

Aguardando que a pobre moça sa.hisse de casa, o abandonado, sedentode raiva, alvejou.a com vários tirosde pistola.

Todos os projectis, felizmente, er.raram o alvo.

Joaquim, foi preso e autuado emflagrante, pelo commissario Freitas,na delegacia do 12° districto.

Hoje, ás 9 e meia da manhã,no apjpart-aníento do ministro As-sis Brasil, no edificio anncxo doPalaco Holel, realizou-se uma de-morada conferência entre os pro-ceres da politica sul riograndense.

Compareceram á reunião os mi-nistros Oswaldo Aranha e AssisBrasil, o dr. Raul Pilla, direclordo Partido Libertador do RioGrande do Sul, o dr. BaptistaLuzardo, chefe de policia, e outrospolíticos de destaque.

A reunião se realizou de por-las fechadas, recebendo a porta-ria do annexo do Palaoe Hotelordem paira não deixar entrarninguém nem attender a commu-nicações telephonicas emquantodurasse a conferência.

Tentamos obter do dr. RaulPilla informações sobre a confe-rencia. O illustre politico gau'-cho, entretanto, soube ser dis-circlo.

Respondeu-nos apenas:i— Tenha paciência, estou com

muita pressa... Islo não vae seruma conferência. E' uma simplesconversa...

E seguiu, rápido, para os apo-séhtos do ministro Assis Brasil...

0 objectivo da reunião de hojefoi, sem duvida, para serem ulti-madas as negociações entre oPartido Republicano do Rio Gran-de do Sul e o Partido Libertador,afim de que seja mantida a"frente única" riograndense _ _ecombinadas as declarações politi-cas que tôm de seir feitas no al-moço que vae ser offerecido ao sr.Raul Pilla.

Correu um aterro em Va-lença

No kilometro 192, próximo á es-tação de Valcnça, correu um ater.ro, na extensão de 10 metros; in-terrompendo a linha.

Para o local seguiu uma turmada via-permanente, da Central doBrasil.

«..«••••¦«•••»a>' .-o..«..o.•«•¦*..«"«"O..9- ••••••"••••¦••«••"••• »«•"•••• •¦•••«»«••••*"•"•<•' !>••••••• (*•**••¦»••••••••••••« ••••••••¦-¦¦—.«ii ii nwii ii iw..*—.—-¦¦¦ ii ii ¦

.jjMSff

m

Haverá maisministros apo-

sentadosno Supremo?UMA LOCAL DA "A GA-ZETA", DE S. PAULO E UMTELEGRAMMA QUE TERIASIDO PASSADO POR JUA-REZ AO GOVERNO PRO-

VIS0RÍ0Corro, desde sabbado, com inaisten-

cia, que o Supremo Tribunal Federalainda vae soffer novOB corteB.

Citam.se vários nomes. Allegam-sevarias justificativas. Mas nada boadeanta de certo, de positivo.

"A Gazeta", de S. Paulo, publicou,hontem, esto telegramma que lhe teriasido enviado pelo seu correspondenteaqui no Rio:

"EIO, 28 (G) — E' voz corrente,aqui, quo a reforma do Supremo Tri-bunal ainda não está terminada. Oacto do governo, aposentando compul-soriamente scíb ministros daquella AltaCorte, foi apenas o inicio da remodela-ção por que ella terá de passar era di-finitivo. O governo desejava conhecero effeito que a medida provocaria.Tendo verificado que a providencia sónão agradou totabnento pelo facto denão haver attingido a todos quantosmereciam o castigo, asseguram-nos quoresolveu agora concluir a sua obra evao aposentar mais quatro membrosdo nosso Areopago. E' o caso de per-guntar-se, ainda: "mas só quatro"?...íjuaes serão elles, porém? Não so pôdesaber, ao corto. Comtudo, ha palpitesom quantidade. E' possivel, segundouns, que os attingidos sejam os srs.Bento de Paria, Bodrigo Octavio, Her.menegildo dc Barros e Arthur Ribeiro.Segundo outros, não sairá o sr. Her-menegildo, mas sim o sr. Soriano deSouza, havendo também quem imagineque o sr.. Arthur Ribeiro não sairá.Emfim, hontem seguiu para S. Lou.renço nm official do gabinete do sr.Getulio Vargas, levando decretos cmquantidade para assignal-os. Aguar-demos os acontecimentos..."

Hoje, pela manhã, nos constou outracoisa: o sr. Juarez Tavora, teria tele-graphado ao chefe do Governo Provi,sorio nestes termos: "Oomo se justificapermanência no Supremo ministrosBento Faria e Arthur Ribeiro?"

Boatos? Trancinhas? Não sabemos.Do qualquer modo, as notas aqui fi-

cam para que se lhes dê o credito quoquizerem...

POR CONTA...'A estação D. Pedro II forneceu,

hontem, por conta dos diversosMinistérios, 112 passagens; na im-portancia total de 5:9058300.

Um fiscal de bondes, atropelado, em Nictheroy

Com esooriações generalizadas econtusões no joelho esquerdo, deuentrada hontem no posto do Servi-ço de Prompto Soecorro de Ni-ctheroy, Arthur Cunha, brasileiro,branco, com 31 annos de idade,fiscal de bondes da CompanhiaCantareira.

Arthur Cunha foi atropeladopor um anto no Largo da Concei-ção, tendo o motorista se evadido.

A victima, que não soffreu le.sões graves, retirou-se para o seudomicilio, á travessa Martins nu-mero 20, casa II, depois de con-venientemente medicada.

clIspBo do elementos pura Bustontaras suas acouBiiqõoH ello, om nomo uoJorniil, nflo aa encampa. ., .mo

Pólos representantes do ar, ujnimn.Pinheiro Chnffns foram neoltas asoxpllcacOes ciadas. '

Polo que lavrou-so esta octn, quo eescripta em uma uAlca via poln cm o-ctor do jornal "A Batalha" o por to-dos asslfínada. , _.__ ..

Rio do Janeiro, 27 do fevereiro de1030; „. ,

(aa.) CnrloH SuN»ekln«t fle M"jfS?;çn. dr. Pcilr» Brnwijo. cnpHIJn Heitor

Quanto ao sr. dr. Carlos PinheiroChngas, ficaram as suas testemunhasde se entenderem, posteriormentecom o sr. Romeu Carvalho Bastos,uma vez quo nada mais havia quetratar com o jorna'. "A Batalha, cujaresponsabilidade pelo artigo em quês.tão, de direito e de facto, desappa.recera.

A's 22 horas do mesmo dia 27 defevereiro próximo passado, compare,cernm á redacção d'"A Batalha" ossrs. drs. Adalberto Corrêa e Alelxode Vasconcellos.

Deu.lhes conta o dr. Susseklnd deMendonça de que recebera umacarta dos srs. Djalma e Carlos PI.nheko Chagas respondendo ao arti.go da véspera, curta essa que Jámandara publicar, e que foi realmente publicada pela "A Batalha"de sabbado, 28 do con-ente. tal comose vê reproduzida no "O Jornal" dehontem, domingo.

Quanto no sr. Carvalho Bastos,disse.lhes que delle, também, recebe,ra a seguinte carta, que passavaa ler :"Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de1930. |

Meu caro confrade e amlBo dr.Carlos Susseklnd de Mendonça.

Reportando-me à enrta que nestadata enderecei no Illustre amlKO, tra-tando do Incidente provocado pelomeu artlpro sobre os srs. drs. Djalmae Carlos Pinheiro Chapras. permltto-me accentunr que, em rolnqilo ao se-íçundo desses conhecidos cavalheirosminhas expressões limitaram-se aoreprlsto do commentarioo públicos,feitos principalmente dentro de Ml-nas, sobre a sua prestito nn Prefeito-ra de Poços de Caldas, no tempo doKoverno do meu preclnro nmlfío sr.Antônio Carlos. *

O meu reparn tinha em vista, ns-sim. clnramente, Insinuar uma elevas-sa, que caberia em ounlquer tempo eque, ao meu vSr. sô podorln vir con-firmar o conceito em nuo 6 pernlmen-te tido o sr. dr. Carlos Pinhoirn Cha-prns, como homem de lllibndn hones-tidnde pessoal,

Chepnndo ao meu conhecimento queo presadn amlKO acaba de ser pro-curado pelos srs. drs. Adalberto Cor-rSa e Alelxo de Vasconcellos que fo-ram especialmente pnrn solicitar es-sa rectificacõo, nfio tenho duvida emfcrnecel-a até porque, nSo me con-siderando aceusador gratuito folproem proclamar, sem translgenclas nemreceios, que no artiKo em discussãosô tive em mira vehiculat commen-tarios que pertencem ao dominio pu-blico, fornecendo ensejo próprio aque os aceusados, que ja mereceramminhas referencias elogiosas, em ou-trás épocas, possam restnbelecor aintegridade dos seus nomes e a res-peitabllidade dos seus actos.

Era o que t>reclsava dizer-lhe, aotempo em que me subscrevo attenta-mente como sempre seu admiradore confrade, (a.) Romeu N. CnrvislhoBastos".

Não se dando por satisfeitos comesta cai-ta os representantes do dr.Carlos Pinheiro Chagas, foi marca-da uma nova reunião para o I dia se-guinte. 28, sabbado, ás 9 horas damanhã.

No dia seguinte, á hora indicada,reuniram-se, de novo, no mesmo lo-cal, os srs. drs. Adalberto Corrêa,Aleixo de Vasconcellos e Carlos Sus-sekind de Mendonça, tendo este dito.em nome do sr. Romeu Bastos, queelle não daria outras explicaçõesalém das que se continham na refe-rida carta, apresentando, como seuspadrinhos, caso o dr. Pinheiro Cha-gas insistisse na reparação pelasarmas os srs. drs. Antonio CarlosRibeiro de Andrade e Maurício deLacerda.

Objectada pelo dr. Adalberto Cor-rêa a inconveniência de se achar odr. Antonio Carlos ausente desta Ca-pitai, foi marcada uma outra reuniãopara ás 18 horas daquelle mesmo dia.

A essa reunião, compareceram, co-mo testemunhas do sr. Romeu Bastos, os srs drs. Carlos Susseklnd deMendonça e Evaristo de Freitas Castro, ficando, então, resolvido que odr. Carlos Pinheiro Chagas acceitaria as explicações do sr. Bastos, desde que ellas soffreram ligeiras modi-fioações.

ESTA' NO RIO, O GENE-RAL ISIDORO DIAS

LOPES

asmoçocordial

A's 20 horas, finalmente, íelta estacarta de accordo com os testemu-nhos do dr. Pinheiro Chagas e do sr.Romeu Bastos, foi lavrada a seguin-te acta:

"Aos vinto o oito dins do mez defevereiro de mil novecentos o trintao um, reunidos na redaeçfío do jor-nal "A Batalha", ÍL rua do Ouvidorn. 187. 1.» andar, os srs. drs. Adnl-berto Corrêa o Alolxo do Vnsconceu-loa. por parte do dr. Carlos PI-nheiro Chagas, e os srs. drs. Evaristode Freitas Castro o Carlos Sus-soklnd do Mendonça, por parto dosr, Romeu de Carvalho Bnstos, au-tor do artigo "As chagas da Re-publica", publicado no referido jor-nal em data de ante-hontem. com opsoudonymo de Sargento Pnngloss.resolveram que se lavrasse a pre-sente acta:

Tendo o jornal "A Batalha" pu-bllcado o dito artigo, de que assu-miu a responsabilidade, como seuautor quo foi, o sr. Romeu do Car-valho Uastos. incumbiu o dr. Car-los Pinheiro Chngas os srs. drs. Adnl-berto CorrGa e AletXo do Vascon-cellos de pedirem oxplicaçõefi aoreferido sr. Gastos quanto ao topi-co allusiva ao dr. Carlos PinheiroChagas, explicações essas que soniln fossem satisfatórias, dariam lo-gar a uma reparação pelas armas.

Pedidas as explicações, os drs.Evaristo do Freitas Castro o CarlosSusseklnd de Mendonça exhlblram aseguinte carta pelo sr. Romeu N.Carvalho Bastos. — "Rio de Jane!-ro. 28 de fevereiro de 1931. Exmns.srs. drs. Carlos Susseklnd de Men-donca e Evaristo de Freitas Castro.Saudações. A propósito do uma car-ta Inserida no Jornal "A • Batalha",de minha autoria, fui procurado po-los drs. Adalberto Corrêa e Alelxode Vasconcellos afim de modificara redacqfio do tópico alluslvo aodr. Carlos Pinheiro Chagas, que éde interpretação duvidosa, o quefaço do bom grado, declarando <luenflo tive a intenciío de mellndral-o.pois cpnsldero-o pessoalmente umhomem de caracter o de honestidade.Aliíls, devo repetir, nilo estavaanimado de outro juízo quando, re-forindo-me nominalmente ao dr.Carlos Pinheiro Chagas, alludi áconveniência de um exame nos seusactos do antigo prefeito de Poçosdo Caldas. Sem mais, por agora,subscrevo-me com particular apreçoam." att." e ob.» - (a.) Romeu N. Car-valho Bastos". Pelos representantesdo dr. Carlos Pinheiro Chagas foramjulgadas satisfatórias as explicaçõescontidas na carta supra tendo o dr.Carlos Susselcind de Mendonça, naqualidade de director da "A Batalha",declarado espontaneamente, quo ojornal, igualmente, deixava de en-campar as aceusações nelle contidas.Pelo ciue lavrou-se esta acta, que éescripta em uma única via pelo dire-ctor do jornal "A Batalha e por to-dos assignada. Rio de Janeiro. 28 defevereiro dn 1031. — (aa.) AdalbertoCorren, Alelxo de Vnseonccllos, Kvn-rlsto ilc Freitns Castro. Carlos Shhsc-kind dc Menrtonçn".

Resta, ainda, uma .ultima circums-tancia.

Em data de 28, sabbado, o officialde justiça Carlos Salgado Dias, inti-mou, e mnome dos drs.: Djalma eCaries Pinheiro Chagas, o dr. CarlosSusseklnd de Mendonça, para, naqualidade de director d'A BATALHA,comparecer á audiência de amanhã,terça-feira, do juizo da 8" Vaxa Cri.minai, afim de exhibir os autogra.phos do artigo "As chagas da Repu.blica" publicado n'A BATALHA de26 de fevereiro p. p.

Tem, agora, o publico todos os ele-mentos que se tornam necessáriospara um julgamento definitivo sobreo incidente havido entre A BATA.LHA e os srs. Djalma e Carlos Pi-nlhèlrb Chagas.

iKk liai Wm

SYLVIA S^ÀFÍÍJ

Genoral Isidoro Dias Lopes

Está desdo hontem nesta capital ogãnoral Isidoro Dias Lopes, um doschefes do movimento revolucionário eactual commandante da 7." Kegiiio Mi-litar, com sóde em S. Paulo.

Ü general Isidoro Dias Lopos veioao Eio afim do so entender com o ge-neral Lento de Castro, ministro daGuerra, sobre a abertura de creditopara alguns melhoramqntos urgentes eindispensáveis naquella região militar.

O general Isidoro Dias Lopes com-parecerá ao almoço (pie seríi offerecidono dr. líaul Pilla, chefe do PartidoLibertador, e dever.1 regressar hojomesmo a São Paulo.

Interrogado por um dos nossos roda-ctores sobre a situação política de S.Paulo, o general Isidoro disse que nadasabe, porquo so tem prcoecupado uni-camente com as suas funeções milita-res e quo a imprensa carioca devia sa.ber mais do quo elle, pois 6 para oRio quo têm vindo successivns commis-sões do Partido Democrático daquelleEstado.. .¦

NO MORRO DO SAL-GUEIRO

Mais uma vez, o morro.do Salguei-ro esteve, hontem, á. noito, em arre.lia. Ali como quasi sempre acontece.por questões de mulhteres, estourouum sarílho, quando mais animadosiam os sambas entro o pessoal dafuzarca, que se achava reunido emum casebre lá do alto.

Houve gritos, correrias, muito alarido e, afinal, quando a policia en.trou em scena, poude, apenas, con-statar que estavam gravemente feri.dos, à faca, Romualdo Gonçalves, de48 annos, operário, com um profun.do golpe no ventre e Leonel Gonza.ga, de 27 annos, pedreiro, nas costase na cabeça.

As victimas foram internadas noHospital do Prompto Soecorro, e apolicia do 17" districto, instaurou inquerito á respeito.

V

O maior deposito da TECELAG EM DE SEDA AURORA, R. SilvaIjeme, 7, S. Paulo, 6 na RUA DA ALFÂNDEGA, 313. Telephone 4—2117.

íi

nisto eisiie £' O M

•:«:•

A PEDIDO

DISPLICÊNCIA, BUROCRACIA E INCOMPTENCIA:o:

i toüi liife BirWfi

egòr

EDITAL

Dir. áipícto da excursão de hontem, do Automóvel Club, tle Nici.lieroy

Conforme eslava annunciado,.fealizou-se hontem a primeiraexcursão promovida pelo Automo-vol Club de Nictheroy, tomandoparto ha mesma além dos mem-bros da directoria, o clieie dcPolicia do Estado, o prefeito doS. Gonçalo, representantes daimprensa e numerosas familiasdo associados nos seus respecti-vos carros.

Partindo da sede do Club, á ruaVisconde do Rio Branco, os ex-cursionislas demandaram o vlzi-nho municipio de S. Gonçalo, fa-zendo, no logar donomnaido Ro-

cha, ondo existem as fontes deagua mineral de propriedade dodr. Pedro Pinto, uma parada pa-ra o almoço.

• Dahi partiu a caravana auto-mobilistica eom destino a Tribobó,em visita As propriedades agrico-las do dr. Leon Roussoulieresque, com sua exma. familia,proporcionou uma fidalga acolhi-da aos excursionistas.

O regresso tá sedo do Club fez-se pela estrada de Pencloliba,terminando a excursão, cerca í^s17 horas, na melhor ordem.

Aggressao a arma de fogo,em Nictheroy

Com ferimentos produzidos porprojectis de arma dc fogo de doiscanos, foi medicado no posto doServiço de Prompto Soecorro deNictheroy o nacional Antenor Al.ves, de 27 annos de idade, côr pre-ta, morador a rua do Cubango nu.mero 235, que apresentava dois fe-rimentos transfixantes nas facesexterna, interna e anterior da co-xa esquerda.

Antenor foi ferido na rua Memde Sá, esquina de Presidente Ba-cker, por um seu dcsaffecto quese evadiu após a aggressao.

A policia do posto de Santa Ro-^soubo fazer nasa teve conhecimento do facto

B' facto merecedor de reparo o mo-niento do turf nacional devido ao dis-sidio entre o Jockey e Derby Club.

O Jockey Club, a veterana sociedadefundada, por Joã.o Guilherme de Su-ckow, salva do dcsapparecimontopolo dr. Costa Ferraz, entrando numavida nova o prospera graças k admi-nistração do dr. Aguiar Moreira, tevoa má. sorto de cair nas mãos do sr.Linnou de Paula Machado, digno donosso apreço como criador do purosangue de corridas, lamentavelmentenão fazendo ,iu's fi. nossa reverenciacomo presidente do Jockey Club emrazão das suas attitudes.

Possuidor do grande fortuna, quizfazer capricho e interesses seus, e, en-tão, sem quo o Jockey Club dispuzessedo recursos financeiros para obras dovulto, mandou construir um hippodro-mo magestoso o do custo fabuloso.

Verifica.se no momento a situaçãocritica do Jockey Club, quo só se po-dera manter realisando' corridas todosos domingos.

O grande criador, que possue muitosparolheiros para concorrer aos prêmiosquo o Jockey Club possa proporcionar,ambiciona, o desapparecimento do Der-by Club afim da sociedade do que é pre-sidente nefasto para lobrigar o seu de-sidoratum.

Implorando apoio das sociedadescongêneres do paiz, firmando accordosprejudiciaes aos demais criadores, osr. Linnou de Paula Machado, indoagora a São Paulo, levou, segundo évoz corrente, afim do ser publicadapela imprensa daquelle Estado, umaentrevista escripta pelo dr., Adhemarde Faria.

A'guardemol-a desejando que o sr. dePaula Machado saiba dar conta do re-cado, já quo o Deus de casaca não o

assembléa do DerbyClub. — Argeno Vaz.

Feios proiegomejios do estudoque iniciei ricsfcs columnas, é fa-eil verificar-se que eu pretendofazer uma obra $.a ánalysc que te-rá de tomar a fe&ãode uma aulo-psia diagnosticasse, em busca dascausas de um mal.!

Exactamente pòiqué, me entre-guei a um trabalho absolutamenteimpessoal, freqüentemente tereide achar e nomear pessoas, neslatarefa de medicina legal psycho-socio-administraliva, consistindoo meu impessoalismo em não in-dagar quaes sejam os "quems"encontrados no meu campo de in-vestigação. i

Apontal-os-ei com tal isenção,que o meu próprio nome figurarána lista, se eu vier a encontrar-mca mim mesmo, nesse campo.,

Ora, quem se dispõe a agir as-sim, não por petulância quixotes-ca — diga-se de passagem — maspelo único dever de sinceridadeque todos devem ao momento pre-sente e, por um imperativo de es-crupiilo e de respeito que me te-nho imposto, inflexivelmente nosmeus 34 annos de escriptor publi-co, diante da fácil receptividadeingênua e de bôa fé, do leitor emface da Lettra de Fôrma, tem odever de apresentar folha corri-da.

E' o que passo a requerer, pormeio deste edital.

Professor da Escola 15 de No-vembro, professor supplementardo Collegio Pedro II, director daEscola Souza Aguiar e da EscolaWenceslau Braz, durante quasi 1(5annos, de serviço publico, dosquaes mais de dous interpoladose perito de 14, seguidos (1912-1925), fiquei com a minha repu-tação de pedagogo, de administrador e de homem moralisado,verticalmente de pé.

E tal verticalidade não é da es-pecie das tantas muitas daquellesque conseguem, no trampolim da*-'

accomoda ções, transigiveis eageitamenlos, passar em brancanuvem, desde a nomeação inicialaté o dia da aposentação.

Não. A minha verticalidadesoffreu a prova de fogo de dousinquéritos administrativos dosquaes sahi limpo, do que é teste-munha para o primeiro, o illustredr. Simões Lopes e, para o segun.do, ademais do longínquo e displi.cente M. Calmon, M. C. ou Mi-guel Calmon, tres designativos no-minaes de que o ex-ministro daAgricultura usava indifferente-mente no assignar os seus actosofficiaes, os srs. drs. Raul de Fa-ria, actual director de InstrucçãoPublica, Afranio Peixoto e MozartBrasileiro Pereira do Lago.

Sem embargo ou talvez por cau-sa disto mesmo, fui demittido, of-ficialmente pelo dr. Arthur Ber-nardes, mas, dé facto, pelo sr. M.C, M. Calmon ou Miguel Cal-mon.

Assim, o meu caso foi o de umverdadeiro prêmio Monthyon ásavessas e uma espécie de parado-xo administrativo em que tão fertil foi i a chamada Republica Velha: fui demittido, a 9 de feverei-ro de 1925, do cargo de directorda Escola Wenceslau Braz... pormerecimento! <

Mas não me basta tudo isso, emconseqüência da attitude que oraassumo. Assim sendo, convido, pormeio deste edital, a todos quantostenham o que allegar contra mim,na vida publica ou privada a virdeclaral-o publicamente, conce-dendo-lhes, para isso, o prazo de15 dias, a contar desta data e cor-rendo por conta dos dcclarantes,Hstá claro, o ônus da prova.

Todas essas allcgações serãoaqui publicadas, devendo ser re-mettidas, para maior segurança,sob registo postal.

Rio de Janeio, 28 de fevereirode 1931.

CORYNTHO DA FONSECA

Nunca assistirá a ,do jornalistas. Tnlvoz i;1basto parti quo eu [m J*'generalizada do que , r1'festas. O cerlo, porém, é J,em Iodos impera o ambieiu!*1cercou as pequenas mesas ,das de bordo do "Siquoirapos", muito ricaço imnorLiTlazafamado. trooarin d!' hll1'do um punhado do seu ou" iser, por um dia embora 1homio apenas numa rodaiSlicmios. "•

O navio está atracado mma/.nm do Cáes do PortoQuando, poucos minutos

meio dia, subi a csesdinhaquo o ligava á torra, em minina de meu prezado amigo ilega Amorim Nel Io, ja J.no tombadilho muitos ,nheiros da imprensa. povSvalcanti fôra o primeiro aviai!logo a seguir apertava citimenie as mãos do Mac!ins r,trano, Maneio Teixeira

' v'Paixão, de Mario Dominga

lietoo da festa, pnis que «iirigindo actualmónlo a publido do Lloyd. A oscoíhn não'5ser mais acertada, povquanlo1chefe de publicidade, precisates de mais nada, ser m»entre os collegas, o Mario Doagues o è de sobra.

Fui apresentada ao com»dainte Luiz Gualberto, ao |gdialo do luxuoso paquete do LIe logo om seguida iniciamos ivisita ao navio. 0 camaroteluxo apresenta íodn o con!;constando de tres peças, umalinha com mesa, armários e s.dormitório do dois leitos èexcellenle banheiro. Os camarirdo 1* são do vários tanWhavendo-os de dois, do Ires equatro leitos, todos muito fae bem arranjados.

Passamos á 2" classo, ou melao que chamam a classo interdiária. Os alojamentos nenlr.differença fazem dns de V; adas refeições, si bom que imodesta, é, no entretanto, «cosa e agradável. Tom pianoalgumas vezes por semana la|bem é contemplada eom n aisda musica durante o jantar,preço, no emtanlo, dessa claa|muiio menor do quis o nkpara uma passagem de I'; quasimetade. Assim resolvendo IraLloyd a optima intenção de imar os viajantes de poucas (¦ses. Só não viaja quom mesnão o deseja.

Do volta da inspecção foi st!do um appéritiyo no tombai:e as objectivas phptograpiapanharam uns grupos dos p:sentes. Já a m*i.s amena corillidado unia todos os presente.1,durante todo o almoço queiniciou em seguida, reinoumesma alegria franca, expansiquasi infantil, si bom que raütida unanimente no tom da mabsolula correcção.

Commigo mesma pensei ide uma vez: "Eis um almoçobohemios... entretanto, onão pensam de uma festa tecertos hypocritas poprescnlM.'dc outras classes sociaes, imonos pejadas de representai1deshonestos que as envergonhaiapenas mais fingidas comothicas que pregam e não cprem?"

No fim do almoço, ergueu-Mario Domingues .saudando egantemonte o sr. Mario rle Atada, director do Lloyd e o dislcto commandante do "SiqittCampos", capitão Luiz Gualbeiem nome dos presenles.

Também falou com cloqueno jornalãsta e escri pior Nel!Paixão. E em meio ás palavsinceras e enthusiaslicas qusram pronunciadas, sentia-sepresença invisível de uma pernalidade. qne, embora phyamonto ausente, dominava todaalegria e a expansão '^wfesta: a de, Mario de Alfflfactual director do Lloyd, o adnistrador intelligente e nolivoem curto prazo de iniciativaçrara já transformar todo uralado de coisas, escolher um a»liar competente, abrir umapanha efficienle na imprensiencher de mercadorias otzens vazios e abandonados P»exportadores.

Foram' bem merecidos, P)todos os brindes feitos ao •'«Mario de Almeida no amnide alegria e sinceridade jio aico á bordo do "Siqueira

ca

ot \M *§ II M W. tf

EXPEDIENTERedacção c Administração

Ouvidor 187-189. RSiEnderaço telcgrapWco - »

QUERDA.Director:

CARLOS StJSSEKIND DEMENDONÇA

Gerente: li. PINHOTelephoncs:

Secretario rjJ}1Redacção • •• " «r^iDirector-Thcz0.. .. •• ^üjjji!Gerente •• 9317Publicidade • •

ASSIGNATURAS. PARA O BRAS0. niif/m

Ann° " 205000SemestrePARA O ESTRANGEIRO^

Semestre .. .. ••••¦•, MirfhfrNumero avulso: Capital. Niw»

roy e Interior: 100 réisToda a correspondência cou*

mcrcial deve ser endereçao*Gerencia.

Succursal em Nictheroy:RÜA CONCEIÇÃO, S8 («br*""

TelePh- 3149A ESQUERDA tem como wj

cobrador nesta praça. o «¦ ^.1Bastos, que possue, alem om &idenciacs. desta folha, cidentidade.

¦'. ;-•-^'ífTTovTrTJv -' - -'- -^-W-SfWISP8^^ ,r,l.y-rw''m.7i'^»'t»i'.*fr--v*M^ iiíjf »:,.-;¦ - '

gpnlNPA-FEIRA, 2 — 3 — 1931 A ESQUERDA

as e coisas da Directoria de Meteorologia:<?

Qeaso da União daspraças Reformadas

————^——— B i _,

As cartas enviadas á "A ESQUERDA"<.ot)rc o caso da União das Pra-

,s Reformadas recebemos as car-

%l de Janeiro 27 de fevereiro

1931 — Sr. redactor da A lia-

OÍIERDÂSendo o vosso jornal o vesper-

„.. publicou uma caria assi-

Sú Joio individuo José Pedro•ru oue se diz presidente da

;{„ tias Praças Reformadas ena vossa bondade e node mostrar ao publico econíiíul" n>

interesseíos associados a verdade, peço>

desta,... a publicaçãornii o individuo Pedro da Cruz,L,» procurando resalvar o patruüio da União, iniciou um in.

Sito e que apurou diversas ir-

Llaridades. Não me consta,Le Pedro da Cruz tenha iniciado1 mandado instaurar nenhum in-

rito a esse respeito, porque lheautoridade, bem

•:o:*

O seu novo director interino,está, em primeiro iogar, tratan-do de collocar os seus irmãos

ipii

Cavalcanteesta machina

l,Ha a necessáriacomo competência o que o mesmo

Terifica-se na maioria de mem-

j,ros da directoria, que os julgoIncapazes para isso e outra qual-Ser acção administrativa.Diz ainda que foi f-omprada

uma

pachina imprestável, por o65SU0U

j, sargento AntônioLima. Realmente,ac vinha prestando serviços á

[iiiiio ha mais de um anno, foi

idquiridn por aquella quantia,«is a directoria approvar o pa.«cer de uma commissão previa-jjente nomeada para tal fim. A

aachina estava nova e ainda po-ie.se verificar com justiça. as con-üções da machina, que não é im-

prestavel porque ainda presta re-levantes serviços á União.

Para provar a incoherencia e

laverdadcs de Pedro da Cruz, a

nferida acquisição mereceu o seuvoto favorável. . .

Quanto á compra de moveis, loi

feita por outra commissão de

sembros da directoria e que a

mesma directoria approvou, de-

çlarando que a compra foi opti-Bi, Dessa commissão, fez parte o

associado Manoel Ferreira da Sil-ia orador official da União, queimito collaborou para o êxito des-H missão.

Pi7 finalmente Cruz, que o as-jjeiado "Remfeitor" e "ex-presi-

tele" Tolentino de Menezes, com

isua energia, fez o associado Ma-noel Ferreira da Silva levantar-seia cadeira que oecupava na mesa

ia directoria.Tolentino e Cruz, Cruz e Tolen-

fino se esqueceram que ManoelFerreira da Silva, é um sargentok Exercito, que muito o honra e

isua classe e ainda mais a Asso-ilação Beneficente dos Sargentosio Exercito da qual faz parte co-

aa -ócio e que tem tomado partem vários cargos da Directoria,fcscmpenhando-os com rara in-liiligencia, competência e desas-Mibro, que tem causado despeitoiTolentino e outros.Realmente, sr. redactor. foi em-

[restada a quantia de 1:000.?000_aa associado, com a approvaçãoie Pedro da Cruz.

Como já disse em minha cartaie 12 do corrente, publicada nes-te baluarte das lutas, que faltavai necessária autoridade adminis-Italiva e a c-ompct.encia nos mem-bros da directoria, para intima-rem o thesoureiro Ursulino José«a Cruz, a prestar contas dos bensáa União, a indivíduos que nãoMerecem a confiança dos associa-

is, nem estão na altura de des-empenharem cargos numa directo-fia de associação de classe.

Como prova dessa imbecilidade

manifestada nos membros da di-rectoria, o associado Ferreira jádeixou escripto em mão do secre-tario, um requerimento, indican-do-lhes o lugar onde elles deve-riam fazer parte de uma directo-ria, que infelizmente, tem se Iimi-tado a approvar incondicional-mente, propostas oitavadas e ob-tusas de Tolentino de Menezes ede Manoel Conrado de Lima.

Aproveitando a opportiinidadedesta, sr. redactor, quero avisaraos associados que a Assembléaque se acha convocada para o dia1." de março, não poderá funecio-nar, porque é illegal e contra osEstatutos.

Sem mais, agradeço sincera-mente. — Alfredo Basilio de Sou-za, presidente.""Rio de Janeiro, 28 de fevereirode 1931. — Sr. redactor da A ES-QUERDA.

Lendo no vosso jornal de 21 docorrente, em uma carta assignadapelo sr. José Pedro da Cruz, se-cretario da União das Praças Re-formadas, algo sobre a acquisiçãofeita pela citada União de umamachina de escrever, em bem daverdade, peço-vos a publicaçãodesta:

E' verdade que o abaixo assi-gnado vendeu por 665Ç0O0 umumachina de escrever, á União dasPraças Reformadas, ha mais deseis mezes, depois da referida ma.china ter prestado serviços á mes-ma União, por mais de um anno,em sua sede. Essa yenda, depoisde ter uma commissão de 3 mem-bros examinado as condições damachina e á directoria approvaro parecer da dita commissão, éque foi tornada real.

E' lamentável, que Pedro daCruz, para vêr o seu nome estam-pado em um dos jornaes de maiorcirculação da capital, traga á bai-Ia a minha pessoa, ligando a factose negócios de uma Associação, queelle próprio approvou em tão boahora.

E' lamentável que Pedro daCruz venha ligar um caso passadoao actual, em que por uma quês-tão de respeito aos Estatutos datão de respeito ao Estatutos daUnião, diga que estou defendendoo presidente Basilio de Souza, emvista da compra da alludida ma-china.

E' lamentável, que a carta de Pe-dro da Cruz, não seja a expressãoda verdade, nem mesmo a suaqualidade de presidente, que jádeveria ter tido um correctivo so-ciai e moral.

E' lamentável que Pedro daCruz, tenha se illudido com os"améns" dos membros da directo-ria e se arrogasse sem a devidacompetência, do cargo de presi-dente da União. Cruz, deveria terunicamente uma attitude de ho-mem, se defender de aceusaçç^ões,dentro da sede da União e depoisrenunciar o cargo e não vir pelascolumnas de jornaes commentarfactos passados e assignar cartasque elle próprio não escreveu nemescreverá, porque lhe falta a ne-cessaria cultura intellectual.

E' lamentável finalmente, sr. re-dactor, que Pedro da Cruz não serecolha á sua insignificancia. aolugar que realmente lhe competepara evitar respostas dessa natu-reza. Não era meu desejo, dar res.posta á carta em questão, porquesei de fonte segura, que PedroCruz, ignora o conteu'do da cartapublicada.

Com a maior consideração e es-tinia .agradece — Antônio Cavai-cante Lima."

.A

i MIM 1WÊêÍ

'

\ •I ]

1 - m i**:***^

E A TORRE METEOROLO-GICA, DE ACCORDO COM0 CRITÉRIO DESSA NOVAVESTAL, FOI TRANSFOR-MADA EM "ALBERGUE",

ONDE SE AB-RIGAM AS FA-MILIAS DE VÁRIOS FUN-CCIONARIOS PROTEGIDOSDO SR. SAMPAIO FERRAZ

OC=>OC3OC=IOC=)OC=>0l=30C=DDI=30C3I>(r30C=30C=3OC=)OC30C=JOC=)llCD'

UTILIDADES

A Torre Met»wologica, que o sr. Sampaio Ferraz, só não torrou porser pesada demais...

A Republica Nova vae, aos pou-cos, adquirindo os mesmos vicios,os mesmos hábitos da RepublicaVelha...

Hontem bradávamos contra aslicenciosidades administrativas dosr. Sampaio Ferraz na Directoriade Meteorologia, para vermos vi-ctoriosa uma campanha muitas vc-zes timbrada de alguns excessosde linguagem, não negamos, masjusta nos seus fundamentos, sin-cera e devidamente provada. Ho-je, que o sr. Sampaio rolou emmeio uma onde de escândalos e,em conseqüência, ascendeu ao seuposto a incompetência impressio-nanle do sr. Raul Pires Xavier,não é sem não nos espantar ver-mos proseguir naquella repartiçãoas mesmas misérias, os mesmos vi.cios, os mesmos defeitos.

O sr. Xavier, mal foi guindadoao cargo de director interino,desse departamento publico de má

fama. o sr. Xavier, que, anterior,mente, já havia collocado um seuirmão no Instituto Central, se deupressa em mandar vir da Parahy-ba mais dois, para serem colloca-dos no Instituto Central!

Matheus, primeiro os teus...Lá diz o provérbio — e o sr. Pi-res é dess'arte, um bom amigo dosseus parentes.

A Torre Meteorológica, que osr. Sampaio Ferraz delia só nãodeu cabo por que era pesada demaiSi uma vez Sesoccupada passoua abrigar, diversas famílias de an-tigos protegidos daquelie ex-dire-ctor.

E, assim, é que ali estão moran.do, no logar do sr. Sampaio, porconta dos cofres públicos, comserventuários pagos pelas verbasdaquella malsinada repartição, aserviço das respectivas famílias,os srs. Avellar de Figueiredo, osr. Eustorgio de tal e ainda, ao

O se. Raul Pires Xavier, que umbamburrio de sorte, de sorte quentnjrucm Inveja, coUocou a frente

da Directoria de Mcteorolo-ria

que nos dizem, a família, de umoutro funecionario, como se umdepartamento technico, como seuma repartiço publica pudesse,assim, impunemente, ser transfor-madn, da noite para o dia, em Al-bergiie official!

Que dirá a isso o sr. Assis Bra-sil?

0 regulamento dessa repartiçãonão cogita de proporcionar seme-lhante favor, nem mesmo ao dire-ctor!

A moralidade administrativaimpõe ao sr. ministro da Agricul-tura o "despejo" em massa, daTorre Meteorológica, desses intru-sos, aproveitadores da confusãodo momento.

Aguardemos, pois, essa medida.

Estamos informados de que osr. Sampaio Ferraz assegura aosseus amigos que o seu afastamentoé, apenas, uma medida passagei-ra; que dentro em breve voltaráao cargo, dispondo, para isso, dospróprios elementos officiaes.

E, não é tudo: — affirma maisque tudo isso estaria combinado,des"de o primeiro instante e, tantoassim, que o sr. Getulio Vargas,ao recebel-o, attendera-o em seusdesejos, sendo a prova maior anomeação do sr. Raul Xavier...

Para si, pouco importam ospropósitos do Tribunal Especial,diz, cujas medidas não lhe podeminquietar impaciência 1...

Em que pesem estas asserções,o nosso dever é chamar, para ei-Ias, a attençâo dessa Corte de Jus-tiça excepcional, pois, á esta altu-ra, não é possível crer que o cri-terio e a dignidade andem porpreço tão baixo e possa o sr. Sam-paio Ferraz, e seus apaniguados,zombar, indefinidamente das cou-sas e dos homens que nos gover-nam.

RUY BARBOSA

JOÃO NBVESADVOGADO

Quitanda, 47-4e andar-Phone 4-4973

-«339-6340-6341

_Ü3S7-9311

2S00005000

35S»00Icth'*

cotaIda »

r-oraíol

Carlosf «í.ira

Wdo Cruz não tem poli-ciamento

tam?1, rmc lntermedio d'A ES-r™DA, providencias das autorida-*J competentes, os moradores da«ação de Oswaldo Cruz, E. P. C.J" Jptadamente os de principio da'«Frei Bento, em cujo trecho oe****. durante o dia, e os ladrões, àW> Vivem e operam livremente, em•mide da escassez absoluta de poh-™wnt<, e vigilância, á qual, á noite,fnorme perímetro é feita, exclu."5">«tte, por um guarda nocturno.|3 ajncla, poucos dias, foram rou.JJ*8- & diversas casas de uma ave., »existente no mencionado trecho,^<* encanamentos de chumbo,^teria? PWS de P1"*73*588- e outros

i —¦ -^___^__

•^W! ««icidar-se no Campo'¦ de Sant'Annaííi°dl;al?po, de SanfAnna, pela ma..4, JL novitem, entrou nma senho.•ttiw 1ain(ia' que ostentando uma«aes m»! ' diri£lu-se a um dosP0,,"'a's. ermos daquelie parque.

üiinte nmuil!tos deP°is. um tran.*%'« \. ' Passando, notou.ajj, "o chão, gemendo. Ao lado.isto uü , iodo- vazio- attestava ota£ ucado da joven senhora.

%»?! a Asistencia, ao local*""«?,, ,!lma ambulância, que«Ü, I? Vfeliz Para o Posto Cen* rCTi!he íoram ministrados"íísin wctlv?s curativos, que a pu.Inte4 " ?c P«ri60-

Fícitlj gada Pelos médicos, a quasifiUitiart s de rettrar.se, disse«fir , Cecilia Santos Alves, ser**• rMJLi 2.4 annos de idade, viu.^Tn o? a rua freira de Al..** «ílsti> ii e que t<3ntara dar cabo^toios -.,

'la devi'"''n aos desgostos"* <Ne a af mgtem.

O oitavo anniversario damorte do grande vulto

nacional

Por defender a comadre foianavalhado

Santilho Cnristino dos Santos,operário, parao, de 43 annos de ida.pe, reside á rua D. Clara 55. casan. VI, e é -compadre dos amasiosinquilinos da casa n. 1 do mesmoprédio.

Na madrugada de hontem os com.padres de Santilho entraram a rus.gar e, no decorrer da mesma, o com.padre começou a espancar a aman.te. Condoído da sorte da comadre.Santilho saiu de sua residência e foiacudil.a. . .

Nüo achando conforme a mtro.missão do compadre, o amante dei.xou de espancal.a e voltando a suacólera para Santilho, desfeiriu.lhe va-rios golpes de navalha, que o feriram sendo o principal delles umque'o attingiu no hemithorax, pro.duzindo.lhe profundo ferimento.

Emquanto o valente compadre sepunha em fuga, Santilho era medica,tío pelo Posto Central de Assistencia. sendo, após os curativos, remo.vido para o Hospital de PromptoSoecorro.

O typographo falleceu noHospício

O typographo José Baptista daSilva, de nacionalidade Brasileira, hadois mezes, foi victima de um desas-tre de trem, soffrendo graves feri-mentos pelo corpo.

Internado no Hospital de PromptoSocorro, passados dias, começoua manifestar signaes de alienaçãomental.

Removido para o Hospício Nacio-nal, o pobre homem, hontem. tendoaggravados seus padecimentos, veloa fallecer,

A policia do 7° districto fez remo-ver o cadáver para a "morgue". darua da Misericórdia.

Ruy Barbosa, que n;!o teve sub.stituto na Republica Nova

Passou, hontem, o oitavo anniversa-rio da morte de Huy Barbosa. Pareceque a data foi esquecida ou não foirolembrada por nenhuma sociedade deleras. Nem, ao menos, um discurso, ámemória do incsquecivel brasileiro,nalguma apressada reunião. A não sera noticia publicada nos matutinos, na-da mais houve que demonstrasse o in.toresso pelo culto sos grandes vultosda pátria.

Entretanto, em nenhum outro mo-mento da vida nacional, como o queatravessamos, se faz sentir tão pro-fundamente a ausência do gênio. Quan-do se proclamou a Republica velha, om89, foi elle o orientador Beguro do re-gimen inaugurado, restabelecendo, comas luzes da sua formidável cultura eda sua experiência juridica, a confi-anca dos outros povos nos homens donovo governo.

Nunca, como agora, lamentamos amorte de Ruy. O BraBÜ o perdeu haoito annos, e ha oito annos, o Brasilespera o apparecimento de um substi-tnto do seu maior homem do todos ostempos I

Foi transferida a inaugura-ção da Centuaria "João Pes-soa", da Legião do "O Bra-

sil Novo"Deixou de realizar-se, hontem, como

estava marcada, a inauguração daCentúria "João Pessoa", da Legiãod'"0 Brasil Novo".

Essa cerimonia ficou transferidapara o próximo domingo, 8 do corrente,ás 15 horas, confrme nos informa asecretaria dessa instituição patriótica.

Para reduzir os vencimentosdos telegraphistas de 5a cias-se, cobram-lhes um imposto

de 5,863 por centoDos telegraphistas de Ponta Gros-

sa, recebemos a carta que se segue:"Sr. redactor d'A ESQUERDA. —

Attenciosas saudações. — Uma vez

que não podemos achar lenitivo paraos nossos soffrimentos, consenti, sr.redactor, nos valhamos das columnasdo vosso conceituado jornal, afim de

quo possamos espandir com a necessa-ria independência o nosso clamor, asnossas afflicções.

Certo, nos dareis fidalga acolhida,como jâ o tendes feito a tantos outros,igualmente feridos e opprimidos, ain-da porquo somos convictos de que nãoha ninguém de consciência sadia, quoso não revolte e que não nos dê oconforto da sua solidariedade, ante ogolpo injusto e deshumano que acaba-mos de receber.-

Apreciemos, pois, a originalidadedesse acto e não percamos tampoucoopportunidade tão propicia paraaprendermos um novo processo de fa-zer economia, aliás de simpleza rara.

Toda vez que se houver de fazercorte nos vencimentos do funecionalis-mo, imite.se o exemplo do sr. directordos Telegraphos quo, para reduzir osvencimentos dos telegraphistas do 5*classe, de 1,37°|°, cobrou-lhes, por es-sa medida de alto "caracter adminis-trativo", o imposto de 5,863°]<>!

Vejamos com minúcia o que se pas-sou: Até janeiro ultimo, os telegra-phistas do 5& classe tinham 14$000diários, razão por que recebiam nosmezes de 31 dias, 434$000; nos mezesde 30 dias, 420$000; e no mez de 28dias, 392$000 — vencimentos annuaes:5:110$000. Succcde, porém, que oactual director, houve por bem de pro-ceder uma uniformisação, e fel-a, bai-xando uma circular em que determinaque esses telegraphistas, de fevereirocorrente em diante, passarão a tervencimentos fixos do 420$000, ou bo-jam, 5:040$00, annualmente. Conse-quencia: soffremos um decréscimo de70$ ou 1,37°|° no total de nossos ven-cimentes. Por esse novo estado, man-da, aquello mesmo senhor, cobrar decada telegraphista da classe do que nosvimos de referir, 299$600 equivalentea 5,863°|° de imposto, sendo, 162$2S7de uma vez e 137$313 em 11 presta-ções de 12$4831

Agora, conheçamos o decréscimo to-tal que soffre a 5» classe qne é com-posta de 950 serventuários: 351:120$0001. ..

Então, sr. redactor, é crivei, é ra-cional, que se pague imposto para quese nos diminuam os vencimentos? On-de estamos, senhor jl Por ventura jáperdemos o direito de ser brasileiros?Não, é cedo, é muito eedo ainda, porque reneguemos nossa Pátria e nosqueiram collocar sob o protectoradoduma África imaginaria ou dumaideializádà Cochinchina!

Quando a miséria chegar a tanto,que Deus não o ha do permittir, sa-beremos, espontaneamente, escolher aNação sob cujo protectorado devemos

CRIME OU ACCIDENTE ?

Um homem "ferido

em cir-cumstancias estranhas, na rua

Alice

f^^fMmTHoracio Dantas de Oliveira, a

victimaPela madrugada de domingo, mais

ou menos ás duas horas da manhã, emfrente ao numero 9 da alludida viapublica, foi ferido ã bala o operárioHomero Dantas de Oliveira, preto de24 annos, casado, alli residente, nonumoro supracitado.

Levado para o posto do Assistênciado Meyer, a victima da mysteriosaaggressão declarou quo não sabia, nempodia apontar o autor da aggressãoinesperada que soffrera.

B a seguir relatou a oceurrenciapela maneira seguinte: dirigia-se paraa sua residência, quando ao approxi-mar.se de casa defrontou um grupoquo discutia.

Em dado momento ouviu uma doto-nação e sentindo-se ferido caiu aoselo ensangüentado.

O grupo dispersou-se então rápida-mente, deixando-o abandonado no lo-cal.

Um popular que pouco depois passoupor alli prestou.lho então soecorros,Tjedindo o auxilio da Assistência Muni-cipal.

O facto foi communicado a policiado 18.° districto, estando as autorida-des daquelie districto. empenhadas emelucidal-o, tanto assim que já effe.ctúaràrn varias prisões de malandroseonhecidos nas redondezas do local,aonde se passou a oceurrencia.

Horacio Dantas de Oliveira, que re-cebeu um grave ferimento no abdo.*ncn, depois de medicado no nosto doMeyer, foi internado no Hospital dePrompto Soecorro.

ficnrl Convém notar ainda, que essestelegraphistas não foram contempla-dos no augmento do vencimentos queo sr. 'Washington dera aos demais fun-ccionarios civis da União e jã so achampagando o imposto de emergência de0,5°]° instituído para todos."

MÉDICOS

Clinica de SenhorasTratamento sem operação de

todas as perturbações da* senho-ros, falta de regras collcaa Qe-morrhagtns, atrazos etc. appU-ca diathermia. Dr. Ocsat Este-ves. L. 8. Francisco, 2o. Tei.2-1591 de 9 as u e 1 as 4 horas.

DIVERSOS

Dr. Jurandyr MagalhãesOuvidos, nariz e garganta.Consultório: Senador Dantas

41—2" andar — App. 23 — Dio-riamente, as 4 1|2. — Rio de Ja-neiro.

Tratamento da gonorrhéa ocomplicações no homem e namulher.

Dr. J.m BelémCons. S. José, 104—2°. —

2—3614.

DR. JOSÉ' DE ALBUQUERQUEDoenças Sexuacs no Homem

Dlagnotisco causai c tratamentodaIMPOTÊNCIA

em moço. Rna da Carioca, 22.1 is 6.

Dr. Castro AraújoCirúrgica em geral.Hospital Evangélico.Phone 8-3469. Consultório:

Rua do Rosário, 129. Phone:3-4313.

DR. D. LINHARESConsultório: Rua S. José, B2.

Diariamente, das 15 âs 19 horas.

DR. ALOYSIO S. MORAESREGO

assistente de cirurgia da Poli-clinica de Botafogo.

Partos, Moléstias de Senhoras eClrnr-fla Geral

Residência: Cons. Lafayette,98. Ipanema, 7.4104.

Consultório: Rua da Quitan-da, 19. Io, 2.5221.

Vias urinariasPROF. DR. ESTELLITA LINSDoenças dos Rins, Bexiga, Prós-

tata, etc— endosjcopios e operações —Rua Rodrigo Silva n| 30 — das10 ás 12 e das 16 é*- 18 Horas.

6RIPPEPeitoral

PaulistaTYPHO?!! DVSENTKR1A ?U

Immunisc-se ou combata, usan-do só

Agua Nazarethpois, Nazareth. sobre sei a MauSaborosa Agua de Mesa. é a me-lhor Agua Mineral NntnraL quese applica às moléstias do Ss-tomago. Figado, Klns, Bexiga, in-teHinos. etc.

Peça Agua Naiareth, em todasas casas de bebidas, e pelo tei.3-0903 e 9-3740.

Entrego -se a domicilio, tom-bem, em garraíões, por melo deassignatura.

OPTNCA MODERNAUMA

ESPIRAL ÇSfrrto 'finçj

SETE D€ SETEMBRO, 47RIO DC JANEIRO

NagrippeO melhor remédio para influen.

za. Em todas as Pharmaciáse Drogarias.

Fabricante: ADOLPHO VASCONCELLOS

Rna da Quitanda, 27

Milhares de terrenosprestações desde 15$000, esta

rendendo LAR FLUMINENSE,aa estação de Coelho da Rocha(E. F. Rio D'Ouro), a 55 ml.nutos da Capital. Topographiaexcellente, sftlubrldade e aguapotável. Escriptorio ao lado dl-relto da estação.

Clinica só de SenhorasDr. Octavio de Andrade — Es-

pecialista: Hemorrhagias uterl-nas, atrazos, .regras escassas, sus-pensão, doenças de ovarios, etc.,sfm operação e sem dor. Hora-rio, das 9 1|2 ás 11 horas e de Iás 5 horas. Tei. O. 1591. Largode S. Francisco. 25. sobrado.

Serviço nocturno de viasurinarias

Tratamento da blenorrhagiae suas complicações. Moléstiasda bexiga, próstata e rins. Dia-thermla e ultra.violetas.DR. EUGÊNIO DE SOUZA.Assembléa, 28 — 1° andar.

Diariamente, das 17 horas emdeante.

O DR. OLIVEIRA BOTELHO— installou o seu Instituto An-totherapico, para a eura dasmoléstias pela vaccina do pro-prio sangue do doente em edi-flclo próprio, á Rua GeneralPolydoro ns. 169 c 171. (Bota-fogo). Tei.: 6-0575, de 9 ás 11horas.

PREPARADOSINJECÇÃO KING

Cura certa de toda a qual-quer gonorrhéa.

Rua Üruguayana, n". 91.

Tosses, coqueluche, asthmabronchites, resfriados, lnfecçõcsda garganta ou pulmões.

Xarope de Guaco Creo-sotado

produz allivio na In colher — 15annos de experiência; agradávelsabor para as creanças.

Divorcio no UruguayDivorcio absoluto, conversão

de desquite, novo casamento.Informações sr. Gicca, AvenidaRio Branco, 69, 3" andar, sa'a.s3 e 4. Caixa Postal 1494 — Rio.

"Cera Vemb."Para o soalho é a melhor e

dà menos trabalho. Única quenão mancha e não e encaroça.da. E' legitima, tendo o nomeWanderley. Lata de litro 4$500.

CIELO DE GRANADAEnebriante essência

Exclusividade da Casa das Es-sencias puras. Rua dos Ourives,1. 58, CASA FAFE. — 10 grms.*$000.

MOVEIS E ASSOALHOS"Cera Guanabara"

A MELHORBrilho Incomparavel à

Venda em toda parte

TOSSE... U8éAXOL

não é xarope nem-injecção.Nas pharmaciás.

JUROS BARATOQnereis dinheiro Em promls-

soria oa duplicata ^pcure eALONSO á Rna do Rosário, 136-1" andar. Sal. 5.

CHAPELARIAS

Mastruço Creosotadoé a ultima palavra nas Tossesrebeldes, Bronchites ou fraquezapulmonar.

Drogaria Pacheco.

Chapelaria PhenixEspecialidade em reformas de

chapéos de homens. AurettanoMartins & Lopes. A primeira ea-sa bo gênero. Preços mínimos.Travessa do Ouvidor. 14. (An-tiga rua Sachet). Telepnone

fl

Os annanclos desta secçmo sâo publicados, diariamente na Umatutino A BATALHA « no rsspertlno A ESQUERDA, e lidos pe- olos nossos 80 mil leitores. ü

—>ft<—7>nt in€—r^of=^c.t=tacm(sc^r^rn >n« ..ir-—mt >q< n-u—SQÇS.q

Os novos escriptorios daCompanhia Americana de

MetaesCommunicam.nos da Companhia

Americana de Metaes, a mudança deseus escriptorios para a avenida Ba.rão de Teffé n. 94, antiga Praça Mu-nicipal.

Ligeiro abalroamento de au-tomoveis

Hontem, á noite, verlficou.se naPenha, um ligeiro abalroamento deautomóveis, que não teve consequen.cias maiores, tendo saldo delle, ápe.nas, com uma ferida contusa na região frontal e contusões no joelho di.reito, a senhorita Eva AMa FelicioSantos, branca, de 16 annos de edade,solteira, brasileira e residente á ruaVoluntários da Pátria, 346.

O próprio automóvel do accidente,em que ella viajava, trouxe.a ao Pos.to Central de Assistência, onde lhefoi prestado os necessários curativos.

Ferido á bala por um desço-nhecido

No posto de Assistência do Meyer,foi hontem á noite soecorrido, apre-sentando ferimentos por bala no co-tovello esquerdo e na região lombardo mesmo lado, o operário Celestinode Souza, preto, solteiro, brasileiro,morador á rua Juiz de Fora nume-ro 2. Ao ser medicado declarou Ce-lestino que não sabia quem fora oautor dos ferimentos recebidos, pois,ac passar em frente á egreja de Tra-já, justamente no ponto mais ermodo local, ouviu duas detonações e sen-tiu-se baleado. Após o facto dirigiu-se para a sua residência, mas comopeiorasse, resolveu medicar-se na As.slstencia, após o que foi internado noHospital de Prompto Soecorro.

Ao que parece, no emtanto,, a his-otria foi mal contada pela victima.

UM CA?0 COMPLICADOTeria ?'do a pobre mulher,

victima de uma qu<?daA Assistência, soecorreu, hontem, í

Avenida Mem de Sá, 29, quarto XVa sra. Maria Ernestina, branca, de33 annos de edade, casada e brasi.leira.

Essa senhora, examinada, apresen.tava contusão no hemi.thorax es-querdo, hemoptyse, fractura de cos.tellas e hematoma na região do he.mi-thorax esquerdo.

Teria sido essa pobre mulher, vi.ctima de uma queda, como consta doboletim medico ?

E' o que resta apurar á policia, áquem damos a "dica", tal a natureza•dos ferimentos da sra. Maria Ernés.tina, que se acha na Assisteacia, emobservações.

Associação dos CarpinteirosNavaes

Pedem-nos da secretaria da Associa-ção dos Carpinteiros Navaes, commu-nicar a todos os associados, e a quemmais interessar, que, na sede destaAssciação, à rua da Harmonia, n. 65,sobrado, se acham abertas as matri-cuias para os diversos cursos da Esco-la "Santos Couto", cujas aulas se rea-brem, hoje, sendo o seu funcciona-mento das 19 ás 21 horas de todos osdias úteis.

Socedade União dos Fo-guistas

Está convocada para hoje, âs 19 ho-ras, pela direcoria da Sociedade Uniãodos Foguisas. uma assembléa geral ex-raordinaria, em segunda convocaãço,sendo a ordem do dia: Leitura da actada s3ssão anterior e parecer da Com-missão de Contas, do mez de janeiropróximo passado.

«1

, r l!í

-;

m

/

PRf,

Mt,

li-

Ir*

B

e-.:.-

¦i

••

;,¦,*¦¦¦!•• FÉ

a

i i

i*

li-;i

A ESQUERDA SEGUNDA-FEIRA, 2

fOfà DBimBOCFQ&fOÈAGENTE DE THEATRO

kSL ^SirflllHlíniiiMS

nra&$re$:--'' ¦'::'¦'¦.'¦>'$&¦¦<, ¦: :v<^mSBWw9wBfiffij|lív:;:.. v -'^'M^raER^

K^'* 1 '*$1HI

Hi-.v i&Ji j<v,*/:.<?::;:.,:::::;'..::.¦:¦:¦.¦:¦.•'.¦:•'.¦.-.¦'.•:¦: ¦¦::¦'.'¦ '.-'¦¦'¦•'-.'-y-iüi

IZABEL piBBEIEA"Distineta actriz portugueza, quo tomfeito parto dos molho res oloncoB o,do lia muito, residonto no Brasil.Pertence, agora, ao do Recreio.

Exoellonte acnudsição

ESPEOIE DE CHRONICA. Esta marcada puni amanhã, á tnrdo,0, inauguração du estatua do JoãoCaetano cm seu novo local.

Não sei por tpie, em assumpto detamanha monta a Casa dos Artistasdeixou quo o Centro Carioca lhe to-masse a frente-, para agora- figurar,nns noticias distribuídas pelos jornaes,como ncoessoria daquella nu solenni-dado que so v.ie rehlisar.

Os sócios da benemérita associaçãodo classò quo perguntem íi respectivadirectoria porque, ella sosinlia, não sepoz dn ha muito em campo para quoa estatua do Mestre obtivesso umlogar condigno.

Mas isso ó lá com elles. Um sim-pies reparo o nada mais.

Felizmente, em compensação com aextensão territorial de nossa cidade,não lemos muitas estatuas.

E digo felizmente, porquo a consa.gração do bronze não so deve bara-tenr.

Aliás, as poucas que se ostentam cmnossas praças, todas ellas, são muitojustas, são realmente merecidas. Hou-ye critério, ao mandar crigil-as.

Uma, porém, andou por ahi nostrancos. Oollocada .primeiro, no pe.¦quenino largo, quo hoje dá entradapnra o gabinete do Ministério da Fa-

zonda, oiulo era, ontüo, a AcademiaNnc.ioiinl do Bellns Artos, foi rotiradu,dopols, porquo ficaria improprinmontoali uma voz quo a Academia bo mu-dnvn.,

Passou pnra o parque dn Praça daBopublica o, posterlormonto, pnra oajardinado dn Praça Tiradontos.

Dali, pnra os porões da Prefoiturndestinados, sem duvida, aos objectosinsorviveln.

Roflro-ino fi estatua do João Cnotn.no, o grando astro dn scena dramáticabrasileira.

Desonterrou-a de lft o illustre Tntcr-ventor Fodernl, dr. Adolpho Bergn.mini, ordenando fosso collocndn cmfrento no thentro que tem o nome dogrande nrtlstn. Muito bem.

E quo fiquo nhi, para todo o sem-pro. Estatuas não se mudam. Esco-lhido o local devem a elle ficar rndi-cndns como ns nrvoros.

ALVARENGA FONSECA.A COMPANHIA BERTA SIN.

GERMANPodo se considernr absolutnmontc

triumphnnto a temporada, innugurndnante-hontem no Lyrico, da Compnnhindo Theatro de Camora, feliz criaçãodo Borthn Singormnn tão quoridn,nesta eapitnl..

O oxito foi completo, em "Tanta-lou" e em "Um hombro dei typo doNnpoleon", so pnssando a maior partedo trabalho o consequentemente dosuecesso na figura do Bertha Singor-mnn.

Mas, om "La Voz Humana" foi quoolla patenteou, exhuberantementc, quoa actriz, do agora, nada ficava do.vendo fi declamadora, do hontem..

Accresco quo ns artistas quo aacompanham não são como se po-dera suppor, apenas, figurns accesso-rias. Ido Porovano, Julio Ferrando oOrestes Caviglia mostraram-so senho,res do qualidades muito aprecinvois.— A. P.

São estos os espectaculog do hoje:No Lyrico, o mesmo programma do

estrea do Berta Singcrman; no Tria-non, "Quo Snnto ITomeml"; no Eldo-rado, "Meu Brasil", em primeiras re-presentações; no Riato, "So você ju-rar"; no S. Josó, "Sua Magestade, oAmfir"; no Recreio, "A malandra-gem". Ao todo, seis theatros funecio.nando.

ç inSF' NO palcoO. JUOC A's*3.40 e 8 3|4SUA MAJESTADE, O AMORadaptação de Luiz Rocha.

NA TELA:O INIMIGO SILENCIOSO

WBB—BI B aamaaaamamWBSfatlIBXBSSFJt&K?''^

SEM ENTRADA — SEM FIADOR RÁDIOS E VENTILADORES

Em 10 e 13 prestações — R. dos Ourives", 2 —2"— sala 7. Tel. 3.2673.

I Ilíill 11Seiüi do Centro de Pro-Sés do Rio de Janeiro

:o:-

Ainda não foram concluídos os trabalhos da commissãotechnica. encarregada de solucionar o caso dò ca-

fé a ce m réis

Ipí * lir 9*1

O sr. Antonio Bello, presidentedo Centro de Proprietários de

Cafés

O Centro de Proprietários deCafés, realizou sabbado ultimo, ásBI horas, uma âssembléa geral, aque compareceu extraordinárionumero de associados.

A' hora aprazada, o sa*. AntônioBello, presidente da Directoria,iniciou os trabalhos, convidandopara tomarem parto na mesa ou-tros membros da Directoria e ossenhores Ernesto Baptista daSilva e° Graciano R. de Souza, oscpuies, como auxiliares technicos,acompanharam os estudos proce-d idos pela commissão dncarrega-da de solucionar a. questão dopreço do café em chicara.

O sr. presidente, ao abrir asessão, expôz aos presentes que,quando convocou aquella assem-bléa, julgava já poder transmittiros resultados a que teriam che-gado os peritos nomeados pelointerventor do Districto Federalpara solucionar a questão; entre-tanto, em virLude de um contra-tempo havido, não lhe era possi-vel naquella reunião dar a conclu-são do rumoroso caso do café acem réis.

Em seguida o sr. 1° secretarioleu a acta da ultima sessão, aqual, submcttida a votação, foiatpprovada por unanimidade. Pas-sou-so a tratar do expediente,constando um officio dos com-mercianfes de cafés da Rua Vis-conde de Itauna e .adjacências,solicitando ao centro á sua valio-sa interferência para uma solu-ção satisfatória.

Usando da palavra o sr. Ernes-to Baplisla da Silva, fez uma li-geira e eloqüente referencia ao

assumpto, demonstrando quantotem sido útil a Sociedade, não sópara os sócios como também ptnralodo o commerciante do gênero,como no caso em evidencia. La-montou o sr. Ernesto que umagrande parto dos proprietários decafés e botequins não façam par-te do Centro, quando este só temprocurado defender os interessesda classe.

Terminada a parte referente aoexpediente, o sr. presidente in-cumbiu ainda o sr. Ernesto Ba-ptista da Silva de explicar aosconsocios a situação em que seencontra o caso. Este senhor, en-tão com a palavra, começou re-cordando as phases diversas dosestudos, resultando a confirma-ção que tiveram os membros dacommissão, verificando que as in-formações prestadas pelo centroforam leaes e seguras, pois que.nos diversos estabelecimentos emquo estiveram, procedendo á ex-periencias, ficou constatado queum k'ilo de café não permittemais de 72 chicaras de saborosarubiacea, já incluindo o assucar.Salientou o orador que esse factoconstituo uma victoria para aCentro, que tem agido com leal-dade e segurança.

Continuando em sua oração, osr. Ernesto expôz os resultadosde diversas experiências e devas-sas em estabelecimentos de váriospontos da cidade. .Por fim, soien-Üficou aos presentes que, em vir-l.urle de ter a .Inspeçtoria do Abas-tecimento remettido algum pro-dueto arrecadado para pesquisascliimicas, sem que, obtivesse re-sultado até aquelle momento, nãofoi possível a conclusão dos tra-bal-hos, porém, estava animado acr&r que isso se verifique portoda esla semana. Assim sendo,rogava aos consocios que aguar-dassem serenos o resultado dostrabalhos, confiantes no espiritode justiça dos membros que com-põem a commissão encarregadado assumpto.

Por ultimo usou da palawa osr. Alberto Rocha, que discorreusobre assumpto referente á vidada associação e do beneficio eassistência prestados a diversosassociados.

E' de justiça salientar a manei-ra incansável com que se temportado o sr. Antonio Bello. pre-sidente da sociedade e verdadeiroqatalhador pelos interesses daclasse. Ha longos annos que des-empenha funcções destacadas noCentro, sempre cooperando peloseu engrandecimento. Outro ele-mento a quem muito deve o Cen-tro Ó o sr. Ernesto Baptista daSilva, que tem, igualmente, tra-halhado pelo bom nome da -«so-

oiedade.A reunião foi encerrada ás 23

horas.

mtiUFWÊQS*mõtorANNIVEKSARIOS

Transcorre hoje o anniversorlo na-taliclo da exma. sra. d. Maria JullaPinto Peixoto de Brito Mendes, es-posa do nosso confrade Brito Mon-cies, redactor do "Brasll.Ferro-Car-rll".

Paz annos hojo a exma. sra.tí. Ludovlna Vlnetta do Moraes, es-posa do sr. João do Moraes.

O sr. Francisco Souto, nossocollega do Imprensa, redactor do"Jornal do Commercio", faz annoshoje.

Commemora hoje o seu annlver-sarlo natalicio a exma. sra. d. Ju-lleta d Carvalho Leão Teixeira, es.posa do dr. Henrique C. Leão Tel-xeira.

A exma. sra.' d. Grazlella Bar-cellos Pinheiro, professora municipal,faz annos hoje.

Hojo ó a data natallcla da gen-tllissima senhorlnha Alba, filha donosso collega de imprensa dr. DarioFurtado de Mendonça.

A senhorlnho Carmen, filha dosr. Josó da Gama Magalhães", faz an.nos hoje.

O dr. Raul Camargo festeja hojoo seu anniversario natalicio.

Paz annos hoje o major Francis-co Pereira da Silva.

O coronel Oliveira Gameiro, fazannos hoje.CONFERÊNCIAS

Em sessão que se realizará amanha,no Club ce Engenharia, o dr. Hen-rique de Moraes iniciara uma seriede leituras relativos á situação acuaida engenharia no Brasil.ENFERMOS

Acha-se quasi restabelecido do enfermldade que o accommettera, osr. Carl03 Drummond Franklln, di-rector do Jardim Zoológico.

Os preços das ufilidades e o cambio

Já tivemos opportunidade, hon-tem, pelas columnas d'"A Bata-lha", do fazer algumas referen-cias, de bordar rápidos commen-tarios om torno da situação cam-bial, que ora afflige o paiz o crea,para o povo, uma espectativa de-veras grave. Já deixamos trans-parecer a influencia quo terápara o custo de todas as utilida-des, isto é, para o respectivo enca-recimento, esto faclor preponde-rante, e decisivo, so não vierem alompo as medidas exeapeionaes,que o governo, honlem mesmo,se dou pressa em noticiar queestariam sendo tomadas.

Causou-nos, como era natural,certa inquietação, o phenomenoobservado nas contas da Light.Todos nós sabemos que as mes-mas crescem ou diminuem con-forme-sobe ou desce o -cambio.

'Para o povo, a quem essa grandeempresa serve, e fora inútil, debõa fé, dizer o contrario, com adedicação melhor, prorrapla e effi-ciente das suas utilidades, o factoé daquolles que não podem deixarde impressionar. É é por isto,justamente, que ainda agora dellenos oecupamos, na certeza do queestamos ferindo um assumplo deinteresse popular. Quando é certoque anda de bocea em bocea aaffirmativa do que a Light secreara, pelo vulto do seu capital,uma situação excepcional, ac-cumulando lucros, desproporcio-nados, superiores, e até mesmoexorbitantes daquelles que deveria

TENTOU MATAR-SE, GOL-PEANDO 0 PESCOÇO A1

NAVALHAA amante, que quiz obstar ogesto sinistro, ficou ferida

nas mãosNo interior do quarto n. 13, ida rua

Lavradio, n. 106, desenrolou.se, namadrugada de hontem, uma horríveltentativa de suicidio.

O operário Cyrillo Miguel, brasileL.ro, de 40 annso, casado e ali resi.dente, com sua amante, DurvalinaMaria da Conceição, parda, de 24 an-nos e casada, ha muito que vem sen.,do assediado por desgostos e priva,ções.

. Hontem, madrugada alta, o infellütrabalhador, que concertara no cere.bro, um projectò sinistro, levantou-se e, empunhando uma navalha, en.trou a desferir golpes no próprio pes.coco.

Durvalina, acordando sobresaltada,correu para elle, afim de evitar quDlevasse avante á, idéa horrível demorte.

Após curta luta, em que a pobremulher soffreu ferimentos em ambasas mãos, causados pela afiada arma,poude, emflm, desarmar o amante,que se encontrava bastante reta.lhado.

Avisada á policia do 12o districto,compareceu ao local o commissarioCampos, que fez aoecorrer a ambosno Posto Central de Assistência.

Durvalina, após medicada, retirou-se.

Miguel, cujos ferimentos são de na.

usufruir, é importante chamut aatlonção do publico para a cir-cumstancia, não menos excepcio-nal, do não ter podido, em facedo eslado do coisas que vimos defocalizar, pagar os dividendos doseu ultimo periodo financeiro,pois que, effectivamonte, não opermiltiram as suas condições.

Mas, ainda não é tudo. Vale apena ter om visla esla outra cir-cumstancia também chocante, delhe ter sido possível, quando okilowatt-hora de luz custava ape-nas 5300, distribuir dividendoscompensadores, não o podendo fa-zer agora, quando o seu preço éde 1S000, em virtude da desva-lorização cambial.

Tudo vae encarecendo á propor-ção quo se aggrava o phenomeno,não sondo do admirar (e o povodeve estar prevenido para enfron-tar conseqüências mais graves),que, amanhã, tenhamos do pagarpreços mais elevados, por tudo apor todas as coisas de que necessi-tamos, mesmos nacionaes. Enca-recido o preço do gaz e o da luz,lambem encarecerão outras utili-dades, pois a depressão cambialno seu estado actual, ha-de, porcerto, determinar o encarecimontoda matéria-prima estrangeira.

Ahi está uma situação que,perdurando por mais tempo, tra-rá para o povo ,da capital daRepublica conseqüências sobre a3quaes é bom, desde já, ir pen-sando.

MARCO ANTONIO

O TRISTE FIM DE UMAJOVEN INEXPERIENTE

Realisou-se, hontem, o enter-ro de Yolanda

J*á é do conhecimento publico, atriste historia da joven YolandaSantos, rapariga que, na flor dos an.nos, deixou.se attrahir para o abys-mo, pagando com a vida seu gestoinexperiente.

Internada, em estado grave, noHospital de Prompto Soecorro, a In.feliz mocinha ali veiu á fallecer, apóshoras de cruéis padecimentos.

O corpo da infortunada Yolanda,foi autopsiadb, hontem, no necrote.rio do Instituto Medico Legal, pelodr. Borguy de Mendonça, sendo dado& sepultura, hontem, mesmo.

O feretro sahiu daquelle departa-mento ,as 16.30, para o cemitério deSão João Baptista.

O sr. Pedro dos Santos, pae da in.fortunada, foi quem custeou seus fu.neraes.

Na delegacia do 12° districto- poli.ciai. contijnua aberto inquérito, es-tando as autoridades á procura dosr. Horacio de Padua, causador detudo e que se encontra foragido.

Elw f iiiin¥ííftrP i 1 RI li b SI

tureza grave, foi sujeito á curativos,ficando depois internado no Hospitalde Prompto Soecorro, em estado bas.tante melindroso.

ÉwÊ $!<£!$& ^"m *»'m ^a Paramount ioda §jM^^jj^ Í|l falado, com titulos sobre- ||-MriSií J^v postos em Portuguez m

m^f^ ' ^^^ 1

Ik' SEGUNDA-FEIRA NO

NOTAS ESPIRITASCASA OOS ESPIRITAS

Perante enorme concurrencla, hon-tem, o sr. João Torres, presidente daLiga Espírita do Brasil, realizou aprimeira conferência mensal da LI.ga, subordinada ao thema "Fundo-mentos da sociedade — Constituiçãodo lar", thema a que deu brilhantee opportuno desenvolvimento, estu-dando os aspectos vários da sociedn.dede na culminância da constituiçãodas lares. ,

Na dissertação cuutelloea, abordou,do os factos da vida de relação, cmparallclo cem os ensinamentos deJesus Christo, onde assenta toda mo.ral social, adstricto a doutrina espi-rlta, o conferonclsta, com singelezade linguagem e elevação de conceitosevidenciou o modo certo, a maneirajusta dos fundamentos da sociedadee, sobretudo, da constituição dos la-res, caminho único e seguro de aper.feiçoamento do homem;

Seguindo uma dlrcctlva de escla.recimentos e de orientação, a LigaEspirita do Brasil é. Incontestável,mente, nos meios doutrinários, núcleodo alta potência no serviço da prepa.ganda do Espiritismo, donde os cs.forços de seus dirigentes no desem-ponho de sua árdua tarefa para obcneflciamento collectlvo decorrentode seus trabalhos geraes. A confe-rencia realizada pelo commandanteJoão Torres é a confirmação do quese vem verificando na acçfio da LigaEspirita do Brasil. „„-,-,»!„.

CONSELHO DA LIGA ESPIRITADO BRASIL

Teve logar hontem a reunião cons-titucional do Conselho da Liga Espi-rlta do Brasil, na qual foram estuda,dos e resolvidos vários assumptos re-levantes attincntes a propaganda doEspiritismo. Trotou.se detalhada-mente da realização da grande re-união que estA sendo convocada parao dia 31 do corrente, no sentido deserem assentadas as bases da attitu.de que a Liga Espirita do Brasil de-verá assumir acerca do alto proble-ma da liberdade de culto e de pen-samento, do ensino leteo nas escolaspublicas e da separação das igrejasdo Estado. Igualmente tratou-se darealização da "Semana Kardeicista'nos dias 29, 30 e 31 do corrente, emccmmemoração á desencarnação doespirito de Allan Kardec. O Conse-lho resolveu também Fcientifioar aosdirectores das associações aggregada?a sua desapprovação total a adopçaode Ídolos representados por .imagensde páo ou de metal, oleotrrn.phias ouphotographias o quaesquerr represen-tacáo idolatra.

Foi concedida aggregaçao ao orga-nismo federativo da Lign Espirita doBrasil, expedindo.se a respectiva car.ta de angregacãe. no C. E. Francis.co de Assis, com sede a rua Colman. 22. cuja directoria se compõe dosseguintes confrades.

Presidente, d. Marinnna Lopes deílmelda; vice-presidente. TheotímpSilva; secretario, Alfredo L. Hoff-man; thesoureiro. Antonio de Arau.Jo Góes; procinador, João F. Maga.ihães de Souza: e zeladora, d. Guio.mar Lima de Souza."REVISTA ESPIRITA DO

BRASILRecebemos o numero do mez de

março corrente da "Revista Enoiritado Brasil", órgão da Liga Espirita doBrasil, que se publica sob a direcçãodo sr. commandante João Torres,presidente daquelle núcleo da propa-ganda superior do Espiritismo.

Com um corpo de collaboraxJoresseleccionados. dos mais integradosnos princinios fundarnentaes dn dou.trína, a "Revista Espirita do' Brasil"se vem tornando, naturalmente, nmpoderoso elemento de estudos da dou.trina e pratica do Espiritismo,. nosmoldes restrictos da codificação peloinclyto apóstolo Allan Kardec.

A par de sua collaboração em taescondições a "Revista Esroirita doBrasil" tem secções «speciaes deconstatação dos phenomenos esniri.tas e de amnlo noticiário. Inclusive o"Indicador Espirita" onde se encon.tram a localisacão, dias e horas certosde varias dezenas de associações es.piritas que se realizam diariamentenesta capital.

Ademais, nas duas ultimas paginasa "Revista" vem publicando desde «seu primeiro numero, de Janeiro de1929, a magistral obra espirita "AImitação de Christo".

Na Casa dos Espiritas se encontratanto a. "Revista Espirita do Bjísil"do corrente mez, como numer.fjf-.dequalquer mez atrazado; e ehcbnôíçjntambém colleccões encadernadas cW\1929 e 1330, ao preço de 29$000>

r3 -1*331

O novo regimento internoda Corte Especial

:o:

E AS "BLAGUES" DO VICE SOLANOdias.

Ainda bam que o ministro » .

àf-.:í4!/r:':'---'

l

*•::.•

n

m¦¦ .:':'¦ :::;-.'.vi\X\::::v:o-; ¦:•;-;¦¦";

Dr. Solauo da Cunha, vicc.prc-sidentn da Côrtc Espcoial

Afflrmava-se sabbado, no Monroe.quo o ministro Justo de Moraes apro-voltada o "week-cnd" para ajustaro regimento interno á actual lei or-ganica da Corte de excepção.

Se isso é exacto, póde-se concluirque hojo será ao presidente Seabrarequerida uma sessão secreta par-discussão e approvação do regünenljjconcertado.

E' do desconfiar, porém, que o rea-juste do regimento chegue a andarcom tamanha velocidade.

O BLAGUETJRJá se registou que o primeiro co-

digo estacloal citado n0 Monroe foio do Espirito Santo, quando o segun-do procurador Themistocles BrandãoCavalcanti capitulou os crimes deAristeu, Mirabeau e mats motralha-dores de mulheres e crianças.

Mas o código cstadonl a ser lidoantes de qualquer outro foi o de San-ta Catharina, quando o vice Solano,querendo pôr na rua índio Cathari-nense da Costa, thesoureiro chronicodo Konderlsmo saqueador daquellainfeliz unidade sulina, enumerou odispositivo judiciário catharinenseque limita as prisões administrativasa dois mezes, emquanto índio, res-ponsavel por desfalque de 600 contos,está trancafiado ha cerca de 90

ga snob, frisando que $ L2S«*vindo do podar discricionário * aitervonlor, não constituiu a (,„,„°administrativa da lei c«iu,um

ORIGfNALI)>Ai,1!!iUm'TJm dos benefícios do novo twde organização 6 a attribuiçftò hT*4latorto dos procuradores. *Estes estrenram optlnmmeni»

funeção até aqui oxdnixnipmc,,.mãos dos juizes, uma vez que il.ta de um orgõo de justiça revoL;?1nnria, onde a àccusaçao lu» ,(„uma proemlnencia toda espcrii»]

O engraçado foi que o.< ;ui\to^tomaram o relatório dos rrori>»nirtes do ministério publico ríoiiinportunidade para antecipnremactuaçfio defonsiva, e registou.» 2tão essa coisa cômica de sor feitadefesa de indivíduos contra os ninJljudiciariamente, nadn havia, t»"denuncias ainda não rmvl-im ^JLsido discutidas, quanto mais vZtas "^

Blagueur e snob o vice Solano foidos que mais se riram co:n o uivc-mento que forçou o presidente sibra a conceder, üisinuamlo a «que desse e mantivesse a palavr» jcausídicos, e mais que proC,,por cinco minutos o proso reci-nemdo quarto de hora, que tinha Lbacharel para intervir IndebltánZna denuncia.

-f«t»*-.+~*.^..+.+. .i*..»

Aggredido á faca no Morroda Favella

No local denominado CapelJa, noMorro da Favella, hontem, á. tarde,íoi ag-gredirlo a faca por Alfredo Xa-vier de Souza, ali morador. n crirrc-gador Asccndlno Jeronymo Vianna,brasileiro, de 28 annos, solteiro e re-sidente na ladeira do Faria n. 110.

A victima, que soffreu ferimentosno ante-braeo esquerdo, foi soccorrl-da pela Assistoncia e medicada noPosto Central.

O criminoso, preso am flagrante,foi levado para a delegacia do 8.odistricto policial, e ali autuado pelocommissario Ayres.

Atropelado por um aiito-movei

No Largo da Gloria, foi atropeladopor um automóvel, o nacional Anto-nio Vieira Rosa, preto, de 24 annosde edade, solteiro e residente á ruada Carioca, 11, soffrendo ferimentocontuso na região frontal e superei,lio esquerdo.

A Assistência, soccorrea.0. m«dloa.n.do-o convenientemente.

c

INCÊNDIO EM UM AR.MAZEM

0 prédio ficou totalmentedestruído pelo JFotro

A's 7 horas da noite, de honte.precisamente, maniféstou-se um incendio no armazém da rua Arai»Leitão, 216, no Engenho NovoPara lá se dirigiram os bombehda estação de Grajahu' c da cêntrai. foi enviado sob 0 conluiando dltenente Mello, um carro, para dlrifo serviço de manobras d'aguaO prédio sinisrtado é onde fiincOna um pequeno armazém, de smwe molhados, de propriedade de Jc*Araújo Mendes, que reside nos fBrdas.Os prejuízos foram toates e as casas do fiicendio, ainda não foratcrtavenientomente constatadasResidia nos fundos desse armaze-Joaquim Augusto da Silva Mentia

portuguez, casado e de 37 annos, wlogo foi preso e conduzido ao 19* <jStricto, onde ficou apurado o seguinteJoaquim, já possuiu um armas»

na rua Santa Sophia, 114. Failmujfoi liquldataria de seus bens a rirma Gonçalves Lopes e Cia., estatelecida á rua do Merendo, 15.

Comprou, então, Joaquim, o nredi;da rua Araújo Leitão, 216. «tabelecendo.se com o mesmo commercionegociando com o nome de seu tioresidente á rua Sá Freire, 37, ecSão Christovão, chamado José Àraa.jo Mendes.

Disse Joaquim, estar o pr-tiio sgurado na Cia. Sagres, em 10:0035os utensílios em 3:0008 e as merca.donas em 7:000$000.

Tinha o armazém para o sérvltjde engarrafamento de álcool, urcempregado, o menor Jorge José Maria, de 17 annos de edacle e de ccipreta.

Ainda, segundo Joaquim, o "stccfcda casa é avaliado em 8:000$000.

Estiveram no local do sinistro tfdrs. Prot ade Aguiar, da 3» delegaciiauxiliar; Paulo Pinto, delegado rio IS1districto policial e o conimissario, *dia naquelle districto, onde foi aber.to o necessário inquérito.

^V*?i!-1?®'*!*«5ií'.OLOB

so»a viik:

Leiam no dia 5 de Mar-ço e todas as S^-feirrss

seguintes

íl9TP§fÍ ífe

lirliilil"Semanário illastrado de propa-ganda e defesa de Portugal.

Reportagens sensacionaes —Correspondências directas do

Continente, Ilhas e Ultramar —¦Variado noticiário local.

Avulso 200 réis

QÜE CIÚME BRAVO

Quasi mata a joven amante,com um tiro

A Assistência do Meyer, soecorreuna rua Puaes Bupinho, 38, ReginaMaria da Conceição, de 17 amios deedade, solteira, parda, domestica eresidente á rua Curupuy, 38, na Cir.cular da Penha, com um ferimentopenetrante na região clavicular ee.querda, produzido por bala.

Regina, disse, na Assistência, lersido aggredida pelo amante, enciu.modo, que, logo após, fugira.

Depois de medicada, foi a jovenRegina, internada no Hospital dePrompto Soecorro.

ARMADO DE NAVALHAPRETENDIA AGGREDSR

UM VENDEDOR AM-BULANTE

"Pernambuco" foi preso emflagrante

O conhecido malandro JoSo Rodri-gues da Silva, mais conhecido pelovuIko de "Pernambuco", hontem, âtarde, na rua Camerino, por umaquestão de somenos importância,pretendeu aprp;redir a navalha, o ven-dedor ambulante Albino Gomes.

O commissario Braga, do 2." dia-tricto policial, que por ali passava,em serviço de ronda, prendeu o ma-landro, autunndo-o em fla.fíranto poruso de armas."Pernambuco" foi mettidn no xa-drez.

"¦paasisswMBMMMMrtiala>**al*0B*^*«>*^=^™^^

íi CaSO gTdV£-:o: ,.,

A LEVIANDADE DE UMA COMMISSÃO DE SYNDI-CANCIA, ACARRETA SE'RI OS PREJUÍZOS A UMA FIRMA COMMERCIAL

ImmÈr^-''

O sr. José Américo, que alvo.rancio-se cm juiz, coridemnoii, sem

defesa, a ConiloroU S. A.O sr. José Américo, ministro da

Viação, réfleotindp melhor sobre osgraves inconvenientes da medida que,por proposta da Commissão de Syn-dicancia do Lloyd Brasileiro, foi le-vado a sanecionar contra o Condo-roil S. A., já reduziu 0 alcance desua acção, limitando-a ás repartiçõesque lhe são subordinadas, o que pornatureza estava reduzido, pois era oquanto lhe permittia a sua autorida-de, isso já excedendo.se quanto áapplicação de penalidades, funeçãoque s. ex. pretendeu uzurpar do Tri-bunal Especial, precisamente creadopara Julgar casos como p que estáem apreço.

E' evidente que a Commissão deSyndicancia procurou cercar o casode escândalo, tanto assim que antesde sanecionado pelo sr. ministro daViação, já havia sido divulgado àimprensa e nas dependências do LloydBrasileiro já eram conhecidas asmedidas propostas, quando lhe com-petia proceder de modo justamentecontrario, evitando o descrédito da

firma visada, antes de qualquer d»nunciamento da justiça.

Não pôde ser mais absurda e ri*cuia a pretensão do sr. José Américo.de com simples portarias rescin^contractos revestidos de todas as for-malldades legaes, como o de permil-tir ria publicidade da mediria vexa!»ria, mesmo que contra a firma f9questão tenham sido apuradas Mmais graves faltas, attendendo 0«'a aceusada, no inquérito, não Wouvida nem cheirada, ignorando "quilate das aceusações que contra ellaformulam.

A Condoroil S. A., fornecedor!de lubrificantes e outras artigos Jsua especialidade oo Lloy.i Brasila.ro e de outra repartiççõer, publica*foi considerada sem idoneidade mo.ral para continuar transaccionandocom o governo, sendo sunimariamen-te oondemnaria sem julgamento 'sem defesa pelo sr. José Amenmque se arvorou em jui5i julgador.

Parece que s. ex., para se adiptar a uma pasta que foge á com-petencia de um bacharel, tratou «perder, porr completo, a noção wdireito, pois de outra fôrma nao *explica a arbitrariedade praticai»contra a referida firma. M.

Absolvida que seja da culpa Wlhe é imputada, não escapixá o P^do pagamento de vultosa indemnr»ção pelos prejuízos mornos e ma»riaes, motivados pela leviandade »uma commissão de inquérito.

Isso verificado, os seus memDn»devem ser rigorosamente pumaos.

Se_ UTegulnTidades- ft>ram._Pr»^das á sombra dos fornecimentostos pela Condoroil S. A., ou ouW(A**) JrJCiU UvllUUlUU tJ. ¦«.' J. APqualquer firma fornecedora, so »•vem ser responsabilizados os 'directores do Lloyd Brasileiro, sn-Amantino Câmara e Romeu B™£'que assignavam os pedidos, a^'tí'vam as duplicatas e autorizavam

pagamentos, dando como ^".^e correctos os fornecimentos ' '

Não desejamos mnocentav idoroil S. A., que nesse esc.-cscanaal*;caso se viu coademnada anteJulgada e privada do direito 'le "^fesa por delicto que até hoje w"lhe foi dado conhecer, pois n0?.^quer'foi ouvida no inquento. «^nhando apenas que haja 1™%^contra a fornecedora, quando «_•''_Braga e Amantino Câmara nao ¦ram ainda incommodadas.

Èf '-¦.¦MOHMI . í"W'— VSm^ft/ilfKriitüiimi.-....-^

.«'¦•pWr'*yw|fP'.;,.lf;!

A ESQUERDAcfGUNPA-FEIRA', 2 - 3 — 1931

(S valorosos representantes do foot-ball suburbano carioca, após luta empolgante,

conseguiram um honroso empate com os magníficos varzeanos,j*000

w espito

"%!% i^^^

Izidro Sá venceu flngelonuma luta em que ficou

Sierrapatente

a grande classe do uruguayo®®

GAUCHITO SE VIU FORÇADO A ABANDONAR 0 COMBATE NO INTERVALLO DO4 PARA 0 5" ROUND — CRESP1T0 VENCEU BONAGLIA

O vencedor

O l>e!se bemlliin.uiii

i leve portuguez, apresentou.(reinado e poude sobrcpu.jar

por pontos, numa luta em7 roíands, eom luvas de 4 onças. Lu.dano Bonaglin combateu mal c agar-ranrlo.se, constantemente, pouco ouqnasi nada produziu.

1 Illllif Siiiili-IÍ li li!»riliii liiíiii no

l IP i§ I asco

O Fluminense P. Club fez realizarsabbado ultimo, a sua terceira com-petição pugllistica. Mesmo com achuva Impertinente que cahia grandeera o numero de assistentes dondest. destacavam senhoras e senhoritase altas autoridades sportlvas.

O programma deu os resultadosseguintes:

1» Prova — Demonstração de jiu-jitsu pelo professor Carlos Bracel.Foi movimentada e agradou ao pu-blico.

2» Prova — Rodrigues Lima. pu-ptllo de Izidro Sá, venceu por knock-out no 2" round Seraphim Cardoso,pupillo de Manoel Pires.

Seraphim, antes de ser posto forade combate soffreu vários knock-downs e num delles quasi se proje-cta fora do ring.

3" Prova — Laurentino Motta ven-ceu Carlos Baptista, por knock-outtechnico ao 2" round.

Os segundos de Baptista jogarama toalha ao ring. em signal de de-sistencia, mas este já estava comple-tamente sem guarda e era assignala-da a sua derrota por knock-out te-chnico.

4" Prova — Crespito venceu Lúcia-no Bonaglia por pontos, num matchem 7 rounds, com luvas de quatroonças.

Emquanto Crespito agradou comseu jogo limpo, leal e poude dominaro combate, vimas Bonaglia combatermal. O italiano náo fez nada que sopossa classificar de bom, pois agar-rava-se a todo instante e todas asvezes que forçava era para ser attin-gido em cheio pelos punhos de Crês-pito.

Bonaglia pediu rsvanche masachamos que não deve ser para com-bater da forma que fez sabbado ul-timo, pois se o é, melhor será quenão se faça essa revanche.

5» Prova — Waldemar Januáriovenceu Sebastião Miranda, o "gau.

(5-

Intervallochlto", por abandono nodo 4" para o 5" round.

Os rounds disputados foram bemencarniçados e ambos trabalharamvalentemente.

O abandono de "gauohlto" foi mo-tlvado pela razão de estar elle san-grando abundantemente desde o 2"round pelo nariz. No Intervallo dosrounds acima referidos os médicos daCommissão. vendo que "gauchlto"não podia respirar consentiram íaadesistência, que pelo motivo, bem sevê foi justa.

Os golpes que fizeram "gauchlto"sangrar foram sucoessivos upper-cuts de Waldemar Januário.IZIDRO SA* VENCEUSD3RRA POR PONTOS, NUMA LU

TA EM QUE FICOU PATENTE AGRANDE CLASSE DO

URUGUAYOProva final — Izidro Sá (portu-

guoz) 57.100 x Ângelo Sierra, uru-guayo, 58,100. Em 10 rounds, com lu-vas de 4 onças.

Arbitro: tenente Loyola Daher.Iniciado o combate, nós que esta-

vamos na espectativa de uma actua-ção má do uruguayo, espectativa es-sa motivada pela sua fraca demons-tração, ficámos logo convencidosser elle um boxeur de grande classe,mestre na arte de esquivar e resis-tente ao castigo. Vimos o uruguayo.bem junto a Izidro. esquivar tres equatro golpes seguidos.

Houve momentos em que a trocade golpes era registada sem vantagempara ambos, e vimos, também, o uru-guayo. com vantappm e envergndu-ra, manter Izidro a distancia com aesquerda, fintar bem com a direita enão applicar o golpe no adversário.

Do 6" round em diante reglstou-se afranca vantagem do querido boxeurportuguez. coisa que não nos conven-ce, pois achamos que isso só acontecetiporque o uruguayo assim o quiz

Ao terminar o 7° round vimos Sler-ra Ir para o seu rincão groggy, e, continuando n facilitar, ao 8" round, sof-fria elle o seu primeiro e unico knock-down. A Impressão que tivemos é dequo o uruguayo quiz, nos rounds fl-naes, entregar o combate, pois, nãoraras eram as occasloes em que elle sóbatia quando Izidro estava bem cober-to, e, assim, fatalmente, os seus gol-pes teriam que apanhar as luvas e osbraços do tcehnico penna portuguez.

Izidro, que é um ga.roto vivo, dissoU3 aproveitava para dominar os 9" e10" rounds, e, assim, vencer o combate^Úm^reí-aro

que se impõeNós como o publico em geral, sa-

ÂNGELO bemos que Izidro Sá é um boxeur de

! . •- ¦ •-.-¦• :¦¦••..-.- ••*•-¦.•.'',:;•••-':í

^ %':'

'"

!••¦

de baojrauio

valor, honesto, leal e que sobretudodispõe de um soeco fulminante, soecoque muitos pesos médios Invejam,mas achamos que se o seu adversa-rio de sabbado se empregasse comopodia fazel-o e como demonstraram assuas optlmas qualidades, o combateteria outra feição. Isso não quer dl-zer que duvidemos das honestidade deIzidro, que procurou fulminar o uru.guayo em varias oceasiões, masa actuação deste deixou-nos com mr}Impressão e com direito de exigir doFluminense F. Club e da Commissãode Box do Rio de Janeiro um rlgo-roso Inquérito em torno dessa mesmaactuação.

Sierra soffreu ao 8" round umknock-down o que, achamos, foi porter facilitado, pois entregando o com-bate e Izidro dispondo de soeco vlo-lento, o resultado só podia ser aquella.Acreditamos que Izidro Sá não te-nha culpa quanto á actuação de Sler-ra, mas achamos que este não se em-pregou como devia fazel-o. Essa é anossa opinião è com ella permanece-remos até que haja uma explicaçãosatisfatória para que possamos aban.

, donal-a. _

IZIDRO SA', triumphou por_ pon-tos sobre Ângelo Sierra, nós não te-mos duvidas sobre as optlmas qna.Hdadds do penna portuguez, masachamos que o seu adversário não seempregou como devia. Não duvida,mos também da sua victoria se Sler-ra se empregasse, mas a feição docombate teria sido outra, multo du.fcrente.

SCPfí

nano, lotarim

irai,e ator-o, empi-

ilei

Realizou-se, hontem, aao estádio doVnwo da Gama, uma competição eli-mlnatoria de athletismo, para selec-clonar os concurrentes ás provas of-

aes dos dias 7 e 8 do corrente, pro-movidas pela Confederação Brasl-Ieira.

Os resultados dessas provas foramo: seguintes:

00 metros — rasos — 1° logar, Car-los Wolbcl.en (do Flamengo), em11 610; 2" logar, Adalberto Ferreira(do Vasco), com 11 7|10; 3" logar, Pau-tora (Fluminense), 11 7|10.

metros — rasos — 1" logar, An-tonio Rocha (Fluminense), em 24210; 2" logar, Milton Eloy (Flumlnen-se), cm 2fi 6|10; 3" logar, Jorge Abreu(Flamengo), em 24 8110.

400 metros — 1" logar, Antônio Ro-cha (Fluminense), 53'; 2" logar, Jor-ge Abreu (Flamengo), 54 6110; 3" lo-gar, Antônio Cordeiro (Flamengo)1,54 6110.

800 metros — Io logar, ArmandoBreá, (Fluminense), 2,06 8|10; 2" logar,Carmello Briard, 2,14 2110; 3" logar,Oscar Oliveira, 2,30 8110.

2.000 metros — Io logar, Andrade«Botafogo), 9,33 4110; 2" logar, MarioAlvini (Vasco), 9,37; 3o logar, DanielBarbos.', (Vasco), 9,54.

Benedetto desistiu na ultima volta,«iando errn 4" logar.

Salto em distancia — 1° logar, Car-te Woebckeh. (Flamengo), 6,34; 2",Clovis Falcão (Flamengo), 6,19.

lançamento do peso — 1° logar,rraiw. Paquié (Fluminense), 12.97.

Essa distancia é melhor do que o"ri-cora" carioca. 2" logar, AntônioLyra (Fluminense), 11,60; 3U logar,Carios Woebçken (Flamengo), 11.34.

Salto em altura — Io logar, CarlosV/ootickon o Peregrino Tolomei, am-bos eom 1,75.

Após a competição, Cai-las Reis ePartilha treinaram 110 barreiras, Padillia venceu Oarlos Reis em 16, 2|10.

Também treinaram, esses dois athle-tas, 400 metros com barreiras.

Um instantâneo do Jogo de hontem, no campo do Amtiioa F. Club

Promovido pela "A Gazeta", de S.Paulo, e "Diário Carioca", conjun-tamente, realizou-se hontem, nocampo do America, o match returnoentre os scratches varzeano da Pau-licéa e suburbano carioca.

Como é sabido, na partida realiza-da, ha uma semana, em S. Paulo,sahiu vencedor o paulista por 6 x 0

Animados dos desejos de uma des-forra os cariocas prepararam-se parao encontro de hontem, com afinco.

O encontro teve a assistü-o apre-clavel concurrencia.

Os teams estavam, assim, consti-tuidos:

PAULISTAS: — Mario; Hytteo emlguinha; Alberto, Axmandinho,João e Virgílio. ,.Ziza; Fortuna Ilhéo e Vallao; For-

CARIOCAS: — Fernandes; Jaymee Mariano; Camisa, Samba e Dicto;Dlco, Arantes. Marinho, Nilo e La-S&A

partida que foi equuibradisslmaterminou num empate de 4 x 4.

Os cariocas tiveram um goal an-nullado.

A CORRIDA DO JOCKEY CLUBLinda victoria de Itararé

Magnífica corrida realizou-se aaoHippodromo Brasileiro. As vastasarchlbancadas estavam todas repletasassim como a.s "pelouses". onde 83 no-davam grande numero de lindas"sportswomen" que davam ao ninbien-te um aspecto lindo com as suas veslies elegantes e dos mais variados ma-tizos. Foi, não resta duvida, mais umbrilhante triumpho obtido pela vete-rana, não somente pelo lado socialcomo também sportivamente, poistodas as carreiras foram dispu-tadas com o máximo empenho, embo-ra ligeiros senões se notassem em ai-gumas, mas todos sem o fim de pre-judicar alguém. O prêmio "Spalais",que era destinado á turma mais for-te, foi levantado pelo tordilho Itararéque produziu linda corrida, sendo ofilho de Aldeano muito bem conduzidopelo aprendiz Cosme Morgudo. Dosjockeys, o amls vlctorioso foi Redu-zino de Freitas, que ganhou tres victo-rias, com Turyassú, Cartier e Ribatejo,havendo também obtido tres mugniíi-cos triumphos o minúsculo aprendizFlavio Mendes, que vem correndomuito bem. c, hontem, levou ao vence-dor os animaes Urubá, Viola Dana eEnitram. Ignacio dc Souza e Arman-do Rosa completaram as victoriasrestantes, este, com Ebro, e, aquelle,com Gallipoll, tendo ambos se condu-zido muito bem. O,movimento totaldas apostas subiu á somma dc réis273:1905000.

O resultado geral foi o seguinte:In carreira — HIATE — 1.400 ma.

— 1" Turyassú, jockey Reduzino de4" Gavião; 5" Celimene.

Ganho por corpo e meio e paleta.Tempo: 90 3|5; Rateio 37S; dupla27S000. Placés: 13$ e 13$. Movimen.to: 11:3708000.

2« cara-eira — Tosca — 1.600 me-tros.

1" Versaillcs, jockey Flavio Men-des, 48 kilos; 2" Ubá; 3" versamos;4° Valentão; 5° Ulysses; 6o Solitário.

Ganho i»r meio corpo e dois cor-pos. Tempo: 102 2|5. Rateio: 405500;dupla, 44S300.

Placés: 15S800 e 17S900.Movimento: 15:180S000.3" carreira — Carinhosa — 1.500

metros.1" Viola Dana, jockey Flavio. _°

Bozó; 3" Andalick; 4" Mayfair; 6oUmbu'; 7o Valor.

Tempo: 95 315. Ganho por doiscorpos e tres quartos.

Ratelos. 57SOO0; dupla, 34$800. Pia-cés: 34S800 e 46S300.

Movimento: 24:410$.4a carreira — Carinhosa — 1.600

metros. . .„1 Cartier, Reduzino de Freitas, 53

kilos; 2o Uadl, 3o Valois, 4° Carinho e5o Tuyuty.

Tempo: 101 1|5. Ganho por umoorpo e um corpo. Rateio, 52SR00-.dupla, 215S700. Placés: 16S000 e23S600.Movimento, 31:710$.

5» carreira — Pirata — 1.600 me-tros. —_ ,_ co

1» Ribatejo, Reduzino Freitas 5-kilos. 2° Sim Senhor; 3° Vai Doré;

Tosca; 5" Ubá e 6° Dolly.4C

Correram, separadamente, tendo Pa-ttilha conseguido 57 8|10 e Carlos Reisem 58. 2|10,

Xavier e Mario Marques trenaramsaídas.

0 cir. Renato Pacheco, presdente daConfederação Brasileira, esteve pre-sente ás competições.

Hoje, ás 15 horas, na Amea, reunir-3'--a a Commissão de Athletismo para*> escalação dos athletas que dispu-tarão as provas officiaes dos próximos¦lias 1 c 8 cio corrente.

CASA VIEIRA NUNES4 PRESf-HRXDA DOS SFORTMHN

A*, fivio Brartoo n. 142

WATER-POLO-

Os jogos de hontem

Resoluções tomadas pela as-sembléa geral do MavillisEm sua ultima reunião, a Assem-

blfia Geral do Mávlllla, tomou as se-guintes resoluções:

a) — approvar a acta aa Assem-blOa anterior;

_) — effectlvar no cargo de 2.° se-cretario de accórdo com a. propostada directoria o sr. Eneas FernandesPires;

c) isentar de qualquer contribui-cao continuando porem n gozar as re-galias facultadas nos Estatutos osassociados que estejam servindo evenham a servir nas fileiras millta-res por effeito de sorteio, quandoquite* no inicio dessa situação;

d)' solicitar filiação á. Associa-cão Metropolitana do Esportes Atílio-ticos e conseqüente dosfiliação daI.iga Metropolitana de Esportes ler-restres:

C) _ amnistiar os amadores envol-vidos r.n Incidente de 14 de dezembrocie Hino persistindo porém a elimina-cão do amador Orlando Ruy;

f) — incluir no quadro do limado-res o sr. Eduardo Antônio oomo re-conhecimento aos bons servlqos pres-tados ao club pelo mesmo;

p) caçar as matrículas dos as-sociados que se acham em atrazo oomos recibos ns. 11 e 12 de 1030 e ns. 1

1031 podendo porém ingressarem

2.3."

novos5S'.100

de *.«*.- ¦no quadro social como sóciose bem assim nugmentar para«= propostos dora avante;

. eleger a commissão fiscal queassim constituída: Evansto

Teixeira Ferreira, Alberto Keller eReynalclo Kaladjnsky.

h)ficou

se-ao

Foram realizados hontem osíumtes jogos em continuação«mpeoiiato ó.a cidade:

¦mliaense x Flamengo — Pri-teams — Venceu o primeiroP0-; 1 >: 0 e nos segundos por üxl.

Icarahy x Boqueirão — Empato aex -1 nos primeiros teams. Nos se-

undos venceu o Boqueirão per 7 x ü.ierceíros teams:Boqueirão 3 x Natação 2Guanabara 6 x Flamengo 1

Uic-tro

No Pará é assim...BELE'M. 1 (A. B.) -A Federa

ç5 paraense de Desportos P™Mbi,useveramente aos jogadores dei foot.bali dos clubs associados tomaiemparte em encontros que se realizas,sem nos suburbioo.

Alguns desobedeceram, sendo sur-prehendtdos pela dlrectoriíuc„da-ifl;deraçáo, que puniu por Isso^çlnoojogadores pertencentes aos principaescom a suspensão de seis mezes.

As eliminatórias athleticasrealizadas em São Paulo

S. PAULO, 2. (A. B.) — No campode athletismo do C. A. Paulistano aeliminatória para selocqão dos athle-tas paulistas, que integrarão a tur-ma nacional que disputara o Cam-peonato Americano de Athletismo.

Foram as seguintes as provas queconstaram da eliminatória effectua-da pela Federação Paulista do A«hle-tismo: ,,

100 metros razos — tempo ai —l.o Ivo — 2." Ferrara — 3.° Tires.

400 metros razos — tempo \>2 t<5 l,o Lara — 2." Halario.Arremesso do disco — It.*? Camar

go Barros, com 38 metros e 00 —Dis Branco, com 38 metros 04 —Travaglia. com 35 metros 81.

Salto de altura — l.o Guernor, com1 metro o 72 — 2.» De Lourenzo e¦Rehder Netto. com 1 metro i0.

Salto com vara — 1,° Fuga 3 00metros _ 2.» Salvaterra e Ivassab,3.50 metros.

Arremesso do peso — 1.° Volchio,com 12.23 metros-, 2.o Carmine e Pa-glearicio 22.04 metros.

110 metros barreiras — Tempo 10 1 o Travaia e 2.o Giusfrcdi.1.500 metros — Tempo 4"10 e 415

l.o Queiroz Telles — 2." Adriano3.° Bianchi. „„,._._

200 metros razos — Tempo 22 4i5 l,o Keis — 2.° Ferrara — 3.. Pires

e 4." Ivo. ,400 metros sobre barreiras — Tem-

po 58 — 1." Stingelin — 2.o rerl.vArremesso do martello — 1." Ca-

nnrgo Barros, com 40.33 — 2.° La-ban, com 38.37 — 3." Carmine, com3 2.03 metros. '

Arremesso do dardo — 1." Querner,com 40.87 — 2.o Lanardeli, com 40.31.

Raltn de estensão — 1." Quernercom 0.52 metros — 2.° Rheder, com0.43 3.0 Naschold, com G.40 metros.

5.000 metros razos — Tempo 16**415— l.o Nestor Gomes — 2.» SalllmMalluf e 3.» Tio Cruz.

Um campeão paraense quevem jogar pelo BotafogoBELE'M, 1 (A. B.)

para o Rio o Athleta— EmbarcouBuy de An.

drade, compefio ' paraense de foot.

bali, que pertenceu ao ultimo scratchque o Pará. enviou á disputa do Cam.peonato Brasileiro.

Ruy de Andrade declarou aos jor.naes que, no Rio, iria jogar no Botafogo F. C, pelo qual sente grandepredilecção.

O interestadual de hon-tem no campo do Vasco

5x0O CAM-A TURMA VASCA1NA VENCEU PORPEÃO DE NICTHEROY

ISEU TERNO E'VELHO?FICA NOVO

Mande viral-o pelo avesso noi Abreu Alfaiate; também se refor.

mam e concertam-se roupas;| acceltam-se cortes de Casemira al feitio ^OS e de Brim, 40S000.

Rua Ledo, 66, antiga S. Jorge.

Assembléa geral do AymoréF. Club

Está marcada para amanhã, ás 20e 30 horas, uma reunião da assem,bléa geral extraordinária do AymoréP. C, afim de serem resolvidos as.sumptos importantes.

^...««nwr.p. PARA IN-SANAGRYPE fluenza eCONST1FAÇOES.

B'-S'5s»a%»a________

0 football em Bello Hori-zonte

EMOÇÕESm TEU AS MAIS GRATASSPORTTVAS?

FREQÜENTE SEMPRE O

;,".' ri

RUA VISCONDE DO RIO BRANCO, N. 51^

0 São Christovâo derrotou oAmerica por 3x2

VIVCTORIA DO CARIOCA E POR.TUGUEZA, RESPECTIVAMEN.TE, SOBRE O MACKENZIZE

E O BOMSUCCESSONo campo do Flamengo, o S. C.

Mackenzie realizou hontem, peranteapreciável assistência, um bello fes.tival sportivo.

Sua primeira prova foi disputadapelo próprio Mackenzie e pela Por.tugueza.

Mais afiados do que o team dopromotor da festa, o da Portutruezanão teve difficuldade pa,ra derro.tal.o, por 4 x 0.

Na segunda prova o Cariooa obteveuma impressionante victoria sobreo Bomsuccesso. por 2x0.

A partido principal foi disputadapelo S. Christovâo e o America..

Apôs uma luta empolgante, verl.ficou.se a victoria do S. Christovâopor 3 x 2.

BELLO HORIZONTE. 1—Em pre..sença de enorme assistência reali.zou.se em Bello Horizonte uma par.tida de football, entre o PalestraItália e o Athletico Mineiro, tendosido vencedor o primeiro, pelo aper.tado score de 4x3.

O publico não correspondeu á re.clame feita em torno do jogo que oVasco da Gama tinha marcado parahontem, em sua linda praça desports.

Diminuta a assistência presente aoestádio de S. Januário.

Somente as archlbancadas sociaesapresentavam.se movimentadas, tendoporém, vasias as suas extremidades,notadàmente do lado da grande curva.

Em baixo, o gramado magnífico,igual e bem tratado.

A PRELIMINARPassava já das 14 horas quando a

esquadra secundaria do America ap.pareceu em campo para a prova pre.liminar.

Sob as ordens do juiz Solon Ri.,beiro, do America, alinharain.se osteams da seguinte fôrma:

Vasco!Machado; Zé Manoel e China;

Pinto, Llrlo e Badu'; Reis, Ary, Gal.lego, Hamilton e Baduzinho.

America:Lyrio; Ludovico e Jayme; Onestal.

do. Gentil e Attlla; Braz. Orlando,Al vinho. Armando e Brandão.

O team do Vasco apresentou.seem muito melhor fôrma e soubeapoveitar.se das. falhas sem contaapresentadas pela equipe rubra.

Gallego e Lirio, e este ultimo comdois lindos pontos, fizeram os goalsdo primeiro tempo. Alvinho fez oponto do America.

Ao ser iniciada a phase final, Linoaugmentou para quatro o score doseu club e Peixoto, que substituiuGallego, fez o 5o goal do Vasco. Emuma entrada da bola americana, Al.vinho fez o segunao ponto dos seus.Armando conquistou. pouco depois,o terceiro e ultimo goal do America.

Assim terminou, com a victoria doVasco por 5 x 3, a prova preliminar.

O INTERESTADUALA's 15.40 entraram em campo os

jogadores do Yplranga, com sua linda camisa rubro.negra. Juiz, AndroDias, do Olaria A. C.

OS TEAMS

0 Botafogo, do Rio, e o Ser-ramo, de Petropolis, empata-

ram de 2 x 2No jogo realizado hontem, em Pe.

tropolis, o Botafogo empatou com oSerrano, de 2x2.

ANTARCT1CATels. 2—E301. 2—5302, 2—5303.

2—530.GUARANÁ' E CERVEJA

Vasco: , „Jaguaré; Brilhante e Itália; Her.

mes Fausto e Nesi; Bahiani-nho. 84,Waldemar. Mario Mattos e San.t'Anna.Ypiraníía: ,Carlos; Caboclo e Herminio; Eve.

rardo, Oscarino e Moacyr; Otto,Clovis, Guerra, Manoelzinho e Calão.

A's 16 horas, sae o Vasco, reba.tendo Herminio uma investida deWaldemar.alvethttlláo. mf mfo mfopy mfpy k

GOAL VAZIO!!Insistindo o Vasco em ataques

fortes i-egistra.se um episódio rate.ressante. Carlos, keeper do Ypiran.

sae da sua posição e tenta alcan.uma bola que é bem escorada84 Carlos volta para o seu

ga,çarporgoal, desguarnecido, mos não semque o meia vascaino, perdendo opti.m asituação' shoote para os lados I

LINDO TffiO !Tentando paralysar perigoso ata.

que dos visitantes, Brilhante, caído,segura os pés de Guerra. O juizmairca o foul e Manoelzinho bate otiro admiravélmente, proporcionandoa Jaguaré optima deíesa, de mer.gUlh°'

1° GOAL DO VASCOA's 16 30, Waldemar conquista o

primeiro goal do Vasco, após lancestrabalhados, de SanfAnna. O shootdc center vascaino foi indefensável,e de dentro da área.

V- TEMPO VASCO 1X0A's 16.40 terminou a primeira praa-

se do jogo após um engano do cairo-mographista otivando bola ao alto.O Ypiranga estava no ataque, tenaoJaguaré provocado applausos por suasintervenções felizes. Nesses instantesos da camisa rubro-negro perderamvarias opportunidades.

Estavam stin sorte.SEGUNDO TEMPO

A's 16.55 foi começado o jogo.2» GOAL DO VASCO

Os backs do Ypiranga, muito can-çados, permittem que Waldemar es-tique lindo passe a Mario Mattos queinveste com grande velocidade, pas-sando por Caboclo e Herminio collo-ca de muito perto a bola no cantodireito do goal de Carlos.

Passara-se apenas um minuto aoreinicio da partida.

O JUIZ ERRAO juiz sr. André Dias, cuja actua-

ção vinha sendo bôa, começou a teríalhas seguidas que irritam a assis-tencia. O arbitro Interrompe o jogopor se haver machucado Nesi, quandoa bola morria sobre o goal de Ja-su 8.ré!

A's 17.20 o team do Ypiranga sub-stitue Otto por Alcides na extremadireita.

3" GOAL DO VASCOA's 17,23, depois de vários lances

caracteristicamente individuaes, Wal-demar, driblando mela dúzia de ve-zes, arrematou rasteiro, numa boladefensável, augmentando para tres oscore do Vasco.

Carlos, keeper visitante, rodou atraada bola mas não consguiu. detel-a.

4o GOAL DO VASCOCoube a SanfAnna, depois de mui-

to trabalho, ás 17,28, a conquista do4" goal do Vasco.

O extrema vascaino fez o ponto deperto, muito atropelado pelo halfEverardo, um dos melhores elemen-tos do seu team.

53 GOAL DO VASCONos últimos quatro minutos de jogo,

estando o Vasco em insistentes ata.quês, 84 consegue shootar violenta-mente. Carlos desvia ma] a bola quevae á balisa lateral ricocheteando pa-ra dentro das redes.

E assim, com o score de 5 sobre ocampeão do Nictheroy, o Vasco dei-xou o gramado sob os applausos daassistência.

Tempo 102 — Ganho por meio ameio corpo - Rateio 74S600; dupla149S700; Placés 21S100 e 28S300.

Movimento 34:100$.G» carreira — Urubu' — 2.000 me-

1»' Enitram. 2" Bolichero, 3° Fun.chal. 4" Middle West, 5" X Raio.

Tempo 129 1(5. Ganho por u metrás corpos. _-_.„,.

Rateio, 103$300; dupla 98Ç100.Placés: 36S300 e 32S100.

Movimento : 39:5908000.7» carreira — Zepellln — 1.600 me-

tros.1- Galllpol.i, jockey Ignacio de

Souza 54 kilos; 2o Rápido; 3" Xaréo;4' Dviiamite; 5" Umba.

Tempo 101 2|5 — Ganho tres quar-tos e um corpo — Ratelos 37S100;dupla 103S200; Placés 35S100 e 29S500

Movimento 40:730$.8» carreira — Spalais — 2.000 me-

1"' Itararé. Morgado, 52 kilos; 2'Code: 3" Uberaba; 4» Ramuntcho «5" Puritano.

Tempo: 129. Ganho por um corpo ecobeça. Rateio 35S700; dupla 45$800.Placés: 20$100 e 16S500.

Movimento: 38:090$000.9" carreira — "Enitrab" — 1.600

metros — 1" Ebro, jockey ArmandoRosa; 2° Ke-rmesse. 33 Ultramar, 4°Tyta. 5" Tropeio, 6o Urubu', 7o Va.Barl.

Temi»: 102. Ganho por um e meioe cabeça. Rateios: 335S800; dupla38$3O0. Placés: 28S200 c 24S300.

Movimento: 38:010$000.Movimento geral: 273:190$000.

DERBY. CLUBA reunião de hontem — Yngo ven.

.. ceu a principal provaRealizou-se hontem no sympatlai.

co prado do Itamaraty a oitava re.união extraordinária, que foi a me.lhor entre todas até agora realizadas.Grande foi a assistência que compa.receu ao popular prado e que deu acmovimento de apostas o maior atéentão, tendo o total attingido a bellasomma de 204:554$000. As carreirasforam todas disputadas com o maxi.mo empenho de victoria, tendo o jo.ckey L. Benitez levantado o maiornumero de pareôs, pois levou ao ven.coclor nada menos de quatro ganha,dores, que foram: Encantadora, Jun.dia, Perrleã* e Tlririca. A. Rodrigues,um execellente aprendiz, conseguiudois optiinos triumphos com Guapo,ré e Bôa Vida, tendo Salustiano ga.nho com Burley e Irenio com Enredo.A victoria restante coube ao habll esympathico Carbito que conduziuoptimamente o cavallo Yago, vence,dor da prova mais importante da re.união. O resultado geral foi o se,guinte: .

Prêmio "Seis de Março" — 1.100metros — 2:000$ — Io, Guaporé, 2°Havana, 3" Alvorada.

Tempo: 71 4|5. Ganho por tresquartos de corpo.

Rateios: vencedor 60$400; dupla,40S500; placés. 19$300e, 28$000 e28S600. Total das apostas, 7:514$000.

Prêmio "Cosmos" — 1.500 metros— 3:000$ — 1" Enredo, 2o Politico,3o Mercador.

Tempo: 98 3|5. Ganho por meioC0Rateios:

vencedor 151$000; dupla2715600. Placés: 44$400 e 25S00O.

Apostas: 13:912$000.Prêmio NACIONAL — 1.609 ms.

3:000$ 1" Encantadora; 2o Yara;3° Camimto.

Tempo: 106 4|5. Ganho por palhe.ta.

Rateios: vencedor: 99$300; dupla,87S600; placés: 29$800, 14$100 e18S500; apostas: 17$036.

Prêmio BRASIL — 1609 ms. —3:500. 1» Jundia; 2o Lambary; 3o Pi.rajá.

Tempo: 107 3|5 — Ganho por umcorpo.

Rateios: vencedor 14|400; dupla,22:5188000.

Prêmio BRASIL — 1.609 ms. —3:500$ — Io Perrler; 2o Pardal; 3o Ca.leplno.

Tempo: 105 2|5. Ganho por meiocorpo.

Rateios: vencedor, 45S400; dupla,45S100; placés: 13$100, 115800 e 12Ç400;apostas: 26:068$.

Prêmio "Internacional" — 1.150ms. — 3:500S.

1" Burby, 2o Een Hur e 3o Gau'cho,Tempo: 116 3(5. Ganho por 2 cor-

pos.Rateios: vencedor, 598300; dupla,

219S500; placés: a21$300, 18S800 e258800; apostas: 29:216$000.

Prêmio "Excelsior" — 1.609 ms. —«4:000$.

Io Boa Vida, 2o Timoneiro e 3o Cru-zador.

Tempo: 105 3|5. Ganho por corpo emeio.

Rateios: vencedor, 31$100; dupla,55S000; placés: 10Ç100, 10$100 e 10$100;apostas: 298296$.

Prêmio "17 de Setembro" —1.800metros — 4:000$. — Io Yago, 2°Ge-ntleman, 3" Cardito.

Tempo: 116 4|5. Ganho por pa.lheta.

Rateios: vencedor 14$400; dupla358300; placés: 12S900 e 169$600.

Apostas: 34:186$000.Prêmio "Progresso" — 1609 metros

— 3:500$ — 1° Tlririca, 2° Dante,33" Alpina.

Tempo: 105 1|5.. Ganho por um emeio corpo.

Rateios: vencedor 16$600; dupla26S600; placés: 17S600 e 18$200.

Apostas: 24:9096$000.Total geral: 204:5618000.

I

Aggredido á páo na própriaresidência

Em sua. residenpia, á rua Tpirang-an. 37, pela madrugada de hontem, foiagg-rédido á pâo, por um desaffecto,o operário Salvador Leite Peçanha.de cor parda, brasileiro, com 25 an-nos de idade e casado.

A victima quo sottreu contusões noante-braço esquerdo, foi ao PostoCentral de Assistência, onde medi-cou-so, convenientemente.

Appareceu na Assistênciacom um grave ferimento á

bala no peitoNo Posto Central de Assistência,

pela madrugada de hontem appare.eeu com um grave ferimento a balano peito, o empregado no commercio,Fernando Ignacio Gomes, portuguez,de 21 annos de Idade, solteiro o re-sidente á rua Sorocaba n. 168.

O pobre rapaz, cujo ferimento êgrave, foi medicado e a seguir, in-ternndo, sem fala, no Hospital dePrompto Soecorro.

Fernando em virtude de seu esta-do. não poude precisar a origem docaso.

m

¦»¦•¦"¦¦¦ *--*-___nwt-___-__B-a-a-a->*--w u,.!*a"(ss«fíi5'r-

1

!.'¥.

C)':j

li

íI

¦

i

II; I

kj.P

1

I1

AaviadoraAnesiaPinheiroMachadofoiounãofoies.piã e delatara ?

•?ooooqoooooRio, 2—3—193:

•:o:-

E' indispensável que sejam ouvi-dos os depoimentos do aviadorHans Gusy e do cap. Chevaliep

No"c««o de »e confirmarem as accusaçoes contra a novadactylographa do Ministério da Viação, a sua presença

ali é indetejavel, quando nao perigosaf Foi recenlcmenle nomeada paruo cargo de dactylographa do gabi-nele do Ministério da Viação a

•aviador» Anesia Pinheiro Macha-do.

Essa nomeação foi combatidapor vários jornaes, que allegavam

W^m mwm

•>m\ m*mmtÊ ___¦___? ¦ ¦ v"i

E*'-*i?_fH_&''0'*..

'$Ê'\ •'^¦i^Ãm

}çj- -A * 'h-,. . ¦ •• Jm&gai

D!rectcr: CAR1Í0S StrSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V - N. 963

A laomcE H_ l

U1C9FWWEDA0C OA SOCJEBAOI: ANOt-RNA

MA CSOUJERBA'

RECEBIA CONTAS, INDE-BITAMENTE, DE UMA PA-

DARIA, EM NICTHEROY

1

O aviador capitão Chevalier

Ver havido augmento do quadro doalludido Ministério, o que foi des-mentido pelo gabinete do ministroJosé Américo de Almeida.

De facto, a nomeação de AnesiaPinheiro Machado e de outra da-clylographa para o Ministério daViação se deu em virtude de vagasabertas com a promoção de dousantigos dactylographos a escriptu-rarios.

Um jornal, entretanto, foi maislonge nos seus cómméhtarios con-tra a nomeação da aviadora Ane-sia Pinheiro Machado. Alludimosao "Correio da Manhã", que quali-ficou a nty-a dactylographa do Mi-nisterio da Viação de espiã doserviço da policia do sr. Washin-gton Luis e de delalora de revolu-cionarios.

Nos seus commentarios, decla-rou aquelle diário:

"Digamos, entretanto, a verdadecomo ella deve ser dita: emborafigurando, realmente, no processode 1924, como aviadora revolucio-naria, a senhora em questão pres-tou seus relevantes serviços á po-licia do sr. Washington Luis, doque poderá dar testemunho oaviador aliemão Gusy, que, nos

¦últimos dias do governo cahidoem outubro, esteve ás voltas com osr. Oliveira Sobrinho, a qnem anova dactylographa prestava ser-•viços.

Alias, como recompensa pelasua actuação junto á policia reac-cionaria da Republica Velha, a

sra. Anesia chegou a ter um car-go no Conselho Municipal."

Deante dessa aceusação, o mi-nistro da Viação dirigiu ao gene-ral Miguel Costa, chefe de policiado Estado de São Paulo, um te-legramma pedindo informaçõessobre a condueta da aviadora Ane-sia, cuja nomeação fora, aliás, so-licitada por aquelle official revo-Jucionario ao dr., José Américode Almeida.-

O general Miguel Costa respon-deu declarando que a aviadora'Anesia Pinheiro merecia a sua in-teira confiança, tendo conspiradocom elle próprio e Joaquim Tavo-ra e prestado serviços durante acampanha militar de 1924. Alie-guo ainda que a revolução, nessaépoca, requisitou o automóvel e oavião pertencentes a Anesia, semlhe dar nenhuma indemnisação.causando-lhe um prejuízo approxi-mado em cincoenta contos.

O seu interesse, accrescenlou ogeneral Miguel Cosia, visava am-parar uma pessoa que realmenteprestou serviços á revolução, comsacrifício próprio e dos s-eus inte-resses materiaes.

Quanto á collaboração que aaviadora Anesia possa ter empres-tado á policia do sr. WashingtonLuis, nada disse o general Miguel

0 CAMBIO

Mercado estave!•*• mercado de cambio abriu hoje

«n posição mais favorável.O Banco do Brasil, o National CL

ty Bank e o Banco Nacional Ultra-marino affixaram 4 3|32 para sa.quês a 90 dias de vista sobre Lon.dres, e os Bancos Real de Canadá,iCeamadense de Commercio, Francez eItaliano e Germânico estavam ope.rartdo a 4 1|16.

O dollar a|v sobre Nova York, va.riava de 12$160 (Banco do Brasil) a12Ç260.

Para o particular havia dinheiro a4 1|8, letras a 90 dias de vista, paraliquidação dentro de 30 dias.

Os vales ouro foram cotados a*_$666 papel por mil réis.

Com a melhora verificada na ta-sa cambial, imposta pelo Banco doBrasil, a praça vae, aos poucos reto-mando a sua vida normal.

Cosia. O aviador Hans Gusy, ei-tado pelo "Correio da Manhã", sesentiu, porém, no dever ,de con-firmal-a, tendo dirigido aquellediário uma carta que foi estampa-da na sua edição de hontem e daqual extrahimos os períodos abai.xo:

"A bem da verdade cumpre-meaf firmar a esta illustrada reda-cção que, realmente, nos últimosdias do governo passado fui de-nunciado á policia dessa capitalcomo aviador revolucionário jun-lamente, com o capitão Chevalier,meu distincto amigo e collega.Eslou seguramente informado de

que tal denuncia partiu daquellaaviadora, então a serviço da poli-cia, pelo que, caso necessário, fôr,aqui fi-a o meu testemunho."

Como se vê, trata-se de uma ac-cusação bastante seria, que deveser, quanto antes, esclarecida.

Fale o sr. Hans Gusy, declarede que fonte recebeu essas infor-inações seguras contra a aviadoraAnesia Pinheiro Machado.

O capitão Chevalier, cujo nomefoi trazido á baila pelo aviadorHans Gusy, está tambem no de-ver de, como verdadeiro revolu-cionario, dar o seu depoimento so-bre o caso, desmentindo ou con-firmando as arguições contra anova dactylographa do Ministérioda Viação.

Fale tambem a aviadora Ahe.sia. Defenda-se, se puder, das ac-cusações com que envolveram oseu nome, pois o seu silencio é es-tranhavel, senão compromettedor,neste momento.

O próprio ministro da Viação, o

WÜ^^^^Êms^ Ü

%>:. :'*¦ '¦'¦*¦'iM

O accusado Albano de AlmeidaEm virtude de queixa apresentada á

Delegacia Gorai de Nictheroy, foi pre-so hontem o individuo Albano do Almeida, solteiro, de nacionalidade por.tugueza e accusado pelos seus patrõeBde so haver apropriado inclebitamentedo certa quantia em dinheiro.

A queixa foi apresentada pelos pa-trões do Albano, Mattos & Costa, es-tabolecidos com padaria á rua Estaciodo Sá n. 205, na visinha cidade, quedeclararam ter o empregado infielfalsificado algumas contas, recebon-do.as depois.

A policia está a\*origuando ». oceur-reneia.,

UM ATROPELAMENTORUIDOSO

0 íoW.iàc queria íàir un."suruW" na Praça dr.

RepublicaVerificou-se hontem, á noite, á_

10 horas, mais ou menos, na Praç;ida Republica um atropelamento quepor felicidade não teve conseqüência.,funestas, até agora.

Aquella hora, passava na referidapraça um soldado do Exercito que.ao chegar á esquina da rua Viscon-de de Itauna íoi atropelado por umautomóvel que em seguida fugiu.

Indignado, o soldado que é do 2"B. C. e se chama José Alves tle Al-buquerque. de 25 annos de ldado, ca-sado e reside A rua das Marrecas, 40.sacca de uma "mauser" e faz umdisparo contra o vehiculo.

Esse tiro foi alcançar, o funcciona-rio da Casa da Moeda, João Mcndon-ça, de 22 annos de idade, solteiro.brasileiro e residente íl rua Belmira.22, casa 9 que nessa oceasião, sahiado cinema Primor, da Praça 11 deJunho, ferlndo-o no hemi-thorax es.querdo ao nivel do 6" espaço Inter-costal.

Na oceasião em que guardava aarma e era abordado por vários po-pulares e dois collegas do 1" R. C. D.quo se dispuzeram a desarmal-o, osoldado 1401 do 2o B. C. teve a per-na esquerda varada por uma balaque se encontrava na agulha da ar-ma e detonara.

Chegou então, nesse momento, oguarda civil R. 75. Arlindo Pedro Li-ma que deu voz de prisão a JoséAlves, quando appareceu o commis-sario Mario, do 14" districto, acom-panhando todos, o soldado á Assis-tencia e depois até a delegacia, on-de elle foi autuado.

RAPTO DE UMA MENOR,EM NICTHEROY

Os casos escandaloso.verificados nos Correios

Desastre de viutoraovefQuando de volta de um passeio

passavam de automóvel pela Estradadas Furnas, e vehiculo derrapou,oceasionando que seus passageirosLúcio Gomes Vieira, brasileiro em-pregado no commercio, de 19 annosde idade e Ovidio Nunes de Oliveiraoperário, de 18 annos de idade, sol-teiro. residentes ambos aquella estrada. respectivamente, nos números705 e 673. saíssem machucados, o primeiro, seriamente, oom fractura nabase do craneo, e o outro, com contusões e escoriações generalizadas,ceberam os curativos que necessita-to Central de Assistência, onde re-

Ambos foram soecorridos n0 Pos-vam, sendo que Lúcio foi, mas tar-de, internado no Hospital de Prom-pto Soccorro.

Revistas illustradas'•'O MALHO" — Em sua nova pha-se, de numero para numero, "O Ma.lho" que é a veterana das revistascariocas apresenta.se melhor em tudoe para tudo. O numero 1471 que te.mes em mãos, é um exemplo frisan-te do que dizemos."PARA TODOS..." — "Para To.dos..." é uma revista para tedos...Para os intellectuaes, para os artis.tas, para os illustradores, poetas,theatrologos, sociedade e belleza. E'a revista que tem de tudo. Moderna.Elegante. Sempre nova. Optimamen.te collaborada em leitura. OptlmaaÍ1ÍU6 trações.

O aviador Hans Guny, qne acensonAnesia P. Machado

illustre sr., José Américo de Al.meida, que vem pautando todos osseus actos pelo mais elevado espi-rito de justiça e de moralidade administrativa, deve empenhar-secm esclarecer, o mais rápido pos-sivel, o caso da aviadora AnesiaPinheiro Machado, cuja perma-nencia no Ministério da Viação, nocaso de ser confirmada a sua actu-ação como espiã da policia dopassado regime, seria indesejável,quando não perigosa.

A aceusação está positivada, masnão está provada. Fácil será, po-rém, apurar o que ha de verda-de sobre o caso, desde que o avia-dor Hans Gusy e o capitão Che.

A INSPECTORIA DE ABAS-TECIMENTO E A TABEL-

LA DE PREÇOSDecididamente a Inspectoria de

Abastecimento não tem um critériopara a confecção da tabeliã de pre-ços de gêneros alimentícios.

Uma qualidade de manteiga, que écotada na tabeliã da Prefeitura por7$500, os oommerciantes a vendemfolgadamente, por 6$40O.

E assim muitos são os outros gene-ros, cujos preços não obedecem a umaorientação unlca dos technicos da Pre-feitura.

O azeite, que é um artigo estran-geiro, na tabeliã de fevereiro, foi ta-xado a 7$000. Naquella época tínhamoso cambio a 4 3|8 e o mil réis ouro a6$166. Este mez, achou por bem o sr,inspector de abastecimento baixar opreço daquelle produeto para 6$500,justamente numa oacasiãro lem que

A menor raptada, Ermelinda Mo., reira

A' autoridado do serviço hontem naDelegacia Geral de Nictheroy, a sra.Amélia Moreira dos Santos apresentouqueixa contra Mario Ribeiro, moradorá rua Visconde do Uruguay n. 330, navisinha capital, que ella suppõo terraptado sua filha, a menor ErmelindaMoreira dos Santos, de 17 annos tain-bem residente em Nictheroy, á ruaBarão do Amazonas n. 94..

Mario Ribeiro 6 namorado do Ermfolinda o desapparceeu tambem de suaresidência no mesmo dia em quo des.appareceu a menor, o que levou d.Amélia Moreira a crer que sua filhafoi raptada pelo alludido joven.

A policia encetou as' deligenciaspara a cáputra do casal do pombi-nhos.

Livraria Francisco AlvesLivros escolares e acadêmicosOuvidor 106 — Tel. N. 6488

valier prestem os seus depoimen-. to .^«^W» - 4 1|16tos esclarecedores. i como se vê, ha um verdadeiro

Aguardemos, pois, a palavra de contrasenso na confecção das tabellasambos., ' que regulam o commercio varejista.

-.¦»..•-.«>.. »..0»«» •—»«•••

!éí ao regime wslilaõoaa Jus-

'/Continuação da 1* pagina)

facto, revolucionário em relação a um órgãotiça.

Para com tudo mais tem sido de uma tolerância,de uma transigência, de uma benignidade de pasmar.

Os "bilhetes aziies" cessaram por completo noExercito e na Marinha. As exonerações, as demissões,as aposentadorias cederam, de uma vez, o passo ás no-meações em todos os departamentos paizanos. Para oscargos de maiores responsabilidades, no Rio e nos Es-tados, o titulo, de "adhesista" é o melhor passaporte ásboas graças da administração.

Emquanto isso, o cambio cáe. Tonteià. Degringola.E o chefe do governo veraneia...

Pode haver esperança em que essa dictadura vin-gue ? E será patriótico prolongal-a ?

Qualquer resposta corre o risco de se tornar teme-rária*

Demos, pois, tempo ao tempo.O anceio pela volta do paiz áo regime constitu-

cional pode ser, para muitos, insincero. Mas, innegavel-mente, é grande. E a tendência é fazer-se cada diamaior.

Não se illudam, portanto, os homens do governo. Oprognostico do sr. Flores da Cunha é por demais opti-mista. Um anno e meio custa muito a passar. Em muitomenos tempo, o cambio pôde ir a zero e a Republica ágloria...,

DE BOM THEATROA ultima recita no GrêmioDramático João CaetanoJá mais de uma yez temos feitorealqar o peregrino merecimento e (*-desinteressada abnegação com que ovelho e tradicional Grêmio Dramatl-co João Caetano vem servindo á bel-ia e elegante arte que congregou osseus sócios.Quando o theatro nacional estavatotalmente acanalhado e nSo sotfreraainda a reaccilo que agora nelle Beestá fazendo sentir, o velho grêmiopersistia fiel ao seu culto.Nio podemos deixar de pôr emdestacada saliência esta circumstan-cia. apontando-o, com justiça, comoum elemento conservador (conserva-dor no bom, no melhor sentido) dastradlcOes do seu patrono cuja esta-tura, como symbolo dos tempos dehontem. fOra apreciado do seu pe-destal e encerrado humilhantementenum porão de cousas velhas muni-cipaes. de onde õ esclarecido critériodo interventor Bergamini mandoudesalmoxarifal-o, para reintegral-ano logar que lhe marcou a sua glorl-flcação merecida do grande artista.

A sua memória, amanhã, recebe a ho-menagem, mesmo, de uma verdadeirareivindicação, cqm a reposição da es-tatua no seu logar.

Voltando ao sympathlco e até pa-triotlco grêmio de Todos os Santos,notamos que elle. em vez de ceder á,avalance bailante que poz uma salade baile em cada recanto da cidade,transigiu com a moda, organizandosaraus, mas não aboliu as suas reci-tas.

Uma dellas realizou-se sabbadoultimo, com a comedio de CarlosBorges — "Nono: não desejarâs..."

Foi mais um triumpho para o cor.po scenico que está fazendo theatrode um modo originalíssimo.

Nãn vivendo os seus artistas, dopalco, absorvidos por occupaqões es-tranhas á scena, que são os que lhesdão de comer, elles. todavia, repre-sentando como os melhores, fazemtimbre em não fazer cartaes perma-nentes;nem repetido. Menalmente dãouma recita e em cada recita repre-sentam uma peca nova.

A de sabbado teve o desempenhobrilhante dn costume, no qual se sa-lientaram os srs. Álvaro de Souza, P.Souza, Medeiros Brandão, Oscar Cail-lano, Edgard Magalhães sta. DidIPereira e sra. Thereza Magalhães.

Pontou a peca do sr. Jorge Go-mes, tendo dirigido a "mise-en-scê-ne" o sr. P. Souza. Machinlsta Oli-vier Conde. scenographo CorreiaConde, director de scena sr. A. Con-de.

A propósito e com todo o proposi-to, espera que se reogarnize aEscola Dramática Municipal: algunsdestes artistas sãn funccionarios mu-r.iclpaes. Ora, porque é que o sr. Ber-gamini não os arranca da burocracia,para põl-os an serviço da arte dra-matlea. na respectiva escola da l re-feitura Seriam excellcntes professo-res indicados pelo melhor concurso...

Os ladrões em Friburgo —Falta de policiamento — Ummestre de obras feito dele-

gado policialEm nossa edição de 27 de feverei-

ro ultimo, publicamos uma nota comos titulos acima. Sobre a mesma re-

1 cebemos o seguinte telegramma:"FRIBURGO 2. — A ESQUERDA— Rio — Peço venta para contestara affirmativa contida na noticia des-se jornal registando o desappareci-mento de peças de roupas do HotelCentral desta cidade, porque não foiverdadeiro o vosso informante. Atotalidade dos hospedes do HotelCentral reconhece não se tratar doroubo. O desleal informante, conhe-cido professor de dança, corrido deSanfAnna Macacu', durante a suapermanência de oito dias aqui emcompanhia de duas mulheres duyi-dosas hospedou-se em tres hotéis:"Floresta", "Central" e "Engeot".Agradecerei a publicação des»* li-

V nhas — Francisco Leal".

Tentativa.de suicídio, emNictheroy

O nacional Juventino Pereira daSilva, operário, com 27 annos de ida-de, morador no logar denominadoColumbadê, em S. Gonçalo, tentouhontem contra a existência, ingerindo uma porção de um tóxico por ellemesmo preparada.

Segundo declarações de pessoas dafamilia do tresloucado operário, oseu acto de loucura foi provocado peIo facto de encontrar-se desemprega-do ha já alguns mezes.

Justiniano foi internado em estadograve no posto do Serviço de Prom-pto Soccorro de Nictheroy onde re-bebeu os primeiros curativos, ali íi-cando em observação.

Descarrilamento sobre a pon-te de Sabará

Nas proximidades da estação de Sa-bará, sobre a ponte, na Central doBrasli, descarrilou o carro 1 S, queera rebocado pela machina escoteira1.181.

Devido á situação em que ficou ocarro descarrilado, foi necessário fa.zer a baldeação do trem SF 2.

Os soecorros seguiram do HortoFlorestal, ficando o trafego interrom-pido 4 horas.

Os aggredidos de hontemO Poslo Central do Assistência

prestou hontem soecorros ás se-guintes pessoas, viclimas de ag-gíe.ssões:

Francisco Fernandes Hesireo,solteiro, de 30 annos de idade,empregado no commercio e resi-ciente á rua Barão de Mesquita,692 que, aggredido a páo em Me-r-ity, soffreu ferimentos no fron-tal.

Francisco Ferreira, de 29annos de idade, casado, pardo,lavrador e residente á rua Gene-ral Severiano, 42, que, aggredidona residência, soffreu ferimentosna cabeça.

O indivíduo Adamastor dos Santos,completamente alcoolizado, hontem, ánoite, entrando no prédio n. 148, darua Pereira Nunes, armado de caceteaggrediu os moradores de um dosquartos, ferindo-os.

As victimas, José Mendonça Lima,Pedro Pacifico e Claudino de Almei-da, com ligeiros ferimentos, foram âdelegacia do 16" districto e apresen-taram queixa ao commissario Garcia.

Esta autoridade fel-os medicar naAssistência e abriu inquérito, detendoAdamastor.

(Continuação da 1» pagln»)O CASO DAS TAXAS DE FRANQUIA

POSTAI,Outro caso que Interessou, vlvamen-

te, o no?«o entrevistado foi o do atr.izode pagamento das taxas de franquiapcstal, conoedlda nos jornaes.

E elle nol-o explicou com clareza:Devendo ser o pagamento de tal

franquia, feito adiantadamente porquln-isnas, os iornaes governlstas, comoa "Gazeta de Noticias., e "A Critica"estavam a dever, a 21 de outubro,quando suspenderam as suas publica-ções. cerca de cincoenta contas de réis,os dois luntes. E' certo que o caso es-tava apurado administrativamente,Isto é, que em diversos processos seconstatava a existência dos factos fai-tesos. Mas, não se tinham apurado osfunccionarios responsáveis. Foi comesse intuito que fizemos as nossas syn-dioancias, chegando á conclusão deque, se, por ordens suas, verbaes, oupor emissários, sem documentação, oprincipal responsável era o ministroVictor Konder, os verdadeiros respon-savels são funccionarios postaes damais alta categoria.

UM GROSSO ESCÂNDALO!O caso mais curioso dos que foram

tratados pela Commissão, é este, queo sr. Almachlo Diniz relata com abun-dancia do detalhes:O que motivou o meu descon-tentamento foi, porém, 0 caso dafuncclonaria Rufina de Barros. Asdenuncias, que a Commissão recebeuforam todas anonymas. Dahi umcerto retardamento em começaremas syndicancias. Mas, afinal, dean-te de tanta insistência, foram dadosos primeiros passos. E logo com es-ses entrei na certeza do grosso es-candalo, que ali estava. Realmente,tratava-se de uma funcclonaria, demenos de dez annos de serviço. Em1925, adoeceu ella, e, pela sua con-dlçâo de alienada mental, houve deser recolhida ao Hospício Nacionalde Alienados, onde talvez ainda seencontre. Obteve, de começo, duasou tres licenças. Mas, depois, irmãde um chefe de secção e cunhada- doactual director, apezar de louca, odirector Severino Neiva mandou ad-dil-a ao seu gabinete. Ao Hospício,onde ella estava recolhida, eram le-vadas as folhas de pagamento, todosos mezes, pelo Irmão delia, para se-rem assignadas pela alienada, porIsto mesmo juridicamente incapazpara qualquer acto da vida civil,menos para ficar addida ao gabinetedo Director... Assim, se passaramas coisas, até que veio a Revolução,e foi nomeado o actual Director.Este. dois dias depois de empossado,desaddia a funcclonaria de seu ga-binete, mas... deu-lhe os primeirosquinze dias de férias.... e mais ossegundos... e deixou que se conse-gulsse um anno de licença para adoente da cabeça... Tudo &**> ficouconstando do depoimento de seupróprio irmão, chefe de secção... Acommissão chegou á certeza de tudoisto, e teve de proseguir na Investi-gação dos responsáveis. Sentiu oapurou a do Director passado, queaddiu a louca ao seu gabinete...Mas, constituída de quatro mem-bros, tendo um declarado suspeiçãopara o caso, quando alvltrel a con-veniencia de ser chamado a depor oactual Director, fui vencido, porqueos outros dois membros, um dellescom votos escriptos, constantes darespectiva acta, tomaram a resolu-ção de encerrar ou de adiar a syn.dicaneta, antes de promovida qual-quer responsabilidade do actual Di-rector... Não me submetti á victo-ria do numero... E, com a respon-sabilldade de único jurista da Com-missão, Immediatamente me exone-rei, por telegramma', dirigido aohonrado ministro da Viação. A suaresposta foi muito lisonjeira, masnão resolvia o impasse. O teor deseu telegramma foi este:"Tendo recebido explicações sobreincidente determinou vosso pedidodispensar Commissão SyndicanciaCorreios, estou prompto attender aessa situação, contanto que conti-nueis a prestar com a vossa alta

seu (

var a fimactual director

cultura Jurídica e meticulosorio, os serviços de que não piscindlr este Ministério, no s.penho do apurar responsabilld^risanear o ambiente das reuaí-i»Ique lhe estão subordinadas rví*saudações. José Amerlcó de aw.ministro da Viação". ,,ni'i«

Fui então investigar e a causíimeu afastamento permanecia r. ¦tando da acta. E o que deli^,,?*!propósito firmo em que estava í, fl

a responsabilldad» *J. . or, que concedei *1vezes ferias a uma func.!o..ar_ 1

pelos seus laços de aHinidad. 51elle ser uma alienada, mal-, J*. "*outro qualquer funecionario Lestá constante deste .meu telc-nlmo em que reiterei o pedido d^T1nha exoneração:

"Accuso recebido o tclei,ramm. ¦v. ex. com muitas honras paja jLciA causa que determinou o meu ¦dido de exoneração pormanecevirtude da decisão tomada '

>_Commissão, por dois votos contrílmeu e a suspeição do quarto m*-1bro, ficando assim delibwa.io qciiprocesso dos responsáveis pelo àlda allucinada Rufina de Barrosnhada do actual director, recoibao Hospício Nacional, percebe"!vencimentos, gozando do férias Jsignando as folhas levadas ali e.sequente licença como fimccion*_jintegra na sua capacidade civil sse encerrado no levante dede outubro. Todavia, tive o p_|posito de pedir a v. ex. uma Jtt-evlsta, quando lhe exporia clivesns medidas convenientes ao er|completo da Commissão de Sracanela dos Correios. Sou. porém, jhendido hoje com a publicação p-,|cipltada, nas jornaes, do edital «•"do de citação do ministro Ko*ií;primeiro, porque o foi sob a a_i|gnatura do secretario da Comiifsão, o qual, pela constituição tierjnão tem capacidade legal para fjmar citações dos imputados, e.pois, embora lançado per min_|minha, antes de qualquer dissiicia, marcando o prazo de dez $iquando o art. 31 letra "d'' do .'.|creto n. 19.440, combinado coafart. 35, paragrapho 2, do meaidecreto, devera ser de trintaFára dos meus hábitos, no af(rlmento das trabalhos da Comnisilcomo vão indo. sinto Incompatlbàrdade para continuar na Cnmm!s*_|que só aceitei para prestar serviasem remuneração dos cofres publloaá causa revolucionaria, reiterando!meu pedido de exoneração com ivos agradecimentos ao modo genejlso com que v. ex. se dignou trairlo seu sincero admirador. Cordialsaudações."

Ahi está o' que motivou o meu cs|contentamento, levando-me ao titremo de despedir-me da Commissionde, aliás, fiz e de onde trouxe ai,gos, apezar das nossas divergência!

OS NEGÓCIOS DA CASA PKA_I|Finalizando, o nosso entrevistai

ainda ajuntou:— Outros casos interessam á cd

missão, que, emquanto me foi daíacompanhal-a, agiu sem nenhiinlviolência, por qualquer de seus malbros. O caso dos fornecimentos deesfcanlnhos, pela Casa Pratt, em o;lesta, agindo como commerciante,curou fornecer, e em que, DirectorJdos Correios e Minsterio, apezar cjpareceres e Informações contr:das respectivas secções, decidiram IIo modo que lhes approuve, prejtnícando os interesses da nação... 0«|so dos contrabandos dos empre.aifdo serviço marítimo... O caio (iagencia de S. Francisco Xavier.., ícaso das offícinas... O caso do chidos Caldeadores... Trinta ou qirenta casos... Emfim, os meus companheiros lá ficaram. Mas, eu ap.sar de me ter vindo embora, olho CMInteresse as syndicancias de que pai'ticlpei... E honra seja feita ao énistro da Viação si deixar que eüucheguem ao fim necessário, para a*vida punição dos culpados.

•.. ••¦•••••••--•»•.•.»•.*..« ..»..o-.».. ••••• ..*..#..»..#..

i-iüs do NiBisterío è Guerra

Queda desastradaVictima de uma desastrada

queda na rua Costa Bastos, 17,soffreu fractura do craneo a me-nor Amélia, de 9 annos de idade efilha de José Ribeiro, residente nonumero 11-A, da mesma rua.

•Amélia foi soecorrida pela As-sistencia e, em seguida, internadano Hospital de Prompto Soccorro.

Os soldados da Policia Müi-tar nao têm folga

Os soldados da Força Militar, quei-xam.se de que não têm folga, do.brando constantemente no serviço. -

Multes desses militares casados, nãopodem sequer ir a seus lares visitara familia ou mesmo mudar de roupa,e tomar suas refeições.

Fazem por isso, um appello ao ge.neral commandante, por nosso inter.médio, afim de que sejam suavisadosnessa exhaustiva lida quotidiana queos desanima e anniquilla tirando.lhesas energias e a satisfação tão neces.sarias á sua missão de mantenedorese vigilantes da ordem e das cousaspublicas.

Foram reconhecidos idôneos, porordem do chefe do Governo Provi,sorio, os commissionamentos no postode 2o tenente dos seguintes sargen.tos: primeiros sargentos, João Jaséde Souza, Octavio Rodrigues. RecleriCecheli;, segundos ditos, Joaquim Ca-rollno Peixoto, Francisco Moreira dosSantos, João Gonçalves Pinheiro Ju.nior, José Francisco Beltzack e 3° di.to, Lauro Ribeiro Bittencourt, do 9oregimento de artilharia montada; 2"sargento Asdrubal Camargo e tercei,ros ditos, Pedro Camargo e EdmundoCarmanin Necclhi, do Io grupo de ar-tilharia a cavallo; terceiros sargen.tos, João Darcy Muniz e Franciscode Abreu Pereira, do 2° grupo de ar.tilharia a cavallo; 1° sargento Fran.cionll de Oliveria Rosa e segundosditos, Carlos Americano de Ávila eMarcirlo Garcia de Vasconcellos, do3o grupo de artlharia á cavallo; Iosargento Alberto Martins e 2" dito,Orval Pereira da Silva, do 4o grupode artilharia á cavallo; 1° sargentoAdolpho José de Almeida, segundosditos, Tabajára Juvencio de QueirozIvanoé Agostinho Netto, I_auro Leãode Santa Rosa, Octavio Salles. ter-ceiras ditos, José Cassiano Mello.Amaro Bento Pessoa, Manoel Mar.quês de Oliveira, Antônio AndradeMoura Sobrinho, Carlos Durant Sua.rez, Francisco Bezerra da Silva, Adher.bai Barbosa da Silva, Francisco Al-meida Moraes, Luiz Rodrigues da Sil.va. Manoel Ribeiro Leite, Othilio CLraulo, do 22" batalhão de caçadores-,segundos sargerntos, Porfirio FragaBrandão e Oswaldo Rocha da Fonse.ca, e terceiros ditos, Álvaro FrançaFilho, José Alves de Souza, João deAguiar Mattos, Fernando Gouvêa eGodofredo Araújo Góes, do 19» bata-lhão de caçadores.

Foram dispensados: No Servi-ço de Recrutamento — o capitão Eu.ripedes Esteves Lima. de chefe da 2»secção da 11" circumscripcão, e o 1otenente de 2' linha Arnaldo de Vas.coscellas Correia Murta, da 13" cir.cumscripção.

Foi designado: Na Escola deAviação Militar — o capitão SamuelRibeiro Gomes Pereira, instruetor detiro e bombardeio aéreo dessa Escola.

Foi transferido: No quadro deintendentes — o 1° tenente Athana-sio Loureiro Belmonte, do 7o batalhãode caçadores (Porto Alegre), paraservir como auxiliar da pagadoria doquartel general da 3" região militar.

Rectificação — A classificação docapitão Augusto Mavnard Gomes deve

ser na 3" e não na 1* companhia 612" batalhão de caçadores, como Wbllcou o "Diário Official" de ímez findo.

— O sr. ministro da Guerra expeu-a seguinte circular:"Declaro-vos que, como im*'transitória motivada pela nec'.*s'ésj;de rever a regulamentação cia direcçwdo ensino da Educação Physioa, r»teria a ser subordinada ao Esta»Maior do Exercito, deverão os cortmandantes das regiões militares 1*essadas, providenciar no sentido«serem mandados apresentar aos Cfftres em seguida nomeados, afim»effectuarem matricula no c°rrír;anno, satisfazendo as exigências «•stantes das respectivas Instruc .c*

No Centro Militar de M"*Physica — 20 sargentos ou cabos w»o curso de pelotão de candidato .*sargento, da 1° região militar;sargentos ou cabos, nas mesmas codlções da 6" região militar; es»gentos instruetores em numero ma metade dos quadros de l;^!™;;.res dos Tiros de Guerra c *fwx*cimentos de Instrucção Müitai.referidas regiões militares.

No Centro Regional da ''' re^.militar — 10 sargentos ou cabos «•o curso de pelotão de cunaiaa.osargento das 2", 3" e 5a regiões e»cumscripção militares; sargentos jstruetores em numero igual a wde dos quadros de instruetores *Tiros de Guerra e Estabe'-"-';;;1;;:de Instrucção Militar, das releu-regiões militares. „M

No Centro Regional da 4'J**3*:Militar — 20 sargentos ou cabos ^o curso de pelotão de candidato a - •

gente, da 4" região militar; e mei*dos quadros de instruetores rios ¦¦

de Guerra e Estabelecimentos de &da mesma Refinalmente, ni

solvido fixar a data de 15 de

trucçãõ"Militar" da mesma R-S1'^'..,finalmente, haver

** IDeclaro-vos Ie março ¦

para abertura das aulas, noanno, de todos os curses afíect*-*i» LCentros Militares e Regionais freferidos".

V1CTJMA DE UM CUM0 menor foi internado no

H. P. S.Foi soecorrido pela Assistência .

Meyer, o menor Lourival Arima»reira, de 3 annos de edade ewste com seus pães á rua pml"J43, que, victima de um coice, wsentava fractura do panetai ecollamento do couro cabelluüo.

•s-