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K____J-_-B_„. ¦>- -Sa_-I li I 'llll llll IMIllillUIIIIIIIII __— RESPEITO nos __ íl 9. T A A Rfl fl_ U 1 íl v RUBENS DO AMARAL Não vimos discutir as novas tendências da nin do Partido De- moçratico chefiada pelo sr. Marrei Júnior. Cada qual é absoluta- menle livre de pensar como entender c não seriamos nós quem opt. /.osso quaisquer restrições ao espirito renovador que parece inspirar o agrupamento em formação. Entendemos, mesmo, que é tempo de cogitar dos problemas sociais que dominam o mundo c que nós pen- sainos resolver, num atra.o de meio século, por estúpidas medidas policiais. Pode-se ser socialista ou reacionário; o que não se pôde _ desconhecer os fenômenos quo pu.ernm em cena as massas, rclc- fiando para segundo plano a velha política, que não satisfaz mais ms necessidades da evolução humana. Portanto, quem os estuda, seja para aceitá-los, seja para combntÔ-los, certa ou erradamente, presta um serviço á nossa rrlarrlalaria nacionalidade, que foi a ultima a abolir a escravidão e não deve ser a derradeira a encarar de frente a (|iiestão social. Discutimos, porém, a oportunidade do pronunciamento dos dlrc- fores distritais democráticos da Capital. O manifesto do sr. Marrei Júnior encerra gravíssimas acusações aos seus companheiros de di- rrção dn Partido, Justamente os que sc acham presos no Mio de Ja- neiro, sern poder dar-lhe a devida replica. E não é cavalheiresco acusar quem não poda; defender-se porque está sob coação, em ausen- cia forçada. Àtacn também o P.H.P., quando os seus principais che- fes se encontram nas mesmas condições de constrangimento, não im- portando o fato de estarem outros em liberdade porque sabemos quan- to c precária, no aluai momento, a liberdade que lhes foi concedida. Independente da situação pessoal dos lideres republicanos o democra- ticos, ba a circumstancia de sc verem na posição de vencidos, tudo podendo esperar dos seus adversários vencedores, mas nada de anli- gos companheiros, que deviam respeitar ao menos a desventura dos correligionários caldos em desgraça. 0 sr. Marrei Júnior não nculla, em seu manifesto, os propósitos em que estava de colaborar com a ditadura, antes de fl de julho, ne- les se mantendo depois dn armistício. E' também uma questão de ponto-de-vista. Mas aqui surge de novo a reserva da oportunidade. Ainda estão quentes os cadáveres dos nossos soldados. Os soldados da ditadura ainda ocupam o território paulista. Sangram as nossas dores c cslrnngulam-nos ns nossas angustias. Não poderiam, os que desejam herdar o poder, esperar que o tempo atenuasse sentimentos vivos e cruéis, para alcpois sc lançarem no caminho quê escolheram V A pressa com (pie sc pronunciam trabalha conlra eles porque golpeia irremediavelmente a opinião paulista cm seus mais justos e respeita- veis melindres. Cooperação técnico-administrativa não se pode recu- sar porque assim o exige o bem de São Paulo. Para a cooperação política, porém, parece-nos que é cedo, muito cedo... 0 nosso parecer, desvalioso, mas sincero, é que o movimento cons- fiturionnlisln não pôde ser atribuído, cm suas responsabilidades, a esla ou àquela pessoa. Os seus chamados chefes foram arrastados pelos acontecimentos, que empolgaram a multidão, num deliriò cujas causas precisam ser procuradas mais longe, muito mais longe, a contar tal- vez de 21 de oulubro de 1930. O que veiu, tinha (pie ser. Não havia forças capazes de evitar a revolução, que poderia ler sido quando muito adiada, não sabemos á custa de que esforços c sacrifícios. Por- que culpar, pois, Pedro ou Paulo, se assistimos a uma tempestade popular, das que sc desencadeiam como as tempestades metcoricas, independente da vontade dos homens, como flagelos inevitáveis? no- bre a revolução, ha de se escrever uma historia, mas não se poderá formular ura libelo. Seria iniquo c irrisório ao mesmo tempo. Contcnham-se as ambições. São chocantcmcriie prematuros os pus- sor. que com tanto açodamento se estão dando na disputa dos pro- ventos da derrota. Pois ainda estamos de luto e os herdeiros pro- vaveis pelejam em publico pela posse da herança dos irmãos que tombaram vencidos? Um instante de espera, senhores, cm sinal de respeito, senão aos vivos encarcerados, ao menos aos mortos que, sc se erguessem de suas sepulturas, não sc jungiriam ao carro do ven- cedor 1 TÓPICOS & COMENTÁRIOS Um desuse O sr. José Américo de Almeida, que eatâ oom as responsabilidades de repre- sentante da inteletualldade revoluciona- lia do Norte, falou á imprensa do Rio «obre a atitude dos nortistas cm relação a S. Paulo, procurando justifica-la com a alefração de que "o norte viera para as trincheiras impedido pela gratidão e pe- lo instinto de conservação". Disse quo o seu ministério havia dado trabalho a 100.000 homens. E concluiu, tcxtualmen- te: "Isso não deixa indiferente um po- vo como aquele e, á menor agressão que sofrem os .seus bemfeitores, ele acorre ás armas para defende-los". Coiaa essas palavras, o sr. José Amerl- eo larogou uma excusada Injuria aos cea- rcaase... Não lhes reconhece capacidade para distinguir entre a ditadura e a constituição, Reduz tudo a uma questão material, A ditadura está dando traba- !ho a 100.000 cearenses? Sustentemos a ditadura pelas armas. O que importa é a fartura. O anais não tem importara- cia.,, Deve estar enganado, no juízo que faz doa cearenses, o ministro da Viação. So elos marcharam contra S. Paulo foi por iiaotivos outros que não esse da garantia uaai trabalho remunerado. Gratidão? Mas eles não devem gra- t.idão ao governo provisório. Devem-na também ao povo que produz a ronda com tuc o governo provisório lhes pôde dar trabalho. Afinal de contas, não é o sr. Josó Américo quem produz os recursos com que estão sendo socorridos os nos- fe« patrícios do Nordeste. O sr. José Américo talvez não tenha dito as palavras que a Imprensa lhe atri- buiu. Ou, se as disso, evidentemente não refletiu bastante sobre a sua significação. Solidariedade Desde o primeiro dia até hojo, devem estar impressionando o Brasil as manl- festações de solidariedade recebidas, dos seus amigos, dos seus companheiros, do povo cm gorai, por todos os presos po- liticos de S. Paulo, A regra, em tais casos, é a abstenção ou a fuga. Revolucionários vencidos cos- tumam ficar isolados dos seus concida- dãos, que. a contar da data da derrota, não cuidam senão de negar a participa- <;ão que tenham tido no movimento e de apagar os vestígios das suas culpas e aesponsabilidades, Desta vez, não. Chefes e soldados, todos permanecem unidos pelas mesmas glorias o pelas mesmos perigos. Os quo foram presos, no cárcere recebem a ex- pressão dos sentimentos que os acompa- nham, da parto da massa geral da po- pulação. Ninguém fogo ás conseqüências da sua atitude. Antes, todos as encaram de frente, como uma contingência natu- ral da luta. Não sabemos o que estarão pensando disso os vencedores, no Rio de Janeiro. Mas, se pensam com discernimento, de- vem, em primeiro lugar, render home- nagem á coragem civica do um povo que, pelos seus mais altos e pelos seus mais humildes representantes, assim sias- tenta bravamente a sua atitude. E de- vem, depois, tirar desse fato, inédito na nossa historia, ensinamentos preciosos para o futuro, na melhor compreensão do heróico momento paulista. Se houver no Rio, por acaso, um es- tadista, que seja ao mesano tempo um político e aam sociólogo, o holocausto de S. Paulo, que lembra o dos primeiros cria- tãos de Roma, preferindo o martírio á abjuração, será o ponto de partida de um movimento de pacificação que, ele, poderá salvar ainda o Brasil. Demora injustificável decorreram cerca ilc vinte dias depois que se coaneçou a cuidar da quee- tão das mercadorias destinadas ao porto de Santos e descarregadas no Rio de Janeiro, por ordem do governo provlso- rio, som que até hje uma providencia fosse tomada para evitar os gravíssimo, prejuízos a quo está sujeito o comercio paulista. Anuncioaa-sc ontem que os ministros da Fazenda e da Viação haviam prome- tido fazer mais uma tentativa junto a companhias de navegação, solicitando- lhes o transporte gratuito dessas merca- dorias. Se elas não aquiescessem, o go- verno provisório ordenaria o transporto em navios nacionais, por sua conta, sem ônus para os importadores. O certo é. po- réan, que nenhuma medida foi tomada, segundo se depreende do siloncio dos matutinos de hoje. O publico talvez não imagine a cx- tensão dos prejuízos infligidos a S. Pau- lo, com essa demora. São de 60.000 a 80.000 toneladas de mercadorias, que es- tão armazenadas no Rio de Janeiro, sa- be Dons como. Multas delas são deterio- a-aveis e não ó Impossível que estejam J$N|M Diretor: Rubens do Amaral Gerente: Álvaro Viana ruaImlRo^ADART^-^soB.S. Paulo - Quarta.£eira, 19 de Outubro de 1932ANO I NUM. 108 Fone: 2-299. perdidas, perdendo-so com isso alguns milhares de contos do réis. Outras, cm- bora não se estraguem, têm preços osci- lnntcs o o retardo sofrido no Rio per turbou todos os cálculos dos seus impor- tadores. Terceiros são necessárias a sea-vi- co. que assim continaiaaaa a sofrer o blo- queio de Santos, vinte dias depois da paz. A administração federal sempre foi Ineficiente e a sua maquina burocrática tulvez na Rússia tenha rival em com- plicações e omperramentos. Desta voz, porém, poder-se-ia esperar quo a dita- dura, agindo dlscricionarinmentc, conBC guisso faze-la andar um pouco mais de- pressa. Mas... qual! Entretanto, a ditadura ai tona um ma- gnlfico ensejo do comprovar que é um regime eficiente... Importação de trigo A troca de café por trigo, obrigando- nos a coaasaimlr exclaislvamcntc o artigo norte-americano importado em grão con- fea-lu um monopólio de fato aos moinhos nacionais que, livres da concorrência doa Importadores de farinha, puderam impor preços que lhes devem ter deixado fabu- losos lucros. Agora, porém, esgotado o estoque de trigo adquirido pelo governo federal, está restabelecida a liberdade de importação e com isso, provavelmente, o publico vai lucrar no preço do pão. Todavia, as noticias so referem a il- cença concedida "aos moageiros", para a íaportação do trigo. Deve haver ai um lapso. Essa liberdade ha de ser extensiva tanabem aos importadores de farinha. Do contrario, continuariaaaios sujeitos ao mo- nopolio dos moinhos, que são poucos e estão coligados em "trust" para elevar os seus ganhos aióm do que é razoável. Não demorarão os eeclarecimentos ne- cessados e esperamos que se verifique que cessaram todaa o quaisquer restri- ções á importação de trigo, quer naoido ou cm grão. Como os importadores do farinha são cm grande numero, é mais difícil a organização de um "trust" en- tac eles. Demais, o seu papel é o de con- correntes naturais dos moinhos nacionais- Dal a conveniência de ac deixar absolu- tamente livre o mercado de trigo, para que una artigo de primeira necessidade não continaie a ser objeto de combina- ções comerciais em prejuízo do povo. A noticia publicada está certamente ln- oompleta, Liberdade, não aos moagel- ros. mas também aos importadores, é o que deve ter ficado estabelecido. ELEMENTOS BA COLUNA JOÃO FRANC )0E LHES FORAM FEITAS, QUANTO ISCO CONTESTAM AS ACUSAÇÕES ÁS CIDADES DA SOROGABANA Foi publicada, cm fins da semana passada, uma noti- cia, qaie aqui comentámos e que partiu do Q. G. da Região Militar, sobre o telegrama quo o general Valdomlro de Li- ma teria enviado ao coronel João Francisco, re.sponsabili- zandõ-q pelas violências e depreciações praticadas na zona da Sorocabana e convidando-o a retirar-se com as suas tropas para o Sul. Aparecem agora as primeiras contestações, que por sua vez acusam as tropas constitúcionalistas do haverem praticado saques e outros crimes na retirada, Assina-as o capitão Pellcgrini, comandante da praça de Piraju', do des- catamento Fídencio de Melo. Do seu longo telegrama, enviado ao "Diário de S. Pau- lo", destacamos o seguinte trecho: "Transcrevo também a cópia de parte do Boletim n. 27, de 15 de setembro, em comando, que recomenda ás tro- pas em ação de guerra, que, por ocasião dos combates o aprisionamentos dos inimigos não é licito a quem quer que seja se apoderar de armas e outros elementos de guerra e uem mesmo de quaisquer artigos ou objetos particulares encontrados nos mortos e prisioneiros ou mesmo abando- nados no campo de batalha, pois tudo quanto fôr encon- trado cm tais circunstanciais deve ser recolhido e entregue ao Estado Maior do destacamento ou ao corpo a que per- tencerem os aprecnsores. Quando as nossas tropas tomarem e se apossarem de cidades, vilas, povoações, fazendas j quaisquer estabelecimentos não é licito a quem quer que seja penetrar nas casas ou prédios e nem dal retirar qual- quer coisa sem ordem expressa do Estado Maior da força em ação. Todo aquele que transgredir estas disposições _ fòr encontrado cm flagrante delito, violando-as, será pre- so e entregue ao primeiro oficial superior que aparecer e este sumariamente fará fuzilar o ladrão ou o transgres- sor. Esta advertência, emanada cio general João Francis- co, foi fielmente cumprida pelo comandante do destaca- mento, coronel Fidencio de Melo Filho". Um jornalista paranaense, que acompanha as tropas do coronel João Francisco, por sua vez enviou a seguiu- te comunicação: "Representante que sou de tres jornais da Imprensa do Paraná, nas zonas dlstinguidas como setor das forças sob o comando do genei-al João Francisco, c acompanham do o Estado Maior da 2.a brigada, que é comandada pelo general Elisiario Paim, no norte do Paraná, c no sul de São Paulo, tenho verificado sempre o seu espirito de or- dem e disciplina. Houve, entretanto, alguns elementos que praticaram excessos na tomada de algumas cidades, po- rém, estes estão sendo responsabilizados por ordem do ge- neral João Francisco, comandante em chefe da divisão. Não se entendem, portanto, com a brigada do general Paim, apesar desta força pertencer á mesma divisão, as alusões feitas no vosso conceituado jornal, com referencia 6. ros- ponsabilidade e queixas da. populações de Botueatu', Ouri- nhos e Piraju'. O general João Francisco 6 bravo na luta, porém, é magnânimo na vitoria e digno na paz. Com seu assentimento, estou certo que elementos seus não pratica- riam quaisquer atos de violência. Tenho certeza, também, que os culpados pelos atos mencionados vão ser punidos, podendo adiantar mais que vários oficiais so acham presos paa-a responderem pelos seus delitos" . De um lado, folgamos por vér que o comando da colu- na João Francisco tomou providencias para atenuar os ex- cessos esperados de tropas irreg.ila.es. Por outro lado, regis- tramos a declnração de que estão presos diversos oficiais que transgrediram as ordens superiores, o que comprova a procedência das queixas das populações flageladas. Parece-nos, porém, qaie as providencias definitivas de- viam ser tomadas pelo general Vaklomia-o de Liana que, acumulando o comando da Região com o governo do Esta- do, evidentemente era de estar com autoridade para repri- mir abusos. Seu primeiro ato seria, nesse caso, a nomea- ção de uma comissão de sindicância presidida por um ge- neral de prestigio e que apurasse as ocorrências de Faxi- na, Botueatu', Ourinhos, Rio Preto, Itapira, Mocóea e ou- trás cidades paulistas quo mais sofreram com a paz do que com a guerra. São Paulo está dividido em setores, cada qual sujeito a um comando diferente e autônomo. o governador do Estado e comandante da Região Militar terá poderes para agir uniformemente tanto no Sul como nas zonas da Mo- giana e da Araraquarense. Apurada a verdade, a ele com- petirla, então, promover a punição dos culpados. Essa sindicância é do interesse de S. Paulo, cujas cida- dos tão dolorosamente protestam contra o tratamento que lhes está sendo infligido. Mas é também do interesse do governo militar aqui instituído, que tem por precipito de- ver a manutenção da ordem publica e da segurança dos cidadãos. Por fim, é ainda do interesse do governo provi- sorio, se não são falazes os seus propósitos de promover a pacificação, impossível enquanto houver violências e de- predações no Interior de São Paulo. AO POVO DE SÃO PAULO A atitude do P. D. Sohre a reunião dos diretórios distri- tais do P. D., anteontem realizada 0 que dêmos em rápida noticia, escre- vc-nos o dr, J. Pinto Antunes a seguin- te carta: "Sr. diretor do "Correio do S. Paulo". Saudações. Sobre o manifesto do dr. Marrei Júnior e a reunião para a sua leitura na sede do P. D., a noticia do jornal de v. s. não é bem a expressão da realidade. Por gentileza dos presentes, tomei parte da mesa que presidiu o conclave o assim ouvi a leitura do dito documento; terminada, foi proposta a Imediata so- ltdarledade ao manifesto, extensiva ao seu aaator; por motivos que não interes- eam ao paablico, diversos dos ouvintes não concordaram o o proponente mesmo, re- solveu retira-la, visto que se convence- ram os presentes das razões de oposi- ção apresentadas por alguns, hicluslve pelo signatário desta. Esta é a verdade, sem mais pormeno- res, que peço publicar e de cujo favor me confesso anteclpadaanente grato". Os membros do Diretório Central do Partido Democrático, Infra assinados, acabam de ler, estarrecidos, a "mort- sagem" enviada pelo sr. dr. J. A. Marrei Júnior para ser lida na reunião de alguns diretórios distritais da capital, e publicada, como o foi, pela imprensa. Nela, o dr. Marrei Júnior abjura toda a sua inalterada solidariedade com a Frente Única, constituída pelos parti- dos políticos paulistas para obter a au tonomia de São Paulo e a constitucionalização do País. E o faz no momento em que São Paulo foi vencido pela traição e pela felonia. No momento em que São Paulo ainda está ocupado pelas tropas adversárias. No momento em que nove dos seus companheiros do diretório central estão presos, expiando o crime, que é o de todos os bons paulistas, de terem dado tudo por sua terra: os drs. Francis- co Corato, Valdemar Ferreira, Paulo Moraes Barros, F. E. da Fonseca Teles, Joaquim A. Sampaio Vidal, Prudente de Moraes Neto, Francisco Mesquita, Ce.sario Coimbra e Aureliano Leite, no Rio de Janeiro, c os drs. Vicente Ráo c Pau- lo Nogueira Filho ausentes, no estrangeiro. Fa-lo, apontando seus companheiros ao Governo Pi-ovisorio da Republica, como "conspiradoros"; e enumera fatos, nomes, datas e circunstancias que caraterizariam bem uma "denuncia", que outra cousa, aliás, não parece a "mensa- gem" de 17 do corrente. Fa-lo, quando os presos não se podem defender do tecido de insldias e perversidades que ressumam de todo aque- le triste documento. Quanto a nós, nos cumpre, dada a delicadeza da hora, reafirmar integral solidariedade com todos os atos praticados pelos nossos companheiros da revolução constitucionalista. A cair, súplices, perante o vencedor, preferimos ficar de pé, com São Paulo. São Paulo, 18 de Outubro de 1932. J. J. Cardoso de Melo Neto, Manfrodo Antônio da Costa,, Henrique de Soif- za Queiroz, Antônio Carlos de Abreu Sodré,, Joaquim Cclidonio Filho, Elias Machado de Almeida, Manuel Ubaldino Azevedo. O resgate dos bônus pró.; CHÉgÍTÍ»^^ Constituição por obriga- ções do Estado O sr. governador militar assinou ontem, na pasta da Fazenda o decreto aaunacro 6.710, que autoriza a emissão de obrigações até a importância de 220 aaail contos de réis, para a obtenção de recursos destiaaados ao resgato boaaias "Pró-Coaastituiçfio". JOSÉ' CARLOS OE MACEDO § Devo chegar hoje a esta capital, pro- cedente do Rio de Janeiro, o dr. José Carlos de Macedo Soares, chefe demls- slonario da delegação brasileira á Confe- E M, C R Z E 1 OS TRANSPORTES PARA SANTOS DE CAFÉS DESPOLPADOS E TIPO 2 Comunicado do Instituto de Cafó: "Foi prorrogado até o dia 25 do corrente o prazo para a concessão de trans- porte direto, para Santos, durante mês de novembro, de cafés despolpados e tlpó 2, nos termos dos regulamentos om vigor. Assim, até aquela, data, oa Interessados deverão fazer os seus pedidos á Agencia do Instituto em Santo» Palácio da Bolsa fazendo-q» acompanhar das respetivas amostras". æi—i»m_iiii_ miMni», 11 iii» _¦_____¦_________— niLi —ii "i iriTiiir—~—-**~^¦——¦—|fc :,. ¦ [ -.-i; .."¦¦<¦• ..¦;¦,•:.:.¦¦;:¦¦,;:,:;;:¦.--•'.V :;f ':--:p ¦.-.-:'M'W$^W. ffl-- ¦¦¦¦'¦'¦•¦ ¦'¦'-.- ¦¦-¦..-¦¦ '.'¦ '••"¦: !• : '"¦-'<¦': ":'--':-l- '.¦¦'.,. <^l.'-':,';-/ ••¦ ¦'!.''-i«- -.'- -\v- -^w* '.; :'.. I-., __f^4,u;,..:;".'¦..;.-•".':¦-•¦':.'••..¦ K'-:-'• '" . ' -"!":•':*• ;¦. ¦;." . ¦ : '..' .S_S æ"»">-———æum i --m— iiinu —_—___«¦i ————^—— IHWWMI I O Q. G. DO GENERAL GÓES MONTEIRO, EM C RUZEIRO rencia do Desarmamento e representanto do Brasil em vários congressos mundiais ultimamente realizados. O ilustre paulis- ta partiu do Rio a bordo do "Massilia", quo é esperado hoje em Santas, devendo daquele porto dlrigir-sc ainda hoje para esta capital. O dr. José Carlos do Macedo Soares,: quo esteve no Rio fazendo entrega ao mi- nlstro das Relações Exteriores dos pa- pois do arquivo que trouxe da Conferen- ola do Desarmamento, não tendo terml- nado esse trabalho, regressará brevemeh. te ao Rio afim do conclui-lo. Nesta capital, preparava.se grande rc- cepção àquele distinto paulista, tendo ti- do a iniciativa dos preparativos a Socie- dade Internacional Beneficente dos Chaufcurs, da qaaal o dr. Macedo oSarcs é presidente de honra. Entretanto, o deie- gado brasileiro á Conferência do Desar- mamento, tendo ciência das festas que se preparavam eaaa sua honra, do Rio, antes de sou embarque, telcgrafou á So- ctedade Internacional, pedindo-lhe quo não proanovesse manifestações publicas á sua chegada, cm vista da situação espe- ciai que atravessamos. Atendendo a essa pedido, aquela entidade resolveu não efe- tuar a projetada homenagem ao sou pa-.e- sldente de honra, tencionando porém rea- llza-la dentro do alguns dias, depois dos necessaa-ios entendimentos com o dr. Josõ Carlos. Na Europa, do onde regressa, tendo po- dido exoneração do cargo quo ocupava por estar solidário coan o movimento constitucionalista de S, Paulo, além do chefe da delegação brasileira á Conferen- cia do Desarmamento, o dr. José Carlos de Macedo Soares foi representante do Ba-asll no Conselho de Administa-ação do "Bua-oau" Internacional do Trabalho, pri- molro delegado á Conferência Interhacio- aial do Trabalho, e embaixador om mis- taão especial junto ao governo da Itália por ocasião das festas garlbaldinas. í I v

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RUBENS DO AMARAL

Não vimos discutir as novas tendências da nin do Partido De-moçratico chefiada pelo sr. Marrei Júnior. Cada qual é absoluta-menle livre de pensar como entender c não seriamos nós quem opt./.osso quaisquer restrições ao espirito renovador que parece inspiraro agrupamento em formação. Entendemos, mesmo, que é tempo decogitar dos problemas sociais que dominam o mundo c que nós pen-sainos resolver, num atra.o de meio século, por estúpidas medidaspoliciais. Pode-se ser socialista ou reacionário; o que não se pôde_ desconhecer os fenômenos quo pu.ernm em cena as massas, rclc-fiando para segundo plano a velha política, que já não satisfaz maisms necessidades da evolução humana. Portanto, quem os estuda, sejapara aceitá-los, seja para combntÔ-los, certa ou erradamente, prestaum serviço á nossa rrlarrlalaria nacionalidade, que foi a ultima aabolir a escravidão e não deve ser a derradeira a encarar de frentea (|iiestão social.

Discutimos, porém, a oportunidade do pronunciamento dos dlrc-fores distritais democráticos da Capital. O manifesto do sr. MarreiJúnior encerra gravíssimas acusações aos seus companheiros de di-rrção dn Partido, Justamente os que sc acham presos no Mio de Ja-neiro, sern poder dar-lhe a devida replica. E não é cavalheirescoacusar quem não poda; defender-se porque está sob coação, em ausen-cia forçada. Àtacn também o P.H.P., quando os seus principais che-fes se encontram nas mesmas condições de constrangimento, não im-portando o fato de estarem outros em liberdade porque sabemos quan-to c precária, no aluai momento, a liberdade que lhes foi concedida.Independente da situação pessoal dos lideres republicanos o democra-ticos, ba a circumstancia de sc verem na posição de vencidos, tudopodendo esperar dos seus adversários vencedores, mas nada de anli-gos companheiros, que deviam respeitar ao menos a desventura doscorreligionários caldos em desgraça.

0 sr. Marrei Júnior não nculla, em seu manifesto, os propósitosem que estava de colaborar com a ditadura, antes de fl de julho, ne-les se mantendo depois dn armistício. E' também uma questão deponto-de-vista. Mas aqui surge de novo a reserva da oportunidade.Ainda estão quentes os cadáveres dos nossos soldados. Os soldadosda ditadura ainda ocupam o território paulista. Sangram as nossasdores c cslrnngulam-nos ns nossas angustias. Não poderiam, os quedesejam herdar o poder, esperar que o tempo atenuasse sentimentosvivos e cruéis, para alcpois sc lançarem no caminho quê escolheram VA pressa com (pie sc pronunciam trabalha conlra eles porque golpeiairremediavelmente a opinião paulista cm seus mais justos e respeita-veis melindres. Cooperação técnico-administrativa não se pode recu-sar porque assim o exige o bem de São Paulo. Para a cooperaçãopolítica, porém, parece-nos que é cedo, muito cedo...

0 nosso parecer, desvalioso, mas sincero, é que o movimento cons-fiturionnlisln não pôde ser atribuído, cm suas responsabilidades, a eslaou àquela pessoa. Os seus chamados chefes foram arrastados pelosacontecimentos, que empolgaram a multidão, num deliriò cujas causasprecisam ser procuradas mais longe, muito mais longe, a contar tal-vez de 21 de oulubro de 1930. O que veiu, tinha (pie ser. Não haviaforças capazes de evitar a revolução, que poderia ler sido quandomuito adiada, não sabemos á custa de que esforços c sacrifícios. Por-que culpar, pois, Pedro ou Paulo, se assistimos a uma tempestadepopular, das que sc desencadeiam como as tempestades metcoricas,independente da vontade dos homens, como flagelos inevitáveis? no-bre a revolução, ha de se escrever uma historia, mas não se poderáformular ura libelo. Seria iniquo c irrisório ao mesmo tempo.

Contcnham-se as ambições. São chocantcmcriie prematuros os pus-sor. que com tanto açodamento se estão dando na disputa dos pro-ventos da derrota. Pois ainda estamos de luto e já os herdeiros pro-vaveis pelejam em publico pela posse da herança dos irmãos quetombaram vencidos? Um instante de espera, senhores, cm sinal derespeito, senão aos vivos encarcerados, ao menos aos mortos que, scse erguessem de suas sepulturas, não sc jungiriam ao carro do ven-cedor 1

TÓPICOS & COMENTÁRIOSUm desuse

O sr. José Américo de Almeida, queeatâ oom as responsabilidades de repre-sentante da inteletualldade revoluciona-lia do Norte, falou á imprensa do Rio«obre a atitude dos nortistas cm relaçãoa S. Paulo, procurando justifica-la coma alefração de que "o norte viera para astrincheiras impedido pela gratidão e pe-lo instinto de conservação". Disse quoo seu ministério havia dado trabalho a100.000 homens. E concluiu, tcxtualmen-te: "Isso não deixa indiferente um po-vo como aquele e, á menor agressão quesofrem os .seus bemfeitores, ele acorre ásarmas para defende-los".

Coiaa essas palavras, o sr. José Amerl-eo larogou uma excusada Injuria aos cea-rcaase... Não lhes reconhece capacidadepara distinguir entre a ditadura e aconstituição, Reduz tudo a uma questãomaterial, A ditadura está dando traba-!ho a 100.000 cearenses? Sustentemos aditadura pelas armas. O que importa éa fartura. O anais não tem importara-cia.,,

Deve estar enganado, no juízo que fazdoa cearenses, o ministro da Viação. Soelos marcharam contra S. Paulo foi poriiaotivos outros que não esse da garantiadí uaai trabalho remunerado.

Gratidão? Mas eles não devem gra-t.idão só ao governo provisório. Devem-natambém ao povo que produz a ronda comtuc o governo provisório lhes pôde dartrabalho. Afinal de contas, não é o sr.Josó Américo quem produz os recursoscom que estão sendo socorridos os nos-fe« patrícios do Nordeste.

O sr. José Américo talvez não tenhadito as palavras que a Imprensa lhe atri-buiu. Ou, se as disso, evidentemente nãorefletiu bastante sobre a sua significação.

SolidariedadeDesde o primeiro dia até hojo, devem

estar impressionando o Brasil as manl-festações de solidariedade recebidas, dosseus amigos, dos seus companheiros, dopovo cm gorai, por todos os presos po-liticos de S. Paulo,

A regra, em tais casos, é a abstençãoou a fuga. Revolucionários vencidos cos-tumam ficar isolados dos seus concida-dãos, que. a contar da data da derrota,não cuidam senão de negar a participa-<;ão que tenham tido no movimento e deapagar os vestígios das suas culpas eaesponsabilidades,

Desta vez, não. Chefes e soldados, todosaí permanecem unidos pelas mesmasglorias o pelas mesmos perigos. Os quoforam presos, no cárcere recebem a ex-pressão dos sentimentos que os acompa-nham, da parto da massa geral da po-pulação. Ninguém fogo ás conseqüênciasda sua atitude. Antes, todos as encaramde frente, como uma contingência natu-ral da luta.

Não sabemos o que estarão pensandodisso os vencedores, no Rio de Janeiro.Mas, se pensam com discernimento, de-vem, em primeiro lugar, render home-nagem á coragem civica do um povoque, pelos seus mais altos e pelos seusmais humildes representantes, assim sias-tenta bravamente a sua atitude. E de-vem, depois, tirar desse fato, inédito nanossa historia, ensinamentos preciosospara o futuro, na melhor compreensãodo heróico momento paulista.

Se houver no Rio, por acaso, um es-tadista, que seja ao mesano tempo umpolítico e aam sociólogo, o holocausto deS. Paulo, que lembra o dos primeiros cria-tãos de Roma, preferindo o martírio áabjuração, será o ponto de partida deum movimento de pacificação que, só ele,poderá salvar ainda o Brasil.

Demora injustificávelJá decorreram cerca ilc vinte dias

depois que se coaneçou a cuidar da quee-tão das mercadorias destinadas ao portode Santos e descarregadas no Rio deJaneiro, por ordem do governo provlso-rio, som que até hje uma providenciafosse tomada para evitar os gravíssimo,prejuízos a quo está sujeito o comerciopaulista.

Anuncioaa-sc ontem que os ministrosda Fazenda e da Viação haviam prome-tido fazer mais uma tentativa junto acompanhias de navegação, solicitando-lhes o transporte gratuito dessas merca-dorias. Se elas não aquiescessem, o go-verno provisório ordenaria o transportoem navios nacionais, por sua conta, semônus para os importadores. O certo é. po-réan, que nenhuma medida foi tomada,segundo se depreende do siloncio dosmatutinos de hoje.

O publico talvez não imagine a cx-tensão dos prejuízos infligidos a S. Pau-lo, com essa demora. São de 60.000 a80.000 toneladas de mercadorias, que es-tão armazenadas no Rio de Janeiro, sa-be Dons como. Multas delas são deterio-a-aveis e não ó Impossível que estejam

J$N| M

Diretor: Rubens do Amaral Gerente: Álvaro Viana

ruaImlRo^ADART^-^soB. S. Paulo - Quarta.£eira, 19 de Outubro de 1932 ANO I — NUM. 108Fone: 2-299.

perdidas, perdendo-so com isso algunsmilhares de contos do réis. Outras, cm-bora não se estraguem, têm preços osci-lnntcs o o retardo sofrido no Rio perturbou todos os cálculos dos seus impor-tadores. Terceiros são necessárias a sea-vi-co. que assim continaiaaaa a sofrer o blo-queio de Santos, vinte dias depois da paz.

A administração federal sempre foiIneficiente e a sua maquina burocráticatulvez só na Rússia tenha rival em com-plicações e omperramentos. Desta voz,porém, poder-se-ia esperar quo a dita-dura, agindo dlscricionarinmentc, conBCguisso faze-la andar um pouco mais de-pressa. Mas... qual!

Entretanto, a ditadura ai tona um ma-gnlfico ensejo do comprovar que é umregime eficiente...

Importação de trigoA troca de café por trigo, obrigando-

nos a coaasaimlr exclaislvamcntc o artigonorte-americano importado em grão con-fea-lu um monopólio de fato aos moinhosnacionais que, livres da concorrência doaImportadores de farinha, puderam imporpreços que lhes devem ter deixado fabu-losos lucros. Agora, porém, esgotado oestoque de trigo adquirido pelo governofederal, está restabelecida a liberdade deimportação e com isso, provavelmente, opublico vai lucrar no preço do pão.

Todavia, as noticias so referem a il-cença concedida "aos moageiros", para aíaportação do trigo. Deve haver ai um

lapso. Essa liberdade ha de ser extensivatanabem aos importadores de farinha. Docontrario, continuariaaaios sujeitos ao mo-nopolio dos moinhos, que são poucos eestão coligados em "trust" para elevar osseus ganhos aióm do que é razoável.

Não demorarão os eeclarecimentos ne-cessados e esperamos que se verifiqueque cessaram todaa o quaisquer restri-ções á importação de trigo, quer naoidoou cm grão. Como os importadores dofarinha são cm grande numero, é maisdifícil a organização de um "trust" en-tac eles. Demais, o seu papel é o de con-correntes naturais dos moinhos nacionais-Dal a conveniência de ac deixar absolu-tamente livre o mercado de trigo, paraque una artigo de primeira necessidadenão continaie a ser objeto de combina-ções comerciais em prejuízo do povo.

A noticia publicada está certamente ln-oompleta, Liberdade, não só aos moagel-ros. mas também aos importadores, é oque deve ter ficado estabelecido.

ELEMENTOS BA COLUNA JOÃO FRANC)0E LHES FORAM FEITAS, QUANTO

ISCO CONTESTAM AS ACUSAÇÕESÁS CIDADES DA SOROGABANA

Foi publicada, cm fins da semana passada, uma noti-cia, qaie aqui comentámos e que partiu do Q. G. da RegiãoMilitar, sobre o telegrama quo o general Valdomlro de Li-ma teria enviado ao coronel João Francisco, re.sponsabili-zandõ-q pelas violências e depreciações praticadas na zonada Sorocabana e convidando-o a retirar-se com as suastropas para o Sul.

Aparecem agora as primeiras contestações, que porsua vez acusam as tropas constitúcionalistas do haverempraticado saques e outros crimes na retirada, Assina-as ocapitão Pellcgrini, comandante da praça de Piraju', do des-catamento Fídencio de Melo.

Do seu longo telegrama, enviado ao "Diário de S. Pau-lo", destacamos o seguinte trecho:"Transcrevo também a cópia de parte do Boletim n.27, de 15 de setembro, em comando, que recomenda ás tro-pas em ação de guerra, que, por ocasião dos combates oaprisionamentos dos inimigos não é licito a quem quer queseja se apoderar de armas e outros elementos de guerra euem mesmo de quaisquer artigos ou objetos particularesencontrados nos mortos e prisioneiros ou mesmo abando-nados no campo de batalha, pois tudo quanto fôr encon-trado cm tais circunstanciais deve ser recolhido e entregueao Estado Maior do destacamento ou ao corpo a que per-tencerem os aprecnsores. Quando as nossas tropas tomareme se apossarem de cidades, vilas, povoações, fazendas jquaisquer estabelecimentos não é licito a quem quer queseja penetrar nas casas ou prédios e nem dal retirar qual-quer coisa sem ordem expressa do Estado Maior da forçaem ação. Todo aquele que transgredir estas disposições _fòr encontrado cm flagrante delito, violando-as, será pre-so e entregue ao primeiro oficial superior que aparecer eeste sumariamente fará fuzilar o ladrão ou o transgres-sor. Esta advertência, emanada cio general João Francis-co, foi fielmente cumprida pelo comandante do destaca-mento, coronel Fidencio de Melo Filho".

Um jornalista paranaense, que acompanha as tropasdo coronel João Francisco, por sua vez enviou a seguiu-te comunicação:"Representante que sou de tres jornais da Imprensado Paraná, nas zonas dlstinguidas como setor das forçassob o comando do genei-al João Francisco, c acompanhamdo o Estado Maior da 2.a brigada, que é comandada pelogeneral Elisiario Paim, no norte do Paraná, c no sul deSão Paulo, tenho verificado sempre o seu espirito de or-dem e disciplina. Houve, entretanto, alguns elementos que

praticaram excessos na tomada de algumas cidades, po-rém, estes estão sendo responsabilizados por ordem do ge-neral João Francisco, comandante em chefe da divisão.Não se entendem, portanto, com a brigada do general Paim,apesar desta força pertencer á mesma divisão, as alusõesfeitas no vosso conceituado jornal, com referencia 6. ros-ponsabilidade e queixas da. populações de Botueatu', Ouri-nhos e Piraju'. O general João Francisco 6 bravo na luta,porém, é magnânimo na vitoria e digno na paz. Com seuassentimento, estou certo que elementos seus não pratica-riam quaisquer atos de violência. Tenho certeza, também,que os culpados pelos atos mencionados vão ser punidos,podendo adiantar mais que vários oficiais já so achampresos paa-a responderem pelos seus delitos" .

De um lado, folgamos por vér que o comando da colu-na João Francisco tomou providencias para atenuar os ex-cessos esperados de tropas irreg.ila.es. Por outro lado, regis-tramos a declnração de que estão presos diversos oficiais quetransgrediram as ordens superiores, o que comprova aprocedência das queixas das populações flageladas.

Parece-nos, porém, qaie as providencias definitivas de-viam ser tomadas pelo general Vaklomia-o de Liana que,acumulando o comando da Região com o governo do Esta-do, evidentemente era de estar com autoridade para repri-mir abusos. Seu primeiro ato seria, nesse caso, a nomea-ção de uma comissão de sindicância presidida por um ge-neral de prestigio e que apurasse as ocorrências de Faxi-na, Botueatu', Ourinhos, Rio Preto, Itapira, Mocóea e ou-trás cidades paulistas quo mais sofreram com a paz doque com a guerra.

São Paulo está dividido em setores, cada qual sujeitoa um comando diferente e autônomo. Só o governador doEstado e comandante da Região Militar terá poderes paraagir uniformemente tanto no Sul como nas zonas da Mo-giana e da Araraquarense. Apurada a verdade, a ele com-petirla, então, promover a punição dos culpados.

Essa sindicância é do interesse de S. Paulo, cujas cida-dos tão dolorosamente protestam contra o tratamento quelhes está sendo infligido. Mas é também do interesse dogoverno militar aqui instituído, que tem por precipito de-ver a manutenção da ordem publica e da segurança doscidadãos. Por fim, é ainda do interesse do governo provi-sorio, se não são falazes os seus propósitos de promovera pacificação, impossível enquanto houver violências e de-predações no Interior de São Paulo.

AO POVO DE SÃO PAULO

A atitude do P. D.Sohre a reunião dos diretórios distri-

tais do P. D., anteontem realizada 0que dêmos em rápida noticia, escre-vc-nos o dr, J. Pinto Antunes a seguin-te carta:

"Sr. diretor do "Correio do S. Paulo".— Saudações.

Sobre o manifesto do dr. Marrei Júniore a reunião para a sua leitura na sededo P. D., a noticia do jornal de v. s.não é bem a expressão da realidade.

Por gentileza dos presentes, tomeiparte da mesa que presidiu o conclave oassim ouvi a leitura do dito documento;terminada, foi proposta a Imediata so-ltdarledade ao manifesto, extensiva aoseu aaator; por motivos que não interes-eam ao paablico, diversos dos ouvintes nãoconcordaram o o proponente mesmo, re-solveu retira-la, visto que se convence-ram os presentes das razões de oposi-ção apresentadas por alguns, hicluslvepelo signatário desta.

Esta é a verdade, sem mais pormeno-res, que peço publicar e de cujo favorme confesso anteclpadaanente grato".

Os membros do Diretório Central do Partido Democrático, Infra assinados, acabam de ler, estarrecidos, a "mort-sagem" enviada pelo sr. dr. J. A. Marrei Júnior para ser lida na reunião de alguns diretórios distritais da capital, epublicada, como o foi, pela imprensa.

Nela, o dr. Marrei Júnior abjura toda a sua inalterada solidariedade com a Frente Única, constituída pelos parti-dos políticos paulistas para obter a au tonomia de São Paulo e a constitucionalização do País.

E o faz no momento em que São Paulo foi vencido pela traição e pela felonia. No momento em que São Pauloainda está ocupado pelas tropas adversárias. No momento em que nove dos seus companheiros do diretório centralestão presos, expiando o crime, que é o de todos os bons paulistas, de terem dado tudo por sua terra: os drs. Francis-co Corato, Valdemar Ferreira, Paulo Moraes Barros, F. E. da Fonseca Teles, Joaquim A. Sampaio Vidal, Prudente deMoraes Neto, Francisco Mesquita, Ce.sario Coimbra e Aureliano Leite, no Rio de Janeiro, c os drs. Vicente Ráo c Pau-lo Nogueira Filho ausentes, no estrangeiro.

Fa-lo, apontando seus companheiros ao Governo Pi-ovisorio da Republica, como "conspiradoros"; e enumera fatos,nomes, datas e circunstancias que caraterizariam bem uma "denuncia", que outra cousa, aliás, não parece a "mensa-gem" de 17 do corrente.

Fa-lo, quando os presos não se podem defender do tecido de insldias e perversidades que ressumam de todo aque-le triste documento.

Quanto a nós, só nos cumpre, dada a delicadeza da hora, reafirmar integral solidariedade com todos os atospraticados pelos nossos companheiros da revolução constitucionalista.

A cair, súplices, perante o vencedor, preferimos ficar de pé, com São Paulo.São Paulo, 18 de Outubro de 1932.

J. J. Cardoso de Melo Neto, Manfrodo Antônio da Costa,, Henrique de Soif-za Queiroz, Antônio Carlos de Abreu Sodré,, Joaquim Cclidonio Filho, EliasMachado de Almeida, Manuel Ubaldino Azevedo.

O resgate dos bônus pró.; CHÉgÍTÍ»^^Constituição por obriga-

ções do EstadoO sr. governador militar assinou ontem,

na pasta da Fazenda o decreto aaunacro6.710, que autoriza a emissão de obrigaçõesaté a importância de 220 aaail contos de réis,para a obtenção de recursos destiaaados ao

resgato d« boaaias "Pró-Coaastituiçfio".

JOSÉ' CARLOS OE MACEDO §Devo chegar hoje a esta capital, pro-

cedente do Rio de Janeiro, o dr. JoséCarlos de Macedo Soares, chefe demls-slonario da delegação brasileira á Confe-

E M, C R Z E 1

OS TRANSPORTES PARA SANTOS DE CAFÉSDESPOLPADOS E TIPO 2

Comunicado do Instituto de Cafó:"Foi prorrogado até o dia 25 do corrente o prazo para a concessão de trans-

porte direto, para Santos, durante mês de novembro, de cafés despolpados e tlpó2, nos termos dos regulamentos om vigor.

Assim, até aquela, data, oa Interessados deverão fazer os seus pedidos áAgencia do Instituto em Santo» — Palácio da Bolsa — fazendo-q» acompanhardas respetivas amostras".

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O Q. G. DO GENERAL GÓES MONTEIRO, EM C RUZEIRO

rencia do Desarmamento e representantodo Brasil em vários congressos mundiaisultimamente realizados. O ilustre paulis-ta partiu do Rio a bordo do "Massilia",

quo é esperado hoje em Santas, devendodaquele porto dlrigir-sc ainda hoje paraesta capital.

O dr. José Carlos do Macedo Soares,:quo esteve no Rio fazendo entrega ao mi-nlstro das Relações Exteriores dos pa-pois do arquivo que trouxe da Conferen-ola do Desarmamento, não tendo terml-nado esse trabalho, regressará brevemeh.te ao Rio afim do conclui-lo.

Nesta capital, preparava.se grande rc-cepção àquele distinto paulista, tendo ti-do a iniciativa dos preparativos a Socie-dade Internacional Beneficente dosChaufcurs, da qaaal o dr. Macedo oSarcs épresidente de honra. Entretanto, o deie-gado brasileiro á Conferência do Desar-mamento, tendo ciência das festas quese preparavam eaaa sua honra, do Rio,antes de sou embarque, telcgrafou á So-ctedade Internacional, pedindo-lhe quonão proanovesse manifestações publicas ásua chegada, cm vista da situação espe-ciai que atravessamos. Atendendo a essapedido, aquela entidade resolveu não efe-tuar a projetada homenagem ao sou pa-.e-sldente de honra, tencionando porém rea-llza-la dentro do alguns dias, depois dosnecessaa-ios entendimentos com o dr. JosõCarlos.

Na Europa, do onde regressa, tendo po-dido exoneração do cargo quo ocupavapor estar solidário coan o movimentoconstitucionalista de S, Paulo, além dochefe da delegação brasileira á Conferen-cia do Desarmamento, o dr. José Carlosde Macedo Soares foi representante doBa-asll no Conselho de Administa-ação do"Bua-oau" Internacional do Trabalho, pri-molro delegado á Conferência Interhacio-aial do Trabalho, e embaixador om mis-taão especial junto ao governo da Itáliapor ocasião das festas garlbaldinas.

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I

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Page 2: RESPEITO nos Rfl íl fl 9. U T 1 A íl Av J$N|Mmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00108.pdf · companhias de navegação, solicitando-lhes o transporte gratuito dessas merca-dorias.

CORREIO DE S. PAULO - Tcrca-geira, 18.10.193*

M

0 FLAMENGO VA! ENFRENTARO PALESTRA ITÁLIA, DESTA

CAPITALCom a finalizarão do compoonato cario-

ca, ou dirigentes ttfj vnrlos olubes vêmtrabalhando para 11 rcoÍlzaçiln <1« ótimosencontros, principalmente Interestaduais ,

Uma noticia q»e causou grnnuo sonsa- \çíto foi a do «fi acharem os dirigentes do ,Flamengo om negoc-laoScs junto ao Pa- (lret.rn Itália, desta capital, para a renli- jznçáo de um onoontro entro os quadros i

principais dos dois clubes acima.- ¦" jEsto encontro, sogundo soubemos, será,

levado a efeito no Kif». sendo o primeiro '

jogo quo se vai realizar entre paulistase cariocas, depois do ultimo encontro en-tre os selecionados paulista e carioca,que niUi terminou devido a Innnioroa in-cidontes, quando o quadro paulista doml-nava francamente o encontro com a con-tngem dó 3x3 a seu favor.

O-vO

0 Clube do Regatas Tietê emfranca atividade

Todas as secções do Clube de RegatasTietê acham-se com sua vida completamente, normalizada, funcionando o clu-be novamente com o seu horário antigo,diurno e noturno, para a freqüência ücseus assclados.

Festa social — O Tietê realizará umafesta social no próximo dia 13 de no-vembro. Para esta festa o clube dc ro-

gatas Tietê distribuirá convites aos seussócios cm dia, que poderão ser procura-dos na directoria.

Tenut — As inscrições para o campeo-nato interno de tênis terminarão no pro-ximo dia 7 sendo que o seu inicio será nodia 15 do mesmo mês.

Esgrima — As aulas serão novamen-te Iniciadas, sob as ordens dos mestres,nos dias c horas de costume, a partir da

próxima segunda-feira.Atletismo — Insígnia Esportiva . Já se

acham abertas a.s inscrições para esta

prova, que será realizada no próximodia 18 de dezembro.

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DEESPORTES ATLÉTICOS

0 campeonato de futebol reinicia-se no dia 29 do corrente

Em sua reunião semanal realizada

anteontem, a diretoria da Associação

Comercial de Esportes Atléticos, resol-

ven entre outros assuntos, reiniciar o

campeonato de futebol, interrompido na

primeira quinzena do mês de julho, era

virtude do movimento constitucionalistano dia 29 do corrente, sábado.

Os jotros obedecerão á tabela elabo-

rada anteriormente pela comissão técni-

ca da Acea.

PROF. ÃÜBERTIECirurgião Dentista-Kstomnteloglsta

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de editais no |e CORBEi® DE

Priolli |

1

Para publicaçãoDIÁRIO OFICIALS. PAULO chamar Emilio

pelo telefone 2

O FLAMENGO VAI A' SAÍA

A convite do E. C. Vitoria, o rubro.negro seguirápara S. Salvador no dia 30

da Pyor-abalados)

durante atratamento des-

cujas conseqüências

I

A convite do E. O. Vitoria, deveráembarcar para a Baía, no dia 30 do cor-tonto, o quadro principal do C. R. FI*mengo, vie-campeão carioca dc 1932.

O rubro-negro disputará diversas par-tidas, fazendo também parto do progra-ma dos jogos um encontro com selecionado baiano .

A delegação flamenguista seguirá assimconstituída:

Jogadores — Fcrnandinho; Moisés e Bi-bi; Rubens, Almeida o Luciano; Adelino.Vicentlno, Darcy Nelson e Casslo.

Reservas — Keeper, Floriano ou Is-

0 SELECIONADO CARIOCAVAI A MONTEVIDÉU

O Clube Nacional de Futebal, porpor intermédio dos esportistas srs.Manuel Cabellero e Rivadavla Corroa,está em negociações junto á Asso-ciaçno Uruguaia, pata a realizaçãodo um encontro, o qual será disputadoem Montivideu.

No quadro uruguaio tomarão partenove jogadores platinos que dispu-tarão a Taça Rio Branco.

Essas domárches já se acham bas-tante adiantadas.

*>. »¦

0 America vai ao Paraná enfrentar o Curitiba F. Clube

Segundo noticiam os jornais do^Rio, oAmerica, campeão carioca dc 1931, vaiao Paraná enfrentar o Curitiba F. Clu-be, devendo nesta ocasião inaugurar o

estádio Belfort Duarte, que acaba de serconstruído.

O America disputará dois encontro»,o primeiro será contra o Curitiba F. Clu-be, e o segundo contra o selecionado

paranaense.O clube carioca deverá partir do Rio

no dia 8 de novembro. O seu regressodar-se-á no dia 20 do mesmo mes.

B' bem provável que somente segui-rão os elementos do quadro principal,pois os jogadores do quadro secundárioterão que disputar a "melhor das tres"

com o Vasco da Gama, para a conquistado titulo de campeão.

O quadro terá a seguinte organização:Valter II; Penaforte e Hildegardo; Her-

mogenes, Oscarino o Valter I; Alemão.

Cri-Crl, Carola, Miro e Picolé.

mael; back, Aristeu ou Alemão; half, Fio-vio; forwards, Tales, Marcondes c Elól.

Os diretores da embaixada: clr. Olivei-ra Santos, presidente; Oscar Ballalal, Al-ves, secretario; Milton Caldas, diretor;Julio Silva, juiz, e Johnson, massagista.

4»»

0 Corintians treina amanhãRclizando-sc amanhã, quinta-feira, um

treino de futebol, a direção esportiva so-licita, por nosso intermédio, o compare-cimento ás 15 horas imurctorivelmcnte.no campo social, dos jogadores abaixo-Amador, Benvenuti, Brancalhão, Bolo-

gnlni, Carlito, Cirino, Conte, Gambinha.Gatti, Guimarães, Gero, Jau', JuvenalJoãozinho, Lizzadrò, Lopes, MalavasiMantovani, Ncrino, Nelson, Rato, Ribei-ro, Reis, Sasso, Staffcn. Uvirc c Xavier

EDITAIS DE PROTESTOPROTESTO DE UMA DUPLICATA DE

FATTOAExiste em meu cartório, á rua 15 dc No-

veiiibru, 44 (sobre-loja, sulu.s ns, 2 e i), paraser protestada por falta de pagamento, umaduplicata do vitlor de Rs, 789?400 (setecentoso oitenta e iiove mil e quatrocentos réis),devida pelos compradores Patara u Cia.

Por iido ter siuu possível encontrar oa re-feridos responsáveis, pelo presente os intimopara pagarem a Importância da mencionadaduplicata ou darem a razão por que não ofazem e ao mesmo tempo, uu fuitu du pu-

gamonio, os notifico do competente protesto.São Paulo, 19 de outubro dc 1932. — O 4.0

tuuelião cie protesto» — BRASILKJ MACHA-DO NETO.

PROTESTO

Dr. Augusto VergelyFormado pela Kuculüade de Parla,

ox-interno dos Hospltaes, com longapratica dos prtnclpaes Hospltaes deEUr°PIU

VIAS 0BINAÍUASComplicações da gonorrhêa - Pat acora radical do rheamatismo ble-

norrhagico.Res • r. Cardoso de Almeida 12. Tel.6-1810. - Cons.: r. Libero Badaró,

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e orçamentos encontrarão |os srs. anunciantes pessoal »habilitado em nosso depar- Jtamento de publicidade. j

Diretor: E. Morais. |Agentes autorisados: Ru- »

bens do Amaral Filho, Emi- flio Priolli, Osvaldo Dias de |

i Brito, José Azevedo. k

DE UMA DUPLICATA DEFATURA

Existe om meu cartório, A rua 15 de No-vembro, 44 (sobre-loja, salas ns. 2 o 4), paraser protestada por falta dc pagamento, urnaduplicata do valor de Rs. IUUS0ÜO (cento esessenta mil róis), devida pelo compradorIsolino Martins Siqueira.

Por nào ter sido possível encontrar o re-ícrld., responsável, pelo presente o Intimopara pagar a Importanlca da mencionada du-plicata ou dur a razão por que não p luz e,ao mesmo tempo, na falta do pagamento, unotifico do competente protesto.

São Paul", 19 de outubro dc 1932. — O 4.0Tabèllião de Protestos, BRASILIO MACHA-DO NETO.

PROTESTO DE UMA DUPLICATA DEFATURA

Existe em meu curtorio, á rua 15 de No-vembro, 44 (sobre-loja, salus ns. 2 e 4), paraser protestada, por falta do pagamento, umaduplicata do valor de Rs. 7SUÍU00 (setecentose oitenta mil réis), liquido, devida peloscompradores Ayub u Irmão.

Por não ter sido possível encontrar os re-feridos responsáveis, pelo prudente oa Intimopara pagarem a importância da mencionadaduplicata ou darem a razão por que o nãofazem e, uo mesmo tempo, na falta de paga-metno, os notifico do competente protesto.

São Paulo, 19 de outubro do 1932. — O 4.0Tabelião de Protestos, BRASILIO MACHA-DO NETO.

PROTESTO DE UMA LETRA DE CAMBIOExiste em meu curtorio, à rua 15 dc No-

vembro, 44 (sobre-loja, sulus as. 2 e 4) paruser protestada por falta de pagamento umaletra de cambio do valor de 888500(1 (oito-centos e oitenta e oito mil reis) sacada-en-dossada por Carlos Vernalha.

Por não ter sido possível encontrar 0 refe-rido responsável, pelo presente o intimo pu-ra pagar a importância, da mencionada letrade canino, ou dur a razão porque não o faz,e, ao mesmo tempo, na faliu ue pagamento,o notifico do competente protesto.

S Paulo, 19 de Outubro de 1932, — O 4.»Tabelião de Protestos. BRASILIO MACHA-DO NETO.

rt.«. Vava — l«.o Oíflolo IOTTAÇAO OOM O PRAKO DE 16 DIAS

O Doutor Luiz Gonzaga de Macedo Vieira,Juiz de Dlroito da oitava vara civel destacomarca da Capital de São Paulo.Faz sabor aos que o presente edital virem

ou dolle conhecimento tiverem, que, na au-d lenda do 8 de Julho, lho foi feito o re-quorlmento do teor seguinte: — Tormo deaudiência — Aos 8 dias do mez de Julhode 1932, nesta cidade de São Paulo, no Pa-heio da Justiça, ás 13 horas, cm audiênciapublica do morltlsslmo Juiz dc Direito daoitava vura cível desta comarca da Capital,Dr Luiz Gonzaga de Macedo Vieira; aberta,com as íoniiuiiuudea legais, pelo porteiro doaauditórios, João Passos, compareceu o Dr.Antônio Ferreira Matheus, por purte ueLuiz Thomaz Henrique*, Miguel ThomazItoinlquea e Josó Marques Thomaz o dissesob pregão u ue accordo com a petição ecurtiuoua quu uiuruuiu, acusava as cuaçousluitus aua ura. xliemlstoclea Marcondes Fer-reira, Antônio da Costa Pinto o Manuel Jor-ge iío Siqueira HTanco, para virem a cataaudiência ver propor-ae-lhua & acção especialuu Uqiuduçuo ua socioduuu civu lMiipruzuimiiiouilluriu Aiuuriuana, com aéde neata Ca-pitai u ficar asaignuuo u prazo do 48 horaapara falarem aubro o pediuu; requeria, pois,huü naviuua pui- muua ua, ui_o, luitua uauuusudus ua citações, ncuaae esperada a pru-posltura da ucçuo pura u audiência em quufosaem aceusadaa ua citações doa demaismembros da sociedade ainda não citados,Oiiirosini, requeria ao M, Juiz quo de accor-uo com u puuiuo coiiaiuiuc uu iniciai sejaexpedido euilul ue cltutuu doa dumuis mem-bros du socieduue, quu nüo furam citudos,digo, encontrados neata capital paru recc-berem ua respectivas citações, conforme alu uo uulciui ueuao enuui n.(judu. Apregoaraos, nüo compareceram; o m. juiz uuiunu.iNuúu muis. hu, i-azuro Faranl, escrivão, sub-surevo." — Petição inicial — "Exmo. tír. Dr.Juiz do Direito da, Vara Civel. Luiz ThomazHenrlques, Miguel Thomaz Henriquea e Jos6Marquea Thomaz, que também aaalgmi JoaeThomaz Murquea, residentes nestu Capital esócios da cxtlncta sociedade civil "Empreza

Immobillaria Americana", com aéde neatacidade ú rua Barão de Parunupiucubu n. 6,uchando-se ha muito findo o respectivo con-tracto aocial junto como doe. sob n. 1, pelaterminação do prazo estipulado em sua clau-sula ll.a, combinada com as cláusulas 9.a ei-la do contracto de mediação constante dac'criptura de 22 de Outubro de 1923, c...notas do 2.» Tabèllião da capital, a eata Jutl-to como doe. n. 2. cuja exploração constituiuo único objeto da sociedade, querem promo-ver sua liquidação. Com esse Intuito, reque-rem a citação dos demais sócios Dr. The-mfftocles Marcondes Ferreira. Antônio daCosta Pinto e Manuel Jorge do SiqueiraFranco, residentes nesta cidade e Fran-cisco Bento de Carvalho e Luiz Alves Tho-mm? residentes em Santos, neste Eslado,sondo que o ultimo nomeado, por ter fale-cldo, deverá ser representado por seus ber-delros e a Invcntorlante D. Amélia Mariado Mattos Thomaz, para comparecerem âprimeira audiência e falarem sobre o pedidode liquidução no prazo de 48 horas, quelhes será assignado, sob pena de revelia,nos termos do art. 508 do .Cod. do ProcessoCivil n Commercial do Estado,

chldos as formalidades legais, sejam os autosrestltuldos ao suplicante, Indopontlentt. aotraslado, para fins de direito. &, do deferi-mento, E. R. M. São Paulo, 15-10-32. -*; >.Mario Aguiar. (Devidamente selw a). Despucho: A. Sim. São Paulo, 15-10-32. M. foul-marães. E cm virtude deste meu despacnofoi lavrado o seguinte: termo de Protestocontra prescrição. Aos quinze dias do mêsde outubro dc mil novecentos o t"»'anej.üoiB'nesta cidade de São Paulo, no Palácio daJustiça, em cartório, compareceu o dr. Ma-rio Aguiar, por purte do Alfredo Jorge va-lente o, pôr ele, ante as duas testemunhasabaixo foi dito que protestava como de fatoprotestado tom contra a prescrição dc uniacambial do valor dc quatro contos noveccn-tos e trinta c reis mil o setecentos ras(4:93G$700) de aceito de Antônio dos San aTeco e avalizada por Eugênio Pinho Min-aol, vencida cm dezessete de outubro de milnovecentos e vinte c sete, tudo do acordocom a sua petição de fls. duas <|ue destetermo fica fazendo parte integrante parafins do dlroito. E dc como assim o disseme pediu este termo que lho lavrei e \aidevidamente assinado com as duos testemU-nhas abaixo. Eu. Raul de Almeida Pradoescrivão o subscrevi. Mario Aguiar, RufinoMario Fortunato, Moaclr Larubalo. B-_paraque chegue ao conhecimento dos aup Içadoso dc qualquer outro Interessado, mandei ex-nedir o presente edital que scrã publica Ioe afixado na forma do costume. S&o-Pau 10.15 de outubro de 1932. Eu, Raul do Almeida

escrivão o subscrevi. — (a) +1 r"

dol expedir o presente edital que será pu-blicado o afixado nu forma da lei. Suo Pau-lo 18 do novembro do 1932. Lu, Pusclioal da___!, adjunto o datilografei Eu, EstanlslauBorcos e»'-rivão o subscrevi. O Juiz de Dl-reito À-tonio Porolra da SUva Barros.

19-.5-.I)

Prado.Oulauir&c*. (19)

do

valendo dita

EDITAL DE SECtUlTOA PRAÇAEU. o Dr. VIRGÍLIO AtfGENTO, Juiz

Direito Substituto, om exercício na 2.a Va-ra Cível o Commercial desta Comarca daCapital de São Paulo, etc.Faço saber a todos quanto o presente cdl-

tal virem ou dele conhecimento tiverem cInteressar possa, que o porteiro dosvaudlto-rios Octavlo Passos, ou quem leg.ilmcnicauas vezes fizer, trará a publico pregão dovenda c arrematarão a quem mais aeromaior lance, oferecer, acima da respectivoavaliação, em segunda praça com o abati-monto legal de 10°", no dia 25 de Outu-brotorrente, ás 14 l|4 horas. Oorte^rln-clpal do Palácio da Justiça, & rua 11 deAgosto.0 43, nesta Gapltal.^ os bens^abaixodescrlptos. penhorados a LUIZ LACCHtwi eSALVADOR CHIARELLI, no executivo cam-blal oue lhes move a Massa rulllda da uo.Fabril do Cuba.ão. da qual16 C0S8lOimrla-aCOMPANHIA SANTISTA DE PAPEL S Aa saber: 7.03G cadernos numero 1, para de-senho- G.821 cadernos numero 2. para dese-nho 6.698 cadernos numero 3, para desenho6.900 cadernos numero 4, para desenho: n.OJücadernos numero 5, paru desenho; 5.007 ca-dornos numero G, para desenho; 5.11(1 ca-demos numero 7, paru desenho: 5.30.1 ca-demos numero 8, pura oeaenhoi^ UM^cader-nos numero 9, para desenho: 2.990 cadernosnumero 10 para desenho; 3.270 cadernos nu-Sll para desenho; 3.415 cadernos nu-mero 12 para desenho; 1.412 cadernos nu-mero 13 para desenho; 1.419 cadernos nu-mero 14 para desenho; 1.425 cadernos nu-mero 16 pára desenho e 1.425 cadernos nu-moro 16, para desenho. Avaliados á raaiode $750 cada um, perfazendo a quantia nc(49-940S250) ao todo 1.544 livros para Oco-meírl i, á razão de 75500 cada um perfazendoa importância de (11;B80I50OO), - Bens, essçsavaliados pela quantia total de 61t626$2500 quo com o abatimento legal acima referi-iío vão a esta S.a praça pela ImportânciadV 55-3735025. Ditos bens acham-se i eposl-todos á rua dos Pescadores n. 3, nesta Ca-pitai, sendo depositário particular dos mes

EDITAL DE SEGUNDA PRAÇAO doutor Mario aiümarâoa, Juiz do Direito

da Primeira Vara Cival o Comercial deauComarca da Capital do Sio Paulo.Faz saber aos que o presente edital virem

ou dele conhecimento tiverem, que no dia 2!)de outubro do corruntu anu, as 14 Horas, aporta do Pulado du Justiça, o porteiro oosauditórios trará a publico pregáò dc vendae arrematação em segunda praça, os ben.iabaixo penborudos a d. Aua Cotia no executl-vo hipotecário ime lho move o Credlt Fon-Cler du Bresil et de l'Ameri(|Ue du Sud, Umprédio do dois puvirnentos, 4 rua Beclcer n,y, no distrito do Cumbuci, desta capital, me-dindo 10 metros dc frente por 40 ditos da.(rente aos fundos, confinando de um ladocom José de Morl e de outro lado e íundoacom Benjamin Grande ou sucessores, ao lo.irilfoi dado o valor de 00:70ttS que nedor dororfoi dado o valor de 90:0005 conforme conslada respetiva escritura dc hipoteca, e — quonesta segunda prui;u, feito o abatimento le-gul de 10 o|o — vai por 81 :G30.>000. Sobre oimóvel supra, descripto, não pesa outros ônusa não ser o proveninete da presente execu-ção. ü, paru quo chegue ao conhecimento dotodos, mandou expedir o presente que scrapublicado o afixado na forma da lei. DadoIa, escrivão, subscrevi, (a) Mario Gtüniarãeo.de outubro de 1932. Eu, Moaclr Salles Avl-e passado nestu cidade do São Paulo, em 1719-24-?

EDITAIS DE PROCLAMASJUIZO DE PAZ DO D1STKICTO DE

BELLA VISTAO officlal do Registro Civil do districto do

Bella Vista, comarca da capital, faz publicoque cxhibirum neste cartório os documento-.)exigidos pela lei, uíim do se casarem: HerszGutterrecte Haborkorn, solteiro, maretneiro,com 31 annos de idade, nascido no dia 4 dosetembro de 1902, natural de PolOllia.resideiitaneste districto, filho legitimo de Izak Gul-terrecte Habcrkorn e de d. Hcrmuiiii Habcr-korn, com Rivou Vaideiguin, .solteira, pren-dus domesticas, com 25 unnovi de idaue, nas-cidu no dia 10 dc novembro de 1907, naturaldc Rumania, residente neste districto, filhalegitima du Syclilt Vaidergurn e dc d. DouVaidergom.

Se alguém souber de algum .impedimento,deve accuaal-o nos termos da lei e para im;,de direito.

Bella Virita, 15 dc outubro de 1932. — Ooíficíal do Registro Civil, GuiUiornio rtuAbrou CasteUo Brauco.

JUÍZO DE PAZ DO DISTRICTOBELLA VISTA

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. Faz-se publico que, tendo cessado os motivos cjuc deUinn.na.-am aadoDcáo de horários de emergência, serão observados a partir do dia20 dci conente os horários que vigoravam anteriormente c que constamdo suppJemento do Guia Levi, edição de Outubro.

São Paulo, li de Outubro de 1932.HEITOR FREIRE DE CARVALHO,

Director Secretario Gerai.

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Isto.

PROTESTO DE UMA NOTA PROMISSÓRIAKxiste em meu cartório, & rua 15 dc No-

vembro, 41 (sobre-loja, salas ns. 2 u 4) paraser protestada por falta de pagamento uniunota promissória do valor de 4:0005000 (qua-tro contoa de réis) omitida por ArcungeloMicheli.

Por não ter sido possivel encontrar o ro-ferido responsável, pelo presente o intimopara pagar a importância du mencionadanota promissória, ou dar u razão porque nãoo faz, e, ao mesmo tempo, na falta de pa-gumento, o notifico tio competente protesto.

S. Paulo, 19 de Outubro de 1932. — O 4.»Tabelião de Protestos, BRASILIO MAC1LV-DO NETO.

_5__________(j____j,',iWii_ia_,yi>_i

DR8.PAULO RUBIÀO MEIR&

ERUBEN PRESTES FRANCO

ADVOGADOSRua Direita, 2 — 1.0 andar — Bala 10

S8o Paulo

PROTESTO DE UMA NOTA PROMISSÓRIAExiste em meu cartório, ú rua 15 de No-

vembro, 44 (sobre-loja, salas ns. 2 e 4) puraBer protestada por falta de pagamento uniunota promissória do valor de 1:0005000 (umconto dc réis) emitida por Ancangolo Micheli.

Por não ter aldo possível encontrar o ro-ferido responsável, pelo presente o intimopara pagar a Importância da mencionadanota promissória ou dar u ruzão porque nãoo faz e ao mesmo tempo, n. falta de pugu-mento, o notifico do competente protesto.

São Paulo, 19 de OutViro dc 1932. — O 4."Tabelião de Protestos, BRASILIO MACHA-DO NETO.

sidentes'fura desta capital, ae nesta nao fo-rem encontrados puru serem citados, deverãoser feitas por edital com o prazo de 15 dias,como dispõe o art. 505, paragrapho l.«, com-binado com o citado art. 508, todos do mes-mo Cod. do Processo Civil e Comm. do Es-tado. Os herdeiros que representam o soclofallecido Luiz Alves Thomaz são os Instl-tuldos no testamento com o qual este falle-ceu, o Centro Espirita Rcdemptor, com sòdono Rio dc Janeiro, e sua viuva D. AméliaMaria dc Mattos Thomaz, que também é ainventarlantc. Tratando-se de liquidação desociedade a taxa judiciaria dc Inicio deveráser a mínima para ser completada a final,conforme o valor verificado na liquidação epartilha pelo qua P. P. que D. e A. sejadeferida, do quo E. R. M. — P. P. N. N.e especialmente pclo depoimento pessoal dosSuppllcados, exame dos livros Boclacs c de-mais papeis do archlvo e todas as demaisprovas permlttidas em direito e que foremprecisas otc — S. Paulo, 1." do Julho de1932. P. p. os advogados Antônio FerreiraMatheus. Alfredo Lopes B. doa Anjos". (De-vldamento sol!ada). — Distribuição: "8.a va-ra — 16.° officio — 2.0 Contador — 2.0 De-posltario. São Paulo, 1-7-1932. Joaklm T. deBarros.". Despacho: — "A. Sim. S. Paulo,2-VH-932. M. Vieira." — E em virtude doque mandou expedir o presente edital como prazo de 15 dias nos termos do art. 508combinado com o paragrapho unlco do art.605 do Código do Processo Civil c Commer-combinado com o paragrapho unlco do art.ciai do Estado, que será afixado no lugardo costume e publicado pela Imprensa e pcloqual cito aos Interessados, Francisco Bentode Carvalho, residente em Santos, neste Es-tado e herdeiros que representam o fallecl-cldo Luiz Alves Thomaz, Instituídos no tes-tamento com o qual o mesmo falleceu e quosão a sua %iuva e Inventarlantc Dona Ame-lia Maria de Mattos Thomaz, residente emSantos, deste Estado, e o Centro Espiritapara comparecerem á primeira audiência dos-Redcmptor, com sede no Rio de Janeiro,para comparecerem á primeira audiência des-te Juizo depois de expirado o prazo referido,afim de, no prazo de 48 horas que lhes seráassignado, falarem sobre o pedido de llqui-dução, aob pena de revelia, valendo a cita-rão para todos os demais termos c actos dacausa até final, sob pena de revelia. As au-dlenclas deste Juizo 3ão dadas ás sextas-feiras, ás 13 horas, na sala para ellas des-tinada no Palácio da Justiça, á rua 11 deAgosto n. 43, desta Capital, reallzando-se noimmodlato dia utll ás 14 e mela horas, quan-do impedido o dia para cilas designado.Dado e passado nesta cidade de São Paulo,aos 17 de Outubro do 1932. Eu, Lázaro Fa-ranl, escrivão, subscrevo, (a.) Lulx Qonz&gndo Macedo Vieira.

tubnYdo 1932. Eu, Osvaldo Martins-César,escrevente juramentado, o (lactylogmphc. Eu,Aurcllano da Silva Arruda, escrivão oscrevl. (a) Virgilio Argento

sub-

19-22-25

O offíciui do Registro Civil do districto doBella Vista, comarca da capital, faz publicoque a-hlbiram nestu cartório os documento.!exigidos pela lei, afim de se casarem: JoaúBenedicto dotí Santos, solteiro, confelteiro,com 22 annos do idade, nascido no dia 30de agosto de 1910, natural de Juguury, nesloEstado, residente nestu districto, filho legí-timo du João Batista dos Santos e do d. Ala-riu Cluru dc Oliveira com Aurora Carlos,solteira, prendas domesticas, com 17 annosdc idade, nascida no dia 7 de agosto rto1915, natural desta capital, residente neatadistricto, filha legitima de Cezar Carlos ede d. Mercedes Carlos,

Se alguém souber dc algum impedimento,deva occusal-o noa termos da lei e para finsdu direito.

Bella Vistu, 14 do outubro do 1932. — Ooftictal do Registro Civil, Guilhornie deAbrou Castolio Branco,

19-20

EDITAL DE TERCEIRA PRAÇA E LEILÃO(6.0 Oficio)

Eu o Doutor Vicente Mamado de Freitas Ju-nlor, Juiz de Direito da Terceira Vara Cíveldesta Comarca da Capital do Estado de SaoPaulo. FAÇO

3abor a todos quantos o presente edital vi-rem ou dele conhecimento tiverem c intressarpossa, que o porteiro dos auditórios. OtávioPassos, ou quem legalmente as suas vezes íi-zer, trará a publico pregão do venda o arre-mutação, em terceira praça, no dia 31 do cor-rente mez de outubro, As 14 horas A portado Palácio da Justiça, & rua Onze de Agoston 43 nesta capital, a quem mais dér e ,n,alorlance oferecer acima da respetiva avaliação,feito o abatimento legal de vinte por cento,o Imóvel penhorndo a João das Neves e suamulher no executivo hipotecário que lhesinovem Joaquim Burros de Morais e sua mu-her, a saber: "Um prédio sito a estrada

do Limão n. 7-A, no bairro da Casa Verdefreguezia de Santana, desta capital, tendoum portão ao lado, duas janelas de frente, eoutras dependências, e mede com o respetivoterreno cinco metros de frente e cincóenta csete metros da frente aos fundos deum lado e cincóenta o sois metros dafrento aos fundos dc outro Lulo con-finando dc um lado com Manuel Ro-cha e do outro com Francisco M. Pimenta,o pelos fundos com a rua Costa a-Silva, ten-do no melo do terreno um barracão de cincopor dez metros; Imóvel este avaliado por8-5005000 (oito contos e quinhentos mil re s)o que, em virtude do abatimento legal de vln-te por cento, será levado á terceira praça pelaquantia de r.s. 6:8005000, (seis contos e oito-centos mil rola), sendo que. si nesta praçanão Houver licltanto para o referido imóvel,será o mesmo posto ern publico leilão c arre-matado por quem mais dér e maior lance ore-recer, desprezada a avaliação c seus rebates.Sobre esse Imóvel, além da hipoteca exequen-da Inscrita em primeiro logar, pesa mais asegunda, Inscrita sob n. 2.547 em favor doA Santos & Filhos Ltda. do principal de rs.4-5005000. E para que chegue ao conhecimen-to de todos e ninguém possa alegar ignoran-cia, mandei expedir o presente edital queserá afixado e publicado na forma da lei.São Paulo, 17 de outubro de 1932. Eu, Ar-glmiro M. Barbosa, escrivão, o subscrevi. OJuiz de Direito (a) Vicente Mameda de Prol-*¦ ,Uni°r- 19-26-30

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EDITAL DE PROTESTO OOWTBA FRES-CHIÇAO

O dr Mario Guimarães, Juiz de direito dal.a vara cível e comercial desta Capital, etc.Faz saber aos que o presente odital vi-

rem ou dele conhecimento tiverem que, porparto dc Alfredo Jorge Valente, me fo dl-rígida a petição do teor seguinte: AlfredoJorge Valente, comerciante estabelecido nes-ta Capital á rua Monsenhor Andrade n. 146,por seu advogado, vem expor e requerer av exc. o que se segue: o aupllcante é cre-dor de Antônio dos Santos Teco, da quan-tia de 4:9365700, representada por uma cam-blal do açoite do suplicado, avaliiada porEugênio Pinho Mirasol, vencida em 17 deOutubro de 1917 e até esta data não resga-tada, apesar de devidamente protestada.Como porém, um ano ou mala depois do_omy, i'v"- _ „ devedor retornado á

um advo

EDITAL DE PRIMEIRA PRAÇAO dr. Antônio Pereira da Silva Barros, Juiz

da Direito da *& vara olvel douta comarcada capital, etcFAZ SABER aos que o presente edital de

primeira praça virem ou dele conhecimentotiverem que o porteiro dos auditórios OtávioPassos, trará a publico pregão de venda e ar-rematação a quem mais dér e maior lançooferecer acima da sua respetiva avaliação, nodia 10 de novembro próximo, ás 15 horas, ãporta do edifício do Pulado da Justiça, á rua11 de agosto 43, nesta Capital, o imóvel abai-xo descrito penhorado a Bernardo Morales osua mulher no executivo hipotecário que lhesmove Aurora Robles a saber: uma casa ter-rea, de construção slmple3, com tres portasonduladas, sendo uma larga no melo e duasmenores do lado, com uma entrada lateralom aberto, em terreno quo medo oito metrosc setonta centímetros de frente e desta aosfundos quarenta o quatro metros, sendo quoos últimos dezenove metros de fundo tem alargura de quatorze, digo largura, doquatorzo metros o noventa centímetros,confrontando a construção e o seu res-potivo terreno, por um lado, ondo existemeação nas paredes do prédio e muro como prédio n. 140, pertencente aos herdeiros doFrancisco Monteiro, e por outro lado na ex-tensão de vinte o cinco metros com o prédion, 144, portencento a José Gomes de Oliveira,depois do que o terreno forma angulo roto,dividindo com os fundos do referido prédio ofazendo novo angulo divide na extensão dodezenove metros com um muro do terreno vi-zinho, pertenconte a Domingos Cadernato o

não'podo Juntar a Mta aJr6lena,'Í.ÍSnl^« pelos fundos com Antônio Natal, existindoo respetivo instrumento de protesto, que „os fun_w do quintal do referido imovol ad-

espera ha mais de tres meses Releva notar mji _eacrlt0i um báurábSo coberto de telhas, "m" '•«"•'¦'dão do ... tanc em ru,nas atuirá,,. todo 0 imoVel em máo es-

JUIZO DE PAZ DO DISTRICTO DEBELLA VISTA

O officlul do Registro Civil do ili:-tricto daBella Vista, comarca da capital, uolicoquu exhlblram neste cartório o. .;utosexigidos pela lei, afim dc se cosi, .man-do Luongo, solteiro, commcricui i 23annos dc idade, nascido no dia i- uu julhode 1909, natural desta capital, retíidunte ne.>-te districto, filho legitimo de Vicente Luoa-go e cie d. Conecta Baia com Jacomina Pa-terno, solteira, prendas domesticas, com lüannos de Idade, nascida no dia 18 de üezem-bro de 1912, natural destu capital, residenteneste districto, filha legitima de SeverinoPuulo Paterno e dc d. Maria Gomes.

Se ulgucm souber de algum impedimento,deve iiccusal-o nos termos da lei e paru ímsdo direito.

Bella Visto, 12 de outubro de 1932. — Oofficial do Registro Civil, Giiilhermo doAbrou Cautodo Brauco,

DISTRICTO DO BRAZFaço saber que pretendem casar-se; Santo

Mugroni, solteiro, marciuuiro e dona SílviaRoatignoll, solteira, de prendas domesticas;elle, nascido em Ribeirão Preto, dustu Ks-tado, á l.o de novembro de 1909, filho legl-timo de Luiz Mugroni e de d, Maria Lázara,residente nestu uistricto; ella nuscida emViceuzu, Itália, u 25 de setembro du 1ÍH1!,filha kgitimu de Ferruclo Rostlgnoli e doti. Meiania Marangoni, residente neste dis-triclo.

Se alguém souber dc algum Impedimento,aceuse-o para os fins de direito.

Braz, 10 de outubro de 1932. — O officlal,Hermes do Moatlcnçu.

Largo da Concórdia, 20.

DISTRICTO DO BRAZFaço sabre que pretendem casar-se: Joa-

quim Ferreira dos Suntos, solteiro, guarua-civil e dona Odiia Augusta Ferreiro, solteira;elle, nascido em Porto, Portugal, a :& üosetembro de luu, fiino legitimo de AutomoFerreira e du d. Aunu Ferreira dos buiíios,residente nestu districlo; ella, nascida nestacapital, u 24 de agosto du Uiu, filha l'_i-uma de Adriano Augusto Segundo e du d.Adulinu Augusta Ferreira, residente nestadiâtricto.

Se alguém souber dc algum impedimento,aceuse-o para os Uns du direito.

Braz, lu de outubro ue 1932. — O officlal,Hormes de Mendonça.

Largo du Concórdia, 2o.

vencimento, houvesse o aeyeaor«uu natrla, o suplicado enviouKadoPde Lisboa a referida letra, afim de«««fosse feita a aua cobrança, o que nãoSôdosér efetuada, pois. sogundo Informouo mandítar o, Antônio dos Santos Teco JaHavU vendido as suas proprledades em Por-tucal e regressado ao Brasil. Acontece, en-trotànto, que, estando a referida cambialnrestes a proscrever, o aupllcante pediu aoseu procurador a devolução do titulo - mas,ou porque aquelo se tenha demorado na re-mossa ou porquo esteja esse titulo retidoISSía daa multas mil malas poetais quo„La estão no Rio de Janeiro, por motivodo movimento revolucionário, - o auplican-te não podo juntar a esta a referida cambial,.c imo pou^j ,n3trument0 de protesto, quo

™ uu mais de tres meses. Releva notarnua nem mesmo uma certidão do 3.» tabe-u«o de protestos lhe « possível apresentar,"5 mnmínto em virtude de estar fechada,"?„

Seto.' esTa repartição. Nessas condi-£?« Ttratándo-ae de medida acauteladoraf ?_vfi direitos quer o suplicante lntorrom-SlrTpreacrlcÂó por moloXProtel!toJuf "?hU tort 453, n. 8 do Cod. Comercial). As-_ m ^protestando juntar, logo que, posai-vaT o original do titulo ou uma certidão do

toümadofl teedoro seu avalista por edi-to visto estarem atualmente em lugar in-certo o não sabido, dentro do Estado, (ligo,

pai? Nestes termos, D. e A esta e precn-

DISTRICTO DO BRAZFaço saber que pretendem casar-se: Joio

Cypi.uiii, solteiro, operário, e dona Franlcs-cu Milan, solteira, de prunüas domesticas;elle, nascido em Cayeiras, deue JLsuuu, a8 de junho do 19u2, illho lugiunio de üae-tano cyprianl e du d. Antonictta Borctiia,rcsideiiie nusie UisUiclo; eilu, nascida neaiacapital, á l.o de janeiro de itloü, íilna legi-tlma de João Muaii u du cl. Rosa iJauzu,residente nesto districto.

Se alguém souber uu algum Impedimento,acuuse-o para os Uns du direito,

Bruz, lb de otituoru du VM2. — O officlal,Hermea do Mouctouça,

Largo da Concórdia, 20,

tado de conservação e situado na rua nãocalçada. Visto o avaliado dito imóvel com osou respetivo terreno pela quantia de 30:000$000. O referido imóvel acha-se situadoá rua Xlngú n. 142, antigo 82, na fregueziada .Moóca desta capltul. Conforme certidãodo Oficial do Registro Geral e de Hipotecada l.a Clrcunscrição da Capital, junta aos au-tos, sobre o imóvel referido pesa uma segun-du hipoteca Inscrita sob n. 295 á favor do ,Wilson, Sons & Companhia Limitada da im- '

portando de vinte contos, setecentos e no-venta e nove mil e quinhentos reis. E paraque chegue ao conhecimento de todos, man-1

DISTRICTO DO BRAZFaço saber que pretendem casar-se: Avelino

Augusto Fonseca, solteiro, motorista e donaLaurinda Amélia Muxugata, solteira; elle,nuscido em Louiiu, Moneorvo, Portugal, a 11de maio de 1903, íilho lcgltl.no dc FranciscoAntônio da Fonseca e du d. Maria CândidaRibeiro, residente neste districtu; ella, ivxs-cida em Lousa, Moneorvo. Portugal, a 2 deagosto de 1904, filha legitima de José Joa-quim Muxagata e de d. Luizu Clara Pulgao,residente neste districto.

Se alguém souber du algum impedimento,aceusu-o pura os Uns du direito.

Braz, lü de outubro de 1ÜB2, — O officlal,Hernik.3 do Mendonça,

Largo da Concórdia, 20.

DISTRICTO DO BRAZFaço saber quo pretendem casar-se: Ca-

semiro Contlcn, solteiro, coclieiro e donaFrancisca Jurilie, solteira; elle, nascido nes-ta capital, a 10 du junho de 190Ú, uiho le*gitimu du Domingos conticri o du d. JoannaDesuntis, residente neste districto; ella, nas-cida no Alto da Serra, desta capital, u 10do fevereiro de 1006, íilhu legitima de Pas-ehoal Jurilie e de d, Angeiinu Caldoirolla, re-sldente neste districto.

Se alguém souber de algum Impedimento,ticcuse-o para os fins de direito.

Braz, 16 de outubro de 1932. — O official,Hermes cio Mendonça.

Largo da Concórdia, 20.

Page 3: RESPEITO nos Rfl íl fl 9. U T 1 A íl Av J$N|Mmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00108.pdf · companhias de navegação, solicitando-lhes o transporte gratuito dessas merca-dorias.

C®RMEI® DE S. PAULO - Qnarta-Selra, iQ-lo.Ktti*!" ""!! ¦¦ ¦ «> wmw^immjji iif f ii ¦¦-¦ ¦ gjjir«w-jnT-t

U»l'_l «_• ****,MtiTtirillillH Hllr—un»

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:cáV £ LHO TEMA

..Oonfesso aos leitores e, principalmente, ás leitoras, que ontem passei umanoite assâs desagradável. Sim, disse, ás leitoras, porque só assim, elas ficarão w-bondo a tremenda influencia que um gesto ém costuma exercer na vulk heZZede um homem E esses gestos são tão vestidos de inconscicncia - tão loucos emquem os despede, tão tristes para quem os acolhe

Pois tudo isso, ó por causa da um amigo, quasi'-eu, companheiro inseparáveldc mmhas ventura, c desventuras - T. S. - a quem en vira, pela ultima voz,tão elegante c apaixonado, a, ontem, bruscamente, reviu na sordidez horrível dcuma tasca imunda Abraçava um tremendo "duplo", enquanto cm frente, se amon-toava uma pilha de pratinhos, já considerável, reveladora da qvmMade diacridaA embriaguez se fazia, sentir, real e pungente. Quasi sem me poder reconhecer,levantou, lento c pesado, o braço, e, eu pude, então, ver escrita sobre a mesa hu-medccxda, toda a causa daquela tragédia humana. Ela aí vai:

NELL1

Eu gosto do vocôsem saber porque;e se pensasse... pensasse,' talvez não achassea razão porcfuceu gosto tanto dc vocô...Quiz falar com vocô,mas para que,se não sentiu nos olhos meus,todo amor,todo ardorque eu tinha de beijar vs olhos seus?E fiquei quieto, c fiquei triste,0 mudo e só, extingue o coração assiste,á desgraça, infernal c infinitade se amar a uma mulher bonita... I

ARTE-MODA COCKTAIL Crônica diária)!de SIBILA, para ("Correio

de S. Paulo'RADIOTELEFONIA

Sc os homens tivessem a constância,a resignação, a filosofia, já não digodos vestidos, mas dos .sapatos ele bai-le, a existência elas mulheres, por for-ça dessas suas amáveis qualidades, se-

Nao se pode dizer lambem que sejancuraslcnia, mais plausível no picheis-mo ilinis sapatos de rua, expostos ápoeira, ao calor, ao cansaço. Olhandon vida através do reflexo que deixa no

Ilusão desfeita... Amor perdido. . Mulher, mulher, sempre a mulher...

SALSLES FILHO

Campos, cspnsn tio sr.

MachndO, viuva cio ar.

AniversarloaSonlwraa i

d. Catarina dc Souza, esposa do sr. Anas-tido B. «le Souza;

d. Elvlra Vlolra, esposa do sr. JoaquimVieira;

d, Germlra Delia, esposa do sr. OtávioDelia;

d. Stizana ToledoSilvio Campos;

d. Ana do PaulaFrancisco Machado;

d. Flnvla Bonllha, esposa elo sr. FranciscoMartins Bonllha;

«1. Rosa Braz Guazelll;d. Adelia P. dc Andrade, esposa do sr. An-

drnde Júnior;cl. Herminia Pereira dc Queiroz, esposa do

sr. ElpidlO Pereira de Queiroz; od. Maria Josií dc Melo Monteiro, esposa «lo

«r, Francisco de Paula c Silva.Senhores:

dr. Alcântara Machado, diretor da Facul-«jRdc de Direito dc S. Paulo;

professor Jnsc Henrique da Silva;dr. Chrlstiano «le Souza;Joio Batista «lo Prado;Joslas Alvarenga;dr. Oscar Simfies;Vivaldo Marcondes Paraná;dr. oaquim Alvam Pereira Leite;Fernando dc Mattos Melo;Joaquim Antunes dc Melo;Fausm Bressane;Tlto Martins;Eduardo Wol.

SonhorltastBrurailde, filha do dr. Elpldlo dc Queiroz;Vera, filha do dr. Álvaro clc Brito;Adelia, filha do sr. JoseS Caslaldl.liaria, fJiha do sr. Renato do Morais

Mouue;Maria, fllhn do sr. Carlos Erhun3;Iolanda. filha do sr. Santlno Iajíinnl;Aracl, filha do sr. Jose Soares Carneiro; cliaria Antonlotta Arautos Nlolaen,

Jovens:Nell, íiiha «lo rapitfio Mario Rangel;Lid.a, filha do sr. Allsio Boccato;Maria, filha do prof. Euripedes de Oli-veira;Llclo, filho do sr. Ernesto Coll;José, íilho do sr. Pires Miranda;Haroiilo, filho Uo sr. Arilndo P. Vaz Gul-ffiarSes;Cesldio, flilio do sr. Ccsidlo Ramos;Jalro, íilho do sr. Jesuino liamos Pereira;Anlonio, filho sr. Pamíilo Marques;

Mario,, filho do sr. Nicolau Vlta; eVítor Augusto, filho do sr. Vitorio B. Fa-sano.Nascimentos

Helena, filha do sr, Hetrnanl Romanelll edo cl. Tcreza Romanelll;Arnaldo,, filho do sr. Armlndo P. Monteiro

e «le d. Sehastlnana R. Monteiro;Josó Carlos, filho do sr. Benedito MariaFernandes e dc d. Lulza Espirito Santo Fer-nandes;Maurício, filho do sr. Wadih Cury e de d.

Rosai Ia Cury;Carlos Alberto, filho do sr. Durval Vieira

Faria c do d. Concclçüo Lima Faria;Oscar, filho do sr. Oscarr Martins e de d.

Lulza V. Martins;Maria, filha cio dr. Epiteto dc Mnrsllla

Fontes c de cl. Maria Pires Fontes;Nftlr, filha do sr. Josí Felipe e de d. Hll-

da P. Felipe;Eduardo, filho do sr. Jobo Manuel Vitorino

e do «I. Ana do Nascimento;Lonu*, filha do sr. Manoel M Simões e do

cl. Sllvina P. Simões;Maria Ancgllna, filha do sr. Silvio A. Rosa

o do d. Benedita Pomp(!c>;Antônio Paolo, filho do sr. Pilo Santocchl

e do «I. Eglantlna Santocchl;Marina, filha do sr. Santo Glgllo e de d.

Antonieta Glgllo; eFrancisco Lticlfero, filho do ar. Alfredo

Aquarono e de d. Carolina M. Aquaronc.

NoivadosSr. Eugênio Guimarães, filho do ar.

Herculano Gulmarfie3 e do d. Maria AugustaGuimarães o senhorita Maria Aparecida Sam-paio, filha «lo sr. Oscar Martins Sampaio edo cl. Franclsca da GracA Martins Sampaio;

sr. Roberto Martin, filho do sr. GustavoMartin c do d. Einllla S. Martin o senhorltaLeonor Pelcrmann; filha do sr. João Pctcr-mann e «Io d. Cristina Pcrtermann; e

sr. Armando Pereira Pinto, filho do sr.Henrique Simões Pinto e cio cl. Ana PereiraPinto o senhorlta Idallna finado Lopes, fi-lha do sr. Bernardo Inácio c de d. Maria R.Lopes.

FestivaisC. D. B. Holal — Esta associação promo-vera no próximo domingo, dia 23, um gran-dloso festival dedicado exclusivamente Aa

exmas. famílias associadas. Anlma-lo-a o Jazzband do "Centro",Estados Unido» T. O. — Realisar-se-ií, no

próximo domingo, dia 23, Ba sede social, Arua Mullcr, 5, um festival-diuisante, dedicadoaos SOUS sócios e famílias.

REQUISIÇÕES DE MERCADORIAS DO S. A, T. O,Comunicado do Serviço de Abastecimento ás Tropas em Operações:a) As requisições de mercadorias com prazo marcado para entrega até 30|9|

032 sâo consideradas nulas, desde que não tenham sido cumpridas dentro daqueleprazo, exceto aquelas de caráter, militar, sujeitas á verificação especial.

b) As requisições de mercadorias dc exclusivo uso militar, sem prazo de en-trega marcado, deverão ser liquidadas até o dia 22|10, a partir do qnal aerao con-sideradas como canceladas,

C) As requisições ele mercadorias com prazo de entrega marcado para depoisdo 3O|0|932 estão sujeitas a entendimento prévio com a comissão de revisão decontas.

d) Todas as demais requisições são consideradas sem efeito, a paritr destadata.

DA REDE MINEIRA DE VIAÇÃODa Secretaria da Viação e Obras Publicas recebemos o seguinte comunicado:"O Governo Provisório da Republica determinou, pelos decretos n.° 21.631,

de 11 de julho ultimo, e 21.695, de 30 de setembro próximo passado, que, en-quanto durassem as operações militares motivadas pelo movimento constituclona-lista tle São Paulo, ficariam incorporadas na Rode Mineira de Viação as linhasférreas pertencentes ã Companhia Mogiana de Estradas de Ferro,

Havendo cessado aquelas operações e 4 vista de exposição de motivos acercado assunto apresentada pela Secretaria da Viação, o sr, generl Valdomiro Castilhod Lima, governador militar de São Paulo, expediu ao sr. ministro da Viação otelegrama do seguinte teor:

"Peço v. excia. providencia urgente restitulndo Estrada Ferro Mogiana situa-Çâo normal, entregando-a administração Companhia. Interesse S. Paulo recla-ma solução urgente. Saudações".

A resposta do sr. ministro foi nos seguintes termos:"Em resposta telegrama v. excia. tenho prazer informar que desde ontem

foi assinado decreto desincorporando os trechos da Mogiana da Rede Sul Minei-ra. Saudações — José Américo".

Anteontem, dia 17, assumiu a citada Companhia, de novo, a direção de suaestrada de ferro, havendo sido lavrada áta nesse sentido, eift Campinas".

Uaiião dos Trabalhadores Gráficos

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ria qualquer coisa de menos lempes-luoso do eiue geralmente e';.

Faz bem â gente deter um minutoos olhos sobre esse pouco de setim cpraia, dc um luxo quasi inútil, quemora na ordem perfeita e ameaçadoraele um guardá-vostidòs de mulher. Essaapalia dócil e submissa do objeto ejucfaz mais bonitos, mais perigosos, so-bre a seda mansa elas meias, os pés [ diferentes a criatura inteligente e prafemininos têm um travo inesperado de '

não sei que amarga filosofia em queninguém pensou. Adeptos ela ginásticae do esporte, que fazem mais leves oscorpos cujo peso lhes coube por sortesuportar, os sapatos parecem profes-sar um profundo, silencioso c inexpli-cavei desdém por tudo que se pareça

brilho encerado dum salão, com mu-sica, com "flirt" e com rostos bonitos,ou da intimidade perfumada dum qtiar-Io feminino, quem sabe se andam en-ferinos de "spleen",

que ú moléstiaaristocrática.

Tudo islo eram considerações vadiasque só com grande c lamentável atra-zo percebi deixarem perfeitamente in-

Ha 763 estações de radio nosEstados Unidos e no Canadá

Existem hoje nos Estados Unidos, duaspoderosas organlzaçõcs.a "National Broa-dcastlng Company" e a "Columbia Brou-elcastlng System", que controlam os doismais importantes grupo.i de estações ra-dlotransmlssoras norte-americunas. A'primeira portencem, direta ou indireta.

I mente, 83 "broacastings" comipreendcndo-; se dois no Canadá; á segunda, 87, inclu-1 sive 2 também no Canadá.! As principais estações da "Nationali Broaelcasting Co.", são, entre outras, as[seguintes: a W. E. A, F., com uma po-tencla normal de CO mil watts, de Nova

] York, considerada, técnica o artistlcamcn-te a primeira do continente; a W. E. N.R., de Chicago, também com a potência

| dc'50 kllowatts; a W. Y. Z., de Novaj York, com 30 watts; n K. O. A., de Dén-

ves, com 50 kllowatts; a K. G. O., doS. Francisco da Califórnia e etc. Inu-

i meras estações radlotransmJssoras d,iI America do Norte pertencem a entidades¦ especiais: cientificas, comerciais, jornalis-ticas, religiosas, experimentalfi, etc.

A maioria das estações de ondas curtaspertence ás seguintes organizações: Ge-neral Eletrlc, que mantém 8 estações;Wcstinirhouse, com 7, e Short Wave Bro.i-dcastlng Company, com estações.

No Canadá, pertencem á ferrovia Ca-nadlan National Railway, 13 estações; 2.n Manitoba Telephone System ei á Ca-nadlan Marconi Company. que é a impor-tante C. F. C. F., ele Montreal. Todasas demais são propriedade de sociedades 4tica a quem eram endereçadas. Essa I ,<¦ ,• ,

pessoa se desinteressava, el«- bom grado enf adfs Particulares,

e com bom gosto, dc qualquer gênero M fsta,;oes t^smissoras «£*£"»«¦

de filosofia, fosse cia a de umas ,in. ^ Rançam hoje o numero de 7G3, in-

das e azuis sandálias ele baile. Gòriten- !°,ulnd°-f a,,,do.Ho"0,ul" e n B( <? HaWíU'lava-se superiormente cm que es|lls j fas

quais 6 3 sao de onc a., meclianas ou

preenchessem o seu alio destino cie lhe >,a?gas' 41 dc ondas curtafl e G5 perten

com uma figura de mulher. O que nemo fato dc serem perpetuamente pisadospor elas explica, uma vez que ha se-res muito menos passivos elo que eles,sujeitos permanentemente á mesma tor-,tura, sem participarem, em absoluto,desse pouco caso. Antes pelo contrario.

embelezarem os pés. Sendo imaculadaa pervlnca assetinada elo seu corpo ea praia lúcida dos saltos, tudo ia bem.Nem exigia mais, E pouco lhe impor-lava lambem que nas horas caladas eloseu quarto adormecido conversassem,com ceticismo, numa intimidade, sobreo calor dos tapeies, sapatos, ligas, fi-velas ou o que fosse...

CI H mr m _^^Hllk

"MEU ULTIMO AMOR"Antes do advento do cinema sonoro. Mo-

jica já era considerado um dos maisperfeitos galãs latinos dn cinema amerl-cano. O cinema sonoro deu-lhe gloriacompleta, porque Mojica é consideradocomo o dono da mais bela voz até hojerevelada pela cinematografia falada.

O principal encanto de Mojica são assuas admiráveis cançõ«s espanholas. Eloconhece os mais lindos cantos do povomexicano, de Sevilha, da Andaluzia o dospaíses sul-americanos de lingua caste-lhana.

"Meu ultimo amor", o grande romanceque a "Fox" apresentará brevemente nosnossos cinemas é, talvez, o mais perfeitodos filmes do Mojica e aquele que nostraz uma serie enormo dos mais lindascanções da raça espanhola.

Reunião de representantes 1lienlisa-.se hoje, as 20 horas, na sédc

do sindicato, uma reunião dc ConselhoGeral de Representantes, cujo resulta-(I" deve marcar o ponto de partida doinicio elas atividades da U. T. G.

A Comissão Executiva preparou paraNe uma Ordem do Dia da qual, enlreoutros ponlos, dois se deslacam comgrande relevo:

a) Lei de Férias — Essa lei, cujoprazo prptelatorio já exp!r°u, sugereügorn a creaçao pela U.T.G. dc um "Bupeau" destinado a encaminhai' ela ma-neira mais pratica as reclamações dcFérias, e agir judicialmente pela sua«'«goíosa execução.

b) Diminuição das horas de traba-lho — Visando a proteção dos desom-pregados, a U. T. G. promoverá fortecampanha no sentido de reduzir a jor-nada de trabalho extinguindo as anor-malidadcs, que atualmente se verificaracm alguns estabelecimentos onde setrabalha 9 horas ou mais.

Para a reunião dc hoje, a C. E. pedeo ijtmtual comparecimento de todos osrepresentantes e membros do Comitêde Oficina. Os quadros ejue não os ti-verem, deverão nomear um delegado"ad-hoc".

"0ONGORILA"Apesar elo areoroplano, apesar elas mo-

dernas conquistas dos transportes e dosesforços inauditos dos países europeuspara tomá-la acessível ao comercio e ásgentes, a África continua a ser o Contl-nente Misterioso, rodeado de lendas fan-tasticas e de terríveis realidades que ex-cedem, em multo, todas as lendas tecidasem torno dela.

'- "nre^acão Mariana do BrazDomingo, dia 23 do corrente, ás 7,30

horas, todas os congregados, no altar-mór, recitarão o solene oficio dc NossaSenhora: — na missa das 8 horas, comu-nhão geral dos congregados; a seguir,assembléa geral dos congregados paraeleição da nova diretoria da C. M. B.

A diretoria atual da C. M. B. avisaaos irmãos congregados que os cargoseletivos são os seguintes: presidente, l.oassistente, l.o secretario, l.o tesoureiro,bibliotecário, Instrutor dois e mais con-sultores.

A cinematografia varias vezes nos deuflagrantes admiráveis da África, de nuasferas, de sua gente e de suas prodigiosaspaisagens.

Ha, entretanto, um filmo que relegapara planos inferiores todos os outrosfeitos na África: "Congorlla", o glgan-tosco trabalho que a "Fox" apresentarábrevemente nos clnemaB de S. Paulo.

Em "Congorlla" não ha truques, ele éa África núa, na sua região mais desço-nheclda, o Congo Belga, com todas assuas belezas e todos os seus horrores.

John Mcrrick, caçador e romancista ca-nadense, disso de "Congorlla": — "Eu te-nho vinte anos de África. Não creioque um homem branco a conheça melhordo que eu. Não a percorri com sentido dslucro. Percorrl-a porque a amo profundamente. Vi todos os filmes feitos sobreo Continente Negro. Em todos eles en-contrei truques e. ao lado de belezas, col-sas falsas. "Congorlla" foi o unico a sa-tisfazer-me. Ele é o melhor flagranteque se conhece de um recanto da Áfricae de sua prodigiosa vida".

centes a "Police Broadcastlng Stations".Destas estações policiais. 4 se encontramem Nova York, 3 em Chicago, 3 em Fila-delfla, 3 em Detroit, 2 tm S. Francisco,2 cm Los Angeles, 2 em Cleveland, alem deoutras dc menor Importância; essas esta-ções empregam diversas longitudes de on-das, que variam do um mínimo de 120 m.até um máximo de 1.100 metros.

A maior parte, porém, emprega ondasdc menos dc 190 metros, sendo que so-mente 5, dos 65, se utilizam de ondas delongitude maior que a citada.

O numero de estações radiotransmissoiias canadenses atinge hoje a 82, das qualáapenas 7 empregam ondas curtas.

Um esforço louvável da RadioCruzeiro

No curto periodo dc quatro meses detrabalho, a P. R. A. O. a nova "broad-

casting" de S. Paulo, vem dando ao pu-blico radio-amador as mais evidentes pro-vas de esforço em prol da boa musica eda sadia distração .

Foi Sundada, nestadas Escolas de

Os seus programas, variadlsslmos c In-teressantes, vêm se caraterisando peloempenho em proporcionar ao sou audlto-rio uma musica cuidada e bem executa-da, contando para tanto com um corposeleto de artistas, entre os quais Inume-ros são já sobejamente conhecidos •apreciados.

Ainda agora, a direção da P. R. A O.,ampliando os seus trabalhos, resolveusubstituir a primeira hora do discos n_Irradiação da manhã, pela orchestra «Jaestação, escolhondo para Isso programo*especiais, do acordo com o. horário, quecoincide com o periodo habitual do a>l-moço 11.30 ás 12.30 horas.

E' este um esforço digno de encomlos,porquanto não só proporciona aos ouvln-tes musica adequada, como reduz o já.exagerado abuso do gravações nas trans-missões das estações de radio.

AS IRRADIAÇÕES DE HOJEDa» 11 A» 13

CRUZEIRO — Osciuestra de concertos,EDUCADORA — Programa de discos va-

nados,RECORDEI — Musica vnrlnda.

Etts 12 «Ui 13CRUZEIRO — Orquestra do concertos -.

Irradiação «le discos variados.EDUCADORA — Irradiação dc discos va-rlados.RECORDE - Musica leve.

Du 13 As 14CRUZEIRO - Irradiação dc discos varia-clro.EDUCADORA — Programa de discos mo-dernos.RECORDE - Musica variada. -

Doa 18 Ao 19CRUZEIRO - Hora Columbia.EDUCADORA — Irradiação tle disco»RECORDE — Programa de musica va-rlada,

Das 19 As 20CRUZEIRO - Hotel Terminus _• MiguelMux — lutmorlsmo — Mnçícs — solos de

plano pela senhorlta Glancla Silva,EDUCADORA — Discos variados — Gruporegional — orquestra — Jazz-bund — cantoRECORDE - Musica levo pela orquestra,

D:in 20 As 21CRUZEIRO - Orquestra de dansa - con-junto regional — orquestra Colômbia.EDUCADORA — Grugo Regional — Or-quoatra — canto.RECORDE — Numeros de canto pelo Ta-tu' o senhorita drene Fagundes — orques—tra popular — programa de musica brasileira,

Das 21 As 22CRUZEIRO — Paulo Torres, com gruporegional — Emboladas c sambas — orques-tra de concertos.EDUCADORA - Horas - Noticiário.RECORDE — Solos do violino pelo prof.Alberto Morlno — cantos populares,

Dcut 22 Ak 23CRUZEIRO - Grupo verde e amarelo —

orquestra de sahio — musica popular.EDUCADORA — Canto pelo tenor VicenteScagliusl — orquestra,

RECORDE — Orquestra típica argentina,Dos 23 Ai« 24

EDUCADORA — Irradiação de discos va-viados.

RECORDE — Programa de discos varia-doa,

capital, a Federaçãode São Paulo

TEATKOCOMPANHIA PERMANENTE DO

COLOMBOEsta Companhia que ha quatro mezes fun-

ciona no teatro Colombo, da Empresa J. Cas-tro e Companhia, teve a feliz kiea dc rcprl-zar nesta temporada a revista "Olha o Gue-des". cD fato, esta revista tem todos.os pre-dlcados para tal sucesso, pois conta lnume-ros quadros originais e engraçados, bOu. m'j-sica e sobretudo uma Interpretação liomoge-noa, sobresaindo-se a ator Sampaio, que to-das as noites apresenta novos cctlculos ma-temáticos, de sua aritmética complicada, au-xillado pelo mnestro Gibimba, maglstralmcn-te desempenhado pelo ator Barnc. ítala Ker-relra, em a Brasillna, Mulata, Rosada Pom-bo, em diversos papeis, conseguem todas asnoites trlunfos. Para sexta-feira, teremosmais uma novidade — "Como se cava", revis-ta em dois atos e diversos quadros da auto-ria de Armando Braga.

AS DIVERSÕES DE HOJEOs filmes em exibição

ALHAMBRA — "Uma hora contigo".ASTUR1AS — "Sevilha « de meus amores" e "Lei c ordem".AVENIDA — "Rei dos dados" e "A outra esposa".I3RAZ-P0LITEAMA — "A

garota" c "Atlantic".CAMBUCI' — "Ilha do Paraíso", "0

gordo e o magro" e "Amora cacete".

CAPITÓLIO — "A noite é nossa" e "O homem da nota".COLISEU — "Prestigio" e "Casada c sem marido".FENIX — "Ela

queria um milionário" e no palco: Trio Rocking.ÍRIS - "P'ra

que casar".MAFALDA — "Alvorada e "Troika".MODERNO — "Más intenções" e "Céu na terra".ODEON — Sala vermelha — "Os assassinatos da rua Morgue".ODEON — Sala azul — "O Batalhão da Morte".OLÍMPIA — "A volta do desherdado" e "Deshonrada".PARAÍSO — "Comprada" e "Damas do presidio".PARAMOUNT — "Cocktail de amores" c "Tu serás mãe".PARATODOS — "0 milhão" e "Dansando no escuro".PEDRO II — "Mina do deserto" e "Tais

pais tais filhos".RI ALTO — "O chamado acusador" e no palco: um ato variado.ROSÁRIO — "Não matarás".SANTA CECÍLIA - "Delirante" e "Alvorada".SANTA HELENA — "Ressurrectio" e "Palcos e salões".S. BENTO — "Amor e vingança".S. JOSE' — Honrarás tua mãe" c "Um ianqui na corte do Rei Artur.S. PAULO — "Vingança" e "Ventura dc amor".S. PEDRO — "Seguro de amor" e "Flama redentora".

COLOMBO — "OlhaNos teatros

o Guedes", pela Cia. Permanente.

DiversosCirco Irmãos Queirolo, á avenida São João, 102.

Como já foi noticiado domingo p. p.,ás 22 horas, na sédc da Academia Comerclal da Moóca, com a presença do-diretores da Escola de Comercio "Pedro

II", fundada pela Associação dos Em pre-gados no Comercio de S. Paulo, do Ins-tituto Brasileiro dc Ensino da Escoln Co.mericial da Moóca, do Instituto ComercialBrasil do S. Paulo, da Academia de Co-mercio "Saldanha Marinho", da EscolaComercial "Tiradentes", do Liceu Aca-demlco S. Paulo, da Escola de Comercio"Olavo Bilac", da Escola de Comercio"Cesario de Carvalho" e da Escola deComercclo "Luso-Americana", foi realiza-ela uma sessão preliminar para se tra-tar da fundação de urna entidade socialque, congregando todas ou a maioria dasinstituições congêneres de nosso Estadoe constituindo um organismo de defesamoral da classe, possa servir também daincentivo e estimulo para maior desenvol-vimento da obra educacional e de cul-tura a que as mesmas se destinam.

Ao abrir-se a sessão, foi convidadopara presidi-la o diretor da Academia doComercio "Saldanha Marinho", que con-vidou para servir de secretario o dr. Or-vile Alegretti, diretor da Academia doComercio "30 de Outubro".

Expondo os fins cocllmados pela recen-te oreanlazção, o presidente apresentouá mesa um requerimento endereçado áSuperintendência do Ensino Comercial nosentido de se pleitear o cancelamento dataxa de fiscalização, referente a este ul-timo semestre, requerimento esse que. lidopolo secretario, íol posto em discussãosendo aprovado e assinado pela maioriados diretores presentes.

Fez uso da palavra, pela ordem, o sr.diretor da Escola Comercclal da Moócaque fez considerações importantes sobreo«s fins da organização da Federação danEscolas de Comercio, salientando as van-tagens que devem resu;tar desse empre-endimento.

Foi nomeada uma comissão composta

Com sugestiva capa, acaba de reapare-eer a "Revista de S, Paulo", n. 9, quohavia interrompido a sua publicação, emvirtude da Revolução Constitucionalista.

Damos a seguir o sumario deste nume-ro: "A mão do morto", do E. Mallet doLima; "O poema que só pode caber numbeijo", de Nobrega de Siqueira; "Será obeijo a "grand attration" da vida?" in-querito entre as principais "estrelas" cl-nematografleas; "Instantâneo",

por CelsoGuimarães; "Contribuição das "estrelas"no cultivo da beleza"; "Um conto paracrianças; "De tudo"; "Papagaio herda-do", por W. L. George; "O que nos raan-dam contar"; "Ultimo encontro", do Na-ro Desmotcnes; "Canga bruta c seuselementos"; Na sociedade; Uma paginapara a mulher; Os últimos advogadossaldos das arcadas ;Nossas crianças; Mo-das; "A cleatriz", de Fábio Fialho; VidaMundana; "O conto de um conto", deFernando Levesky; "O melhor remédio",de Mario Espirito Santo.

Com interessantes fotografias da atua-lidade paulista, nacional e internacional,este numero merece ser visto por quemaprecia essa modalidade de periódicos.

i de tres membros para a organização doaestatutos, a qua! deverá apresentá-los pa-ra serem lidos, discutidos e postos em

í aprovação no domingo próximo, ás 22i horas, em sessão que será realizada najséde do Instituto Brasileiro de Ensino, A! rua Quintino Bocaiúva, 30-B.

Aceitam-se adesões das escolas de co-' mercio da capital c do interior, as quais

| poderão ser feitas pessoaimente por melode cartas, com o endereço acima refe-

j rido.

| _^_

! Sociedade Filatelica PaulistaI Após prolongada Interrupção motivadapelo movimento constitucionalista, a So-ciedade Filatelica Paulista reiniccla hoje,ás 20 horas, em sua sede social, á ruaSão Bento n. 22, 2,o andar, as suasreuniões, afim de tratar de vários assun-tos de interesse dos colecionadores deselos.

Conselho Nacional do CaféA Agencia elo Conselho Nacional do

Café desta capital, comunica que seráreaberta hoje o posto local daquele ins-tituto.

——•

-jàociaçáo dos FuncionáriosPúblicos

Tendo regressado do interior do Esta-do, onde se achava comissionado pelogoverno do Estado, reassumiu as suasfunções dc vice-presidente da Associaçãodos Funcionários Públicos do Estado deS. Paulo, o sr. Otto Fonseca.

—I-

Instituto de Assistência aosÓrfãos da Revolução

Inscrição de contribuintes: Lista n, 42a.cargo dos srs. Feliffe Vicari e Filho,Ltd., sras, Clydo Vicari, Zalla E. Ma-galhâes, Bianca E. Locchi, Aurora A.;Erhart, Maria Ermlnio, Yole Vaz daOliveira, Luiza Viçar, Etzel, Antonieta E.Iverson, Eudocia Etzel, Rosa A. Morei-ra, Carmelita Gamaro, Armanda Re-dondo Nascimeno, Maria Lourdes Nunesde Sá, Maria Moura, Amélia Vídigal Fon-tes, Maria Vicari, Santinha Holznecht,srs. Irmãos Cedra, Wadih Chacur e Ir-mão, Adlb Chacur, Romano Belllo e HugoVicentini, Jullo Poetzscher, EduardoR. Vasques Fonseca, Guilherme Nlcolao Filho e Grassi e Cia.

Em reunião prrogada do dia 15 docorrente, a Comissão Organizadora do I.A. O. R, aprovou os Estatutos que vãoreger os destinos da instituição e que en-traram imediatamente em vigor.

Pede-nos o atual Conselho Diretor pa-ra recomendar a todas as pessoas quevêm dando e ás que queiram dar o seuconcurso á iniciativa para designarem,doravante, o nome do Instituto ou aa Inl-clatlva I. A. O, R. afim do evitar equl-vocos no destino dos donativos, vistohaver outros organismos, creados apósa fundação deste, com idêntica finalidade.

Todos os esclarecimentos serão dadosna sede do I. A. O. R., rua QuintinoBocayuva, Í54, 5.o andar, sala, 508 — tele-fone, 2 2032.

Page 4: RESPEITO nos Rfl íl fl 9. U T 1 A íl Av J$N|Mmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00108.pdf · companhias de navegação, solicitando-lhes o transporte gratuito dessas merca-dorias.

COTAS AOS TELEGRAMAS!A marcha dos desocupados

Um telegrama de Londresv anuncia-nos o Inicio da "marcha dos desocupa-dos" sobre Londres. O acontecimentomerece registo, pois escapa ás vulgn-ridades que o telégrafo costuma for-hecer-nos quotidianamente. Sob o as-pecto social ele envolve sintonias alar-mantos ~- para não dizer inquietado-res — sobre a.s condições econômicasdo mundo. Mas, deixemos os comenta-rios e fiqúcmò-nos no simples fato. Ofato c este: Sob os auspícios do pai-tido trabalhista independente milharesde desocupados partiram de diversosrcnlrns industriais como Glasgou, New-castlc, Livcrpool e Plymoiitli e de ou-Iras localidades .Ia Inglaterra, Escossiac (iales com destino a Londres, ondedevem chegar até o dia 27 do cor-rente. Esses contingentes viajam empéssimas condições, dormindo nos asi-los e pedindo gêneros de consumo pe-los povoados. O mau tempo torna ain-da mais penosa a marcha desses inlc-

i lizcs enlre os quais se acham muita»' mulheres operárias.1 Os desocupados tencionam realizarmanifestações publicas afim de pediro auxilio do governo.

Estamos em face, inegavelmente, dn"marcha tia miséria" sobre a metrópoleda plutocrncia.

Um cônsul como ha poucosInformam de Porlo Alegre que a im-

prensa daquela capilal reclama contran atitude do cônsul do Uruguai, emLivramcn » que está negociando^mie-so de seu pais ao preço de 20*000,quando o mesmo é vendido a ÜÇUIH).Isto para o efeito de reconhecimentode firmas e de outros documentos con-solares, não aceitando pesos em frng-mento, mas apenas moeda brasileira,tendo arbitrariamente estabelecido em20$000 o preço de cada peso.

Ora aí está um cônsul como nao ha-verá muitos na numerosíssima classe,felizmente para a.s partes pagantes.—-F.

CHÉGÃRÂM^NTEM Á ESTA CAPITAL764 PRISIONEIROS PAULISTAS

Sobe a 2.000 o numero de soldados da Constituição,

presos em combate, que já regressaram a São Paulo

aea.rCLUlt;Diretor: Rubens do Amaral Gerente: Álvaro Viiina

Redação • Administração;RUA LIBERO BADARÓ1. 73 - SOB.

Fone: 2-2W2S. Paulo — Quarta-feira, 19 de Outubro de 1932

ASSINATURASAno: -10$00() — Semestre: 255000AGENTES KM TODO O ESTADO

•SANTOS, 18. — De» entrada neste porto,hoje ás 17,30 horas, o transporte tle guerra"Belmonte"; que trouxe 76-1 prisioneiros pau-lista que te achavam na lllm Grando,

O desembarque dos soldados dou-se logoapós, sciulo todfM multo aclamados pela»pessoas que, apesar ria chuva c da incer-

Escola de Comercio "Doze

de Outubro"

Podem ser procurados pelos interessa-dos os diplomas dc guarda-livros e con-

tadores, devidumente registados, dos srs.:

Catolino Cianciosi, Reider Bellington, Ari

Wetter, Silvio Iasi, Antônio dos Santos,.lersey Olegario da Costa, Geraldino C.

Vasconcelos, Euclides Ribeiro, Roberto

Cornetti, José Funati, José dos Santo.i

.Itinior, Waldomiro Justollnl, Osvaldo

Maia, Antônio Pinheiro Miguel, Antônio

Amoro.sino e Tobias Flora,

teza da hora em que chegaria o "Belmontecompareceram ao cães do armazém 22. Co-mo a maioria dos prisioneiros eru proce-dente de outros pontos do Estado, uma com-posição dc nove vagões da S. Paulo Rail-way írenteava o navio, dando ingresso aoaex-combatentes que não ficam em Santos.Os voluntários daqui 3ão em grande nume-

Entre soldados que vão seguir vingeei vi-mos elementos dos batalhões Pirutiningu, 9de Julho, Pais Leme e Filhos de Olimpia,Pirassunuiiga, Santa Rita, Piracicaba e demultas outras cidades. Também chegarammuitos soldados da Força Publica, restandoainda na Ilha Grande, mais de 700 pnsio-neiros, que virão em seguida.

O policiamento do cães foi reforçado com20 praças de armas embaladas e, apesar doentusiasmo, não se registou Incidente.

Todos os soldados fazem referencias nor-rorosas ao tratamento que lhe era dado naIlha Grande.

— Os prisioneiros desembarcados em San-tos chegaram ontem mesmo a esta capital,pelo trem das 21,40, desembarcado na esta-ção do Norte.

Com essa leva de 764 ascende a cerca dc2 000 o numero dos prisioneiros paulistaspostos em liberdade nestes últimos quatrodias.

AS ASSOCIAÇÕES DE CLASSE DE SÃO PAULO HIPOTECAMSOLIDARIEDADE AO SR. CARLOS DE SOUZA NAZARÉ

As entidades que reúnem os comerciantes mineiros e cariocas visi-tam, na prisão, o presidente da Associação Comercial desta capital

de Malharia do Estado de Sâo Paulo —

Convênio das Companhias de ArmazenaGerais — Liga do Comercio e Industria

Com a presença de numerosas delega-

ções de corporações representativas das

classes dos comerciantes, industriais, em-

pregados no comercio, operários, contado-

res, engenheiros, médicos, farmacêuticos,

proprietários, agricultores, criadores, es-

tudantes e funcionários públicos, reali-zou-ee anteontem, na sede da AssociaçãoComercial de S. Paulo, uma grande re-

união das associações de classe, afim de

serem discutidos assuntos referentes a

situação.Nessa reunião íoi aprovada, por^ una-

nlmidade de votos, a seguinte moção:"Reunidas pela primeira vez após os

últimos acontecimentos, as corporaçõesrepresentativas das classes conservado-

j-as e liberais do Estado de S. Paulo deli-

betam reafirmar a sua solidariedade ao

benemérito presidente da Associação Co-

mercial de S. Paulo, sr. Carlos de Souza

Nazarét. São Paulo, 17 de outubro d«

1932. — Associação Comercial de S. Pau-

lo — Federação das Industrias du Esta-

do de S. Paulo — Sociedade Rural Bra-

«slleira — Instituto de Engenharia de S.

Paulo — Sociedade de Medicina e Clrur-

gia de S. Paulo — Associação

pregados do Comercio de S. Paulo

sociação dos Proprietários de S. Paulo —

Contro Operário Católico Metropolitano~- Associação dos Serventuários de .Tua-

tlça do Estado de São Paulo - Centro

Acadêmico Onze de Agosio — Centro

Af.ademico Osvaldo Cruz — Instituto

Paulista de Contabilidade — Instituto

Brasileiro de Contadores - Federação

Paulista de Criadores de Bovinos — As-

Boclação ~ Comercial dos Varejistas dc

Sâo Paulo — Associação dos Industriais

Metalúrgicos -• Sindicato dos Industriais

e Comerciantes Gráficos — Associaçãorios Proprietários de Farmácias — Asso-

clação dos Representantes Comerciais do

Estado dc S. Paulo - Associação dos

Torradores de Café da Capital de Sao

Paulo — Associação dos Usinelros de S.

Paulo — Bolso de Mercadorias de Sao

Paulo - Centro dos Comerciantes Ataca,

distas de São Paulo - Centro do Comer-

cio c Industrio de Madeiras de São Pau-

lo — Sindicato Patronal das Industrlao

0 CURSO FORÇADO DOS SELOSPR0'-C0NSTITUIÇÃ0

Comunicam-nos do gabinete da Direto-

ria Regional dos Correios e Telégrafos doSão Paulo:

"Os selos "Pró-Constltuiçao' emitidos

durante o movimento revoluncionurio,terão o seu curso forçado até o dia 31

do corrente mês e a correspondência quefôr franqueada com tais selos até uque-

Ia data terá o seu curso legal em todo o

paia. A partir de l.o de Novembro os

referidos selos serão considerados nulos

para todos os efeitos.A tesouraria desta diretoria regional

tem á venda selos de tais espécies, queserão ali adquiridos "pelo seu justo va-

lor". ,E' muito oportuna esta comunicação

da Diretoria Regional dos Correios e

Telégrafos principalmente paru que dela

tomem conhecimento os funcionários In-

cumbidoH da venda dos referidos selos

postais, e que não vinham atendendo ul-

tlmamente com a desejável atenção aa

pessoas Interessadas na aquisição de se-

los "Pró-Constituiçáo".

Assistência da A. C. M. do Rio

aos prisioneiros da revolução

RIO, 18 — Prossegue a AssociaçãoCrislã de Moços no seu trabalho de as-sistencia aos prisioneiros, não só visi-tando-os para distribuir-lhes roupas cdonativos como também para facilitarquaisquer informações que porventuradesejem transmitir a suas famílias, dasquais, por sua vez, recebem comunica-ções, cartas e presentes, por interme-dio da A.. C. M.

Distituidos dc recursos muitos dosprisioneiros tèm solictiado o concursofinanceiro da A. C. M. que, infeliz-mente, não tem podido atendê-los naproporção de suas necessidades e coma urgência peculiar de alguns casos es-peciais.

De sexta a sábado, recebeu a Asso-ciação apenas os seguintes donativos:

"Um nortista", 1Ü*UÜ0; dr. F. de Mi-randa Pinto, 10$; sra. Conceição An-drade, varias cuecas, camisas, macacõese ternos kaki, Associação Cristã dc Mo-ços, 72 camisas,

Eniquanto houver prisioneiros noRio, a A. C. M. prosseguirá na reali-sação de sua feliz e oportuna iniciativa,aliás em perfeita harmonia com o seusugestivo lema que é — servir.

ASSISTÊNCIA AOS VOLUNTÁRIOS DESMOBILISADOS

0 DEPARTAMENTO ESTADUAL DO TRABALHO ENCAMINHAPARA 0 INTERIOR OS SOLDADOS AFEITOS

AO SERVIÇO DA LAVOURAA propósito dc uma nota que publica-

mos anteontem, na qual reclamávamos aintensificação íla ação d0 DepartamentoEstadual de Trabalho, junto aos nossosvoluntários, que devido á inesperada ces-sação das hostilidades o a desmobiliza-

ção, sem pagamento do soldo, se viramnuma situação difícil, procurámos ou-vir ontem a palavra do diretor daqueledepartametno estadual.

Prontamente recebidos pelo dr, Wei-ncclc, formulamos logo a primeira pergun-ta sobre o assunto que lá nos levava:

sarlo proceder de modo contrario, poisque não são cm grande numero os vo-luntarios que procuram este Depnrta-monto.

A colocação, tanto dos voluntários «•-mo dos que normalmente já nas pro-curavam, como se sabe, não depende ex-

elusivamente desta repartição: depende,lambem, de que haja vagas... Entre-

tanto, temos feito o que é possível fa-

zer.E depois de breve intervalo, prosse-

gulu s. s.:

utXÊSBBíaxaití^iie^maBmtxifaMsaiàamaBemvtmÊButaaêje^ÊÊ^

ESCOLA POLITÉCNICA

Km data tle ontem, foi passado aoa drFonseca Teles e Oscar Machado 'li.- Alm":ltluroíesores da Escola Politécnica Ue São Paue ora detidos na Casa de Correção do RioJaneiro, o seguinte telegrama;

"Os alunos da Eseolu Politeilica dc ,sPaulo, aproveitando o inicio dos trabalhos fcolarei, enviam aos dignos mestres seuarosos aplausos m-'n sua, atuai, t co nvjvimj"cívico puultotu cm prol da Cu.ístltuÍQiio e iafirma a sua inteira solidariedade"._—_ _._MENSAGEM AO DR. IBRAIM

NOBRE

O PALÁCIO DAS INDUTRIAS, ONDE FUNCIONA O DEPARTAMENTOESTADUAL DO TRABALHO

— Qual é a assistência que o Dcparta-mento Estadual do Trabalho tem pres-tado aos voluntários, agora desmobiliza-dos e sem amparo na capital?

-— Temo-nos limitado a encaminhá-los

para os serviços da lavoura — respondeu-nos aquele funcionário — porém semfazer considerações sobre a sua qualida-de dc voluntários, Aliás, não seria neces-

— Solicitei, também, á comissão crea-da pela Força Publica, incumbida de au-

xiliar os voluntários que ficaram na ca-

pitai sem assistência, que facilitasse o

regresso daqueles que, antes da Revolu-

ção trabalhavam na lavoura e dos filhosde lavradores, afim de normalizar quan-to antes a vida rural do Estado — con-cluiu o nosso entrevistado.

dos Em-Aa-

de Louças e Ferragens — Liga de Defesado Comercio e da Industria de S. Paulo— Protetora Imobiliária — SindicatoPatronal das Industrias Textls do Estadode S. Paulo — União dos Proprietários deHotels, Bars e Restaurantes de SãoPaulo".

— A respeito da prisão do seu presiden-te, a Associação Comercial de S. Paulorecebeu um oficio de Santos, oficio quefoi ontem publicado. Foi igualmente rece-bido o seguinte telegrama da AssociaçãoComercial Industrial e Agrícola de RioPreto:

"A Associação Comercial IndustrialAgrícola de Rio Preto inteiramente soll-daria atitude nua congênere manifesta-

ções apoio seu digno presidente sr. Car-los de Souza Nazarét motivo sua prisãomovimento constitucionalista apresentacumprimentos — Celso Novaiu, secreta-rio".

O sr. Serafim Valandro, presidenteda Associação Comercial do Rio de Ja-neiro, comunicou por telegrama ter feitodemorada visita ao sr. Carlos de SouzaNazarét, em nome daquela corporação.

Na ultima reunião da AssociaçãoComercial de Belo Horizonte, o sr. Llndol-fo Augusto Gomes, propoz que aquelacorporação mandasse visitar no Rio deJaneiro o ar. Carlos de Souza Nazarét,

presidente da Associação Comercial deS. Paulo e ainda que se interes-asasse em conjunto com elementos quetrabalham no mesmo sentido para que se-

ja restitulda a liberdade ao sr. Souza Na-zarét. Foi ainda proposto que, em con-

Junto com os referidos elementos, aejadada ao presidente da Associação Co-mercial de S. Paulo toda a assistêncianecessária e que nesse sentido se oficiasseá. associação paulista, Depois de se termanifestado sobre o assunto o presidente,sr. Artur Viana, foi então resolvido tam-bem que a Associação Comercial mineiratransmitisse instruções aos seus sócios noRio de Janeiro, srs. Euvaldo Lodi e Rln-dolfo Chagas para que, em seu nome, vi-sltem o sr. Souza Nazarét,

0 INTERROGATÓRIO DOS PRESOSPOLÍTICOS DE S. PAULO

0 POVO DE RIO PRETO PEDE A REINTEGRAÇÃODO PREFEITO MUNICIPAL

TELEGRAMAS ENVIADOS AO GOVERNADOR MILITAR EDIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

AO

Ao general Valdomiro de Lima, foi di-

rígido, em data de ontem, o seguinte te-

legrama:"A Associação Comercial, Industrial e

Agricola de Rio Preto, interpretanto o

desejo das classes conservadoras, da qualt\ legitima representante, alheia á poli-tiea, vem á presença de v. excia. solicitar

providencia, no sentido de ser o prefeitomunicipal desta cidade, dr. Eduardo de

Figueiredo Nielsen, reintegrado no seu

cargo do qual foi Inexplicavelmente afãs-

tado, a despeito de suas determinações.

O espirito patriótico de v. excia. manl-

feetado em suas declarações, por ocasião

de sua posse no governo, nos anima a

confiar na efetivação das autoridades dl-

gnas, afastadas por motivo da Revolução

Constitucionalista, a bem da pacificação

geral e da continuidade administrativa,

tão necessária no grave momento naclo

nal. Respeitosos cumprimentos, (a.) CelsoNovais, secretario".

— No mesmo sentido, foi dirigido aocap. Levl Cardoso, chefe do Departamen-to de Administração Municipal, o seguin-te despacho:

"A Associação Comercial, Industrial eAgrícola de Rio Preto, pelas classes con-servidoras que representa, alheia á poli-tlca, vem k presença de v. exola, sollcl-tar a reintegração do prefeito municipaldesta cidade, dr. Eduardo FigueiredoNlelsen, afastado recentemente do cargo,por motivo da Revolução Constituclona-lista. Autoridade digna, vinha prestandoassinalados serviços cm boa administra-ção c sua reintegração, como sor áto de

justiça, multo virá concorrer para a pacl-ficação geral c normalidade dos serviçospúblicos. Respeitosas saudações, (a.)Celso Nováis, secretario". ,

• ,..* ...j,,.,.:.

RIO, 13 — Ainda hoje á tarde o tercelro delegado auxiliar foi ouvir os pre-sos políticos de São Paulo recolhidos áCosa de Correção.

Foram novamente ouvidos os drs. TIr-so Martins, Gofredo da Silva Teles, Júliode Mesquita Filho, Clrilo Júnior, LuisAmérico e outros.

O 3r. Atallba Leonel deixou a Casa deCorreção, recolhendo-se doente A Casade Saude do Rio Comprido. Também osr. Antônio de Padua Sales foi recolhidoao Hospital dos Estrangeiro*.

O dr. Pacheco e Silva, diretor do Hos-

plclo do JuquerS, acaba de ser transferido

para uma casa de saude desta capital,

[ MORTE DE UM ALMIRANTE.RIO, 18 — Faleceu hoje pela manhã,

nesta capital, o almirante Henrique Bel-íort do Souza.

RESTABELECIDOS OS NOTURNOSDA CENTRAL

RIO, 16 — Foram restabelecidos ostrens N. P. - 1 e N. P. - 2 que corrementre a estação de D. Pedro II e a doNorte.

»—

Sociedade Rural BrasileiraReallza-sc hoje, as 21) horas e mela, na

aéde da Sociedade Rural Brasileira, a oon-ferencla do professor Pedro Batista dc An-drade, que versará sobre "O aproveitamentoindustrial da banana".

A entrada é francu e a sua sede é a ruaLibero Badaró, 45. 2.0 andar.

— Reuliza-se hoje, ás ltí horas e mela,mais urna reunião semanal ordinária da So-eledade Rural Brasileira.

CHÁCARAS *E

QUINTAISNo dia 15 do corrente foi distribuído como de

hubito e com u pontualidade costumeira ofasciculo mensal da popular revista 'Cliaca-ras e Qulntuea", correspondente a outubro.Uma. elogante e sugestiva capa enfelxa nu-merosos e bem Ilustrados artigos originais.De sumario. Impossível reproduzir por ex-tenso demais, apenas destacamos a monogra-fia sobre "cultura e conservação da batati-nha" pelo eng. João Cândido Filho, dois tra-baluos do dr, José Reis do Instituto Blolo-gleo de S. aPulo, sobre "Dlarrhétt Branca" e"pinto do monturo".

Este ultimo desfaz o postulado popular do"pinto de Outubro, pinto de monturo", de-monstrando que é possível e até aconselha-vel especialmente para ganhar o tempo per-dldo contlnuoar as Incubuções nestes meses queestamos atravessando. D. Amaro van Emelen,da Ordem de S. Bento, descreve como e au-xillada a industria das abelhas em Portugale America do Norte; o prof. Otávio Domln-gues, du Escola Superior de Agricultura dePiracicaba, disserta obre " a criação dospintos e dos adultos" c sobre "os ovos deprimeira postura paru incubação". O dr. A.Menezes Sobrinho expõe o "mercado Inglês defrutas". O dr. Oscar Sampaio escreve como"evifur o reumatismo dos pinto ". O dr. JoãoGoflühlves Carneiro nos descreve as moléstiasmais graves do abacatelro dando os seus re-médios. O dr, Lourenço Granuto, apresentauma monografia completa sobre "cultura doXuxu' e seu aproveitamento". Mais duasdúzias de artigos e consultas sobre porcos,hortaliças, coelhos, "chá da índia", peixes dorio que convém criar etc. ^^^^

Detalhes sobre a viagem do chefe constitucionalistae seus companheiros, até Santa Catarina

Promotora» públicos da capitai e eslagi iriojdo Ministério Publico, Integrados v.,, movi.mento constitucionalista; enviaram ontem ,«¦>dr. Ibralm Nobre, que se acha preso no Itlgde Janeiro, o seguinte expressivo telegrama;"Representantes Ministério Publico capital vi'sltam digno colega manifestando a maia lpleta solidariedade sua atuação muvimêntMconstitucionalista em nue foi eloqüente inier-preto sentimento todo São Paulo. — MareioMunhoz, Vicente de Azevedo, Soarei dc :.;¦:.iiBaslleu Garcia, César Salgado, Francisco Bar-ros Penteado, Paulo Kiibláo Alves Meli ,. ,1,Alves Mota. Carlos de Figueiredo Sá, oMacirCésar dc Almeida.

.EXPLOSÃO DE' MATERIAL DE.GUERRA, EM ENTRE RIOS

RIO, 17. -- A' hora em que telegral imoscontinuam ainda as explosões da? municieique estavam em carros destinados u ivi-tre Rios, tornando impossível qualquer leu-tativa de aproxlmagão cm virtude do que oCorpo dc Bombeiros de Petropolis W. dis-pensado.

Os soldados do Exercito que morreram nodesastre foram para Juiz de Fórú, onde se-rão sepultados, e os dos dois émprcgadw diEstrada, de Ferro se-lo-ão amanhã, em EntraRios.

A direção da Estrada recebeu da estaçãodc Entre Rios, os seguintes telegramas so.bre o sinistro:"A explosão contlnu'a, lendo ja atingido o3,o carro. Próximo a conserva da estaçãose pode ainda chegar, visto o fogo continuarintenso. Aqui nu estação só tinha tretf em-pregados tomando providencias. Consta quedolB empregados da conserva foram mor-tos, tendo perecido também um tenente.sargento, um cabo, um aspirante e uma pi

lato é o que se sabe por enquanto,pessoal da estação está nas imealaçòeí.estação catão o chefe Barbosa e os pratite» José Cerqueira e José Amaro. O eido serviço presente 6 o dr. Montemór Arlco.Por enquanto nada se pode fazer. O edifícioda estação íot atingido na parte do postode conserva, ligada ao armazém de impor.taçáo da Leopoldina. O chefe da estação, quaesteve aqui ha pouco, dará novo telegrama",

O chefe do trafego da Central tu, Brasiltendo ciência do ocorrido, determinou queo dr. Otto Ribeiro, inspetor daquele trecho,seguisse Imediatamente para o local afim d«tomar providencias, U Inspetor G. Brasil pas-sou o seguinte telegrama:"Aqui chegamos de Paraíba, vindos peloR. 1. Verificou-se violenta explosão em doíacarros de munições do lu.o R. I. Ainda soouvem sucessivos disparos, Parte do eiiiíi-elo do posto de conserva da estação de Ku-tre Rios loi atingida, As outras dependênciasnada sofreram. Crê-se que a explosão cess:i-ra dentro de uma hora maia ou nieut.s. 03aparelhos telefônicos, tclegralicos e seletivosnada sofreram.

ara-•','0.

0Na

can-

RIO, 18. — O maior acontecimento do diafoi som duvida a chegada do "Itajubá", acujo bordo vieram para o Itio como prislo-neiros o coronel Euclides de Figueiredo, o1» tenente Josó de Figueiredo Lobo. majorRaimundo Saldanha, da Força Publica de S.Paulo, os advogados Paulo Duarte e 'IitoPacheco e mais dois civis.

O coronel Euclides de Figueiredo foi rece-bido por sua família, com a qual almoçoua

A' tarde, o coronel Euclides de Figueiredoe o 1.° tenente Figueiredo Lobo foram con-duzidos paru 0 "Pedro I".

Os demais militares, bem como os civisÁlvaro Pereira de Oliveira e Paulo Barbarlo,foram recolhidos ao prestdio político deMover

Não' obstante a recusa dos prisioneirosquando Interpelados pelos jornalistas, conse-etilmos conhecer alguns detalhes da viagemquo terminou com a apreensão da lancha,na praia dos Naufragados.

Logo que se deu o armistício, conhecendoa rendição total, o coronel Euclidesgueiredo desistiu de fazer prosseguir

do Fl-mar-

cha da sua coluna em demando do Sul «deixou á tropa a liberdade de seguir o mo-vlmento geral.

Dirigiu-se então, com os demais comp-i-nhelros, a Mogl das Cruzes, dali para Santo,Amaro, descendo a Serra do Mar a pé, indoaté Rio Branco. Depois de atravessar a praiade Ite nliaen e a Serra dc Guarahu", a pé, edebaixo de chuva quo cala, conseguiu ai-cançar, finalmente, o lugar mie obteve umalancha, sob o pretexto de uma pescaria.

Apparelhou a embarcação para uma longaviagem possivelmente até a Argentina, musdepois do lutur durante oito dias com omar revolto e o mau tempo, foi forçado, comseus companheiros de viagem u procurar re-íuííío na enseada dos Naufragados.

Descobertos pelo farolelro, tentaram aindaíazer-se ao mar, mas o motor falhou c asembarcações da Marinha cercaram a lancha.

Conduzidos primeiramente para o Forte deNaufragados, passaram depois pura Floria-nopolis e, afinal, para bordo do Itajubá ,que os trouxe cercados do todaparu esta capital.

FERIDO QUANDO SE Dl.RIGIA ÀO TRAk- -....Esta madrugada, cerca dus -1 horas, viaja-

va para a cidade, num bonde Penha, o upe-rario Casslo Dias, que se dirigia ao udI-lho, no Frigoriflco de Peixe, no Mercado.Fazia esse trajeto, tomando lugar nu estrl-bo esquerdo do carro. A certa altura, quan-do um bonde de carga vinha em icontraria, o infelíx operário foi apanhadapelo carro, recebendo vários ferimentos

0 bonde Penha, no qual viajava CassloDias, ora o de n, 1003, tendo por condutoro de chapa 1.22S e por mptornelor o de n.113. O carro carro de carga tinha o mmisro113.

O trabalhador íoi medicado na Assistência.

a atenção

A NORMALISAQÃO DOS TRABALHOS NA5REPARTIÇÕES FEDERAIS DE SÃO PAULO

Em entrevista á "A Noite", o ministro José Américo esclarece asfunções da Comissão de Técnicos que veio a São Paulo

Tribunal do Júri

Está designado o dia 22 do corrente, As 12horas, para reinicio doe trabalhos do .Tribu-nal do Júri.

Telegrama da Huvus informa que, sobre ariormallS do trabalho nas .partições fe-derato paulistas, que dependem do Ministério

a Vlaçuo, e que durante o movimento es i-verum subordinudus a Ogovernp de Suo Paulo,,, ml ni" tro José Américo fe-/. declarações o"A Note" esclarecendo as medidas determl-nadas por Intermédio da Comissão de récnlçoaque enviou a São Paulo. Disse o ministrodU"NTiol''cheguel a reunir as membros da co-missão paru dar-lhes instruções especiais.rârec"eu-me que o alvltre muis pratico seriafornecer-llies franquia le egraflca, afim denè submetam os casos concretos, de maiorresponsabilidade, ã minha decisão, bem CO-nhecimento prévio do estado dos serviços nãomeh achava em condições de fixar uniu orlen-Ução definitiva paru'esses trabalhos, O queme Interessava, porém, an es de tudo, eranormalizar as repartições dependentes desteMinto erio, que se achava» desorganizadas pe-1, s ai erações de pessoal e do seu próprio fun-

onamento, Era.essa parte que devia pre-ocupúr-me preclpuumente no Interesse pu-blico.

Tá havia recomendado aos chefes de serviçonue readmitissem todos 03 funcionários atas-ados pelo governo do Estudo e dispersassem

todos is elementos estranhos Inlrodtatóos na-que e período anormal. Havia, entretantomumreis outras questões u resolver desde"go

como as relativos A emissão de selosiá. aquisição de combustíveis, feitas ü Dire-torta Regional dos Correios e Telégrafos eBradas de ferro para es operações m.ll a-res ao pagamento do pessoal afastado, etc.ETclaro que essas soluções urgentes nao cons-Uturlum matéria para uma comissão de slndl-canefas tanto mato quanto as comissões dessana meza conforme experiência adquirida.Suando nSo se eternizam, ee tornam de urdi-Sarlo estéreis ou contraproducentes.

Determinei por Igual aos diretores de de-

partamento que se apurasse:l) _ Quais 03 funcionários que

nos sens postos^ ^ permaneceram nos re-

narticões exorbitando de suas funções;pn°, fi_

Quais finalmente, os que deixaramn srvico para tomar part nas oprçu _lltures ou para exercer qualquer comissão es-trnnha ás suas funções. ,

Ôuanto aos prime ros, penso que cumpriramos seu" deveres. Penso mesmo que merecemlmivoíes por essa noção das responsabilidadesfuncionais pondo a salvo o próprio paír montopublico Não devemos indagar de sua f ilaçãonoll ica por quem c com quem ficaram"p0 ' _„'..„ „,• .Toai Américo acentuot

mlr o Ministério da ViaçSo, chegara a pro-pôr a demissão de alguns funcionários. Toda-Via jamais havia contribuído para a demissãode nenhum pelo simples fato de suas dlvergen-cias com os homens e as idéas da situação vi-torlosa. Havia mesmo aproveitado cm comls-soes de confiança, alguns desses elementos.scmter de arrepender-se. Ainda agora tinha sidodos mais prestantes o concurso de pessoasque pareciam suspeitas.

Acha ao ministro da Viação que convém.ao bom servidor do Estado, dar conta dosdeveres do seu cargo, se nidtinguiras Influencias pessoais que dominam a situa-ção c ufirmu que sabe quanto lhe tem custa-do assogurur ensa independência aos que tra-balham no Ministério da Vlaçuo.

Depois de condenar a formação de batalhõesferroviários ou de funcionários postais outelegraficos, como se deu em São Paulo, dizo ministro da Viação:"Cheguei a recusar inúmeros oferecimentosde funcionários públicos paru tomar parte naluta armada, respondendo-lhes que o que ogoverno esperava deles era que cada \m\ re-dobrasse de dedicação ao serviço publico, numperíodo em que eru exigida essa duplicação deesforços comuns. Felizmente essa orientaçãoproduziu os muis benéficos resultados nosserviços de comunicações e transportes, fato-res lão preciosos para a vitoria, como o ele-monto armado. Ocorreram esporadicamenteuns casos de violação de corresondencla pos-tal e telegraflca, que terão a punição mais se-vera, quando apurados.

Assim, resta apurar quais os que em S5oPaulo incorreram na falta de exceção do cum-prlmento do dever. Trata-se de crimes fun-clonals. cuja solução ficara dependente do go-verno. E' preciso, porém, que haja um cri-lerio uniformo na apuração dessas responsa-bllldades. Só assim haverá fl :u m|à1 p»-uas sanções que porventura sejum julgadas ne-cessadas".

suicidou.se por des.GOSTOS ÍNTIMOS

Por desgostos Íntimos, suicidou-sc "itcra.ás 19 horas, a Jovem Grada Trlesca, dc »anos de Idade e residente A rua Paula Aluii-so n. 21.

Por aquela hora, achava-s na.;ções o guarda 1277. da S.a divisão, queacorreu aos gritos partidos daquela resi-denetu.

Socorrida nu Assitenciu, Gracla, deuooseu eslado, foi transferida pura a bania usa.onde velu a falecer esta madrugada,

A campanha contra o porte dearmas

Será reiniciada no próximo dindo corrente a campanha contra ote de armas, pela Delegacia de Vigilan-cia e Capturas.

A chefia do Gabinete dc Investigaçõesdivulgando a noticia, deseja que todofiquem cientes da medida que agoraser posta cm pratica, o avisa que queidesejar registar as armas deverá procurar a secção especializada no Gabineide Investigações.

A's pessoas que necessitem transitar ar-

madaa, será fornecido, gratuitamium alvará, que deverá ser apresentaem caso de apreensão.

A remessa de criminosos para aIlha dos Porcos

A remessa dc vagabundos, malandrose criminosos para a Ilha dos Porcos dc-

verá ser reiniciada por estes dias.

ficaram Pediu exoneração da F. P.

José Américo acentuou que.em"virtude dos trabalhos da comissão. dc: sta-dlcanclas, que encontrou organizada ao assu-

O 2.o tenente Benedito Jardim, diri-glu ao comandante geral da Força Pu-blica, o seguitne oficio:

"Sr. commandante geral. — Solidáriocom o gesto de um dos meus comandan-tes de setores, sr. tenente coronel RomãoGomes, peço a v. exa. se digne concedera minha exoneração dessa corporação, pornão concordar, em absoluto, com o des-fecho da revolução constittucional".

que terminar as reformas por quepassando aquele presidio marítimo,

NECROL

esta B

D. Jnllft Cintra do Prado - Faleceu £madrugada dc hoje, nesta capilal. a f-M _sra. d. Julia Cintra do Prado, viuva Oo nr.Alfredo Patrício do Prado. A extinta, qu»era natural dc Amparo, pertencia a. irauclonat família paulista, sondo filha ttos_."nados comendador Joaquim Pinto de. Aruujo Cintra e d. Ana Cintra, baruo e baiom-za de Campinas. ,,„„,inr

Deixa os seguintes filhos: dr, AmadorCintra do Prado, engenheiro nesta capi"",viuvo de d. Curmen Ferreira Cintra do i.^j

dr. Lúcio Cintra do Prado, Juizdo; Dl-I mli t

reito de Mogl-Mlrlm, casado com dBarroso de Souza Cintra do Prado; dr. i "cio Cintra do Prado, medico nesta cap •>_dr. Luiz Cintra do Prado, engenheiro, P »fessor na Escola Politécnica; d. Nau >tra do Prado de Burgos, casada como»1'Ruy Lopes de Burgos, residentes em mauUchôa; c senhorinha Anita Cintra do ido. Deixa sete netos menores. .

O feretro sairá hoje ás 17 hora* oa "Azevedo Macedo n. 70. paru o cemitério *•Paulo. A família pede que não se cm»»coroas.

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