Isolamento Viral em Cultivo Celular

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Isolamento Viral em Cultivo Celular Adriana Candido Rodrigues

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Isolamento Viral em Cultivo Celular

Adriana Candido Rodrigues

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Sistemas Celulares

Célula viva para replicação

Vírus: Parasitas intracelulares obrigatórios

Animais de Laboratório

Ovos Embrionados

Cultura de Células

Page 3: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Importância

Animais

Vantagens:

Simples

Confiável

Sensível

Desvantagens:

Tempo

Espaço

Custo

Cultura Celular

Vantagens:

Espaço

Custo

Ética

Desvantagem:

Menor sensibilidade

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A cultura celular é um método alternativo atendendo aos princípios éticos no uso de animais em laboratório.

Rapidez no Diagnóstico

Viável economicamente.

É um método sensível, tendo a capacidade de detectar pequenas concentrações do vírus.

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Utilidade da cultura celular

Diagnóstico e IsolamentoProdução de vacinasBiologia molecular do vírus, mecanismo de infecção e patogeniaIsolar grande numero de vírusProdução de antígenos viraisRealizar testes de neutralizaçãoDeterminação de concentrações virais

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N2A Neuroblastoma MurinoOrigem: American Type Culture Collection, Rockville Md. (ATCC)

BHK-21 Rim de Camundongo Recém NascidoOrigem: American Type Culture Collection, Rockville Md. (ATCC)

Fonte :Instituto Pasteur

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Vantagens da Célula

• Universalidade• Sensibilidade• Custo• Espaço Físico• Caráter Ético• Simplicidade

Desvantagens da Célula

• Contaminação• Toxidade

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1913

Levaditi - primeira descrição.

1956

Vieuchange et al. Relatou a

sensibilidade de culturas celulares

primárias de células de rim de camundongo à

infecção pelo vírus da raiva .

Dois anos mais tarde, Kissling descreveu a

passagem seriada de vírus de campo

e de cultivo em células primarias

de rim de hamster

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Por volta de 1963, Kissling e

Reesedemonstraram o

potencial da utilização do

crescimento viral desta maneira

para preparação de uma vacina.

1975

Larghi et al. - BHK-21 desenvolveram o primeiro

isolamento do vírus rábico de rua em células BHK-21 (baby hamster

kidney) tendo em vista o seu uso na rotina

diagnóstica (CAMPBELL; CHARLTON,

1988).Segundo este experimento: cultura celular apresentou >

sensibilidade.

1977

Smith et al. CER (embrião de

galinha). Um ano depois utiliza

N2A (neuroblastomade camundongo)

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CongelamentoDescongelamentoManutenção

Fonte: Instituto Pasteur

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A manutenção das células é realizada em dois repiques por semana, efetuados

durante sua viabilidade e crescimento.

Fonte: Instituto Pasteur

Page 12: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Estas células, após crescimento, serão utilizadas na técnica do isolamento viral.

Fonte: Instituto Pasteur

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Fonte: Google

Obtenção do número de células desejável:5 x 105 células/mL

Contagem Celular

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N° de células /mL = n° total de células X 10.000 X fator de diluição n° de quadrantes

N° de células encontrado = Volume FinalN°de células /mL da suspensão original

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Total de células dos 4 quadrantes x 10.000* x 10**4

* Fator de conversão da câmara de Neubauer**Volume total de meio usadas na suspensão de células.

Ex.: 196 x 104 x 10 = 490 x 104 = 49 x 105

4Células/mL

49 x 105 _________________ Volume final5 x 105 _________________ 1 mL

Volume final= 9,8 mL

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Inóculo:

Uma suspensão a 20% (peso/volume) foi preparada a partir de fragmentos do Sistema

Nervoso Central

Fonte: Instituto Pasteur

Page 18: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Armazenamento das amostras em freezer

Fonte: Instituto Pasteur

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Após preparar Cabine de Segurança Biológica, homogeneizar a amostra.

Manipular no gelo.

Fonte: Instituto Pasteur

Page 20: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Meio de cultura: para 10 mL de meio acrescentar 30 μL de antibiótico e 30 μL de

aminoácidos essenciais

Fonte :Instituto Pasteur

Page 21: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Adicionar 40μL da amostra em cada orifício da placa, em triplicata.

Fonte :Instituto Pasteur

Page 22: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Adicionar 160 μL de meio de cultura, homogeneizar.

Fonte:Instituto Pasteur

Page 23: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Adicionar 100 μL de suspensão de células, (contendo 5 x 105 células/mL ).

Fonte: Instituto Pasteur

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Incubar a 37°C em Câmara Úmida de CO2 a 5% de 72 a 96 horas

Fonte :Instituto Pasteur

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Como as células não sofrem efeito citopático, será

preciso evidenciar o vírus através da

Imunofluorescência Direta (IFD).Remover o

sobrenadante com uma bomba de

sucção. Fonte :Instituto Pasteur

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Adicionar 200 μL de Acetona a 80% e incubar por 15 minutos em banho de gelo.

Fonte: Instituto Pasteur

Page 27: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Após, desprezar Acetona e

secar a placa.

Fonte: Instituto Pasteur

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Acrescentar 40 μL do conjugado antirrábico , previamente titulado, por

orifício, e incubar a 37º C por 60 minutos.

Fonte: Instituto Pasteur

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Enxaguar a placa por imersão, 3

vezes em solução salina tamponada, pH 7,4, e 3 vezes

em água destilada. Secar a placa.

Fonte: Instituto Pasteur

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Adicionar 50μL de glicerina tamponada (pH 8.5) em cada orifício

Fonte: Instituto Pasteur

Page 31: Isolamento Viral em Cultivo Celular

Fonte: Instituto Pasteur

A leitura será realizada em cada orifício e, sendo observada pelo

menos uma célula infectada, será

considerada positiva.Orifícios sem células

infectadas serão considerados

negativos.

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Positivo Negativo

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Obrigada!

Instituto Pasteur551131453145e-mail: [email protected]

Fonte:Google