Investimento em habitação volta a entrar nos planos dos...

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08 Abacus Savills com “serviço abrangente” Quarta-feira 16 Janeiro 2008 Projecções do Banco de Portugal apontam para um crescimento do investimento de cerca de 0,6 por cento, em 2008, e de 3,9 por cento, em 2009. pag. 10 Investimento em habitação volta a entrar nos planos dos portugueses Projecto Azores Golf Islands apresentado em Lisboa 02 Imobiliário terciário com registo negativo 11 Salão Imobiliário mantém-se em Outubro 13 Cores da CIN com novas tendências Please purchase PDF Split-Merge on www.verypdf.com to remove this watermark.

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08Abacus Savills com “serviço abrangente”

Quarta-feira16 Janeiro 2008

Projecções do Banco de Portugal apontam para um crescimento do investimento de cerca de 0,6 por cento, em 2008, e de 3,9 por cento, em 2009. pag. 10

Investimento em habitação volta a entrar nos planos dos portugueses

Projecto Azores Golf Islands apresentado em Lisboa

02Imobiliário terciário com registo negativo

11Salão Imobiliário mantém-se em Outubro

13Cores da CIN com novas tendênciasPlease purchase PDF Split-Merge on www.verypdf.com to remove this watermark.

Onda de alarmismo provocou “conflito entre os mercados financeiro e imobiliário”

Investimento no imobiliário terciário registou queda em 2007 Bons resultados verificados no primeiro semestre não tiveram sequência no segundo. Tendência de queda deverá manter-se em 2008

Os efeitos da crise do subprime con-

tinuam a fazer sentir-se no mercado

imobiliário europeu. Desta vez, a crise

chegou às transacções de investimento

em imobiliário terciário (escritórios,

retalho, industrial), cujo volume so-

freu uma queda, no ano transacto, de

13 por cento, relativamente a 2006.

Segundo a Jones Lang LaSalle, esta

tendência deverá manter-se durante

o primeiro semestre deste ano.

Apesar do primeiro semestre de

2007 ter registado transacções no

valor de 121 mil milhões de euros, o

que perspectivava um ano forte, o se-

gundo semestre foi mais fraco, com

os volumes negociados a rondarem os

100 mil milhões de euros (redução de

25 pontos percentuais face ao período

homólogo de 2006).

“O mercado de subprime levou a

que a crise do crédito do princípio de

Agosto surgisse num momento em que

os mercados de imobiliário terciário

estavam em alta”, sublinhou Tony

Horrell, CEO de European Capital

Markets da Jones Lang LaSalle.

Na prática, a crise do crédito espo-

letou uma reacção em cadeia, com os

negócios já em curso a serem alvo de

renegociação à luz de critérios de fi-

nanciamento mais restritos, com as

transacções a serem mais demoradas,

e com alguns negócios a fecharem com

novos preços ou mesmo a serem can-

celados, explica a Jones Lang LaSalle,

numa nota de imprensa.

Esta onda de alarmismo provocou

um “conflito entre os mercados finan-

ceiro e imobiliário”, que ainda agora

se mantém, mas que alguns analistas

acreditam não irá durar muito tempo:

“São dois mercados que têm uma liga-

ção quase umbilical. Se as instituições

financeiras estão a colocar mais en-

traves à concessão de financiamento

aos investidores, isso só acontece por

uma questão de defesa e não de des-

confiança”, constatou, ao PÚBLICO

Imobiliário, o gestor financeiro José

Santos Ferreira.

Ainda assim, Tony Horrell chama

a atenção para o facto de “no futuro,

o factor-chave será a saúde dos mer-

cados financeiros e a disponibilidade

de financiamento”, sendo certo, no

entanto, que “os indicadores funda-

mentais do mercado imobiliário man-

têm-se saudáveis e acreditamos que

a retoma económica em 2008 possa

ser suficientemente expressiva para

gerar uma procura positiva nos mer-

cados europeus de ocupantes”, acres-

centou.

Pouco optimismoOs primeiros sinais de que o segundo

semestre de 2007 podia não decorrer

com a mesma vitalidade do primeiro

surgiram logo em Setembro. Nessa al-

tura, já eram “claros os sinais de que

a fase de crescimento sustentável dos

níveis de investimentos imobiliário

estava a chegar ao fim, marcando um

momento decisivo neste mercado na

Europa. Emergiram então movimen-

tos exteriores de yields e uma desva-

lorização do capital”, assinala a Jones

Lang LaSalle.

Deste modo, não surpreendeu nin-

guém que, no segundo semestre de

2007, as prime yields subissem em mui-

tos mercados europeus, naquela que,

segundo esta consultora, foi a primeira

subida desde 2001. As yields de escritó-

rios revelaram um movimento de su-

bida mais acentuado, com uma média

europeia de 30 pontos base, enquanto

que no retalho registaram crescimen-

tos de 25 pontos base e no industrial

de apenas 10 pontos base.

O próprio mix de investidores tam-

bém sofreu alterações, uma vez que

os investidores altamente alavanca-

dos se retiraram do mercado, emer-

gindo, por seu lado, os investidores

de capitais próprios, que requerem

menores financiamentos. Tony Horrell

vaticina que “quando os investidores

alavancados voltarem ao mercado de-

vemos assistir a uma nova dinâmica

do mercado”.

As perspectivas para este ano não

são muito animadoras, sendo que o vo-

lume de investimento imobiliário po-

derá decrescer cerca de 20 por cento,

face aos níveis verificados em 2007.

“Reconhecemos que a crise do cré-

dito pode ter consequências impre-

visíveis, o que afectará os preços na

Europa de várias maneiras. O ajusta-

mento de preços já se iniciou no Reino

Unido, com a Europa Continental a se-

guir o exemplo. Prevejo que as yields

possam crescer novamente em 2008,

principalmente na primeira metade

do ano, de forma mais expressiva nos

escritórios e menos significativa nos

sectores de retalho e industrial”, con-

cluiu Tony Horrell.

Rui Pedro Lopes

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Negativo

13por cento foi o valor da queda homóloga registada, em 2007, no volume de transacções de investimento em imobiliário terciário

Abertura2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008

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Região Norte valoriza 6% mas continua a mais barataO mercado residencial na região Norte (que para os fins da presente análise exclui os concelhos da Área Metropolitana do Porto) tem tido uma boa dinâmica de valorização, invertendo de forma completa a fra-ca prestação que tinha observado no ano 2006.

Entre Junho de 2005 e Abril de 2006, o Índice Confidencial Imobiliário para esta região passou uma fase descen-dente que, em Dezembro de 2006, acabou por se traduzir numa taxa de valorização média anual de -1,4%. Desde Maio de 2006 que esse índice regista uma evolução média positiva. Esse desempenho conduziu à elevação da taxa de valorização média anual, que em Novembro de 2007 atingia já

6,4%, mais do que compensando a perda anterior. Esta é uma valoriza-ção que supera a observada relativa-mente a de todas as demais regiões do Continente, fazendo da região Norte aquela onde o mercado mais valorizou em 2007. A taxa de variação homóloga do índice, que compara Novembro de 2007 com o mesmo mês de 2006, en-contra-se em 5,1%, o que poderá apon-tar no sentido de uma estabilização do ritmo de aumento dos valores neste mercado.

Minho mais caroApesar do comportamento favorável que o mercado residencial teve no ano 2007, o Norte não deixou de ser o mer-cado onde o valor/m2 é mais baixo. No total, o valor médio é de 969 eu-ros/m2, menos 7,6% face à média da

segunda região mais barata, que é o Centro. Relativamente ao Algarve, que é a região mais cara, o diferencial é de quase 700 euros/m2.

No Norte, o mercado de fogos novos apresenta um prémio médio de 10,5% face ao segmento de usados, contri-buindo para a valorização assistida nesta região. Apesar disso, mesmo no mercado de habitações novas o Norte é a zona do Continente onde o valor médio/m2 é mais baixo.

O Minho apresenta-se como a sub-região mais valorizada. Alguns conce-lhos como Esposende, Caminha e Vila Nova de Cerveira, encontram-se entre os mais caros, com valores médios aci-ma dos 1.250 euros/m2. Nas capitais de distrito, Braga, Bragança e Vila Real, rondam os 950 euros/m2.

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MercadoPúblico Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008 • 3

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não só um problema do sector, mas, sobretudo, um

problema que afecta gravemente o país.

É esta realidade que o Governo agora reconhece ao

multiplicar-se em anúncios de novas obras, afirmando

a necessidade de investimento na construção por forma

a consolidar o crescimento económico. Se, por um

lado o Ministro da Economia reconhece que o “volume

de investimentos que já está garantido para o curto

prazo, é tão grande face ao normal, que nos permite

criar uma almofada face à conjuntura”, elencando o

Plano Rodoviário, as vias férreas, o Plano Nacional de

Barragens, as escolas e o saneamento básico como os

grandes investimentos públicos. Também o Ministro

das Obras Públicas anunciou o lançamento a concurso,

ainda este semestre, das novas concessões rodoviárias,

com as auto-estradas do Alto Alentejo, Litoral Oeste e do

Centro, num “regresso do investimento no sector das

obras públicas e transportes em larga escala”.

Nós não teríamos dito melhor. Aliás, há mais de três

anos que temos reclamado do Governo as medidas agora

apresentadas como condição essencial para alcançar os

níveis de crescimento que todos ambicionamos.

Enquanto Presidente da AICCOPN – Associação dos

Industriais de Construção Civil e Obras Públicas tenho,

naturalmente, de me mostrar satisfeito com esta

promessa que dá razão a tudo quanto temos vindo a

dizer e a exigir, em defesa do sector e das empresas que

o constituem mas, também, em defesa do país e da sua

economia. Mas não posso deixar de lembrar que, para

já, estamos apenas confrontados com anúncios e não é

com eles que se combate a crise.

A verdade é que também em 2005, então com ampla

divulgação, o Governo apresentou um enorme conjunto

de investimentos que, até agora, não saíram da gaveta.

Refiro-me, naturalmente, ao PIIP – Programa de

Investimentos em Infra-estruturas Prioritárias, que

prometia um pacote financeiro de 25 mil milhões de

euros para investimentos no período de 2005 a 2009

mas que, na prática, se traduziu até ao momento em

muita discussão, nuns quantos estudos e poucas ou

nenhumas obras.

Finalmente, a avaliar pelos anúncios recentemente

vindos a público, o Governo parece ter percebido que

Deixemos de ser amigos de uma onçaque se chama crise

Governo anuncia obras e dá razão à construção

No final do ano transacto afirmei neste mesmo jor-

nal, tal como já antes, por diversas vezes, o tinha

feito, que o ano de 2008 tinha de marcar o fim da

crise. Na verdade, referia então que este ano de-

veria assinalar o início de um novo ciclo para a construção,

convicto de que o nosso país não poderia suportar mais

um ano sem investimento, a perder competitividade e a

crescer abaixo da média europeia.

De facto, a construção, pelo peso que tem na economia,

pelo elevado contributo que dá ao emprego, pelo seu

efeito multiplicador, quer a montante quer a jusante, é

fundamental para o crescimento. Recorde-se que, em

Portugal, o Sector representa 5,4% do PIB, 48,4% do

Investimento e 11,1% do Emprego, assegurando cerca de

577.800 postos de trabalho, assumindo, pois um papel e

uma importância fulcrais.

Assim, se podemos compreender a necessidade de

conter a despesa pública, tal nunca deveria ter sido

feito à custa do investimento, mas antes eliminando as

despesas não produtivas. É isto que tenho dito, não só

em diferentes intervenções públicas, mas de igual modo,

em vários contactos que tenho mantido com o Governo.

Portugal tem uma enorme carência de infra-estruturas

essenciais, o que representa uma evidente limitação

ao seu desenvolvimento e crescimento. Defendi em

diferentes ocasiões a necessidade de mais e melhores

estradas, de uma rede ferroviária moderna, de portos

mais competitivos, de redes de captação e distribuição

de águas eficientes, de uma efectiva cobertura do país

em matéria de saneamento básico. Apontei a urgência

da produção de energias alternativas, capazes de tornar

o país menos dependente do exterior. Referi, ainda, a

necessidade de melhores escolas, hospitais, tribunais

e, mesmo, de complexos turísticos que permitam o

aproveitamento dos nossos recursos naturais.

E disse-o com a consciência de que a falta de obras era,

José Eduardo Macedo

As taxas de juros dos empréstimos para a habitação

têm baixado nas últimas semanas. Alguns jornais

deram esta boa notícia acrescentando ainda que

se admite que as taxas de juro para a habitação

venham a diminuir mais, “sobretudo nos casos das taxas

a seis meses ou um ano”.

De acordo com as contas feitas pelos jornalistas, quem

contraiu, neste mês de Janeiro, um crédito de 100 mil

euros, a 30 anos e com um “spread” de 1%, indexado à

Euribor a seis meses, pagará menos 18 euros por mês

do que pagaria se o crédito tivesse sido concedido em

Dezembro. Uma poupança de mais de mil contos no

final do empréstimo.

Sabe-se que a descida da Euribor resulta de uma clara

acalmia nos mercados financeiros europeus, onde os

bancos conseguem financiar-se à taxa de referência do

Banco Central Europeu (BCE), actualmente nos 4%, o

que lhes possibilita emprestar dinheiro em condições

favoráveis.

Isto a par das injecções de dinheiro no sistema

financeiro, como as anunciadas há dias pelo BCE e

pela instituição congénere dos Estados Unidos (FED),

injecções que ascendem a 10 mil milhões de dólares

e que contribuem para acalmar o sistema financeiro

internacional, muito sensível após a agitação vivida no

Portugal tem

uma enorme

carência de

infra-

-estruturas

essenciais,

o que

representa

uma evidente

limitação

ao seu

crescimento

sem um forte investimento na construção não haverá

crescimento.

Só é de lamentar que o tenha feito tão tarde e que ao

longo destes seis anos consecutivos de crise o sector e o

país tenham perdido tanto.

Como sempre dissemos, o país não pode ficar parado

à espera do arranque das grandes obras como o novo

aeroporto ou a alta velocidade ferroviária. Esses

projectos são, seguramente, importantes para o

desenvolvimento mas não são os únicos nem serão para

o imediato. E as pequenas e médias obras de diferentes

infra-estruturas são igualmente fundamentais para

dinamizar a construção e revitalizar a economia, mas

também para dotar Portugal de melhores condições de

desenvolvimento e competitividade.

E é bem verdade que o Sector da Construção necessita

rapidamente de um forte impulso depois de seis anos de

crise. Desde 2002 a produção do Sector conheceu uma

quebra acumulada da ordem dos 25%. Com menos obras

as empresas perderam riqueza, enfrentaram inúmeras

dificuldades, algumas não sobreviveram e a redução de

postos de trabalho no sector foi inevitável.

Se como temos insistentemente defendido o Governo

assumir uma nova política económica que faça do

investimento em infra-estruturas uma prioridade, então

certamente vamos ter de novo Portugal a crescer e a

cumprir o objectivo de se tornar mais competitivo.

Os próximos anos, com 2008 incluído, vão ser decisivos.

É fundamental que Portugal aproveite os fundos do

QREN e não volte a desperdiçar uma oportunidade

soberana para crescer acima da média europeia. Ao

Governo compete criar as condições para que isso

aconteça, com a urgência e rapidez que a actual situação

do nosso tecido empresarial e da economia nacional

exige.

Presidente da AICCOPN

sistema de crédito imobiliário dos EUA.

Sabe-se também que nesta área, os factores

subjectivos contam quase tanto como os factores

objectivos e que tão importante como manter as

taxas de juro de referência, mesmo com as constantes

preocupações quanto ao controlo da inflação, é fazer

passar para o público a confiança que já existe no sector.

Muitos de nós, durante muito tempo, temos sido

como aquele amigo da onça que coloca sempre uma

nova dificuldade quando a anterior parece ter sido

superada - e se você não tiver uma arma para disparar

contra a onça? E se não tiver uma faca? E se não houver

uma árvore por perto?

Os amigos da onça são assim. Fazem com que muitos

de nós deixem passar oportunidades únicas, como todas

estas que estamos a viver e parece vamos continuar

a viver, de um longo período de juros baixos, onde é

possível contrair empréstimos para a habitação a preços

competitivos.

É que neste quadro negro das nossas lamúrias

clássicas e colectivas, cuja causa atribuímos a uma Dona

Crise que sempre teve as costas largas, importa começar

a remar contra a maré do pessimismo e, principalmente,

a remar no mesmo sentido para não deixarmos escapar

boas oportunidades de investimento que contribuirão

também para o desenvolvimento que todos reclamamos.

A verdade é revelada por gente insuspeita: as taxas

de juros dos empréstimos para a habitação têm baixado

nas últimas semanas e estão com tendência para

baixar ainda mais. Está pois na hora de comprar e de

deixarmos de ser amigos de uma onça chamada Dona

Crise.

Presidente da Direcção Nacional da [email protected]

Opinão6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008

Reis Campos

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Savana africana acolhe “projecto único” integrado no estilo de vida local

Pedro Farinha

Investimento de 278 milhões de euros para desenvolver resort. Hotel de cinco estrelas e campo de golfe fazem parte da oferta

O continente africano voltou a estar no

centro das atenções dos investidores

internacionais. A IFA Hotels & Resorts

anunciou a aquisição do Legend Golf

& Safari Resort, na África do Sul, atra-

vés de uma joint-venture onde deti-

nha 50 por cento do capital. O resort,

que se encontra numa fase inicial de

desenvolvimento, representa um in-

vestimento de 278 milhões de euros e

estará integrado no estilo de vida da

savana africana.

“O Legend Golf & Safari Resort en-

quadra-se na nossa estratégia de in-

vestimento nos mais belos locais de

mundo”, assinalou Talal Al-Bahar,

director-executivo da IFA Hotels &

Resorts, que vê neste um “projecto

único” e um “grande destino para os

sul-africanos e para os turistas e inves-

tidores internacionais”.

Localizado em Waterberg, no in-

terior do Big Five Entabeni Safari

Conservancy, um local com 22 mil

hectares onde os chamados Big Five

(leões, elefantes, búfalos, leopardos e

rinocerontes pretos) convivem livre-

mente na savana, este resort reflecte

“o riquíssimo legado cultural desta par-

te antiga de África” e será “uma porta

aberta para o mundo selvagem”, nota

aquele responsável.

O projecto, que foi oficialmente lan-

çado no passado mês de Novembro,

compreende um hotel de cinco estre-

las, com Spa, wellness center e sala de

conferências para 2.500 pessoas. Além

disso, serão ainda disponibilizadas vá-

rias propriedades, onde os interessa-

dos poderão construir as suas casas,

respeitando algumas regras definidas

pelos responsáveis do resort.

Está igualmente prevista a constru-

ção de um campo de golfe com 18 bu-

racos, desenhado por “um dos maiores

jogadores profissionais do mundo”,

revelou a IFA, que não quis adiantar o

seu nome. Em suporte a este campo,

será edificada uma Academia de Golfe,

um centro de apoio e um Club House,

com várias lojas e restaurantes.

O resort contemplará ainda os cha-

mados «Fields of Dreams» (Campos de

Sonhos), um conjunto de estruturas,

que inclui dez courts de ténis, pista de

atletismo, um recinto especialmente

preparado para receber jogos de râgue-

bi, críquete e futebol americano, um

ginásio, uma piscina, campo de futebol

e instalações para a prática do hóquei

e do basquetebol. “Este conjunto de

estruturas vai permitir receber diversas

equipas internacionais que pretendam

treinar nas nossas instalações, com o

máximo conforto, e estará ao dispor

dos residentes do Legend Golf & Safari

Resort”, indica a IFA, não escondendo

o desejo de receber neste complexo

algumas das selecções de futebol que

participarão no próximo Campeonato

do Mundo, que se disputa em 2010, na

África do Sul.

O ambiente será uma das princi-

pais preocupações dos responsáveis

por este projecto, que já garantiram

que a construção será feita de modo a

minimizar possíveis impactos na na-

tureza.

Actualidade

Promoção/gestão: Um grupo de empresas, onde a IFA Hotels & Resorts detém a maioria do capitalLocalização: Localizado em Waterberg, na província sul-africana do LimpopoInvestimento: 278 milhões de euros

B.I.Legend Golf & Safari Resort

Oferta imobiliária: Várias propriedades, hotel de cinco estrelas, com Spa, wellness center e sala de conferências para 2.500 pessoas Lazer: Campo de golfe com 18 buracos, e um conjunto de estruturas desportivas denominado «Fields of Dreams»

Público Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008 • 7

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Jerry Harris

“Abacus Savills é mais-valia para aqueles que nos procuram no dia-a-dia”Paulo Trindade e Jerry Harris, responsáveis pela Abacus Savills, definiram, em entrevista ao PÚBLICO Imobiliário, a filosofia de trabalho da empresa

Num momento em que a Abacus

Savills acabou de completar 11

anos de vida, Paulo Trindade e

Jerry Harris fizeram um balanço

da actividade e anteciparam aquilo

que pode ser o futuro da empresa.

Lembrando que “hoje podemos

dizer que prestamos serviços em

todas as áreas do imobiliário”, os

responsáveis dizem que têm um

“método de trabalho profissional”,

assumindo-se como uma “empresa

independente e com um padrão de

trabalho internacional”.

PÚBLICO Imobiliário – O que esteve na origem da Abacus? Paulo Trindade (P.T): A Abacus tem

11 anos e surgiu de uma sociedade

entre nós os dois.

Jerry Harris ( J.H): Nessa altura,

encarámos a oportunidade de

entrar para o mercado imobiliário,

com uma empresa que pudesse

afirmar-se pela qualidade do serviço

e pela sua ligação privilegiada com

outras empresas do imobiliário

internacional.

P.T: Quando surgimos e decidimos

dar o passo, ainda antes de existir

esta união com a Savills, a Abacus

já era a mais internacional das

imobiliárias cá instaladas. Porquê?

Porque conseguimos introduzir

na nossa empresa um método de

trabalho profissional e de acordo

com os padrões com que o mercado

internacional já estava habituado. Ao

sermos uma empresa independente

e com um padrão de trabalho

internacional, o conjunto das outras

multinacionais não instaladas em

Portugal eram representadas por

nós.

Como é que surgiu a ligação com a Savills? J.H: A relação com a Savills assenta

numa lógica de desenvolvimento

e de expansão da nossa marca.

Estamos a falar de uma das

empresas mais activas da Europa e

que lidera no segmento de habitação

no Reino Unido.

P.T: O Reino Unido é o principal

mercado exportador de clientes

para uma área que tem sido uma das

nossas grandes apostas, ou seja, o

segmento residencial turístico.

No início da actividade, quais eram as principais apostas da Abacus?P.T: Era essencialmente escritórios,

imobiliário industrial, retalho (os

dois primeiros retail parks do país

foram comercializados por nós),

avaliações, gestão e administração

de propriedades e investimento

imobiliário, uma área que estamos

a potenciar cada vez mais. Hoje,

podemos dizer que prestamos

serviços em todas as áreas do

imobiliário.

A Abacus Savills tem sido uma das principais empresas a intervir nos negócios ligados ao imobiliário industrial?P.T.: Pelos números que tenho,

acho que a Abacus Savills é líder de

mercado no imobiliário industrial.

Entre os produtos que estamos a

comercializar, neste momento,

destaco o LogisPark Montijo, onde

as vendas estão a correr muito bem.

É hoje um mercado dinâmico?J.H: Eu acho que vai continuar em

expansão, até porque há muitos

projectos em carteira e outros em

fase de arranque, todos eles com

muita qualidade.

P.T: Há aqui alguns factores externos

que poderão concorrer para o

sucesso futuro deste segmento,

nomeadamente o consumo interno

do país, que será determinante. Ou

seja, se esse consumo aumentar, a

logística terá de responder a esse

aumento, e isso serão boas notícias

para os operadores.

No segmento de escritórios, qual é a vossa aposta?P.T: Neste momento, segundo

o Lisbon Prime Index (LPI), a

Abacus Savills é uma das empresas

mais dinâmicas do mercado e,

considerando os dois índices em

análise (negócios concretizados e

área comercializada), penso que,

nos últimos quatro anos, estivemos

por seis vezes à frente desses

índices.

J.H: É uma excelente percentagem,

tendo em conta o número de

empresas presentes no LPI e a sua

dimensão no nosso mercado.

Como é que encaram o actual momento do mercado de escritórios?P.T: Hoje já se assiste claramente

à falta de áreas de qualidade

dentro do centro de Lisboa. Além

disso, o crescimento económico

do país e a provável instalação do

Campus Judiciário, do Ministério da

Justiça, na zona da Expo vão criar

necessidades, ao nível de novas

áreas, no centro da cidade, mas

não só. O que temos verificado é

que a maior parte das empresas

estão à procura de novos espaços,

com áreas maiores do que aquelas

que possuem actualmente. O que

acontece é que já não existem

muitos espaços de qualidade. Por

exemplo, quem quiser mais de cinco

mil metros quadrados, na zona da

Grande Lisboa, não tem mais de

sete, oito alternativas.

Como definem a filosofia de trabalho da Abacus Savills?P.T: Assumimos sempre uma

atitude positiva, no sentido de

potenciar a nossa actividade, mas

principalmente tentando ser uma

mais-valia para aqueles que nos

procuram no dia-a-dia e para os

promotores que têm a confiança

de nos entregarem os edifícios para

comercialização.

Quais são os objectivos futuros da empresa?P.T: Temos crescido muito na

área das avaliações e queremos

continuar esse crescimento. Temos

apresentado resultados muito

interessantes. Vamos concluir alguns

negócios importantes no segmento

do investimento imobiliário e

queremos manter a liderança no

segmento de escritórios e industrial.

Além disso, pretendemos continuar

o crescimento da aprendizagem no

segmento residencial turístico.

Rui Pedro Lopes

PÚBLICO Imobiliário – Além de Lisboa, a Abacus Savills já tem escritório no Porto. Para onde é que estão a pensar expandir a actividade?Paulo Trindade – Vamos abrir um conjunto de escritórios, estrategicamente posicionados, junto aos resorts que iremos comercializar. Até porque o cliente, principalmente o inglês e o irlandês, sente mais confiança se a pessoa que lhe vendeu o imóvel continuar por ali para o auxiliar em investimentos futuros. Já abrimos uma loja em Albufeira e Lagos será uma realidade ainda em 2008. Vamos abrir também, no primeiro trimestre deste ano, uma loja no Funchal. Tavira também vai estar no nosso horizonte. Outro dos locais onde faremos um esforço, objectivamente, será no Alentejo. Algarve, Alentejo e Madeira serão as três grandes apostas de futuro da Abacus?Não necessariamente. A região de Cascais também fará parte deste plano de desenvolvimento. No Porto, queremos também fazer do Douro um destino residencial turístico.

Expansão

Paulo Trindade

A relação com a Savills

assenta numa lógica de

desenvolvimento e de

expansão da nossa marca.

Estamos a falar de uma

das empresas mais activas

da Europa e que lidera no

segmento de habitação no

Reino Unido

Actualidade8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008

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“É possível comprar um activo imobiliário do segmento residencial turístico quase sem dispor de meios”

PÚBLICO Imobiliário – Começaram a trabalhar recentemente o segmento residencial. Que balanço fazem da actividade desenvolvida?Paulo Trindade – Esta é uma área

que nos diz muito. Lançar uma área

como esta tem de ter uma lógica

associada. No nosso caso, estamos

a apostar no segmento turístico.

Até porque é o segmento turístico

que vai alavancar, no futuro, o

imobiliário. Este é um segmento

que, em boa verdade, atravessou

nos últimos anos uma fase de

aprendizagem. O nosso associado

internacional, a Savills, é líder de

mercado inquestionável no Reino

Unido e na Irlanda dentro deste

segmento. No entanto, o problema é

que o segmento residencial turístico

tem muitas particularidades e, ao

nível da comercialização, colocar um

empreendimento ou um resort nada

tem a ver com a venda de um edifício

no centro de uma cidade.

É um mundo novo?Quem quer entrar no negócio do

segmento residencial turístico

tem de encarar de uma forma fria

e objectiva o comportamento do

mercado, que tem ritmos de venda

e tempos de decisão próprios.

Por exemplo, uma venda a um

inglês ou a um irlandês – e estou

a falar unicamente no período de

conversação – demora, em média,

entre oito a dez horas, entre troca de

informações, reuniões e conversas

informais. Isto é uma coisa a que

os nossos promotores imobiliários

não estão habituados. Contudo,

este é um segmento risonho e para

onde todos nós teremos de apontar.

Agora, não podemos ficar à espera

que as características deste mercado

se adaptem a nós, mas sim que

sejamos nós a adaptar-nos a essas

mesmas características.

Ou seja, estamos a falar de um nova maneira de encarar a comercialização?Exactamente. Este segmento

é novo; estamos numa fase de

aprendizagem. Posso dizer que

este trabalho será 80 por cento de

marketing e 20 por cento de vendas.

Isto não existe noutro segmento do

imobiliário.

E as pessoas estão prontas para aceitar e encarar esta nova mentalidade?Não sei. Mas nós temos a vantagem

de os nossos associados nos terem

ensinado bastante e de termos

tido muitos bons professores.

Agora, claramente, já caminhamos

com os nossos próprios pés, mas

estamos a aprender todos os dias.

Penso que temos de aceitar, e ter

a mente aberta para ver como

esses mercados respondem, e não

lutar contra as evidências que é,

objectivamente, aquilo que eu vejo

da parte de alguns promotores.

Como é trabalhar este mercado? É extremamente complicado e é

preciso estar muito bem preparado.

No entanto, gostava de chamar a

atenção para um aspecto que diz

respeito ao facto do mercado inglês

e irlandês comprar, desde há muitos

anos, casas nestes empreendimentos

com o famoso «rendimento pseudo-

garantido». Na minha opinião,

acho que esta seria uma grande

oportunidade para os portugueses.

Porquê?Há um conjunto grande de

portugueses que pode preparar o

seu fundo de pensões com recurso

a este tipo de produto. Este é um

produto que, só por si, quase se paga

a ele próprio. Isto porque o cliente

pode usufruir dele e, ao mesmo

tempo, possuir um activo que

poderá, transformar-se futuramente

no seu fundo de pensões. Hoje, falta

explicar ao mercado português,

de uma forma clara e objectiva,

que é possível comprar um activo

imobiliário do segmento residencial

turístico quase sem dispor de meios

e preparando um fundo de pensões

para o futuro.

E como é que isso se processa?O proprietário entrega o activo a

terceiros para exploração e, com

a rentabilização que daí advém, o

imóvel financia-se a ele próprio.

Todavia, isto só é fiável se houver

uma marca hoteleira muito forte

associada a estes projectos, uma vez

que é ela que normalmente faz a sua

gestão.

Que resorts estão a comercializar neste momento?Estamos a comercializar o Cascade

Resort, o Marina Village, em Lagos,

e em princípio vamos comercializar

mais dois projectos em Lagos, que

estão ainda numa fase embrionária.

Para os lados de Tavira também

poderemos ter novidades. No

Alentejo, deveremos começar a

comercializar alguns projectos a

breve trecho.

Público Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008 • 9

Cascade Resort

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Portugueses voltam a investir em habitação nos próximos anos

Rui Pedro Lopes

As boas notícias chegaram a se-mana passada, através do Boletim Económico/Inverno 2007 do Banco de Portugal (BdP). O investimento em habitação deverá aumentar, em 2008 e 2009, colocando um ponto final em sete anos de sucessivas quedas neste índice. No entanto, a instituição lidera-da por Vítor Constâncio chama a aten-ção para alguns factores que poderão

Projecções do Banco de Portugal apontam para um crescimento do investimento de cerca de 0,6 por cento, em 2008, e de 3,9 por cento, em 2009. Tendência de queda dos últimos sete anos contrariada

Melhoria nas condições do mercado de trabalho e nos níveis de confiança das famílias ajudam à recuperação

colocar em risco este crescimento.“No que diz respeito ao investimento

em habitação, projecta-se uma gradu-al recuperação ao longo do horizonte de projecção [2008 e 2009], em linha com a evolução mais favorável do ren-dimento disponível real e de algumas melhorias nas condições do mercado de trabalho e nos níveis de confiança das famílias”, pode ler-se no Boletim Económico/Inverno 2007.

Assim e tendo em conta este cená-rio, o BdP aponta para um crescimen-to do investimento em habitação, no-meadamente através da aquisição de casas pelos portugueses, de cerca de 0,6 por cento, em 2008, e de 3,9 por cento, em 2009.

O director da Imométrica mostrou-se satisfeito com estas projecções, que demonstram que “a recuperação da economia é indiscutível”. Em entre-vista ao PÚBLICO Imobiliário, António Gil Machado sublinhou, no entanto, que “a grande questão coloca-se ao nível do ritmo a que esta recuperação se desenvolverá”.

Apesar desta incógnita, “é já uma realidade que a economia das empre-sas está bastante melhor, o que aliás é visível nos níveis de absorção de es-critórios registados em 2007, que de acordo com o Lisbon Prime Index (LPI)

deverão atingir máximos históricos”, afirmou este responsável, que não tem dúvidas de que é também “visível uma maior confiança dos consumidores, o que, em termos de imobiliário, poderá traduzir-se em maior número de ven-das na habitação”.

António Gil Machado está optimis-ta quanto ao futuro e acredita que “o mercado deverá, nos próximos tem-pos, vir a entrar num ciclo mais posi-tivo do que o registado num passado recente”.

Esse passado é, aliás, lembrado pelo Banco de Portugal, que dá conta dos resultados negativos registados, du-rante os últimos sete anos, no investi-mento em habitação. Segundo o BdP, nesse período as quedas acumuladas, neste tipo de investimento, ascende-ram a cerca de 30 por cento.

Construção recuperaMas nem tudo são boas notícias, isto porque o BdP já veio dizer que a evo-lução favorável do investimento em habitação, nos próximos dois anos, de-verá “estar ainda condicionada pelas restrições orçamentais intertemporais das famílias decorrentes do significa-tivo aumento do endividamento nos últimos anos, cujo impacto deverá ter sido acentuado com o aumento veri-ficado nas taxas de juro no passado recente”.

O Boletim Económico/Inverno 2007 revela ainda que, na actividade do sec-tor da construção, os próximos dois anos deverão ser de “alguma recupe-ração, em linha com a evolução projec-tada para o investimento em habitação e empresarial”.

PÚBLICO Imobiliário – Podemos falar do final da crise no segmento de habitação?António Gil Machado – Não sei se será correcto aplicar o termo crise ao segmento da habitação, uma vez que os vários subsegmentos deste mercado têm vindo a registar performances diferenciadas, da mesma forma que as diferentes localizações geográficas. Podemos afirmar que o mercado, no global, já terá tido, concerteza picos mais elevados do que o que actualmente vivemos. Mas estamos bastante optimistas quanto ao futuro e cremos que o mercado deverá, nos próximos tempos, vir a entrar num ciclo mais positivo do que o registado num passado recente. Segundo a Imométrica, é possível identificar quais as zonas do país que continuam dinâmicas ao nível da habitação e quais as melhores apostas de futuro?De uma forma muito macro, podemos dizer que o centro das principais cidades portuguesas é sempre uma boa aposta de futuro em termos de habitação, assim como o mercado algarvio, em geral. Relembre-se que, neste último caso, e de acordo com o resultados da fase piloto do SIR-Algarve relativos a 2007, o valor médio por metro quadrado no mercado habitacional algarvio é de 2.000 euros, superando mesmo a Área Metropolitana de Lisboa, onde esse valor é de 1.840 euros. O número de casas vendidas em Portugal está em queda? É possível quantificar qual o número de imóveis vendidos nos últimos anos?Infelizmente não há dados oficiais fidedignos. Qualquer quantificação que possamos fazer neste momento não poderá traduzir a realidade das vendas habitacionais. A única forma que temos de chegar um pouco mais perto desta realidade será através dos dados da Direcção Geral do Tesouro e Finanças sobre os contratos de crédito habitação fechados em cada ano, embora estes dados só cubram as habitações adquiridas com recurso ao financiamento em Portugal e não a totalidade do mercado. Neste âmbito, podemos ver que, nos primeiros três trimestre de 2007, o número de contratos subiu, depois de um ano de 2006 a registar descidas. Director da Imométrica

3 perguntas aAntónio Gil Machado

Actualidade10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008

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A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL),

que tem início hoje, na FIL, vai dedi-

car uma especial atenção aos empre-

endimentos turísticos. O Azores Golf

Islands e o Crowne Plaza serão dos dois

projectos em destaque no Pavilhão 2

do certame, que dedica metade da sua

área a este segmento imobiliário.

Propriedade da VerdeGolf, empre-

sa participada da SIRAM Turismo, o

Azores Golf Islands assume-se como

um “projecto arquitectónico que res-

peita a natureza e o ambiente envol-

vente”, caracterizando-se por “uma

área de construção muito reduzida e

cores terra, que contrastam com o ver-

de do green”, sublinhou Sílvio Santos,

um dos accionistas do consórcio.

A primeira fase deste empreendi-

mento, que ficará localizada junto ao

campo de golfe da Batalha, na ilha de

São Miguel, inclui a construção de 110

apartamentos em condomínios pri-

vados na zona Norte do terreno, 10

moradias de luxo na zona Sul, um ho-

Novo centro comercial em Chaves promovido pelo Grupo Santo

O Grupo Santo anunciou que vai in-

vestir cerca de 20 milhões de euros

no desenvolvimento de um novo cen-

tro comercial, na cidade de Chaves. O

Shopping Século XXI, que deverá estar

concluído dentro de quatro anos, pre-

tende “contribuir para uma identidade

urbana própria da cidade”, revela a

empresa promotora.

Esta nova unidade resulta de um

concurso lançado pela Câmara de

Chaves em Julho de 2007. O futuro

centro comercial vai ocupar uma área

total de 15.300 m² e terá uma oferta

comercial constituída por 60 lojas.

O projecto inclui também 750 luga-

res de estacionamento em superfície

e em cave, um hipermercado e salas

de cinema. Vai permitir igualmente

a criação de 600 postos de trabalho

directos e indirectos.

O gabinete de arquitectura

Broadway Malyan foi o responsável

pelo desenho do novo centro comer-

cial, que irá servir um público-alvo de

100.000 habitantes.

O promotor anunciou ainda que o

Shopping Século XXI funcionará como

um “instrumento imprescindível para

o ordenamento e qualificação do es-

paço urbano da cidade”. P.F.

A próxima edição do Salão Imobiliário

de Lisboa (SIL) já não vai ter lugar en-

tre os dias 25 e 29 de Junho deste ano,

como estava inicialmente previsto. A

Comissão Organizadora decidiu voltar

atrás na decisão e agendar a feira para

o mês de Outubro, mais precisamente

para o período entre os dias 22 e 26.

Na base desta decisão está, segun-

do a Comissão Organizadora do SIL, a

“clara vontade das empresas exposito-

ras em manter a data do ano anterior

[o evento realizou-se entre 24 e 28 de

Outubro]”, manifestada nos inquéritos

efectuados logo após o encerramento

da edição deste ano.

Reyalurbis compra terreno na Quinta das Sedas

A CB Richard Ellis/Predibisa actuou em

representação da empresa Predisedas,

do grupo Sonae, na venda de um terre-

no à promotora imobiliária espanhola

Reyalurbis.

Localizado em Matosinhos e inte-

grado no loteamento das Quinta das

Sedas, junto ao NorteShopping, a

propriedade adquirida tem uma ca-

pacidade de construção de 13.793 m2

acima do solo, e destina-se a uso ha-

bitacional.

O projecto arquitectónico para o

imóvel a construir neste terreno, da

autoria do arquitecto Alcino Soutinho,

encontra-se já em curso e prevê para o

local “um edifício que deverá manter a

coerência arquitectónica das fachadas

dos imóveis já construídos no lotea-

mento, correspondentes aos lotes 1, 2

e 3, mas que deverá apresentar altera-

ções ao nível das plantas e tipologias,

incorporando igualmente espaços de

fruição próprios do condomínio, tais

como piscina interior e jardim”, indica

um comunicado da CB Richard Ellis/

Predibisa. P.F.

Empreendimentos turísticos marcam presença na BTL

Azores Golf Islands e Crowne Plaza estão entre os projectos presentes neste certame, que decorre até ao próximo Domingo, em Lisboa

Pedro Farinha

O Crowne Plaza integra um hotel de

cinco estrelas, com 111 quartos, um al-

deamento turístico de 50 moradias e

uma zona desportiva. O investimento

total ascende a 40 milhões de euros.

Além deste projecto, a Habiserve

apresenta também, neste certame,

o Paredes Hotel Apartamento, locali-

zado no centro de Paredes, na região

Norte do país. Trata-se de uma unida-

de vocacionada para estadias de longa

duração.

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) comemora este ano o seu vigésimo aniversário e, segundo os seus responsáveis, “continua a apostar na visibilidade dos principais destinos nacionais e numa maior focalização no turismo interno e nos segmentos de turismo com valor acrescentado mais alto”.Este certame, que decorre entre hoje e Domingo, ocupa os quatro pavilhões da Feira Internacional de Lisboa (FIL) e o Pavilhão Multiusos, numa área útil de cerca de 60 mil metros quadrados Ao todo, estarão presentes cerca de 900 empresas, sendo que os Destinos Convidados da edição deste ano são a Madeira e os Açores.

BTL assinala 20 anos

tel de cinco estrelas com 80 quartos e

SPA, um conjunto de 72 apartamentos

anexos ao hotel, mais 66 apartamentos

e 20 moradias geminadas, assim como

um centro de conferências e infra-es-

truturas de desporto e lazer.

A segunda fase contempla, além de

dois novos campos de golfe, a constru-

ção de um empreendimento turístico

na ilha do Faial, que deverá estender-

se por uma área de 100 hectares, de

um hotel, e a reconversão de várias

quintas e solares.

A Habiserve, por seu lado, participa

na BTL com o primeiro Crowne Plaza

em Portugal, localizado em Albufeira,

no Algarve. “Este projecto representa,

sem dúvida, um momento alto para o

turismo nacional”, afirmam os respon-

sáveis da promotora.

Salão Imobiliário de Lisboa vai realizar-se em Outubro

Outro dos motivos apresentados diz

respeito à coincidência de datas com

o Campeonato da Europa de futebol,

que se disputa entre os dias 7 e 29 de

Junho, na Áustria e na Suíça.

À semelhança do que tem aconteci-

do até aqui, a décima primeira edição

do SIL voltará a ter lugar nos pavilhões

da Feira Internacional de Lisboa (FIL),

no Parque das Nações, em Lisboa.

Depois da décima edição ter ficado

um pouco aquém das expectativas, no-

meadamente ao nível do número de

visitantes (22 mil – eram esperados 30

mil), a Comissão Organizadora aposta

forte nesta edição, onde o turismo re-

sidencial e a reabilitação urbana serão

alguns dos temas em destaque. O re-

forço da internacionalização é outra

das apostas.

Por ocasião da feira do ano passa-

do, Sandra Fragoso, gestora do SIL,

antecipou, em entrevista ao PÚBLICO

Imobiliário, qual podia ser o caminho

a trilhar, no futuro, por este certame:

“O caminho a seguir continuará a ser

o de estar atento às necessidades do

mercado imobiliário, designadamente

às necessidades dos nossos exposito-

res”, acrescentando que “o SIL é um

canal de comunicação e de promoção

de negócios dos seus expositores por

isso tem de estar sempre actualizado

em relação às suas respectivas neces-

sidades. O caminho a seguir será o de

continuar a oferecer uma feira ajus-

tada às necessidades do sector imo-

biliário de forma não só a promover

negócios como também a garantir o

desenvolvimento sustentável deste

mercado”.R.P.L.

ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008 • 11

Crowne Plaza

Certame realiza-se entre 22 e 26 de Outubro

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A Chamartín Imobiliária inaugurou,

no passado dia 10 de Janeiro, dois

novos empreendimentos, na cidade

de Coimbra. O Studio Residence e o

Celas Plaza são, segundo Jaime Lopes,

CEO daquela empresa, “um sucesso a

todos os níveis” e “vêm consolidar e

renovar a zona nobre de Celas”, em

Coimbra.

Representando um investimento de

26 milhões de euros, os dois projec-

tos, desenhados pelo arquitecto Vasco

Morais Soares, privilegiam o enqua-

dramento arquitectónico com a en-

volvente e a preservação de achados

arqueológicos encontrados na zona.

“O Studio Residence localiza-se jun-

to ao Convento da Cruz de Celas, numa

zona rica em vestígios arqueológicos,

pelo que toda a escavação foi realiza-

da com acompanhamento de arque-

Os espaços de escritórios e lojas do em-

preendimento Terraços de Bragança,

em Lisboa, vão ser comercializados,

em exclusivo, pela DTZ. A escolha

da Imopólis – Grupo JP Morgan em

Portugal –, recaiu nesta consultora,

que já iniciou a campanha de comu-

nicação e as respectivas vendas.

“A DTZ apostou numa comunicação

distinta e pouco comum no mercado

imobiliário onde, normalmente, as

informações se baseiam apenas no

formato da comercialização em cau-

sa e nos respectivos contactos”, anun-

ciou Joana Sande de Freitas, Marketing

Manager da DTZ.

Assim e tendo em conta que “o edi-

fício se encontra numa das melhores

localizações em termos de passagem

de todo o tipo de pessoas, decorámos

todo o edifício com painéis encarna-

dos que correm ao longo das grandes

vidraças dos espaços ao nível do rés-

do-chão e que reflectem silhuetas de

pessoas, famílias de todas as idades

e de todas as profissões”, acrescenta

esta responsável.

As lojas, ao nível do rés-do-chão e

com áreas entre os 119 e 177 m², e os

escritórios, que vão dos 80 aos 280 m²,

são duas das mais-valias dos Terraços

de Bragança, um projecto desenhado

pelo arquitecto Siza Vieira.

Apesar do Chiado (zona de Lisboa

onde se situa o projecto), não ser um

local com muito peso ao nível dos

escritórios, Jorge Bota, Director de

Terraços de Bragança comercializados pela DTZ Consultora responsável pela comercialização de lojas e escritórios. Edifício fica situado na zona do Chiado, em Lisboa

Pedro Farinha

Coimbra recebe dois projectos de habitação da Chamartín

ólogos”, sublinham os responsáveis

da Casais, empresa responsável pela

construção de ambos os edifícios.

Dispondo de 111 apartamentos T0 e

oito apartamentos T0 Duplex, o Studio

Residence inclui estacionamento pri-

vado, lojas e restaurantes, num edifí-

Agência de Escritórios da DTZ, não

tem dúvidas que “a proximidade das

futuras instalações dos dois organis-

mos da União Europeia, com sede em

Lisboa, e que estão a ser concluídas no

Cais do Sodré, assim como a reabilita-

ção de muitos espaços nesta zona, vai

potenciar este complexo”.

Quanto às lojas, o cenário é diferen-

te, até porque sendo o Chiado uma

zona de habitação, o “retalho é extre-

mamente estimulado”, em termos de

horários.

Revestimento comumOs acabamentos nos escritórios são

um dos elementos referenciados pela

consultora. Deste modo, o edifício, no

exterior, é revestido a azulejo Viúva

Lamego e pedra lioz, enquanto os vãos

são guarnecidos com madeira maciça

de kâmbala Iroco, de cor branca. Nas

fracções, as paredes são revestidas a

estuque projectado e creme dourado

do Egipto, com 2,5 cm de espessura

nas casas-de-banho. Os pavimentos

são em betonilha afagada, ao passo

que os tectos são de betão à vista e

pladur pintado nas casas-de-banho.

Os escritórios estão também equipa-

dos com uma central de detecção de

incêndios, pré-instalação de ar con-

dicionado, que inclui tubagens até à

cobertura, um quadro eléctrico com

uma potência de 13,8 KVA, casas-de-

banho totalmente equipadas, telefone

e TV Cabo e ainda calhas e caixas teles-

cópicas embebidas no pavimento.

Já as lojas, que possuem o mesmo ti-

po de revestimento nas zonas comuns,

nas fachadas e nas fracções, dispõem

de central de detecção de incêndios,

pré-instalação de ar condicionado,

grupo gerador de emergência, local

de carga e descarga próprios, o que

permite o acesso directo às lojas.

cio com oito pisos.

Já o Celas Plaza, também com oito

pisos, integra 26 apartamentos T1 e

19 T2, bem como lojas, restaurantes

e quatro caves para estacionamento

– a Imorendimento adquiriu recente-

mente um destes parques de estacio-

namento, com 256 lugares, por quatro

milhões de euros.

Ao nível dos acabamentos, os dois

empreendimentos apresentam, nas

fachadas, painéis de betão grande com

amplas guardas de varanda em vidro,

“sendo a suavidade da cor da fachada

quebrada por toldos laranja”, informa

a Casais em comunicado.

Nos interiores, o destaque vai para

a utilização de “materiais nobres e de

primeira qualidade”, para os pavimen-

tos em madeira, para as cozinhas total-

mente equipadas e para as varandas

panorâmicas. A caixilharia em alumí-

nio com vidro duplo e corte térmico,

as louças sanitárias suspensas e o “ex-

celente isolamento acústico e térmico”

merecem também referência.

Os “amplos espaços verdes e a zona

de Interpretação Arqueológica” são

outras das mais-valias.

A comercialização destes projectos

está a decorrer “acima das expecta-

tivas”, de acordo com a Chamartín

Imobiliária, que revelou, durante a

inauguração, que o Studio Residence

está colocado em 80 por cento e o

Celas Plaza em 91 por cento.

Empreendimento12 • Público Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008

Projecto desenhado pelo arquitecto Siza Vieira

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Tintas CIN lança Tendências de Cor para 2008

A paleta Provar disponibiliza

cores “culinárias, saborosas,

doces e salgadas, para estimular

o paladar e «condimentar» a

casa”, ao passo que a paleta Ouvir

mistura diferentes movimentos

urbanos e artísticos, resultando

num “leque de cores vibrantes”,

nomeadamente o branco Decibel,

o Purple Rain ou o laranja

Mecânica.

cores muito rico e variado”, referiu

Céline de Azevedo, designer de cor

da CIN.

Desde logo, a paleta Sentir

apresenta uma “colecção elegante

e contemporânea”, composta por

“cores neutras, suaves e frescas

que sugerem a tranquilidade

de uma brisa, sendo portanto

ideais para os quartos de dormir.

Predominam os azuis como o

Regata, o Spa ou o Odisseia”.

Já a paleta Tocar elenca como

sugestões o vermelho Altamira,

o laranja Canyon ou o rosa do

deserto e inspira-se em matérias

naturais, que “transmitem calor

e conforto, dando à sala de

estar o toque acolhedor ideal

para conviver com a família e os

amigos”.

Sustentabilidade Vulcano apoia conferência sobre energias eficientes

A Vulcano vai apoiar a conferência «Materiais e

Tecnologias», que a Ordem dos Arquitectos organiza

amanhã, a partir das 17 horas, na cidade do Porto. A

sessão será presidida por Oliveira Fernandes, presidente

de Agência de Energia do Porto, e tem como objectivo

discutir os sistemas de energia mais eficientes para fazer

face ao novo enquadramento legal do sector e à necessária

Certificação Energética de Edifícios. A conferência, que

conta também com o apoio da EDP Gás, irá também

debater as vantagens da combinação do gás natural com

a energia solar na criação de sistemas mais eficientes,

limpos e de baixo custo energético para qualquer

utilização (aquecimento de águas, aquecimento central ou

climatização).

Nylofor 3D Super Betafence apresenta sistema de vedação

Resistência e longevidade. Estas são as principais

características, segundo a Betafence, do novo sistema de

vedação Nylofor 3D Super. O sistema é constituído por

“painéis tridimensionais muito robustos, com nervuras

de reforço extra fortes em forma de nariz, malhas de

dimensões reduzidas e arames reforçados” indica a

Betafence em comunicado. O Nylofor 3D Super vem

com “um sólido revestimento, que garante um elevado

grau de durabilidade da vedação”, acrescenta o mesmo

documento.

NGS Home Nova torradeira Cruk no mercado

A NGS Home encontra-se a promover, no mercado

nacional, a nova torradeira Cruk, que se diferencia pelo

“seu design de vanguarda”. Integrada na gama Black

Series, esta torradeira dispõe de uma potência de 800W,

funções de elevação do pão, de descongelamento e

de reaquecimento, bem como, bandeja de migalhas

removível e um compartimento para guardar o cabo.

Novidade Recuperadores são aposta da Hergóm

A colecção Kal-Fire é a mais recente novidade da Hergóm.

Trata-se de uma gama de recuperadores, com “linhas

simples mas de moderna ousadia”, constata aquela

empresa. Esta colecção engloba uma variedade de

modelos panorâmicos, de duas ou três frentes ou de túnel.

Kmix Kenwood com nova linha de cozinha

Chama-se kMix e é a nova linha de cozinha da Kenwood,

que a descreve como “uma peça de arte na cozinha que

se afirma pelo seu design”. A nova linha é constituída

por um robot de cozinha (com corpo em alumínio, acção

planetária e taça em inox de 4,6l), copo liquidificador

(com 800 watts de potência, corpo em alumínio e copo

em vidro de 1,6l), batedeira (com motor DC de 400 watts

de potência, cinco velocidades e função pulse), varinha

(com 700 watts de potência e corpo em metal, pé da

varinha longo e em metal) e varinha com acessórios

(com 700 watts de potência e corpo em metal, acessórios

multifunções para liquidificador, batedor e mini-

processador).

Base de duche Sanindusa aposta em novidade para Dia dos Namorados

A Sanindusa apresentou a sua proposta para o

próximo Dia dos Namorados. Trata-se da base

de duche acrílica Strado, disponível em quatro

dimensões (1200, 1400, 1600 e 1700), o que permite

organizar a sala de banho de acordo com o espaço.

“As dimensões 1600 e 1700 permitem substituir uma

banheira de igual tamanho, optimizando o espaço

de utilização”, indica o documento promocional,

que acrescenta: “Funcionalmente, as bases estão

divididas em dois espaços de utilização, incluindo um

espaço de duche e uma zona seca. Na zona de duche

existe a possibilidade de colocar um estrado em

contraplacado marítimo com vários acabamentos”.

Esta estrutura inclui também uma banqueta em

contraplacado, que pode ser utilizada como apoio no

duche, podendo posicionar-se tanto na zona de duche

como na seca.

Sentir, Tocar, Provar e Ouvir.

Estas são as novas paletas de cor

propostas pela CIN para 2008.

Segundo a marca de tintas, esta é

a primeira vez que se reúne, num

catálogo, um conjunto de paletas

de cor em torno de um único tema:

os sentidos.

“As pessoas têm uma maior

consciência da importância das

cores no seu dia-a-dia, pelas

emoções que elas despertam.

Assim, este catálogo cumpre

claramente um objectivo: provocar

sensações através de um leque de

DecoraçãoPúblico Imobiliário • Quarta-feira 16 Janeiro 2008 • 13

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450 m2

FOZ, MORADIA

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