Mais de 800 edifícios já possuem certifi cação energética...

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Quarta-feira 12 Dezembro 2007 Este suplemento faz parte do Público e não pode ser vendido separadamente A edição deste suplemento é da responsabilidade de Rui Pedro Lopes (coordenador) Pedro Farinha; Marc Barros Novas oportunidades Imobiliário africano atrai investimento a O continente africano está a as- sumir-se, cada vez mais, como uma alternativa forte relativamente a ou- tros mercados imobiliários interna- cionais. São já vários os investidores que estão a apostar nestes países e um estudo recente da Worx aponta Angola, Moçambique e África do Sul como três mercados, onde as empresas nacionais poderão ter sucesso. c Abertura, 2 Maioria dos edifícios está localizada na região do Algarve e na costa Litoral, sendo que, quase 70 por cento receberam as classificações máximas (classe A e A+) em termos de desempenho energético Mais de 800 edifícios já possuem certificação energética em Portugal c Actualidade, 8 Viana do Castelo Lima Retail Park nas mãos do Pillar Retail Europark Fund Aquecimento Nova gama de aquecedores c Decoração & Serviços, 12 Entrevista “Projecto é meio para atingir um fim” a “Conquistar novos mercados e projectos de complexidade crescen- te”. Este é um dos grandes objectivos traçados por João Paciência para o fu- turo do seu gabinete. O arquitecto fez um balanço, ao PÚBLICO Imobiliário, de quase trinta anos de actividade e abordou o momento actual da arquitec- tura, bem como os desafios que a sus- tentabilidade coloca ao trabalho des- tes especialistas. c Arquitectura, 11 A Sonae Sierra e a Miller Developments concluíram as negociações para a venda da totalidade do capital do Lima Retail Park ao Pillar Retail Europark Fund (PREF), por 18,5 milhões de euros. Situado em Viana do Castelo, o Lima Retail Park está implantado num terreno de 27.664 m² e disponibiliza um conjunto de 13 lojas. Please purchase PDF Split-Merge on www.verypdf.com to remove this watermark.

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Quarta-feira 12 Dezembro 2007Este suplemento faz parte do Público e não pode ser vendido separadamente

A edição deste suplemento é da responsabilidade de Rui Pedro Lopes (coordenador) Pedro Farinha; Marc Barros

Novas oportunidades

Imobiliário africano atrai investimentoa O continente africano está a as-sumir-se, cada vez mais, como uma alternativa forte relativamente a ou-tros mercados imobiliários interna-cionais. São já vários os investidores que estão a apostar nestes países e um estudo recente da Worx aponta Angola, Moçambique e África do Sul como três mercados, onde as empresas nacionais poderão ter sucesso. c Abertura, 2

Maioria dos edifícios está localizada na região do Algarve e na costa Litoral, sendo que, quase 70 por cento receberam as classifi cações máximas (classe A e A+) em termos de desempenho energético

Mais de 800 edifícios já possuem certifi cação energética em Portugal

c Actualidade, 8

Viana do Castelo Lima Retail Park nas mãos do Pillar Retail Europark Fund

Aquecimento Nova gama de aquecedores c Decoração & Serviços, 12

Entrevista

“Projecto é meio para atingir um fim”a “Conquistar novos mercados e projectos de complexidade crescen-te”. Este é um dos grandes objectivos traçados por João Paciência para o fu-turo do seu gabinete. O arquitecto fez um balanço, ao PÚBLICO Imobiliário, de quase trinta anos de actividade e abordou o momento actual da arquitec-tura, bem como os desafi os que a sus-tentabilidade coloca ao trabalho des-tes especialistas. c Arquitectura, 11

A Sonae Sierra e a Miller Developments concluíram as negociações para a venda da

totalidade do capital do Lima Retail Park ao Pillar Retail Europark Fund (PREF), por

18,5 milhões de euros. Situado em Viana do Castelo, o Lima Retail Park está implantado

num terreno de 27.664 m² e disponibiliza um conjunto de 13 lojas.

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007

Abertura

Futuro Angola, Moçambique e África do Sul são boas hipóteses

Oportunidades de investimento crescem no imobiliário africano Relatório identifi ca países com melhores condições para investir. Empresas portuguesas atentas ao mercado

Rui Pedro Lopes

a Os investidores imobiliários pa-recem não ter dúvidas: o continente africano está a assumir-se, cada vez mais, como uma alternativa forte, face a outros mercados internacionais. O crescimento económico sustentado e a estabilidade política que se vive numa boa percentagem dos países africanos são argumentos que estão a começar a pesar na hora das decisões. Os portugueses viram-se para Angola e um estudo recente da Worx aponta Moçambique e África do Sul como dois mercados, onde as empresas nacionais poderão ter sucesso.

Durante a cimeira União Europeia-África, que decorreu este fi m-de-se-mana, em Lisboa, o primeiro-ministro José Sócrates chamou a atenção para o potencial económico da maioria dos países africanos e para as oportunida-des de investimento que aí se abrem.

Angola é, actualmente, o país africano onde Portugal mais inves-te, segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Luísa Agapito, desta agência, diz que Angola “se tem mostrado muito receptiva ao investi-mento português”, apesar deste “não ser ainda muito considerável”.

A margem de crescimento deste pa-ís é enorme e o imobiliário apresenta-se como um dos fi lões por explorar. Segundo o relatório Africa Report, da Worx, os vários segmentos imobiliá-rio angolanos estão ainda numa fase embrionária.

Desde logo, no mercado de escritó-rios, cuja área prime está localizada a Oeste do porto de Luanda, “ainda se verifi ca a inexistência de espaços de qualidade”, sendo este um segmento “bastante especulativo”, com a prime yield a situar-se nos oito por cento e a prime rent mensal nos 140 euros/m².

No retalho, a situação não é diferen-te. Todavia, “o aumento da procura, por parte dos consumidores, resultou na abertura recente do primeiro cen-tro comercial moderno, localizado a 15 km do centro da cidade”, estando já um segundo em construção e outros em fase de estudo.

Ainda longe da consolidação está o

mercado residencial, onde “não têm sido desenvolvidos novos projectos”, apesar da “elevada procura”. Este ce-nário tem conduzido as rendas a va-lores recorde no continente africano. Por exemplo, a prime rent de um T5, nas zonas de Miramar, Maianga e For-taleza pode chegar aos 17 mil euros.

O próprio governo angolano tem apelado aos investidores privados pa-ra apostarem no imobiliário, de modo a “resolver o problema da falta de ha-bitação em Luanda e noutras provín-cias do país”. Um estudo recente dá conta de que, só na capital do país, são precisas 400 mil casas para res-ponder às necessidades da população.

Mas se em Angola, o mercado é atractivo, o mesmo sucede com Moçambique, segundo refere o

relatório da Worx, que analisou as potencialidades do país, ao nível do imobiliário.

Por exemplo, nos escritórios, a capital Maputo “tem apresentado um crescimento acentuado na cons-trução de novos edifícios, que têm vindo a ser ocupados por empresas moçambicanas e, essencialmente, in-ternacionais que procuram espaços de qualidade”, constata aquele do-cumento, notando que a prime rent mensal de Maputo está nos 21 euros, enquanto a prime yield encontra-se nos 15 por cento.

O segmento de retalho está a atra-vessar uma fase dinâmica, uma vez que “os investidores têm estado a explorar bastante o conceito dos centros comerciais modernos”,

nomeadamente, na capital do país, onde as prime rents mensais estão nos 14 euros/m².

Bastante defi citário é o segmento residencial. “A qualidade em Maputo varia drasticamente mediante a locali-zação geográfi ca. As rendas na capital moçambicana dos espaços de média e alta qualidade variam entre os 8,4 e os 17 euros/m² por mês, dependendo da idade do imóvel, dimensão do ter-reno e existência de infra-estruturas com piscina”.

A Worx elege ainda o mercado imobiliário sul africano como um dos bons destinos de investimentos. Nos escritórios, a cidade de Joanes-burgo “mantém-se em crescimento”, nomeadamente na Urban Develop-ment Zone (UDZ), com a Cidade do

Cabo a seguir a mesma tendência.O fortalecimento do segmento de

retalho em Joanesburgo e Durban “fez com que as vacancy rates se mantives-sem em queda e as taxas de investi-mento começassem a ganhar força”. Além disso, “os investidores conti-nuam à procura de oportunidades de negócios em determinadas áreas, como por exemplo ao longo do Gar-den Route, onde se perspectiva que a procura venha a aumentar”.

A oferta residencial em Joanesbur-go e Cidade do Cabo, sobretudo nos imóveis de qualidade, encontra-se a “crescer”, o que leva ao aumento dos preços praticados. Um dado curioso é o aumento dos investimentos nas chamadas «segundas» e «terceiras» casas.

África do Sul é um dos mercados com boas perspectivas de investimento

DR

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Apartamentos T2 são 34% da oferta do Grande Portoa Na região do Grande Porto, se-gundo as estatísticas Imométrica/LardoceLar.com, os apartamentos T2 são a tipologia predominante, representando 34% do total das ha-bitações em oferta, no 2º trimestre de 2007. Este é um padrão que se verifi ca em todos os concelhos des-ta área metropolitana com excepção do Porto, onde a tipologia dominante é a dos apartamentos T3. O peso dos apartamentos T2 é especialmente sig-nifi cativo nos concelhos do interior Este - Valongo e Gondomar -, onde essa tipologia constitui 48% e 43% da oferta, respectivamente. No período em análise, o valor médio de oferta deste tipo de alojamentos foi de 123 mil euros, tendo variado entre um mínimo de 92 mil euros em Gondo-

mar e um máximo de 157 mil euros no Porto. A segunda tipologia mais frequente é a dos apartamentos T3, com cerca de 26% dos alojamentos em oferta na AM Porto, a um valor médio de 173 mil euros. Quanto aos apartamentos de tipologias extre-mas, o seu valor médio de oferta foi de 91 mil euros, no caso dos T1 ou inferior, e de 290 mil euros nos T4 ou superior.

A cidade do Porto era o concelho com o mais elevado valor médio de oferta em todas as tipologias, com excepção dos apartamentos T1 ou inferior, onde foi ultrapassada em cerca de 12% por Espinho, que re-gistou um valor médio de oferta de 113 mil euros. Em geral, as tipologias mais caras apresentam uma maior

disparidade de valores em termos geográfi cos. Assim, nas moradias T4 ou superior o diferencial entre o concelho mais barato (Valongo, com 270 mil euros) e o mais caro (Porto, com 653 mil euros) atingiu os 383 mil euros, enquanto nos apartamentos T1 ou inferior a diferença entre o valor médio de oferta em Valongo e em Es-pinho foi de apenas 43 mil euros.

AM Porto valoriza 1,9%Na Área Metropolitana do Porto o mercado residencial tem vindo a passar por um período de valorização acima da média geral do Continen-te. No total metropolitano, a taxa de valorização média anual tem vindo a aumentar desde Março de 2007, atin-gindo 1,9% em Setembro último.

Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007 • 3

Mercados

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6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007

Opinião

Muitas vezes são os de fora quem melhor consegue captar a nossa alma

Mais apoio para promover Portugal

Muitas vezes são os de fora quem melhor consegue captar a nossa alma. A de Lis-boa, tantas vezes retratada e cantada, mostra-se nesse branco mediterrânico que a torna mais fascinante pelo olhar

de Wim Wenders, o cineasta alemão que realizou o mítico “Paris Texas” e, em 1994, no ano em que a nos-sa capital foi Capital Europeia da Cultura, o “Lisbon Story” que dá à cidade a identidade mediterrânica que indisfarçavelmente veste.

Lisboa recebeu há dias a cimeira União Europeia-África com a esmagadora maioria dos governantes dos dois con-tinentes a tentar estabelecer uma nova parceria, «de igual para igual», apesar das divergências em torno dos acordos comerciais que poderão conter aspectos susceptíveis de serem considerados injustos para os países que já foram colónias dos europeus. Lisboa recebera, dias antes lideres rotários da Zona rotária 10B, que se estende de Portugal ao Kazaquistão e da Espanha ao Sudão.

Lisboa já não se sentia assim desde a II Guerra em que foi placa giratória de todas as espionagens envolvidas no confl ito, em especial as da Europa e da América, numa agitação cosmopolita que, até então, só tinha tido paralelo no tempo em que foi cidade que via partir navegadores aventureiros e piratas do mar preparando-se para ser capital de um Império.

Quantos milhares de jornalistas estiveram, por estes dias, em Lisboa, a cobrir estes encontros que marcam as agendas mediáticas do nosso tempo? Quantas oportunida-des de promoção de Lisboa e das nossas cidades não terão sido perdidas pela nossa desatenção? Estamos à vontade para falar... Tivemos uma nesga de abertura e puxamos dos pergaminhos do nosso inglês para divulgar, por es-crito, aos rotários que estiveram em Lisboa, as poten-cialidades de um investimento imobiliário em Portugal.

Nestas vésperas da assinatura do Tratado de Lisboa, que tenta cimentar a unidade da União Europeia e a efi -cácia de certas instâncias políticas europeias, anuncia-se

JoséEduardoMacedo

Código dos Contratos Públicos traz

Mais litígios e menos transparência

O Código dos Contratos Públicos, cujo processo legislativo culminou com a sua aprovação em Conselho de Ministros no passado dia 20 de Setembro, aguarda, neste momento, promul-gação pelo Presidente da República, pelo que

se perspectiva para breve a sua publicação. É certo que, tal como já por diversas vezes tivemos a

oportunidade de referir, este é um diploma que, embora procurando alcançar objectivos correctos e que, quando anunciados, mereceram o total apoio das estruturas asso-ciativas do Sector da Construção, na prática segue opções manifestamente desajustadas da realidade das empresas, o que é particularmente evidente no que se refere à regu-lamentação das empreitadas de obras públicas.

De facto, o novo normativo legal representa em mui-tos e importantes aspectos uma ruptura com o vigente Regime Jurídico constante do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, evidenciando uma perda de regulamentação que penaliza o Sector da Construção, pondo em causa um património de experiência que não deveria ser destruído.

Aliás, é manifesto que muitas das soluções acolhidas pelo legislador acentuam a desigualdade entre as par-tes, têm por base uma errónea percepção da realidade e serão, certamente, geradoras de litigiosidade acres-cida entre donos de obra e empresas de construção.

DR

uma nova imagem turística e promocional de Portugal que visa fi xar o interesse dos estrangeiros sobre o nosso país a partir da visibilidade oferecida por acontecimentos como os que estão a marcar Lisboa neste mês de Dezem-bro. É de aplaudir este esforço de promoção das nossas terras mas é também de exigir que ele tenha continuida-de e que se projecte em acções da sociedade civil que o Estado pode e deve apoiar.

É o que sempre temos vindo a defender quando, co-mo mediadores imobiliários, apostamos na captação de investimento estrangeiro para Portugal, “vendendo” o nosso Sol, a nossa hospitalidade, a segurança das nossas cidades. A troco de um investimento que se multiplica e que não é, ao contrário de muitos outros, deslocalizável em função de interesses conjunturais. Num esforço de promoção que há muito merece mais apoio ofi cial por ser apoio que promove Portugal.presidente da Direcção Nacional da [email protected]

Sempre defendemos que o actual Regime Jurídico das Empreitadas de Obras Públicas tem aspectos que há muito deveriam ter sido corrigidos. Basta pensar na inexistência de mecanismos que previnam a prática de preços anormalmente baixos e no actual regime de li-beração das garantias prestadas e respectivo prazo de retenção. E se há situações que conheceram alterações signifi cativas, muitas delas, refi ra-se, por acção da Fede-ração da Construção, outras permanecem por alterar ou foram mesmo agravadas. É por isso que não podemos deixar de afi rmar que as grandes alterações e novidades do Código dos Contratos Públicos são merecedoras das nossas críticas, já que não permitem, antes obstaculizam, o bom funcionamento do mercado, condição essencial para o desenvolvimento de uma concorrência sã e para potenciar a competitividade das empresas e do sector em geral.

Na verdade, para além de várias outras questões, que implicam um repensar do relacionamento entre donos de obra pública e empresas de construção, sobretudo uma particular atenção na confi guração e conteúdo do contrato de empreitada, são particularmente gravosos os procedimentos previstos para os erros e omissões dos projectos, a hipótese de recurso ao ajuste directo em obras até um milhão de euros, o limite imposto aos

trabalhos a mais e a defi nição do preço base do concur-so como valor máximo do contrato, bem como regime estabelecido para os preços anormalmente baixos. Esta última preocupação, que assume particular gravidade, sobretudo em situações de conjuntura económica difícil ou de mercados públicos deprimidos como o actual, foi já objecto de uma exposição remetida pela FEPICOP ao Presidente da República, esperando-se que a mesma pos-sa ser considerada em sede da sua apreciação fi nal.

Aquelas opções representam, em nosso entender, uma fl agrante e desproporcionada injustiça, pondo em causa o necessário respeito pelo mais elementar princípio da concorrência, não assegurando a simplifi cação e transpa-rência nas relações entre o Estado e as empresas privadas, nem tão pouco traduzindo uma maior responsabilização dos vários agentes envolvidos, ao contrário do que havia sido anunciado pelo Ministro das Obras Públicas no iní-cio deste longo processo de elaboração do Código dos Contratos Públicos.

Esta é, pois, mais uma má opção legislativa. Os entraves ao bom funcionamento do mercado e ao desenvolvimento e modernização das empresas, serão, certamente, maio-res, penalizando-se um sector de cuja competitividade o país, em geral, muito depende.Presidente da FEPICOP e da AICCOPN

Reis Campos

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Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007 • 7

Empreendimento

Empreendimento Vistas do Tejo situado junto à Cruz Quebrada

DR

Lammi comercializa empreendimentos em Oeiras

Pedro Farinha

Edifício São Mateuse Vistas do Tejo são os dois novos projectos que a mediadora imobiliária está a colocar no mercado

a A mediadora imobiliária Lammi encontra-se a comercializar dois empreendimentos no concelho de Oeiras. O Edifício de São Mateus, em Algés, e o Vistas do Tejo, na Cruz Quebrada, são projectos que se des-tacam pelas “excelentes vistas sobre o rio Tejo” e pelos “acabamentos de última geração”.

Situado no Alto de Santa Catarina, em Algés, e a “um passo dos princi-pais eixos de acesso à capital”, con-forme refere a Lammi, em comuni-cado, o Edifício São Mateus disponi-biliza um conjunto de apartamentos T2 e T3, que usufruem de “uma vista magnífi ca para o Tejo”.

O empreendimento, promovido pela Matos Rei – Sociedade de Cons-truções, é “indicado para quem ne-cessita de estar perto de Lisboa, não

abdicando da calma e do prazer de estar perto do rio”, indica o mesmo documento.

A excelência dos acabamentos é um dos destaques enunciados pela mediadora relativamente aos apar-tamentos. E são visíveis nas cozinhas “totalmente equipadas”, na suite com banheira de hidromassagem, no soa-lho em faia, no ar condicionado e na aspiração central.

As habitações, com preços que variam entre os 235 mil e os 265 mil euros, dispõem também de arreca-dação, terraços comuns, lugares de estacionamento e zona ajardinada.

Já o empreendimento Vistas do Te-jo, situado na primeira linha de rio, junto à Cruz Quebrada, encontra-se numa zona de requalifi cação urbana, também “às portas de Lisboa”.

Os apartamentos, com tipologias entre o T1 e o T3, distinguem-se pelos “acabamentos de última geração”, consubstanciados nas cozinhas “totalmente equipadas” e nos armários em wengué e bancada em Lioz, na banheira de hidromas-sagem, nos estores eléctricos e no pavimento em carvalho fl utuante e granito Impala. O ar condicionado

e a porta blindada completam a oferta destes imóveis, que estão disponíveis para comercialização, com preços que oscilam entre os 170 mil euros (T1) e os 425 mil eu-

ros (T3). Promovido pela Vintém e Martins – Construção Civil e Obras Públicas, o Vistas do Tejo promete “momentos únicos de descontrac-ção” aos seus moradores.

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A Lammi comemorou, recentemente, o seu 27.º aniversário. Segundo a mediadora imobiliária, o ano que agora termina foi “muito positivo” e ficou marcado pela inauguração de cinco novas lojas – Lumiar, Alfragide, Montijo, Charneca da Caparica e Pragal –, que vêm aumentar para 11, o número de delegações na Área Metropolitana de Lisboa. Com uma carteira de mais de 6.000 imóveis para venda, a Lammi “afirma--se como um dos maiores operadores no sector da mediação imobiliária, não integrado em

rede de franchising”. A empresa registou, entre Janeiro e Outubro de 2007, um aumento, no valor médio por operação, de dez por cento no mercado de novos e de 20,7 por cento no mercado de usados, em comparação com o período homólogo. Sobre 2008, a Lammi já veio dizer que será um ano de “consolidação para a empresa, com o reforço em áreas com menor expressão actualmente, nomeadamente o mercado profissional (escritórios, armazéns e lojas) e o segmento de habitação de luxo”, pode ler-se num comunicado.

Balanço positivoLammi comemorou 27 anos de vida

Edifício de São MateusPromotor Matos Rei – Sociedade de Construções Localização Alto de Santa Catarina, em Algés (concelho de Oeiras) Habitação Apartamentos T2 e T3 Características Cozinhas “total-mente equipadas”, suite com ba-nheira de hidromassagem, soalho em faia, ar condicionado, aspira-ção central, arrecadação, terraços comuns, lugares de estacionamen-to e zona ajardinadaComercialização LammiVista do Tejo Promotor Vintém e Martins – Construção Civil e Obras Públicas Localização Cruz Quebrada (concelho de Oeiras) Habitação Apartamentos com tipologia en-tre o T1 e o T3 Características Cozinhas “totalmente equipadas”, banheira de hidromassagem, esto-res eléctricos, pavimento em car-valho flutuante e granito Impala, ar condicionado e porta blindada Comercialização Lammi

B.I

Novidade Projectos com “excelentes vistas sobre o rio Tejo”

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8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007

Actualidade

Certifi cação energética já chegou a mais de 800 edifícios portuguesesEdifícios integrados em projectos turísticos estão em maioria. Próxima fase arranca a 1 de Julho de 2008

Rui Pedro Lopes

a Portugal já possui mais de 800 edifícios com certifi cação energéti-ca, revelou, ao PÚBLICO Imobiliário, Alexandre Fernandes, director-geral da ADENE – Agência para a Energia. A maioria destes edifícios está locali-zada na região do Algarve e na costa Litoral, sendo que, quase 70 por cento receberam as classifi cações máximas (classe A e A+) em termos de desem-penho energético.

Introduzida a 1 de Julho deste ano, a primeira fase da aplicação do Siste-ma de Certifi cação Energética (SCE) é apenas obrigatória para os edifícios novos, concluídos depois dessa data e com mais de 1.000 m². “O balanço é, para já, positivo”, assinalou Alexandre Fernandes, sublinhando que “vamos com mais de 800 certifi cados emiti-dos” e “creio que chegaremos muito rapidamente ao milhar”.

Os edifícios integrados em projec-tos de turismo são os que mais têm sido certifi cados, uma situação que não surpreendeu o director-geral da ADENE, que encara algumas destas certifi cações “como o reconheci-mento, que alguns promotores pre-tendiam, da efi ciência energética dos seus edifícios”.

Talvez por isso se justifi que o eleva-do número de edifícios (70 por cento do total) que foram classifi cados com nota máxima. “É um número bastan-te alto, mas que refl ecte um determi-nado tipo de projecto”, considerou este responsável, que acredita que o número irá baixar à medida que as restantes duas fases começarem a ser implementadas.

A vocação turística da maioria dos edifícios levou a que fossem as câma-ras do Algarve e da zona Litoral as que mais certifi cados receberam durante este período. Esta tendência não deve-rá alterar-se durante os próximos me-ses, sendo certo que o peso da Grande Lisboa e do Grande Porto começará a aumentar no curto-prazo.

Alexandre Fernandes destaca o “pa-pel fundamental” que as autarquias têm desempenhado ao longo de todo este processo. “As câmaras municipais estão a fazer connosco um trabalho muito interessante e que é dar-nos a conhecer quais os processos de cer-tifi cação que têm, neste momento, em curso” e “auxiliando na própria sensibilização de promotores e cons-trutores para a necessidade deste certifi cado”.

Novas fasesA resposta dos construtores deixou, aliás, o director-geral da ADENE “muito surpreendido”. “A AECOPS e a AICCOPN têm estado envolvidas, desde a primeira hora, em todo o processo” e “ a maioria das acções de formação de peritos qualifi cados são efectuadas nas instalações des-tas duas associações”, sublinhou.

A segunda fase do SCE terá início no próximo dia 1 de Julho de 2008 e abrangerá todos os edifícios novos, independentemente da sua área ou fi m, cujos pedidos de licenciamento ou autorização de edifi cação sejam apresentados depois dessa data. A 1 de Janeiro de 2009 arrancará a ter-ceira e última fase, que abrange to-dos os edifícios existentes no país. A obrigatoriedade de possuir certifi cado energético, nesta fase, só irá aplicar-se aos edifícios que sejam alvo de tran-sacção imobiliária.

Esta terceira fase é a que mais cuidados parece inspirar na ADE-NE. Isto porque, o número de edifícios abrangidos será maior, e o impacto junto dos portugueses também. Assim, a ADENE assinou recentemente protocolos com a APEMIP, e com algumas imobili-árias, nomeadamente a Century 21, de modo a que estas entidades possam encarregar-se de introduzir nos seus procedimentos a sensibi-lização dos consumidores para a certifi cação energética de edifícios.

Um pormenor curioso prende-se com o facto destas mesmas entidades “quererem ir um pouco mais longe”, ou seja, “pretenderem ser parte activa em todo este processo”. Na prática, estas estruturas querem poder ter os «seus» técnicos qualifi cados para fazerem a avaliação dos projectos e emitirem o respectivo certifi cado. “É uma dinâmica muito interessante que está a ser criada”, nota Alexandre Fernandes.

A questão da falta de técnicos ha-bilitados para certifi car edifícios não colhe, todavia, a concordância do di-rector-geral da ADENE, que afi rma: “O número actual é sufi ciente. Neste momento, existem 150 técnicos habi-litados para esta função e temos mais 200 em fase fi nal de formação”. Até 2009, o objectivo é “termos cerca de 2.000 técnicos qualifi cados nesta área”.

Quanto às qualifi cações que os técnicos têm de possuir, Alexandre Fernandes revelou que “Portugal escolheu o caminho da exigência”. Deste modo, todos os técnicos de-

70 por cento dos edifícios certificados obtiveram nota máxima

vem, antes de mais, estar inscritos na Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos ou na ordem dos Arquitectos ou dos Engenheiros. Além disso, têm que possuir mais de cinco anos de ex-periência nesta área e ter frequentado uma acção específi ca de formação.

O preço dos certifi cados, válidos por um período de dez anos, não se encontra tabelado, à semelhança do que sucede em outros países da Eu-ropa. “O mercado deverá criar a sua própria dinâmica e deverá ser deixado ao critério do construtor, do promotor e do técnico o estabelecimento dos preços de emissão do certifi cado”, defende Alexandre Fernandes, que aponta para um valor médio de três euros/m² como o mais expectável neste tipo de situações.

O director-geral da ADENE acre-dita que a certifi cação poderá ser um passo decisivo para reduzir os consumos energéticos dos edifícios. Segundo as suas melhores previsões, em 2020, Portugal poderá ter 20 por cento dos seus edifícios energetica-mente efi cientes.

62por cento da energia eléctrica do país é consumida nos edifícios

2.000é o número de técnicos que a ADENE espera ter qualificados, em 2009

70por cento do total de edifícios já certificados obtiveram a classificação mais alta

Números

Sustentabilidade Primeira fase obrigatória para edifícios novos com mais de 1.000 m²

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Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007 • 9

Guimarães recebe novo retail park

a O In Guimarães Retail Park abriu as portas ao público no passado dia 6 de Dezembro. Trata-se de um projec-to promovido em parceria pelo Banif Gestão de Activos e pela Grande So-lar, representando um investimento de dez milhões de euros.

Situado na freguesia de S. João de Ponte, o In Guimarães é um comple-xo comercial de 7.500m², com 350 lugares de estacionamento.

A comercialização, a cargo da Jo-nas Lang LaSalle, está concluída a 100 por cento, sendo as lojas-âncora ocupadas pelo supermercado Mini-preço, e por marcas como a Lou-curas Center, W52, Rucoline, além de dois restaurantes e mais quatro

lojas. O novo espaço, que está inse-rido numa área de infl uência de 180 mil habitantes a 25 minutos de distância, espera receber 800 mil visitantes/ano e deverá criar 180 postos de trabalho.

Pedro Farinha

Projecto deverá criar 180 postos de trabalho e representa investimento de dez milhões de euros

Connex disponibiliza soluções tecnológicas para sector hoteleiro

a O sector hoteleiro conta com uma nova solução na oferta de ser-viços tecnológicos de rede pela linha eléctrica. A Connex é uma empresa especializada em soluções de re-de pela linha eléctrica (tecnologia powerline communications), que permite a transferência de dados utilizando a rede eléctrica existente nos edifícios. Esta “não obriga à ins-talação de novas infra-estruturas de rede, simplifi cando a sua instalação e reduzindo drasticamente o tempo de implementação. Permite uma ele-vada mobilidade dentro dos edifícios, escritórios e casas, necessitando ape-nas de uma tomada eléctrica”.

Segundo Filipe Pereira, responsável da empresa, a Connex “está focada no mercado hoteleiro, oferecendo solu-ções inovadoras de baixo custo e de grande mais-valia para os seus clien-tes”. Com a gestão central a operar em Vila Nova de Gaia, esta sociedade anónima garante cobertura a nível na-cional, com previsão de internacio-nalização dos seus serviços marcada para 2008, tendo estabelecido “par-cerias importantes com organizações no ramo hoteleiro como a HotelShop” e “parcerias internacionais para de-senvolvimento de soluções técnicas, como a Ilevo/Schneider”.

A Connex Hotéis assegura assim serviços de acesso à Internet pelos clientes do hotel em qualquer ponto do hotel, cujo acesso “é possível com o portátil ou palm, de uma forma mui-to simples”. “O acesso nas zonas co-muns do edifício é efectuado com tec-nologia sem fi os; nos quartos através

da tecnologia powerline”. Por outro lado, afi rma Filipe Pereira, trata-se de uma “nova fonte de rentabilida-de” pois, com um custo de entrada zero, “a margem base para a unidade é de 15 por cento, que poderá subir até 25 por cento mediante volumes de compra”. A título exemplifi cativo, “um hotel que venda cinco cartões de 30 minutos diariamente, obtém uma rentabilidade anual aproxima-da de 912,50 euros”, estima aquele responsável. Para tanto, a Connex comercializa os cartões de acesso à Internet ao hotel com um desconto sobre o preço recomendado de ven-da ao público.

Este serviço permite a cobertura de todo o hotel, através de duas tecnologias: Powerline (comunica-ção pela linha eléctrica) e Wireless LAN (comunicação sem fi os). “Nos quartos de hotel, os hóspedes uti-lizam a tecnologia Powerline. Para o fazerem, deverão requisitar um Modem Powerline na recepção. Quando forem buscar o equipamen-to, é recomendável que deixem uma caução para prevenir avarias e furtos de equipamentos”.

Para os utilizadores que “quiserem aceder à Internet nas zonas comuns do edifício, poderão efectuá-lo através da tecnologia WLAN, bastando para tal ter um portátil com esta tecnologia incorporada”.

Neste momento são cerca de 30 as unidades hoteleiras onde este serviço está disponível, destacando-se o Évo-ra Hotel, Miracorgo, Don Dinis, Aquae Flavie, Arcada, Douro, São Lazaro, Aqualuz, do grupo Sonae, e Pousada S. Lourenço, do grupo Pestana.

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10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007

Ambiente

DR

Seminário debate questões energéticas ligadas aos edifíciosEvento decorre no próximo dia 25 de Janeiro, em Lisboa, e incidirá sobre as temáticas da energia térmica e energia do Feng Shui

a ‘Futuras condicionantes de natu-reza energética no valor de mercado dos imóveis habitacionais e seu im-pacto nas avaliações’. Este é o tema do seminário que a Ordem dos Ava-liadores – Associação Nacional de Avaliadores Imobiliário (OA-ANAI) vai realizar no próximo dia 25 de Janeiro, no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL).

“O objectivo primordial deste semi-nário é alertar as consciências de to-dos os actores no imobiliário nacional (avaliadores, arquitectos, projectistas, mediadores, angariadores, promoto-res, construtores) para a crescente im-portância de certos aspectos ligados aos produtos imobiliários que, no fu-turo, serão seguramente relevantes na apreciação e tomada de decisão dos compradores”, sublinhou, ao PÚBLICO Imobiliário, Ruy Figueire-do, presidente da OA-ANAI.

O seminário estará centrado em duas vertentes ligadas à sustentabi-lidade energética dos edifícios: ener-gia térmica e energia do Feng Shui. “Estes aspectos irão impor-se como mais duas variáveis que, de forma signifi cativa, explicarão o valor dos imóveis”, constatou este responsável.

Os temas ocuparão cada uma das

duas sessões previstas para este semi-nário. Na parte da manhã, a energia térmica estará em destaque. Depois da abertura dos trabalhos, protagoniza-da por Ruy Figueiredo, o investigador do LNEC José Nascimento abordará a nova Regulamentação Energética e os impactos que terá no preço do imobiliário, ao passo que o também investigador daquele laboratório An-tónio Vilhena fará uma análise das poupanças monetárias associadas às diversas classes de desempenho tér-mico. O professor Manuel Pinheiro,

do Instituto Superior Técnico, e o director da ATGM, João Quaresma, centrarão as suas intervenções nos aspectos técnicos da nova Regula-mentação sobre Construção e Urba-nismo Sustentável e nas avaliações de desempenho e conformidade dos acti-vos imobiliários, respectivamente.

A sessão dedicada à energia do Feng Shui decorrerá durante a tarde e te-rá como primeiro orador Francisco Varatojo, director do Instituto Macro-biótico de Portugal (IMP) e professor de Feng Shui, que explicará o que é

esta energia e que conceitos lhe es-tão inerentes. Ana Yokochi e Luzia Valentin, fi nalistas do curso de Feng Shui do IMP, abordarão a aplicação das técnicas de Feng Shui nos lares portugueses e a criação de melhores espaços para viver e trabalhar.

A mediadora Susana Luís falará dos impactos futuros do Feng Shui no va-lor comercial dos produtos habitacio-nais e o urbanista Dário Vieira incidirá a sua alocução na aplicação do Feng Shui ao urbanismo. Ruy Figueiredo encerra os trabalhos.

Pedro Farinha

AICE demarca-se de declarações do presidente da FEPICOP

Pedro Farinha

a A Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE) de-marcou-se ontem das declarações do presidente da FEPICOP, Reis Campos, que, na passada semana, durante uma entrevista, terá sugeri-do que a má imagem do sector, de-signadamente quanto às questões de “corrupção, fraudes e evasão”, estaria relacionada com a promoção imobiliária.

“A AICE – representante de inú-meros promotores-construtores do nosso país, não pode fi car silenciosa perante estas afi rmações e demarca-se publicamente da opinião do pre-sidente da FEPICOP quanto a esta questão”, pode ler-se num comuni-cado enviado aos jornalistas.

Esta estrutura associativa vai mes-mo mais longe ao afi rmar que “é al-tura de dizer basta a estas manobras de diversão, que sistematicamente lançam cortinas de fumo injurio-sas sobre os milhares de pequenos e médios empreiteiros e construto-res de edifícios, que vivendo do seu trabalho e do seu investimento são indispensáveis ao desenvolvimento económico do país, representados, supostamente, por este presidente que os acusa”.

A FEPICOP, que é constituída pela AECOPS, AICCOPN, AICE e ANEOP, é também acusada de “não defender minimamente os interesses” das as-sociações nela representadas, “dan-do apenas importância aos grandes empreiteiros de obras públicas”.

“É igualmente tempo do Gover-no descobrir que entre o choque tecnológico e o betão das obras pú-blicas, existe um sector da constru-ção e reabilitação de edifícios”, que “não se revê nas palavras nem na opinião do presidente da FEPICOP, que procurou, de forma ardilosa, sacudir a água do capote para ci-ma de outros, que curiosamente também deveria representar”, acrescenta o documento.

Novas práticas

O Feng Shui no imobiliário a Há quem já lhe chame «acunpuctu-ra do imobiliário», mas a aplicação do Feng Shui ao sector ainda é residual, o mesmo sucedendo com o número daqueles que realmente estão fami-liarizados com esta prática.

“Trata-se de uma técnica oriental de harmonização energética dos espaços interiores e exteriores dos imóveis. O corpo de conhecimento que consubstancia o Feng Shui é uti-lizado de forma muito pragmática pa-

ra eliminar ou minorar as diferentes patologias energéticas de que pode padecer um imóvel, o que condiciona de forma determinante o seu valor de mercado”, explica Ruy Figueiredo.

O Feng Shui baseia-se na premissa de que existem meridianos energé-ticos na Terra, da mesma forma que existem no Homem, e que a melhor ou pior habitabilidade de uma ca-sa se relaciona directamente com a correcta harmonia das energias

que permeiam os espaços. Ruy Fi-gueiredo nota que, em Portugal, já existem várias pessoas que contratam serviços de consultoria em Feng Shui para “decorar ou mesmo projectar as suas casas ou escritórios”, sendo que alguns gabinetes de arquitectura possuem actualmente técnicos liga-dos a esta área.

O próprio Instituto Macrobiótico de Portugal ministra, neste momen-to, um curso de Feng Shui.

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Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007 • 11

Arquitectura

Entrevista a João Paciência

a Caracteriza-se como sendo um “profi ssional que procura encon-trar as soluções mais adequadas para cada tema e local” e diz que o projecto “é o meio para atingir o fi m (produto imobiliário)”. Em en-trevista ao PÚBLICO Imobiliário, o arquitecto João Paciência abordou o momento actual da arquitectura e traçou os objectivos futuros para o seu gabinete: “Conquistar novos mercados e projectos de comple-xidade crescente”. Sobre a sus-tentabilidade, diz que “tem de ser entendida de maneira abrangente e integradora”.PÚBLICO Imobiliário – Numa entrevista recente afi rmou que “um bom projecto arquitectó-nico deve acrescentar valor ao produto imobiliário”. Como é possível conciliar os interesses destes dois mundos?João Paciência – O modo como está colocada a pergunta, pode levar o leitor a pensar que há “interesses” antagónicos entre um produto imo-biliário e o projecto arquitectónico que o defi ne, o que não faz qual-quer sentido, visto que o projecto é o meio para atingir o fi m (produto imobiliário). Cabe ao projectista ga-rantir o domínio dos diferentes fac-tores que devem defi nir um projec-to de qualidade – integração correc-ta no local, identidade de imagem, criteriosa organização dos espaços internos, soluções construtivas ade-quadas –, para que o produto fi nal seja realmente diferenciador e de alto standard e, portanto, integra-dor de mais-valia.Quais são os principais desafi os, nos dias de hoje, de um arqui-tecto?Se trabalhar exclusivamente em Portugal, será conseguir manter uma carteira de encomendas reali-

záveis e signifi cantes num mercado cada vez mais concorrencial e de pequena dimensão como é o nosso. No entanto, começam a abrir-se novos mercados, quer para os paí-ses de língua portuguesa, quer para alguns (poucos) países da União Europeia. O desafi o é, em primeira análise, conquistar e manter um espaço de reconhecimento profi s-sional, num mundo cada vez mais global e de grande concorrência internacional, em que cada novo projecto se afi rme com novas so-luções inovadoras quer em termos conceptuais, quer tecnológicos. Mas é também, e sobretudo, o da descoberta de novos conteúdos, só possíveis quando se podem experi-mentar novos temas e projectos de dimensão nos grandes mercados internacionais.Quais foram os trabalhos mais marcantes do seu gabinete? Todos os trabalhos são, para nós, marcantes, sejam pequenos ou grandes. Mas poderemos indicar, só a título de exemplo, alguns dos mais referenciáveis. Assim, na área dos escritórios temos o Atrium Saldanha em Lisboa, com Ricardo Bofi ll; na área da hotela-ria o Sheraton Porto Hotel & Spa e na área da habitação, o Scala em Cascais e o Foz Residence no Porto.Como é que descreve o seu tra-balho enquanto arquitecto?Como o de um profi ssional que procura encontrar as soluções mais adequadas para cada tema e local, em face dos programas que lhe são pedidos, com a convicção de que o seu trabalho deve ter uma forte contribuição de serviço público, mas sempre com rigor, equilíbrio e a máxima qualidade possível.Concorda com aqueles que defendem que a localização de um projecto continua a ser um factor crucial para o traba-

lho do arquitecto?Recordo-me de um dia ter ouvido Siza Vieira afi rmar que os dados de um projecto estão todos no local, cabendo ao arquitecto saber des-cobri-los e interpretá-los com vista ao encontro de uma solução. Nos já idos anos 70 o «genius locci», ou espírito do lugar, era uma das teses

mais seguidas por muitos projectis-tas e partilho muito dessa opinião antes referida por Siza. O pensa-mento arquitectónico contemporâ-neo trouxe, no entanto, novos con-ceitos, que autores tão diferentes como [Peter] Eisenman, [Daniel] Libeskind ou [Frank] Gehry têm demonstrado e proposto poderosos

temas para recriar ambientes que retratam as mais profundas e com-plexas sensações do ser humano.Como é que as questões ligadas à sustentabilidade e ao meio ambiente são por si percepcio-nadas? O conceito de sustentabilidade tem de ser entendido de maneira abrangente e integradora, como sempre os arquitectos pensaram os seus projectos, respeitando a perfeita integração nos sítios e no ambiente, com economia de meios, optimizando soluções para os tor-nar economicamente sustentáveis e adequados ao clima para os tornar adequados ao meio ambiente. Julgo que se usa e abusa destes novos vocábulos que se tornaram moda, muito empolados pelos novos con-ceitos das energias alternativas que agora se tornaram impositivas nos discursos profi ssionais up-to-date.E quanto aos cuidados sustentá-veis que coloca no seu trabalho?Os cuidados que tenho são os que sempre me preocupei em ter, is-to é, atender às características do sítio, dos seus condicionantes bio-físicos e paisagísticos, da adequabi-lidade das soluções tecnológicas e construtivas, do conforto e da ra-zoabilidade dos meios energéticos a utilizar, da mensagem e da força simbólica de uma solução.É difícil “casar” um bom projec-to com um projecto sustentável?Um bom projecto tem de ser neces-sariamente sustentável, e a even-tual difi culdade apenas reside no know how e na cultura arquitectó-nica de cada projectista.Há alguma área do imobiliário que lhe dê um gozo especial?Embora tenha feito muitos projec-tos de habitação, gosto particular-mente de fazer edifícios singulares, onde possa desenvolver compo-nentes plásticas e de grande ex-pressividade formal – hotéis, sedes de empresas, museus e auditórios, mas também grandes conjuntos urbanos.Em que projectos está envolvido neste momento? Tenho em curso, neste momento, sete unidades hoteleiras, das quais cinco na zona da Grande Lisboa, uma no Oeste e outra no Algarve. Estou a desenvolver também uni-dades residenciais de turismo em Tróia, Óbidos, Portimão e conjun-tos residenciais em Lisboa e Aveiro, assim como um edifício de escritó-rios em Luanda. Quais são os objectivos futuros do gabinete que coordena?Conquistar novos mercados e pro-jectos de complexidade crescente, tirando partido da enorme experi-ência acumulada por toda a minha equipa ao longo de todos estes anos de dedicação exclusiva à actividade de projecto.

“Cada novo projecto deve afi rmar-se com novas soluções inovadoras”“João Paciência falou dos desafi os que os arquitectos enfrentam actualmente na sua actividade e das oportunidades que se abrem no horizonte”

Rui Pedro LopesDR

“Todos os trabalhos são, para nós, marcantes, sejam pequenos ou grandes”, sublinha João Paciência

Como recorda os primeiros tempos do seu ateliê em 1980? Foi uma experiência fácil? A opção de iniciar uma actividade como esta, em gabinete próprio, não surgiu do nada. Após a finalização do curso (e mesmo durante), trabalhei como colaborador em prestigiados gabinetes de arquitectura, onde ganhei experiência de trabalho em equipa e disciplina profissional. Tive ainda a oportunidade de ter trabalhado como arquitecto no ex- Fundo de Fomento de Habitação, e também em projectos escolares, antes de aparecerem as primeiras encomendas de

pequenos projectos de agências bancárias e da participação nos primeiros concursos públicos de vários projectos. A conquista dos primeiros concursos públicos incentivou-me a montar o ateliê e a ir consolidando uma prática profissional sempre com grande dedicação e muito esforço pessoal, o que não sendo tarefa fácil, sempre foi a que mais me motivou.A opção de continuar a dar aulas foi enriquecedora para o seu trabalho?Foi extremamente enriquecedora pelo contacto com gente nova de grande talento e por me obrigar a estudar com outra profundidade os

diferentes temas que se desenvol-viam na cadeira de Projecto, que tinha de preparar e expor aos meus alunos antes de iniciar cada novo tema. O desenvolvimento da dia-lética e a discussão de um tema de projecto com tantos alunos dá-nos sempre uma grande capacidade in-terpretativa e uma ginástica mental que só a universidade potencia.Como funciona o gabinete nos dias de hoje?Trata-se de um gabinete que se dedica exclusivamente a projectos de arquitectura, planeamento urbano e mais recentemente a projectos de arquitectura de interiores

e decoração. Coordeno pessoalmente todas as tarefas, desde a angariação e contactos com clientes até ao desenvolvimento da concepção e ao acompanhamento diário dos diferentes projectos com os meus colaboradores, em especial com Pedro Ferreira que é o meu mais antigo colaborador e de quem gosto sempre de ouvir uma opinião. Além disso, estabeleço os contactos com os gabinetes de engenharia e paisagismo, que connosco se articulam, delego o acompanhamento de obras e não prescindo de as visitar regularmente.

Os primeiros tempos“Conquista dos primeiros concursos públicos incentivou-me a montar o ateliê”

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12 • Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007

Decoração & Serviços

Porto Primeira loja de cozinhas para pessoas com dificuldades físicas abre portas

Adaptar o espaço da cozinha à medida das necessidades de cada um. Este é o objectivo principal das Cozinhas Pepper, uma empresa que oferece soluções ergonómicas para pessoas com difi culdades físicas e que inaugurou recentemente

a sua primeira loja no país, mais precisamente na cidade do Porto.Este é o primeiro espaço a abrir em Portugal totalmente dedicado a cozinhas ergonómicas, sendo que “quem visitar a loja poderá encontrar no seu interior um exemplo real de uma cozinha

com muitas das soluções que a empresa oferece”, indica um comunicado. Joaquim Pimenta, porta-voz das Cozinhas Pepper, sublinhou que o “cliente pode, desta forma, conhecer de perto o que existe, experimentar e ver como pequenas adaptações

podem fazer a diferença na sua vida quotidiana”. Deste modo, pretende-se que “o utilizador deste tipo de cozinhas sinta que pode ter um papel mais activo no contexto familiar e social, ao benefi ciar de uma maior autonomia”.

DR

PersianasKommerling disponibiliza novo sistema Rolaplus

Chama-se Rolaplus e é o novo sistema para persianas da Kommerling, reunindo três funções essenciais em relação à janela: ocultação do revestimento mediante uma persiana de enrolar de PVC, protecção contra insectos e bom isolamento devido a uma peça de poliestireno que se adapta à secção do alçado. Partindo do princípio de que as “persianas mal concebidas podem ser uma inesgotável fonte de problemas tanto mecânicos, como de isolamento térmico e acústico”, a Kommerling decidiu oferecer agora “novas soluções em termos de lâminas e guias de persiana, que se integram nos sistemas tradicionais de caixilharia”. Em função das dimensões da caixa, é possível cobrir alturas até 2.150 mm com a lâmina Z52, e de 2.800 mm com a lâmina Z38, mais estreita. Estas lâminas encontram-se disponíveis em diversas cores e podem ser encomendadas com ou sem perfurações.”O mosquiteiro é fabricado com fi bra de vidro revestido de PVC, tornando-o praticamente invisível. Desliza sobre umas guias laterais e enrola-se como um simples estore. O conjunto completa-se com uma lâmina inferior com junta de escova”, pode ler-se no documento promocional.

MirrorNova fachada de vidro da Domal

A Domal encontra-se a apresentar, no mercado nacional, a nova fachada Mirror, que se “enquadra perfeitamente em montras de lojas, entradas de edifícios, zonas de escadas e jardins de inverno”, revela a empresa promotora, em comunicado.A fachada Mirror apresenta “seis soluções construtivas diferentes, adaptando-se, desta forma, às especifi cações de cada projecto de construção (fachada tradicional, trama horizontal; VEC - vidro exterior colado, VEP - vidro exterior com bite, SG - system glazing e coberturas), ao mesmo tempo que permite a ligação a outros sistemas através de perfi s próprios e a integração de portas e janelas com abertura para o interior e o exterior”, indica o mesmo documento.

A empresa Tintas Robbialac registou, até ao fi nal do mês de Setembro, um crescimento da sua facturação de 17 por cento em relação a igual período de 2006.“Este comportamento extremamente positivo de uma das empresas líder do mercado de tintas e vernizes em Portugal, conseguido em contra-ciclo com a evolução do sector da construção civil e obras públicas no nosso país, vem sublinhar a efi cácia da estratégia de investimento e expansão do negócio em Portugal seguida pela empresa nos últimos anos”,

indica um comunicado da empresa.A aposta na Pesquisa e Desenvolvimento, o crescente enfoque nas áreas de negócio estratégicas e a aquisição de marcas como a Viero e a VIP, em 2007, são alguns dos motivos que explicam o bom comportamento da marca durante os primeiros nove meses do ano.

A Rowenta acaba de lançar no mercado uma nova gama de aquecedores a óleo “semi-carenados, seguros, efi cientes e compactos”. Segundo o documento promocional, a segurança deste produto deve-se “aos acabamentos arredondados e ao facto de manterem a temperatura à superfície baixa, uma vez que o óleo está concentrado no centro do aparelho”. Já a sua efi ciência deriva “de um design optimizado, onde a superfície de difusão de calor é maior (+80 por cento do que um radiador a óleo clássico) permitindo uma perfeita difusão do calor aliada à alta temperatura do óleo (entre 140 e 150º C), concentrado na área inacessível do aparelho”, constata o mesmo documento. Os novos aquecedores Securis são também “bastante compactos, com menos 25 por cento de volume que um radiador a óleo clássico”.

TintasRobbialac aumentou facturação até Setembro

AquecimentoRowenta lança aquecedores Securis

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Público Imobiliário • Quarta-feira 12 Dezembro 2007 • 13

Resort

Cumbuco recebe resort de grupo português

DR

Vila Galé investe em projecto no estado do Ceará

Pedro Farinha

Investimento de 232 milhões de euros para construir hotéis, unidades residenciais, áreas comerciais e campo de golfe

a É já no próximo mês de Janeiro que o grupo Vila Galé vai iniciar as obras de construção do Cumbu-co Golf Resort, no estado brasileiro do Ceará. Representando um inves-timento de 232 milhões de euros, este projecto estende-se por uma área de 480 hectares e compreende hotéis, apartamentos turísticos, cam-pos de golfe e zonas comerciais.

Depois de vários atrasos na conces-são de licenças, por parte da Perfei-tura de Caucaia (onde o projecto se localiza), a Vila Galé, em conjunto com a Cintra e os proprietários do terreno, vai poder avançar com a primeira fase de desenvolvimento, que inclui a construção de um hotel e 417 apartamentos turísticos.

Segundo José Whanon, director-geral da Vila Galé no Brasil, “o hotel seguirá o estilo do Vila Galé Marés, em Guarajuba, no estado da Bahia”, ao passo que os apartamentos turís-ticos adoptam muita da herança arquitectónica do lugar onde estão implantados.

Esta primeira fase, que deverá es-tar fi nalizada em 2010, acarreta um investimento de cerca de 27 milhões de euros.

Nas fases seguintes está prevista a construção de mais três hotéis, um campo de golfe de 18 buracos, várias unidades de turismo residen-cial, centro comercial e pousadas. Os prazos divulgados pelo promotor apontam para que o Cumbuco Golf Resort possa estar concluído dentro de 12 anos.

O grupo Vila Galé tem vindo a procurar parceiros portuguesesinteressados em investir no pro-

jecto mas, até ao momento, aindanada está acertado. José Whanon afi rmou recentemente, ao portalbrasileiro Panrotas, que o grupo “gostaria de ter cadeias espanholas como a Riu ou Iberostar a operar ao lado da sua no Cumbuco Golf Resort”.

No âmbito deste projecto, o gover-no do Ceará comprometeu-se a inves-tir cerca de 30,5 milhões de euros em infra-estruturas na região.

Promotor Vila Galé (em conjunto com os portugueses da Cintra e os donos do terreno)Localização: Cumbuco, a 32 km de Fortaleza (Estado do Ceará)

Investimento232 milhões e eurosÁrea 480 hectaresOferta imobiliáriaQuatro hotéis, 417 apartamentos turísticos, várias unidades

residenciais, centro comercial, pousadas Lazer: Campo de golfe, de 18 buracosConclusão: Está prevista para dentro de 12 anos

B.I.Cumbuco Golf Resort

a A Abacus Savills vai comercializar o Cascade Resort, um projecto que a Espaço 2200 está a promover na Ponta da Piedade, em Lagos. Ocu-pando uma área de 14 hectares, o re-sort integrará uma oferta imobiliária virada para os segmentos residencial e turístico.

“O Cascade Resort oferece uma combinação perfeita entre locali-zação, qualidade e serviços, sendo o primeiro resort de 5 estrelas a ser construído em Lagos”, sublinhou Luís Infante da Câmara, director do Departamento de Hóteis & Resorts da Abacus Savills, que acrescenta: “O facto dos proprietários poderem en-tregar os seus apartamentos à gesto-ra do hotel para exploração, permite obter um excelente retorno sobre o investimento e não ter quaisquer preocupações com a manutenção ou condomínio”.

Divido em duas fases de desenvol-

Abacus Savills comercializa Cascade Resort em Lagos

Pedro Farinha vimento, o projecto contempla, na primeira, a construção de 58 aparta-mentos T1 e T2 e de um hotel cinco estrelas, com ArtSpa, 86 quartos, salas de reunião, dois restaurantes, zona comercial, Welness Center, piscinas e 23 mil metros quadrados de jardins.

Os apartamentos, com áreas que variam entre os 162 e os 225 m², ti-veram o seu desenho inspirado na herança arquitectónica de Lagos e dos seus edifícios históricos, o que representa “uma mais-valia para todo o projecto”.

A segunda fase de construção do resort engloba mais 50 aparta-mentos e 20 villas V4, com piscina privativa, além de uma praceta comercial com lojas, serviços e res-taurantes.

O projecto “oferece ainda um vasto leque de serviços, incluindo centro médico, actividades de lazer, parque para crianças, entre outros”, informa a Abacus Savills.

DR

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