Invertebrados marinhos 1o b

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Invertebrados Marinhos Os invertebrados incluem todos os animais sem coluna vertebral. Dentre os invertebrados, os mais numerosos são os artrópodes (como insetos, aranhas, escorpiões e crustáceos) e os moluscos (como caracóis, lesmas, mariscos, lulas e polvos). Embora algumas espécies possam causar prejuízos ao ser humano, inclusive em termos de saúde pública, muitas são benéficas, direta ou indiretamente.

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Invertebrados

Marinhos Os invertebrados incluem todos os animais

sem coluna vertebral. Dentre os invertebrados,

os mais numerosos são os artrópodes (como

insetos, aranhas, escorpiões e crustáceos) e os

moluscos (como caracóis, lesmas, mariscos,

lulas e polvos). Embora algumas espécies

possam causar prejuízos ao ser humano,

inclusive em termos de saúde pública, muitas

são benéficas, direta ou indiretamente.

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Características Uma característica comum a todos os invertebrados é a ausência da

espinha dorsal. Como exemplo, podemos citar as esponjas (que apesar

de nem sempre se enquadrarem nesta categoria, continuam a fazer

parte deste grupo).

Além da ausência de espinha dorsal, há ainda outras características

comuns a estes seres, como:

· formação multicelular (grupos diferentes de células compõem este

organismo)

· ausência de parede celular (pois são formados por célula animal)

· com exceção das esponjas, possuem tecidos como resultado de sua

organização celular

· sua reprodução geralmente é sexuada (gametas masculinos e femininos se combinam para formar um novo organismo)

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Filogen

ia

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Evolução dos Invertebrados

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Sobre a origem dos animais foram estabelecidas duas teorias.

Uma sugere que os seres pluricelulares se formaram a partir

dos seres unicelulares reunidos em colônias, tendo surgido,

nessa colônia, células especializadas para realizar diferentes

funções, momento em que ocorreu a passagem de unicelular a

pluricelular. A evolução das esponjas parece ter ocorrido desta

maneira.

As algas verdes coloniais parecem ter sido os antepassados de

alguns animais, pois o estado larvar de alguns cnidários

assemelha-se à forma de volvox. Outra teoria admite que a

evolução ocorreu a partir de um protozoário plurinucleado em

que se formaram membranas a separar os seus núcleos. Esta

teoria não se pode basear em provas paleontológicas, já que

não se encontram fósseis deste tipo. Compararam-se um

protozoário ciliado e um verme turbelário marinho, ambos do

mesmo tamanho (aproximadamente 0,5 mm).

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A evolução dos Cnidários a partir de um turbelário é de difícil

aceitação, pois a simetria radial dos primeiros não é fácil de

explicar. Para alguns autores o Filo dos Cnidários surgiu a partir

dos protistas. Segundo esta teoria, os Anelídeos teriam derivado

dos Ciliados e os Nematodes dos Vermes sinciais. A sua

organização é mais complexa, pois têm boca, ânus e uma série

de órgãos internos. Parece terem evoluído no período

Preâmbrico, mas os seus fósseis são muito simples.

A segmentação do corpo dos Anelídeos indica um avanço

evolutivo, pois, ao aumentar o seu comprimento devido a este

processo, podem competir com outros seres mais pequenos,

tanto em questão de defesa como de alimentação.

No período Arcaico já aparecem os anelídeos segmentados, os

quais parecem ter possuído um verdadeiro celoma, facto que lhes

permitia deslocações mais rápidas, pois os órgãos podiam

deslizar uns sobre os outros com maior facilidade. Não é possível

compará-los com os anelídeos atuais pois as formas dos

anelídeos primitivos extinguiram-se.

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Poríferos

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Mas você já pensou em tomar banho ensaboando-se com o esqueleto de algum

animal?

• Antes da invenção das esponjas sintéticas, as esponjas

naturais eram muito usadas pelas pessoas para tomar

banho e na limpeza doméstica, para esfregar panelas e

copos, por exemplo. A esponja natural é o esqueleto macio

de certas espécies de animais do grupo dos poríferos;

esses esqueletos são feitos de um emaranhado de

delicadas fibras de uma proteína chamada espongina.

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• Esses animais não possuem tecidos bem definidos

e não apresentam órgãos e nem sistemas. São

exclusivamente aquáticos,

predominantemente marinhos, mas existem algumas

espécies que vivem em água doce.

• Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas

submersas, como conchas, onde podem formar

colônias de coloração variadas. Podem ser

encontrados desde as regiões mais rasas das praias

até profundidades de aproximadamente 6 mil metros.

Alimentam-se de restos orgânicos ou de

microorganismos que capturam filtrando a água que

penetra em seu corpo, como veremos adiante. Por sua

vez, servem de alimento para algumas espécies de

animais, como certos moluscos, ouriços-do-mar,

estrelas-do-mar, peixes e tartarugas.

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Organização do corpo dos poríferos• O corpo de um porífero possui células que

apresentam uma certa divisão de trabalho. Algumas dessas células são organizadas de tal maneira que formam pequenos orifícios, denominados poros, em todo o corpo do animal. É por isso que esses seres recebem o nome de poríferos (do latim porus: 'poro'; ferre: 'portador').

• Observe no esquema abaixo que a água penetra no corpo do animal através dos vários poros existentes em seu corpo. Ela alcança então uma cavidade central denominada átrio. Observe também que a parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a epiderme. Já internamente, a parede do corpo é revestida por células denominadas coanócitos.

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• Cada coanócito possui um longo flagelo. O batimento dos flagelos promove um contínuo fluxo de água do ambiente para o átrio do animal. A essa água estão misturados restos orgânicos e microorganismos, que são capturados e digeridos pelos coanócitos. O material digerido é então distribuído para as demais células do animal. Como a digestão ocorre no interior de células, diz-se que os poríferos apresentam digestão intracelular.

• Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás oxigênio. Depois disso, a água com resíduos do metabolismo desses animais é eliminada para o ambiente por meio de uma abertura denominada ósculo.

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A reprodução dos poríferos pode ser assexuada ou sexuada.

• Assexuada - Ocorre, por exemplo, por brotamento.

Neste caso, formam-se brotos, que podem se

separar do corpo do animal e dar origem a novas

esponjas. Observe o esquema abaixo.

As esponjas apresentam ainda grande capacidade de regeneração.

Se uma esponja for partida em pedaços, cada pedaço poderá dar

origem a uma nova esponja.

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Sexuada. Neste caso, quando os espermatozóides (gametas masculinos) estão maduros, eles saem pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.

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Os Cnidários ou

Celenterados

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A organização do corpo dos celenterados

Os celenterados podem apresentar-se sob duas formas: pólipos ou medusas.

• Pólipos. Têm o corpo cilíndrico e vivem geralmente fixos, por exemplo, numa rocha. Na sua extremidade livre, apresentam tentáculos em volta da boca.

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• Medusas. Têm o corpo em forma que lembra um guarda-chuva. Seus tentáculos se distribuem ao longo da margem do corpo, no centro do qual fica a boca. Nadam livremente, embora geralmente de maneira limitada, ou são carregadas pelas correntes de água.

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O corpo dos celenterados possui uma única abertura - a boca.

Essa abertura fica em contato com uma cavidade

denominada cavidade digestória.

A parede do corpo é revestida externamente pela epiderme.

Algumas células epidérmicas apresentam-se modificadas: são os cnidócitos. Observe o esquema:

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Cada cnidócito possui uma cápsula - o nematocisto - que abriga em seu

interior um tubo filamentoso enovelado, portador de um líquido urticante. O

nematocisto contém ainda um cílio sensorial que atua como um "gatilho":

ao ser tocado, o nematocisto "dispara" o filamento urticante e injeta o

veneno no corpo de presas ou de predadores, por exemplo, podendo

causar-lhes sérios ferimentos e até mesmo a morte. Para tanto, é

necessária a ação conjunta de muitos cnidócitos. Assim, os cnidócitos

servem para a captura de alimentos ou para a defesa do animal.

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• Quando uma presa é capturada, ela é levada até a boca do animal e chega até a cavidade digestória. Nessa cavidade, o alimento é parcialmente digerido e depois absorvido por determinadas células, no interior das quais a digestão se completa. Por isso se diz que a digestão nos celenterados é extracelular (na cavidade digestória) e também intracelular (no interior de células). Os resíduos não aproveitados são eliminados através da boca.

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As principais classes de

celenterados

• hidrozoários, representados pelas hidras e

caravelas;

• cifozoários, representados pelas águas-

vivas;

• antozoários, representados pelas actínias ou

anêmonas-do-mar e pelos corais

Caravela Água - viva Anêmonas

Corais

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Reprodução• A reprodução dos celenterados pode

ser assexuada ou sexuada. Em muitas espécies

ocorre alternância de fases sexuada e assexuada.

Alternância de fases assexuada e sexuada

Em muitas espécies de celenterados, a reprodução envolve

a alternância de uma fase assexuada com outra sexuada.

Destacaremos, para exemplificar, o que ocorre entre águas-vivas.

Na reprodução da água-viva, a fase sexuada acontece na forma

de medusa, a fase mais desenvolvida do ciclo; a assexuada ocorre

na forma de pólipo, que é reduzida.

Observe o esquema:

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Depois que os espermatozóides fecundam o óvulo, forma-se o

zigoto, que se desenvolve e origina um embrião. Do desenvolvimento do

embrião, forma-se uma larva que dará origem a um pequeno pólipo.

O pólipo cresce e reproduz-se assexuadamente; nesse processo seu corpo

forma vários fragmentos que se destacam dele. Cada fragmento pode originar

uma medusa jovem, que se desenvolve originando um indivíduo adulto.

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Reprodução sexuada da hidra. Observe que o

embrião se desenvolve inicialmente no corpo feminino;

depois de algum tempo ele se destaca da mãe e

origina uma nova hidra.

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Os Moluscos

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• Os moluscos têm uma composição frágil, são animais de corpo mole, mas a maioria deles possui uma concha que protege o corpo. Nesse grupo, encontramos o caracol, o marisco e a ostra. Há também os que apresentam a concha interna e reduzida, como a lula, e os que não têm concha, como o polvo e a lesma, entre outros exemplos.

A concha da ostra protege

de predadores, da

dissecação etc.

A concha é importante para

proteger esses animais e evitar

a perda de água. Ela é

produzida por glândulas

localizadas sob a pele, uma

região chamada de manto.

Ela não é uma parte viva do

corpo do molusco; conforme o

animal aumenta de tamanho,

novo material é acrescentado à

concha, que pode variar de

forma e tamanho e ser formada

por uma ou mais peças.

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O corpo dos moluscos• Como já vimos, os moluscos têm corpo mole. A sua pele

produz uma secreção viscosa, também conhecida

por muco, que facilita principalmente a sua locomoção

sobre troncos de árvores e pedras ásperas, sem

machucar o corpo.

• O corpo desse tipo de animal é composto

por: cabeça, pés e massa visceral. A massa visceral fica

dentro da concha e compreende os sistemas digestores e

reprodutor.

Classificação dos moluscos

A forma e o tipo da concha são alguns dos critérios

usados na classificação dos moluscos. Atualmente,

esses animais estão divididos em três classes:

os gastrópodes, os bivalves e os cefalópodes.

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Bivalves• Os bivalves apresentam concha com duas

peças fechadas por fortes músculos (bi significa "duas", e valve, "peça"). São seres aquáticos e, em geral, vivem no ambiente marinho.

• Eles são animais filtradores, isto é, retiram o alimento da água. Não possuem cabeça, nem rádula (são os únicos moluscos desprovidos dessa espécie de língua). Sua massa visceral fica totalmente protegida pela concha. O pé se expande para fora quando as conchas se abrem.

• A respiração desses animais é branquial; as conchas permitem que uma corrente de água circule entre as brânquias, que absorvem e filtram o oxigênio dissolvido na água.

Em relação à reprodução em geral os sexos

são separados, e a união dos gametas, ou seja,

a fecundação, é externa.Na água, a fêmea solta

os óvulos, e o macho solta os

espermatozóides. As células se encontram,

ocorre a fecundação e se forma os ovos.

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Cefalópodes

Cefalópode é uma palavra de

origem grega; vem deKephale,

que significa "cabeça", e

de pode, "pé". Designa um

grupo de moluscos do qual

fazem parte o polvo e a lula.

A concha pode não existir (como

no polvo), ser interna e reduzida

(como na lula) ou ser externa

(como no náutilo).

Os cefalópodes apresentam

cabeça grande, olhos bem

desenvolvidos e rádula dentro

da boca. Possuem oito, dez ou

mais tentáculos, que são

"braços" alongados.

Polvo

Nautilos

Lulas

Gigantes

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• Esses animais têm a circulação fechada - isto é, o sangue só circula no interior dos vasos, diferente dos outros moluscos.

• A respiração é branquial. Eles têm um sistema nervoso bastante desenvolvido se comparado ao de outros invertebrados. Além da visão, o olfato é bem apurado.

• Esses moluscos, em geral, têm sexos separados e a fecundação é interna. Há pesquisas que indicam que algumas espécies de polvo cuidam dos filhotes, protegendo-os dos predadores.

• Como recurso de defesa, alguns moluscos contam com a camuflagem. Ao mudarem de cor são confundidos com o ambiente. A lula e o polvo, por exemplo, expelem uma substância escura na água. Isto confunde os predadores desses moluscos, permitindo a sua fuga.

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Os equinodermos

Os equinodermos (do

grego echinos: espinhos; derma:pele)

constituem um grupo de animais

exclusivamente marinhos, dotados de um

endoesqueleto (endo = dentro) calcário muitas

vezes provido de espinhos salientes, que

justificam o nome zoológico do grupo.

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• Embora não seja uma coluna vertebral, ele é importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e resistente. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.

• O tamanho dos equinodermos varia bastante; o diâmetro da estrela-do-mar, por exemplo, medido de uma ponta a outra de seus braços, pode ser de alguns centímetros a até um metro, dependendo da espécie.

Estrela-do-mar

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DigestãoOs equinodermos alimentam-se de pequenos animais e algas. A estrela-do-mar, por

exemplo é carnívora. Os sistemas vitais desses animais são simples e eficientes. O sistema digestório contém apenas boca, estômago, intestinos e ânus. Mas o estômago só esta presente no corpo dos equinodermos carnívoros, possuindo glândulas que produzem substâncias digestivas.A estrela-do-mar alimenta-se principalmente de pequenos moluscos, como mariscos. Com os seus pequenos pés, a estrela do mar força a abertura das conchas das ostras, em seguida vira o seu próprio estômago do avesso e lança um suco digestivo dentro das conchas. Depois, é só engolir a massa, isto é, o corpo do molusco já digerido. Essa é, portanto, uma digestão extracorpórea.

Ouriço-do-mar

O ouriço-do-mar que se

alimenta de algas - tem o

aparelho bucal com "dentes"

constituídos de substâncias

rígidas. Com esses "dentes",

ele raspa as algas presas nas

rochas. Esse aparelho bucal

dos ouriços recebe o nome

de lanterna-de-aristóteles.

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Excreção

• A eliminação de excretas é facilitada pelo sistema ambulacrário, pelo qual circula a água no corpo dos equinodermos.

Respiração• A respiração - isto é, a troca gasosa - é

realizada por minúsculas brânquias, próximas à boca, e também por toda a extensão dos pés ambulacrários, pelos quais circula a água.

Circulação• Há um líquido incolor que circula pelos canais,

localizados ao longo de todo o corpo desses animais. Esse líquido realiza uma tarefa semelhante à do sangue no nosso corpo, ou seja, transportar substâncias para todo o corpo.

Lírio-do-mar

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Reprodução-Sexuada• Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é,

reprodução com a participação de gametas. Eles possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.

RegeneraçãoQuando a cauda de uma lagartixa é cortada, em poucos dias

cresce uma nova cauda, regenerando-se. Isso também

acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.

Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo representa

uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou

em iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o

predador, enquanto procuram se esconder.

Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do-

mar que conseguem se locomover e se alimentar com

apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de

regeneração através de divisões celulares. O pepino-do-mar,

em situação extrema de perigo, deixa parte de suas vísceras

(órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os

predadores e lhe dá tempo de escapar.

Pepino-do-mar

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Crustáceos

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Crustáceos : o camarão , a

lagosta, o caranguejo.

• Os crustáceos possuem características gerais dos artrópodes e algumas especificas de sua classificação:

A cabeça é ligada ao tórax e esta peça única recebe o nome de cefalotórax.

• Numero de patas articuladas variável , partindo do cefalotórax. Os crustáceos maiores possuem três ou cinco pares de patas.

• -carapaça sólida (casca).

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• Respiração branquial –realizadas por brânquias

• O aparelho digestivo compõe-se de três regiões principais, mas nos crustáceos superiores a região média, ou estômago, se diferencia em duas cavidades: uma trituradora e outra filtradora.

• O sistema circulatório é aberto e, assim, o líquido sangüíneo banha dire- tamente os órgãos.

• Os principais órgãos sensoriais são os olhos, que podem ser compostos ou simples; os chamados estatocistos, que informam o animal sobre a postura e o equilíbrio do corpo; e os quimiorreceptores, que captam as substâncias reativas presentes no meio.

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Na maioria das vezes, a fêmea é

maior que o macho. Há,

porém, casos de

hermafroditismo, isto é, o

mesmo animal tem órgãos

masculinos e femininos, como

ocorre nos perceves; e

também de partenogênese,

em que as fêmeas produzem

óvulos férteis que originam

um novo ser sem a

intervenção do macho.

A reprodução é sexuada, na maioria

dos crustáceos é dióica, eles

tem sexos separados, existem apêndices

especializados para a reprodução; A fecundação

é interna.

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Relações

Ecológicas

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Protocooperação

A protocooperação é uma relação ecológica

interespecífica harmônica não obrigatória, na qual há

vantagens recíprocas entre as espécies que se

relacionam, ou seja, ocorre comum beneficiamento

entre ambos os organismos, vivendo de forma

independente. Um dos mais conhecidos exemplos de

protocooperação é a associação entre a anêmona-do-

mar e o paguro, um crustáceo. O paguro tem o corpo

mole e costuma ocupar o interior de conchas

abandonadas de gastrópodes. Sobre a concha,

costumam instalar-se uma ou mais anêmonas-do-mar

dessa união, surge o benefício mútuo: a anêmona

possui células urticantes, que afugentam os predadores

do paguro, e este, ao se deslocar, possibilita à anêmona

uma melhor exploração do espaço, em busca de

alimento.

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Comensalismo é uma das relações harmônicas interespecíficas (entre

indivíduos de espécies diferentes), caracterizada por ser benéfica para

uma das partes, sem causar prejuízo para a outra parte, em situações

que envolvam alimentos, tais como restos de alimentos ou do

metabolismo.

O peixe palhaço vive em uma relação de comensalismo com as

anêmonas. Elas lhe providenciam o abrigo e a proteção. O peixe trata de

se esconder de seus predadores lá, já que ele não sente (pois é

revestida de muco) a ação irritante das anêmonas e por isso os seus predadores sentem e não ficam ali. Comensalismo é uma das relações

harmônicas interespecíficas (entre indivíduos de espécies diferentes),

caracterizada por ser benéfica para uma das partes, sem causar prejuízo

para a outra parte, em situações que envolvam alimentos, tais como

restos de alimentos ou do metabolismo.

Comensalis

mo

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Relações de comensalismo envolvendo

esponjas são muito comuns. O intrincado

sistema de canais das esponjas e suas

defesas anti predação as tornam

excelentes refúgios para uma horda de

invertebrados menores (crustáceos,

ofiuroides, poliquetas) e alguns peixes

(gobídeos e blennídeos). Várias espécies

dependem dessa proteção das esponjas

em sua fase de juvenis para manter suas

populações em níveis estáveis. Por

exemplo, conhece-se um peixe no Japão

que desova dentro de uma esponja (Mycale

adhaerens), valendo-se da química desta

espécie para a proteção de seus ovos.

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CuriosidadesO menor crustáceo

existente é a pulga-d’água, é tão pequena que mal pode

ser vista a olho nu;

E o maior é o caranguejo.