Introdução à vida microbiana: Bacteriologia
-
Upload
rodrigo-caixeta -
Category
Health & Medicine
-
view
384 -
download
4
description
Transcript of Introdução à vida microbiana: Bacteriologia
BACTERIOLOGIA
Goiânia2014
Prof. Me. Farm. Rodrigo Caixeta
Faculdade Unida de Campinas
Curso de Farmácia
FUNDAMENTOS DA MICROSCOPIA
1
2
3
4
5
6
7 8
9
10
11
12
13
RESPOSTAS:
1) Oculares 7) Base
2) Canhão 8) Fonte de Luz
3) Objetiva 9) M(i/a)crométrico
4) Mesa 10) Pinça e Charriot
5) Condensador 11) Plug da Fonte
6) Diafragma 12) Braço
13) Revólver
FUNDAMENTOS DA MICROSCOPIA
F – Ponto Focalf – Distância Focal
Olho Humano25 cm ou
10 pol
Potencial de Amplitude
FUNDAMENTOS DA MICROSCOPIA
Ex1. Uma espécime é observada ao microscópio de luz (campo claro) em uma lente objetiva de 40X e a ocular do microscópio é 10X.
a) Qual é a amplitude da imagem observada?
b) Qual é o tamanho real de um microrganismo observado, com medida de 0,002 cm?
A amplitude revela a magnitude da imagem virtualAmplitude = Ocular x ObjetivaOcular: 10X Temos que: A = 40 x 10Objetiva: 40X Então.... A = 400X
Com a amplitude, é possível revelar o tamanho do microrganismoTemos, a partir do item (a) que: A = 400XEntão a imagem real foi ampliada em 400 vezes.Se na imagem virtual a régua mede 0,2 cm, o tamanho real é 400 vezes menor, ou seja, 0,002 400 = 0,0005 cm
0,0005 cm
5,0 x 10-4 cm
5 mm
MICRORGANISMO TAMANHO MÉDIO
VÍRUS 0,05 mm – 0,9 mm
BACTÉRIAS 0,3 mm – 2,0 mm
FUNGOS 2,0 mm – 10 mm
10-2
FUNDAMENTOS DA MICROSCOPIA
RESOLUÇÃOErnst Abbé
RESOLUÇÃO
FUNDAMENTOS DA MICROSCOPIA
FUNDAMENTOS DA MICROSCOPIAÍNDICE DE REFRAÇÃO (n): É a variação da velocidade da luz em diferentes meios.
Ar
Água
1
2
nágua > nar
𝑛 =𝐶
𝑣
ESTRUTURAS BÁSICASa) Membrana Plasmáticab) Parede Celularc) Nucleóided) Citoplasmae) Mesossomosf) Ribossomosg) DNA Cromossomal
ESTRUTURAS ACESSÓRIASa) Cápsulab) Flágeloc) Plasmídiod) Cíliose) Pili sexual ....
PREPARO DOS ESPÉCIMES
FIXAÇÃO
COLETA
COLORAÇÃO
- Pele, anexos e mucosas- Líquidos corporais e Secreções- Ambiente
a) Por aquecimento e ar secob) Reação química
a) Exame Diretob) Diferencialc) Específica
FIXAÇÃO
Pipeta Micrométrica
Tubos para cultivo
Solventes Orgânicos
Placas de Petri e Meios de Cultura EPI e EPC
Fonte de Calor
Papel estraza
Caneta marcadora
Ponteiras
FIXAÇÃO
• Etanol (Álcool 90-95%)
• Ácido Acético
• Mercúrio Clorado
• Formaldeído (Formol 4%)
• Glutaraldeído
• Acetona
COMO PREPARAR UMA SOLUÇÃO?
1) Determinar soluto e solvente
2) Estabelecer condições de dissolução
3) Colocar aos poucos o soluto ao solvente
4) Agitar levemente até completa dissolução
UNIDADES DE SOLUÇÃO
Semelhante DISSOLVE
Semelhante
FUNDAMENTOS DA COLORAÇÃO
1. Corantes Básicos (Catiônicos)
Possuem grupos positivos e são geralmentevendidos na forma de sais de cloreto.
CORANTES USUAIS
Azul de Metileno
Fucsina Básica
Cristal Violeta
Safranina
Verde Malaquita
FUNDAMENTOS DA COLORAÇÃO
2. Corantes Ácidos (Aniônicos)
Possuem grupamentos negativos, comocarboxilas (-COOH) ou hidroxilas fenol (Ar-OH).
CORANTES USUAIS
Eosina
Rosa Bengala
Fucsina Ácida
EFEITO DO pH NOS CORANTES IÔNICOS
FUNDAMENTOS DA COLORAÇÃO
3. Corantes de Solubilização
Ligam-se covalentemente e podem serlipossolúveis ou hidrossolúveis seletivamente.
CORANTES USUAIS
Reagente de Schiff (PAS)
Sudam III
COLORAÇÃO DE GRAM (1884)
COLORAÇÃO DE GRAM
A PAREDE CELULAR - Peptidoglicano
NAM
NAG
Alanina
Ácido Diaminopimélico
Ácido Glutâmico
A PAREDE CELULAR GRAM+• 20 – 80 nm• Homogênea
Ácido Teicóico
Ácido Lipoteicóico
A PAREDE CELULAR GRAM-• 2 – 7 nm• Heterogênea
Lipoproteína de Braun
LPS
COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN (1882)
• Confeccionar o esfregaço seguindo as técnicas atuaisde biossegurança;
• Cobrir a lâmina com fucsina fenicada (o mordente é o ácido fénico);• Aquecer a lâmina até à emissão de vapores (é importante não
deixar ferver);• Aguardar 5 a 8 minutos;• Lavar com água corrente;• Cobrir a lâmina com álcool-ácido 3% até descorar totalmente o
esfregaço;• Lavar com água corrente;• Cobrir a lâmina com azul de metileno durante 1 minuto;• Lavar com água corrente;• Secar;• Observar.
COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN
A PAREDE CELULAR BAAR+
Arabinogalactana
LAM
Ácidos Micólicos
MORFOLOGIA BACTERIANA
1. Formas e Arranjos
a) Cocos: Esféricas ou arredondada
- Diplococos, Estreptococos, Estafilococos, Sarcina
b) Bacilos ou bastão: Alongadas ou extensas
- Cocobacilos, Bacilos curvos, Bastonetes
c) Vibrios ou vibriões: Curvados em “vírgula”
d) Micelares: Filamentoso e longo, multinucleados
e) Espirilo e Espiroquetas: Espiraladas helicoidais
f) Pleomórficas: letras chinesas, sem forma
FIGURA 1
COCOS - ESTREPTOCOCOS
FIGURA 2
BACILOS - CADEIA
FIGURA 3
ESPIRILOS - CÁPSULA
FIGURA 4
COCOS - ESTAFILOCOCOS
FIGURA 5
VIBRIÕES
FIGURA 6
EM RAQUETE
MICELARES
FIGURA 7
CÁPSULA
• São importantes por:
- Resistir à fagocitose
- Depósito de nutrientes
- Eliminação de Substâncias
- Protege desidratação
FLAGELO
FLAGELO
PLASMÍDIOS
• Plasmídios Conjuntivos
• Plasmídios Não-Conjuntivos
• Plasmídeo F
• Plasmídeo R
• Degradativos
• Virulência
ESPOROS
ALGINATO
• Formação de Biofilmes
ÁcidoAlgínico
- É uma associação simbiótica- Altamente Resistente- Comunicação- Harmônico
Pseudomonas aeruginosa