INFOUSP - Faculdade de Odontologia · (FCF) e Engenharia Civil (Poli).” ... locamento ou...

12
Dinter firmado com a Universidade Central do Equador FOUSP contribui na formação de novos doutores em odontologia Editorial A alegria de restaurar mais que sorrisos Pesquisa com Egressos Odontologia do Esporte Novo modelo de protetor facial para o es- porte em processo de patenteação Atendimento bucomaxilar no Hospital Universitário é referência Por onde andam nossos ex alunos de graduação e pós graduação INFOUSP Publicação da Faculdade de Odontologia da USP Ano X | edição n o 27 | Abril-junho/ 2015 P.4 P.5 P.2 P.12 P.10 e 11 Júlia Moura Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge A Odontologia hospitalar “Médicos de dente!” Comissão de Projetos Sociais visita o Quilombo Ivaporunduva P.8 e 9 As emocionantes histórias da Clínica de Prótese Bucomaxilofacial “Em constante busca da excelência” Futuros doutorandos em visita à FOUSP pgs. 6 e 7

Transcript of INFOUSP - Faculdade de Odontologia · (FCF) e Engenharia Civil (Poli).” ... locamento ou...

Dinter firmado com a Universidade Central do EquadorFOUSP contribui na formação de novos doutores em odontologia

Editorial

A alegria de restaurar mais que sorrisos

Pesquisa com Egressos

Odontologia do Esporte

Novo modelo de protetor facial para o es-porte em processo de patenteação

Atendimento bucomaxilar no Hospital Universitário é referência

Por onde andam nossos ex alunos de graduação e pós graduação

INFOUSPPublicação da Faculdade de Odontologia da USP

Ano X | edição no 27 | Abril-junho/ 2015

P.4 P.5 P.2

P.12P.10 e 11

Júlia Moura

Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge

A Odontologia hospitalar

“Médicos de dente!”

Comissão de Projetos Sociais visita o Quilombo Ivaporunduva

P.8 e 9

As emocionantes histórias da Clínica de Prótese Bucomaxilofacial

“Em constante busca da excelência”

Futuros doutorandos em visita à FOUSP pgs. 6 e 7

Editorial

2editorial

Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge

Quem faz sempre continuará a fazer. Quem nunca fez, dificilmente fará; mas temos que lhes dar

oportunidades, estimular e incluir no círculo virtuoso.

O Jornal O Estado de São Paulo, de 29 de abril de 2015 – Metrópole – A17 publicizou: “Elaborado pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior, o ranking avaliou 3.551 universidades do mundo inteiro, em 36 áreas de concentração. Em 8 áreas, a Universidade de São Paulo ficou entre as 50 melhores do mundo”.

“A melhor colocação da USP foi em Odontologia (12ª), sendo ainda destacados: Agricultura e Silvicultura (ESALQ); Arquitetura (FAU); Arte e Design (ECA); Ciência Veterinária (FMZV); Filosofia (FFLCH); Farmácia e Farmacologia (FCF) e Engenharia Civil (Poli).”

Não existe fórmula mágica para se buscar a excelência; agora nossa meta é mantê-la! Deve ser uma busca constante, o que nos tornará especiais.

Com os olhos na graduação, joia da coroa da Universidade, uma vez que é nela que qualificamos os formandos para o mercado de trabalho, lugar em que terão oportunidade de colocar em prática o ensino de excelência que receberam e que a sociedade espera de todos nós.

No momento, há necessidade de alguns ajustes aprimorando nosso potencial na pesquisa, com os olhos voltados na pós-graduação, cultura e extensão, que devem ser observados para que facilite a todos alcançar nossos objetivos e metas, de forma coordenada e harmoniosa.

O projeto FOUSP “em constante busca da excelência” não pode ser de uma ou de poucas pessoas. Deve envolver a maioria, a totalidade de atores nesta tarefa. Não existe fórmula mágica e nem salvadora. O trabalho e os desafios não podem nos amedrontar. Devemos agregar esforços potencializando nossas qualidades; ouvir nossas necessidades e estabelecer uma estratégia, um timing para realiza-las, com constante organização e superação.

Já é hora de criarmos um Centro/Núcleo de investigação/pesquisa na nossa FO, junto com um Centro/Núcleo de apoio didático, onde serão concentrados interesses, esforços, pessoas, equipamentos, otimizando o apoio do ensino e pesquisa, não dispersando, mas sim, concentrando e fortalecendo e, ao mesmo tempo, descentralizando os atendimentos/necessidades dos vários segmentos, integrando a pesquisa com a clínica, inter e trans departamental.

Por último, porém não menos importante, quero expressar nosso reconhecimento e agradecimento a todos docentes, funcionários servidores, ativos e inativos, ao nosso alunato presente e todos que passaram pela “Centenária Casa de Montenegro”, que contribuíram com absoluta certeza na busca da excelência de nossa Faculdade, que ora é reconhecida no âmbito da USP e internacionalmente.

“A missão da USP já não se limita a proporcionar uma formação excelente para a elite política, econômica e profissional. Temos que responder a demanda de maior acesso para todas as camadas da sociedade, maior diversidade técnica, cultural e social, mais eficiência na resposta às necessidades do setor produtivo e contribuição mais relevante para o desenvolvimento do país” - José Goldemberg.

Com sentimento de gratidão e alegria que estamos encerrando a primeira fase de doação de instrumentais, na busca em atender nossos alunos mais vulneráveis; completando, nessa etapa, a entrega/recebimento de inúmeros instrumentais que estão sendo catalogados pela Comissão de Graduação e que serão entregues ao Centro Acadêmico para controle do uso devido nos próximos anos.

A todos, em nome de todos, nosso sincero agradecimento pelo seu empenho, dedicação, trabalho e amor à FO, pelo fruto presente colhido neste momento, semeado por todos que nos antecederam.

Quando instituído o slogan para a FO,“em constante busca da excelência”, jamais poderíamos imaginar que, em menos de

seis meses, a FOUSP seria contemplada no ranking de melhor performance dos cursos no âmbito da USP e o 12º no mundo.

Diego Zuqueto

3 notícias

115 anos de FOUSP

n

A Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo completa 115 anos

em dezembro. Para comemorar tal ocasião, foi criada uma Comissão para organizar ações que celebrem a centenária Casa de Montenegro.

A Comissão, formada por profes-sores e funcionários já resgatou parte da história ao digitalizar acervos fo-tográficos e listas de todos os docen-tes e servidores que trabalharam na faculdade, de formados na gradua-ção desde 1902 e na pós graduação desde 1972.

No saguão de entrada, foram posicionados painéis com imagens conforme a evolução da FOUSP ao longo das décadas.

Também já está no ar uma página especial no site da faculdade (http://www.fo.usp.br/?page_id=21370), com fotografias antigas e atuais.

Inúmeras imagens estão em pro-cesso de digitalização, bem como gravações antigas que, em breve, se-rão inseridas nesse site. O objetivo é que a comunidade também contri-buia, enviando material para o acer-vo digital da FOUSP!

As doações de instrumentais dentários continuam chegando

Professores Doutores Reinaldo Brito e Dias, Waldyr Antônio Jorge, Manoel Eduardo de Lima Machado e Flávio Eduardo Guillin Perez relembram histórias da faculdade

Júlia Moura

A Diretoria junto com a Comis-são de Graduação estão angariando, desde o início do ano, instrumen-tais dentários para uso dos alunos de graduação sem viabilidade finan-ceira, através de doações.

Já foram arrecadados muitos ma-teriais, que estão sendo catalogados pela Comissão de Graduação. Rela-ção de doadores: Waldyr Antônio Jorge, Giorgio de Micheli, Moacyr Domingos Novelli, Maria Ângela

Arquivo FOUSP

Pita Sobral, Maria Luiza Moreira Arantes Frigerio, Marlene Fenyo Soeiro de Matos Pereira, Solange Mongelli de Fantini, Rosa Helena Miranda Grande, Ana Paula Ara-nha de Barros Santoro, Andréa Car-la Melani, Arthur Loureiro Dantas, Daniela Araújo, Flávia Diaz Pi-mentel, Giovanna da Silva, Janaína Relvas Rocha Lima, Marcelo Hu-berman, Mônica Magalhães Pereira da Silva, Pedro Paulo Olivieri, Re-beca Barros, Sérgio Delonero, Sílvia Virgínia Tedeschi, além da empresa Dental Solidente.

A campanha é permanente e as doações podem ser feitas de segun-da a sexta das 14hs às 17hs, no Ser-viço de Graduação.

n

Odontologia:12ª melhor do mundoNa edição 2015 do QS University Rankings Latin America, a USP

ocupa o primeiro lugar entre as universidades latino-americanas. Entre as brasileiras, continua sendo a melhor colocada.

Publicado desde 2011 pela Quacquarelli Symonds – organização in-ternacional de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior – o ranking é uma variação que classifica as 300 melhores universidades da América Latina, de acordo com sete indicadores: repu-tação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professor para estudante, citações científicas, publicações por faculdade, quantida-de de professores com doutorado, impacto na internet.

No ranking geral, o QS World University, que avalia mais de 3 mil universidades do mundo, a USP ocupa a 132º posição, sendo a institui-ção latino-americana melhor classificada.

Em outro ranking da organização – o QS Rankings by Subject, pu-blicado em 29 de abril – a USP ficou entre as 50 melhores do mundo em 8 das 36 áreas de concentração avaliadas.

A Odontologia ficou em 12ª no mundo. “A melhor colocação da USP foi em Odontologia, na 12ª posição, sendo ainda destacados: Agricultura e Silvicultura (ESALQ) na 24ª posição; Arquitetura (FAU) na 33ª; Arte e Design (ECA na 34ª; Ciência Veterinária (FMZV) na 36ª; Filosofia (FFLCH) na 37ª; Farmácia e Farmacologia (FCF) na 46ª e Engenharia Civil (POLI) na 47ª posição”.

4notícias

Moldagem na face do atleta Lúcio

O Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais, por meio da

disciplina de Prótese Bucomaxilofa-cial, em seu Laboratório de Pesquisa em Odontologia do Esporte e Bio-mecânica – LAPOEBI em sua clínica, desenvolveu um novo modelo de pro-tetor facial para o esporte.

A invenção, que está em processo de patenteação no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), através do Sistema de Gestão de Qua-lidade, Diretoria de Patentes, consiste em um protetor facial individualiza-do, que previne fraturas em esportes de alto risco, bem como evitar o des-locamento ou refratura dos ossos da face durante sua consolidação.

Participaram como coordenadores e conceptores da patente, o Prof. Dr. Reinaldo Brito e Dias e a Profa. Dra. Neide Pena Coto, da FOUSP, além da Profa Dra. Larissa Driemeier, da Escola Politécnica da USP. Na parte de aplicação dos protetores, partici-param as alunas da graduação Ayran Luzzi di Fonzo e Daniela Cunha, além do já formado pela FOUSP, Milton de Oliveira Batista Filho, pri-meiro estagiário do programa.

Confeccionado em EVA (copolí-mero de etileno e acetato de vinila),

Modelo da face do atleta

n

Protetor instalado na face do atleta Álvaro Pereira

Imagens: Departam

ento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia M

axilofaciais

Desenvolvimento de Técnica em Odontologia do Esporte

Confecção do protetor facial

com 18% de ace-tato de vinila, o protetor tem uma grande capacidade amortecedora. É composto por uma lâmina de EVA fle-xível, de dois a três milímetros, sobre-posta por uma lâmina de um milíme-tro de EVA rígida, garantindo prote-ção e conforto, afirma a Profa. Dra. Neide Coto.

Com o protetor, o atleta recém fraturado, pode treinar e competir normalmente, sem ter que se afastar para uma longa recuperação. Em caso de modalidades de alto risco de fratu-ras faciais, como o rugby, ele é usado de forma preventiva.

Ainda segundo a Profa. Dra. Nei-de, “a geometria do protetor garante o conforto para o atleta, com os pontos corretos de ancoragem na região cra-niana, por meio de tiras elásticas, de modo a não comprometer seu desem-penho físico durante jogos e treinos. Seu formato também impede que o protetor seja deslocado por algum golpe de qualquer agente impactante, pois aproveita a arquitetura da face específica de cada atleta nas regiões

nasal, osso frontal e asa do nariz. Ou-tra característica importante para o protetor facial é o fato do mesmo ser transparente, não tendo interferên-cia na visão perifé-

rica do usuário.”O protetor facial é confecciona-

do após a moldagem da face sobre o modelo em gesso, garantindo a forma correta de encaixe. Devido a sua gran-de utilidade, diversos atletas vieram a FOUSP em busca desse tratamento. Dentre eles, os esportistas Álvaro Pe-reira, na época em que fazia parte do São Paulo, Lúcio Ferreira, quando era do Palmeiras, e Bruno Uvini, no perí-odo em que jogava pelo Santos.

A Clínica do Esporte funciona to-das terças feiras das 14h às 17h30 na Clínica Odontológica da FOUSP.

Da esquerda para a direita: Profa. Dra. Neide, Ayran, Bruno Uvini, Prof. Dr. Reinaldo e Daniela.

5 notícias

O lado hospitalar da Odontologia

Pouco se fala da odonto-logia hospitalar, mas os cirurgiões dentistas têm

um papel muito importante nes-sa área. No Hospital Universitá-rio da Universidade de São Paulo, por exemplo, foram 73 cirurgias odontológicas só no primeiro tri-mestre de 2015.

Tendo em vista a plenitude do exercício da odontologia hospita-lar, a Faculdade de Odontologia estabeleceu o Núcleo de Trauma-tologia e Cirurgia Maxilofacial no Hospital Universitário, na década de 1980, idealizado e concretiza-do pelo Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge, primeiro dirigente deste núcleo base.

O setor de odontologia atende desde emergências a casos enca-minhados pela Clínica Odonto-lógica da FOUSP, em especial de estomatologia (lesões), cirurgias não ambulatoriais, deformidades (cirurgias ortognáticas), recons-trução óssea (ortodontia), pacien-tes especiais do CAPE e cirurgias articulares. Dentre as cirurgias realizadas estão as lesões na área maxilofacial, podendo ser resulta-do de traumas, alterações mandi-bulares e má formação da maxila.

“Os atendimentos no pronto socorro são, principalmente, de traumatologia facial e dental, le-sões e correção das deformidades mandibulares”, explica o Prof. Dr. José Benedito Dias Lemos, chefe da divisão odontológica. Há 34 anos como docente da FOUSP, ele ingressou no hospital como plan-tonista, quando o Prof. Dr. Wal-dyr criou o núcleo junto à Divi-

são de Cirurgia do HU. O núcleo transformou-se em Serviço e Di-visão de Odontologia, chegando a ter 14 cirurgiões/dia, atendendo em plantão contínuo. Atualmente conta com sete assistentes, sendo eles a Dra. Andréa Lusvarghi Wit-zel (Chefe Substituta), Dr. Hen-rique Camargo Bauer, Dr. Carlos Augusto Ferreira Alves, Dr. Fer-nando Melhem Elias, Dr. Flávio Wellington da Silva Ferraz, Dra. Márcia Maria de Gouveia, Dr. Ricardo Martins e o Dr. Shajadi Carlos Pardo Kaba.

Responsável pela Divisão de Odontologia desde maio de 2014, o Professor José Benedito explica que para inserir os alunos, tanto da graduação, vinculadoas à Disciplina de Odontologia Hos-pitalar - ODE333, quanto os re-sidentes, dispõe de um programa de estágio, após processo seletivo. Nele, o aluno pode observar os procedimentos de perto e acom-panhar cirurgias.

O estágio pode ser ativo e o aluno tem a chance de auxiliar em pequenos procedimentos, depen-dendo do seu ano e sua frequên-cia. Com essa experiência, muitos dos estagiários tornam-se residen-tes como a Dra. Márcia Gouveia e o Prof. Dr. Henrique Camargo Bauer. “É uma vivência que só a Júlia M

oura

Júlia Moura

Doutores Henrique Camargo Bauer e Marcia Maria de Gouveia

Professor Doutor José Benedito Dias Lemos

faculdade não dá; de aprender, na prática, o que o dentista faz den-tro do hospital. Ter contato com essa parte é importante para a profissão”, ressalta o Prof. Bauer.

Também há o Programa de Re-sidência em Cirurgia e Trauma-tologia, do Ministério da Saúde, com bolsas equivalentes a resi-dência médica. Atualmente são 6 residentes.

A Residência Odontológica dura 3 anos de atendimento em tempo integral. A prova de sele-ção consiste em 2 fases, uma ob-jetiva e uma discursiva. Quando questionado o porquê da escolha do HU, Bruno Oliveria, formado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), diz: “Este hos-pital é uma das maiores referên-cias Bucomaxilo de São Paulo e é um modelo para o Brasil”.

Thaís Melo, formada pela Uni-versidade de Brasília, também se mudou para São Paulo para a resi-dência no HU, onde ela “ressaltou ser referência na área ortognática e de cirurgia de articulação”.

6notícias

Parceria latino-americana: equatorianos farão doutorado na FOUSP

Foi firmado mais um convê-nio internacional de ensino, desta vez com a Faculdade de

Odontología da Universidade Cen-tral do Equador (UCE).

Os docentes de três dos cinco Programas de Pós-Graduação da FOUSP ministrarão disciplinas e orientarão teses de doutorado de 39 professores da UCE.

Tal parceria garantirá um salto no nível educacional do país, já que atualmente, existe apenas um dou-tor em odontologia dentre os equa-torianos.

E é exatamente esse o objetivo do atual governo federal do Equa-dor. Uma das metas do presidente do país, Rafael Correa, é aumentar o nível da educação e subir no ran-king do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Dessa forma, a UCE, que é federal, está financian-do os doutorados interinstitucionais de seus professores.

A USP avaliou quatro projetos de Doutorados Interinstitucionais (Dinters) internacionais, sendo que três deles foram apresentados pela FOUSP para cursos no Equador. Os três programas participantes foram: Ciências Odontológicas,

Dentística e Biomateriais e Biologia Oral e todos foram aprovados. Os coordenadores destes programas, os Professores Doutores Edgar Michel Crosato, Márcia Martins Marques e Rafael Yagüe Ballester, respectiva-mente   foram os responsáveis pela inscrição no edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Em fevereiro, foram seleciona-dos no Equador 39 docentes para o Dinter. A seleção foi realizada atra-vés de uma prova escrita, além da apresentação de currículo. O pro-cesso foi feito de modo a englobar o maior número possível de alunos.

Os programas terão a duração de 44 meses, onde nos primeiros 18 meses as atividades ocorrerão no Equador. Cada Programa  enviará um a dois Professores para ministrar

as disciplinas na UCE através de au-las intensivas durante uma semana por mês.

Após seus exames de qualifica-ção, os alunos terão que permanecer de maneira obrigatória nove meses no Brasil, continuamente ou não, desenvolvendo suas pesquisas nos laboratórios da unidade.

Cada professor ficará responsável

por orientar um aluno, o que é um diferencial da USP, de forma a dar mais atenção ao pós-graduando e, assim, ter um resultado melhor.

O exame de qualificação será fei-to na própria UCE, mas a defesa de tese será no Brasil.

Os futuros doutores visitaram a FOUSP na última semana de março, para efetuar a matrícula presencial e tirar o RNE (Registro Nacional de Estrangeiros) na Polícia Federal, documento necessário para a permanência no Brasil.

O Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge aproveitou a ocasião para dar as boas vindas e boa sorte a todos. Em seguida, o grupo fez uma visita guiada pelo campus Butantã com o Giro Cultural da Pró-Reitoria de Graduação, de forma a conhecer

Professores e funcionários da FOUSP recebem os docentes da UCE que participarão do doutorado

Júlia Moura

Professores das duas unidades de ensino, oficializam parceria. Na primeira foto assinatura do convêncio no Equador e na segunda, no Brasil

Júlia Moura

7 notícias

Parceria latino-americana: equatorianos farão doutorado na FOUSP

melhor a USP, acompanhados pelas Profas. Dras. Márcia Martins Mar-ques e Maria da Graça Naclério--Homem, representando os Progra-mas de Dentística e o de Ciências Odontológicas, respectivamente. A Sra. Cátia Tiezzi, secretária do Ser-viço de Pós Graduação, também atuou durante todo o trâmite buro-crático, tanto no Equador, como no Brasil. As disciplinas serão oferecidas a partir de maio e a previsão é que em agosto de 2016 todos os alunos já tenham realizados seus exames de qualificação, quando começarão seus estágios de pesquisa na FOUSP.

O acordo assinado no Brasil contou com a presença da decada da UCE, Profa. Blanca Emperatriz Real Lopez e o Prof. Edisson Fer-nando Lopez Rios, pró-reitor de Pesquisa e pós-graduação. Ambos foram recebidos na Diretoria, para celebrar esse importante passo de internacionalização.

Júlia Moura

Diretor e seus novos alunos de pós graduação

Júlia

Mou

ra

Futuros doutorandos na sala de convivência

Homenagem a Professores e funcionários aposentados

Na Reunião da Congregação do dia 23 de abril, foram, novamente, presta-das homenagens a professores e servido-res aposentados. Desta vez os Professo-res Doutores Nélson Santos Pugliese, da disciplina de Patologia Bucal e Walter João Genovese, da disciplina de Esto-

matologia Clínica, ambos do Departa-mento de Estomatologia à época, e os

funcionários Sr. Urias Alves de Oliveira, antigo auxiliar admi-nistrativo e a Sra. Neide Ro-drigues Alves, funcionária da Clínica Odon-

tológica, recebe-ram os agradeci-

n

Profs. Drs. Walter J. Genovese e Nélson Santos Pu-gliese agradecem a homenagem

Diego Zuqueto

Dieg

o Zu

queto

Diego Zuqueto

Diego Zuqueto

Sra. Neide R. Alves se emociona com homenagem

Prof. Dr. Carlos de Paula Eduardo é aplaudido

n

mentos e lembranças dos presentes. Também foi homenageado Prof. Dr.

Carlos de Paula Eduardo, Títular De-partamento de Dentística e Diretor da FOUSP na gestão 2005 a 2009.

Por chegar aos 70 anos, sua aposen-tadoria foi compulsória. No entanto, o departamento o convidou para conti-nuar suas atividades como Professor Sê-nior, o que ele aceitou lisonjeadamente.

Para coroar essa nova fase, o Depar-tamento de Dentística organizou uma cerimônia de despedida ao Prof. Dr. Carlos, realizada no dia 14 de maio. Prestaram homenagem também o Dire-tor, Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge, o

Prof. Dr. Giulio Gavini, Chefe do De-partamento de Dentística, o Prof. Dr. Flávio Fava de Moraes, Reitor da USP na gestão 1993-1997, o Prof. Dr. João Grandino Rodas, Reitor da USP na ges-tão 2009-2013 e, representando os ami-gos, o Dr. José Antonio Veloso Bastos. Compareceram ao evento, além de do-centes, funcionários, alunos e ex-alunos de graduação e pós graduação.

Anfiteatro lotado em prestígio ao Professor

Sr. Urias A. de Oliveira se sur-preende com presentes

8notícias

Crianças quilombolas recebem atendimento através de projeto social

No feriado de páscoa, os alu-nos sorteados pela Comis-são de Projetos Sociais, em

parceria com o Centro Acadêmico XXV de Janeiro e com a Comissão de Cultura e Extensão visitaram, pela se-gunda vez, para o Quilombo Ivapo-runduva, no Município de Eldorado.

Foram 13 alunos, acompanha-dos pela Profa. Dra. Camila Gallo, dentre eles as diretoras da Comis-são, Paola Aragon Zanella e Aline Mayara Teles, além de nove alunos sorteados, Giovanna Maldonado de Paula, Marcus Vinícius da Silva Rodrigues Bueno, Christyan Hi-roshi Lida, Vitor Rodrigo Pino Mu-niz, Maria Carlota Villaça, Pamela Dutil, Camila Monteiro Linhares, Karina Haibara, Marina Yuriko Honda e de dois convidados, Érika Ramos e Gabriel Pierre.

Eles atenderam 70 pacientes, entre crianças e adolescentes e rea-lizaram exames de saúde bucal e pequenos procedimentos clínicos, como aplicação tópica de flúor, ARTs, selantes, extrações de dentes

Grupo foi recebido com carinho pelos moradores

Com

issão

de P

rojet

os

decíduos, aplicação de cariostático e raspagens.

Também deram aulas sobre cá-rie, escovação, como passar o fio e sobre a importância dos cuidados higiênicos. Cada um recebeu um kit de higiene bucal com escova, pasta, fio dental e sabonete.

O projeto é feito em parceria com o Colégio Santa Cruz e foi iniciado em 2013, pela ex-aluna e atual discente, Luisa Sanseverino, com a ajuda do Prof. Dr. Antônio Carlos Frias. Luisa e sua mãe Nelly Sanseverino, também cirurgiã dentis-ta, fizeram o reconhecimento do ter-ritório e colheram dados para a ação posterior.

Participam alunos de todos os anos. Os do primeiro e segundo anos ficam responsáveis pela educação das crianças. Os do terceiro, pelo ART, os do quarto pela periodontia e pelo ART e os do último pela cirurgia e odontopediatria. Tudo de acordo com a bagagem adquirida conforme a evolução no curso.

Com a possibilidade de por em prática aquilo que aprendem na teoria, vem a compreensão da importância das aulas. Fora que alunos tro-cam conheci-mento entre si. “Tem aluno do 1º ano ajudan-do o do último com conteúdos Aluna realiza exame de saúde bucal em criança quilombola

que eles não lembram” diz Aline Te-les.

“Vale a pena, para conhecer a odontologia de fato” completa Pao-la Zanella. Além de fazer amizades e aprender, o projeto conta no sistema Júpiter como 30 horas de estágio.

Os alunos que participam do pro-jeto não têm custos com a viagem. A USP fornece um de seus ônibus para o trajeto e a FOUSP alguns materiais de consumo, como água destilada e álcool. Os instrumentais são patrimô-nio da Comissão de Projetos angaria-dos através de doações, patrocínios e investimentos ao longo dos anos. O grupo fica alojado na pousada da própria comunidade, sem custos.

Em apenas dois anos do projeto, já aparece um impacto positivo. To-das as crianças atendidas em 2014 passaram pelo ART (Tratamento de Restaurações Atraumáticas) e tiveram que ser feitas cinco extrações. Já neste ano foram poucas ARTs e nenhuma

9 notícias

n

Crianças quilombolas recebem atendimento através de projeto social

O Quilombo Ivaporunduva, no município de Eldorado, na beira do Rio Ribeira do Iguape, foi fundado por escravos fugi-tivos durante o Império e é a mais antiga comunidade do Vale do Ribeira. São cerca de 300 pessoas, divididas em 80 famílias que vivem praticamente em subsistência. A principal atividade econômica é plantação de bananas orgânicas, além de arroz, mandioca, milho, feijão, verduras e legumes. Recebem, ainda, grupos escolares, para ecoturismo, oportunidade que encon-tram para vender o artesanato local.

A maioria das casas é de alvenaria e coberta com telhas, contudo algumas ainda são de sapé, pau-a-pique, com chão de barro socado. Ivaporunduva é autogerida e tem como líder co-munitário o Seu Ditão, a quem todos respeitam.

Na comunidade existe um posto de saúde, mas não é suprido por dentista nem por materiais odontológicos. Também não há atendimento médico fixo, um agente do governo federal, atual-mente um médico cubano, vai periodicamente atender a comu-nidade. Para emergências, a população deve ir até Pariquara, a uma hora de carro, onde fica o hospital mais próximo, que atende a toda a região do vale do Ribeira.

Por conta disso, o grupo teve certa dificuldade em atendê--los, já que não há o costume com a intervenção de profissio-nais da saúde. “A aceitação não é fácil para uma comunidade com a história e o costume deles, eles têm medo e são receo-sos”, aponta Aline Teles.

Grupo foi recebido com carinho pelos moradores

Comissão de Projetos

extração, devido à mudança na cul-tura higiênica da população local e a colocação de flúor na água da comu-nidade. “As crianças lembravam as

instruções, eles entenderam a impor-tância da escova de dente”, diz Aline.

A missão do projeto é justamen-te essa, a promoção da saúde e da prevenção, de modo a evitar novos problemas bucais. “O fundamento do nosso projeto é o conhecimento”. Os quilombolas também contribuem com o efeito positivo da intervenção, “eles são curiosos, perguntam o por-quê dos procedimentos e como eles são feitos.”.

O projeto tem dois focos prin-cipais, assim como nos demais, que é educação ou reeducação em saúde bucal da comunidade e convivência dos nossos alunos com outras realida-des do país, afirmam as alunas.

O Quilombo

Nova sede da ASFOUSP

No dia 4 de maio, a As-sociação dos Funcioná-rios da FOUSP (ASFOUSP) inaugurou a nova sede, lo-calizada ao lado da Manu-tenção. Com grande apoio da Diretoria da FOUSP e da Fundação para o De-senvolvimento Científico e Tecnológico da Odonto-logia (FUNDECTO), todos contam com uma nova área de convívio, além dos serviços oferecidos pela Associação.

Não Perca!As apresentações do

segundo semestre do La-boratório de Música de Câ-mera (LAMUC), da Escola da Comunicações e Artes na FOUSP já têm data.

Elas acontecerão nos dias 26/08, 30/09, 28/10 e 25/11, sempre às 12h30 no Anfiteatro Miyaki Issáo.

O Laboratório Especial de Laser em Odontologia (LELO) completa 20 anos em 2015.

Para comemorar o ani-versário desse importante polo de pesquisa, ensino e atendimento em laser, estão sendo preparadas diversas festividades.

20 anos do LELO

A alegria de restaurar mais que sorrisos

10notícias

Na clínica de Prótese Bu-comaxilofacial são trata-dos inúmeros pacientes

por mês. Os casos variam desde falhas auriculares até crâniofaciais.

Os mestrandos Rennan Luiz de Oliveira dos Santos e Andrea Barros Tolentino explicaram alguns casos e procedimentos feitos na clínica.

Primeiramente, os pacientes de-vem aceitar a prótese e a si mes-mos. “O psicológico é muito im-portante” afirma Rennan, “temos que condicionar o paciente”. Ele comentou sobre casos nos quais o paciente espera recuperar o senti-do perdido com a prótese, ele tem que entender que não vai voltar a enxergar com a prótese ocular, por exemplo.

Em entrevista, alguns pacientes contaram suas histórias e o impacto do tratamento em suas vidas.

Pedido de Natal“Vovó, quando seu olho vai cres-

cer?”, questionou José Fernando, de 4 anos, no último natal a Espedita Braz de Lima, mais conhecida como Dona Neuda. Ela realizou o pedido do neto em abril.

Primeiro ela marcou uma con-sulta com o oftalmologista da UBS Jardim São Carlos, onde sempre fez todos os seus tratamentos, consultas e exames. O médico, então, a enca-minhou para a clínica odontológica, onde iniciou o acompanhamento para a colocação de prótese ocular em março.

Em 2000, um estilhaço de bom-

ba atingiu seu olho durante uma re-integração de posse na comunidade onde vive. Esse incidente causou o glaucoma e, em 2012, a perda total da visão

Depois do acidente, ela entrou em depressão e começou a comer muito, ganhando 33 quilos. A au-toestima caiu e Dona Neuda não se importava mais com nada.

Ela tem mais quatro netas, além do casal de filhos, mas o seu xodó é mesmo o caçula José. Se não fosse o pedido neto, jamais teria a iniciativa de ter uma prótese.

“Ele é o responsável, faço tudo por ele”. A cada etapa da confecção da prótese, ela tirava fotos para mos-trar aos amigos, nas redes sociais, e, especialmente, ao neto “não vejo a hora de mostrar para o José”, disse segurando a máquina.

A mestranda Andrea Barros To-lentino, responsável por atender D.Neuda, na Clínica Odontológica e a Profa. Dra. Neide Pena Coto, que supervisionou o tratamento, rece-beram muitos elogios da paciente: “elas são muito humanas, conver-sam e deixam a gente à vontade”.

Também não faltaram elogios à

clínica: “não demorou muito tempo para marcar uma consulta”. D. Neu-da também comentou que o trata-mento particular sairia muito caro e não teria como pagar.

Já com o “novo olho”, D. Neuda não parou de tirar selfies, muito fe-liz com o resultado, “é um trabalho muito bem feito”, disse.

A autoestima melhorou tanto, que ela pensa em fazer plástica para “tirar o papo” e aumentar os seios. Também disse que vai emagrecer para usar os vestidos que estavam guardados. Comentou se sentir mais bonita e mais jovem “Se eu soubesse que eu me sentiria assim com a pró-tese, teria feito antes.”. Ao encon-trar o avô na saída da clínica, José exclamou “Vovô, olha, o olho da vó nasceu!”.

Professor de matemáticaKaique da Silva Dantas, de seis

anos, está em processo de adaptação de uma prótese auricular. Ele nasceu sem a orelha direita, por conta da má formação fetal.

Natural de Mogi das Cruzes, ele procurou tratamento local no Hos-pital Suzano, que o encaminhou para a Clínica Odontológica, através do SUS. Uma das opções é a cirurgia plástica reconstrutora, no entanto sua mãe, Sônia Marcia, tem medo, já que processo tem alguns riscos.

Dessa forma, eles optaram por uma prótese de silicone, aplicada com cola acrílica, feita a partir de um modelo em cera, com base no formato do lóbulo mal desenvolvido

Júlia Moura

Andrea, Profa. Neide, D. Neuda e seu neto José

11 notícias

de Kaique, e depois esculpido à mão. Essa ceroplastia foi usada na molda-gem de uma mufla (caixa metálica usada na confecção da prótese total), que serviu como forma da prótese.

O processo de criação é demora-do, já que requer perfeição no encai-xe estético e físico. Os dois têm que se deslocar a cada 15 dias de ônibus de Mogi para São Paulo, para o aten-dimento na clínica.

O jovem é tímido, fala baixinho e está no 1º ano do Ensino Funda-mental. Gosta fazer lição de casa, brincar de pega-pega e jogar vídeo game. Sua paixão é a matemática, e quer, inclusive, ser professor quando crescer.

Kaíque mal pode esperar para ter uma orelha nova e mostrar ao amigo da escola. “A felicidade dele é a mi-nha”, diz Sônia.

O sonho adolescente

Maria Santos de Oliveira, de 15 anos, está aguardando o processo de confecção de uma prótese facial. Ela perdeu a estrutura nasal e labial com apenas um ano de idade, ao ter Miía-se, uma doença que consiste na infes-tação de larvas de moscas necrobion-tófogas em pele ou outros tecidos.

Apesar de ter ficado internada no Hospital Osvaldo Cruz em Recife por 6 meses, os vermes acabaram por corroer os ossos da maxila e a carti-lagem do nariz. Para evitar maiores consequências, os médicos tiveram que tirar a maxila e uma parte da pele do braço e da perna, que esta-vam infectados. Na época inclusive, os doutores suspeitaram de câncer, antes de descobrirem a real causa da doença.

Nascida em Saloá, na Paraíba, Maria veio para São Paulo com os pais, as três irmãs e o irmão, há dois anos, em busca de tratamento.

Maria estudou só até o 2º ano do Ensino Fundamental, pois sofria bullying e não queria mais ir à escola. Apesar disso, sabe ler e escrever.

Por enquanto não sabe qual pro-fissão exercer quando crescer. Os seus sonhos são voltar a sua cidade natal, conhecer a ídola Dulce Maria, atriz e cantora mexicana e ter uma casa pró-pria, com um quarto só pra ela, com um computador e um vídeo game.

Ela só pretende voltar a estudar quando estiver com a prótese. Ra-ramente sai de casa e não tem vida social por conta da vergonha à apa-rência. O computador é a janela para o mundo externo.

Ao saber da história de Maria, Carolline Nizza, sua amiga, decidiu agir e lançou um video nas redes so-ciais com o intuito de angariar fun-dos para o tratamento. Apesar de já ter mais de 5 milhões de visualiza-ções, as doações foram mínimas, po-rém, chamou atenção do mestrando

Renan, que, juntamente com o Prof. Dr. Reinaldo Brito e Dias, entrou em contato, colocando o atendimento da faculdade à disposição.

Desde o final de março, ela vem quinzenalmente à clínica, sempre acompanhada da mãe Quitéria San-tos de Oliveira e da amiga que, cari-nhosamente, chama de Carol, para o processo de criação das próteses.

Alegre com a perspectiva de mu-dança, Maria disse que foi recebida muito bem. Tanto sua família, quan-to a comunidade onde vivem come-moraram o tratamento.

Maria ganhou duas próteses, uma noturna, feita em resina térmica e com um elástico para sustentação, e a diurna, que pode ser sustentada por um óculos ou por cola. Ambas foram feitas a partir de uma múfla de gesso e cera. n

Rennan faz a prova de cores para chegar ao tom de pele de Maria

Júlia Moura

Júlia Moura

Andrea e Profa. Neide experimentam o encaixe do molde em kaique

Mufla e pigmentos utilizados na confecção da prótese de Maria

12notícias

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Reitor: Prof. Dr. Marco Antonio Zago. Vice Reitor: Prof. Dr. Vahan Agopyan.

FACULDADE DE ODONTOLOGIA - Diretor: Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge. Vice Diretor: Prof. Dr. Giorgio de Micheli.

Assessoria de Comunicação: Anna Leticia Fogaça Gomes Acquaviva. Texto e diagramação: Júlia Moura (estagiária). Tiragem: Mil exemplares.

A Diretoria da FOUSP, com apoio da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (FUNDECTO), da Assossiação de Formados da Faculdade de Odontologia (AFFO) e do Núcleo de Telessaúde e Teleodontologia (NTsTo FOUSP), realizou um levantamento com os egressos

para compreender sua inserção no mercado atual de odontologia. A pedido do Diretor, Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge, o Prof. Dr. João Humberto Antoniazzi formulou o

questionário, que foi disseminado entre os egressos pela FUNDECTO e pela AFFO. A pesquisa foi feita com 180 ex alunos de graduação, formados entre 1956 e 2014, e elencou suas práticas profissionais atuais. Os gráficos, demonstram os resultados obtidos. n

Pesquisa com egressos mostra inserção no mercado de trabalho

Tipo de exercício profissional

Mercado de trabalho

Horas/dia como clínico

113 respostas

Vínc

ulo E

mpr

egatí

cio Pa

rcial

Vínc

ulo E

mpr

egatí

cio To

tal

Autôn

omo +

Vínc

ulo E

mpr

egatí

cio Pa

rcial

Não r

espon

deram

essa

quest

ão

Autô

nom

o

Gráficos: Júlia Moura