INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS II COLUNA LOMBAR

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INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS II COLUNA LOMBAR PROFº HERALDO

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PROFº HERALDO

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COLUNA LOMBAR

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Incidência AP: coluna lombar

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Incidência AP: coluna lombar

•Indicações Clínicas • Patologia das vértebras lombares, inclusive fraturas, escoliose e processos neoplásicos. Fatores Técnicos DFR mínima − 102 cm Tamanho do RI – 35 × 43 cm ou 24 X 30 cm, longitudinal. •Proteção Proteger todos os tecidos radiossensíveis fora da área de interesse.

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•Posicionamento do Paciente – •Posição Supina: •A posição supina do paciente com braços ao longo do corpo e cabeça no travesseiro (também pode ser feita em decúbito ventral ou vertical.

Incidência AP: coluna lombar

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•Observação •A flexão parcial dos joelhos, como demonstrado, fortalece a coluna, o que ajuda a abrir os espaços discais intervertebrais. •A radiografia poderá ser feita em decúbito ventral como uma incidência AP que dispõe os espaços intervertebrais mais paralelamente aos raios divergentes. •A posição vertical poderá ser útil para demonstração da postura natural de carga da coluna.

Incidência AP: coluna lombar

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Incidência AP: coluna lombar

Posição da Parte • Alinhar o plano médio sagital com o RC e a linha da mesa/grade. • Flexionar joelhos e quadris para reduzir a curvatura lordótica. • Garantir a ausência de rotação do tórax ou pelve.

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Incidência AP: coluna lombar

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Incidência AP: coluna lombar

RC • RC perpendicular ao RI, centralizando da seguinte maneira: RI maior (35 × 43). Direcionar RC ao nível da crista ilíaca (espaço entre L4 e L5). O RI maior incluirá as vértebras lombares, o sacro e possivelmente o cóccix.

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Incidência AP: coluna lombar

RC • RC perpendicular ao RI, centralizando da seguinte maneira: RI menor (35 × 35). Direcionar o RC ao nível da L3, que poderá ser localizada pela palpação da margem costal inferior (4 cm acima da crista ilíaca). Este RI menor incluirá as cinco primeiras vértebras lombares e Centralizar o RI ao RC.

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Incidência AP: coluna lombar

Colimação Recomendada Colimar os quatro lados da anatomia de interesse. Anatomia Demonstrada • Corpos de vértebras lombares, articulações intervertebrais, processos espinhosos e transversos, articulações S1 e o sacro são demonstrados. • 35 × 43 cm RI – aproximadamente T11 até o sacro terminal incluído. • 35 × 35 cm RI – T12 até S1 incluso.

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Incidência AP: coluna

lombar

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Incidência perfil: coluna lombar

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Incidência de perfil: coluna lombar

•Indicações Clínicas •Patologia das vértebras lombares incluindo fraturas, espondilolistese (escorregamento para frente de um corpo

vertebral ), processos neoplásicos e osteoporose. •Fatores Técnicos DFR mínima − 102 cm Tamanho do RI – 35 × 43 cm, longitudinal. •Proteção Proteger todos os tecidos radiossensíveis fora da área de interesse.

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•Posicionamento do Paciente – Posição Lateral •Colocar o paciente em decúbito lateral, com a cabeça sobre o travesseiro, os joelhos flexionados e com um apoio entre os joelhos e os tornozelos para manter melhor a posição lateral e garantir o conforto do paciente.

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Posição da Parte • Alinhar o plano médio coronal ao RC e à linha média da mesa e/ou ao RI. • Colocar apoio radioluzente sob a cintura conforme necessário para dispor o eixo longitudinal da coluna paralelo à mesa, palpar os processos espinhosos para determinar. • Garantir a ausência de rotação do tórax ou pelve.

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Incidência perfil: coluna lombar

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Observação Embora o paciente do sexo masculino de estatura mediana (e algumas representantes do sexo feminino) não precise de nenhuma angulação no RC, um paciente com uma pelve mais ampla ou um tórax mais estreito talvez necessite de uma angulação caudal de 5° a 8° mesmo com o apoio.

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Incidência perfil: coluna lombar

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Observação Caso o paciente tenha uma curvatura lateral (escoliose) da coluna (como determinado pela visualização da coluna sob um ângulo posterior com o paciente na posição vertical e com o avental de hospital aberto), o paciente deve ser colocado em qualquer posição lateral na qual a curvatura ou convexidade da coluna fique para baixo, a fim de abrir melhor os espaços intervertebrais.

Incidência perfil: coluna lombar

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RC: RC perpendicular ao RI. RI maior (35 × 43) Centralizar no nível da crista ilíaca (L4-L5). Esta incidência inclui as vértebras lombares, o sacro e, possivelmente, o cóccix. RI menor (35 × 35) Centralizar L2-L3 no nível da margem costal inferior (4 cm acima da crista ilíaca). Inclui as cinco vértebras lombares. Centralizar o RI ao RC.

Incidência perfil: coluna lombar

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Colimação Fechada Colimar os quatro lados da anatomia de interesse. Respiração Suspender respiração na expiração.

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Anatomia Demonstrada • Forames intervertebrais L1-L4, corpos vertebrais, articulações intervertebrais, processos espinhosos e junção L5-S1. • Dependendo do tamanho do RI utilizado, o sacro inteiro poderá ser incluído.

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Incidência perfil: coluna

lombar

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Oblíquas – incidências oblíquas posteriores (ou anteriores):

coluna lombar

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•Indicações Clínicas •Defeitos do pars interarticularis (p. ex. espondilólise). •Tanto a oblíqua direita quanto a esquerda devem ser obtidas. •Fatores Técnicos: DFR mínima − 102 cm RI – dois de cada 35 × 35 cm ou 24 × 30 cm, longitudinalmente. Proteção: Proteger todos os tecidos radiossensíveis fora da área de interesse.

Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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•Posicionamento do Paciente – Posições Oblíquas Anteriores ou Posteriores: •A posição do paciente deve ser em semidecúbito dorsal OPD e oblíqua posterior esquerda OPE ou semicúbito ventral OAD e oblíqua anterior esquerda OAE, com os braços estendidos e a cabeça sobre o travesseiro.

Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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Posição da Parte: • Rodar o corpo do paciente a 45° e alinhar a coluna espinal e a linha média da mesa e/ou RI. • Garantir rotação igual de ombros e pelve. Flexionar joelho para estabilidade e afastar o braço do RI atravessando o peito. • Apoiar ombros e pelve com almofadas radioluzentes para manter a posição. Esse apoio é altamente recomendado para prevenir que os pacientes apertem a extremidade da mesa, o que pode resultar no esmagamento de seus dedos.

Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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•Observação: •Um ângulo oblíquo de 50° partindo do plano de mesa visualiza melhor as articulações interapofisárias de L1 e L2, e de 30° para L5 e S1.

Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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RC: • RC perpendicular ao RI. • Direcionar RC em L3 ao nível da margem costal inferior (3 a 5 cm sobre a crista ilíaca e 5 cm medial partindo da EIAS). • Centralizar o RI ao RC.

Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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Colimação Recomendada: Colimar nos quatro lados à anatomia de interesse. Respiração: Suspender a respiração na expiração.

Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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Anatomia Demonstrada: • Visualização das articulações interapofisárias (OPD e OPE mostram a parte inferior; OAD e OAE mostram a parte superior). • A rotação precisa de 45° do paciente, como indicado pelas articulações zigoapofisárias e pelos pedículos (olhos do cachorro terrier) entre a linha mediana e o aspecto anterior do corpo vertebral.

Incidências oblíquas posteriores (ou anteriores): coluna lombar

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Referências Bibliográficas

KEATS, S. Atlas de medidas radiológicas. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2003. KENNTH L. BONTRAGER e JONH P. LAMPIGNANO, Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada. 8ª edição, Rio de Janeiro: ELSEVIER MEDICINA, 2014. BONTRAGER, L. K. e LAMPIGNANO J. P. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.