Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: os trabalhadores em questão

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Universidade Metodista de Piracicaba Programa de Pós-Graduação em Educação Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: os trabalhadores em questão Marilene Salgueiro Berto Machado Piracicaba 2002

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Esse estudo visa discutir a qualificação profissional, no mundo do trabalho contemporâneo, em que as relações laborais assumem proporções cada vez mais relevantes. A escolha de uma indústria do setor automobilístico, considerado na dinâmico e inovador em relação às transformações trabalhistas, atendeu a necessidade de compreensão destas inovações, que vêm acontecendo crescentemente, sucessiva e gradativamente nos últimos anos, configurando novo modo de ser e dos processos produtivos e dos trabalhadores. As grandes transformações pelas quais passa a sociedade, em seus diversos setores, influenciam o mundo do trabalho e os trabalhadores. Estas transformações podem ser observadas, por exemplo, no processo de reestruturação produtiva que, com a flexibilização, causa o desemprego estrutural entre outros problemas. Novo perfil de trabalhador é exigido pelas empresas: flexível, adaptável, dinâmico. [Este arquivo não contém o texto completo]

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Universidade Metodista de Piracicaba Programa de Pós-Graduação em Educação

Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: os trabalhadores em questão

Marilene Salgueiro Berto Machado

Piracicaba 2002

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Marilene Salgueiro Berto Machado

Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: os trabalhadores em questão

Tese apresentada à Banca Examinadora da Universidade Metodista de Piracicaba, como exigência parcial para a obtenção do título de Doutora em Educação, sob a orientação do Professor Doutor Valdemar Sguissardi.

Piracicaba 2002

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I

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II

Dedico este trabalho a minha mãe, mulher guerreira, trabalhadora incansável, pelo seu apoio constante em todas as etapas da minha vida profissional e principalmente pessoal, pelo seu amor irrestrito, pelas palavras de encorajamento nos momentos de angústia, pela alegria dividida nos momentos de sucesso. Amo você.

Ao meu filho Ariel. Nenhuma palavra é suficiente para demonstrar o amor que sinto, a alegria que sua presença desperta, os ensinamentos adquiridos com a convivência. Felicidade plena. Amor incondicional.

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III

Agradecimentos

Gente boa e amiga,

“Meu velho pai um dia escreveu o seguinte:

Feliz daquele que obtendo sementes sadias, Saiba fecundá-las no cérebro

E fazê-las no coração frutificar.

E eu um dia respondi a ele: Infeliz daquele

Que obtendo sementes sadias E fecundando-as no cérebro

Não saiba dividir com os outros O fruto da sua colheita.” (Beno)

Agradeço a vocês que dividiram comigo suas sementes e espero dividir todos com os frutos colhidas neste processo: este trabalho final.

Ao final da caminhada, corre-se sempre o risco de sermos omissos em relação às pessoas que nos acompanharam e contribuíram de alguma forma, porém alguns nomes não podem deixar de ser citados.

Ao professor Valdemar Sguissardi, orientador do trabalho, pelo apoio incondicional e encorajamento em todas as etapas do processo; além de compartilhar comigo sua inquestionável competência profissional, soube dar apoio pessoal nos momentos em que precisei dele.

Aos professores do Departamento de Habilitações Pedagógicas, do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba, especialmente as professoras (e amigas) Glória Escarião e Edna Cunha, que me ofereceram apoio durante todo o doutorado , dando-me condições para me dedicar à tese.

Aos profissionais, funcionários e trabalhadores da Fiat Minas, principalmente do ISVOR Fiat, pela ajuda dada, sempre que necessária.

Às amigas Lucia e Elisa, pelo apoio, incentivo, amizade, incentivo e força.

Aos funcionários do programa de pós-graduação da UNIMEP pela atenção e ajuda nas demandas administrativas.

A meus irmãos, irmãs, cunhado, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas, por compartilharem a caminhada de elaboração deste trabalho e principalmente a alegria pela conclusão.

A Juliana, que na reta final foi companheira e dividiu comigo a responsabilidade da casa e do Ariel. Obrigada.

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IV

Subjetividade

A cultura de massa produz indivíduos normalizados, articulados

uns aos outros segundo sistemas hierárquicos, sistemas de valores,

sistemas de submissão – não sistemas de submissão visíveis e

explícitos, como na etologia animal, ou como nas sociedades

arcaicas ou pré-capitalistas, mas sistemas de submissão muito mais

dissimulados. Eu ao menos diria que estes sistemas são

“interiorizados” de acordo com a expressão que esteve muito

tempo em voga , e que implica idéia de subjetividade como algo a

ser preenchido. Ao contrário, o que há é simplesmente produção de

subjetividade. Não somente individuada – subjetividade dos

indivíduos – mas social, que se pode encontrar em toda produção e

consumo. Mais ainda: produção da subjetividade inconsciente.

Essa grande fábrica, esta grande máquina capitalística produz

inclusive aquilo que acontece conosco quando sonhamos, quando

devaneamos, quando fantasiamos, quando nos apaixonamos… Ela

pretende garantir função hegemônica em todos estes campos.

Felix Guattari

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V

Resumo

Esse estudo visa discutir a qualificação profissional, no mundo do trabalho

contemporâneo, em que as relações laborais assumem proporções cada vez mais

relevantes. A escolha de uma indústria do setor automobilístico, considerado na

dinâmico e inovador em relação às transformações trabalhistas, atendeu a necessidade

de compreensão destas inovações, que vêm acontecendo crescentemente, sucessiva e

gradativamente nos últimos anos, configurando novo modo de ser e dos processos

produtivos e dos trabalhadores. As grandes transformações pelas quais passa a

sociedade, em seus diversos setores, influenciam o mundo do trabalho e os

trabalhadores. Estas transformações podem ser observadas, por exemplo, no processo de

reestruturação produtiva que, com a flexibilização, causa o desemprego estrutural entre

outros problemas. Novo perfil de trabalhador é exigido pelas empresas: flexível,

adaptável, dinâmico. Disso advém a necessidade da busca de novas qualificações. O

presente estudo se aplica ao debate sobre a qualificação profissional, realiza análise do

programa de formação da Fiat/Minas, empresa automobilística situada em Betim, MG.

O objetivo principal foi analisar, a partir dos dados coletados nas fontes escolhidas, os

significados da qualificação profissional nessa indústria e o tratamento que o

trabalhador adquire nestes programas de formação profissional, como sujeito,

compreendendo-se como as transformações que vêm se verificando na estrutura

produtiva refletem-se nesta qualificação. Assim, poderemos analisar se e como a

subjetividade é discutida e desenvolvida nestes programas.

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VI

Abstract

This study aims to discuss professional qualification as found in the

contemporary working world where working relationships are taking on more relevant

proportions each day. Choosing an industry from the automobile industry, considered

today to be dynamic and innovating as to the transformations in the working world,

complied with the need of understanding these innovations which have been happening

in a crescendo, in a successive and gradual way in the last years, shaping a new way of

being and doing of the productive processes and of the workers in the working place.

For example, these transformations can be seen in the productive restructuring processes

that with the flexibility causes structural unemployment among other factors. A new

worker profile is demanded by the companies: flexible, adaptable, and dynamic among

other characteristics. From these characteristics springs the need for searching new

qualifications. The present study, which is related to the debate on professional

qualification, makes an analysis of Fiat/Minas [an automobile industry located in

Betim/Minas Gerais, Brazil] training program. Therefore, the main goal was to analyse

data collected from chosen sources to find out what were the meanings of professional

qualification in this industry, and the treatment that the worker receives in these

professional training programs, as a subject; trying to understand if and how the

transformations that have been verified in the productive structure are reflected in this

qualification. Thus, we will be able to analyse if and how subjectivity is discussed and

developed in these programs.

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VII

Sumário

1 Introdução ..........................................................................................................1

1.1 Qualificação profissional e trabalho: O percurso da discussão da qualificação: da preparação para o mercado ao modelo das competências .........5

1.2 A (des)estruturação da formação profissional no Brasil....................................12

1.3 A qualificação profissional: globalização e subjetividade humana ...................20

2 O mundo do trabalho – desenvolvimento histórico no capitalismo: breve reflexão..............................................................................................................34

2.1 O trabalho e o homem – da manufatura ao taylor-fordismo..............................35

2.2 O novo e complexo cenário do trabalho ............................................................39

2.3 Reorganização capitalista: A acumulação flexível e a Reestruturação Produtiva............................................................................................................40

3 Qualificação e trabalhador: a subjetividade humana ..................................63

3.1 A subjetividade e o trabalho – múltiplas visões ................................................63

4 A pesquisa: metodologia..................................................................................77

4.1 Delineando o caminho metodológico ................................................................77

4.2 Procedimentos....................................................................................................79

5 A Fiat Minas – FIASA – Fiat Automóveis S.A, como indústria automobilística brasileira................................................................................83

5.1 A indústria automobilística no Brasil: avanços e desafios ................................83

5.2 Fiat automóveis: a fábrica..................................................................................88

5.3 A formação profissional na Fiat Minas: a noção de sujeito trabalhador presente no discurso.........................................................................................103

5.4 A formação do trabalhador: o modelo das competências e a “pedagogia para adultos” – andragogia?.....................................................................................110

6 Tecendo algumas considerações: reflexões possíveis..................................117

7 Bibliografia .....................................................................................................123

8 Anexos .............................................................................................................136

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VIII

Índice de gráficos e tabelas

Gráfico 1 – Pessoal ocupado assalariado........................................................................ 55

Gráfico 2 – Valores em bilhões. ..................................................................................... 91

Gráfico 3 – Empresas do grupo – participação no faturamento. .................................... 97

Tabela 1 – Desenvolvimento do trabalho na história da humanidade. ........................... 39

Tabela 2 – Resultados mundiais. .................................................................................... 96

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IX

Lista de abreviaturas

ANFAVEA – Associação Nacional de Fabricantes de Veículos e Automóveis; CCQ – Círculos de Controle de Qualidade; CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica; CETEM – Centro de Excelência em Tecnologia e Manufatura ‘Maria Madalena

Nogueira’; CFP – Centro de Formação Profissional; CUT – Central Única dos Trabalhadores; DIEESE – Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos FAT – Fundo de Amparo aos Trabalhadores; FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais; ISVOR Istituto Sviluppo Organizzativo; KANBAN – métodos de controle produtivo; SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; SESI – Serviço Social da Indústria; FMI – Fundo Monetário Internacional; PNE – Plano Nacional de Educação; PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais; CCQ – Círculos de Controle de Qualidade; PBQP – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade; BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento; BIRD – Banco Mundial; CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e Caribe; MEC – Ministério da Educação e Cultura; IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; USP – Universidade de São Paulo; CADs – Computers Aiding Design; CAE – Computer Engineering; CAM – Computers Aiding Manufacture; CCQ – Círculos de Controle de Qualidade; POKA YOKE e KANBAN – métodos de controle de produção.

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Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: os trabalhadores em questão

1

1 Introdução

As rápidas mudanças na história do capitalismo mundial da última década do

século XX, forma imprimidas no mundo do trabalho com a introdução de novos

paradigmas científicos, tecnológicos e organizacionais no processo produtivo. Essas

novas perspectivas desafiam a educação na discussão ou rediscussão da qualificação

profissional quando pressupõe que as mudanças ocorridas principalmente com a

introdução das novas tecnologias, o uso de equipamentos e máquinas cada vez mais

modernos demanda trabalhador mais qualificado, mais habilitado para vencer os

desafios, um trabalhador que assuma cada vez mais o trabalho em equipe, com maior

dinamicidade, flexibilidade e liderança nas ações.

Partindo dessas questões é que se pretendeu neste estudo investigar a

qualificação profissional de uma dada indústria, bem como a concepção de homem

trabalhador presente em seus programas de qualificação profissional, partindo do

princípio de que existe uma relação entre o processo de reestruturação produtiva e o

novo perfil da força de trabalho, conseqüentemente da qualificação dos trabalhadores.

A premissa de que os impactos da reestruturação produtiva na qualificação

profissional colocam novos desafios de compreensão dos diversos fatores que se

entrelaçam, indo além da linearidade entre a formação e o mercado de trabalho, foi a

tendência assumida nas últimas décadas e novamente posta em pauta na discussão do

surgimento de novo perfil de trabalhador por “competências” (termo utilizado por

alguns autores em substituição ao termo “qualificado”).

A questão da qualificação profissional é para nós tema relevante na formação do

homem, o trabalho é central na vida, e a formação para o trabalho também o deve ser.

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Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: os trabalhadores em questão

123

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