Iluminação de Lojas de Shopping Centers O uso das lâmpadas ... · quando o projeto é analisado...
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Iluminação de Lojas de Shopping Centers – O uso das lâmpadas vapores metálicos aliando Estética com Eficiência
Energética julho de 2013
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013
Iluminação de Lojas de Shopping Centers – O uso das lâmpadas vapores
metálicos aliando Estética com Eficiência Energética
Talita Gaspar Corral Calixto Figueiredo - [email protected]
Pós-Graduação em Iluminação e Design de Interiores
Instituto de Pós Graduação – IPOG
São Paulo, 6 de dezembro de 2012
Resumo
Este estudo tem como objetivo, mostrar através de pesquisa bibliográfica e estudo de caso como é
importante um projeto luminotécnico de uma loja de shopping centers, aliar a estética, a
valorização dos produtos, juntamente com a economia energética e gastos com manutenção, visto
que estes complexos na maioria dos casos usam a iluminação artificial por todo o período de
funcionamento, devido a fato de serem na maioria das vezes fechados e não contemplar a
iluminação natural. Este tema foi levantado visto que a maioria dos shopping centers não fazem
exigências de potência total instalada de iluminação, nem dos tipos de fontes de luz empregados,
quando o projeto é analisado e liberado para construção. Apresentamos também um estudo de caso
com o intuito de mostrar a eficiência de um sistema de iluminação com lâmpadas vapores
metálicos ao invés das lâmpadas halógenas, que ainda continuam sendo usadas com frequências
em lojas. Concluindo que as fontes de luz metálicas conseguem ser superior na vida útil e eficiência
enérgica, e ainda superior no quesito brilho e destaque dos produtos, que já se tinha com o sistema
das halógenas.
Palavras-chave: Iluminação; lojas; shopping center; eficiência energética.
1. Introdução
A luz é um elemento importante e indispensável em nossas vidas. Por isto, é encarada de
maneira tão natural e familiar, fazendo com que os seres humanos ignorem a real necessidade de
conhecê-la e compreendê-la. A luz natural sempre foi a principal fonte de iluminação na arquitetura.
Entretanto, após a descoberta da eletricidade e a invenção da lâmpada, a iluminação artificial se
tornou cada vez mais indispensável na edificação. A luz artificial permite ao homem utilizar as
edificações à noite para dar continuidade as suas atividades ou se divertir. É importante ressaltar, no
entanto, que não é simples empregar a luz artificial de forma eficiente (RODRIGUES, 2002).
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 3,6% no ano de 2011. O aumento foi
puxado, sobretudo pelo setor comercial, que cresceu 6,3%, e pelo setor residencial (+4,6%). O
consumo na indústria teve crescimento mais modesto: 2,3%. Os dados foram divulgados em 27 de
janeiro de 2012, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e
Energia. Segundo seu presidente, Maurício Tolmasquim, o crescimento do consumo no setor
comercial pode ser explicado pelo baixo nível de desemprego, “que vem caindo”, pelo rendimento
das famílias, “que está em trajetória ascendente”, e pela manutenção do crédito. “Tudo isso tem
feito com que novos shopping centers, lojas de serviços e de alimentação sejam abertos. Isso
aumenta, portanto, o consumo desse setor terciário e de serviços”, disse Tolmasquim à Agência
Brasil (GANDRA, 2012).
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Segundo Portugal (2007), o estilo arquitetônico adotado nos shopping centers não considera
o bioclimatismo, o que onera consideravelmente os gastos com energia elétrica. No negócio
shopping center é importante que os custos de manutenção sejam baixos, a fim de que os custos de
ocupação dos lojistas incluindo o aluguel das lojas pagos aos proprietários dos shopping centers não
ultrapassem 15% de suas vendas. Como a energia elétrica em alguns casos representa até 30% do
preço do condomínio, a forma de modificar essa realidade seria fazer melhor uso dos recursos de
iluminação e ventilação naturais.
O interesse neste tema foi maior quando vimos que a maioria dos shopping centers não
fazem exigências de potência total instalada de iluminação, nem dos tipos de fontes de luz
empregados, quando o projeto é analisado e liberado para construção. Porém uma iniciativa neste
aspecto já vem dando seus primeiros passos. No Rio de Janeiro, o IAB-RJ e conjunto com o Procel
Edifica e a Eletrobrás, depois de extensa pesquisa publicaram em 2005 o Caderno de Boas Práticas
- Eficiência Energética em Edificações Brasileiras: Shopping Centers. Esta pesquisa afirma que os
shoppings podem ser considerados como um dos ramos do setor comércio/serviços mais intensivos
em consumo de energia, com indicadores de consumo mensal por área locável - ou seja, a área
efetivamente dedicada às lojas - entre 30kWh/m2 e 70kWh/m2. Considerando em média o consumo
de 50kWh/m2 de área bruta locável (ABL), o consumo mensal de energia elétrica dos shopping
centers no Brasil atinge 431.854.600 kWh por mês.
Outra questão que vem ganhando força no mercado de shopping centers é a busca por
certificações que comprovem a adequação dos empreendimentos às boas práticas ambientais,
econômicas e sociais. Segundo Marcos Casado, Green Building Council Brazil - GBC, a maior
preocupação dos shopping é o consumo de energia. A tendência para os próximos anos é que os
novos empreendimentos já tenham planejamentos completos, desde o projeto arquitetônico,
passando pelas obras de construção e o início das operações.
De acordo com o GBC Brasil, há pelo menos nove centros de compras no País tentando
obter a certificação. Apesar de nenhum empreendimento ter obtido o selo até agora, notamos que há
uma mobilização para consolidar as ações sustentáveis. (ABRASCE, 2012)
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Figura 1 - Certificados verdes existentes no mercado
Fonte: ABRASCE, Revista Shopping Centers, Número 171, Julho de 2012.
Observando esta realidade vemos como um bom projeto de iluminação artificial para as
lojas pode ajudar muito na economia da conta de energia elétrica para o lojista. E consequentemente
ajudaria a baixar significativamente o consumo de energia elétrica neste setor.
A iluminação comercial deve estar sempre alinhada ao segmento da loja e ao tipo de publico
alvo. Uma boa iluminação comercial deve propor níveis de iluminação adequados ao conforto
visual sem prejudicar a nossa visão, evitar ofuscamento, chamar a atenção do consumidor para o
interior da loja; gerar interesse; criar uma atmosfera agradável; integrar-se a arquitetura e identidade
da loja e ser flexível.
Algumas grandes lojas de shopping centers já perceberam a importância do projeto de
iluminação e há alguns anos vem trocando os sistemas de iluminação empregados em sua lojas,
visando sempre à valorização e destaque de seus produtos e de sua marca, e aliado a isso o consumo
consciente da energia elétrica.
Temos ótimo exemplos com o uso dos leds, das fluorescente compactas e tubulares, vapor
metálico compactas e até mesmo com a fibra ótica. Porém é no pequeno lojista que ainda vemos o
uso inadequado dos sistemas de iluminação. Na tentativa de dar destaque aos produtos e aos
detalhes arquitetônicos ou decorativos das lojas muitos arquitetos sem o devido conhecimento na
área de iluminação emprega fontes de luz erroneamente. E muitas vezes algumas soluções por eles
utilizadas vão se multiplicando por muitas lojas e shoppings em todo Brasil.
Visto as diversas soluções que um bom projeto luminotécnico de lojas pode ter nosso
objetivo com esta pesquisa é apresentar um estudo de caso mostrando as vantagens de um sistema
de iluminação com lâmpadas vapores metálicos em lojas de shopping, evidenciando a superioridade
deste sistema em relação ao uso do sistema de lâmpadas halógenas.
Não queremos colocar este exemplo com sendo à única solução adequada ao projeto para
iluminação de lojas de shopping. Sabemos da existência de diversos sistemas muito eficientes,
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tendo cada um seus respectivos valores e qualidades no uso de lojas de shopping. Somente
queremos resaltar a vantagem deste sistema em relação ao halógeno, onde ele sai na frente no
quesito economia de energia, brilho da luz e vivacidade das cores e produtos iluminados.
2. Sistema de Iluminação
Na elaboração do projeto luminotecnico temos diversas maneiras de distribuir a iluminação,
podemos classificalos em sistema principal e secundário. No quadro abaixo podemos ver os tipos de
sistemas.
Nos projetos de lojas de grandes magazines, e supermercados os sistemas mais utilizados
são o Geral e o Localizado. Já nas lojas mais exclusivas, seja de roupas sapatos ou acessórios, onde
o publico consumidor é da classe média para alta, o projeto tende a fazer uso dos sistemas
secundário, muitas vezes não tendo o sistema principal, que é utilizado apenas para o estoque, ou
escritório. E na frente de loja e caixa toda a iluminação é feita através de sistema de destaque,
efeito e decorativa.
SISTEMA PRINCIPAL
Geral Distribuição aproximadamente regular das luminárias pelo teto;
Iluminação horizontal com um nível médio de uniformidade
Localizado Concentra-se as luminária em locais de principal interesse, ou local de
execução de trabalho, por exemplo bancadas de trabalho fabris.
De tarefa Luminárias perto da tarefa visual e do plano de trabalho iluminando uma
área muito pequena. Por exemplo uma abajur de leitura.
SISTEMA SECUNDÁRIO
Luz de destaque É uma luz focal ou pontual enfatizando determinado objeto ou superfície,
geralmente utiliza se uma Iluminância de 3 até 10vezes maior que a luz
geral do entorno, criando contraste.
Luz de efeito É quando a própria luz é o objeto de interesse. Utilizada muitas vezes
com fachos de luz nas paredes e contrastes de luz e sombra.
Luz decorativa Aqui não é o efeito de luz que importa, mas o objeto que produz a luz.
Por exemplo lustres, arandelas ou velas.
Luz arquitetônica Obtida quando posicionamos a luz dentro de elementos arquitetônicos do
espaço, como cornijas, sancas, corrimãos, entre outros.
Tabela 1 - Tipos de sistemas de iluminação. Fonte: A autora
3. Fontes de luz – As lâmpadas
Na natureza existe uma infinidade de ondas eletromagnéticas, cuja grandeza é definida como
Nanômetro, uma determinada faixa, que se localizam entre 380 e 780 nanômetros, que é visível ao
olho humano é que leva o nome de LUZ. Portanto a luz é uma faixa de onda eletromagnética que
percebida por nosso cérebro, tem a capacidade de refletir em determinadas superfícies, sendo então
visível ao olho humano. (SILVA, 2004)
É importante lembramos também da emissão dos raios ultravioleta e infravermelho emitidos
por todas as fontes de luz, umas mais outras menos devido ao sistema da lâmpada, que devem ser
escolhidas com cuidado em determinados usos devido ao calor produzido.
Vamos explicar melhor as diferenças das duas fontes de luz que queremos comparar neste
estudo de caso.
a) As Lâmpadas Halógenas:
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A lâmpada halógena é muito parecida com a incandescente, também tem seu funcionamento
através de uma corrente elétrica que passa por um filamento de tungstênio produzindo luz e calor.
Porém nas halógenas o tubo que envolve o filamento é de quartzo resistindo a elevadas
temperaturas, e em seu interior encontra se também a adição de gases halógenos que se ligam ao
filamento fazendo permanecer sempre com a mesma espessura, produzindo uma luz branca e
brilhante, e de grande intensidade e com durabilidade até 4 vezes maior que a incandescente. Porém
Todas as lâmpadas que obedecem a este princípio não são economizadoras de energia. Consomem
mais que as fluorescentes ou as de descarga.
Uma incandescente dura em média um ano ou 1.000 horas. Já as halógenas, duram em média de
2.000 horas até 4.000, ou 5.000 horas as mais novas tecnologias ECO.
Utilizadas principalmente em iluminação decorativa e de destaque, as halógenas são mais
eficientes que as incandescentes e têm excelente IRC=100, indispensável para as lojas, seja de
roupas, acessórios ou outros produtos. Também conseguem reproduzir bem tanto cores frias como
quentes.
O Índice de Reprodução de Cor - IRC é um índice que serve para medir o quanto a luz artificial
consegue imitar a luz do sol, quanto mais próximo de 100 é o índice da lâmpada, maior é a
fidelidade com que as cores são reproduzidas sob uma determinada fonte de luz.
Um grande incomodo das halógenas é que esquentam muito, e devem ser colocadas na distância
certa, evitando assim que provoquem desbotamento de tecidos e superfícies, incomodem em
balcões de trabalho ou que causem queimaduras no toque. Tirando o excesso de calor desprendido
por estas lâmpadas elas têm múltiplas utilizações pela qualidade de sua luz produzida e por seu
tamanho reduzido.
A Temperatura de cor, índice que expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz,
nas halógenas ficam entre 2.800K e 3.100K, parecidos com as incandescentes visto que utilizam o
mesmo princípio de operação.
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Figura 2 - Lâmpadas Halógenas. Fonte: Catálogo Philips
Outro aspecto importante das halógenas é sua diversidade de formatos, permitindo aplicações
mais distintas e diferenciadas que as incandescentes comuns. Encontram-se disponíveis em formato
palito (duplo contato), refletor parabólico (PAR), dicróico (a cápsula está alojada em um refletor
dicróico), em refletor de alumínio (ALR111) e cápsulas (super compactas). Com exceção da
lâmpada de duplo contato (palito) e das lâmpadas refletoras (PAR), as outras lâmpadas halógenas
operam com tensão de 12V, necessitando de um transformador para 127V ou 220V.
Dentre as desvantagens do uso das halógenas para o projeto luminotécnico comercial está a vida
útil, que é inferior quando comparada a tecnologias mais novas como lâmpadas de descarga
compactas ou fluorescentes compactas. Hoje existem lâmpadas fluorescentes e de descarga que
duram 8, 9, 10 mil horas, oferecendo melhor relação custo x benefício na maior parte do casos. Elas
também não são economizadoras de energia. Embora consumam menos que as incandescentes,
consomem muito mais que as fluorescentes e as vapores metálicos.
b) As Lâmpadas de Multivapores Metálicos:
As lâmpadas de multivapores metálicos ou de descarga surgiu há mais de 40 anos, e o princípio
de seu funcionamento é uma descarga elétrica entre os eletrodos que leva os componentes internos
do tubo de descarga a produzirem luz. Funcionam através do uso de reatores, e, em alguns casos, só
partem com auxílio de ignitores; dependendo do tipo, necessitam de 2 a 15 minutos entre a partida e
a estabilização total do fluxo luminoso. Um desenvolvimento recente trouxe a tecnologia do tubo
cerâmico, considerado um upgrade da multivapor metálico comum. As lâmpadas de tubo cerâmico
têm vida mais longa, são mais eficientes e apresentam uma reprodução de cores mais constante.
Ela vem sendo aperfeiçoada e atualmente apresenta um conjunto de vantagens que faz dela o
produto mais completo e largamente utilizado nos dias atuais. Podemos vê-las na iluminação de
lojas – especialmente de vitrines - e grandes áreas, como estádios de futebol, ginásios de esportes,
praças, fachadas e monumentos, na iluminação de destaque e até mesmo em residências em alguns
casos.
Muito mais eficiente, durável e gerando menos calor do que as incandescentes comuns e
halógenas, oferece reprodução de cor muito boa, IRC acima de 80, e seu maior destaque é o brilho
de sua luz, superando quase todas as outras fontes de luz inclusive o Led, que tem excelentes
características, mas o brilho, que é tão importante para dar destaque aos produtos expostos, a
evolução do Led ainda precisa alcançar.
Nas lâmpadas com a tecnologia do tubo cerâmico, o IRC se mantém, praticamente, inalterado
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durante toda a vida útil da lâmpada. O principal atributo desta lâmpada é a qualidade da luz que
oferece. Sua reprodução de cores está próxima a do espectro da luz solar - bem diferente da vapor
de sódio, cuja luz é fortemente amarelada, e da vapor de mercúrio, que tende para o azul.
As lâmpadas de multivapores metálicos são divididas em três grupos, as tubulares, elipsoidais e
refletoras. Na iluminação de lojas procuramos utilizar as lâmpadas com maior IRC e mais
compactas. Onde queremos iluminação geral e difusa, podemos utilizar as tubulares ou de duplo
contato, e quando queremos destaques utilizamos as Refletoras tipo Par de tubo cerâmico, que
proporciona uma iluminação de facho bem definido.
Figura 3 - Lâmpadas Multivapores Metálicos. Fonte: Catálogo Philips
Segundo o quadro comparativo abaixo disponível pela Philips – fabricante de lâmpadas, uma
solução de iluminação eficiente há alguns anos já está disponível para cada segmento de mercado,
alertando para o uso de lâmpadas modernas e economizadoras de energia.
Na figura podemos ver a recomendação da Lâmpada de Vapor metálico de descarga cerâmica
em substituição da halógena.
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Figura 4 - Quadro comparativo de lâmpadas para cada segmento. Fonte: Catálogo Philips
No uso comercial, principalmente lojas de alto padrão, as vapor metálicas mais utilizadas são as
refletoras tipo PAR (CDMR-PAR20 ou CDMR-PAR30, nomenclatura Philips) e tipo AR111
(CDM-R111 10º e 24º, nomenclatura Philips), que dispensam o uso de uma luminária com sistema
de reflexão muito elaborada, pois a própria lâmpadas já tem sua abertura de facho definida, sendo a
luminária apenas suporte para lâmpada.
Outra característica especial das lâmpadas de descarga é que sua Luz geralmente produzida
dentro de um vidro claro e transparente é brilhante e vibrante, trata-se de uma luz puntiforme, ou
seja, que provem de um ponto muito reduzido, sendo assim mais fácil de direcioná-la. Esta
característica é também um fator adicional de maior eficiência energética, porque o fluxo luminoso
é mais forte quando direcionado, e a luz é mais bem aproveitada para iluminar o que realmente
interessa.
A maior vantagem das lâmpadas de descarga em relação às halógenas é eficiência luminosa, a
diminuição da potencia instalada e a redução da carga térmica. Para obter um nível de iluminação
igual à multivapores metálico, as halógenas exigem uma potência instalada muito maior, consomem
mais energia (custo operacional muito mais alto) e geram mais calor, aumentando os custos de
instalação e operação do ar condicionado (custos adicionais).
4. Estudo de Caso – Loja de Acessórios Femininos
Na iluminação comercial temos como um bom exemplo as lojas âncoras, que já tem feito uma
mudança radical nos sistemas de iluminação. A maioria delas tem sempre um profissional
especializado em iluminação encarregado pela escolha consciente dos sistemas de iluminação
empregados seja no quesito temperatura de cor adequada ao tipo do comercio, seja nos
equipamentos eficientes energeticamente.
Mas o nosso foco são os pequenos lojistas em grande ascensão que não tem conhecimento desta
necessidade. Hoje caminhando pelos shoppings do Brasil podemos identificar três tipos de projetos
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de iluminação de lojas. O primeiro em minoria, com um ótimo projeto de iluminação, estão as lojas
ancoras e em algumas franquias; o segundo onde tem um bom resultado estético, porém nenhuma
preocupação com a eficiência energética, muitas vezes com a mescla de lâmpadas halógenas com
vapores metálicos e com o uso exagerado da quantidade e potência das lâmpadas; e o terceiro caso,
que é o mais evidente aos olhos, que são os que utilizam a luz apenas como uma ferramenta de
permitir a visão no espaço, de forma funcional, não se importando com a estética tão pouco com o
ofuscamento. Não havendo nenhuma preocupação com a hierarquia dos produtos, contrastes,
conforto visual ou estético, o lema neste terceiro caso é apenas a redução e custos com a energia
elétrica.
O Estudo de caso apresentado tem o intuito de mostrar a eficiência de um sistema de iluminação
com lâmpadas vapores metálicos, ao invés das lâmpadas halógenas, que ainda continuam sendo
usadas em abundancia em lojas de shopping.
Nosso estudo de caso trata se de uma Loja de acessórios femininos, onde os produtos
predominantes são semi-jóias, bijuterias finas, com bastante uso de metais, brilhantes, pedras
naturais coloridas e também acessórios de tecidos e bolsas. Neste segmento um dos requisitos
principais para o projeto foi escolher uma fonte de luz que primasse pelo brilho, para dar destaque
aos produtos sem produzir muito calor, não danificando as peças e ainda chamar atenção do
consumidor, fazer das peças um objeto de desejo para o cliente.
A loja de acessórios começou com sua primeira loja uma unidade de rua na cidade de
Catanduva - SP, e ampliando sua rede de lojas, teve sua primeira unidade em shopping centers, na
cidade de São José do Rio Preto, no Rio Preto Shopping. E no final de 2011 inaugurou sua segunda
unidade no shopping Santa Úrsula na cidade de Ribeirão Preto – SP. E é nestas duas unidades de
loja de shopping, que vamos comparar os sistemas de iluminação.
Analisando a loja do Rio Preto Shopping, podemos identificar o uso predominante das lâmpadas
halógenas. A loja possui 26m2, e seus produtos estão dispostos em painéis laterais, pequenas mesas
centrais e uma estante ao fundo da loja. Nos painéis laterais foram usadas lâmpada halógenas mini
dicróicas de 35w, 12V com ângulo de abertura de 36º, afastadas entre elas em torno de 60cm e a
uma altura do piso de 2,40m. O que gera calor excessivo nas peças devido à proximidade podendo
provocar o desbotamento e manchas nos produtos.
A loja possui 2 alturas de forro, na frente de loja pé-direito alto em torno de 3,80m, e no fundo e
caixa pé-direito de 2,50m. No pé direito alto foram usadas 2 lâmpadas em conjunto uma ao lado da
outra, halógenas AR111, facho de 24º, 100W, e PAR30, facho de 30º, 75W, focando os produtos da
vitrine as fotos da parede alta e a mesa na entrada da loja, e ainda foi complementado com lâmpadas
dicróicas 50w, 36º de abertura. No pé-direito baixo estão distribuídos uniformemente luminárias
duplas de embutir com 2 dicróicas 50W, 12V com ângulo de abertura de 36º cada. E sobre o caixa
encontra-se mais 3 embutidos simples de dicroica de 50W, e um pendente de cristal pequeno com
uma halopin de 60w. Nos nichos da estante foram colocados embutidos de led com temperatura de
cor fria 6000k, somente na primeira prateleira, o que ficou muito deficiente de iluminação para as
peças e ainda com uma temperatura e cor diferente do restante da loja.
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Figura 5 – Foto do frente da loja do Rio Preto Shopping. Fonte: A autora
Figura 6 – Foto do painel canaletado das laterais e da estante do fundo da loja do Rio Preto Shopping.
Fonte: A autora
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Figura 7 – Foto do forro do pé-direito alto da loja do Rio Preto Shopping. Fonte: A autora
O resultado da loja é satisfatório do ponto de vista estético e de brilho dos produtos, porém e
percebido pelos funcionários e clientes um desconforto em relação ao calor emitido pelas fontes de
luz, e também o alto índice de queima das lâmpadas e gasto com manutenção para reposição das
lâmpadas.
Na segunda unidade da loja inaugurada em 2011 na cidade de Ribeirão Preto, houve uma
análise da loja já existente e um cuidado maior como o projeto luminotécnico. O projeto
arquitetônico da loja, é muito semelhante a já existente, seguiu as mesmas disposições dos produtos,
os mesmos materiais de decoração e revestimentos dos móveis e paredes. Porém foi a iluminação
que fez toda a diferença na ambientação da loja e destaque entre as demais lojas do mesmo
seguimento encontradas no shopping.
Nesta nova loja, o projeto luminotécnico se preocupou muito com a eficiência energética de
todo o conjunto do sistema de iluminação. Também não deixando de lado a importância de destacar
os produtos utilizando fontes de luz com muito brilho e temperatura de cor quente em torno de
3000k, trazendo requinte e aconchego para loja, fazendo com que os clientes se sintam atraídos e
confortáveis para permanecer na loja o tempo que for preciso para experimentar e escolher os
produtos.
A atmosfera é a personalidade da loja, incluindo recursos visuais, cores formas, sons, aromas,
decoração e outros fatores, estimulam os sentidos do cliente e que vão construir os sentimentos e
emoções do cliente para com a loja (Parente 2000 apud RAMOS 2009; p.32).
Outra citação importante de RAMOS (2009), é que a atmosfera de um ponto de venda tem forte
influência sobre o publico feminino principalmente com curso superior e com renda acima de
R$3.000,00.
No projeto da unidade de Ribeirão Preto, foram utilizados para iluminar as peças nos nichos
laterais onde foram instalados os painéis canaletados, lâmpadas de multivapores metálicos refletoras
com tubo de descarga cerâmico do tipo CDMR-PAR 20, 35W, facho de 30°, 3000K. No interior da
loja onde o pé-direito baixo é de 2,60m também foram utilizadas as mesmas lâmpadas CDMR-PAR
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20, 35W, facho de 30°. Sobre o caixa apenas 1 uma lâmpada CDMR-PAR 20 e o mesmo pendente
de cristal com uma lâmpada halógena, porém de menor potencia 40w.
Na frente da loja onde o pé-direito é mais alto 3.85m, utilizou a mesma lâmpada, porém com um
facho fechado de 10º, para que a luz chegasse nas peças com o mesmo brilho e intensidade, no
conjunto de lâmpadas próximo ao painel vermelho com os quadros decorativos utilizou uma
lâmpada com facho de 30º orientada para iluminar os quadros.
Na estante de madeira no fundo da loja, foi projetado o uso de fitas de led 3000k embutida na
parte superior de todos os nichos.
Figura 8 – Fachada da Loja. Fonte: A autora
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Figura 9 – Frente da Loja. Fonte: A autora
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Figura 10 – Lateral esquerda e direita da Loja. Fonte: A autora
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Figura 11 – Caixa da loja. Fonte: A autora
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Figura 12 - Estante do fundo da loja com nichos. Fonte: A autora
COMPARATIVO DE CONSUMO DE ILUMINAÇÃO
LOJA 1: SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
ÁREA DA LOJA = 26 m2
TIPO DE LÂMPADA QUANT. POTÊNCIA
(W)
ABERTURA
DE FACHO
MÁXIMA
INTENSIDADE
LUMINOSA
(cd)
VIDA
MEDIANA
(horas)
POTÊNCIA
TOTAL
INSTALADA
(W)
Halogena AR111 24º 4 100 24º 8500 3000 400
Halogena PAR30 6 75 30º 2200 2000 450
Halogena Dicroica 12V 22 50 36O 2200 4000 1100
Halogena Mini Dicroica 12V 20 35 36O 1000 2000 700
Halogena Halopin 220V pendente 1 60 - (Fluxo=790lm) 2000 60
DPI = 104W/m2 - Potência Total Instalada = 2.710W
LOJA 2: RIBEIRÃO PRETO ÁREA DA LOJA = 31 m2
TIPO DE LÂMPADA QUANT. POTÊNCIA
(W)
ABERTURA
DE FACHO
MÁXIMA
INTENSIDADE
LUMINOSA
(cd)
VIDA
MEDIANA
(horas)
POTÊNCIA
TOTAL
INSTALADA
(W)
Vapor Metálico CDMR-PAR20 10º 12 35 10º 23000 9000 420
Vapor Metálico CDMR-PAR20 30º 26 35 30º 5000 9000 910
Halogena Halopin 220V pendente 1 40 - (Fluxo=460lm) 2000 40
Iluminação de Lojas de Shopping Centers – O uso das lâmpadas vapores metálicos aliando Estética com Eficiência
Energética julho de 2013
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DPI = 44W/m2 - Potência Total Instalada = 1.370W
Tabela 2 – Comparativo de consumo de iluminação das duas lojas. Fonte: A autora
Quando o IRC da lâmpada é acima de 80, já é ótimo para nossa percepção visual, entre 80 e
100, a mudança é muito pequena para nossa percepção.
Como já é sabido da busca dos novos empreendimentos pela obtenção da certificação ambiental
LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design) for Core & Shell, buscamos em seus
manuais as recomendações sobre uso consciente da energia elétrica. E sobre a iluminação das lojas
de shopping, as instruções são que as luminárias das lojas deverão seguir a Densidade de Potência
de Iluminação (W/m2) ou DPI, indicada para cada segmento de loja, como por exemplo, lojas
satélites, âncoras e fast-food, recomenda-se DPI igual a 47 W/m2.
Entende-se por Densidade de Potência de Iluminação (W/m2) ou DPI, como sendo DPI = {Nº
luminárias no ambiente X (potência elétrica dos reatores por luminária + potência das lâmpadas por
luminária) / Área do ambiente}.
Como podemos ver na nossa tabela comparativa acima, o projeto desenvolvido para a segunda
unidade da loja de acessórios, a DPI ficou igual a 44W/m2, sendo inferior a densidade máxima
estipulada para certificação.
Neste projeto a preocupação foi de conseguir um ótimo brilho nas peças, um ambiente
aconchegante e atrativo para o consumidor, usando para isso fontes de luz com baixo consumo
energético e alta intensidade luminosa e brilho, não esquecendo a temperatura de cor em torno de
3000k e IRC acima de 80. E ainda tivemos a intenção de usar uma variedade pequena de tipos de
equipamentos para facilitar a manutenção e reposição das lâmpadas pelos proprietários.
Em lojas onde temos a mescla de lâmpadas halógenas ao lado de lâmpadas vapores metálicos
vemos com bastante frequência a lâmpada halógena queimada ou desligada. Afinal a halógena tem
uma vida útil em torno de 3.000 horas e a vapor metálico entre 9.000 horas. E o fluxo luminoso da
halógena é aproximadamente 2.200cd, enquanto da vapor metálico fica entre 5.000cd, sendo assim
por mais que a tentativa de mesclar os dois sistemas seja de valorizar as cores quentes e frias e
aumentar a reprodução de cores, pois o IRC da halógena é 100 e da vapor metálico é 82. A
superioridade do pacote de luz da vapor metálico e sua vida útil muito maior, acaba por ser muito
mais vantajoso para a manutenção de todo o sistema da loja e para que a imagem da loja permaneça
fiel ao projeto luminotécnico. E ainda implicando em perdas muito mínimas para a percepção visual
do olho humano.
Após inaugurada a segunda unidade da loja, seus proprietários leigos no assunto iluminação e
fontes de luz, se surpreenderão com a diferença de uma loja para outra. “Não existe nem
comparação, tanto que em Rio Preto queremos fazer o mesmo sistema de iluminação que tem a
Piuka do Santa Úrsula Shopping. A nova loja é muito mais viva, com uma claridade perfeita para o
segmento de acessórios. Referente ao consumo de energia, a Piuka do Santa Úrsula é mais
econômica no mês de setembro de 2012 o consumo foi de 862KW, enquanto a de Rio Preto foi de
982KW, e a loja tem uma área menor” depoimento de Ana Flavia Mei, uma das proprietárias da
Piuka Acessórios.
5. Conclusão
Com este estudo conclui-se que existem diversas formas de se fazer um bom projeto de
iluminação comercial. Porém, nos dias atuais com a preocupação constante com eficiência
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energética e sustentabilidade, é de grande responsabilidade do profissional de iluminação pensar em
seus projetos com o uso de equipamentos modernos que busque sempre produzir o máximo de
intensidade luminosa com o mínimo de potencia elétrica, e com longa duração.
Todos os novos projetos de iluminação comerciais deveram estar atentos a uma meta de
consumo energético bem reduzida, tendo em vista que novos empreendimentos começaram a buscar
as certificações LEED, Procel entre outros. Uma realidade que já existe fora do pais, e será uma
tendência muito forte para os próximos anos.
Temos hoje o alto aprimoramento dos Leds, que aos poucos estamos vendo em quase todos os
projetos de iluminação, e fica nosso desejo para que ele evolua e consiga produzir uma luz brilhante
para ser utilizado nos mais variados seguimentos da iluminação comercial.
E sobre as lâmpadas metálicas vemos como sendo essencial nos projetos de iluminação
comercial. O Projeto luminotécnico neste setor deve buscar sempre valorizar o projeto
arquitetônico, de interiores e, principalmente, o produto que está sendo vendido. Além disso,
especificar equipamentos de fácil reposição e alta resistência, devido à utilização intensa que ocorre
nas lojas de shopping onde o funcionamento é de no mínimo 12 horas por dia.
Este estudo de caso foi importante para ressaltarmos a como é possível fazer um bom projeto de
iluminação utilizando apenas o sistema vapor metálico sem a necessidade de mescla-lo com as
lâmpadas halógenas. As lâmpadas de vapor metálico conseguem ser superior na vida útil, eficiência
enérgica, e ainda superior no quesito brilho e destaque dos produtos, que já se tinha com o sistema
das halógenas. Sua luz branca embeleza e enobrece o ambiente, proporcionando conforto visual e
gerando baixa carga térmica.
Referências
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ANEXOS
ANEXO 1
PLANTA TÉRREA – PROJETO LUMINOTÉCNICO
LOJA PIUKA – SANTA URSULA SHOPPING – RIBEIRÃO PRETO – SP
Iluminação de Lojas de Shopping Centers – O uso das lâmpadas vapores metálicos aliando Estética com Eficiência
Energética julho de 2013
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013
ARQ. TALITA CORRAL
Iluminação de Lojas de Shopping Centers – O uso das lâmpadas vapores metálicos aliando Estética com Eficiência
Energética julho de 2013
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013
Iluminação de Lojas de Shopping Centers – O uso das lâmpadas vapores metálicos aliando Estética com Eficiência
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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013
ANEXO 2
LEGENDA – PROJETO LUMINOTÉCNICO
LOJA PIUKA – SANTA URSULA SHOPPING – RIBEIRÃO PRETO – SP
ARQ. TALITA CORRAL
Iluminação de Lojas de Shopping Centers – O uso das lâmpadas vapores metálicos aliando Estética com Eficiência
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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013
ANEXO 3
PROJETO DA ILUMINAÇÃO NOS NICHOS
LOJA PIUKA – SANTA URSULA SHOPPING – RIBEIRÃO PRETO – SP
ARQ. TALITA CORRAL