IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

23
IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Transcript of IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Page 1: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

IE733 – Prof. Jacobus6a Aula

Cap. 2 A Estrutura MOS de

Dois Terminais.

Page 2: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

2.1 Introdução

•MOSFET = dispositivo predominante da microeletrônica moderna

•MOS = Metal – Óxido (SiO2) – Semicondutor (Si)

•MIS = Metal – Isolante – Semicondutor

•MOS de 2 terminais =

Capacitor MOS =

coração do transistor MOS.

Page 3: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Diodo controla-do por porta, ou Estrutura MOS de 3 Terminais

Transistor MOS, ou MOSFET, ouEstrutura MOS de 4 Terminais

Page 4: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

2.2 Tensão de Banda Plana• a) Caso acadêmico:

materiais de porta e conexão igual ao substrato Q = 0.

• b) Caso real:

– (circuito externo ou interno) Q 0

• c) Aplicando fonte externa = MS = -M,S Q = 0, onde portanto:

SMSM ,

MSMS

Page 5: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Exemplos:

• a) Porta de Al:MS = - F – 0.6 V

• b) Porta de Si-poli n+:MS = - F – 0.56 V

• c) Porta de Si-poli p+:MS = - F + 0.56 V

i

DtFN

i

AtFP

n

N

n

N

ln

ln

Page 6: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Cargas no Sistema SiO2/Si:

• Define-se Qo, como uma carga efetiva na interface, com o mesmo efeito das cargas distribuídas.

• Qo = 1010 a 1011 cargas/cm2 (10-9 a 10-8 C/cm2).

Page 7: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

•Qo induz cargas no metal e no semicondutor;Podemos neutralizar a carga no semicondutor

pela aplicação de tensão = -Qo’/Cox’

Page 8: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Aplicando uma tensão de porta tal que a carga no semicondutor seja nula, teremos:

0

'

'

'

''

oxox

ox

oxox

ox

oox

oM

k

tC

C

Q

QQ

Combinando MS e Qo:

'

'

ox

oMSFB C

QV

(kox=3.9)

Page 9: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.
Page 10: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Exemplo:

• Calcule VFB para substrato tipo p, NA=9x1016cm-3, isolante de SiO2, tox=10nm, porta de Si-poli tipo n+. A carga efetiva de interface é de 10-8 C/cm2.

VV

VcmFx

cmC

C

Q

cmFxcmx

cmFxxC

V

Vx

x

FB

ox

o

ox

MS

F

00.103.097.0

03.0/10453.3

/10

/10453.31010

/10854.89.3

97.056.041.0

41.01018.1

109ln0259.0

27

28

'

'

277

14'

10

16

Nota:

21019

280 1025.6

106.1

.10

cmxCx

cmC

q

Q

Page 11: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

0

0'

C

S

Q

Aplicando tensão de porta = VFB:

Nota: QC = carga combinada = QI + QB

Page 12: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

2.3 Balanço de Potencial e de Carga

MSSoxGBV M = material de porta, mesmo se contato nas costas

Page 13: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

MSSoxGBV

Como MS = cte. SoxGBV

Por neutralidade de cargas:

0

0

0

''

'''

CG

CoG

CoG

QQ

QQQ

QQQ

(pois Qo’ = cte.)

Para desenhar diagramas de bandas, EF = cte., pois:

!

0

0

equilíbrioEEE

cteEEpJ

cteEEnJ

FFPFN

FPFPpp

FNFNnn

Page 14: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

2.4 Efeito de VGB sobre a Condição de Superfície (consideramos substrato p):

2.4.1 Condição de Banda Plana:

0

0'

S

C

FBGB

Q

VV

Page 15: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

2.4.2 Condição de Acumulação:

0

0'

S

C

FBGB

Q

VV

kTEE

i

Fi

enp)(

)()(1

)(

:

)()(

ii

y

A

EyEq

y

onde

eNyp t

Page 16: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

2.4.3 Condição de Depleção e Inversão:

0

0'

S

C

FBGB

Q

VV

Inicialmente, forma-se depleção:Para y < dB (y) -qNA

Caso particular de VGB = VL0 :

Page 17: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

t

Fs

t

Fs

t

Fs

t

s

t

F

iF

eNn

epn

enn

enn

enn

enn

As

s

is

s

i

kTEE

i

)2(

)2(

0

)(

0

0

)(

Para s = F ns = ps = ni

Corresponde a VGB = VL0

Para s = 2F ns = NA

Corresponde a VGB = VM0

Page 18: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.
Page 19: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

2.4.4 Análise Geral (relação de s e Qc’ com VGB):

A

yy

s

A

y

y

Nenepq

dy

d

Nynypqy

epyp

enyn

tt

t

t

)(

0

)(

02

2

)(

0

)(

0

])()([)(

)(

)(

)0(..

)(

'

yQdVSd

dy

dy

scVS s

Page 20: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

Temos = f() e não = f(y) fica difícil integrara equação de Poisson em y !A solução é alterar a variável de integração de y p/ :

S

S

s

yy

yy

yyyy

)(

)(

)(

P/ y = = 0, = 0P/ y=0 = S

= S

SS

S

S

0

2

0

)(

2

Page 21: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

)(22

'tsttstAsc

t

s

t

F

t

s

eeeNqQ

Page 22: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

oxoxG

ox

oxox

oxoxGVS s

CQ

t

QdVSd

''

'..

Temos agora 4 equações gerais (ver abaixo) e 4 variáveis (ox, s, Qc’, QG’),que podem ser resolvidos numericamente, para cada valor de VGB, dados os parâmetros: MS, Qo’, NA, tox.

Page 23: IE733 – Prof. Jacobus 6 a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais.

MSSoxGBV

0''' CoG QQQ

)(22

'tsttstAsc

t

s

t

F

t

s

eeeNqQ

oxoxG CQ ''

É geral, porém muito complexo.Acumulação e depleção são importantes apenas nocálculo de alguns efeitos parasitários, no corte.Inversão é fundamental para modelagem de corrente.Aproximações serão usadas, em inversão, para simplificar.

(I)

(II)(III)

(IV)