ICIUPIIIA B - mun-montijo.pt · III anno (ã DOMINGO, £6 DE ABRIL DE 1903 1 í N." c,3 SEMANARIO...
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I I I a n n o
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DOMINGO, £6 DE ABRIL DE 1903
1 í
N." c,3
S E M A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R À R I O E A G R Í C O L A
i s s i g n a t u r a Hsemestre, Soo réis. Pagamento adeantado. 11
BAnno, 1S000 réis; _ ------------,t,.......parn o Brazil, anno, 2S5oo réis (moeda fonej. Avulso, no dia da publicação, 20 réis.
EDITOR— José Augusto Saloio iq, I.» — R U A D IR E IT A —ALDEUALLKGA
I C I U P I I I A !iIIB
19, I.° H%
P ublicações
A nnuncios— 1.3 publicação. 40 réis a linha, nas seguintes, 20 réis. Annuncios na 4.» pagina, contracto esp;cial. Os auto- graphbs náo se Restituem quer sejam ou não publicados.
PROPRIiiTARlO— José Augusto Saloio
E X P E D I E N T E
Acceitam-se eons graíi-
jão q u a e sq u e r noticias
que sejjam <le iuíeresse
publico.
CNoticiam os jornaes o
facto de uma pobre crean- ça, de nove a dez annos, soffrer maus tratos e in- clemencias por parte da mãe e do homem que com esta vive.
Todo o rigo r da lei é pouco para similhantes miseráveis. A justiça deve punir com a maxiina pena estas creaturas que de mães só teem o nome, peores que feras, que maltratam com dureza impla- cavel esses pequenos entes que não teem culpa de terem vindo ao mundo.
Na infância, na edade dos sonhos, das chimeras, em que nós todos archite- ctamos o mais risonho porvir, já essa creança soffre os maiores m artyrios, é victima das mais infames atrocidades. C om o ha de ella encarar auspiciosamente o futuro, se no presente só tem maguas, se quasi no começo da vida apenas encontra dores e soffrimentos?
As creanças, que são os homens e as mulheres do futuro, devem ser tratadas com o maximo carinho, devem receber os bons exemplos c a educação salutar. Condemnando-as aos trabalhos-mais arduos, espancando-as brutalm ente pelo mais simples pretexto, faz-se com que ellas se tornem más, reservadas, hypocritas, tendo medo de tudo e de todos, em vez de serem, expansivas, juviaes, com essa alegria tão pura e sã que é própria da mocidade. Em vez do riso franco e communicativo, a dureza no semblante, o receio no olhar, a desconfiança °o coração. Estas lindas flores, que deviam desabrochar á luz pura e radiante do sol, ficam estioladas e emmurchecidas petos maus tratos das mães!
Envergonham e aviltam a humanidade essas miseráveis, femeas unicamente, sem mais nada, sem pejo, sem vergonha, sem pundonor, que arrastam vergo nhosamente na lama o mais puro sentimento que existe no mundo, o amor maternal !
A lei devia arrancar-lhes das mãos as- victimas a quem enchem de torturas e m arcar-lhes na fronte, com um ferro em braza, o stygma de: Miseráveis!
JO AQ UIM DOS ANJOS.
X o V o s l i v r o s d e T r i a a d a - < l e C ' « e I h o . — J L i v r o s « l e le l ín r a p a c a a s e r e a a a - ç a s .Estão impressos e devem
apparecer brevemente nas livrarias seis novos livros de Trindade Coelho, sendo dois de direito, um para o povo e tres para as creanças: — Annotações ao C oligo Penal e á legislação penal em vigor, um volume de mais de Soo paginas em 8.° grande: In cidentes em Processo Civil, 3oo paginas: Pão Nosso ou leituras elementares e encyclopedicas para uso do povo, um volume illus- trado de mais de 5oò paginas; e tres livros de leitura para a escola prim aria: 0 Prim eiro L ivro dc Leitura, 15o paginas, destinado ás creanças da i . a>classe: 0 Segundo L ivro de Leitura , 200 paginas, para a 2.a e 3.a classes; e 0 Terceiro L ivro de L e itura, 3oo paginas, destinado á a.a classe.___ »
O prim eiro daquelles volumes é editado pela Empreza Editora da Historia de Portugal, rua A u gusta, 9 5; e os restantes pela casa Aillaud & C.a de Paris, com filial em Lisboa, rua do O uro , 242.
Os tres livros de leitura para a escola prim aria são apresentados ao concurso official, cujo praso term ina no dia 3o do corrente, e são intensamente portu- guezes, admiravelm ente editados e illustrados, constituindo, além de uma vas
ta e methodica lição decoi sas tendente a m inistrar á creança noções praticas, de applicação immediata aos usos e necessidades di vida, um interessante tratado de educação moral, sob a fórma, tão simples Como engenhosa, de p queninos contos.
Ao contrario do que tem succedido- até hoje, os tres livros de leitura de Trindade Coelho são completamente originaes, e não simples collecções de trechos a vulsos de auctores differentes, e desenvolvem todos um verdadeiro plano, formando, na variedade enorme dos seus assumptos, dispostos com rigoroso methodo, uma unidade perfeita de doutrina e a mais vasta e intensa lição de coisas, essencialmente portuguezas, que tem enriquecido entre nós livros congéneres.
Um a infinidade de soberbas gravuras feitas expressamente em Paris, muitas das quaes reproduzem as nossas construCções, o m obiliário caseiro das nossas províncias, as nossas alfaias agrícolas, os instrumentos das nossas artes e dos nossos officios, os nossos animaes e os nossos vegetaes, e até os nossos trajes e costumes popuia-
es de várias regiões e sce- nas da vida agricola, ru ral e maritima do paiz e das ilhas dos Açores e da Madeira, faz d’esses tres volumes de Trindade C o e lho, no seu total de 65o paginas, uma obra ao mesmo tempo didatica e patriótica— enlevo das creanças pelo seu pittoresco, e intensa e preciosa lição na singeleza clara da sua inguagem.
E’ firme proposito do sr. dr. Trindade Coelho que o preço dos seus livros de instrucção prim aria e popular seja inferior a real a pagina.
Deve ter logar no dia 17 do proximo mez de maio, um excellente passeio fluvial, a bordo de um dos melhores vapores da Par
ceria dos Vapores Lisbo- nenses, prom ovido pela distincta «Academia de Instrucção e Recreio Familiar Almadense». O va por deve partir de Caci- lhas em direcção a esta villa, onde lerá alguma demora, seguindo depois para Alccchete, local destinado a este passeio.
A G R I C U L T U R AC a p a d u r a «la f lo r d a s a r
vores
A capadura da flo r das arvores fruetiferas tem silo récommendada como
auxiliar da fecundação da flor e desenvolvimento do fructo.
Este meio é pouco conhecido e pouco usado; é esse motivo que nos leva á mencionar aqui algumas ex- per.encias comparativas, que depõem bastante em seu favor, feita ha uns annos para cá po r vários agricultores.
N um a contra latada, ou corrim ão de pereiras Beur- ré-Clairgeau, applicou-se o systema da capadura da flor aos prim eiros indivíduos do renque, isto é, cortou-se com as unhas, ou á thesoura, o grupo de flores que sobressahe 110 centro cie cada ramalhete flb- ral. Foi ahi que nasceram os fructos mais volumosos.
Á s arvores que se seguiam no mesmo alinhamento fez-se uma operação Contraria: supprimi- ram-se-lhes as flores de ao contrario de cada ramalhete, conservando as do meio. Foi ahi que se deram as peras mais pequenas. .
Finalmente a producção foi variável nas ultimas pe-
eiras da mesma linha, e por conseguinte situadas em condições eguaes.
Um a m acieira reinetta branca, podada em fórma de cordão horisontal bilateral, que foi sujeita á mesma experiência, capando- se a flor do meio num dos braços somente, produziu nesse logar uma duzia de maçãs ao passo que o outro ramo não deu um só
| fructo, apesar de ter egual florescencia.
Intentámos applicar este systema á vinha por ter notado que a extremidade do cacho fiorescia mais tarde do que o resto, e que além cíisso em Thom ery cortavam esta sumidade quando o bago começava a amadurecer; nós supprim i- mol-a na occasião da florescencia.
Cepas da especie Chas- se-las-Coulard, que foram sujeitas a esta operação, produziram cachos mais grados e bellos.'Seria este um excellente meio para oppòr á ressicação de certos vidonhos.
Recommendamol-a qua- si tanto como a incisão an- nular que, praticada na epocha da florescencia, e por baixo do cacho, apressa a maturação e faz desenvolver mais as uvas, qualidades estas bem preciosas na estacão das vindi- »mas.
A incisão annuiar das cepas velhas tem-nos dado resultados magníficos. A vara comprida, tendo-se- lhe feito a incisão na base, fructifica m elhor, ao passo que o sarmento de substituição ou reserva, podado curto se desenvolve mais.
Em summa, estes dors processos são simples, de facil execução e não can->çam as plantas. E' trabalho q le poderia ssr feito convenientemente por mulheres ou creanças.
Conhecemos mais de uma operação de cultura que custa sacrilicios e não offerece as mesmas vantagens. Vingarem os fructos em m aior nume,ro, terem um volume relativamente superior e am adurecem mais cedo, são já hoje ti- lulos incontestáveis, e que bem merecem que lhes dispensemos um instante a nossa attenção.
Sejsbora dos P ra zc r c »
Na ultima segunda feira, 20 do corrente, sahiram desta villa muitas familias para o campo acompanhadas dos costumados farnéis, com o fim cie comnie-
2 O D O M I N G O
A MANUEL CASIMIROQuando o touro feroz entra na vasta arena E parece disposto a começar a lueta,E bello realmente, é uma bella scena
< Vêr a arte vencer a grande força bruta.
Vêr o homem, sereno, a affrontar o p rig o , Dominando uma fe ra — ousado lidador —A memória nos traz aquelle tempo antigo.Em que brilhavam tanto a força e o valor.
A o vêr-te, pois na arena, intrépido toureiro, Soberbo de vigor, d d rro jo e de firmeza, Saudamos todos nós o grande cavalleiro Que dd lustre e dá honra á arte portuguesa.
Brilhantissimo artista, artista dos de raça, Corajoso e audaz, energico e possante,Tu hoje vês aqui em palmas toda a praça Fazer-te uma ovação immensa e delirante!
JO A Q U IM DOS ANJOS.'
P E N S A M E NTOS
A virtude é a verdadeira medida do progresso das sociedades.— Anthero de Quental.
— E sempre fa c il viver com os seus inimigos, mas com os seus amigos, eis o difficil. — Bersot.
— A rhelorica que ensina a fa la r prefiro muito mais a rhelorica que ensina a estar calado. — Valtour.
— A natureza, dando-nos uma só lingua e dois ouvidos, parece que qui\ que ouvissemos muito e falassemos pouco.
— A espada é a penna com que o guerreiro escreve as suas leis: a penna é a espada com que o sabio vence as suas batalhas.
— Quem não sabe soffrer, não tem grande coração.
A N E C D O T A S
Um caçador acabava de malar a tiro um pombo, que ia voando a grande altura.
— Que perdulário aquelle! exclama um camponio, que vira cahir a ave anno fulminada. Podia muito bem ter poupado a polvora e o chumbo d'aquelle tiro, p o rque o pombo, despenhando-se de uma tal altura, não podia deixar de fica r morto e bem morto.
11111 i I i 11 i 1111111 Hl 1111
— Voltaram os noivos da egreja. N o meio do lunch, disse a madrinha dirigindo-se á noiva:
— A minha afilhada estava tremula e commovida! 0 sim mal chegou a ouvir-se!
— Não me admira, respondeu a noiva; nunca me linha visto em similhante lance! Verão que para a outra ve hei de estar mais á minha vontade, e fa la r mais alto.
i i ii i i im i i im iim m
Entre um gom m eux e uma bailarina:— Se não me parecesses tão bella e tão graciosa para
que t o havia de dizer?— Está claro! E se você me parecesse me?ios estúpido
porque não havia de dizer-lho!
m orarem o tradicional costume da entrada das sestas. Q uasi todos os estabelecimentos fecharam de tarde, em consequencia dos seus proprietários quererem ir passar com suas familias o resto do dia ao campo.
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Desastres
No dia 20 do corrente foram num carro passeiar ao Samouco, dois rapazes de nomes Eduardo Pereira Rato e Abilio da Silva C a ria, tomando em seguida a estrada que conduz á praia. O Abilo, ao chegar a uma curva que a estrada faz,
■ foi cuspido do carro, deslocando o braço esquerdo.
— Tambem na noite de20 do corrente o carro do sr. José Rodrigues Pinto, se voltou no largo da C a ldeira, o que resultou Jacintho da Monica deslocar o braço direito e ferir o rosto, e José Pataquinho e Ma- rianno Serrador tambem ferirem o rosto. Ao dono do carro e José Serrador, apenas foram cuspidos a curta distancia, não lhes succedendo, felizmente, a mais pequena belliscadura.
■— No dia 23, o filhinho mais velho do sr. Joaquim Freire C aria, ao passar pe-
-la Praça Serpa Pinto, proximo do cano alli em construcção, foi em purrado po r um garoto, cahindo ao cano e ferindo o rosto.
T h e a tr o SSlecíro-Magico
Tem logar hoje neste theatro o beneficio de Manuel Caixinha, tomando parte no espectáculo amadores d’esta villa.
Compõe-se este espectáculo do seguinte: As com- moções e 0 creado dislrai- do, (comedias em i acto); As mães, poesia do di<tin- cto poeta, Joaquim dos A njos, A Paquerelle, Espiga e A florista, (cançonetas) pela distincta actriz F. A.; 0 meu chapéo e Nem mais nem menos, (cançonetas)
FO LH ETIM
Traducçáo de J. DOS AN JOS
D E P O I S dT p E C C A D OL ivro prim eiro
11
— Se o interior corresponde ao que se vê de fóra, não hesito e compro-o já, não é assim, Ellen? accrescentou sir Fabern.
— Decerto, respondeu ella. esta habitação deve ser deliciosa; mas, continuou, olhando para o A d rn n o, este senhor talvez fique de mal comnosco por tomarmos ; q'ii o logar d ’elle.
— Náo podia cá fitar, minha senhora; já cum pri a missão de que me en-
pelo actor Manuel Victor. Em um dos intervallos o nosso excel|ente amigo, sr. C a rlo s Herm enegildo de Mello, cantará algumas das suas canções.
Deve ser uma noite bem passada.
A m liencias
Responderam hontem no tribunal d’esta comarca, pot* queixa de Maria Izabel Canastreiro, Antonio Sapateiro, Custodio A guadeiro e João Ratinho. Este ultimo foi condemnado em io dias de prisão, custas e sellos do processo, sendo os outros absolvidos.
— Tambem respondeu em policia correccional, por offensas corporaes, Luiz Runa, sendo condemnado em 5 dias de prisão.
— Manuel M orgado, respondeu tambem em policia correccional, por em briaguez, sendo condemnado em 3 mezes de prisão.
Foi advogado de defeza nas tres audiências o sr. dr. Luciano Tavares Móra.
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Emrsessão de 27 do corrente, será resolvida a percentagem das contribuições geraes do estado para constituir receita no futuro anno de 1904.
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Uma graciulia
Na noite de domingo ultimo para segunda feira, quatro graciosos se entre- tiveram fazendo signaes de apitos, interrom pendo assim o serviço dos guardas nocturnos.
A «gracinha» parece-nos uma grande idéa para desnortear os guardas, e poderem os malandretes mais á vontade fazer o saque projectado, ou coisa similhante.
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Durante a semana finda tem, em bora pouco, chovido todos os dias, pelo que se acham mais animados os agricultores.
carregaram e estou em termos de voltar para Paris.
— Isso é que é mau, disse sir Fabern, porque se eu com prar esta propriedade e se, como espero, puder tomar posse d‘ella immediata- mente, isto é, d’aqui a alguns dias, muito desejaria offerecer-lhe aqui hospitalidade.
O Adriano respondeu a este offe- recimento com os seus agradecimentos e depois chamou a sr.a Telemaco, a quem deu a conhecer a; intenções de sir F; bem.
— Serio, o senhor quer comprar a casa? perguntou a sr.a Telem aco. cujo rosto, apesar dos seus esforços pat a não revelar o que sentia, exprimiu um accentu.ido desapontamnto.
— M u iti serio, replicou sir Fabern, um pouco surprehendido com a per- eunta. E u não faço as coisas no nr.
A sr.a Telem aco introduziu os vi? sitantes no pavilhão e começou a fazer-lhes p erco rrer os diversos apo
sentos. Mas, em vez de lhes gabar o bom estado, de lhes fazer notar o luxo da mobilia, a belleza dos sitios
pittorescos que de todos os lados se descobriam, parecia fa rer a diiigencia para os desviar das intenções de com prarem a propriedade.
— E ’ assim que espera resolver sir Fabern a com prar o p ivilhão? perguntou-lhe o Adriano, aproveitando um momento em que ficou a sós com ella.
— Náo tenho grande vontade de que elle o compre, respondeu a sr.a
Telem;:co; ha perto de vinte annos que vivo aqui e havia de me custar n n it > a sahir. Na minha edade não se muda assim de hábitos. Se ao menos
o seu amigo quizesse conservar-me no mesmo logar!
— Prometto lhe a minha protecção junto d’elles, sr.a Telem aco, mas com a condição de que desempenhará o seu cargo com mais alguma consciência.
— A h ! comprehendo, o senhor deseja que o seu amigo fique com o pavilhão da princeza.
— Efíéctivamente não me desagradava.
— Bem, conformar-me-hei com os seus desejos, disse a sr.a Telemaco suspirando.
Foi ter com as visitas, e mudando subitamente de lingugem para agradar ao Adriano, poz tanto zelo em destruir o mau effeito das suas obje- cçóes precedentes que, terminada a visita, sir Fabern pediu para falar ao
A cam ara deliberou em sessão de 6 do corrente incluir no prim eiro o,-Ca’ mento supplementar seguintes verbas:
Reforço da verba destinada á com pra do estandarte, i 3o$ooo réis; reparo e limpeza de canos 600 $ 000 réis; urinoes 15o $000 réis; subsidio para trasladação de Almeida G arrett, 20^000 réis.
OS D R A M A S D A COKTE
(Chronica do reinado de Luiz XV]Romance historico por
E. LADOUCETTEOs amores trágicos de Manon Les-
raut com o telebre cavalleiro de Grieux, formam o entrecho d’e.;te romance, rigorosamente historico,a que Ladoucette imprimiu um cunho de originalidade deveras encantador.
A corte de Luiz xv, com todos os seus esplendores e misérias, é escri
ta magistralmente pelo auetor d'0 astardo da Rainha nas pnginas do
seu novo livro, destinado sem duvida a alcançar entre nós exito egual áquelle com que foi recebido em Paris, onde se contavam por milhares os exemplares vendidos.
A edição portugueza do popular e commovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande fornvto, illustrados com íoberbas gravuras de pagina, e constará apenas de 2 volumes.
3 0 réis o fascículo
4 0 0 réis o tomo
2 valiosos brindes a todos os assignantes
Pedidos á Bibliotheca Popular,Empresa Editora, 162. Rua da Rosa, 162
- Lisboa.
A N N U N C I O S
ANNDNCIO
1)1
DO JUBATEJO( 3 .a Publicação)
Pelo Juizo de Direito de esta comarca, cartorio do i.° officio e execu:ão hypothecaria que move o Magistrado doJM .0 P.° de esta comarca, contra Pedro da Costa, d’Alhos Vedros, vae á praça á porta do T ribunal desta comarca, no dia 3 do proximo mez de Maio, pelas 12 ho-
=——
«maire», que estava encarregado de tratar da venda.
— Precisa que o acompanhe, meu pae? perguntou miss Ellen. Antes queria ficar aqui.
— Pois fica, minha filha; o sr. Her- vey fará o lavor de te fazer companhia e esta senhora irá indicar-me a casa do «maire».
Estas palavras impressionaram muito 0 coração do Adriano, que se poz a bater precipitadamente. Proporcionavam-lhe um encontro a sós que elle não se teria atrevido a solicitar.
Miss Ellen levantou a cabeça; o Adriano estava em pé, defronte d elia-
— Se hontem, quando a deixei, ma tivesse dito que vinha aqui hoje, disse elle, aconselhava-lhe que viesse antes ou depois das horas do calor.
iContinua]
O DOMI NGO 3
acçao, que o executado tem
ras da manhã, para ser vendido por preço superior ao abaixo designado, 0 direito ereferidocomo eom proprietario, n0S prédios adeante relacionados, e dos quaes é usufructuaria Luiza Vio- lante da Costa, mãe do mesmo executado a saber:
Umas casas que servem dadega com um pateo, sitas no largo da M isericórdia d’A lhos Vedros, no valor de 4$ooo réis. Umas casas para habitação situadas no Largo da Misericórdia da mesma villa no valor de ii$ o o o réis. Uma fazenda composta de terra de semeadura, vinha, arvores de frueto, pinhal e sobreiros, situada no Campo da Forca, da mesma freguezia d’Alhos Vedros, foreira em 3$ooo réis annuaes ao Marquez de Pombal, não constando que tenha laudemio, no valor de 20$000 réis.
São citados para a dita arrematação quaesquer crédores incertos nos termos e para os effeitos do
,n.° i.° do artigo 844 do Codigo processo civil.
Aldegallega do Ribatejo, 7 de abril de ig o 3.
Verifiquei a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
i.° Substituto e no impedimento doproprietário,
Anlonio Tavares cia Silva.
o ESCRIVÃO
José f ia r ia de Mendonça.
. A N N T J J S T C I O
Al,DEC
Pelo presente são citados os crédores incertos ?ara assistirem á dita arrematação e ahi uzarem dos seus direitos, sob pena
revelia.
Aldegallega-do Ribatejo, 14 de abril de 1903.
O E S C R IV Á O
Antonio Augusto da Silva Coelho.
Verifiquei a exactidão.
O JU IZ D E p iR E IT O
i.° substituto,
Antonio Tavares da Silva.
( 3 . a P u b l i c a ç ã o )
No dia 10 do proxim o mez. de maio, pelo meio dia, á porta do tribunal judicial desta villa d’Alde- galiega, nos autos d’inven tario orphanologico a qu< se procede por obito de Anna Roza Ribeiro d’An- drade Galvão, viuva, mo radora que foi no sitio d; S. Sebastião da villa da Moita, se ha de vender e arrematar em hasta publica a quem maior lanço offerecer sobre 0 valor da sua avaliação, uma morada de casas que -?e com- Põe de lojas, 1,° andar, com seu quintal, pôço, palheiro e cavallariça, situadas na i'Ua do Rozario, da villa da /Moita, foreira em 2$200 ’'eis annuaes a Frederico de Sousa e Mello, de Lis-
0a) avaliadas em 456$ooo reis.
M EM Ó RIA D E S C R IP T IV A
das villas de
CINTIIA E COI.LAllKS
e seus arredores
Nova edição profusamente illustra da com centenares de gravuras, e desenvolvida com grande numero de annotaçóes.
E D IÇ Ã O DE L U X OPublicação em cadernetas semanaes
de 16 pag:nas, com 8 gravuras pelo meno •, por 6o réis.
Pedidos á casa editora «A Camélia», Largo da M ise rico rd h — Cintra, ou aos seus agentes.
A N N T J J S N T C I O
COMARCA
( ã . a P « b ! I c a ç â o )
No dia vinte e seis do corrente, pelo meio dia, á porta do tribunal judicial d’esta villa, nos autos de acção executiva por divida
; foros que D. Antonio i Castro Pinto Sanches
Chatilhou, residente em Lisboa, move contra José Rodrigues Prosodio e mulher, residentes no sitio de Fernão Ferro, se ha de vender e arrem atar em hasta publica a quem maior lanço offerecer sobre o valor da sua avaliação, uma porção de terreno composto de vinha, terra de semeadura e cazas, tudo em mau estado, sito na Barra Cheia, freguezia d’Alhos Vedros, foreiro ao auctor em 2$455 réis e uma gallinha ou duzentos réis por ella, annualmente, avaliado em 86$900 réis.
Pelo presente são sita- dos os crédores incertos para assistirem á dita arrematação e ahi uzarem- dos seus direitos.
Aldegallega do Ribatejo, 3 de abril de 1903.
O ESCRIVÁO
Anlonio Augusto da Silva Coelho.
Verifiquei a exactidão.
O JUIZ D E D IR E IT O
i.° substituto
Antonio Tavares da Silva.
C A R V Ã O DE ROCKDas Companhias Reuni
das G az e Electricidade de Lisboa, a 5 0 0 réis cada sacca de 45 kilos.
CERVEJA DA PIPA
Sempre fresca a 3 0 réis o copo
B^argo d a C a l d e i r a
— * A L D E G A L L E G A *—
JOSE DA SILVA 1 I B 1 E 0 & FILHOIO4
RELOJOARIA E OURIVESARIAS e m r iv a l
O proprietário d’este estabelecimento ro^a aos seus fre guezes a fineza de não comprarem em outra parte, mesmo em Lisboa, sem que prim eiro experimentem os modicos preços d'este estabelecimento; porque no presente anno determinou fazer propaganda, muito util p it-a os seus freguezes: em prim eiro logar em vendas de ouro e prata, relogios e outros artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parte, devolve-se o seu dinheiro. Succede o mesmo em trabalhos de relojoaria e ourivesaria. Soldas/em ouro e em prata a 100 réis. Trabalhos para 03 coilegas,'20 p. c. de desconto. Garantem-se os trabalhos sob pena de se devolver as importa icias justas, quando estes não estejam á vontade. Aos seus freguezes recommenda estar ás ordens para qualquer trabalho de occas áo.
T O D O S OS T R A B A L H O S S E G A R A N T E M PO R UM ANNO
P R A Ç A S E R P A F I N T O — Aldegallega
G M ID E7 ARMAZÉM DO COMMERCIO .!) — * D E
JOAO ANTONIO RIBEIRO5 9 , P R A Ç A S E R P A . P I N T O , 5 9 — A L D E G A L L E G A
in g u e m duvida que é este o estabelecimento que m elhor satisfaz as exigencias do publico, não só por nelle se encontrar todos os artigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de preços por que são vendidos. Acaba elle de receber um grande e variadíssimo sortimento de fazendas da sua especialidade, constando dos seguintes artigos:
A s lindas saias de feltro bordadas afilo^elle e muitos outros artigos de modas e confeccões.
’ Ú L T IM A N O V ID A D E ! U L T IM A N O V ID A D E !Recommenda os finos diagonaes, estambres e cheviotes pretos, e bem assim
as finissimas sedas pretas, alpacas e armures.A este estabelecimento acaba de chegar um valioso fornecimento de machi
nas de costura, o que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com grandes descontos.
Fesdo m ais barato!!!... T udo m ais barato!!!...
T O D A S AS N O I T E S H A E X P O S I Ç Ã O ! ! !Com pleto sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo
com desenhos de completa novidade.Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha
de mais moderno.
G R A N D E ARM AZÉM D O C O M M E R C IO«9oão Asstoisio I l i b e i r o
Praça Serpa Pinto, 5g, AldegallegaS E N H A B R IN D E .— Todos os freguezes teem direito a
uma senha por cada compra de 200 rs. ’
E5R lN D E S :io senhas, um bom sabonete grande - 20, uma toalha de ro sto — 5). uta corte de tecido em chita para camisete— 100. um corte de biarritz para bluza— 200, uma sombrinha para senhora—5oo, um corte de seda para blu- za— 1000, um corte de lã para vestido ou uma peça de panno patente.
$m#mm$$#$$
Sedas pretas, velludos, arm ures, cachemiras e finissimas fazendas para fato de homem.
A rtigos de m alha
Toucas, capas e vestidos Chailes e lenços para senhora
em differentes cores.
Perfum aria! Perfum aria!
RELOJOARIA GARANTIDADE 102
A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E
Relogios de ouro. de prata, de aço. de nickel, de plaquet, de phanta- sia. am eriíanos. suissos de parede, maritimos, despertadores americanos, despertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibeira com corda para oito dias.
Recom.nenda-se o relogio de A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d’ancora muito forte por 5Sooo réis.
Oxid m-se caixas d’aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.0 p ro p r etario d'est?; relojoaria compra ouro e prata pelo preco mais elevado.
l — K U A . D O F O Ç O — 1 - ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
COMERCIOTendo augmentado consideravelmente o sortimento deste conhecido e van
tajoso estabelecimento, os seus proprietários, sem apregoar milagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que, quando qualquer com pra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem e;te estabelecimento, afim de se integrarem das qualidades e preços por que são vendidofe os s j u s artigos. Não an- nunciam qualidades e preços impossiveis de se apresentarem ao com prador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annunciar o que não teem nem podem ter. Para prova da seriedade deste estabelecimento, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedicados.
Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso ser- lhes-hia forçoso augm entar a percentagem sobre os artigos a vender e dahi resultaria não poderem fazer os preços que estão fazendo.
Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos arligos ainda mais baratos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro— sortido grande; Retro- zeiro— não existe outro estabelecimento local com maior e mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; M ercador— sortimento sem rival, tendo já recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido efabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar p o r sua conta, motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecções dos formatos mais usados. Tem mais alguns artigos de D ecorador, taes como: passadeiras, jutas para reposteiros, pannos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.
Ganhar pouco para vender muito! Os muitos poucos fa iem muito!I* re ç o F ix o . T u d o s e m a u d a a e a s a d o ffregasez e d ã o - s e asasostfrâss cobíi p r e -
ços a apaeiai as re«|iaisiíarR U A D IR E IT A , 88 e 9 0 — R U A D O C O N D E , 2, A L D E G A L L E G A
JOÁO BENTO & NUMES DE CARVALHO
D E P O S I T OPI
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V I N H O S , V I N A G R E S E A G U A R D E N T E SE FA BRICA D E LICORES
0 D A A C R E D I T A D A F A B R I C A DEJANSEN & C. LISBOA
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CERVEJAS, GAZOZAS, PIROLITOSV E N D ID O S PELO P R E C O D A F A B R IC A
— L U C A SL A R G O D A C A L D E IR A
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— ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
Vi ai Is os
Vinho tinto de pasto de i . “, litro» » » » » 2.a, »» branco » » i.» »» verde, tin to .. . . » »» abafado, branco » »» de Coliares, tinto » garrafa » Carcaveilos br.co » »» de Palm ella.. . . •> »» do Porto, superior »» da M adeira........ »
Vinagres
Vinagre t nto de i.<*. litro ...........» » » 2.a, » ...........» branco » i.a, » ...........» » » 2.a, » ...........
U c o r e s
L ico r Je ginja de t.a, litro .........» » aniz » » » .........» » canella....... .................» » rosa..............................» » hortelã pim enta..........
G ranito........................................Com a garrafa mais 6o réis.
70 rs. 65 » 80 »
120 » 163 » 160 » 240 » 240 » 600 » 800 »
60 rs 5 o » 80 » 60 »
180 » 180 » 180 » 180 »180 » 280 »
; A g u a rd e is 4es• | Alcool 40o............................ litro| Aguardente 1 e prova 3o°. »I » g in ja . . . . ; . . - . »‘
» de bagaço 20o » i.ai) » » 20 > » 2.a» » » 18o »
| » » f i g o 2 0 ° »» » Evora t8° »
C a 31 na Blraisca| Parati............................ • litro| Cabo V erd e............... .. »| Cognac.............................. garrafa
= Genebra.
36j rs. 36j )' 240 » 180 » 160 » 140 » tôy » 160 »
700 rs. 600 »
1S200 » ii> 00 »
36o »
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I CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor
| C erveja de Março, duzia.......... 480 rs.| » Pilcener, » ......... 720 »| » da pipa, meio barril . 800 »1 Gazozas, d u z ia .......................... 420 »! Pirolitos, caixa, 24 garrafas.. . 36j »
C a p i lé . l i t r o 'IS O r e i s . eosn g a r r a f a r é i sE M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
-PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A L U C A S & C.A — ALD EG ALLEG A
OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBRE11111111111; 11 c 1;! 11111 < 11111 (111 i 1 i 3111 > 1 i 11111
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E J O S E M A R IA D O S S A N T O S A L D E G A L L E G A
ESTEVÃO JO SE DOS REIS- «-COM *— y
mUWlh A L D E G A L L E N S EDE
• José A nton io N u n e s
N ’esle estabelecimento encontra-se á venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.19 —L-A.X? G-O DA E G ilE JA -
A ld e g a l le g a «lo 81 if ra íc jo■1 9*A
JOSÉ DA ROCHA B ARBOSACosas o iíflcina «le C o r r e e i r o e S e i i e i r o
18, PUA DO FORNO, 18 A Bi BI 4» A B, 2, !•: ti A
S A L C H I C H A R I A MERCANTILD E
J O A Q U I M P E D R O J E S US RELOGIOC arne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An- cora e queijos de differentes qualidades.
Todos estes generos são de prim eira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.
------ ... . v. ---------
54. a 56, Largo da Praça Serpa Pinto, 54 a 56 A LD E G A LLE G A í #
C O M P A N H I A F A B I I I L SIAGEIl78 __________________
P o r 5 00 réis semanaes se adquirem as celebres machinas SINGER para coser.
Pedidos a A U R É L IO J O Ã O D A C R U Z , cobrador da casa a i > c o c k C .a e concessionário em Portugal para a venda das dilas machinas.
Envia catalogos a quem os desejar, 70, rua do Rato, 70 — Alcochete.
D I A R I O D E NOTICIASA GUERRA ANGLO-BOER
Impressões do Transvaal
Interessantíssima narração das luc tas entre inglezes e boers, «illustrada» om numerosas zini o-gravur; s de «homens celebres» do I ransva.il e do
Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta-, daG U E R R A A X G L O -B O E R
P o r um funccionario da C ru z Verm elha ao serviçodo Transvaal.
Fasciculos semanaes de 16 paginas................. 3o réisTomo de 5 fasciculos ......................................... i 5o »A G U E R R A A N G L O B0 E R é a obra de mais palpitante actualidade.
N'ella são descriptas, «por uma testemunha presencial», as difíerentes phases e acontecimentos emocionantes da terrível guerra que t e m espanta Jo o mundo inteiro.
A G U E R R A A N G LO -l 0 E R faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes bat: lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acerrintH lueta entre inglezes, tra svaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroísmo e tenacidade, em que sáo egualmente admiraveis a coragem e dedicação patriótica de vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e itre a poderosa Inglater ra e as duas pequ nas republicas sul-africanns, decorrem atravez de verdadeiras per pecias. por tal maneira dramaticas e pittorescas, que dão á GUERRA A N G L O -B O E R . conjunctamente com o irresistível attractivo dum a narrativa histórica defs nossos d as, o enranto da leitura romantisada.
A Bibliotheca cio D IA R IO DE N O T IC IA Sapresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preço diminuto, julga prestar um serviço aos .numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos successOj que maL interessam o mundo culto n t actualidade.
Pedidos á Emprega do D IA R IO D E N 0 1 IC IA S Rua do D iario de Noticias, 110 — L IS B O A
Agente em Aldegallega — A. Mendes Pinheiro Junior.