Humaniza o Em UTI

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Humaniza o em UTI Abril 2009 Unidade de Terapia Intensiva Unidades complexas dotadas de monitoriza o cont nua que admitem pacientes potencialmente graves ou com instabilidade de um ou mais sistemas org nicos, e que com o suporte e tratamentos intensivos tenham possibilidade de se recuperar. De acordo com a resolu o do CREMESP n 71, art 6 , a UTI deve estar estruturada de forma a fornecer suporte (diagn stico e tratamento) nos aspectos hemodin mico, metab lico, nutricional, respirat rio, e de reabilita o. Unidade de Terapia Intensiva Os profissionais que atuam nestas unidades complexas s o designados intensivistas. A equipe de atendimento multiprofissional e interdisciplinar, constitu da por: M dicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Psic logos e Assistentes Sociais. Al m de monitoriza o completa e vigil ncia 24 horas, ainda fun o da UTI amenizar sofrimentos tais como a dor e a falta de ar, independente do progn stico, importante proporcionar conforto adequado respeitando a dignidade e auto determina o de cada pessoa internada. Humaniza o em UTI Segundo a AMIB Associa o M dica Intensiva Brasileira (2004), humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social. Esta pr tica deve incorporar os valores, as esperan as, os aspectos culturais e as preocupa es de cada um. um conjunto de medidas que engloba o ambiente f sico, o cuidado dos pacientes e seus familiares e as rela es entre a equipe de sa de. Estas interven es visam, sobretudo tornar efetiva a assist ncia ao indiv duo criticamente doente, considerandoo como um todo biopsicos cioespiritual. Humaniza o da UTI

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Humaniza o em UTI

Abril 2009

Unidade de Terapia Intensiva

Unidades complexas dotadas de monitoriza o cont nua que admitem pacientes potencialmente graves ou com instabilidade de um ou mais sistemas org nicos, e que com o suporte e tratamentos intensivos tenham possibilidade de se recuperar. De acordo com a resolu o do CREMESP n 71, art 6 , a UTI deve estar estruturada de forma a fornecer suporte (diagn stico e tratamento) nos aspectos hemodin mico, metab lico, nutricional, respirat rio, e de reabilita o.

Unidade de Terapia Intensiva

Os profissionais que atuam nestas unidades complexas s o designados intensivistas. A equipe de atendimento multiprofissional e interdisciplinar, constitu da por: M dicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Psic logos e Assistentes Sociais. Al m de monitoriza o completa e vigil ncia 24 horas, ainda fun o da UTI amenizar sofrimentos tais como a dor e a falta de ar, independente do progn stico, importante proporcionar conforto adequado respeitando a dignidade e auto determina o de cada pessoa internada.

Humaniza o em UTI

Segundo a AMIB Associa o M dica Intensiva Brasileira (2004), humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social. Esta pr tica deve incorporar os valores, as esperan as, os aspectos culturais e as preocupa es de cada um. um conjunto de medidas que engloba o ambiente f sico, o cuidado dos pacientes e seus familiares e as rela es entre a equipe de sa de. Estas interven es visam, sobretudo tornar efetiva a assist ncia ao indiv duo criticamente doente, considerandoo como um todo biopsicos cioespiritual.

Humaniza o da UTI

De acordo com Malik (2000) apud Nunes, humaniza o um ato ou efeito de humanizar, n o uma t cnica, n o uma arte ou artif cio, um processo vivencial que permeia toda atividade de um local e das pessoas que ali trabalham, dando ao paciente o tratamento que merece como pessoa humana, dentro das circunst ncias peculiares que cada um se encontra no momento de sua interna o.

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Para Orlando (2004) apud Nunes, humaniza o um processo que deve envolver toda a equipe da UTI, e responsabilidade da mesma, al m das interven es tecnol gicas e farmacol gicas, a preserva o da integridade do paciente como ser humano.

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Vila e Rossi (2002), afirmam que o paciente internado na UTI necessita cuidados de excel ncia, dirigidos n o apenas para os problemas fisiopatol gicos, mas tamb m para as

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quest es psicossociais, ambientais e familiares que se tornam intimamente interligadas doen a f sica. A ess ncia da enfermagem intensivista n o est no ambiente ou nos equipamentos especiais, mas no processo de tomada de decis es, baseado na s lida compreens o das condi es fisiol gicas e psicol gicas do paciente.

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Para que haja humaniza o total em uma UTI, tr s diferentes aspectos devem ser considerados (AMIB, 2004): O ambiente f sico. O cuidado com o paciente e seus familiares; A aten o ao profissional da equipe;

O Ambiente F sico na UTI

Cores leves nas paredes e portas, tornam o ambiente mais tranq ilo. Proporcionar ambiente calmo e silencioso, minimizando ao m ximo os ru dos dos equipamentos e da equipe. Presen a de janelas, que permitam ver o azul do c u, a luz do sol e o verde das rvores.

O Ambiente F sico na UTI

Garantir bom espa o entre os leitos, para facilitar o trabalho dos profissionais, al m de maior privacidade para o paciente. Separar pacientes mais graves para que os conscientes n o vejam ou ou am as interven es que se processam ao seu redor, gerando menos ansiedade.

O cuidado com o paciente e fam lia

O envolvimento com o paciente e a família um pré-requisito essencial para humanizar. Adotar comportamento de compaixão, solidariedade e ajuda, no sentido de promover o bem, visando o bem estar do paciente, sua integridade moral e sua dignidade como pessoa. a atitude de conversar, ouvir, tocar o paciente, identifica-lo pelo nome. Reconhecê-lo como uma pessoa que est passando por uma fase difícil de doença, necessitando de cuidados, além dos técnicos, com uma dose de sentimento.

Oferecer cadeira para acompanhantes, para que possa permanecer o mais tempo possível com o paciente, evitando sentimentos como abandono e solidão. Oferecer informações e conscientiza o dos familiares sobre a doença e o tratamento ao qual o paciente est sendo submetido, avaliando suas necessidades e o grau de satisfação em relação aos cuidados prestados.

Atenção ao profissional da equipe

A equipe de enfermagem est , provavelmente, exposta a um n vel maior de estresse que qualquer outra do hospital, porque deve lidar n o somente com a assist ncia a seus pacientes e familiares, mas tamb m com suas pr prias emo es e conflitos. Por isso, "devese cuidar de quem cuida" afirma Oliveira, evitando as manifesta es do estresse, como fadiga f sica e emocional, tens o e ansiedade, geradas comumente em uma UTI e como condi o necess ria para aumentar a qualidade do cuidado prestado. Uma remunera o justa, sala de descanso para os plantonistas, atendimento psicol gico e palestras educativas aos profissionais.

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Aten o ao profissional da equipe

A solu o para a humaniza o est na equipe de sa de, que deve mostrar seu lado humano a cada procedimento e acima de tudo mostrar que t m sentimentos, que s o conscientes dos desafios a serem enfrentados e dos limites a serem transpostos. A humaniza o deve fazer parte da filosofia da enfermagem. O ambiente f sico, recursos materiais e tecnol gicos s o importantes, por m n o mais significativos do que a ess ncia humana. Esta sim, ir conduzir o pensamento e as a es da equipe, tornandoos capazes de criticar e construir uma realidade mais humana, menos agressiva e hostil para os que diariamente vivenciam a UTI.

Conclus o

N o deixa de ser interessante e necess rio refletirmos sobre o fato de que, apesar das discuss es e posi es te ricas sobre humanizar, ainda hoje impressionante a flagrante viola o dos direitos do homem e de sua dignidade. Ningu m questiona a import ncia da exist ncia da tecnologia porque ela em si mesma n o ben fica nem mal fica, tudo depende do uso que se faz dela. A UTI precisa e deve utilizar recursos tecnol gicos cada vez mais avan ados, por m os profissionais n o deveriam esquecer que jamais a m quina substituir a ess ncia humana. Apesar dos profissionais terem consci ncia da necessidade do cuidado humano, o cuidado t cnico impera no ambiente cultural da UTI. Na maioria das vezes, o cliente tornase somente um paciente a mais, outra patologia, outro tratamento e outro prontu rio. Por isso, todos os profissionais envolvidos devem se conscientizar que s poss vel humanizar uma UTI, partindo de nossa pr pria humaniza o. N o se pode humanizar o atendimento do paciente cr tico, antes de aprender como ser inteiro e ntegro consigo mesmo.

Toque, converse, ou a o ser humano que est sua frente!

Integrantes do grupo

Carla Souza A. Pereira 8870110 Elizabeth Idalina da Silva 7341377 Marcelle M. Bianco 8465207 Priscila Monteiro Sides 8974187 Vivian Furlan de Camargo 8457344

Refer ncias Bibliogr ficas

Nunes, W.C.; et al. Humaniza o da Equipe de Enfermagem em UTI. {http://200.222.60.171/PDF/humanizacao%20da%20equipe%20de %20enfermagem.pdf} Vila,V.da.S.C; Rossi, L.A. O Significado Cultural do Cuidado Humanizado em Unidade de Terapia Intensiva: "Muito falado, Pouco vivido" {http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci arttext&pid=S010411692002000200003} Oliveira, R.G. de; et al. Crit rios para Humaniza o em Unidade de Terapia Intensiva Uma Nova Proposta. {http://www.faminas.edu.br/enicv/ arquivos/trabalhos anteriores/enic3/cbs/CBS240 enic3.pdf} Wikip dia. {http://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade de Terapia Intensiva} CREMESP Conselho Regional de Medicina do Estado de S o Paulo. {http://www.medicinaintensiva.com.br/cremesp.htm} AMIB Associa o de Medicina Intensiva Brasileira. {www.amib.com.brhome.htm}