HISTÓRIA PROF. ELIEDEM FARIAS

PROF. FELIPE CANTALICE2º ANOENSINO MÉDIO

Unidade IVAspectos da Revolução Industrial no Brasil

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 13.2

ConteúdoPeríodo dos Regentes no Brasil

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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HabilidadeIdentificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado durante as Regências.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Período dos Regentes no Brasil • Teve início após abdicação de D. Pedro I (1831). Pedro

de Alcântara não poderia assumir o trono, visto que, tinha cinco anos de idade.

• Neste período, houve uma breve experiência de descentralização que resultou em uma série de rebeliões em diferentes províncias.

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Abdicação de D. Pedro IObra: A abdicação do Primeiro Imperador do Brasil, D. Pedro I, de Aurélio de Figueiredo. Óleo s/tela/WIKIMEDIACOMMONS.

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• O período está dividido em:a) Regência Trina Provisória (1831);b) Regência Trina Permanente (1831-1835);c) Regência Una de Feijó (1835-1837);d) Regência Una de Araújo Lima (1837-1840).

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• Os grupos políticos do Período Regencial eram diferentes, mas com muito em comum.

1) Liberais exaltados: Federalistas. Desejavam conceder mais autonomia às províncias.

2) Liberais moderados: Monarquistas, sustentavam a coroação de D. Pedro II, mas, com restrições aos poderes imperiais.

3) Restauradores: Monarquistas, defendiam o retorno de D. Pedro I para o trono.

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Ações importantes durante a Regência

• Código de Processo Criminal (1832), ampliou os poderes dos juízes de paz, determinou o uso de júri no julgamento de crimes graves, e o habeas corpus.

Brasão dos Príncipes Regentes do Brasil, baseado na obra de Jean-Baptiste Debret por Tonyjeff/WIKIMEDIACOMMONS.

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• Guarda Nacional (1831), grupo armado para conter os excessos governamentais e as rebeliões que pudessem acontecer.

• Ato Adicional (1834), promoveu uma série de emendas à Constituição de 1824, concedeu maior autonomia para as províncias brasileiras.

Brasão dos Príncipes Regentes do Brasil, baseado na obra de Jean-Baptiste Debret por Tonyjeff/WIKIMEDIACOMMONS.

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• Cancelamento temporário do Poder Moderador durante o período das regências e, o Conselho de Estado seria abolido.

• Assembleias Provinciais, permitia que as províncias criassem impostos locais e nomeassem e demitissem funcionários públicos.

Brasão dos Príncipes Regentes do Brasil, baseado na obra de Jean-Baptiste Debret por Tonyjeff/WIKIMEDIACOMMONS.

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Principais revoltas Regenciais • Cabanagem (Grão-Pará/Rio Negro/1835-1840) • Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul/Santa

Catarina/1835-1845) • Balaiada (Maranhão/1838-1841) • Sabinada (Bahia/1837-1838)

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• Cabanagem: foi chamada assim por causa dos revoltosos que moravam em cabanas miseráveis às beiras de rios. No Pará a população vivia em total descaso e miséria, sem as mínimas condições adequadas para sobreviver e sem trabalho.

O cabano

Obra: O Cabano Paraense, de Alfredo Norfini. Coleção Museu de Arte de Belém/CAMARA.LEG.

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• Três cabanos governaram a província: Félix Malcher, Francisco Pedro Vinagre e Eduardo Angelim.

• Apesar de terem governado a província do Grão-Pará e outras cidades inclusive Manaus, não alcançaram seus objetivos permanentemente. O seringueiro Eduardo Angelim esteve à

frente do terceiro governo cabano.

Retrato: O revolucionário, Eduardo Angelim 1850. Revista História Viva/WIKIMEDIACOMMONS.

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• A luta durou até 1840, muitos cabanos foram presos. Belém ficou arrasada e parte da população foi dizimada na revolta, reduzindo o número de habitantes da província.

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Cabanos em Belém

Foto: Reprodução/BRASILHISTORIA.BLOGSPOT

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• Guerra dos Farrapos: por não haver uniforme para todos, muitos lutaram com roupas esfarrapadas, maltrapilhos.

• Havia falta de armas e botas, levavam suas próprias garruchas, espingardas, adagas e facas para a luta.

O exército dos Farrapos

Obra: Carga de Cavalaria, de Guilherme litran. Óleo s/tela. Coleção Museu Júlio de Castilhos. Registro fotográfico de Ricardo André Frantz [CC-BY-SA-3.0]/WIKIMEDIACOMMONS.

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• O charque e o couro produzidos pelos estancieiros gaúchos pagavam maiores taxas que os importados. Ou seja, era mais barato comprar charque e couro da Argentina e do Uruguai que dos gaúchos.

Bento Gonçalves

Obra: Retrato de Bento Gonçalves da Silva, de Gilherme Litran. Óleo s/tela. Coleção Museu Júlio de Castilhos. Registro fotográfico de Ricardo André Frantz/WIKIMEDIACOMMONS.

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• Na fase final da revolta o governo imperial nomeou Duque de Caxias para comandar doze mil homens, contra mil combatentes farroupilhas.

Duque de Caxias

Imagem: Reprodução/DEFESA.TV.BR

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• Enfraquecidos após anos de lutas, os farroupilhas aceitaram a proposta do Império. A Paz do Ponche Verde foi assinada pelo Presidente da República Rio-grandense Gomes Jardim e pelo Duque de Caxias em 28 de fevereiro de 1845.

Duque de Caxias

Imagem: Reprodução/DEFESA.TV.BR

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• O acordo foi vantajoso para os Farroupilhas. Receberam ampla anistia; liberdade para os escravos que participaram da guerra; taxação sobre o charque importado entre outros benefícios.

• Assim, encerrava-se a Guerra dos Farrapos e a paz voltou ao Rio Grande do Sul.

Lanceiro Negro da Revolução Farroupilha

Obra: Lanceiro da época de Rivera, de Juan Manuel Blanes. Óleo s/tela. Coleção Particular. Edições Banco Velox/WIKIMEDIACOMMONS.

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Golpe da Maioridade (1840) • Os liberais defendiam Dom Pedro II no poder, mesmo

sem ter atingido a maioridade. “Somente a figura forte do imperador seria capaz de retomar a ordem, e pôr fim no risco de fragmentação territorial”.

• Através do Golpe da Maioridade, ascende ao poder Dom Pedro II com apenas 14 anos de idade.

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A Coroação de D. Pedro II

Obra: O ato de coroação de Dom Pedro II, de François-René Moreau. Óleo s/tela. Coleção Museu Imperial do Brasil/WIKIMEDIACOMMONS.

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1. Explodiu na província do Grão-Pará o movimento armado mais popular do Brasil (...). Foi uma das rebeliões brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam o poder...”

Ao texto pode-se associar

a) a Regência e a Cabanagem.b) o I Reinado e a Praieira.c) o II Reinado e a Farroupilha.d) o Período Joanino e a Sabinada.e) a Abdicação e a Noite das Garrafadas.

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2. “ ... desligado o povo rio-grandense da comunhão brasileira, reassume todos os direitos da primitiva liberdade; usa destes direitos imprescritíveis constituindo-se República Independente; toma na extensa escala dos Estados Soberanos o lugar que lhe compete ...”

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Na evolução histórica brasileira, pode-se associar as ideias do texto à:

a) Sabinadab) Balaiadac) Farroupilhad) Guerra dos Emboabase) Confederação do Equador

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