HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV -...
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HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV
Professor: Drº Clayson Moura Gomes
Curso: Fisioterapia
Doenças de Hipersensibilidade
Classificação de Gell e Coombs
Diferentes mecanismos imunes envolvidos
Diferentes manifestações clínicas e patológicas
• Hipersensibilidades
• Tipo I
• Tipo II
• Tipo III
• Tipo IV
Anticorpos
Complexos Ag-Ac
Células T
Hipersensibilidade do tipo IV
Hipersensibilidade do tipo tardio
Delayed-type hypersensitivity (DTH)
Mediada por células T
CD4+ perfil Th1/ CD8
Resposta imune celular típica
Ativação persistente do SI – dano tecidual
Antígenos próprios ou estranhos
Ocorre em indivíduos previamente sensibilizados
Hipersensibilidade do tipo IV
Mecanismos de lesão induzidos por células T
Indução de inflamação
Lise direta de células alvo
Hipersensibilidade do tipo IV
Participação celular
Células Th1
Reação clássica
Células Th2
Inflamação mediada por eosinófilos em torno de ovos de
helmintos (p.ex. Shistosoma mansoni)
Células Th17
Recrutamento de neutrófilos
Células T CD8+
Secreção de IFN-
Contribuição com reações de DTH, principalmente na pele
Hipersensibilidade do tipo IV
Antígenos capazes de induzir uma reação de DTH
Bactérias intracelulares
Fungos intracelulares
Parasitas intracelulares
Vírus
Antígenos de ‘contato’
Tipos de Hipersensibilidade do tipo IV
Hipersensibilidade de contato
Hipersensibilidade tipo tuberculínica
Hipersensibilidade granulomatosa
HIPERSENSIBILIDADE DE CONTATO
Hipersensibilidade de contato
Fenômeno epidérmico
Eczema (dermatite) no local de contato com o antígeno
Exposição tópica a químicos e antígenos ambientais
Hipersensibilidade de contato
Haptenos
Associação com proteínas próprias
Formação de neoantígenos
Hipersensibilidade de contato
Fase 1 – Sensibilização
Apresentação do conjugado hapteno-proteína processado aos
linfócitos T CD4+
APCs:
Células de Langerhans
Macrófagos
Células T na hipersensibilidade tardia
LTCD4+ (geralmente Th1)
LTCD8+ (ocasionalmente)
Hipersensibilidade de contato
Fase 2 – Efetora
4 – 8 horas após segunda exposição ao antígeno
MCF
Fator quimiotático de macrófagos
MIF
Fator inibidor da migração
Hipersensibilidade de contato
Fase 2 – Efetora
Ativação dos queratinócitos
Recrutamento de leucócitos/ ativação de macrófagos
Th1 Th1
CD8+
Hipersensibilidade de contato
Perfil histológico de uma dermatite de contato
HIPERSENSIBILIDADE TIPO TUBERCULÍNICA
Hipersensibilidade Tuberculínica
Teste de Mantoux: Teste Intradérmico para Tuberculose
Reação inflamatória mediada por citocinas
Injeção subcutânea
do antígeno
APCs
Th1: citocinas que
atuam no endotélio
local
Recrutamento de
leucócitos causa
lesão visível
Hipersensibilidade Tuberculínica Células Th1 induzem diferenciação, ativação e migração de
macrófagos
Hematopoiese
da linhagem
granulocítica-
monocítica
Ativação do
endotélio e
indução da
migração de
macrófagos
Acúmulo de
macrófagos no
sítio da
infecção
Recrutamento
de leucócitos
não
específicos
Macrófagos:
Maior poder de
fagocitose
Liberação de enzimas
líticas
Lesão tecidual
Hipersensibilidade Tuberculínica
Reação tuberculínica – PPD
4 hrs – acúmulo de neutrófilos
12 hrs – linfócitos T e monócitos
Aumento de permeabilidade das vênulas
Saída de fibrinogênio
18 hrs – Fenômeno de enduração
Fibrina + células + edema
24 hrs – 48 hrs: enduração máxima
Hipersensibilidade Tuberculínica
Diferentes testes dependendo do tipo de patógeno
Exposição prévia/ Função de células T
Testes Tipo Tuberculina
Patógeno Antígeno Nome da Reação
M. tuberculosis PPD Teste de Mantoux
M. leprae Bactéria morta Reação de Fernandez
M. leprae Lepromina Reação de Mitsuda
H. capsulatum Histoplasmina Teste para Histoplasmose
P. brasiliensis Coccioidina Teste para Pb micose
HIPERSENSIBILIDADE GRANULOMATOSA
Hipersensibilidade Granulomatosa
Ativação de macrófagos por IFN- não é suficiente
para eliminar o micro-organismo fagocitado
Estimulação crônica
Th1:
Citocinas
Quimiocinas
Macrófago
ativado
Maior potencial
de fagocitose
Maior potencial
de APC
Hipersensibilidade Granulomatosa
Reações inflamatórias crônicas geralmente resultam em
fibrose e indução de nódulos inflamatórios (granulomas)
TNF-α
IL-1
Quimiocinas
PAF
Fator de crescimento de fibroblastos
TGF-β
Angiogênese
Enzimas lisossomais
EROS e ON
Citocinas pró-
inflamatórias
Lesão tecidual
Hipersensibilidade Granulomatosa
Resposta inflamatória intensa evolui para reação
granulomatosa
Macrófagos não eliminam o antígeno
Nódulo de tecido inflamatório
Fibrose tecidual
Hipersensibilidade Granulomatosa
Persistência do patógeno induz a diferenciação dos
macrófagos em células epitelioides
Fusão de células
epitelioides
Células gigantes
multinucleadas
Hipersensibilidade Granulomatosa
Células epitelioides são refratárias à ativação de Th1
Tentativa de conter o micro-organismo
Hipersensibilidade Granulomatosa
Células gigantes desestruturam o tecido normal
formando nódulos palpáveis
Liberação de grande quantidade de enzimas líticas
Lesão em vasos sanguíneos
Extensa necrose tecidual
Hipersensibilidade Granulomatosa
Macrófagos são as principais células envolvidas nas
resposta de hipersensibilidade granulomatosa
Linfócitos Th1 < 5%
Hipersensibilidade Granulomatosa
Granuloma pulmonar na Tuberculose
Destruição do tecido e prejuízo funcional
Organização típica de um
granuloma
Destruição do parênquima por
Necrose Caseosa
Resistência Susceptibilidade
Hipersensibilidade do tipo IV
Hipersensibilidade do tipo IV (tardio)
Antígenos próprios
Diabetes melitus insulino-dependente
Esclerose múltipla
Artrite reumatoide antagonistas do TNF
Antígenos estranhos
Tuberculose inflamação granulomatosa
Hanseníase
Sensibilidade de contato