,_-fc:^::..~«1r:-; ' '-' '- —"— ,.;"¦. ,i-r-.».

fo**.'- %y c*A*yw

A DE NANUQUEvUf» jornal a serviço da Região'* =

3PJ___B<pO _lV.-/90

<© •H3-ft ^2S>, ISATPO ¥3S li TB "Ml J_>_B -t^fà^T

Nanuque agora já tem JuizChegou anteontem às 13

horas a esta cidade o Jul*de Direito da Comarca deNanuque, Dr. Tasso Ma uri-cio de Carvalho, procedentede Belo Horizonte, eendo re-cebido pelo prefeito GeraldoRomano e outras autoridadeslocais.

RecepçãoO V.M Jui- de Direito

desta Comarca foi recepciona-do ás 14 h e 30 m em sessão.,slene presidida pelo promo%tor de Justiça Dr. JuvencioJacintho de Oliveira Filho,no Fõrum da cidade, peranteelevado número de pessoasque ali compareceram. \y,

Saudaram o jlustre retém-,chegado o Dr. Álvaro de Frei-tas Amorim (em nome deRotary); Dr. José Menezes(em nome da classe dos ad-vogados); Angenor Mota Lopes

Professor diz que paisreclamarem

(em nome da Câmara Muni-cipal) e finalmente o prefeitoGeraldo Romano (como repre-seritante da cidade).

Juiz agradece

O M. M. Juiz de Direitoda Comarca de Nanuque Dr.Tasso com palavras eloquen-,.tes agradeceu a homenagemque recebeu, dizendo que fi-cava eternamente grato a to-dos e que viera para manterà justiça em Nanuque, «cida-de hospitaleira, onde querver a ordem e o progresso».

No seu discurso de agra-decimeoto Dr. Tasso elogh uo povo de. Nanuque como

.também seus representantes,reclamando o anôio > uâriiraepara o bom desempenho desuas altas funções, que ê* demanter a justiça e a ordemna cidade.;

I

EX-PREFEITO ftGORA QUER Pfll E SOSSEGO

Ifl.Llr.

« Há três categorias de -pessoas que não podem er-rar: o padre, o profeps r eo farmacêutico. T«is p/s- ,soas, principalmente ,em.;¦

. pooiedades ti ais fecLádas,reprt-seDtam e exèrçern. aautoridade moral «; jjàuaidoneidade deve; estar aci-ma d«* qualquer (suspeita... ,

Esta é uma opinião mui-to generalizada no povo.Sem discutir o seu valor,observo que ela to»na osprofissionais citados extr.e-mamente vulneráveis yb,por outro lado, deixá-ospi eticamente sem possibili-dane de defesa. Pois a au-toridade moraí que vai aol úblico para defender-sedeixa de ser autoridademoral.

Eis porque as reclama-,ções dos pais veiculadasna FOLHA DE NAMJQÜE,haviam de repercutir des-favoiàvelmente entre ospioiessores: desmoraliza-ram nos no sentido maispróprio do vocábulo. Sur-preendeu-nie ssber çjüeaioda há pais que tão póii-co conhecem o ensino«por dentro». Ameaçamdirigir-se ao Ministério daEducação e Cultura, comabaixou sinadf s, quando,como educadores esclareci-

centra incompetentesdos, e natos, deveriam sa-ber que o caso pode e de-Ve ser resolvido «em casa»is|Qfi ,é, nos gatyiqetejs dosJireipres ou na* reuniõesde pais e mestres.» ...

Fui isto o que declarouà FOLHA DE NANUQUE oprqtyssor Emílio Boudens,do curso de Madureza Propi-leu, a.respeito das queixasde pais publicadas por ês-te jornal, sábado passado.sobre professores incompe-tentes, acrecentando:

!«Mas quem usa expressõesdc tipo «certos diretores...»(os quais são diretamenteresponsáveis pelo corpo do-cente), pois opronome« cer-tos» aí, por ser indefinido,tem sentido pejorativo. Di-gaselogo: diretores-abaca-xis ou quejando.É linguagemclara, mas não subver-siva. Fm vez de procurarsubvertera ordem lançandosusoeitas anônimas, taispais deveriam fazer umavisita aos diretores para,com responsabilidade econsciência, discutir aspec-tos relacionados com a vida escolar dos filhos. Se-riam acolhidos com muitoprazer. Penso, porém, queaté que isto se torne umarealidade, muita água teráde passar no Mucuri.»

O ex-prefeito Miguel Via-na de Oliveira voltou-se ago- .ra exclusivamente para suafamília, seus negócios e seusamigos, não querendo nemouvir falar em politica porenquanto." Entretanto, acha oex- mandatário \ de Nanuque,què o, governo do novo chefeda nação brasileira, Arthurda Costa e Silva, venha con-responder aos anseios de nos-sa gente, trazendo-lhe dias -melhores e mais tranqüilos.

M.V.O., 6em se preocuparmais com a administraçãodas coisas públicas diz quenão teme as acusações quelhe são feitas, porquantotudo fizera para a prestaçãode contas da Prefeitura, «oque não foi possível por cau-sa de políticos apaixonados ee que não cumprem com seusdeveres».

mmmmmmmmmmmmm.

mmmmmmmâmãmm:mym^msmw0&ii^yiWí^mí;;siiliiiiiplliliii¦¦yíymyymíyyyy:>:w>&»i?.-:y;yy:m<üm*im^yyyfyyyyMw^f^mwyyyyyyvyyyvii

1y.ykx- •••¦¦¦¦"¦¦ ¦ :¦ w. •:-;¦;. ;.vk-» :•.-¦:•> ••;.'.•.¦.••¦.¦.¦.',¦.• :¦:¦¦•¦.'.•.¦ ¦ •;-;¦"•¦.¦:•„•:<-immmmmmmmmmmmm]yWíMMMÊ^ÊÍ&ÍwMÊÊ^0^

. ¦ãÊÍÊ&íWÊI^9ÍÊÊÍÊ^^wmmmmmmmmmmàmmjy::i.mm&mm#mmémymmimmymmmmmm¦m:'mysymmyyymãmmm

. ¦

¥:>>Í:¥ÍÍSÍW¥í:*ííí:!mm

B ra si Item novoprSSiuOüiê

_L o: Marechal Arthur daCosta e Silva o novo presiden-ta do Brasil, sucessor do Maré-chal Humberto de AlencarCastelo Branco.

Como será o governo do no-vo chefe da nação brasileira?—é a pergunta que ora se fazem todo o nosso país.

Que: o presidente Arthur daCosta e Silva faç bom go-verno e conduza <_ _íinos des-ta grande nação á altura dosse .desejos patrióticos e d«mo-c C08— é o que almejamos aorécem - empossado chefe do exe-cutivo brasilieiro.

._._._____;

m.PüEffiífi mO prefeito de Nanuque,

Geraldo da Conceição JKo-mano festejou, quarta-feiraá noite, o transcorrer deseu natalício, de maneiraeilénciosa, tendo convida-do apenas alguns amigosíntimos para a recepçãoque ofereceu.

A alegria na casa dochefe do executivo uanu-quense foi ooritagiante eembora a festa de aniver-sario tenha sido íntima aela compareceu muita gen-

te para dar parabéns a Ge-raldo Romano pela passa-gem de seu aniversário.

: Churrasco ;1 Sorrindo muito e retribu-

indo abraços que recebia oaniversariante ofereceu umchurrasco aos convidados,dizendo qut estava muitosatisfeito e alegre, poisaquela demonstração de ta-rinho e apreço a êle dedi-

. cada valia bem um presen-tt de inestimável valor nes-te dia feliz de sua vida.

AVISOA « Folha de

Nanuque» só voltará

a circular depois

da Semana Santa.

Serra dosAimorés volta

Professoras pedem a a ter |UZinspetora que fique

nanuquenses se preparam paiaa Semana Santa

As famílias católicas deNanuque iá estão _e pri-parando para os sacrifíciosda Semana Saota, quandoímao fe.vorosas preces aDtus. com jejuns, penitên-cias e o cumprmento do*ritos sagrados relacionadosà morte do Salvador.

A cidade, . como sempre,estará de luto na SemanaSanta, as . igrejas recebe-rão seus fiéis* uma procis-são será realizada e o eomér-cio permanecerá fechadoquinta e sexta-feira daPaixão.

Terça-feira da' semana passa-da à noite um grande númerode professoras compareceu à re-sidência da inspetora municipaldo ensino primário èm NanuqueD. Élia Schieber de Jesus, parapedir-lhe que não deixe o cargoque ocupa.

D. Élia ficou comovida anteos insistentes pedidos de suascolegas mas afirmou o seu pro-pósito de ceder seu cargo à ou-tra, uma vel que^ chá alguémtravando toda a documentaçãoque envio à! Secretaria da Edü-cação, o que tem prejudicadomuito o professorado nanuquen-se»..

^ A inspetora municipal disse

mais que outros motivos tambéma impedem de continuar no seucargo como por exemplo «estásendo criticada duramente porpessoas políticas da oposição» e«não ter o apoio geral para que omeu trabalho atinja os bons °b-jetivos que deva atingir».

Mas D. Élia terminou acei-tando o pedido de sua* colegas,dizendo que continua no seucargo, contanto que sua corres-pondência na Secretaria daEducação não seja desviadapropositalmente por alguém queatende políticos de Naauque ehaja melhar compreensão porparte'dos qut a criticam nestacidade.

Depois de ficar alguns diasno escuro Serra dos Aimorésvoltou a ter luz novamente,alegrando assim os seus ha-bitantes que temiam sair anoite com as ruas mergulha-das na escuridão.

Várias pessoas jâ se quei-xavam contra falta de ernegiaelétrica na vizinha cidadeserrana que agora está bo-nita e movimentada á noite coma volta de sua, luz.

Os habitantes sarranos es-peram que a cidade não fi-que outra vèz no escuro, co-mo no caso de Nanuque,cer-tos de que o prefeito ArnôOtto Hofmann conserve aliuma boa emergia que só re-dundarã em progresso paraSerra dos Aimorés.

"«-.;•;."•

A NOVA COHSfITUIÇflVereador vyiison Marinho da Rocha

(d ¦

O respeito pela lei, nos pos-sibilita no encontro com a ra-zão, a noção medida de todosos princípios e métodos Índia-pensáveis normalidadedas conseqüências em funçãode dever. Uma «NOVA CAR-TA» se avizinha, e ao recebe-Ia, devemos senti-la e respeita-Ia, como parte inerente desteBrasil, que de novo nasce, pa-ra uma nova jornada institu-cional. E justamente uma Cons-tituição, que brotou das cinzasde uma outra, notoriamente ar-caica, que se perdeu no tempoe no espaçoj encanecida pelasvias naturais da evolução progres-sista que experimentamos nestelapso de vinte e seis anos. A noa-cróbia Constituição que velou pormuitas existências não criou se quercu existência capaz de de-íf .cie-la, sustent3-la e muitomenos enraizada nas consciências;pois nascendo sumamentevetusta como também ultrapassa-da, e adredemente com ende-reco certo, jamais poderia sera constante institucional, guardiãdos int.resses comuns do país.

Viveu todos estes lustroscom o ranço da ditadura Var-gas; sobrevivendo aos vendávaisinclementes, que constantementesopravam ás estruturas políticas,sociais e econômicas do país. A-meaçada e cumprida por todoso« lados foi incapaz de reagir,

como também de sentir a suamissão perante o consenso criti-co brasileiro. Assistiu com amaior impassividade que sepos»a imaginar, os maiores e-ventos Doliticos sociais, jà cons-tatados em um país cuja organi-cidade funcional, mais amiudeameaçada e estrangulada ao sa-bor dos factotuns desalmados.Presidiu a epopéia lacerdiana,nos seus vários matizes e des-dobramentos, semrre acumpliciado pela engenhosa missãode ludibriar em campo abertoaquilo que deveria permanecerhermeticamente fechado no espí-rito da lei.

Se não bastasse, assistiu namais completa abstração, o dn-ma vivido pelo caudilho Var-gas; vindo dos pampas. nosadejos do minuando para maislogo se transformar, no tufãodemolidor das instituições Elaviveu com Vargas, no mais in-timo aconchego, para de sos'aiotestemunhar sua deposição, pelasforças armadas, sua eleição porvários listados, para mais l)goassistir a mais uma eleição paraPresidência, que significou mii;em última análise o prefacio losuicídio. Foi mais a 1 é i,não poderia parará ação insidiosa macabra,que empunha na destinação dopaís, ao dar fé a Violação dos

legítimos e insofismáveis direitosdos Senhores Café Filho e Car-los Luz, na suprema Magistra-tura do país, pela espada flame-jante do general Lot. Não paroupor aí; e de cabeça erguida,patrocinou a eleição do Snr.J K.,com o amparo' necessário aodesgaste economizo do patrimô-nio nacional originando da fé deofício, a galopante pletora queinudou todo território nacional,com efeitos danosos para O futu-ro. Logo mais assistiu, à própriaespada flamejante, do General,ser derrotada pela vassoura doSnr. Jânio Qu idros; o psicó-pata que abortou em sete mesesa imoral renúncia das «FOR-

ÇAS OCULTAS» e fantasmi-góricas. Daí surge na ribalíapolítica, a posse quase belicojade um Jango Goulart, com osgritos estéricos de uma CGTávida e agitada. E aí que osventos começaram a soprarmais fortes; com a intensidadedos desmandos e com a forçada agitação, que postulava àspseudas reformas de base. Maistaide o Snr. João Goulart, a-p»iado do- poder, concomitante-mente co nf i n adoem Terras do Uruguai; no os-tracismo. em companhia dosmuitos que acreditaram em ser-vir o Brasil pelo caminho doimpirismo,

s 1

Cerrenasresinar pen

A Folha de Nanuq ie co-rr.unica ao Serviço <ioTrânsito em Nanuque qu«há motoristas &trave<san<loa. ponte nova da cidadecom velocidade raáxim i, oque poderá resultar em a-trepe lamentos e mortes aqualquer instante.

CorreriasAproveitando a ausência

de um guarda na pontecertos motoristas estão a-busando, transformando a-quelt; local de grande aces-so popular em verdadeirapista de corridas, ameaçan-

Indicador FarmacêuticoFARMÁCIA ClIflIÇI

de. $oão ftaà&o&a de Qluwha

Há 12 Anos a Serviço do Povo de Nanuque

AV. Santos Dumont, 245

NANUQUE MINAS

FARMÁCIA SANTA LUZIA-DE-

ESTANISLAU ALVES DE LIMA

Produto? Farmacêuticos em Geralflv. Santos D.mont, I — Fone 360 — Caixa Postal \\NANUQUE MINAI

do a vida dos que por alitransitam.

Há poucos dias uma cri-anca foi salva milagrosa-mente de morrer sob asroda* de um veiculo quetransitava a toda velocidade pela ponte, enquanto asemana passada uma velhi-nha também por pouco uãofoi atropelada da mesmamaneira.

Desafiando o Serviço doTrânsito e desrespeitandoa lei que regula tal coisa,estes motoristas irresponsá-veis dão «Show» de velo-cidade na ponte dia e noi-

te, sem pelo menos ponde-rar o perigo a que estãoexpostos com t-sta brinca-deira que nunca pára.

Zelando pela nossa comu-nidade e colaborando como serviço de utilidadepública a FOLHA DE NA-NUQUE esta certa de queserá atendida na Bua recla-mação e o serviço do Trân-sito desta cidade colocaráum guarda na ponte paraevitar os abusos que ali severificam de motoristas semnenhum senso de responsa-bilidade que precisam serpunidus.

rica «Chapèuzinho Vermelho»ila « OE nuE>

Sempre às suas ordens!

FARMÁCIA SANTA MARIA

Tif© 2-tamarae Filibo

Produtos Farmacêuticos e Perfumaria em Gerai

Pelos Menores Preços da Praça

Bua São Lourenço, 15-A - Fone 628

As s"s erdem Nanuque — Minas

Jóias em_ ¦

e

$fè______\

-DE-

— Yíliquei Antônio. Santana —

SÍVm Sanlüis 'Dumeisf, 3 ~ Ferae 212

mus*

AVISOA Diretoria da Cooperati/a Mista dos Aimorés

avisa aos seus associados que nos dias 'ttd, 25

e 31 de março, haverá reunião da As-

sembléia Geral para escolha da Diretoria E-:e-

cutiva, Conselho Fiscal e Administrati ro,

Não havendo número suficiente para a reali-

zação desta Assembléia nos dias mencionados, a

mesma se processará com qualquer número no dia

31 do referido mês, solicitando pois, penhora-

damente i colaboração e a presença dos seu>

associados e daqueles que 3e interessarem pe-

los problemas? do cooperati rismo local.

PAG. 2 FOLHA DE NANUQUE SÁBADO 18 DE MARÇO DE 1967

«Leia um pouquinho,meu amor...»

NTRO logo com a bronca:— Não senhora, virei o que para ler. uto tudo de

0 DIGORRILROCOMENTA...

COISAS QUE

ACONTECEM...

i

uma vez! , , ..Ela pára abraçando-se a ura mundo de livros.— Leia um pouquinho, meu amor... um pouquinho

só Gosto tanto de ouvir o meu LÓ querido! ..

Não me comovo diante de tal cantilena que já estou muito a-

V.«ü& com ela Carrancudu estou, carrancudo fico. Mas em

oriento levanto os olhos para minha mulher quase menina

e moça ainda. Ela sorrir ingenuamente. Insiste.__ Io. seja bomzinho!Olho pela segunda vez o mundo de livros que D. Ivanildes

cuid Lamente mandar empilhara -nos braços para que eu lh os

Sé um a um e deponha «Obre minha mesa. Advirto-a:-Está muito enganada se pensa que vou ler isso tudo.

Seu sorris» infantil brilha como o orvalho que a madrugada pu-

será nas folhas da amendoeira là fora.1 Bemzinho, jà não agüento mais com isto... Ajude-me por

favor... Estão pesados...-Minha filha, volte com estes livros e os recoloque na es-

tante de novo ... Como é que vou ler isto tudo em voz alta para

você? Nem que eu fosse um ventríloquo!

O lindo sorriso orvalhado tr.sforma-se em b.qu.nho. Blqu.nho

que desfaço suavemente com um beijo de. amor.Querida, guarde estes livr«s.

Retííoíne os livros dos braços. Coloco-os em cima de minha mesa.

Terei que mastigar esta salada toda simplesmente para satisfazer

caprichos ingênuos de D. Ivanildes? Pois sim. Basta de le.turas

cansativas, basta de recitais médicos que têm me deixado com a

earcanta arrasada. .Mas dona Ivanildes já se aninhou no meu colo como uma ga-

tinha manhosa. Enlaça-me o pescoço com as duas maozmhas mor-

nas e macias.Leia, queridinho!0 quê?

S Em cLl de minha mesa estão empilhados: Jorge Amado, Hum-

berto de Tampos, Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, José de

Alencar, Machado de Assis, Urânio Peixoto e o. estrangeiros:

Vitor Hugo, Daniel Depõe. Prévost Goethe, Walter Scott, Ale;

, xandre Manzone, Alexandre Dumas Pai. Alexandre Pumas *i

MKo, Honoré de Balzac, Gustavo Flaubert Júlio Verne, Guy de

Maupassant, Charles Dickens, Herculano Garret, Bons Paslernak,

Arlet e até César Cantu. como também dois volumes da Historia

Moderna dos Estados Unidos da autoria de Arlhur S. Link e

e Willian B Catton. Solto uma gargalhada.Quer dizer que deixou minha estante vazia? Como conse

cuiu trazer tanto livro de uma «ó vez?Ló, você está brincando comigo. Al só tem um livro de

cada autor. De repente você ler...D. Ivanildes, olhe bem o tamanho deste tal de «Doutor

Jivago», esta «História Moderna dos Estados Unidos», «Os noi-vos», a leitura deste volume de César Cantu sem os demaisnão vale nada... Entenda e tenha compaixão de smim.

Suas unhas vermelhas e longas cravam-me nos músculos impiedo-samente;

Seu ruim.Salta do meu colo ao chão.

Pois não quero que Você leia mais.Enfia cômicamente os dois indicadores nos ouvidos.

Nfto quero —repete, dexando-me sozinho com a cara coladaá pilha de livros velhos e novos em cujas lombadas vou lendo

preguiçosamente, metalmente os nomes dos autores.Tenho pena de minha jovem esposa. Domina-me um sentimento

imensurável. Vou procurá-la. E com tal arrojo que empurro a me-sa, fazendo voar livros em tôdas as direções.

Encontro-a num sofá, lendo Cassandra Rios.-Minha filha,esta mulher é indecente.Não escreve nada que preste.

Mas eu gosto dela —responde com um biquinho que nãoconsigo mais desmanchar através de um beijo repelido á empurrão.

Qual daqueles livros quer que eu leia? - pergunto, sentan-do-me perto dela. _w>„.^—,—.... ¦ -**-..

Nenhum, já lhe ..disse... ^- j * *"""""Ensaio um mundo de carícias, como um galo fazendo a corte a^

uma galinha^.,^,^-—^.^.^_—— """**"-* ——' J "

O que quero mesmo é arrancá-la da leitura nociva. Improvisoalguns trechos de uma velha comédia francesa. Declamo rimas dePoe e termino nos velhos "Cisnes" de Júlio Salusse. ^

Seus lábios graciosos e rosados esboçam um sorriso tímido.Atira'Cassandra Rios para um lado. Abraça-me com ternura.

BemZinho, você vai ler para mim?Vou, querida.O c Doutor Jivago»? ,Até a História Universal de Cantu... Sò que nfto sei quando

veu terminar a leitura ..Tendo-a a meu lado retorno á mesa onde há pouco estava.

Ajunto os livros espalhados pelos chã». Apanho o «Doutor Jivago».Sento me na cadeira que antes ocupava. Minha gatinha manhosaaninha-se oo meu colo. Abro o volume calhamaçudo. Começo a ler...

Leio, leio, leio até que me caoço Vou pedir a D. Ivanildes queos outros capítulos ficam para o dia seguinte e a encontro dormm-

o! .

Atenç&o, brotos, muitobreve a sua FOLHA DENANUQUE vai promover oconcurso* 0 broto mais le-gal de Nanuque» sob o ai-to patrociaio de diversascasas comerciais da cidadeque darão prêmios su-perior a NCr$500,00 ouceja Cr$ 500.000. velhos avencedora. Aguardem.

XEsteve em festas em

fins da semana passadao lar do Dr. Juvêncio, nossoilustre promotor de Justiçaque aniversariava na oca-siâo. O representante do Mi-nisterio Público local ofe-receu um brinde aos ami-gos que foram parabeniza-Io pela passagem do. seunatalício. O Bigorrilho tam-bem felicita Dr. Juvêncio,desejando-lhe muito êxitona sua vida juntamentecom seus familiares.

X

Casou-se sábado passadoa irmã do prefeito GeraldoRomuno. Terezinha, com ojovem Delvair Antunes Ma-tias A alegre recepção ofe-recida pelos noivos na o-portunldade estiveram pre-tentes figuras de alto des-th que na vida politica, sociai e econômica da cida-d'. Aos noivos nossos para-bens e votos de uma ex-pièndfda vida conjugai.

Uma grande notícia paraoe que gostam de esportes.Brevemente teremos bolicheem Nanuque. Qualquer in-foriraçãò a respeito distopoderá ser obtida com o Sr.João de Deus de iáantana.

E por falar no Sr. João deDeus lamentamos muito quesua ilha tenha sido fechadaaos que gostavam tanto devisitá-la aos domingos edias feriados. Mas não erapara menos e foi a única so-lução encontrada diante dosabusos das pessoas quequeriam entrar ali à força.Vejam que por causa dosruins os bons também so-trem.

XOs encarregados da cons-truçâo do Glube Ilha do Solcontinuam animados e espe-ram a colaboração de todosnesta grande obra social.

X

Desaparecido o ex-prefei-to Miguel Viana de Olive'-ra. Informa-se que êle sevoltou agora unicamente pa-ra seus serviços própriosque ha muito estavam pa-ralisados por estar ocupadocom a administração decoisas públicas.

X

Mais uma vez solicitamosaos presidentes dosclubes de nossa cidade quecolaborem com nossa mo-cidade, promovendo horas

dançantes aos domingospara que não haja tantodesânimo em nossos meiossociais.

Pena que estejam paralisa-das as promoções festivasda Casa da Amizade?

Comenta se que o dr. Neli-cio Cordeiro anda de amoroculto... e que a cordeiri-nha é um broto muito legal,lá isto é.

Izabel (da Telefônica), dis-tinta filha de «Pamplona»está amando grande. E bre-vemente ficará noiva. Isto,Izabel, que é a vida sem oamor?

X

Ivan Rodrigues muito filo-soío sobre o casamento. Enada da coisa sair.

O Ginásio Sul Americanotem novo professor: Nide.rapaz inteligente e culto,que muito contribuirá como ensino nanuquense.

Esperado entre nós dia 20deste o excelente médicoSolamão Aquino Pereira,especialista em doençasdos olhos e garganta, quepermanecerá aqui uma se-mana. hospedado no HotelSão José.

XE o casamento de Carlos eEmilia, quando será?

XEnquanto aguardamos adata deste acontecimentosocial não podemos nosesquecer que ArmandoCastilho também está pres-tes a fazer a mesma coi-sa.

XDepois de um giro agrada-vel por aí, retornou a Na-nuque o casal Sílvio Duar-te de Oliveira.

XTambém regressou deBelo Horizonte o prefeitoGeraldo Romano, satisfeitoeom as reivindicações quefora fazer ali, junto aos po-deres públicos competentes.

Suja a Praça dosEstudaníes,seu Prefeito. Muito morosoo Serviço de Limpeza Públi-ca da prefeitura.

Dentro de mais algunsmeses o lar do professorEmílio Bouden estará en-riquecido com o nascimen-to de mais uma criança

Meus caros jovens, colabo-rem com esta coluna, envi-ando-nos noticias sociais caté breve, se Deus quiser.

ruiEiiiEiiiririLiciiiAL

MAURO IVAH SALGADO

Enquanto a China, JapSo,vários países Europeus e Es-candinavos adotam planos pa-ra o controle de natalidade,parte da América alerta-se pa-ra o complicado problema deexplosão demográfica. NosEstados Unidos, de imediato,iniciaram política em favor danivelação do índice de nataíi-dade com o de mortalidade eno Peru colocaram o assuntona pauta dos trabalhos deurgente necessidade.

Não se deve ignorar as con-sequêneias de um crescimentopopulacional desordenado, poisresultaria num excesso degente e escassez de alimentose outras coisas de tranceden-tal importância. Voltando àsvistas para os dados estatís-ticos atuais e os calculadospor percentagem média, temoso seguinte: Em 1650 o mun-do tinha 500 milhões de ha-bilantes, 1850 niais de umbilhão, 1900 - 1 bilhão e 600milhões, em 1950 - 2 bilhõese meio. em 1960 - 3 bilhões e700 milhões e alcançará, oi o-vavelmente, no ano 200 a ctfrade 6 bilhões e 800 milhões.

Com dados numéricos tãoaltos, o mundo seria um formigueiro humano, com pou-cas possibilidades de sobre-vivência. Uma super popula-ção mundial ocaskr tia <smesmos estragos qm umabomba muito potente O ho-mem teria que procurar localde habitaçSo no mar e nesdesertos.

Tendendo ao desaparecimento, certas epidemias das z<>-nas rurais, e a curahilidade,um tanto de mfecções e mo-lêstias. houve alta do índicedem"g.áfico. Redundou numcrescimento regional abrupto,com faltas de escolas, assis-tência médica e até de alimen-tos. A quantidade gerou es-cassez

Nas zonas urbanas surgiuo desemprego, falta de luz,telefones e outras coisas eum mal: a favela. Pensandonuma melhora de vi^a, umcamponês corre para a ei-dade, de mãos limpas, semnenhuma profissão, onde lberestará pedir esmolas ou es-tabilizar numa favela.

A agricultura, indústria,está quase que totalmente ,mecanizada. Isto colabora mais

i ainda com o problema so-ciai criado pela alta densida-de demográfica de certas regi-ões. Há desempregos, altaprodução e pouco mercadoconsumidor.

O Brasil não precisa enca-rar uma política de controlede natalidade, pois dispõede gigantescas regiões paraaproveitar e recursos inexplo.ráveis até o momento. Neces-sita apenas planejar a dis-tribuição populacional e pro-curar riquezas em regiões pou-co habitadas, cuja maioria,desconhecemos.

vrças.> '.»?' -W^I-mSísSS^^'4"**—-. 'w_^_B__^¦r*j^K^*J~_y*__w_____fr^»^^à5'**|BEg|e^^^

__^_^_n_â___^KS-l$wvMnK " *w-^r?*li_fc___H_R¦ __^*.* _IÍ^P_P':•lT__^^_r_fef^^* íii^^^íPillMTi ^fTr ir^Tnl )r^ "'"-i^^BiTr**-"-. ' vv _fe_M¦), *_B__^-ni^._VaB_^ ¦¦A9M7^ -^a*T<. "JL3 ¦• _J*H__«S^w_s_IS_*'^ ^**«5wB_al___I*: ¦;¦ s - T^^_n^Tal k_ 12 xJSKf t_P» tK_V mmSU f_JH

Mm^^^\WI^^ Mil r i • \^Tc-vT__jéJfilHltA':.v''/.-:Nm W-<fe -jJB-l ___*-^ -..ira/larv~.BBmmmW^wKl PW^_B___^a>-'i ti líJ w i t&&8?Sl_—H HK__N KraBI^^a-I *,^___BI_-j^:™'-^I_P^5BA b 1 M _ I í*,1__FM____f^W^^miM^w rW^ÊÊ9^^3 m s I í 1 a httiK9BK_^_' •v_fy>_»' ^\a -*Ir<-i'"3-3l'at^^^aiS;'&*& ?*S< w a 1 I as J__K___B_MKÍ-_r_Í'^è—KSííS&í^^ :'«l___^OI j^:*?/V'^M'j>—_ jjí _. • |_Uwl_i k^J_rV_H_______. __BRi—MBK^Hfln$_9__» f_3_r^ 'jm^^t ^—<v ^____L/'i^*- ^V" ____H l_____i M ¦____¦ V ¦Í__*3pH*p?J_hu_ "*^ #,^I,,^^_B___F_BM__ í-K^-P-mii-ÍhÍt-Í^^-BÇ*'

f|n yf^wWmm^mm i\ilKi'ÍÍirP____H_51__r. ~___s_»g-*HÍH___Pi__^ ___k_h____i^^F*X2_5*\

8.500.000 BRASILEIROS JÁ COZAMI f jT^n DOS FBM0S0S SERVIÇOS DE ULTRAGAZl I I M SEW V0CÊ ° PR0X,M0!\ W& tíe-WS*?1-^ A.Í _________________

_? I / 1 / ^^^jj^^^ G âl*

ri í/7 í._fM __Ji I dc 10-400 mcnsals

CinelGim. Inp. Haíome

Ltda.DISTRIBUIDORA EXCLUSIVA NESIA

Cl

im

mm<í>;v

,y;

!i

¦¦

RUA SÃO LOURENÇOFONE '421 __

CONCESSIONÁRIO ULTftAGAS

Peças acessórios para veículosiPoeT© ©>: nro_ço sse© aff^©~fifcl

irmãos serra S.ACom. Ind.

MATRIZNANUQUE — MG

FILIAISSÃO MATEUS POSTO ESSO S.M.

VITÓRIA POSTO ESSO PRESIDENTE

PAG. 4 FOLHA DE NANUQUE SÁBADO 18 DE MARÇO DE 1967

¦ <«•

Maurilio ©. aPachêco

Etn todi desenrolar deum processo revoluciona-njo existe a,fase punitiva.A revolução de 31 de mar-co notabilizou-se pelo seumJdo arbitrário de sancionaroá seus adversários; esva-»iou as suas fileiras de a-«ieptos quando fêz uso datirania para punir, de vezquo um só homem poderia,sem ouvir os »epresentan-tes do povo, cassar manda-tos e tomar tantas outrasmedidas contrárias aosprincípios democráticos, ti-dos pelos revolucionárioscomo norteadores do seuevento.

Mas, de todos os métodosutilizados o que mais sobre-saiu foi o Inquérito PolicialMilitar ou seja 1PM. Paraíormá-Io, bastava uma de-nuncia infundada; o abusodas autoridades que despo-jadas do bom senso e dajustiça serviam facçõespolíticas ou defendiam osinteresses dos grupos queas acobertavam, fato muito

notório em Nanuque.

Nossa c^de, divididaantagônicam ente em doisDartidos distintos, viufigu-ras ilustres do seu cenáriopolítico-social, serem envol-vidas em IPMs que bemcaracterizavam o despeito,a inveja e a ambição pelopoder que nutria a partecootraria e porque não di-zer o ex-PSD. o único ob-jetívo deles era tirar docaminho de suas futuraspretensões elementos quepoderiam , derrotá-los etalvez tenham conseguidomas por enquanto porquea justiça triunfara.

Denunciaram como cor-ruptos subversivos, homenshonestos, de personalidadeilibada que nada dwem,nem tem o que temer dajustiça, porque o passadodêies é uma tradição e e-xemplo para o futuro en-quanto que os verdadeiroscorruptos não foram pro-cessados porque contavam

com a cobertura de auto-ridades despudoroeas e fo-ram os próprios denuncian-tes.

Estes verdadeiros corrup-tos não iludirão o povode Nanuque pois são obse-cados pelo poder t quandoo retém nas mãos transfor-mamno em instrumento doperseguição a serviço da-tirania. Eles nada fizeramnem farão pelo bem denossa, cidade antes de a-tenderem seus próprios in-teresses do grupo políticoeconômico que os elegeu.

Para eles eu recordoas palavras de Lincoln:«VOCÊS PODEM ENGÀ-

NAR ALGUNS POR AL-GUM TEMPO, PODEM EN-

G4NAR MUITOS POR

MUITO TEMPO, MAS NÃO

CONSEGUIRÃO ENGANARA TODOS POR TODOrjEMPO». ';

Mi&aôUão. £Mo.

REDAÇÃO E ADMIMSIMÇlORua Arassuai S/N

NANUQUE MINAS

I

— —j -j

Horário: 8 às 12 e das 14 às 18 lis.

Res. Rua Caxambu , Esc. Ed. Meira Brito

Fone-290 Rua São João Del Rei, s/N

MUITO EIÍ OE IIIIÍLstão abertas as matrículas para inter-

nato temirtino e masculino.Jardim de infância sob a direção de rere'

zinha Guimarães e o prolessor Oto Olanda.\maaaammmw*mWM*am*aaVMa.'nmamVm*aamlWmam^ KMlmWaWm"mm

¦ mn BIMBEtBB.

ÍSPIIIL E lillaiDE M

r, ¦

C"

ML mristolTudo nara HPresemtesÜrtigos tino» nova. SenhorasCrianças e Cavalheiros

í%mMM «MCIXHC®

agradece nela.Preferência

Rua Caxambu, 50

ARMAZÉMPOPULAR LTDA

Vendas no Atacado e VarejoAçúcar, sal, Querosene,Cinzano, Martini, Biscoitos,Farinha de trigo, Sabão,Soda Cáustica, Velas, Álcool,Caninha Tatuzinho, Olees,Vegetais, Pprmicidd Sheel,e Zumbi, fósforo, Balas,Cereais em Geral

Rua São Lourenço, 22Fone - 298

Drs. Nelson Gomes

Armando R. Gomes

itfERWfóSi Est5mig> - Yisícula - Tiróide - Próstata amigdalasOtorrinolaringoiogia-Tratamentos de sinusues -Otites etc Clinica e operação de Senhoras - Par-to etc. Baio X' Laboratório de Análises Clinicas,Exames de ieses, urina e Sangue etc.-Ondas

..¦; ... -.Curtas- Banco de Sangue. ? :;

RUA LAMBÁR1 - TELEFONE StLO

NANUQUE M. GERAIS

f"_PÍ

1 âlâClOiw? __Mi_ _«f.____ _P"^h i_l_3-i «SS^fÈ __l ^dl ^S_J* _»¥_i #/» i?íVí* jrt^^l j]ü if» mm lL^ kT Ms ¦ h H m \k WL fêr^ %íi» SM m m 5$ m *wm\. ra) «. Em É_ m at m h m >\" jj

Materiais para constrições e ferragensQfll - CAL Saco $ um

V

CASA TH0URN1L0N PASSOS vende realmente per menosRua São Lourenço. 19

NANUQUE

Fone 357MINAS

PAG. 5 FOLHA DE NANUQUE SÁBADO 18 DE MARÇO DE 1967

t Vermelh dvencendo mais um: Milionários

Mantendo sua categoriade melhor time da cidadeo Estrela Vermelha depoisde vencer o Veteranos do-mingo retrasado por 6X5no campo de PresidenteBueno, deu outro olé debola domingo último, liqui-dando o Milionários no Ei-tádio Guaraoy por 6X3.

Jogando bonito e sensa-cionalmente o time detentor da taça do ano passa-do, o listre Ia Vermelhamais uma vez mostrou ra-ça, destronando o Milioná-rios da idéia de vencê-lo.

GolsLogo no início da parti-

da, aos 8 minutos Ziu mar-cava o primeiro gol damaahà para o Estrela. Masaos 17 minutos Valdir em-patava o jogo, cobrandoum pênalte. Aos 22 minutosZiu num belo lance fazia

seu segundo gol. Aos 31minutos Dó marcava o ter-ceiro gel para o time cam-peão de Nanuque. Aos 41minutes Ziu se fazia o ar-tilheiro da partida, marcan-do seu terceiro gol, termi-nando o primeiro tempocom a vitória do Estrelasobre o Milionários de4X1.

Aos 15 minutos da etapafinal do jogo Varnilson di-minuía para* o Milionários,sendo sucedido por CarlosEugênio, numa magníficaarrancada do time queperdia. O Estrela, porém,revidou os perigosos ata-quês do Milionários e contra atacando aos 30 miuu-to Belizário marcava oquinto gol do Estrela, aumontando mais o escore pa-' ra seis, assegurando destamaneira a vitória de seuesquadrão de ouro.

Presenciado por bastan-te espectadores o jogo seiniciou às 9 horas da ma-nhã no Estádio Guarany,tendo como árbitro o juizGessy Rilson com ótimaatuação.

Os melhores jogadoresdesta peleja: do Estrela fo-ram: Ziu, Dó, Cabecinha,Dário, Djalma e Almir.Do Milionários foram: Zed-milson (que foi a salvaçãodo time), Waldir, Eugêni© eVarnil8om.

A escalação dos timesse deu da seguinte manei-ra: Estrela Vermelha com:José depois Valdivino; Jou-bert , Tim, Dário e Almir;Djalma e Cabecinha; Se-meão, Dó, Ziu, Joel, depoisZelito e depois Belizário.O Milionários coro: Zédmil-son; Eliezer, Gessinho, Eu-gênio e Renato; Edivaldoe Valdir; Orlando, Cabe-cinha, Varnilson e Mário.

Entrevista com o técnicoNoé, do Bueno

Nome ?Noé Santana.Solteiro ou cae-ado?Solteiro, graças a Deus.Onde e quando nasceu?Nasci em Jequié, em 3/8/-

1939.Qual a sua diversão pre-

dileta?Cinema.Qual o filme que mais gos-

tou?A flor que não murchou.Qual a ünica música que

lhe traz recordação?Diana.Costuma reconhecer os seus

erros?Costumo sim.

Terti f*çí**iíos?Tenho e muitos, como todo

mundo o» tem.

Sobre qual tema gistariade falar?

Esporte e filme.Qual a côr de sua preferên-

cia?Azul - claro.Qual a doença que mais

teme?Todas elas.Tem alguma mania?Tenho de ser positivo.Há quanto tempo é trei-

nador?Um ano.Recebe o sucesso com vai-

dade ou com simplicidade?Simplicidade, é claro.Qual o melhor técnico que

você vêem Nanuque?Otávio, depois Ari, sendo

que . ainda creio muito em

Milsinho.Qual as futuras revelações

do futebol nanuquense?Jairo e Teca.Cite o maior craque do

futebol nanuquesne?MilsinhoQue mais admira em t*i

mt-smo?A honestidade, e i todos

os meus atos.Como você formaria um

escrete em Nanuque?Com Paulo. Géu, Miltinho,

Zé Ângelo e Paulista; Mil-cinho e Gerson Preto; Anto-nhão, Ziu cabecinha e Gildá-sio

Este time bem treinadopoderia jogar com qualquertime profissional.

GuardavMirim vaiter dois times

A * Guarda Mirim deNanuque jâ selecionou osmeninos para a criação dedois times que deverão es-tar prontos até o fim deste •mês. {§£. *£Sj

São estes os guardasmirins que íormarção seusdois times: Manoel. Carme-lito,1 .Antônio, Aniz, Bene-

dito, Teófanes, Paulo, Va-nivalton. Luiz, Lidiomar, Lu-iz, Aloisio, Tito, José, Auri-no, Júlio, Damião, Cosme,Domingos, Jairo e Esteô-nidas.

Os times terão comopresidente o Sargento Ma-chadinho, tecnico-dirigente-cabo Ismael e treinador:

o soldado Sabará.Depois de escalados os

times da Guarda Mirim deNanuque, estes treinarãopara jogar com mirins deoutras cidades vizinhas.

Enquanto isto, Cabo lema-ei garante que os meninosvão fazer sucesso.

Hotel à vendaVende-se o Vitória Hotel, le

excelente preço, inteiramente mooifreqüência e em ma de

Qs interessados deverão prncnrar aredação deste Jornal para entendimentos emNanuque e em Montanha a proprietária noreferido Hotel.

grande

AVISO IMPORTANTESalomão Aquino Pereira, médico especia*

lista em doenças ,dos olhos, ouvidos, nariz

e garganta, avisa que atenderá casos de sua espe-

cialidade na cidade de Nanuque no período

de 20 a 24 de março.

L0C8I pari COnSUltaS: Hotel São José, das8 às 12 e das 13 às 17 horas.

i

Nanuque Social ClubeAssembléia Geral Extraordinária

3\ CONVOCAÇÃOFicam coi/ocados os senhores acionistas do

NANUQUE S) CAL CUBE, para se reunirem em As-

sembléia geral extraordinárii a se realizar

no dia 21 de Março do corrente ano, às 20 ho-

ras, na sede do Nanuque Social Clube, na rua

Uberlândia s/n°, nesta cidade de NANUQUE, eu-

ja assembléia, de acordo'com o art0 64 do Es-

tatuto será realizada com qualquer número de

sócios presente3, para tratar dos seguintes

assuntos.

a)Autorização para alienar (vender) 03 bens

Imóveis de propriedade do Clube (Lojas para co-

mercio).

Nanuque (MG), 16 de Março de 1967.

a)-Alfredo Olímpio Graça Sena - PRESIDENTE

a) Hermilio Alves Portugal _;sECRETARI »

PAG. 6 F0LHA DE NANUQUE SÁBADO 18 DE MARÇO DE 1967

:É

ê$® ti J| •^ © ^

?er Seheastiãe Oliveira

É realmente algo sim-pleamente admirável, quan-do fazemos conjecturas po-sitivas sobre o iê-iê-iê eas melhorias que êle nosproporcionou quanta à nossa maneira de viver, quejá estava antiquada e su-perada com o decorrer dostempos. O ritmo alegre,cáusticante e frenético (ies-sa nova e revolucionáriaonda jovem, — o iê-iê-iê —,criou-nos novas forças ebam-estar para vivermosde maneira singular eobviamente alegre ao en-frentarmos problemas fisicos e psicológicos, quegeralmente ocorrem na vidade cada um.

Hoje em dia, é tãocomum vermos jovens emvias públicas, com seuslongos cabelos e trajesberrantes; mostrando-se

bem mais alegres quanto àmaneira de viver, que ados idos de nossos ante-passados.

É algo realmente belo,contemplarmos mocinhas a-legres, comunicativas ee confiantes, simbolizareme evocarem àqueles quesão seus ídolos.

Daí nasceu no meu espí-rito, o estímulo aos jovensque se aderem à JoVEMGUARDA pois esses jovensconseguiram milagrosa-mente afastar do vocábulo apalavra tristeza, e, íncenti-vando-nos a lutar para ele-var e evocarmos . na maisalta voz, a alegria e o be^iestar de viver aos maislongínquos rincões.

Pois, se formos pôr osdevidos pingos nos «ii»,

quanto aos acontecimentostrágicos que ora ocorrem nomundo, especialmente noVietnã, farão com que nos-so subconsciente tenha u-ma revolta remota, ao anaiisarmos que estas guer-rilhas no sudeste asiático,poderão acarretar complica-ções para (porque não, coestão as coisas?) uma pos-sivel terceiro guerra roun-dial, o que trauuzido. temcomo único e exclusivosignificado a ext.rad*.ção denossa alegria de viver epassarmos simplesmente avegetar. Aí entca imponen-íe em ação o iê-iê-iê, de-clarando guerra Ys triste-sas, com seus riímoá ale-gres e coutagiantes. propi-ciando-nos esquecer ostristes fatos, envoTvendo-nosnum êxtase incomum, wfazendo-nos acreditar raperdurancia do nosso maior

fi o mais sagrado dos direi-tos que temos:

% A LIBERDADE, A LI-BERDA DE DE VIVER, êstedireito sagrado que todostem. Conheço varias moçasque ao serem interrogadasa respeito do iê-iê-iê, limi-tam-se a responde;- lacõni-camente, que se sentiriamfrustadas se na juventudede suas épocas não houve-sem os lhe Beatles, Rober-to Carlos e afinal a carac-leristica «gang» do iê-iêiê, e acrescentam que ja-mais se perdoariam se talacontecesse

Coisas da vida.poisnãoé?Com a introdução mundialdo iê-iê-iê, facilitou evitardesvios de certas aberrações dos adoleoentes, culti-var e instruir o cérebro

aproveitea "f oiguinlia"

depois dacolheita

I!I V

MASSEY-FERGUSO:

M^SSEe venha revisar seu trator

, ! Y" FE RGfTSON"em nossas oficinas

Não deixe para depois. Seu trator trabalhou demais nestes últimos meses, em todos os

serviços da fazenda. Agora que acabou a colheita, traga-o para uma revisão completa.

Depois da revisão você terá o seu trator Massey-Ferguson pronto para mais uma longa

jornada de trabalho. Massey-Ferguson é trator para toda a vida mas, mesmo um bom

trator precisa de bons cuidados. Para isso mantemos moderna oficina (com ferramentas

especiais) onde seu trator será inteiramente revisado por pessoal treinado na Escola Mecânica

Massey-Ferguson. E só trabalhamos com peças genuínas, de especificações idênticas às

originais, testadas e fornecidas pela própria Massey-Ferguson.

wMassey-FergusonMECANIZAÇÃO INTEGRAL DA LAVOURA

N- Coutinho Comércio e Representações— CONCESSIONÁRIO —

MA§§EY " J?JBÍ€SrÍJS03S'RUA JUIZ DE FORA, 30

Wanuque

juvenil, inclusive às crian-ças de íenra idade.

Quero expressar aos jo-vens nanuquenses, o meuestimulo aos que aderem ajovem guarda, apreciam,ou aqueles que simples-mente admiram no maisexpressivo sentido da pala-vra, á alegria que nos pro-porcinna a coqueluche domomento — o iê-iê - iê, etambém agradecer à FO-LHA DS NANUQUE. napessoa do jornalista Seba*.-tião Lobo que fez iodo opossivel para editar essacrônica.

Parabnns, joven:\ è\ e-voluam no bom sentido dapalavra, MEUS CHAP1-NHAS, VAMOS MANDA.HBRASA, MORA 1! 1

a n

Minam

m^m*à

Co/aboração de Erasmo José

Bonfim (Trascrito da VISÍO)

Em se tratando das mortesdos dois maiores presidciües dosEstados Unidos da Araérica:Lincoln e Kennedy.

1<\ Ambos os presidentes, Ken-nedy e Lincoln, estavam sèriaomente empenhados na luta pelsreconhecimento do» direitos civi-dos neg ros

2o. Lincoln foi eleito em1860 e Kennedy em 1960.

3o. Os dois foram assassina-dos numa sexta-feira e na pre-sença de suas etpôsas

4o. Seus sucessores, amboscom o nome de Johnson, eramdemocra as sulistas e foram se-iadorec.

5o. AndreW Johnson nasceuem 1808 e Lyndc Johnson rra1908.

6o. John Wilkes Boolh e -.eeHarvey Oswald eram sulistasque defendiam teses impopulares.

7o. Ambos os assassinos to-ram mortos antes de serem jul-gados.

8o. Ambas as esposas dos pre-sidentes perderam filhos enquantoviviam na Casa Branca.

9o. O secretário de Lincoln,cujo nome era Kennedy. acon-selhou o presidente a não ir aoteatro no dia em que foi assassi-nado.10°. A secretária de Kennedy.cu-jo nome era Lincoln, aconselhou o

presidente a não fa/er aquelaviagem a Dallas, Texas.

11 ° Jonh Wlkes Booth bale-ou l incoln num teatro e depoisse refugiou num depósito (de ce-reais) .

12°. Lee Oswald baleouKennedy de um depósito (de h-vros) e depois se refugiou numcinema.

13°. Os nomes de AndrewJohnson <s Lyndon Johnson sãoformados com treze letras.

14°. Os sobrenomes dos

presidentes são formados comst te letras.

15°. Os nomes de Hohn Wilkes Booth e Lee Harvey O»-wald têm quinze letras.

Tarado agarra meniné salva pelo avôque

0 tarado Januário Gon- nha sido violentada e atéçalves Nascimento, 24 anos, esquartejada pelo taradoseleiro, natural de Maça-. do jeito que êle estava fu-rany, Bahia, sem profissão, rioso, querendo pegá-lá».agarrou a menor M.P.S. pa- ^

"ra praticar atos bestiaismas a menina gritou mui-to e conseguiu se livrar dohomem, sendo socorrida porseu avô que levou o casoao conhecimento da polícia.

Denúncia

O avô da menor agredi-da por Januário pediu anosea reportagem para nãopublicar o seu nome, masdisse na Delegacia a políciaque se não tivesse socorri-do— acompanhado de outraspessoas—a sua neta «ela ti-

PresoA policia acompanhada

pelo avô de M.P.S. eompa-re^eu ao local onde o ta-rado se achava homiziado

Entretanto a menor e seuavô protestaram contra asdeclarações do baiano ta-rado alegando que êle es-tava mentindo, querendo*selivrar de um crime que es-tava prestes a cometer».

rauo sw nuuava uuuj.iiauu Mesmo se dizendo inocen-e o prendeu, portando uma te Januário foi levado parapeixeira e com fortes sinto- a cadeia, onde se encontra

PREFEITO GARANTEARBORIZACÍO DENTRO

DE PÕUCa: TEMPOmas de embriaguez

Januário quis negar quehouvesse tentado agarraramenor com intenções cri-minosas e explicou a poli-cia que estava em trânsitopor Nanuque, já tendo pro-curado Serviços em muitasfazendas da região.

preso enquanto o CoronelMário mandou abrir inqué-rito contra êle para apurara verdade nesta tentativa decrime corporal contra a me-nor M.P.S. no Klm. 14, navia férrea, saindo de Nanu-que para Serra dos Aimorés,esta semana.

Elogiando dois editoriais publi-cados na edição passada da Fô-lha de Nanuque, um sobre ar-borização na cidade e outro sô-bre a erosão na Av. Mucuri, o

prefeito Geraldo Romano disseque as noticias foram muito

breve possível.Quanto ao cais, o prefeito

informou que já está tomando aidevidas providências para a suaconstrução, esperando somenteque esteja concluído o plano deurbanizaç&o da cidade e que

Ronda pega namoradosda meia-noite

que as noticias roram muito urbanizaç&o da cidade e que ooportunas e aproveitáveis, princi- problema dos quiosques edifica-

palmente a que se refere à falta dos na margem do rio seja re-de arborizaçâo em Nanuque solvido.coisa que pretende fazer o mais

A Ronda Policial Noturnacriada pelo 'Coronel MárioSimões e comandada peloSargento Machadinho come-çou bem esta semana, pe-gando 4 casais de namora-dos indecentes que namo-ravam ã meia - noite, nasproximidades da rua daPedra.

Susto

Os. casais de namoradosquiseram correr quando vi-ram a policia, mas não ti-veram tempo, sendo condu-zidos á Delegacia Policialpara explicarem porquegostam de atentar contrao pudor e namorar em lu-gares suspeitos.

A Ronda Policial Noturnainformou que os 4 casaisagarrados na rua da Pedra« é gente muito boa, de ai-to conceito na sociedade.»

AdvertênciaVerdadeiramente apavo-

rados com medo de serempresos os 4 casais de na-morados foram libertadoscom a advertência de quese continuassem a praticaratos indecorosos seriam pu-nidos severamente e seusnomes publicados nos jornais.

Lugares suspeitos

Com a publicação da

FOLHA DE NANUQUE, in-dicando a policia os luga-res em pleno centro da oi-dade ,onde as mineira? fa-ziam ponto», estas mude-ram de locais, agora pro-curaodo a rua da pedraque é escura e erma ámeia-noite, e o alto do Ca-chorro Nu.

As moças escandalosastambém fizeram a mesmacoisa, mas a policia ter-minou descobrindo o segr£-do e acabou com a brin-cadeira.

Antes o escândalo erapraticado, mal escurecia,nas duas entradas da pontenova da cidade, nos trechosescuros da Av, Mucuri erua Lagoa Santa.

Rapaz que atirou contra «RiasFortes»disse que agora è outro

0 ex. Soldado do exér-eixo Joventino da Silva,21 anos, solteiro, na-tural de Nanuque, que oano passado atirou con-tra o grupo escolar«Bias Fortes», fugindodepois, foi preso numcentro espírita da cida-de e agora, após váriosmeses de prisão, foiposto em liberdade asse-gurando á polícia, que«agora é outro comple-tamente diferente e quevai até pedir desculpasa diretora do «Bias For-tes» pela desordem quepraticou.

BOm ComportamentoAlém de pedir desculpas

PAG. 8 FOLHA DE

posto em liberdadeesta semana « afirmandosempre que está espíri-tualmente modificado eregenerado para enfren-tar ávida sem problema».

a diretora do grupo es-colar «Bias Fortes» peloerro que praticou Joven-tino disse que não quersaber mais de cadeia <evou ter agora bom pro-cedimento, me compor-tando bem e ajudandoa manter a ordem no grupoque atirei».

> ¦ «Também não quero maisbriga com ninguém e voutrabalhar para viver dtopaz» - garantiu o ex-soldado do exército queaumentara 8 quilos naprisão e se apresenta emÓtimas condições fisi-cas.

Joventino já foi

NANUQUE SÁBADO 18 DE MARÇO DE 1967

Nada de CadeiaMuito desconfiado e com

os olhos fixos no repdr-ter da FOLHA DE NANUQUEoex-soldado do exércitoreafirmou que não quer«mais graça com cadeia»e que sua intenção évoltar para sua famíliae trabalhar pela manu-tenção da ordem emNanuque.

A Prefeitura Municipalde Nanuque precisa atra-vés do seu serviço de fis-calizaçao, agir contra ani-mais soltos pelas ruas queemporcalham a cidade emuitas vezes interrompem otrânsito.

Os animais soltos pela ei-dade geralmente sao por-cos e jumentos que viramlatas de lixo e ficam para-

S&SÈ.O @»g@

dos no meio das vias pú-blicas, «fazendo marola»,Cimo dizen os vadiospot aí.

Para evitar estes abu6oso serviço de fiscalizaçãoda prefpitura terá que fuzer apreensão oestes ani-mais e avisar os seus rei-pectivos donos que não ossoltem nitis, caso contrárioserão multados de acôr.ocom os regulamentos doCódigo Municipal.

Casamento de pracinhadá festa na cadeia

O pracinha Nivaldo Ro-drigues Campos, ex-integrantedo destacamento policial deNanuque, foi recepcionado n icadeia local, após casar-se coma Srta. Geraldlna CarvalhoSantos, esta semana.

Nivaldo num temo bonitoe bem talhado, tendo ao ladoa noiva, recebeu de seus co-legas afetuosos abraços e vo-tos de felicidades.

h8 8

O- pracinha recém-casadofoi um dos melhores policiaisquando trabalhava aqui. edeixou saudade no destaca-mento ao partir rom sua noi-va <»m lua de mel.«Se puder, voltarei para cacom minha qwrida Geraldina»— disse Nivaldo, bastante e-mocionado, quando agradeciaese despedia de seus aroi-gos.

OI i v ei rEletricista

lies ile Qínamos eRua Itambacuri, 57 — Nanuque M.G.