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o .£&< í,vtv<m--a J rt/aÁ-*fK* Jt>'£^P'^^C^*^Z wíM? M Pi |i ktíEHEffl DepactaniEnF,a cia jfltícj Hcre RIO BRANCO, SABBADO, 17 DE JANEIRO DE 1920 Hnna ft numera 295 —r.rrrfsZmZX * ~ra»«^ II 11II)S lIM O momento é de esperan- ças e apprehensões para o po- vo acreano, que, ha dezesete annos, vem de reorganisação cm reorganisação, cada qual mais defeituosa, se estorcendo na mais dolorosa agonia e se esvaindo na mais negregada escravidão. Em 1916,o senador Fran- cisco Sá, condoído da nossa situação e quiçá revoltado com tra as injustiças que vimos sof- frendo dos altos -poderes da Nação, apresentou ao Senado um projecto dando-nos alem de outras vantagens, a de ter- mos representantes na Câmara Federal. se vão, porém, quasi quatro annos e nós, a despeito dos esforços empre- gados pelo egrégio represem tante do Ceará, continuamos no mesmo : simples colonos dentro da Pátria, a quem de- mos uma outra Pátria... Agora, com a ascenção do sr. dr. Epitacio Pessoa, á cuml presidencial e com a sua sig- nificativa phrase: «O Acre não pôde ficar assim,,,-um raio de esperança, qual o grito do marujo de Cabral quando avis- tou o monte Paschoal, veio aninhar-se em os. nossos co- rações. De fado o novo Presidente tomou a peito a questão acre- ana ê uma reforma vai ser de-" cretada dentro de poucos dias. Resta-nos, porem, saber se essa reforma'corresponde ás nossas aspirações...Dahi as nossas esperanças e as nossas apprehensões. Acreanos, a felicidade do Acre depende de vós. Âlisíae=vos. liiiiii(íiiii!iiiiii!ii»nwi»ii«i»ii»iiiiiiiiii»'iiw™»ii'|i™illlllll,l'''i|',l"H!llllffl ':..' Realizou-se, conforme vinha- mos noticiando, mais um festiva/ cm beneficio do Hospital "Augus- Io Monteiro,,, desta cidade, com a reprise da encantadora pastoral "O Natal,, ea estreia do mimoso acto allegorico "Alma Exilada», Como temos falado do "O Nafeil» e a segunda representação foi ainda melhor interpretada por todos os .amadores, resta-nos di- zer algo sobre "Alma Exilada", que de facto é uma pagina muito fina de litteratura, á qual Madame Olavo Machado, imprimio, como á sua pastoral, o sentimento affec- tivo próprio das educações molda- das na escola da religião e muito natural nas, almas bem for- madas. - Fallece-nos competência para fazermos a critica litterarú.por isso que nos limitamos a uma ligeira menção do medd "pelo qual se houveram os gentis e distinetos amadores que tomaram parte na performance. Encantadora e admirável a se- nhorita Evangelina Cunha Vas- concellos na personagem Alma, emprestando ao'seu papel, muita arte e sentimento. Muito interessante e bem carac- (erisada a senhorita Alice Valver- de, na Caridade. Expressiva e com muita riüu- ralidade sènpúvé na Esperança asenhorila Alfredina Cravo. A senhorita Risoleta Cunha Vasconcellcs, cômò/seu ricoves- tuario foi perfeita na Fé. O anjinho, muito real e lindo pela meiga e sentimental Nair, de prodigioso talento e verdades- ra vocação para a scétià. Alfredo Mendes, um perfeito Eremita. affirmoü mais uma vez, possuir a Bossa íheatral. Ajudado por sua voz forte c clara, houve- se com muita naturalidade. O scenario, representando um rochedo, era de um effeitó sur- prehetidente, comprovando os méritos artísticos da àüctora da "Alma Exilada,,, que também se dedica a arte de Victor Meirellès com apurado gosto. A banda da Companhia Regio- riáj; abrilhantou o festival. Maciarne Olavo Machado deve sentir-se satisfeita pelo magnífico cohjunctó que obteve para a re- pr.ésehtaçãÓ dos seus t r a b a 1 h os theatraes e ainda mais satisfeita deve sentir-se por ter como frite- to do seu laientode escol, ajuda- do pelo yáliosissimq concurso da família Cunha Vasconcellos. e de outras pessoas da nossa elite, concorrido para suavisar as dores c!'aquelles que batidos pelo infor- t(;rj.io vão .ao Hospital "Augusto Monteiro „, a Santa Casa de Rio Branco, convencer-se de que o mundo íião é habitado somente pelos egoístas .. . O espetáculo mais triste que se pôde observar debaixo do sol é esíe miserável encadeamento que existe entre a vida e a morte; As flores, as aves ; as mulheres têm., de facto bellezas incot.testa veis... perante os o.lhos cia car- ne, porque, em face do espirito observador, que. se não deixa (in- felizmente!) iliudir nem pelo som, nem pela côr, nem pelo perfume, indo direito como unida- do ao esqueleto da realidade, que encanto poderá haver nessas for-, mas diversas da matéria, anima- das por um sopro? A vicia pot.t-;o ']Ttp.yrta,ji. a o pare n cia,, íI.qj. jj yyhi •„ ei o. superficial, é uma terrível boc- ca voraz que se alimenta da seiva pútrida da moite, A criança, des- de que nasce, com a boquinha ainda sem dentes, começa a destruir gulosamente a vida de sua mãe. A vida é um acto de egoísmo e crueldade. Viver é ser máu. Perverso nãc é somente o tigre que se alimenta de carne palpitante, perverso é também o beija-flor, que se nutre de nectar, como os deuses lympicos. O ho- mem é o rei da creação, porque éo'rnaior facínora da natureza. O dilemma imperativo que im- põe, na lueta barbara da vida, é este1: matar ou morrer. Por isso, os prazeres -mais intensos são aquelles/em que se mistura vo- luptuosamenle o gosto do saiiri gue. E' impossível distinguir-se o amor do-ódio, tão entrelaçados vivem estes dois sentimentos, ca- minhando para a mesma I.oucti- ra. Sendo a vida a destruição im- placavel do mais fraco pelo mais forte, segue-se que a base da exis- terícia é ãdôr. Por isso', quem pu- der gòsàr, no meio de tanta mi- seria, gose depressa; porque ahi vem o dies irac... A vida, para os felizes, é a mesa farta de um banquete. Mas 4 cabeceira está a Morte —amphytrião sombrio. O vinho da ephemèra alegria que bebemos é servido em caveiras que sorriem ironicamente, como a dizerem : Memento, liomo .... Memento, liomo.. Desde que tudo é perecível sobre a terra, onde a morte é a condição mes- ma da vida, que esperas tu, ho- mein mortal, sombra ligeira" de um dia ? Mata no coração todas as vaicades que te ensoberbecem e, rnysterioso caminheiro, prose- gue na fatalidade do teu destino. È si é impossível viver sem fazer mal, procura fazei mais bem do que mal, afim de que entre cem boceas que te amaldiçoarem, na tua passagem sinistra, possa» ouvir uma que te abençoe e te console. Procura soffrer lambem porque si todos os homens -quizessem partilhar um quinhão do soffri- mento humano, a humanidade se- ria menos desgraçada, jesus caluu três vezes,' esmagado sob o pe- soda cruz. E havia alraz delis uma multidão vadia que gritava ! Malditos os que, podendo nos ajudar a soffrer a vida, ainda tor- nam mais pesada a nossa cruz! <Xau ?¦* * a m "TISTA CEPELLOE (Extr.) Nos roçados de quasi todas as tribus indígenas residentes no-ler- ritorio acreano, existe, cuidadosa- mente cultivado pelos selvicolas, um bello arbusto de cerca de me- t:o e meio de altura, seduetora- mente salpicado na epochada fio- rescencia por vistosas flores grau- des e brancas. O civilisado que o observe descuidadamente, geral- mente pouco ao par dos maravi- lliosos segredos da opulentissima flora acreana, jamais suspeitará de que extraordinárias e surprehen- dentes propriedades gosa esta mysferibsa e bellà planta. '.Habituado a vêr diariamente nas florestas infindáveis, milhares de espécies vegetaes de vários portes, que ora se entrelaçam em macissos de diversas fôrmas, ora se alteiatn majestosamente para o ceu azul cios trópicos, não lhe prestará certamente, a minima at- teiição. E no emtanto, que de so- nkos árrebatácores e deslumbram tes não pruduzem depois de con- venientemente preparadas, as fo- lhas desse pequeno e precioso ve- gctal! Quantas fulgentes_ phanta- sias, quantos innoininaveis clesvai- lamentos de luzes brilhantíssimas o estonteantes, de cores vivíssimas e deslumbrantes, de aspectos in- discríptivelmeüte maravilhosos e sedtictoies, encerra o sueco siri- guiar dessas folhas mysleriüsas é no emtanto de apparencia tão sim- pies ! Animaes phantasticos, flô- res lindíssimas, águas attrahentes, desenhos anebatado.es e innu- meraveis e chimericas co.mbina- ções, attestãm, a par'de um indis- criptivel delírio, visual, quão po- derosamcuie st' pode manifestar a imaginação, depois de violenta- .uic,oi£..;e^JÚt'í£!;vJ . , u^SíssÁ Para attingirem esse supremo grau do desvairada exaltação meu- tal, os índios colhem as folhas desta planta, de uma bila colo- ração verde,,"e, de seguida, fer- vem-n'as em água simples, dentro de uma pariella nova. Comaebu- lição, o conteúdo transforma-se lentamente n'uma massa esver- deada, semelhante em tudo a um mingau. E' o Nauiki. higerem-rVo, então, cm tapirys isolados no centro da floresta. Os effeitos são rápidos. Estatelados iras redes, os índios ficam de olhos abertos, extraordi- uariaménte fixos, observando as arrebatadoras e innèriârravéis sur- prezas produzidas pelos centros nervosos, violentamente excitados com o poderoso Nauiki. Sonham... Deliram... Que vêm elles? Tudo o que é chimerico, surprehenderUe, fabuloso, extra- nho e incontável! E' tudo o que tu não posso descrever por pas- sar aos domínios cio phaniaslico e do inacreditável! As visões maravilhosas suece- ciem-se umas ás outras, c, nutriti- vas e mysteriosas, semelhantes as sauá (') dos Jaminauás e Catu^ quinas^2 ) aquelas folhas susten- iam o organismo por tal fôrma, que os indios fazem uso de alimentos, passado um praso de ires dias. Durante esse tempo, o corpo fica inerte e o coração pulsa brandamente, quasi impercepti velrhente. Ao findar este praso, as índias vêem deixar caiçuma nos toscos tapirys, sendo o milho para o pre- paio da mesma, cuidadosamente pisado a pilão e posto em vasos novos. Cumprida esta obrigação, afastam-se silenciosamente, pois os que fazem uso do Nauiki, não podem ouvir rmdos nem vêr mu- lheres, sem correrem riscos de vida. decorridos estes d;as é que podem alimentar-se de pa- môiiha, pequenos peixes (cascu- dos), etc; observando, rio emtanto, com as Outra? comidas, prinej- pahneute com a carne, ? mais ri- gorosa abstinenciaK abstinência que sendo interrompida, causa in- evitavclmente a morte. Esta absti- | nencia dura um mez. |" O Nauiki faz engordar; cs abo- llrigenes, para reforçar-lhe esta va- liosa propriedade, fazem com a casca de certa arvore da floresta, conhecida por Matchavi{x) entre os indios Caluquinas, e sem nome conhecido entre os civilisados, um chá, do qual bebem grandes quantidades. expliquei no que consistia o maravilhoso Nauiki, resta-me ac- crescentar que até agora não me consta que nenhum civilisado o usasse, talvez receioso da sua vio- lenta acção. Que surpvehendentes resultados se poderão obter de tão extraor- diuarias folhas, depois de couve- uienteinente usadas pela moderna therapeutica ? Delfim Freire (1)Sauá- Pequeno arbusto, sernèlliáii,. te ao tpadií dos amazonenses! Quando viajam, os indios mastigam as folhas do sauá, que gòsam cia propriedade de mi- ligar a fome c sede. (2)índios Jaminauás e Caiuquiiias-r Os primeiros, constituíam uma numerosa famiiia aciualinetite muito disimada por successivns e barbaras correrias. Domi- ciliádbs em terras dos Dei nrlamentcisdo Alto Juruá e Taíauacá, são de índole pa- ofica e próximos parentes dos Gastiinau- ás. Os uitimos são extremamente vaíèn- tes, de índole traiçoeira, habiiissímbs co- niiecèdores de venenos, e por isso mesmo temidos pelas tribus visinhas. Tcein usos e tostumes'iiiuilò extravagantes; foiam visitados pela primeira vez, em 1909, no Videiamcnto Patury, pelo faüetiído expio- radOr Augelo Ferve ira, e akieiados em nu- mero de !ÜÓ, em 191 i, pelo autor destas linhas. Residem em aiguiis tcnfiúentes do medío iuriíâ (1) Matcliávi— Fóriífdsò vegetal seme- liiaute á bananeira, de cujas folhas, os indios Caluquinas, excelleiites conhece- dores dos segredos das florestas ariiazo nkó•acreanas, preparam um chá amar- goso, mas que gosa da extraordinária pro- priedade de fazer engordar. ¦ :i Pacilino Pedreira. Advogado Escriplorío: Rua Cunha Mattos f\ RIO BRANCO ACRE í: ¥f,n£i J.f .'Cs ^i'-*** '*'i"'/ K®mwmf%mm 0 l(#íi:=,:n:ii1r-"in.ií.i-;r*::ii»«-.-..... :,!i:i:,'!i i¦i-üiiiüiiüt.-i.uiii.riüitti^iínnüiiiWiHtiiHH Ijicleciauo jtóSwza Este conserva ainda, para gloria de sua raça, a inflexibi- lidade de caracter que coura- cava outrora os nossos ante- passados. Tem a alma de um justo. E' generoso e bom. Enrquatro annos de con vi- vencia diária, seu amigo dedi- cado e seu auxiliar de confian- ça, nunca lhe percebi um gesto brusco, uma palavra áspera, um termo inconveniente. Sabe guardar sempre, inva- riavelmente, tanto nas horas de alegrias triumphantes, como nos momentos de desgostos amarissimos, a mesma attitude altiva e nobre, serena e impe- cavei. Mordido vilmente pela in- gratidão, babujado pela perfi- dia, com que magnânima com- paixão Elle soube desprezar as arremetidas diabólicas dos per- fidos e dos traidores! Venceu- os por completo, sem lhes dar a honra de um golpe. Encastelado na sua integri- dade moral invulnerável, con- servam a fronte ao alto, dei- xando que os reptis viscosos lhe passassem pelas plantas, sem fazer cpntra elles um mo- vimento siquer de represália. Bastava no entanto, levantar um dos pés e esmagar-lhes a cabeça! Não o quiz fazer, generoso e bom, alma de justo ! Convencido de que os máos por si se. destroem, deixou que elles se destruíssem. E eilesse destrui ram. "O Acre que teve em Deo- cleciano de Souza o seu me- lhor administrador, continua contando-o rio numero dos seus maiores e mais dedicados amigos. Refractario aos espalhafatos UUÍAUlCOV,UO V. itv. RneTomie iiifijtititifitnrj«ii)i!iuiir:iiiíiii;ri(iNit:iiiti!itiiiiíii:ifitifiiiiljtitMii<liiiit:i(<iii:**ti>Ti<ii«ít:ttii*ifi:t!<irtilii.:t!!i«rii>-.l!ii;iMi;sí[iiiiitn!iiitíi:iit(i'iiJliltlJiJH Entrei no ampliiíliéatro da sciench Attrahido por mera phantasia... E approuve-me estudar anatomia Por dar um novo pasto á intelligencia. Discorria com toda a sapiência O lente, numa meza onde jazia Miserável matériaJiumida e fria A que outr'ora animava humana essência Fora uma mereiriz. O rosto bello, Pude, tímido, olhal-o coiii respeito Por entre as negras ondas do ca bello. A convite do lente, contra feito... Rasguei-a com a ponta de escalpelío, Enão vi coração dentro do peito! FONTOURA XAVIER (IOLLABORACÂO f tmtm li tiMfi IX Quem quer que tenha assistido a um, ou aos dois festivaes, leva- dos a effeito no edifício do Oru- po Escolar, em palco e com sce- nariús construídos a propósito, para como produto bafejar entes desprotegidos de ventura e saúde, que procuram o lenitivo, o con- forto e os remédios no hospital desta cidade, que tão-pobre vive, ha de forçosamente reconhecer o trabalho insano e caritativo dessas creaturas gentis e boas, que, mau grado os obstáculos a vencer para festas dessa natureza, nesta cidade, ríão mediram esforços nem saci i- ficio? para um désideraturn feliz. E assim, duas festas verdadeira- mente encantadoras e atlisticas nos proporcionaram, festas que fi- carão por muito tempo gravadas em nosso cérebro, como dois mo- humentos á caridade, ao conforto dos desalentados! Justo, justíssimo é enaltecer a magna idéia e obra de m.me Joan- riita Machado e.o efficazconcurso, sem o qual nada seria feito, da exma. esposa e gentis e intelligen- tes filhas e filho do dr. Prefeito que, atirando para o lado precon- ceitos, pisaram o tablado alegres e felizes, peta satisfação que lhes causava aquella abnegação cari- dosa e altruistica. A nossa saudação é extensiva igualmente a tcftlos que, compre- hendendo o valor dessa iniciativa, a coadjuvaram com prazer. Que esse exemplo abnegado e carinhoso fruetifique no seio da uo;sa sociedade são os nossos mais ardentes votos. * * * Foi nomeado director. do Cam- po de Experiências o velho e re- putado engenheiro dr. Bento Ohi- glione, que dç.ha muito vive entre nós, sempre rodeado de sympa- thias pelo seu trato lhano de bo- nissimo cavalheiro e competen- tissimo profissional. Homem de acção, o engenheiro Ohiglione ficou realmente a ca- lhar no posto que lhe foi confiado e que ha de honrar. IV A reforma é o assumpte [obrigatório de todas as pales trás, é othema de todas as di? [cussões. A ..indifferente R; I Branco, vive agora no mune! ! das cogitações. O riobranquense está an | cioso por conhecer a nova Lei, | que, no seu pensar, pôde ser í áurea como a de 13 de Maio, ou parda como a ditada pelos Aluados aos Allemães subju- gados... i Alem dos boatos de que a j capital territorial não será aqui, I correm mais por' ahi rumores, j cie que não teremos represen- Itação na Câmara Federal. Se i infelizmente se verificar uma coisa ou outra, ou ambas, tere- mos que dizer: foi peior a emenda que o soneto. Ademais, não vale a pena falar, visto que não ha re- médio, e, corre-se o risco de dizer mais do que o necessária- Aguardemos, pois, a refor- maj de pé, que ella ahi vem, para gáudio de uns e deses- pero de outros. A vida é assim. Servulo do Amaral HUununhn b AN1LL0 jíj ir? Li ril^rrs s ti -ii ^: j r i: i r r f t t i r i ¦; n «i: s i ¦ i:: 31 l : m « j ¦: i; p í l *: t' l i m t j i t ] t n 11 i i s t ii í l li i t M11 í! t rr rm t i íxhi t rí' 'i 111 n 1 Ai 11J»s *i * n: i^^ Dr. José Lopes de Aguiar ADVOGADO residência: Rua Rio Giíiule do Norte. Peunapolis. mirabolantes armados ao efeito, tão dos moldes da actualidade, Elle norteia o seu agir por uma severa discreção construetora. Não tem a vaidade dos aplausos c das ovações a rece- ber; possue a preocupação de- terminada de produzir e de ser útil. E' um Homem. 919. Rio J. Paulo Norbert é mais esperançosa a situa- ção da borracha. No R semestre deste anno a exportação des5e ar- tigo produziu 50.480 contos, o- 2.861.000 esterlinos, contra 30.834 contos, ou 1.704.000 esterlino; em 1918. A exportação portou ladas foi de 16.449 em 1919, cor tra 9.718 em 1918. A baixa de preços seaccentuo : a média da tonelada exportada foi de 3:069$ cm 1919, contra 3:173$ em 1918. A situação geral dos mercados, entretanto, não étão desfavora- vel como a dois annos passados. As companhias inglezas do orien- te resolverain em 1917, reduzir a producção, porque a crise era uni - versai em conseqüência daguer- ra. Parece, porém que as condi- ções vão melhorar e as restricções vão sendo abolidas, ficando os grandes mercados t de consumo livres a importação.'A producçã- dos nossos concurrentes é caí. vez maior, mas a verdade é que o nosso látex é ainda preferido para uma potção ae artefactjs, e com a regularidade dos mercados do Oriente terá uma procura es- pecial pela natureza dos manufac- tun.dos habitualmente consumi- dos. O consumo tem augmentado tendo sido calculado em 284 867 toneladas em 1917 e de 270.771. em 191S. Abaixa relativa de 19lá foi devid. á perturbação geral dos mercados no período mais agudo e absorvente da guerra. Comparando-se todo o desen- volvímento em diversos paizes, /.lia.T-3_cf> miiplsicãn iip rni«>

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II 11II)S lIMO momento é de esperan-

ças e apprehensões para o po-vo acreano, que, ha dezeseteannos, vem de reorganisaçãocm reorganisação, cada qualmais defeituosa, se estorcendona mais dolorosa agonia e seesvaindo na mais negregadaescravidão.

Em 1916,o senador Fran-cisco Sá, condoído da nossasituação e quiçá revoltado comtra as injustiças que vimos sof-frendo dos altos -poderes daNação, apresentou ao Senadoum projecto dando-nos alemde outras vantagens, a de ter-mos representantes na CâmaraFederal. Já lá se vão, porém,quasi quatro annos e nós, adespeito dos esforços empre-gados pelo egrégio represemtante do Ceará, continuamosno mesmo : simples colonosdentro da Pátria, a quem de-mos uma outra Pátria...

Agora, com a ascenção dosr. dr. Epitacio Pessoa, á cumlpresidencial e com a sua sig-nificativa phrase: «O Acre não

pôde ficar assim,,,-um raiode esperança, qual o grito domarujo de Cabral quando avis-tou o monte Paschoal, veioaninhar-se em os. nossos co-rações.

De fado o novo Presidentetomou a peito a questão acre-ana ê uma reforma vai ser de-"cretada dentro de poucos dias.Resta-nos, porem, saber se essareforma'corresponde ás nossasaspirações... •

Dahi as nossas esperanças eas nossas apprehensões.

Acreanos, a felicidade do Acredepende de vós.

Âlisíae=vos.

liiiiii(íiiii!iiiiii!ii»nwi»ii«i»ii»iiiiiiiiii»'iiw™»ii'|i™illlllll,l'''i|',l"H!llllffl ':..'

Realizou-se, conforme vinha-mos noticiando, mais um festiva/cm beneficio do Hospital "Augus-Io Monteiro,,, desta cidade, coma reprise da encantadora pastoral"O Natal,, ea estreia do mimosoacto allegorico "Alma Exilada»,

Como já temos falado do "ONafeil» e a segunda representaçãofoi ainda melhor interpretada portodos os .amadores, resta-nos di-zer algo sobre "Alma Exilada",que de facto é uma pagina muitofina de litteratura, á qual MadameOlavo Machado, imprimio, comoá sua pastoral, o sentimento affec-tivo próprio das educações molda-das na escola da sã religião emuito natural nas, almas bem for-madas. -

Fallece-nos competência parafazermos a critica litterarú.por issoque nos limitamos a uma ligeiramenção do medd "pelo qual sehouveram os gentis e distinetosamadores que tomaram parte naperformance.

Encantadora e admirável a se-nhorita Evangelina Cunha Vas-concellos na personagem Alma,emprestando ao'seu papel, muitaarte e sentimento.

Muito interessante e bem carac-(erisada a senhorita Alice Valver-de, na Caridade.

Expressiva e com muita riüu-ralidade sènpúvé na Esperançaasenhorila Alfredina Cravo.

A senhorita Risoleta CunhaVasconcellcs, cômò/seu ricoves-tuario foi perfeita na Fé.

O anjinho, muito real e lindopela meiga e sentimental Nair,de prodigioso talento e verdades-ra vocação para a scétià.

Alfredo Mendes, um perfeitoEremita. affirmoü mais uma vez,possuir a Bossa íheatral. Ajudado

por sua voz forte c clara, houve-se com muita naturalidade.

O scenario, representando umrochedo, era de um effeitó sur-prehetidente, comprovando osméritos artísticos da àüctora da"Alma Exilada,,, que também sededica a arte de Victor Meirellèscom apurado gosto.

A banda da Companhia Regio-riáj; abrilhantou o festival.

Maciarne Olavo Machado devesentir-se satisfeita pelo magníficocohjunctó que obteve para a re-pr.ésehtaçãÓ dos seus t r a b a 1 h ostheatraes e ainda mais satisfeitadeve sentir-se por ter como frite-to do seu laientode escol, ajuda-do pelo yáliosissimq concurso dafamília Cunha Vasconcellos. e deoutras pessoas da nossa elite,concorrido para suavisar as doresc!'aquelles que batidos pelo infor-t(;rj.io vão .ao Hospital "AugustoMonteiro „, a Santa Casa deRio Branco, convencer-se de queo mundo íião é habitado somentepelos egoístas .. .

O espetáculo mais triste quese pôde observar debaixo do solé esíe miserável encadeamentoque existe entre a vida e a morte;As flores, as aves ; as mulherestêm., de facto bellezas incot.testaveis... perante os o.lhos cia car-ne, porque, em face do espiritoobservador, que. se não deixa (in-felizmente!) iliudir nem pelosom, nem pela côr, nem peloperfume, indo direito como unida-do ao esqueleto da realidade, queencanto poderá haver nessas for-,mas diversas da matéria, anima-das por um sopro? A vicia pot.t-;o']Ttp.yrta,ji. a o pare n cia,, íI.qj. jj yyhi •„ei o. superficial, é uma terrível boc-ca voraz que se alimenta da seivapútrida da moite, A criança, des-de que nasce, com a boquinhaainda sem dentes, já começa adestruir gulosamente a vida desua mãe. A vida é um acto deegoísmo e crueldade. Viver éser máu. Perverso nãc é somenteo tigre que se alimenta de carnepalpitante, perverso é também obeija-flor, que se nutre de nectar,como os deuses lympicos. O ho-mem é o rei da creação, porqueéo'rnaior facínora da natureza. Odilemma imperativo que sç im-põe, na lueta barbara da vida, éeste1: matar ou morrer. Por isso,os prazeres -mais intensos sãoaquelles/em que se mistura vo-luptuosamenle o gosto do saiirigue. E' impossível distinguir-se oamor do-ódio, tão entrelaçadosvivem estes dois sentimentos, ca-minhando para a mesma I.oucti-ra. Sendo a vida a destruição im-placavel do mais fraco pelo maisforte, segue-se que a base da exis-terícia é ãdôr. Por isso', quem pu-der gòsàr, no meio de tanta mi-seria, gose depressa; porque ahivem o dies irac... A vida, paraos felizes, é a mesa farta de umbanquete. Mas 4 cabeceira está aMorte —amphytrião sombrio. Ovinho da ephemèra alegria quebebemos é servido em caveirasque sorriem ironicamente, comoa dizerem : Memento, liomo ....Memento, liomo.. Desde quetudo é perecível sobre a terra,onde a morte é a condição mes-ma da vida, que esperas tu, ho-mein mortal, sombra ligeira" deum dia ? Mata no coração todasas vaicades que te ensoberbeceme, rnysterioso caminheiro, prose-gue na fatalidade do teu destino.È si é impossível viver sem fazermal, procura fazei mais bem doque mal, afim de que entre cemboceas que te amaldiçoarem, natua passagem sinistra, possa» ouviruma que te abençoe e te console.

Procura soffrer lambem porquesi todos os homens -quizessempartilhar um quinhão do soffri-mento humano, a humanidade se-ria menos desgraçada, jesus caluutrês vezes,' esmagado sob o pe-soda cruz. E havia alraz delisuma multidão vadia que gritava !

Malditos os que, podendo nosajudar a soffrer a vida, ainda tor-nam mais pesada a nossa cruz!

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"TISTA CEPELLOE

(Extr.)

Nos roçados de quasi todas astribus indígenas residentes no-ler-ritorio acreano, existe, cuidadosa-mente cultivado pelos selvicolas,um bello arbusto de cerca de me-t:o e meio de altura, seduetora-mente salpicado na epochada fio-rescencia por vistosas flores grau-des e brancas. O civilisado que oobserve descuidadamente, geral-mente pouco ao par dos maravi-lliosos segredos da opulentissimaflora acreana, jamais suspeitará deque extraordinárias e surprehen-dentes propriedades gosa estamysferibsa e bellà planta.'.Habituado

a vêr diariamentenas florestas infindáveis, milharesde espécies vegetaes de váriosportes, que ora se entrelaçam emmacissos de diversas fôrmas, orase alteiatn majestosamente para oceu azul cios trópicos, não lheprestará certamente, a minima at-teiição. E no emtanto, que de so-nkos árrebatácores e deslumbramtes não pruduzem depois de con-venientemente preparadas, as fo-lhas desse pequeno e precioso ve-gctal! Quantas fulgentes_ phanta-sias, quantos innoininaveis clesvai-lamentos de luzes brilhantíssimaso estonteantes, de cores vivíssimase deslumbrantes, de aspectos in-discríptivelmeüte maravilhosos esedtictoies, encerra o sueco siri-guiar dessas folhas mysleriüsas éno emtanto de apparencia tão sim-pies ! Animaes phantasticos, flô-res lindíssimas, águas attrahentes,desenhos anebatado.es e innu-meraveis e chimericas co.mbina-ções, attestãm, a par'de um indis-criptivel delírio, visual, quão po-derosamcuie st' pode manifestar aimaginação, depois de violenta-.uic,oi£..;e^JÚt'í£!;vJ . , u^SíssÁ

Para attingirem esse supremograu do desvairada exaltação meu-tal, os índios colhem as folhasdesta planta, de uma bila colo-ração verde,,"e, de seguida, fer-vem-n'as em água simples, dentrode uma pariella nova. Comaebu-lição, o conteúdo transforma-selentamente n'uma massa esver-deada, semelhante em tudo a ummingau. E' o Nauiki.

higerem-rVo, então, cm tapirysisolados no centro da floresta.

Os effeitos são rápidos.Estatelados iras redes, os índios

ficam de olhos abertos, extraordi-uariaménte fixos, observando asarrebatadoras e innèriârravéis sur-prezas produzidas pelos centrosnervosos, violentamente excitadoscom o poderoso Nauiki.

Sonham... Deliram... Que vêmelles? Tudo o que é chimerico,surprehenderUe, fabuloso, extra-nho e incontável! E' tudo o quetu não posso descrever por pas-sar aos domínios cio phaniaslicoe do inacreditável!

As visões maravilhosas suece-ciem-se umas ás outras, c, nutriti-vas e mysteriosas, semelhantes assauá (') dos Jaminauás e Catu^quinas^2 ) aquelas folhas susten-iam o organismo por tal fôrma,que os indios só fazem uso dealimentos, passado um praso deires dias. Durante esse tempo, ocorpo fica inerte e o coração pulsabrandamente, quasi imperceptivelrhente.

Ao findar este praso, as índiasvêem deixar caiçuma nos toscostapirys, sendo o milho para o pre-paio da mesma, cuidadosamentepisado a pilão e posto em vasosnovos. Cumprida esta obrigação,afastam-se silenciosamente, poisos que fazem uso do Nauiki, não

podem ouvir rmdos nem vêr mu-lheres, sem correrem riscos devida. Só decorridos estes d;as éque podem alimentar-se de pa-môiiha, pequenos peixes (cascu-dos), etc; observando, rio emtanto,com as Outra? comidas, prinej-pahneute com a carne, ? mais ri-gorosa abstinenciaK abstinênciaque sendo interrompida, causa in-evitavclmente a morte. Esta absti-

| nencia dura um mez.|" O Nauiki faz engordar; cs abo-llrigenes, para reforçar-lhe esta va-liosa propriedade, fazem com acasca de certa arvore da floresta,conhecida por Matchavi{x) entreos indios Caluquinas, e sem nomeconhecido entre os civilisados,um chá, do qual bebem grandesquantidades.

Já expliquei no que consistia omaravilhoso Nauiki, resta-me ac-crescentar que até agora não meconsta que nenhum civilisado ousasse, talvez receioso da sua vio-lenta acção.

Que surpvehendentes resultadosse poderão obter de tão extraor-diuarias folhas, depois de couve-uienteinente usadas pela modernatherapeutica ?

Delfim Freire

(1) Sauá- Pequeno arbusto, sernèlliáii,.te ao tpadií dos amazonenses! Quandoviajam, os indios mastigam as folhas dosauá, que gòsam cia propriedade de mi-ligar a fome c sede.

(2) índios Jaminauás e Caiuquiiias-rOs primeiros, constituíam uma numerosafamiiia aciualinetite muito disimada porsuccessivns e barbaras correrias. Domi-ciliádbs em terras dos Dei nrlamentcisdoAlto Juruá e Taíauacá, são de índole pa-ofica e próximos parentes dos Gastiinau-ás. Os uitimos são extremamente vaíèn-tes, de índole traiçoeira, habiiissímbs co-niiecèdores de venenos, e por isso mesmotemidos pelas tribus visinhas. Tcein usose tostumes'iiiuilò extravagantes; foiamvisitados pela primeira vez, em 1909, noVideiamcnto Patury, pelo faüetiído expio-radOr Augelo Ferve ira, e akieiados em nu-mero de !ÜÓ, em 191 i, pelo autor destaslinhas. Residem em aiguiis tcnfiúentesdo medío iuriíâ

(1) Matcliávi— Fóriífdsò vegetal seme-liiaute á bananeira, de cujas folhas, osindios Caluquinas, excelleiites conhece-dores dos segredos das florestas ariiazonkó•acreanas, preparam um chá amar-goso, mas que gosa da extraordinária pro-priedade de fazer engordar.

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Pacilino Pedreira.Advogado

Escriplorío: Rua Cunha Mattos

f\ RIO BRANCO ACRE

í: ¥f,n£i J.f .'Cs ^i'-*** '*'i"'/

K®mwmf%mm0l(#íi:=,:n:ii1r-"in.ií.i-;r*::ii»«-.-..... :,!i:i:,'!i i¦i-üiiiüiiüt.-i.uiii.riüitti^iínnüiiiWiHtiiHH

Ijicleciauo jtóSwzaEste conserva ainda, para

gloria de sua raça, a inflexibi-lidade de caracter que coura-cava outrora os nossos ante-passados.

Tem a alma de um justo. E'generoso e bom.

Enrquatro annos de con vi-vencia diária, seu amigo dedi-cado e seu auxiliar de confian-ça, nunca lhe percebi um gestobrusco, uma palavra áspera,um termo inconveniente.

Sabe guardar sempre, inva-riavelmente, tanto nas horasde alegrias triumphantes, comonos momentos de desgostosamarissimos, a mesma attitudealtiva e nobre, serena e impe-cavei.

Mordido vilmente pela in-gratidão, babujado pela perfi-dia, com que magnânima com-paixão Elle soube desprezar asarremetidas diabólicas dos per-fidos e dos traidores! Venceu-os por completo, sem lhes dara honra de um golpe.

Encastelado na sua integri-dade moral invulnerável, con-servam a fronte ao alto, dei-xando que os reptis viscososlhe passassem pelas plantas,sem fazer cpntra elles um mo-vimento siquer de represália.Bastava no entanto, levantarum dos pés e esmagar-lhes acabeça!

Não o quiz fazer, generosoe bom, alma de justo !

Convencido de que os máospor si se. destroem, deixou queelles se destruíssem. E eilessedestrui ram."O

Acre que teve em Deo-cleciano de Souza o seu me-lhor administrador, continuacontando-o rio numero dosseus maiores e mais dedicadosamigos.

Refractario aos espalhafatosUUÍAUlCOV,UO V. itv.

RneTomieiiifijtititifitnrj«ii)i!iuiir:iiiíiii;ri(iNit:iiiti!itiiiiíii:ifitifiiiiljtitMii<liiiit:i(<iii:**ti>Ti<ii«ít:ttii*ifi:t!<irtilii.:t!!i«rii>-.l!ii;iMi;sí[iiiiitn!iiitíi:iit(i'iiJliltlJiJH

Entrei no ampliiíliéatro da scienchAttrahido por mera phantasia...E approuve-me estudar anatomiaPor dar um novo pasto á intelligencia.

Discorria com toda a sapiênciaO lente, numa meza onde jaziaMiserável matériaJiumida e friaA que outr'ora animava humana essência

Fora uma mereiriz. O rosto bello,Pude, tímido, olhal-o coiii respeitoPor entre as negras ondas do ca bello.

A convite do lente, contra feito...Rasguei-a com a ponta de escalpelío,Enão vi coração dentro do peito!

FONTOURA XAVIER

(IOLLABORACÂO

f tmtm li tiMfiIX

Quem quer que tenha assistidoa um, ou aos dois festivaes, leva-dos a effeito no edifício do Oru-po Escolar, em palco e com sce-nariús construídos a propósito,para como produto bafejar entesdesprotegidos de ventura e saúde,que procuram o lenitivo, o con-forto e os remédios no hospitaldesta cidade, que tão-pobre vive,ha de forçosamente reconhecer otrabalho insano e caritativo dessascreaturas gentis e boas, que, maugrado os obstáculos a vencer parafestas dessa natureza, nesta cidade,ríão mediram esforços nem saci i-ficio? para um désideraturn feliz.E assim, duas festas verdadeira-mente encantadoras e atlisticasnos proporcionaram, festas que fi-carão por muito tempo gravadasem nosso cérebro, como dois mo-humentos á caridade, ao confortodos desalentados!

Justo, justíssimo é enaltecer amagna idéia e obra de m.me Joan-riita Machado e.o efficazconcurso,sem o qual nada seria feito, daexma. esposa e gentis e intelligen-tes filhas e filho do dr. Prefeitoque, atirando para o lado precon-ceitos, pisaram o tablado alegrese felizes, peta satisfação que lhescausava aquella abnegação cari-dosa e altruistica.

A nossa saudação é extensivaigualmente a tcftlos que, compre-hendendo o valor dessa iniciativa,a coadjuvaram com prazer.

Que esse exemplo abnegado ecarinhoso fruetifique no seio dauo;sa sociedade são os nossosmais ardentes votos.

** *

Foi nomeado director. do Cam-po de Experiências o velho e re-putado engenheiro dr. Bento Ohi-glione, que dç.ha muito vive entrenós, sempre rodeado de sympa-thias pelo seu trato lhano de bo-nissimo cavalheiro e competen-tissimo profissional.

Homem de acção, o engenheiroOhiglione ficou realmente a ca-lhar no posto que lhe foi confiadoe que ha de honrar.

IVA reforma é o assumpte

[obrigatório de todas as palestrás, é othema de todas as di?

[cussões. A ..indifferente R;I Branco, vive agora no mune!! das cogitações.

O riobranquense está an

| cioso por conhecer a nova Lei,| que, no seu pensar, pôde serí áurea como a de 13 de Maio,ou parda como a ditada pelosAluados aos Allemães subju-gados...

i Alem dos boatos de que a

j capital territorial não será aqui,I correm mais por' ahi rumores,j cie que não teremos represen-Itação na Câmara Federal. Sei infelizmente se verificar umacoisa ou outra, ou ambas, tere-mos que dizer: foi peior aemenda que o soneto.

Ademais, não vale a penafalar, visto que já não ha re-médio, e, corre-se o risco dedizer mais do que o necessária-

Aguardemos, pois, a refor-maj de pé, que ella já ahi vem,para gáudio de uns e deses-pero de outros.

A vida é assim.

Servulo do Amaral

HUununhn

bAN1LL0

jíj ir? Li ril^rrs s ti -ii ^: j r i: i r r f t t i r i ¦; n «i: s i ¦ i:: 31 l : m « j ¦: i; p í l *: t' l i m t j i t ] t n 11 i i s ií t ii í l li i t M11 í! t rr rm t ií i íxhi t rí' 'i 111 n 1 Ai 11J»s *i * n: i^^

Dr. José Lopes de AguiarADVOGADO

residência: Rua Rio Giíiuledo Norte. — Peunapolis.

mirabolantes armados ao efeito,tão dos moldes da actualidade,Elle norteia o seu agir por umasevera discreção construetora.

Não tem a vaidade dosaplausos c das ovações a rece-ber; possue a preocupação de-terminada de produzir e de serútil. E' um Homem.

919.Rio

J. Paulo Norbert

Já é mais esperançosa a situa-ção da borracha. No R semestredeste anno a exportação des5e ar-tigo produziu 50.480 contos, o-2.861.000 esterlinos, contra 30.834contos, ou 1.704.000 esterlino;em 1918. A exportação portouladas foi de 16.449 em 1919, cortra 9.718 em 1918. A baixa depreços seaccentuo : a média datonelada exportada foi de 3:069$cm 1919, contra 3:173$ em 1918.A situação geral dos mercados,entretanto, já não étão desfavora-vel como a dois annos passados.As companhias inglezas do orien-te resolverain em 1917, reduzir aproducção, porque a crise era uni -versai em conseqüência daguer-ra. Parece, porém que as condi-ções vão melhorar e as restricçõesvão sendo abolidas, ficando osgrandes mercados t de consumolivres a importação.'A producçã-dos nossos concurrentes é caí.vez maior, mas a verdade é queo nosso látex é ainda preferidopara uma potção ae artefactjs, ecom a regularidade dos mercadosdo Oriente terá uma procura es-pecial pela natureza dos manufac-tun.dos lá habitualmente consumi-dos. O consumo tem augmentadotendo sido calculado em 284 867toneladas em 1917 e de 270.771.em 191S. Abaixa relativa de 19láfoi devid. á perturbação geraldos mercados no período maisagudo e absorvente da guerra.

Comparando-se todo o desen-volvímento em diversos paizes,/.lia.T-3_cf> :í miiplsicãn iip rni«> -»

Fo)bí\ do j*ere IKUMMUfM

Folha /Jo AcreOKíHO ÜÜ PARTIDO CONSTRÜGTOR ACREANO

DIREÇTÒRA. Ferreira Brasil

Rod.ioção, Admlnlotraçfio o Officlnas :Rua Cunha Mattos

Endereço télegraphico: Folhacro

ASS1GNATURAS:Por atino , . 303000Por semestre ,„ 20$000Numero c/o dia $500Numero 'atrazado . . t$000De annos anteriores. 3$000

«PAGAMENTO ADIANTADO--

As publicações de interesse particularserão pagas aiiiantadamenle.

As assigiialuras começam e teiminaitiem qualquer lempo.

Dlrectorio dó Partido Constroctor AcreanoDlRHICTORES:

Presidente - Coronel Joaquim Victorda Silva.

Vice-Presidente- Coronel jesé Ferreirat.inm.

Primeiro Secretario-Coronel AntônioFerreira Brasil.

Segundo Secretario — Dr. FranciscoConde.

T-íiesoureirõ- Coronel Ramiro Bclicliá.Dr; Déocleciánó Coelho de Souza'.Coronel Honorio Alves das Neves.Coronel Autoni<i Evangelista Wan-

derley.Coronel Josephino Pereira Leu!.

SjLiPPl.ENTES: ¦,

Coronel Francisco Manoel d'Avila So-brmlio.

Dr. Cannelo Timpanclli.C >fohel José Candeira.Coronel Domingos Caetano P. Leitão-Coronel José Nolasco Corrêa dó Rego;Major Manoel B iptista Maia.Major Anua ido JobimMajor João Paulo No.berlo.Major Luiz da Silva Santos.

Delegados do Partido :

Dr. Gentil NòrbértpDr. Paulino Pedreira

lembrança vive em nós, sm vul-Io másculo vive em nosso coiação é levará sim nv;nnri;i rrillc-ni'0's'j pelos séculos afór.i, íllumi-nando a trilha do Dever, da Jnsti-çn, do Direito, guiando ::s gera-ções no caminho saer.csâtíto daVerdade.

A morte inexorável que abateuo seu vulto heróico de luetador,quebrando sua p.cnna, emmude-cendo sua bocea, e!cvou-o ás re-giões supremas do Ideal, daQlo-ria, da Inmortalidade.

Um anuo passou, do fatal acoií-tecimento, e nós da UNIÃO POR-TUOUEZA, com o coração san-grado de saudadeí, depositamos,aqui de longe, no túmulo de lie-líodóro Balbi, o pranto sincerode hpssá iir.morredoura saudade. >

augmeuto é cada vez maior, eque haverá margem para a collo-cação de novos procluetose regu-lanzação da vida amazônica. Astendências são altamente favora-veis.

Da producção do Brasil, umaparte estará garantida na Europapela necessidade de attender aosartefàctos do Oriente, galochas,etc, e outra pôde ser amparadapelos Estados Unidos.

A intensificação de trafego euni convênio, se íôr indispensa-vel, poderão assegurar a absorpção pelo mercado norte-americanoda maior parte da nossa pioduc-ção, cuja totalidade é quasi oquinto do consumo actual dagrande republica. Tudo isso in-dica que não é difftcil amparara exportação da nossa borracha.

(Ext.)

Dr. Heíiodoro Balbi

Bíeuemente

Com a policia

IladioloJi^MTamniasserviço esiMa! da rOLHAüO ACRE

Uma gixve publicaRIO, 13.Devido á grande greve pu-

bliea, os jornaes desta capitalpassaram nuamente a ser yen-didos a tostão.

Liquidação de uma firma¦ commercial

RIO, 13.Liquidou amigavelmente, a

firma commercial Rocha Mo-reira & C:l, exploradora demanganez.

horas e 30 minutos, afim deestudar vinte e nove quesitosem quatro series. A's 18,40,voltou,ao íeciuto. Postos emvotação, o jury negou o pri-meifo de cada serie. A's 19horas, o juiz poclatnou aabsolvição unanime.

.0 JuryXAPURY, 10.O jury continua funceionan-

do em outros julgamentos.

A propósito do primeiro arini-versario do passamento do inolvidavel amazonense, i 11listre, cujonome encima estas linhas e cujotalento fulgiü nas colirnuas des-te jornal, de que foi direclor,transcrt vemos, dá r ossa collc-ga<União Portugueza» de Manáos,as palavras que se seguen bri-lhante e muito merecida apotheo-çe a memória augusta do grandeBalbi, o que foi o idolo da moci-dade estudiosa amazonense —pa-lavras que fazemos nossas:

« DR. IIEL1ÜDORO BALBI'Um anno escoou-se hontem, na

noute sombria do. Tempo, quealou-se ás regiões do Desconheci-do, um dos espíritos mais fulgu-rantes, que o solo amazonense te-ve a suprema ventura de possuir.

Heíiodoro Balbi!Personificação supreira do ven-

cedor, padião glorioso do meiointellcctual de sua epochaj Hélio-doro Balbi, passou pela sendá in-grata da vida, como um astro deprimeira grandeza, espargindo osraios fulgurantes de sua cerebra-ção brilhiante e superior, por so-bre a geração actual que se levan-ta forte e gloriosa preparada paravencer e sóerguer o nome do A-ma zonas.

Heíiodoro Balbi!Tal como os astros da constei-

lação planetária, que desappare»cem levando seus raios inillenios,iííuminando cs mundos; Heliodo-ro Balbi, morreu, desáppareceupara os nosoa olhos, porém sua

Nos bilhares junto ao ei-nema Olympia, reune-se todosos dias uni magote de meno-res a jogar bagatela, após-tando cigarros, charutos, etc.

Para creanças é um sportperigoso, por isso chamamosa attenção do sr. coronel dele-gado de policia.

CORONEL JOSÉ GÂLOINO

Foi absolvido pelo jury deXapury osr. coronel José Gal-dino de Assis Marinho, que hamais de três annos se achavarecolhido ao estado-maior daCompanhia Regional, comoresponsável por um ctime quenão commetteu..

Felizmente um conselho dejurados,

"alheio ás baixezas dapoliticagem cega, reconheceua sua itmocencia e o absolveupor unanimidade.

Enviamos parabéns ao nos-so distirietb amigo e correli-gionario e também ao nossocompanheiro Paulino Pedreira,que representou no processoGaldino o papel que Laborirepresentou no processo Dreyf-íus.

idemia nos seringaes da ÁsiaRIO, 13.

'' O imparcial, em artigo de

hoje, diz estar grassando yió-lenta epidemia nas seringuei-ras da Ásia, causando grandesprejuízos ás companhias ex-ploradoras.

Um novo direcíorRIO, 13.Foi empossado hoje o novo

director da Inspéctoria contraSeccas, dr. Arrojado Lisboa.

Ojçciiseihè que jialgoli o coronelGáldino

XAPURY, 10.Fizeram parte do Conselho

que julgou o coronel José Gal-dino os cidadãos: Dr. NahumVieira, coronel João Pinheiro,Álvaro de Carvalho, PedroFerreira de Carvalho c Fran-cisco Cavalcante.

A eleição baliianaRIO, 13.Segundo noticias de fonte

governista é este o resultadocia eleição para governador doEstado da Bahia: Seabra 40mil votos, Paulo Fontes 11 mil.

Cnerein'Movimento dá Agencia do Correio de

Rio Branco, durante o anuo de 1Ç19 :GORRESPÒNDÉNGÍÀ ORD1N/VR1A

FRANQUEADAPostados para.expedir . 25667 objectosRecebidos p." distribuir 52474 ' „Lm transito 13508 „

GoRreSpondenciá ordinárianão franqueada

Postados para expedir . 1003 objectosRecebidos p.;> distribuir 621 „Em transito 250 „ ¦

(Correspondência officiai.Postados para expedir . 1209 objectosRecebidos p." distribuir 1136 „Etri transito 269 ,,

Movimento de malasExpediu ' . , . 862 malasRecebeu 787 „Em transito 235 „

Correspondência registradaPostados para expedir S-150 objectos.

sendo 404 com valor declarado de reis104.789S421. •

Recebidos para distribuir 7431 objec-tos, sendo 130 com valor declarado deréis 146.460S742.¦ Em transito 1247 objectos, sendo 9 comvalor declarado de réis 1.675S0Q0.Emissão de vai.es postaes nacionaes

Eniitiiü 343, há importância de réis105 93OS50O.

Págtíü 69,' riii irnpiirtancia de réis. , . .29.1Í2S00O.

Reembolsou 6, na inipot tanGia de réis1.Ó55Ç000.

Devolveu 2, na importância de 150S000.Vales postaes intèrnacionaeS

Erh.ittitt 14, na importância de 2042francos, ao cambio de: 640, 476, 465, 460,388, 385 c 3J8, sendo 10 contra os cor-rcios de Pòilíigal ;'-3 contra os correiosde França, e 1 contra os do Egypto.Receita e [jespéza total da agenciaReceita / 111.311.3115Despeza 111.311§415

Receita e déspeza própriasha agencia

Receita 5.323S747. Despeza 6.722$728Rio Bianco, Acre, 1" de Janeiro de 1920

A agente— A. Tavora

A chata Sorocaba, entrada aSd.iBoc-ca do Acie trouxe procedente de SeiinaMaduteira 1 maia e levou para Xapurye Brazilia 2 no dia 8

— A lancha Dranquita, entrada doalio Acre, a 8 trouxe de Brazilia 1 maiac levou 7 paia Porto Acre, Antimary,Bõccn do Acre, Sentia Madureira, Ma-iiausc Rio no dia 9.

\ O motor Aíptuícgi),Iroiinv \ mata deí Sairia Mídüreirai

0 tíatado da pazRIO, 13.Nosabbado, 10 do corrente,

toi ássignâdo o protocollo ouratificação do tratado da pazvem presença dos delegados detodos os paizes alliados.

A Allemanha está. desdeaquelle momento em paz comtodos os paizes do mundo,menos com os Estados Uni-dos, cujo senado ainda não ap-provou o tratado.

0 aírazo dos rádiosRIO, 13.Os rádios trahsmittidos do

Acre' chegam a esta capitalcom oraiide atrazo.

PoÜtica tahianaRIO, 13.Noticias da Bahia dizem que

a opposição apurou a votaçãode cincoenta municípios inclu-sivé Castro Alves, Macahubase Maracás.

A opposição diz ter o dr.Paulo Fontes obtido 20.000votos1 e o dr. J. J. Seabra, can-didato clõ Governo, obtido11.000. -_

Os maximalistasRIO, 13.Os maximalistas estão, se-

nhof.es da Sibéria e do sul daRússia, tendo derrotado osexércitos do almirante Kolt-chak e; do general Deniket.

0 coronel José Galdino foiabsolvido

XAPURY, 15.O jury terminou hontem ás

19 horas, absolvendo o co-ronel José Oaldino de AssisMarinho, por unanimidade.

Grande parte da populaçãoxapurycuse assistiu a sessãcdo principio ao fim.

O coronel Galdino tem sidomuito felicitado.

0 julgamentoXAPURY, 10.

A defeza do coronel .GaldinoXAPURY, io.A defeza do coronel Gal-

dino foi feita pelos drs. Dio-genes da Nòbfega e PaulinoPedreira.

Este falou durante três ho-ras, vérberándp fortemente tò-dos os actos do inquérito pro-cedido pelo ex-delegado es-peciaí dr. Moreira Lima.

nuisn0 Keníisía Mario Pinheiro aví=

m aos seus clientes áé que asua permanência nesta cidade étão somente até o dia 20 de Fe=vereiro próximo, pando preíen-de seguir para o Departamentodo Alto Purús, aonde demorar^se=á por longo tempo.

Rio Branco, 16 de Janeiro demi- .16) i

!^>UíÃg§aâL

imrnuTHUEQSou de ferro, enfrenta os ventosQue a tempestade me der,Não me curvam soffrímcnlosQue o destino me trouxer.

Já tantas vezes a sorteProcura abater-me cm vida,Que e natural o meu porteDe cspcsinhal a vencida.

Podem chegar mi. ns agrurasQue aos outros fazem cahir,

Que eu as transformp em venturasDe manso è doce fruir.

!'., se não faço mais leveA dor do povo que soffre,E' que minh'atina não deveMudar o inundo de cliofrc.

Perv Brasil.

Anniversarios

Koíicias dc S.níimarv

O sr. coronel João Domingiics Pereira,leve a delicadeza de chi officio, comniu-nicar-nos haver no dia 1> do correntep;estado compromisso e assumido o ex t-cicio d.'S fuucçõcs ilo cargo de Superin-tendente Municipal de Floriano Peixoto,para o qual foi eleito para o triennio de1920 a 1022.

Agradecemos ao estimavcl cavalheiroe desejainOs-lhèi feliz gestão.

>tH » -

O Conselho de Jurados cn-trou para a sala secreta ás 15

O senador Federal'F] Mendes de Al-riíeidá; apresentei! no Senado em no-vcmbio cto anuo findo, uni projeclòniandnndo restabelecer o serviço judicialdo Acre, voltando aos seus cargos osFunccinnarios, postos enr-disp:mibi!idade.

Nãn se cninprehende, justificoiro refe-rido senador, como se manda 'ficar emdisponibilidade lãogiande série de func-cionàriõs iiecessarios a distribuição dnjusliç.a no Acie, só^com vantagens paraos mesmos, quando é certo rjite o terri-torio'p>:la sua vastidão necessita dos seusserviços.

Cumpre, pois, que Ilido volte ao inli-go estado e que não perca inutilmente oThesottro tanto dinheiro, dando o espec-taculc de haver quadros com bons fim-cionarios, que nada fazem, dtiiionstran-do o lamentável ciiterio que serviu paratáes intuitos,,.

Relação dos magistrados e mais fim-cionarios a que se refere o leferido pro-jecto: Deseinbargadores A-Hierlo Angus-to Dini-, João Alves de Castro e JoãoRodrigues do Lago. Procurador GeralCarlos Gomes, Rabelo Horta; SecretarioJosé Bonifácio de Almeida Saltes; JuizMunicipal Ismael Olavo Soares de Sou-zo, declarado em disponibiiidule atéque termine o qnadrienio dc sua noinea-ção; Adjunto dc Promotor Mario BarrasBraga; officiai Mario de Almeida BorgesBarreto; Escrivão Aithur Franco; JuizFederal, Woriigetn l.niz Ferreira e Offi-ciaes de Justiça, Antônio Dantas da Silva!s:ic Bezerra de Meneses.

Esses ¦•ftinecionarios teceb.in annual-mente do Thesouro á q u a n t i a d el4S:S0ü.?0l)O.

x-O deu cto 3SS0, autoriza o Presidente

da Republica a abrir pelo Ministério daFazenda o credito especial de 13:001:827destinado a pagar aos herdeiros de Pa-cifico Evaristo Duarte Soeiro, exencar-legado do 4". Posto Fiscal do Alto Acre,os veicimentos do mesmo, relativos aopi rir cio de Janeiro de 1916 a 2 de Ages-to de 1917,

Foi demiti ido, a pedido, do cargo deAgente Arrecadador deste, município, osr. Antomo da Silva Rebcllo.

Fizeram amos:W dia 5 : O nossu amigo e correli-

gnnarioSesostris Cahn Coqueiro,a cuiemembora taidianienle, enviamos parabéns.

NòdiaòVO major Peiiro .ilerminioSantiago.

No dia 7 : ü sr. Jonatlias Moita.No dia 8: Çiariiida, filha do nosso

amigo, e eoircligionaiio sr. coronel JoséFerreira Lima.

No dia 9: Çecy, filha cio sr. capitãoPedro Silva.

No dia 10: Luzatiia, filha do sr. JoséMartins da Costa.'

-Mozarl, filho do sr. major LadislatiFeneira da Silva.

No dia 15: João, filho do sr. majorSeveriauo Carreira Mitniz.

Ziliiia, filhado sr. capitão TheodoroFerreira de Souza.

No dia 16 : O commandante Raymuii-do Martins. *

DR JOSÉ' ALVES MAIADefine a 19 do corrente n data ualali-

ria do sr. dr. José Alves Maia, conhecidoadvogado e antigo acreano.

Por esse motivo o sr. major AntônioRebcllo fffercccrá a s. s. um nlmoço in-timo em o qual tomarão paite diversaspessoas de destaque social.

Viajantes

Enconirnm-se irsla cidade vindos doAbunã boliviano os i 1 lustres edistinetosolficiaes capitão Francisco Barras e Mi-guel Canciiii,ambos do exercito bolivianoe ainda o. sr. B-mgno Rcvoüo, chefe daAduana em Santa Rosa, n quem cumprimentamos.No /{/mirante procedente do Pará,chegou no

"dia 15 do corrente a esta ei-

dade, acompanhado do sen f lho MiltonBraga Rola, o velho acreano, sr. coronelJoão d'01iveira Rola'; proprietário dos se-ringaes Demfica e Riosinlio.

Cumpiimentamol-os.-Também no Almirante, regiessott do

Pará, o si. coronel Armando Barròs, pro-prietario do seringal Empreza.

—Coinmandando o seu vapor Alnii-rantè passou por este |.iono com destinoa Xajjtuy, o commandante Álvaro Piresda Costa, cavalheiro muito estimado emnosso meio social.

Vindo do seu seringal Catuaba,QzAo.ve entre nó? ha poucos dias o dr. José deMello, adiantado industrial.

Cel. MANOEL VASCONCELLOSEm motor, até onde alcançar o Tu-

cháiiá, '-.eguio para Belém do Pará, ocoronel Manoel Vasconcellos, co-proprie-tario da "Fabrica Victoria,,.

No mesmo motor e com o mesmodestino seguio o sr. major Luiz Fialho,conhecido pliarinaceuiico e proprietárioda "Pharmacia Fialho,,.

Cel. ANTÔNIO E. WANDERLEYNos últimos dias da semana finda es;

teve nesta cidade, a negócios commer-ciaes, o nosso distineto amigo e correli-gionario sr. coionel Antônio" EvangelistaWan derley.'

A Folha cumprimenloit-o.—Acha-se entre nós vindo dc Santa

Rosa, no Abunã boliviano, o sr. capitãoPedro Remigio de Freitas nosso vice-lonstil alli. .

Ss. destina-se a Cobija, onde vai en-tenderse com o nosso cônsul, sobre as-sumtos intcruaciouaes da nossa fronteira.

A Folha cumprimentou-o.-Vindo de Capatará, onde exerce i

siia operosa lietividade na extração daborracha, eslá nesta cidade o sr. coronelAntônio Lindoso.

Fallecimentos

Mim paríii.-ular

TENENTE ADAUTO FERNANDESNo Hóspitaj "Augusto Monteiro,, on-

de haviam-no recolhido em estado gra-vissimo, falleceu hontem pela manhã otenente Aclaucto Fernandes, estimadoauxiliar da 'Pliarniacia Oriental...

Contava o desventurado moço unsvinte e seis annos de idade. Veiu para .oAcre ainda creança e no Taratiacá, qtu.n-do da administração do sr. coronel An-times Alencar, servio como officiai daguarda local.

Que a terra lhe seja leve.-Após dolorosos padecimentos, falle-

ceu no dia 13 do corrente em itua resi-dencia á rua Portugal, d. Eutlialia Lui-za, esposa do sr. Manoel Luiz Evaugelis-ta, mais conhecido por Manduca, ne.^o-ciaute nesta cidade.

Paz á sua alua.

CI i r o m o~|g1 Ri n R aO activo e estimado cominerciantc sr.Oscar Braun, em sua passagem por estacidade a bordo do paquete Rio Madeira

teve a bondade de offerecer-uos, com ex-pre;siva dedicatória um chromo-folhmhaparado correute anuo.

Gratos,

areçaUm lartufo qualquer na vil

sombra do anonymato dirigiuuma carta a meu sócio JoãoFerreira, na qual se dizia seuamigo e bemfeitor e assacavacontra mima pecha dc ladrão.

Não devia vir em publicoresponder mas, como conheçoa-autoria, sem poder emboraprovar, venho dizer a esseaçoitado que não pode appa-recer para p r e j u d i c a r-m eíVuma luta digna, que tenha aomenos a coragem do bandidoque ataca a mão armada frentea frente e eu saberei defender-me tão bem como se for ata-cado dignamente perante asociedade, por que tenho brioe vivo escudado na honra comque costumo pautar meus actos.

Rio Branco» 14 de Janeirode 1920.

Abbesse li atum.

DECLARACÃi)Os abaixo assignados, com-

municamao corpo commerciald'este Território e a todosque interessar possa, que dis-solveran amigavelmente a so-ciedade que girava nesta cida-dc, sob a firma de ManoelRodrigues & O1., retirando seo sócio Nemezio Moleiro, li-vre e desembaraçado de quaes-quer responsabilidades embol-sado do seu capital e lucros,ficando o activo e passivo dareferida firma, a cargo do so-cio Manoel Rodrigues, quecontinua com o mesmo ramode negocio, sob a sua firmaindividual.

Rio Branco 12 de Janeirode 19?:0.

Manoel Rodrigues.Nemesio Moleiro.

10 3-1 ¦

RIU BRANCO FOOT-BALL CLUBDe acçordo com os Estatu-

tos em vigor, foram illimina-dos.do quadro social, por faltade pagamento, os srs: JoãoLopes da Rocha, João da Cos-ta Carneiro, Antônio Figueirada Costa, Juares Barreiia Pi-nheiro, João Hortencio da Sil-va, Pedro Zeferino, João daCruz Oliveira e Nicolau Nau-pty.

Rio Branco, 15,de Janeirode 1920.

Alfredo Gomes Ferreira\.° Secretario.

13 1-1

DeclaraçãoDeclaro para todos os effeitos

que nesta data retirei-me da so-ciedade commercial que gyravasob a firma Viuva Liberalino &Ca, estabelecida no seringal "Ga-vião», ficando como única res-ponsavel pelo activo e passivo dareferida firma-em liquidação asr.a d. Maria Ribeiro Diogenes,conforme consta .da escriptura dedissolução de sociedade commer-ciai lavrada nesta data nas notasdo tabellião Antônio Lopes Car-doso F.°, desta cidade.

Rio Branco, 3 de Janeiro de1920.

Jayme Peixoto de Alencar.

PrevençãoPrevino ao commercio e ao

publico em geral e bem comoa quem interessar possa, queem data de 1.° de Janeiro doanno corrente, ficou dissolvi-da a firma Manoel Rodri-gues & Comp., desta Praça,conforme proposta do sócioNemezio Moleiro, ficando aliquidação de contas á dispo-sição do mesmo senhor.

Rio Branco, 5 de Janeiro de1920.

Manuel Rodrigues(9) 3-2

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Rio Branco, 27 de dezembro de1919.

João da Cruz Oliveira.

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EDITAESJuizo Municipal do Primeiro Termo da

Comarca de Rio BrancoDe proclamas de casamento

com o prazo de 15 diasO Escrivão de casamento; Re-

gistro Publico, Protesto de Let-iras do primeiro termo da co-marca de ;;io Branco, sede doDepartamento do Alto Acre, etc.

FAZ saber aos que o presente editalde proclama do casamento com o prasode quinze dias virem, ou çjelle tiveremconhecimento que em processo que correpelo seu cartório jestàb se habilitandopara casar: Pedro Rodrigues da Rocha ed. Raymtmda do Curmo Guedes, quemsouber de algum impedimento aceuse-ópara os fins de direito.

Rio Branco, 24 cie Novembro de 1919.O Escrivão interino,

Francisco de Souza Júnior.(11) 1-1

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Em moedas estrangeiras 1 °[0 ao anoEm contas correntes limitadas, de Rs.50$000 a Rs. 10:000$000, a 4°|0ao ano

Tabela de juros em deposito em Lisboa e Filial do Porto, feitos por ittermedioia Filial de ManáosÁ Ordem. ........ 2 °j0 ao ano |J A praso de 6 mezes 31[2 °j0 ao anoA praso de três ínezes 3 °[() « « |j A praso de 12 mezes 4 °[0 " "

Delegados do ConselEo Consultivo em Manáos

EFFFCT1VOS- CqMMENDADÒR Joaquim Oonçalvies de AraújoDr. Luiz Maximino de Miranda Corrêa.

SUPPLENTES: fé^í^Joaquim Carneiro da MottaI nMiH»eeiM6gaH ' ; ¦: "i ¦ „ KdL-3rtfd£3JCllír ÍÜ"»UJWJC KS93!íS"Âí L

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