GRI 2.7 | 2 · O uso de matérias-primas renováveis como alternativa às derivadas do petróleo,...
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010
www.elekeiroz.com.br
Várzea PaulistaR. Dr. Edgardo de
Azevedo Soares, 392CEP 13224-030
Várzea Paulista – SPTel.: 55 11 4596.8777
55 11 4596.8800
CamaçariR. João Úrsulo, 1261
Polo PetroquímicoCEP 42810-030Camaçari – BA
Tel.: 55 71 3632.7700
São PauloAv. Paulista, 1938
Cerqueira CésarCEP 01310-942São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3179.7582
PERFIL GRI 2.7 | 2.8
MISSÃO GRI 4.8
A Elekeiroz S.A. é uma empresa brasileira, de capital aberto, com relevante atuação na produção de intermediários químicos
para uso industrial. Como integrante do Conglomerado Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., a Companhia acumula uma experiência
única e pioneira no desenvolvimento e produção de insumos químicos em seus 116 anos de história. GRI 2.1 | 2.6
As atividades industriais estão concentradas em dois sites estrategicamente localizados. O primeiro, no maior Polo
Petroquímico do Brasil, em Camaçari, Estado da Bahia, o que proporciona ganhos de sinergia nos processos produtivos e de
logística. O segundo, em Várzea Paulista, onde se encontra a sede administrativa da Companhia, está junto ao maior mercado
consumidor do País e próximo das principais rodovias do Estado de São Paulo, além de possuir um terminal ferroviário
próprio que permite conexão direta com o porto de Santos para o recebimento de matérias-primas. GRI 2.3 | 2.4
Na América do Sul, é a única produtora integrada de Oxo-Derivados (Octanol, Butanol, Isobutanol e Ácido 2-Etil Hexanoico),
Anidrido Ftálico, Anidrido Maleico e Plastificantes. Completam a gama de produtos, Resinas de Poliéster Insaturado,
Formaldeído, Concentrado Ureia Formol e Ácido Sulfúrico. GRI 2.2
Obtidos na 2ª geração da cadeia petroquímica, esses produtos são direcionados para indústrias dos segmentos de construção
civil, automotivo, calçados e vestuário, alimentício, agroindustrial, comunicação visual e publicidade, além de outras indústrias
químicas diversas, muitas das quais produzindo já para o consumidor final.
A Elekeiroz investe continuamente na modernização, racionalização e automação dos processos, bem como no desenvolvimento
de produtos, de forma a atender às necessidades de clientes que atuam em cenários cada vez mais competitivos.
O mercado interno, que é o principal destino dos produtos Elekeiroz, respondeu em 2010 por 88% do volume expedido.
Os produtos orgânicos responderam por 53% das vendas, enquanto os inorgânicos e revenda pelos restantes 47%.
BUSCAR A MELHORIA CONTÍNUA DOS PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS AOS SEUS CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS; DESTACAR-SE EM PERFORMANCE DE MANEIRA SÓLIDA, ÉTICA E SAUDÁVEL; AMPLIAR SUAS VANTAGENS COMPETITIVAS POR MEIO DA ADEQUADA CAPACITAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL DE SEUS FUNCIONÁRIOS.
Relatório Anualde Sustentabilidade
2010
Após IFRS Antes IFRS
ELEKEIROZ 2010 2009 2008 2007
ECONÔMICO-FINANCEIROSReceita bruta (R$ mil) 1.049.348 712.842 1.104.732 1.083.377Receita líquida (R$ mil) 850.533 571.210 877.659 870.621Ebitda (R$ mil) 87.687 (344) 126.175 128.920Margem Ebitda (%) 10,3 (0,1) 14,4 14,8Lucro líquido (R$ mil) 45.201 3.830 81.245 71.457Dividendos (R$ mil) 9.768 1.360 17.636 17.931
OPERACIONAISVolume total expedido (mil toneladas) 474 423 451 520Orgânicos (mil toneladas) 251 218 232 254Inorgânicos (mil toneladas) 223 205 219 266
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 144.686 49.408 179.057 140.957Pessoal 56.167 47.278 57.642 54.452Impostos, Taxas e Contribuições 35.491 615 20.595 6.556Remuneração de Capitais de Terceiros 7.827 (664) 19.575 8.492Remuneração de Capitais Próprios 45.201 2.179 81.245 71.457
A ELEKEIROZ NO MUNDO
44%Ásia, com destaque para a China
8% distribuídos entre a Europa, países da África e do Oriente Médio30%
América do Sul
18% América do Norte
.07
2,8
.08
2,95
.09
2,72
.10
3,36
Energia Consumida (Fonte externa)Índice Técnico (GJ/t)
.07
3,9
.08
4,6
.09
4,3
.10
4,1
4,34,7
Consumo de ÁguaÍndice Técnico (m3/t)
MédiaElekeiroz
MédiaAbiquim
.07 .08 .09 .10
0,105
0,284
Emissão de CO2 de CombustãoÍndice Técnico (CO2 /t)
MédiaElekeiroz
MédiaAbiquim
0,1030,113
0,099
0,128
.07 .08 .09 .10
0,96
2,73
EfluentesÍndice Técnico (m3
/t)
MédiaElekeiroz
MédiaAbiquim
0,94
1,03
0,92
1,04
.07 .08 .09 .10
6,18
9,26
ResíduosÍndice Técnico (kg /t)
MédiaElekeiroz
MédiaAbiquim
5,36
6,886,31
7,35
Índices de Eficiência
PRINCIPAIS INDICADORES
Os principais indicadores de eficiência ambiental monitorados são compatíveis com os utilizados pela Abiquim,
conforme apresentados no Relatório Anual 2009 – Programa Atuação Responsável. Adicionalmente, aos indicadores da
Elekeiroz dos últimos 4 anos, conforme gráficos abaixo, são comparadas as médias dos últimos 3 anos, disponíveis na
Abiquim (2007 a 2009), com a mesma base para a Elekeiroz. A média da Abiquim representa cerca de 120 indústrias
químicas associadas a esta entidade.
GRI 2.7 | 2.8 | EC1
QUALIDADE PARA A FABRICAÇÃO DOS MAIS DIVERSOS PRODUTOS QUÍMICOS.
ORGÂNICO INORGÂNICOAPLICAÇÕES
Anidrido MaleicoPlastificantes, resinas poliéster, resinas alquídicas e maleicas, aditivos para óleos, lubrificantes, inseticidas, herbicidas, fungicidas e ácido fumárico.
Anidrido FtálicoPlastificantes, resinas alquídicas, resinas poliéster, corantes sintéticos, estabilizantes de pvc e secantes para tintas.
Octanol (2EH)Plastificantes, acrilatos, surfactantes, tensoativose herbicidas.
FormaldeídoAdesivos, indústria têxtil, colas, penta, fertilizantes, trimetilopropano, 1,4 butanodiol e neopentilglicol.
Iso-Butanol (IBA)Plastificantes, tintas e coatings, vernizes, acetatos, acrilatos, éteres de glicol e lubrificantes.
Plastificantes (DOP/DBP/DIBP e Outros)Compostos de pvc para calçados, filmes laminados e espalmados, mangueiras, fios e cabos elétricos, pisos vinílicos, filmes para alimentos, couro sintético, calçados, tintas e vernizes, tubos e perfis.
Resinas PoliésterPiscinas, banheiras, telhas, botões, azulejos, cobertura de gel, massa plástica, mármore sintético, tubos, rtm, tanques, material laminado em geral para indústria automobilística.
Ácido SulfúricoFertilizantes, sulfatos, detergentes, cosméticos, celulose, óleos minerais, ácidos hidroclorídrico e nítrico, metalurgia e galvonoplastia.
Ácido FumáricoResinas poliéster, alquídicas e fenólicas, plastificantes, elastômeros e adesivos.
Concentrado Ureia-Formaldeído (CUF)Resinas para painéis de madeira.
Ácido 2-Etil HexanoicoSecantes para tintas,pvc, estabilizantes, ésteres e lubrificantes.
N-Butanol (NBA)Plastificantes, tintas e coatings, vernizes, acetatos, acrilatos e éteres de glicol.
003 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
050 Desempenho Operacional
006 Governança Corporativa
062 Balanço Social Ibase+NBCT15
114 Índice Remissivo GRI
004 Mensagem do Presidente
056 Desempenho Econômico-Financeiro
018 Responsabilidade Socioambiental
024 Práticas Sociais
041 Atuação Ambiental
069 Relatório dos Administradores e Demonstrações Contábeis
118 Informações Corporativas
SOBRE ESTE RELATÓRIO GRI 3.5 | 3.9
Este relatório tem como objetivo comunicar à sociedade, em
especial ao público interno, clientes e comunidades, o modelo
de gestão e os resultados obtidos pela Elekeiroz no período de
1º de janeiro a 31 de dezembro de 2010. O documento tem
ainda a finalidade de apresentar ao mercado o desempenho, as
metas e as perspectivas de forma a consolidar relacionamentos
com todos os stakeholders e firmá-lo, internamente, como fer-
ramenta de gestão capaz de atender aos processos de melhoria
contínua. GRI 3.1 | 4.14
O relatório tem periodicidade anual e desde 2009 segue as
diretrizes contidas na versão G3 da Global Reporting Initiative
(GRI), processo que está alinhado com as demais empresas
controladas pela holding Itaúsa. GRI 3.2 | 3.3
As informações econômico-financeiras e socioambientais
consolidam a gestão e o desempenho da Companhia nos sites
de Várzea Paulista (SP) e Camaçari (BA). A Elekeiroz adota
as normas internacionais de contabilidade IFRS (International
Financial Reporting Standards) aplicadas ao balanço anual
do exercício 2010 e, de forma retroativa, ao ano anterior a fim
de possibilitar análises comparativas entre os dois exercícios
sociais. Os períodos anteriores são apresentados no modelo
BRGAAP onde os efeitos do padrão internacional (IFRS) sobre
os resultados estão evidenciados nas Notas Explicativas às
Demonstrações Contábeis que fazem parte desta publicação.
GRI 3.6 | 3.8 | 3.11
Os dados econômico-financeiros foram auditados pela BDO
Auditores Independentes e fazem parte do conteúdo publicado
nas Demonstrações Contábeis e registrado na Comissão de
Valores Mobiliários (CVM). As informações socioambientais não
foram objeto de verificação por parte da auditoria externa inde-
pendente. A compilação desses dados envolveu as principais
áreas da empresa e não houve a necessidade de reformular os
dados publicados nos relatórios anteriores. GRI 3.13 | 3.10
Para eventuais esclarecimentos, estão à disposição o site www.elekeiroz.com.br e os e-mails [email protected] e [email protected].
GRI 3.4
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO GRI 1.1
Num ano de recuperação da economia e da indús-
tria química, retomamos os resultados positivos
habilitando-nos para a expansão dos negócios.
A Elekeiroz tem como clientes empresas químicas
que servem principalmente aos segmentos da cons-
trução civil, vestuário/calçados, automotivo e higiene/
limpeza. Queremos nos tornar cada vez mais rele-
vantes para esses clientes, introduzindo novos pro-
dutos e melhorando continuamente a sua qualidade
e serviços associados.
Em 2010, a Elekeiroz atualizou sua visão, missão e
estratégia para os próximos 5 anos, reafirmando seu
compromisso de criação de resultados sustentáveis,
de contribuição para melhoria da qualidade de vida
da sociedade e de participação ativa no desenvol-
vimento do País. Concomitantemente, reforçou os
meios pelos quais pretende atingir seus objetivos
com os valores sólidos que marcam o grupo Itaúsa:
ética, excelência na gestão, foco no cliente, valoriza-
ção humana, governança corporativa clara e funcio-
nal e atenção constante à sustentabilidade e à segu-
rança nas operações.
Com relação aos avanços registrados em 2010
e com o objetivo de construir as bases para um
projeto de futuro, destacamos o fortalecimento
da Governança Corporativa da Empresa. Foram
aprovados a nova Política de Governança e os regi-
mentos internos de funcionamento do Conselho de
Administração e dos Comitês de Assessoramento.
Os Comitês de Governança e Riscos, de Estratégia
e de Pessoas, todos coordenados por conselhei-
ros independentes, auxiliaram as deliberações do
Conselho de Administração.
Todas as nossas operações seguem e continuarão a
seguir as recomendações do Programa de Atuação
Responsável da indústria química internacional, e
estão em constante revisão para garantir a conformi-
dade com as melhores práticas do setor.
Como um esforço de consolidação da gestão voltada para a sustentabilidade e em
alinhamento às práticas do grupo Itaúsa, a empresa passou a publicar, a partir do
exercício de 2009, o Relatório Anual de Sustentabilidade, seguindo as diretrizes
da Global Reporting Initiative (GRI), diretrizes essas expressas na nova política de
governança como um importante instrumento de gestão.
O uso de matérias-primas renováveis como alternativa às derivadas do petróleo,
também é um ponto a destacar. A resina Biopoli, desenvolvida pela Elekeiroz e
lançada em 2010, substituiu resinas de poliéster de origem petroquímica como
base única do produto, permitindo à indústria nacional desenvolver novas alter-
nativas com critérios socioambientais mais adequados às demandas atuais de
nossos clientes.
Continua em pleno desenvolvimento o programa orientado para a criação ou na-
cionalização de outras tecnologias, particularmente relacionadas a produtos ainda
não fabricados no país, como ácido acrílico e derivados, e à alcoolquímica a partir
de etanol de cana-de-açúcar. O Brasil tem uma grande vantagem comparativa
nas matérias-primas renováveis, o que, a médio e longo prazos cria oportunidades
para o desenvolvimento de novos produtos.
Em 2011, Ano Internacional da Química – uma justa comemoração para este
setor industrial que está na base do desenvolvimento de todos os demais –, a
Elekeiroz está fortalecida, pronta para novos desafios e otimista em relação ao
futuro e às novas oportunidades de negócios.
A ELEKEIROZ QUER APROVEITAR AS NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS, MANTENDO SEU COMPROMISSO DE CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.
Rodolfo Villela MarinoPresidente do Conselho de Administração
DIANTE DE UM MOMENTO OTIMISTA PARA A INDÚSTRIA QUÍMICA, A ELEKEIROZ SE MANTÉM NA BUSCA PELOS MELHORES RESULTADOS.
Na Elekeiroz, a necessidade de realização de paradas obrigatórias de manutenção
programada nos dois sites industriais, e, também, as paradas para manutenção
preventiva da nossa supridora de matérias-primas e utilidades em 2011 afetarão
negativamente a produção plena de alcoóis, sulfúrico e ftálico.
No planejamento estratégico estão previstos novos investimentos na expansão
das capacidades de produção de alcoóis, resinas de poliéster insaturado e ácido
2-etil hexanoico e a continuidade da ênfase em busca de matérias-primas reno-
váveis em substituição total ou parcial das tradicionais.
Novos produtos renováveis parcial ou totalmente, a exemplo da recém-lançada li-
nha de resinas Biopoli, estão sendo pesquisados, como uma família de plastifican-
tes não ftálicos, de forma a atender a todas as necessidades dos nossos clientes.
A empresa vem também dedicando grandes esforços à conclusão dos estudos e
à viabilização da entrada em novos produtos e mercados, em particular à intro-
dução, pioneira na região, de uma nova molécula considerada um building block,
que é a de ácido acrílico e seus derivados, cuja inclusão ao portfólio agregará
importantes diferenciais competitivos, trazendo uma nova dinâmica aos negócios.
Resumindo, no ano de 2010 a Elekeiroz cumpriu o papel de recuperar os resul-
tados, ampliou os mercados internacionais e criou condições em seus processos
internos e operacionais com o objetivo de aproveitar as oportunidades de negócio
no futuro imediato dado o cenário otimista vislumbrado que favorece a materiali-
zação do seu potencial de crescimento.
Estruturada em uma gestão altamente profissional, alinhada com os valores do
conglomerado Itaúsa, voltada para resultados e com um corpo competente e coe-
so de colaboradores com essas ideias, a Elekeiroz está certa de poder atender ao
crescimento econômico de forma cada vez mais consistente e segura, valorizando
o meio ambiente e as pessoas em todas as suas ações.
Reinaldo RubbiDiretor Presidente
MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE GRI 1.1
O ano de 2010 foi de recuperação para a Elekeiroz,
após os efeitos adversos da crise financeira que afe-
tou negativamente a indústria petroquímica mundial.
Com o reaquecimento das economias houve melhora
em todos os indicadores de performance, ainda que
permanecendo o típico ciclo de baixa de longo prazo,
decorrente dos investimentos anteriormente planeja-
dos. Existe, portanto, espaço para uma recuperação
ainda maior dos negócios e dos resultados, à medida
que esse ciclo de longo prazo se esgota progressiva e
rapidamente pelo mundo.
A fabricação brasileira de produtos químicos para
uso industrial cresceu 7%, estabelecendo um novo
índice recorde. Em 2010, o índice médio de produ-
ção, medido pela Abiquim, chegou a 131,9, atingin-
do o mais alto patamar da série histórica, iniciada em
1998 em base 100. As vendas ao mercado interno
também cresceram 7% e a média dos preços prati-
cados cresceu 11,4%.
O consumo aparente nacional desses produtos cres-
ceu 13% mas o atendimento a esse aumento de
demanda foi preponderantemente por importações,
que cresceram 28%. Isso se deve ao fato de não ter
ocorrido entrada de novas unidades produtivas de
porte no período.
As vendas ao mercado interno da Elekeiroz cresce-
ram 10% e as exportações, realizadas para 35 paí-
ses, alcançaram R$ 162,4 milhões, com expressivo
aumento de 86% sobre 2009. Nesse total exportado,
o continente asiático, com destaque para a China,
obteve participação de 44%. É importante destacar,
também, a abertura de diversos novos mercados tais
como Emirados Árabes, Austrália, Marrocos e Tuní-
sia. Com esse aumento, a relação entre as exporta-
ções e a receita líquida passou de 15% em 2009
para 19% no acumulado de 2010.
No segmento de produtos orgânicos, a empresa ob-
teve um bom desempenho, com resultados compatí-
veis com a atividade exercida na indústria no Brasil.
O mercado de inorgânicos, leia-se hoje de ácido sul-
fúrico, ainda carece de uma maior recuperação.
Em 2011 o cenário é de otimismo na indústria quí-
mica brasileira. A continuidade da recuperação das
margens e volumes nos mercados mundiais em de-
corrência do progressivo esgotamento do ciclo de
baixa que se seguiu aos grandes investimentos re-
alizados em novas capacidades pelo mundo afora e
a recuperação, também progressiva, das economias
afetadas pela crise serão os fatores responsáveis por
essa melhoria.
GOVERNANÇA CORPORATIVA GRI 4.1
Em 2010, a Elekeiroz deu importante passo no pro-
cesso de consolidação de sua gestão, com a apro-
vação da Política de Governança Corporativa e dos
regimentos internos de funcionamento do Conselho
de Administração e dos Comitês de Assessoramento.
A Governança Corporativa tem por base um conjunto
de instrumentos destinados a fundamentar a direção
e o controle da organização, visando a agregar valor
e proteger as partes interessadas mantendo como
princípios fundamentais:
• A ética e transparência nos negócios;
• A comunicação objetiva com o mercado de capitais;
• A sustentabilidade, com destaque para o compro-
misso com a segurança e o respeito ao meio am-
biente em suas atividades.
Em alinhamento com as práticas da controladora
Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., a empresa prioriza
as ações que reforçam seu modelo de gestão. Assim,
a Elekeiroz passou a publicar, a partir do exercício de
2009, o Relatório Anual de Sustentabilidade seguin-
do o modelo da Global Reporting Initiative (GRI), di-
retriz expressa em sua política de governança como
importante instrumento de gestão e relato.
A remuneração fixa dos administradores da Com-
panhia (Conselho de Administração e Diretoria) é
estipulada anualmente pela assembleia dos acio-
nistas, conforme disposição estatutária. Como um
dos avanços nos procedimentos de governança e
em alinhamento às exigências dos níveis de aplica-
ção da GRI, a Elekeiroz estabelecerá, em 2011, me-
canismos para definição da parcela de participação
nos resultados incluindo variáveis socioambientais.
GRI 4.5 (PARCIALMENTE ATENDIDO)
O Código de Ética e Conduta é um instrumento de
apoio à Governança e que trata, dentre outras ques-
tões, de conflitos de interesses. Esse Código men-
ciona situações passíveis de conflitos e deixa claro
que todos os colaboradores, independentemente de
cargo ou função, devem zelar para que suas ações e
relações pessoais não conflitem com os interesses da
Elekeiroz. No âmbito do Conselho de Administração,
em conformidade com a Lei 6.404/76 (Lei das S.A.),
os membros do Conselho estão proibidos de votar
em qualquer Assembleia ou reunião do Conselho,
ou de atuar em qualquer operação ou negócios nos
quais haja interesses conflitantes com os da Compa-
nhia. Além disso, todas as operações da Companhia
com partes relacionadas são previamente submeti-
das à Diretoria e, em alguns casos, ao Conselho de
Administração, de modo a garantir que sejam efeti-
vamente de interesse da Empresa. GRI 4.6 | 4.8
08 09GOVERNANÇA CORPORATIVA
COMITÊS DE ASSESSORAMENTOCriados no âmbito do Conselho de Administração, os
comitês trabalham no sentido de elaborar análises,
subsídios e propostas capazes de auxiliar o órgão em
suas deliberações. Os comitês são atualmente coorde-
nados por conselheiros independentes e seu funciona-
mento é disciplinado em regimento interno específico.
PESSOASA missão do Comitê de Pessoas é subsidiar o Con-
selho na formulação de políticas gerais de recursos
humanos, visando adotar a Companhia de um quadro
de gestores e colaboradores coeso, competente e de
alto desempenho. Este comitê, que absorveu as atri-
buições do extinto Comitê de Opções, tem como uma
de suas atribuições definir e mapear as competências
que devem integrar o perfil profissional dos Conse-
lheiros e do Diretor Presidente. Essas competências,
por sua vez, estão baseadas na experiência anterior
desses profissionais em indústrias do mesmo setor
de atuação da Elekeiroz e na definição de estratégias
econômico-financeiras nas empresas em que atua-
ram. Ao longo de 2011, a empresa pretende incor-
porar qualificações socioambientais ao mapeamento
dessas competências. GRI 4.7 (PARCIALMENTE ATENDIDO)
ESTRATÉGIASua missão fundamental é auxiliar o Conselho na
formulação e avaliação das estratégias de atuação
da Companhia, tanto nos negócios atuais como em
negócios potenciais, sempre com foco na geração
sustentável de maior valor para o acionista.
GOVERNANÇA E RISCOS GRI 4.9
O Comitê de Governança, por sua vez, dá suporte ao
Conselho quanto ao desenvolvimento das políticas de
Governança Corporativa, de sustentabilidade e dos me-
canismos de controle e gestão de riscos da Companhia.
Propõe o aperfeiçoamento dos instrumentos internos
de suporte à Governança como o Código de Ética e
Conduta e de políticas que atendam aos princípios de
transparência, equidade, prestação de contas e respon-
sabilidade corporativa nas esferas social, ambiental e
cultural. Assessora ainda o Conselho no estabelecimen-
to de diretrizes relativas ao desenvolvimento econômico
sustentável da Companhia e das políticas e práticas de
gerenciamento relacionadas ao meio ambiente, além de
monitorar as tendências em temas globais de sustenta-
bilidade que possam repercutir nas atividades, propon-
do ações de adequação ou de redução de riscos.
Há também um canal formal para denúncias (telefo-
ne e e-mail) que permite aos colaboradores denun-
ciar qualquer situação passível de ser caracterizada
como conflito de interesse. A denúncia é analisada
pela Gerência Executiva de Recursos Humanos da
empresa e submetida, em seguida, ao Comitê de Go-
vernança e Riscos com a recomendação das ações
cabíveis, quando pertinente. GRI 4.4
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOO Conselho de Administração tem como missão pro-
teger os interesses dos acionistas, focando a geração
de valor a curto e longo prazos e zelando para que
as decisões e ações dos administradores, na busca
desses objetivos, estejam alinhadas aos valores da
Companhia. Ao Conselho, compete definir as políticas
gerais dos negócios, eleger os diretores estatutários e
monitorar o desempenho empresarial da Companhia
e dos diretores que elegeu, entre outras atribuições. O
órgão conta com a participação de membros indepen-
dentes, que representam atualmente 43% da compo-
sição total, e o seu presidente não acumula funções
executivas na Companhia. GRI 4.2 | 4.3
O Regimento Interno do Conselho de Administração
da Elekeiroz, recentemente aprovado, dispõe sobre a
realização anual de uma autoavaliação formal, abor-
dando as atividades desenvolvidas no período. Em
2011, a meta é implementar, no mais alto órgão de
governança, um sistema de avaliação de itens como
desempenho econômico, ambiental e social. GRI
4.10 (PARCIALMENTE ATENDIDO)
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidenteRodolfo Villela Marino
Vice-PresidenteOlavo Egydio Setubal Júnior
ConselheirosFernando Marques Oliveira
(membro independente)
José Eduardo Senise (membro independente)
Paulo Setubal Neto
Reinaldo Rubbi
Rogério Almeida Manso Da Costa Reis
(membro independente)
Conselheiros SuplentesRicardo Egydio Setubal
Ricardo Villela Marino
RELACIONAMENTO E CONFIANÇA SÃO PALAVRAS-CHAVES PARA CONCEITUAR A ELEKEIROZ. A EMPRESA É UM FORNECEDOR ESTRATÉGICO PARA A MARCOPOLO EM VIRTUDE DE SUA ALTA TECNOLOGIA, ALIADA A PRODUTOS DE QUALIDADE E PRAZOS CONFIÁVEIS.
OSCAR TIEPPO JÚNIOR – Supervisor de Compras da Marcopolo
010 011GOVERNANÇA CORPORATIVA
petróleo, usados nas resinas de poliéster tradicio-
nais. Com tecnologia 100% nacional e pedido de
patente já requerido, essa nova linha é fruto dos
investimentos realizados pela empresa em pesquisa
e desenvolvimento.
Diante de um cenário positivo de retomada das eco-
nomias no País e no mundo e com os processos de
governança alinhados, a Elekeiroz dedicou-se à re-
visão do seu Planejamento Estratégico, definindo as
plataformas de atuação para os próximos cinco anos.
Os estudos em andamento abrangem não só as áreas
de atuação atuais como novas oportunidades voltadas
ao setor químico.
Em termos de Sustentabilidade, pela própria natureza
de sua atuação a Elekeiroz mantém como objetivos
permanentes a preocupação com o meio ambiente,
o uso racional dos recursos naturais e a segurança
na produção e movimentação dos produtos, interna
e externamente. A utilização de recursos naturais re-
nováveis nos processos produtivos auxiliares estimula
a Companhia a desenvolver permanentemente diver-
sos programas visando redução do consumo de água,
energia, geração de efluentes e, ainda, separação de
materiais recicláveis. O vapor excedente gerado nos
processos produtivos no site de Várzea Paulista é di-
recionado para turbinas que geram energia elétrica,
suprindo cerca de 70% das necessidades do comple-
xo de fábricas. No site de Camaçari entrou em ope-
ração em setembro de 2010 um sistema de coleta e
recuperação de gás carbônico (CO2), por meio do qual
as emissões para o meio ambiente foram substancial-
mente reduzidas, permitindo ainda a disponibilização
do gás para consumo industrial de terceiros. A Empre-
sa, adicionalmente, apoia iniciativas da indústria rela-
tivas ao inventário de emissão de carbono e de pes-
quisas de novas tecnologias para a redução e controle
dos gases de efeito estufa.
Ao longo de 116 anos de história, a Elekeiroz pro-
curou diversificar sua linha de produtos em respos-
ta às demandas dos mercados. Assim, investiu em
inovação por meio de ampliação, modernização e
automação de suas unidades industriais e de seus
laboratórios, criando condições para aproveitar da
melhor maneira as oportunidades de negócios que
se manifestaram.
COMITÊ DE DIVULGAÇÃOCriado em reunião do Conselho de Administração de
29 de junho de 2005, nos termos de sua Política de
Divulgação de Ato ou Fato relevante, elaborada em
consonância com a Instrução nº 358 da Comissão de
Valores Mobiliários – CVM, tem como missão asses-
sorar o Diretor de Relação com Investidores no trato
das questões pertinentes ao assunto.
DIRETORIA ESTATUTÁRIAA Diretoria Estatutária tem como atribuição exercer a
administração geral da Companhia, assegurando seu
funcionamento regular, de acordo com o Estatuto So-
cial, as deliberações e diretrizes do Conselho e da
Assembleia Geral dos Acionistas. GRI 4.4
COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA ESTATUTÁRIADiretor Presidente e Diretor de Relações comInvestidoresReinaldo Rubbi
DiretoresCarlos Calvo Sanz
Ricardo José Baraldi
ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOA Elekeiroz é uma indústria química e petroquími-
ca de 2ª geração, cujos produtos são direcionados
para indústrias atuantes nos segmentos de constru-
ção civil, tintas e revestimentos, calçados e vestuá-
rio, automotivo e transporte, comunicação visual e
publicidade, aditivos alimentares e agricultura, além
de outras indústrias químicas diversas, muitas das
quais produzindo para o consumidor final.
As atividades industriais da empresa concentram-
se em dois sites estrategicamente localizados. O
primeiro está inserido no Polo Petroquímico de Ca-
maçari – BA, o maior do Brasil, propiciando sinergia
nos processos produtivos e de logística. O segundo
encontra-se em Várzea Paulista – SP, junto ao maior
mercado consumidor do País e às principais rodo-
vias do Estado. Além disso, a empresa conta com
seu próprio terminal ferroviário interligado ao Porto
de Santos para o recebimento de matérias-primas.
Em 2010, um importante movimento registrado nos
negócios da Companhia foi referente ao aumento nas
exportações que, em especial, para a China, regis-
trou 200% em relação ao ano anterior. A empresa
ainda conquistou novos mercados em países como
os Emirados Árabes e a Austrália.
Considerado o cenário altamente competitivo em que
atuam as empresas brasileiras do setor petroquími-
co, diante da globalização dos mercados, valoriza-
ção da moeda brasileira e consequente facilidade
de importações de insumos e produtos acabados,
a Companhia tem foco permanente em dois aspec-
tos fundamentais no sentido de manter sua própria
competitividade e satisfazer as expectativas de seus
clientes: investimentos permanentes em automação
e modernização destinados à melhoria de produtivi-
dade e o desenvolvimento de produtos, processos e
soluções que agreguem valor aos negócios.
Nesse sentido, a terceira linha de plastificantes em
Várzea Paulista foi capacitada a produzir nas espe-
cificações de grau alimentício: um produto adequa-
do à fabricação de filmes flexíveis para embalagem
de alimentos. Em novembro de 2010 a Companhia
lançou a linha Biopoli de resinas de poliéster, que
viabilizará, por sua vez, o desenvolvimento de di-
versos produtos sustentáveis para os segmentos
automotivo, construção civil, eletroeletrônico e náu-
tico, entre outros. Produzidas a partir de matérias-
primas de fontes renováveis associadas a resinas
termoplásticas reutilizadas, economizam até 20%
de recursos não renováveis como os derivados do
Para conhecer os membros do conselho de administração, comitês e diretoria estatutária e suas experiências, inclusive relativas às questões socioambientais, acesse o formulário de referência disponível em www.cvm.gov.br ou no site da Companhia em www.elekeiroz.com.br.
GRI 4.7 (PARCIALMENTE ATENDIDO)
012 013GOVERNANÇA CORPORATIVA
Concorrência e preços – A Companhia enfrenta con-
corrência de outros produtores brasileiros e interna-
cionais nos segmentos em que atua. O acirramento
dessa concorrência aliado aos ciclos petroquímicos
acima referidos pode, em determinados momentos,
obrigar a empresa a baixar seus preços de venda,
prejudicando consequentemente seu resultado ope-
racional e afetando sua situação patrimonial.
Dependência de matérias-primas – Como indústria
química e petroquímica de 2ª geração, a Companhia
utiliza um grande volume de matérias-primas obti-
das junto às centrais petroquímicas (1ª geração). Na
Elekeiroz, apenas um desses insumos, o propeno,
respondeu, em 2010, por 28% do custo total dos pro-
dutos vendidos. Assim como acontece com os seus
próprios produtos, todas as demais matérias-primas
relevantes que entram em seus processos produtivos
como ortoxileno, benzeno, estireno, são também im-
pactadas pelos ciclos petroquímicos mundiais, com
variações nos volumes e preços ofertados, capazes,
portanto, de afetar os custos da Companhia.
Dependência de Fornecedores – O site industrial loca-
lizado no Polo Petroquímico de Camaçari está conec-
tado por dutos à central petroquímica local (Braskem)
e aos fornecedores de gases industriais e gás natural,
de quem a Companhia depende diretamente para o
seu abastecimento. Não obstante a existência de con-
tratos que garantem o fornecimento de matérias-pri-
mas e utilidades (vapor, gás, água tratada), eventuais
falhas no fornecimento decorrentes de problemas nas
unidades dos fornecedores podem resultar na indis-
ponibilidade desses insumos e consequentemente na
paralisação de sua produção, com efeitos negativos
sobre seus resultados operacionais.
Regulação do setor químico – A Companhia tem suas
atividades regulamentadas por inúmeros dispositivos
legais, de ordem federal, estadual e municipal, relati-
vos a operação, comercialização, segurança e prote-
ção ao meio ambiente. A eventual inobservância de
todos esses dispositivos pode implicar na aplicação
de sanções, como multas, revogação de licenças e
até mesmo suspensão parcial ou total, temporária ou
definitiva das atividades.
GESTÃO DE RISCOS GRI 1.2
O processo de gestão de riscos principia pelo traba-
lho permanente de identificação dos fatores capazes
de afetar de forma adversa a Companhia e tem por
lastro um conjunto de procedimentos e práticas que
permeiam todos os níveis de colaboradores. Para
isso, os administradores contam com o suporte de
comitês tanto internos quanto de áreas especializa-
das da própria holding, o que mitiga a possibilidade
de ocorrência de riscos inesperados e de mais alto
impacto. Trata-se de uma estrutura que auxilia a ad-
ministração a identificar possíveis problemas, propor
correções ou antecipar soluções relativas aos fatores
de riscos com os quais a Companhia convive no cur-
so de suas atividades.
Vale sempre ressaltar que um risco pode gerar em
contrapartida uma oportunidade, e é com este en-
foque que todo o processo de gestão de riscos se
desenvolve. Desde aqueles inerentes ao setor de ati-
vidades da Companhia até os comuns às operações
mercantis de quaisquer empresas, os riscos são ma-
peados e compõem uma matriz de forma a facilitar
seu monitoramento.
PRINCIPAIS RISCOS MONITORADOS PELA EMPRESAContexto externo – Mudanças nos ambientes social,
político, legal, econômico-financeiro e tecnológico, seja
em âmbito internacional, nacional, regional ou local,
representam sempre riscos potenciais à Companhia,
podendo afetar de alguma forma seu desempenho.
Ciclos petroquímicos – O setor petroquímico mundial
historicamente vivencia ciclos de oferta limitada que
provoca aumentos nos preços e estimula novos in-
vestimentos, seguidos de excesso momentâneo de
oferta decorrente das novas capacidades adiciona-
das, que por sua vez deprimem os preços até que
oferta e demanda se reequilibrem novamente. Diante
da integração cada vez maior do setor petroquímico
brasileiro ao mercado mundial, os preços praticados
internamente são fortemente influenciados pelos
preços dos mesmos produtos no exterior, sujeitando
a Companhia a condições que ela não controla e que
pode ter reflexos no seu desempenho.
ENTRE OS VÁRIOS PONTOS POSITIVOS DE NOSSO RELACIONAMENTO COM A ELEKEIROZ, DESTACO A FLEXIBILIDADE, A PONTUALIDADE E A GARANTIA NA ENTREGA DE PRODUTOS MESMO COM AS UNIDADES FABRIS EM MANUTENÇÃO.
ANTONIO CARLOS PEDROTTI – Suprimentos Sayerlack
Para conhecer a matriz de riscos em maiores detalhes, acesse o formulário de referência da Elekeiroz, pelo endereço www.cvm.gov.br ou no site da Companhia em www.elekeiroz.com.br.
014 015GOVERNANÇA CORPORATIVA
Despesas com pessoal – Os colaboradores da em-
presa são representados por sindicatos e, assim, os
custos e despesas com pessoal estão sujeitos, além
das flutuações da demanda e oferta do mercado
de mão de obra, a acordos coletivos e negociações
contínuas de salários, benefícios e condições de tra-
balho. Essas negociações e acordos podem resultar
em aumentos de custos e despesas, bem como em
maiores restrições operacionais.
Inadimplência de clientes – As vendas da Compa-
nhia apresentam baixa concentração, não havendo
clientes responsáveis por mais de 5% da sua re-
ceita. Sua política de crédito é conservadora, ga-
rantindo na operação cotidiana um baixo índice de
inadimplência, porém, cenários de grave crise eco-
nômica com restrição ao crédito podem alterar essa
situação, levando um maior número de clientes ao
não cumprimento das suas obrigações perante a
Companhia, o que resultaria em perdas nos resulta-
dos operacionais.
Processos judiciais – A Companhia é parte em lití-
gios tributários, cíveis e trabalhistas, em alguns ca-
sos envolvendo somas significativas, que poderiam
ter impacto em sua situação financeira. Entretanto,
os processos considerados como perda provável na
opinião de seus advogados e administradores estão
devidamente provisionados nos balanços da Compa-
nhia, o que não ocasionará efeitos nos resultados em
caso de efetiva perda.
ATIVOS INTANGÍVEISA Elekeiroz detém inequívoco reconhecimento
como fornecedor de alta credibilidade nos mer-
cados em que atua. O acervo de valores técnicos,
mercadológicos e profissionais acumulado nos seus
116 anos de história representa inestimável ativo. A
preocupação permanente com a conservação dos
recursos naturais reafirma sua crença de que a prá-
tica da sustentabilidade foi, é e será sempre condi-
ção indispensável à perenização das empresas em
benefício da sociedade.
HISTÓRIAEm 1894, o farmacêutico Luiz M. Pinto de Queiroz
fundou um laboratório de manipulação de produtos
à base de extratos vegetais, transformado em 1909
na Sociedade em Comandita por Ações L. Queiroz &
Cia e que já em 1910 construía a primeira fábrica de
ácido sulfúrico no Brasil, seguida por várias outras
implantações pioneiras no País.
Em 1923, já como Sociedade Anônima Produtos
Químicos L. Queiroz, a empresa iniciou a transfe-
rência das fábricas para o site industrial de Várzea
Paulista, a 65 km da cidade de São Paulo, onde se
encontra sediada até hoje. O segundo site, localizado
no Polo Petroquímico de Camaçari, Estado da Bahia,
foi incorporado à empresa no ano de 2002, com a
aquisição da antiga Ciquine Cia Petroquímica.
Em 1986, a empresa passou a integrar definitiva-
mente as empresas do Conglomerado Itaúsa.
A transformação do pequeno laboratório de manipu-
lação em uma indústria química relevante no cenário
brasileiro é parte viva da história do desenvolvimento
industrial ocorrido no País durante o século XX.
Quanto à proteção ao meio ambiente, em particular,
as leis ambientais e sua aplicação vêm se tornando
cada vez mais rigorosas e onerosas, implicando em
necessidade de investimentos e maiores custos. Adi-
cionalmente às sanções já mencionadas, a Compa-
nhia pode ser obrigada não só a reparar danos que
eventualmente venha a causar ao meio ambiente em
decorrência das suas operações atuais, como até
mesmo a reparar danos decorrentes de operações
anteriores, ainda que tivesse respeitado a legislação
da época da ocorrência, mas que hoje seja assim
considerado pela legislação subsequente.
Acidentes com produtos e processos – As operações
das indústrias de produtos químicos estão sujeitas a
eventuais acidentes relativos a incêndios, explosões,
vazamentos de insumos, produtos, utilidades, e mes-
mo a catástrofes naturais. Esses acidentes podem
resultar em danos pessoais, inclusive perda de vidas,
danos ou destruição de equipamentos e danos am-
bientais. Um eventual acidente de grandes proporções
pode resultar em perda de receita de vendas em valo-
res superiores às coberturas de seguros contratadas.
Restrição a usos de produtos fabricados pela Companhia
Entre os diversos plastificantes que a Companhia
produz e comercializa estão os ftalatos, cuja aplica-
ção em alguns produtos tem sido restrita (brinque-
dos, embalagens) e/ou regulamentada, por existirem
dúvidas em relação aos seus efeitos na saúde hu-
mana. Embora os estudos não sejam conclusivos, as
restrições ao consumo de ftalatos têm sido particular-
mente mais severas na Europa. O Brasil tem estabe-
lecido, por meio de legislação específica em alguns
poucos casos de maior exposição do ser humano ao
produto, critérios para aplicações desses plastifican-
tes. A Companhia corre o risco de uma legislação
mais restritiva impactar as vendas específicas desse
tipo de plastificante. GRI 4.11 | PR1
016 017GOVERNANÇA CORPORATIVA
A ELEKEIROZ É UMA EMPRESA TRANSPARENTE E QUE REPRESENTA UMA SEGURANÇA PARA OS CLIENTES, NA MEDIDA EM QUE ENTREGA SEUS PRODUTOS COM PONTUALIDADE E QUALIDADE.
GERALDO NICOLAO – Gerente da Divisão de Suprimentos da Grendene
água, com medidas efetivas para redução do consu-
mo e do desperdício, gerando benefícios ambientais,
econômicos e sociais. Como desdobramentos dessa
premiação a Elekeiroz foi convidada a apresentar o
case em importantes eventos como o XII Seminário
Internacional de Meio Ambiente em São Paulo, o VI
Workshop de Conservação e Reúso de Água organiza-
da pela Universidade Federal de Santa Catarina, além
de apresentação na TV Cultura de Jundiaí.
12º PRÊMIO ABRASCA DE MELHOR RELATÓRIO ANUALA Companhia recebeu menção honrosa na cate-
goria Análise Econômico-financeira no 12º Prêmio
Abrasca de Melhor Relatório Anual. Essa iniciativa
promove anualmente as empresas que divulgam as
melhores informações referentes às suas atividades.
A Elekeiroz figurou ainda como segunda colocada na
categoria que reúne as companhias abertas com re-
ceita líquida abaixo de R$ 1 bilhão.
5º PRÊMIO “AS MELHORESEMPRESAS PARA ESTAGIAR”Como reconhecimento externo de sua política de pes-
soal, a Elekeiroz foi incluída no grupo das 35 melhores
do setor privado, no Estado de São Paulo, na premia-
ção “As Melhores Empresas para Estagiar”, promovi-
da pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).
FORNECEDOR REFERÊNCIA A Companhia foi também premiada como fornecedor
referência pelo cliente Grupo Artecola, juntamente
com outros nove fornecedores em um universo de
aproximadamente 300. O prêmio foi referente ao for-
necimento do plastificante DIBP para as unidades
do cliente localizadas em Campo Bom e Diadema,
ambas no Estado de São Paulo. O Grupo Artecola
tem suas atividades ligadas aos setores da constru-
ção civil, automobilístico e vestuário (segmento cal-
çadista) e está presente em toda a América Latina
com fábricas no Brasil, Chile, Argentina, Colômbia,
Peru e México.
AUTOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICAO aproveitamento do calor gerado nas reações quí-
micas dos processos produtivos para a produção de
vapor e a utilização desse vapor em turbinas para a
produção de energia elétrica, desde 1987, mostra a
preocupação da empresa com a conservação dos re-
cursos naturais, muito antes de o Brasil passar por
crises de energia que evidenciaram essa necessidade.
INOVAÇÃOComo resultado dos investimentos em pesquisa e de-
senvolvimento, ao final de 2010 a Elekeiroz lançou
uma linha completa de resinas sustentáveis, de base
vegetal, para a fabricação de peças em compósitos.
Chamada comercialmente de Biopoli, essa linha em-
prega matérias-primas de fontes renováveis e resinas
termoplásticas reutilizadas, podendo, assim, econo-
mizar até 20% de recursos não renováveis, como o
petróleo, usados nas resinas de poliéster tradicionais.
O lançamento dessa tecnologia no mercado viabiliza-
rá o desenvolvimento de diversos produtos sustentá-
veis para os segmentos automotivo, de construção
civil, eletroeletrônico e náutico, entre outros.
Em relação ao controle de emissões de gases de
efeito estufa, entrou em operação, em Camaçari, um
sistema de coleta e recuperação de gás carbônico
(CO2). Com a implantação do sistema, a emissão de
gás carbônico foi substancialmente reduzida e a Em-
presa, em paralelo, ainda se beneficia economica-
mente com a disponibilização do gás, por tubovia,
para o consumo industrial de terceiros.
PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS 2.10
No ano de 2010 a Elekeiroz obteve reconhecimentos
em sua gestão de meio ambiente, recursos humanos
e como fornecedor, que refletem a seriedade com
que a Empresa pauta suas atividades.
5º PRÊMIO FIESP DE CONSERVAÇÃO E REÚSO DE ÁGUAA Elekeiroz classificou-se em primeiro lugar no 5º Prê-
mio Fiesp de Conservação e Reúso de Água. O prêmio
é um dos mais reconhecidos sobre o tema no Brasil
e tem o objetivo de homenagear, anualmente, as em-
presas que utilizam boas práticas no uso eficiente de
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL GRI 4.14 | 4.15 | 4.16 | 4.17
A política ambiental adotada pela Elekeiroz é fruto
do trabalho conjunto das empresas do Conglome-
rado Itaúsa e está alinhada às diretrizes gerais que
tratam do cuidado com o meio ambiente, do uso
racional dos recursos naturais, da segurança na
produção e na movimentação dos produtos, inter-
na e externamente. A Companhia monitora ainda
elementos importantes como ar, água, efluentes e
resíduos.
Ao integrar as áreas de meio ambiente e de se-
gurança, a empresa busca prevenir os impactos
ambientais a partir da operação segura de seus
processos, realizando ações permanentes em suas
operações industriais tanto no site de Várzea Pau-
lista como em Camaçari.
A Companhia é signatária e praticante do Programa
de Atuação Responsável do International Council
of Chemical Associations, administrado no Brasil
pela Abiquim, que trata dos aspectos ambientais
e de segurança nas atividades do setor. Adota
ainda os protocolos do Registration, Evaluation,
Authorisation and Restriction of Chemical (REACH)
que, desde 2006, regulamenta a circulação de
produtos tomando como base a composição
química utilizada na fabricação.
O Comitê de Governança e Riscos, criado para
assessorar o Conselho de Administração, tem a
tarefa de apoiar o desenvolvimento das políticas
de Governança, de sustentabilidade e dos meca-
nismos de controle e gestão de riscos. Também
tem a incumbência de propor aperfeiçoamentos
dos instrumentos internos de suporte à gestão, de
estabelecer diretrizes relativas ao desenvolvimen-
to econômico sustentável e de propor políticas e
práticas de gerenciamento relacionadas ao meio
ambiente. Monitora ainda as tendências em temas
globais de sustentabilidade que possam repercutir
nas atividades, propondo ações de adequação ou
de redução de riscos.
020 021RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Além das participações nas entidades acima men-
cionadas, em Camaçari a Elekeiroz está engajada
em um conjunto de iniciativas, por meio do Comitê
de Fomento Industrial de Camaçari Cofic, como por
exemplo:
• Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Polo de Camaçari;
• Comissão de Segurança Industrial e Meio Ambien-
te (Cosima) do Polo Petroquímico de Camaçari.
Adicionalmente, na região geográfica de seu site de
Camaçari, a Elekeiroz possui representação nas se-
guintes entidades:
• Usuport (Associação de Usuários dos Portos da
Bahia), que representa os associados, importado-
res, exportadores e seus prestadores de serviços,
promovendo a competitividade sustentável da lo-
gística de insumos e produtos nos portos da Bahia
e suas vias de acesso. Suas metas incluem a ex-
pansão e modernização dos portos marítimos e a
redução de custos.
• CBHRN (Comitê de Bacias Hidrográficas do Re-
côncavo Norte), que desenvolve propostas de po-
líticas públicas que atendam de modo sustentável
aos interesses dos consumidores (acesso a água,
custo competitivo, legislação adequada, entre ou-
tros) e a preservação dos mananciais para o futuro.
PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL GRI 4.13
Desde o seu lançamento em 1992, a Elekeiroz aderiu
ao Programa Atuação Responsável desenvolvido
mundialmente pelo International Council of Chemical
Association.
O Programa, coordenado no Brasil pela Associação
Brasileira da Indústria Química – Abiquim, estabele-
ce doze princípios que devem nortear as ações de
cada empresa:
• Respeitar as pessoas, trabalhando e convivendo
em um ambiente de diálogo, participação, honesti-
dade, justiça e integridade;
ENGAJAMENTO GRI 4.13
A Elekeiroz contribui para o desenvolvimento das
regiões onde atua por meio do engajamento efetivo
nos fóruns de discussão e da prática direta de ações
ambientais e sociais nas comunidades próximas. As-
sim, participa de diversas entidades representativas
da indústria no Brasil e no mundo como:
• Associação Brasileira da Indústria Química – Abi-
quim: no Conselho Diretor; na Comissão de Econo-
mia; nas Comissões de Comércio Exterior e de Políti-
ca Ambiental; nos Grupos de Suprimentos (Gesup),
de Assuntos Tributários, de Gás Natural, de Tecnolo-
gia, de Transportes, de Regulamentação e Gestão de
Produtos e ainda na Assessoria Jurídica;
• Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos
para Fins Industriais e da Petroquímica do Estado
de São Paulo (Sinproquim);
• Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT,
Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego – CB16;
• Câmara Técnica da Indústria do Comitê da Bacia
Hidrográfica do PCJ, SP;
• Centro das Indústrias do Estado de São Paulo –
CIESP – Jundiaí (Grupo de Segurança do Trabalho);
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial –
SENAI – Jundiaí;
• Câmara Americana de Comércio de São Paulo –
Amcham;
• World Petrochemical Conference & Workshop –
CMAI, órgão de compilação, análise e divulgação
de dados sobre a indústria no mundo;
• International Petrochemical Conference – NPRA,
San Antonio, Texas;
• The European Petrochemical Association – EPCA;
• Associación Petroquímica y Química Latinoameri-
cana – Apla;
• Childhood Brasil/Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social, como signatária do Pacto
Empresarial para o Programa Na Mão Certa, des-
tinado a coibir a prostituição infantil nas estradas
brasileiras por meio da orientação e treinamento
dos motoristas profissionais.
ENCONTRAMOS NA ELEKEIROZ UM PARCEIRO CAPAZ DE DAR RESPOSTAS RÁPIDAS AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS, A EMPRESA É CONSIDERADA UMA PARCEIRA ESTRATÉGICA E POSSUI UM HISTÓRICO DE SUCESSO. ACREDITAMOS QUE ELA DESENVOLVE UMA VISÃO MAIS AMPLA DE SEUS NEGÓCIOS.
GILMAR LIMA – Diretor Geral da MVC
Os painéis de revestimento foram feitos com Resinas de Poliéster da Elekeiroz, para o Aeroporto de Carrasco, no Uruguai.
022 023RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A Política da Qualidade proporciona uma estrutura para
estabelecimento dos objetivos da qualidade bem como
da avaliação e análise crítica quanto ao atingimento
destes mesmos objetivos e é divulgada a todos os co-
laboradores por meio de treinamentos, distribuição de
materiais, quadros e comunicação interna. O envolvi-
mento da alta direção se dá desde a determinação dos
objetivos quantitativos a perseguir até a avaliação dos
resultados alcançados, em reuniões especificas com a
participação de todas as áreas envolvidas no SGQ.
A adoção de padrões operacionais com certificações
de qualidade ISO para todos os produtos da Empresa
faz parte de um processo de busca pela excelência e
controle dos meios de produção.
Mais importante que a certificação em si é o próprio
engajamento dos colaboradores no processo de gestão
da qualidade. A certificação é consequência natural do
compromisso abrangente das pessoas com o SGQ.
CERTIFICAÇÕESA Elekeiroz mantém seu Sistema de Gestão da Qua-
lidade estruturado e implementado conforme Norma
ISO 9001 para todas as suas linhas de produção. A
primeira certificação ocorreu em 2000 e em 2006
todas as linhas foram recertificadas. Em 2009 ocor-
reu a migração da certificação para a revisão 2008
da norma e para ano de 2011 está programada a
segunda auditoria de manutenção do sistema.
A destinação de produtos para os países europeus
está condicionada à adequação aos requisitos esta-
belecidos no regulamento REACH (Registro Avaliação,
Autorização e Restrição de Químicos), em vigor desde
2007 e que terá até 2018 para a finalização do pro-
cesso de registro. As substâncias que não forem re-
gistradas na Agência Europeia de Químicos (European
Chemicals Agency – ECHA) nos prazos estabelecidos,
não poderão ser comercializadas nos países da União
Europeia. A Elekeiroz encontra-se atualmente em pro-
cesso de obtenção dos registros definitivos de seus
produtos, o que possibilita à Empresa manter suas
exportações até a finalização do processo.
postas pelos executivos da Empresa com participação
ativa em comitês e comissões internas dedicadas ao
meio ambiente e à segurança do trabalho.
A Companhia adota também o Sistema de Avaliação
de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade
(Sassmaq), lançado pela Abiquim em 2001 e que
visa à redução contínua e progressiva dos riscos de
acidentes nas operações de transporte e distribuição
de produtos químicos. Apenas transportadoras certi-
ficadas por empresas independentes e cadastradas
nesse Sistema são contratadas pela Elekeiroz. Em
2010, mais de 800 empresas do segmento de trans-
portes compunham o Sassmaq.
Por fim, com base em um check-list de requisitos
previstos nas legislações de âmbito federal e estadu-
al, a Empresa adota procedimentos específicos no
controle de carregamento de seus produtos e realiza
inspeção prévia em 100% dos veículos utilizados no
transporte dos mesmos.
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE GRI 4.12
O Sistema Elekeiroz de Gestão da Qualidade – SGQ
tem como base a Política da Qualidade da Empresa,
definida e aprovada pela alta direção, e está funda-
mentado na Norma NBR ISO 9001 – revisão 2008.
O SGQ adota a abordagem por processos, geren-
ciando as diversas atividades que permitem atingir
um desempenho eficiente e eficaz que aumente a
satisfação do cliente com os produtos entregues e os
serviços prestados.
O foco no cliente é, pois, um dos princípios fundamen-
tais do SGQ, coerente com a visão e a estratégia da alta
direção para o futuro e a perenidade dos negócios.
• Desenvolver adequadamente suas atividades, ge-
rando valor para todas as partes interessadas;
• Gerenciar os riscos inerentes às suas atividades e
produtos, adotando as melhores práticas disponí-
veis, com o objetivo de eliminar acidentes e contro-
lar os aspectos que possam impactar negativamen-
te a sociedade e o meio ambiente;
• Solucionar os impactos negativos ao meio ambien-
te e à saúde humana decorrentes da produção e
do uso do produto, do lançamento de emissões e
efluentes e do descarte de resíduos;
• Fornecer produtos e serviços seguros, social e am-
bientalmente corretos;
• Buscar sistematicamente o aprendizado como
base para o aprimoramento das pessoas e da ino-
vação dos processos, produtos e serviços;
• Melhorar continuamente o desempenho de toda a
cadeia de valor por meio da cooperação entre as
empresas do setor químico e do estabelecimento
de parcerias;
• Dialogar com todas as partes interessadas de forma
permanente e transparente;
• Cumprir a legislação brasileira e os compromissos
assumidos voluntariamente pelo setor químico;
• Trabalhar com as comunidades com as quais man-
tenham relações de interesse recíproco, atuando
como cidadãs em prol do bem comum;
• Utilizar mecanismos de verificação externa como
meio de comprovação de seus compromissos e da
transparência de seus propósitos;
• Disseminar e divulgar o Atuação Responsável para a
indústria química, sua cadeia de valor e sociedade.
Para atender a esses princípios, o Sistema de Gestão
Ambiental da Elekeiroz é desenvolvido em concordân-
cia com o código de Proteção Ambiental do Programa
Atuação Responsável e com a Política Ambiental do
Conglomerado Itaúsa. O SGA atua com equipes com-
024 025RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A Empresa não emprega mão de obra infantil em
nenhuma de suas atividades e contrata menores
apenas em cumprimento à Lei que determina a
cota de 5% de aprendizes em cargos que neces-
sitem formação profissional. Além disso, recusa a
utilização de qualquer tipo de trabalho forçado ou
análogo ao escravo, seguindo assim os princípios
da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
e da regulamentação trabalhista brasileira. Inde-
pendentemente de não utilizar trabalho forçado, a
Companhia registrou no capítulo de relações com
colaboradores sua posição expressa contra o uso do
cargo ou função para criar qualquer tipo de cons-
trangimento profissional. GRI HR6 | HR7
Em relação à discriminação e/ou violação de direitos
indígenas, também não há registro, nos últimos três
anos, de casos envolvendo a Elekeiroz, ressaltando
ainda o fato de que as unidades industriais da em-
presa se encontram localizadas em áreas urbanas.
Não foi registrado nenhum caso de discriminação de
qualquer espécie na Empresa, nos últimos 3 anos.
GRI HR4 | HR9
A Elekeiroz contribui para campanhas políticas em
eleições organizadas pelo poder público eleitoral e
segue todas as regras estabelecidas pela normatiza-
ção nas esferas federal, estadual e municipal para
doação de empresas privadas a partidos políticos.
Em 2010, o valor total de contribuições financeiras
e em espécie realizadas pela Elekeiroz foi de R$ 45
mil, distribuídas entre três instituições partidárias
(DEM/PT/PSDB), todas devidamente contabilizadas
junto aos respectivos tribunais eleitorais. GRI SO6
Em 2010, não houve pagamento de multas signifi-
cativas pelo não cumprimento de obrigações legais.
A Empresa não recebeu denúncias de casos de cor-
rupção e também não houve demissões ou punições
motivadas por questões de conduta. Da mesma for-
ma, nesse período, a Elekeiroz não sofreu sanções
através de mecanismos de arbitragem e nem ações
judiciais por concorrência desleal, práticas de truste
e monopólio. GRI SO4 | SO7 | SO8
PÚBLICO INTERNO GRI 2.8
Ao final do exercício de 2010, a Empresa mantinha
em seu quadro de pessoal um total de 700 funcio-
nários, dos quais 308 no site industrial de Camaçari
(BA), 389 no site industrial de Várzea Paulista (SP)
e 3 no escritório na cidade de São Paulo, sendo im-
portante destacar que 10 funcionários em Camaçari
e outros 5 em Várzea Paulista atuaram por meio de
contrato por prazo determinado.
PRÁTICAS SOCIAIS
CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA A Elekeiroz dispõe de um Código de Ética e Conduta
que tem como princípios fundamentais a legalidade,
o respeito ao ser humano e à diversidade, o repúdio
a qualquer forma de discriminação, o estímulo ao
desenvolvimento pessoal e profissional, a responsa-
bilidade social, ambiental e cultural.
O Código define como a Companhia se relaciona
com a sociedade em geral e orienta como cada um
de seus colaboradores, independentemente de car-
go ou função, deve pautar seu relacionamento com
acionistas, clientes, fornecedores, concorrentes, co-
legas de trabalho, poder público, mídia, meio am-
biente, comunidade em geral, parceiros e mercado
de capitais.
O segmento industrial da Itaúsa possui uma cartilha
específica contra o Assédio Moral e Sexual bem como
um canal exclusivo para receber eventuais relatos ou
denúncias de desvios de conduta. As infrações ou
supostas infrações ocorridas na Elekeiroz podem ser
comunicadas por telefone, por correspondência à
área de Recursos Humanos ou ainda encaminhadas
por e-mail para o endereço eletrônico disk.conduta@
elekeiroz.com.br. A denúncia poderá ser anônima e
o procedimento de apuração será sigiloso, por meio
do Comitê de Riscos e Ética.
DISTRIBUIÇÃO DE COLABORADORES 2010 2009 2008 2007
Prazo indeterminadoCamaçari 298 285 318 332
São Paulo 3 5 6 6
Várzea Paulista 384 377 423 421
Total 685 667 747 759
Prazo determinadoCamaçari 10 4 2 2
São Paulo 0 0 0 0
Várzea Paulista 5 12 4 6
Total 15 16 6 8
Total de funcionáriosCamaçari 308 289 320 334
São Paulo 3 5 6 6
Várzea Paulista 389 389 427 427
Total 700 683 753 767
GRI LA1
026 027RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A Elekeiroz mantém o Programa de Jovens Talentos
para proporcionar aos colaboradores uma formação
escolar regular e garantir a renovação e retenção de
novos quadros técnicos e gerenciais. O Programa fun-
ciona por meio de vários convênios com universida-
des, escolas técnicas e centros de formação técnica,
inclusive das regiões de Várzea Paulista e Jundiaí.
No ano foram desembolsados R$ 64,9 milhões em sa-
lários, encargos sociais, alimentação no trabalho, cestas
básicas, transporte, assistência médica, seguros, plano
de aposentadorias complementar e em treinamento.
GESTÃO À VISTAPara desenvolver seu quadro de pessoal, o sistema
de gestão utilizado é transparente e tem a finalidade
de estimular cada funcionário a gerenciar seu pró-
prio caminho profissional de maneira a ampliar suas
possibilidades de crescimento na Empresa, através
de um acompanhamento permanentemente das
oportunidades oferecidas.
Neste sentido, a ferramenta utilizada nas unidades
fabris de Várzea Paulista é o Quadro de Formação
Profissional, que é um sistema de informação capaz
de definir, para cada cargo, o tempo de experiência,
a formação escolar e os cursos de qualificação ne-
cessários para que o colaborador possa ocupar uma
posição de maior responsabilidade na estrutura. A
partir da contratação no nível inicial de ajudante de
produção, cabe ao colaborador ficar atento ao seu
desenvolvimento observando o desempenho e a sua
capacitação técnica ao longo do ano para verificar a
pauta de cursos e treinamentos disponibilizados.
Em Camaçari, o sistema utilizado para o desenvol-
vimento de carreira é semelhante, chamado de Co-
nhecimentos, Habilidades e Competências (CHC).
Para cada cargo são definidos os requisitos e as
competências para movimentação profissional, com
as descrições do posto de trabalho e a referência de-
les em relação à remuneração.
Outros 78 colaboradores deixaram a organização em 2010 estando assim distribuídos por faixa etária, região
e por tipo de demissão. GRI LA2
ANTONIO CARLOS CORAL – Gerente de Suprimentos Miracema Nuodex
A QUALIDADE DOS PRODUTOS DA ELEKEIROZ ESTÁ ASSOCIADA À PONTUALIDADE E FLEXIBILIDADE NAS RELAÇÕES COMERCIAIS. A MIRACEMA ENCONTRA AINDA ABERTURA PARA DESENVOLVIMENTO DE NOVAS MATÉRIAS-PRIMAS E ATENDIMENTO TÉCNICO QUALIFICADO PARA GARANTIR SUA PRODUÇÃO INDUSTRIAL.
ANTONIO CARLOS CORAL – Gerente de Suprimentos da Miracema Nuodex
ROTATIVIDADE VÁRZEA PAULISTA CAMAÇARI TOTAL
Idade Feminino Masculino Total Feminino Masculino TotalMenores de 18 1 3 4 0 0 0 4
18 a 35 8 20 28 4 10 14 42
36 a 45 2 14 16 1 2 3 19
46 a 60 1 7 8 0 4 4 12
Mais de 60 0 1 1 0 0 0 1
Total 12 45 57 5 16 21 78
ROTATIVIDADE VÁRZEA PAULISTA CAMAÇARI TOTAL
Idade Feminino Masculino Total Feminino Masculino TotalVoluntário 6 13 19 0 8 8 27
Involuntário 6 31 37 5 8 13 50
Falecimento 0 1 1 0 0 0 1
Total 12 45 57 5 16 21 78
028 029RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
BENEFÍCIOS GRI LA3
A política de benefícios da Elekeiroz atende aos as-
pectos previstos pela legislação trabalhista brasileira,
havendo ainda como benefício adicional a partici-
pação nos resultados. A Empresa oferece Plano de
Saúde, Previdência Privada, Vale-Refeição, Vale-Ali-
mentação e Seguro de Vida, entre outros benefícios
regulares e alinhados com o mercado profissional.
No Plano de Participação nos Resultados (PPR),
instituído desde 1998, os benefícios estão condicio-
nados à obtenção de resultados positivos no encer-
ramento do exercício social da Empresa e também
a índices dos programas participativos e bônus por
acidente zero.
Esse benefício é acordado a cada início de ano en-
tre uma Comissão de Representantes da Empresa e
as Comissões de Negociação dos dois sites (Várzea
Paulista e Camaçari), cujos membros são eleitos pe-
los empregados, contando ainda com a intermedia-
ção de diretores dos sindicatos dos trabalhadores,
que são convidados a participar do processo.
A todos os funcionários da Empresa é oferecida a
participação em um plano de aposentadoria adicio-
nal, através da Fundação Itaúsa Industrial, entidade
fechada de previdência privada, sem fins lucrativos,
que tem por finalidade instituir e administrar planos
privados de concessão de benefícios de pecúlios ou
de renda complementares ou assemelhados aos da
previdência social. GRI EC3
O plano é do tipo contribuição definida (Plano PAI-
CD), aprovado pela Secretaria de Previdência Com-
plementar. Os participantes contribuem para o cus-
teio do plano de benefícios em percentuais de acordo
com seu salário, enquanto a Companhia, como patro-
cinadora, participa com 100% do montante aportado
pelos funcionários (e 50% da contribuição adicional
efetuada pelo participante quando do recebimento
da Participação nos Resultados). Pela natureza do
plano, não há risco atuarial e o risco dos investimen-
tos é dos participantes.
Ao Plano de Aposentadoria Complementar dos ad-
ministradores foram efetuados depósitos de R$ 898
mil no exercício de 2010 (R$ 711 mil em 2009 e
R$ 1.016 mil em 2008).
TREINAMENTO, INTEGRAÇÃO E TERCEIROS GRI LA10
O programa de integração para novos colaborado-
res promove, a cada contratação, um alinhamento
do funcionário aos valores, normas e benefícios da
Elekeiroz e, sobretudo, às questões relativas a segu-
rança e meio ambiente, em especial aos que estarão
diretamente vinculados às atividades de fábrica.
De forma a melhor identificar as necessidades de
desenvolvimento de seus colaboradores, a Elekeiroz
refaz anualmente o processo de Levantamento de
Necessidades de Treinamentos (LENT), que consi-
dera as necessidades de cada unidade administrati-
va. Concluído o processo, o plano de treinamento é
consolidado pela área de recursos humanos e passa
a integrar o orçamento do ano seguinte, sendo exe-
cutado de acordo com a verba destinada a este fim.
Como uma das dimensões do Programa Sustentar
(descrito na sequência), a Elekeiroz orienta, em cada
semestre, seus gerentes e coordenadores a realiza-
rem o processo de avaliação de desempenho de seus
colaboradores, ação esta que fornece subsídios para
formatar os programas de treinamento e desenvolvi-
mento profissional. Em 2010, 94% dos funcionários
foram avaliados. GRI LA12
Em 2010 foram empregados recursos para promover
46.358 horas de treinamento do quadro profissional
da Elekeiroz, montante superior ao do mesmo perío-
do do ano anterior e que mantém a média de treina-
mento dos últimos três anos.
Os salários praticados utilizam o princípio de remu-
neração igual para trabalho de igual valor, no qual a
proporção do salário-base entre homens e mulheres
se manteve conforme abaixo, considerando 31 de
dezembro de 2010. GRI LA14
TREINAMENTOS POR REGIÃO 2010 2009
Camaçari Quantidade deFuncionários
Total(horas)
Média (h/funcionário)
Quantidade deFuncionários
Total(horas)
Média (h/funcionário)
Administração 38 1.220,3 32,1 35 803,9 23
Manutenção 88 3.543,9 40,3 72 7.236,80 100,5
Produção 156 16.266,9 104,3 155 13.062,00 84,3
Áreas de Apoio 26 1.137,2 43,7 27 868 32,1
Total 308 22.168,3 72,0 289 21.970,7 76,0
MASCULINO FEMININO MASC/FEM
Gerência (Superintendência + Gerência + Supervisão + Encarregado + Engenheiro) R$ 7.001,00 R$ 8.771,40 0,80
Administrativo (Sênior + Pleno + Júnior + Auxiliar + Assistente + Demais) R$ 3.378,80 R$ 3.348,00 1,01
Produção (Demais cargos abaixo de Júnior + Manutenção + Laboratório) R$ 2.592,30 R$ 3.367,30 0,77AVALIAÇÃO ANUAL 2010 2009 2008 2007
Funcionários avaliados (%) 94 94 96 93
2010 2009
Várzea Paulista Quantidade deFuncionários
Total(horas)
Média (h/funcionário)
Quantidade deFuncionários
Total(horas)
Média (h/funcionário)
Administração 119 2.080,0 17,5 114 2.675,50 23,5
Manutenção 64 3.918,0 61,2 67 3.994,00 59,6
Produção 140 14.655,0 104,7 146 13.286,50 91
Áreas de Apoio 69 3.537,0 51,3 67 3.972,70 59,3
Total 392 24.190,0 61,7 394 23.928,7 60,7
Total geral 700 46.358,3 62,2 683 45.899,4 67,2
030 031RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
PROGRAMA DE RECICLAGEMFoi estabelecido objetivando redução da geração de
lixo e implementação da coleta seletiva, preservação
do meio ambiente, reciclagem de materiais, dimi-
nuição das áreas destinadas a aterros industriais e
sanitários e de seus custos de manutenção. Busca
ainda promover a conscientização para o consumo
sustentável nas comunidades internas e externas.
PROGRAMA DE ADOÇÃO DE NOVAS IDEIASNa busca pela excelência e melhoria contínua de
seus processos a Elekeiroz trabalha com um pro-
grama permanente de ideias e sugestões, aberto à
participação de todos os seus colaboradores. Kai-
zen é um conceito de gestão para implantar de for-
ma rápida práticas viáveis para a Empresa e que
funcionem a partir de sugestões de melhorias de
pequeno porte que podem ser implementadas pelo
próprio autor da ideia.
As sugestões devem visar à segurança, aumento
de produtividade, redução de custos, bem como
organização, limpeza e estética do local de traba-
lho, colaborando na implementação do conceito
dos 5Ss e desenvolvendo a melhoria contínua dos
processos internos.
MELHORIA QUE DEPENDE DE APROVAÇÃO – MDANesse programa são colhidas sugestões dos funcio-
nários que, consideradas viáveis e aprovadas, podem
ser implementadas pelo autor da ideia ou por tercei-
ros. É equivalente a um kaizen que demanda análise
técnica e/ou investimento e que deve ser analisado
pelo gerente da área envolvida na sugestão.
INICIATIVAS CONTRIBUEM COM MELHORIAS DA METODOLOGIA DE TRABALHO E ESTÍMULO DOS COLABORADORES.
PROGRAMAS PARTICIPATIVOSOs programas participativos da Elekeiroz têm como
filosofia básica a melhoria contínua nos sistemas
ou procedimentos de trabalho, visando à competi-
tividade dos negócios e à resolução de problemas,
através da adoção de novos processos ou da melho-
ria dos já existentes.
Esses programas estão divididos em três frentes de
atuação distintas e complementares: Sustentar, Re-
ciclagem e Novas Ideias.
Essas e outras iniciativas, como a meta de acidente
zero, são variáveis que acrescidas ao plano de par-
ticipação nos resultados traz aos colaboradores da
Elekeiroz um maior incentivo para adoção integral
das propostas dos programas.
PROGRAMA SUSTENTARO Programa Sustentar representa uma série de ações
coordenadas e alinhadas aos critérios de segurança,
saúde, racionalização dos recursos da empresa e pre-
servação do meio ambiente para que funcionem como
impulsionadores de boas práticas de gestão junto aos
colaboradores. O programa está dividido em seis di-
mensões, cada uma delas visando respectivamente:
5Ss – manter a perpetuação dos princípios de Hou-
sekeeping.
Segurança – melhorar ou manter as condições de segu-
rança do ambiente de trabalho e das tarefas rotineiras.
Meio Ambiente – incentivar a reciclagem, a conserva-
ção de energia e a economia de água.
Avaliação de desempenho – incentivar o hábito de
avaliação periódica de todos os funcionários. A ava-
liação de cada colaborador é feita semestralmente
pelos coordenadores ou gerentes das áreas.
Redução de custo – incentivar a redução dos custos de-
sembolsáveis da empresa e da otimização de tarefas.
Melhoria contínua – incentivar a participação de to-
dos por meio da quantificação das sugestões de me-
lhorias efetuadas pela área.
ENCONTRAMOS NA ELEKEIROZ UM PARCEIRO QUE NOS OFERECE SEMPRE UM BOM ATENDIMENTO ALIADO AOS PRODUTOS DE QUALIDADE E GARANTIA NA ENTREGA.
CARLOS VIERO – Diretor de Operações da Comil Ônibus S.A.
032 033RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
CIPA A gestão das normas de saúde e segurança no tra-
balho é realizada de forma sistemática pelo Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT), com o auxílio das
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes
(CIPAs), constituídos em conformidade com as nor-
mas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
com as medidas de proteção ao trabalho previstas
em cláusulas das Convenções Coletivas de Trabalho
(CCT) firmadas entre os Sindicatos Patronais e os
dos Trabalhadores.
Em 2010, 43 funcionários, ou 6,2% do efetivo total,
representaram os 700 colaboradores da Empresa em
comissões e serviços formais de segurança e saúde,
compostos por gestores e trabalhadores. Além disso,
as unidades administrativas participam do programa
Diálogo Diário com a Segurança (DDS), pelo qual
diariamente os gestores reúnem suas equipes para
disseminar os conceitos de segurança e transmitir
orientações preventivas. GRI LA6
Todos os processos da CIPA são realizados anual-
mente conforme calendário corporativo e legal de
cada unidade industrial.
EQUIPES DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS – EDNSão equipes multifuncionais, cujos participantes
possuem domínio sobre as áreas de conhecimen-
to ou técnicas necessárias para desenvolver ideias,
para resolver problemas, melhorar as operações,
o ambiente ou a competitividade do negócio. Um
tema de Desenvolvimento de Negócios pode ser ge-
rado a partir de discussão surgida nos programas
de melhoria.
COMISSÕES INTERNAS DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA – CICE E DE ECONOMIA DE ÁGUA – CIEAAs unidades industriais contam com essas comis-
sões para promover os conceitos de conservação de
energia e água, de forma a otimizar a sua utilização e
praticar o consumo sustentável e consciente destes
importantes insumos nas operações da Empresa.
SAÚDE E SEGURANÇA GRI LA9
A Elekeiroz adota medidas rigorosas de proteção
quanto às condições de trabalho e segurança de
seus empregados e, por meio do sistema de infor-
mações gerenciais, acompanha mensalmente as ta-
xas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos,
absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por
unidade administrativa da Empresa e por site, visan-
do a corrigir distorções e adotar medidas preventivas.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupa-
cional PCMSO, implantado nos dois sites da Empre-
sa, tem por objetivo a prevenção, o rastreamento e o
diagnóstico precoce de agravos à saúde relacionados
ao trabalho. O PCMSO prevê a realização de exames
clínicos periódicos para detectar eventuais sintomas
de doenças ocupacionais e não ocupacionais, em
função das atividades específicas de cada área. São
realizados também atendimentos eventuais quando
da existência de queixas clínicas, com possibilidade
de encaminhamento a especialistas.
Orientações específicas sobre exposição a ruídos
e produtos químicos são temas constantes nos
programas internos de treinamento. Programas
como os de Conservação Auditiva – PCA e de Pro-
teção Respiratória – PPR, coordenados pela área
de Segurança do Trabalho, além do de Prevenção
à Exposição Ocupacional do Benzeno – PPEOB,
específico para o site de Várzea Paulista, estão in-
tegrados no PCMSO.
Para que as ações sejam mais efetivas e alcancem
o conjunto de colaboradores, inclusive seus fami-
liares, a Elekeiroz implantou dois outros programas
de caráter educativo, o de Educação Familiar e o
de Educação à Comunidade. O primeiro, realizado
pelo convênio médico, oferece palestras referentes
às práticas de medicina preventiva. O Programa de
Educação à Comunidade interage com a população
do entorno dos sites industriais durante a Semana
Interna de Prevenção a Acidentes (SIPAT), convi-
dando-a a participar de palestras relacionadas à
prevenção de doenças.
Nos últimos quatro anos a Elekeiroz vem subsi-
diando 50% do custo da vacinação contra a gripe.
Realiza também palestras sobre tabagismo e AIDS
para funcionários e seus dependentes. O controle do
diabetes é feito por meio de coleta de sangue regular.
035RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Em 2010, os sites industriais de Várzea Paulista – SP e Camaçari – BA comemoraram um recorde em suas
marcas anuais sobre acidentes de trabalho com afastamento. Em abril, Camaçari registrou mais de mil dias
sem acidentes com afastamento, neste que é o principal indicador industrial em segurança; em novembro, o
site de Várzea também alcançou a marca de mil dias sem acidentes com afastamento. Portanto, a empresa
está em média há 2,7 anos sem acidentes com afastamento.
RELAÇÕES SINDICAISA Elekeiroz defende o direito dos colaboradores de
exercerem a liberdade de associação, conforme ci-
tado em seu Código de Ética e Conduta. Reconhece
as entidades sindicais como representantes legais
dos funcionários e busca o diálogo constante para a
solução de conflitos de natureza trabalhista ou sin-
dical.
Nos dois sites industriais da Empresa há 261 funcio-
nários sindicalizados, 38% do efetivo total, sendo
que oito deles, seis em Várzea Paulista e dois em
Camaçari, atuam como dirigentes sindicais eleitos.
Ao longo dos últimos três anos as convenções cole-
tivas de trabalho foram renovadas com os sindica-
tos dos trabalhadores químicos, com uma abran-
gência de 100% de colaboradores. E igualmente
pelo mesmo período não houve registros de que o
direito ao exercício da atividade sindical tivesse sido
colocado em risco por qualquer representante legal
da Empresa. GRI LA4 | HR5
SEGURANÇA DO TRABALHOAlém dos programas citados, a área de Segurança
do Trabalho coordena o PPRA – Programa de Pre-
venção a Riscos Ambientais e o PGR – Programa de
Gerenciamento de Riscos, que envolvem treinamen-
tos internos específicos como Trabalhos em Espaços
Confinados, Integrações de Segurança e Permissões
para Trabalho, entre outros.
No site de Camaçari, os programas de segurança,
saúde e proteção ao meio ambiente também aten-
dem às diretrizes de gestão do Polo, que utiliza as
normas internacionais ISO 14.000 e OHSA 18.000.
O site de Várzea Paulista dispõe de brigada de in-
cêndio, viatura e uma equipe própria de bombeiros
industriais que, em situações de emergência, aten-
dem a ocorrências no município, que não dispõe da
estrutura de Corpo de Bombeiros.
Em Camaçari, na Bahia, além da estrutura própria
(brigada de incêndio e viatura), existe o sistema de
emergência e de brigadas de incêndio comum do
Polo, administrados pelo Cofic, que também realiza
treinamentos às equipes de brigada das empresas.
ÍNDICES DE ACIDENTES GRI LA7 | LA8
Em relação às condições de trabalho e seguran-
ça de seus colaboradores, os dois sites industriais
da Empresa utilizam rígidas medidas de proteção.
Além disso, conforme já mencionado, contam com
um sistema de informações gerenciais para acom-
panhar mensalmente as taxas de lesões, doenças
ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos
relacionados ao trabalho, por unidade administra-
tiva e por site.
ÍNDICE DE ACIDENTESCamaçari e Várzea Paulista 2010 2009ACA (1) Zero Zero
ASA (2) 6 20
TFASA (3) 9,3 15,4
TFACA (4) Zero Zero
TFA Total (5) 9,3 15,4
(1) ACA – Número de Acidentes com Afastamento (2) ASA – Número de Acidentes sem Afastamento (3) TFASA – Taxa de Frequência de Acidentes sem Afastamento (4) TFACA – Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (5) TFA Total – Taxa de Frequência de Acidentes Total
DIAS SEM ACIDENTES COM AFASTAMENTOS 2010 2009
Camaçari 1.164 799
Várzea Paulista 1.048 683
036 037RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
DESTACO A SERIEDADE COM QUE A ELEKEIROZ CONDUZ OS NEGÓCIOS, ALÉM DA QUALIDADE DE SEUS PRODUTOS E DO SEU ATENDIMENTO.
LUCIANO VIZENTIM – Suprimentos da Alpargatas
CLIENTESA Elekeiroz investe continuamente em modernização
e aprimoramento dos processos produtivos, sistemas
de gestão, capacitação e treinamento de colaborado-
res, de forma a entregar produtos que possam agre-
gar competitividade aos negócios dos clientes.
A Empresa está em processo de obtenção dos re-
gistros definitivos de seus produtos junto à Agência
Europeia de Químicos (ECHA), o que dará conforto
aos clientes europeus sobre a origem e a qualidade
dos produtos exportados pela Elekeiroz.
Para acompanhar a qualidade de atendimento aos
clientes, a Elekeiroz possui um sistema de gestão es-
pecífico para a área de vendas, comércio exterior e
laboratório de controle de qualidade. No momento
em que a reclamação é recebida, a área entra em
contato com o cliente para obter informações de-
talhadas sobre a ocorrência e assim verifica quais
ações podem ser adotadas para resolver o problema.
Quando o detalhamento por telefone é suficiente-
mente claro e preciso, é possível dar início a ações
corretivas que podem ser troca de produto, reanálise
do produto, desconto financeiro, se se tratar de di-
ferença de peso, e envio de informações adicionais.
Em alguns casos, é necessário que sejam realizadas
visitas para evidenciar os fatos e elaborar planos de
ação. Todo o processo do tratamento da reclamação
é registrado em sistema e os responsáveis pelas áre-
as envolvidas formalizam a investigação das causas
e as ações corretivas para a resolução do problema.
Em 2010, não houve reclamações de clientes rela-
tivas à violação de privacidade e perda de dados,
bem como não houve pagamento de multas pelo
não cumprimento de obrigações legais relativas a
não fornecimento e entrega de produtos nem rela-
cionados a informações e rotulagem dos produtos.
GRI PR4 | PR8 | PR9
Na Elekeiroz entende-se que, pela própria natureza de seu negócio, não se aplica estabelecer em sua comu-
nicação programas de adesão às leis, normas e códigos relacionados à comunicação de marketing, incluindo
publicidade, promoção e patrocínio. No ano não foram registradas denúncias ou reclamações referentes a
violações de códigos de autorregulamentação publicitária ou ações de publicidade, promoção e patrocínio,
nem de violação à privacidade dos clientes. GRI PR6 | PR7
No ano não foi registrado nenhum caso de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacio-
nados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida. GRI PR2
RECLAMAÇÕES DE CLIENTES 2010 2009 2008
Total % Total Total % Total Total % Total
Procedente 48 67 45 53 55 44
Não Procedente 24 33 40 47 70 56
Total 72 100 85 100 125 100
038 039RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
COMUNIDADESDe maneira participativa, a Elekeiroz apoia iniciativas
que promovem o desenvolvimento local da socieda-
de onde está inserida. Para isso, realiza programas
externos em Várzea Paulista, para dar suporte às
entidades e instituições em educação, segurança,
esportes e serviços públicos; desenvolve programas
internos de treinamento, concessão de bolsas de es-
tudos, estágios voltados a estudantes de nível técni-
co/superior, além de visitas técnicas às instalações
fabris; auxilia um projeto de formação educacional e
profissionalizante para menores de 14 a 16 anos, fei-
to em parceria com as Associações de Educação do
Homem de Amanhã de Várzea Paulista e de Jundiaí,
instituições sem fins lucrativos que trabalham com a
orientação profissional de adolescentes.
Em Camaçari – BA, o Programa de Incentivo à Edu-
cação, em parceria com as Prefeituras vizinhas ao
Polo Petroquímico, visa a contribuir para a melhoria
do ensino nas escolas públicas da região e envol-
veu, em 2010, 68 escolas, mais de 330 professores
e 2.200 alunos, focando na capacitação da gestão
escolar, comunicação oral e escrita e sexualidade
infantil.
Ainda em Camaçari, o Programa Ver de Dentro, cuja
finalidade é aproximar empresas e comunidades vi-
zinhas dos municípios de Camaçari e Dias D’Ávila,
leva estudantes para conhecer e entender mais sobre
a operação da Elekeiroz. Além de conhecer sobre os
produtos eles aprendem sobre a história da Empresa.
De uma maneira mais ampla, a Empresa está presen-
te em vários projetos e programas que associam cul-
tura, saúde e educação formal à proteção ambiental
ao público de crianças e adolescentes. Em 2010, a
Elekeiroz destinou recursos para as áreas de cultura,
esportes e ação social, em um total de R$ 153 mil, por
meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. GRI EC4
PROJETOS
PLANETA ÁGUA – MATA ATLÂNTICA E PAISAGENSO projeto promove a conscientização ambiental e a
importância da preservação dos recursos hídricos
por meio de espetáculo teatral e oficinas de arte,
criando assim uma forma divertida e participativa de
oferecer noções de sustentabilidade para crianças
de 8 a 12 anos. Sendo um teatro itinerante, realiza-
do sob patrocínio da Lei Rouanet e desenvolvido em
parceria com a Bellini Cultural, em 2010 foi levado
pela Elekeiroz até a cidade de Camaçari, e foram rea-
lizadas 28 apresentações para cerca de 4.000 alunos
da rede pública, segundo programação previamente
desenvolvida com as autoridades locais.
040 041RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
ATUAÇÃO AMBIENTAL
ATENDIMENTO ÀS NORMAS E LEGISLAÇÕESA Elekeiroz tem como um dos princípios da gestão
o rigoroso cumprimento da legislação ambiental vi-
gente no país. O desafio permanente está em acom-
panhar as mudanças e as respectivas diferenças
que constam das legislações estaduais e municipais
e que dizem respeito às operações industriais nas
plantas dos estados de São Paulo e da Bahia.
No site de Camaçari, as operações contam ainda
com um controle ambiental adicional e as regras de
gestão de impactos sobre o meio ambiente são esta-
belecidos pela administração do Polo Petroquímico.
No ano de 2010 não foram aplicadas multas pelos
órgãos públicos dos municípios, estados ou da fede-
ração com relação às questões ambientais.
O canal de comunicação com os diversos públicos
de relacionamento para tratar de questões ambien-
tais que envolvem a operação da Elekeiroz é eletrô-
nico, via e-mail, e está acessível no site para que os
interessados possam enviar seus comentários para
o endereço [email protected]. Essa
prática está associada ao controle dos empreendi-
mentos industriais da holding Itaúsa.
GESTÃO AMBIENTALA Política Ambiental da Elekeiroz está formalizada
em documento que tem como diretrizes básicas a
busca da sustentabilidade ambiental, social e econô-
mica, através da inovação tecnológica, assegurando
qualidade, produtividade e competitividade nos mer-
cados em que atua, contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida da população.
Em respeito ao meio ambiente, a empresa assume os
seguintes compromissos:
• Cumprir a legislação ambiental aplicável, as nor-
mas regulamentares e os demais requisitos subs-
critos pela Organização que se relacionem aos as-
pectos ambientais;
• Prevenir a ocorrência de danos ambientais decor-
rentes de suas atividades, buscando a utilização de
tecnologias ambientalmente adequadas no geren-
ciamento dos processos e na concepção de novos
produtos;
• Estabelecer canais permanentes de comunicação
das questões do meio ambiente com as partes in-
teressadas;
• Criar normas e registrar as ações relativas à con-
servação do meio ambiente, de forma auditável e
transparente;
• Minimizar o consumo de água e energia;
• Promover o treinamento e conscientização de seus
colaboradores internos e externos para atuarem
com responsabilidade na conservação do meio
ambiente e na busca de melhorias contínuas;
• Estabelecer, revisar e acompanhar, anualmente,
os objetivos e metas ambientais específicos de sua
atividade.
PROGRAMA NA MÃO CERTAA Elekeiroz promoveu durante todo o mês de julho de
2010, data em que se comemora o Dia do Motorista,
o Programa Na Mão Certa. A empresa reuniu cerca de
160 motoristas das diversas transportadoras de Camaça-
ri e de Várzea Paulista a fim de alertar sobre o problema
do abuso sexual infantil nas estradas brasileiras, transfor-
mando-os em agentes de proteção desse público.
Como parte da programação, os profissionais assistiram
ao filme O Brasil na Mão Certa, lançado recentemente
pelo Instituto WCF – World Childhood Foundation. Para
complementar, receberam um fôlder explicativo e um
brinde.
A Empresa, juntamente com a Itautec, que faz parte
do segmento industrial do Conglomerado Itaúsa, apoia
o Programa desde 2009 e vem reforçando suas ações
com o slogan: “Juntos, vamos acabar com a explora-
ção sexual de crianças e adolescentes nas estradas.”
AGENDA 21Trata-se de um documento voluntário, assinado em
1992 no Rio de Janeiro por 179 países na Conferência
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, com o objetivo
de obter um conjunto de compromissos a serem realiza-
dos para mudar a forma como produzimos e consumi-
mos, visando à construção de sociedades sustentáveis.
A Agenda 21 nacional vem sendo trabalhada desde
2002 como um acordo em torno da construção do
desenvolvimento sustentável, realizado por todos os
agentes sociais e governamentais com atuação no
Brasil. Governos estaduais e municipais instituíram
suas respectivas comissões para tratar do tema e
alinhar suas práticas com os protocolos ambientais
vigentes em todo o mundo.
042 043RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
EFLUENTES LÍQUIDOS GRI EN21
A Elekeiroz recebeu em 2010 a distinção máxima no
5º Prêmio Fiesp de Conservação e Reúso de Água
pelo trabalho apresentado sobre um conjunto de
nove projetos implantados na estação de trata-
mento de água da unidade de Várzea Paulista, oito
deles voltados diretamente à redução da captação
de água do rio Jundiaí e redução na emissão de
efluentes, e um projeto voltado à captação de água
de chuvas para uso industrial.
Como resultado dos projetos obteve-se redução de
18.600 m³/ano na captação de água, redução de
16.800 m³/ano em emissão de efluentes líquidos e
recuperação de 1.800 m³/ano de água de chuva de
uma área equivalente a 950 m2. Ao todo, essa redu-
ção seria suficiente para abastecer uma cidade com
190.000 habitantes por um dia.
O controle de efluentes líquidos provenientes da
operação industrial em Várzea Paulista conta desde
2004 com um emissário particular de 4 km respon-
sável pelo envio regular para uma estação de tra-
tamento da Companhia de Saneamento de Jundiaí
(CSJ). A Elekeiroz participou deste projeto intermu-
nicipal pioneiro em parceria com o poder público
local.
Ressalte-se que uma importante iniciativa relativa a
controle de efluentes data do ano de 1991 no site
de Várzea Paulista, quando foi instalada uma unida-
de de produção de Ácido Fumárico utilizando como
matéria-prima uma solução aquosa de ácido malei-
co, antes um efluente final proveniente da lavagem
dos gases de reação na unidade de Anidrido Ftáli-
co. O projeto permitiu a produção de aproximada-
mente 35 kg de Ácido Fumárico para cada tonelada
produzida de Anidrido Ftálico, transformando um
efluente em produto comercializável.
Os efluentes gerados no site de Camaçari são cole-
tados internamente e enviados de modo contínuo
para tratamento final pela Cetrel S/A, Empresa de
Proteção Ambiental, responsável pelo tratamento
de mais de 90% dos poluentes dos efluentes lí-
quidos gerados pelas empresas instaladas no Polo
Petroquímico. Após o tratamento os efluentes são
encaminhados até o mar por meio de um emissá-
rio, em condições seguras e sem risco de agressão
ao meio ambiente. Com o emissário, os rios Capi-
vara Pequeno e Jacuípe, que antes conduziam os
efluentes tratados até o mar, foram devolvidos à na-
tureza totalmente recuperados.
Todos os padrões, tanto para recebimento de
efluentes como de lançamento oceânico, são de-
terminados pelo órgão ambiental da Bahia e acom-
panhados pela Comissão de Segurança Industrial e
Meio Ambiente (Cosima).
MATERIAIS GRI EN1 | EN2
No site de Várzea Paulista as matérias-primas utilizadas são em grande parte de origem petroquímica, outras
de origem siderúrgica, química e mineral, quase que na totalidade não renováveis e específicas para os pro-
cessos de fabricação dos produtos finais. Importante ressaltar que a Elekeiroz faz uso, em Várzea Paulista, de
PET reciclado, para a fabricação de alguns tipos de Resinas Poliéster.
O maior volume dos produtos comercializados nos dois sites é na forma de granel líquido, sem utilização de em-
balagens. O restante é expedido em tambores, parte dos quais reciclados ou em embalagens totalmente retorná-
veis, tais como, Bigbags e IBCs (tanques de pequeno volume, os isocontainers) e em sacos plásticos ou de papel.
MATERIAIS USADOSSite Materiais 2010 2009 2008 2007
Várzea Paulista
Matérias-primas compradas – t 150.021 132.562 144.152 167.842
Matérias-primas cativas – t 13.470 8.115 16.772 29.588
Materiais embalagem – t 124 96 94 190
Materiais embalagem – peças 87.754 78.201 90.485 83.736
Materiais auxiliares produção – t 1.487 1.313 799 1.309
Camaçari
Matérias-primas compradas – t 126.377 111.825 119.079 132.749
Matérias-primas compradas – Nm3 113.489.329 91.000.844 93.501.653 102.973.927
Matérias-primas cativas – t 78.102 62.428 60.163 47.843
Materiais auxiliares produção – t 3.093 2.820 3.090 2.607
Materiais embalagem – peças 367.297 441.181 365.564 352.055
MATERIAIS RECICLADOSSite Materiais 2010 2009 2008 2007
Várzea PaulistaMatérias-primas compradas – t 0,5% 0,5% 0,6% 0,5%
Materiais embalagem – peças 17% 12% 17% 18%
EFLUENTES DESCARTADOS
Site 2010 (m3) 2009 (m3) 2008 (m3) 2007 (m3) Destinação Método Tratamento Reutilização Destino finalCamaçari 438.991 356.957 456.253 441.759 CETREL Lodos Ativados Não Oceânico
Várzea Paulista 109.929 83.982 73.393 93.504 CSJ Biológico Aeróbio Não Rio Jundiaí
Utilização de PET reciclado para a fabricação de Resinas de Poliéster.
044 045RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A Elekeiroz investe recursos no desenvolvimento de tecnologias mais limpas e modernas. Em 2010, foi ins-
talado um novo filtro de resíduos na planta de Anidrido Maleico, em Várzea Paulista, permitindo a separação
do resíduo sólido, que é reutilizado na fabricação de Ácido Fumárico e da água, que é reaproveitada na
própria unidade.
No site de Camaçari, sob a coordenação da Cetrel, a empresa de proteção ambiental do Polo, são reali-
zadas avaliações periódicas da qualidade do ar por meio de uma moderna rede de monitoramento, que
funciona ininterruptamente com estações de medição na área industrial e em locais estratégicos das
comunidades vizinhas.
EMISSÕES GRI EN16
A Elekeiroz faz parte do 1º Inventário de Emissões
Atmosféricas do estado de São Paulo, que em 2009
foi elaborado pela Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo (Cetesb), cujos indicadores são apli-
cados sobre a base de dados dos empreendimentos
industriais licenciados pelo órgão.
Um projeto implantado no site de Camaçari promove
a redução da emissão de CO2 ao disponibilizar para
outra empresa do Polo Petroquímico este gás que
seria liberado na atmosfera para servir como fonte
geradora de energia.
Como parte integrante da Abiquim, a Elekeiroz apoia
as iniciativas das empresas do setor sobre inventá-
rios de emissão de carbono e de pesquisas de novas
tecnologias para a redução e controle de gases.
Em 2010 a Elekeiroz realizou juntamente com as
empresas do segmento industrial da Itaúsa, com
o apoio da consultoria FBDS (Fundação Brasileira
para o Desenvolvimento Sustentável), o inventário de
emissões de Gases Efeito Estufa (GEE). Todo o trabalho
se baseou na metodologia estabelecida pelo GHG
Protocol (Greenhouse Gas Protocol) e pelo IPCC (Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e teve
por objetivo conhecer os impactos da operação quanto
às emissões dos Gases Efeito Estufa.
Foram consideradas as emissões do escopo 1 (fontes
estacionárias, fontes móveis e incluindo as emissões
de processo), escopo 2 (energia elétrica e vapor ad-
quiridos) e parte das emissões do escopo 3 (viagens,
resíduos e fontes móveis) devido à complexidade da
coleta dos dados requisitados.
No ano de 2010 foram totalizadas 207.563 toneladas
de CO2e, sendo 67,81% de emissões de escopo 1,
31,38% de emissões de escopo 2 e 0,81% de emis-
sões de escopo 3.
EMISSÕES DE CO2 – 2010
Site Tipo de Energia Fonte de Energia Fornecedor Quantidade Geração CO2 (t/ano)
Várzea Paulista Direta Eletricidade CPFL 23.569.720 Kwh 1.267
CamaçariDireta Eletricidade Braskem 111.699.379 Kwh 29.974
Direta Vapor Braskem 234.058 t 33.901
Várzea Paulista
Indireta EletricidadeGeração interna
44.244.732 Kwh 0
Indireta Gás Natural Comgás 1.367.026 m3 2.828
Indireta Óleo Diesel Veicular Petrobras 21.008 L 48
Indireta Óleo Diesel Eletricidade Petrobras 85.665 L 226
CamaçariIndireta Waste Oil Elekeiroz 8.252 t 21.208
Indireta Gás Natural Bahiagas 19.774.995 m3 40.912
Total 130.364
Emissões Totais por Escopo
0,81 %
31,38 %
67,81 %
Escopo 3
Escopo 1
Escopo 2
A tabela a seguir apresenta as emissões de CO2 equivalente, relativas à energia direta e indireta, que são
partes do escopo 1 e 2, anteriormente descritos:
046 047RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
EFICIÊNCIA ENERGÉTICAComo a geração de energia faz parte da vocação industrial da Elekeiroz, em Várzea Paulista existe um sistema
integrado de geração e distribuição de vapor a partir dos processos produtivos. Em especial as Unidades de
Ácido Sulfúrico produzem vapor de alta pressão que alimentam 2 turbo geradores e são responsáveis pela
geração de grande parte da energia elétrica consumida no site. Em Camaçari se destaca a utilização de óleo
residual de processo (Waste Oil) como combustível para a geração de vapor.
AÇÕES EFETIVAS DE SUSTENTABILIDADE ASSEGURAM QUALIDADE NA ATUAÇÃO DA ELEKEIROZ.
PROGRAMA DO BENZENOO Benzeno, matéria-prima utilizada na obtenção de
determinados intermediários químicos, pode ser noci-
vo à saúde humana se não for adequadamente mani-
pulado. A Elekeiroz implantou o Programa Interno de
Prevenção à Exposição Ocupacional dos Profissionais
ao Benzeno em consonância com a Norma Regula-
mentadora NR 15 Anexo 13 A, e tem suas práticas
reconhecidas como uma das melhores e mais seguras
existentes na industria química brasileira.
A Empresa também faz parte da Comissão do Ben-
zeno de São Paulo (CEBz) que existe desde o ano
de 1997 e tem caráter tripartite (governo, patronato
e trabalhadores) e da Comissão Regional de Cam-
pinas, sempre com o objetivo de contribuir para o
aperfeiçoamento das condições de manuseio e utili-
zação segura desta matéria-prima.
CONSUMO DE ENERGIA E ÁGUA GRI EN3 | EN4 | EN5
A matriz energética das unidades industriais da
Elekeiroz associa a racionalização dos processos
produtivos com a utilização de recursos de menor
impacto. A partir desse posicionamento a empresa
fez a substituição da matriz energética dos sites por
gás natural. Desde 2003, os combustíveis como óle-
os 1 e 2 A, óleo diesel e GLP das diversas unidades,
da caldeira de geração de vapor da área de utilida-
des e até de áreas administrativas, como a cozinha
industrial e o vestiário, não são mais consumidos em
Várzea Paulista. O mesmo aconteceu em Camaçari,
onde todo o óleo 1A foi substituído por gás natural,
além da instalação de mais uma caldeira para ge-
ração de energia pela queima do gás natural e dos
óleos residuais dos processos produtivos.
Em Várzea Paulista, parte do fornecimento de ener-
gia elétrica vem da concessionária CPFL e represen-
ta 34% da energia total consumida no site. No site de
Camaçari, a energia elétrica é 100% fornecida pela
Braskem, responsável, também, pelo fornecimento
de parte do vapor consumido.
ENERGIA DIRETASite Fonte de energia Fornecedor 2010 2009 2008 2007Várzea Paulista Eletricidade CPFL 84.851 77.629 66.015 82.029
Camaçari Eletricidade Braskem 402.118 365.691 388.483 403.158
Vapor Braskem 452.458 392.049 417.907 483.368
Total GJoule 939.427 835.369 872.405 968.555
ENERGIA INDIRETASite Fonte de energia Fornecedor 2010 2009 2008 2007
Várzea Paulista
Eletricidade Geração Interna 159.281 149.388 165.511 192.602
Gás Natural Comgás 53.801 63.757 57.168 50.064
Óleo Diesel Veicular Petrobras 804 871 997 972
Óleo Diesel Eletricidade Petrobras 3.277 2.563 2.539 1.303
CamaçariWaste Oil Elekeiroz 301.132 282.626 317.102 345.972
Gás Natural Bahiagas 774.943 395.703 585.008 574.433
Total GJoule 1.293.238 894.908 1.128.325 1.165.346
ENERGIA TOTAL/PRODUÇÃO TOTALAno Produção – t Energia total (EN3+EN4) – GJ Índice Técnico – GJ/t2010 527.703 2.232.665 4,23
2009 477.770 1.730.277 3,62
2008 515.355 2.000.730 3,88
2007 571.578 2.133.901 3,73
048 049RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
INVESTIMENTOS EM PROTEÇÃO AMBIENTAL – 2010Site Discriminação VALOR (R$)Camaçari Projeto de coleta de CO2 1.624.000
Total de Investimentos e Gastos com Proteção Ambiental 10.922.590
VOLUME DE ÁGUA RECICLADASite Fonte 2010 (m3) 2009 (m3) 2008 (m3) 2007 (m3)
Várzea PaulistaEfluente de processo 106 310 325 387
Água de chuva 1.419 2.030 1.731 132
Total 1.525 2.340 2.056 519
Percentual de água reciclada em relação ao consumo total 0,07% 0,13% 0,09% 0,02%
INVESTIMENTO EM PROTEÇÃO AMBIENTAL GRI EN28 | EN30
O total dos investimentos e gastos com proteção ambiental, em 2010, atingiu R$ 10.922.590. Vale ressaltar
que nos últimos três anos, inclusive 2010, não foram aplicadas quaisquer multas pelos órgãos ambientais
estaduais ou federais com relação às questões ambientais da Elekeiroz.
ÁGUA GRI EN8 | EN10
Ações efetivas de racionalização no consumo de água são desenvolvidas desde 1999, obtendo redução no
volume de água captado do rio Jundiaí, nos últimos cinco anos, da ordem de 20%.
No site de Várzea Paulista, por exemplo, dentro da visão de minimização da captação de água, foi encontrada
e efetivada a oportunidade de reutilizar efluentes da unidade de Anidrido Maleico para utilização na unidade
de Ácido Fumárico. Este projeto foi reconhecido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)
como um dos casos de Produção Mais Limpa.
A implantação de captação de água de chuva em Várzea Paulista foi iniciada ainda em 2007 em área próxima
à Estação de Tratamento de Água (ETA), encaminhando água coletada para tratamento e posterior utilização
na área industrial.
TOTAL DE ÁGUA RETIRADA – 2010Site Fonte Quantidade (m3)
Várzea Paulista
Captação do rio Jundiaí 852.447
Poço (água subterrânea) 28.594
Sabesp 734
Água de chuva 1.419
Camaçari Braskem 1.268.661
TOTAL 2.151.855
GASTOS COM PROTEÇÃO AMBIENTAL – 2010Site Discriminação VALOR (R$)
Várzea Paulista
Gastos com meio ambiente – unidades 472.605
Gastos com meio ambiente – administração 244.268
Tratamento de efluentes 1.043.829
Camaçari
Gastos com meio ambiente – unidades 1.245.799
Gastos com meio ambiente – administração 263.477
Tratamento de efluentes 5.546.000
Geral Despesas com passivos ambientais 482.612
Total 9.298.590
Foto tirada no site de Várzea Paulista
DESEMPENHO OPERACIONAL GRI 2.8
Em linha com o crescimento da economia brasileira
em 2010, os negócios da empresa tiveram destaca-
da recuperação na comparação com 2009. O volume
total expedido em 2010 foi de 473,8 mil toneladas,
crescimento de 12% em relação ao ano anterior. Os
produtos orgânicos, com 63,3 mil toneladas, cres-
ceram 15% e os inorgânicos e revenda 9%, com
51,7 mil toneladas.
As expedições ao mercado interno responderam por
88% do total e as exportações pelos 12% restantes.
Em 2010, a receita com as exportações correspon-
deu a R$ 162,4 milhões, crescendo 86% em rela-
ção aos doze meses de 2009. Do total exportado em
2010, a maior participação foi dos países asiáticos
com 44%, seguidos da América do Sul com 30%,
do Norte com 18%, e os 8% restantes distribuí-
dos entre a Europa e países da África e do Oriente
Médio. A relação entre as exportações e a receita
líquida passou de 15% em 2009 para 19% no acu-
mulado de 2010.
O perfil das exportações ficou concentrado em
cinco países, China, Argentina, Estados Unidos,
Índia e Uruguai, que juntos representam 80% do
total exportado. No total a Elekeiroz exportou para
35 países em todos os continentes e ampliou vendas
para novos mercados a exemplo dos Emirados
Árabes e Austrália.
.07
520,4
451,3422,6
473,8
.08 .09 .10
Volume Expedido(Mil Toneladas)
Inorgânico
Orgânico49% 52% 51% 53%
51%48%
49%47%
052 053DESEMPENHO OPERACIONAL
O processo de investimento tem sido contínuo na
modernização e otimização das plantas. Os dois sites
são operados por um Sistema Digital de Controle Dis-
tribuído (SDCD) e possuem equipamentos de tecno-
logia avançada para controle da questão ambiental.
Em 2011 estão previstos R$ 68 milhões em inves-
timentos destinados às paradas de manutenção de
equipamento, extensões de capacidade, melhoria
das instalações e em ganhos de produtividade e se-
gurança. Em 2010 foi adquirido um caminhão de
bombeiros para Camaçari que vai ampliar a capa-
cidade de combate a acidentes. A empresa trabalha
sob um sistema de alerta geral que envolve todo o
site industrial de Várzea Paulista.
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Elekei-
roz, no site de Várzea Paulista, desenvolve produtos
adequados às necessidades específicas dos clientes.
Como exemplo, para as Resinas de Poliéster Insa-
turadas foram desenvolvidas 271 novas formulações
nos últimos três anos, 54 referentes a novos produtos
e 217 alterações nas fórmulas existentes.
INVESTIMENTOS CONTÍNUOS EM MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E AVANÇADA TECNOLOGIA PARA O CONTROLE AMBIENTAL NOS DOIS SITES DA ELEKEIROZ.
SÃO PONTOS FORTES DA ELEKEIROZ E QUE NOS DÃO TRANQUILIDADE: LOCALIZAÇÃO LOGÍSTICA, FACILIDADE NO DIÁLOGO COMERCIAL E PRINCIPALMENTE QUALIDADE NOS PRODUTOS. NA C.A.ZAGO COMERCIAL QUÍMICA, TEMOS UMA VISÃO POSITIVA DA ELEKEIROZ QUANTO À GARANTIA DE ABASTECIMENTO DOS PRODUTOS QUE ADQUIRIMOS.
CARLOS ZAGO – Diretor Geral da Zago Química
A Elekeiroz possui em seus sites de Várzea Paulista e Camaçari uma capacidade de produção de mais de 700
mil toneladas/ano. Isso representa, em algumas linhas de produtos, mais que a metade da capacidade brasileira.
Capacidade de produção Capacidade Elekeiroz (t/ano) Participação Elekeiroz na Capacidade Brasileira (*)
Oxo-Alcoóis 150.000 93%
Ácido 2-Etil Hexanoico 10.000 100%
Anidrido Ftálico 70.000 53%
Ácido Fumárico 3.000 18%
Anidrido Maleico 30.000 100%
Plastificantes 140.000 55%
Resina de Poliéster 14.000 7%
Formaldeído (37%) e CUF (Concentrado Ureia Formol) 68.000 8%
Ácido Sulfúrico 260.000 4%
(*) Segundo os dados publicados pela Abiquim.
054 055DESEMPENHO OPERACIONAL
SITE INDUSTRIAL DE CAMAÇARI – BALocalizado a 5 km do município de Camaçari, o
site industrial da Elekeiroz no Complexo Petroquí-
mico foi incorporado em 2002 quando a empresa
adquiriu a Ciquine Companhia Petroquímica. As
operações estão inseridas dentro do Polo Petro-
químico e interagem com as outras indústrias ins-
taladas no local.
Com modernas e automatizadas plantas de pro-
dução, este site funciona sob os mesmos padrões
operacionais do site de Várzea Paulista, com o
diferencial de estar ao lado dos principais forne-
cedores de matéria-prima do setor petroquímico,
ganhando assim em logística e sinergia nos pro-
cessos produtivos.
Em Camaçari são produzidos oxo-alcoóis (octanol,
n-butanol e isobutanol), anidrido ftálico, plastificantes
e ácido 2-etil hexanoico, sendo este o único site a ter
esta produção integrada na América do Sul.
Nesta planta, trabalham 308 profissionais que desen-
volvem as mesmas atividades do site em São Paulo.
SITE INDUSTRIAL DE VÁRZEA PAULISTA – SPO Complexo Industrial de Várzea Paulista está loca-
lizado a apenas 65 km do centro da cidade de São
Paulo e muito próximo das principais rodovias do es-
tado – Bandeirantes, Anhanguera e D. Pedro I. Neste
site a empresa dispõe também de um ramal ferrovi-
ário que permite sua conexão direta com o porto de
Santos para o recebimento de matérias-primas.
O site concentra a produção dos produtos orgânicos
(plastificantes, anidro ftálico, anidro maleico, ácido
fumárico, formol, concentrado ureia formol e resi-
nas poliéster) e inorgânico (ácido sulfúrico). Desde
2009 atua com uma nova linha de plastificantes,
que ampliou a capacidade de produção em 17.000
t/ano. Essa linha permite a empresa produzir DOP
grau alimentício, TOTM – Trimelitato de Trioctila e
DOA – Adipato de Dioctila, o que aumenta o leque
de plastificantes de seis para nove. A planta, além
de moderna, tem capacidade de produção alterna-
da de até três plastificantes e já foi projetada para
permitir futura ampliação.
No Complexo, trabalham 392 colaboradores, distri-
buídos pelas atividades de produção, engenharia e
manutenção, laboratório de qualidade e de desenvol-
vimento de produtos, segurança e meio ambiente e
nas áreas administrativas.
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO GRI 2.8 | EC1
As demonstrações contábeis consolidadas foram
preparadas de acordo com as normas internacio-
nais IFRS (International Financial Reporting Stan-
dards), emitidos pelo International Accounting
Standards Board (IASB) e estão de acordo com
as disposições contidas na Lei das Sociedades por
Ações, inclusive as decorrentes da Lei nº 11.638/07
que alterou e revogou dispositivos existentes e intro-
duziu novos dispositivos às Leis 6.404/76 (Lei das
S.A.) e nº 11.941/09.
A Companhia adotou as novas regras pela primei-
ra vez nas demonstrações financeiras referentes ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2010, sendo
1º de janeiro de 2009 a data de transição consi-
derada para o IFRS, conforme exposto nas notas
explicativas às demonstrações contábeis que fazem
parte desta publicação. Estas novas regras reque-
rem a utilização de estimativas da Administração
quanto ao reconhecimento de determinados ativos,
passivos e transações, e, portanto, os resultados po-
derão apresentar variações em relação às estimati-
vas apresentadas.
As práticas contábeis adotadas são utilizadas de
modo consistente, em tudo o que abrange defini-
ções como caixa e equivalentes de caixa, instrumen-
tos financeiros não derivativos, contas a receber de
clientes, estoques, investimentos em controladas e
coligadas, imobilizado, intangível, valor recuperável
dos ativos, tributação, provisões, financiamentos, en-
tre outros, que se encontram igualmente informadas
nas notas explicativas.
Na Elekeiroz, os controles internos incluem pro-
cedimentos referentes à manutenção dos registros
que refletem as transações e a destinação dos ati-
vos, conferindo rastreabilidade e credibilidade nos
números apresentados pelas demonstrações con-
tábeis. Além disso, destaca-se a existência do ERP
(Enterprise Resource Planning), Sistema Integrado
de Gestão Empresarial, ferramenta utilizada pela
empresa desde 1995 e que permitiu grande avan-
ço no registro on-line, processamento e controle
das informações.
058 059DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
RECEITA BRUTA E LÍQUIDANo acumulado do ano, as receitas bruta e líquida totalizaram R$ 1.049,30 milhões e R$ 850,5 milhões, respec-
tivamente, com elevação de 47% e 49% na comparação com 2009. São patamares de resultados importantes,
que se encontram acima das médias registradas entre os anos de 2008 e 2006, antes do início da crise mundial.
Situada na base da cadeia produtiva, a Elekeiroz possui a característica de detectar e antecipar os movimentos
da economia, pelo imediato reflexo nos seus volumes de produção e vendas.
CENÁRIO PETROQUÍMICO O ano de 2010 foi de recuperação em parte dos mer-
cados consumidores internacionais. De fato, após
o período mais severo da crise econômica mundial
que provocou queda geral na demanda, inclusive
dos produtos petroquímicos, já afetada pelo ciclo de
baixa dos preços que normalmente ocorre logo após
a conclusão de grandes investimentos no setor, hou-
ve uma recuperação lenta e gradual dos mercados,
com reflexos positivos nos negócios da empresa.
Destaca-se também, durante o ano, a recuperação
da economia brasileira iniciada ao final de 2009, ain-
da como resultante da redução temporária dos im-
postos, que ajudou a ampliar a demanda interna por
bens de alto valor agregado, em cuja fabricação há
elevada participação de produtos químicos.
O segmento nacional produtor de químicos inter-
mediários de uso industrial, no qual está inserida a
Elekeiroz, acumulou crescimento de 7% em relação
ao realizado em 2009, na produção e nas vendas ao
mercado interno. O consumo aparente nacional do
segmento de atuação da empresa acumulou aumen-
to de 13% em 2010.
O índice médio dos preços praticados por este seg-
mento cresceu 11,4% no ano, mas ainda permane-
cendo inferior ao de 2008. O fraco crescimento das
economias desenvolvidas, em contraste com a dos
países emergentes como o Brasil, foi o principal res-
ponsável pela lenta recuperação das margens prati-
cadas.
LUCRO LÍQUIDO E EBITDAAo final do ano o lucro líquido alcançou R$ 45,2 milhões e o Ebitda foi de R$ 87,7 milhões. A Margem Ebitda
foi de 10,3%, e a Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROE) foi de 10,1% ao ano.
Receita Bruta e Líquida(R$ milhões)
.10.09.08.07
850,5
1.049,3
571,2
712,8
877,7
1.104,7
871,0
1.083,4
Receita Líquida
Receita Bruta
2Publicidade/
Comunicação Visual
8Outros
4Alimentícia
11Ind. Químicas
Diversas
14Vestuário
19Exportação
16Automotivo
26Construção Civil
Segmentação da Receita 2010(%)
.10.09.08.07
10,3
0,0
14,414,8
Margem Ebitda(%)
* Ebitda: Calculado pelo lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro e da equivalência patrimonial, acrescido da distribuição de lucros (participação de funcionários e administradores), das depreciações/amortizações e do valor residual dos ativos baixados.
.10.09.08.07
87,7
-0,1
126,2128,9
Ebitda (*)(R$ Milhões)
* No 1º trimestre de 2009 a Empresa realizou um expressivo ajuste no valor dos estoques, decorrente da forte queda dos preços das matérias-primas.
Lucro Líquido (*)(R$ Milhões)
.10.09.08.07
45,2
2,2
81,2
71,5
060 061DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
A ELEKEIROZ DESTACA-SE PELO PORTFÓLIO DE PRODUTOS, ATENDIMENTO RÁPIDO E DISPONIBILIDADE. EM RELAÇÃO À GAFOR HÁ UMA GRANDE SINERGIA ENTRE OS INSUMOS FABRICADOS PELA EMPRESA E A NOSSA LINHA DE PRODUTOS.
LUIZ CARLOS SILVA – Gerente de Negócios da Gafor
REMUNERAÇÃO DOS ACIONISTASO Conselho de Administração deliberou, ad refe-
rendum da Assembleia Geral dos Acionistas, dando
ciência ao mercado por meio de publicação de fato
relevante em 23 de dezembro que, por conta do divi-
dendo obrigatório do exercício de 2010, o pagamento
de juros sobre o capital próprio (JCP) ficou estabeleci-
do em R$ 200,00 brutos e R$ 170,00 líquidos por lote
de mil ações. Desta forma, considerada a distribuição
deliberada em reunião anterior, de 28 de junho de
2010, o total de dividendos sob forma de JCP no exer-
cício de 2010 atingiu o valor total bruto de R$ 365,00
e R$ 310,25 líquidos por lote de mil ações.
A Elekeiroz obteve recursos, por meio do valor do
IR incentivado pelas operações na área da Sudene
(Superintendência do Desenvolvimento do Nordes-
te), alcançando um montante de R$ 4,1 milhões.
GRI EC4
ENDIVIDAMENTOHouve também melhora no perfil de endividamento
junto às instituições financeiras, que ao final de de-
zembro foi reduzido a R$ 44,2 milhões, equivalen-
do a apenas 50% do Ebitda e a 9% do Patrimônio
Líquido. As disponibilidades, com R$ 88,3 milhões,
excederam o endividamento em duas vezes.
2010 2009 2008 2007
144.686 49.408 179.057 140.957
Pessoal 56.167 47.278 57.642 54.452
Impostos, Taxas e Contribuições 35.491 615 20.595 6.556
Remuneração de Capitais de Terceiros 7.827 (664) 19.575 8.492
Remuneração de Capitais Próprios 45.201 2.179 81.245 71.457
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
.10.09.08.07
9,8
1,4
17,617,9
Dividendos(R$ Milhões)
5Remuneração de
Capitais de Terceiros
25Impostos, Taxas e Contribuições
39Pessoal
31Remuneração de Capitais Próprios
Distribuição do Valor Adicionado 2010 (%)
BALANÇO SOCIAL IBASE+NBCT15 GRI EC1
1 – Base de Cálculo 2010 – R$ mil 2009 – R$ milReceita Líquida (RL) 850.533 571.210
Resultado Operacional (RO) 51.891 -24.912
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 59.738 50.401
Valor Adicionado Total (VAT) 144.686 49.408
2 – Indicadores Sociais Internos R$ mil% sobre
FPB% sobre
RL % sobre
VATR$ mil
% sobreFPB
% sobreRL
% sobreVAT
Alimentação 1.738 2,91 0,20 1,20 1.587 3,15 0,28 3,21
Encargos sociais compulsórios 13.689 22,92 1,61 9,46 12.535 24,87 2,19 25,37
Previdência privada 803 1,34 0,09 0,55 681 1,35 0,12 1,38
Saúde 2.643 4,42 0,31 1,83 2.637 5,23 0,46 5,34
Segurança e saúde no trabalho 2.748 4,60 0,32 1,90 2.358 4,68 0,41 4,77
Educação 694 1,16 0,08 0,48 513 1,02 0,09 1,04
Capacitação e desenvolvimento profissional 276 0,46 0,03 0,19 258 0,51 0,05 0,52
Creches ou auxílio-creche 37 0,06 0,00 0,03 23 0,05 0,00 0,05
Participação nos lucros ou resultados 7.048 11,80 0,83 4,87 – – – –
Transporte 1.846 3,09 0,22 1,28 1.588 3,15 0,28 3,21
Outros 269 0,45 0,03 0,19 162 0,32 0,03 0,33
TOTAL – INDICADORES SOCIAIS INTERNOS 31.791 53,22 3,74 21,97 22.342 44,33 3,91 45,22
3 – Indicadores Sociais Externos R$ mil% sobre
FPB% sobre
RL % sobre
VATR$ mil
% sobreFPB
% sobreRL
% sobreVAT
Educação 80 0,15 0,00 0,06 – – – –
Cultura 153 0,29 0,02 0,11 – – – –
Esporte 15 0,03 0,00 0,01 13 -0,05 0,00 0,03
Outros 24 0,05 0,00 0,02 25 -0,10 0,00 0,05
TOTAL DAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SOCIEDADE 272 0,52 0,03 0,19 38 -0,15 0,00 0,08
TOTAL – INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS 272 0,52 0,03 0,19 38 -0,15 0,00 0,08
4 – Indicadores Ambientais R$ mil% sobre
FPB% sobre
RL % sobre
VATR$ mil
% sobreFPB
% sobreRL
% sobreVAT
4.1 – Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa
Passivos e Contingências Ambientais – – – – 623 -2,50 0,11 1,26
Outros 10.440 20,12 1,23 7,22 7.756 -31,13 1,36 15,70
TOTAL DOS INVESTIMENTOS RELACIONADOS COM A PRODUÇÃO/OPERAÇÃO DA EMPRESA
10.440 20,12 1,23 7,22 8.379 -33,63 1,47 16,96
4.2 – Investimentos em programas e/ou projetos externos
Preservação e/ou recuperação deambientes degradados
483 0,93 0,06 0,33 514 -2,06 0,09 1,04
TOTAL DOS INVESTIMENTOS EM PROGRAMAS E/OU PROJETOS EXTERNOS
483 0,93 0,06 0,33 514 -2,06 0,09 1,04
TOTAL DOS INVESTIMENTOS EM MEIO AMBIENTE (4.1 + 4.2)
10.923 21,05 1,28 7,55 8.893 -35,70 1,56 18,00
DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM MEIO AMBIENTE EM MIL R$ % SOBRE TOTAL EM MIL R$ % SOBRE TOTAL
Total dos investimentos em ações de prevenção ambiental
– – 514 6,13
Total dos investimentos em ações de manutenção ambiental
10.440 95,58 7.756 92,56
Total dos investimentos em ações de compensação ambiental
483 4,42 623 7,44
Quantidade de processos ambientais, adminis-trativos e judiciais movidos contra a entidade:
0 0
Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente:
0 0
Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação a aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:
(X) não possui metas (X) não possui metas
( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 51 a 75%
( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50%
( ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 76 a 100%
5 – Indicadores do Corpo Funcional 2010 EM UNIDADES 2009 EM UNIDADESNº de empregados(as) ao final do período 700 683
Nº de admissões durante o período 95 39
Nº de desligamentos durante o período 78 109
Nº de empregados(as) tercerizados(as) 275 351
Nº de estagiários(as) 23 15
Nº de empregados(as) acima de 45 anos 246 238
Nº de empregados por faixa etária:
menores de 18 anos 2 3
de 18 a 35 anos 279 267
de 36 a 45 anos 173 175
de 46 a 60 anos 232 223
acima de 60 anos 14 15
Nº de empregados por nível de escolaridade:
analfabetos 0 0
com ensino fundamental 74 95
com ensino médio/técnico 464 429
com ensino superior 130 123
pós-graduados 32 36
Nº de mulheres que trabalham na empresa 88 84
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
7,7% 8,6%
Nº de homens que trabalham na empresa 612 599
% de cargos de chefia ocupados por homens 92,3% 91,4%
Nº de negros(as) que trabalham na empresa 81 74
% de cargos de chefia ocupados por negros(as)
7,0% 7,8%
Nº de portadores(as) de deficiência ou neces-sidades especiais
24 19
064 065BALANÇO SOCIAL IBASE+NBCT15
Remuneração bruta segregada por
Empregados 56.827 48.251
Administradores 2.911 2.150
Diferença entre o menor salário pago Pela empresa e o salário mínimo (nacional ou regional)
Diferença entre o menor salário pago pela empresa e o salário mínimo
380 595
FonteMenor salário pago = 890,00 – Mínimo nacional em dez/10 = 510,00
Menor salário pago = 1.060,00 – Mínimo nacional em fev/09 = 465,00
6 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
2010 2009
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa
23,8 18,80
Número total de acidentes de trabalho 6 20
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por
( ) direção ( ) direção
(X) direção e gerências (X) direção e gerências
( ) todos(as) empregados(as) ( ) todos(as) empregados(as)
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por
(X) direção e gerências (X) direção e gerências
( ) todos(as) empregados(as) ( ) todos(as) empregados(as)
( ) todos(as) + CIPA ( ) todos(as) + CIPA
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa
(X) não se envolve ( ) não se envolve
( ) segue as normas da OIT (X) segue as normas da OIT
( ) incentiva e segue a OIT ( ) incentiva e segue a OIT
A previdência privada contempla
( ) direção ( ) direção
( ) direção e gerências ( ) direção e gerências
(X) todos(as) empregados(as) (X) todos(as) empregados(as)
A participação nos lucros ou resultados contempla
( ) direção ( ) direção
( ) direção e gerências ( ) direção e gerências
(X) todos(as) empregados(as) (X) todos(as) empregados(as)
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa
( ) não são considerados ( ) não são considerados
( ) são sugeridos ( ) são sugeridos
(X) são exigidos (X) são exigidos
Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa
( ) não se envolve ( ) não se envolve
(X) apoia (X) apoia
( ) organiza e incentiva ( ) organiza e incentiva
Número total de reclamações e críticas de consumidores(as)
na Empresa 57 na empresa 75
no Procon 0 no Procon 0
na Justiça 0 na Justiça 0
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas
na Empresa 100 na empresa 100
no Procon 0 no Procon 0
na Justiça 0 na Justiça 0
Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça
no Procon 0 no Procon 0
na Justiça 0 na Justiça 0
Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações
As reclamações de clientes são encaminhadas para as-sistência técnica. Após o contato com o cliente, verifica-se quais ações podem ser adotadas para resolver o problema. As ações podem ser, visita ao cliente, troca do produto, reanálise do produto, desconto financeiro quando se trata de diferença de peso e envio de informações adicionais.
As reclamações de clientes são encaminhadas para a as-sistência técnica onde após o contato com o cliente, a área específica verifica quais ações podem ser adotadas para resolução do problema.
Número de processos trabalhistas
movidos contra a entidade 21 22
julgados procedentes 20 17
julgados improcedentes 25 35
Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da Justiça 848.071 106.923
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) 144.686 49.408
Distribuição do Valor Adicionado em mil R$ % sobre total em mil R$ % sobre
total
Governo 35.491 24,53 615 1,24
Colaboradores(as) 56.167 38,82 47.278 95,69
Acionistas 11.492 7,94 2.355 4,77
Terceiros 7.827 5,41 -664 -1,34
Retido 33.709 23,30 -176 -0,36
7 – Outras Infomaçõesa) Os valores indicados no item 4.1 Outros referem-se aos gastos com tratamento dos efluentes oriundos dos processos de produção. b) Processos Trabalhistas – item 6: O número indicado como movidos contra a entidade referem-se aos novos processos abertos nos respectivos anos de 2009 e 2008. Os números indicados como procedentes ou improcedentes foram iniciados em anos anteriores àqueles das respectivas colunas. c) Valor adicionado: Governo – A empresa constituiu provisão para impostos diferidos (IR e CS) sobre prejuizo fiscal e base negativa, o que gerou um crédito a compensar no futuro; Terceiros – A empresa possui financiamentos atre-lados à variação do dólar que sofreu desvalorização em 2009 e gerou variação cambial positiva. d) No item 5 foi revisto o percentual em 2009 dos itens "% de cargos de chefia de mulheres, homens e negros". O critério utilizado foi obtido pela divisão do total de mulheres, homens e negros em cargos de chefia pelo total de cargos de chefia existentes na empresa e não sobre o total geral de funcionários como informado anteriormente. e) A empresa adotou as normas internacionais de contabilidade IFRS (International Financial Reporting Standards) nos seus demonstrativos de 2010 e, de forma retroativa, também para 2009 para permitir melhor comparação entre estes dois exercícios sociais. Em função disso, a Distribuição do Valor Adicionado (DVA), o Resultado Operacional (RO) e o Valor Adicionado Total (VAT) foram alterados em relação ao divulgado em 2009.
1. CENÁRIO Em 2010 acentuou-se a recuperação da economia brasileira iniciada ao final de 2009. A redução temporária dos impostos foi importante
para a ampliação da demanda interna por bens de alto valor agregado, em cuja fabricação há elevada participação de produtos químicos.
O segmento nacional produtor de químicos intermediários de uso industrial, no qual está inserida a empresa, cresceu 7% em relação a
2009, na produção e nas vendas ao mercado interno. O índice médio dos preços praticados por este segmento aumentou 11,4% no ano,
mas ainda assim permaneceu inferior ao de 2008. A lenta recuperação das economias desenvolvidas prejudicou a plena recuperação das
margens praticadas.
O consumo aparente nacional do segmento aumentou 13,1% em 2010, as importações cresceram 28% e as exportações diminuíram 10,3%.
2. OPERAÇÕES DA EMPRESAEm linha com o crescimento da economia brasileira em 2010, os negócios da empresa tiveram recuperação na comparação com 2009.
Em 2010 foram expedidos 473,8 mil t, com alta de 12% em relação a 2009. Os produtos orgânicos cresceram 15% e os inorgânicos 9%.
As exportações aumentaram expressivos 35% sobre 2009. As expedições ao mercado interno responderam por 88% do total e as expor-
tações pelos 12% restantes.
Expedição (mil t) 2010 A.V. 2009 A.V. 10/09ToTAl EmprEsA 473,8 100% 422,6 100% 12%
mErcAdo InTErno 415,6 88% 379,3 90% 10%
Orgânicos 192,9 41% 174,3 41% 11%
Inorgânicos e Revenda 222,7 47% 205,1 49% 9%
mErcAdo ExTErno 58,2 12% 43,3 10% 35%
Orgânicos 58,2 12% 43,3 10% 35%
RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES
3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO A empresa adotou as normas internacionais de contabilidade (IFRS – International Financial Reporting Standards) nos seus demonstrativos
de 2010 e, de forma retroativa, também para 2009, permitindo melhor comparação entre estes dois exercícios sociais.
Em 2010, a Receita Bruta alcançou R$ 1.049,3 milhões e a Receita Líquida R$ 850,5 milhões, altas de 47% e 49% em relação a 2009.
As exportações, realizadas para 35 países, atingiram R$ 162,4 milhões, com crescimento de 86% sobre 2009. Nesse total, o continente asiáti-
co, com destaque para a China, teve participação de 44%, a América do Sul, 30%, a do Norte, 18%, e os 8% restantes estiveram distribuídos
entre a Europa e alguns países da África e do Oriente Médio. Vale destacar a abertura de novos mercados como os Emirados Árabes, Austrália,
Marrocos e Tunísia. A relação entre as exportações e a receita líquida passou de 15% em 2009 para 19% no acumulado de 2010.
No exercício social de 2010 foram alcançados como resultados:
• Lucro Líquido R$ 45,2 milhões;
• EBITDA R$ 87,7 milhões (*);
• Margem EBITDA 10,3%;
• Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROE) 10,1% ao ano.
Houve também melhora no perfil de endividamento junto às instituições financeiras, que foi reduzido ao final de dezembro a R$ 44,2 mi-
lhões, equivalendo a 50% do EBITDA e 9% do Patrimônio Líquido. As disponibilidades, com R$ 88,3 milhões, excederam o endividamento
em duas vezes.
(*) EBITDA: calculado pelo lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro e da equivalência patrimonial, acrescido da distribuição de lucros (participação de funcionários e
administradores), das depreciações/amortizações e do valor residual dos ativos baixados.
EXERCÍCIO DE 2010
068 069RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES – EXERCÍCIO 2010
4.4. RECURSOS HUMANOSAo final do 4º trimestre de 2010 a empresa tinha 700 funcionários (683 em 2009). No ano foram desembolsados R$ 64,9 milhões em
salários, encargos sociais, alimentação no trabalho, cestas básicas, transporte, assistência médica, seguros, plano de aposentadorias com-
plementar e em 46.358 horas de treinamento.
No evento de premiação “As Melhores Empresas para Estagiar”, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) em 23 de
novembro de 2010, a Elekeiroz teve a honra de ser classificada entre as 35 melhores empresas no setor privado, no Estado de São Paulo.
5. DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOSConforme fato relevante publicado em 23 de dezembro, o Conselho de Administração deliberou, ad referendum da Assembleia Geral dos
Acionistas, e por conta do dividendo obrigatório do exercício de 2010, o pagamento de juros sobre o capital próprio de R$ 200,00 brutos
e R$ 170,00 líquidos por lote de mil ações. Desta forma, considerada a distribuição deliberada em reunião anterior, de 28 de junho de
2010, o total de dividendos sob forma de JCP no exercício de 2010 atingiu o valor total bruto de R$ 365,00 e R$ 310,25 líquidos por lote
de mil ações.
6. INSTRUÇÃO CVM 381A BDO Auditores Independentes prestou apenas serviços de auditoria externa para a empresa em 2010.
7. AGRADECIMENTOSOs Administradores agradecem a confiança depositada pelos acionistas na sua gestão e ao apoio dos funcionários, clientes, fornecedores,
prestadores de serviços e instituições financeiras na obtenção dos resultados alcançados.
4. GESTÃO ESTRATÉGICA E SUSTENTABILIDADE
4.1. GOVERNANÇA CORPORATIVAEm 2010 a Elekeiroz deu mais um importante passo no processo de consolidação de sua Governança Corporativa: a aprovação da Política
de Governança e dos regimentos internos de funcionamento do Conselho de Administração e dos Comitês de Assessoramento do Conselho.
A empresa criou três destes Comitês ao final de 2009, de Estratégia, de Pessoas e de Governança e Riscos, todos coordenados por Conse-
lheiros independentes, os quais desenvolveram, ao longo de 2010, diversos trabalhos que subsidiaram as deliberações dos Conselheiros,
inclusive a aprovação da revisão do Planejamento Estratégico de longo prazo da empresa.
O Conselho de Administração está composto atualmente por 43% de membros independentes e o presidente do Conselho não acumula
função executiva na Companhia.
4.2. RESINAS SUSTENTÁVEISEm novembro a Elekeiroz lançou uma linha completa de Resinas Sustentáveis, de base vegetal, para a fabricação de peças em compósitos.
Chamada comercialmente de Biopoli, essa nova linha emprega matérias-primas de fontes renováveis e resinas termoplásticas reutilizadas,
economizando até 20% de recursos não renováveis, usados nas resinas de poliéster tradicionais. Com tecnologia 100% nacional e pedi-
do de patente já requerido, é resultado dos investimentos realizados pela empresa em pesquisa e desenvolvimento. O lançamento desta
tecnologia no mercado viabilizará o desenvolvimento de diversos produtos sustentáveis para os segmentos automotivo, de construção civil,
eletroeletrônico e náutico entre outros.
4.3. MEIO AMBIENTE E SEGURANÇAEm setembro entrou em operação, em Camaçari, um sistema de coleta e recuperação de gás carbônico gerado para venda a terceiros.
Com a implantação do sistema, as emissões de gás carbônico para o meio ambiente foram substancialmente reduzidas e a empresa, em
paralelo, ainda disponibiliza gás para consumo industrial de terceiros.
A empresa recebeu a 1ª Colocação no 5º Prêmio FIESP de Conservação e Reúso de Água em sua unidade industrial de Várzea Paulista,
pela implantação de três projetos que reduziram em 18.600 m3/ano a captação de água do rio Jundiaí, em 16.800 m3/ano a emissão de
efluentes líquidos e permitiram a coleta, para uso industrial, de 1.800 m3/ano de água das chuvas.
Os programas de aumento da produtividade, manutenção das instalações existentes, segurança dos colaboradores e preservação do meio
ambiente tiveram continuidade e requereram investimentos de R$ 14,9 milhões.
Destaque também para os períodos recordes alcançados pela empresa de 1.164 dias em Camaçari e de 1.048 dias em Várzea Paulista
sem acidentes de trabalho com afastamento, equivalentes a mais de 3 (três) anos de trabalho contínuo.
A empresa tem todas as suas linhas de produção e produtos certificados pela ISO 9001 e pratica o Programa de Atuação Responsável do
International Council of Chemical Associations administrado no Brasil pela Abiquim.
BALANÇOS PATRIMONIAIS (EM MILHARES DE REAIS)
NOTAS CONTROLADORA CONSOLIDADOATIVO 2010 2009 01/01/09 2010 2009 01/01/09
CIRCULANTE 347.114 271.342 332.959 347.115 271.343 332.963
Caixa e equivalentes de caixa 6 88.326 41.575 76.358 88.327 41.575 76.361
Contas a receber 7 142.417 97.358 84.021 142.417 97.359 84.022
Estoques 8 79.638 86.025 125.951 79.638 86.025 125.951
Valores a receber 11 11.100 11.118 12.740 11.100 11.118 12.740
Impostos a recuperar 9 24.962 34.916 33.555 24.962 34.916 33.555
Despesas antecipadas 671 350 334 671 350 334
NÃO CIRCULANTE 286.102 326.508 336.903 285.030 325.383 335.386
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:
Tributos diferidos 10b 36.757 44.752 27.456 36.757 44.752 27.456
Impostos a recuperar 9 20.159 33.222 49.610 20.159 33.222 49.610
Valores a receber 11 8.198 13.306 17.476 8.198 13.306 17.476
Outros créditos 3.247 3.562 2.730 3.247 3.562 2.730
68.361 94.842 97.272 68.361 94.842 97.272
Investimentos 12 8.416 8.505 8.627 7.344 7.380 7.110
Imobilizado 13 208.647 222.275 230.262 208.647 222.275 230.262
Intangível 678 886 742 678 886 742
217.741 231.666 239.631 216.669 230.541 238.114
TOTAL DO ATIVO 633.216 597.850 669.862 632.145 596.726 668.349
NOTAS CONTROLADORA CONSOLIDADOPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2010 2009 01/01/09 2010 2009 01/01/09
CIRCULANTE 94.278 97.283 135.519 93.606 96.577 134.567
Fornecedores 33.322 47.188 16.706 33.322 47.188 16.706
Obrigações com pessoal 6.297 5.680 5.203 6.297 5.680 5.203
Outras contas a pagar 15 4.314 6.082 11.488 3.642 5.376 10.536
Impostos a pagar 15 5.624 2.669 3.999 5.624 2.669 3.999
Instituições financeiras 16 32.968 33.839 85.012 32.968 33.839 85.012
Dividendos e participações 18 11.753 1.825 13.111 11.753 1.825 13.111
NÃO CIRCULANTE 73.021 68.015 101.414 72.622 67.597 100.853
Instituições financeiras 16 11.234 10.621 22.647 11.234 10.621 22.647
Impostos e contribuições 19a 22.390 21.322 45.736 22.390 21.322 45.736
Provisão para contingências 19b 35.748 31.697 27.760 35.748 31.697 27.760
Mútuo com controlada 399 418 561 - - -
Tributos diferidos 10b 3.250 3.957 4.710 3.250 3.957 4.710
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 465.917 432.552 432.929 465.917 432.552 432.929
Capital social 20a 220.000 220.000 220.000 220.000 220.000 220.000
Reservas de capital 37.084 37.084 37.084 37.084 37.084 37.084
Outros resultados abrangentes 101 445 383 101 445 383
Reservas de lucros 20c 208.732 175.023 175.462 208.732 175.023 175.462
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 633.216 597.850 669.862 632.145 596.726 668.349
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Controladora ConsolidadoNOTA 2010 2009 2010 2009
Receita operacional líquida 22 850.533 571.210 850.533 571.210
Custos dos produtos vendidos (703.648) (495.214) (703.648) (495.214)
LUCRO BRUTO 146.885 75.996 146.885 75.996
(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISCom vendas (39.759) (33.126) (39.759) (33.126)
Gerais e administrativas (40.485) (36.098) (40.490) (36.103)
Outras despesas (receitas) líquidas 23 (14.750) 11.670 (14.750) 11.670
Equivalência patrimonial 12 (5) (146) – (141)
Perdas não recorrentes nos estoques 30 – (43.354) – (43.354)
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 51.886 (25.058) 51.886 (25.058)
RESULTADO FINANCEIROReceitas financeiras 24 31.043 20.529 31.043 20.529
Despesas financeiras 24 (24.257) (17.185) (24.257) (17.185)
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 6.786 3.344 6.786 3.344
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 58.672 (21.714) 58.672 (21.714)
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrentes 10 (6.183) – (6.183) –
Diferidos 10 (7.288) 23.893 (7.288) 23.893
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 45.201 2.179 45.201 2.179
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO (EM R$) BÁSICO E DILUÍDO 26 1,436 0,069 1,436 0,069
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOEM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM MILHARES DE REAIS)
Reservas deCapital
Reservas deLucros
CAPITALSOCIAL
RESERVAESPECIAL
ÁGIOINCENTIVOS
FISCAISRESERVA
LEGALINCENTIVO
FISCALRESERVAESPECIAL
ELEKEIROZLUCROS
ACUMULADOSOUTROS
RESULTADOS ABRANGENTES
TOTAL
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 220.000 28.757 8.327 14.273 7.034 162.616 - 383 441.390
ADOÇÃO IFRS BALANÇO DE ABERTURA - - - (423) - (8.038) - - (8.461)
SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2009 220.000 28.757 8.327 13.850 7.034 154.578 - 383 432.929
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - - - 2.179 - 2.179
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES - - - - - - - 62 62
Ajustes a valor de mercado - - - - - - - 448 448
Ajustes de conversão do período - - - - - - - (386) (386)
DESTINAÇÃO DO LUCRO - - - 109 (263) (285) (2.179) - (2.618)
Reserva legal - - - 109 - - (109) - -
Incentivo fiscal - - - - (263) - - - (263)
Juros sobre o capital próprio - - - - - (755) (1.600) - (2.355)
Reserva especial - - - - - 470 (470) - -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 220.000 28.757 8.327 13.959 6.771 154.293 - 445 432.552
Outros resultados abrangentes do período - - - - - - - 62 62
Lucro líquido do período - - - - - - - 2.179 2.179
RESULTADO ABRANGENTE DA COMPANHIA - - - - - - - 2.241 2.241
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - - - 45.201 - 45.201
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES - - - - - - - (344) (344)
Ajustes a valor de mercado - - - - - - - (296) (296)
Ajustes de conversão do período - - - - - - - (48) (48)
DESTINAÇÃO DO LUCRO - - - 2.260 4.140 27.309 (45.201) - (11.492)
Reserva legal - - - 2.260 - - (2.260) - -
Incentivo fiscal - - - - 4.140 - (4.140) - -
Juros sobre o capital próprio - - - - - - (11.492) - (11.492)
Reserva especial - - - - - 27.309 (27.309) - -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 220.000 28.757 8.327 16.219 10.911 181.602 - 101 465.917
Outros resultados abrangentes do período - - - - - - - (344) (344)
Lucro líquido do período - - - - - - - 45.201 45.201
RESULTADO ABRANGENTE DA COMPANHIA - - - - - - - 44.857 44.857
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (EM MILHARES DE REAIS)
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROCONTROLADORA CONSOLIDADO
2010 2009 2010 2009
ATIVIDADES OPERACIONAIS AJUSTES NO LUCRO LÍQUIDO Lucro Líquido 45.201 2.179 45.201 2.179
Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.288 (18.048) 7.288 (18.048)
Depreciação 28.125 24.552 28.125 24.552
Equivalência patrimonial 5 146 – 141
Perda (ganho) na alienação de imobilizado e investimentos 595 27 595 27
Incentivos fiscais – (263) – (263)
Provisão para contingências 5.068 (22.768) 5.068 (22.768)
DECRÉSCIMO (ACRÉSCIMO) EM ATIVOS Contas a receber de clientes (45.059) (27.020) (45.058) (27.020)
Estoques 6.387 39.925 6.387 39.925
Depósitos judiciais 364 1.459 364 1.459
Demais contas a receber 9.652 246 9.652 246
Impostos a recuperar não circulante 13.062 16.388 13.062 16.388
Valores a receber de não circulante 5.109 4.170 5.109 4.170
ACRÉSCIMO (DECRÉSCIMO) EM PASSIVOS Fornecedores (13.866) 30.481 (13.866) 30.481
Impostos e obrigações trabalhistas 3.570 (867) 3.570 (867)
Demais contas a pagar 8.160 (16.676) 8.195 (16.430)
CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 73.661 33.931 73.692 34.172
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Participações societárias – (443) (48) (830)
Aquisição de imobilizado (14.804) (16.823) (14.804) (16.823)
Aquisição de intangível (123) (53) (123) (53)
Instrumentos financeiros e derivativos (296) 448 (296) 448
Receita de venda de ativos 82 171 82 171
CAIXA USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (15.141) (16.700) (15.189) (17.087)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos e financiamentos – principal e juros (277) (49.658) (259) (49.515)
Distribuição de dividendos (11.492) (2.356) (11.492) (2.356)
CAIXA USADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (11.769) (52.014) (11.751) (51.871)
ACRÉSCIMO (DECRÉSCIMO) EM CAIXA E EQUIVALENTE 46.751 (34.783) 46.752 (34.786)
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 41.575 76.358 41.575 76.361
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 88.326 41.575 88.327 41.575
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO(EM MILHARES DE REAIS)
CONTROLADORA CONSOLIDADO2010 2009 2010 2009
1. RECEITAS 1.049.020 712.689 1.049.020 712.689
Vendas de produtos 1.049.348 712.842 1.049.348 712.842
Provisão para devedores duvidosos (328) (153) (328) (153)
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 907.247 659.112 907.252 659.117
Custos dos produtos vendidos 826.350 587.450 826.350 587.450
Materiais, energia, serviços de terceiros e despesas 80.897 71.662 80.902 71.667
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 141.773 53.577 141.768 53.572
4. RETENÇÕES 28.125 24.552 28.125 24.552
Depreciação 28.125 24.552 28.125 24.552
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA EMPRESA (3 – 4) 113.648 29.025 113.643 29.020
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 31.038 20.383 31.043 20.388
Resultado da equivalência patrimonial (5) (146) – (141)
Receitas financeiras 31.043 20.529 31.043 20.529
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 144.686 49.408 144.686 49.408
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 144.686 49.408 144.686 49.408
PESSOAL 56.167 47.278 56.167 47.278
Remuneração Direta 46.049 37.865 46.049 37.865
Benefícios 7.222 6.632 7.222 6.632
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS 2.896 2.781 2.896 2.781
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 35.491 615 35.491 615
Federais 30.999 (10.491) 30.999 (10.491)
Estaduais 3.621 10.146 3.621 10.146
Municipais 871 960 871 960
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS 7.827 (664) 7.827 (664)
Juros 7.827 (664) 7.827 (664)
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS 45.201 2.179 45.201 2.179
Juros sobre o capital próprio 11.492 2.355 11.492 2.355
Lucro (prejuízo) do exercício retido 33.709 (176) 33.709 (176)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO
1. INFORMAÇÕES GERAISA Elekeiroz é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas na BM&F BOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e conta com duas unidades industriais: Camaçari – BA e Várzea Paulista – SP,
onde está sua sede. A Companhia tem por objetivo a industrialização e comercialização de produtos químicos e petroquímicos em geral,
inclusive de tais produtos de terceiros, importação e exportação, bem como a participação em outras sociedades.
A Companhia conta com uma capacidade de produção de produtos químicos de mais de 700 mil toneladas anuais nas suas unidades
industriais, que são destinados fundamentalmente para o setor industrial, especialmente construção civil, vestuário, automotivo e alimentício.
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Elekeiroz S.A. foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração
realizada em 22 de fevereiro de 2011.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
a. Elaboração das Demonstrações ContábeisAs práticas contábeis adotadas pela Companhia para o registro das operações e elaboração das demonstrações contábeis estão de acordo
com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, inclusive as decorrentes da Lei nº 11.638/07 que alterou e revogou dispositi-
vos existentes e introduziu novos dispositivos à Lei 6.404/76 (Lei das S.A.) e nº 11.941/09, incluindo os pronunciamentos técnicos emitidos
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
A elaboração das demonstrações contábeis requer a utilização de estimativas para o reconhecimento de certos ativos, passivos e outras transa-
ções. As demonstrações contábeis da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, provisões
necessárias para passivos contingentes e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às referidas estimativas.
As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as normas internacionais de rela-
tório financeiro (IFRS), IFRS 1 – Primeira Adoção ao IFRS, emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB).
As demonstrações contábeis individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPCs
e os requerimentos da Deliberação CVM nº 610/09 que aprova a CPC 43 – Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, e
estão publicadas juntamente com as demonstrações consolidadas.
A Companhia adotou as novas práticas pela primeira vez em suas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro
de 2010, sendo 1º de janeiro de 2009 considerada como data de transição para o IFRS. As informações acerca de sua adoção inicial estão
demonstradas na nota explicativa no 3.
De acordo com o IAS 1 – Apresentação Das Demonstrações Financeiras Consolidadas, a Companhia está apresentando em seu conjunto
de demonstrações financeiras consolidadas:
i) Balanço patrimonial;
ii) Demonstração do resultado;
iii) Demonstração do resultado abrangente;
iv) Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
v) Demonstração dos fluxos de caixa;
vi) Demonstração do valor adicionado;
vii) Notas explicativas.
b. Demonstrações contábeis consolidadasControladas são companhias nas quais a Elekeiroz, direta ou indiretamente, detêm mais da metade do capital com direito a voto ou outro
tipo de controle (direto ou indireto) sobre as operações que lhe permitam auferir benefícios das atividades dessas companhias. Na deter-
minação do controle são considerados os direitos a voto passíveis de serem exercidos. As demonstrações contábeis das controladas são
incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que tem início o controle até a data em que este deixa de existir.
Coligadas são aquelas pessoas jurídicas nas quais a Companhia exerce influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais,
porém não o controla. Em geral, isso é evidenciado por uma participação entre 20% e 50% no capital votante.
As demonstrações contábeis de nossas controladas e coligadas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação da controladora,
empregando práticas contábeis uniformes.
Todas as operações entre companhias do mesmo grupo controlador, seus saldos, ganhos e perdas não realizados foram eliminados.
3. TRANSIÇÃO PARA O IFRS – PRIMEIRA ADOÇÃOAs demonstrações contábeis (controladora e consolidada) da Companhia até 31 de dezembro de 2009 eram apresentadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, normas complementares da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pronunciamentos técnicos do Comitê
de pronunciamentos Contábeis emitidos até 31 de dezembro de 2008 e disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações (BRGAAP).
a. Aplicação do CPC 37 – (IFRS 1)As demonstrações contábeis consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, comparativas com 31 de dezembro de
2009, são as primeiras apresentadas de acordo com o IFRS, conforme descrito na nota explicativa 2.
ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEM 31 DE DEZEMBRO DE 2010EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA
078 079 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A Companhia preparou o seu balanço de abertura com a data de transição 1º de janeiro de 2009 de acordo com o CPC 37 (IFRS 1) apli-
cando as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa do IFRS. Os saldos apurados segundo
as práticas internacionais (IFRS) não apresentam diferenças em relação aos saldos apurados segundo as práticas contábeis adotadas no
Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).
Conforme definido pelo CPC 37 (IFRS 1) são estabelecidas duas categorias de exceções ao princípio que balanço patrimonial de abertura
deve estar de acordo com todas as IFRS: as isenções e as exceções à aplicação retrospectiva das normas.
b. Isenções à aplicação retrospectiva completa adotadas pela CompanhiaA Companhia adotou a utilização das seguintes isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa dos IFRS:
Isenção para combinação de negócios: a Companhia optou por não aplicar o CPC 15 (IFRS 3) retrospectivamente a combinações de negó-
cios passadas (anteriores à data de transição). Na data de transição os ágios oriundos de aquisições anteriores a essa data foram avaliados,
os valores relativos à parcela atribuível a benefícios futuros correspondente ao crédito fiscal decorrente da amortização fiscal destes ágios
foi transferida para a conta de Imposto de Renda Diferido no Ativo não Circulante, sendo o saldo remanescente baixado contra patrimônio
líquido, conforme detalhado no item d a seguir.
Isenção para adoção do valor justo do imobilizado como custo de aquisição: a Companhia optou por não mensurar novamente seus ativos imobili-
zados na data de transição pelo valor justo, optando por manter o custo histórico adotado no BR GAAP como valor de imobilizado. Na avaliação dos
requisitos do CPC 27 (IAS 16) – Ativo Imobilizado e da ICPC 10, a Administração levou em consideração os seguintes aspectos: (i) a utilização histo-
ricamente do conceito de vida útil estimada dos bens, em vez das taxas admitidas pela legislação fiscal; (ii) desde a edição da deliberação 489/2005,
que aprovou a NPC 22 do IBRACON, a Companhia vem adotando a prática de ativar os gastos com as grandes manutenções das suas unidades
industriais, típicas da indústria química, amortizando-as no período em que são esperados os benefícios econômicos gerados pelas mesmas. Desta
forma, o valor atual de custo é substancialmente representativo do seu valor justo e, portanto, definido como custo atribuído do ativo imobilizado.
c. Exceções à aplicação retrospectiva completaAs proibições de aplicações retrospectivas previstas no IFRS 1 não se aplicam à Companhia, uma vez que não há diferenças significativas com
relação às práticas contábeis adotadas no Brasil nessas áreas, ou as mesmas não se aplicavam aos negócios da Companhia, conforme a seguir:
• Contabilização de ativos e passivos financeiros
• Contabilização de hedge
• Contabilização de participação de não controladores
• Exceção das estimativas
d. Ajustes aos CPC (IFRS) na data de transiçãoDescrição das principais diferenças entre IFRS e BR GAAP que afetaram as demonstrações contábeis da Companhia:
d.1. Ágio em combinação de negócios: de acordo com o CPC 37, a adotante pela primeira vez deve excluir de seu balanço patrimonial
de abertura em IFRS qualquer item reconhecido pelos critérios contábeis anteriores que não se qualificarem para o reconhecimento
como ativo ou passivo sob a luz da IFRS. Neste caso, a adotante pela primeira vez deve reconhecer todas as demais mudanças resul-
tantes em lucros ou prejuízos acumulados.
A Companhia possuía ágio decorrente da diferença entre o valor de aquisição e o valor do patrimônio líquido das controladas, apurado
na data de aquisição em exercícios passados, conforme o BR GAAP, fundamentado na expectativa de rentabilidade futura e com
base na projeção de resultados e fluxos de caixa da investida para um período de 10 anos. Após a incorporação da controladora pela
controlada, o ágio foi transferido da conta de investimentos para ativo diferido e em função das alterações introduzidas pela Lei nº
11.638/07 para a conta de intangível.
Após a incorporação ocorrida em 2003, as operações da Companhia passaram por sucessivas modificações até a integração total
entre incorporadora e incorporada, e em consequência os fluxos de caixa não são mais passíveis de separação ou comparação com
as posições individuais pré-incorporação.
Desta forma, ao aplicar as disposições do CPC 37 na adoção inicial, a administração concluiu que na data de transição (1º de janeiro
de 2009) o benefício futuro decorrente do mesmo se resume aos créditos fiscais decorrentes da sua amortização na apuração de
impostos, transferindo então o valor deste benefício – R$ 6.173 – para a conta de imposto de renda diferido no ativo circulante e bai-
xando o saldo remanescente líquido deste benefício no valor de R$ 11.984 mil contra lucros acumulados.
d.2. Plano de previdência: a Companhia oferece aos seus colaboradores um plano de previdência de contribuição definida. Em decorrência
do acúmulo de excedentes de contribuição que podem ser utilizados pelas patrocinadoras para compensação de contribuições futu-
ras e baseado nas disposições do CPC 33 (IAS 19) – Benefícios a empregados, na elaboração do balanço de abertura, a Companhia
reconheceu no ativo não circulante, contra lucros acumulados, o montante relativo a este fundo previdencial mensurado com base no
valor presente das contribuições futuras da Companhia que poderão ser compensadas. O montante do ativo de R$ 5.338, líquido da
respectiva provisão para impostos diferidos passiva (IRPJ e CSLL) no montante de R$ 1.815, resultou num ajuste de R$ 3.523 contra
lucros acumulados.
Descrição das principais diferenças entre IFRS e BR GAAP que ocasionaram reclassificações para melhor apresentação das demons-
trações contábeis da Companhia:
d.3. Instrumentos Financeiros – Apresentação: anteriormente as normas contábeis brasileiras permitiam que títulos descontados fossem
apresentados como redutores das respectivas contas a receber no ativo circulante. De acordo com o CPC 39 (IAS 32), considerando
a primazia da essência sobre a forma, os títulos de exportação descontados pela Companhia foram reclassificados para o passivo
circulante considerando que os riscos de crédito da transação permanecem essencialmente com a Companhia.
080 081 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço de Abertura 01.01.2009
Balanço 31.12.2009
Adiantamentos exportações reclassificados para o Passivo circulante. - 10.127
Depósitos judiciais reclassificados para o Ativo não circulante. 2.193 3.258
Balanço de Abertura 01.01.2009
Balanço31.12.2009
Operações de Vendor 13.683 7.252
d.4. Instrumentos Financeiros: Mensuração e Reconhecimento: de acordo com o CPC 38 os instrumentos financeiros devem ser mensu-
rados, conforme quatro categorias: ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado; mantido até o venci-
mento; empréstimos e recebíveis; disponível para venda.
Na adoção inicial do IFRS, de acordo com as intenções da administração, os investimentos em ações Eletrobrás em 1º de janeiro de
2009 de R$ 1.438 (R$ 1.886 em 31 de dezembro de 2009) não possuem expectativa de realização imediata, sendo reclassificados
para “disponível para venda” e o seu saldo transferido de disponibilidades para conta específica no ativo circulante.
Também de acordo com as práticas anteriores, a Companhia realizava a baixa de duplicatas a receber liquidadas em operações de
vendor. Na adoção inicial destas normas, considerando-se que os riscos destas duplicatas permanecem com a Companhia, foi reali-
zado o reconhecimento destas transações no ativo circulante como contas a receber de clientes e no passivo circulante como dívida
de curto prazo nos montantes apresentados a seguir:
d.5. Propriedades para Investimento: o ativo com natureza de propriedade mantida para obter rendas e/ou valorização do capital, deve ser
classificado como Propriedades para Investimento em conformidade com o CPC 28 (IAS 40). Assim, considerando que a Companhia
é detentora de um edifício em Arujá – SP no qual obtém renda por meio de aluguel, o saldo imobilizado referente a este imóvel no
montante de R$ 165 em 1º de janeiro de 2009 (R$ 133 em 31 de dezembro de 2009) foi reclassificado para o ativo não circulante –
Outros Investimentos.
d.6. Descrição de outras adaptações aos CPC (IFRS):
• Divulgação de informações por segmento: de acordo com o IFRS, as informações por segmento de negócios são requeridas para as
companhias de capital aberto. O pronunciamento CPC 22 (IFRS 8) define que os segmentos operacionais sejam identificados com base
em informações financeiras individualizadas sobre os resultados da Companhia que são regularmente revisados pelo principal gestor
das operações, objetivando a alocação dos recursos para o segmento e para a avaliação de seu desempenho.
Um segmento de negócio ou geográfico deve ser divulgado, separadamente, se sua receita registrada for igual ou superior a 10% do total
das receitas, internas e externas, de todos os segmentos; ou 10% do resultado combinado de todos os segmentos; ou 10% do total dos
ativos de todos os segmentos. A administração tem autonomia para apresentar qualquer outro segmento que não atinja quaisquer destes
parâmetros.
Segmentos adicionais para divulgação devem ser identificados se o total das receitas externas atribuível aos segmentos divulgados
constituir menos de 75% do total das receitas consolidadas ou da Companhia. A Companhia apresentará na nota explicativa 25 a
totalidade de suas operações em dois segmentos: orgânico e inorgânico.
• Lucro por ação: de acordo com o CPC 41 (IAS 33), as demonstrações contábeis consolidadas de grupo econômico devem divulgar o
lucro por ação básico e diluído na posição de resultados (nota explicativa 26).
e. Reconciliação do lucro líquido e patrimônio líquido
Balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009
Ref. Patrimônio líquidoSALDO CONTÁBIL BR GAAP 441.390
Ágio em combinações de negócios 3.d.1 (11.984)
Reconhecimento de plano previdência 3.d.2 5.338
IRPJ e CSLL diferidos sobre ativo previdencial 3.d.2 (1.815)
SALDO CONTÁBIL AJUSTADO 432.929
Ref. Patrimônio líquido Lucro líquidoSALDO CONTÁBIL BR GAAP 442.663 3.830
Ágio em combinações de negócios 3.d.1 (11.984) -
IRPJ e CSLL diferidos sobre ágio amortizado 3.d.1 (1.802) (1.802)
Reconhecimento de plano de previdência 3.d.2 5.568 230
IRPJ e CSLL diferidos sobre ativo previdencial 3.d.2 (1.893) (79)
SALDO CONTÁBIL AJUSTADO 432.552 2.179
Balanço e demonstração de resultados em 31 de dezembro de 2009
Da mesma forma, por determinação da CVM, os depósitos judiciais eram apresentados como redudores dos respectivos tributos a pa-
gar no passivo de longo prazo. Segundo o CPC 39 (IAS 32), um ativo financeiro e um passivo financeiro devem ser compensados, e o
montante líquido apresentado nas demonstrações contábeis, quando, e somente quando, a entidade dispõe de um direito legalmente
executável para liquidar pelo montante líquido. Desta forma parte dos depósitos judiciais foram reclassificados e estão apresentados
no ativo não circulante por não atenderem a essa condição.
082 083 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
BR GAAP Ajustes transição Nota IFRSATIVOCIRCULANTE 319.280 13.683 332.963
Caixa e equivalentes de caixa 77.799 (1.438) 3.d.4 76.361
Contas a receber 70.339 13.683 3.d.4 84.022
Estoques 125.951 125.951
Valores a receber 11.302 1.438 3.d.4 12.740
Impostos a recuperar 33.555 33.555
Despesas antecipadas 334 334
NÃO CIRCULANTE 339.839 (4.453) 335.386
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 83.568 13.704 97.272
Tributos diferidos 21.283 6.173 3.d.1 27.456
Impostos a recuperar 49.610 49.610
Valores a receber 12.138 5.338 3.d.2 17.476
Outros créditos 537 2.193 3.d.3 2.730
PERMANENTE 256.271 (18.157) 238.114
Investimentos 6.945 165 3.d.5 7.110
Imobilizado 230.427 (165) 3.d.5 230.262
Intangível 18.899 (18.157) 3.d.1 742
TOTAL ATIVO 659.119 9.230 668.349
BR GAAP Ajustes transição Nota IFRSPASSIVOCIRCULANTE 120.884 13.683 134.567
Fornecedores 16.706 16.706
Obrigações com pessoal 5.203 5.203
Outras contas a pagar 10.536 10.536
Impostos a pagar 3.999 3.999
Instituições financeiras 71.329 13.683 3.d.4 85.012
Dividendos e participações 13.111 13.111
NÃO CIRCULANTE 96.845 4.008 100.853
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 96.845 4.008 100.853
Instituições financeiras 22.647 22.647
Impostos e contribuições 45.736 45.736
Provisão para contingências 25.567 2.193 3.d.3 27.760
Tributos diferidos 2.895 1.815 3.d.2 4.710
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 441.390 (8.461) 432.929
Capital social 220.000 220.000
Reservas de capital 37.084 37.084
Outros resultados abrangentes 383 383
Reservas de lucros 183.923 (8.461) 3.d.1 e 3.d.2 175.462
TOTAL PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 659.119 9.230 668.349
Balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2009 (data da transição para o IFRS)
Balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2009 (data da transição para o IFRS)
BR GAAP Ajustes transição Nota IFRSATIVOCIRCULANTE 253.965 17.378 271.343
Caixa e equivalentes de caixa 43.461 (1.886) 3.d.4 41.575
Contas a receber 79.981 17.378 3.d.3 e 3.d.4 97.359
Estoques 86.025 86.025
Valores a receber 9.232 1.886 3.d.4 11.118
Impostos a recuperar 34.916 34.916
Despesas antecipadas 350 350
NÃO CIRCULANTE 330.343 (4.960) 325.383
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 81.645 13.197 94.842
Tributos diferidos 40.381 4.371 3.d.1 44.752
Impostos a recuperar 33.222 33.222
Valores a receber 7.738 5.568 3.d.2 13.306
Outros créditos 304 3.258 3.d.3 3.562
PERMANENTE 248.698 (18.157) 230.541
Investimentos 7.247 133 3.d.5 7.380
Imobilizado 222.408 (133) 3.d.5 222.275
Intangível 19.043 (18.157) 3.d.1 886
TOTAL ATIVO 584.308 12.418 596.726
BR GAAP Ajustes transição Nota IFRSPASSIVOCIRCULANTE 79.199 17.378 96.577
Fornecedores 47.188 47.188
Obrigações com pessoal 5.680 5.680
Outras contas a pagar 5.376 5.376
Impostos a pagar 2.669 2.669
Instituições financeiras 16.461 17.378 3.d.3 e 3.d.4 33.839
Dividendos e participações 1.825 1.825
NÃO CIRCULANTE 62.446 5.151 67.597
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 62.446 5.151 67.597
Instituições financeiras 10.621 10.621
Impostos e contribuições 21.322 21.322
Provisão para contingências 28.439 3.258 3.d.3 31.697
Tributos diferidos 2.064 1.893 3.d.2 3.957
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 442.663 (10.111) 432.552
Capital social 220.000 220.000
Reservas de capital 37.084 37.084
Outros resultados abrangentes 445 445
Reservas de lucros 185.134 (10.111) 3.d.1 e 3.d.2 175.023
TOTAL PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 584.308 12.418 596.726
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2009
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2009
084 085 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2009
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2009
Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009
BR GAAP Ajustes transição Nota IFRSATIVOCIRCULANTE 253.965 17.378 271.343
Caixa e equivalentes de caixa 43.461 (1.886) 3.d.4 41.575
Contas a receber 79.981 17.378 3.d.3 e 3.d.4 97.359
Estoques 86.025 86.025
Valores a receber 9.232 1.886 3.d.4 11.118
Impostos a recuperar 34.916 34.916
Despesas antecipadas 350 350
NÃO CIRCULANTE 330.343 (4.960) 325.383
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 81.645 13.197 94.842
Tributos diferidos 40.381 4.371 3.d.1 44.752
Impostos a recuperar 33.222 33.222
Valores a receber 7.738 5.568 3.d.2 13.306
Outros créditos 304 3.258 3.d.3 3.562
PERMANENTE 248.698 (18.157) 230.541
Investimentos 7.247 133 3.d.5 7.380
Imobilizado 222.408 (133) 3.d.5 222.275
Intangível 19.043 (18.157) 3.d.1 886
TOTAL ATIVO 584.308 12.418 596.726
BR GAAP Ajustes transição Nota IFRSReceita líquida de vendas 571.210 571.210
LUCRO BRUTO 75.996 75.996
Despesas com vendas (33.126) (33.126)
Despesas gerais e administrativas (36.103) (36.103)
Outras receitas e despesas operacionais 11.440 230 3.d.2 11.670
Perdas não recorrentes nos estoques (43.354) (43.354)
RESULTADO FINANCEIRO 3.344 3.344
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (141) (141)
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS (21.660) (21.714)
Imposto de renda e contribuição social 25.774 (1.881) 3.d.1, 3.d.2 23.893
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.830 (1.651) 2.179
BR GAAP Ajustes transição Nota IFRSPASSIVOCIRCULANTE 79.199 17.378 96.577
Fornecedores 47.188 47.188
Obrigações com pessoal 5.680 5.680
Outras contas a pagar 5.376 5.376
Impostos a pagar 2.669 2.669
Instituições financeiras 16.461 17.378 3.d.3 e 3.d.4 33.839
Dividendos e participações 1.825 1.825
NÃO CIRCULANTE 62.446 5.151 67.597
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 62.446 5.151 67.597
Instituições financeiras 10.621 10.621
Impostos e contribuições 21.322 21.322
Provisão para contingências 28.439 3.258 3.d.3 31.697
Tributos diferidos 2.064 1.893 3.d.2 3.957
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 442.663 (10.111) 432.552
Capital social 220.000 220.000
Reservas de capital 37.084 37.084
Outros resultados abrangentes 445 445
RESERVAS DE LUCROS 185.134 (10.111) 3.d.1 e 3.d.2 175.023
TOTAL PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 584.308 12.418 596.726
Conforme requerido pela Deliberação CVM nº 656, de 25 de janeiro de 2011, a Companhia deve apresentar os impactos nos saldos de
ativos circulante e não circulante, passivos circulante e não circulante, patrimônio líquido e lucro líquido do exercício nas informações Tri-
mestrais do Consolidado em março, junho e setembro de 2010, as quais serão reapresentadas até a data da entrega das informações do
trimestre a findar-se em 31 de março de 2011.
Exercício 201030 de setembro 30 de junho 31 de março
Original A reapresentar Original A reapresentar Original A reapresentar
Ativo circulante 317.586 346.974 265.926 302.459 270.019 309.760
Ativo não circulante 302.647 296.012 318.594 312.398 323.612 317.837
Passivo circulante 87.010 116.398 65.515 102.048 81.040 120.780
Passivo não circulante 66.231 71.059 63.864 68.680 63.163 67.950
Patrimônio líquido 466.992 455.529 455.141 444.129 449.428 438.867
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 29.860 28.508 18.106 17.205 6.673 6.222
086 087 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Outros instrumentos financeiros nãoderivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, redu-
zidos por eventuais reduções no valor recuperável.
d. Contas a Receber de ClientesReferem-se a valores a receber de clientes registrados, quando aplicável, pelo valor presente e estão reduzidas, mediante provisão, aos
seus valores prováveis de realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise individual dos va-
lores a receber e em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber
(nota 7).
As despesas com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa foram registradas na rubrica Despesas com Vendas na
demonstração do resultado.
e. EstoquesEstão avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, líquido dos impostos compensáveis quando aplicáveis, não excedendo o seu
valor realizável líquido. Quando aplicável, é constituída provisão para desvalorização de estoques, obsolescência de produtos e perdas de
inventário físico. O custo desses estoques é reconhecido no resultado quando os produtos são vendidos (nota 8).
f. InvestimentosOs investimentos em controladas e coligadas foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com a contrapartida desses valo-
res reconhecida em conta de resultado operacional, exceto quanto às variações cambiais sobre investimentos no exterior, registrados na
rubrica Outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido para serem reconhecidas no resultado quando da baixa ou venda do investi-
mento. Os demais investimentos são registrados pelo valor de custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995
e ajustados ao valor de mercado, quando aplicável (nota 12).
4. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir e vêm sendo aplicadas
de modo consistente em todos os períodos apresentados, salvo disposto em contrário.
a. Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis individuais da controladora e consolidada estão sendo apresentadas em reais, moeda funcional e de apresen-
tação da Companhia, exceto quando de outra forma indicado.
b. Caixa e equivalentes de caixaIncluem os saldos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data da aplicação, registradas ao
custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado. As aplicações financeiras estão de-
monstradas ao custo amortizado, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente até as datas de encerramento
das demonstrações contábeis, equivalentes ao seu valor de mercado ou não superiores a seu valor de realização, as quais estão sujeitas a
um insignificante risco de variação de valor (nota 6).
c. Instrumentos financeiros não derivativosA Companhia registra e apresenta seus instrumentos financeiros de acordo com os CPCs 38, 39 e 40 (IAS 32, 39 e IFRS 7) – Instrumentos
financeiros, reconhecimento, mensuração e apresentação. O reconhecimento ocorre a partir do momento em que a Companhia se torna
parte das disposições contratuais dos instrumentos.
Incluem aplicações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e patrimônio, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equi-
valentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. São reconhecidos inicialmente pelo valor
justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação
diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são mensurados de acordo com sua respectiva classificação:
• Mantidos até o vencimento: se a Companhia tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumen-
tos de dívida. São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu
valor recuperável.
• Disponíveis para venda: são investimentos da Companhia em instrumentos de patrimônio e de certos ativos relativos a instru-
mentos de dívida. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são avaliados pelo valor justo e as flutuações, exceto reduções em seu valor
recuperável e as diferenças em moeda estrangeira destes instrumentos, são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, líquidos dos
efeitos tributários. Quando um investimento deixa de ser reconhecido, o ganho ou perda acumulada no patrimônio líquido é transferido
para resultado.
• Valor justo através do resultado: se a Companhia gerencia esses investimentos e toma a decisões de compra e venda com base
em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco, para fins de venda no curto prazo. Após reconhe-
cimento inicial, os custos de transação atribuíveis e os ganhos ou perdas reconhecidos são reconhecidos nos resultados quando incorridos.
088 089 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
g. ImobilizadoAvaliado ao custo histórico ou de aquisição e/ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando
aplicável, para os casos de ativos qualificáveis. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos
como item específico, somente se os benefícios econômicos futuros, associados a esses itens, forem prováveis e os valores mensurados
de forma confiável.
Na data destas demonstrações a Companhia não possui contratos de arrendamento mercantil.
A depreciação é calculada pelo método linear a taxas compatíveis com o prazo de vida útil dos bens. Para os equipamentos e instalações
utilizados diretamente no processo produtivo é utilizado o método das unidades produzidas levando em consideração a vida útil econômica
dos bens. A vida útil média estimada dos itens do imobilizado estão demonstradas abaixo:
AnosConstruções 25
Máquinas equipamentos e instalações 5 a 20
Equipamentos de processamento de dados 5
Móveis e utensílios 10
Veículos 5
A vida útil estimada dos bens é revisada e ajustada, se necessário, nas datas de encerramento dos exercícios. O valor residual dos itens do
imobilizado é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (nota 13).
h. IntangívelRefere-se basicamente ao direito de uso de softwares e está sendo amortizado de acordo com sua vida útil definida. Os gastos com pesquisa
realizados pela Companhia são reconhecidos diretamente no resultado do período. Os gastos com desenvolvimento são reconhecidos
como intangível a partir do momento em que são atendidos os seguintes requisitos: (i) o projeto é viável economicamente e é provável
que benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da entidade, (ii) o custo do ativo pode ser mensurado com segurança, (iii) há
viabilidade técnica, intenção e capacidade de concluir o projeto.
i. Redução ao valor recuperável dos ativosA Companhia analisa periodicamente se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. O valor recuperável
de um ativo é o maior valor entre:
• seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo;
• seu valor de uso.
O valor de uso é equivalente ao fluxo de caixa descontado (antes dos impostos) derivado do uso contínuo do ativo até o final da sua vida
útil. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil.
Quando o valor residual do ativo excede o valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil desse ativo (impairment
– deterioração) diretamente no resultado do exercício. A análise do valor recuperável é realizada por unidade de negócio, que é a menor
Unidade Geradora de Caixa (UGC) possível para identificação dos fluxos de caixa.
j. Demais ativos circulantes e não circulantesSão apresentadas pelo valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, variações monetárias e cambiais au-
feridos, ajustados a valor presente quando pertinente. Ativos contingentes são reconhecidos somente quando é praticamente certa sua
realização ou com base em decisões judiciais favoráveis transitadas em julgado.
k. Passivos circulantes e não circulantesReconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou como resultado de eventos passados, sendo provável que
recursos econômicos sejam requeridos para liquidá-los.
Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são conhecidos e registrados por meio
de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
A determinação da obrigação estimada relativa a processos fiscais, cíveis e trabalhistas envolve julgamento profissional por parte da Admi-
nistração. A Companhia está sujeita a diversas demandas, sendo parte em processos fiscais, cíveis e trabalhistas sobre diversos assuntos,
decorrentes do curso normal das suas atividades de negócios. A Companhia contabiliza provisão para perdas prováveis nos referidos pro-
cessos passíveis de serem estimados com razoável precisão. O julgamento da Companhia está baseado na opinião dos seus assessores
090 091 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
jurídicos internos e externos. Os saldos são ajustados de forma a refletir mudanças nas circunstâncias dos processos em andamento. Os
resultados efetivos podem vir a diferir das referidas estimativas.
Encontram-se atualizados, quando pertinente, às taxas de câmbio e encargos financeiros, nos termos dos contratos vigentes, de modo que
reflitam os valores incorridos até a data do balanço. Os itens do não circulante estão ajustados a valor presente, quando pertinente (notas
15, 16 e 19b).
l. Tributação • Impostos sobre a venda – As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:
AlíquotasICMS (Estado de São Paulo) 18%
ICMS (Estado da Bahia) 17%
ICMS (outros Estados) 7% ou 12%
IPI 0 ou 5%
PIS 1,65%
COFINS 7,6%
Na demonstração dos resultados da Companhia a Receita de vendas é apresentada líquida destes impostos, a Receita Bruta e estas dedu-
ções estão apresentadas na nota 22.
• Impostos Recuperáveis – Os custos dos produtos vendidos são apresentados líquidos dos impostos recuperáveis em função da
sistemática da não cumulatividade.
• Impostos de Renda e Contribuição Social Correntes – O Imposto de Renda está calculado à alíquota de 15% sobre o lucro
tributável, acrescida do adicional de 10% e estão sendo compensados os prejuízos fiscais existentes. A Contribuição Social Sobre o Lucro
está calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado, também considerando a compensação de bases negativas. A Companhia
é beneficiária de redução parcial do Imposto de Renda sobre os resultados operacionais da sua base produtiva de Camaçari – BA no per-
centual de 75% até 31 de dezembro de 2015 (nota 10a).
• Impostos de renda e contribuição social diferidos – De acordo com o CPC 32 (IAS 12) – Tributos sobre o Lucro, o imposto diferido
é reconhecido utilizando o método do balaço patrimonial. Isso significa que as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente
não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram
créditos ou débitos tributários diferidos. Os valores relativos aos impactos diferidos ativos e passivos são registrados e divulgados no ativo e
passivo não circulante (nota 10b).
Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos em sua totalidade, conforme o conceito descrito no CPC 32 (IAS 12).
Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos e passi-
vos em operações que não afetam as bases tributárias, exceto em operações de combinação de negócios. Imposto de renda e contribuição
social diferidos são determinados considerando as alíquotas (e leis) vigentes na data de preparação das demonstrações financeiras e apli-
cáveis quando o respectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos
são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias
possam ser utilizadas e prejuízos fiscais possam ser compensados.
m. ProvisõesDe acordo com o CPC 25 (IAS 37) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – as provisões são reconhecidas quando a
Companhia tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados ou expectativa de eventos futuros, sendo
provável que haja saída de recursos para liquidar determinada obrigação, mensurada com base numa estimativa confiável. A despesa re-
lativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Se o efeito temporal do montante
for significativo, provisões são descontadas utilizando uma taxa de desconto, que reflita, quando for o caso, os riscos específicos inerentes
à obrigação.
Dentre as provisões levantadas pela Companhia, se encontram as provisões para riscos cíveis, fiscais, tributários e trabalhistas, os quais
são provisionados mediante avaliação de perda provável dos processos judiciais, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos e da
Administração da Companhia. Essa avaliação é feita considerando a natureza dos processos em questão, similaridades com causas julga-
das anteriormente e andamento do julgamento das causas. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado,
em todo ou em parte, este ativo é reconhecido somente quando sua realização for considerada líquida e certa, sem haver a constituição de
ativos sob cenários de incerteza (nota 19b).
n. Empréstimos e financiamentosOs empréstimos e financiamentos estão demonstrados pelos valores de contratação e são atualizados pelas variações monetárias ou cam-
biais, conforme aplicável e acrescidos de juros incorridos até a data do balanço. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo
amortizado pelo método da taxa efetiva de juros (nota 16).
o. Apuração do resultado e reconhecimento da receitaO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. A receita de venda de produtos é reconhe-
cida no resultado quando os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida
se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. A provisão para imposto de renda é constituída líquida da parcela relativa a
incentivos fiscais, não havendo condições a serem cumpridas que pudessem afetar o reconhecimento desta receita.
092 093 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
s. Apresentação de relatórios por segmentosO relatório, por segmentos operacionais, é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para a Administração da
Companhia responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho por segmento operacional e pela tomada de decisões
estratégicas (nota 25).
t. DividendosA proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuada pela Administração da Companhia que estiver dentro da
parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório de 25% é registrada como passivo na rubrica Dividendos a pagar por ser considerada
uma obrigação legal prevista no estatuto social da Companhia. Eventual parcela dos dividendos que exceder ao mínimo obrigatório é regis-
trada na rubrica Dividendo adicional proposto no patrimônio líquido. Os dividendos estão apresentados na nota 21.
Para fins societários e contábeis os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patri-
mônio líquido.
u. Normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigorEm 2010 o IASB emitiu normas e emendas aos IFRS que serão aplicáveis a partir de 1º de janeiro de 2011. Entre elas, as que na, avaliação
da Administração, poderão trazer algum impacto para a Companhia são:
• IFRS 7 – Divulgação de Instrumentos Financeiros.
• IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras.
p. Estimativas contábeisA elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas está de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que
requerem que a Administração use premissas de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos signi-
ficativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, vida útil provável dos bens do ativo imobi-
lizado, provisão para crédito de liquidação duvidosa, custos dos estoques, imposto de renda e contribuição social diferidos e as provisões
para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes
dos estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas Controladas revisam as estimativas
e premissas pelo menos trimestralmente.
q. Benefícios a empregados e plano de previdência privadaDe acordo com o CPC 33 (IAS 19) – Benefícios a Funcionários, os benefícios pós-emprego são classificados como planos de contribuição
definida ou de benefício definido.
A Companhia possui plano de previdência do tipo contribuição definida e como tal, são pagas contribuições fixas a uma Entidade separada
(fundo de pensão), não tendo a obrigação legal ou construtiva de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos suficientes
para pagar todos os benefícios devidos. As contribuições são reconhecidas como despesa no período em que são incorridas e cessam após
o término do vínculo empregatício do funcionário com a Companhia.
Os excedentes de contribuição acumulados no fundo sobre os quais possui o direito de compensar contribuições futuras são reconhecidos
no resultado com base no valor presente destas contribuições futuras da Companhia estimadas com base em laudo atuarial.
Existe ainda, a concessão de outros benefícios que envolvem seguro de vida e assistência médica, os quais respeitam o regime de compe-
tência em sua contabilização, sendo cessados após término do vínculo empregatício com a Companhia.
Participações nos resultados – A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados dos empregados e
Administradores com base em fórmulas que consideram o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes, vinculadas
também ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início do exercício. Uma provisão para este
fim é reconhecida quando a Companhia está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não
formalizada (nota 28).
r. Lucro ou prejuízo básico ou diluído por açãoO lucro básico por ação é calculado dividindo o lucro líquido do período atribuível aos acionistas pela média ponderada da quantidade de
ações em circulação durante o período, incluindo eventuais emissões de direitos e bônus de subscrição. Na data destas demonstrações
não existem instrumentos que possam resultar na emissão de ações afetando o cálculo do lucro diluído por ação (nota 26).
094 095 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADASAs demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas segundo os princípios básicos de consolidação estabelecidos pelo CPC 36 (IAS
27) – Demonstrações Consolidadas e as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. O processo de consolidação
inclui os seguintes principais procedimentos:
a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos mantidos entre as empresas consolidadas;
b) Eliminação dos investimentos proporcionalmente às participações da controladora nos patrimônios líquidos das controladas;
c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as Companhias consolidadas;
d) Eliminação de lucros não realizados decorrentes de transações entre as companhias consolidadas, quando relevantes.
O exercício social das companhias incluídas na consolidação é coincidente com o da controladora. Informações resumidas sobre as demons-
trações contábeis da controlada:
CASTLETOWN TRADING S.A. 2010 2009 01.01.2009ATIVO
Circulante 1.130 1.180 1.587
Não circulante - - -
TOTAL 1.130 1.180 1.587
Passivo
Circulante 58 55 70
Patrimônio líquido 1.072 1.125 1.517
TOTAL 1.130 1.180 1.587
Resultado 2010 2009Despesas operacionais (5) (5)
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (5) (5)
As demonstrações contábeis da controlada no exterior são elaboradas originalmente em moeda local e convertidas para reais pela taxa
cambial correspondente à data de encerramento do balanço para ativos e passivos, pela taxa histórica para movimentações do patrimônio
líquido e pela taxa média do período para receitas e despesas. Os ganhos e perdas decorrentes das movimentações do patrimônio líquido
e reconhecimento do resultado pela taxa cambial média são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da controladora na conta de
Ajustes Acumulados de Conversão nos termos definidos pelo CPC 02 (IAS 21) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão
de demonstrações contábeis.
Controladora Consolidado2010 2009 01.01.2009 2010 2009 01.01.2009
RECURSOS EM BANCOS E EM CAIXA 352 824 4.618 353 824 4.621
APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE CURTO PRAZO: 87.974 40.751 71.740 87.974 40.751 71.740
Mantidas até o vencimento 935 856 2.638 935 856 2.638
Mantidas para negociação 87.039 39.895 69.102 87.039 39.895 69.102
TOTAL 88.326 41.575 76.358 88.327 41.575 76.361
As aplicações classificadas como mantidas até o vencimento referem-se a aplicações no BNB – Banco do Nordeste do Brasil como contra-
partida da Companhia relativa a incentivos fiscais de imposto de renda (depósito para reinvestimento).
As aplicações classificadas como mantidas para negociação são representadas basicamente por Certificado de Depósito Bancários – CDB
pós-fixados, junto a instituições financeiras de primeira linha, com rendimento atrelado à taxa CDI. Pela natureza desses investimentos, os
valores contábeis refletem o valor de resgate na data do balanço.
Conforme nota explicativa 3.d.4, na adoção inicial do IFRS, a administração entendeu que os investimentos em ações Eletrobrás em 1º de
janeiro 2009 de R$ 1.438 (R$ 1.886 e R$ 1.591 em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente) não possuem
expectativa de realização imediata, e portanto foram reclassificados para “disponível para venda” e o seu saldo transferido de disponibilida-
des para a conta de valores a receber no ativo circulante.
7. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Controladora Consolidado2010 2009 01.01.2009 2010 2009 01.01.2009
Clientes no país 106.881 75.824 67.995 106.881 75.824 67.995
Partes relacionadas 566 519 - 566 519 -
Clientes no exterior 38.494 24.212 18.220 38.494 24.213 18.221
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.524) (3.197) (2.194) (3.524) (3.197) (2.194)
TOTAL 142.417 97.358 84.021 142.417 97.359 84.022
Referem-se a valores a receber de clientes e estão reduzidas, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização. A provisão para
crédito de liquidação duvidosa de clientes é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer frente a even-
tuais perdas na realização das contas a receber.
096 097 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Controladora e Consolidado2010 2009
Saldo Inicial 3.197 2.194
(+) Constituição provisão 466 2.349
(-) Realização provisão (139) (1.346)
SALDO FINAL 3.524 3.197
Controladora e Consolidado 2010 2009 01.01.2009IMPOSTOS A RECUPERAR/COMPENSAR
Contribuição social sobre lucro 252 121 1.156
Imposto de renda 568 1.257 2.935
ICMS a compensar sobre aquisições de ativos 1.769 2.341 3.042
(-) Ajuste a valor presente (222) (272) (363)
Créditos acumulados de ICMS – SP - 675 2.503
Créditos acumulados de ICMS – BA 37.365 38.575 42.083
Créditos acumulados de ICMS exportação – BA 11.893 25.527 40.903
(-) Ajuste a valor presente (7.460) (9.640) (12.480)
Créditos acumulados de PIS e COFINS - 5.213 908
Créditos acumulados de PIS e COFINS sobre aquisições de ativos 576 1.149 1.358
Outros 380 3.192 1.120
TOTAL 45.121 68.138 83.165
DEMONSTRADO COMO:
Circulante 24.962 34.916 33.555
Não circulante 20.159 33.222 49.610
Controladora e Consolidado2010 2009 01.01.2009
Produtos acabados 34.712 49.935 44.693
Matérias-primas, auxiliares e embalagens 34.946 25.815 71.232
Almoxarifado geral 10.046 11.069 12.737
Provisões para perdas nos estoques (66) (794) (2.711)
TOTAL 79.638 86.025 125.951
8. ESTOQUES
9. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
A Companhia acumulou créditos de ICMS em sua unidade de produção na Bahia em função: (i) das exportações que por lá realiza, (ii) de
vendas ao mercado local para empresas beneficiadas com diferimento desse tributo naquele estado, e (iii) de vendas para fora daquele
estado com alíquotas interestaduais menores do que as internas que são pagas nas compras de insumos.
Em maio de 2008 o governo do estado da Bahia reduziu a alíquota nas vendas internas de alguns produtos químicos, entre eles as principais
matérias-primas utilizadas pela Companhia, permitindo a utilização de parte dos créditos acumulados.
Em dezembro de 2008, a Companhia firmou um termo de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, com um cronograma
de liberação dos créditos acumulados de ICMS que foram ao longo de 2009 e 2010 parcialmente transferidos a terceiros. Com base nesse
acordo foi revertida a provisão para perda e a Administração da Companhia pode elaborar um fluxo estimado para a realização dos crédi-
tos e consequentemente refletir o valor atualizado desse ativo através do cálculo e do registro de um Ajuste a Valor Presente sobre esses
créditos. Desde então os saldos de créditos acumulados deste tributo vêm sendo reduzidos gradativamente.
Conforme nota explicativa 3.d.3, na adoção inicial do IFRS, foi realizada reclassificação de Adiantamentos de Exportação para o Passivo circu-
lante. No balanço de abertura não havia saldo destas operações, tendo sido reclassificado o montante de R$ 10.127 em 31 de dezembro de
2009 (R$ 28.231 em 2010). Conforme a nota 3.d.4 a Companhia procedeu ao reconhecimento de ativos relativos a duplicatas liquidadas em
operações de vendor no montante de R$ 13.683 no balanço de abertura (R$ 7.252 e R$ 1.049 em 2009 e 2010 respectivamente).
Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa:
Controladora e ConsolidadoComposição da despesa de IRPJ e CSLL 2010 2009Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 58.672 (21.714)
(-) Compensação de prejuízo fiscal e base negativa (17.601) -
Imposto de renda e contribuição social alíquota de 34% (13.964) -
Adições e exclusões permanentes (1.254) -
Adições e exclusões temporárias (731) (1.131)
Juros sobre capital próprio 3.907 -
Impostos diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa (5.984) 25.024
Incentivos fiscais 4.555 -
TOTAL (13.471) 23.893
Imposto de renda corrente (3.251) -
Contribuição social corrente (2.932) -
Imposto de renda diferido (5.369) 19.847
Contribuição social diferida (1.919) 4.046
10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
a. Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido
098 099 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
b. Composição do saldo do imposto de renda e da contribuição social diferidosA Companhia possui registrados no ativo não circulante, ativos fiscais diferidos decorrentes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e
bases negativas no montante de R$ 36.757. O saldo dos créditos tributários e obrigações fiscais diferidas consolidadas (imposto de renda
e contribuição social), em 31 de dezembro de 2010 sendo representado por:
Saldo Consolidado 2010Diferenças temporárias, representadas por:
Prejuízos fiscais e bases negativas 20.076
Provisão para devedores duvidosos 1.198
Provisão para contingências trabalhistas 3.693
Provisão para contingências fiscais 2.205
Ajuste a valor presente – ativo não circulante 2.843
Ágio amortizado 2.819
Outras provisões 3.923
TOTAL 36.757
Expectativa de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias2011 4.399
2012 7.348
2013 1.308
2014 179
2015 em diante 3.447
TOTAL 16.681
Considerando o histórico e rentabilidade da Companhia e com base nas projeções de resultados para os próximos exercícios, foram regis-
trados no ativo os créditos fiscais decorrentes de prejuízos fiscais na apuração de imposto de renda e bases negativas da contribuição social
sobre o lucro líquido, no montante de R$ 17.101 e R$ 2.975, respectivamente.
Expectativa de realização dos créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas 2011 7.750
2012 8.437
2013 3.889
TOTAL 20.076
A Companhia possui registrado no passivo não circulante passivo fiscal diferido no valor de R$ 3.250 decorrente do ganho de capital na
venda a prazo da unidade fabril de Taubaté e dos impostos sobre o ativo do plano de previdência. O ganho de capital está sendo oferecido
à tributação conforme o recebimento das parcelas da venda.
Controladora e Consolidado2010 2009 01.01.2009
Títulos a receber – venda de ativos 7.199 11.013 15.560
Títulos a receber – cessão de direitos 2.748 4.438 8.415
Outros valores a receber 3.830 4.441 2.345
Participação no fundo previdencial – Plano CD 6.198 5.568 5.338
(-) Ajuste a valor presente (678) (1.036) (1.442)
TOTAL 19.298 24.424 30.216
Demonstrado como:
CIRCULANTE 11.100 11.118 12.740
NÃO CIRCULANTE 8.198 13.306 17.476
12. INVESTIMENTOSConforme procedimentos descritos na nota 5, apresentamos a abertura dos principais dados referentes aos investimentos avaliados pelo
método da equivalência patrimonial – MEP e custo em 31 de dezembro:
Participação % SaldoCastletown Trading S.A 100EM 31/12/2009 1.125
(-) Variação cambial (48)
(-) Resultado de equivalência patrimonial (5)
EM 31/12/2010 1.072
TOTAL EM CONTROLADAS 1.072
OUTROS INVESTIMENTOS
Em 31/12/2009 7.380
(-) Baixas (36)
EM 31/12/2010 7.344
TOTAL OUTROS INVESTIMENTOS 7.344
TOTAL INVESTIMENTOS 8.416
11. OUTRAS CONTAS A RECEBER
100 101 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Controladora e Consolidado2010 2009 01.01.2009
CUSTOCORRIGIDO
DEPRECIAÇÃOACUMULADA
VALORRESIDUAL
VALORRESIDUAL
VALORRESIDUAL
Terrenos 11.088 - 11.088 11.088 11.088
Construções 55.581 (33.539) 22.042 23.426 24.458
Equipamentos e instalações 386.187 (231.834) 154.353 164.296 152.881
Equipamentos de informática 3.476 (2.550) 926 782 779
Móveis e utensílios 6.495 (5.210) 1.285 1.306 1.438
Veículos 2.881 (1.404) 1.477 1.041 957
Outros ativos 17 (16) 1 4 9
Imobilizado em andamento 17.475 - 17.475 20.332 38.652
TOTAL 483.200 (274.553) 208.647 222.275 230.262
13. IMOBILIZADO
a. Composição do imobilizado:
A depreciação dos equipamentos e instalações industriais é variável em função dos volumes de produção, com as taxas médias entre 5%
a 20% ao ano. O saldo de imobilizado em andamento refere-se principalmente a investimentos em ampliação, modernização e adequação
das unidades industriais. Quando da conclusão dos projetos e início da operação destes ativos, os mesmos são transferidos para as respec-
tivas contas do imobilizado em operação, sendo reconhecida a partir deste momento a depreciação dos bens.
A Companhia realiza a capitalização dos custos de empréstimos diretamente atribuíveis à construção de ativos qualificáveis conforme
demonstrado a seguir:
Controladora e Consolidado2010 2009 01.01.2009
Equipamentos e instalações industriais 2.257 15.106 -
(+) Custo de empréstimos capitalizados 102 950 -
Bens dados em garantia e penhora – Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possuía bens do imobilizado, basicamente terrenos, dados
como arrolados em defesa de processos judiciais no montante de R$ 1.285.
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 471.235
Aquisições 11.730
Baixas (3.891)
Transferências (298)
Despesas com grandes manutenções (reformas) ativadas 4.424
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 483.200
b. Movimentação do imobilizado:
14. PARTES RELACIONADASAs transações com empresas pertencentes à controladora Itaúsa referem-se a compras e vendas de produtos e serviços, sendo
realizadas a preços, prazos e condições usuais de mercado.
a) Itaú Seguros – contratação de apólices de seguros.
b) Itaú Banco – caixa e equivalentes de caixa.
c) Itaú Corretora de Valores – prestação de serviços de custódia de ações.
d) Itaúsa Empreendimentos – prestação de serviços de análise econômica e financeira; pagamento de dividendos.
e) Itautec – aquisição de hardware, software e serviços.
f) Duratex – aluguel imobiliário e compra de produtos acabados.
g) Itaúsa – pagamento de dividendos.
Controladora Consolidado2010 2009 01.01.2009 2010 2009 01.01.2009
Comissões a pagar controlada 723 761 1.022 - - -
Outras contas a pagar 2.919 3.623 7.745 2.970 3.678 7.815
Provisão para desativação 672 1.698 2.721 672 1.698 2.721
TOTAL OUTRAS CONTAS A PAGAR 4.314 6.082 11.488 3.642 5.376 10.536
Impostos a pagar 5.539 1.248 2.523 5.539 1.248 2.523
Encargos sociais a pagar 85 1.421 1.476 85 1.421 1.476
TOTAL IMPOSTOS A PAGAR 5.624 2.669 3.999 5.624 2.669 3.999
TOTAL 9.938 8.751 15.487 9.266 8.045 14.535
15. OUTRAS CONTAS A PAGAR E IMPOSTOS A PAGAR
Empresa Ref Natureza da Operação Dez/2010 Dez/2009 01/01/2009
Ativo Passivo Resultado Ativo Passivo Resultado Ativo Passivo ResultadoITAÚ SEGUROS a Prestação de serviço (871) (748) (1.117)
ITAÚ BANCO b Aplicação financeira 34.290 1.564 11.743 2.417 63.037 3.389
ITAÚ CORRETORA DE VALORES c Prestação de serviço (81) (67) (77)
ITAÚSA EMPREENDIMENTOS d“Prestação serviço e dividendos/JCP” 8 (317) 2 (157) 9 (103)
ITAUTEC eAquisição de Hardware/Software (306) (18) (145)
DURATEX f Venda de Produtos 566 8.049 519 7.200 10.474
ITAÚSA g Dividendos/JCP 7.295 1.312 7.359
102 103 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
16. INSTITUIÇÕES FINANCEIRASOs financiamentos, referentes a investimentos em ampliação e modernização das instalações e capital de giro, têm as seguintes características:
Saldo em Linha de CréditoModalidade Encargos % Garantias Amortização Término 2010 2009 01.01.2009POC – BNDES TJLP + 4,95 aa. Nota promissória Mensal 15/06/2010 - 442 1.323
POC – BNDES TJLP + 2,00 aa. 4,00 aa Nota promissória Mensal 15/05/2009 - - 450
MODERMAQ – FINAME 10,95 aa. Alienação fiduciária Mensal 15/10/2010 - 94 213
BNDESTJLP + CESTAS MOEDAS +
2,625 aa.Aval Mensal e Semestral 15/01/2010 - 392 35.373
BNDESTJLP + VARIAÇÃO CAMBIAL +
1,65 a 2,15 aa. Aval Mensal e Semestral 15/07/2014 14.721 13.584 15.619
FINANC. IMPORTAÇÃO Libor + 4,4375 aa. - Final 12/04/2010 - 5.112 31.661
CÉDULA CRÉDITOINDUSTRIAL – BNB
8,50 aa. Alienação fiduciária Mensal 28/12/2010 - 7.359 9.337
MODERMAQ – FINAME 7,00 aa. Alienação fiduciária Mensal 15/09/2011 143 99 -
ACC 1,40 aa - - 06/06/2011 28.289 10.127 -
VENDOR - - - 28/02/2011 1.049 7.251 13.683
TOTAL CONTROLADORA E CONSOLIDADO 44.202 44.460 107.659
Total circulante 32.968 33.839 85.012
Total Não circulante 11.234 10.621 22.647
Os financiamentos classificados no não circulante têm a seguinte composição por ano de vencimento:
Controladora e Consolidado2010
2012 3.762
2013 3.762
2014 em diante 3.710
TOTAL 11.234
Para financiar a continuidade futura dos programas de modernização, racionalização e automação para o aumento da produtividade e
redução dos custos operacionais, foi obtida junto ao BNDES linha de crédito de longo prazo de R$ 116.681. Já foram liberados até 31 de
dezembro de 2010 R$ 18.808.
17. ACORDOS E RESTRIÇÕES CONTRATUAIS (COVENANTS)A Companhia no curso normal de seus negócios obtém empréstimos com instituições financeiras e firma acordos comerciais com demais entidades
os quais são formalizados contratualmente com suas respectivas definições de cláusulas de atendimento, restrições e/ou garantias (covenants).
De forma geral, as restrições as quais a Companhia está sujeita tratam, sobretudo, quanto ao contrato de financiamentos e empréstimos
junto ao BNDES, da adequada destinação dos recursos provenientes do banco a serem aplicados em: i) ampliação da capacidade de
produção; ii) recuperação de CO² excedente; iii) modernização de unidades; iv) aquisição de máquinas e equipamentos nacionais;
v) instalações de linhas de produção.
A Companhia tem atendido de forma completa às restrições contratuais a que está sujeita.
18. DIVIDENDOS E PARTICIPAÇÕES EMPREGADOS E ADMINISTRADORES
Controladora e Consolidado2010 2009 01.01.2009
Juros sobre capital próprio 7.749 1.541 7.789
Participações administradores 1.853 284 3.048
Participações de empregados 2.151 - 2.274
TOTAL 11.753 1.825 13.111
A participação dos administradores está limitada a 10% do lucro líquido após o imposto de renda e ao montante de suas retiradas confor-
me descrito no Estatuto da Companhia. A participação dos colaboradores está vinculada aos resultados conforme acordo firmado com os
trabalhadores por meio de comissão eleita para esse fim.
19. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES E PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS NÃO CIRCULANTEA Companhia mantém no passivo não circulante como impostos a pagar, 100% do valor dos tributos não recolhidos em função de medidas
judiciais, devidamente atualizados monetariamente e provisões suficientes para cobrir eventuais perdas tributárias, trabalhistas e cíveis,
classificadas em um primeiro momento como prováveis. A administração acredita baseada na opinião de seus consultores legais, que as
provisões são suficientes para cobrir as perdas prováveis decorrentes de decisões desfavoráveis, bem como que as decisões definitivas não
terão impactos significativos na posição econômico-financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2010. No quadro abaixo o montante
dessas contingências, suas provisões e depósitos judiciais:
a. Impostos e contribuições a pagar não circulante
Controladora e Consolidado2010 2009 01.01.2009
PIS e COFINS 22.047 21.322 37.630
COFINS e salário-educação 16.097 16.097 16.097
(-) Depósito judicial (16.097) (16.097) (16.097)
IRPJ e CSLL - - 4.881
Outros 397 105 5.620
(-) Depósito judicial (55) (105) (2.395)
TOTAL 38.541 37.524 64.228
TOTAL DEPÓSITO JUDICIAL (16.151) (16.202) (18.492)
TOTAL LÍQUIDO 22.390 21.322 45.736
A Companhia compensou créditos decorrentes de ação judicial questionando a constitucionalidade dos Decretos-Lei nº 2445 e nº 2449 de 1988
que alteraram a forma de apuração do PIS, mantendo essas compensações provisionadas e devidamente atualizadas no Passivo Não Circulante,
no montante de R$ 22.047. Parte das compensações efetuadas de COFINS com PIS, que estavam provisionadas, foram liquidadas em novembro
de 2009 através do REFIS, Lei nº 11.941/09 sem parcelamento.
104 105 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Controladora e Consolidado2010 2009 01.01.2009
TRABALHISTAS E CÍVEIS 39.839 40.059 34.730
Provável 15.424 12.469 10.567
Possível 24.415 27.590 24.162
FISCAIS 56.301 74.938 70.909
Provável 20.324 19.228 17.193
Possível 35.977 55.711 53.716
TOTAL PROVÁVEL 35.748 31.697 27.760
Em decorrência de medidas judiciais questionando a legalidade da cobrança do diferencial de alíquota de 1% da COFINS e do salário
educação, a Companhia depositou judicialmente até o exercício findo em dezembro de 2010 o montante de R$ 16.097 relativo a esses
tributos que estão integralmente provisionados no passivo não circulante.
A Companhia compensou 100% de prejuízos fiscais e bases negativas no recolhimento de IRPJ e da CSLL. Essas compensações foram
liquidadas em novembro de 2009 através do REFIS, Lei nº 11.941/09, sem parcelamento.
b. Provisões para contingências trabalhistas, fiscais e cíveis
As ações trabalhistas, cíveis e tributárias classificadas como perda provável estão provisionadas integramente no passivo não circulante da
Companhia.
As contingências trabalhistas, cíveis e fiscais tiveram a seguinte movimentação em 2010:
Controladora e ConsolidadoTrabalhista e cível Fiscais
SALDO INICIAL EM 31/12/2009 12.469 19.228
Atualização de encargos 1.081 835
Constituição de provisão 6.262 261
Baixas reversão de provisão (2.487) -
Baixas por pagamentos (1.901) -
SALDO FINAL EM 31/12/2010 15.424 20.324
2010 2009TRIBUTÁRIOICMS – correção monetária sobre saldo credor 13.163 13.163
Crédito prêmio de IPI 68.785 68.785
PIS e COFINS exclusão do ICMS da base de cálculo 39.711 37.377
IPI – créditos mercadorias adquiridas com alíquota zero - 10.392
Outros tributários de valor inferior a R$ 10 milhões 39.335 37.927
TOTAL TRIBUTÁRIO 160.994 167.644
CÍVELCobrança/execução de títulos extrajudiciais 12.364 10.865
Outros cíveis de valor inferior a R$ 10 milhões 8.553 5.953
TOTAL CÍVEL 20.917 16.818
TOTAL PROVÁVEL 41.302 36.011
TOTAL POSSÍVEL 140.609 148.451
c. Ativos ContingentesA Companhia está discutindo judicialmente o ressarcimento de tributos e contribuições bem como é parte em processos cíveis, nos quais
possui direitos ou expectativas de direitos a receber. Estes processos são classificados, de acordo com a avaliação dos assessores jurídicos,
segundo suas possibilidades de êxito como sendo de ganho provável ou possível. Como se trata de ativos contingentes, os valores a seguir
não estão contabilizados nos demonstrativos contábeis. O quadro a seguir apresenta os principais processos ativos da Companhia:
20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital SocialEm 31 de dezembro de 2010 o capital subscrito e integralizado é de R$ 220.000, dividido em 31.485.170 ações escriturais, sem valor
nominal, sendo 14.518.150 ordinárias e 16.967.020 preferenciais sem direito a voto.
b. Características das AçõesAs ações preferenciais, sem direito a voto, terão as seguintes características:
(a) Prioridade, em relação às ações ordinárias, no recebimento do dividendo obrigatório;
(b) Dividendo, por ação preferencial, nunca inferior ao que for atribuído a cada ação ordinária;
(c) Participação nos aumentos de capital decorrentes de capitalização de reservas e lucros;
(d) Prioridade, em relação às ações ordinárias, no reembolso do capital, sem prêmio, no caso de liquidação da Companhia;
(e) Direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a que lhes assegure
preço unitário igual a 80% do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle;
(f) Dividendo prioritário mínimo, anual e não cumulativo, de R$ 2,00 por mil ações, que será ajustado em caso de desdobramento ou grupamento.
106 107 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
c. Reservas de LucroReserva legal: Constituída à razão de 5% do lucro líquido do exercício.
Reserva especial Elekeiroz: Constituída com o saldo remanescente do lucro líquido após as destinações para constituição da reserva legal
e distribuição de dividendos, tem as seguintes finalidades: a) exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das
empresas participadas; b) futuras incorporações desses recursos ao capital social; c) pagamento de dividendos intermediários distribuíveis
por deliberação do Conselho de Administração, ad referendum da Assembleia Geral.
Reserva incentivo fiscal: Constituída com os créditos decorrentes do incentivo fiscal de redução do imposto de renda contabilizados no
resultado do exercício que posteriormente são transferidos para a reserva de incentivo fiscal e excluídos da apuração da base de cálculo
do dividendo, pois na forma da legislação fiscal vigente não podem ser distribuídos aos acionistas.
21. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIOOs acionistas têm direito de receber, como dividendo obrigatório, importância equivalente a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exer-
cício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras “a” e “b” do inciso I do artigo 202 da Lei nº 6.404/76 e
observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal.
Os dividendos foram calculados conforme segue:2010
Lucro líquido do exercício 45.201
(-) Incentivo fiscal de redução de IRPJ reconhecido no resultado (4.143)
(-) Reserva legal (5%) (2.053)
(=) Base de cálculo 39.005
DIVIDENDO MÍNIMO OBRIGATÓRIO (25%) 9.751
Juros sobre capital próprio declarados no exercício 11.492
(-) IRRF (1.724)
(=) REMUNERAÇÃO LÍQUIDA NO ANO 9.768
Conforme facultado pela legislação e previsto no Estatuto da Companhia, o valor referente aos juros sobre o capital próprio, líquido do im-
posto de renda está sendo imputado ao valor do dividendo obrigatório.
22. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Controladora e Consolidado2010 2009
RECEITA BRUTA DE VENDAS 1.049.348 712.842
Mercado interno 886.590 625.589
Mercado externo 162.398 87.253
IMPOSTOS SOBRE VENDAS (IPI, ICMS, PIS E COFINS) 198.815 141.632
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 850.533 571.210
Controladora e Consolidado2010 2009
Provisões tributárias (1.378) (4.885)
Provisões trabalhistas (4.047) (4.044)
Provisões cíveis e ambientais (1.065) (259)
Impairment de contas a receber - (1.958)
Participações funcionários e administradores (7.048) (284)
Variação fundo previdencial Fundação Itaúsa Industrial 630 -
Receitas com reversão de provisão adesão ao REFIS - 21.305
Outras receitas e (despesas) (1.842) 1.795
OUTRAS DESPESAS (RECEITAS) LÍQUIDAS (14.750) 11.670
23. OUTRAS DESPESAS (RECEITAS) LÍQUIDAS
24. RESULTADO FINANCEIRO
O resultado financeiro é constituído das seguintes despesas e receitas financeiras:
Controladora e Consolidado2010 2009
Receita financeira 8.165 9.910
Variação monetária e cambial ativa 20.340 7.374
Reversão do ajuste a valor presente 2.538 3.245
TOTAL RECEITA FINANCEIRA 31.043 20.529
Despesa financeira (3.760) (9.605)
Variação monetária e cambial passiva (20.497) (7.580)
TOTAL DESPESA FINANCEIRA (24.257) (17.185)
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 6.786 3.344
25. SEGMENTOS OPERACIONAIS
A Administração, adotando os princípios apresentados pelo pronunciamento que trata das Informações por Segmento, definiu os segmentos
operacionais reportáveis da Companhia com base nos relatórios utilizados para tomada de decisões estratégicas, analisados pela diretoria
executiva, a qual é responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho por segmento operacional e pela tomada de
decisões estratégicas. Assim, estes foram segmentados em dois grandes grupos de produtos: orgânicos e inorgânicos, que apresentam
características distintas em relação aos seus mercados.
Produtos orgânicos – incluem os Oxo-alcoóis, Anidridos Ftalico e Maleico, Plastificantes, Resinas de Poliéster Insaturado, Formol, Concen-
trado Ureia-formol e Ácido Fumárico.
Produtos inorgânicos – incluem o Ácido Sulfúrico e algumas atividades de revenda.
108 109 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Exercício de 2010 Produtos orgânicos Produtos inorgânicos Corporação Total consolidadoReceita líquida 745.107 105.426 - 850.533
(-) CPV (620.643) (83.005) - (703.648)
(-) Despesas com vendas (35.012) (4.747) - (39.759)
Margem Bruta 89.452 17.674 - 107.126
Despesas Administrativas/Outras - - (55.240) (55.240)
Resultado financeiro - - 6.786 6.786
Impostos sobre o Lucro - - (13.471) (13.471)
LUCRO LÍQUIDO - - (61.925) 45.201
Exercício de 2009 Produtos orgânicos Produtos inorgânicos Corporação Total consolidadoReceita líquida 536.275 34.935 - 571.210
(-) CPV (461.342) (33.872) - (495.214)
(-) Despesas com vendas (30.324) (2.802) - (33.126)
Margem bruta 44.609 (1.739) - 42.870
Despesas Administrativas/Outras - - (67.928) (67.928)
Resultado financeiro - - 3.344 3.344
Impostos sobre o lucro - - 23.893 23.893
LUCRO LÍQUIDO - - (40.691) 2.179
2010 2009Lucro líquido atribuível aos acionistas 45.201 2.179
Média ponderada de ações em circulação (milhares) 31.485 31.485
LUCRO POR AÇÃO EM (R$) – BÁSICO 1,436 0,069
A Companhia optou por não apresentar o lucro, ativos e passivos separadamente para cada um dos segmentos operacionais em que atua,
visto que os mesmos compartilham a estrutura de custos indiretos, despesas administrativas e de vendas. A margem bruta resulta da re-
ceita de vendas, deduzida de impostos, custo dos produtos vendidos e despesas variáveis de vendas, como fretes e comissões.
26. LUCRO POR AÇÃO
Nos exercícios apresentados não havia instrumentos conversíveis ou outras obrigações com potencial de diluição da quantidade de ações
em circulação.
27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOA Companhia registra em contas patrimoniais a totalidade das operações envolvendo instrumentos financeiros contratados visando a redu-
zir sua exposição a riscos de moeda e de taxa de juros, bem como manter sua capacidade de investimentos e financiar seu crescimento.
Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e da sua controlada foram determinados por meio de
informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Julgamentos foram requeridos na interpretação dos dados
de mercado para produzir as estimativas dos valores de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não
indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de
mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados.
A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A
política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e sua
controlada não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.
a. Valor de mercadoEm atendimento a Orientação CPC nº 3 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação, em 31 de dezembro
de 2010, os valores de mercado dos principais instrumentos financeiros apresentados, não possuem diferenças significativas dos valores
contabilizados. A classificação dos instrumentos financeiros está apresentada no quadro a seguir.
ConsolidadoContábil Mercado
Numerário disponível 352 352
CDBs pós-fixados – mantidos para negociação 85.717 85.717
Fundos investimentos – mantidos para negociação 1.322 1.322
Outros investimentos – mantidos até o vencimento 935 935
TOTAL 88.326 88.326
O numerário disponível corresponde aos recursos em caixa e contas correntes e corresponde ao seu valor contábil.
As aplicações financeiras em CDB pós-fixados e fundos de investimentos DI estão classificadas como destinadas à negociação. Os outros
investimentos referem-se aos depósitos para reinvestimento (incentivo fiscal do imposto de renda) e estão classificados como mantidos até
o vencimento. O valor contábil dos instrumentos financeiros reflete o valor de mercado.
O valor contábil dos financiamentos foi determinado utilizando-se as taxas de juros pactuadas junto às instituições financeiras, as quais
refletem o valor de mercado, consideradas as condições e natureza dessas operações e o porte da Companhia, entre outros.
b. Os Principais riscos que afetam o negócio da Companhia podem ser assim enumerados:Risco de crédito: As vendas da Companhia apresentam baixa concentração, não havendo clientes representando mais de 5% do fatu-
ramento líquido. A Companhia possui uma política de crédito que estabelece limites e prazos, dentro dos padrões de liquidez, que são
determinados por diversos instrumentos de rating. Além da diversificação no mercado interno, uma parcela representativa de produtos é
destinada ao mercado externo, seguindo o mesmo procedimento de avaliação de risco.
Risco de câmbio: Considera os valores em moeda estrangeira a receber e pagar de compromissos já assumidos pela Companhia. Parte
expressiva das receitas é oriunda de exportações e, em consequência, supre suas necessidades de capital de giro através de linhas de
financiamento atreladas às exportações, dado que essas apresentam taxas e condições mais atraentes que as alternativas de financiamento
de capital de giro em moeda local.
Risco de preço: O setor químico brasileiro está altamente inserido no mercado globalizado, sendo os preços em geral fortemente influen-
ciados pelas condições internacionais de oferta e demanda, com isso tanto os preços de venda como os de compra de matérias-primas
apresentam ciclos de altas e baixas praticamente simultâneos, preservando uma margem média que possibilita a sustentação do negócio.
110 111 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Risco de taxa de juros: As captações são efetivadas com taxas de juros fixas, dentro de condições normais de mercado, e atualizadas e
registradas pelo valor de liquidação na data do balanço.
c. Análise de Sensibilidade – Risco CambialCom base nos saldos de ativos e passivos expostos ao câmbio em 31 de dezembro, a Companhia realizou duas simulações com aumentos
nas taxas de câmbio (R$/US$) de 25% e 50%, o cenário provável considera projeções da companhia para as taxas de câmbio no venci-
mento das operações. Os resultados estão resumidos a seguir:
28. PLANO DE OUTORGA DE OPÇÕES DE AÇÕES, PLANO DE PREVIDÊNCIA, REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS DOS ADMINISTRADORES DA COMPANHIA
a. Plano de Outorga de OpçõesCom o objetivo de integrar os administradores e funcionários no processo de desenvolvimento da Companhia a médio e longo prazo, a AGE
realizada em 31de julho de 2003 deliberou instituir um plano de outorga de opções de ações, facultando aos mesmos participarem das
valorizações que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital da Companhia. Até o encerramento dessas
demonstrações o referido plano ainda não havia produzido quaisquer efeitos a serem reconhecidos nos resultados da Companhia.
b. Plano de PrevidênciaA Elekeiroz S.A. oferece a todos os seus colaboradores a participação em um plano de previdência do tipo contribuição definida (Plano
PAI-CD). O plano é administrado pela Fundação Itaúsa Industrial, entidade fechada de previdência privada sem fins lucrativos da qual a
Companhia é uma das patrocinadoras. Pela natureza do plano, não há risco atuarial e o risco dos investimentos é dos participantes do
mesmo. O regulamento vigente prevê a participação da patrocinadora com 100% do montante aportado pelos funcionários, tendo resultado
em contribuições de R$ 1.859 no exercício de 2010 (R$ 1.563 em 2009).
Risco de variação cambial
OperaçãoSaldo Efeitos no resultado até o vencimento
31.12.10 Provável Possível (+/- 25%) Remoto (+/- 50%)ATIVOS FINANCEIROS
Exportações a receber 38.494 99 Queda US$ (7.822) (15.743)
Aumento US$ 8.020 15.942
Outros valores a receber 2.748 72 Queda US$ (633) (1.338)
Aumento US$ 777 1.482
PASSIVOS FINANCEIROS
BNDES – crédito rotativo 2.166 (451)Queda US$ 175 830
Aumento US$ (965) (1.731)
ACE – desconto cambial 28.231 (226)Queda US$ 6.888 14.003
Aumento US$ (7.341) (14.455)
Fornecedores exterior 4.471 (9)Queda uS$ 1.111 2.231
aumento uS$ (1.129) (2.249)
EXPOSIÇÃO LÍQUIDA (6.374) (515)Queda uS$ (281) (17)
aumento uS$ (638) (1.011)
O Plano PAI-CD apresenta um fundo previdencial, constituído pelas contribuições das patrocinadoras que permaneceram no plano em
decorrência dos participantes terem optado pelo resgate ou pela aposentadoria antecipada. Segundo o regulamento do plano, este fundo
vem sendo utilizado para compensar as contribuições das patrocinadoras, desta forma a Companhia reconheceu no seu balanço um ativo
relativo a estes créditos (despesa antecipada – Fundo Previdencial) considerando a redução de pagamentos futuros que ocorrerá em
função das compensações com este fundo. Tal ativo foi mensurado através do cálculo do valor presente das contribuições futuras a serem
realizadas pela Companhia considerando os funcionários inscritos no plano na data de encerramento destas demonstrações, no montante
de R$ 6.198 (R$ 5.568 em 2009).
c. Remuneração dos AdministradoresA remuneração paga aos administradores da Companhia até 31 de dezembro de 2010 foi de R$ 3.053 a título de honorários, registrado na
rubrica despesas administrativas (R$ 2.150 em 2009).
Foram pagos parcialmente também até 31 de dezembro de 2010 R$ 1.560, relativos a participações estatutárias sobre os resultados do
exercício de 2010 (em 2009 R$ 2.652 relativos ao saldo de participações estatutárias sobre os lucros do exercício de 2008). Ao Plano de
Aposentadoria Complementar dos administradores foram efetuados depósitos de R$ 898 no exercício de 2010 (R$ 711 em 2009).
29. COBERTURA DE SEGUROSA Administração considera ser suficiente o nível de cobertura de seguros para fazer face a eventuais sinistros em vista da natureza dos bens
da Companhia e dos riscos inerentes. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros e riscos diversos para os bens do imobilizado
e estoques é de R$ 261.869 (R$ 261.869 em 2009).
30. PERDAS NÃO RECORRENTES NOS ESTOQUESA Companhia mantém estoques de produtos acabados e matérias-primas em quantidades necessárias à sua operação normal. No início
de 2009, alguns produtos apresentaram quedas significativas em preços e volumes de vendas, resultando na existência de estoques de
produtos acabados e matérias-primas em valor superior ao seu valor esperado de realização. A Companhia procedeu a uma avaliação
destes itens e registrou uma provisão para ajuste dos estoques a valor de realização no valor de R$ 43.354 no primeiro trimestre de 2009.
Ricardo Garcia de Souza
Contador
CRC 1SP 185363/O–5
Aos Acionistas e Administradores da
Elekeiroz S.A.
Várzea Paulista — SP
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Elekeiroz S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e
Consolidado respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do
resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASA Administração da Companhia é a responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacio-
nais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demons-
trações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.
RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTESNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos audi-
tores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão
livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apre-
sentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,
o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Com-
panhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião
sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevan-
tes, a posição patrimonial e financeira da Elekeiroz S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos
de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASEm nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos rele-
vantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Elekeiroz S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas
operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
OUTROS ASSUNTOS
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADOExaminamos também as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezem-
bro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar
pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria
descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
São Paulo, 22 de fevereiro de 2011
Orlando Octávio de Freitas Júnior
Sócio-contador
CRC 1SP178871/O-4
BDO Auditores Independentes
CRC 2SP013439/O-5
ÍNDICE REMISSIVO GRI 3.12
1. Estratégia e Análise Págs. RAS Págs. DCs
1.1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia.
2 a 5
1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. 12 a 15 Nota 27
2. Perfil Organizacional Págs. RAS Págs. DCs2.1 Nome da Organização. contracapa 67 a 69
2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. contracapa 67 a 69
2.3 Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures. contracapa 67 a 69
2.4 Localização da sede da organização. contracapa 67 a 69
2.5 Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.
A Elekeiroz não possui operações em outros
países.67 a 69
2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. contracapa 67 a 69
2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/beneficiários). contracapa 67 a 69
2.8 Porte da Organizaçãocontracapa, 25 e 50
a 6167 a 69
2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.Não houve mudanças significativas no que se refere
a porte, estrutura ou participação acionária durante o período coberto por este relatório.
67 a 69
2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 16 e 17 67 a 69
3. Parâmetros para o Relatório Págs. RAS Págs. DCs3.1 Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. 1
3.2 Data do relatório anterior mais recente (se houver). 1
3.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.). 1
3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo. 1 e 118
3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b) priorização de temas dentro do relatório; c) identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório.
1
3.6 Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). 1
3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. Não houve limitações quanto ao escopo ou limite do relatório.
3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.
1
3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.
1
3.10 Explicação das conseqüências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).
1
3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório 1
3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório 114
3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. 1 112 e 113
4. Governança, Compromissos e Engajamento Págs. RAS Págs. DCs
4.1 Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.
6 a 10
4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).
8
4.3 Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.
8
4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança. 8 e 10
4.5 Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
7 Nota 28
4.6 Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados. 7
4.7 Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.
9 e 10
4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.
contracapa e 7
4.9Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.
9
4.10 Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.
8
4.11 Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. 14
4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.
22 e 23
116 117ÍNDICE REMISSIVO
Indicadores de Desempenho EconômicoForma de Gestão: Páginas 1 e 56 a 61ASPECTO: DESEMPENHO ECONÔMICO Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL EC1Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.
contracapa,56 a 61 e 62 a 65
70, 71 e 75
ESSENCIAL EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece. 29
ESSENCIAL EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo. 39 e 61
ASPECTO: IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono.
Durante o ano de 2010 a Elekeiroz não realizou
investimentos em infra-estrutura.
Indicadores de Desempenho Ambiental Forma de Gestão: Páginas 18 a 25ASPECTO: MATERIAIS Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL EN1 Materiais usados, por peso ou volume. 42
ESSENCIAL EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem. 42
ASPECTO: ENERGIA Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL EN3 Consumo de energia direta, discriminado por fonte de energia primária. 46 e 47
ESSENCIAL EN4 Consumo de energia indireta, discriminado por fonte primária. 46 e 47
ADICIONAL EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência. 46 e 47
ASPECTO: ÁGUA Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL EN8 Total de retirada de água, por fonte. 48
ADICIONAL EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada. 48
ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso. 44 e 45
ESSENCIAL EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação. 43
ASPECTO: CONFORMIDADE Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL EN28 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções nãomonetárias resultantes da nãoconformidade com leis e regulamentos ambientais.
49
ASPECTO: GERAL Págs. RAS Págs. DCsADICIONAL EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo. 49
Indicadores de Desempenho Referentes a Práticas Trabalhistas e Trabalho DecenteForma de Gestão: Páginas 18 a 25ASPECTO: EMPREGO Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 25
ESSENCIAL LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região. 26
ADICIONAL LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.
29Nota 4 (letra q)
e Nota 28
ASPECTO: RELAÇÕES ENTRE OS TRABALHADORES E A GOVERNANÇA Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 35
ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Págs. RAS Págs. DCs
ADICIONAL LA6Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
33
ESSENCIAL LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região. 34 e 35
ESSENCIAL LA8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.
34 e 35
ADICIONAL LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. 32 a 34
ASPECTO: TREINAMENTO E EDUCAÇÃO Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. 28
ADICIONAL LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira. 28
ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 29
Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos Humanos Forma de Gestão: Páginas 18 a 25ASPECTO: PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE PROCESSOS DE COMPRA Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL HR1 Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.
Não houve, no período coberto por este relató-
rio, contratos de investi-mentos significativos.
ASPECTO: NÃO-DISCRIMINAÇÃO Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. 25
ASPECTO: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLETIVA Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL HR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
35
ASPECTO: TRABALHO INFANTIL Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL HR6 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.
25
ASPECTO: TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL HR7 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.
25
ASPECTO: DIREITOS INDÍGENAS Págs. RAS Págs. DCsADICIONAL HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. 25
Indicadores de Desempenho Social Referente à Sociedade Forma de Gestão: Páginas 18 a 25ASPECTO: CORRUPÇÃO Págs. RAS Págs. DCsESSENCIAL SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 25
ASPECTO: POLÍTICAS PÚBLICAS Págs. RAS Págs. DCs
ADICIONAL SO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.
25
ASPECTO: CONCORRÊNCIA DESLEAL Págs. RAS Págs. DCs
ADICIONAL SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados. 25
ASPECTO: CONFORMIDADE Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções nãomonetárias resultantes da nãoconformidade com leis e regulamentos.
25 Nota 19
Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo ProdutoForma de Gestão: Páginas 18 a 25ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.
14
ADICIONAL PR2 Número total de casos de nãoconformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
37
ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS Págs. RAS Págs. DCs
ADICIONAL PR4 Número total de casos de nãoconformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
36
ASPECTO: COMUNICAÇÕES DE MARKETING Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
37
ADICIONAL PR7 Número total de casos de nãoconformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
37
ASPECTO: CONFORMIDADE Págs. RAS Págs. DCs
ADICIONAL PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes. 36
ASPECTO: COMPLIANCE Págs. RAS Págs. DCs
ESSENCIAL PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.
36
4.13Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização: a) possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa; b) integra projetos e comitês; c) contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada; d) considera estratégica sua atuação como associada.
20 a 22
4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. 1 e 18 a 49
4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar. 18 a 49
4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e grupo de stakeholders. 18 a 49
4.17 Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los.
18 a 49
118
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS GRI 3.4
VÁRZEA PAULISTAR. Dr. Edgardo de Azevedo Soares, 392
CEP 13224-030 – Várzea Paulista – SP
Tel.: 55 11 4596.8777
CAMAÇARIR. João Úrsulo, 1261 – Polo Petroquímico
CEP 42810-030 – Camaçari – BA
Tel.: 55 71 3632.7700
SÃO PAULOAv. Paulista, 1938
Cerqueira César
CEP 01310-942
São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3179.7582
www.elekeiroz.com.br
CRÉDITOS
EDIÇÃO E COORDENAÇÃO GERALDiretoria Administrativa e Gerência Econômica
CONSULTORIA DE CONTEÚDO E PROJETO GRÁFICOTheMediaGroup
FOTOSMadalena Leles
Banco de imagens Elekeiroz
REVISÃO DE TEXTOPedro A. Baraldi
Nosso agradecimento especial a todas as pessoas
que autorizaram o uso de sua imagem e a todos os
parceiros internos que colaboraram para a elabora-
ção deste relatório.