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Relatório de Sustentabilidade Instituto Ação Empresarial pela Cidadania Ano 2013 Exercício 2012

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NA VIDA, SOMOS TODOS SÓCIOS

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1. APRESENTAÇÃO _______________________________________ 3

2. DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE ____________________________ 4

3. PERFIL INSTITUCIONAL __________________________________ 6

3.1 MARCOS DA TRAJETÓRIA INSTITUCIONAL ___________________ 7

3.2 EMPRESAS ASSOCIADAS _________________________________ 8

3.3 ESTRUTURA DE GOVERNANÇA ___________________________ 10

3.3.1 Órgãos de Gestão _________________________________________ 11

3.4 EQUIPE EXECUTIVA ____________________________________ 11

3.4.1 Contratações e Desligamentos _______________________________ 12

3.4.2 Ações de Formação ________________________________________ 12

3.5 PRINCIPAIS MUDANÇAS ________________________________ 13

4. ENGAJAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS ____________ 14

5. PROGRAMAS E PROJETOS ______________________________ 17

5.1 EDUCAÇÃO EMPRESARIAL _______________________________ 17

5.1.1 Lidera ___________________________________________________ 17

5.1.2 Consultoria em RSE ________________________________________ 19

5.2 ARTICULAÇÃO EM REDE ________________________________ 19

5.2.1 Território de Cidadania Empresarial Norte ______________________ 20

5.2.2 Observatório do Recife _____________________________________ 22

5.2.3 Rede Lidera ______________________________________________ 22

5.2.4 Programa Sou do Ação _____________________________________ 23

5.2.5 Seminário de Economia de Comunhão _________________________ 24

5.2.6 Recicla PE ________________________________________________ 25

5.3 COMUNICAÇÃO _______________________________________ 26

5.3.1 Ação em Debate __________________________________________ 26

5.3.2 Calendário da Cidadania ____________________________________ 27

5.3.3 News Semanal ____________________________________________ 28

5.3.4 Redes Sociais _____________________________________________ 28

5.4 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ______________________ 29

5.4.1 Governança e Gestão Organizacional __________________________ 29

5.4.2 Gestão Financeira e Desempenho Econômico-Financeiro __________ 30

5.4.3 Parecer do Conselho Fiscal __________________________________ 32

5.4.4 Parecer dos Auditores Independentes _________________________ 33

5.4.5 Desempenho Ambiental ____________________________________ 34

5.4.6 Desempenho Social: Relações de Trabalho _____________________ 34

6. NÍVEL DE APLICAÇÃO __________________________________ 35

7. TABELA COM CONTEÚDO BÁSICO DO GRI VERSÃO G3.1 ______ 35

SUMÁRIO

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1. APRESENTAÇÃO

O Relatório Anual do Instituto Ação Empresarial pela Cidadania utilizou pelo quarto

ano consecutivo o Manual de Elaboração do Global Reporting Initiative (GRI – versão

G3) para compartilhar o desempenho organizacional, referente ao período de janeiro

a dezembro de 2012, ano fiscal desta instituição. O presente relatório é

autodeclarado nível C, segundo as Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade da

GRI – versão G3.

O último relatório de sustentabilidade foi apresentado em 2011, base para

elaboração de 2012. O relatório limita-se a ação do Instituto AEC neste ano, não

englobando as ações das empresas associadas que fazem parte do seu quadro

associativo.

Como principal mudança deste relatório, uma seção inteira foi dedicada à descrição

de programas e projetos desenvolvidos no ano de 2012, uma sugestão da equipe

editorial, a partir de avaliação das melhores práticas nos relatórios de organizações

não governamentais registradas no banco de dados do GRI.

RELATÓRIO ANUAL DE SUSTENTABILIDADE 2013 | EXERCÍCIO 2012

COORDENAÇÃO GERAL

Superintendência | Saritta Falcão Brito

LEVANTAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS

Equipe Executiva | Juliana da Paz | Viviane Enomoto | Laura Queiroz

Recife, Abril de 2013.

Dúvidas ou sugestões

(81) 3424 9282

[email protected]

Twitter: @institutoacao

www.facebook.com/institutoacao

Endereço:

Rua D. Maria César, 170 Sala 201-C

Bairro do Recife

CEP: 50030-140

www.acaoempresarial.org.br

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2. DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem queira passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

(Mar Portuguêz, de Fernando Pessoa)

Pelo quarto ano consecutivo apresentamos o Relatório Anual de Sustentabilidade

2013 – Exercício 2012 do Instituto Ação Empresarial pela Cidadania (AEC) no formato

do GRI – Global Reporting Initiative.

A escolha desse formato é uma maneira de demonstrar o comprometimento de uma

organização com os princípios de sustentabilidade, ao consolidar as informações

ambientais, sociais e econômicas.

Esta forma transparente e contemporânea de relatar nosso relacionamento com

associados, parceiros e sociedade, tem sido motivo de grande satisfação para quem

está na liderança desta associação.

O ano de 2012 foi o primeiro do novo Planejamento Estratégico, realizado em 2011,

motivado pelos 10 anos de atuação do Instituto AEC, com ampla escuta das partes

interessadas do contexto institucional da organização. Os eixos de Educação

Empresarial, Articulação em Rede, Comunicação e Desenvolvimento Institucional

foram priorizados, o que representou a retomada de importantes programas e

projetos.

Realizamos a quarta edição do Lidera e ajustamos seu conteúdo para criaram

condições para sua expansão; a Rede Lidera ganhou 17 novos membros e se engajou

em atividades de aprendizagens realizadas durante todo ano.

A primeira fase do Projeto Território de Cidadania Empresarial – Rubina em Ação –

foi bem avaliada e a segunda fase do projeto foi desenhada com a participação de

novos parceiros, além da renovação daqueles já engajados na construção de um

mercado inclusivo no município de Igarassu.

O segundo semestre marcou a retomada do Ação em Debate – Fórum de Cidadania

Empresarial, após cinco anos da última edição. O evento de lançamento contou com

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a presença de vários associados, além de representantes da universidade e agentes

públicos; ao todo, reunimos mais de 100 pessoas.

Como resultado desse ano de momentos tão significativos de renovação

institucional, o espírito do associativismo se fortaleceu com o compromisso daquelas

empresas que apostaram nessa nova fase da organização.

Sinto-me muito satisfeito pelos resultados alcançados ao longo desses últimos seis

anos. A divulgação deste relatório pelos meios de comunicação que dispomos tem

inspirado alguns associados, que já nos procuraram para iniciar a produção de seus

próprios relatórios. Adotar esta postura transparente na comunicação de suas

atividades junto à sociedade, é certamente uma grande conquista para toda a Rede

Sou do Ação.

Por isso, quero agradecer a todos os associados, membros voluntários da diretoria,

do conselho e aos colaboradores da equipe executiva, bem como estagiários,

técnicos e gestores que vestiram a camisa para construir conosco um novo Instituto

AEC. Deixo agora o caminho aberto para que uma nova governança se constitua e a

causa da cidadania empresarial se fortaleça.

Pedro Pereira Cavalcante Filho

Diretor-Presidente

Instituto Ação Empresarial pela Cidadania

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3. PERFIL INSTITUCIONAL

O Instituto Ação Empresarial pela Cidadania (AEC) é uma associação privada, sem fins

lucrativos, fundada em 16 de abril de 2001, numa Assembleia Constituinte que

congregou 42 sócios fundadores, representantes do setor empresarial e da sociedade

civil organizada, cuja missão é “Articular empresas e influenciar suas práticas de

cidadania empresarial no ambiente de negócios para contribuir com o

desenvolvimento sustentável de Pernambuco”. Nossa visão estratégica é ser

referência como espaço de articulação, aprendizagem e compartilhamento de

experiências de cidadania empresarial e sustentabilidade em Pernambuco.

Os valores que cultivamos são o da responsabilidade; coerência; cooperação;

diversidade; foco em resultados; sintonia com ambiente de negócios; ética;

transparência; criatividade e sustentabilidade. Nossos objetivos estratégicos são:

• Promover educação empresarial para a sustentabilidade em diferentes espaços

de aprendizagem;

o Fortalecer lideranças para sustentabilidade;

o Apoiar e estimular o desenvolvimento de práticas empresariais em

sustentabilidade;

o Produzir Conhecimento sobre temáticas de interesses e experiências

empresariais em sustentabilidade;

• Articular empresas associadas e agentes sociais para consolidar programas de

cidadania empresarial;

o Fomentar Rede Sou do Ação de empresas associadas;

o Desenvolver e promover novos modelos de negócios sustentáveis;

o Participar de espaços de articulação para o desenvolvimento sustentável;

• Dar visibilidade ao Instituto AEC e disseminar práticas de cidadania empresarial

da Rede Sou do Ação;

o Consolidar a marca como referência empresarial na temática de

sustentabilidade

o Fortalecer e consolidar ações de relacionamento com públicos de interesse;

o Diversificar os modelos e mídias de comunicação;

• Criar e gerenciar condições para participação associativa e sustentabilidade

organizacional.

o Gerencial a organização;

o Consolidar e fortalecer o modelo de governança;

o Construir referenciais metodológicos de atuação;

o Captar recursos financeiros e econômicos;

As ações do Instituto AEC abrangem todo o Estado de Pernambuco com

interfaces nos Estados de São Paulo, Alagoas e Maranhão; seu público-alvo

são empresas, empreendedores e entidades empresariais.

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3.1 MARCOS DA TRAJETÓRIA INSTITUCIONAL

1999

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Projeto LIP Brasil (F. K. Kellogg) e incubação na FECOMÉRCIO Boletim eletrônico

e Site, Fórum Ação

em Debate

Fórum Ação em

Debate (5 edições)

Incubação na

FIEPE.

Fórum Ação em Debate

Itinerante; Programa

Integração; Articulação

Regional pela Juventude, 1°

calendário da cidadania (9

edições anuais);

Oficinas de Aprendizagem,

Congresso Regional sobre

Empresas, Juventude e

Trabalho; Programa

Parcerias (2 edições);

Lidera (4 edições)

Prêmio Cidadania

S.A (2 edições)

Programa Parcerias;

Aniversário de 10 Anos;

Entrada nas redes sociais;

Revisão do Planejamento

Estratégico;

1° Publicação do Relatório

de Sustentabilidade,

BASE, Incubação do ODR

e lançamento 1ª Cartilha

ODR

Congresso Internacional

de Cidadania

Empresarial, Avaliação

Lidera, Território de

Cidadania Empresarial;

2ª Cartilha do

Observatório do Recife;

1° ano de operação

da nova estratégia;

Retomada do Ação

em Debate; 4ª

edição do Lidera

Fundação do Instituto AEC em 16/04

Sede própria;

Observatório do

Recife

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3.2 EMPRESAS ASSOCIADAS

Existem quatro categorias de sócios do Instituto AEC. Sócio Fundador, pessoas físicas

ou jurídicas que vierem a subscrever a ata de constituição, aderindo aos seus

objetivos, princípios e estatutos sociais. Sócio Benemérito, pessoas físicas ou

jurídicas indicadas por dois associados fundadores, no mínimo, aprovados pelo

Conselho Superior de Administração e admitidos pela Assembleia Geral. Sócio

Efetivo, pessoas físicas ou jurídicas que vierem a ser admitidas pela Diretoria

Executiva do AEC que aderirem aos seus objetivos, princípios e estatutos sociais.

Sócio Contribuinte, pessoas físicas ou jurídicas que iniciar e qualificar ações

estruturadas no campo da Cidadania Empresarial. As pessoas nesta categoria de

participação contribuem financeiramente com uma cota mensal fixa de acordo com

seu porte; a partir de então, ele pode se engajar nos programas e projetos

institucionais do Instituto AEC e participar, com descontos ou gratuidades, dos

eventos promovidos.

O grupo de empresas associadas ao Instituto AEC, na categoria de sócio contribuinte,

seguido do mês e ano da associação, até dezembro de 2012, são:

1. 4BMG | Gatos de Rua, abril/2010;

2. ADC - Advogados e Consultores, abril/2002;

3. Alcoa Alumínio, abril/2003;

4. Aluísio Xavier Advogados e Consultores, março/2010;

5. Ampla Comunicação, maio/2003;

6. Âncora Seguros, setembro/2009;

7. Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores,

maio/2002;

8. Associação Industrial do Curado, setembro/2002;

9. Bandeirantes Mídia Exterior, outubro/2008;

10. Bio Fair Trade, julho/2011;

11. Câmara de Dirigentes Lojistas – Recife, setembro/2003;

12. Celpe, abril/2002;

13. C.E.S.A.R., maio/2003;

14. Colmeia Arquitetura e Engenharia, outubro/2007;

15. Coremal, janeiro/2005;

16. Empresa Metropolitana, abril/2002;

17. Engedata Engenharia Estrutural, junho/2008;

18. Federação das Indústrias de Pernambuco, abril/2002;

19. Federação dos Comerciários de Pernambuco, abril/2008;

20. Central Pet FROMPET, março/2004;

21. Geosistemas Engenharia, fevereiro/2006;

22. Gerdau, janeiro/2004;

23. Gráfica Santa Marta, maio/2004;

24. Guimarães Ferreira Consultores, agosto/2003;

25. Hermano Nascimento, outubro/2006;

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26. Itamaracá Produções, abril/2002;

27. Itamaracá Transportes, abril/2002;

28. JBR Engenharia, junho/2005;

29. Mart Pet Comunicação, abril/2003;

30. Musashi, junho/2004;

31. Pertec Perfurações, abril/2002;

32. Philips, maio/2002;

33. Projetec, agosto/2005;

34. PROSEGUR, abril/2002;

35. Queiroz Galvão Energia Renováveis, outubro/2012;

36. Rede Globo Nordeste, novembro/2004;

37. Rodoviária Metropolitana, junho/2005;

38. Shopping Center Recife, março/2003;

39. Shopping Guararapes, julho/2002;

40. Sindicato das Agências de Propaganda – Pernambuco, setembro, 2008;

41. Sindicato das Indústrias de Açúcar e Álcool do Estado de Pernambuco,

março/2008;

42. Sindicato dos Lojistas de Recife, abril/2002;

43. Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Pernambuco,

setembro/2003;

44. Sindicato da Indústria da Construção Civil, março/2004;

45. Teccommerce, setembro/2002;

46. Tecelagem São José, julho/2002;

47. Termopernambuco, junho/2005;

48. TGI Consultoria em Gestão, abril/2002;

49. Unibratec, outubro/2008;

50. Unicred Empresarial, abril/2009;

51. Urbana-PE, maio/2006;

52. Usina São José, julho/2005;

53. Usina Trapiche, maio/2006;

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3.3 ESTRUTURA DE GOVERNANÇA

A estrutura de governança do Instituto AEC é composta por seis órgãos.

Assembleia Geral;

Conselho Superior de Administração;

Conselho Fiscal;

Diretoria Executiva;

A seguir, detalharemos as atividades de gestão própria de cada órgão da governança.

A Assembleia Geral é o órgão máximo de decisão do Instituto AEC, composto por

representantes de empresas da Rede Sou do Ação (seção 3.2), sócios fundadores ,

beneméritos e efetivos. As competências da Assembleia estão definidas no artigo 11

do Estatuto Social. Dentre as iniciativas anuais regulares deste órgão, esta a

apreciação do Relatório Anual da instituição, apreciação e deliberação sobre as

contas, balanços gerais e patrimoniais da organização.

O Conselho Superior de Administração é responsável pela administração geral do

Instituto AEC. É composto de até 15 membros eleitos em Assembleia e suas

competências são definidas pelo artigo 15 do Estatuto Social. Este conselho elege seu

Presidente e seu Secretário Geral; este último acumula a função de Diretor-

Presidente da Diretoria Executiva. Abaixo a composição deste conselho para o biênio

2011-2013.

Alfredo Teixeira Mendes Filho, da ASSINC;

Antônio Renato Lima da Rocha, advogado da ADC Advogados;

Cynthia Carvalho Alves Nascimento, do SENAC;

Emanuella Moreira Pires Xavier, da Aluísio Xavier Advogados e Consultores;

Jorge Corte Real, da FIEPE;

Josias de Albuquerque, da FECOMÉRCIO;

Kilsa Barreto de Meneses de Lima Rocha, da Fundação CDL Recife;

Márcio Waked de Moraes Rêgo, da Bio Fair Trade;

Maria Amélia Bezerra Leite, da Itamaracá Transportes;

Maria Botelho Lins e Mello, da FromPet;

Matheus Guimarães Antunes, da Queiroz Galvão;

Oscar Augusto Rache Ferreira, do SINDITEXTIL;

Pedro Pereira Cavalcante Filho, da JBR Engenharia;

Roberto Muniz, da Geosistemas;

Sebastião Jorge Jatobá Bezerra dos Santos, da CEPLAN;

Susana Simões Leal, do INTG.

O Conselho Fiscal é o órgão de assessoramento técnico da Assembleia Geral e do

Conselho Superior de Administração, que o indica. É composto por três membros

permanentes e três suplentes e suas competências estão definidas no artigo 19 do

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Estatuto Social. Abaixo a composição deste conselho para o biênio 2011-2013.

Cármem Maria Mota Cardoso, TGI;

Frederico Augusto Cavalcanti de Petribu Vilaça, da Usina São Jose;

João Joaquim Guimarães Recena, da Projetec;

Jussara Pettine, da MartPet;

Marília Gonçalves dos Santos, da Bandeirantes Mídia Exterior;

Renato de Mendonça Maia Junior, da Coremal;

A Diretoria Executiva é composta por quatro diretores, sendo um Diretor Presidente

e três diretores executivos, estes últimos com a designação e atribuições conferidas

pelo Conselho Superior de Administração. Dentre as competências, definidas no

artigo 18 do Estatuto Social, esta o exercício da Administração da organização de

acordo com as linhas estratégicas aprovadas em Conselho. A composição da diretoria

esta descrita abaixo.

Pedro Pereira Cavalcante Filho, da JBR Engenharia, que ocupa a função de

secretário-geral do Conselho Superior e Diretor-Presidente;

Ana Cristina Trindade Queiroz, da Ampla Comunicação, que ocupa a função de

Diretora Técnica;

João Oliveira Freitas Neto, da RH Pages, que ocupa a função de Diretor

Administrativo-Financeiro;

Suzana Braga, da Colmeia Arquitetura e Engenharia, que ocupa a função de

Diretora de Relações Institucionais;

3.3.1 Órgãos de Gestão

Existem dois órgãos de gestão que apoiam a diretoria executiva na operacionalização

da estratégia, o colegiado gestor e o executivo.

O Colegiado Gestor é formado pela Diretoria Executiva, Superintendência e

Assessorias do Instituto AEC e é o órgão que acompanha e delibera mensalmente

sobre ações estratégicas para o cumprimento das metas propostas no Plano de Ação

e Orçamento Anual do Instituto AEC. A composição da equipe executiva esta na

seção 3.4.

O Colegiado Executivo é formado pela Superintendência e Assessorias do Instituto

AEC e delibera periodicamente sobre as ações operacionais necessárias ao

cumprimento das metas propostas no Plano de Ação e Orçamento Anual

3.4 EQUIPE EXECUTIVA

A equipe executiva do Instituto AEC são colaboradores que exercem trabalho

remunerado para operacionalizar iniciativas estratégicas. Segue nomes e funções

dos executivos e prestadores de serviço que atuaram durante todo ano de 2012.

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• Superintendência | Saritta Falcão Brito;

• Assessorias | Juliana Albuquerque da Paz, Viviane Enomoto Burdinski, Mariana

Preta de Lyra;

• Auxiliar de Serviços Gerais | Tácia Bezerra de Brito e Tânia Bezerra Brito;

• Assessor Projeto | Mariana Bezerra Lyra (ODR), Alexandra dos Santos Nunes

(TCE), Vandelma Bezerra da Silva (TCE);

Estagiários | Aline Barros Nunes, Laura Grace de Albuquerque, Marina Padilha de

Souza, Juliana Medeiros de Albuquerque, Lucas de Vasconcelos Munhoz;

3.4.1 Contratações e Desligamentos

O quadro ativo de colaboradores do Instituto AEC é:

• Superintendência | Saritta Falcão Brito;

• Executivos | Juliana Albuquerque da Paz, Viviane Enomoto

Burdinski;

• Auxiliar de Serviços Gerais | Tácia Bezerra de Brito;

• Estagiários | Aline Barros de Castro Nunes e Laura Grace Queiroz

de Albuquerque;

Durante o ano de 2012 foram contratados dois colaboradores, encerrados quatro

contratos de trabalho, de forma voluntária por parte do colaborador e seis contratos

foram encerrados por término de projeto ou de contrato temporário.

3.4.2 Ações de Formação

Em agosto/2012, em Moreno-PE, a equipe executiva se reuniu para

realizar uma avaliação dos seis primeiros meses do ano e

planejamento para os meses seguintes. Também foi uma linha

histórica com os programas e projetos mais relevantes na perspectiva

institucional. A formação foi de 8h e todos os membros da equipe

executiva engajados nas atividades programáticas participaram.

Os colaboradores participaram, individualmente, de outras ações de formação:

Viviane Enomoto e Aline Barros | Oficina sobre Mídias Sociais, promovida pela

IBM em parceria com Observatório do Recife; duração de 8h;

Juliana da Paz | Oficina de Práticas Sociais, promovida pelo Instituto Fonte;

duração de 16h;

Saritta Brito | Oficina de Fenomenologia, promovida pelo Instituto Fonte; duração

de 32 horas;

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3.5 PRINCIPAIS MUDANÇAS

O ano de 2012 foi o primeiro da nova estratégia trienal (2012-2014) do Instituto

AEC, alterada a partir de uma avaliação institucional conduzida com a participação

de toda Rede Sou do Ação no ano de 2011. A nova estratégia é marcada por uma

nova missão, visão, valores, objetivos estratégicos e iniciativas operacionais;

Uma das novas iniciativas estratégicas de 2012 foi a estruturação de programa de

consultoria em responsabilidade social empresarial (RSE); no ano de 2012, o

Instituto atendeu o Núcleo de Gestão do Porto Digital para disseminar e mobilizar

empresas para sua Política de Responsabilidade Social Empresarial. (seção 5.1.2);

O Observatório do Recife foi incubado nas pelo Instituto AEC desde sua fundação,

em 2008 até Outubro de 2012; a incubação do movimento foi transferida para a

Fundação CDL, outra parceira do movimento. O rodízio de incubação foi decido

pelo comitê gestor do projeto em 2012 e configura-se como uma estratégia

importante para manter a independência do movimento. (seção 5.2.2.)

Os conselheiros de administração Roberto Muniz e Emanuella Xavier foram

convidados a participarem das reuniões de colegiado executivo a fim de

contribuírem com as discussões;

A superintendente, Saritta Brito, associou-se ao Instituto Fonte na categoria de

associado membro; esta associação foi discutida e aprovada em reunião de

conselho superior de administração;

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4. ENGAJAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS

O avanço da pauta da Cidadania Empresarial tem colocado nas mesas das empresas

diferenciações sobre o que são ações de Filantropia, de Investimento Social Privado,

de Responsabilidade Social Empresarial, de Sustentabilidade Empresarial, entre

outras. De fato há complexidades nessas ações que as distinguem, tanto na dimensão

dos resultados alcançados com cada uma das intervenções, quanto nas motivações

para colocá-las em prática. No entanto, ao fazer o exercício de olhar para essas

diferentes abordagens como um conjunto de ideias que expressam algo novo no

ambiente empresarial, nos perguntamos: o que essa inter-relação de movimentos

tem feito emergir nos modelo de gestão das organizações?

Entre muitas relações possíveis, destacamos algo novo. O esforço que as empresas

vêm fazendo para dialogar com grupos de interesses, sejam eles comunidades,

clientes, fornecedores, governo, sindicatos, etc., a partir de uma escuta ativa,

interessada, que gere qualidade no relacionamento, minimize conflitos e agregue

valor, é algo novo nas estratégias empresariais. Esse fato também faz emergir um dos

grandes desafios desse século a ser enfrentados pelas grandes corporações e por

toda sua cadeia produtiva: desenvolver novos comportamentos que permitam

interagir com valores que a sociedade se reconhece, se corresponsabilizando por

soluções criativas para os impactos gerados pelo seu negócio.

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O Instituto AEC, como organização promotora da pauta da Cidadania empresarial e

entidade privada da sociedade civil responsável pela gestão de pessoas, recursos e

resultados, tem vivenciado esse desafio de perto. Ao identificar os grupos de

interesse como elemento norteador na revisão do planejamento estratégico trienal

de 2011, foram descobertas oportunidades de inovar o relacionamento, aumentar a

sinergia no alcance dos resultados e gerenciar conflitos de interesse de forma

transparente e ética.

A seguir, poderemos identificar os grupos de interesse do Instituto AEC e o foco

estratégico de trabalho durante o ano de 2012.

PARTE INTERESSADA FOCO DE RELACIONAMENTO

Associados | Empresas do quadro social (seção 3.2) engajadas no movimento de cidadania empresarial.

Articulação de ações em rede;

Estímulo à aprendizagem e a adoção de práticas em cidadania empresarial;

Apoio e participação em iniciativas;

Disseminação de informações e conhecimento;

Equipe executiva | Profissionais, técnicos e estagiários contratados para operacionalizar o plano de ação e alavancar os resultados planejados.

Gestão Participativa;

Valorização da diversidade;

Respeito à legislação vigente;

Aprendizagem centrada na prática;

Voluntários | Lideranças do quadro social engajadas na governança (seção 3.3) e atividades específicas de programas e projetos (seção 5).

Estímulo à participação na estratégia;

Aprendizagem institucional;

Representação política da causa;

Empresas e redes empresariais | Organizações privadas prospectadas para participação associativa e em programas, projetos e ações.

Sensibilização e mobilização para causa;

Articulação para cooperação em iniciativas institucionais;

Troca de experiências;

Apoiadores | Organizações públicas e privadas que investem recursos financeiros nos programas e projetos.

Sensibilização e mobilização para causa;

Prestação de contas transparente, respeitando normas e regulamentos próprios;

Articulação para cooperação em iniciativas institucionais;

Parceiros | Organizações públicas e privadas que cooperam em iniciativas afins no alcance dos resultados.

Identificação de sinergias nas ações;

Articulação para cooperação em iniciativas institucionais;

Prestadores de serviço | Empresas e Organizações da Sociedade Civil que ampliam a capacidade estratégica e operacional.

Transparência na convocatória

Referências e abordagens metodológicas alinhadas com os princípios institucionais;

Respeito à legislação vigente;

Universidades | Organizações públicas e privadas promotoras de educação empresarial e de pesquisas científicas relacionadas à cidadania empresarial.

Produção e difusão de conhecimento;

Cooperação para avaliação de iniciativas institucionais e casos práticos em cidadania empresarial;

Participação em eventos;

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PARTE INTERESSADA FOCO DE RELACIONAMENTO

Meios de comunicação | Veículos de mídia difusores de informação especializada sobre a cidadania empresarial.

Proposição de pautas para difusão da causa e cobertura de eventos;

Desenvolvimento de projetos de comunicação;

Atualização para engajamento à estratégia institucional;

Entidades promotoras de cidadania empresarial | Organizações Públicas e Privadas, locais, nacionais ou internacionais, com objetivos afins.

Cooperação em iniciativas institucionais;

Articulação para promoção da temática;

Órgãos e entidades reguladoras | Organizações reguladoras de políticas públicas relacionadas com práticas de cidadania empresarial.

Articulação para promoção da temática;

Estado e Governo | Organizações do poder executivo no desenvolvimento de pautas relacionadas a cidadania empresarial.

Articulação para promoção da temática;

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5. PROGRAMAS E PROJETOS

Os programas e projetos do Instituto AEC estão divididos de acordo com a temática

dos objetivos estratégicos estabelecidos (Seção 3). A seguir, serão relatados os

principais eventos e resultados alcançados em cada eixo estratégico durante o ano

de 2012.

5.1 EDUCAÇÃO EMPRESARIAL

Os programas de educação empresarial têm por objetivo promover educação

empresarial para a sustentabilidade em diferentes espaços de aprendizagem.

Em 2012, duas iniciativas representaram os esforços dessa área estratégica. A quarta

edição do Programa Lidera e a prestação de serviços de consultoria em RSE para o

Núcleo de Gestão do Porto Digital.

5.1.1 Lidera

Em 2012 a marca e o nome do Programa Lidera foram reposicionados;

antes chamado de “Programa de Lideranças Empresarial para o

Desenvolvimento do Nordeste” tornou-se “Programa de Formação de

Lideranças para o Futuro”.

Um total de 17 empresários participou do Programa, que tem como

principal objetivo qualificar a leitura do ambiente de negócios e

revitalizar as práticas de gestão empresarial.

As empresas de cinco participantes desta edição são associadas ao

Instituto AEC e as demais empresas não. Houve um equilíbrio de

gênero entre os participantes (nove homens e oito mulheres) e as

formações profissionais, apesar de diversificadas, concentraram-se nas

ciências sociais (advocacia, administração, publicidade, psicologia,

pedagogia, economia, arquitetura e sociologia).

Os coordenadores do programa foram Pedro Pereira1 e Sebastião

Guerra2; também compuseram a equipe Emanuella Xavier3, Juliana da

Paz e Saritta Brito.

Na trajetória institucional do Lidera, esta foi a primeira edição que o

Instituto AEC influenciou mais ativamente as atividades de facilitação e produção de

conteúdo. Também foi a primeira edição que 90% dos custos do programa a foram

financiados pelos participantes.

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18

Diversas estratégias metodológicas típicas do programa foram utilizadas

no desenvolvimento dos os módulos e foram bem avaliadas por todos

os envolvidos; Tânia Bacelar4 apresentou um painel sobre a história da

riqueza e da pobreza; Márcio Wacked5 apresentou um estudo de caso

da sua empresa, a Bio Fair Trade, que iluminou as discussões sobre

novos modelos de negócio; durante todo o programa, membros da

Rede Lidera acompanharam o desenvolvimento dos participantes por

meio da atividade de Par de Aprendizagem; promovemos intercâmbio

comunitário em parceria com a ONG de Serra Talhada, o Centro de

Educação Comunitária Rural (CECOR). No último módulo, convidamos

cinco redes empresariais para apresentarem suas iniciativas e

estratégias: A Rede Lidera, a CDL Recife6, a FIEPE7, a ASPA8 e a Rede

Gestão9.

O programa foi bem avaliado por todos os participantes; segue abaixo

três depoimentos dos participantes.

“O conteúdo foi trabalhado de maneira leve e a construção dos temas bastante satisfatórios.

Estou caminhando firme, sentindo que tenho aprendido muito os módulos.” (Hugo Barros)

“Estou atenta a algumas atitudes que no dia a dia da empresa elas nos levam para agir se

distanciando das pessoas e do mundo mais justo. É preciso vir para um Lidera, ou um Lidera

nos sensibilizarmos e nos desenvolvermos nessa direção” (Cristina Queiroz)

“Abri minha mente não só para práticas sustentáveis de liderança, mas para entender o

propósito da minha empresa, que está por trás (ou na frente) de tudo que diz respeito a ela”

(Camila Bandeira)

Em Junho de 2012 foi lançada a quinta edição do programa Lidera, que ocorrerá em

2013, num café da manhã oferecido na FIEPE. Participaram do evento 20 pessoas de

17 empresas.

Ainda em ações de mobilização para formação da quinta edição do Lidera, foram

distribuidos 125 folders e realizadas 14 visitas a empresários interessados.

A equipe de coordenação da quinta edição do programa. Antônio Luis10, Pedro

Pereira e Saritta Brito serão os facilitadores e Márcio Wacked11 assumirá a monitoria.

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19

5.1.2 Consultoria em RSE

As Consultorias em RSE são realizadas a partir da demanda de

empresas associadas ou entidades empresariais a fim de melhor

qualificarem suas iniciativas no campo da cidadania empresarial. É

entendida como uma atividade de educação empresarial por que

durante seu desenvolvimento, o Instituto AEC gera condições para

que os atores envolvidos se engajem e compreendam as ações de

forma que entendam os pressupostos que as sustentam e, com

isso, sejam capazes de conduzir processos semelhantes no futuro.

Durante o ano de 2012 o Instituto AEC atendeu o Núcleo de Gestão

do Porto Digital12 (NGPD), parque tecnológico que reúne cerca de

180 empresas da área de tecnologia da informação e comunicação

(TIC), além de empresas da economia criativa. O Projeto de

Assessoria em Gestão de RSE prevê a estruturação de um Modelo

de Gestão em RSE para o núcleo de gestão do parque; mobilização

das empresas para adesão à política de RSE do Porto Digital13; e

articulação de parcerias institucionais entre o Porto Digital e outras

partes interessadas para operacionalização da política de RSE.

Até dezembro de 2012 foram visitadas 65 empresas do Porto Digital e uma parceria

institucional entre o Parque e a ADE Brasil foi firmada. Em Julho/2012, o Instituto AEC

foi convidado para palestrar sobre Responsabilidade Social Empresarial no Seminário

de Acessibilidade promovido pelo NGPD. Cerca de 60 pessoas assistiram à palestra.

Os trabalhos de assessoria com o NGPD têm data prevista para conclusão em

junho/2013.

Em dezembro/2012 um novo contrato de assessoria foi firmado junto à Ampla

Comunicação, empresa da Rede Sou do Ação. O Instituto AEC apoiará a empresa na

elaboração do Relatório de Sustentabilidade modelo GRI14.

5.2 ARTICULAÇÃO EM REDE

Os programas de articulação em rede tem o objetivo de articular empresas

associadas e outros agentes sociais para consolidar programas de cidadania

empresarial. Para isso, ele fomenta a Rede Sou do Ação de empresas associadas;

desenvolve e promove novos modelos de negócios sustentáveis; e participa de

espaços de articulação para o desenvolvimento sustentável.

No ano de 2012, seis iniciativas sustentaram este objetivo: o programa Território de

Cidadania Empresarial Norte; a participação no comitê gestor do Observatório do

Recife; o apoio ao Seminário de Novas Relações Econômicas a partir da Perspectiva

da Comunhão; iniciativas da Rede Lidera; o Programa Sou do Ação e articulação

empresarial do Recicla PE.

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20

5.2.1 Território de Cidadania Empresarial Norte

O programa Território de Cidadania Empresarial tem como

objetivo fomentar modelos de negócios inclusivos (NI) entre os

micros empreendimentos da comunidade e as empresas da Rede Sou do Ação. O

grande diferencial deste projeto é que ele foi uma proposta da Rede Sou do Ação de

empresas associadas ao Instituto AEC, a partir das discussões promovidas no I

Congresso Internacional de Cidadania Empresarial (2010), das reuniões do Programa

Territórios de Cidadania Empresarial com as empresas engajadas no grupo de

trabalho Norte, Centro e Sul e da demanda da Alcoa para investir num projeto

inovador.

Em 2012 foram conduzidas ações de avaliação e sistematização da primeira fase do

programa (realizadas entre 2010 e 2011); assim como planejamento e captação de

recursos para a segunda fase.

AVALIAÇÃO PRIMEIRA FASE

Para avaliar o alcance dos objetivos propostos, foram utilizadas

diversas estratégias metodológicas: 1) Análise de todos os

documentos e memórias de reunião do projeto; 2) Pesquisa com 80

empreendedores da comunidade que participaram de pelos menos

um atividade do projeto; 3) Pesquisa com 100% dos financiadores do

projeto; 4) Reunião de avaliação com participação de 60

empreendedores de Rubina; 5) Reunião de avaliação com

participação de 12 parceiros do projeto. Um consultor externo

conduziu as ações 4 e 5 de forma a dar isenção ao processo.

Destacamos dois resultados importantes. O primeiro foi a atuação

em rede foi estimulada a partir das reuniões do projeto que eram

realizadas com participação das empresas e comunidade. O segundo

foi a realização de negócios entre empresa-comunidade e reuniões

de negociação conduzidas entre o grupo de negócio e empresa

associada;

Em termos de impacto, 78% dos empreendedores participantes

perceberam aumento de faturamento no ano de 2011. Destes, 89%

afirmaram que foi na ordem de 20%. 92% dos empreendedores

identificam que o projeto trouxe mudanças em suas habilidades

gerenciais: 21% perceberam mudanças na gestão; 12% na área de

produção; 35% em comercialização e 32% na gestão financeira; por

fim, foi relatado pelos empreendedores que o projeto possibilitou

aumento na sua autoestima, o que deu mais confiança para eles investirem em seu

próprio negócio; além disso, fortaleceu os laços de solidariedade da comunidade, a

partir das oportunidades de encontro e reuniões.

Ainda na fase de avaliação, alguns pontos foram destacados como importantes para

realização de uma segunda fase do projeto:

Page 21: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

21

• Continuidade de parceria para capacitações técnicas;

• Metodologias complementares desenvolvidas por organizações

outras organizações podem ser integradas ao projeto e enriquecer

o processo de qualificação dos empreendedores no território;

• O desenvolvimento de método para desenvolvimento dos grupos

de negócios identificados pode possibilitar estratégias comerciais

diferentes que facilitasse o atendimento das demandas de

produtos e serviços das empresas;

• Iniciativas para acesso pelos empreendimentos à recursos para

investimento e capital de giro são importantes no seu processo de

desenvolvimento;

• Desenhar procedimentos e políticas (para empreendedor e empresas de

empresas associadas) que facilitem a formação do mercado inclusivo.

PLANEJAMENTO SEGUNDA FASE

A segunda fase foi planejada durante o ano de 2012. Considerando as necessidades

do projeto e do Instituto AEC, aproximamos-nos de um parceiro técnico, o IADH15,

para conduzir o planejamento em conjunto com o Instituto AEC e, assim, fortalecer

suas bases pedagogias e técnicas.

Com base na avaliação dos objetivos da primeira fase, seus impactos observados na

comunidade e nas empresas, assim como as expectativas das partes interessadas, os

objetivos da segunda fase do TCE na comunidade de Rubina foram assim definidos:

1. Fomentar o empreendedorismo e o desenvolvimento de grupos produtivos;

2. Promover a inclusão financeira dos empreendedores;

3. Consolidar um ambiente favorável para negócios inclusivos;

4. Implantar instrumentos de informação / comunicação para partes interessadas;

Espera-se que ao final do projeto grupos produtivos sejam estruturados a partir da

participação ativa dos empreendedores em todo processo. Dessa forma, as

capacidades técnicas e de gestão permanecerão na comunidade. Como o projeto

prevê início de relações comerciais com empresas de médio e grande porte do

entorno da comunidade, essas ações favorecerão a inclusão de novos

empreendedores e empresas na construção de um mercado inclusivo.

Uma reunião de mobilização de parceiros foi articulada em Agosto de 2012 na Alcoa.

Representantes de empresas locais: Polo Empresarial Ginetta16, Myrá, Musashi,

Gerdau Igarassu, IADH e Interamerican Foundation17. Todos foram convidados a

apoiarem o programa em 2013. Até dezembro de 2012, empresas e organizações

engajadas na 1° fase confirmaram a continuidade do apoio ao projeto (Alcoa, Usina

São José, Itamaracá Transportes, Associação de Moradores de Rubina, SENAC

Paulista) e novas entidades foram mobilizadas, como o Instituto Fecomércio e o Polo

Empresarial Ginetta. As ações do projeto iniciam-se em Abril/2013.

Page 22: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

22

5.2.2 Observatório do Recife

O programa de cidades sustentáveis de Recife é liderado pelo

Observatório do Recife (ODR)18. Ele tem como missão mobilizar

a sociedade para selecionar, propor e monitorar um conjunto

de indicadores e metas que se constituam numa agenda de desenvolvimento

sustentável para o município que a levem a se transformar numa cidade melhor para

se viver, socialmente justa, ambientalmente equilibrada e economicamente viável.

O apoio a este programa posiciona-se estrategicamente no suporte à

iniciativas da Rede Lidera de onde surgiu a mobilização inicial para

movimento. O Instituto AEC participa através do comitê gestor do ODR,

por meio de sua Diretoria Técnica, Cristina Queiroz.

No ano de 2012, o ODR engajou-se nas ações do Comitê dos Jogos

Limpos, do Instituto Ethos; apresentou os indicadores da cidade aos

candidatos à eleição municipal; realizou a 3° caminhada “Olhe pelo

Recife”; e desenvolveu o projeto “O Recife que Precisamos” em

conjunto com a Revista Algo Mais; os indicadores do ano de 2012

não foram realizados, pois o movimento nacional dos programas

de cidade sustentáveis está desenvolvendo uma plataforma de

indicadores para todas as cidades que consolidará as informações

de todas as cidades participantes.

Os parceiros deste movimento foram Colmeia Arquitetura e

Engenharia, Coremal, Fundação Avina, Fundação CDL, Itamaracá

Transporte, Revista Algo Mais, Sindicato das Empresas de

Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco e TGI.

O movimento foi incubado nas pelo Instituto AEC desde sua fundação, em 2008 até

Outubro de 2012, quando foi transferido para a Fundação CDL, também parceira do

movimento. O rodízio de incubação foi decido pelo comitê gestor do ODR em 2012 e

configura-se como uma estratégia importante para manter a independência do

movimento.

5.2.3 Rede Lidera

A Rede Lidera reúne os egressos do Programa Lidera. Ao final

de 2012, ela é composta por 60 empresários de 50 empresas

diferentes, sendo 13 da primeira edição (2005-2006), 16 da segunda (2007-2008), 14

da terceira (2008-2009) e 17 da quarta (2012).

Os negócios liderados pelos membros da Rede Lidera são mais representativo no

ramo de serviços (62% das empresas), seguidos por comércio e indústria (cada um

com 16%) e entidades empresariais (6%).

Page 23: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

23

Durante o ano de 2012, ocorreram quatro encontros de aprendizagem

da Rede. O primeiro ocorreu em abril/2012. Nove membros da rede

participaram (três da primeira edição, dois da segunda e quatro da

terceira), com a facilitação de Saritta Brito e Tião Guerra. No encontro,

comunicou-se à Rede sobre o início da quarta edição; foi realizada

uma atividade de aprendizagem, envolvendo o contexto do nordeste e

um estudo de caso de uma empresa da rede; e definiram-se acordos

de participação dos pares de aprendizagem, estratégia metodológica

iniciada na quarta edição do programa que tem por finalidade que

membros da Rede compartilhem suas descobertas e aprendizagens no

decorrer do programa com os seus participantes.

O segundo encontro ocorreu em junho/2012. Oito membros da rede

participaram (quatro da primeira edição, um da segunda e dois da

terceira). Foi trabalhado um exercício sobre a empresa como espaço

de práticas de valores individuais a partir da quadrimembração

(identidade, relações, fluxos e recursos).

O terceiro encontro ocorreu em novembro/2012, no último dia da

quarta edição do Lidera. Além dos 17 participantes do Lidera 4, 13

membros da Rede Lidera (cinco da primeira edição, quatro da segunda e

também da terceira edição) dialogaram sobre redes empresariais e

definiram linhas estratégicas de atuação da Rede: 1) fortalecimento do

Instituto AEC, como instituição promotora dos valores com os quais a Rede se

identifica; 2) Fortalecimento do programa Lidera; 3) Fortalecimento da Rede Lidera,

por meio de atividades de aprendizagem.

5.2.4 Programa Sou do Ação

O programa se propõe a qualificar a Rede Sou do Ação de

Empresas associadas, fortalecendo as trocas e parcerias entre as

mesmas, ampliando os seus conhecimentos e orientando melhorias na

estratégia de atuação no campo da cidadania empresarial.

No ano de 2012, o Instituto AEC realizou 26 visitas a empresas

associadas para apresentar a nova estratégia do AEC (Seção 3),

conhecer os programas de cidadania empresarial da empresa e

fortalecer o relacionamento com as associadas. Também participamos

de diálogo para qualificação das ações de RSE de duas empresas

associadas (QGER e Shopping Guararapes).

Também foram promovidos dois encontros de articulação entre a Itamaracá

Transporte e a Gerdau Recife. O interesse comum foi o programa de formação de

jovens para o mercado de trabalho, Ponto Cidadão19, apoiado pela Itamaracá e TGI.

Page 24: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

24

Em Abril, pela celebração do Aniversário do Instituto AEC, realizamos o

primeiro Encontro da Rede Sou do Ação. Um total de 30 pessoas, de 27

organizações diferentes, participaram da celebração.

Na ocasião foram entregues os certificados da Rede Sou do Ação de

2011 às 13 empresas associadas presentes; ele é um documento anual

que atesta a participação das empresas no movimento de cidadania

empresarial do ano anterior. Na sequência, os convidados Cristiane

Félix e Cássio Marinho, organizadores do livro

“Vida em rede: conexões, relacionamento e

caminho para uma nova

sociedade”20, publicado o pelo

Instituto C&A, apresentaram as

ideias centrais da publicação que

aborda a importância do trabalho

social em rede para a

transformação de realidades complexas. Para finalizar as celebrações, foi lançado o

selo postal em celebração dos 11 anos do Instituto AEC.

5.2.5 Seminário de Economia de Comunhão

Em 12/07/2012, no auditório da Faculdade de Ciências da

Administração de Pernambuco, foi provido pelo Movimento de

Economia de Comunhão, com apoio do Instituto AEC e outros parceiros,

um Seminário que teve por objetivo promover uma reflexão sobre

princípios e praticas das novas relações econômicas a partir da

Economia de Comunhão. O objetivo divulgar propostas e princípios de

uma nova visão econômica no meio acadêmico e empresarial, assim como

fomentar o surgimento de novas iniciativas empresariais baseadas nos valores

da Economia de Comunhão.

Palestrou no seminário sobre o histórico, fundamentos, práticas e valores da

Economia de Comunhão Sr. Luigino Bruni, Professor Associado de Economia

Política da Faculdade de Economia da Universidade de Milão, Vice-diretor do

EconomÉtica21, Centro Interuniversitário pela Ética Econômica e

Responsabilidade Empresarial.

O tema foi aprofundado por dois convidados, empresários que apresentaram

casos práticos de como conduzem o modelo econômico em suas empresas: o

Sr. Marcos Gugel, empresário pernambucano da Campo Fertile22, delicatessen

localizada na cidade de Igarassu (PE); e Sr. Glaison Citadin, empresário

curitibano da Dominus23, empresa de automação que apresentou seu caso no

Fórum Empreendedor Social, na Rio+2024.

Page 25: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

25

Um total de 127 pessoas participaram do evento, que teve

a parceria de Universidade Católica de Pernambuco,

Instituto Solidariedade, Instituto Chaira Lubich de Inclusão

e Comunhão, Secretaria de Desenvolvimento Econômico

do Estado de Pernambuco, Associação Caruaruense de

Ensino Superior, o Instituto Humanitas, Polo Empresarial

Ginetta, Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco e Banco do

Nordeste

5.2.6 Recicla PE

O Instituto AEC apoiou o Instituto de Tecnologia de

Pernambuco25 na produção e promoção, em

novembro/2012, de um café da manhã que apresentou

ações e investimentos do Programa Recicla Pernambuco

no município de Garanhuns, PE. O objetivo era

apresentar possibilidades de participação de empresas e órgãos públicos no

programa para fortalecer o projeto que impacta a economia e o

meio ambiente do município, por meio da separação e doação do

lixo reciclável.

O Recicla PE é um programa executado pela Unidade de Gestão de

Projetos de Resíduos Sólidos do ITEP, em parceria com a

Petroquímica Suape26, que tem com objetivo estruturar a cadeia de

reciclagem de lixo em 12 municípios do agreste e mata norte do

estado de Pernambuco. As iniciativas vão desde construção e

equipagem de aterro sanitário, capacitação de catadores de lixo

membros de associações ou cooperativas de reciclagens, ações de

desenvolvimento institucional dessas organizações, sensibilização de

moradoras para separação e doação de lixo, dentre outras ações.

Participaram do evento 20 pessoas, sendo 13 representantes de

empresas, três representantes da universidade federal, um

representante do judiciário, dois representantes da Associação de

recicladores e um representante da sociedade civil.

O evento gerou resultados e duas empresas passaram a doar seu lixo reciclável

para a Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reciclável Nova

Vida (ASNOV), de Garanhuns.

A mobilização realizada foi muito bem avaliada pelo ITEP, que solicitou

proposta do Instituto AEC para continuar na realização de eventos dessa

natureza em outros municípios de Pernambuco.

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26

5.3 COMUNICAÇÃO

Este eixo estratégico pretende dar visibilidade ao Instituto AEC e disseminar

práticas de cidadania empresarial da Rede Sou do Ação. Os principais

resultados esperados é consolidar a marca do Instituto AEC como referência

empresarial na temática de sustentabilidade; fortalecer e consolidar ações de

relacionamento com públicos de interesse; e diversificar os modelos e mídias

de comunicação.

No ano de 2012, o Instituto retomou o Ação em Debate, trabalhou a temática

do consumo consciente no calendário da cidadania, publicou boletins de

notícias semanais e ativou sua participação nas redes sociais. A seguir, mas

detalhes sobre os principais resultados.

5.3.1 Ação em Debate

O Ação em Debate foi um programa de sucesso do Instituo AEC nos

anos de 2003 a 2007.

No ano de 2012, o Ação e Debate retorna como Fórum de Cidadania

Empresarial para disseminar boas práticas no campo da gestão de

programas de cidadania empresarial, debatendo temas e ideias com

lideranças empresariais e organizações sociais, assim como apresenta

casos de sucesso de sua rede associada.

Dois fóruns foram realizados. O

primeiro em 05/09, no Auditório da

Livraria Cultura. Ricardo Abramovay lançou o

livro “Muito Além da Economia Verde” e após

sua apresentação, as ideias por ele apresentadas

foram debatidas por Oscar Rache, empresário e conselheiro do Instituto AEC e

Francisco Saboya, Diretor-Presidente do Porto Digital; o debate foi mediado por

Mathew Shirts, editor chefe da revista Planeta Sustentável.

Participaram do evento 100 pessoas e a entrada foi gratuita. A

realização do evento foi compartilhada entre Instituto AEC, Avina e

Planeta Sustentável; o Apoio foi do Porto Digital com serviços prestados

pró-bono pela Mart Pet, Livraria Cultura e FIEPE.

O segundo fórum ocorreu em

09/10, na FIEPE. Marcos Kisil, Diretor-presidente

e fundador do Instituto de Desenvolvimento do

Investimento Social27, palestrou sobre o Muito

Além do Investimento Social Privado. Duas

empresas associadas apresentaram casos de investimento social privado, a Alcoa e

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27

Aluísio Xavier Advogados e Consultores. O debate foi mediado por

Carla Pasa, Doutora e Pesquisadora de Responsabilidade Social

Empresarial na UFPE28.

Participaram do evento 20 pessoas e a entrada foi gratuita para

empresas associadas; para não associadas, cobrou-se taxa de R$40.

A realização do evento foi compartilhada entre Instituto AEC e FIEPE; e Apoio foi do

Porto Digital com serviços prestados pró-bono pela Mart Pet.

5.3.2 Calendário da Cidadania

No ano de 2012 o Instituto AEC apresentou a 9°

edição do calendário da cidadania, produto de

comunicação que dá visibilidade a temas relacionados

à responsabilidade social empresarial.

O tema deste ano foi “Consumo Consciente”. Foram

apresentadas doze dicas que como as empresas poderiam se inserir neste

movimento e influenciar comportamento no ambiente coorporativo.

• Planeje mais: compre menos e melhor;

• Reduza o desperdício: consuma só o necessário;

• Divida responsabilidades: encoraje leis de apoio à práticas sustentáveis;

• Multiplique o consumo consciente: divulgue ações em sua cadeia produtiva;

• Divida oportunidades: compre de pequenos produtores;

• Reutilize produtos: seja criativo e preserve o meio ambiente;

• Comunique mais: valorize suas práticas de cidadania empresarial;

• Multiplique a cadeia sustentável: compre produtos legais;

• Diminua sua pegada ambiental: avalie os impactos do consumo;

• Agregue valor aos produtos: ouça sugestões de clientes e fornecedores;

• Separe o lixo: destine seus resíduos de forma sustentável;

• Menos dívidas: mais crédito com responsabilidade;

Um total de 16 empresas da Rede Sou do Ação patrocinaram o

produto; seis assinando sete meses do calendário (Shopping Recife,

Associação das Indústrias do Curado e Várzea, CDL Recife, Usina

Trapiche, Unibratec e Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário);

10 apoiaram a iniciativa: Ampla, Bandeirantes, Celpe, Guimarães

Ferreira, Itamaracá, JBR Engenharia, Sinditextil, TGI e Usina São José.

O Centro Cultural dos Correios e a Flamar foram organizações

também apoiaram o produto de comunicação. A tiragem do

calendário, de 5.000 cópias, foi distribuída durante todo ano de

2012.

Na revisão estratégica conduzida em 2011, decidiu-se por suspender o produto e

realizar uma avaliação em 2013 para verificar a percepção da Rede e perspectivas de

sua renovação para o próximo ano.

Page 28: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

28

5.3.3 News Semanal

No ano de 2012 o Instituto AEC publicou 186 noticias e matérias em seu

site (www.acaoempresarial.org.br). As matérias trataram sobre as dicas

mensais do calendário da cidadania, os programas e projetos das empresas

da Rede Sou do Ação e do próprio Instituto AEC; três artigos assinados por

membros da Rede foram escritos especialmente para a página do Instituto.

Além do site, as matérias foram divulgadas para a Rede Sou do Ação por meio de

Boletins de frequência semanal (News Semanal), a partir do segundo semestre,

quando da contratação da assessora de comunicação. Ao todo foram 26 News que

destacou, cada uma, quatro matérias.

5.3.4 Redes Sociais

O ano de 2012 foi o primeiro em que as Redes Sociais foram

utilizadas como estratégia de comunicação qualificada com a Rede

Sou do Ação. Ao todo foram postadas 206 notícias no Facebook e

nossa página teve 269 novos curtidores, o que representa um

grande aumento dos 53 curtidores do ano anterior. No Twiter foram

pouco mais de 300 postagens e 95 novos seguidores.

Em termos de clipping na imprensa, foram geradas 88 notícia

nas diversas mídias (eletrônica, televisiva, rádio, jornal), com

destaque para o Ação em Debate com Ricardo Abramovay.

Avaliamos como bons os resultados e percebemos essa nova mídia

como importante para gerar um diálogo rápido e qualificado com

nosso público de interesse.

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29

5.4 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

As iniciativas de desenvolvimento institucional tem o objetivo de criar e

gerenciar condições para participação associativa e sustentabilidade

institucional. Neste sentido estão as ações da gestão organizacional, de

consolidação e fortalecimento da governança, a identificação e revisão

de referenciais e métodos de atuação, assim como os processos de

captação de recursos financeiros e econômicos.

A seguir serão relatadas as principais iniciativas de desenvolvimento

institucional durante o ano de 2012.

5.4.1 Governança e Gestão Organizacional

As iniciativas descritas nesta seção segue a estrutura de governança

descrita anteriormente na seção 3.3.

Em Junho de 2012 promovemos a reunião anual da Assembleia Geral,

quando foi apresentado à Rede Sou do Ação, pelo terceiro ano

consecutivo, o Relatório de Sustentabilidade 2011 no modelo GRI e

deliberou-se pela aprovação das contas anuais de 2011.

Durante o ano de 2012 foram realizadas oito reuniões do Conselho

Superior de Administração que versaram sobre o orçamento e plano

de ação 2012; mudanças de incubação do ODR; estratégias de

articulação de empresas no território de Suape; desenvolvimento de

programa de Governança com RSE; estratégias de retomada do Ação

em Debate; diálogo sobre o perfil da nova economia de Pernambuco;

período de mandado do Conselho; modelos de participação e

acompanhamento dos conselheiros no apoio às iniciativas operacionais

do Instituto AEC; e aprovação de planejamento e orçamento 2013.

O Conselho Fiscal reuniu-se em Junho de 2012 para analisar as contas anuais de 2011

e o relatório de auditoria da PHF Auditores Independentes do mesmo ano, o

recomendado para aprovação em Conselho de Administração e Assembleia.

O Colegiado Gestor realizou 10 reuniões no ano que focaram a gestão do fluxo de

caixa, estratégias de mobilização de recursos, desenho e acompanhamento de

propostas de trabalho, avaliação de desempenho institucional, planejamento de

reuniões de conselho superior, agenda operacional, planejamento de novos

programas, análise de propostas de parcerias e representação em eventos.

O Colegiado Executivo reuniu-se com frequência quinzenal durante o ano de 2012 e

deliberou sobre plano de ação de curto prazo para implantação da estratégia.

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30

5.4.2 Gestão Financeira e Desempenho Econômico-Financeiro

A gestão financeira do Instituto AEC é conduzida pela Assessora Técnica com apoio

do Diretor Financeiro. Sobre o sistema de controles internos, durante o ano de 2012

foi consolidado o sistema de gerenciamento de fluxo de caixa em parceria com a RH

Pages29, que doa o serviço de desenvolvimento e hospedagem do sistema, que é

baseado na web.

A seguir um relato sobre o desempenho econômico-financeiro.

Balanço Patrimonial

Ativo 2012 2011 Passivo 2012 2011

R$ 133.413 R$ 142.949 R$ 133.413 R$142.949

Circulante R$ 118.683 R$ 124.982 Circulante R$ 185.234 R$ 180.621

Caixa R$ 117.930 R$ 119.270 Fornecedores R$ 254 R$ 2.866

Impostos a Recuperar R$ 752 R$ 3.915 Obrigações Sociais e Trabalhistas

R$ 46.171 R$ 33.463

Outros créditos - R$1.797 Projetos R$ 138.810 R$ 144.292

Não Circulante R$ 14.730 R$ 17.967 Patrimônio - R$51.821 -R$37.673

Investimento R$ 6.836 R$ 6.236 Patrimônio Social R$ 22.029 R$ 22.029

Imobilizado R$ 90.136 R$ 88.286 Déficit Exercício - R$73.850 -R$ 59.701

Depreciação - R$82.242 -R$ 76.555

O Instituto AEC vem apresentando déficits consecutivos, mas com tendência de

redução nos últimos dois anos (62%). É importante destacar que o déficit acumulado

de R$51.821, que pode ser observado por dados de balanço, é consequência de uma

depreciação acumulada (despesa não financeira) de ativos fixos na ordem de

R$82.242.

Page 31: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

31

Ocorreu uma mudança das fontes de captação de recursos a partir de 2007 com a

saída gradual de fundações privadas do Brasil e a mudança de foco estratégico de

outros parceiros que financiavam a atividade institucional. A partir de então, o

espaço de captação de recurso tornou-se, cada vez mais, as empresas e entidades

privadas locais. 100% dos recursos no ano de 2012 advieram de fontes privadas e não

houve qualquer ajuda financeira significativa recebida do estado.

Essa mudança estratégica trouxe desafios internos ao Instituto AEC, que vem

realizando, desde 2008, ajustes em sua estrutura de custo fixo para que a mesma

seja equilibrada com os recursos de contribuição associativa, principal fonte fixa de

receitas. Outro desafio tem sido criar uma nova cultura empresarial de doação à

causa da cidadania empresarial. Neste sentido, observa-se sucesso desta demanda,

vez que 95% das fontes de captação de recursos em 2012 foram de empresas locais e

apenas 5% da Fundação Avina, que financia a causa de cidades sustentáveis,

desenvolvida pelo ODR.

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32

5.4.3 Parecer do Conselho Fiscal

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33

5.4.4 Parecer dos Auditores Independentes

Page 34: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

34

5.4.5 Desempenho Ambiental

2009 2010 2011 2012

Consumo de Energia 11.832 kWh 11.946 kWh 8.423 kWh 6.401 kWh

100% da energia utilizada advêm de fonte hidroelétrica.

No ano de 2012 iniciamos a coleta seletiva de papel e plástico. A organização

responsável pela coleta é o Hospital do Câncer de Pernambuco30; uma de suas linhas

de financiamento é a venda de material reciclado doado pela população e por

empresas. A instituição não mantém controle registrado de peso do material, mas

foram realizadas três coletas; em cada uma, duas caixas 100 cm x 40 cm com material

reciclado foram doados.

O papel A4 utilizado durante o ano de 2012 é reciclado. Pela característica de sua

operação, não é verificada Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades

para as atividades da organização devido à mudança climática.

5.4.6 Desempenho Social: Relações de Trabalho

Emprego 2009 2010 2011 2012

Total de Trabalhadores 9 14 11 6

Contrato Trabalho CLT (220h/mês) 5 5 6 3

Contrato Trabalho CLT (40h/mês) 1 1 1 1

Contrato de Estágio (110h/mês) 3 8 4 2

Área Geográfica RMR1 RMR RMR RMR

A característica do trabalho no Instituto AEC é administrativo. Não é oferecido

benefício além dos legais aos trabalhadores definido pela Consolidação das Leis

Trabalhistas e pelo Acordo coletivo da categoria. O trabalhador por CLT em tempo

parcial possui os mesmos direitos trabalhistas dos trabalhadores em tempo integral.

Saúde e Segurança 2009 2010 2011 2012

Taxa de Lesão 0% 0% 0% 0%

Doenças Ocupacionais 0% 0% 0% 0%

Dias perdidos 20 15 19 0

Em 2012 não ocorreram lesões ou dias perdidos por doença ocupacional.

1 Região Metropolitana do Recife

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35

Educação e Treinamento 2009 2010 2011 2012

Bolsa de Estudo (50%) R$2.022 R$2.022 R$3.202 R$-

Horas de Treinamento NA NA 24h 56h

Diversidade 2009 2010 2011 2012

Gênero M F M F M F M F

Conselho Administrativo 14 7 14 7 12 9 12 9

Diretoria 2 2 2 2 2 2 2 2

Equipe Executiva 1 7 1 13 1 10 0 5

TOTAL 17 16 17 22 15 21 14 16

No ano de 2012, observou-se um equilíbrio de gênero dos participantes do Instituto AEC.

6. NÍVEL DE APLICAÇÃO

Global Reporting Initiative é uma

organização internacional com sede

em Amsterdã, na Holanda, cuja

missão é desenvolver e disseminar

globalmente diretrizes para a

elaboração de relatórios de

sustentabilidade. Os relatórios GRI

devem seguir os princípios da

materialidade, inclusão dos

stakeholders, contexto da

sustentabilidade, abrangência,

equilíbrio, comparabilidade,

precisão, periodicidade, clareza,

confiabilidade.

O Relatório de Sustentabilidade GRI

2012 do Instituto Ação Empresarial

pela Cidadania cumpre com a qualificação C “Self Declared” de acordo com o “Guia

para Elaboração de Relato de Sustentabilidade do GRI – G3.1”.

7. TABELA COM CONTEÚDO BÁSICO DO GRI VERSÃO G3.1

Global Reporting Initiative é uma organização internacional com sede em Amsterdã, na

Holanda, cuja missão é desenvolver e disseminar globalmente diretrizes para a

elaboração de relatórios de sustentabilidade. Os relatórios GRI devem seguir os

princípios da materialidade, inclusão dos stakeholders, contexto da sustentabilidade,

Page 36: Gri aec 2012_2013_bd_gri.pdf

36

abrangência, equilíbrio, comparabilidade, precisão, periodicidade, clareza,

confiabilidade.

Sumário Item Página

Estratégia e Análise

Declaração Presidente 1.1 4

Perfil organizacional

Nome empresa 2.1 3

Marcas, produtos e serviços 2.2 7; 17-28

Estrutura operacional 2.3 10

Localização 2.4 3

Regiões e países de funcionamento 2.5 6

Natureza jurídica 2.6 6

Mercados atendidos 2.7 6

Porte da organização 2.8 6

Principais mudanças 2.9 13

Mecanismos de governança 2.10 10

Parâmetro para relatório

Período do relatório 3.1 3

Data relatório anterior 3.2 3

Ciclo do relatório 3.3 3

Contatos 3.4 3

Processo definição conteúdo 3.5 3

Limites do relatório 3.6 3

Limitações do relatório 3.7 3

Base para elaboração 3.8 3

Reformulação de informações 3.10 3

Mudanças significativas 3.11 3

Sumário conteúdo 3.12 2

Governança, compromissos e engajamento

Estrutura de governança 4.1 10

Composição governança 4.2 10

Membros independentes 4.3 10

Mecanismos de recomendação 4.4 10

Relação de partes interessadas 4.14 14

Base de identificação partes interessadas 4.15 14

Abordagem de engajamento 4.16 15-16

Temas das partes interessadas 4.17 15-16

Indicadores Econômicos

Econômico (EC1, EC2, EC3, EC4) 30

Ambiental (EN3) 34

Social | Relações Trabalhistas (LA1, LA3, LA4, LA7, LA10) 34

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37

1 Sócio da JBR Engenharia (http://www.jbr.eng.br/), Membro da Rede Lidera e Diretor-Presidente do Instituto AEC

2 Consultor do Instituto Fonte (http://institutofonte.org.br/)

3 Sócia da Biologicus (http://www.biologicus.com.br/) e Membro da Rede Lidera;

4 Doutora em Economia, sócia da CEPLAN Consultoria Econômica e Planejamento (http://www.ceplanconsult.com.br/)

5 http://www.biofairtrade.com.br/

6 http://www.cdlrecife.com.br/

7 http://www.fiepe.org.br/

8 http://agitz.com.br/aspa/

9 http://www.redegestao.com.br/

10 Consultor do Instituto Fonte (http://institutofonte.org.br/)

11 Sócio da Bio Fair Trade, Membro da Rede Lidera;

12 http://www.portodigital.org/

13 Que foi elaborada a partir de assessoria do Instituto AEC nos anos de 2010/2011.

14 https://www.globalreporting.org/

15 http://www.iadh.org.br/

16 http://www.pologinetta.com.br/principal.htm

17 http://www.iaf.gov/

18 http://www.observatoriodorecife.org.br/

19 http://www.pontocidadao.org.br/

20 http://goo.gl/sPjas

21 http://www.econometica.it/

22 http://www.campofertile.com.br/padaria/

23 http://dominus-eng.com/

24 http://www.slideshare.net/edcsul/rio-20-13398399

25 http://www.itep.br/

26 http://www.pqspe.com.br/

27 http://www.idis.org.br/

28 http://www.ufpe.br/ufpenova/

29 http://rhpages.dominiotemporario.com/

30 http://www.hcp.org.br/