Gimnospermas Aula

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PLANTAS COM SEMENTES: GIMNOSPERMAS

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  • PLANTAS COM SEMENTES: GIMNOSPERMAS

  • As plantas vasculares com sementes so conhecidas como fanergamas (do grego phaneros: visvel e gamos: casamento), pelo fato de seus rgos reprodutores estarem bem visveis. As fanergamas compreendem dois grupos informais: gimnospermas (do grego gymnos: nu, e sperma: semente) com sementes expostas ou nuas, as angiospermas (do grego aggion: vaso, e sperma: semente) com sementes alojadas em frutos (vaso).

  • Representantes dos quatro filos de gimnospermas. (A) Confera, Araucria (pinheiro-do-paran). (B) Cicadcea do gnero Cycas com estrbilo. (C) Gincofita Ginkgo biloba, nico representante atual da diviso. (D) Gnetcea com rgo reprodutivo.

  • Adaptaes vida terrestreO sucesso das fanergamas pode ser atribudo a duas principais adaptaes ao ambiente terrestre: * Independncia de gua para a fecundao* Propagao por sementes

  • As adaptaes evolutivas:

    Eliminaram a necessidade do gameta masculino nadar para encontrar o gameta feminino. A polinizao passou a ser pelo vento ou por animais . A semente pode ser comparada a um ovo de rptil ou ave, pois contm o embrio, reservas alimentares e um envoltrio protetor permitindo que o embrio aguarde o melhor momento para se desenvolver. As sementes so ainda capazes de resistir ao frio intenso, seca, altas temperaturas, etc. Capacidade de resistir a condies desfavorveis permite que as sementes se espalhem e germinem a grandes distncias da planta-me.

  • Comparao dos mecanismos de reproduo nos diferentes tipos de plantas. Nas brifitas (A) e pteridfitas (B) h necessidade de gua para a fecundao, pois os gametas masculinos nadam at os gametas femininos. Nas Gimnospermas (C) e Angiospermas (D) os gametas masculinos presentes no interior do gro de plen so transportados pelo vento ou animais at o gametfito feminino.

  • Cinco espcies de Gimnospermas

  • Pinheiro do Paran - Araucaria angustifoliaTambm conhecido pelo nome de origem indgena, curi, a nica espcie do gnero encontrada no Brasil. uma planta diica, apresenta os gneros masculino e feminino em indivduos separados.Suas sementes, os pinhes, eram importantes na alimentao indgena e ainda hoje so iguarias que inspiram muitas receitas

  • Pinus brutiaEspcie de pinheiro do Velho Mundo. uma rvore de tamanho mediano, alcanando os 20-30 m de altura.Tronco avermelhado.As pinhas so pesadas e consistentes, de 6-11 cm de comprimento e 4-5 cm de largura na base, quando fechadas.

  • Pinus cembraOcorre na regio dos Alpes.Podem atingir os 35 m de altura e ter um dimetro de 1,5 m.As folhas (agulhas), com 5-9 cm de comprimento, ocorrem em fascculos: cada fascculo com 5 folhas.Os cones tm 4-8 cm de comprimento.As sementes, de 8-12 mm, tm uma asa vestigial e costumam dispersar com o auxlio de uma espcie de ave (Nucifraga caryocatactes)

  • S. sempervirens - SequiaAs Sequias so espcies de confera nativa da Amrica do Norte, especialmente no lado oeste dos Estados Unidos.Uma sequia pode viver por milnios, e ao final deste tempo ultrapassar os 100 metros de altura, e algumas dezenas de circunferncia altura do peito.

  • Cedrus deodara - Cedro do Himalaia uma espcie de cedro nativo do Himalaia ocidental ao Afeganisto ocidental, Paquisto setentrional, Caxemira, noroeste da ndia, extremidade sudoeste do Tibet e Nepal ocidental, ocorrendo a altitudes entre os 1500 e 3200 m.As folhas so aciculares (com forma de agulha) geralmente com 2,5 a 5 cm de comprimento.

  • CicadceasSo plantas da diviso Cycadophyta, com folhas semelhantes s das palmeiras e um tronco grosso, cilndrico, areo, mas nunca chegando altura de uma rvore, ou subterrneo, chamado paquicaule. Sua maior utilizao para o paisagismo. Esta famlia tem um nico gnero, Cycas.

  • So plantas diicas, ou seja, cada indivduo s tem rgos masculinos ou femininos. Os cones masculinos terminam normalmente em um espinho. Cada microsporfilo possui numerosos microsporngios os sacos polnicos na que abrem por fendas para libertar os gros de plen. Os cones femininos tm os megasporfilos organizados em espiral, Cada folha portadora de dois a vrios vulos (raramente um nico), soldados margem do estipe e virados para fora.

  • Ciclo de vida de uma Gimnosperma Gimnospermas (como um pinheiro ou uma cica) so organismos diplides e representam, portanto, a fase esporoftica do ciclo de vida alternante. Ao atingir a maturidade sexual, a gimnosperma produz ramos reprodutivos especiais denominados estrbilos.

  • A maioria das espcies de pinheiro monica (dois sexos no mesmo organismo): a mesma rvore forma dois tipos de estrbilos, megastrbilos (femininos) e microstrbilos (masculinos). Os estrbilos dos pinheiros, devido ao seu formato cnico, so tambm chamados cones, da a origem do nome conferas. Um estrbilo representa folhas especializadas (esporfilos) ao redor de um eixo central. Os esporfilos formam esporngios, no interior dos quais so produzidos esporos.

  • Os esporos femininos acumulam substncias nutritivas e crescem muito, sendo por isso denominados megsporos. Os esporos masculinos so os micrsporos, sendo bem menores do que os femininos.

  • No pinheiro comum Pinus sp., grandes cones, produtores de megsporos, e cones pequenos, produtores de micrsporos, ficam na mesma rvore, os primeiros localizados nos ramos inferiores, e os segundos nos ramos superiores sendo essa disposio vantajosa para a planta. Ento essa rvore monica. No pinheiro-do-paran (gnero Araucria), ao contrrio, uma rvore possui s cones femininos e a outra s cones masculinos. Ou seja, a araucria diica (sexos separados).

  • Nas folhas frteis dos estrbilos masculinos formam-se microsporngios, estruturas dotadas de clulas que passam por meiose e originam esporos haplides, os micrsporos. Cada micrsporo passa por duas divises mitticas, originando um gametfito masculino que, juntamente com o tegumento que o envolve, constitui o gro de plen.

  • O pinheiro comum uma planta monica, pois possui estrbilos masculinos e femininos na mesma planta

  • Polinizao e fecundaoNum certo momento, as diversas lojas dos microsporngios racham e uma poeira de plen liberada. O vento encarrega-se de espalhar esse plen e lev-lo aleatoriamente at os cones femininos, onde esto os vulos prontos com a oosfera no seu interior. Esse transporte dos gros de plen at os vulos chama-se polinizao.

  • Ao chegar ao vulo, o gro de plen adere ao orifcio existente no vulo e desenvolve um prolongamento em forma de tubo, o tubo polnico.Esse cresce e penetra no vulo at atingir a oosfera. Esse crescimento demora cerca de um ano. Durante a formao do tubo polnico, uma das clulas do gro de plen divide-se e origina os dois gametas masculinos propriamente ditos, conhecidos como clulas espermticas. As duas clulas espermticas deslizam pelo tubo polnico e apenas uma delas fecunda a oosfera originando o zigoto, enquanto a outra degenera. O zigoto se divide vrias vezes originando o embrio que se desenvolve e produz um novo esporfito (2n) que crescer formando uma gimnosperma adulta fechando o ciclo.

  • Cones ou estrbilos AraucriasCyca