Gestão de Risco e Gestão de Crise Case: Shopping Center Norte

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Gestão de Risco e Gestão de Crise Case: Shopping Center Norte TCC │ Márcia Dias │ Jornalismo Uninove Orientação: Profa. Dra. Luiza C. Lusvarghi Jun.2012

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Gestão de Risco e Gestão de Crise Case: Shopping Center Norte. TCC │ Márcia Dias │ Jornalismo Uninove Orientação: Profa. Dra. Luiza C. Lusvarghi Jun.2012. Introdução. Enfrentar uma crise empresarial não é fácil. - PowerPoint PPT Presentation

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Gestão de Risco e Gestão de CriseCase: Shopping Center Norte

TCC │ Márcia Dias │ Jornalismo Uninove Orientação: Profa. Dra. Luiza C. Lusvarghi

Jun.2012

Enfrentar uma crise empresarial não é fácil. Preparar-se para a gestão de riscos e crises envolve ações

pontuais, por meio do conhecimento adquirido pelo homem, contando com os avanços da tecnologia e da comunicação e das ferramentas que essas potências oferecem ao novo cenário corporativo.

Este foi o cenário que originou o tema: GESTÃO DE RISCO, GESTÃO DE CRISE, ilustrado pelo CASE: SHOPPING CENTER NORTE.

Introdução

Houve falha na gestão de risco e de crise do empreendimento?

Qual a postura adotada diante de todos os atores do contexto?

O que mantém uma organização viva numa situação de crise?

Problemas

Riscos bem administrados evitam e/ou controlam melhor as crises.

Estar envolvido em pequenas ações cotidianas – internas e externas – faz parte de um grande plano estratégico de comunicação.

É preciso ter um potente plano de gestão de risco para evitar ou minimizar crises.

Hipóteses

Conhecer o processo de gestão de risco e de crise nos ambientes on-line e off-line.

Objetivo principal

Entender o que é risco e o que é crise; quais são suas características como são geridos; se há oportunidades nas crises e quais ferramentas estão disponíveis para a respectiva gestão

Investigar como a empresa estudada colocou-se diante da questão de risco e crise equal foi seu posicionamento comunicacional perante o seu público interno e externo.

Objetivos específicos

Leitura de textos sobre comunicação organizacional, riscos, crises, gestão, redes e mídias sociais, em publicações impressas e on-line.

Case: Shopping Center Norte – para reforçar e ilustra o assunto tratado, por meio de material publicado em veículos variados, uma vez que não se concretizou o contato pessoal com a empresa, como planejado inicialmente.

Metodologia

Amália Sina Cláudia Boff Francisco Viana Gaudêncio Torquato João José Forni Jorge Duarte Margarida Kunsch Mário Rosa Olga Curado Paulo Nassar Valquíria Padillha ...

Center Norte Portal da Prefeitura Cetesb Tecnohidro Abrasce Aberje IBGC Fenabrave Estadão online Veja online Valor Econômico BOCC (artigos científicos)...

Referencial teórico

R I S C OAmeaça de que um evento ou ação (interno ou

externo) possa afetar o ambiente no qual se está inserido [...]. Exposição ao insucesso, medo...

Variados motivos.

Ameaça

RISCOPrevisíveis e não previsíveis

LegalAmbiental

Operacional FinanceiroEstratégicoPessoas

Clima organizacional Processos etc.

Outros tipos...

Origem: Externa / Interna

Operações financeiras, fluxo de caixa, captação, transações e

aplicações diversas, má administração financeira

Tecnológico

A má gestão pode levar a fraudes nos demonstrativos financeiros,

diminuição da produção etc.

Autuações, indenizações, inobservância de

dispositivos legais etc.

Prejuízos ambientais de todo gênero

Falhas, indisponibilidade, inadequação de equipamentos

e instalações

Processo que embute a ideia da necessidade de se preparar para possíveis crises, antes que elas eclodam e se

instalem.

Assumir o risco é um processo que tem dois polos: o positivo, que pode significar

um diferencial; e o negativo, que

pode ser um total fracasso.

Importante saber qual é o grau de risco e exposição a que estão submetidas as empresas, quais as probabilidades tangíveis e intangíveis dos possíveis riscos,

simples ou múltiplos, quantitativos e qualitativos, e em que áreas os riscos podem ocorrer em maior/menor grau, para que se possa estabelecer um

plano de ação, monitoramento e exploração e, assim, tentar reverter riscos e crises em oportunidades.

Equivale a proteger a

marca, o capital, as pessoas,

o meio ambiente entre outros

valores;

Aumenta as possibilidades de atingir objetivos, a rentabilidade,

manter-se no mercado e evitar

crises.

Gestão de Risco

C R I S ECada crise tem seu risco antecedente, exige análise e reflexão única, em geral, exige soluções sob medida.

Mas apesar de representar um conflito, especialistas afirmam que a crise embute alguma

oportunidade em seu contexto.

Conflito

CRISE

Social: acidentes de trabalho, violação de leis, assédio, corrupção etc.Produto: defeito, prazos não cumpridos, recall, manutenção etc.Financeira: aquisições, fusões, pedido de falência etc.O

RIGE

M

“Os tipos de crise [...] variam conforme a realidade de cada organização. Eles dependem dos valores cultivados por seus indivíduos e estão intrinsecamente relacionados à origem do acontecimento e suas características”. (Jornalista Claudia Boff, 2007)

Imagem

Financeira Natural

Tecnológica

Administrativa

Clima humano

Produtos e serviços On-line

FERRAMENTASA melhor ferramenta para a gestão da crise é ter antes realizado um a gestão de risco eficiente (com efeito)

e eficaz (bem realizada) (Fenabrave, 2009)

Atuação

FERRAMENTAS

Manual de Crise

Plano de comunicação integrada

Auditoria de risco,

treinamento e simulações

Comitê de Risco e Crise

ComprometimentoEnvolvimento

As ferramentas para a gestão definem quais ações podem ser tomadas em relação a cada situação de risco e crise – o que e como fazer. O planejamento

de risco e crise deve ter regras claras quanto aos valores que ditarão o passo a passo em quaisquer ocorrências em curso ou como evitá-las.

Porta-voz

Plano estratégicointegrado

Facilitadores internos

CENTER NORTE

Case

Marco inicial: século X a.C., com o Grande Bazaar, um grande espaço de comércio coberto, no Irã.

1777, na Inglaterra, com o Oxford Covered Market ou Mercado Coberto de Oxford que existe até hoje.

1828 – primeiro Shopping Center (EUA) que é um conceito mais aproximado dos moldes recentes.

1966 – Iguatemi – primeiro shopping center brasileiro, em São Paulo.

Shopping Center

SP: 161 shoppings // 53 estão distribuídos em várias regiões da capital paulista.

(ABL = Área Bruta Locável)

Fonte: Abrasce, 2012

Inauguração: 7 de abril de 1984 (28 anos) Área total: 300 mil m² Área construída: 117 mil m² Estacionamento: 7 mil vagas Local: Zona norte da capital paulista Total de lojas: 331 (dos mais variados segmentos) Quadro funcional: 7.500 funcionários Circulam na área cerca de 80 mil pessoas/dia e 120

mil/final de semana

Cenário: Center Norte

CIDADE CENTER NORTETornou-se um dos mais importantes complexos de negócios da América Latina. Área total ocupada: 600 mil m²: Shopping Center Norte (1984)

Lar Center (Shopping temático de decoração) (1987)

ExpoCenter Norte (Centro de convenções/exposições) (1993)

Novotel São Paulo Center Norte (Hotel alto padrão) (2000)

Cenário: Center Norte

Cronologia

Cronologia16/9/2011: SCN recebe multa diária de R$ 17.450,00, pelo não atendimento às exigências de implantar um sistema emergencial de drenos de extração de gases, medidas de intervenção necessárias para afastar o risco potencial de explosão.27/9/2011: A prefeitura pede o fechamento do Center Norte em até 72 horas, incluindo os estacionamentos, o Carrefour e o Lar Center.29/9/2011: Liminar que suspende a interdição.3/10/2011: A Prefeitura recorre da decisão liminar.4/10/2011: É cassada a liminar que mantinha o Center Norte aberto. 5/10/2011: O Shopping amanhece fechado. Na madrugada de 4 para 5, as obras de instalação dos drenos são aceleradas e concluídas. 6/10/2011: A Cetesb declina a respeito de riscos. A multa diária foi suspensa e o Center Norte foi liberado para reabrir as portas ao público, além de ter sido concedido novo prazo de 120 dias para regularização geral da situação.

120 dias depois: Seis meses depois, a Prefeitura e a Cetesb dizem que a situação está controlada. A Cetesb diz que o nível de metano na região estão sob controle. O ministério público aguarda um relatório da Cetesb com a investigação completa da contaminação do solo na região do Center Norte

ANÁLISEÉ indispensável que a organização potencialize seu planejamento

estratégico de gestão de risco e de crise e também de comunicação, por meio de ações diárias e pontuais,

preservando sua imagem.

Resultados

Principais resultados Externo Passou para ambiente interno│danos estruturais Estratégico/operacional/logístico/financeiro/

administrativo Má gestão de risco e crise e comunicação│Processo lento e falho com vários indeferimentos│ Prejudicou a cadeia de valor: lojistas, funcionários, mídia, comunidade, outros.

Ambiental Falha gestão para a sustentabilidade (envolve questões estruturais e ambientais)

Legal descumprimento de determinações legais x multa

GESTÃO DE RISCO INEFICIENTE: TOMADA DE DECISÃO LENTA E ESFORÇOS EMPREENDIDOS FALHOS – NÃO INDICANDO ADOÇÃO DE MEDIDAS ADEQUADAS EM RELAÇÃO A UM RISCO E UMA CRISE “ANUNCIADA” HÁ PELO MENOS 7 ANOS.

NÃO ASSUMIU A DIREÇÃO DA OCORRÊNCIA QUANDO E COMO DEVIA

Trata-se de um caso de crise de imagem Assuntos relacionados ao meio ambiente são estudados,

debatidos com maior propriedade desde os anos 80, ou seja o Center Norte nasceu com alto índice de risco pela área em que foi construído. Portanto, o risco era conhecido.

Além da atuação lenta e várias idas/vindas e indeferimentos documentais sua postura comunicacional apresenta-se falha.

O caso apresenta várias inconsistências / erros estratégicos Faltou clareza e coesão

Ao mesmo tempo em que tentam um posicionamento de que tudo está sob controle, a Cetesb diz que não.

Por fim, as multas foram suspensas, assim como a interdição, que durou dois dias. O que era risco dissipou-se como o ar e tudo voltou a funcionar como antes.

6 meses após, nada concluído ainda.

CONCLUSÃO

A gestão de risco é indispensável a todas as empresas A gestão de crise envolve planos e ações rápidas e pontuais, requer

presença e transparência A comunicação de crise deve ser ativa desde o início para evitar rumos

indesejáveis, especulações etc.

Infere-se que sim, houve falha na gestão de risco e a postura também é falha, pela declarada demora na tomada de decisão, pela aparente falta de diretrizes sobre questões de risco e crise, pelos vários indeferimentos de relatórios, planejamentos, cronogramas, denotando ineficiência na condução das soluções cabíveis; pela falta de atenção a princípios sustentáveis, mas em primeiro plano a questão da segurança de pessoas. Pela inobservância dos princípios básicos da gestão de risco e crise, inclusive nos atos comunicacionais das partes envolvidas.

Quanto ao que mantém viva uma organização: é a sua postura, é realizar um trabalho efetivo e responsável tanto no ambiente interno quanto externo, uma vez que a crise é um desdobramento do risco é ter planejamento e gerenciamento. Depois da crise, o seu posicionamento e a sua capacidade.

Problema

1) Riscos bem administrados evitam e/ou controlam melhor as crises; 2) estar envolvido em pequenas ações cotidianas – internas e externas – faz parte de um grande plano estratégico de comunicação; 3) é preciso ter um potente plano de gestão de risco para evitar ou minimizar crises.

As hipóteses também foram validadas. A falta de uma gestão de risco ou o risco mal gerenciado remeteu o CN à crise.Têm atuado no pós-crise, com ações cotidianas, altos investimentos ao final de 2012 para potencializar e recuperar perdas, contando com lojistas etc.

Hipóteses

OBRIGADA!