Geografia Do Rio Grande Do Sul Cursinho

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Geografia do Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul está localizado no extremo sul do Brasil e ocupa 282.062 km². A capital do estado é Porto Alegre. Seus limites territoriais são os seguintes: estado de Santa Catarina (norte); Uruguai (sul); Oceano Atlântico (leste) e Argentina (oeste). O relevo rio-grandense é diversificado, assim como a vegetação. Os três tipos de relevo típicos da região são os seguintes: Pampas localizados nas proximidades das fronteiras do estado com o Uruguai e com a Argentina, ao sul e oeste, os pampas tem como principal característica, a vegetação rasteira formada por gramíneas, com alguns arbustos e árvores (de pequeno porte). Esse tipo de vegetação tem boa resistência a escassez de chuvas. Seu relevo é levemente ondulado, sendo suas altitudes sempre inferiores a 500 metros. Planalto Serrano - ocupando mais da metade do estado, o planalto serrano está localizado na região nordeste do estado. O ponto mais alto do Rio Grande do Sul, o Pico do Monte Negro, tem 1410 metros de altitude. A vegetação varia entre campos limpos e vegetação de Araucárias. Próximo à divisa com Santa Catarina, encontra-se o desfiladeiro do Itaimbezinho, com uma extensão de 5,8 km, altura máxima de 700 metros e largura de, no máximo, 2 km. Região Lagunar localizada na costa do estado, a principal característica desse relevo são as lagunas (lagos de água salgada) encontradas em grande quantidade. As maiores lagunas são: Lagoa dos Patos (uma das maiores do mundo), Lagoa Mirim e Lagoa da Mangueira. A paisagem conta ainda com dunas e praias. O clima predominante no Rio Grande do Sul é sub-tropical. Na região dos Pampas a temperatura média é inferior a 18° C, sendo que as chuvas são bem escassas. No Planalto Serrano as chuvas são distribuídas com regularidade e abundância. A média de temperatura no Planalto Serrano é inferior a 20° C. Ocasionalmente neva a nordeste do estado, em regiões com altitude superior a 900 metros. Na região Lagunar, as chuvas são escassas. O principal rio que banha o estado é o rio Uruguai, que assim como os demais rios do estado, faz parte da bacia do Prata. Outros rios importantes são o rio Guaíba, Taquari, Pelotas, Ijuí, entre outros. Palco de sangrentas lutas desde os primeiros tempos da ocupação, e sobretudo em todo o século XVIII, o esforço da colonização forjou na gente rio-grandense um caráter forte e altaneiro. No século XIX o Rio Grande tornou-se o laboratório de uma bem-sucedida experiência de imigração européia. O estado do Rio Grande do Sul é uma unidade da República Federativa do Brasil localizada no extremo sul do país. Com uma área de 282.062km2, o que corresponde a pouco mais de três por cento do território brasileiro, o Rio Grande do Sul limita-se a leste com o oceano Atlântico, ao norte com o estado de Santa Catarina, a oeste com a Argentina e ao sul com o Uruguai. A área do estado inclui uma substancial massa de águas interiores, representadas por lagoas costeiras como as dos Patos, Mirim e Mangueira. A capital é Porto Alegre.

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Geografia do Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul está localizado no extremo sul do Brasil e ocupa 282.062 km². A capital do estado é Porto Alegre. Seus limites territoriais são os seguintes: estado de Santa Catarina (norte); Uruguai (sul); Oceano Atlântico (leste) e Argentina (oeste).

O relevo rio-grandense é diversificado, assim como a vegetação.

Os três tipos de relevo típicos da região são os seguintes:

Pampas – localizados nas proximidades das fronteiras do estado com o Uruguai e com a Argentina, ao sul e oeste, os pampas tem como principal característica, a vegetação rasteira formada por gramíneas, com alguns arbustos e árvores (de pequeno porte). Esse tipo de vegetação tem boa resistência a escassez de chuvas. Seu relevo é levemente ondulado, sendo suas altitudes sempre inferiores a 500 metros.

Planalto Serrano - ocupando mais da metade do estado, o planalto serrano está

localizado na região nordeste do estado. O ponto mais alto do Rio Grande do Sul, o Pico do Monte Negro, tem 1410 metros de altitude. A vegetação varia entre campos limpos e vegetação de Araucárias. Próximo à divisa com Santa Catarina, encontra-se o desfiladeiro do Itaimbezinho, com uma extensão de 5,8 km, altura máxima de 700 metros e largura de, no máximo, 2 km.

Região Lagunar – localizada na costa do estado, a principal característica desse relevo são as lagunas (lagos de água salgada) encontradas em grande quantidade. As maiores lagunas são: Lagoa dos Patos (uma das maiores do mundo), Lagoa Mirim e Lagoa da Mangueira. A paisagem conta ainda com dunas e praias.

O clima predominante no Rio Grande do Sul é sub-tropical.

Na região dos Pampas a temperatura média é inferior a 18° C, sendo que as chuvas são bem escassas. No Planalto Serrano as chuvas são distribuídas com regularidade e abundância. A média de temperatura no Planalto Serrano é inferior a 20° C. Ocasionalmente neva a nordeste do estado, em regiões com altitude superior a 900 metros. Na região Lagunar, as chuvas são escassas.

O principal rio que banha o estado é o rio Uruguai, que assim como os demais rios do estado, faz parte da bacia do Prata. Outros rios importantes são o rio Guaíba, Taquari, Pelotas, Ijuí, entre outros.

Palco de sangrentas lutas desde os primeiros tempos da ocupação, e sobretudo em todo o século XVIII, o esforço da colonização forjou na gente rio-grandense um caráter forte e altaneiro. No século XIX o Rio Grande tornou-se o laboratório de uma bem-sucedida experiência de imigração européia.

O estado do Rio Grande do Sul é uma unidade da República Federativa do Brasil localizada no extremo sul do país. Com uma área de 282.062km2, o que corresponde a pouco mais de três por cento do território brasileiro, o Rio Grande do Sul limita-se a leste com o oceano Atlântico, ao norte com o estado de Santa Catarina, a oeste com a Argentina e ao sul com o Uruguai. A área do estado inclui uma substancial massa de águas interiores, representadas por lagoas costeiras como as dos Patos, Mirim e Mangueira. A capital é Porto Alegre.

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Geografia física

Geologia e relevo

O relevo gaúcho é bastante variado, com um planalto ao norte, depressões no centro e planícies costeiras. Ao norte, ultrapassando os 1000 metros e podendo chegar a menos de 100 metros no Vale do Taquari. O ponto culminante do estado é o Pico do Monte Negro, em São José dos Ausentes, nos Campos de Cima da Serra, com 1410 metros, à beira da Serra Geral.

Planalto Meridional (sul-riograndense | bacia do Paraná)

Formado por rochas basálticas da era mesozoica, essa área fica a nordeste do estado, onde se encontram as partes mais altas do estado, podendo chegar aos 1000 metros. O ponto mais alto é o Pico do Monte Negro, no município de São José dos Ausentes, com 1410 metros. O relevo rio-grandense é caracterizado por coxilhas suaves e vales rasos. Sem transição, as ondulações suaves dão lugar à paredões verticais e rochas basálticas.

Com uma altitude média de 950 metros, nos dias claros pode-se divisar o Oceano Atlântico desde as bordas dos cânions, bem como diversas cidades próximas da costa, como Praia Grande (SC) ou Torres (RS).

Formado a partir de intensas atividades vulcânicas havidas há milhões de anos, sucessivos derrames de lava vieram originar o Planalto Sul brasileiro, coberto por campos limpos, matas de araucárias e inúmeras nascentes de rios cristalinos. Ao leste, este imenso platô é subitamente interrompido por abismos verticais que levam à região litorânea, daí originando-se o nome de Aparados da Serra. Em alguns pontos, decorrentes de desmoronamentos, falhas naturais da rocha e processos de erosão, encontram-se grandiosos cânions, tais como o Itaimbezinho (um cânion (ou desfiladeiro) situado no Parque Nacional de Aparados da Serra, a cerca de 170 quilômetros ao norte-nordeste de Porto Alegre, próximo à fronteira do estado de Santa Catarina.

Cuesta de Haedo (sudoeste)

Constituído predominantemente de áreas de campos limpos e pastagens; campos subarbustivos e zona agrícola de uso intensivo de verão. Se estende de Uruguaiana e Alegrete a Santana do Livramento, na fronteira com a República Oriental do Uruguai.

A região abriga as nascentes do Rio Ibirapuitã, que corta Alegrete, além da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Ibirapuitã, a área de preservação ecológica mais extensa do estado.

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Depressão Central (centro)

Ao centro do estado fica a Depressão Central, que são terrenos de baixa altitude ligados de leste a oeste, beirados por terras baixas, não passando de 400 metros de altitude, onde se encontram importantes cidades como Porto Alegre, Santa Maria e São Gabriel.

Rio Jacuí: No município de Triunfo recebe o rio Taquari, encorpando ainda mais o volume de suas águas. Deságua no delta do Jacuí, um conjunto de canais, ilhas e pântanos a partir do qual forma o lago Guaíba. As águas que foram do Jacuí a partir do Guaíba seguem para a Lagoa dos Patos (laguna) e, daí, por sequência, para o oceano Atlântico.

Escudo Rio-Grandense (serras de sudeste)

Logo ao sul localiza-se o Escudo Sul-riograndense, também conhecido como Serras de Sudeste, que é formado de rochas do período Pré-Cambriano e, por isso, desgastado pela erosão.

O ponto mais alto não ultrapassa os 600 metros de altitude. Abrange cidades como Camaquã e Canguçu.

Planície Costeira (Litoral - Leste)

Abrange toda a faixa litorânea do Rio Grande do sul e algumas áreas da Grande Porto Alegre, onde os terrenos estão em baixa altitude. Corresponde a uma faixa arenosa com mais de 622 quilômetros de extensão, com grande ocorrência de lagunas e lagos. As lagunas são lagos de águas salgadas, portanto ligadas ao mar. As mais famosas são: Laguna dos Patos, Lagoa Mirim e Lagoa da Mangueira. No município de Torres, se localiza a única ilha oceânica do estado, a Ilha dos Lobos. Abrange o porto mais importante do estado, o de Rio Grande, e cidades como Torres e Capão da Canoa.

Laguna | Lagoa | Lago

Em geomorfologia, o termo laguna se refere a uma depressão formada por água salobra ou salgada, localizada na borda litorânea, comunicando-se com o mar através de canal, constituindo assim uma espécie de “quase-lago” de água salgada. Lagoa é uma porção de água cercada por terra. Segundo outras definições, lagoa é um “lago pouco extenso”, no entanto há várias “lagoas” maiores do que muitos chamados “lagos”.

Lago é uma depressão natural na superfície da Terra que contém permanentemente uma quantidade variável de água. Essa água pode ser proveniente da chuva, de nascentes locais, ou de cursos de água, como rios e glaciares (geleiras) que desaguem nessa depressão.

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•Planaltos: superfícies com elevação e aplainadas , marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos. •Planícies: superfícies relativamente planas , onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste. •Depressão Absoluta: região que fica abaixo do nível do mar. •Depressão Relativa: fica acima do nível do mar . A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa. •Montanhas – elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens , como falhas ou dobras

Clima

O clima do Brasil é, em grande parte, tropical.

A região Norte, que compreende os estados do Amazonas, Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá tem clima equatorial, que confere à região uma boa distribuição anual de chuvas, com temperaturas elevadas, e baixa amplitude térmica anual.

A região Nordeste tem clima diverso, variando de equatorial (Maranhão e parte do Piauí) a semiárido (a região da Caatinga, compreendendo o coração do Nordeste), e tropical, no centro e sul da Bahia. Os estados da região são o Maranhão, Piauí, Bahia, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba.

A região Centro-Oeste, com os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal, apresenta clima tropical semiúmido, com destaque para o período de chuvas, que alimenta o Pantanal Mato-Grossense.

Na região Sudeste, que compreende os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo predomina, nas regiões mais altas, um clima tropical ameno, com quatro estações bem distintas. Já no noroeste do estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro predomina o clima tropical semiúmido semelhante ao do cerrado do Centro-Oeste

A região Sul está localizada abaixo do Trópico de Capricórnio, em uma zona temperada. Dois tipos climáticos caracterizam o Rio Grande do Sul. O clima subtropical com chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes (Cfa na escala de Köppen) ocorre na maior parte do estado. Registra temperaturas médias anuais de 18°C e uma pluviosidade de 1.500mm. O clima Cfb, subtropical com chuvas bem distribuídas no ano e verões amenos, ocorre nas porções mais elevadas do território sul-rio-grandense, isto é na porção mais alta do planalto basáltico, e no planalto dissecado de sudeste. Registra temperatura média anual de 16°C e pluviosidade de 1.100mm anuais.

Dos ventos que sopram no estado, dois têm denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano, vento frio e seco, originário dos contrafortes da cordilheira dos Andes.

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Hidrografia

De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil 12 (doze) grandes bacias hidrográficas, sendo que 7 (sete) têm o nome de seus rios principais: Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas. Veja abaixo as doze macro bacias hidrográficas brasileiras: Região hidrográfica do Amazonas; • Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental; • Região hidrográfica do Tocantins; • Região hidrográfica do Paraguai; • Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental; • Região hidrográfica do Parnaíba; • Região hidrográfica do São Francisco; • Região hidrográfica do Atlântico Leste; • Região hidrográfica do Paraná; • Região hidrográfica do Atlântico Sudeste; • Região hidrográfica do Uruguai; • Região hidrográfica do Atlântico Sul.

A rede de drenagem do Rio Grande do Sul compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação. Toda a região ocidental do estado e uma estreita faixa de terras ao longo da divisa com Santa Catarina pertencem à bacia do Uruguai.

Compreende, além do rio Uruguai e seu formador, o Pelotas, os afluentes da margem esquerda: o Passo Fundo, o Ijuí, o Piratini, o Ibicuí e o Quaraí.

À vertente atlântica pertence toda a metade oriental do estado, drenada por rios cujas águas, antes de atingir o Atlântico, vão ter a uma das lagoas litorâneas. Assim, a lagoa Mirim recolhe as águas do rio Jaguarão, a lagoa dos Patos, as dos rios Turucu, Camaquã e Jacuí, as deste último por meio do estuário denominado Guaíba. A lagoa dos Patos se comunica com a lagoa Mirim através do canal de São Gonçalo, e com o Atlântico por meio da barra do Rio Grande. Além das duas grandes

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lagoas, há numerosas outras, menores, na planície litorânea, entre elas a Itapeva, dos Quadros, do Peixe e Mangueira.

Vegetação

No Brasil, podemos reconhecer 8 (oito) tipos de vegetação natural no território brasileiro: • Floresta Amazônica ou floresta latifoliada equatorial; • Mata Atlântica ou floresta latifoliada tropical; • Caatinga; • Mata de Araucária ou floresta aciculifoliada; • Cerrado; • Complexo de Pantanal; • Campos; • Vegetação Litorânea.

Dois tipos de cobertura vegetal ocorrem no Rio Grande do Sul: campos e florestas. Os campos ocupam cerca de 66% da superfície do estado. De modo geral recobrem as áreas de topografia regular, plana ou ligeiramente ondulada, ou seja, a depressão central e a maior parte do planalto basáltico.

As florestas cobrem 29% do território estadual. Aparecem na encosta e nas porções mais acidentadas no planalto basáltico, no planalto dissecado de sudeste e, ainda, na forma de capões e matas ciliares, dispersas pelos campos, que recobrem o resto do estado. Nas áreas de maior altitude, com mais de 400m, domina a chamada mata de pinheiros, uma floresta mista de latifoliadas e coníferas, a chamada mata de pinheiros. Nas demais áreas ocorre a floresta latifoliada.

Nos dois tipos de floresta está presente a erva-mate, objeto de exploração econômica desde o início do povoamento do estado. Em cerca de cinco por cento do território ocorre a vegetação do tipo litorâneo, que se desenvolve nos areais da costa.

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População

A população do Rio Grande do Sul é de origem predominantemente européia, ali fixada sobretudo a partir do século XVIII e reforçada, no século XIX, por imigrantes alemães e italianos. A área de povoamento mais denso do estado é a de Porto Alegre, que inclui 21 municípios próximos. As regiões vizinhas do litoral norte e do rebordo do planalto basáltico figuram também entre as mais povoadas. Seguem-se a elas, na porção ocidental do estado, as áreas de Passo Fundo e Iraí.

Todo o território do Rio Grande do Sul se encontra na área de influência da cidade de Porto Alegre. A ação da capital gaúcha alcança ainda uma pequena faixa meridional do estado de Santa Catarina. No interior do Rio Grande do Sul a influência de Porto Alegre se efetiva por meio de centros intermediários, como Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas-Rio Grande, Erexim, Santa Cruz do Sul, Cruz Alta, Ijuí, Santa Maria, Bajé, Santana do Livramento, Alegrete e Uruguaiana.

A capital gaúcha figura entre as maiores cidades do Brasil. A expansão de sua área urbana pelos municípios vizinhos levou à firmação de uma área metropolitana de que participam Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Dois Irmãos, Eldorado do Sul, Estância Velha, Esteio, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Ivoti, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Parobé, Portão, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Triunfo e Viamão.

Cidades mais populosas do Brasil

(Censo 2012 - IBGE)

1 São Paulo SP 11.316.149

2 Rio de Janeiro RJ 6.355.949

3 Salvador BA 2.693.605

4 Brasília DF 2.609.997

5 Fortaleza CE 2.476.589

6 Belo Horizonte MG 2.385.639

7 Manaus AM 1.832.423

8 Curitiba PR 1.764.540

9 Recife PE 1.546.516

10 Porto Alegre RS 1.413.094

Municípios mais populosos do RS

(Censo 2012 - IBGE)

1 Porto Alegre 1.413.094

2 Caxias do Sul 441.332

3 Pelotas 328.864

4 Canoas 325.188

5 Santa Maria 262.368

6 Gravataí 257.428

7 Viamão 240.302

8 Novo Hamburgo 239.151

9 São Leopoldo 215.664

10 Rio Grande 198.048

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De acordo com o censo de 2012, feito pelo IBGE, o estado tinha uma população de 10.576.758 habitantes, com 18 cidades com mais de 100.000 habitantes, tendo duplicado sua população em relação a 1960. Ocupa o quinto lugar entre os estados brasileiro. O Rio Grande do Sul pode ser considerado homogêneo em relação à distribuição das cidades em seu território, com exceção da Grande Porto Alegre, que concentra 4.200.000 habitantes aproximadamente.

Complexos Regionais

Proposta pelo geógrafo Milton Santos e pela professora Maria Laura Silveira, baseada em três regiões ou em “três brasis”, cujo critério principal definidor foi o do meio técnico-científico-informacional.

Divisão Estado Rio Grande do Sul

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Economia

Agricultura e pecuária

Com uma expansão vertiginosa de sua cultura na década de 1970, a soja se tornou o principal produto agrícola do Rio Grande do Sul. A área de produção se encontra difundida por todo o quadrante noroeste do estado e compreende algumas porções da depressão central e sobretudo do planalto basáltico. O trigo, cultivado em condições ecológicas muito diferentes, é plantado quer em zonas de campo, quer em áreas florestais. Nas primeiras, assume o caráter de monocultura extensiva e mecanizada. Nas zonas de floresta surge como pequena lavoura integrada no sistema de rotação de cultura praticado por pequenos lavradores. A principal região produtora é o planalto basáltico, sobretudo sua porção ocidental.

O arroz é cultura típica das áreas de menor altitude do estado. É quase sempre cultura irrigada e na planície litorânea, em decorrência da pobreza dos solos arenosos, recebe considerável aplicação de adubos químicos. O milho é cultura bastante difundida nas áreas de solos florestais e está comumente associado à criação de suínos, para o qual contribui como ração. A mandioca tem distribuição geográfica semelhante à do milho. Além de utilizada na alimentação da população rural, é empregada como forragem por criadores de suínos e bovinos.

O cultivo do fumo concentra-se na região da encosta inferior da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Pardo. Outra cultura importante do estado é a da uva, que se concentra na região da alta encosta da serra Geral, nas zonas dos rios Taquari e Caí.

O Rio Grande do Sul destaca-se por sua produção agropecuária. O gado bovino criado na região do planalto destina-se sobretudo à produção de leite, enquanto que o criado no sul do estado, nos grandes estabelecimentos localizados na região da Campanha, ou estâncias, destina-se ao corte. A criação de ovinos concentra-se sobretudo na porção mais meridional da Campanha enquanto a de suínos, que absorve parte significativa da produção de milho e mandioca é típica das regiões florestais.

Merecem destaque as pastagens naturais da campanha gaúcha, em sua maioria utilizadas em pastoreio continuado e geralmente em potreiros de grande extensão, de modo a permitir a expansão das atividades pecuárias, de grande repercussão na economia regional.

Indústria

O Rio Grande do Sul é um dos estados com maior grau de industrialização no país. O principal gênero de indústria é o de produtos alimentícios, responsável por substancial parcela do valor da produção fabril. Seguem-se a metalurgia e as indústrias mecânica, química, farmacêutica, de vestuário e calçado e de madeira e mobiliário. A área industrial da região de Porto Alegre é a mais desenvolvida do estado. Os principais produtos são carnes frigorificadas, charques, massas alimentícias e óleo de soja. A indústria de calçados e artefatos de couro destaca-se particularmente em São Leopoldo e Novo Hamburgo. A indústria mecânica e metalúrgica alcança também considerável expressão, sobretudo em Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopoldo. A esses centros junta-se São Jerônimo, que abriga a usina siderúrgica de Charqueadas.

Outra área industrial é a chamada região de colonização antiga, na qual se integram os municípios de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Farroupilha e Santa Cruz. A atividade fabril é marcada pela produção de vinho e beneficiamento de produtos agropastoris, tais como couro, banha, milho, trigo e fumo. No restante do estado encontram-se diversos centros industriais dispersos, todos ligados ao processamento de matérias-primas agropastoris. Destacam-se nesse grupo Erexim, Passo Fundo, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Pelotas, Rio Grande e Bajé.

Entre os produtos minerais do estado destacam-se o cobre e o carvão.

O Rio Grande do Sul foi pioneiro no refino de petróleo, com a instalação, em 1932, da Destilaria Sul-Riograndense, em Uruguaiana. Duas refinarias de petróleo e um pólo petroquímico, que utiliza matéria-prima da refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobrás (Canoas), dão ao estado posição de

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destaque na petroquímica nacional. Entre as ocorrências minerais conhecidas encontram-se jazidas de carvão mineral, minérios de cobre, chumbo, tungstênio e cristal de rocha.

As reservas de pinheiros do norte do estado, embora já limitadas em face da exploração intensa, constituem uma das principais riquezas vegetais.

Os ervais, em apreciável extensão, também proporcionam extração vegetal para atender ao grande consumo regional. Vegetais taníferos, como, por exemplo, a acácia-negra, embora com produção reduzida, incluem- se entre os principais recursos da região.

Energia

Entre as principais usinas elétricas do estado sobressaem as hidrelétricas de Passo Fundo (220.000kW), no rio Uruguai; de Jacuí (150.000kW) e Passo Real (125.000kW), no rio Jacuí; e as termelétricas Candiota II (126.000kW), em Bajé, Charqueadas (72.000kW), em São Jerônimo, e Osvaldo Aranha (66.000kW), em Alegrete.

Transportes

O sistema ferroviário se desenvolve em torno do eixo central formado pela linha que, partindo de Porto Alegre, se dirige para oeste através da depressão central, indo alcançar a fronteira com a Argentina, em Uruguaiana.

Desse tronco longitudinal se desprendem diversos ramos. De grande significação para o estado são as linhas que o ligam ao resto do país. Uma delas parte de Santa Maria, no eixo longitudinal, dirige-se para o norte e atravessa os estados de Santa Catarina e Paraná. Mais para leste, desenvolve-se outra linha no sentido norte-sul, passando por Monte Negro, Bento Gonçalves e Vacaria, cortando em seguida o leste de Santa Catarina e Paraná.

Outros ramos do eixo central se desenvolvem na porção sul do estado.

Entre eles figura a ligação Rio Grande-Pelotas, Bajé-Cacequi, os ramais de Jaguarão, de Santana do Livramento e de Quaraí. No oeste do estado, assinalam-se ainda as ligações Uruguaiana-São Borja, São Borja-Santa Maria, Santiago-São Luís Gonzaga e Santa Rosa-Cruz Alta.

A malha de rodovias federais pavimentadas tem configuração diversa: forma um leque de estradas que convergem para a capital estadual. Ao longo do litoral norte corre a BR-101, que, partindo de Osório, chega até Natal RN. Ainda para o norte desenvolve-se a BR-116, que em demanda de Curitiba passa por Caxias do Sul e Vacaria. Para noroeste, a BR-386 passa por Lajeado e Carazinho. Para sudoeste, a BR-290 corre em direção a São Gabriel e Rosário do Sul. Finalmente, para o sul traça-se a ligação Porto Alegre-Pelotas-Chuí (BR-116 e BR-471).

A rede de vias de transporte do Rio Grande do Sul inclui ainda dois sistemas de navegação interior. O primeiro compreende, na parte leste do estado, as lagoas Mirim e dos Patos, o estuário do rio Guaíba e os rios Jacuí e Taquari. O segundo sistema compreende os rios Uruguai e seu afluente Ibicuí. Destacam-se no estado os portos de Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas e São Borja. No porto de Rio Grande, reaparelhado em 1981, estão instalados terminais de granéis líquidos, sal, fertilizantes, trigo, soja, contêineres, carnes, carga geral, minérios e pescado. Para melhor aproveitamento de sua finalidade, organizou-se junto ao porto o Distrito Industrial do Rio Grande.

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Cultura

Entidades culturais

Entre os principais estabelecimentos de ensino gaúchos destacam-se a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, ambas na capital; a Universidade de Passo Fundo (particular); a Universidade Federal de Pelotas; a Universidade Federal de Santa Maria; a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (particular), em São Leopoldo; a Universidade de Caxias do Sul (particular).

Entre as associações culturais, destacam-se o Instituto Histórico do Rio Grande do Sul, que edita uma Revista desde 1860, a Academia Rio- Grandense de Letras e a Associação de Imprensa, em Porto Alegre. Funciona na capital, subordinado à Secretaria de Educação e Cultura do estado, o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul.

Museus

Os museus mais importantes do estado são o Júlio de Castilhos, o Museu de Armas General Osório, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, o Museu de Arte Sacra e o Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais, na capital; o Museu do Centro de Tradições Gaúchas Rincão da Lealdade, de produtos, trajes e objetos regionais, em Caxias do Sul; o Museu Antropológico de Ijuí; o Museu Histórico de Pelotas; o Museu Oceanográfico de Rio Grande; o Museu Histórico Vítor Bersani, em Santa Maria; o Museu Barão do Santo Ângelo, em Rio Pardo; o Museu Farroupilha, em Triunfo, instalado no antigo Palácio do Governo Farroupilha; e o Museu Colonial Visconde de São Leopoldo, em São Leopoldo.

Acervo arquitetônico

O estado possui rico acervo arquitetônico e dispõe de inúmeros monumentos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), entre os quais se destacam a igreja de São Sebastião, em Bajé, construída em 1863 e onde repousam os restos mortais de Gaspar Silveira Martins; o forte inacabado de D. Pedro II, em Caçapava do Sul; o palácio do governo farroupilha (hoje Museu Farroupilha), o quartel-general farroupilha e a casa de Garibaldi, em Piratini; a igreja de São Pedro, em Rio Grande; as ruínas do Povo e da igreja de São Miguel, em Santo Ângelo; a igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Viamão.

Turismo

Além dos monumentos históricos e das festas religiosas e populares, destacam-se na capital o palácio Piratini (sede do governo estadual), a catedral metropolitana, a igreja de Nossa Senhora das Dores, o parque Farroupilha, o auditório Araújo Viana, a ponte móvel da travessia Getúlio Vargas, o morro de Santa Teresa (cujo belvedere proporciona uma visão panorâmica da cidade), o Teatro São Pedro, e o hipódromo de Cristal.

No litoral contam-se alguns balneários conhecidos. O principal é o de Torres, com as praias Grande, da Guarita, da Cal e a Prainha. Em Capão da Canoa, estão localizadas as praias de Araçá, Arco-Íris, Guarani, Zona Nova, Noiva do Mar, Rainha do Mar e Capão Novo; em Tramandaí, as praias Jardim Atlântico, Oásis do Sul e Jardim do Éden.

Entre os pontos de interesse turístico da zona serrana, destacam-se as cidades de Canela, Gramado e São Francisco de Paula, com parques e cascatas. Também na região serrana se encontram as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, centros de produção vinícola.

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Eventos

Dentre as festas religiosas do estado, destacam-se, na capital, a procissão fluvial de Nossa Senhora dos Navegantes, em 2 de fevereiro, também conhecida como "Melancias"; a festa do Divino, celebrada na igreja do Espírito Santo; e as procissões de Corpus Christi e de nossa senhora Madre de Deus (padroeira de Porto Alegre).

Ainda na capital, realizam-se exposições anuais de animais e produtos derivados (agosto), a Semana Farroupilha (14 a 20 de setembro) e a exposição estadual de orquídeas (de 1º a 8 de dezembro); em Santana do Livramento e São Borja realizam-se exposições agropecuárias (outubro); em Caxias do Sul, a famosa Festa da Uva (fevereiro); e em Gramado, a Festa das Hortências (bienal) e a Feira Nacional de Artesanato (anual). Em todas as cidades da campanha gaúcha realizam-se rodeios (reunião de gado para contagem, cura ou venda).

Danças típicas do estado são o bambaquerê (espécie de quadrilha), e congada (auto popular), a chimarrita (fandango), a jardineira (dança figurada e cantada, de pares soltos) e a quebra-mana (dança sapateada e valsada).

Nas zonas de colonização alemã, realizam-se os kerbs (bailes populares que duram em geral três dias).

A cozinha típica tem como prato principal o churrasco (pedaço de carne cortada em tira comprida e atirada ao braseiro do fogão). A bebida geralmente usada e mais consumida é o chimarrão (chá de erva-mate quente e amargo sorvido por meio de uma bomba). O vinho e o conhaque de maçã são outras das bebidas preferidas dos gaúchos.

ATIVIDADES:

1. (Mackenzie) Dentre os fatores que diferenciam a Região Sul das demais regiões brasileiras destaca-se: a) A monocultura da cana-de-açúcar. b) Predomínio de população branca de origem européia. c) O clima quente e úmido do tipo equatorial. d) Os prolongados períodos de seca. e) O predomínio das atividades extrativas vegetais 2. (Mackenzie) As diferenças de densidades demográficas registradas na região Sul são explicadas: a) pela estrutura fundiária e pelos tipos de sistemas agrícolas. b) pelos contrastes do relevo que define o tipo de ocupação. c) pela presença histórica de muitos colonizadores. d) pelos diferentes interesses de ocupação manifestados pelos líderes políticos da região. e) pelas medidas tomadas pela metrópole Portuguesa, limitando o acesso. 3. (Cesgranrio) Povoamento misto, porém com forte influência italiana e alemã. Policultura (batata, milho, arroz, mandioca, fumo). Importante é também a pecuária suína. As maiores cidades apresentam-se fortemente industrializadas. Em sua porção sul, há extração do carvão: Que sub-região do Sul do Brasil apresenta estas características? a) pampa gaúcho. b) norte do Paraná. c) encosta sul-riograndense. d) planalto Paranaense. e) encosta catarinense. 4. Desde 1987, quando foi realizado o primeiro Acampamento Farroupilha no parque da Harmonia em Porto Alegre, os participantes revivem as tradições gaúchas para comemorar a Revolução Farroupilha, culminando no desfile cívico-militar do dia

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a) 22 de abril b) 07 de setembro c) 21 de abril d) 20 de setembro e) 15 de novembro 5. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira:

1. Planalto Meridional 2. Campanha 3. Litoral 4. Depressão Central 5. Serras do Sudeste

( ) O traço principal é o Rio Jacuí onde encontram-se jazidas de carvão mineral. ( ) Sequencia de morros arredondados, cortados por rios e vegetação de campos. ( ) Área constituída por rochas basálticas onde ocorrem as maiores altitudes do estado e também as temperaturas mais baixas. ( ) Área de campos com pequenas ondulações de relevo e baixas altitudes. ( ) Área de planície com dunas, solo arenoso e vegetação rasteira.

A numeração correta da segunda coluna, de cima para baixo é: a)1 – 2 – 3 – 4 – 5 b)5 – 4 – 3 – 2 – 1 c) 4 – 5 – 1 – 2 – 3 d)2 – 3 – 1 – 4 – 5 e)4 – 2 – 5 – 1 – 3 6. As imagens abaixo são consideradas zonas turísticas do Rio Grande do Sul, tanto por suas belas paisagens naturais como sua cultura e sua história. Identifique a alternativa correta.

I III

II a) I. Torres; II. Gramado; III. Missões. b) I. Tramandaí; II. Bento Gonçalves; III. Missões. c) I. Torres; II. Bento Gonçalves; III. Alegrete. d) I. Tramandaí; II. Gramado; III. Alegrete. e) I. Torres; II. Caxias do Sul; III. Alegrete. 7. “O Laçador” é considerado o monumento que simboliza o gaúcho e marca uma das entradas de Porto Alegre. Foi esculpido por Antônio Caringi e teve como modelo um dos fundadores do movimento tradicionalista juntamente com sete colega da Escola Estadual Júlio de Castilhos em 1947. Quem é ele?

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a) Barbosa Lessa b) Paixão Cortes. c) Jaime Caetano Braum. d) Darcy Fagundes. e) Luiz de Menezes.

Responda as questões 8 e 9 tendo como base o mapa abaixo

8. Assinale a alternativa que apresenta as fronteiras do Rio Grande do Sul, de acordo com o mapa acima: Países I e II, estado III e o oceano IV. a) Argentina – Uruguai – Paraná – Atlântico. b) Uruguai – Paraguai – Santa Catarina – Pacífico c) Uruguai – Argentina – Santa Catarina – Atlântico. d) Paraguai – Uruguai – Paraná – Pacífico. e) Argentina – Paraguai – Paraná – Atlântico. 9. Quais são as importantes cidades da fronteira oeste, numeradas de 1 a 3, respectivamente no mapa anterior? a) São Borja, Uruguaiana e Santa do Livramento. b) São Borja, Alegrete e Uruguaiana. c) Santa do Livramento, São Borja e Uruguaiana. d) Uruguaiana, São Borja e Santana do Livramento. e) Alegrete, São Borja e Uruguaiana. 10. Milton Santos propõe uma divisão regional do Brasil baseada na difusão diferencial do meio técnico-científico e informacional e nas heranças do passado. Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que representa a divisão regional por Milton Santos. (A) Complexos: Amazônico, do Nordeste e do Centro-Sul. (B) Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. (C) Regiões: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste (D) Regiões: a Região Concentrada, o Brasil do Nordeste, o Centro-Oeste e a Amazônia. (E) Regiões: Amazônica, da Caatinga, dos Mares de Morros, das Pradarias e do Cerrado. 11. Em relação à Geografia do Rio Grande do Sul, assinale a alternativa INCORRETA. a) O clima do Estado é bastante variado. Há regiões muito frias, mas também há regiões quentes. b) O relevo gaúcho é pouco variado, não há montanhas ou depressões. Basicamente, há enormes planícies chamadas pampas. c) Por sua localização no atlântico-sul, o Estado é muito atingido por ventos fortes e tornados. d) A Planície Costeira do Estado é uma faixa arenosa com mais de 600 km. e) A hidrografia do Estado, em algumas regiões, está intimamente ligada à economia.

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12. A área destacada no mapa refere-se às ondulações mais baixas, chamadas de coxilhas. A vegetação predominante são os campos limpos, sendo que em áreas mais úmidas encontramos os campos sujos. Aqui ocorre um processo de arenização. Estamos falando a) do Planalto Sul-Rio-Grandense. b) da Depressão Periférica. c) da Planície Costeira. d) do Planalto Norte-Uruguaio. e) da Cuesta do Haedo.

13. O rio destacado com o número 1 no mapa anterior é o ________, e o local de sua foz é ________. a) Ibicuí - a Laguna dos Patos b) Caí - a Lagoa da Mangueira c) Jacuí - o Lago Guaíba d) Taquari - a Lagoa Mirim e) Gravataí - a Lagoa Itapeva 14. Analisando a área do litoral gaúcho, de norte a sul, é correto afirmar que a) apresenta uma economia semelhante à do litoral nordestino, caracterizada pelo desenvolvimento do turismo e o cultivo de cana-de-açúcar. b) nela se encontra a Planície Costeira, de formação geológica recente, com a presença de restingas ao sul e falésias no extremo norte. c) está encoberta, em grande parte, por Mata Atlântica, idêntica à existente no Nordeste, graças aos verões secos e aos invernos chuvosos. d) observa-se um aumento da concentração humana diretamente proporcional ao aumento da latitude. e) cultiva-se o soja no inverno, graças à maritimidade, que favorece temperaturas mais altas do que a registrada nas áreas de planalto 15. A vegetação das pradarias, típica de climas temperados, ainda cobre parte do território do Rio Grande do Sul e é necessária em uma atividade econômica de grande importância em nosso estado. Essa vegetação é característica da região chamada: a) planalto b) depressão central c) campanha gaúcha d) litoral norte e) serra geral 16. Quanto à Região Sul do Brasil, assinale a opção incorreta: (A) É a região menos subdividida em unidades - é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (B) É a menor das cinco macrorregiões. Ocupa 6,8% do território nacional. (C) É a mais importante macrorregião brasileira, concentrando 42% da população e participando com mais de 75% da renda nacional. (D) A economia industrial da Região Sul, assim como a agropecuária, desenvolve-se com a utilização de tecnologias avançadas e aplicação de grande volume de capital, refletindo em um padrão social mais elevado e tornando o Sul uma das regiões mais desenvolvidas do país. 17. Assinale a alternativa correta.

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a) No Brasil, as diferentes etnias originais misturaram-se. Assim, desde a chegada dos portugueses até hoje, o país segue a formação de uma sociedade não miscigenada. b) No Brasil, as diferentes etnias originais misturaram-se. Assim, desde a chegada dos portugueses até hoje, o país segue a formação de uma sociedade miscigenada. c) O Brasil é um dos poucos países do mundo, de seu porte, onde não ocorreu miscigenação na formação de sua população. Assim, mesmo com mais de 500 anos de história, ainda podem-se encontrar etnias bem definidas por todo o país. d) O Brasil é um dos poucos países do mundo, de seu porte, onde não ocorreu miscigenação na formação de sua população. Assim, mesmo com mais de 300 anos de história, ainda podem-se encontrar etnias bem definidas especialmente nos Estados do centro-oeste do país. e) O Brasil é o único país do mundo, de seu porte, onde não ocorreu miscigenação na formação de sua população. Assim, mesmo com mais de 700 anos de história, ainda podem-se encontrar etnias bem definidas especialmente nos estados do sul do país. GABARITO 1. B 2. A 3. E 4. D 5. C 6. A 7. B 8. C 9. A

10. A 11. B 12. E 13. C 14. B 15. C 16. C 17. B

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