FUNDAMENTAÇÃO-TEÓRICA-SECAGEM

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Curva caracterstica de secagem com teor de umidade em funo do

    tempo, (FOUST et al., 2!"###############################################################################$

    Figura 2 Ta%a de secagem em funo do cont&udo de umidade, ('O)*+

    et al., 21"###########################################################################################################-

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    FUNDAMENTAO TERICA

    SECAGEM

    + secagem de s./idos & uma das mais antigas e usuais opera0es

    unitrias encontradas nos mais diversos processos de indstrias agrco/as,

    cer3micas, 4umicas, a/imentcias, farmac5uticas, de pape/ e ce/u/ose, minera/

    e de po/meros, (')6O67 'U8U'9+, 1:;&m, para reduBir os custos de transporte de

    mat&rias=primas, aumentar o va/or de uma commodity, para aumentar a vida de

    prate/eira do produto ou para simp/esmente cumprir especifica0es no 4ue diB

    a respeito de uma mat&ria=prima ou de um produto (D*69)'+667 SCE'*9T,

    21"#

    O tipo de secador, a 4ua/idade do produto seco, a 4uantidade de energia

    gasta e o tempo uti/iBado nesse processo so par3metros primordiais para a

    renta>i/idade do produto fina/# (@+CE)CO, 21"#

    CONTEDO MDIO DE UMIDADE

    6o processo de secagem, a umidade pode ser o>tida em re/ao

    >ase umida ou >ase seca# Gera/mente, o cont&udo de umidade ou o

    contedo m&dio de umidade so dados em >ase seca (HIS,XBS " 4ue & a

    raBo entre a massa de gua no materia/ e a massa do materia/ tota/mente

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    seco# + umidade m&dia em >ase seca do materia/ & dada pe/a )4uao 1,

    ('O)*+ et al., 21"#

    X=mm

    seca

    mseca (1"

    6o 4ua/, m & a massa do materia/ em um determinado instante e m seca

    & a massa do materia/ tota/mente seco, o>tida em uma secagem em estufa

    1 JC, ('O)*+ et al., 21"#

    CURVAS DE SECAGEM

    O processo de secagem se manifesta so> um comportamento tpico,4ue pode ser o>servado por meio da curva de secagem# +/&m disso,

    cada s./ido possui uma curva caracterstica, (@+A et. al#, 2

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    am>iente7 a ve/ocidade de secagem permanece ina/terada com a diminuio

    do teor de umidade e o ca/or & transferido para a superfcie de secagem do

    s./ido ocorre >asicamente por conveco# +/&m disso, nesse regime, as

    temperaturas no interior do s./ido tendem a ser iguais temperatura de

    >u/>o mido do gs, permanecendo estveis e a ta%a de secagem tam>&m

    permanece constante (FOUST et. al#, 2!"#

    6o interva/o C e 9, corresponde ao perodo de ta%a decrescente#

    *nicia=se 4uando a umidade do s./ido atinge um va/or determinado c?amado

    umidade crtica# )sse trec?o pode ser dividido em duas BonasK Bona de

    superfcie de secagem no=saturada e Bona em 4ue o f/u%o interno de gua

    contro/a o processo# +/&m desse ponto, a temperatura da superfcie e/eva=se

    e a ta%a de secagem cai rapidamente, (FOUST et. al#, 2!"#

    6o ponto ), a ta%a de secagem apro%ima=se de Bero, em um certo teor

    de umidade de e4ui/>rio, 4ue & o menor teor de umidade possve/ no

    processo de secagem, (FOUST et. al#, 2!"#

    Os dados de secagem podem ser tam>&m representados pe/o

    contedo de umidade m&dio ( X ou adimensiona/ de umidade (L", como

    apresenta a )4uao 2, ou pe/a ta%a de secagem em funo do cont&udo de

    umidade para 4ue se possa identificar os perodos de secagem e tam>&m a

    umidade crtica do materia/# + ta%a de secagem pode ser determinada pe/a

    )4uao $, ('O)*+ et al., 21"#

    W=XXe

    XoX

    e

    (2"

    N=

    m

    t . A

    ($"

    @ode=se representar a ta%a de secagem em funo da umidade em

    >ase seca do materia/ como apresenta a Figura 2#

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    Figura . Ta2a $! #!cag!% !% 'u()*& $& c&(3u$& $! u%i$a$!, -MOREIRA et al., ./14

    6ovamente, o>serva=se a partir da Figura 2, o perodo de ta%a

    constante de secagem 4ue vai da umidade inicia/ (H" at& a umidade crtica

    (HC"# + partir da umidade crtica inicia=se o perodo de ta%a decrescente de

    secagem 4ue vai at& a umidade de e4ui/>rio, ('O)*+ et al., 21"#

    +/&m disso, a umidade crtica & determinada pe/a interseco das retasK

    tangente traada so>re os pontos e%perimentais do perodo de ta%a

    constante de secagem e so>re os pontos e%perimentais do perodo de ta%a

    decrescente de secagem# + partir do ponto de interseco, descendo

    vertica/mente at& o ei%o dos va/ores de umidade determina=se o va/or

    apro%imado para a umidade crtica, ('O)*+ et al., 21"#

    CINTICA DE SECAGEM

    )%istem na /iteratura muitos mode/os empricos para representar a

    secagem# O mode/o mais con?ecido foi o>tido por DeMis e tem a seguinte

    forma, ('O)*+ et al., 21"K

    d Xdt =K .(XXe) (-"

    6o 4ua/, A & a constante de secagem dada em ? =1, mim=1 ou s=1# +

    constante de secagem representa a ve/ocidade com 4ue a gua & retirada do

    materia/, assim, 4uanto maior a constante de secagem, maior ser a

    ve/ocidade retirada de gua de um materia/ e menor o tempo necessrio para

    a secagem, ('O)*+ et al., 21"#

    *ntegrando a )4uao -, tem=se para o mode/o de DeMisK

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    XXeX0Xe

    =exp (K .t) ("

    Uma veB determinada a constante de secagem, pode=se determinar a

    difusividade efetiva, 9)F, em m2Ns, por meio da )4uao !('O)*+ et al.,

    21"#

    D

    EF=

    K. L2

    2

    (!"

    Outros dois mode/os muito citados na /iteratura so o de Irooer e o de

    @age, dados respectivamente pe/as )4ua0es < e ;, ('O)*+ et al., 21"#

    XXeX0Xe

    =C .exp (K .t) (ai%a presso" pode ser considerada um

    gs perfeito, define=se a umidade re/ativa como sendo a raBo entre a presso

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    parcia/ do vapor na mistura (@v" e a presso do vapor saturado (@sat" mesma

    temperatura# + temperatura de orvalho ou ponto de orvalho, & a temperatura na

    4ua/ uma dada mistura de ar=vapor de gua & saturada, isto &, a temperatura

    na 4ua/ a presso parcia/ rea/ do vapor de gua corresponde ao va/or de

    presso de saturao# Como & a temperatura na 4ua/ ocorre condensao do

    vapor de gua e%istente no ar, e/a representa a temperatura mnima 4ue a

    mistura pode sofrer de resfriamento sem ?aver a precipitao (condensao"

    de umidade# + temperatura de bulbo mido, & a temperatura indicada por um

    termPmetro cuo >u/>o est co>erto por uma mec?a de pano em>e>ido em

    gua#

    REFER7NCIAS 8I8LIOGR9FICAS

    1" 'O)*+ et al., Laboratrio de Engenharia Qumica II ecagem!7

    To/edo = @7 217 pgs# 2 !#2" FOUST, +#S#, et a/#7 Q"rincpios das #pera$%es &nit'riasR7 2 )d#7 )ditora

    Guana>ara **7 io de 8aneiro = 87 1:;2#

    $" D*69)'+66, C7 SCE'*9T, #L.( )elatrio de Laboratrio de

    #pera$%es &nit'rias* ecagem em leite de +orro!( Curso de )ngen?aria

    umica da Universidade Federa/ do io Grande7io Grande7 21#-" ')6O6, +# S#, 'U8U'9+, +# S#7 Qrying o- solids* principles,

    classi-ication, and selection o- dryers!7 Eand>oo of *ndustria/ 9rVing7

    'arce/ 9eer *nc#7 6eM Wor71:;