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,. XEPPltnHo da Hcre-CJraa.l lf****"''''''"M"M''""'*™'M*'',,,',^M,l,,M,,M,M'"',*'''»,'aaaMaaaaaaa«aa«aaaa»Maaaaaa»'wM^numa-jwnu !.' RIO BRANCO, QUIinTA-FEIRA, 2 ,D£ MARÇO DE 1922 Hnna Air-numepa go* #>WJK>JMAr*í,«*^^-^*IVIMW«*^.MU*MaWril^ ffiM?.!17tW.sií3»ME» 3Dr. Qenftl J\fôrberf o ™r^»,,;,iíi;,-,úiiS,ij;'i ¦»£' il Harmoniade poderes ?-'}--,:,t'f.^'' ££&- Per absoluta falta d^ espaço deixamos para o próximo nu- mero desta folha a publicida- de do terceiro artigo sübordi- nad ) á epigráphe acima e onde nos propomos a abordar o ca- so da desintelligencia que tem levado alguns juizes desta ca- pitai a prestar mão forte aos detractores do governador do Território. '"'" O artigo a que nos referi- mos é longo e, sobre abordar íactos conhecidos, instrue-se em documentação importante. PIÕXI O novo Papa Devemos a penna do nosso digno paroche, sr. padre Thia- go Mattioli, os traços biógra- phicòs que se seguem, do no- vo chefe da igreja catholica cuja corcação, conforme tele- gramma-qu.e inserimos, reali- sou-se com o maior brilhaii- tismo em Roma no mez ante- hontem findo: Neste momento que o mundo inteiro segue com interesse os aí- tos acontecimentos do Vaticano, não julgamos desnecessário para os leilores da Folha, dar os tra- ços biographicos do novo Papa. Achilles Ratti, hoje Pio XI, nas- ceu em Milão (Itália) a -31 de março de 1857. Fez seu curso ec- clesiastico, em Roma, collegio Lombardo, conseguindo todos os grãos acadêmicos, sendo ordena- do padre em 1876. Foi suecessi- vãmente lente de theologia no Se- minario de Milão, prefeito da bi- bliotheca Ambrosiana na mesma cidade; e em 1914 prefeito da bi- bliotheca Vaticana. Em 1918 foi enviado -pelo fallecido pontífice Bento XV em Polônia' como Vi- sitador Apostólico e no anno se- guinte nomeado Bispo titular de Lepanto e Núncio Apostólico no mesmo paiz. Finalmente no con- sistorio de 13 de junho de 1921 foi nomeado cardeal e Arcebispo de Milão. Qual será o reinado do novo Pontífice ? - Difficil a arte do pro- pheta!... Em todo caso quem traça estas linhas tem em seu poder uma prophecias com relação ao reinado dos últimos papas, attri- buidas a S. Malaquias bispo de Annargh, morto em 1148. Essas prophecias constam de uma serie de legendas concisas em que se contem o traço synthetico da personalidade, dos tempos ou influencia de cada um dos pa- pas nos acontecimentos mundiaes. As coincidências entre.os factos e a expressão dos dísticos, tem sido notáveis, muitas vezes flagrantes, embora essas prophecias não se- jam authenticas e nada obrigue a prestar-lhes. fé. Quem negará, para falar dos últimos potifices, que Pio IX bem mereceu o dístico crux de cruse (cruz da cruz) .emquanto a vida desse glorioso pontífice foi de facto uma pesada cruz. Leão XIII, que foi a mais bri- Ihante cabeça dos tempos d'agora, por isso e ainda por seu escudo d'armas, mereceu bem a lenda— lutnen in soelo—(l\iz no céo). Pio X—lgnis ardes funatus de litore venlt (f -go at dente, elle vem preso a cordas da margem domar). Ora,'esse papa rio seu escudo tinha uma estreita (fogo ardente), uma ancora, o que ex- plica a palavra funatus—ancora- do—e sahiu da margem mar, de Veneza. Bento XV teve o dístico religio depcpidata (religião espugnada) que está mais que perfeitamente justificado nos factos da grande guerra. Nes:e cataclisma mundial mais de 40.000 sacerdotes estive- ram envolvidos,e grande foi o nu mero dos mortos e inutilizados. Dolosa ri a Auxilio lilii.ihi'iL: !ii'-!Kn! Nomeado em commissão, conforme demos quinta-feira passada em noticia de ultima 'hora, delegado auxiliaf desta capital, assumiu no dia 23 o exercício desse cargo, o sr. Te- nente Luiz Antônio Chaves Júnior, da Força Policial do Território. »»limBrt'^nui,itiiiiilili:uili,iiiliüiiiiiiii»iiiiwii.ijiittijMi«lwilll.»iMW«l'»niiirmuii>l O <Juk Municipal absol- vea o dr. Penteado e sua esposa Foi sabbado a tarde publi- cada a sentença do sr. dr. Alar- cilio Basto,, juiz municipal em exèrcicip absolvendo o dr. Af- fonso Penteado e sua esposa no processo.que fora instaura- do contra os me mos' por of- fensas physicas na pessoa do dr. Urbano Oanot Çháteau- briand. ¦•..'-. O juiz achou qqeos denun- ciados agiram em legitima de- feza de sua honra offendida. I Conhecida a sentença, á casa do dr. Affonso Penteado fo- : ram muitos collegas e amigos i levar cumprimentos. O dr. juiz municipal, na for- [ma da lei, recorreu ex-officio paia o dr. juiz de direito da comarca para onde, depois do praso legal, subirão os autos. aiiiiiiiiiiiiBiiiiNiiiiiiwiiiiiiiiiiiiiiii)iiiiiiiiiiiiiiiii;iBiirjii;iii:iiiiiii;.iiiiiiiiiii:iiT!!iiiiiii'iaiiiiiTOiiiiiiiiii[i Instrucção publica Conforme demos noticia, abriram-se no dia 21 do mez ante-hontem findo as matricu- Ias dos estabelecimentos mau- tidos pelo governo do Terri- torio. O sr. dr. Nalium Vieim, commi.ssionado para servir na instrucção publica, assumiu no dia 23 o cargo de Director do Grupo Escolar "24 de Ja- neiio.w Ff oerba .dE_lg2l Os nossos colle^as fV«A Capital,; publicaram hontem, em bo- letim, o seguinte telegramma recebido pelo exm.° si:, dr. Epami- nondas Jacome, governador do Território: GOVERNADOR .ACRE- RIO BRANCO MANÁOS, 22—Horas 19-'N.° transmissão 412. Palavras lo5 112-Officiai-Recebido ás lo, lo, l.° Março 1922. N.o 247-CONFORMIDADE RADIO V. EXa. DATADO 14 CORRENTE, foi nesta data transferido afim ser feito o paga- mento intermédio da Meza de Rendas do Aue, o saldo do cre- dito concedido a estu Delegaci?!, contas sub-consignação pessoal, verba trinta e tres relativo á Administração, Justiça, e outras des- pezas do Teiritorio do Acre, do Ministério da Justiça, orçamento de 1921, de accordo com a seguinte descriminação governado-. 4o:ooo$ooo, vencimentos para funecionarios 69):29< $359, in'- tendente Xapury 12:ooo$ooo, dito Rio Branco, 12:oooS?nr-, to- tal 755:29o'$359. Força Policial 718:839$, total gera! 1.474:1^5359. Convencio explicar, declaro que por achar-se, súbfct/tislguá- ção materi. 1 empenhada NOS TERMOS DO PODIDO DES EXC. CONSTANTE'DO RADIO Dl 12 DESTE.-t\\EZ, o paga mento do matéria] deve ser feíSi p>í>prta repetição, obediência preceitos legaes. Saudações {&) Misto Vieira—D(ikgado Fiscaí. v;wir—*-**t./-*i n-jwiJííT-siiMi.-M I ^«rflSWKStSSaBTiaei ts&çmmK&ssQmoKB. r -v ^. \^ r- $ k-^rS ' ¦¦>¦ ?. '¦' v! s- ¦"'¦ i Q cara' vai ! «HaUHimHIIMMlILtllHIII UMllINKIIIIIIIIllilllUillaltlimilUIlal A Tuberculose—difficil.nente- se cura, porem é fácil evitai a, tendo-se sempre ar puro, boa alimentação e Emulsão de Scolt. Chamamos attenção para o novo vidro grande que contém mais Emulsão do que dois vidros pequenos e custa tnenos em proporção. scffreram em tempo um encherto. Em 189.9, Regei de listei, antigo zuavo pontifício, publicou os res- tantes dísticos de S. Malaquias acompanhados da indicação do nome de cada papa e de um pe- queno commentario em italiano. Explicou Rogerde Listei que des- de muito tempo conhecia tal com- mentario e que mlb'o dera a co- nhecer affirmara tel-o recebido de um ranto religioso de Padua que morrera nonagenario nos pri- tneiros annos de pontificado de Leão treze. Para nâo abusar do espaço da «Folha», e talvez da paciência dos leitores, darei os dísticos e o commentario do papa qüe acaba de ser elevada a cadeira de Pedro. As prorhedas de S. Malaquias PIO XV este o nome que se na prophecia e que os telegram- mas nos confirmam com verdade impressionante, ê seguido destes dizeres: En fides intrépida et praedicta immolatio, victoria san- çta certíssima ! Santíssimo pidre Pio undecimo, re d'Itália, fede ai meriti, cittã santa/ (Eis a in- trepida e a immolaçâo predita, a victoria santa, certíssima Sanlis- simo Padre Pio XI, rei da Itália!. Que a cidade santa tenha nos =eus méritos). E' difficil dizer qüel seja o sentido perfeito destas pa- lavras emquanto não for esclare- cido pelos acontecimentos. O no- me foi certo; o restante vamos ver. N31 fora o sr, dr. Epaminondas Jacome ter aberto as portas do palacçíe clc sua-re- sidencia é ali, numa alegria comunmica- tiva, comparecerem muitas famí- lias, terça-feira, improvisando-se utn baile, passaria friamente os tres dias dc carnaval em Rio Bran- ,co. ; O domingo correu sem anima- ção. Poucos mascaras viam-se nas ruas. | Algumas famílias, á tarde estive- ram no jardim da praça Tavares ' de Lyra, onde tocou até á noite a .banda da Força Policial. j No segundo districto da- cidade jo „Rio Branco Club» foi o ponto I procurado pelos que, conservando j ainda as illusões das bricandeiras, ' mau grado o arrocho de d. Fia- gello, prepararam as suas masca- ras e ajustando á face esses peda- ços de papelão pintados, vestidos de ganga, fazenda muito usada em tempos passados, quando Adão ,era rapaz, ao som da musica de- 'liciaram-se dançando chorosos tangos. A rapasiada chupou algumas frasqueiras de alua, inoffensiva bebida, que com muita honra, foi eleita substituta legal do champa- gne e da cerveja, entidades a pri- meira principalmente, desthrona- das nestas paragens do Inferno Verdev Segunda-feira, tivemos musica á tarde na praçaTavares de Lyra, chamando aquelle ponto algumas famílias. Ali vimos muitas creanças a brincarem no jardim, logradouro publico que vida a nossa urbs. Rapazes, assentados junto ás bancas dos botequins, deixavam vêrrno meio da sua bohemia, as tristezas que lhes iam na alma. dizia o grande poeta Ray- mundo Connia: Sn se pudesie o espirito que c/iora Yt)y, dlravéi lia mascara da face... Terça-feira, afina!, foi mais ani- m.nia á noite. Oi clubs, rio segundo districto da cidade, estiveram cheios, mas... fizeram pouco negocio... "Folhado Acre" imiHi11tii!MiW"ii i üitiimiü :;' i i':.ii hj_.i'.iiii ".!iiiiiiii'iil ¦3-j PeEuen.mcis que daremos Execução a pedidas de assigna- turas, uinda estes a éampannada da quantia equivalente ao pagamento. O Vinho Creosotado 6 soberano toni- co para as moças fracas. O bailt do palacete da residen- cia do dr. governador correu ani: madissimo. Dançou-se a valer. S. exc, cercado de pessoas ami- gas,obscquiava a todos que afinal dali saíram alta noite saudosos da festa improvisada. wnirWESMiCTiiiiia.r^mt :riv.^j.^»v>»iiaibw^Cfl^ywi'W!i^^jTag^ai;Htai^Bw Duzeíed do 5ül "O Juruaerisè», de 1.° de ja- neito, estampando o retrato do sr. dr. Epaminondas Jacome publica um aitigo sob o titulo Uni anno cie governo elogípn- do a administração do actual governador. ; publicamos em a nossa e- 1 \ dição da semana passada um radio-telegramma do nos- ,sg correspondente no Rio, di- |zendo que Alfredo Meudes, o \ activo ex-comrnerciante de I nossa praça, e assidüo colla- íborador da.FOLHA, apresen- tado á Sociedade Nacional de Agricultura expoz aquella res- peitavel associação a situação difficil que o Acre atravessa, situação esta aggravada, com a tardança da verba destinada á custear a administração do Território. Ouvido Alfredo Mendes, com toda attenção pelo illus- tre sr. cir. Miguel Calmon,pne- sidente da sjeiedade de Agri- cultura, foi immediatamente nomeada uma commissão que, secundando os reiterados pe- didos do sr. dr. Epaminondas Jacome, governador geral do í erritorio.sollicitasse ao gover- no da Republica a remecjsa.sem mais demora, da dotação do Território correspondente ao exercício anno passado. Quando a commissão fa- lou ao ministro, dizem os telegrarnmas, o titular da pasta da Fazenda havia atten- dido ás solicitações do gover- nador do Acre, mandando uma parte da verba, tanto quando poude n,o momento os recur- sos do Thesouro attender. Mas nem por isso devemos deixar de louvara iniciativa de Alfre- do Mendes, que em chegando ao Rio, longe de empregar o tempo, como muitos, em entre- vistas inúteis, cuidou daquillo que mais directamente interes- sava o Acre,e teve a feliz idéa de procurar a Sociedade Na- ciorial de Agricultura a melhor intermediária que poderia en- contrar para encaminhar os nossos justos reclamos ao go- verno central. Aqui foi muito bem apre- ciada a icién de Alfredo Men- des a quem felicitamos. A 24 do mez próximo findo passou o anniversario nata- licio do nosso presado amigo e chefe sr. dr. Gentil Norberto, o grande amigo desta terra a quem tem prestado em todos os tempos os mais assignalados serviços. Filho do Rio Grande do Sul, Gentil Norberto encami- nhando-se para o noite veiu ter ao Acre, e ao lado de seu co-estadano Plácido de Castro, tomou com este e outros^ a chefia do movimento que reivindicou o Acre para o Brasil." Dahi para Gentil Norberto não teve um me mento de tréguas. Sempre empenhado na luta em prol dos interesses Ja ter- ra acreana, no Rio Janeiro passou elle longo tempo trabalhando pela unificação do Território, ideal que viu por fim reali- sado com a reforma administrativa de 1920. O governo do sr. dr. Epitacio Pessoa querendo approvei- tar a capacidade de trabalho de Gentil Norberto entregou-: lhe a chefia do serviço da colonisação do Oyapock. Ahi está: aos olhos do paiz o que elle tem feito naquella região. Saudando nestas linhas ao nosso prestimoso amigo e che- fe fazemos votos pela sua felicidade pessoal e que continue a prestar ao paiz os serviços de que é capaz a sua grande ac- tividade. PARTIDO- EVOLUCIONISTA Continuam a chegar ao Di- rectorio Central do Partido E- voluciónista Acreano, adhesões de cidadãos residentes em to- dos os municípios. . Hontem recebemos mais a seguinte carta: Xapury, 23 de Fevereiro de 1921. Illmos. srs. Diredcres do «Partido E- voluciónista Acreano,,. Rio Branco. Amigos e Senho; s De posse de vossa circular de 28 de A- gosto do anno passado, tenho a dizer que podei ão contar com a minha inteita e franca solidariedade em todos actos e resoluções qiu: forem (ornadas poi essa importante agretinayão. Adhenndo aos' nobres intuitos desse Partido sou com muita consideração e alto apreço de VV. SS. Amigo ai! o obr.o cr.o' Vicente Aug-isto de Souzh. O nosso eminente amigo sr. dr. Deocleciano Coelho de Souza em carta dirigida de O- yapock ao nosso director ap- plaudindo a unificação política do Território diz ^ntre outras, cousas o seguinte:| "Essa creaçcão de um Partido,] como Evolucionista, substi- - tuindo os diversos agrupa-; mentos existentes, até então, nos Departámentos.se justifica plenamente pela própria Re- forma Administrativa porque passou o Território. Applaudindo a fusão politi- ca dos munici pios faço votos' para que delia nasça o verda-, deiro cpugraçaménlos dos a- Qífececimenlas que fazem a "Palha da Hcce" Recebemos um folheto mart- dado imorimir pela Gazeta da Tarde, de Manáos, como ho- menagem ao sr. dt. Arthur da Silva Bernardes, candidato á presidência da Republica no quatriennio de 1922 a 1926 no qual vem a conferência pro- nunciada pelo sr. dr. Virgílio Barbosa, a 4 de dezembro do anno próximo findo, no Thea- tró Amazonas. Agradecemos. CLINICA MEDICO- CIRÚRGICA - -DO- Dr, A, Martin CONSULTÓRIO: Rua Abunã ( junto ao Hotel Madrid ) Consultas das 8 1/2 fs 11 e das 3 Ás 5 horas RIO BRANCO-ACRE creanos numa acção política para o progresso da região.» "Kssa foi sempre uma aspira- ção dos homnes-do Acre, mas nunca posta em practica de modo effeetivo pelos interesses regionaes que se oppunham á sua realisaçãó.» CARIMBOS DE BORRACHA na CASA PRIMAVERA

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Harmoniade poderes

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Per absoluta falta d^ espaçodeixamos para o próximo nu-mero desta folha a publicida-de do terceiro artigo sübordi-nad ) á epigráphe acima e ondenos propomos a abordar o ca-so da desintelligencia que temlevado alguns juizes desta ca-pitai a prestar mão forte aosdetractores do governador doTerritório.

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O artigo a que nos referi-mos é longo e, sobre abordaríactos conhecidos, instrue-seem documentação importante.

PIÕXIO novo Papa

Devemos a penna do nossodigno paroche, sr. padre Thia-go Mattioli, os traços biógra-phicòs que se seguem, do no-vo chefe da igreja catholicacuja corcação, conforme tele-gramma-qu.e inserimos, reali-sou-se com o maior brilhaii-tismo em Roma no mez ante-hontem findo:

Neste momento que o mundointeiro segue com interesse os aí-tos acontecimentos do Vaticano,não julgamos desnecessário paraos leilores da Folha, dar os tra-ços biographicos do novo Papa.

Achilles Ratti, hoje Pio XI, nas-ceu em Milão (Itália) a -31 demarço de 1857. Fez seu curso ec-clesiastico, em Roma, collegioLombardo, conseguindo todos osgrãos acadêmicos, sendo ordena-do padre em 1876. Foi suecessi-vãmente lente de theologia no Se-minario de Milão, prefeito da bi-bliotheca Ambrosiana na mesmacidade; e em 1914 prefeito da bi-bliotheca Vaticana. Em 1918 foienviado -pelo fallecido pontíficeBento XV em Polônia' como Vi-sitador Apostólico e no anno se-guinte nomeado Bispo titular deLepanto e Núncio Apostólico nomesmo paiz. Finalmente no con-sistorio de 13 de junho de 1921foi nomeado cardeal e Arcebispode Milão.

Qual será o reinado do novoPontífice ? - Difficil a arte do pro-pheta!... Em todo caso quem traçaestas linhas tem em seu poderuma prophecias com relação aoreinado dos últimos • papas, attri-buidas a S. Malaquias bispo deAnnargh, morto em 1148. Essasprophecias constam de uma seriede legendas concisas em que secontem o traço synthetico já dapersonalidade, já dos tempos oudá influencia de cada um dos pa-pas nos acontecimentos mundiaes.As coincidências entre.os factos ea expressão dos dísticos, tem sidonotáveis, muitas vezes flagrantes,embora essas prophecias não se-jam authenticas e nada obrigue aprestar-lhes. fé.

Quem negará, para falar só dosúltimos potifices, que Pio IX bemmereceu o dístico crux de cruse(cruz da cruz) .emquanto a vidadesse glorioso pontífice foi defacto uma pesada cruz.

Leão XIII, que foi a mais bri-Ihante cabeça dos tempos d'agora,por isso e ainda por seu escudod'armas, mereceu bem a lenda—lutnen in soelo—(l\iz no céo).

Pio X—lgnis ardes funatus delitore venlt (f -go at dente, ellevem preso a cordas da margemdomar). Ora,'esse papa rio seuescudo tinha uma estreita (fogoardente), uma ancora, o que ex-plica a palavra funatus—ancora-do—e sahiu da margem dó mar,de Veneza.

Bento XV teve o dístico religiodepcpidata (religião espugnada)que está mais que perfeitamentejustificado nos factos da grandeguerra. Nes:e cataclisma mundialmais de 40.000 sacerdotes estive-ram envolvidos,e grande foi o numero dos mortos e inutilizados.

Dolosa ri a Auxiliolilii.i hi'iL : !ii'-!Kn !

Nomeado em commissão,conforme demos quinta-feirapassada em noticia de ultima'hora, delegado auxiliaf destacapital, assumiu no dia 23 oexercício desse cargo, o sr. Te-nente Luiz Antônio ChavesJúnior, da Força Policial doTerritório.»»limBrt'^nui,itiiiiilili:uili,iiiliüiiiiiiii»iiiiwii.ijiittijMi«lwilll.»iMW«l'»niiirmuii>l

O <Juk Municipal absol-vea o dr. Penteado

e sua esposa

Foi sabbado a tarde publi-cada a sentença do sr. dr. Alar-cilio Basto,, juiz municipal emexèrcicip absolvendo o dr. Af-fonso Penteado e sua esposano processo.que fora instaura-do contra os me mos' por of-fensas physicas na pessoa dodr. Urbano Oanot Çháteau-briand. ¦•..'-.

O juiz achou qqeos denun-ciados agiram em legitima de-feza de sua honra offendida.

I Conhecida a sentença, á casado dr. Affonso Penteado fo-

: ram muitos collegas e amigosi levar cumprimentos.

O dr. juiz municipal, na for-[ma da lei, recorreu ex-officiopaia o dr. juiz de direito dacomarca para onde, depois dopraso legal, subirão os autos.aiiiiiiiiiiiiBiiiiNiiiiiiwiiiiiiiiiiiiiiii)iiiiiiiiiiiiiiiii;iBiirjii;iii:iiiiiii;.iiiiiiiiiii:iiT!!iiiiiii'iaiiiiiTOiiiiiiiiii[i

Instrucção publicaConforme já demos noticia,

abriram-se no dia 21 do mezante-hontem findo as matricu-Ias dos estabelecimentos mau-tidos pelo governo do Terri-torio.

— O sr. dr. Nalium Vieim,commi.ssionado para servir nainstrucção publica, assumiuno dia 23 o cargo de Directordo Grupo Escolar "24 de Ja-neiio.w

Ff oerba .dE_lg2lOs nossos colle^as fV«A Capital,; publicaram hontem, em bo-

letim, o seguinte telegramma recebido pelo exm.° si:, dr. Epami-nondas Jacome, governador do Território:

GOVERNADOR .ACRE- RIO BRANCOMANÁOS, 22—Horas 19-'N.° transmissão 412. Palavras lo5

— 112-Officiai-Recebido ás lo, lo, l.° Março 1922.N.o 247-CONFORMIDADE RADIO V. EXa. DATADO 14

CORRENTE, foi nesta data transferido afim dè ser feito o paga-mento intermédio da Meza de Rendas do Aue, o saldo do cre-dito concedido a estu Delegaci?!, contas sub-consignação pessoal,verba trinta e tres relativo á Administração, Justiça, e outras des-pezas do Teiritorio do Acre, do Ministério da Justiça, orçamentode 1921, de accordo com a seguinte descriminação — governado-.4o:ooo$ooo, vencimentos para funecionarios 69):29< $359, in'-tendente Xapury 12:ooo$ooo, dito Rio Branco, 12:oooS?nr-, to-tal 755:29o'$359. Força Policial 718:839$, total gera! 1.474:1^5359.

Convencio explicar, declaro que por achar-se, súbfct/tislguá-ção materi. 1 empenhada NOS TERMOS DO PODIDO DESEXC. CONSTANTE'DO RADIO Dl 12 DESTE.-t\\EZ, o pagamento do matéria] deve ser feíSi p>í>prta repetição, obediênciapreceitos legaes. Saudações {&) Misto Vieira—D(ikgado Fiscaí.

v;wir—*-**t./-*i n-jwiJííT-siiMi.-M I -¦ ^«rflSWKStSSaBTiaei

ts&çmmK&ssQmoKB.

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Q cara' vai! •

«HaUHimHIIMMlILtllHIII UMllINKIIIIIIIIllilllUillaltlimilUIlal

A Tuberculose—difficil.nente- se cura,porem é fácil evitai a, tendo-se semprear puro, boa alimentação e Emulsão deScolt.

Chamamos attenção para o novo vidrogrande que contém mais Emulsão do quedois vidros pequenos e custa tnenos emproporção.

scffreram em tempo um encherto.Em 189.9, Regei de listei, antigozuavo pontifício, publicou os res-tantes dísticos de S. Malaquiasacompanhados da indicação donome de cada papa e de um pe-queno commentario em italiano.Explicou Rogerde Listei que des-de muito tempo conhecia tal com-mentario e que mlb'o dera a co-nhecer affirmara tel-o recebidode um ranto religioso de Paduaque morrera nonagenario nos pri-tneiros annos de pontificado deLeão treze.

Para nâo abusar do espaço da«Folha», e talvez da paciência dosleitores, só darei os dísticos e ocommentario do papa qüe acabade ser elevada a cadeira de Pedro.

As prorhedas de S. Malaquias

PIO XV este o nome que se léna prophecia e que os telegram-mas nos confirmam com verdadeimpressionante, ê seguido destesdizeres: En fides intrépida etpraedicta immolatio, victoria san-çta certíssima ! Santíssimo pidrePio undecimo, re d'Itália, fede aimeriti, cittã santa/ (Eis a fé in-trepida e a immolaçâo predita, avictoria santa, certíssima — Sanlis-simo Padre Pio XI, rei da Itália!.Que a cidade santa tenha fé nos=eus méritos). E' difficil dizer qüelseja o sentido perfeito destas pa-lavras emquanto não for esclare-cido pelos acontecimentos. O no-me foi certo; o restante vamosver.

N31 fora o sr, dr.Epaminondas Jacometer aberto as portasdo palacçíe clc sua-re-sidencia é ali, numaalegria comunmica-

tiva, comparecerem muitas famí-lias, terça-feira, improvisando-seutn baile, passaria friamente ostres dias dc carnaval em Rio Bran-

,co.; O domingo correu sem anima-ção. Poucos mascaras viam-se nasruas.

| Algumas famílias, á tarde estive-ram no jardim da praça Tavares' de Lyra, onde tocou até á noite a

.banda da Força Policial.j No segundo districto da- cidadejo „Rio Branco Club» foi o pontoI procurado pelos que, conservandoj ainda as illusões das bricandeiras,' mau grado o arrocho de d. Fia-gello, prepararam as suas masca-ras e ajustando á face esses peda-ços de papelão pintados, vestidosde ganga, fazenda muito usada emtempos passados, quando Adão

,era rapaz, ao som da musica de-'liciaram-se dançando chorosostangos.

A rapasiada chupou algumasfrasqueiras de alua, inoffensivabebida, que com muita honra, foieleita substituta legal do champa-gne e da cerveja, entidades a pri-meira principalmente, desthrona-das nestas paragens do InfernoVerdev

Segunda-feira, tivemos musicaá tarde na praçaTavares de Lyra,chamando aquelle ponto algumasfamílias.

Ali vimos muitas creanças abrincarem no jardim, logradouropublico que dá vida a nossa urbs.

Rapazes, assentados junto ásbancas dos botequins, deixavamvêrrno meio da sua bohemia, astristezas que lhes iam na alma.

Já dizia o grande poeta Ray-mundo Connia:

Sn se pudesie o espirito que c/ioraYt)y, dlravéi lia mascara da face...

Terça-feira, afina!, foi mais ani-m.nia á noite.

Oi clubs, rio segundo districtoda cidade, estiveram cheios, mas...fizeram pouco negocio...

"Folhado Acre"imiHi11tii!MiW"ii i üitiimiü :;' i i':.ii hj_.i'.iiii ".!iiiiiiii'iil

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PeEuen.mcis que súdaremos Execução apedidas de assigna-turas, uinda estes aéampannada daquantia equivalenteao pagamento.

O Vinho Creosotado 6 soberano toni-co para as moças fracas.

O bailt do palacete da residen-cia do dr. governador correu ani:madissimo.

Dançou-se a valer.S. exc, cercado de pessoas ami-

gas,obscquiava a todos que afinaldali saíram alta noite saudosos dafesta improvisada.wnirWESMiCTiiiiia.r^mt :riv.^j.^»v>»iiaibw^Cfl^ywi'W!i^^jTag^ai;Htai^Bw

Duzeíed do 5ül"O Juruaerisè», de 1.° de ja-

neito, estampando o retrato dosr. dr. Epaminondas Jacomepublica um aitigo sob o tituloUni anno cie governo elogípn-do a administração do actualgovernador.

; publicamos em a nossa e-1 \ dição da semana passadaum radio-telegramma do nos-

,sg correspondente no Rio, di-|zendo que Alfredo Meudes, o

\ activo ex-comrnerciante deI nossa praça, e assidüo colla-íborador da.FOLHA, apresen-tado á Sociedade Nacional deAgricultura expoz aquella res-peitavel associação a situaçãodifficil que o Acre atravessa,situação esta aggravada, com atardança da verba destinada ácustear a administração doTerritório.

Ouvido Alfredo Mendes,com toda attenção pelo illus-tre sr. cir. Miguel Calmon,pne-sidente da sjeiedade de Agri-cultura, foi immediatamentenomeada uma commissão que,secundando os reiterados pe-didos do sr. dr. EpaminondasJacome, governador geral do

í erritorio.sollicitasse ao gover-no da Republica a remecjsa.semmais demora, da dotação doTerritório correspondente aoexercício dó anno passado.

Quando a commissão fa-lou ao ministro, dizem ostelegrarnmas, já o titular dapasta da Fazenda havia atten-dido ás solicitações do gover-nador do Acre, mandando umaparte da verba, tanto quandopoude n,o momento os recur-sos do Thesouro attender. Masnem por isso devemos deixarde louvara iniciativa de Alfre-do Mendes, que em chegandoao Rio, longe de empregar otempo, como muitos, em entre-vistas inúteis, cuidou daquilloque mais directamente interes-sava o Acre,e teve a feliz idéade procurar a Sociedade Na-ciorial de Agricultura a melhorintermediária que poderia en-contrar para encaminhar osnossos justos reclamos ao go-verno central.

Aqui foi muito bem apre-ciada a icién de Alfredo Men-des a quem felicitamos.

A 24 do mez próximo findo passou o anniversario nata-licio do nosso presado amigo e chefe sr. dr. Gentil Norberto,o grande amigo desta terra a quem tem prestado em todos ostempos os mais assignalados serviços.

Filho do Rio Grande do Sul, Gentil Norberto encami-nhando-se para o noite veiu ter ao Acre, e ao lado de seuco-estadano Plácido de Castro, tomou com este e outros^ achefia do movimento que reivindicou o Acre para o Brasil."

Dahi para cá Gentil Norberto não teve um me mento detréguas.

Sempre empenhado na luta em prol dos interesses Ja ter-ra acreana, no Rio Janeiro passou elle longo tempo trabalhandopela unificação do Território, ideal que viu por fim reali-sado com a reforma administrativa de 1920.

O governo do sr. dr. Epitacio Pessoa querendo approvei-tar a capacidade de trabalho de Gentil Norberto entregou-:lhe a chefia do serviço da colonisação do Oyapock. Ahi está:aos olhos do paiz o que elle tem feito naquella região.

Saudando nestas linhas ao nosso prestimoso amigo e che-fe fazemos votos pela sua felicidade pessoal e que continuea prestar ao paiz os serviços de que é capaz a sua grande ac-tividade.

PARTIDO-EVOLUCIONISTA

Continuam a chegar ao Di-rectorio Central do Partido E-voluciónista Acreano, adhesõesde cidadãos residentes em to-dos os municípios.

. Hontem recebemos mais aseguinte carta:

Xapury, 23 de Fevereiro de 1921.Illmos. srs. Diredcres do «Partido E-

voluciónista Acreano,,.Rio Branco.

Amigos e Senho; sDe posse de vossa circular de 28 de A-

gosto do anno passado, tenho a dizerque podei ão contar com a minha inteitae franca solidariedade em todos actos eresoluções qiu: forem (ornadas poi essaimportante agretinayão.

Adhenndo aos' nobres intuitos dessePartido sou com muita consideração ealto apreço

de VV. SS.Amigo ai! o obr.o cr.o'

Vicente Aug-isto de Souzh.

O nosso eminente amigo sr.dr. Deocleciano Coelho deSouza em carta dirigida de O-yapock ao nosso director ap-plaudindo a unificação políticado Território diz ^ntre outras,cousas o seguinte: |

"Essa creaçcão de um Partido,]como Evolucionista, substi- -tuindo os diversos agrupa-;mentos existentes, até então,nos Departámentos.se justificaplenamente pela própria Re-forma Administrativa porquepassou o Território.

Applaudindo a fusão politi-ca dos munici pios faço votos'para que delia nasça o verda-,deiro cpugraçaménlos dos a-

Qífececimenlasque fazem a

"Palha da Hcce"

Recebemos um folheto mart-dado imorimir pela Gazeta daTarde, de Manáos, como ho-menagem ao sr. dt. Arthur daSilva Bernardes, candidato ápresidência da Republica noquatriennio de 1922 a 1926 noqual vem a conferência pro-nunciada pelo sr. dr. VirgílioBarbosa, a 4 de dezembro doanno próximo findo, no Thea-tró Amazonas.

Agradecemos.

CLINICA MEDICO- CIRÚRGICA- -DO-

Dr, A, MartinCONSULTÓRIO: Rua Abunã

( junto ao Hotel Madrid )

Consultas das 8 1/2 fs 11 edas 3 Ás 5 horas

RIO BRANCO-ACRE

creanos numa acção políticapara o progresso da região.»

"Kssa foi sempre uma aspira-ção dos homnes-do Acre, masnunca posta em practica demodo effeetivo pelos interessesregionaes que se oppunham ásua realisaçãó.»

CARIMBOS DE BORRACHAna CASA PRIMAVERA

Page 2: fôrberf omemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1922_00401.pdf · 2012-06-21 · nad ) á epigráphe acima e onde nos propomos a abordar o ca- ... dois vidros pequenos e custa tnenos

FOi íía DO AUI1E

URRÃO DO PARTIDO EVOLUCIONISTA—¦&/£&>—

DIREÇTOR

cSawííno òwwvocxiK«d«cçlo, AdmlnlatraçEo • Offlcina»

Rua Cunha Mattos

Endereço telegraphico: r-olhacrií

ASSIQNATURAS:Por anno íKÍÍKí!Por semestre iknnNiuneiv do dia #>00Numero atrazado . . JgggJDe annos anteriores. 3§OUU

-. PAGAMENTO ADIANTADO*-

As publicações de interesse particularserão pagas adiantadamente.

As assignaturas começa me terminamcm qualquer tempo.

,11,1 ,Bitt!M||l|ll»WIWJ:Uni'lUll''H'l""'»'B'""'"'!'l'lw'''l'l't'''M'l''"v''W*™'"W'"1''''""''''''"

Carteia da casa

O Dia de hontem

Em>da a nação, menos noAcre, rèalisou-se hontem as e-leições para presidente e vice-dente da Republica no quatri-emiiode 1922 a 1926.

O pleito de hontem, a julgarpela propaganda renhida quevem ha oito mezes sendo feita,e que tanto temoccupado a at-tenção do paiz, teria sido con-corridissimo em todos os Es-tados.

Aguardamos ansiosos osprimeiros telegrammas.

--Hontem, seguindo o quefoi adoptado para as reparti-ções publicas de todos os Es-tados e do Districto Federal,as nossas repartições nao func-cionaram.

•"OLHA DO ACR12, 2 ul MARÇO U\L 1WZ2.

com o <ilct;gComo opinou o deputado

Celso Bayma

Dentre algumas cartas quetemos recebido e que, por fal-tade tempo, temos deixadosem resposta, recebemos a quese segue aqual respondemosabaixo:

«Rio Abuuã,31 de Dezembrode 1921.

Sr. Redactor da Folha do Acre-Boas festas e feliz entrada de

Anno Novo, são os meus votos.Venho pela presente solicitar-

lhe providencias no sentido deque esse jornal chegue ás mãosdos seus assignantes do baixo A-bunã, cuja irregularidade tem pre-judicado sobremodo e muito especialmente áquelles que.com in-teresse, acompanham as cousasdo Acre.

Sei, quasi com certeza, que oserviço de expedição para o Abu-nã é ahi bem organizado, a falta,porém, é de quem o recebe no ai-to rio, que runhum interesse tomana distribuição.

Aproveito o ensejo para levarao conhecimento de v. s., a fimde que, pelas columnas di con-ceituadisiima "Folha», chame aatttnção das autoridades compe-tentes para o abuso praticado peIa autoridade amazonense, sr. Ca-millo Mdrato, que, ultrapassandoos limites de suas altribuições ecomo medida de economia, veioeífectu tr etn Sa>ita Clara, á mar-gem direita deste rio, em plenoTerritório Federal, o casamentodo sr. Joaquim Lopes Filho comBenedicta de Tal, dizendo que ospapeis desse acto seriam prepara-dos na sédc de sua circunscrip-ção.

Como estão ainda as cousas noAcre!

Sem mais, serie sempre o seu

Leitor, n

A coroacio de Pio XI

Recebido a 25.-FolhacreRIO, 13—Realisou-ss hon-

tem, em Roma, com grandeimponência a coroação do Pa-pa Pio XI.

ESPINHAS E ÜLCERAS!Januaria, (Minas Oeraes), 28 de dezem-

brode 1915—llkuos.snrs. Viuva Silveira& Filiio. Rio de Janeiro.

Um dever de gratidão impõenos a virperante v. s. testemunhar com o maiorprazer o optimo resultado que colhemoscom o uso do ELIXIR DE N0QU':1RA,inconiparavel preparado do immortal ebenemérito pharmaceutico chimico Joãoda Silva Silveira. Achando-me soffrendode ülceras syphiliticas nas pernas, espi-nhas, etc, apezar cie termos usado diver-sos preparados qne nos eram sempre re-ceitados, impossível era colhermos umresultado satisfactorio, entretanto porexperiência própria e diversos altestadusque vimos a respeito do ELIXIR DENOGUEIRA do benemérito pharinaceti-tico chimico João da Silva Silveira, ir-solvemos usal-o tendo tomado 6 vidroscada uni de nós achando-nos hoje, radi-calmeute curados sem sentira menor dorrlieuniatica de que também éramos ata-cados, por isso n?o podemos de modoalgum deixar de apresentar os nos ios e-ternos a nadecimentos e reconhecimentopor tão maravilhosa descoberta, dignade todo acolhimento pela humanidadesoffredora.

Juntamos a nossa photographia comoprova de nosso eterno reconhecimentoao ELIXIR DE NOGUEIRA.

De v. s. eternamente gratos.(A) Claudino Soares de Oliveira e

Martinho Soares de Oliveira.

Ten os, com assiduidade, remet-tido a Folha a todos os nosso_sassignantes da região do Abunã,Presidente Marques e região dorio Madeira.

O nosso agente cm Orion ésolicito na remessa dos jornaescuja expedição é feita daqui coma máxima presteza possível.

O assignante que reclama o nãorecebimento da Folha não man-dou, por certo, no começo doanno reformar a sua assignalurade accordo com os pedidos queem tempo publicamos.

Terminada a 31 de dezembro asassignaluras suspendemos a de ai-guns assignantes que não man-daram até o começo do anno re-formal-as.

O Leitor deve estar no numerodos que não attenderarn aos nossospedidos.

Pode, entretanto, mandar assuas ordens que receberá pontual-metite o rosso jornal.

Vende-se em todo o Brasil e Republi-cas Sul Americanas.

ui iiiiiiiii.it.J.»iiiiUi::ituiitiiiiiiiitii[Uiii»KltU!tiiiiii!:ii;:t>tiiiiiiiiuiitiiuni.:ii'tti.:;iiiii»t.;:=ititiumtn

Pelo Pucuã

amazonense

O caso de Alegria

Recebemos o seguinte radio:CUZEIRO, 24-

Elixir de Nogueirado Pliarmactutico Chimico João da

Silva Silveira.Cura- BCUBAS-Bubões

A força do governo acreano queconforme determinação superior fi-cará destacada no seringal amazonense"Alegria,,, afim degaran-tir o livre transito dos navios dacasa Nicolaus & O, ameaçadospela gente de Arcelino de Mello,abandonou sem ordem o seu posto,regressando a esta cidade, Arceli-no que aqui se achava aproveitouo ensejo e reunindo pessoal desceu,a atacar o barrado de Alegria.

Cotnmandante Mello punindopraças desertoras fei seguir novaforça, que ali chegou hontem nalancha "Cecy„, exatamente na oc-castâo em que bandoleiros saquea-vam e destruíam barracão. Força alegando não ter ordens recusoueffecíuar prisão dos criminosos,recolheu-se a bordo regressandoa esta cidade. Os bandoleiros naoceasião da partida da lancha fi-seram descargas damnificandoa.

Eoram totaes os prejulsos dafirma Nicolau & C.a com o dis-truição e saque do barracão deAlegria. "ESTADO»

Mandado de prisão

O dr. juiz de Direito da comur-ca expediu mandado de prisão con-tra os reos: João Carneiro de Alhuquerque, Raymundo Tavares deSouza e Alfredo Cândido dos San-ms aos quees o Tribunal de Appel-l -rõo mandou submeüer a novo.tirv-

Reunida, sob a presidência do sr, Esta-cio Coimbra, a commissão de finançastia Câmara, o sr. Celso Bayma deu parecer sobre o projecto que manda encerraramigavelmente a questão do Acre, nosseguintes termos:

"Em 15 de agosto do corrente anno, ogovernador do Estado do Amazonassanciconou a resolução da assembléa Le-gtslativa, que autorisa o accordo do mes-mo Estado com a União Federal, parasolucionar o ligitigio relativo ao Tcrrito-rio do Acre. Em consequeueia dessadisposição legislativa ésíaduil foi apre-sentado á consideração de Congresso Na-cional um p>ojecto de lei autorisando,rior sua vez, o poder executivo a entrarem accordo com o Estado do Amazonas,para liquidar amigavelmente a acção queeste move á União para o effeito de rei-vindicar o Território do Acre, podendoabrir o ctedito necessário á realisaçãodoreferido accordo.

O litígio que o Estado Amazonas movecontra a União Federal para a reivindi-cação do alludido Território data de finsde dezembro do anno de 1905. Pelo tratado de 17 de novembro de 1903, appro-vado pela lei n. 5.161, de 10 demarcode 1904, foi posto termo ao litígio exis-tente eutre o Brasil e a Bolivia, assegurau lo-se ao nosso paiz o Acre Septentrional

Como conseqüência do tratado e leicitados, o Congresso Nacional autorisouo presidente da Republica a administrarprovisoriamente aquelle Território (lei1.181, de 24 de janeiro de 1904).

Por força dessa autorisação legislativa,o Poder Executivo ficou des le então en-carregado de organisar o Teritorio referi-do mcorpoiando-o á administração fede-ral.

O Estado do Amazonas reclamou des-de logo contra as ciladas leis, fundando¦a sua reclamação nos artigos 1." 2.o e 4.oda Constituição da Republica. Entendiaque "era da mais rigorosa justiça quecessassem naquelle território o domínioe a jurisdicção usurpados pelo governo daUnião, devendo como conseqüência, restituir-se á administração do Estado do A-mazonas a parte da região acreana,comprchendida entre a linha Cunha Go-mes, o paralelo de 10"20, e a linha queda parte occidental, fechasse este trian-gúlo, demarcando a estrema brasileira.„

E fundado nos referidos artigos 1°, 2oe 4.o da Constituição Federal, propoz acompetente acção originaria contra a U-niâo Federal, para annullando as leis edecretos expeddos pelos Poderes Legis-lativo e Executivo Federaes, reivindicaro Território de Acre e incorporal-o aopatrimônio do Estado do Amazonas.

Citada, a União Federal offereceu porIntermédio do seu representante tres pre-liminares: a) incompetência da justiçafederal para conhecer do intentado; b)pendência da questão no Congresso Na-cional; c) impropriedade da acção comrespeito ao seu objecto. Entendia o pro-curador da Republica contestando o di-reito do Amazonas, que não podia pre-valecer a distineção entre os terrenos rei-vindicados e os demais adquiridos daBolivia, em toda a extensi zona da nos-sa fronteira, porque tal distineção preten-elida pelo Estado do Amazonas era repel-lida pelo tratado de Petropolis, titulo efundamento dos direitos nacionaes.sendoque todo o território pertencia indistinc-lamente á União, pelo mesmo titulo deacquisição, não tendo sido cerceada pelaConstituição da Republica asuacapacidade de adquirir e de administrar o ád-quirido, nos termos e na forma especifi-òaelai na lei federal ti. 1,181, de 25 de ja-neiro de 1904.

E como argumento final invocado nasua contestação o piocurador da Republica de então, o eminente sr OliveiraRibeiro salientava a incompetência doSupremo Tribunal Federal para conhecerassumptos de ordem legislativa e de or-gauisação administrativa da alçada deoutros poderes

"não se dando nem vio-lacão da Constituição pela lei do Con-gresso, nem lesão de direitos a resguardar por actos executivos contrários ámesma lei».

O e]ue o Estado do Amazona* preteu-dè afinal nas suas conclusões, é que ospod;res da Um&o lhe entreguem o Acrecomo ao Pará se entregou o território doAmapá, e ao Piraná o território das Mis-soes, depois dividido em leis estaduaès efederaes pelos dous Estados litigantes.

Se nos casos do Amapá e das Missões,declara o Amazonas, baseou-se o julgadoarbitrai na posse brasileira allegada "comfundamento nos actos de occnpação ee administração exercida* nesses d msterritoi ios.pelas províncias depois Estadosbrasileiros, uo caso do Acre a soluçãotransictoria, consignada em documentosofficiaes, foi a posse brasileira que im-porta na posse amazonense, visto comosobre aquelle território nunca actuou ngoverno central do Brasil senão median-te os governos provinciaes e estadueasdo Amazonas». O que o Amazonas prt-tende é simplesmente que 'o que lhepertencia a elle como comarca, e o quemais tarde lhe veiu a pertencer emquan

O povo de Xapury re-voltou-se contra o

secretario daCapitania do Porto

i to Província, a elle, hoje, lhe pertença como Estado.E o que diz o Amazonas, no lulgurante syllogismo do eminente conselheiroRuy Barbosa, pois nâo é possível q iepassasse de comarca a província, e deprovíncia a Estado, com outros limitesque não fossem os mesmos estabelecidosna época da comarca. Allega em conse-qneucia o Estado do Amazonas que, es-tando o Acre septentrional encravado naantiga Comarca, entrou, como patrimo-nio da Província, para ficar assim incor-porado ao Estado do Amazonas, por for-ça do artigo 2i da Constituição.

Um dos argumentos invocados salien-ta a imposibilidade em que se achava olegislador de alterar a nossa divisüo terri-tonai, instituição, sem as formalidadesestabelecida n.) ariigo 4o combinado como art. 34 n. 10, da Constituição, affigu-rando-se assim impossível que, a pretex-to de executar o pacto internacional dePetropolis, fosse possível ao legisladorfederal desfalcar ao Estado do Amazonasna parte do Acre Septeutrional que esti-vesse incorporado ao seu território.

O que sustenta o Amazonas no processo em que fulgura a' formidável capacida-ele do maior dos nossos advogados, éque, "qÜátidò as antigas províncias bra-sileirãs celebraram o seu pacto federal naConsutu ç:V> Je 1891, cerca de quarentaannos, pelo nichos, ih'.i via que o Amazo-nis exerça, administrativamente, posseem le-ras no Acre septentrional, posse re-guiar, tranquillã, legitima e incontesladadeante eles musas instituições edos nussos governos que a respeitavam, a forta-Icciaiii, a sancionavam, sem terem jamaisdesconhecido a legalidade ou faltado como apoio.„

A União Federal, nos seus augmentosprincipaes, menciona, entretanto, que «éAe todo infundada, em face da Consti-uiição vigente, a pretensão do Amazo-uas, para ser reconhecido herdeiro pre-terito e futuro de todos os "dirjitos pre-terilos e futuros,, adquiridos pela Nação,antes de ser o Amazonas elevado de co-marca a província, em 1850, e -futuros,,,adquiridos, após a sua conversão em Es-dado da União, em vida da mesma,quando não ha herança senão por mortedo "de cujus„, e depois de pagas as divi-das "ileduro re aIino„.

Allega ?inda a União Federal a diver-sidade de fundamentos quanto aos terri-torios do Amapá e das Missões, para con-cltiir que taes territórios foram reconhecidos brasileiros por decisões arbilraesque, como sentenças, tinham a força dejulgadas, simplesmente declaratorios dedireitos preexistentes, firmados em trata-dos iiiternacionaes, e nio em um (ratadocomo o de Petropolis, que deu á União

domínio sobre terrenos que ella consi-derou ora pertencentes á Bolívia, ora litigiosos entre as duas nações, isto é, po-dendo pertencer, ora a uma como a ou-tra. O procurador da Republica, na defesa dos direitos da Unia», que mamemseu ponto de vista que não houve vicia-ção da Conslitu ção pelo Congresso,nem lesão de direirns, a resguardar p:iractos executivos contrários á mesma lei.

Até hoje, porém, não se pronunciounenhuma decüão por parle do nossom&;s alto Tribunal, de fôrma que o litigio entre o Amazonas e a União não teve nenhuma solução legal. E' conhecidade todo o paiz a tendência a soluecion irpor accordo directo todas as questões delimites existentes rio seio da Federação.

O Paraná e Santa Catinriua resolvera n,na pendência do litígio, em plena execu-ção de sentença final, por meio de resoluçôes legislativas das suas assçmbléas estaduaes, a questões de limites que no ter-reno administrativo edo terreno judicia-lio mantinham ha largo tempo.

Foi ao appello patriótico do illustre sr.Wenceslau Braz, que os dous Estadospuzeram termo á mais irritante das quês-toes de limites que têm agitado a vida da

í Republica. Foi por accordo de assem-! bléas estaduaès que Sio Paulo e Paraná! solucionaram a sua contenda territorial,j entiegando ao eminente sr. Epitacio Pes

soa o estudo dos pontos controvertidosOutras unidades da Federação tiveram

j os mesmos nobres e patrióticos intuitosde poí termo amigável á contendas ter-ritoriaes que preoecuparam durante lon-gos annos governos e populações respec-

. tivas.! E' justo, pois, que se attenda ao appel-

Io do Amazonas, para que se solucione,I de uma maneira justa, equitativa e pátrio-' lica, o pleito judiciário que ha mais de

H lição da pequena-= Hdelalde =

Ha alguns dias partiu destacapital, rio acima, em cominis-são até o alto Acre, o sr. Nar-bal Borges Gurjão, secretarioda Capitania do Porto. A atti-tude do sr. Narbal.em Xapury,desagradou a população da-quella cidade que nos trans-mittiu, por intermédio do nos-so correligionário sr. RubensThaumaturgo, vogai do con-selho daquelle municipio, oseguinte radio:

"Xapury, 25 ás 9,20.Commissão Capitania che-

fiada Narbal exorbitando át-tribuições, extorquindo proprie-tarios embarcações, cobrando-lhes excesso taxa legal comoprescreve regulamento Capita-nias, obrigando pobres entre-garem borracha, gallinhas, pa-pagaios, rifles velhos, cordõesde ouro, como provam docu-mentos serão publicados. Povoindignado, sublevou-se exigiu-do restituição excesso não con-sentindo baixada mesma com-missão, de accordo ordens daCapitania, sem deixar impor-tancia dois contos depositadacollecioria, ficando esta dispo-sição Capitania.

Esperamos da hombriedadedo Capitão do Porto ordenarrestituição.

Pelo povoRubens Thaumaturgo. »

Logo que receberros o ra-dio acima mandamos mostral-oao sr. tenente Costa Pereira,digno capitão do Porto, quenos mandou dizer já haver to-mado providencias.Os drs. governador e che-ie de Policia receberam rádiosde Xapury |communicando es-ses factos.

O dr. chefe de policia ha-via radiographado ao delegadoauxiliar daquella cidade paraque prestasse todo o auxiliopossível garantindo o regressoda commissão da capitania, deaccordo com as providenciastomadas pelo sr. capitão doPorto que resolverá definitiva-mente sobre o assumpto da re-clamação dos proprietários deembarcações.

—Á noite do ímesmo dia 25chegou a esta cidade a com-missão da Capitania do Porto.

(CONTO INfANTIl.)

Adelaide era uma pequena de quatroannos, que naquelle dia se levantou dacama mal humorida, e nada lhe corriabem.

O cabello airepelava-se quando 1'hoes-tava n desembaraçando; não, não lhe erap 'ssivel comei lijiiell; caldo de farintiE,que estava horrível de gosto; e por fimn.lo havia nenhuma pequena que tivessetão poucos brinquedos como ella !

-Não tenho nenhuma boneca, mama;vlo tão feias as minhas, que ó o mesmodita não iel-as; a Eiüma tem umas poucas;Iodas lindas, e a Carlota, também,-Oh !essa ainJa tem mais!

ÍI, dizendo tudo isto, estava uma pe-quena tão rabugenta, como são todas asae quatro annos, qite pensam que tudolhes corre mal, e que todo o mundo seconspira para as tornar infelizes.

Ora, a mama de Adelaide era uma se.nhora muito sensata, e, em vaz de ralhar, disse apenas:

—Vae buscar todas as suas bonecasüAdelaide; anda, vae, minha filhinha; bvem contal-as para aqui. Hoje, não saheemquánto me não disseres, ao certo quantas são.

Tudo isso pareceu á pequerrúcha uin.\cousa fácil, sem nenhuma apparencia de.castiga', porque as bonecas ao todo, eramapenas quinze,-o que na realidade, che-gava quasi a ser de mais para uma peque-na que dizia não ter nenhuma.

Mas a Adelaide não sabia contar, se-não até doze e a mama lembrou se dissoperfeitamente.

Deste modo, passou ella uma hora, sen-tada a contar:

-Um dous, tres, quatro.E assim por diante, uma e outra vez,

não podendo passar de doze e sobejan-do-lhe bonecas sempre.

-Sãodtíze e mais tres, mama-acabouella por dizer.

A mama abanou a cabeça, em signalde que nio era assim.

-Era preciso contal-as, dizer quantaseram-disse ella.

E por esta forma, naquella manhã, A-delaide aprendeu trei cou=as;-a contar,"treze, quatorze, quinze»; a ficer sabendoque, realmente, tinha bistantes bonecas,apesar de tudo; e finalmente que é umacousa má, levantar-se da cama de má ohumor.

'¦è-rjs&w

<(0 Imparcial" e as reconoiea-dações do presidente

RIO, 13 -O Imparcial pu-blicou um artigo louvando amedida tomada pelo presiden-te Epitacio em relação ao piei-to de 1.° de março e diz sertal medida desnecessária poiso funecionalismo em peso vo-tara no sr. Nilo Peçanha.

Anniv3r8arios

FERREIRA SOBRINHOP*ssa hoje o anniversario natalicio de

Ferr>:ira Sobrinho, funecionario da secre-taria do governo do Território e nossocompanheiro na redacção desta folha.

Moço de intelligencia e de preparo,Ferreira Sobrinho é um grande amigodesta terra para onde, logo após haverrecebido 0 diploma de cirurgião dentistapela Escola da Bahia, se transferiu elledefinitivamente, aqui vivendo ha alguiiBannos tendo constituído familia.

Sempre ao laeto do seu grande amigoo saudoso coronel José Ferreiia Lima, onosso cortpanheiro, inspirado nos con-selhos daquelle seu bemfeitor habituou-se a.trabalhar, a interessar-se vivamentepor tudo quanto diz respeito a esta ter-ra á qual a sua palavra e a sua penna temprestado serviços.

Associamonos ás alegrias da familiado anniversariante a quem mandamos osnossos sinceros parabéns desejando-lheuma vida longa e feliz.

Faz annos hoje, o menino Miguel filhodo a:tista sr. José Ferrante.

Fazem annos:Amanhã, o sr. Casemiro Demosthe-

nes de Salles, zeloso funecionario da Ca-pitania do Porto.

No dia 5, o sr Alexandre Faroh, ne«gociante no alto Acre.

No dia 7, d. Alice Steiner Chaves, es-posa do sr. Pompeu Chaves.

-o capitão dr. Mario Clementino.Viajantes

— O nosso presado confrade Francisco Pereira, recebeu sobre esseacontecimentos o seguinte radio.

CRUZEIRO, 25.Tenente Mello tem agido caso

Alegria absoluta imparcialidade e\ critério. Do lamentável desastre\ culpado sargento que abandonou\ sem ordens o seu posto. Navega-\ ção francamente garantida.

«JURUAENSE,,.

quinze annos vem mantendo com aUnião, sob aegide do maior dos nossosjuriseoiisuitos.Nestas condições, a Commissão de Fi-nanças depoià de estudar devidamente oassumpto, ten Jo em vista as conclusõesdo parecer da douta Com nissão deConstituição de Jusuça, não tem nenhuma duvida em aconselhar á approvação evoto ela Camari ao projecto leste annoque autorisa o presidente da Republica aeiitrar em accordo com o Fsiado do A-mazonas para liquidai amigavelmente olitígio referente ao Território do Acre, a-brindo o credito preciso para a reahsaçãodo aecurdo projectado.

 exposição nãi será adiada A PRarmacia BrasilRecebeu do constantemente

Recebido a "z5 - Folhacre \ sortimetüo vende por menos de

RIO, 13-0 sr. Carlos\ que outra qualquer.

Sampaio, prefeito do Districto: XAPURY.Federal,declarou que a exposi- j RnnUnCIHEriHção não será adiada. FOL H A

De 23 ate hoje tem estado semmovimento de embarcações o portodesta capital, isso devido a faltadágua durante quasi todo o mezde fevereiro.—O "Sobralense,, e o Zéflorencioque sahiram deste porto no fim dasemana passada, com destino aXapury, mal alcançaram a boccado Riosinho onde ficaram um pou-co acima encalhados.

As chatas "Olinda„ eltacoa-tiara estão para o alto Acre, cons-ta que a "Olinda,, se acha enca-lhada acima de Brasilea.

As chatas que fizerem o ser-i viço do vopor da linha, sabido a\ 13 de Fevereiro do Ràrâ, aportarãoj aqui de M a 12.

—O" Alminnte,, devera ter sa-ifiido hoje de Xapury onde consta

j haver chegado agm.—O"Rio Aripuanã» esta. para

\o alto-Acre.

CORONEL JOAQUIM VICTORDe regresso do seringal Remanso, ten-

do demorado dois dias nesta capital,volveu hontem pela manhã, na lanch«*Zeca„ para o seu seringal Bom Destinoacompanhado de sua exma. familia, onosso presado amigo sr. coronel JoaquimVictor da Silva, figura de destaque noseio do "Partido Evolucionista Acreano,,.

O digno correligionário e sua dignafamilia, durante os dias que permanece-mm resta capital, foram muito visitados.

Somos gratos as elespedidas que nostrouxe o sr. coronel Joaquim Victor.

—De passagem para Xapury, estevenesta capital alguns dias.a bordo douSo-bralcnse,, osr. Francisco Moura, repre-sentante da casa Ferreira da Costa flt C»,do Pará.

- Regressou a semana passada de Xa-pury, o sr. coronel Virgílio Esteves deLima, advogado nesta comarca.

—Acha se já ha alguns dias nesta capi-tal.aguardando navio para descer para Ma-náos de onde seguirá para o sul do paiz,o dr. Ruben de Mello ex-adjunto d«promotor publico do 3.° termo deita co-marca.

Agradecimentos

D.i sr. dr. Celso da Oatna e Souza,juit municipal elo termo eleita capital-recebemos em data de 24 do mez p. Hn,do, um cartlo agradecendo as referencias,aliás justiaimas, que, a propósito da re-moção de s. í. como juiz de Porto Acrepara esta capitalizemos no nosso nume-ro da semana passada.

Page 3: fôrberf omemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1922_00401.pdf · 2012-06-21 · nad ) á epigráphe acima e onde nos propomos a abordar o ca- ... dois vidros pequenos e custa tnenos

FOLHA DO ACRE, 2 DP. MARÇO DU 1922

]]a(liotelegTainnias

0 presideate da Republica e #pleito presidencial

Recebidos a 25.RIO, 13-O presidente Epi-

tacio. telegraphou a todos osgovernadores solicitando des-tes que seja garantida a maxi-ma liberdade no pleito presi-dencial que se vae ferir no dial.o de março.

Aos seus ministros determi-nou o presidente que avizemaos chefes das secções admi-nistrativas que o governo pu-nirá severamente aquelles queexercerem qualquer pressãosobre os seus subalternos emfavor de qualquer candidato.

O sr. Nilo irá a S- PanloRIO, 13—0 senador Nilo

Peçanha está em preparativosde viagens para S. Paulo. Ostelegrammas da paulicéa di-zem que vae ser extraordináriaa manifestação ao candidatoda reacção republicana á pre-sidencia do Paiz.

CONPERE.Em 31 -Dezembro- 921.

Alfredo Gomes Ferreira.Secretario.

Intendencia Mu ;ÍCip IIde 5oBrancoF ,, vLSTalnEm 31--Dezembro

O Intendente:exercício de 1921 J Dünato

iitappa. demonstrativo da Receita e Despesa da Intendencia Manicipal de \\\o Branco,durante o exercício de 1921. (Decreto n. 14.383, Art. 76, § Io)

921 niMuiid diluiu

—r—.-- --=» «as

ESPECIFICAÇÃO DA RECEITA '"^rtancia da Receita , ESPECIFICAÇÃO DA DESPEZAOHÇADA ARRECADADA

Importância da DespezaIMXADA PA0A

Continuamos a desejar felicidades aoillustre magistrado.

Contracto de casamento

O sr. Francisco Gastou, funccionaiiodo Território, participou-nos que con-tractou casamento com a senhorinhaFrancisca Silva, filha do sr. Antônio José da Silva.

Agradecidos.Fallecimentos

Falleceu nesta cidade no dia 27 domez próximo findo, o sr. }oão Martinsdos Reis, filho do sr. José Martins dosReis e cunhado do nosso amigo sr. capi-tão.Firmino H. de Souza.

O enterro do inditoso rapaz realisou-se no mesmo dia, sendo acompanhadopor grande numero de pessoas amigasde sua familia, a quem enviamos pesa-mes.

Saldo do exercido de 1921. . . .§ l.o-Imposto de Industria e Profissão 49:000$000§ 2.o-Imposto de Alvarás de Licença 24:500$000§ 3.o-Renda de Emolumentos. . . 3:0008000§ 4.0—Imposto de Transmissão de Pio-

priedade., 15:000S000§ 5.o-Renda dc Aferições de Pesos e

Medidas 2:500$000§ 6.o-Imposto Predial 20:000$000§ 7.o-Renda de Foros 1:000$000§ 8.o-L.àudemios 800$000§ 9.o-Rendas dos Cemitérios Públicos 500$000§ lO.o-11.«>_Rendas de Multas . . 700$000§ 12.o-Taxa Sanitaiia 5:000$000§ 13.o-Divida Activa (cobrança) . . 5:000$000§ 14o-Renda Extraordinária. .... õ:000$000

5:3875132

1:894$ 100

§§§§§§

998S728 § § 3.0-5.0-6.0—Vencimentos de Em-25:341 $050 | pregados 40:800$000 23:479$97913:104$700 § § 7.0-8.°-9.°—Expediente e Publi-

;:747$000ir *

cações. 7:200$000 4:776$10010."—H.o-12.0—Instrucção Publica 45:000$000 lõ:179$25ó17.°-18.°-19.» —Limpeza Publira 8:400$000 3:901$50020.° —21.°—22.°—23.°—Obias e Me-'

lhoràmentos Públicos ."'. . 16:320$000 9:566$28319:078$092:|§ § 24.° - Expediente, llluminação e Lim-

1:877$2Ó1 ji s

peza de Porto Acre .... 4:000$000 2:83u$830345$000li§ § 25.u—26.°—27.°-28.0-29.c-Grati-551 $0001! ficações & Cnmmissões . . 6:150$000 2:369$266770$000§ 31."-Aluguel do Paço Municipal . 3:000$000 160S000

6:5193600 '§ 32.°-Amortisação da divida fluetuante 8:000$000 675S5545:175$600"§ 34.°-Eventuaes 3:130$000 2:743$000----- 42$5oo

CA KSAÇO

Delicia e engano bom, que è para tantos,a vida, para mim e, nada menos:—a conjura de todos os quebrantos—a mescla ruim de todos os venenos..

Ou pela dôr dos meus contínuos threnos,praz ao Cio eleger-me um dos seus santos,ou e, talvez, de humildes e pequenosnão ter glorias, prazeres, nem encantos!

A vida é um bem...e é um mal, que se bipar-si uma lagrima flue dos olhos, uma [te;alegria nos lábios ri, desfarte!

Mm, para mim, a vida ésáe em summa—devtres a cumprir, em toda a parte—direitos a gosar em parte alguma.

Hermes Fontes.

Ktfima hora—•*«<—

Por acto de ante-hontem o sr. dr. go-vernador crêou as seguintes escolas : Mu-nicipio de Tarauacá, escola denominada"Anlunes de Alencar,, na colônia Epita-cio Pessoa; Municipio do Purús, esco-Ia denominada ""Areai Soutc, no Café-zal. Para a primeira foi nemeada profes-sora d. Enedina de Souza e para a segun-da foi nomeada d. Julia de Queiroz.

Foi subvencionada uma escola parti-cular no municipio do Pnrús.Por acto da mesma data :Foi despensado da commissão em quese achava o dr. José Augusto de Carva-

Iho Mello, delegado auxiliar de Cruzeirodo Sul, e exonerado deste cargo.

Foi exoneiado do cargo de comniisariode policia de Cruzeiro do Sul o sr. Fenelon Bomilcar sendo nomeado delega-do auxiliar do mnnicipio de Juruá.

Ü sr. dr. governador recebeulioje o seguinte radio:

MANÁOS 22-19 3o."Commandante vapor "Sapu-caia» conduz 5oo.ooo$ooo entre-gar Meza Rendas oceorrer paga-mento despezas governo v. exc.aoceordo meu radio 247 ponto.Tendo conseguido restabelecer or-dem recolhimento rendas agen-cia correio alludida estação fiscalrogo bons officios v. exc.» senti-do conseguir remessa qualquerimportância sejam sempre feitasintermédio referida agencia postalpara que uovamente revertam me-za Rendas supprindo-se destemodo inconvenientes restantes de-ficieocia numerário. SaudaçõesXisto Vieira Delegado Fiscal...

Preço de borracha fina 2.3co.

Annunciae na FOLHA queé o jornal de maior circulaçãolio Território do Acre,

Divida do Exercício de 1919 .Divida do Exercício de 192o

(Resolução n. 12, de 31 deMarço de 1921)

Gratificações a Empregados (Re-solução n. 25, de 2o de De-zembro)

Somma ....Saldo para o exercício de 1922

3o:oo2$471 18:815$155

3oo$ooo 3oo$ooo172:3o2$471 85:839$433

449>77o172:3o2$471 86:289$2o3133:000$000 86:28Q$203l

Contadoria da Intendencia Municipal, 31 de Dezembro de 1921.

O Escripturario: José Augusto Maia F.°.

I

Saúde

São as qualidades queconservam o attractivobem como o bem estarda mulher. A

(p^Sk ^** iZFtiBr

EMULSÃOde SCOTT

manterá a louçania da ju-ventude atravézdos annos, forta-lecendo o orga-

| nismo em todos¦ os períodos da

íMèÈ

jdificações, dando-lhe disto scien-teia.

Dia 17N.° 149-Serafim de Oliveira—

A' commissão de lançamentos.—Sciente. Archive-se.

Dia 18N.o 152.—M. Moreira Arôzo—

Ao fiscal. Como pede.N.° 153.—M. Moreira Arôzo-

Como pede, á vista da informa-ção.

Dia 21N.o 164. — Matnud Sakur.—A'

commissão de lançadores. —Inde-ferido á vista da informação.

Dia 23N.° 169.—Antônio Alves Maia.

- Como pede.N.° ,168—Victorio José Ribei-

ro. —Como requer.N.o 167—Camillo Jarud.-A'

commissão de lançamentos.—De-ferido á vista da informação.

Dia 25N.° 175 —Ascidino Rodrigues

Vianna.—Ao medico.— Como re-quer.

N.° 174.—Raymundo TeixeiraPinto.—Como requer.

N.° 172 — Amadeu RodriguesBarbosa. —Ao fiscal. Como requerá vista da informação. i

N.° 171.-José Alves Pereira.-fComo pede. j

N.o 170.—José Alves de Olivei-'ra.—A' Thezouraria.

Dia 27N.o 177—luiza Alvina de Sou-

za.—Como requer até ás 24 horas.N.° 176.—Ascidino Rodrigues

Vianna.—Como requer.Dia 28

N. 173-Leonel Vinagre.—Aofiscal. Como requer á vista da in-formação.

N. 179.-Eduardo Moraes.—Como pede.

HlgaraulasE ALSARiYDlAS

(De Senna)

Bâtriça, eu fêm atra fêzSuspirar minha dineira.Não mente bara bâtriça,Conta historia ferdadeira.

Secretaro de TendençaQue minha imbôsta cobrouBateu aza e foi b'ra ahi,E dineira... também fôou.

Dizem que doente é berdidoEntregue a esse meizinheira...Bâtriça, elle terá dadoMeizjnha a minha dineira?...

Bâtriça, eu diz Ioda as broêzaDa fida desse menino;Eu bota jornal—AmoresDe um jovem esculapino.

E se ulle não se cossáCom o artigo do El-Fon Fo*Sobrinho dá á meizinheiraRemédio b'ra fala bom,

Badcr (árabe).

Intendencia Municipaltiinwraiiiiiiiiitiiaiintiiiiuiiiiuiiiiinwi »> >< »aiiiii!!«i»K«iniini!» «himiiUum

Administração do sr. .coronel João Donato de Oliveira

PORTARIAS REGISTADASMEZ DE FEVEREIRO

Dia 25

N.° 14.— Nomeia o sr. Hormin-do Mello, para o cargo de professor da escola municipal "PU-cido de Castro», com os venci-mentos de cem mil réis mensaes.

N.o 15—Exonera o sr. Francis-co Levy de Mour.i, do cargo deprofessor da escola municipal* Augusto Monteiro», conforme so-licitou.

N« 16.-Nomeia a senhoritaAlice Pontes para o cargo de pro-fessora d?, escola Municipal <Au-gusto Monteiro*.

N.o 17.—Suspende o fiscal Cy-! riaco de Oliveira, por dez dias.

N.o 18.—Nomeia o sr. dr. Ama-najós de Araújo para o cargo deProcurador dos Feitos da Fazen-da Municipal.

REQUERIMENTOS DESPACHADOSMEZ DE FEVEREIRO

Dia 16N.° 147.—Abidon Kizen.-A'

commissão de lançamento —In-deferido á vista da informação.

N.° U8. — Abdon Kizen-A'commissão de lançamentos—Co-mo requer, c.n vista da infoima-ção — Façam-se as necessárias mo -

Folha particular

Umaventureiroque explorou o

operariadou

CanuiteThadeu Macedo e familia,

convidam a todos os seus a-(migos e do finado dr. Augustoj Carlos de Vasconcellos Mon-jteiro, para a missa que, no diajnove de março rjroxirno futti-I ro, mandam rezar na Igreja de|S Sebastião, por alma do gran-de e pranteado bemfeiíor doAcre, ás 9 horas do referidodia.

v. p. 2

associados as mensalidades emcarne, farinha, sal e rapadura ebasta... \

Em conselhos secretos da"União,., Obed já foi julgado.

Desde que deu entrada no

Pobre «União Operaria» !..•Foi só para lamentar a sorte

dessa sociedade que eu appa-reçi na imprensa mostrando aopublico e aos meus collegas i seio da sociedade o nefastode classe que a "União,/ desappareceu porque foi admittirem seu seio o sr. Estevão Pin-to.

A sociedade foi trahida porsócios do jaez dos Sandes edos Obedes.

O primeiro, velho, quasi idi-ota; o segundo esperto e jábem conhecido no seio daclasse, h' o thesoureiro dascontas certas que recebia dos

Estevão, a "União» foi deca-hindo. Estevão queria que osoperários e outros, não opera-rios,que pertenciam a socieda-de, fizessem escada para ellesubir.

Mas porque fazer escadapara subir o sr. E:stevão Pintoquando existem nesta terrahomens de bem, amigos dosoperários e que nunca anda-

(Continua na d* pagina)

(Conto para hoiucos sen barliij

Btm longe vae o tempo em que se a-marravam c3es com lingüiça.

Hoje a conversa se conta dc maneiraoutra, que com a mudança dos tem*pos,mudam-se lambem os cnsiumes.

i4té aqui vinhamos preambulaiulo. Eu-tremos logo no âmago do assumpto,

/?aro e bom raro o assumpto é, não noinicio, sinão nos pornienores de (pie seelle adorna.

Bem longe (e aliás bem perto dat|iii,)nas Alagoas, viveu, vae para meio se-culo, um simples caçador que, de vi-dona em vicloiia,uo caminho da vidãjchegou i galgar a invejável posição deInspector dc: Quarteirão. E andavasempre, no desempenho do rarg", a-companhado por dois mata-cacliorrqs,guardas loraes do logarcjo em que nas- .ceu.

,4lto não era; não sendo também baixode mais, no physico, que no moral,era de esl;tura fora do cpmmuih, paiamenos. Sabia ler e escrever em diversaslínguas, do sanscrilo ao greyo, do na-gô a o gês, do aymará ao guarauy. Eralueisinheiro e tido em conta do maisprovecto espalhabrazas dos arrebaldesalagoanos.

Si se tratava de effecluar alguma prisãonos terrenos de sua jurdição, vestia-seem unia long? túnica secular, de aotempo em queqiu-m via as barbas ciovisinho arder, as suas punha de molho.

Pedro Peroba era seu alcunhna, (delle,Inspector), e com o qual ficava furioso,em ouvindo pronuncial-o.

Ouvindo dizer, certo dia que os nego-ciantes da sua villa estavam preparan-do, em surdina uma revolta, por causade determinado imposto municipal,preparou sua escolta e lá se foi a umadiligencia.

Sendo falho dc pellos sua muito autori-taria face, e sabendu que não mereciafé quem barbas não tivesse, que podes-se, em sendo preciso, dar um fio porconta de palavra de honia empenhada,conseguio, por um proecesso interes-saule, alguma barba. Assim é que, áshoi as mudas, foi terão chiqueiro deuns suinos do visinho e sem qnc a sui-na mãe da vara de mansos ministroslhe sentisse os passos, delia abeirou-se.Com muito geito e de posse de bemamolada th escura cortou-lhe a masar-roca tiazeira, com á qual, dentro depoucos minutos, arranjou original or-nato facial: luzidia e basta suiísa,

Tomo sua veste especial e foi ter com osesbirros, que o espetavam para a em-preitada. Tinha o feio costume de sedependurar á oielha da sota, noitesinteiras, no 31 ou no flecha, no queperdia precioso tempo e o dinheiroganho na liberal profissão,

/sidoro, o mais idoso e o mais manhosodos seus guarda locaes, perguntou-lheao vel-o de barbas, onde a conseguira.Franzindo o autoritário sobr'olho, Pe-roba se fez respeitar e.. nada respon-deu, fica ido n soldado desconfiado damanobra positvistica, Foi despois dearranjada a barba, que a escolta, como sr. Inspector á frente, partiu, do ai-betgue inspectorial, rumo á villa. Che-gando alli, cercou primeiramente a ca-sa de um allemâo velho, cujas bága-gens, a titulo de procurar armas prohi-bidas, todas percorreu. Antes, manda-ra que os comparsas da jornada gu.rir-dassem, um a frente e outro os fundosda casa. Percorrendo todos os baljúsde pregaria do avarento,'nada encon-trou, denunciativo de próxima revoltapopular. Eis, porém, que descobriu, aum canlo, um a lata velha de folha, élá,no fundo oxydàdo; um monte de 10-delas douradas, de envolta com precio-sas T;emams. Tudo aprehendeu, poiseram, naquelle tempo, armas prchibi-das.,. Depois, chamou as sentinellas eia partir. Os soldados, ao vel-o. de sa-hida, e estando com vista de matar obicho, perguntaram-lhe: Não tem meiapataca pâ grogue, seu ispetôP, ao querespondeu o Perota, versando em lin-guasque se dizia: "Senhores! Meus se-nhores !

Ça vae molto bien of nomey, mucliac/ios!',,Como quizesse fazer fita—(mostrar umbonito, como se dizia então), apresen-tou-lhes as douradas mosdas. Isidorohomem de caracter, sabendo que Perqba as havia surripiado ao allemão.obri-gou-o a entregal-as ao dono, sob penade lhe dar nma sova valente. E elle,com a cauda entre as calçis, entregouo alheio cobre e pediu, rfo dia seguin-te, demissão do elevado cargo judicial,fugindo para o Pará, onde dizem quemora actualmente.

A«•':!¦), dizem os jornaes dc Belém, estáempenhado com a candidatura Nilo.Nu Vilia de Breves, onde mora, temfeiio um figurão. Faz de advogado, lit-teratv), demagogo, jornalista, caricatu-rista, bacando tombei o Ferrabraz,que o governador do Estado o tempela frenle também, porque não lhequiz dar um emprego. Dizem que, ásvezes quando não tem um escândaloa inventar, dá se ao engraçado trabalhode apreguar, ruas acima e abaixo, oseu pasquim, gritando: Olha "A Mor-ten! A MORTE é o nome daquelle pe-riodico, no qual o valente pamphleta-rio prega a morte da Lei, da Justiça,da Moral, do Direito e da Razão.

Só uma cousa.não prega o lido e corridosemanário brevense: o soírguimentoda dignidade nacional, o amor á im-prensa decente, o respeito aos homemde responsabilidade, porque, diz o seudirector: "nasci para derrocar, sou umgrande iconoclasta, lendo deixado hamuito.a bemfazeja doutrina de Angus-to Comle, porque quem, como eu, an-da a se metter com negócios de burrose jogando na cutia, não pode ser posi-tivista, que o doutrinador francez cxi-ge que se viva ás claras, e eu só me doubem com a treva, das trevas da igno-rancia ás trevas da canalhice, onde osurubus barbados vivem a corvejar po-dridões."

E.... prompto. Diga a reis meu se-nhor que coute mais cinco.

MODESTINO RctS.líarra do Corda, Maranhão, 2 de a-bril de 1921.

Page 4: fôrberf omemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1922_00401.pdf · 2012-06-21 · nad ) á epigráphe acima e onde nos propomos a abordar o ca- ... dois vidros pequenos e custa tnenos

¦./**' ¦»'...¦.--.-.,.

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roi.li A Dü AÜKCj 2 LM MARÇu or.. iW2

nal aquelles que

w*'^.»**.)., SC3CSS5SS?

provado clot> homens do traba-lho!

Rio Branco, 28 de fevereirode 1922.

José F. de OliveiraArtista carpinteiro.

—¦ -raüSB»:»"

ttmi

mi: con, política dos assaltos?, lados marca Obed a dizer-lhe: rastar para o^agJJJlWe

kcp"iviri'ini melhor ^Castro você è um moço bonito, vivem de seu labor honra-

cncíuts? intelligente e i-«» doO//-|do. Maldito sejas tú.immigo'

Que obrigação linha e Lmii sclhoMunicipal. ]a classe operaria para com o Ahi está bs evao satisfeito,sr. Estevão cuja historia triste, Sfi nesse dia elle tiver ganhojá étão conhecida nesta terra? no taboleiro verde alguns

Eu afinal, quando vi fazen- vinténs,orgamsaia a noite umado parte dá "União Operaria»' manifestação & sua pessoa dei-

o Estevão, recusei-me formal-jle no botequim do Abidon.mente a entrar para sócio do E' sô convidar scu Cazuza

gieniio porque previa aquillo Leite para falar em nome doacabar.se mal com a eii[radado.£W/////é*m'tf e dizer a Obccl quetal sócio. 1 chame os companheiros desoc-'

È sahiu ceito o que pensei! cupados para dar os vivas.Eu conhecia Estevão de! E assim vae vivendo entre

Castro desde o Ceará, onde elle' nós o tal de Estevão Pintofechara o coração á doçura da,comprometendo os verdadei-

paternidade, alheio aos cari-iros operários, os homens donhos cios filhos, ás obrigações trabalho,do lar. i Extincta de sua alma a luz

Recommeudado ao dr. Au- do bem, do amor sereno, puro,gustò Monteiro, Estevão viera' nobre e, edeficante; avassalado

para o Acre e aqui, sempre! pela perdição elle só quer ar-hpirnnrln n nirpl Ho ibv^mo ' iii«í»wm

andou á procura das bernardas' t^^ps^^^ro^^^i^^de modo qrie elle podesse dar Ig.^^!i^^^um assalto em regra, o que .g^r. Mario $f*rc«|[ainda não pôde fazer. Projecta,!^ Medico e operador {%mas o seu passo é sempre im-.-|«« Consultas na pharmacia m

CARVALHO & LEITÃO,commerciantes em Porto Dias,rio Abunã, Alto Acre Federaljdeclaram que, tendo nesta dataterminado o praso de seu con-trato social, tomará o addilivo"em liquidação» conforme fa-culta a lei, sendo seu liquida-lano o sócio Raymundo Diasde Carvalho que assignan*: —Carvalho & Leilão, em liqui-dação.

Rio AJounã, Porto Dias, 31de dezembro de 1921.v. p. 3

José Ferreira SobrinhoClHURÕlAo DENTISTA:

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Escriptorio da Folha DO ACRE

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pedido. Tem, sido caipora o ..g^ Orientalsr. Estevão!.. \p] Residência—Rna do CommerGio 5g

Dahi a andar o homem üeiii- p| Ri0 branco—acre ppre revoltado com os governos j ^í^j^^j-sg^í ^—-p^^yi^'principalmente aquelles que*

'¦-¦-¦"¦ '¦'"'

não precisam de seus serviços.Estevão quer uma terra lá \

ao geito delle:--sem governo.1;Quer uma terra despoliciádá!onde se possa penetrar na casados commerciantes e tomai* os.;que elles p<<ssuem e não dar|satisfações a ninguém. Morar]numa casa e não pagar aluguel je qiuíi-id- s o proprietário exigir a:õháve cl.iamal-o ás contas pelo ;desafnro.

Sem' governo, sem policia,se'si pessoa alguma que lhe'impeça o passo, Estevão de!Castro ficará satisfeito fãzcn- [do a vidinha de malandro, jmandando á loja A buscar umcliapeo e a loja B um par debotinas.

E não mandem!...E ainda, numa réde.enuima

espelunca do hotel mesmo, ba-lança.ido-se, tirando algumasfumaças, tendo ao seu lado otíicsoiireiro fiei'e alguns flagel-

DR. JOSÉ LOPES DE AGUIARADVOGADO

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Aconlc Gcrnl: L. WOLNEU. Caiin Poalal

F/possivél C|Uefistejíi preocupadona escolto da meilicai;àb que devei-urar o fou mal. A série de produ-etos cresce dia a dia e naturalmenteV. S. sente-se suggcstionado pelareclamo mais ou menos chistosa epensa'."..

Nós lhe afirmamos, entretanto,que acenará usando VIDALON. Ba-sc-nndo a sua formula nos últimosprocrossog da therapeutiça. Vi Da-I.ON ó jA um medicamento de francaindicação.na ciasse medica em geralv V. S. dispondo-se a usa!-o, farácertamento coro, com'o avultado nu-:iiero de cui-íídos que nos trazem asreferencias mais lisorijeixas acercados seus siirpréhnhdentes effeitos. Anourãsllic-hia, fadigs ifiUKculàr e nor-vosa, cansaço pli.ysico oll infôMectualdebilidade, convalescença e muito,notadamenle as Dyspepsias encon-iram no VIDALON o combatente cf-ílcaz. Reconstituindo severamente oorganismo, desperta o apetite e cor-rige a digestão, proporcionando umbem estar geral/

E' de toda a conveniência que'V.S. possa pesar-se antes de fazer usodo VIDALPN, pois, dessa fôrma, ob-servará o auginento rápido das suascarnes que se tornarão rijas ; issoprovém da possibilidade do alirnen-tar-se satisfatoriamente abandonan-do por completo as dietas desde queVIDALON, lhe permitte esse prazer,usando V. S. uni cálice ás refeições

lüih-Rio, Depositado ua drogaria Bodolpho l"Uoií&Cia. rua 7 do Setembro na. Oi e C3.' drogarias.

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