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Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br þ Logística þ Supply Chain þ Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem Log web referência em logística revista | edição nº84 | fevereiro | 2009 | Sistemas para armazenagem A logística do setor de papel e celulose Sistemas para armazenagem A logística do setor de papel e celulose Foto: Suzano

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Logwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br

þ Logística

þ Supply Chain

þ Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ EmbalagemLogwebreferência em logística

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| edição nº84 | fevereiro | 2009 |

Sistemas paraarmazenagem

A logística do setorde papel e celulose

Sistemas paraarmazenagem

A logística do setorde papel e celulose

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ano

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Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistentes de RedaçãoCarol Gonçalves

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Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente, a

opinião da revista.

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

“Parabenizo toda a famíliaLogweb pelo excelente trabalhodesenvolvido para o novo formatoda revista, que a cada diacaracteriza-se como uma fonte deconsulta absolutamente indispen-sável para os profissionais queatuam no segmento logístico.”

Eugenio Celso R. RochaConsultor e Instrutor em Logística,

Movimentação Industrial deMateriais e Segurança do Trabalho

CorreçãoCom relação à matéria “Fabricantes:com crise, sem crise, há avanço”,publicada à página 6 da edição nº 83,recebemos o seguinte e-mail: “O anode 2008 fechou com 14.800 máquinasvendidas no Brasil, mas não pelaNacco, isso foi na indústria brasileiracomo um todo. A expectativa para 2009é de 11.500 para a indústria brasileira”.

Triana M. BertoniVendas Yale

Felicitações“Parabéns pela nova‘cara’ da revistaLogweb. Fico muitofeliz com o sucessode vocês.”

José G.VantineVantine Solutions

Palavra do leitor

Sete anos derevista Logweb

Primeiramente, agradecemos ao grande número de mensagens recebidas noscumprimentando pelo novo formato da revista. Algumas reproduzimos abaixo,porém, a grande maioria ficou de fora da nossa “Palavra do leitor” por falta deespaço. Realmente, são manifestações como estas que nos inspiram a fazer omelhor a cada dia. Também destacamos que esta edição marca o sétimo aniversá-rio da revista Logweb – também já recebemos várias manifestações de carinhopor esta data. E novamente agradecemos. Foram sete anos de árduo, mas degratificante trabalho, que acabou sendo recompensado de várias formas, comorecebimento de prêmios, aceitação e reconhecimento plenos por parte do mercado.

Ainda a respeito desta edição, vale notar que ela inclui amplas matérias:sistemas para armazenagem, baterias tracionárias, carregadores de baterias e alogística no segmento de papel e celulose. As matérias sobre baterias ecarregadores vêm no rastro da grande cobertura do mercado de empilhadeirasque publicamos na edição passada, e que já se tornou um sucesso editorial.

Além disso, esta segunda edição de 2009 marca a volta de nossasentrevistas, que já provocaram grandes “agitações” no mercado e despertaram

grande interesse. Destaques também aqui são as matérias sobre aDelegação Brasileira que visitou a Promat Show 2009, sobre o “peso”da carga tributária nas operações logísticas, a recuperação do Portode Itajaí e o desempenho do setor de Operadores Logísticos.

Isto sem desmerecer as outras matérias.

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Negócio Fechado

Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

EntrevistaANTAQ: José Alex Botêlho de Olivafaz uma análise do setor aquaviário ............. 6

EspecialRevista Logweb completa sete anos ........... 10

Sistemas para armazenagemVerticalizar é economizar ..............................12

Mercado de trabalhoEstão faltando profissionaisqualificados em logística ............................. 20

EmpilhadeirasBaterias tracionárias: otimismo em 2009 ... 22Carregadores de baterias:dificuldades em 2009 ................................... 26Garfos são a especialidade da MSI-Forks .. 28

EventoDelegação brasileira visitaa Promat Show 2009 .................................... 30

Furgões, vans e caminhõesFord lança a linha Transit ............................. 34Volvo lança o pesado FM 11 litros ............... 34Iveco lança o semipesado Tector ................. 35

Rastreamento3T Systems também atua no mercado derastreamento, monitoramento e telemetria ...36

NegóciosMaster Minds investe em fusõese aquisições no setor de logística ............... 37

PetiscosDa Bavária para o varejo brasileiro:Nutty Bavarian ..................................... 42

LwartA logística a serviço dorerrefino de óleo lubrificante .............. 44

Notícias Rápidas

Papel e CeluloseA logística da madeira à entrega .................. 46

TributosO “peso” da carga tributárianas operações logísticas................................ 50

NegóciosContratos logísticos:outsourcing ou terceirização? ....................... 52

ModaisCrescem as divisões de cargasaéreas e rodoviário internacionalda Expresso Araçatuba .................................. 53

RecuperaçãoPorto de Itajaí volta a operarcomo antes até o fim de fevereiro ................ 54

Centro de DistribuiçãoExata Logística amplia atuação em MG ....... 55

Operadores LogísticosPara crescer, Atlas aposta noCD de Contagem, MG .................................... 49

Um balanço do desempenho do setor ............ 56Agenda de eventos .............................. 58

.................. 38

.................. 40

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Entrevista

ANTAQ:José Alex Botêlho de Olivafaz uma análise dosetor aquaviário

CCCCC riada pela Lei n° 10.233, de5 de junho de 2001, aAgência Nacional de Trans-

portes Aquaviários – ANTAQ(Fone: 61 3447.1651) é umaentidade integrante da Adminis-tração Federal indireta, vinculadaao Ministério dos Transportes.Ela tem por finalidades: implemen-tar, em sua esfera de atuação, aspolíticas formuladas pelo Minis-tério dos Transportes e peloConselho Nacional de Integraçãode Políticas de Transporte – CONIT,segundo os princípios e diretrizesestabelecidos na Lei nº 10.233; eregular, supervisionar e fiscalizaras atividades de prestação deserviços de transporte aquaviário ede exploração da infraestruturaportuária e aquaviária, exercidapor terceiros, com vistas a garantira movimentação de pessoas ebens, em cumprimento a padrõesde eficiência, segurança, conforto,regularidade, pontualidade emodicidade nos fretes e tarifas,harmonizar os interesses dosusuários com os das empresasconcessionárias, permissionárias,autorizadas e arrendatárias e deentidades delegadas, preservan-do o interesse público, e arbitrarconflitos de interesse e impedirsituações que configurem compe-tição imperfeita ou infraçãocontra a ordem econômica.

Com base neste amplo campode atuação, José Alex Botêlho deOliva, superintendente da nave-gação interior – SNI da ANTAQ,faz uma avaliação do setor. Mas,antes, é preciso destacar queOliva é doutorando na USP(Engenharia Oceânica), mestreem Engenharia Oceânica pelaCOPPE/UFRJ, com especializaçãoem transportes, engenheiro civil e

de transportes pela Universidadede Brasília – UNB e pós-graduadoem Curso de Macro-economiapela Universidade de Brasília/Universidade de Oxford; Cursode Altos Estudos de Política eEstratégia – CAEPE; e Curso deSegurança e DesenvolvimentoNacional pela Escola Superior deGuerra – ESG. É professorconvidado da Fundação GetúlioVargas do FGV Management.Foi Assessor do Ministro dosTransportes por dois anos, alémde Secretário de TransportesAquaviário e Secretário deFomento no Ministério dosTransportes.

Logweb: Por que,apesar do grandepotencial da malhahidroviária brasileira,o modal aquaviáriotem participação deapenas 13% e ohidroviário,isoladamente, 3%?

Oliva: O fato é que se ignorao transporte hidroviário no Brasil.Como há um conhecimento maiordo transporte rodoviário, ninguémverifica outras possibilidades detransporte, como é o caso dahidrovia, da ferrovia. Só que essecenário no Brasil está mudandonos últimos cinco anos. Naverdade, o que falta é uma açãoforte para que se use mais ahidrovia. Todos falam que ahidrovia é muito boa, mas na hora

mesmo, pegam o telefone eligam para o caminhoneiro. Faltauma disposição maior em usar omodal hidroviário. Não usaporque desconhece, tem medode usar, então, por isso, não seusa como deveria – enquanto ocusto logístico comparandohidrovia, ferrovia e rodovia, ahidrovia é muito mais eficienteenergeticamente e antipoluente.

Logweb: Por quefaltam investimentosprofundos no modalaquaviário?

Oliva: Porque a demanda ea cobrança da sociedade estãovoltadas para as rodovias. Então,os empresários e a sociedadecomo um todo só enxergam omodal rodoviário. Por falta deconhecimento do modal, nãoexigem das autoridades umamaior atenção sobre o hidroviá-rio, que acaba ficando esqueci-do. O que tem mudado é que,nos últimos anos, o própriogoverno tem tomado ações paramudar esse cenário, como aANTAQ, criando a Superinten-dência de Navegação Interior,estimulando, fazendo normas,interagindo com o setorempresarial e os sindicatos parafortalecer a atividade e tirar aignorância sobre o temahidrovia. Em 2007, fizemos 12seminários, em 2008, 4 e agora,em 2009, realizaremos um novoseminário de âmbito interna-cional para mostrar para asociedade a importância que omodal tem para o Brasil.

Logweb: Quais asações que devem sertomadas pelogoverno e pelasempresas privadaspara aumentar aparticipação domodal hidroviário namatriz de transportesno Brasil?

Oliva: Do governo, adisposição de investir recursospara retirar os gargalos quedificultam o uso do modal.Exemplo: o rio que tem barra-gem, e não se constroem aseclusas para fazer a transposi-ção, o que impede a navegaçãode ter um fluxo melhor, maiseficiente, porque há umabarreira, que é a transposição dabarragem. Se não tiver eclusa, ahidrovia não funciona 100%,então, se cria um impedimento.O governo já está estudando quetodas as construções de hidrelé-tricas daqui para a frente sejamdotadas de eclusas para que nãohaja impedimento do uso dashidrovias. Por parte doempresariado, eles já vêmfazendo investimentos. O cresci-mento no setor hidroviário porconta da iniciativa privada émuito grande. Não temosestatísticas confiáveis, mas, pelocontato que temos na Superin-tendência com os sindicatos e afederação, estimamos que, de2006 a 2008, o setor hidroviáriocresceu 15%. É muitosignificativo.

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Logweb: Quais asvantagens econômi-cas do investimentoneste modal,especialmente para otransporte de cargas?

Oliva: Na verdade, isso écusto logístico, aquela equaçãofamosa dos transportes: paratransportar uma tonelada porquilômetro na hidrovia, vocêgasta 1, na ferrovia, 4 e narodovia, 8. Essa é a proporção:1:4:8. Isso em termos comparati-vos de frete e de combustível.Claro, há distorções, mas apenasem casos específicos, a dependerda localização, da fluidez, do tipode mercadoria. Mas 1:4:8 é umareferência geral. Há outrasvantagens econômicas para oBrasil, como o investimento paraimplantação. Você hoje nãoconstrói hidrovia, você melhoraas condições de navegabilidadede um rio, deixa de ser um rionatural para ser uma hidrovia,porque ela tem sinalização,balizamento, tem que fazerlimpeza do canal, dragagem,rebocar rochas submersas no rio.Neste investimento, paraimplantar condições seguras denavegação numa hidrovia, segasta R$ 40 mil. Para construir1 km de rodovia, o preço médio éR$ 600 mil e, para 1 km deferrovia, você gasta R$ 1,2 milhão.Em termos econômicos, ahidrovia é um investimento muitomais inteligente para o país.

Logweb: Dê exemplosde como a multimo-dalidade pode melho-rar o desempenho notransporte de cargas.

Oliva: Primeiro tem que seentender o que é intermodal e oque é multimodal. Intermodal é oponto onde você faz a conexãoentre modais. Você tem umterminal hidroviário na beira deum rio, aquele é um ponto deintermodalidade, porque vocêchega pelo modal aquático, ahidrovia, passa a mercadoria

para a terra, que será transporta-da por um modal terrestre, quepode ser o rodoviário e oferroviário. Então, esse ponto éum ponto de intermodalidade.Multimodalidade é quanto vocêpega uma carga do ponto A aoponto B e usa, nesse trajeto,mais de um modal diferente detransporte. Você vem decaminhão, passa pela hidrovia,vai até um porto, aí você estáfazendo multimodalidade.A multimodalidade é importanteporque permite que haja essafluidez, pontos de troca. Quantomais houver essa troca entre osmodais, mais eficiente fica suacadeia logística, porque emdeterminadas situações, orodoviário é mais eficiente, oferroviário é mais eficiente e, namaioria dos casos, o hidroviárioé mais eficiente. Depende deque tipo de carga, não se podegeneralizar. E o ponto de inter-modalidade é estratégico porquepermite esse uso logísticoeficiente dos vários modais.

Logweb: Quais cargassão mais indicadasao transporteaquaviário? Por quê?

Oliva: Na verdade, todas ascargas são passíveis de seremtransportadas por hidrovia.Algumas mais, outras menos.As mais usadas, principalmenteno Brasil, são os granéis sólidose líquidos. Carga geral tem emmenor proporção que o granel.Mas no mundo todo, isto estámudando. A carga geral estásendo contêinerizada. E hoje, noBrasil, você já tem algumashidrovias, como a do Madeira,que transporta comboios comcontêineres. A tendência mundialé essa. A carga com vocação,que tem mais ganho, por termaior valor agregado, é o minério.São grandes volumes, transporta-dos por longa distância, com pesointrínseco baixo. O frete não podeser maior que o valor do produto.Por isso, o minério tem umavocação natural para a hidrovia ea ferrovia. Transportar qualquertipo de minério por caminhão alongas distâncias é impraticável.Essa é uma carga que tem

vocação para transportes maiseficientes, de grandes volumes agrandes distâncias e por isso sepresta mais ao transporte porhidrovia, marítimo e ferroviário.O grão, da mesma forma. Sebem que, no Brasil, se faz muitotransporte de grãos por caminhão,haja vista Santos e Paranaguá,no pico da safra, aquelas filasenormes nos portos, congestio-namentos e outros problemas.Esta carga, naturalmente, temvocação para os modaishidroviário e ferroviário, e nãorodoviário. O rodoviário seriasomente as pontas, para retirardas fazendas e levar para umterminal intermodal, transferirpara a hidrovia ou para aferrovia. Isto já é feito no Brasil.O transporte de grãos sai dointerior de Goiás, do MatoGrosso, vai até São Simão, de lásegue na hidrovia até Pedernei-ras e de lá passa para a ferroviae vai até Santos. Você tem aí umtransporte multimodal do grão.A tendência é que isso cresçaem vários estados do Brasil.Outro grande exemplo é aprópria hidrovia do Madeira.A produção de grãos do MatoGrosso vai para Porto Velho decaminhão, cerca de 700 km decaminhão, alto ainda, mas temseus ganhos de logística, chegaa Porto Velho, é transbordadapara os comboios, da ordem de40 mil toneladas, vai atéItacoatiara, é transferida paranavios marítimos e exportada.Essa logística propicia reduçãode custos em torno de 40 a 60%,a depender da época e do custodo frete, se comparada com umcaminhão saído da Chapada dosParecis, no Mato Grosso. Em vezde ir para Porto Velho, se forpara Paranaguá ou Santos, é60% mais caro do que alogística no Madeira. Estádemonstrada a eficiência.

Logweb: Quais asconsequências dacrise econômicamundial para o setor?

Oliva: Nós, do setorhidroviário, vemos isso comouma grande oportunidade,porque é num momento de crise

que dói no bolso a falta derecursos, é que a gente precisaser mais eficiente. E aí o custologístico passa a ser umaalavanca para vencer essa crisee pode vir a fortalecer o usodas hidrovias no Brasil.

Logweb: Quais asações da ANTAQpara este ano,visando à melhoriado segmento?

Oliva: Nós temos oseminário internacional, que éuma forma de divulgar econscientizar para tirar aignorância sobre o setor,mostrar a eficiência e o que sefaz com hidrovia no mundo.Por isso, estamos fazendo oterceiro seminário internacio-nal. O primeiro foi com aBélgica, o segundo com osEstados Unidos e este agora,com a Holanda. A Holanda éum dos países europeus maiseficientes no transporte fluvial,tem um know-how e umatecnologia fantástica. Por isso,estamos trazendo os holande-ses para um seminário noBrasil, para discutirmos esseconhecimento e eles possamnos ajudar a mostrar para asociedade brasileira e para asempresas a importância que otransporte hidroviário tem naEuropa e tirar a ignorância queainda reina no setor para fazeressas comparações econômi-cas. Mostrar o quanto o setorhidroviário é eficiente dentrode uma cadeia logística.Ele não pode ser pensadoisoladamente, tem de serpensado numa cadeia produti-va, porque ele é parte de umalogística maior e tem de estarintegrado ao rodoviário, aoferroviário e ao marítimo.A hidrovia é um segmentomuito forte dessa logística.Na Europa toda, a hidroviarepresenta algo em torno de30% na movimentação decarga. Nós estamos aquicom 3%, precisamos ir a 30%,temos muito espaço paracrescer. ●

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Especial

Revista Logwebcompleta sete anosPara alguns, um número cabalístico. Para nós da Logweb, sete anos representam a satisfação peloacerto no desenvolvimento de um projeto ousado para a sua época de criação e que acabou seconstituindo em referência na área de logística.

Mas, a história da Logweb éanterior à da criação da própriarevista. Tudo começou com umprojeto da Valéria, recém-chegadado Rio de Janeiro(final de 98).

Sabendo dos pontos fortes efracos do mercado logístico, elacomeça a delinear o seu grandesonho: um Portal de Logística, oPortal Logweb. Sem recursos, mascom muita vontade e muito tra-balho, conseguiu reunir profissio-nais que, juntos, abraçaram amesma ideia ambiciosa e atémaluca e impossível para alguns,e conseguiram transformar essesonho em realidade, não semantes trocar por três vezes todaa sua equipe de trabalho. “Fizparte da 1ª equipe da Logweb,estruturada pela Valéria, quandoainda só tínhamos o site. Saí nofinal de 2001 para outros desafios.Em setembro de 2003, recebi oconvite para retornar e aceitei deimediato, pois achava o projetomuito bom e, como se pode notar,não me enganei”, diz Luís CláudioRavanelli Ferreira, hoje gerenteadministrativo/financeiro daEditora.

A partir daí, os profissionaiscitados fizeram o Portal deslan-char com clientes de alto nívelprestigiando o seu conteúdo,justamente quando ninguémainda acreditava neste caminhopara a área de logística.

ReferênciaComo se pode notar, fizemos

exatamente o caminho inverso:lançamos a revista em papel apósdois anos de existência do Portal.E isto acrescentou à revista umalinguagem diferenciada para aépoca, e hoje adotada nas outraspublicações do setor: reportagense matérias curtas, sucintas, coma linguagem de internet. Isto setornou rapidamente um referen-cial, considerando que, hoje, anecessidade de se obter umgrande número de informaçõesem pouco tempo é fator primordial,ante a competitividade instaladano mercado.

Mais um fator que colaboroupara a revista se tornar referên-cia em logística foi a sua totalimparcialidade, o que nos permiteenfocar o setor de maneira amplae, ainda, buscar pautas diferen-ciadas.

Todo este empenho já nosrendeu quatro prêmios, tanto pelarevista, quanto pelo portal.O primeiro, em setembro de 2003,foi conferido pela Jamef Trans-portes, “pela qualidade na pres-tação de serviços jornalísticos ena contribuição na obtenção edivulgação de informações dosegmento de transportes”.O segundo prêmio, também dejornalismo, veio em novembro de

SSSSSete anos se passaram desdeque quatro profissionais comamplo conhecimento em

suas respectivas áreas deatuação se reuniram: ValériaLima, especialista em marketinge com amplo conhecimento dosetor, e que hoje também éresponsável pela parte adminis-trativa da Editora Logweb, queabrange as duas mídias;Wanderley Gonelli Gonçalves,jornalista com atuação no setorde logística desde 1979 e, desdeo início, editor da revista e doportal; Deivid Roberto Santos, umexpert em comercialização evendas e também com atuaçãoanterior no nosso segmento,sendo, hoje, diretor comercial; eJosé Luiz Nammur, veteranopublicitário com larga experiên-cia em marketing, e o responsá-vel por este setor dentro daLogweb. Deste núcleo nasceu arevista Logweb, então com onome de “Jornal Logweb” e emformato germânico.

Da esquerdapara a direita:

Gonçalves,Valéria,

Nammur eSantos, porocasião do

recebimentode um dos

prêmios

Ferreira: “Fiz parte da1ª equipe da Logweb,quando ainda só tínhamoso site, e depois retornei”

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2006: o da ANTF – AssociaçãoNacional dos TransportadoresFerroviários. Em seu 2º Prêmio,a entidade concedeu à Logweb oPrêmio de Jornalismo na catego-ria “Publicação Imprensa Especiali-zada”, pela matéria “TransporteFerroviário: setor cresce, masprecisa de atenção”, publicada naedição 53, de julho daquele ano.

O outro reconhecimento veioem dezembro de 2004, por parteda ABML – Associação Brasileirade Movimentação e Logística.O editor da revista recebeu oPrêmio ABML de Logística comoProfissional de Imprensa naCategoria Portal de Logística.

O quarto prêmio veio em2008, também pela ANTF.Participando da quarta edição doPrêmio, a Logweb recebeu oPrêmio de Jornalismo novamentena categoria “PublicaçãoImprensa Especializada”, pelamatéria “Modais ferroviário erodoviário esperam mais do PAC,após um ano”, publicada naedição 74, de abril de 2008.

“O mais interessante é queeste segundo Prêmio ANTF foiganho pela nossa assistente deredação Carol Gonçalves,cursando o terceiro ano dejornalismo, o que demonstra quejá estamos ‘criando as nossasferas’ em logística e dandoprosseguimento ao nosso árduo,porém gratificante, trabalho dedifundir a logística no Brasil comseriedade e profissionalismo”,afirma o editor da revista e doportal.

DiversificaçãoMas, falando em Logweb

como Editora, e em função dosucesso alcançado com asmídias, também foram dadosoutros passos.

A Logweb apoiou arealização de vários eventosenvolvendo os profissionais dosetor – desde os Encontros deLogística em 2004 até adelegação brasileira, promovidapelo Consulado dos EstadosUnidos em São Paulo, em visitaà Promat, realizada em janeiroúltimo, passando por parceriacom instituições de ensino,associações de classe e outrasentidades.

Mais recentemente, em2007, em parceria com a EditoraFrota&Cia., foi lançado o PrêmioTop de Transporte, que, naedição de 2008, foi dado às 80melhores empresas dotransporte rodoviário de cargasnos setores químico,automotivo, farmacêutico e de

perfumaria/cosméticos eleitaspelo mercado. Novamente,a seriedade, a ousadia e acriatividade marcaram esteprêmio que, em apenas doisanos, já se tornou referênciano mercado.

E vem mais por aí. Afinal,ficar parado não é do feitio daLogweb, e seus dirigentes estãobuscando novas parcerias,novas propostas, novostrabalhos. Tudo isto visandolevar aos leitores o melhor emlogística, seja do ladojornalístico, seja do ladocomercial.

Afinal, como diz o diretorcomercial: “a Logweb já nasceucom objetivos ousados e, paraminha felicidade, fui incumbidode ser o elo que ligaria osanunciantes aos nossos futurosleitores, que levariam essasempresas a serem líderes deseus segmentos, e, claro,levariam a Logweb a ser um dosprincipais veículos de mídiasegmentada do Brasil”. ●

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Sistemas para armazenagem

Verticalizar éeconomizarCom a verticalização dos armazéns, pode-se aproveitar melhor o espaçodisponível e economizar tempo, otimizando o processo logístico de movimentaçãoe armazenagem de materiais. Subir é a melhor solução. É o que demonstramprofessores de logística, fabricantes de sistemas e estruturas e seus clientesnesta matéria especial.

RRRRR esponda rápido: qual é umdos principais problemasdas grandes cidades, que

tanto atrapalha a rapidez dalogística? Na ponta da língua: aquantidade de veículos!Pensando de maneirafuturística, uma solução seriaverticalizar o trânsito. Imaginecarros voando nesta grandequantidade de céu, ou apoiadosem trilhos suspensos...

Deixando o sonho de lado epensando no conceito, a vertica-lização é uma boa solução paraproblemas logísticos. É o queacontece no segmento desistemas e estruturas dearmazenagem: a tendência ésubir, crescer para cima, ou seja,verticalizar os armazéns.

Para os professores daUniversidade de Taubaté (Fone:12 3625.4100), José Luiz Gomesda Silva e Miroslava Hamzagic,que também atua na Poli/USP ena empresa TCA – Tecnologiaem Componentes Automotivos(Fone: 12 3686.2600), algumasvantagens da verticalizaçãosão indiscutíveis, como aredução de área, que em longoprazo significa redução decustos pela padronização detodos os recursos utilizados naarmazenagem e na movimenta-ção dos produtos naquele local.“Verticalizar obriga-nos aotimizar as operações, poisganhar por um lado não podesignificar perder por outro”,explicam.

Já o professor de logísticada Faculdades Energia, de

O projeto deve representar a situação imediatae, também, prever expansão

Alexandre, da Savik: umbom projeto vai direcionaro cliente para a compracorreta dos equipamentos

Florianópolis, SC (Fone: 483244.8407), Otávio Luiz Gapski,começa explicando que agrande questão relacionada aosinvestimentos logísticos envolveos custos, ou seja, quais

benefícios a empresa terá comestes investimentos. Para ele, averticalização, apesar danecessidade de investimentos eplanejamento adequados,permite ocupar espaços nas três

dimensões e diminuir autilização de terreno, aumentan-do os espaços aproveitáveis e,portanto, reduzindo os custospor metro ocupado. “Uma vezobtendo um sistema bemplanejado, aumenta-se aeficiência de estocagem e arapidez na separação eexpedição de mercadorias”,explica.

Por sua vez, Rodrigo SaadRodrigues, coordenador delogística da Autoliv do Brasil(Fone: 12 2125.1136) eprofessor universitário, contaque a verticalização tem comoprincipal vantagem o ganho emarmazenamento, ou seja, apossibilidade de utilização doespaço aéreo, passando dacondição de metros quadradospara metros cúbicos. Todavia –analisa ele – algumas outrasvantagens são vistas emsegundo plano, quando naverdade deveriam ser analisa-das em paralelo ao projeto deimplantação, como organização,

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separação, acessibilidade,segurança, localização, limpeza,durabilidade, customização,padronização e segregação.

Celso Queiroz, diretor delogística da Rapidão Cometa(Fone: 0800 2822282), expõeque, no caso da verticalização, apreferência é por prédio compé-direito acima dos 12 m.“Para um bom aproveitamentodo m³ dos armazéns, existemvários tipos de estruturas deverticalização, como: porta-paletes (mais comuns), racks,drive-in, cantilevers, mezaninose autoportantes, além doblocado, no qual não existenecessidade de equipamentos,além do próprio palete decarga”, explica.

Segundo o profissional, tãoimportante para a otimização deespaço como as estruturas deverticalização são os equipa-mentos, como empilhadeiras (acombustão e elétricas) eselecionadoras de pedidos,disponíveis em modelosadequados para cada tipo deproduto e operação.

“A verticalização permiteque a carga fique protegida dedanos quando armazenada deforma correta e simplifica asoperações de abastecimento eseparação de pedidos”,completa Luiz Antônio Claudino,gerente comercial de armazena-gem da Artmóveis (Fone: 193851.7650).

Siga o manuale o fabricante

Para orientar o mercado sobrea melhor maneira de utilizar econservar os equipamentos demovimentação e armazenagem demateriais, a revista Logwebentrevistou alguns dos fabrican-tes, como Marcelo Medeiros,gerente comercial da Engesystems(Fone: 21 3457.9000), que derampreciosas dicas. Ele diz que nomomento da compra, o melhor écontar com a parceria dofornecedor para a especificaçãodo equipamento adequado àsnecessidades operacionais deuso: carga, dimensões e acaba-mento – pintado para equipamen-tos abrigados, galvanizadoeletrolítico quando expostos aotempo e galvanizado a fogoquando expostos a ambientesagressivos (por exemplo, maresia)ou utilizados em câmaras frias –;e usar protetores para colunas emontantes de estruturasportapaletes, evitando oimpacto das empilhadeiras.

Na utilização, Medeirossugere não exceder a carga erespeitar as demais condições deuso para o qual o equipamento foiconstruído, além de orientar/treinar os operadores com relaçãoaos cuidados e às característicasde uso do equipamento.

Ponto importante tocadopor Afif Miguel Filho, diretorindustrial da Scheffer Logísticae Automação (Fone: 423239.0700), se refere à manu-tenção preventiva, a fim deevitar gastos excessivos comestragos maiores e falhas no equipamento que afetem asegurança dos funcionários.“Se os equipamentos foremutilizados adequadamente,desempenharão sua funçãocorretamente dentro dospadrões estabelecidos deacordo com a utilização paraque foram projetados”, declara.

E falando em uso correto,Flávio Piccinin, gerente devendas da Isma (Fone: 0800554762), cita os três principaismotivos de danos às estruturasem curto prazo: equipamentosde movimentação incompatíveiscom o corredor operacional,causando colisões nas colunas;peso do produto armazenadonão coincidente comodeterminado em projeto; emodo inadequado paraacomodação do produtoarmazenado sobre o plano decarga. Em médio e longo prazo,elenca a incompatibilidade dosistema protetivo da matéria-prima utilizada para aconstrução: por exemplo, aarmazenagem de produtoscorrosivos.

Há uma grande variedade de sistemas, desde estantes atéarmazéns completamente automatizados

Sadia: estruturasestocam resfriadose hidrogenados

No CSS – Centro de ServiçosSadia (Fone: 0800 7028800) sãoutilizadas estruturas de armaze-nagem com 11 níveis (32 metrosde altura), que suportam aproxi-madamente 1.400 kg, totalizandocerca de 40.000 posições paletes.Elas estocam produtos congela-dos, resfriados e hidrogenados.

Opata: “antes de comprar,visitamos outras instalações”

Everton Opata, especialista demanutenção do CSS, conta que éa Dematic responsável pelo forne-cimento das estruturas. “A escolhase deu devido ao reconhecidoknow-how que possui emsistemas verticais e também pelaconfiabilidade do equipamento,tanto do sistema eletrônico quantodos componentes mecânicos,gerando um baixo nível de interven-ções da equipe de manutenção.Antes de comprar, visitamosoutras instalações”, explica.

Para ele, um bom projeto dearmazenagem é importante pelodimensionamento correto dacapacidade para o longo prazo,pela definição do layout ideal epela garantia de alta produtivida-de com baixos custos.

Sobre as vantagens da verti-calização no CSS, Opata cita:preservação dos colaboradoresda exposição a baixas temperatu-ras, alta disponibilidade do equi-pamento, atendendo a pedidos noprazo, acuracidade nas informa-ções, garantia de controle deestoque, baixo índice de avarias eperdas e garantia da manutençãoda temperatura.

Como qualquer imposto écobrado pelo m² e não pelom³, a verticalização setorna viável

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➡➡➡➡➡ Acesso direto àsmercadorias;

➡➡➡➡➡ Aproveitamentodo espaçohorizontal,possibilitandoexpansão de áreaprodutiva eeconomizando naconstrução de umnovo prédio;

➡➡➡➡➡ Atendimento aqualquer tipo depedido;

➡➡➡➡➡ Aumento dacapacidade deestocagem;

➡➡➡➡➡ Aumento daeficiência dearmazenagem;

➡➡➡➡➡ Aumento da veloci-dade da operação;

➡➡➡➡➡ Corretadisponibilidade dosprodutos, facilitandoo gerenciamento dosestoques;

➡➡➡➡➡ Crescimentoflexível, moduladoe previsível;

➡➡➡➡➡ Economia de tempocom as movimenta-ções internas;

➡➡➡➡➡ Facilidade nomanejo dos itensarmazenados, umavez que o item vemao homem, e não ohomem ao item (nocaso de armazénsautomatizados);

➡➡➡➡➡ Ganho de metrosquadrados de área;

➡➡➡➡➡ Ganho nooperacional comoum todo, podendosignificar maiorfaturamento;

➡➡➡➡➡ Liberação de espaçopara área produtiva;

➡➡➡➡➡ Maioraproveitamento doespaço disponível,utilizando o pé-direito do galpão

Dimensões da área:Largura: .............. 19,75 mComprimento: ......... 20 mAltura útil: ................. 7 mM2: ................................................ 395M3: ........................................... 2.765

Dimensões dos paletes:Largura: ..................... 1 mComprimento: ...... 1,20 mAltura máxima: ......... 1 mM2: ............................................... 1,20M3: ............................................... 1,20

Análise atual:Posições de paletesno chão: .................... 300Posições de paletesna prateleira: .............. 60Total de posiçõespossíveis: .................. 360

Pontos positivos:✓ Grande espaço livre;✓ Espaço para sala

fechada;✓ Facilidade para limpeza.

Pontos fracos:✓ Falta de ruas para a

empilhadeira;✓ Dificuldade de acesso a

todos os paletes;✓ Ociosidade do espaço

aéreo;✓ Desorganização de

estocagem;✓ Problemas de

localização;✓ Incapacidade de

empilhamento.

Análise de projeto:Posição de paletes no chão: ..................... 0Posição de paletes na prateleira: .......... 430Total de posições possíveis: .................. 430

Pontos positivos:✓ Facilidade para limpeza;✓ Criação de ruas para a empilhadeira;✓ Facilidade de acesso a todos os paletes;✓ Aproveitamento do espaço aéreo;✓ Maior organização de estocagem;✓ Facilidade de localização;✓ Total possibilidade de empilhamento.

Pontos negativos:✓ Perda do espaço livre;✓ Retirada da sala fechada para bancada;✓ Dificuldades para limpeza;✓ Custo de implementação.

Exemplo de um projeto de armazémpara o segmento de autopeças

Font

e: A

utol

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o Br

asil

Boas recomendações dá,por sua vez, Rodrigues, daAutoliv. “Ao se realizar aaquisição, por compra oulocação, de equipamentos demovimentação e armazenagemde materiais, o consumidor devequestionar sobre a manutençãodo equipamento, seus limites deutilização e seus requisitos deprevenção”. Como exemplo, citaque na aquisição de umaestrutura portapaletes, oconsumidor deve estar atentoao piso onde será instalada, a

altura a ser colocada, a atualiluminação (se precisará demudança), as portas de saída deemergência, os pontos dosextintores e mangueiras, asportas e portões de acesso paramáquinas e pedestres, atual eposterior modo de movimenta-ção de materiais (fluxo),quantidade de equipamentosem operação na área, peso dosmateriais a serem guardados esistema de gerenciamento deestoque (WMS) utilizado ou aser implantado.

“Estas são só algumas dasquestões a serem respondidas ediscutidas entre o consumidor efornecedor. Após as respostas,deverão ser decididas asmanutenções preventivas,periódicas e reativas, de modo amanter sempre em boascondições os equipamentos emáquinas”, expõe.

Já Francisco Luis BertoliniNeto, gerente comercial daBertolini Sistemas de Armaze-nagem (Fone: 54 2102.4999),resume: “o consumidor deve se

orientar pelas normas técnicasexistentes e/ou pelas informa-ções repassadas pelos fabrican-tes das estruturas. Estes têm odever de informar de que formao cliente deve utilizar e conser-var os equipamentos.”

Fabio Elias, gerentecomercial da DH Systems (Fone:11 4990.0266), concorda: “épreciso contar com o respaldotécnico dos fabricantes dosequipamentos, os quaisapresentarão as melhoresopções para armazenamento”.

Projeto dearmazenagem é

essencial paradefinir-se quais

produtos deverãoser armazenados

Vantagens da verticalização Vantagens da verticalização

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➡➡➡➡➡ Maior controle doestoque mediantesoftware de gestão;

➡➡➡➡➡ Maior organizaçãodo estoque (no casode armazénsautomáticos comtranselevadorinclusive existe umcontrole automáticoe permanente doestoque disponível);

➡➡➡➡➡ Melhor organizaçãoe controle doespaço;

➡➡➡➡➡ Melhor seletividade,flexibilidade efacilidade demovimentação;

➡➡➡➡➡ Menor áreanecessária paraarmazenagem deprodutos, liberandoárea para operaçõesprodutivas ou paraaumento dacapacidade dearmazenagem;

➡➡➡➡➡ Otimização doarmazém;

➡➡➡➡➡ Dependendo dosistema, pode contarcom inventário on-line(e não somente emtempo real, mas defato real), já que nãoestaria sujeito aoserros característicosda atividade humana;

➡➡➡➡➡ Proteção naarmazenagem etransporte do produto,o que diminui asperdas e prejuízo paraa empresa;

➡➡➡➡➡ Redução demovimentosdesnecessários;

➡➡➡➡➡ Redução do custooperacional deestocagem;

➡➡➡➡➡ Redução doscustos demão-de-obra;

➡➡➡➡➡ Viabilização daoperação demovimentação;

➡➡➡➡➡ Visualização dosprodutos.

TGestiona: modelos específicos de estanterias

Na maioria dos armazéns daTGestiona (Fone: 11 3393.1300) éutilizado o padrão internacional deestruturas verticalizadas paraacondicionamento de paletes.Dependendo da característica dosprodutos dos clientes, são desenvol-vidos modelos específicos deestanterias, através de parcerias comempresas especializadas nosegmento.

A operadora logística armazenadesde materiais utilizados na rede detelefonia fixa, roteadores para trans-missão de dados, placas de centraistelefônicas e cartões telefônicos atécelulares, microcomputadores enotebooks.

“Temos vários parceiros habilita-dos, que são contratados obedecendo aos critérios de melhorqualidade, menor preço e menor prazo de instalação”, assinalaSinclair Ronaldo Mioto, superintendente de planejamento, recursos,qualidade de processos e funcionais de sistemas da empresa.

Como e quandousar sistemas dearmazenagem

Na dúvida sobre em queocasiões utilizar sistemas dearmazenagem, Rogério Scheffer,diretor-presidente da ÁguiaSistemas (Fone: 42 3220.2666)dá a dica: quando a operação demovimentação e armazenamen-to especificamente demandarmais espaço do que o disponívelpara aquela atividade ao nível

da superfície (nível zero); quandoa forma de operação demandarorganização e arrumação emníveis verticais; e quando onúmero de itens demandarendereçamento específico.

Segundo Carlos GonzalezIglesias, diretor de projetos daSSI Schaefer (Fone: 19 3826.8080),os sistemas de armazenagemdevem ser utilizados sempre queo cliente tenha um estoque deprodutos (pode ser matéria-prima, produto em processo ouproduto final), queira manter

este estoque organizado edeseje contar com alguma dasmúltiplas soluções existentesno mercado.

“Devido à grande variedadede sistemas de armazenagemexistentes, desde estantes atéarmazéns completamenteautomatizados, sempre existeum sistema de armazenagemadequado para qualquer tipo deproduto – sejam parafusossoltos, barras de aço, bobinasde cabo e, o mais usual, cargaspaletizadas”, diz.

O professor Gapski, daFaculdades Energia, ressaltaque os sistemas deverão serutilizados quando há necessida-de de guarda de materiais poralgum período de tempo ouquando há um grande volume defluxo de materiais. Casocontrário, cita o crossdockingcomo alternativa.

Já os professores da Univer-sidade de Taubaté, Silva eMiroslava, dizem que mesmonão sendo possível o acesso àtecnologia de ponta ou aquisição

Para o profissional, um bomprojeto de armazenagem pro-porcionará ganhos operacionaise financeiros, além de melhorperformance no atendimento depedidos e gestão de inven-tários. “A base deve ser oestudo de localização eposicionamento, de gerencia-mento e organização, suportadospor um bom layout e equipa-mentos internos de movimenta-ção de cargas, criando uma boaintegração entre as áreas derecebimento, manuseio edistribuição”.

Mioto diz que, com averticalização, aumenta-se acapacidade de armazenagem e

melhora o rateio do custo fixo do armazém, além de proporcionarmelhor organização e agilidade na localização de produtos, reduçãode avarias e sinistros, também otimizando o trânsito nas áreas demovimentação.

Vantagens da verticalização Vantagens da verticalização

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Diferentes vantagens entre equipamentos manuais e automáticosPara Miguel Filho,da Scheffer, o melhoraproveitamento deum armazémverticalizadodepende do pédireito disponível,do tamanho da cargaa ser armazenada,da rotatividade dearmazenagem,dos equipamentosde movimentação earmazenagem epode propiciar osbenefícios citados aseguir.

Verticalizaçãoutilizandoequipamentosmanuais demovimentação earmazenagem decargas:■ Melhor

aproveitamento doespaço;

■ Propicia menordeslocamento dentrodo armazém;

■ Aumento da densidadede armazenagem;

■ Concentração derecursos.

Verticalização utilizando equipamentosautomáticos de movimentação e armazenagemintegrados com sistema de gestão:■ Redução de risco de acidente e consequente

aumento da segurança quando utilizados comequipamentos automatizados;

■ Incremento na produção e maior utilização datecnologia;

■ Redução dos custos de movimentações;■ Melhor acuracidade do estoque quando integrado

com sistemas automáticos de movimentaçãoe armazenagem e sistemas de gestão;

■ Diminuição do número de itens danificados no manuseio;■ Eliminação de erros;■ Controle de itens armazenados;■ Integração: Recebimento x Armazenagem x Produção.

de equipamentos de primeironível, sempre será necessárioidealizar locais e operações parase ter uma boa movimentação/armazenagem. “Boa armazenagemsignifica integridade, originalidadee disponibilidade para o consumi-dor. O mercado está cheio deofertas de equipamentos dos maisdiversos tipos, tamanhos,tecnologia. Profissionais estãocom muitas ideias e soluções paraos usuários”, lembram.

De acordo com Aline Iwanski,da área de marketing da Longa(Fone: 15 3262.8100), as empresasprocuram um especialista na áreaquando percebem a falta deespaço em seu galpão, e somenteelas sabem a hora certa deverticalizar. “A única precaução

que deve ser tomada é procurarverticalizar o estoque antes queele se torne o gargalo daempresa, pois esses sãoprojetos de alto custo, retorno alongo prazo e que devem seranalisados com calma”, diz,acrescentando que, comoqualquer imposto é cobrado pelom² e não pelo m³, a verticalizaçãodos produtos se torna viável paraqualquer empresa.

Para Marcos Passarelli,diretor de operações da Ulma

Handling Systems (Fone: 113711.5940), deve-se usarsistemas de armazenagemvertical quando a densidade dearmazenagem extrapola os meiosconvencionais de armazenagem.“O custo de movimentação emgrandes áreas não agrega valorao produto. Além disso, somam-se o custo de manutenção dosequipamentos de movimentação,o custo da manutenção predialdo piso e do telhado, das parteselétricas e no consumo de

energia na iluminação, assimcomo da própria aparência doimóvel, que também necessita deatenção”, ressalta.

Segundo o profissional,outros aspectos podem ser maisimportantes ainda, como oresultado nas operações logís-ticas complexas de separaçãocom horários a serem cumpridoscom rigor, resultando na melhoriada qualidade de atendimento deserviços aos clientes e que podemselar o futuro da empresa. “Senão se observar estes aspectos,pode-se comprometer a permanên-cia no mercado em que atua”, diz.

Na analise de Rodrigues, daAutoliv, a necessidade ou não deum sistema de armazenagemsurge prioritariamente de trêsaspectos: falta da capacidade deestoque, problemas de qualidadeno armazenamento ou falhas naseparação e segregação demateriais. Para ele, quando aempresa tiver dois destes trêsmacros problemas, deverá, sim,prever e analisar o investimentoem sistemas de armazenagem,como, por exemplo, verticaliza-ção, desenvolvimento de novasembalagens (autoportantes ouempilháveis), sistema deetiquetagem eletrônica, desenvol-vimento e implantação de códigode barras, separação físicadedicada aos produtos, treina-mento de equipe, aquisição demáquinas diferenciadas paramovimentação de materiais eampliação do espaço físico, entreoutras ações.

Projeto é bom etodos devem gostar

Qual a importância de umbom projeto de armazenagem?Segundo Marcio Cruz Lopes,gerente geral de negócios daDematic (Fone: 11 2877.3607),seja projeto de armazenagem,classificação ou separação depedidos, a solução final, trabalha-da em conjunto cliente/fornece-dor, deverá, sempre, suportar osfluxos físicos e lógicos referentea todos os processos para osquais o projeto se aplica.

Na opinião de Heide CarlosAlexandre, diretor comercial daSavik (Fone: 11 4649.6161), umbom projeto vai direcionar o

Queiroz, da RapidãoCometa: no caso daverticalização, a preferênciaé por prédio com pé-direitoacima dos 12 m

Também se deve usar sistemas verticais quando a densidadede armazenagem extrapola os meios convencionais

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ABGroup: todo projeto passa por estudo detalhadoA Operadora Logística ABGroup (Fone: 11 5507.5115) conta

com vários fornecedores de estruturas de armazenagem, que sãoeleitos por fatores como qualidade, garantia, prazo de entrega,custos de aquisição e de operação.

São utilizados pela empresa portapaletes, flow-racks, drive-in,drive-thru, push-back, racks, autoportantes e cantilevers. “Cadaum possui uma funcionalidade e aplicação, considerando perfil doproduto, seletividade, giro e cadastro logístico”, explica FernandoVillar, diretor regional da empresa.

Os produtos estocados englobam bens de consumo, alimen-tos, eletrônicos, celulares e bebidas, entre outros. “Dentro de umdiagnóstico das operações, um estudo estatístico de produtos porpedido, volumes por pedido, volumes por produto, giro, política deestoque e cadastro logístico do produto, é que definimos que tipode movimentação e armazenagem utilizar, qual espaço, quaisequipamentos e quantas pessoas serão necessários por dia, mêse ano”, declara.

De acordo com Villar, todo e qualquer projeto deve passar porum estudo detalhado que garanta o atendimento das operações por10 anos com nível de serviços adequado e menor custo total,levando em consideração a característica dos produtos a seremarmazenados. Para o profissional, é preciso conhecer a expectativade crescimento futuro e realizar uma análise de viabilidade paracada cenário proposto. “O projeto de armazenagem tem que estartotalmente integrado ao desenvolvimento dos negócios dasempresas e não causar transtornos que bloqueiem o crescimentodas organizações – um erro neste projeto não gera só custosoperacionais adicionais, também significa a perda de clientes e, nãoraro, observamos a diminuição ou falência do negócio com umadecisão equivocada sobre um pequeno projeto de armazenagem”, diz.

Segundo Villar, a verticalização oferece otimização dos espaçose redução de custos em razão de um melhor aproveitamentoda área, bem como ganhos de produtividade, redução de avarias,agilidade de recebimento e expedição entre outros.

cliente para a compra correta dosequipamentos de movimentaçãoe verticalização e para o melhoraproveitamento do seu espaço.

Segundo Donat Haimerl,sócio-gerente da Vast BesthRepresentação Comercial (Fone:11 5093.9211), um projeto dearmazenagem é essencial paradefinir-se quais produtos deverãoser armazenados, levando-se emconsideração a curva ABC. “Destaforma, evita-se um superdimen-sionamento quando se investeem mais equipamentos do que onecessário, ou o contrário,dimensiona-se equipamentos emquantidade insuficiente paraarmazenar todos os produtosdesejados. No final, o que vale éuma solução com custo-benefício

Lopes, da Dematic:a solução final deverásuportar os fluxosfísicos e lógicos detodos os processos

O projeto de armazenagem também pode englobarsistemas de classificação ou separação de pedidos

Haimerl, da Vast Besth:“no final, o que vale éuma solução com custo-benefício ideal para aempresa”

ideal para a empresa”.Falando em projeto, a

Bertolini implantou na Tramon-tina, em Carlos Barbosa, RS, umportapaletes para 17.792 unida-des, com capacidade de 1.000 kgfpor palete. Juntamente,formando uma estrutura de17,6 m, foi acoplado um transe-levador, da empresa Cassioli.

“É muito importante a inte-ração da solução de armazena-gem com a realidade operacionaldo armazém e suas projeções.Deve-se analisar vários fatores:área física, tipo de construção,características dos produtos,fluxo da operação, equipamentosde movimentação e outros que

fazem parte do armazém, planosde prevenção e normas pertinen-tes a operação, entre outros.Assim, o resultado de um bomprojeto e planejamento será umaoperação segura e confiável”, dizBertolini Neto.

Para os engenheiros NelsonPereira Bizerra e José Roberto M.Macedo, respectivamentegerente de vendas e gerenteindustrial da Metalúrgica Central(Fone: 11 2272.9377), a importân-cia está no sucesso do projeto e,principalmente, quando se atingetodos os objetivos planejados epretendidos. “Curiosamente, seconsegue quando todas asnuances operacionais são

resolvidas com harmonia e deforma simples, mesmo nosprojetos mais sofisticados dealta tecnologia”, declaram.

Do ponto de vista deRodrigues, da Autoliv, um bomsistema de armazenagempermite a gestão visual doestoque, com reposição atravésde Kanbam, planejamento deprodução, reposição de estoquede acabado, sequenciamentoprodutivo somente do necessá-rio e compra do componenteespecífico ao consumido ou aconsumir. “Ou seja, um bomsistema é parte integrante deum processo Lean. A produção ea logística são os alicercesdeste processo. Nos atuais diasem que a redução de estoque é

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Columbia:apenas portapaletes convencionais

Acabando de ampliar o Centro de Distribuição Cajamar,em São Paulo, SP, a Columbia (Fone: 11 3305.9999) utilizaatualmente apenas portapaletes convencionais (simplesprofundidade), em dois padrões: 1,0 m x 1,2 m e 1,2 m x1,2 m. Dentre os diversos produtos que a empresa delogística integrada estoca, estão brinquedos, calçados etêxteis, eletrônicos, medicamentos e produtos químicos.

“Temos diversas marcas de portapaletes, porém a maisrecente, e a maioria, é composta pela Mecalux. Não existeum critério definido para a escolha deste fornecedor, que nãoé exclusivo, avaliamos a cada projeto segundo nossanecessidade: preço, prazo, manutenção, avaliação dofornecedor, etc.”, expõe Sandro Luis Maciel, gerente deprojetos da Columbia.

Para o profissional, um bom projeto de armazenagem,levando-se em conta o perfil dos produtos e sua movimenta-ção, aliados ao planejamento de médio e longo prazos,conduz a empresa à otimização de custos e eliminação dedesperdícios com alterações de layout/tipo de sistema dearmazenagem/equipamentos de movimentação. “Bonsprojetos de logística geralmente são elaborados por profissio-nais de logística, não se limitando à melhor ocupação doarmazém, e, sim, se atentando a aspectos diversos, queapresentam sempre a ‘solução ótima’ ou ‘eficiente’”, diz.

Segundo Maciel, a verticalização proporciona utilizaçãoracional e otimizada do recurso “área”, oferecendo maiorprodutividade à mão-de-obra e equipamentos empregadosnas operações.

Acrilex:projeto mais eficiente foi da Ulma

Atualmente, a Acrilex Tintas Especiais (Fone: 11 4397.9255)possui uma estrutura portapaletes de 4.134 posições em umaestrutura com pé-direito de 18 m, com três corredores de 90 mde comprimento, atendidos por três transelevadores. E tambémestá implementando a 2ª fase do projeto, que prevê a armazena-gem em 8.000 contentores plásticos em uma estrutura de 18 m dealtura com dois corredores de 37 m de comprimento.

A empresa estoca material escolar, como tinta guache, gizde cera, massa de modelar, cola glitter, etc., e de artesanato,como tintas para tecido, madeira, tela, etc., em caixas fechadas.

Para fornecer o sistema de armazenagem e separação, quecontempla possíveis ampliações, a Acrilex escolheu a Ulma.“Ela apresentou um projeto que na, nossa concepção, erao mais eficiente, atendendo às nossas necessidades”, justifi-cam Mario de Abreu, chefe de expedição, e Luis MassaoKobashi, gerente de produção.

Para os profissionais, um bom projeto de armazenagem dá asegurança de que o que está sendo investido trará o resultadoesperado, aproveitando equipamentos, mão-de-obra e área dearmazenagem da melhor maneira possível. “Além de que, nonosso caso, já foram previstas ampliações que nos dãosegurança de poder expandir sem ter a necessidade demudarmos de lugar”, revelam.

Para Abreu e Massao, a principal vantagem da verticalização éo ganho de espaço, pois se aproveita melhor o pé-direto doarmazém e, com os transelevadores, se ganha também espaçosnos corredores e velocidade nas movimentações, além de umcontrole maior devido ao sistema de controle do armazém.

prioridade, investir em armaze-namento parece ir na contramãodeste raciocínio, mas isto ésomente uma impressão”, diz.

Ele analisa que em um pro-cesso de expedição que pode terproblemas de picking, carrega-mento, faturamento e despachodo veículo, tudo comprometidopor falta de um sistema de arma-zenagem, uma vez tendo inves-tido nestas técnicas, a empresapoderá ter reduções no tempo decarregamento, maquinário, mão-de-obra e tempo de atividade,fora o ganho em qualidade,inventário, produtividade e bem-estar dos envolvidos e da áreacomo um todo.

Queiroz, da Rapidão Cometa,complementa: “um bom projetode armazenagem irá definirpreviamente qual a melhorlocalização para as docas derecebimento, para a área deprodução, locais para estoque eárea de expedição. “Isto farácom que a operação trabalhemais produtivamente e, conse-quentemente, melhor e maisbarata”, revela.

Por sua vez, Rogério, daÁguia, salienta que o projetodeve representar a situaçãoimediata e, também, preverexpansão, se possível, nãomenor do que dois anos quandose referir, também, à necessida-de de novas edificações.

Iglesias, da SSI Schaefer, diz

que, normalmente, a análise dassoluções existentes e a definiçãodo projeto de armazenagem sãoprocessos que não precisam deelevados investimentos, porém,sem esta planificação prévia, asperdas econômicas podem sermuito elevadas (reformulaçãoposterior do sistema de

armazenagem adotado e, emcaso extremo, até a compra deum novo sistema de armazena-gem). “Além disso, a escolha doprojeto errado leva sempre aoperações improdutivas,movimentações desnecessáriasde produtos, falta de controledo estoque, etc.”, cita. ●

Comissãoestuda

norma sobresistemas de

armazenagem

Desde 2007, está em vigor a NBR 15524 – Sistemas dearmazenagem, dividida em Parte 1: Terminologia e Parte 2: Diretrizespara o uso de estruturas tipo portapaletes seletivos.

Podendo ser adquirida na ABNT, através do site www.abnt.org.br,a Norma define parâmetros para o uso de estruturas portapaletes,que representam 70% dos projetos de logística e distribuiçãoexistentes no mercado. “Ela é de suma importância para orientar ousuário sobre o carregamento correto da estrutura, evitando, assim,acidentes muito comuns atualmente por manuseio e operaçãoequivocados da estrutura, servindo, também, para fornecerparâmetros de segurança”, explica Fabia Helena Allegrini Pereira,coordenadora da comissão de estudos sobre o assunto.

Em seu segundo ano de trabalho, a comissão está em fase finalde aprovação da norma para drive-in. As reuniões são abertas aopúblico interessado em geral. Para ser um dos convocados, contatarFábia Helena através do e-mail: [email protected].

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Mercado de trabalho

Estão faltando profissionaisqualificados em logística

acreditam que o mais importan-te para o aperfeiçoamento dostrabalhadores deste setor é oMBA. Enquanto isso, 21%acreditam que o mais importan-te são os cursos de graduação,ao passo que 18% votaram noscursos de especialização.

A mesma pesquisa – deacordo com o diretor da BIC –aponta que a maior dificuldadepara encontrar profissionais emlogística é que 24% deles nãosão qualificados. “A Info-logística mostra que o maiordesafio da logística nospróximos anos, na opinião de60% dos profissionais, é a falta

de infraestrutura”, comentaFornazza, emendando, emseguida, que 12% apontam aeducação como principaldesafio.

Na visão do diretor doABGroup (Fone: 34 3214.8001),Fernando Villar, é precisodisseminar o que é logística. Eleconta que em uma palestra quefez para cerca de 70 alunos doterceiro ano do ensino médio,nenhum dos jovens conhecia osignificado deste termo, nemtinha noção do que consisteeste segmento de atuação.Segundo Villar, o InstitutoNacional de Estudos e Pesqui-

sas Educacionais – INEP apontaque no Brasil apenas 28entidades oferecem graduaçãoem logística, cinco têm cursosde pós-graduação na área e trêsdispõem de cursos paratecnólogos.

Nesse sentido, Fornazzadestaca a parceria entre IESDE,Aslog e Unicid, que tem comoobjetivo oferecer um MBA emlogística empresarial. A gradedo curso conta com setedisciplinas, que resultarão emsete livros, 84 aulas escritas egravadas e 10 professoresfazendo um mix de conceito eprática. Ele lembra, ainda, que a

MMMMM uito se fala que não hánúmero suficiente deprofissionais qualifica-

dos para atuar na cadeialogística. De acordo com JoséRoberto Fornazza, diretor deSupply Chain da BIC (Fone: 0800701 4530) na América do Sul,faltam recursos em logística, háum índice muito grande deanalfabetismo funcional, e issogera muitos custos deretrabalho para as empresas.

Fornazza revela quesegundo a PesquisaInfologística, realizada pelaAslog em 2007 e 2008, 23% dosprofissionais de logística

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Aslog conta com a EscolaNacional de Logística – Enaslog,que oferece curso de formação deinstrutores, de certificaçãotécnica, cursos livres de logísticabásica, empresarial, ambiental eTI aplicada em logística. “Hátambém os cursos in company,como no caso dos Correios, ADS eID Logistics”, informa.

Para Rodrigo Bacelar, gerentede Desenvolvimento Comercial eMarketing da ID Logistics (Fone:11 3601.1080), esta iniciativa daEnaslog é muito importanteporque a empresa vem seengajando em desenvolvimentohumano. “A ID está crescendo eprecisa preparar os funcionáriospara as futuras operações”,comenta. Além disso, Bacelarafirma que atualmente é muitodifícil contratar profissionaiscapacitados, e que por isso aspalestras que a Aslog ministrapara difundir conhecimentos eexperiências da área de logísticarepresentam uma grande contri-buição para o futuro do setor.

Com o objetivo de contribuircom esta busca por profissionaisgabaritados, Miguel Petribu,diretor técnico da Aslog (Fone: 113668.5513), revela que a Associa-ção criou o portal LogTalentos, quepermite às empresas cadastradasbuscarem currículos de profissio-nais de diversos níveis, desdemotoristas e operadores deempilhadeiras até especialistasou pesquisadores. “Algumascaracterísticas do portal são:acesso web, filtros para seleçãode currículos, históricos decurrículos e envio de e-mails paraalertar o fim de processos deseleção, entre outras”, relata.

A tecnologiainserida nessecontexto

A necessidade de capacitaçãoprofissional remete aos constan-tes avanços tecnológicospresentes não só na logística, masem todas as áreas. Para MaurícioFabri, presidente da RuntecInformática (Fone: 11 4521.1986),a inclusão digital na logísticaconsiste em transformardigitadores em usuários desistemas, proporcionando melhor

aproveitamento na capacitaçãode operadores, motoristas, etc.

Fabri alerta que os longosprocessos de implementação desistemas dificultam a absorçãodos treinamentos. “O maiordesafio é dar uma visãosistêmica à equipe de usuários”,garante. “É importante que osusuários possam, além de utilizaros sistemas, entender comofuncionam e qual a finalidadedeles”, acrescenta.

O presidente da Runtecsalienta, ainda, que a informaçãotambém precisa de logística, jáque não é fácil fazer a integraçãode diversos sistemas e possibili-tar que eles conversem entre si.“Os desafios principais e maiscomplexos são plataformas,bases de dados e formatos dedados diferentes, além dodesenho da operação”, completa.

Para Mendel Sanger,presidente da HQS Consulting(Fone: 11 2122.4250), o mercadona área de TI está passando porum bom momento. “Hoje se falaem internet o tempo todo, nãoexiste mais barreiras. Esseaspecto tem que ser consideradotambém na integração desistemas”, afirma,complementando a ideia de Fabri.

Na opinião do diretor deTecnologia da Omnilink (Fone: 114196.1100), Edgar Soares, alogística existe independente-mente da tecnologia. No entanto,a tecnologia é um complementoimportante que facilita muito asoperações. Para exemplificar, eleconta que no início o rastreadortinha apenas a finalidade deproporcionar segurança, mas,hoje, é visto como umatecnologia que proporcionacontrole, através do transportede informações logísticas. ●

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Empilhadeiras

Baterias tracionárias:otimismo em 2009Seguindo a mesma opinião dos entrevistados em outras matérias desta edição, a maioria das empresasde baterias tracionárias está otimista a respeito dos negócios em 2009. Quem trabalha com produtosnacionais também tem perspectivas de aumento das vendas com a subida do dólar e do euro.

share no segmento de bateriastracionárias e consolidamos aparceria com a ToyotaEmpilhadeiras”, revela IzaMuniz, coordenadora de vendasde baterias tracionárias dacompanhia.

André Luiz Cardoso Furtado,gerente comercial de bateriastracionárias da Moura (Fone: 813726.1044), afirma que 2008 foium ano de grandes avançospara a empresa. “Parceriasestratégicas, acordos de forne-cimento industrial e lançamentode linhas mais avançadasimpulsionaram o crescimentoda participação no mercado”.

A BTR (Fone: 31 3428.4077)também obteve bons resultadosem 2008. “Apresentamospropostas de gerenciamento desala de baterias com manuten-ção adequada para baterias ecarregadores, e isto foi bemrecebido e confirmado pelos

clientes, que acreditaram nestamodalidade oferecida por nós,além de serviços de reformageral nos equipamentos,mantendo sua originalidade ecom capacidade de trabalho evida útil compatíveis com ospreços praticados, o que geroueconomia satisfatória paranossos clientes”, comemora.

Também muito o quecomemorar teve a Saturnia(Fone: 0800 557693) em 2008,quando completou 80 anos devida. “Devido ao aquecimentoda economia, o mercado semostrou bastante comprador.Em consequência, tivemos umcrescimento da ordem de 22%sobre as vendas projetadaspara o ano”, expõe Noé Santos,gerente comercial de bateriastração da empresa.

A Tudor (Fone: 11 3717.2143),por sua vez, aumentousignificativamente a participa-ção no mercado e ampliou oparque de máquinas instaladas.É o que conta o gerente decontas corporativas daempresa, Fernando Cunha.

Até o final do 3º trimestre,quando se iniciou a criseglobal, a Matrac Comércio eServiços (Fone: 11 2905.4108)estava acompanhando omesmo ritmo de crescimentoeconômico do Brasil. “No 4ºtrimestre, já no epicentro dacrise, vimos vários clientes empotencial conterem seusinvestimentos e expansões e,consequentemente, umadiminuição significativa nonúmero de negócios realiza-dos”, diz Edmilson AnjosFerreira, diretor da empresa.

OtimismoA crise chegou, mas o

mercado de baterias tracionárias,conforme contam alguns entre-vistados, está otimista. É possívelque no primeiro trimestre hajauma queda nos investimentoscomparados com o ano de 2008,revelam Brozinga e Ravazi, daFulguris, mas, mesmo assim, aempresa está bastante otimista emanterá uma previsão decrescimento na ordem de 20%em vendas e produção.

Ferreira, da Matrac, acreditaque os efeitos negativos da criseserão sentidos até o final do1º semestre, mas prevê umaretomada dos negócios no2º semestre, mesmo que demaneira tímida. “Caso o câmbiodo dólar estabilize-se no patamarde R$ 2,20, acreditamos numadiminuição drástica na entradade baterias importadas no Brasil,o que aumentariam em torno de10% nossas vendas”, diz.

A empresa também acreditano aumento bastante significativona locação de baterias tracioná-rias, já que esta opção permite aocliente postergar seus investi-mentos de compra de baterias.

Otimismo também na Comab.“Sabemos que o mercado dereposição e manutenção debaterias tracionárias é inesgotá-vel. O período de vida de umabateria é de aproximadamente4 a 5 anos e, para um bomfuncionamento, a manutenção éfundamental. Nossa expectativapara 2009 é de crescimento”,espera Danilevicius. A Mouratambém está confiante de que2009 será um ano com outras

Furtado, da Moura: a buscapela maior eficiência namovimentação das cargasganhará mais importância

FFFFF alar em empilhadeiras,principalmente naselétricas, leva a outro

assunto: a energia que as fazoperar. Por isso, a revistaLogweb entrevistou empresasdo segmento de bateriastracionárias, que analisam o anode 2008 e fazem as previsõespara 2009, também revelandoas novas tecnologias para osetor, entre outros assuntos.

Bom começoApesar da crise, os

entrevistados revelam que 2008foi muito bom para o segmentode baterias tracionárias,principalmente nos primeirostrês trimestres, com crescimen-to tanto em equipamentosnovos quanto em serviços demanutenção, como salientaLuciano Mateus Danilevicius, doatendimento ao cliente daComab Baterias (Fone: 112412.0240).

Por exemplo, a BateriasFulguris (Fone: 11 2413.5600)gerou 28% a mais de empregos,obteve um crescimento superiora 40% comparado com o ano de2007, investiu em equipamen-tos, adquiriu nova áreaindustrial de mais de 42.000 m2

e capacitou os profissionais,como contam Wagner AntonioBrozinga, gerente de negócios, eSandro Ravazi, gerentecomercial da empresa.

“Particularmente, 2008 foimuito especial para aEnerSystem (Fone: 11 2412.7522),foi o ano em que aumentamosconsideravelmente nosso

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oportunidades para o segmento,já que, segundo Furtado, a buscapela maior eficiência na movi-mentação das cargas ganharámais importância no período.

Já a Tudor prevê a ampliaçãoda participação e continuação dosinvestimentos em equipamentoselétricos por parte das empresasde logística, revela Cunha.

Por outro lado, Drumond, daBTR, salienta que, infelizmente,o segmento será afetado peladesaceleração do mercado, queirá reduzir o crescimento einvestimentos no setor. “Porém,acreditamos que para a continui-dade do processo de nossosclientes, nossa propostaaplicada no ano de 2008, que foide manutenção preventiva ecorretiva, gerenciamento de salade baterias, serviços de reparo/reforma geral em baterias ecarregadores, deverá ainda maisser solicitada com a finalidade demanter a autonomia dos equipa-mentos”, diz.

Mesmo que para os especia-listas do mercado as perspectivasnão são as melhores, a EnerSys-tem está trabalhando para man-ter o crescimento atingido em2008. “Temos como meta aumen-tar nosso share em 30% até 2010e concretizar as importantesparcerias que estão em anda-mento”, diz Iza.

Não tão otimista, a Saturniaprevê manter a mesma projeçãopara 2009, “mesmo antevendoque os investimentos certamentenão serão realizados na mesmaintensidade devido à crise nomercado financeiro”, assinalaSantos.

RETRAK NÃO ABRE MÃO DE BATERIAS CHUMBO-ÁCIDO

Baterias de lítio-ion e outrasnovidades

A tecnologia está sempre serenovando em diversos segmen-tos. E em baterias tracionárias?Existem avanços tecnológicos?

Sim, responde Drumond, daBTR. “Visito a feira Cemat, emHannover, Alemanha, desde2000 e há anos as bateriastracionárias estão sem nenhumainovação devido aos princípiosfundamentais de sua fabricação(chumbo-ácido, tubular ouempastada), e aparece nos diasde hoje, de forma discreta emalguns fabricantes europeus,uma nova tecnologia que emalguns anos deverá se tornartambém uma realidade”,adianta.

Ele está falando das bateriasde lítio-ion, que possuem umsistema eletrônico embarcadoem sua caixa de aço com afunção de controlar a carga e adescarga das células. Estesistema também tem a capacida-de de recarregar a bateria,eliminando a necessidade de umcarregador tradicional. “Não foipossível obter mais informaçõesa respeito desta tecnologia porser ainda um protótipo e portratar-se de segredo fabril”,avisa o profissional.

De fato, Danilevicius, daComab, revela que existemalguns estudos e pesquisas parabusca de novas tecnologiasacontecendo em alguns paísesda Europa. “No Brasil, os acumu-ladores de energia para veículos

elétricos mais eficientes são asbaterias tracionárias chumbo-ácidas tubulares”, expõe.

Para Cunha, da Tudor, abateria está em constanteavanço. “O grau de pureza dasmatérias-primas e o parqueindustrial cada vez maiseficiente através de aquisição demáquinas com maior capacidadeprodutiva se refletem emprodutos mais eficientes”, diz.

Por sua vez, a EnerSystemestá desenvolvendo uma novatecnologia para o mercado detração, estando em testes finaise com previsão de lançamentoem 2009. “Estamos investindoem novos equipamentos parasuportar a demanda futura”,acrescenta Iza.

Brozinga e Ravazi, daFulguris, declaram que, comotecnologia, os produtos daempresa contam com placaspositivas tubulares, separadoresde alta resistência, vasosinjetados, chumbo com controlemáximo de pureza, caixa de ferrocom proteção corrosiva esistemas de abastecimentoautomático ou manual.

Em avanços tecnológicos, aMoura cita as baterias Log HDPPremium e Cold Chamber, lan-çadas em 2008, com aplicaçõesespecíficas em ambientes debaixas temperaturas. “As novastecnologias aplicadas nestemodelo permitem um melhordesempenho e maior durabilida-de do produto. O cliente tambémconta com a tecnologia de caixasemborrachadas, exclusividade daMoura no mercado nacional”,aponta Furtado.

Ele também salienta queapenas o avanço tecnológiconão é suficiente para garantir adurabilidade e maximizar a vidaútil da bateria. “A corretautilização do produto e a suamanutenção preventiva sãofundamentais para aumentaro seu desempenho.”

Já na Saturnia, comonova tecnologia, as bateriaspassaram a contar com umindicador luminoso, o Led Level,que controla automaticamenteo nível do eletrólito e sinalizaindicando quando a bateriaprecisa ser reabastecida comágua, garantindo, assim, umamanutenção adequada, maiordurabilidade e autonomia emregime de trabalho, informaSantos.

Neste ano, ele avisa que aSaturnia irá lançar as bateriastracionárias do tipo reguladapor válvulas destinadas aaplicações especiais.

De olho nomeio ambiente

Preocupação com o meioambiente já deixou de ser modahá muito tempo. Cuidar dadestinação adequada deprodutos é obrigação não só dofabricante, mas de todos osenvolvidos com estes materiais.

No caso das baterias, ochumbo, por ser um metalpesado, e o ácido sulfúricocausam impacto imediato nomeio ambiente e de formanociva, lembram os entrevista-dos, como Drumond, da BTR.

A Retrak Comércio e Representações de Máquinas (Fone: 112431.6464) é usuária de baterias tracionárias de todos os modelosda marca Fulguris, com capacidade entre 250 Ah e 912 Ah e tensõesde 24, 48 e 80 Volts, utilizadas em toda sua frota de empilhadeiras.

Sobre as novas tecnologias para o mercado de baterias, FábioD. Pedrão, diretor-executivo da Retrak, diz que muitas delas têmsido testadas e apresentadas por vários fabricantes, mas consideraque ainda apresentam preços proibitivos para escala comercial.“Ainda teremos vários anos de hegemonia das baterias chumbo-ácido. Como usuária de mais de 1.800 baterias, a Retrak éconservadora e ainda não cedeu, sequer, à tecnologia de bateriascom agito de eletrólito”, diz.

Segundo Pedrão, baterias são projetadas para um determinado

número de ciclo de cargas e descarga – ao utilizar uma bateriamais que uma vez ao dia, o número de ciclos será usado maisrapidamente. “Junta-se a isso o preço maior de investimentoinicial e a temperatura média ambiente que é maior no Brasil quea média européia e americana. Isto posto, ainda fazem do sistemaalgo a ser analisado com cuidado”, explica.

Salientando que a destinação da sucata é fundamental para omeio ambiente, o diretor-executivo da Retrak informa que abateria sempre deve ser descartada junto aos fabricantesnacionais. “Neste caso, eles já têm know-how para reutilizaçãodo chumbo e a neutralização do ácido para descarte obedecendo-se as normas vigentes. A Retrak recicla 100% de suas bateriascom fabricantes nacionais que dispõe de CADRI”, finaliza.

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Devido a isto, estaempresa, em parceria com aMoura, vem fazendo umtrabalho junto aos seus clientessobre a necessidade dedevolver as baterias fora de usodiretamente para a Moura, quepossui toda uma infraestruturapara a captação de sucatas debateria chumbo-ácido, com afinalidade de evitar que elassejam manipuladas porempresas não qualificadas ecertificadas para este fim,podendo causar danosambientais de grandes propor-ções, explica o profissional.

Para reciclagem, a BTR faz acaptação das carcaças de bateriatracionárias e as encaminhapara a fábrica da Moura, queoferece controle total sobre acoleta, tratamento das bateriasapós a sua utilização ereciclagem através da suaprópria metalúrgica localizadana cidade de Belo Jardim, PE.

Furtado lembra que, deacordo com a resolução Conama– Conselho Nacional do MeioAmbiente nº 401-04/11/08, ousuário deverá, no final da vidaútil da bateria, entregá-la aofabricante para procedimentosde destinação final adequados.“Toda a rede nacional de distri-buição da Moura, bem como asrevendas, estão instruídas parareceberem as baterias descarta-das pelos usuários. A empresatambém busca orientar oconsumidor sobre a importânciada devolução das baterias nospostos autorizados, através decartazes educativos distribuídospara toda a rede nacional dedistribuição e revendas”,ressalta.

As baterias recolhidas nospontos de revenda e distribui-ção retornam às fábricas

através de logística reversa e,finalmente, são submetidas aoprocesso de reciclagem nasunidades fabris. “Atualmente,quase 100% dos componentesdas nossas baterias sãoreutilizados no processoprodutivo através da recicla-gem”, conta o profissional.

A Moura conquistou acertificação ambiental ABNTNBR ISO 14001-2004, que,conforme destaca Furtado,reflete o direcionamento dosesforços da empresa na buscapor processos sustentáveis dereprocessamento de chumbo ede componentes plásticos.

“Entenda-se por processossustentáveis aqueles que geramrentabilidade ao negócio daempresa, buscando, entretanto,minimizar e/ou eliminar fontesque possam gerar impactosambientais. Aquelas que nãopodem ser eliminadas sãoreduzidas e controladas pelalista de aspectos e impactos decada setor produtivo daempresa”, explica.

O gerente comercial debaterias tracionárias da empre-sa acrescenta, ainda, que sãodesenvolvidos trabalhos deinteresse social, educacional eambiental, envolvendo funcio-nários e moradores em ativida-des voluntárias. “A atuaçãodirigida à prevenção da polui-ção, atendimento à legislação emelhoria contínua, que são ostrês pilares focados da políticaambiental, levaram a Moura aconquistar a certificaçãoambiental em agosto de 2007”,revela Furtado.

Sobre a preocupaçãoambiental, Iza, da EnerSystem,salienta que os recursosnaturais são limitados e quegerações futuras dependem decondições ambientais saudáveispara sobreviver. “Na EnerSystemtemos o cuidado com a preser-vação ambiental, começandocom um rígido controle dosefluentes e contaminantes,descarte adequado dos materiaise das baterias e, principalmen-te, cuidados com a saúde deseus funcionários”, conta,lembrando que a empresapossui certificação ISO 14000.

Como não tem recicladoraprópria, a EnerSystem atuajunto à empresa legalizada

pelo Conama, fiscalizada peloIBAMA e organismos estatais,bem como transportadoras sobrigorosas exigências, destaca Iza.

A Comab também éregulamentada pela autoridadeambiental para realização dedescarte de resíduos denatureza perigosa, sólida elíquida, através de empresasterceirizadas especializadas.“Não só as baterias inutilizadas,mas também os resíduos demanutenção são descartadosconforme normas ambientais”,lembra Danilevicius.

Por sua vez, a Fulguris contacom uma Planta de ReciclagemPrópria, com certificação ISO14.000, instalada em PousoAlegre, MG, onde é recicladotodo o resíduo gerado pelaempresa.

Ferreira, da Matrac, declaraque para solução de ácidosulfúrico, a empresa possuiestação de tratamento deefluentes. Quanto ao chumbo eplásticos, destina à representa-da para o descarte final.“Para os clientes, a entrega debaterias tracionárias inservíveisaos fabricantes e distribuidores,

além de proteger o meioambiente, protegem-no,também, das sanções prescritasna legislação pertinentepelo descarte incorreto dasmesmas”, avisa.

De acordo com Santos, daSaturnia, preservar o ambiente écompromisso da empresa que,embora não possua recicladoraprópria, conta com o CADRI –Certificado de Destinação deResíduos Industriais, estandohabilitada a destinar o materiala ser reciclado a empresasreconhecidamente idôneas etecnicamente preparadas pararealizar esta operação. “Estasempresas possuem licencia-mento ambiental e CADRI paraproceder a reciclagem”,ressalta.

Quanto à responsabilidadeambiental, a Tudor é uma indús-tria monitorada ambientalmente24 horas. “Atualmente, a multapara destinação inadequada dasbaterias pode chegar até a 50milhões de reais”, expõe Cunha.

A empresa conta comrecicladora própria localizada naUnidade Industrial de Governa-dor Valadares, MG. ●

Fabricante oudistribuidor

Marca

Modelo

Capacidade

Tensão

Aplicação

Tecnologia

Ciclagem

Norma aplicada

Comab

Comab Baterias

Comab

Diversos

De 114 a 1.520 Ah

De 12 a 112 V

Veículos Elétricos

Tubular

1.200

ABNT

Enersystem

Enersystem do Brasil

Enersystem

Enerhog/Enerhawk

De 110 a 2.354 Ah

6, 12, 18, 36, 48, 72 e 80 V

Empilhadeiras,paleteiras, rebocadores eveículos elétricos emgeral

Tubular

1.500

DIN e BS

Ferreira, da Matrac: caso odólar estabilize-se em R$2,20, haverá diminuição nacompra de bateriasimportadas

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Fulguris

Fulguris

Baterias Fulguris

TSF (tracionáriaselada Fulguris)

De 20 a 1.620 Ah

Acima de 2 V CCsem limitação

Veículos, reboca-dores, paleteiras eempilhadeiraselétricas

Tubular

Até 1.600 comdescarga até 80%e 1,75 V.P.E

DIN

Matrac

New Power (Fulguris)

Matrac

TSF

De 46 a 1.190 Ah/8h

6, 12, 18, 24, 36, 48 e 72 V

Empilhadeiras elétricas,paleteiras elétricas,lavadoras de piso,rebocadores e demaisveículos elétricos decorrente contínua

Tubular

Média de 1.450

ABNT

Moura

Acumuladores Moura

Moura

Moura Log HDP

Variável conformeespecificação

Variável conformeespecificação

Empilhadeiraselétricas, paleteiraselétricas, rebocado-res elétricos e outrosveículos de traçãoelétrica

Empastada

De 1.700 a 2.000

BCI e DIM alemã

Moura

Acumuladores Moura

Moura

Moura Log Monobloco

Variável conformeespecificação

Variável conformeespecificação

Plataformas elevató-rias, rebocadores eveículos industriais,paleteiras, empilha-deiras, lavadoras evarredoras de piso

Empastada

De 1.700 a 2.000

BCI e DIM alemã

Saturnia

Saturnia Sistemas de Energia

Saturnia Perfect e C&D

SP e AWS

De 114 a 1.650 Ah

De 4 a 120 V

Todas as empilhadeirasnacionais e importadas

Tubular

1.300

DIN

Tudor

Baterias Tudor

Tudor

Tudor Tracionária

De 70 a 395 Ah

6, 8 e 12 V

Veículoselétricos,plataformaselevatórias, etc.

Empastada

1.600

n/i

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importadores terão maior dificuldades de venda, o queacarretará na diminuição demarcas disponíveis no país.”

A avaliação sobre o anode 2009 é de João CarlosWaldmann, diretor da JLW(Fone: 19 3491-6163).

Gilmar Kafka e NelsonMacan, da K&M Indústria eComércio Eletrotécnica (Fone:19 3886.8044), tambémapontam que as perspectivassão de algumas dificuldades notocante aos primeiros meses doano. “Esperamos que a partir do2° trimestre possamos respirarmais aliviados para continuar-mos o ritmo de crescimento quese apresentou até o fim do3° trimestre de 2008”, avaliam.

“Em virtude da criseeconômica mundial, que seapresentou em junho de 2008,não teremos uma visão clara dasituação para 2009 antes de

março, pois a maioria dasempresas fecha seu anofiscal entre fevereiro e março,só a partir daí saberemos a realsituação das empresas e domercado. Esperamos uma certaretração nos investimentos e,como consequência, uma quedanas vendas de equipamentosnovos, o que irá alavancar aparte de serviços de reforma deequipamentos e manutençãocorretiva dos mesmos”, aponta,por sua vez, Seiji Sato, diretorexecutivo da Powerbras IndústriaEletrônica (Fone: 21 3866.9293).

2008Mas, como terá sido 2008

no setor de carregadores debaterias?

“Tivemos um início tranquilo,mas a partir de março tivemosum aumento nas vendas de

quase 150%, ou seja, uma vez emeia em relação a 2007, sendoque em virtude da crise mundialtivemos uma queda nas vendasnos últimos dois meses doano”, ressalta Waldmann,da JLW.

Kafka e Macan, da K&M,destacam que para o setor decarregadores de baterias, o anode 2008 foi, de forma geral,bastante interessante. Houveuma melhor distribuição naparticipação do mercado decarregadores.

Quanto à rentabilidade,deixou um pouco a desejar, poisos altos preços das matérias-primas, como aço, cobre,alumínio e semicondutores,achatou as margens de lucro.“Isso levou a K&M a investirem aumento de produtividade,amenizando, assim, possíveisperdas com a pequena margemde lucro.”

Sato, da Powerbras, é maisotimista: segundo ele, como umtodo, o ano de 2008, para asindústrias que fornecem equipa-mentos para o segmento delogística, foi ótimo – as vendassuperaram as expectativas.

Novas tecnologiasCom relação às novas

tecnologias que estão surgindono setor, a JLW fornece carrega-dores com sistema de cargaI.W.I, registrando tudo que osoperadores fazem de certo ou deerrado durante as cargas debateria. “Mas o mercado nãopara, sempre existem novidades.Acompanhamos o que países da

Empilhadeiras

Carregadores de baterias:dificuldades em 2009Alguns representantes de empresas que atuam na área de carregadores de baterias estão apreensivosquanto a 2009. Mas, acreditam em melhorias, principalmente considerando medidas que venham aser tomadas pelo governo federal.

Simplicidade dosequipamentos gera umcusto menor de operaçãoe manutenção

Macan e Kafka, da K&M: perspectivas são de algumasdificuldades no tocante aos primeiros meses do ano

OOOOO ano de 2008 foi excelentepara a indústria nacional,tivemos a maior produção

dos últimos tempos, comdificuldades até de encontrarmão-de-obra. Já em 2009temos uma previsão devoltarmos aos índices de 2002/2003, já que para o setor demáquinas, baterias ecarregadores dependemos docrescimento do país. O governobrasileiro está tentandomedidas para garantir ocrescimento e, caso isso seconcretize, será um bom anopara a indústria nacional, casocontrário não haverá cresci-mento para o setor e muitasempresas podem ter dificulda-des financeiras, como na áreade empilhadeiras – as produ-zidas no Brasil terão maischances no mercado devido aoaumento do dólar. Devemoslembrar que os pequenos

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Europa e América do Norte estãofazendo para, em seguida, colocarmosem prática no Brasil, mas estamostrabalhando em novos projetos que logoestarão no mercado”, afirmaWaldmann, da JLW.

Os representantes da K&Mdestacam que as novas tecnologiasempregadas nos carregadores debaterias, na realidade não são tãonovas, mas, sim, aprimoramentos dastecnologias e sistemas já utilizados,com mais versatilidade, confiabilidadee simplicidade na operação.

“Até há algum tempo, umcarregador era ajustado através depotenciômetros, que sofriam influên-cias dos gases das baterias, passandopor variações constantes. Hoje, ossistemas de ajustes são programados,eliminando, assim, qualquer possibili-dade de desajuste. Nos carregadoresantigos, a curva de carga era única.Hoje, com o aperfeiçoamento dastecnologias é possível alterá-laapenas com um toque na tecla decomando. Os microcontroladoresderam aos carregadores a possibilida-de de armazenar dados do processode carga, onde é possível tirarrelatórios através de uma rede de umprocesso em andamento. Existe umaversatilidade maior dos carregadoresem se adaptarem a todos os tipos econdições de baterias existentes nomercado”, informam Kafka e Macan.

Rinaldo Alberto Drumond, diretorcomercial da BTR (Fone: 313428.4077), tem opinião semelhante.De acordo com ele, os carregadoresde bateria estão cada vez maiscompactos, leves e eficientes comsistema de recarga inovador, total-mente microprocessado, compossibilidade de alterar a curva derecarga de acordo com as condiçõesda bateria.

“Estes carregadores, chamadosde High Performance (desempenhoelevado), como o nome já diz, além deótimo desempenho e qualidade derecarga, também têm baixo consumode energia, que é uma das principaispreocupações do mundo globalizado”,completa.

O diretor executivo da Powerbras,por sua vez, relata que não seapresentam grandes novidades nosegmento de baterias e carregadorespara baterias tracionárias, “porémtemos trabalhado com um foco maiorna confiabilidade e simplicidade dosequipamentos, para uma operação emanutenção mais simples, gerando,assim, um custo menor de operação emanutenção”. ●

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Acessórios

Garfos para empilhadeiras sãoa especialidade da MSI-Forks

crise. No segundo semestre,especialmente durante aeclosão da crise, o ano foiturbulento e fortementemarcado pelo cancelamento depedidos e postergação nasentregas. O balanço final do anofoi bom, porém, com muitasincertezas para 2009”, apontaCruz, referindo-se ao desempe-nho do setor em 2008.

Para o ano que se inicia, ogerente de marketing e vendasdiz que será de manutenção,como todo ano de crise.“Manter os bons clientes, revere enxugar processos internosdesnecessários e que foramcriados durante a euforia de

anos melhores são os principaisdesafios. Nossa perspectiva é,sem dúvida, de retração nademanda e, por isso, a melhorhora de implantar antigosprojetos que estão na gavetapara expansão de novossegmentos e mercados”.

DetalhesJá falando sobre os

principais fatores que devem serconsiderados na compra degarfos de empilhadeira, ele dizque a variável mais importante éa procedência: “procure comprargarfos sempre de fabricantesque operam segundo a normaISO 2330:2002. Os garfos devemobrigatoriamente receber umamarcação na lateral informandosua capacidade de carga segurade trabalho. Produtos de origemduvidosa dificilmente realizamtestes conforme a norma citadaestabelece”, alerta Cruz, quetambém lembra que existemdiversos tipos de garfos paradiferentes operações – consultarum especialista, sem dúvida, é amelhor opção.

De acordo com o gerente daMSI-Forks, é preciso verificarsempre se o peso da carga quese deseja movimentar e suasdimensões estão de acordo com

o equipamento disponível.O ideal é que toda a área dacarga seja distribuída uniforme-mente sobre a lâmina do garfo.

“A vida útil do garfo estámuito relacionada ao tipo decarga movimentada, ao local e àfrequência. O mais importante,especialmente se tratando deum item de segurança, é acorreta inspeção preventiva dosgarfos. É importante consultarum fabricante para obter umaficha de inspeção ou instruçõesde inspeção conforme a normaISO 5057:1993”, aconselha Cruz.

Finalizando, ele aponta ascaracterísticas necessárias naempilhadeira para a instalaçãodo garfo. “Por se tratar doacessório mais comum,normalmente a empilhadeiranão precisa sofrer nenhumamodificação ou adaptação paraa colocação dos garfos, porémexistem diferentes tipos deencaixe para os garfos deacordo com a capacidade decarga da máquina. Na hora decomprar um garfo, verificarsempre o modelo exato daempilhadeira”, finaliza. ●

GGGGG arfos para empilhadeiras.Este é o acessóriofabricado pela MSI-Forks

(Fone: 11 5694.1000), segundoconta Victor Cruz, gerente demarketing e vendas da empresa.“O ano de 2008, no setor degarfos de empilhadeiras, foimarcado pelo forte aumento dopreço internacional do aço. Essacaracterística criou grandepressão sobre os preços e oscontratos vigentes. Emcontrapartida, a constantedesvalorização da moedaamericana amenizou em parteessa situação. O resultado geralfoi positivo devido à forte altado mercado até o momento da

GARFOS PARA EMPILHADEIRASFABRICADOS PELA MSI-FORKS

Tipo: ITA/ISO Garfos de alta capacidade

Modelo: Classe 2, 3 e 4 Olhal e gancho

Capacidade: 2.500 a 7.500 kg de 20 a 200 toneladas

Aplicação: Movimentação Mineração,de paletes siderurgia e portuária

Configuraçõesadicionais: Lâminas de Lâminas de

1.000 a 2.400 mm 1.200 a 2.600 mmde comprimento de comprimento

A empresaoferece garfospara diversasaplicações

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área de Supply Chain e Tecnolo-gia da Informação, mostrandoque a UPS tem várias soluçõescustomizadas para cada tipo deenvio de encomenda.

A visita à Promat tambémincluiu a apresentação doEximBank, que promove financia-mento governamental paraempresas que têm interesse emfazer negócios com companhiasnorte-americanas, com taxasmais competitivas.

Váriosequipamentos

Os cerca de 10.000 profissio-nais que visitaram a feira viramexpostos equipamentos esistemas de manuseio demateriais: sistemas mecanizadosde armazenagem e recuperação,sistemas de veículos guiadosautomaticamente, robôs, trans-portadores, empilhadeiras,baterias, sistemas de movimen-tação de unidades, sistemas deexecução de manufatura, siste-mas de gerenciamento de esto-ques/execução de logística,

equipamentos ergonômicos e desegurança, carrosséis, sistemasde armazenagem em gavetasmodulares/prateleiras e logísticade terceiros. Também forammostrados equipamentos deacondicionamento, contêineres eequipamentos de remessa,gerenciamento de estoques etecnologias de controle, equipa-mentos e suprimentos deacoplamento e armazenagem,além de uma vasta gama desoluções em TI.

Aconteceu paralelamente àfeira uma conferência educacio-nal que levou ao público presentea teoria, para que depoispudessem ver os equipamentose soluções na prática.

NovidadesA seguir, alguns dos

participantes da Delegaçãofalam sobre o evento em si e asnovidades apresentadas.

“Achei a feira muitoorganizada, de uma excelentedimensão, grande facilidade deacesso e com uma importante

OOOOO

Empresas e outrasentidades que

participaram daMissão Brasileira àfeira Promat Show

Agra Indústria e ComércioAstro Tecnologia

Indústria e ComércioBgm Rodotec

Tecnologia e InformáticaBraspress Transportes

UrgentesDZ Comex

E.O. Distribuidorade Jornais e Revistas

Jamef TransportesKieling & Ditrich Logística

LC Automação IndustrialLogística e Distribuidora MF

Logweb EditoraModular Transportes

PamcarySecretaria de

Desenvolvimento dePernambuco

RCC TransportesRodoviário Ramos

São Francisco LogísticaSetcesp – Sindicato dos

Transportadores de Cargas doEstado de São Paulo

TranscordeiroTransglobal Norte Transportes

TravemaTransportes Santa Cruz

rganizada pela MHIA –Material Handling Industryof America, associação que

representa a indústria de equipa-mentos para movimentação earmazenagem nos Estados Unidos,a Promat Show 2009 aconteceuno período de 12 a 15 de janeiroúltimo no McCormick PlaceSouth, em Chicago. O eventocontou com aproximadamente800 expositores de diversospaíses ligados à indústria, aocomércio/serviços e ao governo,que exibiram suas soluções nos28.000 m2 do pavilhão.

O Serviço Comercial doConsulado dos EUA, com osapoios da Logweb Editora, doSetcesp – Sindicato das Empresasde Transporte de Carga de SãoPaulo e Região, do Porto Seco –Logística e Transporte e daAjorpeme – Associação deJoinville e Região da Pequena,Micro e Média Empresa, orga-nizou uma Delegação Brasileira,que reuniu 55 participantes.

Além de visitar a feira, aDelegação Brasileira esteve nasinstalações da UPS, onde foirecebida por executivos daempresa, que fizeram uma breveapresentação sobre o funciona-mento da UPS no mundo. Emseguida, foi feito um tour pelaoperação da companhia, quemovimenta cerca de 1,9 milhãode pacotes diariamente e cercade 4 bilhões por ano, contandocom 450 mil funcionários nomundo inteiro e com um fatura-mento de aproximadamente50 bilhões de dólares por ano.Ainda no cenário da UPS, AdamFeinberg, executivo da empresa,mostrou um pouco da estruturada área de consolidação emChicago, a maior do mundo, quetem como maior cliente o Canadá.E outros executivos apresentaramalgumas soluções oferecidas na

Evento

Delegação brasileira visitaa Promat Show 2009

Várias empresas que também atuamno Brasil participaram do evento

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conotação por parte da imprensae do poder público, com aparticipação de diversasorganizações, inclusive de outrospaíses. Mais do que novidade,destaco a diversidade: enquantoficamos limitados a um grupopequeno de determinado produtoe/ou serviço, principalmentetecnológico, pude observar umaquantidade razoável de fornece-dores, o que se traduz numimensurável ganho de qualidade,competitividade e, principalmen-te, financeiro, pois tornam acustomização muito maisacessível e de custo reduzido”,diz Adriano Depentor, diretor-presidente da Jamef.

Por sua vez, Urubatan Helou,presidente da Braspress, lembraque já conheciam a feira, o quenão invalida o grande impactoque esta particularmentepropiciou, notadamente pelo fatode encontrar grandes diversida-des de tecnologias que jáconheciam, mas que não sabiamque havia um grande número defornecedores. “A Braspress é a

única empresa de distribuição naAmerica Latina que domina atecnologia de automação ‘sorter’de terminais, e a aplicamos emgrande escala já há algumtempo, o que apenas hoje os

americanos estão se preocupan-do, que é o que eles chamam de‘Renue Recover’, ou ‘recupera-ção de receita’. Trata-se daaferição de peso e apropriaçãoda cubagem da mercadoria,

então a transportadora cobra ofrete que for maior, ou seja, pesoou cubagem. No campo de‘sorter’, vimos também novastecnologias que seguramenteaplicaremos em nossos futurosterminais”, completa.

Lauro Freire, diretorcomercial da Bgm Rodotec,também se encantou com afeira. “Tinha a impressão de seruma feira maior. Mas achei bemorganizada e com bonsexpositores. No nosso caso,estávamos buscando conhecernovas tecnologias e possíveisparcerias com outras empresasde software dos Estados Unidos.Fizemos diversos contatos epretendemos estudar maisprofundamente os materiaisdessas empresas para futuroscontatos mais focados. Ficamossurpresos com algumas opera-ções robotizadas que garantemum alto grau de automação namovimentação de cargas. Istoelimina praticamente os proble-mas no manuseio das cargas,bem como agiliza muito os

Da esquerda para a direita: na frente, Fabia Helena, daLogweb; Mota, do Consulado dos EUA; Adan Feinberg,da UPS; o Cônsul Kelley; executivos da UPS; e Santos,da Logweb. Ao fundo, os demais executivos da UPS.

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processos de armazenagem.Verificamos, também, que astecnologias de RFID estão sepopularizando, chegando acustos bastantes atrativos comrelação a cerca de 15 anos atrás,quando foram lançadas. Naquelaépoca, tínhamos diversas aplica-ções para o uso da tecnologia deRFID, mas os custos dos projetoseram inviáveis. Entendemos que,como consequência dessaeconomia de escala alcançadana produção desta tecnologia,diversas novas formas deutilização serão descobertas eimplementadas rapidamente, eisto é sem dúvida uma ótimajanela de oportunidade.”

Também segundo AdautoBentivegna Filho, assessor dapresidência do Setcesp, a Promaté uma feira muito bem organiza-da, com produtos logísticos deponta. “Muito útil para conhecero que há de mais atual no ramologístico, e permite que asempresas possam adquirirprodutos que otimizem aoperação de distribuição.Os sistemas de sorters ágeis eprodutivos foram destaques.Também aponto o sistema deabastecimento de veículos porsucção, que permite descolarpequenos volumes (até 200 kg)de um canto a outro sem o usode ajudantes”, avalia.

Francisco Pelucio, presidentedo Setcesp, vai mais além.“A convite do Setecesp,20 empresas participaram da

Delegação, o que, pelo poucotempo de divulgação, foi umexcelente número. A feira foiimportante para fazermos umintercâmbio de conhecimento enovas tecnologias e um momentooportuno para contato comempresas. Já tinha ouvido falarda feira e a considerei muitoexpressiva. Espero que os com-panheiros do setor desenvolvambons negócios com empresasnorte-americanas, e o futuropromete o aumento do númerode pessoas do Setcesp naDelegação.”

Alberto Mielle, diretor daTravema, também aponta asnovidades no segmento, todas

voltadas para as soluçõescriativas, porém envolvendobaixa tecnologia. “No segmentoespecífico de sistemas dearmazenagem notamos quepraticamente todos os fabrican-tes de portapaletes apresenta-ram sistemas fabricados a partirde vigas laminadas a quente,mais resistentes que asestruturas dobradas utilizadasem larga escala no nossomercado, mostrando que oreforço nas estruturas seapresenta como uma novatendência. Podemos destacarcomo grande novidade o produtoda Ban-Air, onde cada palete éarmazenado num plano indivi-dual, proporcionando umagrande otimização nos espaçosde armazenagem com vistas aaplicações onde os espaços são

reduzidos ou apresentamelevado custo de manutençãode estoques, a exemplo decâmaras frias”, explica Mielle.

Letícia Mesquita, daModular Transportes, tambémaponta que o evento proporcio-nou uma grande oportunidadede obter novos conhecimentos,estar atualizado sobre astecnologias que estão sendodesenvolvidas no exterior e,também, conhecer novaspessoas, possibilitando interagire realizar troca de experiências.“Como foi a primeira vez queparticipei de uma feira interna-cional como a Promat, forammuitas as novidades para mim,e as que mais me chamaram aatenção foram as tecnologiasde armazenagem feitas portipos de robôs, que subiam edesciam as caixas muito rapida-mente e perfeitamente, noslugares programados. Muitointeressante!”

“A Promat 2009 realmentesuperou minhas expectativasem todos os aspectos, seja pelolocal do evento, o McCormickPlace, onde encontramos umaestrutura ímpar, tanto emtermos de logística quanto emquestões de organização doevento, onde, do meu ponto devista, não teve uma falhasequer. Encontramos na feiravárias empresas líderes demercado em seus segmentoscom produtos de altíssimaqualidade e tecnologia deponta”, aponta, por sua vez,Rafael Fernando, diretor detecnologia da LC Automação.

Eduardo Avileis, daTranscordeiro, também gostoumuito do evento. “Chamou-me aatenção a quantidade e adiversidade de expositores.Do ponto de vista de organiza-ção, me agradou a disposição/distribuição dos estandes, muitobem definida e segmentada deacordo com o tipo de assunto oupropósito do visitante. Espaçosdos estandes muito bem apro-veitados e os setores identifica-dos por cores de acordo com ostipos de assuntos ou temas(equipamentos de movimentaçãoe de armazenagem, dispositivos,programas e sistemas, etc.)foram aspectos facilitadoresaos visitantes, permitindo umabusca mais racional e menos

cansativa das necessidadesindividuais. Do ponto de vistatecnológico, pudemos observaralguns equipamentos e dispo-sitivos diferenciados e com muitatecnologia embarcada, porémainda com custos fora de nossarealidade, pelo menos nessemomento. Ainda destacamos aqualidade do material de apoio(folders, DVDs, etc.) distribuídopelos expositores, contendoinformações técnicas suficientese completas (medidas, capacida-des, acessórios), aliadas aosexemplos práticos de funciona-mento e operação. Destacamosum tipo de palete descartável emmadeira, que se desmonta empartes (travessas e bases),protetores de colunas de estru-turas metálicas em polietileno,trava de veículo nas docas‘powerchock’, fita adesiva detravamento para o transporte detambores, rodízios para carrinhosde carga com deslocamentolateral e frontal (eixos X e Y) eempilhadeira elétrica compacta,com garfo frontal e deslocadorlateral, com peso específico,podendo ser utilizada paradescarga interna de carretas semcomprometer o piso.”

Ainda segundo Avileis,eventos como a Promat são defundamental importância para osnegócios, pois, através deles eneles é possível ter acesso, emum único momento e em umúnico espaço, a informaçõessobre as novas tecnologias etendências de todos os segmen-tos do “mundo” da logística demovimentação, sejam elessistemas e controle, equipamen-tos e dispositivos, etc. “Trata-sede uma oportunidade única detrocarmos experiências einformações com profissionaisdos mais diversos ramos esegmentos, buscando alternati-vas/ideias criativas aplicáveisem nossas atividades”, completao representante da Transcordeiro.

André Ferreira, diretor daRápido 900, também achou oevento da mais alta categoria,com a apresentação das maisavançadas tecnologias para odesenvolvimento do setor. “Semdúvida, foi para mim umaexperiência muito positiva e rica,possibilitando acesso a novastecnologias, uma ampliação doconhecimento das novidades do

Linha de separação de volumes da UPS

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setor e suas tendências, semcontar a excelente oportunidadede desenvolver o networking.Fiquei bastante impressionadocom as novas tecnologias parawarehouse, os softwares paraserem utilizados em CDs. Feirascomo esta possibilitam umaforte atualização do OperadorLogístico, nos mantendoantenados com as grandestendências do setor”, afirma.

Ainda fazendo uma análisedo evento e das novidades,Luciano Santos, diretor da DZComex e da Ajorpeme, destacaque a Promat é uma feira deoportunidades para quem buscaparcerias com empresasamericanas de menor porte,porque as grandes normalmentejá estão presentes e bem posicio-nadas no mercado brasileiro.“A feira é focada na logísticainterna das empresas e oferecegrandes oportunidades namovimentação e armazenagemde materiais, como uso intensode tecnologia e automação.A feira apresentou inúmerasnovidades tecnológicas e demateriais, com destaque para osdiversos expositores queapresentaram robôs e softwaresde última geração, proporcionan-do movimentação de paletes,caixas e outros volumes atravésde esteiras, transpaletes,empilhadeiras, etc., de formarápida e eficiente”, destaca.

“A Promat Show 2009mostrou o que há de maismoderno em termos de sistemasde armazenagem totalmenteautomatizados, bem como

apresentou, nas 100 palestrasque ocorreram paralelamente àfeira, as tendências em movimen-tação, armazenagem, logística eSupply Chain nos EUA e em outrospaíses”, avalia Fabia Helena A.Pereira, do departamento demarketing da Logweb Editora.

O diretor comercial damesma empresa, Deivid RobertoSantos, fala que “para a Logweb,apoiar eventos internacionais fazparte da agenda anual.Em especial, feiras como aPromat sempre trazem novidadespara nossos leitores. O objetivoda revista Logweb é levar aosnossos leitores e anunciantes asúltimas tendências em TI, SupplyChain, movimentação, transpor-te, armazenagem, automação eembalagem, entre outrasnovidades, mantendo nossopúblico sempre atualizado”, dizo diretor comercial.

Delegação oficialO Serviço Comercial dos

Estados Unidos levou em 2009sua segunda Delegação Oficialpara a feira Promat. “Este anoobservamos que o número departicipantes praticamentedobrou em relação à Delegaçãode 2007, contando com mais de50 participantes de empresasdos mais variados setoresindustriais do Brasil. A promoçãoda feira Promat é uma dasprioridades estratégicas denosso escritório, que tem comoobjetivo fomentar exportaçõesnorte-americanas. Temos relatos

de participantes que realizaramnegócios já no primeiro dia defeira e duas empresas brasilei-ras que se uniram para fabricar,sob licença, equipamentos deuma empresa norte-americanano Brasil. O sucesso dessaDelegação foi, sem dúvida,devido à parceria do ServiçoComercial dos Estados Unidoscom a revista LogWeb e asassociações e sindicatos declasse como o Setcesp,Ajorpeme, Porto Seco Logísticae Setcergs”, salienta RodrigoMota, do DepartamentoComercial do Consulado dosEstados Unidos em São Paulo.

De fato, os participantes daDelegação só têm elogios aodesempenho do Consuladoantes e durante o evento.

“Com o apoio do Consuladodos EUA, na pessoa do RodrigoMotta, obtivemos um grandeapoio para contatar clienteschaves para nosso segmentoque havíamos identificado antesdo início da feira, além, claro,de toda a estrutura disponibili-zada para a realização dereuniões oficiais com respaldodo Departamento de Comércio,onde esperamos ter dado inícioa grandes parcerias para odesenvolvimento de produtos eserviços com empresas doevento”, destaca Fernando, daLC Automação.

Avileis, da Transcordeiro,também diz que o apoio derepresentantes do Consuladodos EUA e, principalmente, apresença do próprio CônsulComercial funcionaram como ogrande “elo” e de fundamentalimportância entre a figura dovisitante e o expositor, “atuandocomo avalista da credibilidade e

Executivos da UPS que receberam a Delegação

seriedade dos processos epotencializando a nossa imagemjunto aos expositores, passandode ‘simples’ visitantes a ‘clientesespeciais’, com excelentesperspectivas de negócios”.

Santos, da DZ Comex e daAjorpeme, também destacanesta viagem “a atençãodispensada pelo Cônsul, SeanKelley, e pelo Rodrigo Mota,pois eles não mediram esforçospara que tudo desse certo e quetodos os viajantes estivessemsatisfeitos. O cônsul acompa-nhou de perto toda a comitiva,enfrentando até mesmo filasdas linhas aéreas, sem uso dosprivilégios que a sua autoridadelhe permite. Esteve semprepróximo e acessível a todos,tanto nos momentos da agendaoficial, quanto nos momentosde descontração e happy hour”.

Ferreira, da Rápido 900, éoutro participante da Delegaçãoque destaca que o Consuladodos Estados Unidos deu um apoiode primeira linha, oferecendoacompanhamento desde a saídado Brasil até o último dia doevento. “Sem dúvida, forammuito parceiros e apoiadores.”

“O acompanhamento doConsulado trouxe benefícios aosinteressados em negócios comempresas norte-americanas.O Setcesp deu peso à Delega-ção mostrando a importância dotransporte em toda a cadeialogística. E para a Logweb,parcerias como esta são funda-mentais para promover aosinteressados em participar demissões internacionais umaoportunidade de integração efomentação de negócios”,diz Fabia Helena, da LogwebEditora. ●

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Caminhão

Volvo lança opesado FM 11 litros

caixa eletrônica de mudançasautomáticas I-Shift. “A I-Shift éuma caixa semelhante àVT2214B, sem anéis sincroniza-dores e com troca de marchasassistidas eletronicamente,além de ser equipada comABS”, diz Bernardo Fedalto Jr.,gerente de caminhões da linha F.

O novo caminhão chega coma alternativa de uma suspensãotraseira 6x2 Tandem – umsistema que proporciona maisconforto, um rodar mais macio eainda torna o veículo 6x2 maisestável.

Esta suspensão possui umasérie de itens opcionais, tornan-do-a flexível e adaptável parauma ampla gama de aplicações,como molas parabólicas ousemi-elípticas. A solução commolas parabólicas aumenta oconforto do veículo e é maisindicada para aplicações rodo-viárias com carga controlada,enquanto a opção com molassemi-elípticas é dirigida para asdemais aplicações.

O veículo com suspensão6x2 Tandem tem uma funçãochamada boggie press: umbotão no painel do caminhãocomanda uma elevação pneu-mática do terceiro eixo. Esteserviço auxilia consideravel-mente a condução do caminhãoem situações difíceis e melhoraa tração. ●

AAAAA Volvo (Fone: 0800 41.1050)acaba de lançar o FM 11litros, que figura na classe

dos pesados e está sendooferecido com motor de 11 litrose potência de 370 HP, paratransporte de cargas na faixa de50 toneladas de PBTC (PesoBruto Total Combinado).

Produzido na fábrica da Volvoem Curitiba, PR, o novo FMchega com configurações deeixos 4x2 e 6x2, ideal paraoperações que necessitem deum caminhão rodoviário comgrande produtividade.

“É um caminhão para quemprecisa de produtividade e umarelação custo-benefício adequa-da para operações rodoviáriascom implementos como tanque,baú e sider”, observa BernardoFedalto Jr., gerente da linha F decaminhões da marca, e tambémresponsável pelas vendas donovo FM 11 litros. Este caminhãoé dirigido para diferentessegmentos, desde o transportede componentes industriais eautopeças, passando porcombustíveis, até componentesindustrializados, atuando nafaixa de 50 toneladas de PBTC.

Possui motor com torquemáximo de 1770 Nm, numa faixade rotação que vai de 1000 a1400 rpm, dentro da zona “verde”de performance do veículo, amais econômica. O motor 11litros do Volvo FM tem 6 cilindrosem linha, 4 válvulas por cilindro euma unidade injetora quefunciona a 2000 bar de pressãode injeção, além do VEB (VolvoEngine Brake), o freio motorVolvo, com potência de 390 HP.

A caixa de mudanças demarcha que equipa o novocaminhão Volvo FM 11 litros é acaixa de câmbio VT2214B, quetem 14 velocidades e faz a trocade marcha por cabos.

A Volvo também oferece nonovo caminhão FM 11 litros a

Novo caminhão pode serequipado com a caixaeletrônica de mudançasautomáticas I-Shift

Furgões e vans

Ford apresentaa linha Transit

em baixas rotações e potênciade 115 cavalos. A transmissãoé de seis marchas sincroniza-das, inclusive a ré.

A tração traseira éespecialmente desenvolvidapara aumentar a estabilidadee a operação em rampas.Conta também com o sistemade controle e auxílio de traçãoBTCS, que evita a patinaçãodas rodas e melhora acapacidade de arranque empistas com pouca aderência.

A suspensão utilizasistema independenteMacPherson na dianteira, commolas de duplo estágio, e eixorígido com feixe de molassemi-elípticas na traseira,ambos com amortecedorespressurizados a gás.

“As vans vendidas hoje noBrasil têm seu projeto baseadonuma geração anterior deveículos em relação aosmodelos similares produzidosnas suas matrizes. A Transit édiferente: chega com o mesmomodelo usado na Europa e, porisso, é a mais avançada linhacomercializada no país”, dizOswaldo Jardim, diretor deOperações da Ford CaminhõesAmérica do Sul. ●

Transit chega com o mesmo modelo usado na Europa

AAAAA Ford (Fone: 0800 703.3673)lançou a Transit: famíliade furgões e vans que

chega na versão furgão curto,com capacidade de 7.5 m³,furgão longo, com capacidadede 11.3 m³, e van de passageiros.

O furgão curto tem pesobruto total de 3.350 kg, tetocom 2.404 mm de altura etransporta 1.400 kg de carga.O furgão longo tem peso brutototal de 3.500 kg e acomodacargas até 1.420 kg, nocompartimento traseiro com2.619 mm de altura. Ambaslevam três ocupantes no bancoda frente.

A Transit Furgão estáregulamentada na legislaçãoaté 3.500 kg de peso bruto total,que não exige carteira dehabilitação profissional parasua condução, podendo serdirigida com carteira decategoria B. Também em termosde circulação viária, comooutros modelos com até3.500 kg de PBT, pode circularem cidades e estradas, sem aslimitações de velocidade doscaminhões.

O motor é o turbodiesel FordDuratorq 2.4 L TDCI Puma, comtorque de 31,5 kgfm, curva alta

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Caminhão

Iveco anuncia osemipesado Tector

caminhões. Com a ajuda de100 engenheiros e 140 técnicosdo Centro de Desenvolvimentode Produto da Iveco, em SeteLagoas, MG, queremos ter, em2011, a maior linha decaminhões do Brasil.”

Para que fosse possível olançamento do Tector naAmérica Latina, Mastrobuonodiz que foi necessário levar emconta as características declima, topografia, infra-estrutura, legislação, combustí-veis, hábitos de uso e formasde operação regionais. Eledestaca ainda o trabalho daequipe do Centro de Desenvol-vimento de Produto da Ivecoem Sete Lagoas, que adequou eremodelou o Tector, “deixando-ocom nova cabine, novo interiore novo painel com computadorde bordo, e equipado commotor de 250 cavalos, comganho de 5% de potência e17% de torque, além de ser4% mais econômico que aversão anterior”, informaMastrobuono. ●

Tector possui novo painel com computador de bordo

AAAAA Iveco (Fone: 0800 702.3443)está anunciando olançamento do Tector,

semipesado que vem parasubstituir a linha EuroCargo.

Segundo o presidente daIveco, Marco Mazzu, o Tector vaiparticipar do segmento premium,que tem maior conteúdotecnológico, mais conforto,requinte e sofisticação, erepresenta 40% do mercadobrasileiro de semipesados.Os preços de produtos“premium” são entre 15% e20% mais caros do que osrespectivos produtos de entrada.

Já o diretor de desenvolvi-mento de produto da Iveco,Renato Mastrobuono, diz que amontadora mantém planosambiciosos para a AméricaLatina. “Após lançar os modelosDaily, Stralis, Trakker e agora oTector, em pouco mais de 12meses, a empresa cumpre ameta da Iveco Latin America delançar dois novos produtos acada ano. Agora em 2009 aIveco vai ampliar a linha de

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Rastreamento

3T Systems também atuano mercado de rastreamento,monitoramento e telemetria

com os produtos da Coca-Cola,ocorreu a junção do rastreamentocom a roteirização, o quepossibilitou um processo afinadoe o controle de determinadosfatores como tempo de parada eduração da viagem. “A ideia éinterligar o sistema com ocontrole logístico do cliente, oque permite verificar se oplanejamento foi realmentecumprido. Com isso, a RefrescosBandeirantes conseguiu reduzir ovolume de horas-extras (emmédia, duas horas por turno) e otempo de parada (em cerca deoito minutos)”, acrescenta.

Coutinho revela, ainda, queem alguns casos, após aimplantação do sistema, a 3TSystems detectou a ocorrênciade roubo de carga e aumento dehoras-extras e pode distinguir oque é tempo de entrega do que étempo gasto com serviço buro-crático, como colher assinaturas,por exemplo. “Hoje existe umaquestão bem séria sobre as horas-extras dos motoristas, que nãopodem ultrapassar duas horasdiárias”, ilustra. Além disso, ocontrole de velocidade instantâ-

neo diminuiu consideravelmenteo número de multas e acidentes.“Atualmente, são gastos noBrasil, em média, R$ 9 bilhõescom indenizações de acidentescom caminhões”, destaca.

O diretor-superintendenteexplica que uma das principaisvantagens dos programasdesenvolvidos pela 3T Systems éa localização dos veículos viaInternet pelo usuário, bastando,para tanto, uma conexão bandalarga. Dessa forma, é possívelvisualizar rotas, mapas, relatóriosde posição e ferramentas quepermitem enviar comandos aomódulo. “Não é preciso estar nacentral tática para ter acesso aestas informações”, comenta.Ele ressalta que esta ferramentapermite ao usuário comparar doismapas de percurso, considerandoa rota pré-estabelecida com aque foi percorrida efetivamente.Com isso, o setor de aplicaçõespode criar relatórios com inter-faces adaptadas a cada cliente.

Além do desenvolvimento dossoftwares ser realizado na própriasede da empresa, em São Paulo, oque permite efetuar necessárias

customizações, outro importantediferencial da 3T Systems é aDisaster Recovery, uma centralde backup, essencial paraa segurança, localizada em outroponto da cidade. Essa unidadeda empresa permanece emstand by, pronta para seracionada automaticamente emcaso de pane no sistema titular.

Com base em uma atuaçãointensiva no segmento delogística e com o objetivo derecuperar os investimentos dosclientes com o sistema,Coutinho informa que a empresapretende atingir a marca de 12mil ativos rastreados até o finalde 2009. Além disso, acredita nafundamental importância datelemetria para o monitora-mento do comportamento domotorista, cujo fator predomi-nante é a condução do veículo.

SistemasConsiderando as áreas de

interesse para negócios citadaspor Coutinho, um dos rastrea-dores de veículos mais utilizadoé o MV-10, que contém: móduloveicular, botão de pânico, escutasigilosa, antena GPS e antenaGSM. Este sistema oferecerelatórios de posição e localiza-ção por Internet, entre outrascaracterísticas. O MV-100 contacom alguns serviços adicionais eé voltado para veículos com altovalor de investimento eempresas que operam nossetores de transporte edistribuição. Já o MV-1000proporciona controle eotimização de frotas.

De acordo com a empresa, ouso integrado a softwares comoo ERP possibilita criar rotas epontos de entrega, controlaritinerários, áreas de risco eposicionamento, além de gerarrelatórios comparativos de rotaprevista comparada com rotarealizada, tempo gasto,distância percorrida emquilômetros, viagens realizadas,etc. Este sistema é o contatoentre a central e o motoristaque, por meio de um tecladopresente no terminal instaladono caminhão, pode se comunicarinstantaneamente com a Centralde Monitoramento erastreamento. ●

PPPPP ertencente ao Grupo JoséAlves, a 3T Systems (Fone:11 2125.8300) nasceu no

mercado paulista há pouco maisde um ano e já marca presença nosegmento de rastreamento,monitoramento e telemetria.Além de proporcionar segurançaaos veículos da frota e à cargatransportada, os serviçosoferecidos possibilitam otimizaros custos da operação, de acordocom a própria empresa.

Para fazer frente à agressivi-dade desse mercado, a 3T Systemsfoca sua atuação na dinâmica dadistribuição e acredita ser defundamental importância mantera competitividade e assegurar ocontrole de todo o processologístico, para garantir suaeficiência.

Segundo o diretor-superinten-dente, Sergio Guedelha Coutinho,para oferecer um sistemacompleto, a 3T Systems mantémparcerias com empresas líderesem seus ramos de atuação, o queagrega solidez para a busca denegócios em suas áreas-foco demercado: logística, a principal,com aplicações das tecnologiasem frotas de coleta e entrega,visando solucionar problemas deroteirização; transporte de cargas,possibilitando o rastreamento egerenciamento de riscos; emonitoramento de frotas depequeno porte. “Não atuamoscom rastreamento de casco.A logística é o foco principal denossa atuação”, garante,lembrando que a empresaobjetiva o constante monitora-mento do veículo, da frota ou dacarga em todo o Brasil.

Um dos principais clientes da3T Systems é a Refrescos Bandei-rantes, empresa do próprio GrupoJosé Alves e que funcionou comoprojeto-piloto. Nesta operação

Central Ativa da 3T Systems

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FFFFF

Negócios

Master Minds investeem fusões e aquisiçõesno setor de logística

undada por Juliano Graff, que foisócio da empresa de logísticainternacional Logismasters, onde foi

responsável pela fusão com a multina-cional alemã Dachser, e que tambématuou como executivo principal daLufthansa Cargo para América Latina, aMaster Minds (Fone: 19 3707.1577) agoraestá investindo na área de fusões eaquisições de empresas do setor delogística.

Esta expansão da atuação ocorre emum momento em que a Master Mindsacaba de concluir investimentos em duasempresas, uma no segmento de vendas emarketing internacional de produtosbrasileiros e outra no setor de serviçosfinanceiros. De acordo com NicoleKissling, head de Fusões e Aquisições, aexperiência do Graff foi fator determinantepara o início da atuação no mercado delogística. “O objetivo é aproveitar omomento econômico e o processo deconsolidação do setor”, revela.

Graff conta que a Master Mindsesteve envolvida em transações recentes,como a compra da Mercúrio pela TNT, acompra da Lubiani e Grande ABC pelaJulio Simões e a aquisição da Boni/GATXe CLI pela Tegma. “O setor tem mostrado,

nos últimos anos, tendência de consolida-ção por meio da aquisição de empresaspequenas e médias, a fim de formargrandes companhias logísticas.Desta forma, estas empresas visam àredução de custos, ganhos de escala,maior abrangência regional, ampliação domix de serviços oferecidos e maior competi-tividade frente aos grandes playersnacionais e internacionais”, analisa.

De acordo com o sócio-fundador, aMaster Minds visa a maximizar a criaçãode valor para seus clientes oferecendo asopções estratégicas mais adequadas, comalto padrão de execução de projetos, a fimde propiciar o crescimento e desenvolvi-mento das empresas e do setor, para quepossam ser competitivos frente aosgrandes e fortes concorrentes internacio-nais. “O fortalecimento do setor logístico éfundamental para impulsionar áreasprodutivas da economia, bem como aexpansão das operações no mercadointerno e, também, no comérciointernacional”, assegura.

Nicole lembra que a empresa foifundada em 2007, a partir da união deequipes com experiências em gestão deempresas, estratégia e marketing, bemcomo em análise de investimentos,estruturação financeira e operações emmercados de capitais. Ela explica que aMaster Minds está segmentada em umveículo de venture capital, que aportacapital e gestão em pequenas e médiasempresas de diversos setores, e umadivisão de M&A (fusões e aquisições).

Os principais serviços oferecidos,tanto para empresas de logística quantopara outros setores, são assessoriafinanceira em transações de fusões eaquisições de médio porte, tanto emterritório nacional quanto cross border,reestruturações financeiras e missões deprospecção. “A atuação da Master Mindsabrange desde a fase de preparação datransação, a seleção de alvos adequados,a valorização da companhia considerandoos aspectos do mercado local e anegociação até a conclusão da transação”,acrescenta. ●

Graff: “o objetivo é aproveitar omomento econômico e o processode consolidação do setor”

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NotíciasRápidas

Salvador e regiãoterão laboratório RFIDdo SENAI/Cimatec

Empresários de Salvador e região agoracontam com um laboratório de RFID do ServiçoNacional de Aprendizagem Industrial – SENAI(Fone: 71 3343.1534) da Bahia. A estruturatecnológica, patrocinada pela Saint Paul,funciona no Centro Integrado de Manufaturae Tecnologia (Cimatec) e tem por meta apoiarempreendedores interessados na aplicação doRFID aos seus negócios. Segundo LucasTravassos, um dos responsáveis pelo projeto,por meio do laboratório será possível validarsoluções e definir especificações para umprojeto RFID. “Empresas que ainda não estãofamiliarizadas com o RFID poderãoacompanhar demonstrações práticas, testesde campo e estudos de problemas on-site.”Já Luciana Cabrini, diretora de marketing daSaint Paul, diz que importantes companhiasparticipam do projeto. “A infraestruturamontada reúne soluções como aplicaçõespara cadeia de logística de suprimentos emiddlewares da Arew Sistemas, tagsespeciais para metal da ABNote,equipamentos da Motorola como antenas,leitores e coletores de dados UHF eimpressoras RZ 400 da Zebra Technologies,além de diversos modelos de inlays da UPMpara confecção de etiquetas inteligentes.”

Pallet Stretchfabrica e distribuifilme stretch

A Pallet Stretch (Fone: 113666.3722) fornece filmes parapaletização manual ou automática.O filme para paletização é produzidoem PEBD (polietileno de baixadensidade) e ambos os tipos podem serfabricados em medidas específicas,conforme a necessidade.

Randon lança linha graneleira Série 60 anosDentro das comemorações dos 60 anos de fundação, a Randon (Fone: 0800 5121 58)

lançou a Linha Graneleira Randon Série 60 Anos. O principal diferencial é a nova pinturaRandon, com cinco anos de garantia para a pintura do chassi. O novo graneleiro oferece,também, o Painel Ecoplate, formado por um composite de materiais renováveis constituídode chapa de aço galvanizada, placa de polímero termoplástico e madeira reflorestada,unidas por adesivo de alta resistência; novas sinaleiras traseiras, que contêm uma lentecom triângulo retro-refletivo, atendendo à legislação vigente; para-lamas em plásticoinjetado; e vedação da caixa de carga através de tampas com perfis em PVC flexíveis.

MKS lança plataformaelevatória de cargapara veículos leves

A MKS Equipamentos Hidráulicos(Fone: 11 4789.3690) está anunciando olançamento da plataforma elevatória decarga veicular Marksell modelo MKS500 P3E, especialmente desenvolvidapara instalação em veículos leves, comoMB Sprinter, Renault Máster, HyundaiHR, Iveco Daily, VW 5-140 e outros.“A aplicação deste equipamento emveículos de carga leves viabiliza adistribuição de cargas unitizadas(paletes, carrinhos, equipamentos,rollteiners, etc.) nos grandes centrosurbanos, atendendo às restrições detráfego de veículos”, diz o engenheiroEdison Salgueiro Junior, diretor daempresa. O novo equipamento éacionado por sistema eletro-hidráulicoconectado ao sistema elétrico doveículo, tem capacidade de carga de500 kg a 600 mm e mesa com 2.000 mmde largura e 1.500 mm de comprimento.

Toledo apresentaterminal de pesagenscom várias funções

A Toledo do Brasil (Fone: 11 4356.9404)lançou recentemente um terminal depesagem que reúne as funções de indicadorde peso, contador de peças, coletor de dadose emissor de etiquetas. Denominado TerminalToledo TS3X, o equipamento possui doisindicadores de peso embutidos para conexãode duas plataformas de pesagem ao mesmotempo, e ainda pode ser interligado a outrasquatro balanças. O novo equipamento édestinado a vários segmentos industriais,como frigorífico, alimentício, siderúrgico,metalúrgico, químico, farmacêutico, têxtil,higiene e limpeza e borracha. Pode serutilizado nos setores de recebimento dematérias-primas, na produção e na expedição,além de controlar a pesagem e a contagem,o fluxo de dados e gerar etiquetas para osmateriais.

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Negócio Fechado

MGI e Intermec seunem para atendermercados queexigem soluçõesde mobilidadeespecíficas

A MGI (Fone: 11 4746.7700), um canal devendas especializado em soluções de mobilida-de que oferece tecnologia de comunicaçãowireless, bluetooth, GPS, impressão eserviços de valor agregado, firmou parceriacom a Intermec Technologies (Fone: 113711.6770), da área de soluções integradas detecnologia em transmissão de dados entre acadeia de suprimentos. Com isso, a MGI atuará deforma mais competitiva nos segmentos de agronegócios,utilities, transportes, centros de distribuição e petróleo, enquanto a Intermec tornasua presença mais competitiva nos segmentos de bens de consumo, indústria,transporte, varejo e em algumas áreas de governo. O acordo prevê o incremento devendas dos computadores móveis CK3, para aplicação em comunicação deradiofrequência e operações logísticas, 730 e CN3, para automatizar equipes deforça de vendas e apoiar serviços de campo.

Markem-Imaje fornececodificadoras para oLaboratório FarmacêuticoLilly

A Markem-Imaje (Fone: 113305.9455) está finalizando ofornecimento de codificadoras,acessórios, peças e consumíveis queestão sendo integrados à linha deprodução do Laboratório FarmacêuticoLilly, localizado em São Paulo, SP. Osprodutos atendem a várias etapas doprocesso de embalagem dos produtosda unidade industrial do laboratório.Para a codificação dos cartuchos demedicamentos, foram instaladas duascodificadoras SmartLase 130i. A áreade codificação de rótulos para frascosfoi contemplada com uma máquina SmartDate da Markem-Imaje, que funciona portermotransferência. Para marcação de caixas de papelão ondulado, foraminstaladas cinco codificadoras Cimjet 334, ideais para aplicação de etiquetas portermotransferência em caixas. Instaladas no final da linha de produção dasembalagens secundárias, contam com um software adaptado a scanner, que faz ocontrole de qualidade das etiquetas aplicadas e capturam as informaçõesdiretamente do sistema SAP do cliente.

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Sony DADCcontrataGKO Frete

Visando melhorar o processo decontratação de transportadoras, aSony DADC, empresa do Grupo Sonyespecialista em replicação de mídiaspré-gravadas e distribuição de CDs eDVDs, fechou contrato para aimplantação do software GKO Frete,comercializado pela softwarehouseGKO Informática (Fone: 212533.3503). A empresa de mídiamovimenta e armazena cerca de 200mil entregas de materiais por dia,abastecendo uma grande cadeia declientes e parceiros em todo o Brasil.Com o GKO Frete, a Sony DADCpoderá executar todo o processo deforma controlada, com acompanha-mento minucioso das etapasenvolvidas, como: solicitação detransporte, simulação para avaliaçãode transportadoras, pré-cálculo,auditoria de frete, integração contábile fiscal, emissão de relatóriosgerenciais, acompanhamento deocorrências de entrega, avaliação dastransportadoras, entre outras.

Omnitransinveste emsistema deGestão daSimpleTecnologia

A Omnitrans Logística eTransporte adquiriu o SistemaWMS da Simple Tecnologia (Fone:47 2111.4800). O Simple WMS éum sistema de Gestão Especialistapara empresas na área de logísticae distribuição composto pelosmódulos Gate, Nota Avulsa, CargaGeral, Carga Frigorificada, WebClientes, EADI/REDEX, Reparos,Faturamento, Pátio, SIF, CargaGranel e S-Mobile,entre outros.

Liderança, criatividade etestemunho de vida éticagarantiram o prêmio a Santos

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Logweb em Notícia

Diretorcomercial daLogweb ganhaPrêmio JovemReferência em2008

m 1992, foi fundada a“Organização da Sociedade Cívelde Interesse Público – Grupo

Shalom el Shadday – GSES”.Hoje, 17 anos depois, o Shalom

El Shadday é um objetivo de vida, umamissão em busca da paz e da dignida-de, da cidadania da vida em plenitude.Conta com muitos colaboradores e fazo acompanhamento de 180 jovens emsituação de risco social, algunsmarginais e outros marginalizados.

Desde a fundação, o Grupo GSESrealiza o “Prêmio Jovem Referência”,dado às pessoas que se destacam emsuas profissões, em sua vida pessoalcomo cidadãos de boa fé e fazem adiferença na sociedade com liderança,criatividade e dedicação aos estudos eo testemunho de vida ética.

Os requisitos acima fizeramde Deivid Roberto Santos, diretorcomercial da Logweb Editora, oganhador do “Prêmio Jovem Referên-cia 2008”, entregue no CASSASP -Clube Associativo dos Suboficiaise Sargentos da Aeronáutica deSão Paulo. Participaram do eventovereadores da Zona Norte de SãoPaulo e outras entidades políticasdo estado. ●

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& BebidasAlimentos PARCERIA LOGWEB/FISPAL

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Petiscos

Da Bavária para o varejobrasileiro: Nutty Bavarian

Camila conta que a estruturade distribuição do produto atendea uma rotina de pedidos sema-nais. O franqueado envia o seupedido através do site da Nutty e,em seguida, a área de operaçõesaciona a transportadora responsá-vel, que então recebe a data decoleta e faz a entrega. “O únicotrabalho do franqueado é fazer opedido pelo site”, destaca.

Ela acrescenta, ainda, que amaior parte dos produtos é trans-portada pelo modal rodoviário.“Utilizamos o transporte aéreoapenas em exceções, casos quenecessitem de urgência”, explica.E como todas as empresas queutilizam as rodovias brasileiras,

Camila conta que a Nutty tambémenfrenta entraves comuns, comorestrições de horários, valoresdiferentes de uma praça paraoutra e problemas com a falta decondições em algumas estradas,entre outros.

Na cidade de São Paulo, ondeé fabricado o glacê que é colocadosobre os nuts, a gerente demarketing diz que a empresaconta com distribuidores em todasas regiões: “iniciamos esse projetoem outubro do ano passado comdois parceiros de negócio, paradistribuição nas zonas norte e sulda cidade, e obtivemos resultadosimpressionantes de aceitação dopúblico”, afirma. Por isso, agoraos clientes e fãs das castanhasglaceadas já podem encontrar oproduto não só nos shoppingscenters, mas, também, em super-mercados, lojas de conveniência,empórios, adegas, sorveterias,cafeterias, mercadinhos,restaurantes e docerias.

A gerente de marketing afirmaque a estrutura de produção daempresa já é muito boa, mas,mesmo assim, as instalaçõesestão sendo ampliadas devido àgrande aceitação do produto e àcrescente demanda. “Fizemostestes com o produto no varejo,remodelamos o Nutty Express ecomprovamos o grande sucesso.A versão do produto foi adaptadade acordo com o gosto dos clientese virá com novos desenhos eopções de cones”, comenta.

Pelas palavras de Camila, ascondições de preservação dosprodutos durante o transportetambém são as melhores, já queas transportadoras e distribuido-ras seguem regras e sãoacompanhadas. “As embalagenssão seladas termicamente, osdisplays são lacrados, as caixasde embarque têm materialresistente e eles recebem aorientação máxima deempilhamento”, garante. ●

Camila: “o franqueado é quem indica o seu transportador”

Produtos são encontrados em vários locais,além dos shoppings centers

QQQQQ uem chega a umas dasfranquias da NuttyBavarian (Fone: 11

3849.9002) para degustar osprodutos da linha Nutty Express,e se depara com promotoras devenda caracterizadas debávaras, que remetem à origemdo produto na Bavária (Alema-nha), nem imagina comoaqueles petiscos chegam até olocal de comercialização.

Segundo a gerente demarketing da representante damarca no Brasil, CamilaPacheco, há um fornecedorresponsável pela compra damatéria-prima (grãos), que édistribuída para as franquiasespalhadas por todo o territórionacional por meio de transpor-tadoras contratadas. Ela explicaque devido ao fato de o Brasilser muito grande, a empresautiliza os serviços de diferentestransportadoras parceiras.“O franqueado é quem indica oseu transportador, que geral-mente fica próximo à franquiaou é conhecido. Aí fazemos ocontato e avaliamos a empresasugerida. Depois dissofechamos a parceria”, explica.

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Logística & Meio Ambiente

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LWART

A logística a serviço do rerrefinode óleo lubrificante

CCCCC om importante participa-ção na preservação domeio ambiente, a Lwart

Lubrificantes (Fone: 143269.5000) realiza, há mais de30 anos, a coleta e o rerrefinode óleos lubrificantes usados.Segundo a empresa, o rerrefinoé a única solução para o óleousado ou contaminado.

A atividade consiste em umprocesso físico-químico queextrai os produtos degradadospresentes no óleo lubrificanteusado, transformando-o embase mineral e em matérias-primas para outros processosindustriais. De acordo com aLwart, o rerrefino é consideradopor lei (Resolução CONAMAnº362 e Portarias ANP) a únicadestinação correta para o óleolubrificante usado. “O rerrefinopoupa recursos naturais egarante o reabastecimento domercado através das companhiasdistribuidoras, que aditivam abase mineral e vendem aomercado o óleo lubrificanteformulado”, explica ElianeOliveira, gerente de marketingcorporativo do Grupo Lwart.

Para desempenhar estaatividade, a Lwart – que temparcerias com fontes geradoras,como indústrias, postos de trocae transportadoras – conta comCentros de Coleta nas cidadesde São José do Rio Preto, SP,Osasco, SP, Goiânia, GO, BeloHorizonte, MG, Duque deCaxias, RJ, Linhares, ES,Maringá, PR, Cascavel, PR,Curitiba, PR, Canoas, RS, CampoGrande, MS, Cuiabá, MT, Belém,PA, e duas unidades industriais– em Lençóis Paulista, SP, eFeira de Santana, BA, quedispõem de 800 colaboradores.

Esta estrutura atende amais de 50 mil fontes geradorase rerrefina 150 milhões de litrosde óleo lubrificante usado porano, volume que, segundo a

empresa, representa mais dametade do total coletado nopaís. “A Lwart conta, ainda,com uma frota própria de 250veículos que são operados porprofissionais treinados eformados em um programadirigido aos transportadores decargas perigosas”, acrescenta agerente de marketingcorporativo, revelando queconstantemente a frota recebeinvestimentos e atualizações.

Eliane informa que aoperação logística integrada éformada por veículos de coletaque recolhem o óleo lubrificanteusado nas fontes geradoras e oarmazenam nos Centros de

Coleta distribuídos pelo país.Os veículos maiores (carretas)distribuem a base mineralrerrefinada e, no retorno, fazemo recolhimento nos Centros deColeta, trazendo o óleo usadopara as duas unidades deprocessamento. “Vale ressaltarque este trabalho de logísticareversa impõe como condiçãouma infraestrutura própria paraassepsia correta dos tanques”,salienta.

Na visão da gerente demarketing corporativo, osucesso da operação logística éfundamental para a Lwart, poisé ela quem garante o abasteci-mento da fábrica e escoamentoda produção. “As grandesdistâncias no Brasil sãovencidas com um forte trabalhologístico no frete de retornopara otimização dos custos.O rerrefino economiza divisaspara o país, promovendo oreabastecimento do mercado epreservando recursos naturais”,destaca. ●

Eliane: “O rerrefino poupa recursos naturais egarante o reabastecimento do mercado através dascompanhias distribuidoras”

São 15 CDs e duas unidadesindustriais espalhados pelo Brasil

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Multimodal

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Papel e Celulose

Da madeira à entrega,a logística do setorEnvolvendo desde a plantação das árvores até a entrega da celulose ou do papel pronto em váriosdestinos pelo mundo, a logística do segmento requer cuidados especiais, como revelam duasconceituadas empresas do segmento, juntamente com sua entidade de classe.

de 40 mil toneladas –, a logísticade celulose é relativamentesimples se comparada à dopapel, produto mais frágil e queprecisa de condições especiaispara chegar ao seu destino finalcom a qualidade exigida pelocliente. O embarque do papel –cujos mercados mais importan-tes são a América Latina e oOriente Médio – é feito embobinas ou folhas, sob conten-ção especial, e transportado porcontêineres.

Pelo lado do fabricante decelulose, Alfredo Mavignier,

gerente de departamento deMovimentação e Embarque daCenibra (Fone: 31 3235.4032.),explica o passo a passo dalogística do produto.

Após a saída da celulose dalinha de produção, ela aguardaem uma área de transferênciapela classificação de seusparâmetros de qualidade,depois é estocada nos armazénse segregada de acordo com osresultados destes testes.

Após consulta ao planeja-mento de vendas e à programa-ção de navios, a carga destina-

da ao mercado externo éenviada por trem para o Portocel(terminal privado localizado noEspírito Santo, do qual aCenibra tem participação de49%). “Utilizamos a EFVM –Estrada de Ferro Vitória aMinas, que nos atende com umafrota dedicada de 145 vagões, oque permite carregarmos umamédia de 3.200 m por dia, 365dias por ano”, explica.

Ao chegar no Portocel, oproduto é estocado e aguardapela chegada do navio no qualserá embarcado para um dosmercados atendidos pelaCenibra, na Europa, AméricaLatina e América do Norte, alémde China, Indonésia, Japão eTaiwan. Após a viagem maríti-ma, a celulose é então descarre-gada e armazenada emarmazéns de agentes portuárioscontratados, onde aguarda atéser enviada para o cliente final,podendo esta perna final serfeita através de caminhões,trem ou barcaças. Para omercado interno, a celulose éembarcada em caminhõesconforme as ordens de comprados clientes.

Para movimentação dacelulose, a Cenibra utilizaempilhadeiras com capacidadede 7 m, adequada ao manuseiode 2 fardos de cada vez,equipadas com clamps própriospara o manuseio do produtocom um mínimo de avarias.

Mavignier também contaque os vagões utilizados são dotipo “all-door” e/ou “siders”, quepermitem acesso fácil aos fardos,agilizando as operações de cargae descarga e evitando avarias.

NNNNNinguém melhor para falarsobre um dos setores demaior competitividade da

indústria nacional do que aBracelpa – Associação Brasilei-ra de Celulose e Papel (Fone: 113018.7829), que é responsávelpela representação institucionale política das empresas brasilei-ras fabricantes de celulose epapel.

Já entrando no assunto“logística”, Elizabeth de Carva-lhaes, presidente executiva daentidade, explica que trens ecaminhões são amplamenteutilizados no transporte damadeira retirada da floresta eque segue para o pátio dasfábricas, percorrendo umadistância que normalmente nãoultrapassa 200 quilômetros.

Após o processamento dacelulose, o transporte da fábricaaté o porto (alguns deles sãoprivados) ocorre via barcaças outrens e, posteriormente, a fibraé levada aos clientes internacio-nais por navios. No caso dosclientes norte-americanos, aentrega ocorre diretamente nafábrica. Em outros mercados,como o europeu e o chinês, háportos estratégicos onde opróprio cliente se encarrega debuscar o produto. “Os naviospara transportar celulose devemter porões totalmente abertospara acomodar os volumososfardos de celulose (duas tonela-das), e também é essencial queestejam extremamente limpos elivres de qualquer contamina-ção”, destaca Elizabeth.

De acordo com ela, apesardos grandes volumes – osnavios saem do Brasil com mais

A Suzano produz 2,5 milhões de toneladas de celulose/ano.Deste volume, 1,7 milhão é comercializada para o mercadointerno (15%) e externo (85%)

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“Quanto aos navios, eles sãona maioria do tipo OHBC ‘openhatch bulk carriers’, própriospara o transporte de produtosflorestais, pois têm o formato de‘caixas’ com as escotilhas semprojeções”, detalha.

De acordo com o gerente dedepartamento de Movimentaçãoe Embarque, o maior desafio naadequação da logística aoproduto foi conseguir umaperfeita sincronia entre osdiversos modais, permitindo umfluxo contínuo no transporte, deforma a atender aos prazos deentrega com um mínimo deestoque.

Os processos logísticos naempresa são terceirizados, comoconta o profissional. O manuseioda carga na fábrica da Cenibra éfeito pela Wilson, Sons, e noporto por empregados especiali-zados e por mão-de-obra dossindicatos laborais. “O transportemarítimo é executado por váriosarmadores, dependendo dodestino da carga e do manuseio,estocagem e transporte”, diz.

Já a Suzano (Fone: 08000555100), além da celulose,também produz papel. A empre-sa conta com cinco unidadesindustriais: Suzano, Rio Verde eEmbu, em São Paulo, Mucuri, naBahia, e também detém indireta-mente 50% do controle da Ripasa,empresa que produz celulose,papéis para imprimir e escrever,especiais, papel cartão e carto-linas, e que possui uma unidadeindustrial em Americana, SP.

Toda a produção da empresaprovém de florestas de eucalip-tos plantadas para este fim.As árvores são recolhidas emciclos de sete anos e seguempara as unidades fabris integra-das, de Mucuri e de Suzano, que

recebem a madeira e produzem acelulose e o papel. As outrasunidades recebem a celulosevinda destas fábricas paraproduzir o papel.

Gustavo Couto, gerente delogística da Suzano, explica quenas unidades integradas, amadeira é triturada e transforma-da em cavacos, que entram emprocesso de cozimento. Daí seextrai a fibra de celulose que vaisendo branqueada. Parte dacelulose seca é enviada para asoutras unidades da empresa ouvendida para o mercado.

A Suzano produz 2,5 milhõesde toneladas de celulose por ano.Deste volume, 1,7 milhão de

Para exportação, os fardos de celulose são colocadosdiretamente dentro do porão de navios break bulk

Devido ao peso, a celulose é movimentada em fardos porempilhadeiras de grande porte, de 7 t, e esteiras rolantes

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Limpezae atenção

De acordo com Elizabeth,da Bracelpa, a principaldificuldade na logística dopapel é a distribuição, umavez que os volumes são muitopulverizados. Por isso, osdesafios são a distribuição e abusca de competitividade notransporte para diferentesdestinos. “Além disso, o queinvariavelmente ocorre é afalta de contêineres paratransporte adequado doproduto”, aponta.

Couto, da Suzano, diz quecom o papel também se deveter cuidado no manuseio, paranão amassar o produto.

Em relação à celulose, apresidente executiva daBracelpa explica que odesafio refere-se à disponibi-lidade de navios adequadospara o embarque. Nesse caso,as empresas buscam construirsuas instalações próximasaos portos, de forma aminimizar esse problema.“A maioria dispõe de infraes-trutura e condições logísticaspara a exportação com termi-nais portuários e estradas deferro próprias. No setor decelulose e papel, a logística éfundamental para ganharcompetitividade”, destaca.

Já Mavignier, da Cenibra,diz que o manuseio da celulo-se deve ser feito com cuidadopara que as capas sofram ummínimo de avarias. “Outroponto de suma importância éuma estivagem bem-feita,pois, caso contrário, corremoso risco do colapso da cargadurante o transportemarítimo”, declara.

Segundo ele, tambémsão necessários cuidados nosentido de evitar que acelulose seja molhada ousofra contaminações comprodutos, tais comoplásticos, óleos, produtosaromáticos, etc. “Os naviosprecisam estar extremamen-te limpos. O produto vaiexposto, não pode tercontato com outros”, acres-centa Couto, da Suzano. ●

Como anda o papel imprensa?Especificamente sobre o papel imprensa, Elizabeth, da

Bracelpa, conta que até novembro de 2008 este mercado consu-miu toda a sua produção nacional (130 mil toneladas) e ainda im-portou outras 470 mil toneladas do produto. Ela destaca que esseé um dos segmentos que tem grande potencial para crescer, masque enfrenta os gargalos da tributação e da legislação brasileira.

E por falar em papel imprensa, quem nunca teve curiosidadeem saber como funciona a logística da distribuição dos jornaisdiários, que ao nascer do dia já estão nas bancas de jornal e laresbrasileiros? Para explicar, Alexandre Kabarite, gerente geral de dis-tribuição, e Joel Branco Moreira, gerente de operações de distri-buição, ambos da Infoglobo, contam como funciona a distribuiçãodo jornal Diário de S. Paulo.

“Na Venda Avulsa Local, as entregas são realizadas nas ban-cas de jornal da cidade de São Paulo e Grande São Paulo. Alémdisso, no processo de entregas inclui-se, também, o recolhimentode encalhe (jornais e produtos não vendidos), ou seja, no mesmomomento da entrega recolhemos os produtos não vendidos dasedições anteriores”, explica Kabarite.

Atualmente são atendidosaproximadamente 6.000 pontosde vendas (bancas) por dia, dedomingo a sábado, através de 90rotas de entrega, que são reali-zadas por Kombi e carros leves –Fiorino.

Moreira, por sua vez, explicaque na Venda Avulsa Interior, asentregas são realizadas para ban-cas e distribuidores – empresasque são responsáveis pelas en-tregas em várias bancas – atra-vés de rotas que saem do parquegráfico do Diário ou das sub-ro-tas que nascem a partir destasrotas. “No total, são nove rotas

principais com origem em nosso parque gráfico e 17 sub-rotas,totalizando 26”.

Há, ainda, a Entrega Domiciliar, composta pelas entregas fei-tas nos domicílios dos assinantes. Realizadas somente na cidadede São Paulo e no ABCDM (Grande São Paulo), estas entregas sãoexecutadas por cinco empresas especializadas. “No total são apro-ximadamente 118 entregadores que atuam diariamente, utilizan-do motocicletas como meio de transporte”, finaliza Kabarite.

toneladas é comercializadapara o mercado interno (15%)e externo (85%). As outras800 mil toneladas sãoutilizadas pela própriaempresa para produzir1,1 milhão de toneladas depapel durante o ano todo, emuma cadeia integrada deprodução.

Devido ao peso, a celuloseé movimentada em fardos porempilhadeiras de grandeporte, de 7 t, e esteirasrolantes. Para exportação, osfardos são colocadosdiretamente dentro do porãode navios break bulk, seguindopara 90 destinos da AméricaLatina, Europa e Ásia, além deEstados Unidos.

Quanto ao papel, cerca de40% do produzido é exporta-do, e 60% é vendido nomercado doméstico. O produtoé comercializado de trêsformas diferentes: bobinas,que podem chegar a 3 tonela-das cada; folio, papel cortadoem grandes formatos paraexportação em paletes; epapel cortado, como os encon-trados para venda empapelarias. Cada tipo exigeuma logística diferente.

As quatro unidades deSão Paulo (somando a deAmericana) exportam papelpelo Porto de Santos, que étransportado em contêineres,em caixa de papelão ou kraft.Já a unidade de Mucuruiexporta papel pelo Porto deVitória. “A Suzano é a maiorexportadora em contêineresde carga seca do Brasil, sãocerca de 20 mil contêinerespor ano”, destaca Couto.

Já o transporte para omercado doméstico é feitopelo modal rodoviário. Falandonisso, a parceira da Suzanoneste modal é a Julio SimõesTransportes e Serviços. Emarmazenagem, são Suzanlog eCragea. Em frete marítimo,para papel (em contêiner), é aMSC Brasil, para celulose sãoSaga e Star. Em movimenta-ção interna, responsável porempilhadeiras, expedição eoutros processos, a parceria écom a Célere, especializadaem intralogística.

A logística de entregado jornal também écomplexa

Detalhe da cadeia logística da produçãoda celulose até sua distribuição

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Operador logístico

Para crescer, Atlas apostano CD de Contagem, MG

A unidade de Contagem representahoje a maior filial da Atlas

CCCCC om a intenção de ampliar o marketshare em Minas Gerais – consideradoum Estado estratégico em razão de

sua extensa malha viária –, a Atlas Transpor-tes & Logística (Fone: 11 2795.3100)inaugurou recentemente um Centro deDistribuição no município de Contagem, àsmargens da Rodovia Fernão Dias (BR-381).

Devido à localização estratégica –segundo o presidente da empresa, FranciscoMartim Megale – , é por esta unidade queserá realizado o escoamento de cargas paraoutras regiões do Brasil, como o Norte eo Nordeste. “A unidade de Contagemrepresenta hoje a maior filial da Atlas.Temos uma base de 200 clientes ativos,mas podemos expandir em até 40% ovolume de cargas transportadas com osinvestimentos realizados”, revela.

Letícia Barbosa, gerente da unidade,lembra que o objetivo também é ampliar osetor de logística da empresa, “pois osclientes apresentam cada vez mais umanecessidade de que adentremos aos seusprocessos internos, controlando toda aestocagem, o armazenamento, o transportee a distribuição dos produtos.”

Megale explica que o novo CD permitiráa otimização do fluxo operacional, commaior agilidade no transporte de cargasfracionadas, além de um processo aindamais apurado de vigilância patrimoniale gerenciamento de risco no tocante aomonitoramento de cargas valiosas. No total,30 veículos são responsáveis pelo atendi-mento da demanda de toda essa região.

Ele conta que a unidade possui 3.500m2 de área construída, em um terreno demais de 10.000 m2, o que permitirá triplicara capacidade de movimentação de cargasno terminal. “O CD de Contagem permitiráque nossa atuação seja mais integrada comoutros CDs já existentes em Minas Gerais,como o de Montes Claros, Juiz de Fora,Uberlândia e Pouso Alegre, e, também, comas demais filiais do Brasil”, comenta.

Atualmente, a Atlas dispõe de 40 filiaisespalhadas pelas cinco regiões de país –que somam 74.500 m2 de armazéns –, alémde 2.100 funcionários e 1.600 veículos paraoperações de coleta, transferência eentrega de cargas. No total, são 400

plataformas para carga e descarga.“Anualmente, a empresa realiza doismilhões de entregas, o equivalente a550 mil toneladas para aproximadamente6.500 clientes”, salienta Megale.

Na nova unidade em Contagem, a Atlasespera ampliar em até 40% o volume decargas. Desta forma, será um pontoestratégico para um aumento de 20% nofaturamento. Além disso, para atingir ameta de 30% de crescimento neste ano –de R$ 321 milhões (em 2007) para R$420 milhões –, a empresa investiu nasáreas de Tecnologia da Informação, frota,melhoria e construção de filiais e segu-rança. “Somente em 2008 foram investidosmais de R$ 15 milhões em novas unidades,como as de Belém, PA, Contagem, MG, eSalvador, BA, além de ter sido feitoinvestimento de R$ 10 milhões paraaquisição de 140 novos veículos”, revela opresidente.

Ainda segundo Megale, um dos meiosde sustentar este desenvolvimento seráalavancar os negócios no interior deSão Paulo, construindo um terminal emSumaré. “Também investiremos em maisum terminal de 15.000 m2 interligado aoque já existe na matriz da empresa, quefica em São Paulo”, destaca.

Para os próximos anos, a Atlaspretende aumentar os contratos delogística, porque os clientes apresentamcada vez mais uma necessidade desoluções integradas, a fim de aperfeiçoarseus processos internos, controlar toda aestocagem, o armazenamento, o transportee a distribuição dos produtos. ●

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cipal (ou seja, dentro do limiteterritorial de determinadoMunicípio) sujeita-se à incidên-cia do ISS, imposto de compe-tência municipal. “Eis que seencontra prevista no subitem16.1 da lista de serviços tributa-dos pelo referido imposto, anexaà Lei Complementar nº 116/2003”,lembra. Essa Lei Complementarainda estabelece que o ISS serádevido à municipalidade onde otransporte foi executado, sendoque sua alíquota poderá variarde 2% (alíquota mínima previstana Constituição Federal) a 5%,nos termos da respectivalegislação municipal.

Conforme Cláudia, o enten-dimento de que as mercadorias

empregadas na prestação deserviço de transporte não são“insumos” dessa prestação, masmercadorias de uso e consumodo prestador, é um relevantefator que contribui para que acarga tributária desse impostoseja elevada, seja em razão denão ser admitido o creditamentodo ICMS incidente em taisaquisições, seja pela obrigaçãode recolhimento do ICMS atítulo de diferencial dealíquotas. “Em que pese sepossa tentar que as unidadesfederadas, a exemplo do queocorre com o Estado de MinasGerais, passem a admitir quetais mercadorias constituemverdadeiros insumos dos

prestadores de serviço detransporte, não nos parecefactível que isso ocorra, aindamais em um curto espaço detempo”, explica. “De qualquerforma, caso a Lei Kandir nãoseja alterada, a partir de 1º dejaneiro de 2011, o ICMSincidente sobre as mercadoriasdestinadas ao uso ou consumodo prestador de serviço detransporte (e de qualquer outrocontribuinte do ICMS) poderáser creditado”, acrescenta.

De acordo com o advogado,as prestações de serviço detransporte de cargas intermuni-cipais e interestaduais, por suavez, são gravadas pelo ICMS,imposto de competência

OOOOOs aspectos fiscais e tributá-rios são fundamentais noplanejamento logístico e

têm um impacto decisivo noscustos das operações. Isso sedeve, entre outros fatores – queserão explicados a seguir pelosadvogados Luiz Felipe Ferraz eCláudia Maluf, sócios do setortributário do escritório Demareste Almeida (Fone: 11 3356.1800) –,à inadequação do sistema tribu-tário e de infraestrutura do país.

Como o segmento delogística é um importante impul-sionador do desenvolvimento daeconomia brasileira, seria idealque a carga tributária não fossetão elevada para o setor.Na visão de Ferraz e Cláudia,entretanto, isso não tem sidolevado em consideração porparte da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios.“Não é do nosso conhecimento aexistência de projeto de leinesse sentido”, afirmam, quandoperguntados sobre a existênciade algum projeto que vise adiminuir a tributação cobrada namovimentação e no transportede cargas. Esta situação ocasionaa elevação do preço dos serviçosde transporte e, conforme ocaso, do custo dos tomadoresdesses serviços, sendo que,quem acaba sendo penalizado nofim das contas é o consumidor –garantem os advogados.

“A prestação de serviço detransporte de cargas, assimconsiderado o deslocamento decoisas de um lugar a outro atítulo oneroso, pode, conforme ocaso, sujeitar-se à incidência doISS ou do ICMS”, destaca Ferraz.Ele indica que a prestação deserviço de transporte intramuni-

Tributos

O “peso” da carga tributárianas operações logísticasComo o segmento de logística é um importante impulsionador do desenvolvimento da economiabrasileira, seria ideal que a carga tributária não fosse tão elevada para o setor. Isso não tem sidolevado em consideração por parte da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

O transporte de cargas, assim considerado o deslocamento de coisas de um lugara outro a título oneroso, pode sujeitar-se à incidência do ISS ou do ICMS

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estadual/distrital, o qual serádevido à unidade federada ondeessa prestação se iniciar. “Emse tratando de prestações deserviço de transporte intermuni-cipais, a alíquota do ICMSpoderá variar de 12% a 18%, adepender da legislação daunidade federada onde essaprestação foi realizada. Caberessaltar que algumas unidadesfederadas concedem isenção doICMS nas prestações realizadasno seu território”, salienta.

Ferraz diz, ainda, que nocaso de prestações de transpor-te interestaduais, a definição daalíquota do ICMS aplicável emcada caso depende necessaria-mente de quem seja o destina-tário da mercadoria (contribuin-te do ICMS ou não) e do Estadode sua localização (final daprestação de serviço). “Já asprestações de transporte decargas que destinam mercadoriasao exterior não se sujeitam àincidência do ICMS”, completa.

Dando sequência, Cláudia

explica que o ISS é um impostocumulativo, ou seja, não geradireito de crédito ao prestador,nem ao tomador. Assim, caso oprestador de serviços detransporte contrate um terceiropara que efetue a recauchuta-gem de pneus dos veículos desua frota, o ISS incidente emtais prestações, que integrou opreço dele cobrado, não poderáser compensado com o ISS queincidirá nos serviços intramu-nicipais de transporte queexecutar. Ela explica que o ICMS,por sua vez, é um imposto não-cumulativo. Assim, em tese,tanto o prestador quanto otomador desses serviços, desdeque contribuinte do ICMS,poderão apropriar-se de créditosdesse imposto.

“Nesse particular, destaca-mos que determinadas unidadesfederadas possibilitam que oestabelecimento prestador deserviço de transporte, exceto oaéreo, credite-se da importânciacorrespondente a 20% do valor

do ICMS devido nessas presta-ções, mediante opção, quedeverá alcançar todos os seusestabelecimentos ali localiza-dos”, abordam. Contudo, ambosrevelam que em tal hipóteseserá vedado o aproveitamentode quaisquer outros créditos. Porexemplo: crédito de ICMSincidente sobre combustíveis.

Eles acreditam que essaopção pode ser vantajosa, postoque, como regra, a maioria dasunidades federadas não admiteque o prestador de serviço detransporte se credite do ICMSincidente nas aquisições delubrificante, pneus, câmaras-de-ar ou de material de limpeza, porexemplo, pois considera que taismercadorias são destinadas aoseu uso e consumo e, diantedisso, esse imposto passa aintegrar o custo dessas presta-ções. “O entendimento de que asmercadorias acima mencionadasdestinam-se a uso e consumo doprestador de serviços detransporte ainda gera a obrigação,

conforme o caso, do recolhimentodo ICMS a título de diferencial dealíquotas, ainda que por substitui-ção tributária, quando forem elasprovenientes de outras unidadesfederadas”, esclarecem.

Há, ainda, as receitasdecorrentes das prestações deserviço de transporte que sãotributadas pelo PIS e pelaCOFINS. Cláudia afirma que asempresas prestadoras deserviços de transporte de cargatributadas pela sistemática doLucro Real estão sujeitas, peloregime não-cumulativo do PIS eda COFINS, a alíquotas de 1,65%e 7,6%, com direito à tomada decertos créditos previstos nalegislação, calculados sobredeterminados custos e despesasda pessoa jurídica, passíveis deser compensados com as contri-buições mensalmente devidas.

A sócia do Demarest eAlmeida explica que, na hipótesede serem tributadas pelo IRPJ epela CSLL, com base no LucroPresumido, as empresas

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prestadoras de serviços detransporte de carga poderãooptar, pelo regime cumulativo doPIS e da COFINS, a alíquotas de0,65% e de 3%, sem direito acrédito. “Lembramos que asreceitas decorrentes de presta-ção de serviços de transportecoletivo rodoviário, metroviário,ferroviário e aquaviário depassageiros permanecemsujeitas ao regime cumulativodo PIS e da COFINS (Art. 10, XII,da Lei 10.833/03), independen-temente da forma de tributaçãoadotada”, considera.

Cláudia destaca queespecificamente em relação àscooperativas de transporte, valelembrar que o Artigo 46 da Lei11.196/05 alterou a redação doArtigo 30 da Lei 11.051/04,permitindo que as sociedadescooperativas de transporterodoviário de cargas excluam dabase de cálculo do PIS e daCOFINS as receitas decorrentesde ato cooperativo.

De acordo com a advogada,os lucros auferidos pelasempresas que se dedicam àatividade ora tratada são aindatributados pelo IRPJ e CSLL.Para apuração de seusresultados, tais empresaspoderão optar, basicamente, pordois regimes alternativos:

Ferraz comenta que, emambos os regimes, a pessoajurídica (prestadora de serviços)deverá recolher o IRPJ à alíquotade 15%, mais um adicional de10% sobre a parcela do lucroque exceder a R$ 20.000,00 pormês, e a CSLL à alíquota de 9%.“Além disso, vale lembrar que,caso atendam os requisitos

(i) Lucro real – No regime do lucro real, o resultado fiscal dapessoa jurídica é determinado com base no resultado líquido apu-rado na escrituração comercial, ajustado por adições e exclusõese compensação estabelecidas pela legislação tributária.O período de apuração do lucro real pode ser trimestral ou anual,segundo a opção da pessoa jurídica.

(ii) No lucro presumido, o resultado fiscal é determinado pelaaplicação de um percentual definido em lei sobre a receita brutadas vendas de bens e prestação de serviços. Para a prestação deserviços de transporte em geral, o resultado fiscal será apuradomediante a aplicação do percentual de 16% sobre a receita brutaauferida na prestação de serviços (tanto para o IRPJ quanto paraa CSLL). Para o transporte de cargas, o percentual será de 8%(Art. 518 e 519, II, do RIR/99).

legais, as empresas prestadorasde serviços de transportesinterestadual e intermunicipalde cargas poderão optar peloregime tributário simplificadoaplicável às pequenas empresase empresas de pequeno porte(Simples Nacional), instituídopela Lei Complementar 123/06(Art. 15, § 5-E).

Por fim, ele revela que ostributos acima (IRPJ e CSLL),bem como o ISS, o PIS e aCOFINS, também incidem,respectivamente, sobre o lucro eas receitas auferidas pelasempresas que também sededicam à prestação de serviçosde armazenagens, consolidaçãoe desconsolidação de cargas, etc.

Segundo os sócios doDemarest e Almeida – que atuana área Tributária com consulto-ria, planejamento de operaçõesespecíficas e do dia-a-dia dasempresas, assim como nasoperações de aquisição deempresas, fusões, incorporações,cisões, joint ventures, obtençãode incentivos fiscais, obtenção deregimes especiais de tributação,parcelamentos e similares,formulação de consultas formaisde interpretação da legislaçãotributária aos órgãos competen-tes, acompanhamento legislativode projetos de legislação fiscal,

contencioso administrativo ejudicial em geral – qualquerplanejamento tributário envolvea análise da situação efetiva-mente vivenciada pelo contri-buinte. Por isso, contam quesem essa análise não é possívelvislumbrar qualquer alternativaque resulte na redução lícita dacarga tributária. ●

Negócios

Contratoslogísticos:outsourcing outerceirização?

ter compatibilidade empresarial– alinhamento técnico,filosofia gerencial e simetria –entre os envolvidos”, opina.Seguindo na mesma linha,Reis divide o gerenciamentodo relacionamento emplanejamento operacional –demanda, processo e inova-ção; controles operacionais –metas, KPI’s e níveis deserviço; troca de informações;e escopo do projeto –momento atual, estratégia decrescimento e oportunidadesconjuntas atuais e futuras.

Já para José LuisDemeterco, presidente daStandard Logística (Fone: 412118.2800), o mercado precisasaber qual operador logístico ébom e qual não é, pois não éfácil fazer um outsourcing. “Sefor feito com um operador quenão tenha um bom nível deserviços, os prejuízos podemser grandes”, orienta.“Durante o contrato é precisoter reuniões periódicas paraconstatar o andamento dosnegócios. Não basta fazer ocontrato e jogar na gaveta.Tem que haver um amadureci-mento nesse sentido, sabercontratar e administrar.

Por fim, na visão do HeadLogistics da Canon (Fone: 115070.7226), FernandoNagahama, antes de tudo aempresa precisa se conhecer eter ciência de seus pontosfortes e fracos, além deobjetivos bem estabelecidospara, assim, saber qual omelhor contrato a ser fechadopara suas operaçõeslogísticas. ●

OOOOOs operadores logísticostêm oferecido umagama cada vez maior de

serviços prestados aosclientes. Com isso, aimportância de realizarparcerias confiáveis,sinérgicas e transparentestem se tornado essencialpara o bom andamento dasoperações de logística.

Para exemplificar como alogística desenvolve eproporciona cada vez maisrecursos, Paulo Reis, diretorgeral da Fuchs Alimentos(Fone: 11 4591.8200) –empresa que produz mais de150 mil toneladas por ano deervas, especiarias econdimentos – destaca aquestão da rastreabilidadedos produtos: “hoje, seu euvendo uma caixa de orégano,consigo saber de que fazendasaiu aquele lote”, conta.

Reis é partidário de que acontratação de serviçoslogísticos é fundamental parao bom andamento daempresa, mas faz umaressalva com relação à opçãopelo outsourcing ou pelaterceirização logística:“o outsourcing resulta deuma decisão estratégicaentre dois participantes deuma cadeia produtiva, requerum relacionamento profundo,ao contrário da terceirização,que se resume – como diz onome – a apenas terceirizar oserviço”, alerta.

Na visão do diretor geralda Fuchs, a qualidade nesserelacionamento é o quenorteia o sucesso. “É preciso

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Modais

Crescem as divisõesde cargas aéreas erodoviário internacionalda Expresso Araçatuba

AAAAA presentando umsignificativo crescimentoem 2008, as divisões de

cargas aéreas e rodoviáriointernacional da ExpressoAraçatuba (Fone: 11 2108.2800)tiveram em 2008, respectivamen-te, faturamento de R$ 30 milhões,crescendo 20% sobre 2007, e deR$ 11,8 milhões, crescendo 44%sobre o ano passado.

O crescimento da divisão AirCargo – responsável por cerca de10% da receita total do ExpressoAraçatuba – se deve a uma sériede ações, que visaram àexpansão dos negócios nessaárea e a um melhor aproveita-mento das oportunidades. Entreos novos clientes conquistadospela divisão de cargas aéreasestão empresas como AmBev,Mahle, Mercedes-Benz e BancoBMG – os principais segmentosde atuação são farmacêutico, decosmético, eletro-eletrônico,telefonia em geral, confecções epeças de reposição em geral.

Já a divisão InternacionalAraçatuba ampliou a oferta paraseus clientes com a aquisição decarretas do tipo Sider, e atende asegmentos como farmacêutico,têxtil, de informática, autopeças,calçados, cosméticos e eletrôni-cos. As operações são realizadastanto com cargas completasquanto com cargas fracionadas.

FaturamentoO faturamento do Expresso

Araçatuba em 2008 foi de R$ 292milhões, o que representa umcrescimento de 17% em relaçãoao obtido em 2007, enquanto o

Empresa prevê crescimento de 7% para 2009e um faturamento de cerca de R$ 313 milhões

Grupo Arex, do qual também fazem parte a Golden Cargoe a Exata Logística, encerrou 2008 com um faturamentototal de R$ 449 milhões, um crescimento na ordem de19% em relação ao valor obtido no ano anterior. Para2009, a expectativa do Grupo é de encerrar o ano comreceita de R$ 511 milhões com crescimento de aproxima-damente 13%, já considerando os efeitos da crisefinanceira mundial no mercado brasileiro.

Segundo Geraldo J. F. Corrêa, diretor de vendas doExpresso Araçatuba, 2009 continuará sendo um ano deexpansão, mesmo que em um ritmo menos acelerado.“Estamos trabalhando com uma estimativa conservado-ra, que prevê um crescimento de 7% para 2009 e umfaturamento de cerca de R$ 313 milhões. Mantemo-nosotimistas com relação a 2009, mesmo porque estamosfinalizando negócios com uma grande empresa da áreade cosméticos que deverá nos proporcionar – somenteeste novo cliente – um crescimento de 15%”, comemoraCorrêa.

Ele também lembra que como trabalham com váriasáreas, algumas vão crescer mais na crise, enquantooutras vão ficar retraídas – quando uma cai, outra sobe.Ele não deixa de lembrar que o crescimento da empresaestá calcado no treinamento e no desenvolvimento deseus colaboradores e aponta outras metas para 2009:investimentos de 15 milhões de reais, metade narenovação e aperfeiçoamento da frota – incluindo aaquisição de cavalos mecânicos; e avançar a atuação naregião sudeste, através, inclusive, da aquisição ou dajunção com outras empresas – a conclusão desta metadeve ser em 2010. ●

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Recuperação

Porto de Itajaí volta a operarcomo antes até o fim de fevereiro

“A Triunfo, por exemplo, construiuo Portonave – Terminais Portuáriode Navegantes e parte da dupli-cação da Br-101, enquanto aConstromac é a responsável pelaconstrução do berço zero doTeconvi. Esse conhecimentoprévio de toda a região e dopróprio Porto facilitará em muitotodo o trabalho a ser desenvolvi-do por essas empresas”, diz.

De acordo com o diretor

técnico, será significativo oaumento de produtividade que oporto apresentará com a entradaem funcionamento de novosequipamentos de terra. Alémdeste fator, houve aumento docais em 250 metros, com aentrada em operação no início defevereiro do berço zero – Teconvi.O Porto passará dos atuais 750metros para um quilômetro deextensão. Por último, também

MMMMMuito se noticiou sobre aschuvas que tantoprejudicaram Itajaí, SC,

inclusive paralisando algumasoperações do porto. Agora,tragédia passada, ficam osplanos e as ações para reerguero que foi destruído.

O arquiteto José ValdevinoArruda Coelho, mais conhecidocomo Tito Arruda, diretor técnicodo Porto de Itajaí, conta que aprioridade na reconstrução doporto é o serviço de dragagem,visando estabelecer novamenteo calado em onze metros nocanal de acesso e na bacia deevolução do rio Itajaí. Depois, osesforços estarão voltados para arecuperação dos berços dois etrês e reforço estrutural doberço um. Mais a frente, pensa-se na recuperação do MolheNorte, em Navegantes, eaprofundamento do canal e baciade evolução para 14 metros.

Tito Arruda conta que tudoficou muito mais simplificadoporque as empresas escolhidaspelo governo federal parapromoverem a reconstrução dosberços já estão atuando naregião ou no próprio local.

Todo o Complexo Portuário do rio Itajaí devereceber cerca de quinhentos milhões de reais

haverá aumento da bacia deevolução, do calado do canalinterno e externo.

Todo o Complexo Portuáriodo Rio Itajaí deve receber aporteglobal próximo a quinhentosmilhões de reais, revela TitoArruda. Esse investimento temcomo fontes principais o governofederal e a iniciativa privadaresponsável direta pelosterminais privados e arrendados.

O profissional revela que aprevisão mais pessimista é queno final de fevereiro, com aoperação regular dos berços ume quatro, através do Teconvi, setenha uma movimentaçãoidêntica àquela anterior àenchente de novembro de 2008.“Isso se deve ao fato de que,mesmo operando com apenasdois berços, os equipamentos deterra novos oferecem um ganhode produtividade extraordinário.Então, com dois berços emfuncionamento, iremos operarcom qualidade e alto desempe-nho já em fevereiro”, garante.

Com tudo concluído,objetiva-se um ganho de pelomenos 40% de movimentação,finaliza Tito Arruda. ●

Ministro nomeia comissão para acompanhartrabalho de dragagem do rio Itajaí

O Ministro Pedro Brito, titular da SEP – Secretaria Especial de Portosda Presidência da República, anunciou João Aires Pinheiro comocoordenador do grupo gestor de acompanhamento do trabalho dedragagem do canal de acesso e bacia de evolução do Rio Itajaí. Paraauxiliá-lo, foram escolhidos Heder Cassiano Moritz e Amilton MachadoAlcântara, indicados pela Superintendência do Porto de Itajaí.

Esta comissão visa a dar ao governo federal e à própria AutoridadePortuária de Itajaí reais condições de “atuar no controle, acompanhamen-to e fiscalização das obras e serviços emergenciais no Porto de Itajaí”,conforme publicação no diário Oficial da União.

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Centro de Distribuição

Exata Logística ampliaatuação em Minas Gerais

Exata vem mantendo umcrescimento de 43,5% aoano, nos últimos quatro anos

cações, produtos de consumo,fármacos e outros.

No caso da Vivo, com quematuam desde 2005 – atendendoàs regiões centro-oeste e nortedo país –, Pastorello diz querecebem os celulares e oscartões, além de todo o materialda rede. “Este último material éretirado pelos próprios técnicosda Vivo, enquanto os celulares eos cartões são entregues pelaExata nas lojas, na redevarejista ou diretamente noconsumidor. Também habilita-mos os cartões e fazemos alogística reversa”, afirma.

Ainda sobre o novo CD,o diretor informa que ele terácapacidade para 6.000 paletes ea expectativa é que movimente120.000 celulares/mês, ou até1.000 toneladas/mês até o finalde 2009.

A empresa trabalha com18 transportadores em todo oBrasil e vem mantendo umcrescimento de 43,5% ao ano,nos últimos quatro anos.

Quanto à crise econômica,o diretor geral da Exata diz quenão é a primeira que enfrentame é uma oportunidade demudanças. “Trata-se de umaoportunidade de rever a cadeialogística, os processos,buscando outras soluções ealternativas que favorecem alogística.” A ideia é usar alogística como a solução denegócios, para a mudança domodelo de negócios, e não sófocada no transporte. ●

EEEEE xpandindo a sua atuaçãono Estado de Minas Gerais,a Exata Logística (Fone: 11

2133.8700) está implantandoum Centro de Distribuição nomunicípio de Contagem, regiãometropolitana de Belo Horizonte.

Com área de 6.000 m2,a nova unidade entrou ematividade agora em janeiro eterá metade de sua ocupaçãovoltada para atender a Vivo.

Segundo MauricioPastorello, diretor geral daExata, na outra metade do CDserão atendidos clientes dasáreas de eletrônica, telecomuni-

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Multimodal

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Operadores Logísticos

Um balanço dodesempenho do setorNesta reportagem especial, alguns operadores logísticos fazem uma análise do setor,abordando itens como as mudanças mais significativas ocorridas, os avanços em tecnologia, osnovos serviços, os efeitos da crise e as exigências do mercado, entre outros.

“Fazer uma análise de mudanças nostempos atuais é uma tarefa árdua.Estamos vivendo dias em que a velocida-de das transformações é estonteante –este é o termo que mais se aproxima dosentimento que tenho ao tentar olharpara alguns anos atrás. Dizer queestamos vivendo na era da informação échover no molhado, porém mesmo sendodo conhecimento de todos, nos assusta-

mos com os efeitos em nosso dia-a-dia da velocidade com que ascoisas estão acontecendo. Na logística não tem sido diferente.A informação ocupa um lugar cada vez mais importante. Foi-se otempo em que fazer uma boa logística consistia em transportarprodutos de um ponto A a um ponto B. Atualmente, além disso, épreciso garantir que o fluxo de informações ocorra com a mesmavelocidade ou até mais rápido do que a movimentação dos materiais.Temos visto, também, os mercados caminharem a passos largos emdireção à customização. No início do século 20, a Ford iniciava aprodução do Modelo T, que poderia “ser encomendado em qualquercor, desde que preto”. Hoje podemos comprar um veículo através dainternet escolhendo um sem número de itens customizados. Nomercado de serviços não é diferente, os clientes exigem cada diamais diferenciações e isto exige uma flexibilidade enorme dosprestadores de serviços logísticos. Outro aspecto que não podemosdeixar de citar é a exigência por baixos custos. Em todas as direçõesque olhamos vemos a competitividade se acirrando enormemente, ecusto é sempre um fator decisivo na escolha de produtos ou serviços.Vemos também o mercado de logística trilhando o caminho daespecialização. Temos visto operadores se especializando em partesda cadeia e outros se especializando em segmentos de mercados eaté companhias que se especializaram em determinados tipos deserviços para setores específicos. Customização, informação,exigência de níveis de serviço cada vez maiores a custos cada vezmenores nos remetem diretamente à tecnologia. Como acompanharo andamento de uma cadeia de suprimentos de maneira precisa, emtempo real e ainda dar visibilidade ao cliente da forma que ele querver? Sem um bom aparato tecnológico é impossível. Softwares,hardwares, acessórios, periféricos, inteligência de construção. Équase inviável gerir uma cadeia logística nos dias atuais sem estesrecursos que precisam ser confiáveis, precisos e de baixo custo.”

Alex Feijolo,CEO da Célere Intralogística

JJJJJ á que a revista Logweb comemora sete anos, pedimos aalguns operadores logísticos instalados no mercadobrasileiro que fizessem um balanço do setor nestes últimossete anos. Os resultados são apresentados a seguir.

“O mercado de Prestadoresde Serviços Logísticos(PSL) passou por mudançassignificativas nos últimosanos. De meros responsá-veis pela guarda dosprodutos de seus clientes,os PSLs passaram a prestarserviços cada vez mais

específicos e dedicados, se tornando muitas vezes umbraço de seu próprio cliente. Desta forma, os Serviços deValor Agregado se tornaram uma parte importante doportfólio dos grandes PSLs, onde estes se diferenciam porentrar cada vez mais fundo dentro da cadeia de SupplyChain de seus clientes. Para desenvolver e prestar estesserviços, os PSLs precisaram desenvolver sistemas einterfaces de informação cada vez mais amplas eeficientes. Hoje em dia, não basta apenas oferecer umbom serviço de recebimento, armazenagem, expedição etransporte. Os PSLs precisam oferecer todos estesserviços sustentados por uma Logística de Informaçãoeficiente, ou seja, não basta termos apenas o produtocorreto no local correto na hora certa: temos que dispor,também, da informação correta no momento em que elaocorre. Com os avanços da Internet nos últimos anos, ter ainformação on-line não é suficiente: ela precisa estar láem tempo real. A ampliação deste leque de serviços parao transporte foi um dos grandes avanços dos últimos anos,que se tornaram possíveis graças aos avançostecnológicos, que permitiram uma colaboração maior entreas partes, possibilitando até mesmo o desenvolvimento doque aqui no Grupo Luft chamamos de LogísticaColaborativa, onde o cliente e seu PSL são parceiros noatendimento dos pedidos, e a informação flui rapidamente ede maneira simples e intuitiva, em paralelo com osprodutos físicos.”

Cristiano Baran,diretor executivo da Luft Solutions

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“Há 12 anos, aproximadamente, percebemos váriosoperadores logísticos globais instalando-se no Brasil,muitos deles estimulados pela projeção de crescimentodo setor automotivo. Mas agora, vemos que muitosfizeram o caminho de volta ou foram comprados poroutros operadores. O caso mais recente é o da Ryder, quedecidiu, em dezembro, sair da América Latina. Comoreflexão, porém, vale destacar o comprometimento dosoperadores logísticos brasileiros, que bravamentecontinuam firmes e investindo no próprio país, oferecendomaior confiança aos clientes na perpetuidade do negócio.”

Markenson Marques,diretor-presidente da Cargolift Logística

“Nos últimos tempos, o setorpassou por muitas mudan-ças. Os serviços de logísticaestão entre as principaisatividades que as empresasmais planejam terceirizar.Essa tendência, acompanha-da do forte crescimento da

economia nos últimos anos, exigiu dosPrestadores de Serviços Logísticos forteinvestimento em estrutura, tecnologia epessoal muito mais capacitado. Embaladopelo crescimento da demanda por serviços detransporte, armazenagem e distribuição, omercado viu acontecer, nos últimos anos, asprimeiras fusões e aquisições, tanto porempresas multinacionais quanto nacionais.Os grandes embarcadores estão cada vezmais exigentes quanto à qualidade dosserviços entregues pelos seus PSLs, e ainformação é a principal ferramenta. Todos oscontratos de serviços estão amparados porindicadores de performance rígidos e, namaioria das vezes, atrelados à remuneração,através de bônus e ônus. Percebemos doisgrandes grupos de embarcadores – os quebuscam os serviços mais simples domercado, normalmente os que possuemgrandes volumes e ‘comoditizam’ suasdemandas, e os que buscam soluçõescompletas, onde normalmente as demandassão por serviços moldados especificamentepara o cliente, normalmente os embarcadoresque buscam diferenciação por serviço aocliente. A crise que atingiu o mercado noúltimo quadrimestre de 2008, que até entãoestava com ritmo de crescimento bastanteinteressante, abastecido pelo crédito farto,provocando, por exemplo, fila de espera paracompras de ativos de transporte e áreas paralocação ou armazenagem, provocou umareviravolta nos últimos meses. Hoje, háoferta de entrega imediata de caminhõesnovos e queda nos preços. Em breve haverásobra de espaço de armazenagem. Essecenário afetou, também, o mercado deveículos usados, um dos principais motoresdo mercado de veículos novos, que influidiretamente na hora de renovar a frota.O cenário para este ano ainda está indefinido.Alguns setores da economia brasileirasofreram forte impacto com a crise, como foiamplamente divulgado, e por isso entendemosque também será o momento de criação dediferenciação, de produtos e serviços, ondeoportunidades também aparecerão e os maisatentos e velozes serão os primeiros beneficia-dos deste novo momento. Os operadoreslogísticos certamente estarão atentos a estemovimento, e entendemos que haverátambém uma tendência de consolidação nonosso mercado nos próximos meses.”

Walter Vighy,diretor superintendente da Cesa Logística

“As principais mudanças que ocorreram no setor logístico nos últimos 7 anos foram:evolução da cabotagem, com crescimento expressivo; aumento de terminais logísticos(de contêineres e Centros de Distribuição) no interior do Brasil; aumento da presençade Operadores Logísticos globais em território brasileiro; incremento do nível detecnologia aplicado às operações logísticas – WMSs mais versáteis, radiofrequência,roteirização e monitoramento via satélite; evolução dos terminais portuários – maioroperação, mais ágeis e melhor controlados (sistemas integrados); presença marcanteda ferrovia no transporte de cargas gerais; aumento da utilização de tecnologia noincremento da segurança patrimonial; aumento significativo das terceirizações deserviços logísticos ‘in-house’. Já quanto aos principais avanços em tecnologia,consideramos: gerenciamento de risco integrado, segurança + logística; monitoramen-to de veículos e terminais; sistemas de gerenciamento de armazéns mais versáteis;RFDI; maior quantidade de troca de informações via Troca Eletrônica de Dados (EDI). Éimportante destacar, também, que novos serviços surgiram no mercado: terminaismultimodais; transportes dedicados, com equipamentos específicos (rodotrens, bitrens,graneleiros para líquidos e sólidos melhor adaptados a operações específicas); Milk-run – coleta programada de matérias-primas e componentes; gestão integrada desuprimentos, onde o operador logístico se incumbe, inclusive, da gestão de compras.”

Fausto Montenegro da Cunha, diretor de operações, e Marcelo CovizziAlvarez, gerente-executivo de logística, ambos da Brasilmaxi

“O desenvolvimento dos serviços de logística e a inteligêncianeles empenhada foram, sem dúvida alguma, os fatos maisrelevantes para o segmento nos últimos dez anos. As grandescorporações passaram a perceber que as empresas de logísticanão se limitavam ao mero transporte de cargas. Graças àintegração dos serviços de transporte, armazenagem e gestãode estoques, companhias passaram a ser vistas comoOperadores Logísticos e, portanto, como parceiros estratégicosque promovem eficiência em processos e otimização de fluxos,

além de ganhos em qualidade e custos. Para isso, tem sido fundamental o grau deespecialização que as empresas têm adotado. E, nesse aspecto, a informáticatem sido um diferencial: supre as empresas de informações precisas, on-line e emtempo real; aperfeiçoa o gerenciamento de fluxos e de processos; e é umaferramenta eficaz de monitoramento. O fluxo e a qualidade das informações comas quais trabalhamos deve sempre ser uma das prioridades do setor. A médioprazo, ainda há espaço no mercado para a consolidação de todas essas melhoriase até mesmo para o crescimento e a ampliação de serviços logísticos integrados,entre os quais se encontra o desafio da multimodalidade. Embora o modalrodoviário ainda seja a essência da logística brasileira, é preciso que o setorcomece a vislumbrar novas possibilidades, a pensar na integração de váriosmodais e, assim, intensificar sua importância estratégica para o mercado.”

Gennaro Oddone,diretor-presidente da Tegma

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Agenda Março 2009

Veja a agenda completado ano de 2009 no portalwww.logweb.com.br

Feira

Embala AmazôniaPeríodo: 24 a 26 de março

Local: Belém – PARealização: GreenField

Informações:www.greenfield-brm.com

Fone: (11) 3567.1890

Encontro técnico

Homologação deEmbalagens

Período: 18 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Interação

AmbientalInformações:

[email protected]

Fone: (11) 2576.7608

Palestras

Ciclo de Boas Práticas daSupply Chain

Período: 16 de marçoLocal: Campinas – SPRealização: Instituto

Brasileiro de Profissionais daSupply ChainInformações:

[email protected]

Fone: (19) 3288.261

Seminários

Inovação e SucessoEmpresarial na Logística

e no Transporte doAgronegócio

Período: 11 de marçoLocal: Ribeirão Preto – SPRealização: NTC&Logística

Informações:www.ntcelogistica.org.br

[email protected]: (11) 2632.1500

Logística Contemporânea:Oportunidades e Desafios

Período: 24 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: CelexInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5067.7000

Pós-Graduação

Logística e DistribuiçãoPeríodo: Início em março

Local: São Paulo – SPRealização: PROVAR – Programa deAdministração de Varejo/FIA – Fun-dação Instituto de Administração

Informações:www.provar.org.br

[email protected]: (11) 3894.5007

Engenharia de SuprimentosPeríodo: Início em março

Local: Blumenau – SCRealização: Sociesc

Informações:www.sociesc.org.br

[email protected]: (47) 2111.2925

MBA

MA (Master of Arts) –General Management

Growth-OffensivePeríodo: Início de março

Local: São Paulo – SP e Sttugard– Alemanha

Realização: Centro Universitáriodo Instituto Mauá de Tecnologia e

Universidade de Steinbeis emSttugard – Alemanha

Informações:www.maua.br/mba

[email protected]: (11) 5088.0848

Comércio Exterior e LogísticaInternacional

Período: Início em marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: INPG – InstitutoNacional de Pós-Graduação

Informações:www.inpg.edu.br

[email protected]: (11) 3095.8400

LogísticaPeríodo: Início em março

Local: São Bento do Sul – SCRealização: Fundação Getúlio

Vargas e SociescInformações:

[email protected]

Fone: (47) 3626.2896

Cursos

Logística – Ênfase emAutomação

Período: 2 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: Interlogis –Logística & Embalagem

Informações:www.interlogis.com.br/curso_de_logistica.htm

[email protected]: (11) 3862.5670

Transporte Aéreo deMateriais BiológicosPeríodo: 5 e 6 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: Concepta DGCompliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: (11) 2602.1700

Transporte RodoviárioInternacional de Cargas

Período: 9, 10 e 11 de marçoLocal: Guarulhos – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5581.7326

Inspeção e Recebimentode Materiais

Período: 13 e 14 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: Elimar ConsultoriaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 4797.2172

Certificação Executiva emSupply Chain ManagementPeríodo: Início em 18 de março

Local: São Paulo – SPRealização: Inbrasc – Instituto

Brasileiro de Supply ChainInformações:

www.inbrasc.org.br/[email protected]

Fone: (11) 3053.1300

Despachante AduaneiroPeríodo: 21 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: CelexInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5067.7000

Gestão da Logística ReversaPeríodo: 21 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: TigerLog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 2694.1391

Despachante AduaneiroPeríodo: 21 de março

a 18 de julhoLocal: São Paulo – SP

Realização: ABRACOMEXInformações:

[email protected]: (27) 3345.7349

Gestão da Segurança naMovimentação de Cargas

por IçamentoPeríodo: 23 a 25 de março

Local: Belo Horizonte – MGRealização: Racco Ensino

Informações:www.raccoensino.com.br

[email protected]: (31) 3029.1456

Controle de Estoque ePlanejamento de Demanda

Período: 27 e 28 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: ENASLOG

Informações:www.enaslog.org.br

[email protected]: (11) 3668-5513

Práticas de Comércio ExteriorPeríodo: 28 de março

Local: Recife – PERealização: Focus Trigueiro

Informações:www.focustrigueiro.com.br

[email protected]: (81) 3432.7308

Negociação InternacionalPeríodo: 31 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: Aceptiva Consultoriae Treinamento em Logística

Informações:www.aceptiva.com.br

[email protected]: (11) 5037.7037

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