Forjamento em matriz aberta - aspectos de cálculo - curvas em matriz aberta n 36... · ... são...
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GIANPAULO ALVES MEDEIROS - [email protected]ÍRIO SCHAEFFER - [email protected]
Forjamento em matriz aberta: aspectos de cálculo
entendimento dos aspectos básicos do forjamento em matriz aberta, principalmente de suas Oequações, são fundamentais para que o processo resulte em produtos de qualidade e custos adequados.
Figura 1 - Forjamento emmatriz aberta de eixos degrande dimensão [3]
1Aerogerador: gerador elétrico integrado ao eixo de um cata-vento que con-verte energia eólica em energia elétrica. É um equipamento que tem se popu-larizado rapidamente por ser uma fonte de energia renovável e não poluente.2MW: unidade de Megawatts. Mega (M) é um prefixo do Sistema Internacional de Unidades (SI) que indica que a unidade padrão foi multiplicada por um milhão. Adotado em 1960, o prefixo vem do grego ìÝãáò e significa grande. Watt (W) é a unidade de potência do SI. É equivalente a um joule por segundo (1 J/s). A unidade do Watt recebeu o nome de James Watt pelas suas contribuições para o desenvolvimento do motor a vapor.
Figura 2 - Eixos maciços semi-acabados [3]
.F = Ad kw Equação 1
Equação 2.Ad = S b para seções retangularesb o
.Ad = S db o para seções circulares
Equação 3.kw = k ( 1 + )f 3 h1
Sbm
Equação 4.kw = k ( 1 + )f .2 h1 .4 d0
h1.mSb
Equação 5.kw = k ( 1 – )f .2 h1
.mSb
Equação 6.j = ln h h0
h1
.j = ln b b0
b1
.j = ln l l0
l1
Equação 7j =
h
Vf
b - largura inicial da geratriz (mm)0
b - largura da barra após deformação (mm)1
h - altura inicial do bloco (geratriz) (mm)0
h - altura do bloco após deformação (mm)1
S - largura de contato matriz-peça, b
denominado de avanço ou mordida (mm)S - alargamento final (mm)b1
B - largura da ferramenta (mm)F - força de forjamento (N)R - raio da ferramenta (mm)l - comprimento inicial da geratriz (mm)0
l - comprimento da barra após a 1
deformação (mm)V - velocidade de ferramenta (mm/s)f
Figura 3 - Relações geométricas em matriz aberta [2]
j + j + j = 0h b l Equação 8
s.b = b g1 0 Equação 9
(1 – s).Sb = b g1 0Equação 10
Equação 11S = S +bb 0
Sb
Equação 12g =
h1
h0
Figura 4 - (a) Curvas tensão de deformação a 1.000°C e 1.100°C;(b) Curvas tensão de deformação a 900°C [8]
Equação 15
hi
Vfj =
Figura 6 - Esquema de forjamento feito em três etapas em prensascontroladas por capacidade de trabalho ou energia [1]
Figura 7 - Representação esquemática de uma prensa hidráulica elimite de força [1]
Figura 8 - Representação esquemática de uma prensa de manivela elimites de força [1]
Figura 9 - Esquema de uma prensa de manivela [2]
Equação 16
h
VFj = -1[ ]S
Equação 17V = V 1– 1–F t R
h –h0
2
Gianpaulo Alves Medeiros - Engenheiro de Materiais. Mestrando em engenharia na área de processos de fabricação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Lírio Schaeffer - Engenheiro Mecânico e Mestre em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutor na área de Conformação Mecânica pela Universidade Técnica de Aachen na Alemanha (Rheinisch-Westfalischen Technischen Hochschule - RWTH). Coordenador do Laboratório de Transformação Mecânica (LdTM) do Centro de Tecnologia da Escola de Engenharia da UFRGS. Pesquisador na área de Mecânica, Metalurgia e Materiais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor das disciplinas relacionadas aos processos de fabricação por conformação mecânica e vinculado ao programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Minas e Energia (PPGEM) da UFRGS. Consultor ad-hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Autor de vários livros sobre conformação mecânica.