Folhaorleans abril2016

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Ano XVIII - nº 228 - Abril. 2016 Página 3 Página 10 Aconteceu: Semana Santa Páginas 11 e 12 Página 5 Uma História para Crianças Páginas 8 e 9 Retiro Paroquial 2016 A Páscoa em Angola Festa da Divina Misericórdia

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Folha de Orleans - abril 2016

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Page 1: Folhaorleans abril2016

Ano XVIII - nº 228 - Abril. 2016

Página 3

Página 10

Aconteceu: Semana Santa

Páginas 11 e 12

Página 5

Uma História para Crianças

Páginas 8 e 9

Retiro Paroquial 2016

A Páscoa em Angola

Festa daDivina

Misericórdia

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Curitiba.abril.20162Pa

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Pe. Valeriano Pedro Klidzio

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te MATRIZhttps://www.facebook.com/ParoquiaSantoAntonioOrleans?fref=ts

CAPELA SÃO VICENTE DE PAULOhttps://www.facebook.com/pages/Capela-S%C3%A3o-Vicente-de-Paulo/

189067211290765

CAPELA NOSSA SENHORA DO MONTE CLAROhttps://www.facebook.com/pages/Capela-Nossa-Senhora-do-Monte-Claro/

572404819538490

CAPELA SÃO FRANCISCO DE ASSIShttps://www.facebook.com/profile.php?id=100003629483986&fref=ts

CAPELA SAGRADA FAMÍLIAhttps: www.facebook.com/pages/Cae-Capela-Sagrada-Família/

718405594905032?fref=ts

PARÓQUIA SANTO ANTONIO - ORLEANS. Rodovia do Café, BR-277, Km4 - CEP82.300-980. Telefone: (41) 3285 4101. E-mail: [email protected] Di-retor: Padre Valeriano Pedro Klidzio. Colaboradores: Padre André Marmilicz, EloynaCosta, Leonan Novaes, Rodrigo Bocheneck, Patrícia de Oliveira Muricy, Ana Flávia Go-mes, Silvia Szychta, Gabriel Szychta, Ramon Aurelio Jr. da Cunha (seminarista Seminá-

rio Vicentino Nossa Senhora das Graças), Dayana Bezrutchka, Padre Wilson AlzaleGarcia, Pe. Carlos Cesar Gonçalves de Oliveira e Pe. Marcos Gumieiro. Edição: Pas-

com-Orleans. Diagramação e Arte: Editora Exceuni 3657-2864. Impressão: Press Al-ternativa Ltda - 3657-4542 - [email protected]

A Folha de Orleans não se responsabiliza por matéria assinada ou por conteúdo publicitário.Nestes casos, são de inteira responsabilidade de seus autores e/ou patrocinadores.

Tiragem: 3.000 exemplares - Distribuição gratuita.

CURTA ASFANPAGES DA PARÓQUIA:

Com o tema, Pastoralde Misericórdia, a Paró-quia Santo Antonio reu-

niu-se com suas lide-ranças e Pastorais, no

Retiro anual, o qual reali-zou-se nos12 e 13 demarço. No coração de Je-sus procuramos encon-trar a misericórdia do Pai.Nos seus ensinamentos eprática, buscamos refle-xões, momentos de inte-riorização, convivência epartilha entre os irmãos.

Dois dias com Jesusmisericordioso e os ir-mãos. Foram 170 pesso-as de toda paróquia -adultos, jovens e adoles-centes, num clima de vi-vência misericordiosa.

III Retiro ParoquialAs equipes que prepa-

raram o retiro, na sua or-ganização e logística fo-ram iluminadas e dedica-das.

Os que orientaram asreflexões de espiritualida-de e as oficinas, fizeramsuas colocações de ma-neira simples e clara. Oobjetivo era levar-nos asentir a misericórdia deDeus, para com seus fi-lhos e filhas.

A partir da Bula doPapa Francisco, "O rostoda misericórdia", percor-remos um caminho pelaSagrada Escritura, pelasobras de misericórdia cor-porais, espirituais e pelasparábolas da misericór-

dia. Dispostos a manifes-tar a nossa misericórdiaaos irmãos, refletimossobre o programa miseri-cordioso do Pai reveladopor Jesus Cristo, o AnoSanto, as condições parareceber as graças e indul-gências que a Igreja nospropõe.

Dois atos de grandeespiritualidade foram: omomento com Maria e aadoração ao SantíssimoSacramento. Também, ti-vemos dança e teatro nostrazendo uma mensagemlúdica sobre a misericór-dia do Pai. Concluímos onosso retiro com umaperegrinação até o Santu-ário de Nossa Senhora de

Schoenstatt, confissão,celebração Eucarística eentrada pela Porta Santa.Momento de graça! Oxa-lá! que cada participantese torne um testemunhoe um multiplicador da ex-periência vivida nestesdois dias, não só com pa-lavras, mas iluminando osmovimentos e pastoraiscom ações de misericór-dia.

Com certeza, a nossacomunidade seria maisprofética e fraterna. Aalegria que todos senti-ram seja irradiada aos ir-mãos. Desde as refeiçõesservidas e preparadaspelas pessoas da Matriz,comunidade MonteClaro e São Vicente; to-dos part ic iparam dagraça do Pai de miseri-córdia, pois todos sedoaram e doaram o seutempo à Paróquia. Te-mos certeza que a mise-ricórdia de Deus ilumina-rá a vida e a família decada um. Isso é comuni-dade! Que este relaciona-mento e vivência continu-em no dia a dia.

Pois fomos enviados atestemunhar a misericór-dia aos irmãos. "Felizesos misericordiosos decoração, porque recebe-rão a misericórdia" Mt.5,7.

Evidentemente, osque passaram pela portaSanta da misericórdia,sentiram com muitaemoção o abraço e aspalavras de Jesus Cristo:"Ninguém te condenou?Eu também não te con-deno, levanta-te evai!!!..."

Que este gesto de Je-sus ilumine, neste anoSanto, nossas ações pes-soais, familiares e pasto-rais. "Dei-vos o exemplopara que assim como eufiz, façais o mesmo. "

***** foto geral *****

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esta

que A Festa da Divina Misericórdia foi insti-

tuída pelo Papa João Paulo II, no Jubileudo ano 2000, com ocasião da canoniza-ção da freira e mística polonesa, MariaFaustyna Kowalska (1905-1938), mais co-nhecida como Santa Faustina. O Papa quis

que fosse celebrada no tempo pascal, afir-mando: “É importante, então, que acolha-

mos inteiramente a mensagem que nos vemda palavra de Deus neste segundo Domingo de

Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteiratomará o nome de ‘Domingo da Divina Miseri-córdia’”.

Obedientes a São João Paulo II acolhamos comsabor misericordioso os textos bíblico-litúrgicosdo segundo domingo pascal.

Atos dos Apóstolos 5,12-16. Os apóstolos con-tinuam a missão inaugurada por Jesus “muitossinais e maravilhas eram realizados entre opovo...” E quem era o alvo destas ações de mise-ricórdia? “doentes transportados em camas emacas... doentes de cidades vizinhas e pessoasatormentadas... E todos eram curados”. JesusCristo, Vivo Ressuscitado na missão dos seus,entre os fracos e pequenos, através da miseri-córdia geradora de saúde, de vida!

Salmo 117(118). Aqui o motivo para o ‘Povode Deus’ agradecer ao Senhor: “dai graças aoSenhor porque ele é bom! Eterna é a sua miseri-córdia! (...) “Os amados pelo Senhor agora digam:Eterna é a sua misericórdia!”.

Apocalipse 1,9-13.17-19. O compromisso dosdiscípulos com a vivência e testemunho da mi-sericórdia ‘ao estilo de Jesus’ requer “tribula-ção”, sacrifício (= doação de si, fruto doamor). Mas, “Aquele que Vive. Aquele que es-tava morto, mas agora está Vivo para sempre”,num gesto solene de misericórdia “coloca suamão no caído como morto” e, ainda dize-lhe:

A Festa da Misericórdia no contexto pascal

“Não tenhas medo!” Como não extasiar-nos!João 20,19-31. O mesmo que morreu crucifi-

cado (“põe teu dedo aqui e olha minhas mãos...coloca tua mão no meu lado”) está Ressuscita-do, e não nos abandonou, entrou no meio de nósdeixando-nos sua Paz! Alegrando-nos, oferecen-do o dom pleno da vida: o Espírito Santo! VidaRenovada que só pode proceder da MisericórdiaDivina. E por isso perdoa os pecados, limpa amiséria que retém e liberta, reconcilia! Abrindoportas para sairmos. E com relação à segundaparte deste evangelho, agradeçamos-lhe a Tomé,por ter suscitado no Cristo Ressuscitado pronun-ciar esta Bem-aventurança para nós, hoje: “Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”.Que o Senhor Ressuscitado nos dê a graça missio-nária de proclamar também ‘bem-aventuradosos que acreditam porque veem nossas obras,palavras, gestos, atitudes de compaixão e mise-ricórdia!’

Finalmente, seria imperdoável não citar amensagem que Santa Faustina -apóstola da Mi-

sericórdia- recebeu com relação ao desejo deJesus: “a Festa da Misericórdia seja refúgio e abri-go para todas as almas, especialmente para ospecadores. Nesse dia estão abertas as entranhasda Minha misericórdia. Derramo todo um mar degraças sobre as almas que se aproximam da fon-te da Minha misericórdia. A alma que se confes-sar e comungar alcançará o perdão das culpas edas penas. Nesse dia estão abertas todas as com-portas divinas pelas quais fluem as graças. Quenenhuma alma tenha medo de se aproximar deMim, ainda que seus pecados sejam como o es-carlate. A Minha misericórdia é tão grande que,por toda a eternidade, nenhuma mente, nemhumana, nem angélica, a aprofundará. (…) A Festada Misericórdia saiu das Minhas entranhas. De-sejo que seja celebrada solenemente no primei-ro domingo depois da Páscoa. A humanidade nãoterá paz enquanto não se voltar à fonte da Mi-nha misericórdia” (Diário de Santa Faustina, Ca-derno II, no. 699).

Pe. Wilson Alzate Garcia, CM

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VENDE-SEVELAS

NASECRETARIA

Horário deatendimento:

Segunda a Sábadodas 08h às 17h(41) 3285-4101

A vocação é um chamado cuja iniciati-va e origem estão em Deus. Ele nos cha-

ma para uma missão. Respondendo de for-ma positiva ao convite do Senhor, o ser hu-

mano, pelo sacramento do Batismo, assumeo compromisso como cristão, membro da co-

munidade cristã e eclesial de construir o Reino deDeus no mundo.

Sintonizada com o Mistério divino, a Igreja,comunidade dos fiéis, se coloca em atitude deconstante oração para que ocorra a sensibilidadede abertura do coração para escutar o chamadode Deus.

Uma das formas mais concretas dessa comu-nhão de fé é a oração pelas vocações, onde a Igrejareza insistentemente para que cada um escute eresponda positivamente ao chamado feito porDeus, fundamentada no que diz Jesus: "A colhei-ta é grande, mas os trabalhadores são poucos".Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie traba-lhadores para sua colheita" (Cf. 9, 37-38).

A oração pelas vocações dirigida a Deus, pelaIgreja, tem a finalidade de pedir pelas vocaçõessacerdotais e religiosas, como também, por lide-

Dia Mundial de Oração pelas Vocações"Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas,

porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor" (Cf. Mt. 9, 36)

Papa

Fra

ncis

co

ranças, que a partir do engajamento comunitárioe eclesial, assumam o Projeto de Jesus, sendo "salda terra" e "luz do mundo".

O caráter da vocação é universal e extensivo atodos cristãos e não apenas aos padres e religio-sos.

Como forma de evidenciar o caráter universalda oração pelas vocações e o resgate do sentidode vocação na Igreja à luz do Concílio Vaticano II,o Papa Paulo VI instituiu o Dia Mundial de Oraçãopelas Vocações em 23 de janeiro de 1964, embo-ra o anúncio oficial tenha ocorrido apenas em 02

de fevereiro daquele mesmo ano. Assim, o PapaPaulo VI, no dia 11 de abril de 1964, Domingo doBom Pastor, proferiu a mensagem do Primeiro DiaMundial de Oração Pelas Vocações. Vejamos umtrecho da referida mensagem:

"Neste domingo, que na liturgia Romana tomado Evangelho o nome de Bom Pastor, se unamnum só único anseio de oração as fileiras dos ca-tólicos de todo o mundo para invocar ao Senhoros operários necessários para a sua messe. E paraque esse Dia Mundial de Oração pelas VocaçõesSacerdotais e Religiosas tenham aquele ecoarmerecido, desejamos a todos os nossos filhos di-letíssimos, a fim de que nenhum falte a um devertão grave e de tanta generosidade" (Paulo VI,Papa).

Rezemos de forma fiel e perseverante peloDOM de nossa vocação cristã a fim de que bus-quemos, continuamente, uma vida e missão quepossibilite a coerência entre o nosso falar (anún-cio e pregação) e o nosso fazer (tornar efetiva emações concretas) a Boa Nova revelada por Jesus,o Bom Pastor e Evangelizador dos Pobres.

Padre Carlos César Gonçalves de Oliveira, CM

Excursão Aparecidado NorteEM SETEMBRO

Dias 23 - 24 e 25.09.2016Informações:

Sandra Prado / Serginho Prado(41) 9912-5231 / (41) 9912-5231(41) 3273-6897 / (41) 3273-6897

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Todos nós sabemos que noprimeiro dia de abril algumaspessoas têm o costumo dechamar de o “dia da mentira”,certo!? O fato é que nestadata as pessoas contam men-tiras, enganam e até mesmopregam peças umas nas ou-tras por pura diversão. Mas olado ruim desta brincadeira éque tudo isso gera consequên-cias e machucam quem estámais próximo de nós. Tudo co-meça com uma mentirinhaaqui, outra ali, e quando va-mos ver, a mentira é maiorque o “nariz do Pinóquio”.

Existem várias formas deestarmos mentindo e váriosmotivos que nos levam a men-tir, por exemplo: quando men-timos para o nossos pais,quando mentimos para nos li-vrar de um culpa, ou até mes-mo quando mentimos para aprofessora e contamos a elaaquela velha desculpa por nãofazemos a lição de casa, “o ca-chorro comeu a minha lição decasa”. A mentira tem por siuma conotação muito feia, enão agrada a Deus. De certo,temos que aprender que estedia da mentira de nada serve

1º de abril – Será que é mesmo o dia da mentira?

para nós cristãos, pois Deus éjusto, assim como Jesus foi. Epara servimos Jesus devemosser como Ele, sem contar men-tiras. Por isso precisamos cri-ar em nosso um coração queseja puro e não nos deixar en-ganar por essa “mentira” deque existe um dia próprio paraa mentira.

No catecismo da nossaIgreja Católica está escrito as-sim “a mentira consiste em fa-lar com a intenção de enganar.O Senhor denuncia a mentira”(CIC, 2482). A palavra de Deustambém lá no livro de SãoJoão diz a respeito do mal quea mentira pode fazer em nos-sas vidas e que ela não é obra

"DESDE 1997"

de Deus, e sim das forças domal, “Vós sois o diabo, vossopai, ... nele não há verdade:quando ele mente, fala do quelhe é próprio, porque é menti-roso e pai da mentira. “ (Jo8,44). Portanto se somos ami-gos de Jesus, não devemoscontar mentiras, pois este atonão agrada a Jesus. “A menti-ra ofende ao nosso próximo, eofende a relação do homem esua palavra com o Senhor”(CIC, 2483)

Por isso, vamos preparanosso coração para que quan-do chegar o dia primeiro deabril, não caiamos no erro decontar mentiras, essa quesempre ofende aos nossos ir-

mãos e irmãs. Não acredite-mos que existem mentirassaudáveis, porque isso não éverdade. Toda mentira é men-tira, e Deus, Nosso Pai, nãogosta. Portanto, contar men-tira é um ato que ofende o res-peito do outro, e quando fala-

mos a verdade ninguém saiprejudicado, e assim ganha-mos vários amigos, pois a ho-nestidade é a chave para qual-quer relação humana, sobre-tudo com as pessoas que es-tão próximo de nós.

Seminarista Ramon Aurélio

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Durante nossa infância,fomos induzidos a digeriruma visão poética acercado descobrimento do Brasil:Enormes caravelas vindasde uma terra longínqua, re-pletas de marinheiros, no-bres e almirantes. Uma tri-pulação atenta ao brado de"Terra à vista" ao passo quea frota atraca na praia vir-gem. Mas, o que os livrosnão contam, é que muitoantes dos portugueses,"cerca de setenta anos an-tes", outro povo já havia atra-cado em terras tupiniquins.

Segundo o cartógrafo eex-oficial da Marinha Britâ-

Descobrimento do Brasil – A História Não Contada"Em 22 de Abril de 1500 eles então bradaram: Terra à vista!"

Fonte: "1421 - O ANO EM QUE A CHINA DESCOBRIU O MUNDO" - Esse é um livro que traz documentos que comprovam que os reais descobridores da América e do planeta foram navegantes ecartógrafos chineses, em expedições chefiadas por almirantes eunucos. Segundo o autor, Gavin Menzies "Os livros de História já estão sendo reescritos".Para conhecer os documentos que comprovam tais fatos, basta acessar o portal gavinmenzies.net.

Comparação entre um Junco e uma Caravela portuguesa (imagem retirada da internet). Pedro Alvares Cabral (1467 – 1520)

nica Gavin Menzies, os "he-róis" que conhecemos, es-tão com os dias contados.Injustiçados e deixados delado ao longo da história, ochinês Hong Bao foi quemde fato descobriu o Brasil,em uma frota liderada porZheng He, mapearam omundo 70 anos antes doseuropeus. Os europeus sóforam chegar à América e asoutras terras, porque leva-vam em suas pequenas ca-ravelas, cartas náuticas co-piadas de um Mapa doMundo chinês.

Com tal revelação, a vi-são que temos em relação

aos navios desbravadorescontinuará similar nos livrosde história, o que muda é asaída das caravelas para darlugar a navios de junco, gi-gantes de 13 mastros, com55 metros de altura e 146de comprimento, repletosde marinheiros, concubi-nas, animais, plantas e ar-mas de fogo. Comparado aesses navios, as caravelaseuropeias pareceriam me-ras lascas de madeira boian-do pelos mares, pois só oleme de um junco possuía11 metros de altura, maiorque o navio de Colombo.

Segundo o autor, o im-

perador Di, da dinastiaMing, sonhava em desco-brir o mundo, mapeá-lo econverter nações "bárba-ras" em parcerias comerci-ais, em harmonia, paz e to-lerância. Na Idade Média, aChina era a nação maisavançada do mundo.

Durante suas viagens, oschineses recolhiam rique-zas e vendiam porcelana,seda e plantas. Também fi-xavam colônias e ensina-vam técnicas agrícolas. Aochegar à América, os euro-peus não perceberam queos índios cultivavam plantasexóticas e criavam galinhas

trazidas da China. Examesde DNA sugerem o paren-tesco de indígenas brasileiros,a maioria com os chineses.

Muitos dos navios de Henaufragaram, inclusive, al-guns destroços foram en-contrados no Peru. Ao re-tornar a Pequim, não foramrecebidos com glórias. Aocontrário, o imperador ZhuDi havia morrido e seu filho,Gaozhi, ordenou o fecha-mento das fronteiras e o fimda indústria naval. Comisso, a China se isolou doresto do mundo pelos pró-ximos seis séculos.

Escrito por: Rodrigo Bochenek

Zheng He (1371 – 1433)

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Reinaldo J.C. LeaoSandra Mari Lustoza Moreira

Santina A. Vino CamposTarcísio Müller

Tereza Tureke RamimVicente GrosselVitorino Gogola

CASAMENTOAgostinho e Anesia Mochenski

Antonio Braz e Santina Raimunda BrazCreide Marques Luz e Mario Harmel

Ines de Souza e Vando DolbranskiIsidoro e Julia de Macedo Dick

Lilian e Daniel WuicikLuiz Carlos e Elaine Aparecida M.Silva

Luiz Carlos e Otilia Furlan MarquesMaria de Fatima dos Santos

Maria de Lourdes e Antonio Pedro SantosMaria Ines e Osvaldo G.Santos

Mario e Maria dos Anjos S. MarquesMoacir e Vanderleia Paiva Albergoni

Pietro BruniRaimundo Cicero Granjeiro

Renato Dirceu e Jania M. L. KlidzioRonualdo Carlos e Maria de Fatima Vacilikiv

Santina A. Vino e João Alves CamposSantina Vitorina da Silva e João da Silva NetoSonia Maria Marujo e Romeo Francisco Aver

Teofila Baroni VisnhieskiValdevina e Silvio Taborda Ribas

Vicente e Esmeralda Martins Wisniewski

SÃO FRANCISCO - JD. GABINETOMaria Ap da Silva

Maria Eli dos SantosMatilde Cabral Fontaneli

Vacir PadilhaMaria Jose AmaralJose Ari Antunes

Jose de Andrade Vaz FilhoSandra M da Silva

Sebastião Pereira da Silva

MATRIZAbdias Geraldo de Oliveira

Ana Paula Fagundes CardosoAntonio Carlos Machado

Augusto Langa JuniorBeatriz Girardi

Casemiro MizerskiCelestino Surek

Clementina Lau de MouraCybelly Cristine Grochoski

Daiana BorghelotDemerval Rangel

Deucelina Maria AlexandreEduardo Kucek

Eni Milani FontanelliEroni Costa

Eunice Gama dos SantosFlavia A Benetti

Francisca YaszczerskiGenoveva Przepiura

Geomar Sergio SuchevizGetulio Muller

Heverson Roberto da CostaIneis Spak

Izaura MochanskiJoao Felinto Filho

João Gaspar YaszczerskiJoracir Eleotério dos Santos

Jose Alberto Rodrigues dos SantosJose Amilton Rodrigues

Jose Antonio da SilvaJose Nilton de PontesJuvenil Teles de Souza

Larissa Gonzaga de OliveiraLeandro de Paula

Lelia Eneida StorrerLucia Pereira de Melo

Marco Antonio BrezinskiMargarida F. Duarte

Maria Jose Ferreira PadilhaMarlene Kosteski Rifiski

Monica SchultzOscar Miranda

Past

oral

do

Díz

imo

Dizimistas Aniversariantes de Abril.2016

Dizimistas Falecidos!A equipe do Dízimo da Paróquia Santo Antonio-Orleans, pede às famílias dos dizimistas falecidos, a gentileza de

comunicar o pesar para o plantão do dízimo nas missas ou para a secretaria paroquial, evitando assim, maioresconstrangimentos.

Obrigado!

Sandra M ara BartCicera da Silva SantanaElaine T Vieira Siqueira

Cássia Rosiane de M SilvaMarcos A R Silva

Cassiane HirtJose A milton Rodrigues

Raquel S GonçalvesZilda Santana

Claresdina Alves CardosoMaria Helena Bernardo

Jorje Germano G dos SantosRosemaraj Alves Gaspar

Jose PereiraMaria do Carmo Hartman

Cícero PadilhaMaria XimendesSimone Regina

Maria do Rosário SilvaJoão Paulo G dos Santos

Rosangela Oliveira FerreiraCarlos Alberto J BarbosaRomildo Antonio Souza

Elaine Teresinha SiqueiraDarci Gregório de Almeida

SAGRADA FAMÍLIA - JD. GUARANINatália Litza

Tomas Liça NetoAfonso Homan

Paulo VichinhevskiDaiane C. K. Novacowski

Maria Martins HomanLuiz Carlos da Silva

Vera da SilvaLeandro liça

Mauro P. de MenezesCleonice Rodrigues

Maria Santina Oliveira

CASAMENTOLuiz e Elza Todorovski

NOSSA SENHORA DO MONTE CLAROREVIER

Sofia DeringMarta Lissa Lau

Terezinha da SilvaWillian M. LipkaJessica C. Burda

Angelita DobrzanskiLucas G. Dobrzanski

Ines SpakVitor Roziski

Terezinha P. PonchekiCecilia Poncheck

CASAMENTOAugusto e Ana Dering

Sérgio e Doralidia Vosniaka

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA -RIVIERAMaria Marli de Lara

Genovefa M. SzychtaZeferino e Natalia HomannIdalino e Mª Amélia Novak

Silvia e Rildo ZanelatoValtair Ferreira

NOSSA SENHORA DO CARMO- PASSAÚNASergio HomannAntonio Suanski

Tereza C. Da Silva

CASAMENTOSergio Homann e Lurde Homann

SÃO VICENTE DE PAULO - JD. VITORIAOscar Miranda

Angela Mª BatistaDiác. José de OliveiraEdwirgem MikolaeskiJosé Carlos Marques

Maria MalaquiasPedro N.Rocha

Antonio Moreira

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Curitiba.abril.2016Curitiba.abril.20168 9

Como já foi muito bem descrito, na página 02, pelo PadrePedro, aconteceu nos dias 12 e 13 de março, nas dependênciasda nossa Matriz, o III Retiro Paroquial. Esses dois dias de Miseri-córdia, foram pensados e preparados durante meses. Nas trêsúltimas semanas antecedentes, as equipes organizaram-se paraque tudo pudesse sair bem. Cada um, com certeza, dispondo doseu melhor para Deus e para os nossos irmãos. Espero nesseDeus, que tenhamos conseguido, lançando uma boa sementeno coração de cada um.

Aproveitamos aqui para agradecer o empenho de todas asequipes. A Equipe de Ambientação, que cuidou de cada detalheda decoração: das oficinas, do carro da procissão, Hall de aco-lhida, Auditório, Salão de refeições, detalhes das mesas, enfim,de todos os ambientes, para que tudo ficasse acolhedor e dife-rente do nosso dia a dia, nos levando realmente a nos retirar denossa rotina. Agradeço também à Equipe da Secretaria do reti-ro que cuidou da distribuição das camisetas, da confecção e dis-tribuição dos crachás, pastas, orações, formulários, lembranças,e também do controle de horários, organização e suporte paraas oficinas. A Equipe da Alimentação, que confeccionaram e dis-tribuíram os cafés e comidinhas deliciosas que alimentaram onosso corpo e o nosso vigor. Aos colaboradores do EscritórioParoquial, que tanto nos ajudaram na logística, compras, de-senvolvimento e suporte aos itens necessários ao retiro. A PAS-COM que registrou estes momentos maravilhosos e aos respon-sáveis pela arte e encaminhamentos das camisetas e aventaisque simbolizaram as PASTORAIS DE MISERICÓRDIA a serviço doReino de Deus.

A parte espiritual foi edificada através das Missas, adoração,momentos de espiritualidades, palestras, oficinas, teatro, dan-ça, cantos, peregrinação, confissões, orações - a todas essaspessoas que se doaram e se envolveram para que o nosso retiroacontecesse, o nosso muito obrigado, em nome de Deus Pai queé rico em misericórdia e que há de derramar sobre cada um,uma medida abundante de graças necessárias para melhor ser-vi-lo sempre.

Toda a espiritualidade jorrou como um rio de água viva emnosso ser e com certeza ficará marcado por muito tempo emnossos corações, conforme escrito em alguns depoimentos:"Para mim, serviu para um reviver pessoal, um despertar paraas maravilhas do Evangelho, as propostas de Jesus de levar oconhecimento do Reino de Deus a todos que ainda não o co-nhecem, foi uma chuva de graças, me senti renovada, me senticheia do Espírito Santo; o retiro foi muito proveitoso, gosteidemais. Esses dois dias foram maravilhosos, me senti muito beme espero que me ajude muito na minha caminhada da pastoralque participo".

Foram tantos os momentos vividos, que fica impossível tra-duzi-los em palavras. Esperamos conseguir, a partir de agora,em cada Pastoral, Movimentos ou Associações de nossa Paró-quia, praticá-los em atitudes concretas de amor, misericórdia,solidariedade, comunhão e partilha.

O nosso coração está repleto de alegria! Parabéns, a todosos RETIRANTES e organizadores que puderam priorizar estar nanossa paróquia, na presença de Deus. Que Ele abençoe a todos.

Para finalizar, deixamos aqui algumas fotos para que possa-mos dividir com vocês estes momentos e os convidamos tam-bém para visitar a página da nossa paróquia no facebbok:www.facebook.com/ParoquiaSantoAntonioOrleans/ onde estáo registro completo de todo o Retiro.

Texto: Eloyna CostaFotos: Pascom-Orleans

III RETIRO PAROQUIAL

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Atendendo o pedido doJornal Folha de Orleanspartilho um pouco da expe-riência sobre como se vivea Páscoa numa pequenaparte do continente Africa-no.

Em 2015 foi a minha pri-meira Páscoa em terrasAngolanas, foi uma experi-ência muito rica, pois esta-va a poucos meses na mis-são do Lombe, ainda esta-va conhecendo as pessoas,as comunidades e a cultu-ra.

Antes de falar propria-mente da Páscoa gostariade partilhar o tempo daquaresma que precede afesta da Páscoa. Foi umgrande sacrifício, tanto omeu como dos penitentes,atender as confissões prin-cipalmente dos mais idososque ainda falam e enten-dem mais o Kimbundo (lín-gua local) do que o portu-guês. Ainda entendia pou-quíssimas palavras, eu ou-via e dava a absolvição,confinado na total miseri-córdia de Deus.

Nas confissões o quemais me chamou a atençãofoi que ao chegarem ao lo-cal onde eu estava sentadopara atendê-los, geralmen-te fora da capela, eles tira-vam o calçado e ao chegar

Páscoa da Missão de Lombe - Angola

próximo de mim ajoelha-vam-se, alguns com grandedificuldade, devido ao pesoda idade, deixando a mos-tra seus calcanhares racha-dos consequência do durotrabalho na roça. Esta cena

fazia-me lembrar de duascitações bíblicas:

1ª "...tira as sandáliasdos teus pés, porque o lu-gar onde te encontras é ter-ra sagrada." (Ex 3,5).

2ª "Vós sois minha es-

perança, a minha confian-ça Senhor desde a juventu-de... em Vós me apoio...".(Sl 71, 5-6). A fé e a simpli-cidade do povo já é umaverdadeira liturgia.

O domingo de Páscoa

decorre como um domingocomum, o momento espe-cial é a celebração da Eu-caristia. É uma celebraçãofestiva, em que os cantos eas danças da procissão deentrada, o ofertório e ação

de graças são acompanha-dos ao som dos tamborese com muita alegria. Nestedia o ofertório é "solene",são oferecidos muitos pro-dutos da terra, como:amendoim, mandioca, batadoce, banana, e até umagalinha ou um coelho. Apóso término da missa todossaem acompanhados dopadre e percorrendo a al-deia vão cantando e dan-çando anunciando a todosque Cristo Ressuscitou.

Chocolates, coelhinhoda Páscoa e almoço espe-cial não fazem parte da ce-lebração da Páscoa, pois ascondições econômicas sãoprecárias. Ah! A única coi-sa que foi diferente naque-le dia foi duas balas, acom-panhada de um desejo defeliz Páscoa que eu oferecia cada um deles na saída daigreja.

O desejo do missionáriosempre é querer fazer eacontecer, porém, muitasvezes precisa ficar em silên-cio e observar, ouvir erefletir...para aprender. Namissão mais aprendemosdo que ensinamos, maisrecebemos do que damos.

O desejo de uma Santae feliz Páscoa a todos.

Pe. Marcos Gumieiro, CM

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Curitiba.abril.2016 11A

cont

eceu

DIA 04/03CAPELA SÃO FRANCISCOIniciou-se a celebraçãoda missa ao SAGRADO

CORAÇÃO DE JESUSMais uma comunidade que seune ao entorno do coração Mi-sericordioso e marca um gestodo ano santo.

Retiro Catecumenato dia 13/03 - Os catecúmenos de nossa Paró-quia (Matriz e Capela São Francisco de Assis) que na Páscoa rece-beram os sacramentos, fizeram o seu retiro no Centro de Forma-ção da Matriz.

FESTIVAL DEPRÊMIOS COM

CHOCOLATEAconteceu uma"Doce tarde" deconvivência no dia20/03 na CapelaNossa Senhora doMonte Claro

Do dia 25/03 à 02/04na Matriz

Novena da DivinaMisericórdia

Semana Santa Paróquia Santo Antonio - Orleans

Catecúmenos receberam osSacramentos da Iniciação Cristã

no Sábado Santo na Matrize na Capela São Francisco de Assis

A Semana Santa é o momen-to mais importante para nós ca-tólicos, somos convidados à con-versão e renovação de vida. Elase inicia com o Domingo de Ra-mos e se estende até o Domingoda Páscoa. É a semana mais im-portante do ano litúrgico, quan-do se celebram de modo especi-al os mistérios da paixão, mortee ressurreição de Jesus Cristo. Enossa comunidade Paroquial vi-veu este momento intensamen-te, com muito amor e Fé. Abaixoalguns registros destes momen-tos através de fotos, porém nofacebook da Paróquia tem o re-gistro completo de todas Comu-nidades e da Matriz,

Veja E compartilhe:www.facebook.com/

ParoquiaSantoAntonioOrleans/

DOMINGO DE RAMOS

QUINTA-FEIRA - CEIA DO SENHOR E LAVA PÉS

QUINTA-FEIRA - CEIA DO SENHOR E LAVA PÉS

SEXTA-FEIRA - CELEBRAÇÕES E PROCISSÃO

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SEXTA-FEIRA - CELEBRAÇÕES E PROCISSÃO

Aco

ntec

eu

SÁBADO - BÊNÇÃO DOS ALIMENTOS

SÁBADO - VIGÍLIA PASCAL

Banhados em Cristo,somos uma nova criatura.

As coisas antigasjá se passaram, somos

nascidos de novo.Aleluia, aleluia, aleluia!DOMINGO DE PÁSCOA

DOMINGO - MISSA DA AURORA

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Curitiba.abril.2016 13

No dia 05de março nasede do Mo-

vimento deIrmãos emC u r i t i b a ,aconteceumais umEncontro dePerseverança. O evento reuniu mais de 150 integrantes

que ingressaram no Movimento nos últimos Encontros.O Encontro foi abençoado com a presença e palestra do Mon-

senhor Ricardo Hopers que explicou o significado do Ano da Mi-sericórdia.

O professor e psicólogo Roger Tonon abordou o tema Perse-verar de uma maneira abrangente: na vida pessoal, profissional etambém na convivência em grupos.

A tarde foi encerrada com a Santa Missa presidida pelo diri-gente espiritual do Movimento de Irmãos, Padre Valter

Aco

ntec

eu

Vem

PÁSCOA SOLIDÁRIAUma parceria entre a Associação de moradores

do Jardim Vitória e a Capela São Vicente de Paulo.

REUNIÕES DO AATerça-feira e sexta-feira

às 20h - Na matriz.

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Curitiba.abril.201614

Pe André Marmilick

A ressurreição de Jesus mar-ca para sempre a história dahumanidade e a vida dos seusseguidores. A vida venceu amorte, a luz predominou sobreas trevas, a esperança superouo desespero, um novo amanhe-cer surge para a humanidade.Ele não está mais lá, o sepulcroestá vazio, ressuscitou e estávivo para sempre entre nós. Amorte foi vencida para sempree refulge com todo o esplendore com toda a pujança, a certezade que no final a vida será maisforte do que todos os poderesda morte e das trevas.

A páscoa dos judeus é mui-to antiga. Inicialmente se cele-brava a passagem do plantiopara a colheita. Era a festa davida, dos frutos da terra, aben-çoados por Deus para matar afome do povo. Mais tarde secelebra a passagem do Egitoonde o povo de Deus era escra-vo, para a terra prometida, aterra da liberdade onde corrialeite e mel. Sempre uma passa-gem da morte para a vida, dastrevas para a luz, do desesperopara a esperança. Mais tarde,surge a páscoa dos cristãos, ou

A Páscoa é todo dia

seja, a passagem da morte de Je-sus, para a vida nova. Ele nãopermanece morto na sexta for-te, mas ressuscita vivo e pleno dodomingo.

Ser cristão, seguidor de Jesus,significa acreditar que a vida sem-pre é mais forte do que a morte.Quem permanece na Sexta-feiraSanta, debaixo do peso da cruz,ainda não fez a experiência pro-funda do que significa ser cristão.Como diz o papa, ainda não vi-veu o sentido profundo da pás-

coa. Muitos cristãos permane-cem sob o peso da morte, deses-perados, abatidos, sem ânimo,sem alegria e sem esperança. Épreciso que a sua fé seja renova-da e que aprendam a viver como rosto de páscoa, de ressurrei-ção, de vida nova.

As nossas celebrações sem-pre manifestam este grande mis-tério da morte, mas sobretudo,da ressurreição de Jesus. Quan-do participamos da missa e real-mente nos deixamos tocar pela

presença do Cristo ressuscitado,saímos renovados e animadospara enfrentarmos os desafios davida. A missa não é apenas umpreceito, uma obrigação, massim, a celebração da vida. Jesusnos quer vivos, de pé, animados,encorajados, entusiasmados,com o coração cheio de vida e deesperança.

Viver a Páscoa todo dia nãosignifica que os problemas desa-parecerão, pois eles são ineren-tes à nossa realidade humana. Noentanto, quando alguém se dei-xa guiar pelo espirito do Cristoressuscitado, vive a experiênciada continua superação. Não éabalado pelas dores, pelos sofri-mentos, pelos desafios e perdasdo dia a dia, mas o seu olhar éfeito de esperança. O Papa Fran-cisco pede que não sigamos osprofetas da desgraça, daquelesque semeiam tragédias e o fim domundo. E mais, pede que nãosejamos lamurientos e nem mal-humorados desencantados. Nocoração de quem segue o Cristoressuscitado não existe espaçopara a desgraça, para a tragédia,para o desespero. Como dizia ogrande São Carlos Borromeu, "

Vivemos em dias de livre co-mércio e capitalismo selvagem,travestido em neoliberalismo. Aconfiguração tradicional, quecontemplava o domingo, comodia de repouso, sem trabalhotem desaparecido, sobretudonos grandes centros. Além dis-so, o fim de semana está satu-rado de programação civis e es-portivas que afastou o povo dascomunidades religiosas. Comoprincipal agravante da situação,esta o fato de as pessoas neces-sitarem do domingo para sepreparar para a semana prepa-rando alimentos, lavando rou-

Não deixe o Domingo Morrer

no meu coração só existe lugarpara a alegria e o entusiasmo".

Neste período pascal, tem-po especial de renovação daIgreja e da nossa vida cristã,somos chamados a fazermos aexperiência dos primeiros cris-tãos. Animados pela fé e pelacerteza da ressurreição de Cris-to, eles enfrentavam todos osproblemas e dificuldades cau-sados pela adesão a Jesus. Mui-tos morreram e foram fiéis atéo fim, mas em nenhum mo-mento desistiram da luta. Seja-mos também nós sinais da pre-sença do ressuscitado, atravésdo exemplo de nossa vida, pau-tada pela fé, otimismo, entusi-asmo e muita esperança.Amém.

pas e limpando a casa, pois du-rante a semana, a maior parte deseu tempo é dividida entre o tra-balho e as horas perdidas notrânsito. Os pastores da Igreja eos fieis tem lançado sinais dealerta para recuperar as funçõesdo domingo, sobretudo denunci-ando a ganância das grandesempresas e mercados não se tra-ta dos serviços de sobrevivência,como transportes de saúde, masdo cargo que geram lucro e maisdinheiro. De acordo de uma gra-ve denuncia da Igreja e das asso-ciações humanitárias, o domingotornou-se refém dos sistemas de

produção capitalista. Mesmoque encontre momentos paraviver a espiritualidade, repousoe laços familiares é imprescin-dível que o ser humano seja res-peitado e possa viver com a fa-mília, com a comunidade e comos amigos para não ser devora-do pelos interesses, lucro e daganância dos poderosos. A par-ticipação na celebração Eucaris-tia deve ser uma necessidade euma questão de honra paratodo cristão!

Almanaque de Santo Antônio Colaboração: Gabriel Szychta

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Curitiba.abril.2016 15

ADVOCACIA BOVOOAB/PR 56.237

Av. Vereador ToaldoTulio,

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Fone: (41) 3092-6406 [email protected]: www.advocaciabovo.com.br

ADVOCACIA BOVODR. ATILIO BOVO NETO - Especialista em Direito do Trabalho

Neste ano, aCampanha da Fra-ternidade traz umtema muito presen-te em nosso cotidi-ano, e ao mesmotempo muito im-portante: "Casa Co-mum, Nossa Res-ponsabi l idade" ,cujo foco, basicamente é tratarprincipalmente do saneamentobásico.

Mas o que seria exatamen-te "saneamento básico"? Qualsua importância real em nossavida?

Saneamento é o conjuntode medidas visando preservarou modificar as condições doambiente com a finalidade deprevenir doenças e promover asaúde. Saneamento básico nor-malmente se restringe ao abas-tecimento de água e disposiçãode esgotos, mas há quem incluao lixo nesta categoria. Outrasatividades de saneamento são:controle de animais e insetos,saneamento de alimentos, es-colas, locais de trabalho e delazer e habitações.

O Saneamento básico é fun-damental em nosso dia a dia,pois é indispensável para a ma-nutenção da saúde humana.Além do conforto inerente, osaneamento básico de uma de-terminada área, traz grandeaumento na qualidade de vidae expectativa de vida da popu-lação ali residente, tendo emvista que atua diretamente naprevenção de uma vasta gamade doenças que geralmente sãocausadas por condições precá-rias de limpeza e tratamento delixos e dejetos.

Do mesmo modo, as açõesde saneamento visam direta-mente ou indiretamente apri-morar também os meios de

A Importância do Saneamento Básico

produção e o desenvolvimentoda atividade econômica de de-terminada região.

Muitos talvez desconhe-çam, mas atualmente somente57,8% das residências (domicí-lios particulares permanentes)no Brasil são atendidas por redecoletora de esgoto (fonte: Pnad2014 - IBGE).

Infelizmente, em face dessequadro, em especial nas regiõesde periferia e interior, aindaverificamos grande presença dedoenças e verminoses, que po-deriam ser facilmente evitadassomente com o saneamentobásico, eliminando estas ende-mias definitivamente do qua-dro patológico de nosso país.

Através de ações simples ede baixo custo, podemos facil-mente implementar iniciativasvisando a melhor destinação deresíduos e preservação daságuas e nascentes, garantindoassim melhores condições desaúde para as pessoas, evitan-do a contaminação e prolifera-ção de doenças. Ao mesmotempo, garante-se a preserva-ção do meio ambiente.

Em suma, um saneamentobásico eficiente impacta sobtodos os prismas, desde saúde,educação, desenvolvimento,cultura e aumento de produti-vidade, sendo pilar fundamen-tal de qualquer sociedade mo-derna, por isso, devemos cuidarmuito bem de nosso planeta,nossa "casa comum".

Toda mulher gosta de versua casa limpa, organizada,bem cuidada e para isto acon-tecer só há duas opções: arre-gaçar as mangas, “colocar amão na massa” ou contrataralguém para cuidar disto emseu lugar. Para quem escolhea segunda opção, é precisoestar atenta a alguns detalhesque muitas vezes passam des-percebidos, contratar alguémpara trabalhar em sua casa,não é uma tarefa tão simplesquanto parece.

Devido a isto, a equipe daPascom Orleans resolveu en-trevistar a Dona Dora - profis-sional a mais de 10 anos.1. Que tipo de família DonaDora a senhora trabalhou?Família com crianças, só adul-tos, tinham animais de estima-ção?Dona Dora: “Trabalhei comadultos e eles possuíam ani-mais de estimação como ga-tos e cachorros”.

2. Trabalhou como cozinheira,gosta de cozinhar. Que tipo dereceitas seus patrões gosta-vam?Dona Dora: “ São receitas va-riadas entre doces e salgados,eles gostavam de empadão ebolo de chocolate. “

3. Com esta modernidade atu-al, Dona Dora a senhora sabeutilizar os eletrodomésticos dacasa, como: lava-louças, fornoelétrico, aspirador, etc.?Dona Dora: “Nunca trabalheicom estes eletrodomésticos,

porque meus patrões nãopossuíam estes tipos, traba-lhei da forma mais convenci-onal e acho que seria melhortrabalhar com estes utensíli-os domésticos.

4. Com este novo artigo dosdireitos da empregada domés-tica, o que a senhora pensa arespeito, quanto ao salário,férias, número de horas detrabalho, descanso, condiçõesespeciais.Dona Dora: “Melhorou, por-que as leis estão sendo cum-pridas, através desta lei as exi-gências da categoria deverãoser respeitadas. “

5. Quais são suas habilidadese competências?Dona Dora: “Pontualidade,responsabilidade, disciplina,amor ao trabalho, organiza-ção e respeito. “6. O que mais seus patrõeselogiavam na senhora?Dona Dora: “Responsabilida-

Empregada doméstica, valor verdadeirode de atuação no trabalho,confiança no serviço, capri-cho, zelo e as refeições feitascom amor. “

7. Qual era a forma de trata-mento deles com a senhora?Dona Dora: “ Uma forma edu-cada e carinhosa. “

8. Em suas horas livres, o quegosta de fazer?Dona Dora: “Ir à missa, naqual faço parte da pastoral deEucaristia como missão pelaigreja, crochê, assistir TV. “

9. Dona Dora, se a senhoranão fosse empregada domés-tica, o que seria?Dona Dora: “Seria Professora,porque não tive oportunida-de de estudar, morava no in-terior e tive que trabalhar nalavoura quando pequena”.

10. O que a senhora mais amaem sua profissão?Dona Dora: Amo cozinhar,deixar os outros felizes comminha habilidade.

Agradecemos pela entre-vista Dona Dora, setimos mui-to orgulho de sua profissão.Todos que tem uma diaristaou empregada doméstica, va-lorizem-nas, pois são pessoasde extrema confiança, que ze-lam pelo lar e pelo bem-estarda família, tornem a vida des-tas profissionais mais harmô-nica, segura e de respeito.

Dayana C. T. Bezrutchkae Rodrigo Bezrutchka

Pascom

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Curitiba.abril.201616

PROGRAMAÇÃO MISSAS/CELEBRAÇÕES - ABRIL.201601/04/2016 SEXTA-FEIRA

Apostolado de Oração- Adoração ao Santíssimo e Missa 19h

Celebração Apostolado de Oração-Capela São Francisco de Assis 19h

02/04/2016 1° SÁBADO DO MÊSMissa Matriz 19h30min

Nossa Senhora do Carmo-Passaúna (Entrega da Palavra) 17h

Capela São Francisco-Jd.Gabineto (Entrega da Palavra) 19h

Capela São Vicente de Paulo-Jd. Vitória (Entrega da Palavra) 20h30min

03/04/2016 1° DOMINGO DO MÊSRetiro 1° Eucaristia- Todas as comunidades Das 07h30min.às 17h30min

Confissão 14h30min

Missa e comunhão intima 16h30min

Missa Matriz 08h - 10h - 19h

Nossa Senhora do Monte Claro-Rivier 08h30min

Sagrada Família- Jardim Guarani (Missa e delegação de Acólitos) 10h

06/04/2016 QUARTA-FEIRAMissa e Novena Nossa Senhora Das Graças- Matriz 19h

09/04/2016 2° SÁBADO DO MÊSMissa Matriz 19h30min

Nossa Senhora de Fátima Missa e 1° Eucaristia 17h

Capela São Francisco-Jd.Gabineto Missa e 1° Eucaristia 19h

10/04/2016 2° DOMINGO DO MÊSMissa Matriz 08h - 10h - 19h

Matriz - 1ª Eucaristia na Missa das 8h e 10h

13/04/2016 QUARTA-FEIRAMissa, trezena e Novena Nossa Senhora Das Graças- Matriz 19h

Nossa Senhora de Fátima- Missa e Novena 20h30min

16/04/2016 3° SÁBADO DO MÊSMissa Matriz 19h30min

Nossa Senhora do Carmo-Passaúna (Missa e 1° Eucaristia) 17h

Capela São Francisco-Jd.Gabineto 19h

Capela São Vicente de Paulo-Jd. Vitória (Missa e 1° Eucaristia) 20h30min.

17/04/2016 3° DOMINGO DO MÊSMissa Matriz 08h - 10h - 19h

Batizados após a Missa das 10:00hs

Nossa Senhora do Monte Claro (Entrega da Palavra) 08h30min

Sagrada Família- Jardim Guarani (Missa e 1° Eucaristia) 10h

20/04/2016 QUARTA-FEIRAFestival de Prêmios- Ação Social 14h

Missa e Novena Nossa Senhora Das Graças- Matriz 19h

23/04/2016 4° SÁBADO DO MÊSMissa Matriz 19h30min

Nossa Senhora do Carmo-Passaúna 17h

Capela São Francisco-Jd.Gabineto 19h

Capela São Vicente de Paulo-Jd. Vitória 20h30min.

24/04/2016 4° DOMINGO DO MÊSMissa Matriz 08h - 10h - 19h

Sagrada Família- Jardim Guarani 08h30min.

Nossa Senhora do Monte Claro-Rivier (Missa e 1° Eucaristia) 10h

27/04/2016 QUARTA-FEIRAMissa e Novena Nossa Senhora Das Graças- Matriz 19h

30/04/2016 5° SÁBADO DO MÊSMatriz- Retiro Crisma- Matriz e capelas / Confissão Crismandos 10h

Missa Matriz 19h30min