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LISBOA, TODA BOA Com os cães Estopinha e Barthô, o adestrador é a figura mais pop do mundo animal PARCEIRAS: ALEXANDRE ROSSI 169 NÚMERO 169 ABRIL 2016 Cultura e gastronomia vibrantes no destino da GOL em parceria com a Air France-KLM

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LISBOA, TODA BOA

Com os cães Estopinha e Barthô, o adestrador é a fi gura mais pop do mundo animal

PARCEIRAS:

ALEXANDRE ROSSI

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Cultura e gastronomia vibrantes no destino da GOL em parceria com a Air France-KLM

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MYKONOS É UMA FESTAO advogado Fernando Gomes de Souza e Silva passou dias perfeitos na movimentada ilha grega, em meio ao azul do mar Egeu

Em 2013, ano em que se casou, o carioca Fernando Gomes de Souza e Silva, 37 anos, não pensou duas vezes ao escolher Mykonos para a lua de mel. Famosa pela arquitetura mediterrânea e pelas festas à beira-mar, bem frequentadas pelo público LGBT, a ilha tem de tudo um pouco e beleza a perder de vista. Em setembro daquele ano, ele voou na executiva de São Paulo a Paris com seu marido, Otavio, utilizando suas preciosas milhas Smiles, que Fernando faz questão de colecionar no Cartão de Crédito Smiles Platinum. De Paris, a dupla seguiu com milhas para Atenas, de novo pela Air France, parceira do programa. Por fim, o casal chegou a Mykonos utilizando uma companhia aérea local, alugou um carro para explorar os 86 quilômetros quadrados da ilha, e curtiu o que a Grécia tem de melhor: comida deliciosa, praias paradisíacas e muito bom humor. Após a volta para São Paulo, eles ainda despacharam sem taxas o excesso de bagagem, no voo doméstico para o Rio pela GOL, graças ao Cartão de Crédito Smiles. A seguir, Fernando narra sua viagem.

Cartão de Crédito Smiles apresenta:

Paraga é um lugar que não sai da minha memória. Nós passamos o dia inteiro nesta praia pitoresca, onde descobrimos o Kalua Beach Club. Ali conhecemos várias pessoas, inclusive o DJ, e fomos embora ao anoitecer. Perfeito para tomar um drinque ou uma taça de vinho enquanto a gente relaxa sob o guarda-sol, de frente para o mar, com música ao fundo. O espaguete com lagosta é um dos pratos mais pedidos do restaurante. Por volta das 17h, o volume aumenta e a pista começa a ferver.

Vá lá: http://kalua.gr

1. KALUA BEACH CLUB

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Publieditorial

Os moinhos de vento são a cara da cidade. Antigamente, eles eram usados para a moagem do trigo, mas agora se tornaram um ícone local. Além do pôr do sol maravilhoso, dali se vê a região de Little Venice, ou “Pequena Veneza”, conjunto de casas construídas no século 16, debruçadas sobre o mar.

Vá lá: Os moinhos estão em Chora (Mykonos Town), capital da ilha.

O Mamalouka fica escondido num pátio em meio às ruelas repletas de casinhas brancas, no centro de Mykonos. Tem várias mesas ao ar livre, cercadas por árvores e sofás confortáveis. O menu inclui pratos gregos e mediterrâneos, como charuto de cordeiro assado na folha de uva, lula recheada com vegetais da estação e uma caprichada salada grega com grão-de-bico. O jantar à luz de velas e o clima intimista completam a saborosa experiência.Vá lá: http://mamalouka-mykonos.gr

QUER FAZER COMO FERNANDO E VIAJAR AINDA MAIS?No mês de setembro, Fernando voará com parceiras aéreas Smiles para as Ilhas Maldivas, Hong Kong e Tóquio, utilizando mais milhas acumuladas. Ao adquirir o Cartão de Crédito Smiles Platinum, você ganha até 10 mil milhas* de presente. Além disso, sempre que gastar o equivalente a 1 dólar em compras no Brasil ou no exterior, você recebe 2 milhas. *As milhas bônus dependem do pagamento da anuidade Conheça todas as vantagens do Cartão de Crédito Smiles em www.smiles.com.br/cartao

3. MOINHOS DE MYKONOS

2. RESTAURANTE MAMALOUKA QUANDO IRMaio, junho e setembro oferecem dias agradáveis de praia. No auge do verão, entre julho e agosto, as ilhas lotam, faz muito calor e os preços sobem bastante. Abril e outubro são boas opções para quem gosta de sossego e clima ameno. No inverno, os dias são nublados, com chuvas esporádicas

QUANTO TEMPO FICAR POR LÁEm Mykonos, cinco dias são bons para explorar a ilha. A passagem por Atenas pode ser prolongada para dois ou três dias, dada a sua importância histórica.

COMO CHEGARNão há voos diretos do Brasil a Atenas, por isso a viagem inclui conexão em alguma capital europeia. Verifique a disponibilidade de passagens em nossas parceiras aéreas, como KLM, Air France, Alitalia e TAP. De Atenas, a Aegean Airlines e a Olympic Air oferecem voos rápidos para as principais ilhas, que também podem ser alcançadas via ferryboat. Para se locomover em Mykonos, a melhor opção é alugar um carro ou uma scooter.

OLHAR INSIDER

Super Paradise é a praia preferida do público moderno

e LGTB, que ali costuma frequentar o famoso beach

club Jackie O’.•

Nammos é um dos beach clubs mais conhecidos de Mykonos,

ótimo pra passar o dia na praia Psarou.

•A dica é se hospedar no hotel- boutique Mykonos Blu, entre as praias Platys Gialos e a Psarou.

•Para fugir do agito, procure a isolada praia Agios Sostis.

Miniguia para viajantes

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EDITORIAL

TRIPULAÇÃO

CARTAS

BASTIDORES DA AVIAÇÃO

EM TRÂNSITO

EMBARQUE

COMPORTAMENTO

EXECUTIVA

POSTAIS POR ESCRITO

VAI QUE DÁ

BEM VIVER

NO TABLET

VOE GOL

MEU JEITO DE VOAR

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169PLANO DE VOO ABRIL 2016

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Especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi faz

sucesso com a cadela Estopinha

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Novas pistas, escolas e complexos culturais fortalecem a tradição do

skate em Porto Alegre

DIGA CHEESE!

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Apaixonado por cheeseburguer, Junior Durski faz do sanduba

um negócio milionário

82LISBOASEM FREIOA mistura de tradição e modernidade tornou a capital portuguesa um dos destinos mais vibrantes da Europa

10 REVISTA GOL

LATE QUE EU TE ESCUTO

VEM PRO ROLÊ

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12 REVISTA GOL

ABRIL 2016

Há exatamente um ano, a GOL dava um passo importante na caminhada para surpreender e atender as necessidades de seus clientes, com segurança, confor-to e serviços de ponta. Em 11 de março de 2015 inauguramos o serviço de transporte de animais de estimação nas cabines de todos os nossos voos domésticos. Quem não gosta de ficar longe de seus cachorros e gatos, ou que precisa transportá-los por dife-rentes motivos, passou a poder voar junto de seus animaizinhos. Desde então, mais de 13 mil deles já voaram com a GOL – uma mé-dia de mais de mil pets por mês viajando em nossas aeronaves.

O mais bacana de olhar para esse número é perceber a con-fiança de vocês, nossos amigos e clientes. Sabemos que os animais de estimação são como mem-bros das famílias, e também que quem os cria se preocupa muito com sua segurança e bem-estar. Por isso tivemos de desenvolver regras para o embarque. Os pets, que têm de ser de pequeno porte (junto com a caixa de transporte, ele deve pesar até 10 quilos), pre-cisam estar com as vacinas em dia e possuir um atestado de seu médico veterinário para viajar. No embarque, caso o animal ultra-passe esse peso, por questões de segurança, o direcionamos para o porão dianteiro da aeronave, que tem as mesmas condições de pressão e temperatura da cabine de passageiros. Queremos que, cada vez mais, sua experiência de voo com a GOL seja agradável, ágil, segura e descomplicada! Para quem tem alergia ou não é tão fã de bichos, nossa tripulação estará sempre à disposição para encontrar um assento que seja bom para todos.

PAULO KAKINOFF PRESIDENTE DA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES

O especialista em comporta-mento animal Alexandre Rossi, que estampa a capa desta edição ao lado de Estopinha – o cachorro brasileiro mais popular da inter-net – e Barthô, se tornou nosso parceiro nessa empreitada, pres-tando consultoria para receber os bichinhos da melhor forma. A reportagem que você vai ver conta a história desse zootecnista de 42 anos, que ficou famoso depois de mostrar, na TV, técnicas para tra-duzir a linguagem dos humanos de modo que os animais possam nos entender (e vice-versa). Alexandre nos fez compreender ainda melhor aqueles que não podem viver lon-ge de seus pets. “Me sinto mais à vontade entre os bichos do que entre pessoas”, conta. Sabemos que muitos se sentem assim, e queremos que todos possam via-jar na companhia de seus melho-res amigos. Seguiremos fazendo o que estiver ao nosso alcance para que esse serviço se aprimo-re ao longo dos anos.

E, falando na perspectiva do tem-po, não posso deixar de registrar mais um aniversário da nossa que-rida revista de bordo. Neste mês

faz exatos 14 anos que o primeiro exemplar chegou da gráfica e foi colocado com carinho nos bolsões das nossas aeronaves. Para come-morar, bem na época do aniver-sário da publicação, recebemos o prêmio Veículos de Comunicação, conferido pela revista Propaganda & Marketing, como melhor revista customizada do Brasil. Acho que podemos dizer, sem soar caboti-nos, que ajudamos a ressignificar o conceito de publicação de bordo no Brasil, com linguagem e ar-quitetura, editorial e gráfica, que quebraram os padrões empolados e distantes vigentes nas leituras do gênero do passado. Peço desculpas pelo autoelogio, mas temos enor-me orgulho da nossa revista!

Um brinde a todos que nos ajudaram e ajudam, ao lado dos nossos parceiros de longa data da Trip Editora, a fazer uma revista (impressa e digital) que de verda-de tem a nossa cara.

Boa leitura e ótimo voo,

EDITORIAL

MELHORES AMIGOS

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*Enquanto houver disponibilidade de frota, promoção não cumulativa e válida somente para tarifa diária km livre, conforme tarifário vigente nas agências Localiza. Upgrade da categoria A (carro básico, 1.0, 2 portas) para categoria C (1.0, 4 portas, com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos). Pagamento à vista ou em até 10x sem juros nos cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners Club International e Elo emitidos no Brasil, exceto cartões Corporate.

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AUDITADO PORA Trip Editora, cons ci en te das questões am bi en tais e sociais, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão deste material. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado e outras fontes controladas.

TRIPULAÇÃO

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RENATA LEÃOPaulistana, já trabalhou na Tpm,

Veja e TV Globo. Em 2011, assumiu o cargo de diretora de

núcleo na Trip Editora. Responsável por projetos como GOL, Cidade e FAAP, aceitou o

desafi o de escrever sobre o Madero Steak House para a seção Executiva, mesmo sendo

vegetariana. “Percebi como Junior Durski, dono da rede, é disciplinado e me identifi quei

com isso. Fora que o hambúrguer sem carne da casa é uma delícia.”

CARLA ARAKAKIFormada em turismo e

marketing, estudou fotografi a na Central Saint

Martins, em Londres. Hoje, é produtora da revista GOL e

faz cliques para esta e outras publicações. O gosto pelo

skate, tema das suas imagens nesta edição – feitas em

Porto Alegre –, vem desde os 14 anos. “Fiquei muito feliz

em poder unir duas das minhas paixões, o skate

e a fotografi a.”

CLAUS LEHMANNO fotógrafo de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, é formado em

comunicação pela Escola Superior de Marketing e Propaganda e morou

por seis anos na Europa. Hoje, clica para publicações como Tpm, Audi

Magazine e Época Negócios. Para a revista GOL, fotografou Lisboa, em

Portugal. “A cidade é incrível. Transmite uma sensação

acolhedora, fazendo eu me sentir bem-vindo toda vez que vou para lá.”

ALAN DE FARIAPaulistano, o jornalista estudou comunicação na Universidade

Estadual Paulista, onde formou-se em 2006. Colaborador da seção

Embarque da GOL, escreve também para a Revista da Cultura e OCA.

Neste mês, fez matéria sobre o fi lme O escaravelho do diabo, adaptação

de obra da Coleção Vaga-Lume. “Como o livro é da década de 50, as

mudanças na história foram ótimas. A molecada vai curtir.”

GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES Presidente PAULO SÉRGIO KAKINOFF Vice-presidentes EDMAR LOPES, EDUARDO BERNAR-DES, CELSO FERRER e SÉRGIO QUITO

REVISTA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES Editor-Presidente PAULO LIMA Diretor Supe-rintendente CARLOS SARLI Diretor Editorial FERNANDO LUNA Diretor Financeiro AGENOR S. SANTOS Diretora de Publicidade e Circulação ISABEL BORBA Diretora de Eventos e Projetos Es-peciais Proprietários ANA PAULA WEHBA Diretora de Criação CIÇA PINHEIRO Conselho Editorial CONSTANTINO DE OLIVEIRA JR., JOAQUIM CONSTANTINO NETO, PAULO SÉRGIO KAKINOFF, ALBERTO FAJERMAN, RAFAELA ALVES, JÚLIA DE MEDEIROS PINTO, EVERTON FERNANDES e NAÍLA CRUZADO DE ALMEIDA

Diretora de Núcleo RENATA LEÃO Diretor de Redação FELIPE GIL Redatora-Chefe ADRIANA NAZARIAN Editora LUISA ALCANTARA E SILVA Repórteres HEITOR FLUMIAN e LUIZA TER-PINS Estagiária de Redação ANNE CAROLINE GONÇALVES Diretor de Arte THIAGO BOLOTTA Editor de Arte RODRIGO PICKERSGILL Estagiário de Arte CEZAR RAFAEL SNAK Coordenado-ra de Produção CARLA ARAKAKI Produtora LAÍSA CAMARGO Projeto Gráfico PEDRO INOUE

PESQUISAS DE IMAGENS Coordenador ALDRIN FERRAZ Bibliotecário DANIEL ANDRADE PRODUÇÃO GRÁFICA WALMIR GRACIANO Produtor Gráfico CLEBER TRIDA Tratamento de Imagens ROBERTO LONGATTO e ROBERTO OLIVEIRA REVISÃO Coordenadora ECILA CIANNI Revisoras DANIELA UEMURA, JANAÍNA MELLO e LUIZA THEBASDEPARTAMENTO COMERCIAL PUBLICIDADE Gerente de Publicidade GOL e GOL On Board PATRICIA BARROS [email protected] (11) 3898-8206 Assistente Come-rial Midia on Board ANA PAULA AZAMBUJA Executivos de Contas GOL e GOL On Board ALESSANDRA HIDALGO [email protected] ELIANA GERVÁSIO [email protected] LILIAN RIBEIRO [email protected] SÉRGIO CRIADO [email protected] CAROLINA WEHBA [email protected] Assistente de Opec CRISTIANE MO-RAES PARA ANUNCIAR [email protected] (11) 3898-8227 representantes: AL/SE Gabinete De Midia PEDRO AMARANTE MARIO [email protected] (79) 9978-8962/9956-9495 BA Aura Bahia CAIO SILVEIRA [email protected] CESAR SILVEIRA [email protected] (71) 9965-8141/9965-8133 CE Canal C ANANIAS GOMES [email protected] (85) 9987-1780 DF A2 Representação ALAOR MACHADO [email protected] (61) 8102-8855 ES Versátil Representações DÍDIMO EFFGEN [email protected] CASSIA EFFGEN [email protected] (27) 9.9947-4493 GO Versus Representação ANTONIO CORDEIRO (TONTON) [email protected] (61) 9655-1684 MG Box Private Media RODRIGO FREITAS [email protected] FABÍOLA VARGAS [email protected] (31) 9421-6777 (31) 8658-0706 PE Wsa Representações WLADMIR ANDRADE [email protected]/(81) 8852-2262 PR Consultoria Resultado RAPHAEL MULLER [email protected] (41) 9695-3288 RJ X2 Representação ALEXANDRA LIBERO [email protected] (21) 3177-1430 e (21) 99914-0450 ZEIRY DIAS [email protected] (21) 98762-8254 RS/SC Ad O2 (51) 3028 6511 ADO HENRICHS [email protected] (51) 9191-8744 DANIEL MAINIERI [email protected] (51) 9191-8741 SP Prime Media Represen-tações ANTONIO CARLOS BONFÁ JUNIOR (TOTÓ) [email protected] (11) 98125-0550 SP INTERIOR E LITORAL Ld2 Comunicação DANIEL PALADINO [email protected] LUCIANA VERDE SELVA [email protected] (11) 98384-0008 7810-7115 USA Planet Ife ANDRÉS FELIPE [email protected] Multimedia VIVIANE BISPO [email protected] MARKETING Coordenadora de Marketing LÍVIA COELHO Analista de Arte NATÁLIA COELHOPROJETOS ESPECIAIS PROPRIETÁRIOS Coordenação REGINA TRAMA [email protected] Analista MARIANA BEULKE Editora de Arte DENISE AIRES TRADE E CIRCULAÇÃO Coordena-dora de Assinaturas ANDREA FERNANDES Analista de Trade RENATA VILAR [email protected] Gerente de Logística e Circulação Bancas/Varejo ADRIANO BIRELLO [email protected] Analista de Circulação VANESSA MARCHETTI [email protected] DIGITAIS Coordenadora Mídias Eletrônicas GABRIELA BORGES Coordenadora Bu-siness Inteligence JULIE TEIXEIRA NEGÓCIOS Gerente de Negócios IZABELLA ZUANAZZI [email protected]ÇÕES PÚBLICAS Analista de RP MONALISA OLIVEIRA [email protected] Assistentes de RP LUIZA NASCIMENTO [email protected] e GABRIEL FERNANDES [email protected] NÚCLEO DE VÍDEO Produtora LORENA ALMEIDA Assistente de Produção JULIANA CARLETTI Assistente de Finalização VIVIANE GUALHANONE

COLABORARAM NESTA EDIÇĂO TEXTO ARTHUR VERÍSSIMO, ALAN DE FARIA, ALANA DELLA NINA, FERNANDO FERNANDES, LAISA CAMARGO, LEANDRA LIMA, MARCELO TARRAGA, MÁR-CIA DE LUCA, PEDRO HENRIQUE FRANÇA, RENATA LEĂO, RICARDO FREIRE FOTOS AGĘNCIA OPHELIA, CARLA ARAKAKI, CLAUS LEHMANN, ENIO CÉSAR, GABRIEL RINALDI, LEO LEMOS, MAR-CELO NADDEO ILUSTRAÇĂO BEL ANDRADE LIMA, FRANCISCO MARTINS, ÍNDIO SAN, R.FORTES PRODUÇĂO BEE PRODUÇŐES, CAROL GARIANI ARTE RENAN GOULART A revista GOL Linhas Aéreas Inteligentes é uma publicação mensal da Trip Editora e Propaganda S/A, sob licença da GOL Transportes Aéreos. Redação e Publicidade: caixa postal 11485-5, CEP 05422-970. Tels.: (11) 2244-8747. Esta revista não pode ser comercializada. Envie seus comentários para a redação pelo e-mail: [email protected]. Tiragem 150.000 exemplares. Impressão LOG&PRINT GRÁFICA E LOGÍSTICA S.A. PARA ANUNCIAR (11) 3898-8241. www.tripeditora.com.br

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SECRETARIA DETURISMO, ESPORTES

E LAZER

Agora, todos os domingos, você pode embarcar num voo direto de Buenos Aires para o Recife. A capital do Estado de Pernambuco é uma cidade incrível, com ótimos restaurantes e diversas atrações culturais. A menos de uma hora de carro fica Porto de Galinhas, uma das melhores praias do Brasil, com piscinas naturais de água morna e transparente. Isso sem falar em Fernando de Noronha, arquipélago de beleza natural encantadora. São destinos paradisíacos que aguardam, de braços abertos, a sua visita.

Paraísosem escalas.

Paraíso sin escalas. Ahora, todos los domingos, usted hará un vuelo directo de Buenos Aires a Recife. La capital del Estado de Pernambuco es una ciudad increíble, con excelentes restaurantes y varias atracciones culturales.A menos de una hora en auto está Porto de Galinhas, una de las mejores playasde Brasil, con piscinas naturales de agua tibia y transparente. Todo esto sin mencionar a Fernando de Noronha, archipiélago de belleza natural deslumbrante. Son destinos paradisíacos que aguardan, con los brazos abiertos, su visita.

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Foto: Andréa Rêgo Barros / PCR

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da GOL*

Taça na mãoBela matéria, GOL. O Brasil não é só o país do futebol [reportagem “Tirando onda”, ed. 168, com o surfi sta Mineirinho]. #vivaosurf. DAVID MASOLHO, VIA FACEBOOK

Parabéns à GOL por acreditar no Brasil e no nosso esporte.ROSA FONSECA, VIA FACEBOOK

Dá-lhe este ano de novo, brow!ELIANE LUIS, VIA FACEBOOK

O melhor do mundo.CEIÇA B. SILVA, VIA FACEBOOK

A “Marvada”Parabéns, a reportagem está linda [“Fiz esta cachaça para ti”, ed. 168]! Eu provei a cachaça e é maravilhosa. Está entre as melhores do Brasil.MARISA SAAD PANUNZIO, VIA FACEBOOK

Muito legal! Esse jeito calmo dela [Maria Izabel, dona de alambique] encanta. JAQUELINE MARQUES, VIA FACEBOOK

Obrigada, GOL. Adorei a matéria da cachaça de Paraty. LUIZA GAIVOTA, VIA FACEBOOK

“A melhor cachaça do mundo.” ANA PAULA ROCHA COCHRAN, VIA FACEBOOK

Acima, Mineirinho, capa da ed.168; e Maria Izabel, dona de alambique em Paraty

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RETROSPECTIVA

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RÁ-TIM-BUM!20032002

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19REVISTA GOL

São 15 anos de GOL e 14 da nossa revista de bordo. Ao todo, foram 169 edições com reportagens sobre cultura,

turismo, gastronomia, comportamento, esportes, música e negócios. Relembre todas as capas que fi zeram essa história

2005

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BASTIDORES DA AVIAÇÃO

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Em boas mãosConheça as etapas pelas quais sua bagagem passa quando você voa com a GOL, do check-in ao desembarquePOR LUIZA TERPINS ILUSTRAÇÕES BEL ANDRADE LIMA

O cliente tem três opções para despachar a bagagem. São elas:

- Com o check-in já feito (no app da GOL para smartphone ou no site da companhia), seguir para o balcão de

entrega de bagagem, onde o agente de aeroporto vai pesá-la e etiquetá-la e

mandá-la para a área de triagem. - Ir diretamente ao balcão de

atendimento, onde o agente pesa, etiqueta e envia a mala para o avião.

- Pesar e etiquetar a bagagem manualmente – de acordo

com as instruções descritas no adesivo – no terminal de

autoatendimento e entregá-la na fi la de bagagem expressa.

1NO CHECK-IN

3PARA DENTRO

Da carreta, elas são levadas ao interior da aeronave – sob a supervisão de um orange cap, que monitora o serviço de rampa e segurança do voo –, onde há dois porões. Eles são

divididos em três seções, demarcadas por redes divisórias. Quando há animais despachados, eles seguem em uma área

exclusiva. As malas são distribuídas segundo cálculos de peso e balanceamento do voo e o destino fi nal de seus donos.

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21 REVISTA GOL

Quando o avião chega ao destino, a base do aeroporto é informada sobre a disposição das bagagens no

porão para fazer o descarregamento de acordo com a ordem de prioridade dos clientes. As malas vão para

a carreta e, então, para a esteira de desembarque do voo. Aquelas de conexão seguem para a área de

triagem do voo ou para o outro avião.

2DO LADO DE FORA

4DE VOLTA

Na área de triagem, o profissional de handling, colaborador terceirizado

responsável por manusear e transportar bagagens até a aeronave e dela à esteira de

desembarque, separa as malas conforme suas etiquetas e as coloca nas carretas que

ficam em frente à esteira. Ao direcionar a bagagem, o profissional – sempre

supervisionado por um colaborador da GOL – remove uma das etiquetas e

cola em um formulário, que faz parte da documentação do voo. Assim, é possível rastreá-la. Antes de liberar para o voo,

o líder de handling e um auxiliar da GOL verificam as etiquetas e conferem se não há mais bagagem vindo do check-in. Feita a checagem, fecham a carreta para que as malas não caiam, acoplam-na ao

trator e ela segue para o avião.

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22 REVISTA GOL

Camila Bisinoto Borges, gerente corporativo de aeroportos da GOL, fala sobre os cuidados que a companhia – premiada como a brasileira mais efi ciente na restituição de bagagem – tem ao manusear as malas dos clientes

CUIDADOREDOBRADO

Quais são as medidas que a GOL adota para melhorar o serviço de bagagens?Somos muito atentos em relação ao manuseio da bagagem, à segurança e à pontualidade. Além de cursos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), entre outros, o colaborador de handling recebe treinamento com base nos procedimentos da GOL. Para manuse-ar e acomodar as malas na aeronave, por exemplo, ele deve usar luvas e pegá-las em duas extremidades.

Quais são os resultados dessas ações?Pesquisas apontam que um dos fatores que o cliente mais leva em conta ao avaliar uma companhia é o tempo que sua mala demora para chegar. Nós nos preocupamos tanto com essa questão que, no último mês, a GOL foi premiada pela Secretaria de Aviação (SAC) no Prêmio Aeroportos + Brasil como a companhia brasileira mais efi ciente na restituição de bagagem. Este reconheci-

mento é fruto de uma pesquisa feita com 52.412 clientes de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos brasileiros de grande movimentação.

O que o cliente deve fazer caso tenha algum problema com a mala?Evitamos ao máximo ocorrências com as bagagens. No entanto, se algo ocorrer, o cliente deve procurar o colaborador da GOL que fi ca no desembarque, perto das esteiras, e relatar o ocorrido. Ele tem como função dar suporte aos clientes.

Quais informações constam nas etiquetas que vão nas bagagens?A etiqueta colada nas malas contém informações como nome do cliente, peso da mala, localizador da passagem aérea e a sigla dos aeroportos pelos quais ela passará caso haja conexão. A etiqueta tem também partes descartáveis para garantir o controle e a rastreabilidade. Assim, quando ela é encaminhada para a aeronave, o colaborador destaca essa

BASTIDORES DA AVIAÇÃO

parte para colar no documento de voo, atestando que ela foi embarcada na respectiva aeronave.

Se uma mala de mão é barrada no embarque, o que acontece?Se o peso ou o tamanho da bagagem de mão for maior do que o permitido, o agente de aeroporto que fi ca no portão de embarque irá etiquetá-la e, junto com o orange cap, irá encaminhá-la para o compartimento de bagagens com as demais malas despachadas.

E se o cliente despacha a mala e, por algum motivo, não embarca?Para conforto dos clientes e segurança do voo, as bagagens despachadas nunca viajam sem seus donos. Quando, por algum motivo, o cliente não entra na aeronave, a bagagem é localizada no compartimento por meio das informações da etiqueta e entregue ao proprietário.

Quais são as medidas que a GOL adota para melhorar o serviço de bagagens?

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24 REVISTA GOL

TRÂNSITO

EM

QUEM

MARIA EDUARDA NOGUEIRAO QUE FAZEstudante

DE ONDE/PARA ONDESão Paulo/Brasília

POR QUÊVoltar para casa

QUEM

ADRIANO GASPARETTOO QUE FAZServidor público

DE ONDE/PARA ONDEBelo Horizonte/Brasília

POR QUÊVoltar para casa após evento de trabalho

QUEM

MARIANA E GUSTAVO KUERTENO QUE FAZEMFonoaudióloga e tenista

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/Florianópolis

POR QUÊVoltar para casa após o torneio Rio Open 2016

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25REVISTA GOL

QUEM

GISELLE BRANDÃO E ODILON QUINTÃOO QUE FAZEMPsicóloga e dentista

DE ONDE/PARA ONDEBelo Horizonte/Porto Seguro

POR QUÊCurtir as férias

QUEM

ANTONIO PITANGAO QUE FAZAtor

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/São Paulo

POR QUÊGravar a série Lili, a ex, do GNT

QUEM

DANIELLE NASCIMENTOO QUE FAZEngenheira

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/São Paulo

POR QUÊVoltar para casa depois de uma reunião de trabalho

COMO FOI“Fui ao restaurante Aprazível, em Santa Teresa. O ambiente e a comida são muito bons”

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26 REVISTA GOL

TRÂNSITO

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QUEM

LUCI DOS SANTOS PASSOSO QUE FAZOrganizadora de eventos

DE ONDE/PARA ONDESão Paulo/Brasília

POR QUÊIr a uma consulta médica

QUEM

LUDMILLA ALMEIDA LOPESO QUE FAZFisioterapeuta

DE ONDE/PARA ONDEBelo Horizonte/São Paulo

POR QUÊParticipar de um congresso

QUEM

BIANCA, EDUARDO, CAROLINA E BRUNO MATHIASO QUE FAZEMAdvogada, empresário e estudantes

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/São Paulo

POR QUÊParticipar de comemo-ração com a família

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27REVISTA GOL

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QUEM

Gabriela e Filippo Novara O QUE FAZEMEngenheira e brinca

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/Campinas

POR QUÊParticipar das bodas de prata dos tios Rita e Beto

QUEM

elisa Queiróz e Desireé DomiNGos O QUE FAZEMCorretora de seguros e bancária

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/ Porto Alegre

POR QUÊPassear na capital gaúcha

QUEM

leaNDro Cazeiro O QUE FAZAdvogado

DE ONDE/PARA ONDERio de Janeiro/ Belo Horizonte

POR QUÊVisitar a noiva

cOMO FOi“Passamos um dia tran- quilo em meio às obras de arte do Instituto Inhotim, em Brumadinho. Local superagradável”

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28 REVISTA GOL

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VOCÊ NA REVISTA DA GOLCom a chegada dos Rolling Stones ao Brasil, a

GOL, transportadora ofi cial da turnê Olé no país, incentivou seus clientes a postarem nas redes sociais fotos com a identifi cacão #oROCKtemCOMPANHIA.

Veja alguns dos participantes

EM TRÂNSITO

@biancasmartini

@omard85

@rafavasel

@leatrice

@brumilanes

@setimo_rodrigues

@isacastelo

@miriankeiko

@brunavalenca

@camila_fnogueira

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EMBARQUE

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ABRIL 2016CLÁSSICO INFANTIL VAI À TELONACANTORA CÉU NO EMBALO DOS BEATSA VOZ ROUCA DE LINIKER BARROSCASA EM SP MIRA NO SUSTENTÁVELEMANUEL, O MAIOR DO VÔLEI DE PRAIA

Clarice Falcão lança seu

segundo disco, com ritmos

brega e rock

PÁG. 56

ISSO É PROBLEMA

DELA

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32 REVISTA GOL

EMBARQUE ANTENA

PARA VER, COMER E SENTIR

Confira 12 programas para aproveitar o mês de abril

REALEZASérie de sucesso mundial, Game of thrones retorna ao canal HBO este mês em sua sexta temporada. Para os fãs, o mistério mais aguardado envolve o personagem Jon Snow. A atração já ganhou 26 prêmios Emmy.

ESTREIA EM 24/4, ÀS 22H. NA HBO E HBO 2.

Ô, TREM BÃO Monte Verde, na Serra da Mantiqueira, recebe a sétimaedição de seu Festival Gastronômico de Monte Verde, que neste ano tem como tema os Sabores de Minas. Na programação, workshops, jantares e palestras comchefs como Breno Lernere Mônica Rangel.

DE 1O A 17/4. GRATUITO.FESTIVALMONTEVERDE.COM.BR.

O TEMPO VOATempo de voo, um dos livros do mineiro Bartolomeu Campos de Queirós, dá nome à peça que estreia em Curitiba e que reúne outros textos do autor. A Cia ilimitada (foto) encena as memórias do escritor.

DE 7 A 24/4. TEL.: (41) 3324-8208. R$ 20.

PAULEIRA A 24a edição do Abril Pro Rock, em Recife, principal festival de rock do Nordeste, está com uma programação de peso. Entre as atrações confi rmadas, o brasileiro Felipe Catto e os americanos Malevolent Creation e Warrel Dane.

DIAS 29 E 30/4.A PARTIR DE R$ 70.ABRILPROROCK.INFO.

RISCOSE RABISCOSO Instituto Moreira

Salles do Rio de Janeiro abre a mostra Millôr:

obra gráfi ca, com cerca de 500 trabalhos de

Millôr Fernandes. São, na maioria, desenhos que

fazem parte do acervo da instituição – alguns

deles inéditos. Uma das salas será dedicada à

coluna “Pif-Paf”, que o desenhista, jornalista e

escritor assinou na revista O Cruzeiro.

DE 16/4 A 21/8. GRATUITO. IMS.COM.BR.

BELISCANDOPor um mês, boêmios poderão votar no melhor petisco do concurso Comida di Buteco, realizado em 20 cidades brasileiras. São 500 bares que participam com uma receita de tira-gosto criada para o evento (na foto, panela com carne do Já To Inno, de Belo Horizonte).

DE 15/4 A 15/5. PETISCOS ATÉ R$ 25,90. COMIDADIBUTECO.COM.BR.

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33REVISTA GOL

REALIDADEO festival de documentários É Tudo Verdade chega a sua 21a edição com mostras no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na programação, fi lmes de 12 países, como o italiano Fogo no mar, de Gianfranco Rosi, e o nacional Nuvem cigana, de Paola Ribeiro e Cláudio Lobato.

DE 7 A 17/4. GRATUITO. ETUDOVERDADE.COM.BR.

À DERIVA O romance Robinson Crusoe, do escritor Daniel Defoe, é reinterpretado por J. M. Coetzee no livro Foe. A obra, de 1986, chega pela primeira vez em português às livrarias brasileiras. Nela, a personagem Susan Barton está em uma ilha e conhece o escravo Sexta-feira.

COMPANHIADASLETRAS.COM.BR. R$ 39,90.

AS FLORES DE PLÁSTICOA Som Livre relança disco de Geraldo Vandré de 1966 agora acrescido da faixa “Pra não dizer que não falei das fl ores”, um dos principais hinos contra a ditadura. A gravadora disponibiliza também a versão digital da obra.

SOMLIVRE.COM. R$ 22,90.

É PALHAÇADAO artista russo Slava Polunin desembarca no Brasil com o espetáculo lúdico Slava’s SnowShow (foto). As apresentações serão no Teatro Bradesco do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com poucas falas, a peça diverte adultos com trilha sonora de Beethoven.

DE 27/4 A 1O/5 NO RIO DE JANEIRO E DE 4 A 8/5 EM SÃO PAULO. A PARTIR DE R$ 100. INGRESSORAPIDO.COM.BR.

RELATOSSELVAGENSEm sua 42a edição, a Feria Internacional del Libro de Buenos Aires reúne na capital argentina 1.500 expositores de 40 países. A feira, em prédio de eventos no bairro de Palermo, promove debates entre autores como Mario Vargas Llosa (foto), leituras de Shakespeare e um encontro de booktubers.

DE 21/4 A 9/5.EL-LIBRO.ORG.AR. GRATUITO.

NO MEIO DO MATOClássico da literatura infantil, Mogli – O menino lobo, do inglês Rudyard Kipling, ganha nova versão para o cinema, da Disney. O garoto é interpretado pelo jovem Neel Sethi (foto), um dos poucos que atuam no fi lme – a maior parte é animação. Com dublagens de Bill Murray e Scarlett Johansson.

ESTREIA PREVISTA PARA 14/4.

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34 REVISTA GOL

EMBARQUE ESPORTE

hugo wakeboard TEL.: (92) 98223-1144.

“Acho o lago Tarumã, em Manaus, um dos melhores lugares do mundo. Lá faz

calor e venta pouco, deixando a água sempre sem onda.”

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coLossoLAkELoungE.coM.br

“Em Fortaleza está o Colosso lake lounge,

que tem um sistema de cabos para puxar o praticante sem precisar de barco. É um

lugar paradisíaco.”

2“o primeiro parque com cinco torres com cabos para wake no país é o naga Cable Park, em Jaguariúna, no

interior paulista. conta com obstáculos e ótima estrutura.”

nAgAcp.coM.br

3VOO mOLhAdO

Maior campeão brasileiro de wake,

Marcelo Giardi, o Marreco, indica lugares

para praticar no país

MARolinhA

por marCelo Tárraga

Campeonato de wakeboard reúne

esporte e festa em cidade mineira

Um lago de ondas. É o que Nova Lima, a cerca de 20 quilôme-tros de Belo Horizonte, vai “ganhar” no mês que vem. A Lagoa dos Ingleses receberá os melhores atletas de wakeboard em etapas dos campeonatos brasileiro e mundial no Brasil Wake Open. Na modalidade, os esportistas usam a marola do barco para fazer manobras radicais. “É um dos eventos mais impor-tantes para o praticante de wake”, diz Bruno Dib, organizador.

A competição pretende transformar o clima da cidade em uma festa “na” e “à” beira d’água. Além de assistir às com-petições, o público – que em 2015 foi de aproximadamente 6.000 pessoas – poderá praticar stand-up paddle, wakesurf, wakeskate, e participar de clínicas de skate e slackline. No fim das etapas, festas vão movimentar o Clube Serra da Moeda, onde será realizado o campeonato.

brasIL wake oPeN DE 13 A 15/5. EnTrADA grATuITA sEXTA. sÁbADo E DoMIngo, A pArTIr DE r$ 80. FAcEbook.coM/MunDIALDEwAkEboArD.

Harley Clifford, campeão mundial, na etapa de Nova Lima em 2015

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EMBARQUE ESPORTE

TRANSPORTADORA OFICIAL

Emanuel, em ensaio feito para a revista

GOL em 2014,

no Rio

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36 REVISTA GOL

TRIcOLOREmanuel elege momentos marcantes que formam o pódio da sua vida

ouro“O nascimento dos meus filhos. Mateus, 18, veio após os meus primeiros Jogos Olímpicos (1996) e me trouxe determinação. Já o Lukas, 5, antes dos de 2012, me deu a juventude.”

prata“A escolha do Ricardo como parceiro, em 2002, foi uma virada na minha carreira. Com ele, venci os títulos mais importantes. É uma parceria imortal.”

bronze“A parceria com meus patrocinadores. Essa relação mudou minha visão sobre gestão esportiva e me fez perceber como o apoio é importante.”

POR Heitor Flumian

Atleta mais vitorioso do vôlei de praia, Emanuel se despede do esporte após 25 anos

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Emanuel Rego não nasceu com os pés na areia, mas tratou de colocá-los ali ainda na adolescência: aos 17 anos, o curitibano trocou o vôlei de quadra pelo de praia. Hoje, aos 43, apesar de ser o atleta mais vitorioso da história do esporte – foram 155 títulos em 25 anos –, não se considera o maior. “Eu só evoluí junto à modalidade, e os números que obtive se devem a minha longevidade e constância”, diz.

Entre os seus feitos, além o de ser decacampeão do Circuito Mundial e tricampeão do Campeonato Mundial, está o de ter participado de todos os Jogos Olímpicos desde que o vôlei de praia foi incluído no

evento, em Atlanta, em 1996. A ausência na edição deste ano, no Rio de Janeiro, está superada. “Estou satisfeito com a minha carreira. Só eu sei a dificuldade que passei nos dois primeiros Jogos Olímpicos e como foi viver a redenção na terceira (Atenas 2004)”, diz, lembrando-se do ouro conquistado ao lado de Ricardo, seu principal parceiro – ainda levou o bronze em Pequim 2008 e a prata em Londres 2012. O próximo desafio será desempenhar novas funções no vôlei, como presidente da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil e da Comissão de Atletas de Vôlei de Praia da Confederação Brasileira de Vôlei.

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38 REVISTA GOL

POR HEITOR FLUMIANILUSTRAÇÕES ÍNDIO SAN

Veja o que destaques do Campeonato Brasileiro, que tem a GOL como transportadora ofi cial, devem saber para não fazer feio em território chinês, para onde foram transferidos recentemente

EMBARQUE ESPORTE

TRANSPORTADORA OFICIAL

Gil, ex-Corinthians e atual Shandong Luneng, pode estar em uma maré de

azar. O número 4, com o qual jogava e decidiu manter, é evitado pelos chineses – a pronúncia se parece com a da palavra

“morte”. Já o 8 tem o som semelhante a “prosperar”, mas o ex-corintiano Renato Augusto, do Beijing Guoan, acabou ado-tando a camisa 21. O 9 também é queri-do, pois lembra “longevidade”. Sorte do

ex-são paulino Luís Fabiano, que mante-ve a numeração no Tianjin Quanjian.

PELAS COSTAS

O boné é um acessório popular entre os jogadores de futebol,

e com o ex-corintiano Ralf não é diferente. Agora

vestindo o uniforme verde do Beijing Guoan, o volante deve tomar muito cuidado na hora

de usar, dar ou receber um boné com as cores do clube

como presente: quem aposta nesse modelo é tido como uma

pessoa traída pelo parceiro.

COISA DA SUA CABEÇA

Não tente entender um chinês chamando um brasileiro. Caso alguém ouça

“Lúsēnbó gé” – lê-se Lussãnbogã –, será uma referência ao técnico Luxemburgo,

que dirige o Tianjin Quanjian. Isso ocorre porque eles tentam achar ideogramas com sons parecidos com os da forma

como os nomes são ditos no Ocidente. Assim, “Sikãlali” é Scolari, o Felipão,

treinador do Guangzhou Evergrande, e “Màn nuò méinèi sāi sī” remete a Mano

Menezes, do Shandong Luneng.

ESSE CARA SOU EU?

BEIJING, BEIJING, TCHAU, TCHAU

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SOMOS TIME, SOMOS POVO, PRONTOS PRA VENCER.

PREPARADOS PARA FAZER ACONTECER.

Quando subimos ao pódio, somos pura emoção. Mas se não for dessa vez, somos respeito. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 estão chegando. Vamos praticar o espírito olímpico, pois somos atletas, somos torcida. Somos anfitriões.

PRATIQUE O ESPÍRITO OLÍMPICO. brasil2016.gov.br

Ministério doEsporte

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40 REVISTA GOL

POR LEANDRA LIMA

O moscow mule, drink com gengibre criado nos anos 40 nos Estados Unidos para apresentar a vodca aos norte-americanos, tem aparecido nos bares brasileiros. Como o original, vem em uma canequinha de cobre

VODCA NA CANECA

SEO ROSA

R. EMÍLIO RIBAS, 567, CAMBUÍ. AL. DOS VIDOEIROS, 455, GRAMADO. CAMPINAS, SP. SEOROSA.COM.BR.

Nos dois endereços do bar de Campinas (SP), a bebida é apresentada em uma chaleira, que serve quatro doses (R$ 75). O moscow mule leva, além dos ingredientes básicos, um mix cremoso de gengibre.

CIPRIANI

AV. ATLÂNTICA, 1.702, COPACABANA, RJ.TEL.: (21) 2545-8747.

Desde dezembro, o bar do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, serve o moscow mule (R$ 46). “Como nos Estados Unidos, está virando o nosso drink de boas-vindas”, diz Jés-sica Sanches, gerente de bares.

MOLESKINE GASTROBAR

R. PROFESSOR DIAS DA ROCHA, 578, MEIRELES, FORTALEZA, CE. MOLESKINEGASTROBAR.COM.BR.

O moscow mule faz sucesso en-tre os clientes que aproveitam a laje do bar de Fortaleza. A be-bida (R$ 26) é preparada com vodca, suco de limão, chope e espuma de gengibre produzida na coqueteleira.

DONNA DINNING CLUB

AV. DOS PAMPOS, S/N, JURERÊ INTERNACIONAL, FLORIANÓPOLIS, SC. DONNAJURERE.COM.BR.

Na versão da casa de Flo-rianópolis, o coquetel (R$ 35), inserido na carta em dezembro, ganha toque es-pecial: uma pitada de canela no xarope de gengibre usado para adoçar a mistura.

PARA FAZEREM CASA

INGREDIENTES• 1 dose de vodca• 1 dose de xarope de gengibre com canela• Gelo• Refrigerante de gengibre• 1/2 dose de suco de limão

MODO DE PREPARO• Misturar a vodca e o xarope de gengibre com canela em uma caneca de cobre com gelo.• Acrescentar o refrigerante de gengibre para fazer espuma.• Finalizar com o suco de limão.

Receita do moscow mule do Donna Dinning Club

O moscow mule servido na chaleira no Seo Rosa, em Campinas

EMBARQUE NOITE RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO, CEARÁ E SANTA CATARINA

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42 REVISTA GOL

EMBARQUE SuSTEnTAbILIdAdE

siMplEsAssiMPotes retornáveis, móveis de reúso e comida orgânica são as apostas da Casa S, em São PauloPOR LAÍSA CAMARGO

Fachada da Casa S, em São Paulo

naturebaTrês unidades de granola

sem conservante produzida pela S Simplesmente

xepaCaixa de madeira

usa e reúsaDoce de coco com

ameixa e castanha em pote reutilizável

cravo e canelaArranjo de flor

d’A Bela do Dia, que só faz entregas

de bicicleta

da roçaFrutas do mercado

Quitanda que vêm de pequenos produtores

Ó, abelha rainhaTrês potes de mel da

Mandala, que usa o con-ceito de sustentabilida-

de em sua produção

dIA dE fEIRAConfira as ações sustentáveis e o que vem no Box Sinceridade

Esqueça os recipientes descartáveis e os ingredientes pouco saudáveis associados à comida rápida. As saladas, sopas, sucos e snacks da Casa S, em São Paulo, são vendidos em potes de vidro retornáveis no sistema grab&go ou grab&stay – para consumo em casa ou na loja mesmo. Ou em cestas de produtos, que são apre-sentadas em caixas de feira, como o Box Sinceridade (R$ 310; leia mais abaixo).

Para um dos fundadores do espaço, Charles Piriou, o conceito reflete uma ne-cessidade da cidade grande. “Mostramos que é possível comer de forma saudável, prática e rápida sendo sustentável”, diz.

Aberta no fim do ano passado, a Casa S é o desdobramento do site S Simples-mente, criado em 2014 por Piriou e o chef Thiago Medeiros para vender comidas orgânicas. Na loja física, a sustentabilida-

de não está só nos potes retornáveis. Os alimentos sazonais vêm de pequenos pro-dutores e a maioria dos móveis é de reúso. Desde as mesas, de madeira de demoli-ção, aos pallets de feira usados na horta e o talher de madeira, tudo foi pensado para causar menos impacto ao ambiente.

CASA S R. MOuRATO COelhO, 1.008, vilA MADAlenA. SãO PAulO, SP. SSiMPleSMenTe.COM.BR.

te quero doceMix de nozes, nibs de cacau e outras

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44 REVISTA GOL

EMBARQUE TuRISmO

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Quem se interessa por música, arte e cultura tem um novo destino para incluir na lista de viagens a fazer: Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes e um dos novos destinos da GOL em parceria com a companhia aérea Etihad.

Neste mês, a cidade é palco do Abu Dhabi Festival, o maior evento cultural da região, que acontece desde 2004. São exposições, concertos e apresentações de artistas locais e internacionais, como

o pianista chinês Lang Lang e o bailarino cubano Carlos Acosta.

As atrações, em sua maioria gratuitas, estão distribuídas pela cidade e aconte-cem, por exemplo, no Emirates Palace, hotel cinco estrelas com estrutura de pa-lácio que já vale como passeio, e no cam-pus de universidades como a New York University e a University of Sharjah.

Emirates Palace, hotel que participa do festival

Abu Dhabi, destino da GOL em parceria com a Etihad, é palco neste mês do maior evento cultural dos Emirados Árabes

Lá do oRiEntE

Ao Ar livreNas noites de terça-feira, acontece uma sessão de cinema ao ar livre com filmes clássicos na marina Yas.Até 30/4. GrAtuito. YAsmAriNA.Ae

Com As mãosturistas encontram suvenires na tradicional feira de artesana-to que ocorre no souq Al Qattara, mercado do século 20.Até 30/5. bit.lY/souQAl.

rAdiCAlo festival de esportes aquáticos Al Gharbia é realizado em Al mirfa, a 120 quilômetros de Abu Dhabi. Conta com competições e shows.De 21 A 30/4. bit.lY/GhArbiA.

Outras atrações que vão rolar na região de Abu Dhabi neste mês

PARA nãO fIcAR PARAdO

Abu DhAbi FestivAl De 3 A 30/4. bit.lY/Abufest.

Por luizA Terpins

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46 REVISTA GOL

JOÃO PESSOA

SORVETES PERRUCI R. TENEN-TE NAPOLEÃO ACIOLE DE LIMA, 160, MANGABEIRA. TEL.: (83) 98884-7368

REGIONAL“As sorveterias com os sabores do Nordeste, como mangaba [foto], graviola e coco verde, são espetaculares.”

DIÁRIA COM CAFÉ DA MANHÃ A PARTIR DE R$ 330 PARA CASAL. TROPICALTAMBAU.COM.BR.

AQUI DO LADO“Gosto de me hospedar no hotel Tropical Tambaú, que tem forma de estádio [foto]. Quando a maré sobe, a água bate na janela de alguns quartos. É bonito ver o mar tão próximo.”

SIGA NA ROD. GOVERNADOR ANTONIO MARIZ SENTIDO NORTE.

CADA MERGULHO“As praias que fi cam no caminho para Cabedelo, como Intermares [foto], são protegidas por uma barreira de corais, sem ondas. Na maré baixa, é possível ver as algas e os peixes. É maravilhoso.”

SIGA PELA AV. SENADOR RUI CARNEIRO.

TÁ TRANQUILO“Quem vai a João Pessoa

tem que conhecer Tambaú [foto], a principal praia e a

mais popular da capital.”

MAIS NO TABLET Confi ra agendado Nivea Viva

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AONDE QUER QUE EU VÁHerbert Vianna sobe ao palco com Os Paralamas do Sucesso, e com Paula Toller, Nando Reis e Pitty, em uma homenagem ao rock nos shows do festival Nivea Viva a partir deste mês. Aqui, o músico fala sobre os passeios de que gosta de fazer quando está em João Pessoa, sua cidade natal, e arredores.

POR LUISA ALCANTARA E SILVA

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Viajei pela primeira vez para Florianópolis, capital de Santa Catarina, neste ano. Passei uma semana lá com nove amigos. Ficamos hospedados em um apartamento na Praia dos Ingleses.

Conhecemos a Praia de Jurerê (2), que achei deslumbrante. Lá fi ca o Parador 12 (3), clube que organiza festas na piscina e abriga ambientes com diferentes estilos musicais.

Na Praia do Campeche, a maior surpresa foi o restaurante Bookafé, onde almoçamos. O espaço é aconchegante, com mesas a céu aberto e uma vista maravilhosa.

O supervisor de vendas Rodolfo Alves, 27 anos, conheceu a capital catarinense com turma de amigos

FLORIPAPARA INICIANTES

MANDE SUA HISTÓRIA E SUAS FOTOS PARA NÓS: [email protected]

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SANTA CATARINA

No fi m de tarde, passamos pela Ponte Hercílio Luz (4). A vista, com o mar em volta, é memorável. E, já que estávamos em Santa Catarina, fomos a Balneário Camboriú, a cerca de 80 quilômetros da capital. Passamos o dia na Praia de Laranjeiras, que tem um canto com pedras (5). Voltamos no fi m da tarde a Floripa, a tempo de irmos o Mercado Público (1). Fiquei impressionado com a variedade de produtos. Fazia bastante tempo que eu queria conhecer Florianópolis e, assim que saí de lá, percebi que quero voltar logo. Quem sabe passo a virada na cidade?

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DO INSTAGRAM PARA A REVISTA DA GOLPara ver a sua foto publicada aqui, siga o @voegolofi cial e marque as imagens de sua autoria com a hashtag #voegol. Lembre-se de indicar o lugar onde elas foram tiradas

Santiago, Chile“Eu adoro fotografar e fi quei encantado ao ver a arquitetura do bairro de Paris-Londres. As linhas, as ruas de paralelepípedo, as luminárias, tudo era muito bonito.”KLEBER MORAES (@KREBIS), PUBLICITÁRIO, 46 ANOS, DE SÃO PAULO (SP).

EMBARQUE SUA FOTO

Paris, França“Foi a minha primeira vez na cidade e senti uma emoção única, pensando nas minhas conquistas. Quando vi a Torre Eiff el à noite, achei o monumento ainda mais bonito, com as luzes iluminando-o.”RODRIGO CARDOSO (@RODRIGOBK182), COMISSÁRIO DA GOL, 27 ANOS, DE CURITIBA (PR).

Foz do Iguaçu, PR“Viajei com minha esposa para Foz do Iguaçu porque era um lugar que queríamos conhecer há muito tempo. Visitamos os lados brasileiro e argentino, e as cataratas são a melhor parte. Achei bonita a cena da borboleta na grade de proteção e aproveitei para fazer a foto.”DOUGLAS ALMEIDA (@ALMEIDADO), ANALISTA DE SISTEMAS, 38 ANOS, DE SÃO CAETANO DO SUL (SP).

Piaçabuçu, AL“Estava fazendo pesquisas no rio São Francisco e me deparei com os barquinhos e alguns pescadores. Ver aquela comunidade utilizando o rio como um meio de sobrevivência foi o que mais me surpreendeu na viagem.”RUTE BARBOSA (@RUTINHABARBOSA), ARQUEÓLOGA, 26 ANOS, DE MACEIÓ (AL).

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*Arthur Veríssimo é repórter há 30 anos e se notabilizou por buscar pau tas e assuntos exóticos e pitorescos pelo Brasil e pelo mundo. Se você tiver algum achado, mande para: [email protected]. FO

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A viagem pelo sertão da Paraíba fl uía com paisagens inusitadas. Após percorrer 190 quilômetros desde a capital, João Pessoa, um letreiro com a inscrição “Roliúde nordestina” surgiu no horizonte. A cidade de Cabaceiras recebeu o apelido pois aqui foram fi lmadas dezenas de fi lmes, como O auto da compadecida (2000) e Cinema, aspirinas e urubus (2005).

E aqui está o fascinante Lajedo de Pai Mateus. A formação geológica é uma elevação rochosa de 1,5 quilômetro quadrado por onde estão espalhados aproximadamente cem blocos arredondados – e imensos – de granito.

Quando cheguei à base do lajedo, meu coração disparou. Fui subindo suavemente, apreciando o

cenário. O guia informou que, segundo geólogos, o local tem cerca de 500 milhões de anos. Beleza criada pela natureza.

Passei o dia desbravando o local – chamado de Pai Mateus, acredita-se, pois aqui vivia um ermitão com este nome no século 18. O grand fi nale foi ao pôr de sol, quando o visual alaranjado acariciava o cinza das pedras. Uma experiência que recomendo.

SERTÃO, PEDRAS E CABRASNosso repórter se encanta com formação rochosa em Cabaceiras, cidade paraibana que foi cenário de fi lmes como Cinema, aspirinas e urubusPOR ARTHUR VERÍSSIMO

LAJEDO DE PAI MATEUS É POSSÍVEL CONTRATAR GUIAS DO HOTEL-FAZENDA PAI MATEUS. PASSEIOS A PARTIR DE R$ 40 PARA O CASAL. PAIMATEUS.COM.BR.

O Lajedo de Pai Mateus é o passeio mais procurado de Cabaceiras. Depois dele está a Saca de Lã (foto acima), outra formação geológica. A principal diferença é que as rochas retangulares foram “empilhadas” naturalmente, lembrando uma pirâmide. O nome vem da semelhança com uma pilha de sacos de lã – a região já foi uma das maiores exportadoras do produto no mundo.

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Segunda atração mais visitada é a

Saca de Lã

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RUIVOS, CUIDADOO diretor Carlo Milani leva aos cinemas o clássico da literatura juvenil O escaravelho do diabo, sobre crimes envolvendo pessoas de cabelo vermelhoPOR ALAN DE FARIA

Bruna Cavalieri e Thiago Rosseti, que estreiam no cinema

Referência da literatura infan-tojuvenil, a Coleção Vaga-Lume vendeu mais de 7,5 mi-lhões de livros desde 1972. A série estava meio sumida até que, em 2015, a editora Ática republicou alguns volumes. E, agora, uma das obras, lançada inicialmente em 1950, volta com tudo: O escaravelho do diabo, de Lúcia Machado de Almeida, virou fi lme.

A história, sobre uma onda de assassinatos de pessoas ruivas, foi adaptada pelo diretor Carlo Milani, que fez alguns ajustes em relação ao livro. Se no original o protagonista é um

universitário, na tela ele é um garoto de 13 anos. “Há também elementos da geração Y”, diz o cineasta.

Thiago Rosseti é o garoto Alberto, que ajuda o policial Pimentel (Marcos Caruso) a solucionar os crimes. O ator, que estreia no cinema, adorou fazer as cenas de ação. “É muita adrenalina andar de moto”, diz ele sobre uma sequência em que tenta salvar a ruivinha Raquel – a também estreante Bruna Cavalieri –, sua paixão, das mãos do serial killer.O ESCARAVELHO DO DIABO ESTREIA PREVISTA PARA 14/4.

QUALQUER SEMELHANÇAFilmes que lembram histórias da Coleção Vaga-Lume

Os Goonies (1985) mostra sete jovens que, ao acharem um mapa do tesouro, vão em busca de pedras preciosas. No livro A turma da Rua Quinze (1991), de Marçal Aquino, os colegas de Marcão usam pistas para desvendar seu sumiço.

Em A praia (2000), Leonardo DiCaprio vai a uma misteriosa ilha na Tailândia. Em A ilha perdida (1944), Maria José Dupré conta a aventura de dois irmãos que tentam descobrir se as histórias envolvendo uma enigmática ilha são reais.

Um roteirista é levado aos anos 1920 e encontra Picasso e outros artistas em Meia-noite em paris (2011). Já no livro Deu a louca no tempo (1999), de Marcelo Duarte, estudantes trazem fi guras históricas ao presente.

PURO OURO MAR AO REDOR DO PASSADO

MAIS NO TABLET Assista ao trailer

do fi lme

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ISSO É PROBLEMA DELA

‘‘Eu gosto de você como quem gosta de um perfi l no Facebook que usa foto de casal”, se declara a atriz, humorista, roteirista e cantora Clarice Falcão, 26 anos. A frase está em “Irônico”, primeiro single de Problema meu, seu segundo disco. O primeiro, Monomania, é de 2013. “Não subo no palco há mais de dois anos. Estou ansiosa”, diz ela, em um estúdio no Rio de Janeiro.

No meio-tempo entre a atuação no grupo Porta dos Fundos – que deixou em 2015 – e no longa Desculpe o transtorno (sem data de estreia), compôs a maior parte das 14 faixas. Com doçura, humor e sarcasmo, elas tratam de temas como o fi m do amor, o ódio a uma paquera do ex e o modo de se portar quando se leva um bolo. “O primeiro álbum era quase uma experimentação. Agora é hora de passear por outras histórias e outros gêneros, como o brega, o rock e a disco music”, conta ela, que está em turnê pelo país apresentando o trabalho. O nome do disco refl ete o momento que vive Clarice. “Tem a ver com perceber a própria independência, e curti-la um pouco.”

Clarice Falcão se aventura, com doçura e sarcasmo, por ritmos como brega e rock em Problema meu, seu segundo discoPOR HEITOR FLUMIAN

Nome: Clarice Franco de Abreu Falcão.Idade: 26 anos.Natural de: Recife.Onde mora: Rio de Janeiro.O seu canto na cidade: Estou apaixonada por Botafogo. Tem um clima de interior, as pessoas sabem até a cerveja que você bebe [risos]. Moraria por um tempo: Em Naxos, uma ilha grega. Tem uma vibe boa. Lugar em que gostaria de tocar: Em um castelo no sul da França.Verso preferido do disco: “Toma um chope comigo, vagabunda, que eu sei a vagabunda que eu sou/ Repara, que conexão profunda, de ter compartilhado um mesmo amor”, da faixa “Vagabunda”.

Onde escutar seu álbum: Como trilha sonora de algum trajeto. Ex-bom é ex.: Respeitoso. Também pode ser o que você não vê há muito tempo. Ou, melhor, ex com noção.É pior levar ou dar um bolo? Levar. Acho que humilhação é pior que culpa [risos]. Onde o amor acaba? No silêncio e no olhar. No silêncio de não ter mais nada a dizer – nem com o olhar, nem com um toque, nem com nada. 50 minutos de terapia ou 1 hora de bar com os amigos? Uma hora com os amigos! Mas, talvez, 1 hora com o terapeuta no bar seja bom também.Melhor vídeo do Porta dos Fundos: Acho Deus e a atuação do Rafael

[Infante] nele geniais. Merecia um Oscar.O que faz você feliz? Estar com os amigos. E pizza.O que tira o seu humor? Pessoas mal- humoradas. E quando o café acaba. Falta piada sobre o que no país? Acho que é o contrário: sobra piada velha, com negros e gays.Um medo: De ter Alzheimer, de perder o controle sobre a minha cabeça. Uma série: Entrei em luto quando acabou The offi ce. No momento, estou assistindo Broad city. Sou viciada.O que falta fazer? Escrever um livro. Começando por um de contos, quem sabe? E escrever um fi lme todo meu.

MAIS NO TABLET Veja clipe e datas

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ElEtRônicAEm seu quarto disco de inéditas, Tropix, a cantora Céu se volta para o tecno e o pós-punkpor Pedro Henrique França

A cantora Céu, agora em versão tecnopop

rePeat a banda goiana boogarins foi uma das influências nesta fase. céu ficou vidrada na música “6.000 dias” e chamou o vocalista, dinho, para uma parceria – que resultou na faixa “camadas”.

versões do grupo paulistano Fellini, a canção “chico buarque song” ganha versão de céu em Tropix. “estava escutando pós-punk e me deparei com essa banda. Fiquei encantada.”

inquebrável a música “Heart of glass” (1978), que também inspirou céu, colocou a banda norte-americana de new wave blondie no mainstream. É, até hoje – a banda continua na estrada –, seu maior hit.

Os sons que bateram e ficaram na nova fase de Céu

DIScOTEcA

A cantora Céu está diferente. Na cena musical desde 2005 e com três CDs, além de um ao vivo – aclamados por público e crítica –, ela agora aposta em um ritmo novo: seu disco Tropix é voltado ao eletrônico.

“Eu estava ouvindo uns sons eletrônicos e comecei a flertar com o beat”, diz. A música “Perfume invisível” já mostra Céu imersa no clima de pista,

ritmicamente mais duro, notado ainda na faixa tecnopop “Etílica” ou em “Amor pixelado”.

O disco também carrega inf luência do compositor e tecladista francês Hervé Salters, que o produziu em parceria com o músico pernambucano Pupillo. “Como estrangeiro, Hervé tem outro olhar sobre a música

brasileira e trouxe um tempero diferente”, afirma a cantora.

A estrada de Tropix começa com uma série de shows pela Europa e faz rápida passagem pelo Brasil em maio.

MAiS nO tABlEt ouça faixa

do novo disco

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Quando lançou a música “Zero” na internet, o(a) “cantore” Liniker Barros, que dispensa gênero, esperava 20 mil visualizações. Já tem mais

de 1,4 milhão, abriu show no Circo Voador e cantou para 30 mil pessoas em RecifePOR LUISA ALCANTARA E SILVA FOTO ÊNIO CESAR

“Sozinho.” “Aberto.” “Nervosa.” Em uma conversa de cerca de uma hora, Liniker Barros, 20 anos, usou dez vezes adjetivos no masculino para falar de si e seis vezes no feminino. Porque ele, ou ela, se defi ne como uma pessoa sem gênero. Tem barba e veia saltando nos braços. Usa vestido e brinco. Gosta de ser chamado de “cantore”. Em fi chas, escreve “solteir(x)” no espaço reservado ao estado civil.

Mas, se hoje Liniker lida bem com a questão de gênero, há dois anos não era assim. “Minha mãe foi a minha força”, diz, sobre o preconceito que sofreu.

De Araraquara, no interior paulista, estudou em escola pública e, em 2014, mudou-se para Santo André, na Grande São Paulo, para cursar a Escola Livre de Teatro. Para pagar a vida morando sozinho, trabalhou com telemarketing.

Foi também para se bancar que tomou coragem e começou a se apresentar, passando o chapéu, na praça Roosevelt, na capital paulista. Foram os seus primeiros shows, já que o(a) “cantore”, nascido(a) em uma família de músicos, tinha vergonha de mostrar sua voz – rou-ca e suave. Tinha, porque, hoje, suas músicas somam mais de 2 milhões de visualizações. O sucesso no YouTube

veio com o EP Cru, de levada soul, lançado em outubro com a banda Os Caramelos. Após estourar na web, Liniker já cantou em várias cidades, abriu o show de Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e subiu ao palco com Paula Lima, uma de suas artistas prediletas. No segundo semestre, lança o disco Remonta.

Como surgiu o interesse pela música?Foi por infl uência da minha família, de músicos. Não tive como fugir.

O que é compor para você?Um processo de autodestruição. Escrevo para tirar a angústia de mim. A música “Caeu”, eu fi z chorando, no banheiro.

De onde vem o visual brinco e barba?As pessoas acham que eu me visto assim no palco, mas é minha personalidade. Acho que afl orou quando fui morar em Santo André. Revi quem eu era. A escola de teatro ajudou, porque ela trabalha com o desconstruir para construir.

Sofreu preconceito?Sofri. Xingamentos na rua e na família. Mas minha mãe sempre me apoiou: “Se ele quer usar o meu salto, vai usar”, ela dizia. Hoje, que eu estou me empoderan-do, é diferente. Se falar, eu vou rebater.

Como foi a produção de Cru?Fui a Araraquara nas férias de 2014 e saí buscando gente para trabalhar comigo. Criamos a banda Os Caramelos,

pensamos como seriam as músicas e ensaiamos. Em julho, gravamos na sala do guitarrista, captando o som ao vivo. Lançamos em outubro e, aí, bum, foi isso.

Esperava esse sucesso?Não. Queria que o EP desse certo, mas não esperava isso. Quando lançamos, achamos que as músicas teriam 20 mil visualizações em cinco meses.

Fica nervoso no palco?Não, é como se eu estivesse cantando em casa. Fiquei nervosa só no Rec Beat, um show para 30 mil pessoas em Recife. Quando cantei “Zero” e vi 60 mil mãos para cima, comecei a chorar.

Para quem não viu o show, o que esperar do novo disco?O EP Cru tem músicas de um ciclo mais atual, de um ano e meio. O Remonta terá essas e outras, de quando comecei a escrever, aos 16 anos. Mas também falo de amor. Porque eu sou canceriana, sempre com o coração fervilhando.

Quais são os próximos projetos?Talvez haja turnê internacional, mas agora estamos fazendo shows pelo país e em julho vamos gravar o Remonta para lançá-lo no segundo semestre.

Aonde quer que o sucesso leve você?Quero que minha música continue próxima das pessoas. O que vier vai ser resposta ao que estamos plantando. E estou aberto a tudo.

“ZERO” À DIREITA

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QUEM ÉNOME: Liniker de Barros Ferreira Campos.

IDADE: 20 anos.

INSPIRAÇÕES MUSICAIS: Etta James, Tulipa Ruiz, Paula Lima, Marco Mattoli [Clube do Balanço] e Tássia Reis.

INSPIRAÇÃO NA VIDA: “Minha mãe, Ângela.”

MAIS NO TABLET Ouça as faixas

do EP Cru

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POR luiza terpins fOtOs gabriel rinaldi

Alexandre Rossi já adestrou de abelha a hipopótamo, ficou conhecido por resolver problemas de comportamento animal na televisão e, mais do que isso,

por ser o “papi” da Estopinha, o pet brasileiro mais famoso da internet. Tímido, ele confessa que quer mesmo é ficar entre os bichos

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Alexandre Rossi e Estopinha, sua

fiel companheira de trabalho e

vida há seis anos

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Se Alexandre Rossi puder escolher entre passar dias em um zoológico observando hipopótamos que não param de brigar ou algumas horas em um evento social, ele não pensará duas vezes. “Fico nervoso quando estou com muita gente. Já me escondi no banheiro em jantares de família só para ficar so-zinho”, conta ele, dispensando formali-dades. “Nem sei dar nó em gravata. Por mim, viveria descalço e só comeria com as mãos. Sou meio animal mesmo.”

Alexandre, 42 anos, ficou famoso ao aparecer na TV resolvendo problemas que vão desde um cachorro que faz xixi fora do lugar até uma lhama que cospe nas pessoas. Intenso, ele adora quando precisa se mudar para o habi-tat do animal ou levá-lo para sua casa. “Me sinto muito mais à vontade entre eles”, conta o adestrador, que apre-senta todos os dias pílulas durante a programação da rádio Jovem Pan e comanda, uma vez por mês, o quadro “Desafio pet” do Programa Eliana, no SBT. “O público adora, nos deixa em segundo lugar na audiência”, diz Ariel Jacobowitz, diretor da atração.

O interesse por animais e como eles se comportam não veio por acaso. Filho de um psicanalista com uma bióloga, Xandy, como é conhecido na família, sempre teve contato com esses univer-sos e acabou unindo as duas profissões. “Desde criança ele já gostava de con-versar comigo sobre comportamento”, lembra o pai, Claudio Rossi. “Imagi-nava que um dia ele trabalharia com isso e faria sucesso, mas nunca que se tornaria uma celebridade.”

Em sentido horário, a partir da foto ao lado: Alexandre em sua formatura na USP, em 1997; na Austrália em 1990; aos 3 anos, no quintal de sua casa; e aos 6, com o corpo coberto de milho para atrair os animais. Na pág. ao lado, o adestrador com seus pets, Estopinha e Barthô, em ensaio fotográfico para a revista GOL

“Por mim, viveria

descalço e só comeria

com as mãos. sou

meio animal mesmo”

ALEXANDRE Rossi

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Apesar de hoje tirar de letra, a fama foi uma surpresa até para Alexandre. Sua estreia aconteceu em 2002, no progra-ma Late show, da RedeTV!. Na época, já era adestrador de cães e costumava dar entrevistas sobre o assunto. Uma delas foi para a apresentadora Luisa Mell, que o convidou para participar da atração.

“A TV tem muito poder. Eu sou tímido, mas, quando percebi que por meio dela conseguiria infl uenciar mais pessoas, pensei: ‘Ah, paciência, vou ter que dar conta disso’”, lembra.

Foi na Record, para onde se mudou sete anos depois, que ele fi cou conhe-cido como “Dr. Pet”, nome do quadro que tinha dentro do programa Domingo espetacular. Mesmo fora da emissora há quatro anos, o apelido pegou e ele ainda é reconhecido assim nas ruas e na internet. “Confesso que prefi ro que me

chamem pelo nome. Eu sou pesquisador com um pé no entretenimento. Quando sou chamado pelo personagem, me parece o contrário, o apresentador que entende um pouco do assunto”, explica.

Formado em zootecnia pela USP, Rossi sempre gostou de estudar, apren-der e ensinar. Na adolescência, durante intercâmbio na Austrália, conseguiu um estágio no Queensland National Park, local especializado em reabili-tar animais e devolvê-los à natureza. Mesmo contratado para ser faxineiro, acabou se envolvendo com os bichos e ensinou até morcego a voar. Anos de-pois, já graduado, voltou ao país para se especializar em comportamento ani-mal na Universidade de Queensland.

Em 2003, para o mestrado em psi-cologia, também na USP, Alexandre conseguiu fazer Sofi a, sua cachorra

vira-lata – que faleceu há dois anos –, se comunicar com os humanos usando um teclado de sinais arbitrários como “passear”, “comida” e “carinho”. Quando ela queria algo, apertava o botão correspondente. A dissertação virou referência e o tornou conhecido inclusive em outros países.

Hoje, ele cursa veterinária na FMU. “Não penso em clinicar, é mais para aprender sobre neurologia e me aproxi-mar da classe”, diz.

Dá a patinhaAlexandre parece fazer milagres com os animais mas, segundo ele, todo mundo é capaz de educar seus bichos. “O interesse das pessoas pelo tema cresceu, acho que em função do desejo de conviver mais com seus pets”, afi rma ele, que é garoto-propaganda da campa-

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nha #PetNaGOL, serviço da companhia para viajar com animais na cabine.

O adestrador já escreveu nove livros com informações e dicas de adestra-mento. Um deles, Adestramento inteli-gente, que ganhou nova versão em 2015, seis anos depois da publicação original, vendeu mais de 200 mil cópias. “Cada vez mais os brasileiros têm animais em casa, o próprio país está se tornan-do pet friendly. Ainda não há muitos hotéis e restaurantes que aceitam cães, mas isso vem mudando”, diz.

Alexandre também comanda a Cão Cidadão, empresa especializa-da em adestramento e consultas de comportamento que ajuda a melhorar a integração do cão na sociedade. São 92 franqueados de diversas cidades que, após passarem por treinamentos e provas, podem espalhar seu método.

Um deles é sua irmã caçula, Karina Pongracz, que se encantou pela pro-fi ssão após acompanhá-lo em alguns trabalhos, como o que fez para o fi lme Ensaio sobre a cegueira, de Fernando Meirelles. Alexandre adestrou o cachor-ro que contracena com Julianne Moore. “O Xandy é superprofi ssional. Mesmo sendo irmã dele eu não tive facilidades no processo para virar adestradora e até fui reprovada em uma das etapas”, conta.

“O XANDY É MUITO PROFISSIONAL.

MESMO SENDO SUA IRMÃ, EU NÃO TIVE FACILIDADES

PARA VIRAR ADESTRADORA”

KARINA PONGRACZ

Em sentido horário, a partir da foto ao lado: com um elefante na Tailândia, em 1999; no apiário do centro acadêmico da USP, em 1995; e em outras três aventuras tailandesas: com um avestruz, uma cobra e um golfi nho. Na pág. ao lado, com Estopa e Barthô

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CAPA

Em função de seu trabalho na TV e na Cão Cidadão, Alexandre é convida-do para participar de muitos eventos. Mas não é exatamente só para vê-lo que as pessoas comparecem...

Ela é o bichoHá seis anos, Rossi divide as atenções com a cadela Estopinha, 7, adotada para ser sua assistente em programas e palestras. Carismática, acabou virando fenômeno nas redes sociais. No Face-book, a página da cachorrinha já passa dos 2,7 milhões de fãs, responsáveis por torná-la o pet brasileiro mais popular da internet e o segundo do mundo – está atrás apenas do americano Boo.

“Imaginei que a Estopinha faria su-cesso, mas não que seria esse fenômeno”, conta ele. Se ela não o acompanha nos eventos, o público fi ca decepcionado.

“Na hora de tirar fotos, percebo que as pessoas se posicionam de uma maneira que eu não apareça, só elas e a Estopi-nha. Como sou tímido, é ótimo”, brinca.

Todos os dias, milhares de fãs interagem com os posts informativos e bem- humorados que uma equipe de cinco pessoas publica como se fosse a pet. Entre os que mais fi zeram sucesso, está o que anuncia Estopinha como a verdadeira Miss Universo e um vídeo em que ela rouba petiscos em casa.

Os posts reforçam a personalida-de da cadela. “O pessoal acha graça por ela ser de um especialista em comportamento animal e, mesmo assim, superbagunceira”, conta Alexandre, que a escolheu em um abrigo justamente por não ser com-portada. “Optei por um cão adulto e agitado para mostrar ao público

“NA HORA DE TIRAR FOTOS,

PERCEBO QUE AS PESSOAS

SE POSICIONAM DE UMA MANEIRA

QUE EU NÃO APAREÇA, SÓ ELAS

E A ESTOPINHA” ALEXANDRE ROSSI

Em sentido horário, a partir da foto acima: Alexandre trabalhando nas fi lmagens de Ensaio sobre a cegueira; Estopinha e seus “papis” em sua festa de 7 anos; a cadela com Alexandre e Cynthia no casamento deles, em 2012; o adestrador com a equipe da empresa Cão Cidadão, em 2014; e treinando Estopinha no quadro “Dr. Pet”, em 2009

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CAPA

que não são apenas filhotes que con-seguem ser adestrados”, diz.

Antes de se tornar famosa, Estopa, ou Topa, como é conhecida na internet, se chamava Rita e já havia sido abandonada duas vezes, além de ter sobrevivido à cino-mose, doença comum em cachorros.

Para reafi rmar o papel social assu-mido pela cachorra, o adestrador orga-niza festas de aniversário benefi centes para Estopinha. A última, ocorrida em janeiro, arrecadou R$ 18 mil para ONGs que cuidam de animais.

O “papis” da EstopinhaAlexandre é casado há quatro anos com a administradora Cynthia Macar-rão Rossi, 29, que conheceu em uma balada sertaneja em São Paulo. “As pessoas pensam que ele é todo certi-nho, mas Alexandre adora sair à noite”,

diz ela. O lugar favorito do casal é a boate Casa 92, em Pinheiros, na zona oeste paulistana, mesmo bairro em que vivem. “Vamos tanto que todo mundo já conhece a gente por lá.”

Cynthia e Alexandre não pensam em ter fi lhos. Pelo menos não huma-nos, como ele diz. “Eu adoro crianças, mas me preocupo com a superpopula-ção do mundo. Fico chocado ao ver as pessoas destruindo a natureza, então tento ajudar nesse sentido”, explica. “Mas não descarto adotar um dia.”

Enquanto isso, é de Estopinha o pa-pel de fi lha e, mais recentemente, irmã mais velha. Em 2014, o casal adotou Barthô, 2, outro fenômeno da internet.

“O Alexandre faz questão que eu considere os dois na hora de contar quantos netos eu tenho”, diz sua mãe, Cornélia Rossi. “Isso não me

surpreende , ele sempre teve uma sin-tonia incrível com os bichos.”

Tratá-los como fi lhos, porém, é di-ferente de concordar em vesti-los com roupas ou empurrá-los no carrinho quando não há necessidade. “Não sou a favor da humanização excessiva dos animais, mas acredito, sim, que eles podem compensar esse lado paterno e materno”, diz o adestrador, chamado de “papis” na internet.

Para este ano, os planos de Ale-xandre são terminar um livro com a história da Estopinha e estrear mais um programa em um canal a cabo. “Vai ser sobre comportamento animal, mas diferente do que fi z até aqui. Se for ao lado dos bichos, ele já estará satisfeito.

“ALEXANDRE FAZ QUESTÃO QUE EU

CONSIDERE OS DOIS (ESTOPINHA

E BARTHÔ) NA HORA DE

CONTAR QUANTOS NETOS EU TENHO” CORNÉLIA ROSSI,

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COMPORTAMENTO

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EU, EU MESMO

POR HEITOR FLUMIAN

Ter a liberdade de mudar o roteiro quando bem entender, conhecer

gente nova e não depender da agenda e do orçamento de amigos:

seja qual for o motivo, nunca é tarde para começar a viajar sozinho

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A paulistana Barbara Heckler

se diverte sem conhecidos

na paisagem do Salar de Uyuni,

na Bolívia

E O MUNDO

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Em sentido horário, a partir da foto acima: Flávia Apolinário mergulha em praia de Ubatuba; Carmen de Barros passeia em parque de Sedona, nos Estados Unidos; Trisha Martins entra no clima da Tailândia; e Raoní Beltrão no mercado de Marrakech, no Marrocos

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Flávia Apolinário, 34 anos, nunca foi das mais entendidas em artes, tam-pouco uma fã incondicional de Frida Kahlo. Mas eis que, durante uma visita à casa da artista mexicana na Cidade do México, em 2014, ela desa-tou a chorar. “Se eu estivesse acom-panhada, difi cilmente teria sentido aquela emoção, ou fi cado 3 horas ali. Quando viajo sozinha, entro mais em contato com o lugar”, conta a paulista-na, que atua na área de gerenciamento de imagem. Hoje, mesmo noiva, segue viajando assim, só que em roteiros menores, de no máximo uma semana, para praias do litoral paulista. Se nos álbuns de viagem Flávia costuma apa-recer sozinha, as estatísticas indicam que ela é mais uma entre muitos.

Um levantamento realizado pelo Ministério do Turismo em setembro de 2015 revelou que 16,5% dos entrevista-dos de sete capitais tinham a intenção de cair na estrada sozinhos – em 2014, esse número era de 11,9%. De acordo com a pesquisa Travel Trends, do site de reserva de hotéis Booking.com, 45% dos viajantes brasileiros coloca-ram a ideia em prática neste mesmo ano, ao menos uma vez.

Os motivos que levam alguém a viajar sozinho costumam variar entre se forçar a aprender um novo idioma, a incompatibilidade de agenda e de orçamento com amigos, a diferença de interesses e o simples desejo de um tempo para si. E, passada a sensação de insegurança que pode aparecer na primeira vez (leia sobre o assunto na pág. 80), quem cai na estrada desse modo costuma gostar e até encarar o momento como algo especial.

Foi o que aconteceu com a jorna-lista paulistana Barbara Heckler, 31, depois uma sonhada viagem por Paris, Barcelona, Amsterdã e Zurique – era a primeira internacional e a primeira sozinha. “Não queria que ninguém atrapalhasse. No fi nal, gostei tanto que pensei ‘caramba, nunca mais viajo com alguém’”, afi rma. Além de formular a

duração perfeita para os seus rotei-ros – 17 dias: os dois primeiros são de certa angústia, até o 15o é só alegria e a partir daí a saudade de casa aperta –, Barbara passou a ver a viagem que faz sozinha todo ano como rito de pas-sagem para o seguinte. “Volto muito transformada, como se estivesse subindo degraus na minha vida.”

Ela já disse “não” para amigos que ten-taram se encaixar em seus giros, como o que fez para Chile e Bolívia em 2013, e prefere pagar um pouco mais para dormir sozinha num hotel a se hospedar em hostels com quartos coletivos, boas opções para quem quer se enturmar.

De olho nesse público, surgiu também um novo modelo de negócio: agências especializadas nesse segmento, que pro-movem viagens com guias e atividades focadas na interação entre os clientes. Dona da Terra Azul, Yolanda de Oliveira, 63, viu seu movimento crescer dez vezes em pouco mais de uma década. Segundo ela, há outro fator a ser levado em conta para entender a tendência.

“Hoje existem cerca de 78 milhões de brasileiros solteiros. É muita gente!”, diz, se baseando em números divulgados pelo IBGE – em 2000, eram 40 milhões. Ela investiu no segmento ao perceber que quem embarca desacompanhado em excursões tradicionais paga o dobro para dormir e corre o risco de fi car isola-do em meio a casais e famílias.

“A grande maioria dos clientes tem entre 30 e 60 anos e não está em busca de um par, mas, sim, de novas amiza-des”, conta Yolanda. Também sediada em São Paulo, a Keep Company, que cresce 30% ao ano desde que abriu, em 2011, oferece passeios de um dia, como uma trilha pelo Vale das Cachoeiras,

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TRIPRPõe em contato viajantes que vão para o mesmo destino e querem companhia para explorá-lo.

CRUSHING TABLENão gosta de se sentar sozinho à mesa? O app conecta pessoas para almoço, jantar ou happy hour.

MILEHI Identifi ca pessoas de perfi s semelhantes e as aproxima antes que o avião decole, a tempo de trocar de assento.

PARTY WITH A LOCALUne turistas a moradores locais para curtirem as melhores festas dos lugares.

DIÁRIO DE BORDOAplicativos úteis para quem deseja começar a carreira solo

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COMPORTAMENTO

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Gustavo Loiola dá uma volta de camelo em Dubai, nos Emirados Árabes

VEM NA MINHAOs medos mais comuns

de quem cogita viajar sozinho e maneiras

de contorná-los

INSEGURANÇAO MEDO DE IMPREVISTOS

NÃO DEVE IMPEDIR A VIAGEM. RESERVAR O HOTEL COM

ANTECEDÊNCIA E IR A EVENTOS LOCAIS, COMO FEIRAS,

FACILITA A ADAPTAÇÃO.

SAÚDENINGUÉM QUER ADOECER LONGE

DE CASA. APOSTE NO SEGURO VIAGEM E DÊ PREFERÊNCIA AOS RESTAURANTES FREQUENTADOS

POR LOCAIS.

IDIOMAUM MÍNIMO DE INGLÊS BASTA

PARA OBTER INFORMAÇÕES ÚTEIS, COMO ENDEREÇOS. TENHA UM APLICATIVO DE TRADUÇÃO NO

CELULAR OU CARREGUE UM GUIA.

JULGAMENTOHÁ QUEM FIQUE CONSTRANGIDO DE CIRCULAR E JANTAR SOZINHO. UM LIVRO OU CELULAR ALIVIAM – MAS O MELHOR É IGNORAR A

OPINIÃO ALHEIA.

ROUBADASINFORME-SE SOBRE OS COSTUMES

LOCAIS EM SITES E FÓRUNS DE TURISMO E NOS HOTÉIS. HÁ

PASSEIOS MAIS RECOMENDÁVEIS EM GRUPO.

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na Serra do Mar. “É a porta de entrada para quem deseja começar a viajar de-sacompanhado”, diz Eduardo Martins, 47, diretor da empresa.

E nunca é tarde para agendar o pri-meiro roteiro. Após a morte do marido, há dez anos, a dona de casa paulistana Carmen de Barros, 64, experimentou se juntar a um grupo em uma viagem pela China e detestou. “Não gosto de depender dos outros e de seus horários. Prefi ro fazer as coisas no meu ritmo, comer ou ver um fi lme quando eu qui-ser. O lado ruim é não ter uma segun-da opinião na hora de experimentar roupas, por exemplo”, diz.

Mais do que ser útil para selfi es, o celular de Carmen funciona como uma companhia, especialmente pelos joguinhos e aplicativos de desenho de que dispõe. Com o aparelho em mãos, fi cou três meses estudando espanhol em Salamanca, na Espanha, em 2012, e já passou algumas temporadas em Pa-ris para fazer cursos de gastronomia. “A excitação pela viagem sempre se sobrepõe ao medo de ir sozinha. Se algo der errado e eu me perder, por exemplo, dou um jeito de conseguir o wi-fi dos lugares e me viro”, conta.

Beijo pra quem fi caO conceito do viajante solitário não é novo e, no passado, estava ligado ao movimento romântico dos séculos 18 e 19. O psicanalista e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Pedro di Santi ex-plica: “Era a ideia de se ter um mundo interno muito rico, aquele sonho da pessoa que se basta. Culturalmente, no entanto, a maior parte das pessoas não suporta estar sozinha por muito tem-po”. Hoje, com a facilidade da internet

à mão, fi cou mais simples resolver tal dilema. Além de ajudar em questões práticas, estar conectado atenua a sau-dade da família e alguns momentos de tédio – aproximando, inclusive, viajan-tes que estão próximos fi sicamente por meio de aplicativos como o Crushing Table (leia mais na pág. 79).

“Na época da hiperconectividade, viajar assim parece mais um contra- fl uxo – importante e saudável – que será vivido por alguém que saiba se en-treter sem precisar a todo instante do testemunho de outra pessoa. Em suma, alguém seguro de si,”, diz Santi.

Assim como Barbara e Carmen, cada vez mais mulheres se sentem seguras para aderir à tendência. Segundo uma pesquisa feita em 2015 pelo TripAdvisor, uma em cada quatro brasileiras viajou sozinha e planejava repetir a dose nos 12 meses seguintes. Este ano, uma análise da plataforma de hospedagens on-line Airbnb as colocou entre as cinco mulheres no mundo que mais embarcam por conta própria para outros países.

A massoterapeuta Trisha Martins, 37, aprovou a experiência. Divorcia-da após um casamento de 16 anos, nem cogitou convidar alguém para se juntar a ela quando decidiu fazer uma especialização em massoterapia oriental pelo sul e sudeste da Ásia, entre 2014 e 2015. “Estou me redesco-brindo. Sou expansiva, mas gosto do silêncio, e de poder ler um livro num café sem a necessidade de puxar papo quando não há.” Mesmo assim, ao rodar sozinha por países como Índia, Tailândia, Bali, Camboja e Vietnã, a paulistana teve que lidar com olhares curiosos. “Apesar do calor, eu andava com muita roupa, mas, ainda assim, acabava chamando a atenção.”

Num raro momento de tensão duran-te a jornada, ao perceber que dividiria uma cabine de trem com três homens e passaria a noite ao lado deles, Trisha relaxou quando se deu conta de que havia outra mulher ali. “Em situações estranhas, vale sempre escutar o seu

sexto sentido, mas também é interes-sante entender que as pessoas que estão por aí no mundo são muito mais legais do que a gente imagina e podem ajudar quando necessário”, opina a jornalista Gaía Passarelli, que escreve sobre via-gens no blog How to travel light.

O mundo é bãoDescolar um lugar para comer e até descansar são algumas das boas surpresas que podem aparecer no caminho de quem se aventura dessa maneira. Foi o que constatou o para-ense Raoní Beltrão do Vale, 32, depois de pedalar por 800 quilômetros em Cuba, seguindo os passos de Che Gue-vara descritos no livro Diário de um combatente. “Viajar de bicicleta des-perta especial empatia nas pessoas. Elas veem seu esforço e sua bagagem e entendem que se trata de um per-curso longo e difícil. Em regiões mais hospitaleiras, se deixar, te carregam no colo e te dão de comer.”

O advogado, que já se aventurou mais de 30 vezes à sua própria sorte, garante que, ao contrário do que muita gente pensa, viajar sozinho não signifi ca permanecer assim durante todo o per-curso. “Pelo contrário: só fi ca sozinho quem quer. Em um roteiro com amigos, a chance de conhecer gente nova pelo caminho é bem menor”, assegura.

O consultor de educação Gustavo Fructuozo Loiola, 26, de Curitiba, é prova disso. Ele se deu tão bem com pessoas que conheceu em  destinos como Dubai, Colômbia e Uruguai que, posteriormente, ganhou hospedagem em andanças por Nova York e Buenos Aires. “As pessoas que você conhece na estrada, na mesma situação que a sua, são como portas que fi cam abertas.”

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Pedro Matos e João Soares, motoristas do passeio de sidecar, que desvenda a street art em Lisboa, em frente da intervenção assinada pelo duo de brasileiros Bicicleta sem Freio

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SEM FREIO

Depois da crise, a capital

portuguesa ganhou fôlego reconhecendo seu próprio valor.

Ao investir no turismo e ocupar zonas abandonadas –

inclusive com grafi tes assinados por artistas do mundo todo –, Lisboa

expandiu suas fronteiras e hoje é um dos destinos mais

vibrantes da Europa

POR ADRIANA NAZARIANFOTOS CLAUS LEHMANN

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É comum encontrar Gustavo Suerez, 57 anos, publicitário argentino radicado em Lisboa há três décadas, pedalando na ciclovia que beira o rio Tejo e passa por cartões-postais do bairro de Belém, caso da Torre de Belém e do Padrão do Descobrimento. Aos domingos, o passeio termina no gramado do Centro Cultural de Be-lém (CCB), onde ele encontra a amiga, a designer gráfi ca Virginia Ferreira, 43. O programa refl ete a realidade atual dos lisboetas, que agora vivem mais como os europeus. Com uma vida cultural ativa, eles passaram a ocupar a cidade nos últimos anos.

“Portugal fi nalmente abriu a cabeça e entendeu que não é um patinho feio no oeste da Europa, mas um país integrante e com cultura própria”, diz Suerez para sintetizar o hype em torno do país – e principalmente de sua capital –, que, depois de enfrentar uma crise severa iniciada em 2008, parece ter ganhado fôlego novo.

Comemoremos, ora pois. É claro – e sorte a nossa!– que ainda se encon-tram por aqui ícones como as senho-rinhas (bastante) melancólicas de Alfama, os cremosos pastéis de Belém que perfumam cada esquina como um teste de resistência, as tradicio-nais cervejarias que servem amêijoas (vôngoles) e outros pratos locais e as fachadas de azulejo azul e branco.

Soma-se a isso sua luz incomparável (o sol é predominante) e, apesar do sobe e desce – Lisboa é formada por co-linas –, a locomoção com metrô, bondes e táxis a um preço acessível. Para nós, ainda conta o fator da língua com suas devidas adaptações – e como não amar um lugar em que se ouvem frases como “Xabregas é um sítio muito giro” e “Pão quente, acabadinho de fazer”?

Mas não é só: Lisboa agora conta com uma nova bossa que tem atraído jovens em busca de qualidade de vida. Depois de passar longas temporadas na cidade, a cantora Mallu Magalhães, 23, e o marido, o músico Marcelo Camelo, 38, mudaram-se defi nitiva-mente para cá há três anos. “Quando decidi fi car, todos diziam: ‘O que você vai fazer em Lisboa?’. Agora, só escu-to: ‘Sou louco para morar em Lisboa’”.

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Em 2011, de olho nesse movimento, uma parceria entre a Câmara Muni-cipal e empresas privadas resultou na Start Up Lisboa, incubadora que ajuda a lançar jovens empresas. Este ano, o Web Summit, maior encontro global de tecnologia, migrou de Dublin para cá.

“São poucas as capitais europeias em que se pode terminar o trabalho e, 15 mi-nutos depois, estar na praia abrindo uma cerveja”, diz o produtor de televisão João Martins, 31. Ao lado dos amigos João Souza, 33, e Pedro Gomes, 30, ele passa as tardes de sábado em alguns dos rooftops ou miradouros debruçados na cidade, antes de seguir para um jantar, bar ou, quiçá, uma balada. “Lisboa deu mais atenção ao turismo e revitalizou imensa zona. Reaproveitaram, por exemplo, os quiosques antigos, o que trouxe as pesso-as para as ruas”, diz Pedro.

Tá dominadoMais do que restaurar quiosques gas-tronômicos – aposte neles para empa-das, docinhos ou cálices do Porto no final da tarde –, Lisboa percebeu que era preciso ocupar a cidade como um todo e transformar zonas decadentes.

Impossível não reparar no onipre-sente grafite espalhado entre cons-truções históricas. O movimento, que desde os anos 90 ganhava força, explodiu em 2008. Disposta a propor uma sinergia entre as típicas fachadas portuguesas e a street art, a Câmara Municipal fundou a Galeria de Arte Urbana (GAU). O pontapé inicial, responsável por colocar o destino na rota mundial do grafite, aconteceu em 2010 com o projeto Chronos. A estreia foi uma parede criada pelos brasileiros OSGEMEOS em um prédio abandona-do perto da praça Marquês de Pombal.

De bairros como Alcântara ao Oriente, dos muros aos vidrões, os lixos para vidro, hoje Lisboa respira o tema.

Em sentido horário, a partir da foto ao lado: vinho português em taça no bar Vinharia; os amigos João Martins, João Souza e Pedro Gomes no miradouro de São Pedro de Alcântara; o miradouro de Santa Catarina, outro ponto de encontro dos lisboetas no final de tarde; a Torre de Belém; o grafite assinado pelos brasileiros OSGEMEOS em um prédio abandonado; e Gustavo Suerez e Virginia Ferreira no jardim do Centro Cultural de Belém

“Quando me mudei, todos diziam: ‘o Que você vai fazer em Lisboa?’. agora, só escuto:

‘sou Louco para morar em Lisboa”mallu magalhães, CANTORA

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Tanto é que, recentemente, o hotel Ritz Four Seasons, um dos mais luxuosos da cidade, decidiu investir em um tour de sidecar dedicado ao assunto (35 euros por pessoa) em parceria com a galeria Underdogs. Sob a curadoria de Vhils, famoso grafi teiro português, e de Pauline Foessel, a galeria convida artistas para assinarem intervenções, exposições e obras em edição limitada.

No caminho, vento na cara e a companhia constante do rio Tejo, que emoldura a cidade, repare na velhinha absurdamente realista pintada pelo polonês Sainer e na versão pedinte de Pedro Álvares Cabral assinada pelo brasileiro Nunca. Há 14 anos dirigin-do uma dessas divertidas motocas, o português João Soares, 53, já entendeu que o roteiro veio para fi car: “Quando a apropriação do espaço público se torna arte, é algo que se deve fomentar, sobretudo se forem cantos perdidos”. De volta ao Four Seasons, antes de relaxar na piscina aquecida ou na pista de co-oper na cobertura, vale complementar o passeio conhecendo a coleção de arte contemporânea portuguesa do hotel.

O tempo não paraO bairro de Cais do Sodré é outro exem-plo de ocupação da zona urbana. Antiga área de construção de navios, o destino era frequentado por marujos, artistas e prostitutas e acabou degradado. Há alguns anos, no entanto, tornou-se ponto de encontro dos viajantes mais animados. Comece no Mercado da Ribeira, inaugurado em 2014 em um edifício do fi nal dos anos 1800, sob curadoria da revista Time Out. Eis a chance de provar o melhor da terrinha. Tem sardinhas pescadas no Algarve (média de 2,50 euros) da Conservaria de Lisboa, especializada em conservas desde 1930; o delicioso sanduíche Prego (carne de lombo em caco da madeira, um pão tradicional da Ilha da Madeira feito de batata-doce, 8,50 euros,) do O Prego da Peixaria; croquetes de queijo de cabra e cebola roxa (1,50 euros) da Croqueteria; e isso é só o começo.

As holandesas Marie Louise Verhoe-en, 49, e Jose Denher, 47, escolheram a sangria para brindar sua primeira via-

“ESSA É A COISA DE LISBOA, DÁ PARA TODAS AS IDADES. NINGUÉM FICA SEM PROGRAMA”EVA SANTOS, MÉDICA

A partir do alto: a animada rua Cor-de-Rosa no Cais do Sodré; as médicas Eva Santos e Rita Gonçalves, do Porto, curtem a balada na Pensão Amor; e tapeçaria de Almada Negreiros, uma das obras de arte do hotel Ritz Four Seasons. Na pág. ao lado, o Mercado da Ribeira; as holandesas Jose e Marie; e pé de porco servido no restaurante Casa de Pasto

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gem juntas. Amigas há longa data, elas vieram para Lisboa depois de descobrir que os ex-maridos, também amigos, embarcariam com os fi lhos para Dubai. “Podemos pular de restaurante em res-taurante, programa que adoramos, mas também acender uma vela para nossos pais na catedral”, explica Jose.

De carona no clima boêmio, a dica é jantar no restaurante Casa de Pasto – atente-se ao porco pendurado na fachada assinado pelo artista Leonel Moura –, comandado pelo chef Diogo Noronha, 37. Depois, hora de seguir para a rua Cor-de-Rosa, a poucos passos daqui. Em 2013, por iniciativa da Câmara Municipal, a antiga rua Nova do Carvalho ganhou uma pintura pink no asfalto – daí o nome – e virou exclusiva para pedestres.

Agora, é aqui que os lisboetas se en-contram às 2 horas, depois que os cerca de 250 bares do também animado Bairro Alto fecham. Entre os endere-ços de fachadas neon, destaque para o Pensão Amor, responsável por colocar o bairro na cena noturna da cidade (leia mais sobre outros projetos do gru-po MainSide na pág. 89). Luz vermelha, cabeça de veado gigante e aquele clima kitsch: instalado em um antigo pros-tíbulo, o local é uma ode ao amor. Tem pista e bar, mas também uma livraria dedicada ao tema, show de pole dance e palco para apresentações de poesia. Animou? Peça um drink e reserve uma sessão com a cartomante Ruth. A mé-dica Eva Santos, 24, veio do Porto para um congresso e adorou o local. “Essa é a coisa de Lisboa, dá para todas as

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O grupo imobiliário MainSide é um dos pioneiros em apostar em áreas deterioradas de Lisboa. Foi assim com a Pensão Amor e o restaurante Casa de Pasto, em Cais do Sodré, e com a LX Fac-tory, em Alcântara, considerada um símbolo da Lisboa moderna. Criado em 2007, o centro de criatividade ocupou um complexo industrial do século 19 abandona-do. Cerca de 23 mil metros qua-drados de armazéns deram lugar a estúdios de design, escritórios de arquitetura, ateliês de artistas plásticos, coworking e afi ns. No térreo, restaurantes, lojas des-coladas e até cabeleireiro. Aos domingos, o espaço ainda recebe uma feira de alimentos bio – aten-ção às compotas da Conservas a Oeste. O sucesso é tanto que cerca de 1,5 milhão de pessoas passaram por aqui em 2015. Não perca: o bolo de chocolate mo-lhadinho da Landau (3,50 euros a fatia), o clima animado do restau-rante Rio Maravilha, também sob comando de Diogo Noronha, e as raridades da livraria Ler Devagar. Aqui, também aos domingos, o sapateador francês Michel, 68, toca sanfona onde antes fi cava a grande impressora da gráfi ca que funcionou no complexo. Coloque 1 euro em sua roda da sorte e aguarde pela música sorteada. Antes de iniciar a valsa, ele diz: “Gosto da cidade assim, com gente de todos os povos e can-tos. Viva a vida, viva Lisboa”.

EPICENTRO

Em sentido horário, a partir desta foto: o sapateador Michel na livraria Ler Devagar; o ambiente do restaurante Rio Maravilha; parte da LX Factory vista do alto; e a artista Ana Vélez trabalhando em seu ateliê, localizado dentro do antigo complexo industrial que hoje abriga o centro criativo

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Jardim Botânico. Marcas como a Ori-ganii, de cosméticos orgânicos, dividem espaço com um bar dedicado ao gim, o Gin Lovers. Na avenida Dom Pedro V, mais surpresas: as cerâmicas pintadas à mão pela lisboeta Anna Westerlund na loja This & That e o toffe & flor de sal 70% cacau na chocolateria Bettina & Nicolo. Prova de que nem só de pastel de nata é feita a doce vida de Lisboa.

Para continuar no clima de anda-rilho, siga até o centro histórico, o famoso Chiado. Reduto dos intelec- tuais no século 19, o local ainda abriga casas imponentes, teatros e cafés cen-tenários, como o A Brasileira, na rua Garrett, com sua estátua de Fernando Pessoa tão adorada pelos selfie-ma-níacos. E, cada vez mais, estabeleci-mentos descolados que apostam nos tesouros nacionais. É o caso da loja A Vida Portuguesa, que só vende itens da terrinha em clima vintage – dos sabo-netes às latas de sardinha . Tudo para lembrar a grande sacada de Lisboa: saber reconhecer seu próprio valor.

“Até certa altura, éramos provincia-nos e só o que vinha de fora era bom. A crise trouxe a necessidade de olhar para dentro e enxergar onde está nossa importância”, diz o chef José Avillez, que, não à toa, escolheu o Chiado para sediar todos os seus estabelecimentos na capital. Para quem, assim como ele, soube mirar o futuro, os tempos difíceis também trouxeram boas oportunidades. Há quatro anos, Avillez comandava um delivery e uma equipe de 12 pessoas; hoje são seis restauran-tes, incluindo o Belcanto, com duas estrelas Michelin, e 180 funcionários.

No divertido Mini Bar, o chef cria tapas portuguesas por trás da brinca-deira “nada é o que parece”. Parece um limão redondinho? Que nada. É uma caipirinha em esfera com manteiga de cacau. “Portugal sempre teve farta oferta de cozinha tradicional. Agora, a alta cozinha também ganha espaço.”

Como um fadista pôs-se a cantar ho-ras mais tarde no Velho Chico, taberna localizada no vizinho Bairro Alto: “Adeus Lisboa dos velhos fados, desta Alfama tão sombria. Viva a Lisboa das belas tardes outonais, abrilhantada por alguns pares de namorados”.

Onde ficar RITZ FOUR SEASONS R. Rodrigo da Fonseca, 88 Tel.: (21) 381-1400 fourseasons.com/pt/lisbon. Diárias para casal, com café da manhã, a partir de 390 euros.

PORTO BAY LIBERDADE R. Rosa Araújo, 8. Tel.: (21) 001-5700. portobay.pt. Diárias para casal, com café da manhã, a partir de 157 euros.

Onde comer CASA DE PASTO R. de S. Paulo, 20. Tel.: (96) 373-9979. casadepasto.com.

A típica azulejaria portuguesa no bairro de Chiado; e José Avillez, no Mini Bar. O chef é um dos responsáveis por recolocar a gastronomia lisboeta em destaque

CERVEJARIA RAMIRO Av. Almirante Reis, 01 – H. Tel.: (21) 885-1024. cervejariaramiro.pt.

MERCADO DA RIBEIRA Av. 24 de Julho, 50.

MINI BAR R. António Maria Cardoso, 58. Tel.: (21) 130-5393. minibar.pt.

O que fazerCENTRO CULTURAL DE BELÉM Praça do Império. Tel.: (21) 361-2400. ccb.pt.

CASTELO DE SÃO JORGE R. de Santa Cruz do Castelo. Tel.: (21) 880-0620. castelodesaojorge.pt.

LX FACTORY R. Rodrigues Faria, 103. Tel.: (21) 314-3399. lxfactory.com.

PENSÃO AMOR R. do Alecrim, 19. Tel.: (21) 314-3399.

Onde comprar A VIDA PORTUGUESA R. An-chieta, 11. Tel.: (21) 346-5073. avidaportuguesa.com.

EMBAIXADA Praça do Príncipe Real, 26. Tel.: (21) 346-1345. em-baixadalx.pt.

AgrAdecimentos Four SeaSonS Hotel ritz liSbon tel.: (21) 381-1400 fourseAsons.com/lisbonHotel Porto bay liberdade tel.: (21) 001-5700. portobAy.com/pt/hoteis/portugAl/lisboA-portugAl/porto-bAy-liberdAde

MAIS NO TABLET Veja vídeo sobre

a cidade

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idades. Ninguém fi ca sem programa”, diz ela ao som de um funk.

Em Alfama, a trilha sonora é outra, o mais puro e autêntico fado, e Lisboa volta a provar que sua graça está mes-mo nos contrastes. Para chegar até o histórico bairro como se deve, pegue carona no vintage bondinho 28 (2,85 euros), que vai do Campo Ourique até o largo Martim Moniz. Difícil, mesmo, é evitar a lotação, pois o elétrico também serve como transporte entre os locais. Conte também com alguns momentos de frio na barriga, já que o amarelinho passa por subidas e curvas sinuosas entre carros e tuk-tuks.

E esqueça o guia. É se perdendo por becos labirínticos que se encontra o grande encanto de Alfama: sacadas com varais à mostra, homens limpando sardinha, pátios ensolarados e as tais senhorinhas a lamuriar. “Os turistas vivem cheios de dinheiro no bolso. A mim só resta a chave de casa”, lamenta a aposentada Dulce da Costa Valente Var-gas, 76. No caminho, além de conversar com os locais, chamados de alfacinhas, há que se perder algum tempo entre miradouros como o Senhora do Monte; o imponente Castelo de São Jorge (8,50 euros a entrada), construído pelos mou-ros no século 11; e a Feira de Ladra com sua infi nidade de cacarecos locais.

Nem isso, nem aquiloEntre idas e vindas, é possível descer caminhando – e passar o dia assim – até a praça do Comércio, onde os locais deixavam seus barcos para vender produtos variados. Afi nal, segundo Mallu Magalhães, “Lisboa é grande o sufi ciente para ter lojas de departa-mento, mas pequena a ponto de os ami-gos se encontrarem na rua”. Então siga pela rua Augusta observando o frenesi dos turistas e continue até a avenida da Liberdade, com suas lindas calçadas cercadas por marcas como Gucci.

Aos fãs das compras, outra dica: antes estritamente residencial, a região de Príncipe Real virou referência para quem curte produtos únicos. A história ganhou força com a chegada da Embai-xada, espécie de loja de departamento com grifes portuguesas instalada em um palácio de 1877 com vista para o

Em sentido horário, a partir da foto acima: a loja A Vida Portuguesa, no Chiado; o bonde 28 em Alfama; e os becos labirínticos do histórico bairro, agora com intervenções de grafi te

ORIGEM SAÍDA CHEGADA

São Paulo (GRU) 15h45 11h10

Brasília (BSB) 22h30 17h45

Vitória (VIX) 18h37 17h45

Curitiba (CWB) 12h16 11h10

Rio de Janeiro (GIG) 16h05 17h45

Florianópolis (FLN) 11h26 11h10

Acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

VOOS PARA LISBOA (LIS) — KLM

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VEM PRO GOL169_DESCOBERTA.indd 92 29/03/16 14:16

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Dwayne Fagundes

e os amigos Buiu e Andreiser

Candido no Iapi Skate Park

ROLÊPorto Alegre tem chimarrão e churrasco?

Claro, mas a capital gaúcha também mantém firme sua tradição no skate. Cada vez

mais pistas, escolas e complexos culturais reúnem amadores, profissionais e curiosos

em busca de boas manobrasPOR ALANA DELLA NINA FOTOS CARLA ARAKAKI

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O piso de cimento ferve sob o sol de 36 graus em Porto Alegre, mas o barulho de rodinhas na pista pública do Iapi Skate Park mostra que calor nenhum é capaz de afastar os skatistas de suas mano-bras. Na capital gaúcha, que tem longa tradição no esporte e é terra de atletas reconhecidos mundialmente, como Luan Oliveira e Carlos Henrique “Iqui”, não existe hora ruim para rodar.

Para quem muito observa e pouco entende do esporte, o skate parece uma dança: exige habilidade, concentração, criatividade. Iniciantes, iniciados e pro-fi ssionais coexistem no mesmo espaço, como uma coreografi a de remadas vaci-lantes e manobras que impressionam. As trombadas acontecem, mas são raras. Coisa de quem fala a mesma língua. Isso porque o skate vai além de deslizar em uma tábua sobre rodinhas: é um estilo de vida. “A gente vem no Iapi andar, mas aqui também é um ponto de encontro da rapaziada. A gente faz churrasco, dá rolê à noite”, diz Dwayne Fagundes, 26 anos, que começou a andar aos 17 e caminha para se tornar profi ssional.

Aqui, a cultura do skate cresceu junto com as pistas. Paralela à inauguração do

Iapi, em 2001, aconteceu a abertura da loja Matriz Skate Shop, uma das bases do esporte na cidade. A marca organiza um dos eventos mais importantes do país, o Matriz Skate Pro, patrocina atle-tas – entre eles, Luan e Iqui – e tem sua própria pista, a Matriz Skate Spot. Seu fundador, o skatista Cezar Gordo, 33, co-meçou a andar aos 7 anos e acompanhou os altos e baixos do movimento. “Na épo-ca, 1990, a cena era pequena, mas ativa. O skate enfraqueceu e se concentrou na Praça da Matriz. Só mais tarde, com a inauguração do Iapi, veio a virada.”

Até hoje, o Iapi Skate Park é um refl exo da democracia do esporte em Porto Alegre. Celeiro de talentos, caso de Luan, Iqui e do próprio Dway-ne, e sede de campeonatos como o Matriz Skate Pro, o espaço também é convidativo para novatos e foras-teiros – sempre bem-vindos. Além de ser grátis, as rampas de tamanhos variados, obstáculos e boa porção pla-na da pista de street (leia glossário na pág. 97) facilitam o acesso a todos. “O skate tem essa alavanca de inclusão social muito forte, na pista todos são iguais. E, quando existe um espaço

para andar, fi ca mais fácil incentivar a prática”, diz Gordo.

Outro fator que ajuda a estreitar os laços da comunidade dedicada ao assunto, dentro e fora das pistas, é a proximidade entre os pontos relevan-tes da capital. Com exceção das pistas Guaíba Skate Park e Swell Skate Park, em Viamão, tudo aqui é perto.

Tem pra todo mundoA cerca de 7 quilômetros do IAPI, a pista de snake run do Marinha Skate Park, uma construção de 1979 com 145 metros de extensão, também merece

“O LADO DE INCLUSÃO SOCIAL DO SKATE É FORTE, NA PISTA TODOS SÃO IGUAIS”CEZAR GORDO, SKATISTA

Em sentido horário, a partir da foto ao lado: Cezar Gordo, skatista e fundador da Matriz Skate Shop; o movimento no Iapi; a pista do Marinha Skate Park; e o ceviche com drink de vodca, kiwi, uva verde e gengibre do Margot

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destaque. “Não tem como falar em ska-te em Porto Alegre sem citar o Mari-nha. É um clássico local”, conta Sérgio Nicola Brunn, o Marreta, ele mesmo outro clássico gaúcho. Aos 60 anos, Marreta é um exemplo de superação para a “gurizada”: em 2007, sofreu um acidente praticando, que o deixou com apenas 5% de chance de voltar a andar. Depois de muita “skaterapia”, como ele diz, hoje Marreta pode ser visto na Marinha e em outros parques de skate.

Do outro lado do rio, mais esporte gra-tuito. Na cidade de Guaíba, a cerca de 20 minutos de catamarã pelo rio Guaíba (pegue o CatSul, a partir do Terminal Hidroviário de Passageiros), está o no-víssimo Skate Park Guaíba, inaugurado em outubro de 2015. A construção de 700 metros quadrados, que ganhou gra-fi te da comunidade Street Art Guaíba, tem uma pista de street e um bowl.

SE LIGA NO CIRCUITO(1) Margot (2) 93 (3) Matriz Skate Shop (4) Iapi (5) Banx (6) The Complex Skate Park

“O objetivo era ser democrático e, ao mesmo tempo, moderno. São duas modalidades muito desejadas em uma única pista”, comenta Lúcio Gonçalves, 44, presidente da Aliança Urbana dos Skatistas (AUS), organização formada em 1999 para fomentar a cultura do esporte gaúcho. A área, desenvolvida junto com a Secretaria Municipal de Esportes e Juventude de Guaíba, também contou com a participação dos skatistas guaibenses. Entre eles o dire-tor de animação Juliano Rybarczy, 44, adepto da modalidade quando criança que voltou a praticá-la há quatro anos, incentivado pelo amigo Lúcio. “Pensei que não fosse conseguir andar, mas, depois de subir na prancha, não parei mais. Construí até uma mini ramp em casa”, conta Juliano, que gosta de levar os fi lhos, João Pedro, 9, e Vicente, 6, para dar um rolê na nova atração.

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A escola Ande (andedeskate.com.br), que oferece aulas em diferentes pistas, é outro exemplo de que, por aqui, o gosto pelo skate começa mesmo cedo. Em uma dessas ocasiões, o aluno Fabio Brito Junior, 10, treinava um drop. “Já caí feio, fi quei muito dolorido, mas faz parte. Quero ser profi ssional”, conta . A seguir, foi a vez de Lorenzo Soffi oni, 13, testar suas habilidades. “Sei dropar, mas quero aprender manobras no bowl”, ele conta.

As meninas não estavam na pista, mas segundo a atriz Anthonia Aranguiz, 19, a presença delas nessa cena tem crescido. “O skate feminino está engatinhando, mas o movimento, no geral, é forte”, acredita. A estudante Raphaela Costan-za, 17, também não se intimida. Adepta da modalidade há sete meses, ela faz parte do movimento Girls Skate Power, que reúne skatistas interessadas em difundir o esporte entre a ala feminina.

De tudo um poucoAos menos radicais, vale avisar que quem não anda de skate também tem

vez em Porto Alegre. Nas peregrinações pelas pistas, não faltaram turmas baten-do papo, acompanhadas de chimarrão e churrasco. Além disso, mais recente-mente, o destino ganhou complexos que unem pista, claro, mas também loja, bar e restaurante. Inaugurado em 2010 no movimentado bairro Boa Vista, o Banx tem um bowl, a loja The Box Shop, o Lebre Café & Bar e a escola Nevermore. No ano seguinte, a 2 quilômetros daqui, foi a vez do Complex. Junto aos seus dois bowls, estão um espaço de eventos e o restaurante mexicano El Pueblo Equis.

Tanto o Complex quanto o Banx tra-zem esse fator agregador marcante nas pistas de Porto Alegre, agora com dese-nho mais moderno. Além dos skatistas, as casas lotam com casais e famílias.

Nesse cenário movimentado pelo universo do skate, a música, sobretudo o rap, tem lugar de destaque. Paulo Sér-

DESCOBERTA PORTO ALEGRE

Acesse www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

ORIGEM SAÍDA CHEGADA

Rio de Janeiro (SDU) 09h34 11h23

Palmas (PMW) 18h00 23h33

Curitiba (CWB) 07h30 08h30

São Paulo (CGH) 17h35 19h16

Brasília (BSB) 09h40 12h31

Florianópolis (FLN) 18h32 19h30

VOOS PARA PORTO ALEGRE (POA) — GOL

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Em sentido horário, a partir da foto à dir.: o DJ Gê Powers no Margot; as amigas Anthonia e Raphaela no Iapi; Juliano e o fi lho Vi-cente no Skate Park Guaíba; hambúrguer do Lebre Café & Bar; a pista do The Com-plex; e o aluno Fabio no bowl do Banx

gio, 35, o Buiu, acompanha esse cresci-mento há 17 anos. “Comecei dançando break e depois virei MC. Daí não parei mais.” Buiu é responsável por diversos agitos do rap na noite gaúcha, como a Festa Hot, evento mensal e itinerante criado há cinco anos. “A gente gosta de movimentar a música e o pessoal. Já fi zemos uma edição da Hot no Iapi, com entrada gratuita”, conta o MC.

No bairro boêmio da Cidade Baixa, ponto de encontro dos notívagos, outro fi gurão histórico marca presença nas pistas. Pioneiro da black music em Porto Alegre, o DJ Gê Powers, 59, toca groove, soul e funk setentista em várias casas da capital, como o Margot. Inaugurado em 2015, o bar e restau-rante tem decoração, drinques – prove o Tenenbaum (R$ 20), que leva vodca, xarope de gengibre, limão e maçã verde – e pratos inspirados nos fi lmes de Wes Anderson. A turma de Dwayne, que é fi lho do DJ, está sempre por aqui.

E não falta espaço para a cena seguir crescendo. Este mês, será inaugurado o 93, complexo cultural e bar que deve receber eventos e shows. O projeto também revitalizará a pista improvisada do Brooklyn, como foi batizada pelos ska-tistas que a construíram, sob o viaduto Imperatriz Leopoldina. “A ideia é trans-formar o espaço no primeiro centro cultural de rua da cidade”, diz Eduardo Pacheco, o Guspe, um dos idealizadores.

Como se nota, entre a nova e a velha guarda, locais e turistas, profi ssionais e amadores, há espaço para todos. “É o que eu digo para a gurizada. O importante é se divertir”, fi naliza Dwayne.

BOWLModalidade em que as manobras são feitas dentro de uma espécie de piscina vazia.

FLATPista plana, sem inclinações.

DROPÉ a descida no bowl ou em uma rampa. Exige treino e habilidade. SHAPE É a prancha do skate, que fi ca sobre as rodinhas. Geralmente feito de madeira, tem variados tamanhos e formatos.

SNAKE RUNPista serpenteada que fi ca mais profunda durante o percurso e é fi na-lizada em um bowl.

STREETModalidade que reproduz o skate de rua, em que a arquitetura urbana, incluindo degraus e corrimões, é utili-zada como obstáculo.

Um glossário com os principais termos do esporte

DIZ AÍ

Onde andarIAPI SKATE PARK R. Dr. Eduardo Chartier, 965, Higienópolis.

MATRIZ SKATE PRO Av. Cristóvão Colombo, 545, Floresta. Tel.: (51) 3018-7072. matrizskateshop.com.br.

SKATE PARK GUAÍBA Av. Getúlio Vargas, 75, Guaíba.

THE COMPLEX SKATE PARK Av. Pro-tásio Alves, 3.839, Três Figueiras. Tel.: (51) 3062-1869. thecomplex.com.br.

BANX Al. Major Francisco Barcelos, 127, Boa Vista. Tel.: (51) 3013-7858. banx.com.br.

Onde se divertir93 R. Sarmento Leite, 278, Cidade Baixa.

MARGOT R. João Alfredo, 577, Cidade Baixa.Tel.: (51) 3254-0141. margot.club.

OCIDENTE R. General João Telles, Bom Fim. Tel.: (51) 3012-2675. baroci-dente.com.br.

VOID GENERAL STORE R. Luciana de Abreu, 364, Moinhos de Vento. Tel.: (51) 3372-8023. avoid.com.br

Onde dormirBRICK HOSTEL R. Cabral, 217, Rio Branco. Tel.: (51) 3028-3333. brickhos-tel.com. Diária por pessoa, em quarto coletivo, a partir de R$ 42 com café da manhã.

RADISSON PORTO ALEGRE Av. Coro-nel Lucas de Oliveira, 995, Bela Vista. Tel.: (51) 3019-8000. atlanti-cahotels.com.br. Diárias para casal, com café da manhã, a partir de R$ 264.

Alugue um carroLOCALIZA Aeroporto Salgado Filho. Av. Severo Dullius, 90.010. Tel.: (51) 3374-6374. localiza.com.

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POR RENATA LEÃO FOTOS MARCELO NADDEO

Quando criança, o paranaense Junior Durski gostava era de passar as férias na fazenda do avô, onde preparava as carnes para o churrasco, defumava bacon e fazia linguiça. Hoje dono da rede Madero, que fabrica

51 hambúrgueres por minuto e tem 66 lojas espalhadas pelo Brasil, ele conta como transformou sua paixão por carne em um supernegócio

que deve faturar mais de R$ 460 milhões este ano

DIGA CHEESE!

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Junior Durski na cozinha do Madero, em Curitiba

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“Carne pra mim não é bife ou fi lé-mig-non. É churrasco. Minha habilidade é na grelha.” Esse é Junior Durski, 54 anos, dono da rede de hambúrgueres Madero, aberta em 2005 em Curitiba, no Paraná. Hoje com 66 lojas espalha-das pelo Brasil, uma em Miami, nos Estados Unidos, e outra para ser aberta em Sidney, Austrália, o empresário tem planos otimistas: “A crise tem sido ma-ravilhosa para nós, reduzindo valores de aluguel e outros custos”, diz. Ano passado, o Madero faturou R$ 334,5 milhões, crescimento de 56,1% em re-lação a 2014. Em 2016, a meta é crescer 40%, investindo R$ 100 milhões na abertura de 33 novos restaurantes.

Quando paramos para esmiuçar a receita do empresário, fi ca mais fácil digerir esses números: Junior parece

ter acertado o ponto ao conseguir har-monizar três ingredientes. Sua comida, embora produzida em indústria, não usa conservantes e há uma obsessão por matérias-primas de qualidade. O cheeseburger, carro-chefe do Madero, tem cerca de 15% menos gordura do que a média dos concorrentes. E o preço é acessível: embora mais caro que uma rede de fast-food, o ticket médio do Madero (R$ 49) não pesa no bolso do consumidor como as hamburguerias gourmets, por exemplo.

Para chegar a esse equilíbrio, Junior insistiu. Já dono de um restaurante em Curitiba, o Durski, de comida polonesa e ucraniana, suas origens, o empresá-rio foi dando a cara, ou a chapa, a tapa: o primeiro Madero, aberto no centro de Curitiba, foi um fracasso. “O lugar era horrível, mal localizado”, pensava. O segundo, em um shopping, também. “Péssima escolha, local vazio”, defen-dia. O terceiro, em um balneário de Santa Catarina, igual. “Muito sazonal, claro que não ia dar certo”, lamentava. E o quarto, num bairro nobre de Curiti-ba, também não acontecia. “Muito apo-sentado naquele pedaço”, justifi cava.

“Pô, nosso cheeseburger é bom, a gente atende bem, por que é que não dá certo?” De tanto se questionar e perguntar a opinião de fregueses, en-tendeu: “O Madero é caro!”. Estava aí o problema. O cheeseburger, de R$ 29,90, foi para R$ 16,90 (hoje, custa a partir de R$ 32). E o Madero Steakhouse virou Madero Express. A redução de 42% sem prejuízo se deu compensando volume e aumentando a rotatividade. Um ham-búrguer, antes assado em 20 minutos com 260 gramas de carne, passou a fi car pronto em 7 minutos, com metade do tamanho. “Nossa venda cresceu 300% no primeiro mês”, relata Junior.

Louco por cheeseburgerA paixão do empresário por cheesebur-ger vem de décadas. Quando criança, matava aula para pegar um ônibus que saía de sua cidade natal, Prudentópo-lis, a 200 quilômetros de Curitiba, e ir até a rodoviária de Ponta Grossa – uma viagem de quase 100 quilômetros só para comer cheeseburger. “Sou louco por esse sanduíche e já experimentei todos que se pode imaginar.” Impor-tante esclarecer: cheeseburger, do

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O maderO decOlOu depOis de diminuir O preçO dO hambúrguer em 42%

Paraná para baixo, não é como em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde costuma levar pão, queijo e carne. Ali, além desse trio, o sanduba tem alface e tomate – e assim é na rede Madero. No sudeste, seria chamado de cheese- salada. Mas não vá chamar o cheeseburger do Madero dessa maneira, que Junior não curte: “Mas que troço é esse? Cheeseburger é assim, tradicional!”.

Em Prudentópolis, onde ele nasceu, filho do meio de mãe dona de casa e de pai madeireiro, a cozinha era o centro da casa, ocupada pelos dois. “Meu pai era gourmet, estudioso, adorava ler so-bre comida”, lembra. Nas férias, Junior corria para a fazenda dos avós mater-nos, em Ponta Grossa. Eles eram donos de uma “bodega” em que vendiam carne, bacon, salame e sorvete. Tudo feito artesanalmente. “A carne era um negócio natural. Adorava ver meu vô matar boi, porco, fazer o bacon”, conta.

Aos 22 anos, Junior estava formado em direito, profissão que nunca exer-ceu. “Meu negócio era ação, colocar a mão na massa. Fui trabalhar com meu pai na madeira.” Logo resolveu arriscar a sorte na Amazônia. Em Rondônia,

comprou máquinas e montou uma serraria em Machadinho d’Oeste, cidade vizinha à capital. “Adorei aquela floresta, aquela vida de dirigir trator, de arregaçar as mangas”, conta. Casou, teve duas filhas e, ao longo de 15 anos, estruturou sua empresa e passou a ex-portar madeira para Europa e China.

Em Rondônia, além de ganhar dinhei-ro, cozinhou muito. “Lá não tinha boa comida. Então eu fazia o almoço todos os dias”, lembra. Embora os negócios estivessem bem, o ciclo na Amazônia começou a se fechar quando, depois de ter sobrevivido a três malárias, Junior viu uma das filhas, Maysa, hoje com 24 anos, quase morrer por causa da doença, aos 7. Aguentou mais uns cinco anos, e resolveu voltar para o Paraná. “As meni-nas eram adolescentes, não dava mais. Não tinha escola, não tinha nada.”

A partir do alto: as filhas Laysa e Maysa provam o hambúrguer do pai ao lado de amigas; e cenas da fábrica do Madero em Ponta Grossa. Na pág. ao lado, Junior nas comemorações do aniversário de Prudentópolis, em 1970; e entre as irmãs, Mônica e Simone, em 1972

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Laysa, a mais velha, hoje com 27, tem lembranças mais doces do que a malária que quase levou a irmã. “A gente brincava na rua, jogava bets [um tipo de taco], comia fruta do pé”, lembra. Como não tinham muitas op-ções de lazer, os fins de semana eram basicamente em casa, com os pais fazendo churrasco ou peixe assado. “Nos feriados, dormíamos em barra-cas no meio dos mosquitos, tomáva-mos banho no rio, era incrível.”

Madeira, não. Madero!Em 1999, instalado em Curitiba com a família, Junior focou no escritório que havia aberto, alguns anos antes, em Paranaguá, onde a madeira que negocia-va era escoada. “Adorava trabalhar com isso, mas começou a virar um negócio

do mal, em que era muito difícil ser honesto. Ficou insuportável”, conta ele. Aos poucos, vendeu o que tinha e desfez sociedades. Ainda naquele ano, abriu o Durski, para receber os amigos, como um hobby. “A crítica gostava e falava bem, mas só dava prejuízo.” Junior pôde se dar ao luxo de manter o restaurante, que funciona até hoje, por cinco anos no vermelho. “Depois o Madero passou a otimizar os custos do Durski e hoje as contas estão equilibradas”, explica.

Desde que voltou ao Paraná até 2011, quando o Madero engrenou, Junior se separou, casou novamente, foi pai de outras duas meninas e teve o maior aprendizado de sua vida. “Todo esse caminho me ensinou que, sem processo e procedimento, nada pode dar certo. Me tornei obcecado por fl uxo e organi-

zação”, relata, dizendo que nunca con-tratou consultorias e que toda cultura organizacional de sua empresa – hoje com 2.500 funcionários e uma fábrica própria – foi implementada por ele.

Laysa é um desses 2.500 funcio-nários. Em 2011, ela começou como ajudante de escritório. No ano seguinte, depois de passar um tempo em Paris estudando confeitaria, voltou à rede como gerente, tornou-se supervisora de gestão e hoje toca o restaurante de Miami. “Inauguramos em novembro do ano passado e nosso faturamento tem crescido mês a mês”, conta a brasileira, que atende cerca de 300 clientes por dia. “Nosso cheeseburger é diferente do que os americanos estão acostumados. A pegada saudável tem conquistado cada vez mais a freguesia, e isso são os próprios clientes que dizem”, completa.

Como muitos executivos, Junior sente na pele a pressão por resultados. Em 2014, o fundo de investimentos HSI aplicou R$ 88 milhões na rede. André Chaves, sócio e diretor da área de High Yield da empresa de investimentos, diz que o Madero é o tipo de parceiro que eles querem. “A rede conta com um projeto de crescimento bem estruturado. Sabem do próprio potencial, entendem do mercado

ADORAVA TRABALHAR COM MADEIRA, MAS COMEÇOU A VIRAR UM NEGÓCIO DO MAL, EM QUE ERA MUITO DIFÍCIL SER HONESTO”JUNIOR DURSKI

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e têm total consciência de onde querem chegar e do que precisam fazer para alcançar seus objetivos”, pondera.

O capital injetado pelo fundo começa a vencer em 2017. “Por isso 2016 é um ano estratégico para nós”, diz Junior. Para lidar com a pressão, disciplina. “Sem ela não sou nada”, diz, mostrando para a repórter a tela de um aplicativo de corrida. “Tá vendo? Desde 1o de ja-neiro de 2012 não teve um dia em que eu não corri de manhã.” Leia-se às 6 horas, de domingo a domingo – 15.233 quilô-metros marcados. E se o dia começa às 5h30, quando o empresário se levanta, termina pontualmente às 22 horas, quando ele se deita, depois de jantar e tomar uma garrafa e meia de vinho, nenhuma gota e nenhum minuto a mais.

A rotina de Junior inclui olhar todas as áreas da empresa, do administrativo aos recursos humanos – que ele consi-dera superimportante, já que o Madero contrata gente sem nenhuma

Em sentido horário, a partir da foto acima: Junior com a filha Laysa na loja de Miami; o gestor Clodoaldo Aguiar; duas versões do sanduíche que virou marca da casa, o tradicional e o vegetariano; fettuccine de camarões; petit gateau com recheio de doce de leite; e a linguicinha de pernil

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executiva

experiência na área. Quem chega rece-be treinamento e um plano de carreira. Além do salário e seguro-saúde, todos os funcionários podem morar nas casas e apartamentos que a empresa aluga a menos de 800 metros de distân-cia de cada uma das lojas.

“Assim como eu, a maioria dos funcionários vem de cidades menores”, diz Clodoaldo Aguiar, 35. Ele, que era auxiliar de escritório em Itapeva, inte-rior paulista, começou como garçom em 2011 e hoje é gestor, ou sócio mino-ritário, da unidade do Shopping Vila Olímpia, em São Paulo. Esse modelo de negócio, que tem Junior como sócio majoritário e um gestor como Clodoal-do, que também recebe participação nos lucros, é regra da empresa.

Clodoaldo conta que, quando Junior aparece, muitas vezes de surpresa, faz questão de ir à cozinha. “Ele é gente muito boa, simples mesmo. Mas ob-cecado com qualidade. E eu, como me cobro demais, fico tenso”, diz ele.

É justamente a obsessão por qualidade que faz Junior se sentir seguro de seu negócio. “Eu faço o pão,

o hambúrguer, o sorvete [receita da avó], defumo o bacon. Tudo porque quero ter certeza de que nada do que sirvo tem conservantes. É muito claro para mim que o futuro da alimenta-ção fora do lar tem que ser saudável”, defende. Não à toa, um dos principais investimentos da rede é o Madero Fit, versão light do cheeseburger, com pão integral, queijo magro e creme de palmito no lugar da maionese. Sua mais recente empreitada foi a compra de uma fazenda no interior do Paraná, onde quer produzir alface, tomate e outras verduras sem agrotóxicos.

E nessa pegada, Junior vem atuando, como ele mesmo diz, com o seu melhor. Com ingredientes como processo, foco e disciplina, além da crença no próprio negócio, a receita parece ser mesmo a de um caminho de sucesso.

chapa quente

66 restaurantes em operação no Brasil

2.500 funcionários

1 fábrica de 27 mil m2 com capacidade para atender 400 restaurantes

500 mil hambúrgueres produzidos e consumidos por mês

R$ 334,5 milhões de faturamento em 2015

Crescimento de 56,1% entre 2014 e 2015

Em 2016, a meta é crescer 40%

R$ 100 milhões serão investidos este ano para abrir 33 novos restaurantes

Junior com sanduíche gigante, criado especialmente para a foto da revista GOL

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POSTAIS POR ESCRITO

“PARA QUEM SE LOCOMOVE PELO CENTRO A TRABALHO, O NOVO BONDE SERÁ UM CONFORTO;

PARA QUEM VAI A PASSEIO, UM UPGRADE”

Podem dizer que sou otimista, mas, toda vez que eu leio um artigo batendo na tecla de que nenhuma cidade depois de Barcelona se benefi ciou por ter sido sede de Jogos Olímpicos, eu penso: aguarde. O Rio de Janeiro será outro depois do evento.

A cada dia que passa, o timing dos Jogos parece menos apropriado: o Brasil de 2009, quando o Rio conquistou a sede, não imaginava como seria o Brasil de 2016. E o fato de não termos conse-guido cumprir uma das mais simbólicas das promessas olímpicas – despoluir a baía de Guanabara – dá uma sensação de fracasso antecipado.

Mas veja bem: graças ao evento, o Rio – se seguir o cronograma de obras – deverá ter reorganizado parte de seu transporte público e reincorpo-rado sua zona portuária à cidade até o

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O BONDEDOS JOGOSCom melhoria no transporte, Rio de Janeiro será outro após o evento olímpicoPOR RICARDO FREIRE

RICARDO FREIRE É TURISTA PROFISSIONAL. PARA SABER SEU PARADEIRO, VISITE O SITE VIAJENAVIAGEM.COM.

fi m do ano. Não é pouca coisa. É o que Barcelona conseguiu.

Outro dia fui ao Museu do Amanhã e, não, não é um elefante branco. O museu caiu no gosto popular e já entrou na lista de principais atrações da cidade, ao lado do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar. Quando ganhar a companhia do aquário AquaRio, e for aberto o passeio à beira-mar da praça Mauá à praça XV, a cidade terá uma orla central.

Meu xodó olímpico, no entanto, é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), su-cessor do bonde. Para quem se locomove pelo centro a trabalho, será um confor-to; para quem vai a passeio, um upgrade.

Além de deixar na porta do Teatro Municipal, da praça XV, da praça Mauá

e do AquaRio, o novo bondinho vai ligar o Aeroporto Santos Dumont ao metrô e à rodoviária Novo Rio. O executivo vai poder descer do avião e ir de bonde à reunião na avenida Rio Branco; o turista vai poder descer na Cinelândia e seguir de metrô para a zona sul, ou continuar até a rodoviária para chegar a um destino da serra ou do litoral.

Minha única dúvida é qual apelido vai pegar. Que tal... bonde?

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VAI QUE DÁ

“CRIANÇAS SEM QUALQUER DEFICIÊNCIA PODERÃO TER CONTATO COM A DIFERENÇA DESDE CEDO”

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GERAÇÃO SEM PRECONCEITOBonecos cadeirantes e com curvas acentuadas ajudarão crianças a ver diferenças com naturalidadePOR FERNANDO FERNANDES

Acessibilidade não é apenas uma ram-pa que o cadeirante sobe sem precisar de ajuda ou uma marcação no piso para que o defi ciente visual possa caminhar mais facilmente. Acessibilidade é dar acesso a possibilidades.

Para termos um ambiente acessível é fundamental que a sociedade esteja ha-bituada a conviver com características que divergem daquilo que é preestabe-lecido. Esta mudança demanda muito tempo e trabalho até termos uma geração que cresça sem os conceitos que tanto nos atrasam.

A boa notícia é que alguns passos, sim-ples, mas importantes, foram dados nos últimos meses, quando a indústria de brinquedos abriu dois precedentes que devem ser comemorados. Após anos im-pondo a garotas de todo o mundo um pa-drão impossível de ser atingido, a boneca Barbie passou a espelhar um pouco mais as gerações de fãs que cativou ao longo de décadas, agora com modelos mais próximos do padrão da mulher real, com corpos de diferentes tons de pele, mais baixos e com curvas acentuadas.

Outra verdadeira revolução foi pro-porcionada pela Lego, que lançou um boneco cadeirante. Isso pode não pa-recer um grande avanço, já que deveria ser uma coisa normal. Mas é! Milhões de crianças cadeirantes poderão se ver naqueles bonecos que estimulam sua imaginação. Mais do que isso, crianças sem qualquer defi ciência poderão ter contato com a diferença desde cedo.

FERNANDO FERNANDES É PARACANOÍSTA TE-TRACAMPEÃO MUNDIAL E AGORA SE PREPARA, COM O APOIO DA GOL, PARA AS OLIMPÍADAS.

A esperança é que esses sejam os primeiros passos para que as crian-ças e os jovens vejam as diferenças e limitações com mais naturalidade e que, no futuro, isso se transforme em mais oportunidades a quem vem sendo deixado de lado desde sempre.

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Vila OlímpiaIguatemi Alphaville11 4688 1160

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Ribeirão Preto

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BEM VIVER

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EMBARQUE IMEDIATONão basta passar pelos dias. Viva, a partir de agora, com emoçãoPOR MÁRCIA DE LUCA

MÁRCIA DE LUCA É ESPECIALISTA EM IOGA, MEDITAÇÃO E AUTORA DO LIVRO AYURVEDA — A CULTURA DE BEM VIVER. PARA CONTATÁ-LA, ESCREVA PARA [email protected].

Neste mundo de turbulências em que estamos vivendo, muitas vezes nos sentimos deprimidos. Em certos mo-mentos, parece que tudo está perdido, não é mesmo? Achamos que tudo está diferente, que as pessoas estão ruins...

Mas, aqui e agora, tome uma atitude fi rme em sua vida. Mude seu jeito negativo de ser, evitando que sua vida seja insignifi cante.

Perdoe erros que você considera-va imperdoáveis, troque as pessoas insubstituíveis por gente mais leve e solta. O apego aos outros está obsoleto. Nada nem ninguém é insubstituí-vel. Aceite a decepção que outros lhe causaram para que você também seja aceito. Sim, porque todos, inclusive nós, já decepcionamos alguém.

Antes de reagir por impulso, pare, respire fundo. E, só então, aja, com equilíbrio.

Ame profundamente, dê risadas gos-tosas, abrace, proteja pessoas queridas, faça amigos. Pule de felicidade e não

tenha medo de quebrar a cara – se isso acontecer, encare com leveza. Se perder alguém nesta vida, sofra comedidamen-te – e vá em frente, pois tudo passa.

Mas, sobretudo, não seja alguém que simplesmente passa pela vida. Viva intensamente. Abrace o mundo com a devida paixão que ele merece. Se perder, faça-o com classe; se vencer, que delícia! O mundo pertence a quem se atreve a ser feliz. Aproveite cada instante dessa grande aventura.

Agora mesmo, neste voo, sente-se confortavelmente na poltrona, com a coluna ereta e de olhos fechados. Faça vários ciclos de respiração profunda e sinta o ar entrando e saindo. Quando sentir seu corpo relaxado e sua mente mais calma, pense em sua nova vida, mais leve. Desta maneira, você viverá mais facilmente!

“PERDOE ERROS QUE VOCÊ CONSIDERAVA IMPERDOÁVEIS. TROQUE AS PESSOAS INSUBSTITUÍVEIS POR GENTE MAIS LEVE E SOLTA. ACEITE A DECEPÇÃO QUE OUTROS LHE CAUSARAM”

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Suspense históricoAssista ao trailer de O escaravelho do diabo, filme baseado no livro homônimo da Coleção Vaga-Lume.

Com humor, com amorOuça faixa de Problema meu, novo disco de Clarice Falcão.

InícioVeja o clipe de “Zero”, música do jovem Liniker com a banda Os Caramelos.

RefrescoConfira outra dica de onde provar o moscow mule, drink de vodca servido na caneca de cobre.

Na batidaOuça faixa de Tropix, novo disco da cantora Céu.

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Não pegar fila no check-in, estar entre os primeiros clientes a embarcar, voar em assento com mais espaço para as pernas e o do meio bloqueado e receber travesseiro e manta. Essas são algumas das vantagens da GOL Premium, nova classe que a companhia aérea oferece em voos internacionais.

“A classe GOL Premium foi pensada como uma maneira de entregar aos nossos clientes um produto especial, com serviços que irão oferecer mais privacidade e bem-estar durante as viagens”, diz Carolina Trancucci, gerente de produtos da GOL.

Após entrar na aeronave, o cliente é recebido com um welcome drink, e ganha também um kit com travesseiro e manta. Do serviço de bordo, escolhe entre uma das opções de lanche ou refeição quente (varia conforme a duração do voo), além de sobremesas e bebidas variadas, incluindo vinho branco e tinho da produtora Miolo,

VOE GOL

GOL Premium oferece serviços especiais aos clientes

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117REVISTA GOL

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VIP, que é gratuito para quem voa nesta classe. O cliente que optar pela Classe GOL Premium tem também uma franquia superior à da classe econômica. E, pensando no conforto e na privacidade do cliente, o assento do meio é bloqueado.

Para viajar na classe GOL Premium, é só fazer a escolha ao comprar a passagem aérea. Você pode emitir o bilhete usando cartão de crédito, dinheiro ou milhas acumuladas no Programa Smiles. Os clientes que optam em voar na nova categoria ganham um bônus de 50% sobre as milhas voadas. Acesse voegol.com.br e saiba mais sobre o produto.

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Guilherme Dreher, comandante da GOL, aproveita os dias de folga para cuidar de sua cervejaria em Gramado, no Rio Grande do Sul

COMANDOS E COPOSPOR ANNE CAROLINE GONÇALVES

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A rotina de Guilherme Dreher, 32 anos, comandante da GOL, é bas-tante agitada. Sua base é no Aero-porto Internacional de São Paulo e, de lá, ele parte para voos domésti-cos e internacionais. A aviação é uma paixão, mas, quando ele volta para Gramado, cidade gaúcha em que mora, outra atividade de que ele também gosta entra em cena: ele é proprietrário e mestre cervejeiro da Gram Bier.

O hobby que virou negócio é herança familiar. Seu avô e seu pai costumavam fazer cervejas em casa, o que o incentivou a aprender. A experiência, somada à vontade da mulher de ter um negócio próprio, resultou

na cervejaria, aberta em 2014. “É uma empresa pequena”, diz Guilherme. “Eu desenvolvo as receitas e minha mulher é respon-sável pela gerência.”

De suas receitas, o comandante prefere as mais amargas. A Grana-da, cerveja american IPA que une sabores cítricos e herbais, é sua favorita. Entretanto, seus clientes geralmente optam pela Gram Pilsner, mais leve.

“Estar no ar é minha vocação, mas a minha arte são as cerve-jas”, afirma. “Fazer os dois me traz equilíbrio.”

VOE GOL FUNCIONÁRIO

Guilherme, em seu bar em Gramado; e como comandante da GOL

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PrêmiOs geralmente têm a ver cOm cOmPetiçãO.”

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sabíamOs que eram transfOrmadOras e

cOnecta gente, O que é O grande feitO.”

alex atala, chef de cOzinha

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de eventOs nO brasil. semPre saímOs

cOm a vOntade de fazer um POucO mais

dePOis de tantOs exemPlOs de PessOas

esPeciais que transfOrmam.”

fláviO cantO, judOca, hOmenageadO

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Realização

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120 REVISTA GOL

Informações sobre o serviço de logística da Gol para você e para a sua empresaEntrEGa sEGura

Gollog envia remédios especiais pelo país em parceria com uma das principais empresas do ramo

sua saúdE

O Grupo Elfa, do ramo de fornecimento e distribuição de medicamentos, está há mais de 25 anos no mercado e, há quatro, a empresa escolheu a Gollog, divisão de cargas da GOL, para entregar seus produtos pelo país.

Com seu maior centro de distribuição na Paraíba – de 2.800 metros quadrados –, o grupo envia remédios, em parceria com a Gollog, principalmente para Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. A divisão de cargas é responsável por garantir que as 16 toneladas de carregamento da empresa – majoritariamente remédios para tratamento oncológico – cheguem em segurança a seus clientes.

“Como 70% da remessa é perecível, a carga costuma viajar embalada no isopor”, afirma Paula Faria, gerente de contas nacionais da Gollog. De acordo com o Grupo Elfa, a distribuição de medicamentos especiais deve ser feita em até 24 horas. Em um intervalo de 20 horas, a Gollog realiza o processo de envio. Quando as caixas chegam ao terminal de transporte, elas são posicionadas em paletes e colocadas na aeronave.

O carregamento dos medicamentos é feito com ainda mais cuidado e agilidade para que a carga não sofra danos. “Nosso retorno com a empresa é muito positivo, já que entregamos o produto dentro do prazo e sem avarias”, completa Paula.

VoE Gol

por annE CarolInE GonçalVEs

Ilustração rodrIGo fortEs

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COM A EXPERIÊNCIA DE QUEM VOA E A MOTIVAÇÃO

DAS COMPANHIAS, VAMOS SUPERAR

OS DESAFIOS DE MOBILIDADE NA AVIAÇÃO.

O transporte aéreo é o meio mais eficiente para conectar pessoas com agilidade. Por isso, a ABEAR e o Comitê Paralímpico Brasileiro se uniram para aumentar a performance da acessibilidade no setor. Quem traz as dicas para tornar o avião ainda mais inclusivo são os próprios competidores, que acumulam muita experiência em viagens. Um verdadeiro trabalho de equipe no qual os passageiros são os que mais ganham.

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• Antecipe o check-in (computador, celular

ou tablet)

• Se possível, informe sua necessidade à

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• Solicite o atendimento prioritário

• Chegue mais cedo ao aeroporto

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Medalhista mundialde natação

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122 REVISTA GOL

VOE GOL

GOL e Instituto Parar fazem campanha para conscientização sobre cuidados no trânsito

SEMPRE EM SEGURANÇA

A segurança do passageiro não acaba quando o avião pousa. Esse é o lema de uma nova parceria da GOL, que acaba de fechar uma ação com o Instituto Parar, referência em conteúdo para gestores de frotas. Sempre preocupada com o cliente, a companhia quer conscientizar os passageiros e seus funcionários sobre a importância e os perigos do trânsito no trajeto até chegar ao aeroporto, ao destino e em todas as outras situações da vida.

A GOL incentivará seus clientes a tomar medidas como pedir que o taxista não fale no celular e use o cinto de segurança. “Para a GOL, não importa apenas o passageiro embarcar e desembarcar de um avião com segurança. Para nós, a viagem começa quanto o passageiro sai de sua casa e chega ao destino final com segurança”, diz Claudio Neves Borges, diretor de relações institucionais da empresa.

Na outra ponta, o Instituto Parar, que quer aprender com a companhia como trabalhar

com a segurança. Para que essa troca de conhecimento ocorra de forma efetiva, haverá uma palestra do instituto na GOL em junho. “Vamos ver como aplicar conceitos da aviação no trânsito rodoviário”, afirma Flávio Tavares, um dos proprietários do Parar, entidade fundada em 2012 e que hoje

Flávio Tavares em evento do Instituto Parar

atinge cerca de 6 mil empresas. Um dos casos citados por

Tavares é em relação ao treinamento dos pilotos. “Por que um comandante precisa de milhares de horas de voo e um motorista de frota, logo ao tirar a carta de habilitação, já sai dirigindo milhares de quilômetros por mês?”, questiona Tavares.

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124 REVISTA GOL

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• Solicite no seu banco, pela internet ou por telefone, a transferência dos seus pontos para o programa

• Verifique no banco o prazo para o crédito dos pontos na sua conta Smiles

• Pronto, é só escolher um dos mais de 160 países que o Smiles voa e boa viagem!

Veja como é fácil transferir seus pontos para o Smiles:

Com milhas, cliente conhece Waikiki, no Havaí

Você já participa do programa de fidelidade do seu banco? É um processo simples e rápido. Caso ainda não esteja cadastrado no programa, basta solicitar sua adesão. Desta forma, você poderá transferir os pontos para o Smiles e convertê-los em milhas. Ao utilizar seu cartão de crédito, você junta pontos que, ao serem transferidos para o Smiles, se tornam milhas e podem ser trocados por

passagens aéreas das 12 companhias aéreas parceiras, diárias de hotel, aluguel de carros, além de produtos e serviços do Shopping Smiles.

O Smiles tem como parceiros os maiores programas de fidelidade do Brasil, como Amex, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Santander, HSBC, Credicard, Diners Club, entre outros.

Acesse o site smiles.com.br e veja as regras para transferir seus pontos.

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125REVISTA GOL

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BILHETE PREMIADOSeja membro do Clube Smiles e participe da promoção que oferece 1 milhão de milhas

A promoção Volta ao Mundo Smiles, que sorteia 1 milhão de milhas, con-tinua. Para concorrer ao prêmio neste mês basta fazer parte do Clube Smi-les e se cadastrar na promoção por meio do link voltaaomundosmiles.com.br. Clientes Clube 1.000 ganham um número da sorte para participar do sorteio; quem é do Clube 3.000 recebe três números da sorte e, do Clube 5.000, cinco números.

Faça o seu cadastro! Você pode ser um dos vencedores, como o técnico de informática argentino Rodrigo Meza (foto), 20 anos, que ganhou a promoção em dezembro. Ele havia comprado um bilhete com o Smiles & Money e, quando desco-briu que o prêmio de 1 milhão de milhas era seu, mal pôde acreditar.

VOE GOL

Milhas viram diária em 160 mil hotéis, como o Pullman

DIÁRIA SMILES Clientes do programa podem usar suas milhas em mais de 160 mil hotéis

O cliente Smiles não resgata apenas passagens aéreas com milhas. É possível também reservar diárias de hotéis com os pontos do programa. São mais de 160 mil estabelecimentos espalhados no mundo todo. E há mais vantagens para o cliente Smiles: existem opções com até 40% de desconto. O cliente que não tiver milhas suficien-tes para resgatar a diária pode ainda utilizar o Smiles & Money, produto que combina milhas e dinheiro. Acesse smiles.com.br e entre no Shop-ping Smiles para aproveitar as vantagens.

“Conheci o Smiles em um voo de trabalho. Nunca tinha pensado que poderia ganhar o sorteio.” Agora, ele quer realizar um sonho: conhecer os Estados Unidos e a Europa. É também com suas milhas que está fazendo planos de visitar a família e a namorada na Argentina.“Pensei em tirar umas férias. E, quem sabe, não as trago ao Brasil?”, completa.

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126 REVISTA GOL

Conheça as mais recentes operações da GOLNOVOS VOOS

DE CONGONHAS, SEM PARARGOL é a única a oferecer voos diretos de Congonhas para Belém, Maceió, João Pessoa Palmas e outros destinos

A GOL traz novidades para quem deseja visitar as regiões Norte e Nordeste do Brasil. A partir de 1º de maio será possível viajar em voos diretos do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para os seguintes destinos: Belém, Natal, Maceió, Aracaju, João Pessoa e

Palmas. Só a GOL tem a opção sem escala para todas essas cidades.

Outro lugar que ganhou rota direta e exclusiva foi Fortaleza. Com dois voos diários saindo de Congonhas, vai atender quem quer conhecer praias como a de Jericoacoara.

VOE GOL

CONFIRA MAIS DETALHES SOBRE AS NOVAS OPERAÇÕES*

SÃO PAULO – FORTALEZAVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) FORTALEZA (FOR)

DIÁRIO

FORTALEZA (FOR) SÃO PAULO (CGH)

14H25

12H32

17H42

16H05

6890

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 6898

IDA

SÃO PAULO – NATALVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) NATAL (NAT)

DIÁRIO

NATAL (NAT) SÃO PAULO (CGH)

13H20

13H17

16H36

16H25

1456

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 1458

IDA

SÃO PAULO – MACEIÓVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) MACEIÓ (MCZ)

DIÁRIO

MACEIÓ (MCZ) SÃO PAULO (CGH)

13H50

12H49

16H35

15H35

1481

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 1502

IDA

SÃO PAULO – ARACAJUVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) ARACAJU (AJU)

DIÁRIO

ARACAJU (AJU) SÃO PAULO (CGH)

14H10

11H35

16H50

14H00

6680

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 6693

IDA

SÃO PAULO – JOÃO PESSOAVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) JOÃO PESSOA (JPA)

DIÁRIO

JOÃO PESSOA (JPA) SÃO PAULO (CGH)

13H30

13H35

16H40

16H20

1438

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 1444

IDA

SÃO PAULO – BELÉMVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) BELÉM (BEL)

DIÁRIO

BELÉM (BEL) SÃO PAULO (CGH)

13H25

12H42

17H09

16H10

1777

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 1757

IDA

SÃO PAULO – PALMASVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) PALMAS (PMW)DIÁRIO

(EXCETO SÁBADO)PALMAS (PMW) SÃO PAULO (CGH)

14H50

11H25

17H15

13H40

5498

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 6632

IDA

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VOE GOL

MAIS OPÇÕESPara facilitar a vida de seus clientes, GOL cria novos horários de voo

*As saídas e chegadas levam em conta o fuso horário em cada cidade. Mais informações estão disponíveis no site da GOL (voegol.com.br), via agentes de viagens ou pela Central de Relacionamento com o Cliente, pelo telefone 0300-115-2121. Os horários dos voos estão sujeitos a alteração.

Outra novidade que a GOL traz a seus clientes a partir de 1º de maio é a criação de novos horários de voo para alguns destinos partindo do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Buscando satisfazer tanto o público corporativo

quanto aqueles que viajam por lazer, a companhia expandiu o número de voos de alguns dos seus principais mercados. É o caso de Maringá, Londrina, Uberlândia, Vitória, Salvador, Recife, Joinville e Caxias do Sul.

SÃO PAULO – MARINGÁVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) MARINGÁ (MGF)DIÁRIO

(EXCETO DOMINGO)

MARINGÁ (MGF) SÃO PAULO (CGH)

07H15

18H10

08H35

19H25

5413

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 5382

IDA

SÃO PAULO – LONDRINAVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) LONDRINA (LDB)DIÁRIO

(EXCETO DOMINGO)

LONDRINA (LDB) SÃO PAULO (CGH)

07H10

20H35

08H25

21H45

5376

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 5415

IDA

SÃO PAULO – UBERLÂNDIAVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) UBERLÂNDIA (UDI)

DIÁRIO (EXCETO SÁBADO)

UBERLÂNDIA (UDI) SÃO PAULO (CGH)

08H35

18H52

09H35

19H55

5389

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 6897

IDA

SÃO PAULO – VITÓRIAVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) VITÓRIA (VIX)DIÁRIO

(EXCETO DOMINGO)

VITÓRIA (VIX) SÃO PAULO (CGH)

06H25

20H42

08H05

22H20

6893

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 5374

IDA

SÃO PAULO – SALVADORVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) SALVADOR (SSA)DIÁRIO

SALVADOR (SSA) SÃO PAULO (CGH)

06H25

19H15

08H50

21H55

5372

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 5379

IDA

SÃO PAULO – RECIFEVOO FREQUÊNCIA ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

SÃO PAULO (CGH) RECIFE (REC)

DIÁRIO

RECIFE (REC) SÃO PAULO (CGH)

06H00

18H20

09H00

21H30

5386

VOO ORIGEM DESTINO SAÍDA CHEGADA

VOLTA 5398

IDA

DIÁRIO (EXCETO DOMINGO)

DIÁRIO (EXCETO SÁBADO)

DIÁRIO (EXCETO SÁBADO)

DIÁRIO (EXCETO SÁBADO)

DIÁRIO (EXCETO SÁBADO)

FREQUÊNCIA

FREQUÊNCIA

FREQUÊNCIA

FREQUÊNCIA

FREQUÊNCIA

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Conheça os destinos nacionais e internacionais da GOL Linhas Aéreas Inteligentes

ENCURTANDO CAMINHOS

VOE GOL

GOL169_VOEGOL mapa rotas+sua viagem.indd 128 29/03/16 15:32

129REVISTA GOL

Acesse o site

Acesse o site

e clique em Atendimento On-line

e clique em Aten di mento, Atendimento On-line Voe Fácil

SMILES:

VOE FÁCIL

www.smiles.com.br

www.voegol.com.br

SÃO PAULO (Congonhas – Cumbica)Confira as regras de utilização de nossos

tras la dos no site da GOLwww.voegol.com.br

SERVIÇO DE TRANSPORTE GRATUITO

VOE GOL

INTERNETO pagamento pode ser feito à vista ou parcelado, com cartão de crédito (American Express, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa), transferência bancária (para clientes dos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Itaú), Oi Paggo e PayPal. Para pagamentos à vista aceitamos o UATP e os cartões emitidos no exterior American Express, Mastercard e Visa.

GOL UATPUsando o cartão corporativo GOL UATP sua empresa te rá um demonstrativo gerencial para maior controle dos investimentos em via gens, permitindo conciliação e gestão de contas. O cartão é aceito em mais de 250 com panhias aéreas. Para mais in formações, acesse www.voegol.com.br/gol/empresas.

LOJAS E QUIOSQUES VOE GOLA GOL possui diversos pontos de venda de passagens espalhados pelo Brasil. Na Grande São Paulo, por exemplo, há quiosques no Shopping Tucuruvi, Shopping Metrô Itaquera, Shopping Light, Mauá Plaza Shopping e no Osasco Plaza Shopping, além de duas lojas no bairro Santo Amaro (alameda Santo Amaro e Mais Shopping Largo 13), uma em Pinheiros (rua Teodoro Sampaio) e outra em São Mateus (avenida Mateo Bei). Há ainda quiosques no Rio de Janeiro (Central do Brasil), em Salvador (Shopping Piedade), em Porto Alegre (Estação Mercado) e em Recife (Shopping Boa Vista). Para mais informações, contate o SAC (0800-7040465) ou acesse www.voegol.com.br/pt-br/atendimento/lojas-de- passagens-gol.

BALCÃOAlém dos cartões de crédito aceitos pela internet, nos balcões dos aeroportos também é possível pagar com dinheiro e cartões de débito Visa Electron, Redeshop/Maestro e Elo.

CARTÃO DE CRÉDITO SMILESCom o cartão de crédito Smiles, você pode acumular até 3 milhas por dólar gasto, uma das melhores conversões do mercado. Com ele, seus gastos do dia a dia se transformam em milhas automaticamente. Aproveite esse e outros benefícios como: prioridade no embarque*, acesso à sala VIP Smiles** e excesso de bagagem de 20 kg gratuito**. Na aquisição você pode ganhar até 10.000 milhas para utilizar em passagens, produtos e serviços. Mais informações: www.smiles.com.br/cartao-de-credito-smiles. Cartões de crédito Smiles: você a poucas milhas da sua viagem!*Aplicado aos cartões Platinum e Gold.

**Aplicado ao cartão Platinum.

AGÊNCIAS DE VIAGEM CREDENCIADAS GOLA Gol possui mais de 4 mil agências de viagem cadastradas no Brasil para pres-tar atendimento de venda assistida aos nosso clientes. Nessas agências, além de pagar com os cartões de crédito aceitos na internet, o cliente pode pagar com dinheiro. Recomendamos as agências filiadas a Associação Brasileira de Agên-cias de Viagens (Abav).

Pagamentos facilitados, cartões de crédito, telefones úteis... tudo para que voar se torne algo bem simples

SUA VIAGEM MAIS PERTO

COMO COMPRAR SUA PASSAGEM

FALE COM A GENTE

GOLCentral de Vendas

0300-1152121SAC GOL

0800-7040465Central de Atendimento ao Surdo (CAS)

0800-7090466Clientes Argentina

0810-2663131(vendas e relação com o cliente)

Clientes EUA e Canadá

+1 855 862 9190(central de vendas)

Países em que a GOL não opera

+55 11 5504-4410(central de vendas)

no Twitter: @voeGOLAtende

Chat com a Gal no site

voegol.com.br

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Page 66: Abril2016 PDF 22.2 MB

130 REVISTA GOL

Paolla OliveiraA atriz estreia neste mês como uma procuradora da Justiça no filme

Em nome da lei, de Sergio Rezende. Abaixo, ela conta sobre como gosta de voar e que virou adepta do check-in via celular

Fo

to J

o c

ot

ta /

glo

bo

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ivu

lga

çã

o

mini-me“Acho ótimo quando não

preciso despachar mala. E, na bagagem de mão, vai sempre

meu nécessaire com tudo, até esmalte. Não dispenso ele

completo, nem que seja em miniatura.”

no fone“Ouvir música é bom para todos os momentos e, para

voar, melhor ainda. Tenho es-cutado The Revivalists, Mi-

chael Franti, Ben Harper, Tiê e Buddy Guy.”

sonho“Gosto de voar na janela.

Além do visual, se rola um soninho, dá para

tirar um cochilo mais discretamente.”

lições“O voo é sempre um bom

momento para decorar textos. Ou para ler jornais, a revista de

bordo e livros. Agora estou lendo Grande amor – Um objetivo

de vida, do Lama Michel Rinpoche.”

agilidade “Sempre fui adepta do

check-in tradicional, mas estou me acostumando a fazê-lo pelo celular. Essas

facilidades são uma mão na roda.”

POR Luisa aLcantara e siLva

GOL169_MEU JEITO DE VOAR.indd 130 30/03/16 11:11

Não há nada mais importante do que asua saúde. Quanto antes você começa acuidar dela, mais você aproveita a vida.

7 de abril. Dia Mundial da Saúde.

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Page 67: Abril2016 PDF 22.2 MB

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