GESTÃO AMBIENTAL Abril2016 formandos

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  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    GESTO AMBIENTAL F371

    CET Tecnologia Mecatrnica

    Formador : Pedro Silva

    [email protected]

    IMP CON 018a

    Publicado em 2016-01-05

    guas e guas residuais

    Poluio da gua e seus efeitos

    Principal legislao aplicvel

    Tratamentos de gua

    Resduos

    Definies

    Classificao

    Gesto de resduos urbanos

    Gesto de resduos industriais (principal legislao)

    Gesto ambiental - Pedro Silva 2

    IMP CON 018a

    Publicado em 2016-01-05

    Emisses para a atmosfera

    Poluio do ar e seus efeitos

    Tratamento das emisses gasosas

    Controlo das emisses gasosas (principal legislao)

    Rudo

    Definies

    Regulamento Geral do Rudo

    Gesto ambiental - Pedro Silva 3

    IMP CON 018a

    Publicado em 2016-01-05

    Substncias qumicas

    Simbologia de perigosidade

    Rotulagem

    Ficha de dados de segurana

    Armazenamento e manuseamento

    Energia

    Energias alternativas

    Princpios e conceitos de gesto de energia

    Sistemas de gesto ambiental

    Princpios e conceitos da gesto ambiental

    Gesto ambiental - Pedro Silva 4

    IMP CON 018a

    Publicado em 2016-01-05

    http://portal/sites/cenfim/Imagem/Logotipos/Financiamento/Financiamento%20fundo%20transparente.pnghttp://portal/sites/cenfim/Imagem/Logotipos/CENFIM/Logo%20CENFIM%2003.jpghttp://portal/sites/cenfim/Imagem/Logotipos/Financiamento/Financiamento%20fundo%20transparente.png
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    PLANETA TERRA

    BIOSFERA

    (SERES VIVOS)

    ATMOSFERA

    (AR)

    HIDROSFERA

    (GUA)

    LITOSFERA

    (TERRA)

    Gesto ambiental - Pedro Silva 5

    AMBIENTE

    No sc. XX a temperatura da terra aumentou mais ou menos de0,6c a 2c. As Naes Unidas preveem um aumento entre 1,4c e5,8c at 2100.

    Uma grande parte das 50 a 90% das espcies vivas do planeta queexistem nas florestas ser extinta a meio deste sculo.

    H 10 mil anos a terra tinha menos de seis milhes dehabitantes. Hoje, h mais de seis mil milhes de pessoas.

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    O que acidente ambiental?

    todo e qualquer acontecimento no previsvel que possacausar danos ao meio ambiente ou colocar em risco a sade

    humana.

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    TIPOS DE POLUIO

    Poluio das guasinteriores

    Poluio atmosfrica

    Poluio sonora

    Poluio das guas dosoceanos

    Resduos urbanos,industriais e txicos

    Gesto ambiental - Pedro Silva 8

    http://educadi.psico.ufrgs.br/ambientes/drkaos/img/earth.jpg
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    DISTRIBUIO DA GUA NO PLANETA

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    O que est a ser feito com o sistema hidrico?

    Gesto ambiental - Pedro Silva 10

    qualquer alterao nas caratersticas fsicas, qumicas e/ou

    biolgicas das guas, que pode ser prejudicial sade,

    segurana e ao bem estar da populao e, ainda, podecomprometer a fauna, flora e a utilizao das guas para fins

    recreativos, comerciais, industriais e de produo de energia.

    O QUE POLUIO HDRICA?

    O QUE CAUSA A POLUIO HDRICA?

    Crescimento populacional; Aumento da urbanizao

    Desenvolvimento da indstria;

    Aumento da produo agrcola, que resulta numa carga mais

    pesada de pesticidas e fertilizantes no ambiente.

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    Ciclo da gua

    Gesto ambiental - Pedro Silva 12

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    Publicado em 2016-01-05

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    Ciclo da gua

    1. Evaporao

    A gua do oceano, por ao do sol, evapora-se (passando do estadolquido para o estado gasoso) e o vapor da gua que se forma porao da gravidade sobe para a atmosfera.

    2. Evapotranspirao

    Os animais e as plantas, por um processo chamado evapotranspirao(a transformao da gua do seu estado lquido para o estadogasoso medida que se desloca da superfcie para a atmosfera),tambm libertam vapor de gua para a atmosfera.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 13

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    Publicado em 2016-01-05

    Ciclo da gua3. Condensao

    Na atmosfera, o vapor de gua arrefece e condensa-se sob a forma degotas de gua, formando as nuvens. Este processo designa-se porcondensao.

    4. Precipitao

    Se a condensao for demasiada, as gotas tornam-se pesadas e caem soba forma de chuva ou de neve, atravs da precipitao.

    5. Infiltrao

    Uma parte da gua absorvida pelo solo e outra regressa ao oceanoatravs dos rios.

    6. Escoamento

    Uma parte da gua escorre superfcie do solo e outra escorre debaixo dasuperfcie do solo.

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    Publicado em 2016-01-05

    gua no dia a dia

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    Publicado em 2016-01-05

    Tratamento de gua

    Estao de Tratamento de gua (ETA)

    Na ETA feito o tratamento da gua que chega s nossas casase que permite obter gua de boa qualidade para consumohumano. O processo de captao e tratamento da gua efetua-se em duas linhas de tratamento:

    1. Linha Lquida - as operaes que constituem o processo detratamento de gua.

    2. Linha Slida - as operaes que constituem o processo detratamento de lamas produzidas nas etapas de decantao efiltrao.

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    Publicado em 2016-01-05

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    ETA

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    Publicado em 2016-01-05

    ETA

    Captao - A gua que chega Estao de Tratamento de gua captada diretamente nos rios e nas albufeiras (guas superficiais) ou nosubsolo (guas subterrneas). Porm, a gua captada apresenta vriasimpurezas/ sujidades como lamas, areias, lixos, micrbios e bactrias.

    Linha Lquida

    Gradagem- A gua captada segue pelos canais at ao primeiro processode tratamento: a gradagem. Neste tratamento so retirados da gua oslixos de maior dimenso como folhas, ramos, embalagens, etc., queficam retidos em grades por onde a gua forada a passar.

    Decantao - um processo de separao de partculas em suspensona gua. Estas partculas, sendo mais pesadas que a gua, tendero adepositar-se no fundo do decantador, clarificando a gua e reduzindoem grande percentagem as impurezas.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 18

    IMP CON 018a

    Publicado em 2016-01-05

    ETA

    Filtrao- A gua passa por filtros de areia ou carvo ativado, nos quaisficam retidas as pequenas partculas slidas que ainda possam existir.

    Desinfeo - Nesta fase adicionada uma grande quantidade de cloropara que a gua no seja contaminada durante o transporte.

    Linha Slida

    Desidratao Mecnica de Lamas - As guas residuais resultantes delavagem dos filtros, assim como as lamas provenientes do processo dedecantao, so encaminhadas para a desidratao mecnica delamas e transportadas para um destino final adequado.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 19

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    Publicado em 2016-01-05

    Declarao Universal dos Direitos da gua

    A ONU redigiu um documento em 22 de maro de 1992 - intitulado"Declarao Universal dos Direitos da gua".

    1 - A gua faz parte do patrimnio do planeta. Cada continente, cadapovo, cada nao, cada regio, cada cidade, cada cidado, plenamenteresponsvel aos olhos de todos.

    2 - A gua a seiva do nosso planeta. Ela condio essencial de vidade todo o vegetal, animal ou ser humano. Sem ela no poderamos ter aatmosfera, o clima, a vegetao, a cultura ou a agricultura.

    3 - Os recursos naturais de transformao da gua em gua potvel solentos, frgeis e muito limitados. Assim sendo, a gua deve sermanipulada com racionalidade, precauo .

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    Declarao Universal dos Direitos da gua

    4 - O equilbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservao dagua e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e com umfuncionamento normal para garantir a continuidade da vida sobre a Terra.Este equilbrio depende em particular, da preservao dos mares eoceanos, por onde os ciclos comeam.

    6 - A gua no uma doao gratuita da natureza; ela tem um valoreconmico: precisa-se saber que ela , algumas vezes, rara edispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer regio domundo.

    7 - A gua no deve ser desperdiada, nem poluda, nemenvenenada. .

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    guas Residuais

    As guas residuais so provenientes de zonas residenciais, zonas deservio e outras instalaes comerciais, ou seja so todas as guasque ns rejeitamos como resultado da sua utilizao para diversosfins.

    Em funo da sua origem h cinco tipos de guas residuais: asdomsticas, as industriais, as de infiltrao, as de escorrnciasurbanas e as tursticas.

    As Diretivas que definem as guas so: Decreto-Lei n. 152/97, de 19de Junho e pelo Decreto-Lei n. 348/98, de 9 de Novembro.

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    guas Residuais

    guas residuais por escorrncia urbana:

    as guas residuais domsticas ou a mistura de guas residuais domsticascom guas residuais industriais e/ou guas de escoamento pluvial;

    guas residuais domsticas:

    as guas residuais de servios e instalaes residenciais e essencialmenteprovenientes do metabolismo humano e de atividades domsticas;

    guas residuais industriais:

    todas as guas residuais provenientes de instalaes utilizadas para todo otipo de comrcio ou indstria;

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    guas Residuais

    guas residuais de infiltrao:

    as guas residuais resultam de infiltraes nos solos;

    guas residuais tursticas:

    estas guas residuais apresentam caratersticas sazonais, podemapresentar menor ou maior carga poluente conforme provm deestabelecimentos hoteleiros isolados ou de complexos tursticosimportantes.

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    http://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL348_98.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdfhttp://www.inag.pt/inag2004/port/r_externas/ue/ag_res_urb/DL152_97.pdf
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    SISTEMAS DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS

    Classificao dos Sistemas

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    Unitrios

    Constitudos por uma nica rede de colectores onde so admitidasconjuntamente as guas residuais domsticas, comerciais e industriais, eguas pluviais; recolhem e drenam a totalidade das guas a afastar dosaglomerados populacionais.

    Separativos

    Constitudos por duas redes de coletores distintas, uma destinada drenagem das guas residuais domsticas, comerciais e industriais, euma outra drenagem das guas pluviais ou similares.

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS

    Classificao dos Sistemas

    Gesto ambiental - Pedro Silva 26

    Mistos

    Constitudos pela conjugao dos dois tipos anteriores, em queparte da rede de coletores funciona como sistema unitrio e arestante como sistema separativo.

    Separativos parciais ou pseudo-separativos

    Em que se admite, em condies excecionais, a ligao de guaspluviais de ptios interiores ao coletor de guas residuaisdomsticas.

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS

    Classificao dos Sistemas

    Gesto ambiental - Pedro Silva 27

    Vantagens

    menos oneroso e de mais fcil construo.

    Desvantagens

    Os caudais em excesso quando chove e ultrapassada a capacidadeda Estao Tratamento guas Residuais (ETAR) so uma mistura deguas residuais comunitrias e pluviais, pelo que a sua rejeio no meioaqutico pode acarretar problemas de poluio e contaminao.

    difcil manter condies hidrulicas de escoamento em tempo seco,(sedimentao de slidos em suspenso, riscos de formao de gssulfdrico, odores desagradveis e corroso do material dos coletores).

    .

    SISTEMAS DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS

    Escolha do Tipo de SistemaUnitrio VersusSeparativo

    Gesto ambiental - Pedro Silva 28

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    Importncia da ETAR no ciclo hidrolgico

    A ETA e a ETAR tm um papel fundamental no ciclo hidrolgico. Asguas que correm nos rios ou oceanos so captadas pela ETA, esendo devidamente tratadas, so distribudas pela populao.

    Atravs das atividades humanas domsticas, como cozinhar, tomarbanho, lavar os dentes, as guas provenientes deslocam-se para osesgotos sanitrios, em que so captadas pelas Estaes de Tratamentode guas Residuais.

    A, procedem a vrios tratamentos para serem lanadas de novo nos riose oceanos. Depois, tudo se efectua de igual modo e sucessivamente,ocorrendo a evaporao e a precipitao, mas as guas dos rios ouoceanos so sempre enviadas para a ETA , passando pelaETAR e voltando novamente ao seu lar.

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    IMP CON 018a

    Publicado em 2016-01-05

    guas residuais urbanas e Sistemas detratamento

    Sob a designao de guas residuais incluem-se guas com origensmuito diferentes: as guas residuais urbanas, as guas residuaisindustriais e as guas residuais mistas.

    As guas residuais urbanas podem incluir as guas residuaisdomsticas ou a mistura de guas residuais domsticas com guasresiduais industriais e /ou guas de escoamento pluvial.

    Os principais compostos orgnicos identificados nas guas residuaisso:

    compostos azotados ( protenas, ureia)

    hidratos de carbono ( acares, amido e celulose)

    lpidos ( sabo, leos de cozinha, gorduras)

    Gesto ambiental - Pedro Silva 30

    guas residuais urbanas e Sistemas detratamento

    A componente biolgica das aguas residuais intervm em vrias reassalientando-se as seguintes:

    decomposio de compostos orgnicos contidos nas guas residuais;

    participao nos ciclos biogeoqumicos do azoto, do fsforo e doenxofre, )elementos fundamentais que se apresentam nas guasresiduais como nitratos, fosfatos e sulfatos

    Gesto ambiental - Pedro Silva 31

    guas residuais urbanas e Sistemas de tratamento

    A componente biolgica das aguas residuais intervm em vriasreas salientando-se as seguintes:

    decomposio de compostos orgnicos contidos nas guasresiduais;

    participao nos ciclos biogeoqumicos do azoto, do fsforo e doenxofre, ) elementos fundamentais que se apresentam nas guasresiduais como nitratos, fosfatos e sulfatos

    Gesto ambiental - Pedro Silva 32

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    Tratamento de guas residuais urbanas

    O tratamento das guas residuais efetuado em ETARs. As estaesde tratamento consistem de uma srie de processos fsicos, qumicos ebiolgicosem que o objetivo destes processos :

    remover os slidos ( suspensos e sobrenadantes);

    diminuir a concentrao da matria orgnica biodegradvel;

    eliminar organismos patognicos.

    melhorar a qualidade da gua tratada de forma a que esta possaser reutilizada, ou pelo menos rejeit-la com consequnciasmnimas para o meio ambiente.

    O tratamento adequado ao tipo de esgoto considerado o primeiropasso para a proteo dos recursos hdricos

    Gesto ambiental - Pedro Silva 33

    Tratamento de guas residuais urbanas

    O tratamento das guas residuais efectuado em estaes detratamento de guas residuais ( ETARs). As estaes de tratamentoconsistem de uma srie de processos fsicos, qumicos e biolgicosemque o objetivo destes processos :

    remover os slidos ( suspensos e sobrenadantes);

    diminuir a concentrao da matria orgnica biodegradvel;

    eliminar organismos patognicos.

    melhorar a qualidade da gua tratada de forma a que esta possaser reutilizada, ou pelo menos rejeit-la com consequnciasmnimas para o meio ambiente.

    O tratamento adequado ao tipo de esgoto considerado o primeiropasso para a proteo dos recursos hdricos

    Gesto ambiental - Pedro Silva 34

    Tratamento Preliminar

    Remoo de slidos grosseiros por gradagem com ou semtriturao

    Remoo de areias em desarenadores - desarenao.

    Regularizao dos caudais - equalizao

    Uniformizao das cargas poluentes - homogeneizao

    Remoo de slidos flutuantes - flotao

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    Processo de gradagem e tamisagem

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    Tratamento Primrio

    Remoo dos slidos sedimentveis ( pelo menos 50%) pordecantao que so removidos sob a forma de lamas.

    Remoo de leos , gorduras e outros sobrenadantes

    Reduo da carga orgnica para a admitida no tratamentosecundrio ( eficincia pretendida 25-40% de CBO5)

    A Carncia Bioqumica de Oxignio define-se como a quantidade de oxigniodissolvido, habitualmente expressa com as unidades em mg/L, que consumido durante a oxidao biolgica aerbia da matria orgnica e/ou

    inorgnica, contida na amostra, aps incubao a 20C, em ambiente escuro.Este mtodo aplica-se a todas as guas cuja CBO seja igual ou superior a 3mg/L, e no ultrapasse os 6000 mg/L

    Ler mais: http://cbo5.webnode.pt/Gesto ambiental - Pedro Silva 37

    Decantador primrio

    Gesto ambiental - Pedro Silva 38

    Tratamento secundrio ou biolgico

    Oxidao dos compostos orgnicos atravs da ao de

    microorganismos

    Estes reactores biologicos normalmente encontram-se em tanques com

    grande quantidade de microorganismos aerbios. Por isso, no final desta

    etapa as guas encontram-se com elevado nmero de microorganismo,

    o que leva necessidade de existncia da sedimentao nos

    designados sedimentadores (decantadores) secundrios. A eficincia de

    um tratamento secundrio pode chegar a 95% ou mais.

    Estabilizar a matria orgnica

    Eliminar 40% dos slidos em suspenso e 70% da CBO5Gesto ambiental - Pedro Silva 39

    Tratamento biolgico

    Gesto ambiental - Pedro Silva 40

    http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/http://cbo5.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://cbo5.webnode.pt/
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    Tratamento tercirio

    Remoo de matria orgnica, bactrias, slidos, certos compostostxicos, nutrientes ( azoto e fsforo) et.c.., que persistam aps otratamento secundrio.

    Normalmente antes do lanamento das guas ao meio recetor, necessrio proceder desinfeo das guas residuais tratadas para aremoo dos organismos patognicos. Isto executado atravs deuma lagoa de maturao onde realizada a adio de cloro ou carvopara auxiliar a absoro de partculas existentes na gua.

    Obter um efluente de elevada qualidade

    Qualquer destas fases de tratamento inclui o tratamento e destino finaldas lamas removidas quer na decantao primria, quer na decantaosecundria e a desinfeo do efluente final .

    Gesto ambiental - Pedro Silva 42

    Desinfeo

    Gesto ambiental - Pedro Silva 43

    Tratamento secundrio ou biolgico Neste processo de tratamento as guas so sujeitas a um tratamento

    biolgico que pode ser classificado tendo-se em conta os fenmenosbiolgicos que ocorrem:

    Tratamento Aerbio Processo que ocorre na presena de oxignio,como por exemplo a nitrificao , em que ocorre transformao doazoto amoniacal primeiro em nitritos e depois em nitratos pelasbactrias nitrificantes .

    Tratamento AnaerbioProcesso que ocorre na ausncia do oxignio,como por exemplo a desnitrificao anxica, em que os nitratos soconvertidos pela ao de bactrias desnitrificantes em azoto livre

    Estabilizao Processo biolgico em que a matria orgnica acumuladanas lamas serve de alimento a bactrias e microalgas, favorecendo oseu desenvolvimento

    Gesto ambiental - Pedro Silva 44

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    O tratamento biolgico pode ocorrer em meio fixo -leitos percoladores

    ou em meio disperso ou suspenso - lamas ativadas , lagoas arejadas .

    Lamas ativadas - o termo lamas ativadas aplicado aos

    microorganismos e outros materiais em suspenso que existem no

    tanque. Nas lamas ativadas existem grandes quantidades de

    microorganismos, bactrias heterotrficas, e poucas clulas animais e

    vegetais

    Tratamento secundrio ou biolgico

    Gesto ambiental - Pedro Silva 45

    A intensidade de depurao deste processo de tratamento

    influenciado por

    temperatura, durao do arejamento, quantidade de ar, proporo de

    lamas e respetiva atividade( idade das lamas ) e concentrao do

    efluente.Este sistema composto por dois rgos: um

    tanque de arejamento e umdecantador secundrio.

    Este processo muito utilizado para compostos orgnicos com baixa

    concentrao, e para algunscompostos inorgnicos.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 46

    Vista de uma ETAR

    Gesto ambiental - Pedro Silva 47 Gesto ambiental - Pedro Silva 48

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    ETARI (Estao de Tratamento de guas ResiduaisIndustriais)

    Estao de Tratamento de guas Residuais Industriais) trata apenas deresduos industriais, utilizando mecanismos e produtos prprios,dependendo da origem dos resduos.

    Ler mais:http://csgquiagua.webnode.pt/etari/

    Gesto ambiental - Pedro Silva 49

    Explorao da ETARI da ..- ConservasAlimentares (Mira)

    Lamas

    Apesar de as lamas serem um recurso com grandes vantagensenergticas e ambientais, este no muito explorado.

    Aps o tratamento dos esgotos urbanos na ETAR, resulta doisprodutos:

    - a gua que pode ser lanada para os rios sem causarproblemas de toxicidade para o habitat natural e

    o produto que resulta da sedimentao e eliminao por parteda gua a que chamamos lamas residuais.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 50

    Lamas

    A grande quantidade das principais lamas (primrias e secundrias) nas

    ETAR depende de muitos fatores, entre os quais: a composio dos esgotos ( teor em slidos suspensos),

    a eficincia dos decantadores e o tipo de tratamento que aplicadoao esgoto.

    A lama secundria diferencia-se das outras, por ter nveis superiores deprotenas e nutrientes.

    O teor em nutrientes e matria orgnica que est presentes nas lamas muito importante para a aplicao destas na agricultura, comofertilizantes para o solo

    Gesto ambiental - Pedro Silva 51

    Destino final das lamas

    O destino privilegiado das lamas em Portugal a deposio em aterros

    (60%), seguida da reutilizao na agricultura (30%).

    Aproveitamento energtico das lamas:

    Cerca de 70% do material orgnico que est presente no esgoto ficaretido sob a forma de lamas principais.

    As lamas das ETAR domsticas e o que deriva destas podem serreutilizado como combustveis nos trs estados fsicos.

    Esta possibilidade, devido ao facto de ser um produto gerado pelacontnua atividade humana, faz com que as lamas sejam consideradasum recurso renovvel.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 52

    http://csgquiagua.webnode.pt/etari/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://csgquiagua.webnode.pt/etari/http://csgquiagua.webnode.pt/etari/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://csgquiagua.webnode.pt/etari/http://csgquiagua.webnode.pt/etari/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://csgquiagua.webnode.pt/etari/
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    Impactes no Ambiente e na Sade Pblica

    Quando as lamas so depositadas no solo sem qualquer tratamento,estas libertam gases txicos, resultado da decomposio anaerbia, oque origina poluio atmosfrica e riscos para o Homem, alm dosbvios odores intensos que causam incmodo e do impacte visualnegativo.

    Se as lamas possurem uma concentrao de metais pesados queultrapasse os valores-limite admissveis e no se encontraremdevidamente higienizadas, ou seja, livres de todos os microrganismospatognicos estaro a colocar em alerta o ambiente e a sade pblica,

    contaminando os solos e as guas. Com a utilizao destas guas dem qualidade ir desencadear determinadas doenas, podendo serletal para o Homem.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 53

    Impactes no Ambiente e na Sade Pblica

    A incorporao no solo de lamas da ETAR pode veicular certoscompostos orgnicos, assim como as dioxinas, poluentes que, devido sua toxicidade e persistncia no solo, prejudicam a vida dosmicroorganismos do solo, plantas e animais.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 54

    Funcionamento separadorgorduras

    Os efluentes com origem na produo alimentar escoam pelastubagens at cmara de separao de gorduras onde, numaprimeira fase, existe reteno dos slidos.

    O efluente lquido prossegue para uma segunda cmara onde seefetua a separao dos leos e gorduras da gua devido diferena de densidades.

    Os leos e as gorduras, por serem menos densos que a gua, vo-se acumulando superfcie onde ficam retidos, evitando a suadescarga para os coletores de guas residuais, sendoposteriormente retirados.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 55

    Funcionamento separadorgorduras

    Os separadores de gorduras so equipamentos de reteno comfiltros que permitem que as guas destinadas s condutas desaneamento estejam livres de leos e gorduras, tm uma limpeza elavagem de filtros peridica, as guas que saem dos separadorestm que estar dento dos parmetros de descarga de guas nosesgotos ( Decreto-Lei 152/97), ( Decreto-Lei 236/98 de 1 de

    Agosto).

    Gesto ambiental - Pedro Silva 56

    http://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei236-98.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdfhttp://www.desentupex.com/images/decreto-lei152-97.pdf
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    Funcionamento separadorgorduras

    Equipamentos destinados receo e tratamento de guasresiduais gordurosas procedentes do uso domstico ou industrial,originadas pelo manuseamento de alimentos.

    Fabricados em Ao Inoxidvel com limpeza e remoo automticade resduos alimentares e para instalao em bancada.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 57

    Resduos

    Os resduos slidos urbanos (RSU)constituem um dos maioresproblemas ambientais que as grandes cidades enfrentam no sculoXXI. O crescimento exponencial do vulgo lixo, a par com uma

    maior diversidade do tipo de resduos e uma menor capacidade dese degradar na natureza, so factos que nos separam do estilo devida do incio e meados do sculo XX.

    Para responder a este desafio, muito importante que todos osresidentes e trabalhadores da Maia ponham em prtica a Polticados 3Rs, enquanto cidados. Para isso, essencial

    que reduzam, reutilizeme reciclemos resduos slidos urbanos.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 58

    Gesto ambiental - Pedro Silva 59

    IMP CON 018a

    Publicado em 2016-01-05

    RESDUOSINDUSTRIAIS

    RESDUOS DEESTABELECIMENTOS

    COMERCIAIS EPRESTADORES DE

    SERVIOS

    RESDUOSDOMICILIARES

    RESDUOS DESERVIOS DE

    SADE

    RESDUOS DESERVIOS DETRANSPORTES

    RESDUOS DELIMPEZAURBANA

    RESDUOS DESERVIOS PBLICOS

    DE SANEAMENTOBSICO

    RESDUOSAGRICULTURA

    RESDUOS DEMINAS

    RESDUOS DACONSTRUO

    CIVIL

    RESDUOSSLIDOSURBANOS

    RESDUOSSLIDOS

    Resduos

    Resduos em geral. Segundo o Decreto-Lei n 178/2006 de 5 deSetembro, que aprova o regime geral da gesto de resduosentendem-se por resduo, qualquersubstncia ou objeto de que odetentor se desfaz ou tem a inteno ou a obrigao de sedesfazer, nomeadamente os identificados na Lista Europeia deResduos (LER).

    Resduos perigosos. O Decreto-Lei n 178/2006 define resduoperigoso como o resduo que apresente, pelo menos, umacaracterstica de perigosidade para a sade ou para o ambiente,nomeadamente os identificados como tal na LER. De entre estespodem destacar-se:

    Gesto ambiental - Pedro Silva 60

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    Resduos o Resduos de materiais perigosos, inorgnicos ou minerais que no

    se decompem nos seus elementos bsicos pela ao demicroorganismos permanecendo no meio ambiente por longosperodos de tempo e que so os grandes responsveis pelacontaminao de solos.

    o Resduos txicos, que so um tipo especial de resduos perigosos.Nestas categorias incluem-se anti-congelantes, amianto, leo detraves, luzes fluorescentes, resduos resultantes do polimento demoblias, limpadores de fornos, petrleo, medicamentos antigos,pinturas e solventes, pesticidas, herbicidas, entre outros. O grau de

    nocividade pode ser medido pelas seguintes caractersticas: (1)toxicidade (grau de envenenamento), (2) persistncia (tempo dedecomposio) e (3) bioacumulao (repercusso na cadeiaalimentar).

    Gesto ambiental - Pedro Silva 61

    ResduosO Decreto-Lei n. 73/2011, de 17 de junho, que estabelece a terceiraalterao do Decreto-Lei n. 178/2006, de 5 de setembro e transpe aDiretiva n. 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 denovembro de 2008, relativa aos resduos. Prev

    Reforo da preveno da produo de resduos e fomentar a suareutilizao e reciclagem, promover o pleno aproveitamento do novomercado organizado de resduos, como forma de consolidar avalorizao dos resduos, com vantagens para os agenteseconmicos, bem como estimular o aproveitamento de resduosespecficos com elevado potencial de valori zao;

    Gesto ambiental - Pedro Silva 62

    Resduos

    Clarifica conceitos-chave como as definies de resduo, preveno,reutilizao, preparao para a reutilizao, tratamento e reciclagem,e a distino entre os conceitos de valorizao e eliminao deresduos, prev-se a aprovao de programas de preveno eestabelecem-se metas de preparao para reutilizao, reciclagem eoutras formas de valorizao material de resduos, a cumprir at2020;

    Incentivo reciclagem que permita o cumprimento destas metas, e depreservao dos recursos naturais, prevista a utilizao de pelomenos 5% de materiais reciclados em empreitadas de obras pblicas;

    Definio de requisitos para que substncias ou objetos resultantesde um processo produtivo possam ser considerados subprodutos eno resduos;

    Gesto ambiental - Pedro Silva 63

    Resduos

    Critrios para que determinados resduos deixem de ter o estatuto deresduo;

    Introduzido o mecanismo da responsabilidade alargada do produtor,tendo em conta o ciclo de vida dos produtos e materiais e no apenasa fase de fim de vida, com as inerentes vantagens do ponto de vistada utilizao eficiente dos recursos e do impacte ambiental.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 64

    http://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdfhttp://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/DL_73_2011_DQR.pdf
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    Gesto de resduosPode entender-se a gesto de resduos como o conjunto das atividadesde carcter tcnico, administrativo e financeiro necessrias deposio,recolha, transporte, tratamento, valorizao e eliminao dos resduos,incluindo o planeamento e a fiscalizao dessas operaes, bem como amonitorizao dos locais de destino final, depois de se proceder ao seuencerramento.

    essencial que estas atividades se processem de formaambientalmente correta e por agentes devidamente autorizados ouregistados para o efeito estando proibidas a realizao de operaesde tratamento de resduos no licenciadas, o abandono de resduos, a

    incinerao de resduos no mar e a sua injeo no solo, a queima a cuaberto, bem como a descarga de resduos em locais no licenciadospara realizao de tratamento de resduos.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 65

    Poltica de gesto de resduos no perodo 2011-2020em Portugal deve estar assente em dois objetivosestratgicos

    1. Promover a eficincia da utilizao de recursos naturais na economia,atravs da promoo de padres de produo e consumo responsveis, dapreveno da produo de resduos e da reduo da extrao dosrecursos materiais e energticos, e do reaproveitamento dos materiaisutilizados, reciclados e valorizados no ciclo de vida dos produtos.

    2. Prevenir ou reduzir os impactes adversos decorrentes da produo egesto de resduos, atravs do aumento de eficincia dos processos etecnologias envolvidas na gesto de resduos, numa lgica de ciclo devida, evitando-se a transferncia de impactes entre fases do ciclo de vidados produtos/materiais nomeadamente atravs da adoo de critrios que

    conjuguem a exequibilidade tcnica e a viabilidade econmica com aproteo da sade e do ambiente.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 66

    Classificao de Resduos

    A Lista Europeia de Resduos, LER,

    Caracterizao da LER

    A lista constituda por 20 captulos, numerados de 01 a 20, os quaisagrupam resduos que dizem respeito a uma rea especfica de atividadegeradora de resduos, nomeadamente industrial, urbana, agrcola ehospitalar, ou simplesmente relativos a processos produtivos. Os quaisso identificados por um cdigo de quatro dgitos, sendo que os doisprimeiros dizem respeito ao cdigo do captulo respetivo. Dentro de cadasubcaptulo existe uma descrio mais ou menos detalhada dos resduosassociados a cada subcaptulo, os quais so identificados por cdigos de6 dgitos, sendo que os primeiros dois dizem respeito ao captulo, ossegundos ao subcaptulo e os ltimos dizem respeito a um resduoespecfico.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 67

    Resduos de Construo e Demolio

    O sector da construo civil responsvel por uma parte muito

    significativa dos resduos produzidos em Portugal, situao comum generalidade dos demais Estados membros da Unio Europeia em que seestima uma produo anual global de 100 milhes de toneladas deresduos de construo e demolio (RCD).

    Neste enquadramento, atravs da publicao do Decreto-Lei n. 46/2008,de 12 de Maro, alterado pelo Decreto-Lei n. 73/2011, de 17 deJunho, que estabelece o regime das operaes de gesto de RCD,compreendendo a sua preveno e reutilizao e as suas operaes derecolha, transporte, armazenagem, tratamento, valorizao e eliminao,foi lanada a primeira de uma srie de medidas legislativas e normativasno sentido de se colmatarem lacunas de conhecimento, e de se promovera aplicao da hierarquia de resduos.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 68

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    Possibilidade de reutilizao de solos e rochas que no contenhamsubstncias perigosas, preferencialmente na obra de origem.

    A definio de metodologias e prticas a adotar nas fases de projeto eexecuo da obra que privilegiem a aplicao do princpio da hierarquia dasoperaes de gesto de resduos;

    estabelecida a obrigao de triagem prvia disposio dos RCD ematerro;

    A definio de uma guia de transporte de RCD, tendo em conta asespecificidades do sector, de forma a obviar os problemas manifestados

    relativamente utilizao da guia de acompanhamento de resduos, previstana Portaria 335/97, de 16 de Maio;

    69

    Destacam-se as seguintes alteraes institudas por via da

    publicao do Decreto-Lei n. 46/2008:

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    A responsabilizao pela gesto de RCD dos vrios intervenientes no seuciclo de vida, na medida da sua interveno e nos termos do diploma;

    A obrigao de emisso de um certificado de receo por parte do operadorde gesto dos RCD.

    Utilizao dos resduos

    Agregados reciclados grossos em betes de Ligantes hidrulicos;

    Aterro e camada de leito em infraestruturas de transporte;

    Alvenarias, restos de argamassas;

    Agregados reciclados em camadas no ligantes de pavimentos;

    70

    Resduos de construo e demolio

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    Resduos de Construo e Demolio comamianto

    Foi publicada a Portaria n. 40/2014, de 17 de fevereiro, que estabelece

    as normas para a correta remoo dos materiais contendo amianto, epara o acondicionamento, transporte e gesto dos respetivos resduos deconstruo e demolio gerados, tendo em vista a proteo do ambientee da sade humana.

    Com a presente Portaria, pretende-se clarificar os aspetos inerentes inventariao dos materiais contendo amianto e sua caracterizao, nafase de projeto, bem como ao acondicionamento, transporte,armazenamento e eliminao dos resduos de construo e demoliocom amianto que sejam gerados.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 71

    Os resduos urbanos e industriais, sem o devido tratamento,prejudicam e contaminam gravemente o ambiente, o que

    contribui, entre outras causas, para o aumento doaquecimento global do planeta.

    A Poltica dos 3 Rstem como principal objetivo sensibilizaras pessoas para uma correta gesto dos resduos urbanos eindustriais:

    72Gesto ambiental - Pedro Silva

    http://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/03300/0143501442.pdf
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    O que reduzir?

    Consiste em diminuir a quantidade de lixo produzido,desperdiando menos e consumindo s o necessrio.

    Reduzir significa ainda sermos cidados mais conscientes emais atentos, quando se trata de consumir.

    O que fazer para reduzir?

    Reduzir o nmero de embalagens que compramos, preferirembalagens grandes em vez de muitas embalagens pequenas,

    evitar alimentos embalados, usar o papel dos dois lados em vez decomprar mais papel, usar os sacos mais de uma vez, so gastosque permitem reduzir a quantidade de lixo que produzimos.

    73

    Poltica dos 3 Rs (reduzir, reutilizar,reciclar)

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    tambm de extrema importncia a reduo dosconsumos de gua e energia eltrica:

    No deixar a torneira aberta ao escovar os dentes oudesfazer a barba.

    No deixar as torneiras a pingar (uma torneira a pingar gastacerca de 200 litros por dia).

    No lavar carros mangueira. Se o fizer com um balde euma esponja gasta apenas cerca de 60 litros, enquantoque com a mangueira pode gastar 10 vezes mais (600litros).

    No usar a mangueira para "varrer" os passeios.Utilizar as mquinas de lavar roupa e loia apenas quandoestiverem cheias.

    Poltica dos 3 R s (reduzir, reutilizar, reciclar)

    74Gesto ambiental - Pedro Silva

    Utilizar conscientemente o autoclismo. Cada descarga

    do autoclismo gasta, em mdia, 40 litros de gua.No tomar banhos prolongados (5 minutos com umchuveiro aberto consomem cerca de 60 litros de gua).

    No deixar as luzes acesas

    desnecessariamente.

    No abrir o frigorfico semnecessidade, nem deixar a porta aberta.

    No ligar o ferro para passar pouca roupa.

    Poltica dos 3 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar)

    75Gesto ambiental - Pedro Silva

    O que reutilizar?

    Reutilizar significa tal como o prprio nome indica, utilizar de novo, daruma nova utilidade a materiais que muitas vezes consideramos inteis.

    H objetos que so concebidos para serem usados vrias vezes. Houtros em que a imaginao ajuda a potenciar uma nova ou maisduradoura utilizao.

    Como pode reutilizar os diversos materiais?

    os frascos de compota para guardar especiarias;

    - as embalagens de leite como vasos;

    - os tecidos para fazer almofadas, entre outros.

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    Poltica dos 3 Rs (reciclar, reutilizar,reciclar)

    Gesto ambiental - Pedro Silva

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    O que a reciclagem?

    A reciclagem consiste em transformar os materiaisinteis em novos produtos ou matrias primas de formaa diminuir a quantidade de resduos, poupar energia erecursos naturais valiosos.

    77

    Poltica dos 3 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar )

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    RECICLAR:

    Separar papis, vidros, latas e plsticos para seremreciclados muito importante. Assim contribui-se para adiminuio do lixo acumulado e ajudamos a obter matriaprima sem que seja necessrio extrai-la do meioambiente.

    Jornais - de 2 a 6 semanas Guardanapos de papel - 3 meses

    Sabe quanto tempo a Natureza demora a absorver osdetritos?

    78

    Poltica dos 3 R s (reduzir, reutilizar, reciclar )

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    79Gesto ambiental - Pedro Silva Gesto ambiental - Pedro Silva 80

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    Poluio Atmosfrica o efeito provocado na atmosfera por diferentes elementos

    slidos, lquidos, ou gasosos, provenientes sobretudo daatividade do Homem.

    Nas reas urbana, industriais a poluio do ar ocorre devido afocos de poluio, como ex:automveis (que emitem grandesquantidades de CO) e os fumos das industrias.

    Na rea da agricultura os focos impostantes de poluio soos incndios florestais e as pulverizaes compesticidas/herbicidas.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 81

    Poluio Atmosfrica A maior concentrao ocorre nos pases desenvolvidos

    devido a um grande nmero de indstrias e grandequantidade de automveis, alm do CFCs,etc.

    Este problema tm-se estendido aos pases emdesenvolvimento, devido tambm ao facto de comearem autilizar cada vez mais automveis e a ter cada vez maisindstrias.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 82

    As consequncias da poluioatmosfrica - Smog uma combinao de

    fumo e de nevoeiro emreas urbanas-industriais.

    Surge em situaes denevoeiro, a formao favorecida pelos focos depoluio, que aumentam onmero de ncleos decondensao (poeiras oupartculas diversas) naatmosfera saturada ouquase saturada.

    PequimChinaAgosto de 2005

    Gesto ambiental - Pedro Silva 83

    Smog As consequncias so:

    Inverso trmica uma mudana abruta detemperatura devido inverso das camadas

    de ar frio e quente. Acamada de ar fria, porser mais pesada, acabapor descer e fica numaregio prxima dasuperfcie terrestre,retendo os poluentes. Oar quente, por ser maisleve, fica numa camadasuperior, impedindo adisperso dos poluentes.

    Provoca problemasrespiratrios e cardacos.

    Concentrao de fumosna superfcie.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 84

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    As Chuvas cidas

    Formam-se com a libertao de dixido de enxofre e do aznio(provenientes de fbricas e automveis) para a atmosfera.

    A combinao destes gases com o oxignio e o vapor de guacontido nas nuvens, d origem a cido sulfrico e cido ntrico,ou seja, formam-se as chuvas cidas.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 85 Gesto ambiental - Pedro Silva 86

    Gesto ambiental - Pedro Silva 87

    As Chuvas cidas

    Chuvas cidas doorigem aos solos cidos,

    prejudiciais a agricultura eas rvores e plantas e acontaminao da gua.

    Embora afete mais as regiesindustrializadas da Amrica do Norte(EUA e Canad) e Europa (Alemanha ,ustria, Polnia, Repblica Checa,Escandinvia), hoje um problemaglobal, pois os ventos transportam aspartculas poluentes para outras regies.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 88

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    O Efeito de Estufa A emisso de CO2 permite a passagem da radiao solar, porm

    funciona como uma barreira, para o calor refletido pela superfcieterrestre, concentrado o calor formando o Efeito de Estufa.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 89

    O Efeito de EstufaAtinge mais os pases desenvolvidos, mas regies menosdesenvolvidas e pouco industrializadas, tambm, so afetadasdevido queima das florestas e a poluio industrial.

    Este processo tem duas consequncias:

    O aquecimento global, que pode provocar o degelo daszonas dos glaciares, subida do nivel da gua dos oceanos.

    Alteraes climticas que podero acelerar o processo dedesertificao.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 90

    Efeito Estufa >>Aumento na temperatura do globo terrestre;

    Pesquisas comprovam que o sculo XX foi o mais quente dosltimos 500 anos >> Temperatura aumentou cerca de 0,6C no sculo

    XX >>Prximos 100 anos ela pode aumentar em at 2C;

    Aumento da temperatura ir ocasionar:

    O Superaquecimento Global e suas consequnciasEFEITO ESTUFA

    Elevao do nvel do mar >>Pases como Bangladesh, onde a maior

    parte do pas est a menos de um metro do nvel do mar, sofrer com as

    inundaes;

    Seca >> Decrscimo da produo agrcola pode levar fome >>

    Degradao do solo nas regies equatoriais poder resultar na

    formao de desertos;

    Gesto ambiental - Pedro Silva 91

    EFEITO ESTUFA O Superaquecimento Global e suas consequncias

    Modificaes profundas na vegetao caratersticade certas regies e na vegetao tpica de

    determinadas altitudes;

    Aumento na incidncia de doenas, proliferao deinsetos nocivos e outras doenas.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 92

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    AES PREVENTIVAS QUE REDUZEM A EMISSODOS GASES QUE CAUSAM O EFEITO ESTUFA

    Controle da Emisso de Gases Estufa por VeculosAutomotores

    Uso de novos combustveisHidrognioEltricoHbrido

    Gesto ambiental - Pedro Silva 93

    Aes preventivas que reduzem a emisso dosgases que causam o efeito estufa

    Controle da Emisso de Gases Estufa pelas Indstrias

    Reduzir o uso de combustveis fsseis

    Adequao s novas fontes de energia

    Energia Elica

    Energia Solar

    Energia Hdrica

    Energia Geotrmica

    Tratamento dos Resduos Qumicos provenientes

    dos processos Industrias

    Gesto ambiental - Pedro Silva 94

    O que podemos fazer para diminuir a emisso de

    Gases Estufa?

    Aes preventivas que reduzem a emisso dosgases que causam o efeito estufa

    Evitar queimar compostos orgnicos ou lixo deum modo geral

    Reduzir o quantidade de lixo

    Plantar mais rvores

    Conscientizar os amigos

    Gesto ambiental - Pedro Silva 95

    Aes preventivas que reduzem a emisso dosgases que causam o efeito estufa

    Benefcios obtidos com Aes Preventivas

    Aproveitamento dos resduos;

    Reduo de gastos com o destino final dos resduos;

    Aumento da procura por produtos menos poluentes;

    Melhoria na relao com os rgos governamentais,

    A comunidade e os ambientalistas >>Reduo de multas;

    Acesso ao mercado externo torna-se mais fcil;

    Melhoria na relao homem e Meio Ambiente.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 96

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Destruio da camada de ozono A camada de ozono vital

    para a Terra, pois absorvegrande parte da radiaoultravioleta.

    A destruio da camada deozono provocada peloCFC, ocasionando oburaco na camada deozono, que maior prximosaos plos.

    Soluo: Substituir o CFC

    por outros gases que noprovoquem danosambientais

    Gesto ambiental - Pedro Silva 97

    Alteraes ClimticasA poluio atmosfrica altera:

    O clima da Terra

    Acelerao Efeito de estufa

    O aquecimento Global

    Degelo dos glaciares

    Aumento do nvel da gua domar.

    Essa cadeia pe em perigo:

    O planeta e o prprio homem

    Destruio das florestastropicais

    Contribui para as alteraes

    climticas e para o avanodos desertos (desertificao)

    Gesto ambiental - Pedro Silva 98

    As possveis solues Reduo das emisses de dixido de carbono para a atmosfera;

    Utilizao de filtros nas chamins das fbricas;

    Promoo de energias alternativas, no poluentes;

    Eliminao da utilizao de CFCs clorofluorocarbonetos;

    Utilizao de tecnologias limpas.

    Promoo da reciclagem;

    Reutilizao de determinados produtos, por exemplo a utilizaode garrafas de vidro em substituio das de plstico descartveis;

    Reduo na utilizao de determinados produtos mais poluentes,como o plstico.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 99

    Poluio Industrial Na dcada de 60, a

    industrializao sofre uma

    acelerao. Formaram-se Parques

    Industriais e o foco era ocrescimento e o aumento dasexportaes.

    As questes ambientais noeram consideradasimportantes.

    Resultado: degradaoambiental, poluio do ar, dagua e do solo e uma baixaqualidade de vida. As chamins das Indstrias

    como sinnimo de progresso

    Gesto ambiental - Pedro Silva 100

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Poluio Industrial A idia de que a preservao

    da natureza significava acontinuidade de vida noplaneta, custou a serentendida.

    Aps algumas catstrofesambientais mundiais ocorridasentre as dcadas de 60 a 80,na ndia, Unio Sovitica,Japo e no Brasil, ficou claroque uma nova posturaprecisava ser adotada.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 101

    Crditos de CarbonoSo certificados que autorizam o direito de poluir. O princpio simples.

    As agncias de proteo ambiental emitem certificados autorizandoemisses de gases poluentes.

    Selecionam-se indstrias que mais poluem no Pas e a partir da soestabelecidas metas para a reduo das emisses.

    As empresas recebem bnus negociveis na proporo de suasresponsabilidades.

    Cada bnus, cotado em dlares, equivale a uma tonelada de poluentes.Quem no cumpre as metas de reduo progressiva estabelecidas porlei, tem que comprar certificados das empresas mais bem sucedidas.

    O sistema tem a vantagem de permitir que cada empresa estabeleaseu prprio ritmo de adequao s leis ambientais.

    Estes certificados podem ser comercializados atravs das Bolsas deValores

    Gesto ambiental - Pedro Silva 102

    O rudo considerado um dos mais perigosos tipo de poluio, poisatingem as pessoas independentemente do lugar ou hora. A ONU(Organizao das Naes Unidas) caracterizou a poluio sonora comouma das quatro principais ameaas ao meio ambiente, considerando-amaior que a poluio qumica do ar e das guas.

    103

    Poluio Sonora

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    Fontes fixas:

    Indstrias, Comrcio e Construo Civil

    Fontes mveis:

    Veculos automotores, trfego, e aeronaves.

    Fontes diversas:

    Bares, casas noturnas, restaurantes, cultosreligiosos, msica no desejada, etc.

    104

    As fontes de poluio sonoras so divididas

    Gesto ambiental - Pedro Silva

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Nvel de ruido

    Gesto ambiental - Pedro Silva 106

    A preveno do rudoDecreto-Lei n.o 9/2007 de 17 de Janeiro

    Perodo de referncia o intervalo de tempo a que serefere um indicador de rudo, de modo a abranger asatividades humanas tpicas, delimitado nos seguintestermos:

    Perodo diurnodas 7 s 20 horas;

    ii) Perodo do entardecerdas 20 s 23 horas;

    iii) Perodo nocturnodas 23 s 7 horas;

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    Energias fsseis, poluentes e esgotveis comoo petrleo,o gsou o carvo.

    As energias solar, hdrica e elica so energiasalternativas. Todas elas so limpas e ecolgicas, almde inesgotveis!

    Hoje em dia, 87% da energia que consumimos poluente. Os combustveis fsseis so responsveispor mais de 80% do dixido de carbonoque se libertapara a atmosfera e que provoca o efeito de estufa.

    107

    Tipos de energia

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    Energia solar:

    Neste momento s aproveitamos cerca de 17% da

    energia do sol. H vrias aplicaes de energia solar.Uma a converso direta em energia trmica,que como auxlio dos coletores solares ou painissolares, produz gua quente. Outra a converso emenergia eltrica.

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    Energias alternativas

    Gesto ambiental - Pedro Silva

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Energia hdrica:

    Uma forma de aproveitamento de energia hdrica vemdas ondas e das mars. Quando as diferenas entremar alta e mar baixa so suficientemente grandes paramovimentar turbinas, consegue-se fazerfuncionar centrais hidroeltricascom a fora das mars(tirando partido do movimento oscilatrio das ondas).

    109

    Energias alternativas

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    Energia elica:

    Os aerogeradores so dispositivos de converso deenergia elica em energia eltrica. H parques elicosem 50 pases do Mundo e a venda de aerogeradoresaumentou cerca de 40%!

    110

    Energias alternativas

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    Energia geotrmica: consiste no aproveitamento docalor interior da Terra. Uma das formas de aproveitareste recurso fazer passar a gua pelas rochas quentes

    que se encontram em profundidade. Deste modo, agua aquece e ao regressar superfcie aproveitadapara obter energia eltrica;

    111

    Energias alternativas

    Gesto ambiental - Pedro Silva

    O biogs: um gs combustvel que resulta dadecomposio de restos orgnicos pela ao dasbactrias. A matria-prima para a obteno de biogs

    so os excrementos de animais e restos vegetais. uma fonte energtica muito utilizada na China.

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    Energias alternativas

    Gesto ambiental - Pedro Silva

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    113Gesto ambiental - Pedro Silva

    Evoluo dos Sistemas deGesto AmbientalEvoluo dos Sistemas deGesto AmbientalEvoluo dos Sistemas deGesto Ambiental

    Introduo Gesto Ambiental

    Os problemas ambientais no conhecem fronteiras nacionais. Adiminuio da camada de ozono, os efeitos das mudanasclimatricas, a poluio dos mares e a destruio das florestas afetama populao mundial. O barulho da aviao, as emisses dos canos deescape dos veculos, os lixos, a qualidade da gua dos rios e oambiente que nos rodeia tm um grande impacto na nossa sade ebem-estar.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 114

    As trs dimenses do desenvolvimentosustentvel

    Gesto ambiental - Pedro Silva 115

    Poluir ser, pois, ameaar o funcionamento dos meios naturais,explorando-os acima dos seus nveis de reversibilidade oudespejando detritos em grande escala sem preocupaes dereciclagem para os recolocar, de novo, no funcionamento damquina econmica. Ao nvel individual ou duma empresa, poluirequivale a participar na degradao do ambiente, ameaando oequilbrio natural, contribuindo para o esgotamento dos recursosnaturais ou para a sua degradao

    Gesto ambiental - Pedro Silva 116

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Um poluente ser qualquer material estranho ou forma de energia,cujo grau de transferncia entre os seus componentes e os fatoresdo ambiente de tal modo alterado, que o bem-estar dosorganismos ou ecossistemas , negativamente, afetado. Ospoluentes subsistem sob a forma de gases, lquidos, slidos, rudos,odores, descargas radioativas, ou outras, incapacitando os recursospara os seus fins especficos ou afetando adversamente humanos,edifcios ou a vida animal

    Gesto ambiental - Pedro Silva 117

    Evoluo dos Sistemas de GestoAmbiental

    A Gesto Ambiental pode ser definida como um conjunto deprocessos, que gerem as relaes entre o ser humano e oambiente, e as transformaes por ele proporcionadas, tendo emlinha de conta variveis, como o desenvolvimento sustentvel, aspolticas ambientais, a legislao ambiental, internacional,comunitria, nacional e as auditorias ambientais. Sob o ponto devista das empresas/organizaes, a gesto ambiental um aspectofuncional de gesto, que desenvolve e implementa as polticas eestratgias ambientais na conquista de uma situao ambientaldesejada, verificando-se que est a crescer a preocupao em

    atingir e demonstrar um desempenho mais satisfatrio em relaoao meio ambiente.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 118

    Do ponto de vista histrico a primeira norma de gesto ambiental,baseada no ciclo de Deming (PDCA Plan-do-Check-act) foipublicada em 1992 pelo organismo britnico, British StandardsInstitution (BSI), sendo conhecida por BS 7750, com os seguintesobjetivos, entre outros:

    Complementar a norma sobre sistemas da qualidade, BS 5750

    Servir as necessidades de profissionais generalistas e noespecificamente especialistas em meio ambiente

    Possibilitar a sua aplicao a todos os tipos de empresas

    Apoiar as normas e leis ambientais existentes, ou em preparao.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 119

    Razes para implementar umsistema de gesto ambiental

    A implementao de um SGA suportada por um nmero razovelde consideraes, o que de certo modo justifica a evoluo deempresas certificadas no mundo inteiro e em Portugal tambm.

    Os SGA tanto podem surgir por motivaes inevitveis, como pelasvantagens e potencialidades que advm da sua implementao.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 120

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Motivaes e vantagens naimplementao de SGA

    Gesto ambiental - Pedro Silva 121

    Motivaes-Exigncias de clientes (imposies de ndole ambiental que teroobrigatoriamente de satisfazer para que se mantenham as respetivasrelaes comerciais)

    Exigncias de investidores (critrios ambientais nas decises deinvestimento)

    Exigncias de conformidade legal (legislao ambiental e respetivafiscalizao progressivamente mais exigente )

    Ecomarketing e melhoria de imagem

    Reduo de custos, nomeadamente, com seguros de responsabilidadecivil.

    Responsabilidade ambiental e social traduzida no comprometimento dareduo da poluio, conservao dos recursos naturais, melhorias nascondies de trabalho

    Gesto ambiental - Pedro Silva 122

    Reduo de Custos

    -Aumento da eficincia de processos que se podem traduzir emreduo de custos com a preveno ou minimizao de impactesambientais

    Economias devido reduo de consumos

    Maiores facilidades em financiamentos

    Reduo em taxas de seguro

    Reduo do potencial de coimas

    Gesto ambiental - Pedro Silva 123

    Aumento de receitas

    - Aumento da contribuio marginal de "produtos verdes" que podem ser

    vendidos a preos mais altos.Aumento da procura para produtos que contribuam para a diminuioda poluio.

    Economias devido reciclagem, venda e aproveitamento de resduose diminuio de efluentes

    Novas linhas de produtos para novos mercados.

    Satisfao dos critrios dos investidores e melhoria do acesso aocapital

    Gesto ambiental - Pedro Silva 124

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Aumento de Vantagens competitivas

    - Liderana no mercado

    Aumento de quotas de mercado diretamente relacionadas comprodutos ecolgicos

    Melhoria da imagem

    Melhoria das relaes pblicas, e internas com trabalhadores ecolaboradores

    Reconhecimento internacional por ter obtido certificaes ambientais

    Gesto ambiental - Pedro Silva 125

    Internas

    - Controlo de requisitos legais ambientais e outros requisitos

    Diminuio de riscos de acidente ambientais e profissionais

    Melhoria da eficincia operacional ou de processos traduzida por:

    - Melhorias na gesto de recursos

    - Melhorias no controlo da poluio

    - Melhorias na preveno da poluio

    Motivao e consciencializao de colaboradores decorrentes da

    aplicao de programas de sensibilizao e/ou formaoMelhoria contnua do desempenho ambiental

    Gesto ambiental - Pedro Silva 126

    Sinergticas

    - Diferencial competitivo - Melhoria de imagem ambiental aumento de

    produtividade, conquista de novos mercadosMelhoria organizacionalgesto sistematizada, integrao da qualidadeambiental gesto, consciencializao de colaboradores, melhoresparcerias com a comunidade

    Minimizao de custos - Eliminao dos desperdcios, obteno daconformidade ao menor custo e racionalizao da alocao de recursos

    Minimizao de riscos segurana legal e efetiva, minimizao deacidentes, reduo de passivos ambientais, identificao devulnerabilidades

    Gesto ambiental - Pedro Silva 127

    Dificuldades na implementao de um sistema degesto ambiental

    A par dos inegveis benefcios existem srias dificuldades que podem

    obstar implementao de SGA, nomeadamente:Alterao de mentalidades, prticas e procedimentos

    Legislao vaga, ou muito complexa, ou dispersa ou contraditria,ou omissa ou pouco exequvel

    Custos elevados com consultoria

    Custos elevados para obter conformidade com a legislao

    Custos elevados para fazer face s necessidades de formao

    Custos elevados para a obteno da Certificao/registo

    Gesto ambiental - Pedro Silva 128

  • 7/25/2019 GEST O AMBIENTAL Abril2016 formandos

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    Norma ISO 14001:2004 Da estrutura desta Norma

    Internacional (NI) o pontoIntroduo destaca que baseada na conhecidametodologia Ciclo de Deming,PDCA (Plan-Do-Check-Act)(Planear-agir-verificar-actuar),(tal como nos sistemas daqualidade):

    Gesto ambiental - Pedro Silva 129

    Certificao de um sistema degesto ambiental

    Normas p/ certificao de sistemas de gestodo ambiente aplicveis em Portugal

    Normas da srie ISO 14000

    Regulamento Comunitrio de Auditoria e Ecogesto(EMAS)

    Gesto ambiental - Pedro Silva 130

    EMAS

    O Sistema Comunitrio de Ecogesto e Auditoria (EMAS) um mecanismovoluntrio que visa promover a melhoria contnua do desempenhoambiental das organizaes mediante o estabelecimento e aimplementao de sistemas de gesto ambiental, bem como adisponibilizao de informao relevante ao pblico e outras partesinteressadas.

    O EMAS foi estabelecido inicialmente pelo Regulamento (CEE) n.1836/93, de 29 de junho (EMAS I), e estava restrito participao deempresas do setor industrial.

    A reviso pelo Regulamento (CE) n. 761/2001, de 19 de maro(EMASII), tendo em considerao o reconhecimento da importncia ambientaldos diversos setores de atividade econmica, veio permitir aparticipao de todo o tipo de organizaes, incluindo as autoridadeslocais.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 131

    EMAS

    Em 11 de janeiro de 2010 entrou em vigor o Regulamento (CE) n.1221/2009, de 25 de novembro (EMAS III), que veio alargar aparticipao no EMAS a organizaes situadas dentro ou fora daComunidade.

    A Agncia Portuguesa do Ambiente, I.P. o Organismo Competente nombito deste Regulamento, ao abrigo do Decreto-Lei n. 95/2012, de 20de abril, que designa as entidades responsveis pelo exerccio dasfunes previstas no Regulamento (CE) n. 1221/2009, de 25 denovembro.

    Gesto ambiental - Pedro Silva 132

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