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  • 8/20/2019 filosofia teste

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    59. As crenças básicas que constituem o suporte ou justificação de todas as outras crenças sãofornecidas pela experiência. Esta afirmação é a tese central do…

    A. cepticismo.B. fundacionismo.C. fundacionismo clássico.D. fundacionismo cartesiano.

    10. Ao recorrer à dúvida metódica, Descartes pretende…A. encontrar um fundamento seguro para o conhecimento.B. provar que não podemos estar certos de nada.C. rejeitar definitivamente tudo o que não seja indubitável.D. mostrar que os sentidos por vezes nos enganam. 

    5

    II

    1. Explica  a diferença entre conhecimento prático (saber-fazer), conhecimento por contacto econhecimento proposicional. Dá exemplos. 30

    2. Considera o texto seguinte:

    Para sabermos alguma coisa, não basta adivinharmos, mesmo que acertemos, por maior queseja a confiança que depositemos no nosso palpite. Então, além da crença verdadeira, que maisé necessário para termos conhecimento? Não será ter provas? Isto é, para termos

    conhecimento, não será necessário estarmos ligados à verdade daquilo em que acreditamos porrazões ou provas que temos para acreditar? E essas razões ou provas não terão de seradequadas para justificarem a nossa crença?

    D. Kolak e R. Martin, Sabedoria sem Respostas: Uma Breve Introdução à Filosofia, trad.port., Lisboa, Temas & Debates, 2004, p. 51 (adaptado)

    2.1. Qual é a definição de conhecimento discutida no texto? 10

    2.2. «Então, além da crença verdadeira, que mais é necessário para termos conhecimento?»,pergunta o autor.— Responde a esta pergunta, apoiando a resposta em um ou mais exemplos.

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    3. Considera o texto seguinte:

    Agora, que resolvi dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessáriorejeitar como completamente falso tudo o que pudesse suscitar a menor dúvida, para ver se,depois disso, algo permaneceria nas minhas opiniões que fosse inteiramente indubitável.Assim, porque os nossos sentidos nos enganam algumas vezes, decidi supor que nos enganamsempre. E, porque há pessoas que se enganam ao raciocinar, até nos temas mais simples degeometria, fazendo raciocínios incorrectos, rejeitei como falsas, visto estar sujeito a enganar-me, como qualquer outra pessoa, todas as razões que até então me pareceram aceitáveis.Finalmente, considerando que os pensamentos que temos quando acordados nos podem ocorrertambém quando dormimos, sem que, neste caso, qualquer deles seja verdadeiro, resolvi suporque tudo o que até então tinha encontrado acolhimento na minha mente não era maisverdadeiro do que as ilusões dos meus sonhos. Mas, logo em seguida, notei que, enquantoqueria pensar que tudo era falso, eu, que assim o pensava, necessariamente era alguma coisa.E, notando que esta verdade, eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas asextravagantes suposições dos cépticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a poderiaaceitar, sem escrúpulo, para primeiro princípio da filosofia que procurava.

    Descartes, Discurso do Método, IV, trad. port., Lisboa, Liv. Sá da Costa, 1988, pp. 27-28

    3.1. Qual é a posição acerca da possibilidade do conhecimento defendida no texto? 10

    3.2. Expõe as razões que levaram Descartes a rejeitar as crenças baseadas nos nossos sentidos. 20

    3.3. Explica por que razão «todas as extravagantes suposições dos cépticos seriam impotentes»para abalar a certeza da nossa existência como seres pensantes.

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    204. Formula um argumento de Descartes a favor da existência de Deus, distinguindo claramente as premissas da conclusão.

    5. O argumento anterior é a priori ou a posteriori? Justifica. 15