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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA TURMA 2016

Título: Modelagem como metodologia de apresentação da matemática nos anos iniciais

Autor Ricardo Miguel Druchak

Escola de atuação Colégio Estadual Professor Mario Evaldo Morski-EFMN

Município da escola

Pinhão

Núcleo Regional de Educação

Guarapuava

Orientador Angelo Miguel Malaquias

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

Disciplina/Área Matemática

Localização Endereço: Rua XV de Novembro, 78, Centro, Pinhão, Paraná, Brasil

Resumo A forma de apresentação da Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental e a formação dos professores que atuam neste nível são assuntos presentes em diversas discussões sobre a defasagem de aprendizado, demonstrada pelos alunos em outros anos e níveis de ensino. Observa-se uma necessidade de aperfeiçoamento constante por parte dos professores e o uso de novas metodologias que despertem a atenção e o interesse dos alunos. Com o objetivo de contribuir com a formação de futuros professores e possibilitar uma melhoria na maneira de ensinar e apresentar a matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, neste trabalho, propõe-se a realização de uma abordagem diferenciada com alunos concluintes do Curso de Formação de Docentes, do Colégio Estadual Professor Mario Evaldo Morski, possibilitando a eles conhecerem e vivenciarem a modelagem matemática como metodologia de ensino.

Palavras-chave

Modelagem matemática; Anos Iniciais; Formação de Docentes dos Anos Iniciais; Metodologia; Educação.

Formato do Material Didático

Caderno pedagógico

Público Alvo Alunos concluintes do curso de Formação de Docentes dos Anos Iniciais

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Caderno Pedagógico

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Os anos iniciais de formação são de extrema importância para o aprendizado dos

alunos, pois o conhecimento adquirido nesse período poderá ajudá-los durante toda a vida

estudantil. Por isso, diante de uma série de defasagens observadas na formação

matemática de diversos alunos em conhecimentos básicos, cabe uma atenção especial

sobre a forma com que a matemática é ensinada neste período em que se pode

desenvolver gosto ou aversão pela matemática.

Quando um professor apresenta a matemática de forma descontextualizada e

mecânica, por não simpatizar com a disciplina ou por qualquer outro motivo, fatalmente terá

dificuldades em atrair a atenção e contribuir com a formação de seus alunos. Este fato se

faz notório e tem motivado o surgimento de metodologias de ensino que procuram cada

vez mais aproximar a matemática do cotidiano dos alunos. Diante desta realidade, com o

presente trabalho, tem-se por objetivo contribuir com o aprendizado dos alunos do Curso

de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,

apresentando a modelagem matemática como um possível caminho para o

desenvolvimento de atividades interessantes e diferenciadas, mais próximas do dia a dia

destes futuros professores.

O foco de atuação serão os alunos do Curso de Formação de Docentes do Colégio

Estadual Professor Mario Evaldo Morski, no Município de Pinhão - PR, alunos estes que

brevemente estarão atuando em sala de aula nos anos iniciais do ensino fundamental, nos

estágios e posteriormente como professores.

A presente unidade didática foi dividida em duas etapas. Na primeira, tem-se por

objetivo conceituar e definir a concepção de modelagem a ser adotada. Ao passo que, na

segunda, o foco é estabelecer em grupo uma problemática comum para ser abordada com

a utilização de modelagem matemática. A metodologia a ser empregada tem a escolha da

problemática como um fator fundamental para o sucesso da aprendizagem, por isso, será

realizada em conjunto por meio de discussões com os alunos no momento da

implementação do projeto.

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Em síntese, os principais objetivos desta unidade didática são:

- Contribuir com o aprendizado dos alunos do Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, apresentando a modelagem

matemática como um possível caminho para o desenvolvimento de atividades

interessantes e diferenciadas, mais próximas do dia a dia destes futuros professores.

- Possibilitar aos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental por meio dos alunos do

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental um conhecimento matemático mais próximo da realidade.

Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/30/05/45/asia-1782430_960_720.jpg> Acesso em 20 de nov de 2016.

“O verdadeiro professor jamais ensina, desafia o aluno a buscar

respostas e transferi-las para a vida.” Celso Antunes

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Alguns autores como Franchi (1993), Kitchen e Williams (1993), Biembengut (1999)

Galbraith e Clatworthy (1990),Bassanezi (1994), Biembengut (1990), Borba, Meneghetti e

Hermini (1997, 1999), pensam a possibilidade de aplicação da modelagem matemática de

formas diferenciadas, que podem ser sintetizadas segundo Barbosa (2003) de três formas.

A primeira é aquela em que o professor apresenta a situação problema já previamente

definida por ele e cabe ao educando a resolução, que será acompanhada pelo professor, o

qual fornecerá todas as informações que os educandos acharem necessárias para a

resolução, uma aplicação de Franchi (1993), Kitchen e Williams (1993). Na segunda

possibilidade o professor define a situação problema, auxilia os educandos, mas cabe a

eles a função de buscar as informações necessárias e assim encontrar a solução. Os

alunos precisam extrapolar o ambiente da sala de aula e consequentemente, necessitam

de um tempo maior para solucionar o problema. Essa aplicação foi realizada por

Biembengut (1999) e Galbraith e Clatworthy (1990). Na terceira situação, o tema a ser

estudado é escolhido pelo educando e cabe a ele buscar as informações para se resolver

o problema. O professor passa a ser um mediador, dando maior autonomia ao educando.

Neste caso, o desenvolvimento pode exigir um tempo maior, além disso, pode o tema

escolhido perpassar por várias áreas do conhecimento. Essa aplicação é desenvolvida e

descrita por Bassanezi (1994a, 1994b), Biembengut (1990), Borba, Meneghetti e Hermini

(1997, 1999).

No primeiro caso o professor apresenta um problema, devidamente relatado, com

dados qualitativos e quantitativos, cabendo aos alunos a investigação. Nessa situação os

alunos não precisam sair da sala de aula para coletar novos dados e a atividade não é

muito extensa. No segundo caso os alunos deparam-se apenas com o problema para

investigar, mas têm que sair da sala de aula para coletar dados. Ao professor, cabe apenas

a tarefa de formular o problema inicial. Nesse caso, os alunos são mais responsabilizados

pela condução das tarefas. Na terceira situação trata-se de projetos desenvolvidos a partir

de temas "não-matemáticos", que podem ser escolhidos pelo professor ou pelos alunos.

Aqui, a formulação do problema, a coleta de dados e a resolução são tarefas dos alunos.

(BARBOSA, 2004, P.76,77)

A terceira possibilidade ou “caso”, como Barbosa (2003) prefere chamar junto com a

definição de D’Ambrosio, nortearão o desenvolvimento deste projeto, pois se acredita que

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essa metodologia está de acordo com o que se pretende atingir junto aos educandos, isto

é, uma aprendizagem significativa, com a construção e assimilação de conceitos

matemáticos, com a resolução de problemas do dia a dia.

Para D’ambrosio (1986, p. 27), Modelagem Matemática, “é um processo muito rico

de encarar situações e culmina com a solução efetiva do problema real e não com a

simples resolução formal de um problema artificial”.

Dentre os muitos autores, é fundamental destacar alguns de grande relevância, que

serão referências para a fundamentação deste trabalho. Entre eles, Biembengut e Hein

(2000, p.12) que definem Modelagem Matemática como “uma arte, ao formular, resolver e

elaborar expressões que valham não apenas para uma situação particular, mas que

também sirvam posteriormente para outras aplicações”.

Bassanezi (2004), afirma:

A Modelagem Matemática, “consiste na arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real”. (p.16) Modelagem matemática é um processo dinâmico utilizado para obtenção e validação de modelos matemáticos. É uma forma de abstração e generalização com a finalidade de previsão de tendências. A modelagem consiste, essencialmente, na arte de transformar situações da realidade em problemas matemáticos cujas soluções devem ser interpretadas na linguagem usual (p. 24).

No entender de Chaves e Espírito Santo (2004)

Modelagem Matemática é um processo que transforma, uma situação/questão escrita na linguagem corrente e/ou proposta pela realidade, em linguagem simbólica da matemática, fazendo aparecer um modelo matemático que, por ser uma representação significativa do real, se analisado e interpretado segundo as teorias matemáticas, devolve informações interessantes para a realidade que se está questionando. (p. 579).

Júnior e Espírito Santo (2004),

A modelagem oferece uma maneira de colocar a aplicabilidade da Matemática em situações do cotidiano, no currículo escolar em conjunto com o tratamento formal que é predominante no modelo tradicional. Esta ligação da Matemática escolar com a Matemática da vida cotidiana do aluno faz um papel importante no processo de escolarização do indivíduo, pois dá sentido ao conteúdo estudado, facilitando sua aprendizagem e tornando-a mais significativa (p. 78).

Por último, mas não menos importante, temos a definição de BURAK, ao qual tenho total respeito e tive a oportunidade de tê-lo como professor em minha graduação

A Modelagem Matemática constitui-se em um conjunto de procedimentos cujo objetivo é construir um paralelo para tentar explicar, matematicamente, os fenômenos presentes no cotidiano do ser humano, ajudando-o a fazer predições e a tomar decisões. (BURAK, 1992, apud BRANDT, BURAK, KLUBER, 2010, p. 35).

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BURAK (1998 e 2004), define o processo de desenvolvimento da modelagem

matemática seguindo cinco etapas: 1) escolha do tema; 2) pesquisa exploratória; 3)

levantamento dos problemas; 4) resolução dos problemas e desenvolvimento do conteúdo

matemático no contexto do tema; 5) análise crítica das soluções.

Dentro dessa proposta faz-se necessário uma explicitação dessas fases.

1) escolha do tema, esta etapa consiste no momento em que o professor apresenta

aos alunos a possibilidade de escolha do tema, deixando a eles o critério de escolha, cuja

única restrição é que seja um tema de interesse coletivo, pois isso é fundamental para o

sucesso na aprendizagem, o professor passa a ser um mediador e condutor durante as

decisões dos alunos.

2) pesquisa exploratória, nesta etapa aluno e professor buscam informações em

diversas fontes, desde jornais, revista, livros, internet, pesquisa de campo, entrevistas e/ou

visitas, esta etapa é uma das mais ricas da modelagem, pois o ganho de conhecimento

pode ser amplo e diversificado, desenvolvendo o aluno em vários aspectos.

3) levantamento dos problemas, nesta etapa, munidos de muita informação, o

professor incentiva e conduz os alunos a uma avaliação de toda problemática que envolve

o tema escolhido, desde problemas de grande significado até os de menor importância,

estabelecendo e percebendo as linhas de raciocínio de cada aluno ou grupo.

4) resolução dos problemas e desenvolvimento do conteúdo matemático no contexto

do tema, nesta etapa a matemática entra realmente no contexto de aprendizagem,

deixando de ser uma mera disciplina de resolução de problemas fictícios para tornar-se

uma poderosa ferramenta de aprendizagem, com significado e dentro de um contexto real

de problemáticas vivenciadas pelos alunos.

5) análise crítica das soluções. Trata-se do momento de análise da solução ou soluções

encontradas, se são ou não coerentes, se estão dentro de um contexto matemático real ou

imaginário, se a solução e viável ou inviável dentro do contexto de estudo. Muitas vezes a

análise extrapola o campo da matemática e abrange diversos ramos do conhecimento e da

sociedade, fato que torna o trabalho enriquecedor e permite o desenvolvimento de

cidadãos críticos e coerentes.

Na modelagem matemática, muitos são os pensadores e várias são as teorias de

aplicação, entretanto, quando se pensa em modelagem matemática, a escolha do tema é

fundamental para a motivação do aluno. Nota-se que quando a problemática parte de um

interesse coletivo o grau de dedicação e comprometimento é muito superior a situações

em que o aluno tem como foco de estudo um assunto que simplesmente lhe é apresentado

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ou imposto. Por isso, seguindo esta linha de pensamento optou-se por adotar as cinco

etapas de desenvolvimento da metodologia de modelagem que foram comentadas.

Em concordância com o que foi exposto, não será definido previamente um tema

para ser trabalhado com os alunos em sala de aula, isto se dará a posteriori com uma

escolha resultante de discussões em grupo e identificação de um assunto de interesse

coletivo. Entretanto, na sequência, são apresentados alguns passos que direcionarão o

desenvolvimento das atividades.

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Duração: 2 aulas

Objetivo: Apresentar aos alunos do Curso de

Formação de Docentes o Projeto de Intervenção

Pedagógica na Escola, o objetivo é a modelagem

matemática como metodologia para a realização de

um ensino de matemática diferenciado e motivador.

Metodologia: Realizar uma explanação oral dos

conceitos e fundamentos da modelagem matemática

e utilizar um vídeo motivacional, para exemplificar

uma forma de conclusão de uma atividade de

modelagem.

Resultado esperado: Fazer com que os alunos

conheçam e tenham contato com a modelagem

matemática.

Vídeo motivacional clique aqui.

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Duração: 2 aulas

Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2012/12/24/08/39/background-72244_960_720.jpg> Acesso em 22 de nov de 2016.

Objetivo: Escolha da Temática. Possibilitar aos

alunos a escolha de um tema de interesse coletivo.

Metodologia: Promover uma discussão, a partir de

uma motivação inicial dada por uma reflexão do vídeo

sobre modelagem exibido na aula anterior, deixando

livre a escolha do tema, e mostrando que a

modelagem permite ultrapassar os saberes

matemáticos, o professor passa a ser o mediador das

discussões não intervindo no processo de escolha.

Resultado esperado: Escolher um tema para o

desenvolvimento da modelagem matemática.

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Duração: 6 aulas

Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/11/15/07/44/learn-1044078_960_720.jpg> Acesso em 24 de nov de 2016.

Objetivo: Fazer uma ampla pesquisa exploratória

sobre a temática escolhida.

Metodologia: Pesquisar com os alunos informações

em diversas fontes, desde jornais, revistas, livros,

internet, pesquisa de campo, entrevistas, visitas.

Resultado esperado: construir junto com os alunos

um vasto conhecimento sobre o tema.

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Duração: 4 aulas

Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/09/12/08/15/silhouette-936724_960_720.jpg> Acesso em 27 de nov de 2016.

Objetivo: Levantamento das problemáticas que envolvem o tema.

Metodologia: Organizar os alunos em circulo e possibilitar uma discussão igualitária, fazer um levantamento de toda problemática que envolve o tema escolhido, desde o problema principal identificado até o problema de menor importância, com o estabelecimento e a percepção das linhas de raciocínio de cada aluno ou grupo.

Resultado esperado: Compreender e identificar a matemática existente nas diversas relações do cotidiano que estejam ligadas a cada problemática levantada.

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Duração: 8 aulas

Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/09/17/10/37/personal-943889_960_720.jpg> Acesso em 02 de dez de 2016.

Objetivo: Resolução dos problemas e desenvolvimento do

conteúdo matemático no contexto do tema.

Metodologia: Utilizando-se dos recursos didáticos disponíveis transformar as problemáticas levantadas pelos alunos em problemas matemáticos. Dividir a turma em grupo, conforme o número de problemáticas, ajudar os alunos a resolver o problema proposto, depois cada grupo fará sua apresentação à turma e posteriormente a turma reunirá todas as informação para construir a solução da problemática principal.

Resultado esperado: fazer com que os alunos utilizem os

conceitos matemáticos para encontrar a solução das

problemáticas levantadas, indicando quais e qual a melhor

solução.

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Duração: 2 aulas

Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2014/08/01/05/36/teacher-407360_960_720.jpg> Acesso em 05 de dez de 2016.

Objetivo: Análise crítica das soluções.

Metodologia: Analisar junto com os alunos as soluções encontradas, se são coerentes ou incoerentes, se estão dentro de um contexto matemático real ou imaginário, se a solução e viável ou inviável dentro do contexto de estudo. Esta análise pode ser por meio de um debate entre alunos, em que o professor é o mediador, ou de outra forma que melhor se adapte à turma.

Resultado esperado: que os alunos possam ser

capazes de analisar a problemática, mostrando

domínio de conteúdos matemáticos envolvidos e

também dos demais assuntos afins.

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Duração: 4 aulas

Objetivo: Explicar a metodologia de modelagem

matemática.

Metodologia: Fazer uma revisão das etapas do desenvolvimento da modelagem, tendo em vista que em todos os momentos descritos anteriormente o professor explica para os alunos a metodologia da modelagem matemática, evidenciando as vantagens deste modo de proceder para o ensino da matemática, principalmente nos anos iniciais.

Resultado esperado: Ensinar aos alunos do curso

de formação de docentes a metodologia de

modelagem matemática. Mostrando as inúmeras

possibilidades de utilização nos anos iniciais.

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Duração: 4 aulas

Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/06/08/08/18/team-123085_960_720.jpg> Acesso em 05 de dez de 2016.

Objetivo: Apresentação do resultado à comunidade

escolar.

Metodologia: Apresentação à comunidade escolar

por meio de vídeo, teatro, cartaz, demonstração

prática, experimentação e de forma concreta,

conforme o interesse dos alunos.

Resultado esperado: Apresentar à comunidade

escolar a matemática existente no dia a dia e também

ofertar e incentivar a utilização de uma nova

metodologia de ensino e aprendizagem.

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A modelagem matemática vem se mostrando

como uma das possíveis soluções para o ensino e

aprendizagem da matemática, pois respeita a

realidade onde o aluno está inserido e utiliza seus

conhecimentos prévios ou concepções primitivas,

como fator propulsor e motivador para a busca de

mais conhecimento, o qual fará sentido em sua vida.

Portanto, a modelagem matemática pode contribuir

significativamente com o ensino da matemática nos

anos iniciais do ensino fundamental, e cabe aos

professores do Curso de Formação de Docentes

disseminar esta metodologia de ensino que pode

revolucionar o ensino da matemática.

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REFERÊNCIAS

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CURI, E. e PIRES, C. C. A formação matemática de professores dos anos iniciais do ensino fundamental face às novas demandas nacionais. In: Anais do VIII ENEM. CD. Recife, 2004. D´AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996. FRANCHI, R. H. de O. L. A Modelagem Matemática como estratégia de aprendizagem do Cálculo Diferencial e Integral nos cursos de Engenharia. Rio Claro: IGCE/UNESP, 1993. (Dissertação, Mestrado). JÚNIOR, A. G.; Espírito Santo, A.O. A modelagem como caminho para “fazer matemática” na sala de aula. In: Anais do VII Congresso Norte/Nordeste de Educação em Ciências e Matemática, Belém, 8 a 11 de dez. 2004. SANTOS, M. B. Q. C. P. Ensino de Matemática em cursos de Pedagogia: a formação do professor polivalente. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.