Fernando pessoa
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Fernando Pessoa, ou melhor… Pessoas. São muitos os seres que habitam o corpo e a mente criadora de Fernando António Nogueira Pessoa (1888-1935), um dos maiores nomes da literatura em língua portuguesa no século 20.
Além desse Fernando Pessoa,de carne e osso,é importante considerar os heterônimos em que
se desdobrou o poeta.
O que são heterônimos? Heterônimo é um nome
imaginário a que um escritor atribui obras suas.Assim o autor “inventado”por um escritor apresenta características de estilo diferentes das do criador. A palavra Heterônimo parece ter começado a circular depois do surgimento de Fernando Pessoa,que criou vários heterônimos que assinavam suas obras,cada um destes com biografias próprias,além de estilos e conteúdos diversos.
Fernando Pessoa Adotou heterônimos,onde os principais são: Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, além de Fernando Pessoa “ele mesmo”.
Nascido em Lisboa em 16 de abril de 1889 –Caeiro é o poeta que prega a vida simples,que não deve se guiar pelo pensamento,mas pelas sensações.Para ele, o importante é ver e sentir o mundo, e não pensar nele.
Pensar é não compreender... O mundo não se fez para pensarmos nele (Pensar é estar doente dos olhos) Mas para olharmos e estarmos de acordo...
Apresenta uma visão de mundo centrada nos valores da antiguidade clássica.Daí ocorrem as características fundamentais de sua poesia:o paganismo e,consequentemente a eliminação da idéia do pecado, o aproveitamento dos momentos,já que a morte é inevitável,e a ocorrência de figuras mitologicas clássicas.
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui. Sê todo
em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim como em cada lago a
lua toda Brilha, porque alta
vive.”
Alvaro é um habitante da cidade grande, o poeta moderno,agressivo,voltado para o seu tempo, o presente.É o heterônimo cujo estilo mais se aproxima da vanguarda.Pessimista quase sempre, escolhe como referência o mundo do progresso, exaltando-o mas registrando também a angustia de seu tempo.E possui a filosofia do niilismo.
"À dolorosa luz das lâmpadas elétricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos."
É o poeta de emoções filtradas pela inteligência,por uma meditação introvertida e por um acentuado apego à solidão.Dessa meditação resulta o tédio existencial.Esse é o tom geral assinado pelo cancioneiro Fernando Pessoa.
"O poeta é um fingidor. Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm."
Elivelton Geision: Alberto CaeiroRomas’t Renam: Ricardo ReisArthur Wenndell: Alvaro de CamposSylvio Nogami: Fernando Pessoa
Arthur WenndellElivelton GeisionPaula LarissaRomas’t RenamSylvio NogamiTâmyla Natália
Turma: 3º2º
Fim