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PSICOLOGIA FERNANDA LUIS DINIZ PICON SONO E VIGILIA

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Teses e Dissertaes

SONO E VIGILIA

SONO E VIGILIA

Psicologia

Fernanda Luis Diniz Picon

Sono e Vigilia

GUARULHOS2012

Fernanda Luis Diniz PIcon

sono e vigilia

Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia da Universidade de Guarulhos, Setor de Neurofisiologia,Prof MS Rui Bernades como requisito parcial para obteno de nota.

GUARULHOS2012

FICHA CATALOGRFICA

Picon, Fernanda Sono e Vigilia Guarulhos 2012N de pginas 12Orientador: Prof. Dr Rui Barbosa

As minhas filhas Giovanna e Melissa, a meu esposo...

Dedico

Agradecimentos

Ao meu sobrinho que me ajudou em algumas pesquisas lendo livros, aos amigos de faculdade pelo apoio nas horas necessrias

.A leitura aps certa idade distrai excessivamente o esprito humano das suas reflexes criadoras. Todo o homem que l de mais e usa o crebro de menos adquire a preguia de pensar.Albert Einstein.Sumrio

Resumo1Introduo2SONO3SONO NREM4SONO REM5VIGILIA7A ODONTOLOGIA NA MEDICINA DO SONO8CONCLUSO.12REFERENCIA13

Resumo

SONO E VIGILIA

Objetivo: Avaliar a diferena do comportamento no sonoe ntre suas diferentes fases e estados e ainda o comportamento do mesmo ligado a diversas outras reas.Dormir o ato de entrar em estado de repouso. O sono extremamente importante para os seres humanos, uma vez que quando dormimos diversos processos metablicos importantes para o organismo ocorrem. Em sntese, o sono contribui para nossa sade fsica e psicolgica.Um dos benefcios do sono sua contribuio na recuperao da sade em casos de doenas, j que ele atua na regenerao celular e contribui para o bom estado do sistema imunolgico. Especialistas afirmam que distrbios do sono podem ser significativas barreiras para a recuperao de doenas. Existem evidncias consistentes que a privao de sono causa o aumento do risco de diabetes, hipertenso arterial, doenas cardiovasculares e obesidade.O sono tambm contribui para o bem-estar mental e emocional. Pessoas que conseguem dormir bem possuem uma maior capacidade de concentrao, autocontrole e realizao de tarefas pessoais e profissionais. Dormir pouco altera negativamente a capacidade de concentrao, aprendizagem, raciocnio lgico e memria do indivduo. Algumas teorias afirmam que o sono tambm contribui para o crescimento cerebral, para apagar memrias indesejveis e consolidar a memria.

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1IntroduoIntroduoViglia um estado ordinrio deconscincia, complementar ao estado desono, ocorrente no ser humano e em alguns mamferos, em que h mxima ou plena manifestao da actividade perceptivo-sensorial e motora voluntria.Ao dizer-secomplementar, em conjugao comordinrio, quer-se significar to-somente que, na maioria dos indivduos (com destaque, aqui, para os humanos), tais estados deconscinciaalternam-se, complementam-se ordinariamente.O Estado de viglia caracterizado por um padro de ondas cerebrais tpico, essencialmente diferente do padro do estado de sono, bem como do verificado nos demais estados deconscincia.Pode definir-se sono como "um perodo de repouso para o corpo e a mente, durante o qual a volio e a conscincia esto em inatividade parcial ou completa".J Friedman (1795-1827) definiusonocomo "sendo o desencadear deliberado de uma alterao ou reduo do estado consciente, que dura muitssimo, em mdia 8 horas () tendo incio sensivelmente mesma hora, em cada perodo de 24 horas, e () resultando, geralmente, em sensao de energia fsica, psquica e intelectual restabelecida".Existem vrias definies do sono apresentadas por diferentes autores, e, no geral, complementam-se umas s outras.O sono importante para a recuperao dasadeem situao dedoena, enquanto a privao deste pode afetar a regenerao celular assim como a total recuperao da funo imunitria. A especialista MahatadAmated diz que no perodo do sono que as partculas alfa do crebro trabalham com maior eficcia.O total de horas de sono para uma pessoa est normalmente entre as sete e as oito horas.

Sono

O que o sono?

Sono o nome dado ao repouso que fazemos em perodos de cerca de 8 horas em intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse perodo nosso organismo realiza funes importantssimas com consequncias diretas sade como o fortalecimento do sistema imunolgico, secreo e liberao de hormnios (hormnio do crescimento, insulina e outros), consolidao da memria, isso sem falar no relaxamento e descanso da musculatura.

Importancia do sonoPassamos cerca de um tero de nossa vida dormindo. Dormir bem essencial no apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudvel, melhorar a qualidade de vida e at aumentar a longevidade. Nosso desempenho fsico e mental est diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenao motora prejudicada e a capacidade de raciocnio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir uma srie de tarefas importantssimas. O que nos aconteceria se no dormssemos?Em estudo realizado pela Universidade de Chicago EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do perodo, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os nveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratrio, ratos usados como cobaias no agentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqncia: morte por infeco generalizada.

Ciclo do sonoUm ciclo do sono dura cerca de noventa minutos, ocorrendo quatro a cinco ciclos num perodo de sono noturno. Segundo LAVIE (1998, 45), o nmero de ciclos por noite depende do tempo do sono, acrescentando, ainda, que "o sono de uma pessoa jovem , habitualmente, composto por quatro ou cinco desses ciclos, com tendncia reduo com o avanar da idade". No entanto, o padro comum varia entre quatro a cinco ciclos.Durante o sono, o indivduo passa, geralmente por ciclos repetitivos, comeando pelo estgio 1 do sono NREM, progredindo at o estgio 4, regride para o estgio 2, e entra em sono REM. Volta de novo ao estgio 2 e assim se repete novamente todo o ciclo.Nos primeiros ciclos do sono, os perodos de NREM (mais concretamente o estgio 3 e 4) tm uma durao maior que o REM. medida que o sono vai progredindo, os estgios 3 e 4 comeam a encurtar e o perodo REM comea a aumentar. Na primeira parte do sono predomina o NREM, sendo os perodos REM mais duradouros na segunda metade.O sono divide-se em dois tipos fisiologicamente distintos:NREM(Non RapidEyeMovementou "Movimento No Rpido dos Olhos"); eREM(RapidEyeMovementou "Movimento Rpido dos Olhos")..Sono NREM

O sonoNREM(ou no-REM) ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em quatro perodos distintos conhecidos comoestgios 1, 2, 3 e 4. Estgio 1:Comea com umasonolncia. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. caracterizado por umEEGsemelhante ao do estado de viglia. Esse estgio tem uma durao de um a dois minutos, estando o indivduo facilmente despertvel. Predominam sensaes de vagueio, pensamentos incertos,miocloniasdas mos e dos ps, lenta contrao edilatao pupilar. Nessa fase, aatividade onricaest sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente. Estgio 2:Caracteriza-se por a pessoa j dormir, porm no profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O eletroencefalograma mostra frequncias de ondas mais lentas, aparecendo ocomplexo K. Nessa fase, os despertares por estimulao tctil, fala ou movimentos corporais so mais difceis do que no anterior estgio. Aqui a atividade onrica j pode surgir sob a forma desonhocom uma histria integrada. Estgio 3:Tem muitas semelhanas com o estgio 4, da serem quase sempre associados em termos bibliogrficos quando so caracterizados. Nessas fases, os estmulos necessrios para acordar so maiores. Do estgio 3 para o estgio 4, h uma progresso da dificuldade de despertar. Esse estgio tem a durao de cerca de quinze a vinte minutos. Estgio 4:So quarenta minutos de sono profundo. muito difcil acordar algum nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estgio (por cinco minutos) e ao segundo estgio (por mais quinze minutos). Entra, ento, no sono REM.Este estgioNREMdo sono caracteriza-se pela secreo dohormniodo crescimento em grandes quantidades, promovendo asntese proteica, o crescimento e reparao tecidular, inibindo, assim, ocatabolismo.[5]O sono NREM tem, pois, um papel anablico, sendo essencialmente um perodo de conservao e recuperao de energia fsica.3SONO REM

Sono (REM)

Osono R.E.M., ouRapidEyeMovement("movimento rpido dos olhos"), a fase dosonona qual ocorrem ossonhosmais vvidos. Durante esta fase, os olhos movem-se rapidamente e a atividade cerebral similar quela que se passa nas horas em que se est acordado. As pessoas acordadas durante o sono REM, normalmente, sentem-se alertas, com maior ndice deateno, ou mais dispostas e prontas para a atividade normal. Os movimentos dos olhos associados ao REM so gerados pelo ncleo geniculado lateral dotlamoe associados a ondas occipitais. Durante o sono REM otnus muscularda pessoa diminui consideravelmente. Tambm chamadosono paradoxal, termo que caiu em desuso.Durante uma noite de sono, uma pessoa normalmente tem cerca de 4 ou 5 perodos de REM, que so bem curtos no comeo da noite e mais longos no final. comum acordar por um curto perodo de tempo no fim de um acesso de REM. O tempo total de sono em REM ronda os 90 a 120 minutos por noite para adultos. Entretanto a quantidade relativa de sono REM diminui acentuadamente com a idade. Um bebrecm-nascidodorme mais de 80% do tempo total de sono em sono REM; enquanto uma pessoa de 70 anos dorme menos de 10% em sono REM. A mdia para adultos jovens 20% do tempo total de sono ser em sono R.E.M.

5VIGILIA

VigiliaNatureza da Conscincia comum em estado de vigliaApesar de os cientistas do comportamento considerarem a conscincia em viglia como multidimensional , eles a dividem de maneiras diferentes. O psiclogo Ernest Hilgard distingue entre aspectos ativos e receptivos da conscincia . O planejamento, o incio e o acompanhamento de atos e o exerccio de outros tipos de controle sobre o comportamento so considerados funes ativas. As operaes receptiva incluem o simples conhecimento dos pensamentos, emoes, sensaes, imagens e semelhantes. Hilgard e muitos outros psiclogos especulam que a conscincia influenciada por subsistemas cerebrais paralelos incluindo aqueles que esto na base das lembranas, emoes, sonhos e fantasias. Presumivelmente, os vrios sistemas registram ativamente e processam informao independentemente, e sem que um tome conscincia do outro. Em qualquer momento dado um subsistema assume o controle. As pesquisas sobre o funcionamento dos hemisfrios, apoiam esse tipo de anlise e que os dois sistemas cerebrais especializados que se ativam sob condies diferentes. Estudos recentes de casos por L. Weiskrantz, seus colaboradores e outros sugerem fortemente que os sistemas dos quais no se toma conhecimento podem influenciar a conscincia comum em viglia. Por exemplo, um paciente, chamado D.B., havia sofrido uma leso muito especfica no lbulo occipital do crebro. Ele relatou ser incapaz de ver com um dos olhos. Mas, em algum nvel, o olho "cego" estava registrando informao. D.B. era capaz de "adivinhar" com grande exatido o que o olho "no vidente" tinha presenciado. O homem podia distinguir a localidade de um foco de luz e detectar diferenas entre vermelho e verde, cruzes e crculos e linhas horizontais e verticais atravs de "sentimentos". Ele no tinha conhecimento direto de qualquer imputa visual nesses casos.

A ateno parece desempenhar importante papel no direcionamento do estado de conscincia, admitindo ou negando experincias especficas entradas na conscincia. Milhes de fatos ocorrem em qualquer momento dado, mas apenas uns poucos vm a cair na conscincia. "Minha experincia", nas palavras de James, " que eu concordo em prestar ateno a". Os cientistas do comportamento que subscrevem o enfoque dos subsistemas presumem que, medida que os padres da ateno mudam, os diferentes sistemas assumem o controle. Durante as formas alteradas da conscincia, a ateno pode deslocar-se automaticamente, colocando novos subsistemas no comando do comportamento.

Durante estes ltimos anos, as pesquisas comearam a produzir algumas informaes preliminares interessantes sobre o fluxo da conscincia em circunstncias relativamente comuns. Numa srie de estudos, o psiclogo Kenneth Pope fez com que alunos de curso superior relatassem sua corrente de conscincia durante uma hora sob condies diferentes. Alguns sujeitos forneceram relatos verbais, enquanto outros apertavam teclas para descrever as vrias dimenses de suas experincias. Alguns se reclinavam; outros ficavam sentados; outros ficavam andando. Pope descobriu que a postura influenciava a conscincia das pessoas de diversos modos. Os sujeitos reclinados concentravam-se em questes passadas e eram registrados em mdia a cada cinco segundos pela utilizao do mtodo das teclas. O psiclogo Eric Klinger fez com que alunos normais de curso superior participantes de uma pesquisa respondessem a perguntas sobre sua conscincia periodicamente, em laboratrio e na vida real, durante at nove meses. Fora do laboratrio um dispositivo eletrnico (bip, bip) lembrava aos participantes que deviam relatar suas experincias a intervalos irregulares ( a cada quarenta minutos em mdia). Klinger descobriu que a maior parte do material relatado era especfico, relacionado com o presente, realista, e dizia respeito situao do momento. Surpreendentemente, um em cada cinco relatos dizia respeito a experincias estranhas ou deformadas. Apareceram grandes diferenas individuais nos padres de pensamento.

Influncias sobre a conscincia comum em estado de vigliaA conscincia comum em viglia esta comumente mudando, muitas vezes de modo toa sutil que passa despercebida. As vezes nosso conhecimento intuitivo. Parece estarmos sintonizados com o mistrio, a beleza, a msica, a arte, a emoo e a sensao. Outras vezes, a conscincia racional e analtica. Focalizamos assuntos intelectuais, a expresso clara, ao fatos e a realidade. A conscincia muda com as variaes do cansao. Quando se sente sonolento e enfastiado, por exemplo, voc pode apanhar-se fixando o vazio a achar que no esteve registrando as vises e os sons que o cercam. Quando voc se sente alerta, ao contrrio, suas impresses do mundo podem ser vividas e claras. Estado de esprito, como a depresso e a alegria, do colorido nossa conscincia da realidade. A conscincia tambm influenciada pelas caractersticas pessoais persistentes permanentes e pelas circunstancias ambientais. O psiclogo Steven Starker descobriu continuidade temtica entre as fantasias diurnas e os sonhos noturnos que parecem refletir mais do que estilos semelhantes de auto-relato. Volumes coerentes de emoes positivas, assim como o medo, hostilidade e estranheza caracterizam os relatos sobre suas atividades. Presumivelmente, o temperamento de um indivduo influencia sua conscincia. Os ritmos corporais tambm parecem afetar a conscincia. Muitas funes biolgicas seguem ciclos regulares. Os nveis hormonais, o ritmo cardaco e a temperatura do corpo, por exemplo mudam previsivelmente no decurso do dia. Esses ciclos rtmicos, ou ritmos biolgicos, se correlacionam fortemente com mudanas sutis da conscincia em viglia. Muitos cientistas acreditam que as atividades corporais rtmicas contribuem de certa forma para a experincia consciente. Existem provas, por exemplo, de que a temperatura interna ajuda a determinar como as pessoas se sentem quando acordam. A temperatura do corpo em geral cai a um ponto mnimo entre 1 e 7 horas da manh. Se sua temperatura comear a subir de manh antes de voc levantar e atinge um nvel confortvel no momento em que voc sai da cama, voc provavelmente sentir alerta e com a cabea fresca ao levantar-se. Se sua temperatura for relativamente baixa quando voc acordar, haver boas chances de voc sentir tonto e ineficiente no incio

SONO E VIGILIA

50APNDICE 2

18CONCLUSES

ODONTOLOGIA DO SONO: ABORDAGEM ODONTOLGICA AOS DISTRBIOS DO SONOODONTOLOGIA DO SONO: ABORDAGEM ODONTOLGICA AOS DISTRBIOS DO SONO.

A Medicina do Sono teve seu incio h cerca de 50 anos, quando foi possvel demonstrar, atravs de equipamentos especficos, que o corpo humano no fica totalmente desligado durante o sono e que esse um rico momento fisiolgico onde acontecimentos fundamentais sade tm o seu lugar. Como pontos marcantes, em 1929 o neuropsiquiatra alemo Hans Berger fez registros de eletrocilogramas em humanos e o registro grfico resultante foi denominado eletroencefalograma ou EEG. Nos anos de 1937, 938 e 1939, os fisiologistas americanos Loomis, Harvey e obartrealizaram o primeiro estudo sistemtico dos padres eletroencefalogrficos durante o sono humano. Em 1970 a Universidade de Stanford (Califrnia EUA) criou o primeiro Centro do Sono. Atravs da Medicina do Sono, com participao recente da Neurocincia, ficou ainda mais comprovada a importncia do sono no ciclo dirio de vida (ciclo circadiano) dos seres humanos e foram desvendadas as causas de alguns de seus distrbios. Como alguns dos distrbios do sono possuem sua origem em estruturas localizadas no trato respiratrio superior, no tardou Odontologia, juntamente com Psiclogos, Assistentes Sociais, Fisioterapeutas, Fonoaudilogos, Bilogos, Biomdicos, Terapeutas Ocupacionais, Enfermeiros e profissionais da Educao Fsica, integrar a equipe multidisciplinar da Medicina do Sono que busca a conquista de um sono de alta qualidade fisiolgica, rotineiramente chamado de Sono Reparador (no seria o sono dos justos?). H cerca de 30 anos a Odontologia participa da Medicina do Sono oferecendo tratamento com excelentes resultados aos distrbios do sono Bruxismo, Ronco, Apneia Obstrutiva e demais distrbios associados. Bruxismo uma parafuno da musculatura mastigatria causando simples apertamento dentrio (tambm conhecido como bruxismo cntrico)ou atrio dentria causando desgastedestrutivo dos dentes (tambm conhecido como bruxismo excntrico). Vale lembrar que algum paga o preo da parafuno: os dentes atravs do desgaste, o periodonto atravs da perda ssea e do abalo dentrio ou a(s) ATM(s) atravs de inflamao e dor. O Bruxismo possui causa multifatorial e comum estarem relacionados stress fsico, stressemocional, sobrecarga dos msculos mastigatrios, interferncias oclusais e/ou patologias no trato respiratrio superior. Ronco o nome dado ao barulho causado pela vibrao dos tecidos da garganta no momento da passagem do ar. Possui causas anatmicas (excesso de tecidos e/ou flacidez dos mesmos) e, atualmente, deixou de ser considerado apenas como um problema social e/ou familiar e tornou-se um alerta para diversos problemas futuros como a Apneia do Sono e suas consequncias. Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) o nome dado interrupo da respirao, durante o sono, devido a uma obstruo na garganta pelos prprios tecidos da mesma que esto em excesso e/ouflcidos. classificada como sndrome e possui registro no Cdigo Internacional de Doenas (CID-G47.3). Atualmente considerada potencial causadora de problemas cardacos (arritmias cardacas, hipertenso, enfarto, AVCs e outros) por causar envelhecimento excessivo do sistema circulatrio. Possui ainda consequncias psquicas, endocrinolgicas e sociais. importante salientar que alm da apneia obstrutiva existem ainda as apneias central e mista num percentual de prevalncia de 84%, 0,4% e 15%, respectivamente(Wikipdia, 2010). A Apneia Central caracterizada pela paralisao do fluxo respiratrio sem a presena de esforos respiratrios e causada por problemas nos mecanismos que controlam a respirao. AApneia Mista caraterizada pelas ocorrncia de uma Apneia Central seguida de uma Apneia Obstrutiva. A apresentao de trabalhos cientficos demonstrando reduo significativa dos ndices de apneia atravs do uso de aparelhos intra orais(GEORGE, 1987; VISCOMI; WALKER; FARNEY et al., 1988) foi decisiva para a entrada da Odontologia no grupo multidisciplinar da Medicina do Sono. Atravs derteses intra orais, a Odontologia d sua contribuio tornando o Cirurgio Dentista um profissional capacitado ao diagnstico e tratamento de distrbios do sono momento em que devido aos exames clnico e radiogrfico, frequentemente, so detectadas outras necessidades odontolgicas do paciente que no seriam diagnosticadas no fosse a queixa principal de distrbio do sono. Assim sendo, aOdontologia do Sono nada mais do que a Abordagem Odontolgica aos Distrbios do Sono (AODS) surgindo como indicadora de novos pacientes ao consultrio odontolgico. Analisando as fichas clnicas de 500 (quinhentos) atendimentos, o percentual de pacientes com necessidade de outros atendimentos odontolgicos foi de 44,6% (quase a metade!). Com grandes chances de tornar-se, em breve, uma nova especialidade odontolgica a Odontologia do Sono se firma como uma nova rea de atendimento profissional para o Cirurgio Dentista, devendo este ter domnio sobre o assunto. Portanto, fique informado que at o momento, no existe reconhecimento pelo Conselho Federal deOdontologia de nenhum curso de especializao na rea!

Referncias http://amigonerd.net/trabalho/20687-sono-e-vigilia http://www.acbo.org.br/revista/biblioteca/sono/sono.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Sono http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3047 http://pt.wikipedia.org/wiki/REM_(sono) http://pt.wikipedia.org/wiki/Vig%C3%ADlia Livro A odontologia do sono Autor Sergio tTufik, Cibele Fabbro, Cauby Maia Chaves