FEBRE AMARELA
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FEBRE AMARELAFEBRE AMARELA
Vídeo introdutório
CONCEITO E HISTÓRICOCONCEITO E HISTÓRICO
• -Doença de gravidade variável• 1a. Epidemia USA – 1690 – Nova York• Última - USA – 1905 – New Orleans• Europa – várias epidemias, inclusive século XX• Brasil – 1849 e 1850 – epidemia• Última epidemia urbana – 1928 e 1929 - RJ• Último caso urbano – 1942 – Sena Madureira – AC
• Aedes aegypti• 1955 – erradicado no Brasil• 1970 – reintroduzido e não mais erradicado
• -Doença de gravidade variável• 1a. Epidemia USA – 1690 – Nova York• Última - USA – 1905 – New Orleans• Europa – várias epidemias, inclusive século XX• Brasil – 1849 e 1850 – epidemia• Última epidemia urbana – 1928 e 1929 - RJ• Último caso urbano – 1942 – Sena Madureira – AC
• Aedes aegypti• 1955 – erradicado no Brasil• 1970 – reintroduzido e não mais erradicado
ETIOLOGIAETIOLOGIA
• Vírus RNA – família Flaviviridae• Não existem sorotipos (existem 3 ou 4
genótipos)• Família Flaviviridae – 68 vírus
diferentes, 29 causam doença no homem
• Transmissão por artrópodes, mosquitos e carrapatos.
• Não há transmissão homem x homem
• Vírus RNA – família Flaviviridae• Não existem sorotipos (existem 3 ou 4
genótipos)• Família Flaviviridae – 68 vírus
diferentes, 29 causam doença no homem
• Transmissão por artrópodes, mosquitos e carrapatos.
• Não há transmissão homem x homem
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
• É uma zoonose de macacos – transmitida por mosquitos culicídeos
• Transmissão silvestre – humanos acometidos acidentalmente
• Transmissão urbana – humanos são os reservatórios
• OMS – 200 mil casos/ano no mundo – 30 mil óbitos
• É endêmica em 34 países da África, América do Sul (Brasil e Perú)
• É uma zoonose de macacos – transmitida por mosquitos culicídeos
• Transmissão silvestre – humanos acometidos acidentalmente
• Transmissão urbana – humanos são os reservatórios
• OMS – 200 mil casos/ano no mundo – 30 mil óbitos
• É endêmica em 34 países da África, América do Sul (Brasil e Perú)
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
• Vetores– Urbanos – Aedes aegypti (o mesmo da dengue)– Silvestres – vários – Haemagogus
• Transmissão – sempre vetorial• Fêmea ingere sangue (3,5??/ml de sangue)
infecção do epitélio intestinal hemolinfa glândulas salivares e sistema reprodutivo transmissão pela saliva ou congênita (ovos)
• Vetores– Urbanos – Aedes aegypti (o mesmo da dengue)– Silvestres – vários – Haemagogus
• Transmissão – sempre vetorial• Fêmea ingere sangue (3,5??/ml de sangue)
infecção do epitélio intestinal hemolinfa glândulas salivares e sistema reprodutivo transmissão pela saliva ou congênita (ovos)
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
• Período de ingestão e eliminação do vírus pelo mosquito – 70 dias ??
• Ovos e machos já foram vistos infectados
• -Transmissão congênita e sexual ???
• Período de ingestão e eliminação do vírus pelo mosquito – 70 dias ??
• Ovos e machos já foram vistos infectados
• -Transmissão congênita e sexual ???
PATOLOGIA, PATOGENIA E IMUNIDADE
PATOLOGIA, PATOGENIA E IMUNIDADE
• Paciente morre ou sobrevive s/ seqüelas• Órgãos mais acometidos: vasos
sangüíneos, fígado, coração, rins e encéfalo (lesão celular = lise celular)
• Vasos – CIVD, plaquetopenia, manifestações hemorrágicas
• Fígado – hepatite aguda (pode ser fulminante). Corpúsculos de Councilmann
• Rins – necrose tubular aguda (IRA)
• Paciente morre ou sobrevive s/ seqüelas• Órgãos mais acometidos: vasos
sangüíneos, fígado, coração, rins e encéfalo (lesão celular = lise celular)
• Vasos – CIVD, plaquetopenia, manifestações hemorrágicas
• Fígado – hepatite aguda (pode ser fulminante). Corpúsculos de Councilmann
• Rins – necrose tubular aguda (IRA)
PATOLOGIA, PATOGENIA E IMUNIDADE
PATOLOGIA, PATOGENIA E IMUNIDADE
• Coração – miocardite – choque – falência de múltiplos órgãos
• Cérebro – encefalite (hemorragia e edema)
• Imunidade – permanente (presença de Anticorpos citolíticos e neutralizantes)
• Imunidade parece ser apenas humoral ?
• Coração – miocardite – choque – falência de múltiplos órgãos
• Cérebro – encefalite (hemorragia e edema)
• Imunidade – permanente (presença de Anticorpos citolíticos e neutralizantes)
• Imunidade parece ser apenas humoral ?
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
• Relação infecção x doença = 20:1• Infecção subclínica, doença inespecífica
(gripe) e formas sistêmicas graves• 15% dos pacientes evoluem para formas
ictéricas. Destes 20 a 50% evoluem para o óbito
• Fases clínicas = classicamente três (Períodos de infecção, de remissão e de intoxicação)
• Relação infecção x doença = 20:1• Infecção subclínica, doença inespecífica
(gripe) e formas sistêmicas graves• 15% dos pacientes evoluem para formas
ictéricas. Destes 20 a 50% evoluem para o óbito
• Fases clínicas = classicamente três (Períodos de infecção, de remissão e de intoxicação)
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
3 a 4 dias3 a 4 dias 48 horas48 horas 7 a 10 dias7 a 10 dias
Tempo de duração da doença – 15 a 20 diasTempo de duração da doença – 15 a 20 dias
InfecçãoInfecção RemissãoRemissão IntoxicaçãoIntoxicação
Per
íod
os
da
do
ença
Per
íod
os
da
do
ença 1a. Fase1a. Fase
2a. Fase2a. Fase
3a. Fase3a. Fase
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
3 a 4 dias3 a 4 dias
Tempo de duração da doença – 15 a 20 diasTempo de duração da doença – 15 a 20 dias
InfecçãoInfecção
Per
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da
do
ença
Per
íod
os
da
do
ença Viremia – (pico 2o. ou 3o. dia)
Febre, calafriosCefaléia, mialgiaDor lombarHepatomegaliaDor abdominal
Viremia – (pico 2o. ou 3o. dia)Febre, calafriosCefaléia, mialgiaDor lombarHepatomegaliaDor abdominal
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
48 horas48 horas
Tempo de duração da doença – 15 a 20 diasTempo de duração da doença – 15 a 20 dias
RemissãoRemissão
Per
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ença
Per
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Período afebrilPeríodo afebril
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO
7 a 10 dias7 a 10 dias
Tempo de duração da doença – 15 a 20 diasTempo de duração da doença – 15 a 20 dias
IntoxicaçãoIntoxicação
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Surgem os anticorposDesaparece a viremiaVolta a febreIcterícia se instalaInsuficiência renal agudaManifestações hemorrágicasComa, choque, óbito
Surgem os anticorposDesaparece a viremiaVolta a febreIcterícia se instalaInsuficiência renal agudaManifestações hemorrágicasComa, choque, óbito
ALTERAÇÕES LABORATORIAISALTERAÇÕES LABORATORIAIS
• Hemograma – leucopenia c/ neutropenia
• AST, ALT - elevam-se na fase ictérica
• Lesão de miocárdio e músculos esqueléticos (AST>ALT)
• Fosfatase alcalina e γGT – pouco elevadas
• Albuminúria
• Uréia e creatinina aumentadas
• Hemograma – leucopenia c/ neutropenia
• AST, ALT - elevam-se na fase ictérica
• Lesão de miocárdio e músculos esqueléticos (AST>ALT)
• Fosfatase alcalina e γGT – pouco elevadas
• Albuminúria
• Uréia e creatinina aumentadas
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAISDIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
• Formas indiferenciadas = difícil diagnóstico
• Formas ictéricas – Leptospirose, malária, hepatites virais (A, B e delta), febre tifóide
• Complicações vacinais (últimos 20 dias) – Isolamento do vírus, dosagem de Anticorpos (ELISA), neutralização, hemaglutinação, etc.
• Doença de notificação compulsória
• Formas indiferenciadas = difícil diagnóstico
• Formas ictéricas – Leptospirose, malária, hepatites virais (A, B e delta), febre tifóide
• Complicações vacinais (últimos 20 dias) – Isolamento do vírus, dosagem de Anticorpos (ELISA), neutralização, hemaglutinação, etc.
• Doença de notificação compulsória
TRATAMENTOTRATAMENTO
• Específico = não há
• Formas ictéricas (15%) = internação, repouso e observação
• Formas graves = internação em regime de terapia intensiva (UTI)
• Específico = não há
• Formas ictéricas (15%) = internação, repouso e observação
• Formas graves = internação em regime de terapia intensiva (UTI)
PROFILAXIA E CONTROLEPROFILAXIA E CONTROLE
• Combater o Aedes aegypti (urbano)• Vacinação a partir dos 9 meses de idade• Vacina produzida a partir de vírus
atenuados• Introduzida no Brasil em 1937• Aplicados até agora 100 milhões de doses• Imunidade durante 10 anos• Eficácia acima de 95%
• Combater o Aedes aegypti (urbano)• Vacinação a partir dos 9 meses de idade• Vacina produzida a partir de vírus
atenuados• Introduzida no Brasil em 1937• Aplicados até agora 100 milhões de doses• Imunidade durante 10 anos• Eficácia acima de 95%
PROFILAXIA E CONTROLEPROFILAXIA E CONTROLE
• Vacina eficaz e segura – vacinar 10 dias antes de viagem para área endêmica
• Em 1999 tivemos diversos óbitos devido a visceralização do vírus causando febre amarela vacinal
• Efeitos colaterais – dor local, mialgia, febre cefaléia
• Contra-indicações – gravidez, HIV, imunodeprimidos
• Vacina eficaz e segura – vacinar 10 dias antes de viagem para área endêmica
• Em 1999 tivemos diversos óbitos devido a visceralização do vírus causando febre amarela vacinal
• Efeitos colaterais – dor local, mialgia, febre cefaléia
• Contra-indicações – gravidez, HIV, imunodeprimidos
Pela atenção,
Muito obrigado!
Pela atenção,
Muito obrigado!
Este arquivo está disponívelno site www.barraviera.med.br Este arquivo está disponívelno site www.barraviera.med.br
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
• Definições importantes:• Zoonose – doença que acomete os animais• Epizootia – doença contagiosa que atinge
grande número de animais. Endemia de animais.
• Enzootia – Doença epidêmica que atinge os animais de uma única localidade ou de uma única criação
• Endemia – Doença própria de determinada região que ocorre constantemente.
• Definições importantes:• Zoonose – doença que acomete os animais• Epizootia – doença contagiosa que atinge
grande número de animais. Endemia de animais.
• Enzootia – Doença epidêmica que atinge os animais de uma única localidade ou de uma única criação
• Endemia – Doença própria de determinada região que ocorre constantemente.