AULA 13 - Febre Amarela
Click here to load reader
-
Upload
avhapaixao -
Category
Documents
-
view
508 -
download
21
description
Transcript of AULA 13 - Febre Amarela
Celso TavaresFAMED / UFALDIVEP / SES
;,,,
FEBRE AMARELA
Dra. Maria Paula Mourão/FMTAM
Monath, TP
Maria Paula Mourão, FMTAM
IEC-MS
Fonte: Peters CJ, 2002
Maria Paula Mourão, FMTAM
Doença infecciosa aguda, febril, de natureza viral,
de curta duração (<12 dias), de gravidade variável,
imunoprevenível, caracterizada clinicamente, na
maioria das vezes, por formas assintomáticas ou
oligossintomáticas e, nas formas graves, por
manifestações de insuficiência hepática e renal,
podendo evoluir para morte em cerca de uma
semana.
A IMPORTÂNCIA DA FEBRE AMARELA
- IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO• Acomete cerca de 200.000 pessoas no mundo a cada ano e causa
em torno de 30.000 mortes (OMS)
• Letalidade elevada (~ 50%)
• Elevado potencial epidêmico
• Alto custo social e econômico em situações de surtos e epidemias
• Reemergência em áreas silenciosas há décadas (Brasil)
- CICLO SILVESTRE NÃO PASSÍVEL DE ELIMINAÇÃO
- SEM TRATAMENTO ESPECÍFICO
- DOENÇA VISCEROTRÓPICA PÓS-VACINAL
- CLAMOR PÚBLICO
FA: DISTRIBUIÇÃO DE CASOS E TAXA DE LETALIDADE NO BRASIL. 1982-2008*
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados provisórios
ÁREAS DE RISCO PARA FEBRE AMARELA SILVESTRE
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FA SILVESTRE: DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS POR UF. BRASIL, 1999 – 2008*
Fonte: SINAN/SVS/MS – Dados até 09/02/2009
Fora da Amazônia
FEBRE AMARELA – definições
AMAZÔNIA LEGALAMAZÔNIA X
A Amazônia é uma região na América do Sul definida pela Bacia do Rio Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical (Floresta Amazônica ou Hiléia Amazônica), que cobre 60% do território brasileiro.
A Amazônia Legal engloba 9 Estados (AC, AM, AP, MT, PA, RO, RR, TO, MA) e foi instituída (Lei 1.806, de 06/01/53) visando planejar o desenvolvimento da região amazônica.
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/aa/index.htm
1) A BACIA AMAZÔNICA É O GRANDE 1) A BACIA AMAZÔNICA É O GRANDE
RESERVATÓRIO DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA.RESERVATÓRIO DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA.
2) AO CONTRÁRIO DO QUE VAI NO IMAGINÁRIO 2) AO CONTRÁRIO DO QUE VAI NO IMAGINÁRIO
POPULAR, PORÉM, A FAS NÃO É UMA DOENÇA POPULAR, PORÉM, A FAS NÃO É UMA DOENÇA
QUE OCORRE PREDOMINANTEMENTE NA QUE OCORRE PREDOMINANTEMENTE NA
AMAZÔNIA.AMAZÔNIA.
1) A BACIA AMAZÔNICA É O GRANDE 1) A BACIA AMAZÔNICA É O GRANDE
RESERVATÓRIO DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA.RESERVATÓRIO DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA.
2) AO CONTRÁRIO DO QUE VAI NO IMAGINÁRIO 2) AO CONTRÁRIO DO QUE VAI NO IMAGINÁRIO
POPULAR, PORÉM, A FAS NÃO É UMA DOENÇA POPULAR, PORÉM, A FAS NÃO É UMA DOENÇA
QUE OCORRE PREDOMINANTEMENTE NA QUE OCORRE PREDOMINANTEMENTE NA
AMAZÔNIA.AMAZÔNIA.
UMA CONSTATAÇÃO
CASOS DE FAS POR REGIÃO. BRASIL, 1932 A 2008*
1932 a 1970
BRASIL = 1.584
Norte: 104 (6,6%)
Centro-Oeste: 329 (20,8%)
Sudeste: 1.003 (63,2%)
Nordeste: 36 (2,3%)
Sul: 112 (7,1%)
1971 a 2008
BRASIL = 801
Norte: 268 (33,5%)
Centro-Oeste: 285 (35,6%)
Sudeste: 130 (16,2%)
Nordeste: 111 (13,9)
Sul: 7 (0,9%)
Fonte: SVS/MS. * Dados até fevereiro/2009
Período: 1930 a 1939 Período: 1940 a 1949
1 - 56 - 15
16 ou +
Total de casos por município
A FEBRE AMARELA NO BRASIL
Fonte: SVS/MSFonte: SVS/MS
1 - 56 - 15
16 ou +
Total de casos por município
Período: 1950 a 1959 Período: 1960 a 1969
Fonte: SVS/MSFonte: SVS/MS
A FEBRE AMARELA NO BRASIL
1 - 56 - 15
16 ou +
Total de casos por município
Período: 1970 a 1979 Período: 1980 a 1989
Fonte: SVS/MSFonte: SVS/MS
A FEBRE AMARELA NO BRASIL
1 - 56 - 15
16 ou +
Total de casos por município
Período: 1990 a 1999 Período: 2000 a 2008
Fonte: SVS/MSFonte: SVS/MS
A FEBRE AMARELA NO BRASIL
Vacinação desde 1937 (altas CV)
Baixa oferta de serviços de saúde
Fragilidade da VE
Ocorrência em áreas remotas
População esparsa
Baixo potencial de disseminação
Vacinação desde 1937 (altas CV)
Baixa oferta de serviços de saúde
Fragilidade da VE
Ocorrência em áreas remotas
População esparsa
Baixo potencial de disseminação
Áreas de vacinação mais recente
Maior oferta de serviços de saúde
VE mais estruturada
Maior acesso aos serviços
Áreas densamente povoadas
Alto potencial de disseminação
Áreas de vacinação mais recente
Maior oferta de serviços de saúde
VE mais estruturada
Maior acesso aos serviços
Áreas densamente povoadas
Alto potencial de disseminação
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/aa/inde.htm
PERFIL ENDÊMICOPERFIL ENDÊMICO PERFIL EPIDÊMICOPERFIL EPIDÊMICO
Ano Extra Amazônia Amazônia Legal Total
N % N % N %
1999 11 12,9 65 85,5 76 100,0
2000 69 81,2 16 18,8 85 100,0
2001 32 78,0 9 22,0 41 100,0
2002 6 40,0 9 60,0 15 100,0
2003 58 90,6 6 9,4 64 100,0
2004 0 0,0 5 100,0 5 100,0
2005 0 0,0 3 100,0 3 100,0
2006 0 0,0 2 100,0 2 100,0
2007 8 61,5 5 38,5 13 100,0
2008 41 89,1 5 10,9 46 100,0
Total 225 64,3 125 35,7 350 100,0
CASOS DE FAS CONFIRMADOS POR ANO, SEGUNDO ÁREA DE OCORRÊNCIA. BRASIL, 1999 A 2008*
Fonte: SINAN/MS* Dados até fevereiro/2009
SURTOS DE FAS POR ÁREA DE OCORRÊNCIA. BRASIL, 1999 A 2008
MG(Serro)
N=64
GO (Chapada dos
Veadeiros)
N=85
MG (Ditvinópolis
)N=41
GO, DF, MS, RS
N=46
PA(Marajó), TO, GO
N=76
SVS/MS. * Dados até fevereiro/2009
FEBRE AMARELA NO BRASIL, 2007/2008
* Dados até 28/02/2009
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/MSFonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
ÁREAS COM RECOMENDAÇÃO DE VACINAÇÃO CONTRA FA. BRASIL, 2008.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA FA
SILVESTRE URBANA
DIFERENÇAS?
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA HOSPEDEIRO
VETOR
O PAPEL DOS MACACOS
HOSPEDEIRO PREFERENCIAL TEMPORÁRIO viremia de 2 a 6 dias de duração, mortalidade elevada e aquisição de imunidade duradoura;
AMPLIFICADORES possibilitam a infecção de um grande nº mosquitos
DISSEMINADORES propagação do vírus no seu território
Hospedeiros primários (mantêm o vírus amarílico no foco natural)
Todos os primatas não humanos Marsupiais - ? Gênero Caluromys (cuíca-lanosa, gambazinho) sorologia positiva para FA em Goiás (1972)
OS MOSQUITOS
Vetores e Reservatórios
Capacidade vetora - depende do grau de contato com os macacos, hospedeiros sensíveis, longevidade;
Mais abundantes nas copas das árvores (preferência dos macacos), atividade diurna com pico nas horas mais quentes;
Longevidade - até 2 meses, em condições favoráveis. Propagadores do vírus (alcance do vôo)
PERÍODO EXTRÍNSECO DE INCUBAÇÃO
Tempo entre infecção do mosquito e momento em que se torna infectanteVaria de 9 a 12 dias no Aedes aegypti, que uma vez infectado, assim permanecerá durante toda a vida
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Do 1º dia antes do início dos sintomas até o 3º ou 4º dia de doença (período de viremia)
HOSPEDEIROS SECUNDÁRIOS
HOMEM
vertebrados que não figuram habitualmente no foco natural, mas podem se infectar ao penetrar no ecossistema ou a serem picados por vetores infectados
0
50
100
150
200
250
300
Ign. < 5a 5 a 14 a 15 a 29 > 30
Distribuição dos casos de Febre Amarela segundo faixa etária. Brasil, 1980 - 2003*
Masculino
Feminino514 (78,5)
114 (21,5)
Distribuição dos casos de Febre Amarela segundo sexo. Brasil, 1980 - 2003*
TRANSMISSÃOAMÉRICAS
Macacos
Hg .janthinomysSa .chloropterus
Macacos
Homem
Homem
Aedesaegypti
Aedesaegypti
Aedes albopictus???
Hg .janthinomysSa. chloropterus
A INFECÇÃO E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
INFECÇÃO ASSINTOMÁTICA
IMUNIDADE PERMANENTE
INFECÇÃO SINTOMÁTICA
GRAVE LEVE
IMUNIDADE PERMANENTE
RECUPERAÇÃOMORTE
LETALIDADE
• Formas graves: aproximadamente 50 %
• Todas as formas clínicas: 5 %
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
• 3 a 6 dias
ASPECTOS CLÍNICOS
IMUNIDADE
ATIVA
• Doença
• Vacina
Passiva
• Lactentes filhos de mães imunes – 6º mês
ESPECTRO DA INFECÇÃO
Período de Infecção3 - 6 dias (viremia)
Febre
Aspectos clínicos
Cefaléia Calafrios Mialgia Dor lombar Náusea Mal estar Prostração Tonturas
Congestão conjuntivalSinal de Faget
Pe
río
do
de
R
em
iss
ão 2
– 2
4 h
Regressão dos
sintomas
Período de Intoxicação3 - 8 dias
CefaléiaDor epigástricaVômito negroProstraçãoMal estarIcteríciaOligúria anúriaDor no HDHipotensão choqueEstupor coma HipotermiaHemorragiasConvulsões
MORTE
(15 a 25%) Co
nva
les-
Co
nva
les-
cen
çace
nça
2 –
4 s
em
.2
– 4
se
m.
Astenia
RECUPERAÇÃORECUPERAÇÃO
Monath, 2001:
Pe
río
do
de
R
em
iss
ão 2
– 2
4 hPeríodo de Infecção
3 - 6 dias (viremia)
Febre
Aspectos laboratoriais
LeucopeniaNeutropenia
AST>ALTProteinúria
Infecção eImunidade Viremia
Período de Intoxicação3 - 8 dias
AST>ALT Proteinúria Azotemia Hipoglicemia
Acidose
ÓBITO
Anticorpos
Co
nv
ale
s-c
enç
a2
– 4
se
m.
RECUPERAÇÃO
Anticorpos
Dias
50 3 7 9 120- 6
Ictericia
Hemorragia
IgGViremia
IgM
Febre
A INFECÇÃO E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
INFECÇÃO ASSINTOMÁTICA
Forma leve:
febre baixa e cefaléia e, às vezes, náuseas e vômitos
Duração: 2 a 3 dias
Diag. Diferencial: gripe, dengue clássico, doenças dos tratos urinário e digestivo.
Indistinguíveis de outras doenças infecciosas febris agudas
.
FORMA MODERADA:febre alta de início súbito e cefaléiaNáuseas e vômitosCalafriosMialgia e artralgia generalizadasDor lombo-sacralColúriaIcterícia (ausente em alguns casos)Duração: 2 a 3 dias, geralmente evoluindo para a curaDiag. Diferencial: malária, hepatites, febre tifóide, rickettioses, outras arboviroses
REMISSÃO Duração: 2 a 48 horas
Forma grave:
Instalação do período de intoxicação, com exacerbação dos sintomas gerais.
Hematêmese
Icterícia
Outros sangramentos, inclusive hematúria
Oligúria e anúria
Sinal de Faget
Duração: 5 a 7 dias, evoluindo frequentemente para a morte
Diag. Diferencial: malária grave, hepatites, leptospirose, febre tifóide, rickettioses, sepsis, outras arboviroses, intoxicação por P, halotano
Peters, CJ, 2002
O VÔMITO NEGRO“BORRA DE CAFÉ”
Indicadores prognósticos
• Rápida progressão do período de intoxicação e aumento acelerado da bilirrubina sérica
• Diátese (tendência) hemorrágica grave e aparecimento de coagulação intravascular disseminada
• Insuficiência renal por necrose tubular aguda
• Aparecimento precoce de hipotensão
• Choque
• Coma e convulsões
- Bol. of Sanit. Panam. 102(4), 1987. Washington D. C., 1987
A TRÍADE
ALBUMINÚRIA
SANGRAMENTOS
ICTERÍCIA
DIAGNÓSTICO LAB. INESPECÍFICO
HEMOGRAMA: Leucocitose c/ neutrofilia e DE (inicial )Leucopenia c/ linfocitose e DE (3º, 4º dia)+eosinopeniahemoconcentração
AMINOTRANSFERASES: tem valor prognóstico AST(TGO) e ALT(TGP) > 1.000 UI
URÉIA/CREATININA: Aumentadas e nas formas graves até 5-6 vezes do normal
BILIRRUBINAS: Pode chegar a 20 mg/dl
URINA: Proteinúria, hematúria, cilindrúria. Oligúria nas formas graves
PESQUISA DE VÍRUSIsolamento: camundongos swiss recém-nascidos e cultura de células C6/36Detecção de ácido nucléico: PCR
DETECÇÃO DE ANTICORPOSEnsaio imunoenzimático: Mac-ElisaELISA IgM e IgGInibição da hemaglutinação
EXAME HISTOPATOLÓGICO E DETECÇÃO DE ANTÍGENO POR IMUNOHISTOQUÍMICA
DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO
FÍGADO: - necrose médio-zonal dos lóbulos hepáticos; - esteatose; - degeneração eosinofílica dos hepatócitos: (corpúsculos de Councilman)
IMUNOHISTOQUÍMICA: Detecção de antígenos virais em tecidos, utilizando anticorpo marcado com enzima (fosfatase alcalina ou peroxidase).
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE - P.C.R. Permite detecção de fragmentos do ácido nucléico viral presentes nos tecidos.
Formas levesIndistinguíveis de outras DIP agudas
Formas clássicasMaláriaLeptospiroseHepatites viraisFebre tifóideSepsisFHDOutras febres hemorrágicas virais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
HEMOGRAMA: leucocitose c/ neutrofilia e DE+ eosinopenia
TRANSAMINASES: ALT/AST aumentadas (< 200 U)
URÉIA/CREATININA: Aumentadas
BILIRRUBINAS: Hiperbilirrubinemia por aumento de BD
URINA: Proteinúria, Hematúria, Leucocitúria
LEPTOSPIROSE
HEMOGRAMA: leucopenia c/ linfocitose (DC)
HEMOCONCENTRAÇÃO
PLAQUETOPENIA
TRANSAMINASES: ALT/AST normais ou discretamente elevadas
ALBUMINA: < 3,5g na FHD
DENGUE
HEPATITES VIRAIS
AMINOTRANSFERASES: aumentadasaumentadas BILIRRUBINAS: hiperbilirrubinemiaiperbilirrubinemia
GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE: aumentadaumentada
FOSFATASE ALCALINA : aumentadaumentada
MARCADORES VIRAIS: HAV, HBV, HCV, HDV, HEV
HEMOGRAMA: Anemia (30%), Leucopenia (37%) e Plaquetopenia (56%) nas infecções por P.falciparum.
TRANSAMINASES: ALT/AST aumentadas discretamente
BILIRRUBINAS: aumentadas nos quadros com icterícia (hemólise)
MALÁRIA
ESPECÍFICO: PESQUISA DE PLAMÓDIO (gota espessa) ; IMUNOTESTES (Parasight); IMUNOFLORESCÊNCIA; ELISA e PCR.
TRATAMENTO
CONTROLE
CASO 1:CASO 1:• Síndrome febril aguda (3-4 dias)• Icterícia e colúria
• Assistência médica– AST= 3.465 UI (10-40)– ALT = 8.600 U/L (10-55)– Bb total = 15mg/dL (0-1)– Leucócitos = 9.000 cels/mm3 (4.000-9.000)– Plaquetas = 90.000 cels/mm3 (150.000-400.000)
FMTAM, 2002
FMTAM, 2002
FMTAM, 2002
FMTAM, 2002
CASO 2:CASO 2:• Síndrome febril aguda (5 dias)• Dor abdominal alta e vômitos• Icterícia, colúria e equimoses
• Assistência médica– AST= 8.650 UI (10-40)– ALT = 10.900 U/L (10-55)– Bb total = 20 mg/dL (0-1)– Leucócitos = 2.000 cels/mm3 (4,000-9,000)– Plaquetas = 70.000 cels/mm3 (150.000-400.000)– Creatinina = 5,7 mg/dL (0,6-1,5)
FMTAM, 2003
FMTAM, 2003
FMTAM, 2003
Resultados de exames específicos:
Sorologia para Dengue: negativa
Marcadores para Hepatites Virais: negativos
Sorologia para Leptospirose: negativa
Sorologia para Hantavirose: negativa
Sorologia para Febre Amarela : positiva
Histopatológico: hepatite fulminante compatível com FA
Referências:
Zouraide Guerra Antunes Costa e equipe da SVS / MS
GT-ARBOVIROSES Tel: (61) 3213-8181
GRATO