FaunaITEREIherpeto

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LISTA DAS ESPÉCIES DA HERPETOFAUNA REGISTRADAS EM ITEREI Ordenamento Taxonômico e Nome Comum ORDEM ANURA Amphignathodontidae 1. Flectonotus fissilis Perereca-marsupial 2. Flectonotus ohausi Perereca-marsupial-do-bambu Brachycephalidae 3. Brachycephalus hermogenesi Sapinho-de-folhiço 4. Brachycephalus nodoterga Perereca 5. Ischnocnema guentheri Rã-do-folhiço 6. Ischnocnema parva Rãzinha-do-folhiço 7. Ischnocnema spanios Razinha-de-iris-azul Bufonidae 8. Dendrophryniscus brevipollicatus Sapinho-da-bromélia 9. Rhinella icterica Sapo-cururu 10. Rhinella ornata Sapo-cururuzinho Centronelidae 11. Hyalinobatrachium eurygnathum Perereca-de-vidro Hyalinobatrachium uranoscopum Perereca-de-vidro-verde Craugastoridae 12. Haddadus binotatus Rã-do-folhiço Cycloramphidae 13. Cycloramphus acangatan rã-da-mata-pescoçuda 14. Cycloramphus lutzorum Rãzinha-do-riacho 15. Gaspendiculata Sapo-de-chifres 16. Proceratophrys boiei Sapo-de-chifres 17. Scinas rizibilis Perereca-rizadinha 18. Scinax crospedostrotheca microdiscus Rã-da-mata 19. Proceratophrys apilus Perereca 20. Scinax hayii Perereca-do-banheiro 21. Scinax perereca Perereca-do-banheiro 22. Scinax perpusillus Pererequinha-de-bromélia

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Ordenamento Taxonômico e Nome Comum ORDEM GYMNOPHIONA Caeciliidae 58. Siphonops paulensis Cobra-cega

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LISTA DAS ESPÉCIES DA HERPETOFAUNA REGISTRADAS EM ITEREI

Ordenamento Taxonômico e Nome Comum

ORDEM ANURA Amphignathodontidae

1. Flectonotus fissilis Perereca-marsupial 2. Flectonotus ohausi Perereca-marsupial-do-bambu

Brachycephalidae 3. Brachycephalus hermogenesi Sapinho-de-folhiço 4. Brachycephalus nodoterga Perereca 5. Ischnocnema guentheri Rã-do-folhiço 6. Ischnocnema parva Rãzinha-do-folhiço 7. Ischnocnema spanios Razinha-de-iris-azul

Bufonidae 8. Dendrophryniscus brevipollicatus Sapinho-da-bromélia 9. Rhinella icterica Sapo-cururu 10. Rhinella ornata Sapo-cururuzinho

Centronelidae 11. Hyalinobatrachium eurygnathum Perereca-de-vidro

Hyalinobatrachium uranoscopum Perereca-de-vidro-verde Craugastoridae

12. Haddadus binotatus Rã-do-folhiço Cycloramphidae

13. Cycloramphus acangatan rã-da-mata-pescoçuda 14. Cycloramphus lutzorum Rãzinha-do-riacho 15. Gaspendiculata Sapo-de-chifres 16. Proceratophrys boiei Sapo-de-chifres

17. Scinas rizibilis Perereca-rizadinha 18. Scinax crospedostrotheca microdiscus Rã-da-mata 19. Proceratophrys apilus Perereca 20. Scinax hayii Perereca-do-banheiro 21. Scinax perereca Perereca-do-banheiro 22. Scinax perpusillus Pererequinha-de-bromélia

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Hemiphractidae 23. Flectonotus fissilis Perereca-da-bromélia

Hylidae 24. Aplastodiscus albosignatus Perereca-flautinha 25. Aplastodiscus leucopygius Perereca-verde 26. Aplostodiscus arildae Perereca-verde 27. Bokermannohyla astartea Perereca 28. Bokermannohyla circumdata Perereca-da-mata 29. Bokermannohyla hylax Perereca-da-mata 30. Dendrophryniscus brevipolicatus Sapinho-da-bromélia 31. Dendropsophus berthalutzae Perereca-beige 32. Dendropsophus elegans Pererequinha-de-colete 33. Dendropsophus microps Pererequinha 34. Dendropsophus minutus Pererequinha-do-brejo 35. Dendropsophus sanborni Pererequinha-do-brejo 36. Dendropsophus werneri Perereca 37. Hypsiboas albomarginatus Perereca-verde 38. Hypsiboas bischoffi Perereca 39. Hypsiboas faber Sapo-martelo 40. Hypsiboas pardalis Sapo-porco 41. Hypsiboas polytaenius perereca-de-pijama 42. Hypsiboas prasinus Perereca 43. Hypsiboas semilineatus Perereca-flanco-esfumaçado 44. Phasmahyla cochranae Perereca-folha 45. Scinax alter Perereca-do-litoral

Hylodidae 46. Crossodactylus aeneus Razinha-de-riacho 47. Crossodactylus caramaschii Razinha-de-riacho 48. Hylodes aff. heyeri Rã-de-corredeira

Leiuperidae 49. Physalaemus cuvieri Rã-cachorro 50. Physalaemus olfersii Rãzinha-rangedora

Leptodactylidae 51. Leptodactylus furnarius Rã 52. Leptodactylus labyrinthicus Rã-pimenta 53. Leptodactylus marmoratus Razinha-marmoreada 54. Leptodactylus notoaktites Rã-gota 55. Paratelmatobius spn.Razinha-de-barriga-colorida

Microhylidae 56. Myersiella microps Rãzinha-assobiadora-da-mata

Ranidae 57. Lithobates catesbeianus Rã-touro

ORDEM GYMNOPHIONA Caeciliidae

58. Siphonops paulensis Cobra-cega

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REPTILIA ORDEM LARCETILIA Amphisbaenidae

59. Amphisbaena Alba Cobra-de-duas-cabeças 60. Amphisbaena dubia Cobra-de-duas-cabeças

Anguidae 61. Diploglossus fasciatus Lagarto-barrado 2 62. Ophiodes striatus Cobra-de-vidro

Gekkonidae 63. Hemidactylus mabouia Lagartixa

Gymnophthalmidae 64. Cercosaura schreibersii Lagartinho-do-chão 65. Cercossaura quadrilineata Lagartinho-da-serrapieira 66. Colobodactylus taunayi Lagartinho-do-folhiço 67. Ecpleopus gaudichaudii Lagarto-do-rabo-comprido 68. Placosoma glabellum Lagartinho-da-mata

Leiosauridae 69. Anisolepis grillii Calango 70. Enyalius iheringii Calango 71. Enyalius perditus Calango

Polychrotidae 72. Urostrophus vautieri Papa-vento de barriga

Teiidae 73. Ameiva ameiva Lagarto -verde 74. Tupinambis merianae Teiu 75. Teius teyou Lagarto

Tropiduridae 76. Tropidurus itambere Calango

ORDEM SERPENTES Anomalepididae

77. Liotyphlops beui Cobra-cega 78. Liotyphlops ternetzii Cobra-cega 79. Tropidophis paucisquamis- Cobra-formigueira

Boidae

80. Boa constrictor amarali Jibóia 81. Corallus cropanii Jibóia-de-Cropan 82. Corallus hortulanus Suaçubóia

Colubridae

83. Apostolepis assimilis Fura-terra 84. Atractus serranus Fura-terra 85. Chironius pyrrhopogon Cobra-cipó 86. Chironius quadricarinatus Cobra-cipó 87. Clelia clelia Mussurana

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88. Dipsas albifrons Dormideira 89. Echinanthera cephalostriata Cobrinha-amarela 90. Echinanthera undulata Papa-rã 2 91. Elapomorphus quinquelineatus Cobra 92. Erythrolas Cobra-d'-água 93. Helicops gomesi Cobra-d'-água 94. Liophis almadensis Jararaquinha-do-campo 95. Liophis jaegeri Jararaquinha 96. Liophis poecilogyrus Jararaquinha-do-campo 97. Liophis milliaris Cobra-d´-água 98. Mastigodryas bifossatus Jararacussu-do-brejo 99. Lygophis flavifrenatus Jararaca-listrada 100. Mastigodryas bifossatumprus aesculapii Falsa-coral 101. Gomesophis brasiliensis Cobra-do-lodo 2 102. Helicops carinicaudus Jararacussu-do-brejo 103. Oxyrhopus trigeminus Falsa-coral 104. Philodryas aestiva Cobra-verde 105. Philodryas patagoniensis Cobra-verde-parelheira 106. Sibynomorphus mikanii Dormideira 107. Simophis rhinostoma Falsa-coral 108. Siphlophis cervinus Dormideira 109. Spilotes pullatus s Caninana 110. Tantilla melanocephala Cobra-da-terra 2 111. Thamnodynastes pallidus Corredeira 112. Thamnodynastes rutilus Cobra-espada 113. Tomodon dorsatus Bicuda 114. Tropidodryas serra Falsa-jararaca 115. Uromacerina ricardinii Cobra-cipó

Elapidae 116. Micrurus corallinus Coral-verdadeira 117. Micrurus frontalis Cobra-coral 118. Micrurus decoratus Cobra-coral

Tropidophiidae

119. Tropidophis paucisquamis Jiboinha Viperidae

120. Bothrops jararaca Jararaca 121. Bothrops jararacussu Jararacuçu 122. Bothrops neuwiedi Jararaca-do-rabo-branco 123. Bothrops alternatus Urutu 124. Bothrops itapetiningae Cotiarinha

ORDEM TESTUDINES Chelidae

125. Hydromedusa maximiliani Cágado-de-serra

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OBSERVAÇÕES SOBRE O LEVANTAMENTO DE FAUNA EM ITEREI

Iterei Nichos ecológicos, grotões úmidos, Mata Atlântica Ombrófila Densa de Encosta

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Os estudos sobre a herpetofauna de Iterei contaram com a participação e incentivo de Dr. Aurélio Moraes Pinto, com critérios , recomendações e informações oferecidos por Alma Romano–Hoge, tiveram grande amparo nas explicações e observações pessoais dos moradores tradicionais locais dentre eles Catharina Rodrigues, Dalva de Oliveira, Chrispim Soares, Nhana de Jesus , Joaquim Grande, João Barreto, Narciso da Companhia, dos então meninos João, Celso e Raul de Moraes, de Belchior de Oliveira, Eng. Gabriel Asa, assim como registros de apontamentos e relatos de avistamentos ou vestígios realizados por amantes da natureza, visitantes leigos ou especialistas da academia; com o apoio bibliográfico tradicional, trabalhos publicados em revistas científicas, anais e resumos de congressos e teses sobre a herpetofauna e levantamento museológico realizado junto ao Museu do Butantan e esclarecimentos junto a seus técnicos em colaboração com a Pedagoga Léa Corrêa Pinto.

Estão registradas 125 espécies da herpetofauna , a maior parte exclusiva da fauna brasileira sendo 70% endêmicas da Mata Atlântica. Mais de 30% das espécies estão inclusas na Lista das espécies da fauna ameaçada de extinção no Estado de São Paulo (SMA), outras na Lista das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção (IBAMA) ou na Lista vermelha das espécies ameaçadas ( IUCN). Contudo, apesar da quantidade e qualidade das espécies encontradas no que tange a importância da diversidade biológica abrigada em Iterei, estes registros referem-se exclusivamente à beira das estradas que interligam as clareiras envoltas por Mata Atlântica, ao Vale do Ribeirão Caçador/ Iterei, ao núcleo Morro Grande, às Trilhas do Limão, Capoeirinha até Queda Marimbas, Posse Nova, Belo Vale, Arvoredo até a Cachoeira, Yolanda até o Pau-marfim, a trechos das trilhas Cotia e das Pitangas.

Carecem de levantamentos e estudos mais aprofundados 70% da área preservada de Iterei ou seja toda a área núcleo “Core” de Iterei, as florestas de maior altitude dos espigões e as centenas de nichos ecológicos e grotões úmidos de Iterei, pesquisa que certamente levará à descrição de novas espécies da herpetofauna. Mesmo assim temos a presença de indicadores da relevância da diversidade biológica itereiana no âmbito estadual, nacional e global que demandam a conservação de Iterei , que exigem a manutenção da integridade de Iterei, e instigam a não-fragmentação de Iterei , tais quais citamos apenas na Ordem ANURA Ischnocnema spanius e na Ordem SERPENTES Corallus cropanii, Corallus hortulanus, Bothrops alternatus, Bothrops jararacussu, Bothrops jararaca, Bothrops itapetiningae, Bothrops neuwiedi, Atractus serranus, Elapomorphus quinquelineatus, Uromacerina ricardinii, Micrurus frontalis , Micrurus decoratus e Micrurus corallinus. Como curiosidade relatamos a Bothrops jararacussu prenha, apreendida no final do século XX, por Chrispim Soares e Ramos, no largo de Ramos, na presença das Prof. A. Hoge e Léa Corrêa Pinto, conduzida no Lada desta última a São Paulo e doada para a coleção do Instituto Butantan. Esta jararacussu, oriunda de Iterei, teve 42 filhotes, 38 sobreviveram e foram criados no Instituto Butantan, sob a orientação da Dra. Maria de Fátima Domingues Furtado, tendo destes indivíduos advindo inúmeras pesquisas e outras em andamento, muitas destas pesquisas revertendo benefícios diretos para o bem estar e para a saúde humana .

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ITEREI HOT SPOT MATA ATLÂNTICA & NASCENTES

.

Foto de “Golden” em Iterei aos 31/07/2012 aproximadamente 2,5cm

Fruto da Mata Remanescente de Iterei no micro-habitat de “Golden”

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FZ ITEREI - 30/10/1998 por S. ALMA ROMANO – HOGE

Apresentação e Parecer Técnico oferta complementações com correções aos Estudos Ambientais apresentados pelo Convênio DNER-IME através da empresa Engemin. Autora do Técnico Prof. S Alma Renata Wilma Lemos Romano-Hoge, responsável pelo cadastro e registro das serpentes , Ex Pesquisadora do CNPq , Assessora da Reserva Iterei. Transcriçãodo documento por Janaina Ferreira e Gislaine Cássia. PROTOCOLIZADO NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Divisão de Documentação, PROTOCOLIZADO NO IBAMA GABINETE SOB Nº21259, DATA 19/11/1998 apresentando na SVMA ao representante do CONAMA.

LEI DE CRIMES AMBIENTAIS LEI FEDERAL Nº 9.605, DE 12 FEVEREIRO DE 1998

Capítulo V Dos crimes contra o Meio Ambiente

Seção II

Dos Crimes contra a Flora

Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localização.*. § 1º . Entende-se por Unidades de Conservação as Reservas Biológicas, Reservas Ecológicas, Estações Ecológicas, Parques Nacionais, Estaduais e Municipais, Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico *e Reservas Extrativistas ou outras a serem criadas pelo Poder Público. § 2º . A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção*no interior das Unidades de Conservação será considerada circunstância agravante para a fixação da pena. * Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia* Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas * ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação: Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um terço se:

I. do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime climático;*

II. o crime é cometido: a) no período de queda das sementes;

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b) no período de formação de vegetações; c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, * ainda que a ameaça ocorra somente no local da infração; d) em época de seca ou inundação; e) durante a noite, em domingo ou feriado.

ALERTA os asteriscos referem-se ao que PODERÁ OCORRER NA FAZENDA ITEREÍ, e, acreditamos que um maior número de estudos deverão ser feitos para que os crimes não ocorram.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

INSTITUTO BUTANTAN LABORATÓRIO DE HERPETOLOGIA

CADASTRO E REGISTRO DE SERPENTES À Pedagoga LÉA CORRÊA PINTO FAZENDA ÍTEREI REFÚGIO PARTICULAR DE FAUNA E FLORA 01228-100 Av. Angélica, 1106 cj 105 SÃO PAULO-SP São Paulo, 04 de Maio de 1998 Prezada Senhora,

Em resposta a sua solicitação de 17 de Abril 1998 sobre a Herpetofauna da região em estudo e mais especificamente do trecho entre JUQUITIBA e MIRACATU , salientamos vários pontos e deixamos bem claro que, não temos a intenção de criticar o trabalho apresentado, e sim elucidar o que estiver ao nosso alcance.

1.A Tabela 5.2.2.2.1-2 Relação das espécies anfíbios de provável ocorrência na região estudada:-

1.1 Fizemos algumas correções quanto à grafia dos nomes (erros datilográficos com toda certeza) assim como alocamos Sinax em Hyla segundo trabalho de HOGE et Allii AMPHIBIA and REPTILIA-Preliminary List (2nd Edition oct 1978.Vertebrates of the World-US Fish and Wildlife Service Gainsvil-le, Florida USA; deixamos claro porém que não é nossa especialidade e nos desculpamos por eventuais erros.

2.Tabela 5.2.2.2.1-3 Relação das espécies de répteis de provável ocorrência na região:-

2.1 Novamente a grafìa de alguns gêneros e espécies não está correta, algumas espécies estão em letra maiúscula quando deveriam estar em letra minúscula.

2.1.1 Boa hortulana é Corallus hortulanus.

Dryophylax pallidus descrito como Coluber pallidus Linnaeus 1758 passou para Thamnodynastes pallidus em 1899 por

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Anderson, o que já está esclarecido no Catálogo de Peters J. A. & Orejas Miranda, 1970.

Leimadophis almadensis e Leimadophis poecilogyrus são segundo DIXON Milwaukee Publ. Mus. Contr. Biol. Geol (31):1-40,1980 Liophis almadensis e Liophis poecilogyrus.

Pseudoboa trigeminus é Oxyrhopus trigeminus Peters op. Cit.

Xenoboa cropanii é Corallus cropanii (Hoge,1953)

3.Não podemos concordar com a ocorrência mesmo "provável " de Crotalus durissus pois ela não ocorre em Floresta Úmida e sim em solos mais secos e em regiões de campos e plantio de grãos; adentrando no que foi outrora Mata Atlântica e hoje está totalmente devastada, aí sim poderá ocorrer.

4.Alertamos para a leitura do DECRETO N° 42.838 publicado no DOU de 05/02/1998 em cuja LISTA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS encontramos

Corallus cropanii Corallus hortulanus Bothrops alternatus Bothrops itapetiningae Atractus serranus Elapomorphus quinquelineatus Uromacerina ricardinii Micrurus frontalis Micrurus decoratus

Provavelmente Extinta (na Coleção do Instituto Butantan existem somente 02 exemplares) Vulnerável Vulnerável Em Perigo Provavelmente Ameaçada Provavelmente Ameaçada Provavelmente Ameaçada Provavelmente Ameaçada Provavelmente Ameaçada

TODAS OCORRENDO NA REGIÃO, portanto consideramos mais um fator relevante para o devido cuidado com o trecho em apreço da BR 116.

Ninguém de nós é contrário à BR 116, ao MERCOSUL, ao progresso, ao bem social, etc…porém tudo isto analisado e feito de uma forma totalmente racional exige de todos um estudo mais aprofundado para que o MEIO AMBIENTE e em conseqüência o próprio HOMEM não venha no futuro sofrer as ilações dos desastres e desmandos que estão ocorrendo hoje em dia.

Nenhum estudo é totalmente fechado em si mesmo, pois, estudos desta natureza são ditatoriais não condizentes com o pensamento democrático. Assim sendo insistimos em alguns pontos:

1 No parecer do IPT onde o movimento de terras é menor 2 Num estudo estatístico sobre os acidentes ocorridos: 2.1 quantos por embriaguês 2.2 quantos por excesso de velocidade 2.3 quantos por curvas fechadas, perigosas, efetuadas na construção da estrada e onde 2.1 e 2.2 precisam ser analisados 3 Quanto aos caminhões, nas várias vezes que fomos a ITEREÍ observamos o pouco caso com a própria vida e com a dos outros, pois tanto carregados quanto

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vazios eles costuravam a estrada desrespeitando as faixas, só tomando cautela quando nas proximidades dos Postos Policiais.

Indagamos à senhora e a todos que por ventura receberem cópia desta carta-"Quem estava causando perigo, acidentes e mortes ao HOMEM ? A NATUREZA ou o próprio HOMEM QUE NÃO A RESPEITA ?"-

Se cada vez que acidentes exigirem uma duplicação de estrada como ficará o meio ambiente no futuro?

Será uma deslealdade imensa contra a natureza se assim as autoridades resolveram com soluções simplistas problemas desta ordem.

Analisando ainda o trecho da BR 116 desde a divisa com o RIO DE JANEIRO e a do PARANÁ temos o seguinte quadro: da QUELUZ até COTIA e VARGEM GRANDE ocorrem Crotalus durissus, rareando em TABOÃO DA SERRA e EMBÚ, e a partir de ITAPECERICA DA SERRA, EMBU–GUAÇU até JACUPIRANGA não mais ocorrem as Crotalus durissus por que ? Por termos até o momento o privilégio de possuir u’a MATA ATLÂNTICA MENOS DESVASTADA do que QUELUZ à SÃO PAULO.

Complementando, a LISTA DE SERPENTES AMEAÇADAS, temos do trecho de QUELUZ SÃO PAULO: LORENA Micrurus decoratus; GUARATINGUETÁ Bothrops fonsecai; Clelia (mussurana) Elapomorphus quinquelineatus; APARECIDA Bothrops alternatus, Clelia , Gomesophis brasiliensis: PINDAMONHANGABA Micrurus decoratus; Clélia ; Gomesophis brasiliensis, Micrurus frontalis; ROSEIRA Clélia; TREMENBÉ Micrurus frontalis; Clélia; TAUBATÉ Bothrops alternatus; Bothrops fonsecai; Micrurus decoratus; Clelia; Gomesophis brasiliensis; Uromacerina ricardinii; CAÇAPAVA Clelia plumbea; SANTA IZABEL Micrurus decoratus e Micrurus frontalis; GUARULHOS Atractus serranus, Clelia plumbea; Micrurus decoratus; micrurus frontalis; SÃO PAULO Bothrops alternatus; Micrurus decoratus e Micrurus frontalis; Clelia, Clelia plumbea, Gomesophis brasiliensis, Sordelina punctata e Uromacerina ricardinii. Estes estragos são irreparáveis.(cf fax 14/5/98 adendo)

O espírito conservacionista do Dr. Aurélio Moraes Pinto, seu pai, tem na senhora uma incansável seguidora, e, graças a sua tenacidade teremos no futuro de agradece-la pela preservação da RESERVA ECOLÓGICA DE ITEREI

Atenciosamente S Alma Renata Wilma Lemos Romano-Hoge

Responsável pelo cadastro e registro das serpentes Ex Pesquisadora do CNPq

Assessora da Reserva

pgs. 113 e 114 Estudos Ambientais Engemin- Convênio DNER/IME

Tabela 5.2.2.2.1-2

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RELAÇÃO DAS ESPÉCIES DE ANFÍBIOS DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA NA REGIÃO ESTUDADA.

CLASSIFICAÇÃO CORREÇÕES

MICROHYLIDAE

Myerselia microps

Chiasmocleis sp.

BRACHYCEPHALIDAE

Brachycephalus nodoterga

BUTONIDAE BUFONIDAE

Bufo crucifer

B. granulosus

B. ocellatus

B. ictericus

B.paracnemis

Dendrophryniscus brevipollicatus

CENTROLENIDAE

Centrolenella uranoscopa

C. eurygnatha

C. vanzolinii

HYLIDAE

Fritziana fissilis

Gastrothecha viridis Gastrotheca viridis

Hyla faber

H. albofrenata

H. albopunctata

H. albosignata

H. ariadne

H. bailey H. baileyi

H. astartea

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H. circumdata

H. hilax

H. pardalis

H. minuta

H. multilineata

H. prasina

H. senicula

H. microps

Sinax brieni

S. flavoguttata H. flavoguttata

S. perpusila H. perpusila

S. langsdorffii

S. x-signata H. x-signata

S. squalirostris H. squalirostris

Phyllomedusa cochrane Phyllomedusa cochranae

Sphaenrorhynchus orophilus Sphaenorhynchus orophilus

P. guttata

LEPTODACTYLIDAE

Crossodactylus dispar

Ceratrophis aurita Ceratophris aurita

Hylodes asperus Hylodes aspera

Adenomera marmorata

Leptodactyllus notaktites Leptodactylus notaktites

L. flavopictus

L. ocellatus

Megalosia goeldii Megaelosia goeldii

Phhysalaemus cuvieri

P. maculiventris

P. franciscae

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Cycloramphus eleuterodactylus

C. semipalmatus

C. granulosus

Eleuterodactylus binotatus

E. hoehni E. hoehnei

E. parvus

E. nigriventris

Proceratophrys boei Proceratophrys boiei

E. randorum

E. luedwaldti Holdaden luederwaldti

P. melanopogon

L. fuscus Leptodactylus fuscus

pgs. 115 e 116 Estudos Ambientais Engemin- Convênio DNER/IME

TABELA 5.2.2.2.1-3 RELAÇÃO DAS ESPÉCIES DE RÉPTEIS DE PROVÁVEL

OCORRÊNCIA NA REGIÃO FAMÍLIA/ESPÉCIE NOME VULGAR CORREÇÕES CORREÇÕES

ALLIGATORIDAE

Caiman latirostris (*) Jacaré-papo-amarelo

AMPHISBAENIDAE

Amphishaena alba Cobra-de-duas-aceças Amphisbaena alba Cobra-de-duas-cabeças

Amphisaena sp Cobra-de-duas-aceças Amphisbaena sp. Cobra-de-duas-cabeças

AMBUIDAE ANGUIDAE

Ophiodes striatus Cobra-vidro

GEKKOMIDAE GEKKONIDAE

Emidactylus mabovia Lagartixa Hemidactylus mabouia

Emyalias catenatus Papa-vento Enyalius catenatus é IGUANIDAE

Polychus acutirostris Papa-vento Polychrus acutirostris é IGUANIDAE

Page 15: FaunaITEREIherpeto

Tropiduras torquatus Calango Tropidurus torquatus é IGUANIDAE

SCINCIDAE

Kabuya sp. Lagartixa Mabuya

TEIIDAE

Ameiva ameiva Lagarto-verde

Tuelus tetou Lagarto Teius teyou

Tupinambis teguxim Teiú Tupinambis teguixim

BOIDAE

Boa constrictor Jibóia Boa constrictor amarali

B. bortulana Suaçubóia Corallus hortulanus

Corallus enhyaris Suaçubóia Corallus enydris

COLUBRIDAE

Apostolepis sp. falsa-coral

Atratus serranus

Chironius sp. Cobra-cipó

Dipsas albifrons Dormideira

Dryophylax pallidus Corredeira Thamnodynastes pallidus

Elapomorphus sp. Elapomorphus quinquelineatus

Erytrolamprus Falsa-coral Erythrolamprus aesculapii

Helicops sp. Cobra d'água Helicops carinicaudus e H. gomesi

Leimadophis almadensis Jacaraquinha do campo Liophis almadensis Jararaquinha-do-campo

L. poecilogyrus Jacaraquinha do campo Liophis poecilogyrus Jararaquinha-do-campo

Liophis miliaris Cobra d'água

Lygophis flavifrenatus Jararaca listrada

Mastigodryas bifossatus Jararacussu-do-brejo

Mabuya macrorhyncha Não é serpente

Oxyrhopus trigeminus Falsa-coral

Phylodryas aestivus Cobra-verde Philodryas aestivus

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P. patagoniensis Parelheira

Pseudoboa cloelia Muçurana Clelia clelia

P. petola Falsa-coral

P. trigeminus Falsa-coral Oxyrhopus trigeminus

Sibinomorphus mikanii Dormideira Sibynomorphus mikanii

Simophis rhinostomus Falsa-coral Simophis rhinostoma

Siphlophis cervinus Dormideira

Spillotes pullatus maculatus Caninana Spilotes pullatus anomalepis

Tantilla melanocephala

Thanodyanastes rutilus Cobra-espada Thamnodynastes rutilus

Tomodon dorsatus Corre-campo

Urocerina ricardinii Uromacerina ricardinii Bicuda

Waglerophis merremi Boipeva

Xenoboa cropanii Corallus cropanii

VIPERIDAE

Bothrops alternatus Urutu

B. itapetiningae Cotiarinha

B. Jararaca Jararaca B. jararaca

B. Jararacussu Jararacussu B. jararacussu

B. denveidii Jararaca pintada B. neuwiedi

Crotalus durissus Cascavel Não ocorre na zona litorânea

ELAPIDAE

Micrurus coralinus Coral verdadeira

M. frontallis Coral verdadeira

M.leminiscatus Coral verdadeira M. lemniscatus

(*) Espécie incluída na lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção (portaria nº 1522, de 19 de dezembro de 1989). Fonte: http://ngiterei.sites.uol.com.br/dossie/hoge.htm

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ITEREI CARACTERIZAÇÃO~VISUAL

Iterei reserva tríplice: florestal, de biodiversidade in situ e de aguadas limpas” Ab'Sáber